SETOR 3 SETOR4 · • Espaços para abrigar eventos permanentes ou temporários, como teatro,...

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01/05 CONCURSO PÚBLICO NACIONAL PARQUE MORRO DA MANTEIGA CAMAÇARI - BA BALNEÁRIO PAVILHÃO ACESSO POR ELEVADOR O projeto adota um macro-zoneamento de usos que busca evitar quaisquer interferências indevidas às infraestruturas recém-instaladas de contenção da erosão do Morro da Manteiga, e organizar suas inter- venções de modo a valorizar o conjunto reconquistado a um uso social, e de contribuir, à sua maneira, para as melhores práticas de preservação. Em grandes linhas, se propõe a identificação de três zonas principais, a saber: O PLATÔ, as ENCOSTAS, e o SOPÉ DOS MORROS. A cada um correspondem propósitos singulares que permitem sistematizar e convergir princípios de ação e formas de tratamento que sejam, simultaneamente, compatíveis com suas características - poten- cialidades ou fragilidades – do ponto de vista ambiental, e respondam às demandas estéticas e culturais do programa. As ações dentro destas três zonas, por sua vez, estarão organizadas de acordo com os TRÊS TEMAS ESTRUTURANTES: MEIO AMBIENTE E PAISAGEM, INFRAESTRUTURA URBANA, USOS E EQUIPAMENTOS. Estas ações serão apresentadas separadamente para cada uma das áreas e seu conjunto afirma a efetividade sociocultural do trabalho na escala da reconversão ambiental do parque. ENCOSTAS Conectando os platôs ao sopé do Morro, as encostas constituem as áreas de maior visibilidade do conjunto, carregados, assim, de enorme importância para a cidade. Portanto, a proposta busca acrescentar às soluções técnicas de contenção e de pluviais uma carga cultural, ou seja, que as ações integradas sejam parte da construção de uma paisagem. SOPÉ Trata-se da área de contato mais imediato com a malha urbana na sua diversidade de relações com o Morro. Nesse aspecto a proposta busca uma resposta adequada a essa diversidade de relações na forma de distribuição dos usos, acessos e suas formas físicas de construir a paisagem ao longo de todo o limite do parque com a cidade. PLATÔ Esta área se configura entre curvas de nível 70 e 80 - mais altas do Morro - praticamente plana e quase sem vegetação. Este plano que o definimos como o ponto central, articula todas as diferentes caraterísticas topográficas do Morro, que hoje tem um acesso viário já consolidado a partir da Av. Ver. Dílson Magalhães. MODELO DE GESTAO DO PARQUE As diretrizes estabelecem que a proposta do parque estimule o envolvimento de recreação, lazer, esporte e interação social através de contato harmônico entre natureza e equipamentos, no entanto, para que isso ocorra é necessário que se estabeleça uma análise da CAPACIDADE DE CARGA DO PARQUE a fim de evitar um acesso irrestrito de pessoas que poderá causar um resultado oposto ao esperado colocando em risco os investimentos, podendo gerar um rápido deterioro. Para tanto é necessário que se estabeleça um Manejo da Visitação e Capacidade de Carga Turística ou de Lazer, ou seja, “Manejar a Visitação” com a minimização de impactos e o oferecimento de oportunidades recreativas em ambientes naturais protegidos tem sido empreendido desde os anos 70, com foco em no componente Biofísico relativo aos Impactos da Visitação nos recursos; e no compo- nente Social relacionado ao Tipo e à Qualidade da Experiência; Sugerimos para a implementação, uma adaptação do método desenvolvido pelo ICMBio para suporte ao processo de elaboração de um plano de manejo de serviços de apoio à visitação e ao lazer. O método, adaptado a um parque de lazer, com priorização por critérios quanto a: SUTENTABILIDADE O tratamento dos resíduos líquidos – restaurantes, quiosques, sanitários – serão feitos por estação de tratamento primário e conexão com o sistema de esgoto da área urbana; Os resíduos sólidos em geral serão feitos por meio de coleta seletiva por meio de mobiliário específico distribuídas pelo parque, que serão levados por veículos elétricos aos depósitos junto as saídas do parque destinados à remoção meio do sistema de coleta público; A iluminação geral do parque será feita por postes de iluminação geral autônomos com energia fotovoltaica; A iluminação das instalações de apoio – as edificações – será feita a partir de ponto de alimentação e subestação especial a partir da área urbana. Captação das águas pluviais para reuso. “ Os seres humanos fazem