Setembro - 2013 O Mugido - pet.famev.ufu.br Mugido Volume 6... · A resposta está na incrível...

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Setembro - 2013 O Mugido v. 6, n. 1 Temple Grandin: Por trás da mente brilhante Temple Grandin é conhecida mundialmente na área de produ- ção animal por suas ideias revolucionárias em relação ao comportamento e bem-estar animal. Muitas das instalações atuais utilizadas para manejo de rebanho bovino seguem o modelo proposto por esta cientista. Temple Grandin, bacharel em psicologia pelo Franklin Pierce College, completou mes- trado em zoologia pela Universidade Estadual do Arizona e doutorado na mesma área pela Universidade de Illinois. Atu- almente é professora da Universidade Estadual do Colorado. Mas o que a torna tão especi- al dentre tantos outros cientistas com o mesmo grau de conhecimento? A resposta está na incrível trajetória de vida que Temple Grandin apresentou ao mundo. Aos dois anos de idade, foi diagnosticada com autismo de alto funcionamento. Al- vo de chacota na escola, ela procurava refúgios como passeios a cavalo e laboratório de eletrônica, atividades em que não era importunada por outras crianças. O começo de sua jornada rumo à Universidade foi consequência de uma visita à fazenda dos tios, onde ela teve contato com o tronco de contenção de bovinos. Fascinada pelo aparelho, Temple Grandin percebeu que alguns animais ficavam relaxados quando as barras laterais do equipamento pressionavam seus corpos. Por sofrer constantes ataques de pânico, Grandin resolveu testar o aparelho em si mesma e descobriu que ele também exercia um efeito relaxante nela. Isso a fez construir um equipamento semelhante próprio para ela, causando reação negativa nas pessoas ao seu redor. Então, Grandin ficou fixada em provar que o aparelho exercia um efeito relaxante. Ciente dessa situação, um profes- sor de ciências de Grandin, Sr. Carlock, motivou a ela a descobrir os motivos pelos quais o equipamento causava o relaxamento e, acrescentou que para isso, ela devia estudar ciên- cias. Sr. Carlock foi quem apresentou a Temple Grandin as revistas científicas em uma visita à biblioteca acadêmica. Grandin copiava à mão resumos de artigos naquela época, já que no começo dos anos 60 as máquinas copiadoras ainda não haviam se disseminado. O contato com o meio científico a impulsionou ainda mais na carreira acadêmica, já que seu autismo a fez se fixar naquele objetivo. Seus estudos sobre o comportamento animal resultaram em obras mundialmente conhecidas como “Animals in Translation: Using the mistery of Autism to decode Animal Behavior” e “Animals Make Us Human: Creating the Best life for Animals”. No entanto, não é só por sua carreira como zoologista Temple Grandin é conhecida. Motivada pela própria história de vida, Grandin foi autora de obras importantíssimas que mostram uma perspectiva mais precisa do autismo, como: “The Learning Style of People with Autism: An Autobiography”; “Thinking in Pictures: Other Reports from My Life with Autism”. Esses trabalhos instruíram pais e educadores a lidar apropriadamente com as cri- anças autistas e estimularem-nas a desenvolver um raciocínio mais eficiente por meio da fixação e dos “pensamentos em imagens”. Atualmente, além de lecionar na Universidade do Estado de Colorado, Temple Grandin presta consultoria para a indústria pecuária em manejo, instalações e cuidado de animais. Grandin também ministra palestras sobre o funcionamento da mente dos autistas e diferentes perspectivas do mundo. É mundialmente conhecida e respeitada por seu belo trabalho acadêmico e humanitário. Fontes: www.revistaautismo.com.br www.universoautista.com.br Para conhecer melhor a extraordinária vida de Temple Grandin, acesse os links abaixo: - www.revistaautismo.com.br - www.templegrandin.com Por: Thiago Alves de Souza Fonte: www.countrynaturalbeef.com Editorial PET Medicina Veterinária: Anna M. C. Lima Ribeiro Ana Maria Santos Gomes Ana Paula Silveira Souza Freire Bruno Cesar Porsani Mangili Caroline Lima de Moraes Larissa Fernandes Magalhães Laura Machado Letícia Caixeta de Araújo Rosanne Aparecida Capanema Ribeiro Thiago Alves de Souza Túlio Alves Avelar Apoio do Diretor da FAMEV Prof. Dr. Adriano Pirtouscheg Nesta edição: Estudando no Exterior Você sabia? Curiosidades Entrevistas Primeiro Clone de Equino no Brasil Novos Petianos Terapia Assistida por Animais Alunos que estão neste momento no Intercâm- bio - 2013 Homenagem aos Formandos Células tronco Agenda 2013 e Charge 2 3 3 4 6 7 8 8 9 10 10

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Setembro - 2013

O Mugido v. 6, n. 1

Temple Grandin: Por trás da mente