sua própria geografia, assim como, fazem sua própria história. ” O homem habita o mundo e sua história é uma escritura cartográfica, um mapa de componentes heterogêneos, tanto de ordem biológica quanto social. Demanda dos espaços de lazer por parte dos visitantes; Demanda por serviços, infraestrutura e equipamentos. As capacidades de uso público dos diferentes espaços públicos por meios de ‘Números Balizadores da Visitação’ deverão ser monito- rados e ajustados periodicamente. Estabelecer a quantidade disponível e a quantidade necessária de equipamentos e pessoal para a Gestão da Visitação. Para a Gestão da Visitação, os espaços públicos deverão ter suas Capacidades de Carga de Visitantes Físicas para Capacidade de Carga de Visitantes Efetivas, conforme suas Capacidades Operacionais, vis-à-vis a segurança e a qualidade da experiência do visitante considerado: entendendo que há um valor cultural agregado ao respeito a este princípio de contenção. SETOR 1 - MIRANTES E AS FORMAÇÕES TOPOGRÁFICAS COMO MARCAÇÕES DA PAISAGEM; - RUA ESPORTES RADICAIS; - LIMITES URBANOS E AS HORTAS URBANAS COMU- NITÁRIAS E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS SETOR 2 - ANÉIS PAISAGÍSTICOS, ORQUIDÁRIO/BORBO- LETÁRIO E OBSERVATÓRIO E TEATRO; - PRAÇA DE ACESSO AO PLATÔ E AOS EQUIPAMEN- TOS; - BALNEÁRIO; - PAVILHÃO; SETOR 3 - ÁREAS DE BOSQUES COM RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA; - ANFITEATRO E CONCHA ACÚSTICA; - JARDINS DE CHUVA JUNTO ÀS BORDAS URBANAS; - PORTARIA PRINCIPAL E ACESSO AO PARQUE; SETOR 4 - CAMPOS E QUADRAS ESPORTIVAS, NOVA PORTARIA DE ACESSO; - ÁREA PLANA DE BOSQUE COM EQUIPAMENTOS DE LAZER E RECOMPOSIÇÃO DA MATA ATLÂNTICA; - FORMAÇÕES TOPOGRÁFICAS AO FUNDO COMO MAR- CADORES DA PAISAGEM; - JARDINS DE CHUVA AO LONGO DA BORDA URBANA. FASEAMENTO DA CONSTRUÇÃO DO PARQUE A implantação do parque busca uma estratégia de faseamento que possa abranger todo o conjunto do parque, separando em três grandes agrupamentos: AÇÕES ESTRUTURADORAS, contenções, terraplanagem e infraestrutura geral; CONSTRUÇÕES E EQUIPAMENTOS; PAISAGISMO E MOBILIÁRIO URBANO, incluindo a recuperação da vegetação nativa, estabelecendo a continuidade do manto vegetal - conferindo-lhe maior robustez e capacidade de resistência às intempéries. Associa-se a isso a formação de um viveiro para o fornecimento do material de forma contínua. 1. AÇÕES ESTRUTURADORAS (contenções, terraplanagem e infraestrutura geral) 24% R$ 18.236.500,00 75% R$ 13.677.375,00 15% R$ 2.735.475,00 10% R$ 1.823.650,00 2. CONSTRUÇÕES E EQUIPAMENTOS 53% R$ 40.640.000,00 15% R$ 6.096.000,00 30% R$ 12.192.000,00 55% R$ 22.352.000,00 3. PAISAGISMO E MOBILIÁRIO URBANO 18% R$ 14.062.400,00 50% R$ 7.031.200,00 35% R$ 4.921.840,00 15% R$ 2.109.360,00 4. DIVERSOS 5% R$ 3.725.000,00 33% R$ 1.241.666,67 33% R$ 1.241.666,67 33% R$ 1.241.666,67 TOTAL 100% R$ 76.663.900,00 37% R$ 28.046.241,67 28% R$ 21.090.981,67 36% R$ 27.526.676,67 POR FASE 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE MEIO AMBIENTE E PAISAGEM Restabelecer uma condição paisagística favorável à fruição estética; Usar os testemunhos locais de uma história de ruptura e degradação para ancorar ações de valor estético; Utilizar vegetação arbórea e arbustiva como proteção contra a erosão eólica, para definir alinhamentos, conduzir visuais, identificar áreas de uso específico; Proteger as cristas taludes, com trepadeiras que, ao mesmo tempo atenuam os impactos da água e do vento, acres- centam cor, e, por conseguinte, uma condição paisagística inesperada ao conjunto; USOS E EQUIPAMENTOS O projeto como suporte físico para atendimento as diversas demandas: Ambiental, Lazer, Esportiva, Cultural e Educa- cional, em conexões com a cidade e cumprindo, assim, com seu papel ambiental e social; Proposta de usos associados a uma coparticipação da comunidade por meio de convênios com as escolas municipais e secretaria do meio ambiente, estimulo ao aprendizado em campo; Orquidário junto aos Anéis do Platô, atividade educativa e venda de vegetação de sub-bosque entre outras espécies da Mata Atlântica; Parques infantis, áreas de piqueniques, espaços de contemplação e mirantes; MOBILIDADE O sistema viário do parque está previsto em continuidade com as vias do entorno urbano definindo os pontos de acesso e novas portarias, relacionando-se o sistema de transporte público; Aproveitamento das trilhas e ruas existentes já consolidadas e fortalecimento dos lugares que possam receber encon- tros, eventos, teatros etc.; Áreas de acesso com portarias, segurança, estacionamento e informações gerais com comunicação visual específica; Ruas pavimentadas para acesso de serviços, manutenção e abastecimento, servindo também a EMBASA e outras áreas destinadas à carga e descarga de equipamentos específicos de montagens temporárias, eventos ou espetáculos; Os pátios de estacionamentos e ruas de trânsito de veículos pesados serão em macadame hidráulico ou blocos de concreto; As trilhas serão complementadas com escadarias em pedra e madeira com corrimãos nos solos escarpados; INFRAESTRUTURA Proteção mecânica dos solos com muros tipo gabião e vegetação adequada para a estabilização nas áreas de risco de deslizamento; Utilização preferencial de materiais do próprio lugar reportando à aparência natural da própria formação Marizal; Ataque às novas frentes de erosão através da colocação de biomanta e da implantação de vegetação protetora; Terraplenagens de retificação e retalhamento do Morro em áreas especificas, sem alterar o formato geral, resultado da história das intervenções; Suporte físico de conexões com pontes e trilhas pedestres com pavimentações elevadas e escadas de madeira ou pedra etc., com fundações ancoradas em rocha, contribuindo para a estabilização do terreno; Captação e coleta de excesso de água do solo saturado por meio de sistema de canaletas-dreno, convertendo o desenho desses elementos em uma característica paisagística central do parque; O esgoto em geral será canalizado à rede urbana do entorno; Abrigar flora e fauna regionais, visando a inserção do morro em seu contexto maior, melhor adaptação às condições climáticas e edáficas; Usar Ilhas de espécies frutíferas como propagador de sementes; Fazer da variedade uma estratégia de recuperação; Reforçar a continuidade do manto vegetal - conferindo-lhe maior robustez; Abrigar jardins de chuva junto aos limites das cotas baixas do parque, ao lado das estradas para recolher as con- tribuições pluviais dos morros. Equipamentos esportivos abrangendo uma grande variedade de modalidades. Instalações como tirolesa, pistas es- peciais para skate e outros esportes radicais. Trilhas para corridas e bike, áreas gramadas para atividades de ginastica ao ar livre, piscina entre outros; Hortas comunitárias e outros equipamentos de lazer junto às áreas urbnas contíguas ao parque; Espaços para abrigar eventos permanentes ou temporários, como teatro, concha acústica e Pavilhão para recreação, exposições, aulas e outros espaços de encontro como restaurante e café. Borboletário e observatório complementam as atividades educativas que se relacionam com o meio ambiente, pro- porcionando uma experiência diferenciada de aprendizado. Captação de águas pluviais das áreas pavimentadas e coberturas em reservatórios apropriados para uso de limpeza e regadio; A iluminação será realizada através de luminárias em led para intempérie, reafirmando as condições topográficas e vegetação de cada lugar, definindo uma estética; A piscina do Balneário será alimentada pelo reservatório da EMBASA, e seu sistema de tratamento da água (filtros) estará em subsolo com acesso exclusivo para manutenção; Os pavimentos dos estacionamentos, praças, e caminhos serão em materiais drenantes como blocos de cimento e pedrisco de solo cimento de acordo com o uso e localização; As fundações serão em concreto armado; As estruturas das arquiteturas em geral serão de madeira laminada e colada e placas estruturadas; A estrutura da piscina será em concreto armado. Ruas em pavimento de pedrisco compactado com guias de escoamento de águas pluviais para acesso de veículos especiais e percursos pedestres; As trilhas para prática de esportes terá vegetação especial nas bordas para evitar erosões e pavimento de madeira elevado para evitar a super compactação; Pontes que ligam mesmos níveis de topografia darão continuidade e conforto às trilhas e percursos; Escadas, rampas e elevadores serão implantados em pontos estratégicos conectando as cotas urbanas mais baixas às cotas do “platô” central do parque; Sistema de transporte público, interno do parque será feito por veículos elétricos leves tipo Carryall com capacidade para seis ou oito passageiros, integrado com o transporte público do entorno urbano. 0 50m 100m SETOR 1 SETOR 2 SETOR4 SETOR 3

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01/05CONCURSO PÚBLICO NACIONALPARQUE MORRO DA MANTEIGACAMAÇARI - BA

BALNEÁRIO PAVILHÃO ACESSO POR ELEVADOR

O projeto adota um macro-zoneamento de usos que busca evitar quaisquer interferências indevidas às infraestruturas recém-instaladas de contenção da erosão do Morro da Manteiga, e organizar suas inter-

venções de modo a valorizar o conjunto reconquistado a um uso social, e de contribuir, à sua maneira, para as melhores práticas de preservação. Em grandes linhas, se propõe a identificação de três zonas

principais, a saber:

O PLATÔ, as ENCOSTAS, e o SOPÉ DOS MORROS.

A cada um correspondem propósitos singulares que permitem sistematizar e convergir princípios de ação e formas de tratamento que sejam, simultaneamente, compatíveis com suas características - poten-

cialidades ou fragilidades – do ponto de vista ambiental, e respondam às demandas estéticas e culturais do programa. As ações dentro destas três zonas, por sua vez, estarão organizadas de acordo com os

TRÊS TEMAS ESTRUTURANTES: MEIO AMBIENTE E PAISAGEM, INFRAESTRUTURA URBANA, USOS E EQUIPAMENTOS.

Estas ações serão apresentadas separadamente para cada uma das áreas e seu conjunto afirma a efetividade sociocultural do trabalho na escala da reconversão ambiental do parque.

ENCOSTASConectando os platôs ao sopé do Morro, as encostas constituem as áreas de maior visibilidade do conjunto, carregados, assim, de enorme importância para a cidade. Portanto, a proposta busca acrescentar às soluções técnicas de contenção e de pluviais uma carga cultural, ou seja, que as ações integradas sejam parte da construção de uma paisagem.

SOPÉTrata-se da área de contato mais imediato com a malha urbana na sua diversidade de relações com o Morro. Nesse aspecto a proposta busca uma resposta adequada a essa diversidade de relações na forma de distribuição dos usos, acessos e suas formas físicas de construir a paisagem ao longo de todo o limite do parque com a cidade.

PLATÔEsta área se configura entre curvas de nível 70 e 80 - mais altas do Morro - praticamente plana e quase sem vegetação. Este plano que o definimos como o ponto central, articula todas as diferentes caraterísticas topográficas do Morro, que hoje tem um acesso viário já consolidado a partir da Av. Ver. Dílson Magalhães.

MODELO DE GESTAO DO PARQUE

As diretrizes estabelecem que a proposta do parque estimule o envolvimento de recreação, lazer, esporte e interação social através de contato harmônico entre natureza e equipamentos, no entanto, para que isso ocorra é necessário que se estabeleça uma análise da CAPACIDADE DE CARGA DO PARQUE a fim de evitar um acesso irrestrito de pessoas que poderá causar um resultado oposto ao esperado colocando em risco os investimentos, podendo gerar um rápido deterioro.Para tanto é necessário que se estabeleça um Manejo da Visitação e Capacidade de Carga Turística ou de Lazer, ou seja, “Manejar a Visitação” com a minimização de impactos e o oferecimento de oportunidades recreativas em ambientes naturais protegidos tem sido empreendido desde os anos 70, com foco em no componente Biofísico relativo aos Impactos da Visitação nos recursos; e no compo-nente Social relacionado ao Tipo e à Qualidade da Experiência; Sugerimos para a implementação, uma adaptação do método desenvolvido pelo ICMBio para suporte ao processo de elaboração de um plano de manejo de serviços de apoio à visitação e ao lazer. O método, adaptado a um parque de lazer, com priorização por critérios quanto a:

SUTENTABILIDADE

• O tratamento dos resíduos líquidos – restaurantes, quiosques, sanitários – serão feitos por estação de tratamento primário e conexão com o sistema de esgoto da área urbana;• Os resíduos sólidos em geral serão feitos por meio de coleta seletiva por meio de mobiliário específico distribuídas pelo parque, que serão levados por veículos elétricos aos depósitos junto as saídas do parque destinados à remoção meio do sistema de coleta público; • A iluminação geral do parque será feita por postes de iluminação geral autônomos com energia fotovoltaica;• A iluminação das instalações de apoio – as edificações – será feita a partir de ponto de alimentação e subestação especial a partir da área urbana. • Captação das águas pluviais para reuso.

“ Os seres humanos fazem sua própria geografia, assim como, fazem sua própria história. ”O homem habita o mundo e sua história é uma escritura cartográfica, um mapa de componentes heterogêneos, tanto de ordem biológica quanto social.

• Demanda dos espaços de lazer por parte dos visitantes;• Demanda por serviços, infraestrutura e equipamentos.

As capacidades de uso público dos diferentes espaços públicos por meios de ‘Números Balizadores da Visitação’ deverão ser monito-rados e ajustados periodicamente. Estabelecer a quantidade disponível e a quantidade necessária de equipamentos e pessoal para a Gestão da Visitação.

Para a Gestão da Visitação, os espaços públicos deverão ter suas Capacidades de Carga de Visitantes Físicas para Capacidade de Carga de Visitantes Efetivas, conforme suas Capacidades Operacionais, vis-à-vis a segurança e a qualidade da experiência do visitante considerado: entendendo que há um valor cultural agregado ao respeito a este princípio de contenção.

SETOR 1- MIRANTES E AS FORMAÇÕES TOPOGRÁFICAS COMO MARCAÇÕES DA PAISAGEM;- RUA ESPORTES RADICAIS;- LIMITES URBANOS E AS HORTAS URBANAS COMU-NITÁRIAS E EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

SETOR 2- ANÉIS PAISAGÍSTICOS, ORQUIDÁRIO/BORBO-LETÁRIO E OBSERVATÓRIO E TEATRO;- PRAÇA DE ACESSO AO PLATÔ E AOS EQUIPAMEN-TOS;- BALNEÁRIO;- PAVILHÃO;

SETOR 3- ÁREAS DE BOSQUES COM RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA;- ANFITEATRO E CONCHA ACÚSTICA;- JARDINS DE CHUVA JUNTO ÀS BORDAS URBANAS;- PORTARIA PRINCIPAL E ACESSO AO PARQUE;

SETOR 4- CAMPOS E QUADRAS ESPORTIVAS, NOVA PORTARIA DE ACESSO;- ÁREA PLANA DE BOSQUE COM EQUIPAMENTOS DE LAZER E RECOMPOSIÇÃO DA MATA ATLÂNTICA;- FORMAÇÕES TOPOGRÁFICAS AO FUNDO COMO MAR-CADORES DA PAISAGEM;- JARDINS DE CHUVA AO LONGO DA BORDA URBANA.

FASEAMENTO DA CONSTRUÇÃO DO PARQUE

A implantação do parque busca uma estratégia de faseamento que possa abranger todo o conjunto do parque, separando em três grandes agrupamentos: • AÇÕES ESTRUTURADORAS, contenções, terraplanagem e infraestrutura geral;• CONSTRUÇÕES E EQUIPAMENTOS;• PAISAGISMO E MOBILIÁRIO URBANO, incluindo a recuperação da vegetação nativa, estabelecendo a continuidade do manto vegetal - conferindo-lhe maior robustez e capacidade de resistência às intempéries. Associa-se a isso a formação de um viveiro para o fornecimento do material de forma contínua.

1. AÇÕES ESTRUTURADORAS (contenções, terraplanagem e infraestrutura geral)

24% R$ 18.236.500,00 75% R$ 13.677.375,00 15% R$ 2.735.475,00 10% R$ 1.823.650,00

2. CONSTRUÇÕES E EQUIPAMENTOS 53% R$ 40.640.000,00 15% R$ 6.096.000,00 30% R$ 12.192.000,00 55% R$ 22.352.000,003. PAISAGISMO E MOBILIÁRIO URBANO 18% R$ 14.062.400,00 50% R$ 7.031.200,00 35% R$ 4.921.840,00 15% R$ 2.109.360,004. DIVERSOS 5% R$ 3.725.000,00 33% R$ 1.241.666,67 33% R$ 1.241.666,67 33% R$ 1.241.666,67

TOTAL 100% R$ 76.663.900,00 37% R$ 28.046.241,67 28% R$ 21.090.981,67 36% R$ 27.526.676,67

POR FASE1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE

MEIO AMBIENTE E PAISAGEM

• Restabelecer uma condição paisagística favorável à fruição estética;• Usar os testemunhos locais de uma história de ruptura e degradação para ancorar ações de valor estético;• Utilizar vegetação arbórea e arbustiva como proteção contra a erosão eólica, para definir alinhamentos, conduzir visuais, identificar áreas de uso específico; • Proteger as cristas taludes, com trepadeiras que, ao mesmo tempo atenuam os impactos da água e do vento, acres-centam cor, e, por conseguinte, uma condição paisagística inesperada ao conjunto;

USOS E EQUIPAMENTOS

• O projeto como suporte físico para atendimento as diversas demandas: Ambiental, Lazer, Esportiva, Cultural e Educa-cional, em conexões com a cidade e cumprindo, assim, com seu papel ambiental e social;• Proposta de usos associados a uma coparticipação da comunidade por meio de convênios com as escolas municipais e secretaria do meio ambiente, estimulo ao aprendizado em campo;• Orquidário junto aos Anéis do Platô, atividade educativa e venda de vegetação de sub-bosque entre outras espécies da Mata Atlântica;• Parques infantis, áreas de piqueniques, espaços de contemplação e mirantes;

MOBILIDADE

• O sistema viário do parque está previsto em continuidade com as vias do entorno urbano definindo os pontos de acesso e novas portarias, relacionando-se o sistema de transporte público; • Aproveitamento das trilhas e ruas existentes já consolidadas e fortalecimento dos lugares que possam receber encon-tros, eventos, teatros etc.; • Áreas de acesso com portarias, segurança, estacionamento e informações gerais com comunicação visual específica;• Ruas pavimentadas para acesso de serviços, manutenção e abastecimento, servindo também a EMBASA e outras áreas destinadas à carga e descarga de equipamentos específicos de montagens temporárias, eventos ou espetáculos; • Os pátios de estacionamentos e ruas de trânsito de veículos pesados serão em macadame hidráulico ou blocos de concreto;• As trilhas serão complementadas com escadarias em pedra e madeira com corrimãos nos solos escarpados;

INFRAESTRUTURA

• Proteção mecânica dos solos com muros tipo gabião e vegetação adequada para a estabilização nas áreas de risco de deslizamento;• Utilização preferencial de materiais do próprio lugar reportando à aparência natural da própria formação Marizal;• Ataque às novas frentes de erosão através da colocação de biomanta e da implantação de vegetação protetora;• Terraplenagens de retificação e retalhamento do Morro em áreas especificas, sem alterar o formato geral, resultado da história das intervenções;• Suporte físico de conexões com pontes e trilhas pedestres com pavimentações elevadas e escadas de madeira ou pedra etc., com fundações ancoradas em rocha, contribuindo para a estabilização do terreno; • Captação e coleta de excesso de água do solo saturado por meio de sistema de canaletas-dreno, convertendo o desenho desses elementos em uma característica paisagística central do parque;• O esgoto em geral será canalizado à rede urbana do entorno;

• Abrigar flora e fauna regionais, visando a inserção do morro em seu contexto maior, melhor adaptação às condições climáticas e edáficas;• Usar Ilhas de espécies frutíferas como propagador de sementes;• Fazer da variedade uma estratégia de recuperação; • Reforçar a continuidade do manto vegetal - conferindo-lhe maior robustez;• Abrigar jardins de chuva junto aos limites das cotas baixas do parque, ao lado das estradas para recolher as con-tribuições pluviais dos morros.

• Equipamentos esportivos abrangendo uma grande variedade de modalidades. Instalações como tirolesa, pistas es-peciais para skate e outros esportes radicais. Trilhas para corridas e bike, áreas gramadas para atividades de ginastica ao ar livre, piscina entre outros;• Hortas comunitárias e outros equipamentos de lazer junto às áreas urbnas contíguas ao parque; • Espaços para abrigar eventos permanentes ou temporários, como teatro, concha acústica e Pavilhão para recreação, exposições, aulas e outros espaços de encontro como restaurante e café. • Borboletário e observatório complementam as atividades educativas que se relacionam com o meio ambiente, pro-porcionando uma experiência diferenciada de aprendizado.

• Captação de águas pluviais das áreas pavimentadas e coberturas em reservatórios apropriados para uso de limpeza e regadio; • A iluminação será realizada através de luminárias em led para intempérie, reafirmando as condições topográficas e vegetação de cada lugar, definindo uma estética; • A piscina do Balneário será alimentada pelo reservatório da EMBASA, e seu sistema de tratamento da água (filtros) estará em subsolo com acesso exclusivo para manutenção; • Os pavimentos dos estacionamentos, praças, e caminhos serão em materiais drenantes como blocos de cimento e pedrisco de solo cimento de acordo com o uso e localização; • As fundações serão em concreto armado; • As estruturas das arquiteturas em geral serão de madeira laminada e colada e placas estruturadas; • A estrutura da piscina será em concreto armado.

• Ruas em pavimento de pedrisco compactado com guias de escoamento de águas pluviais para acesso de veículos especiais e percursos pedestres;• As trilhas para prática de esportes terá vegetação especial nas bordas para evitar erosões e pavimento de madeira elevado para evitar a super compactação; • Pontes que ligam mesmos níveis de topografia darão continuidade e conforto às trilhas e percursos;• Escadas, rampas e elevadores serão implantados em pontos estratégicos conectando as cotas urbanas mais baixas às cotas do “platô” central do parque; • Sistema de transporte público, interno do parque será feito por veículos elétricos leves tipo Carryall com capacidade para seis ou oito passageiros, integrado com o transporte público do entorno urbano.

0 50m 100m

SETOR 1

SETOR 2

SETOR4

SETOR 3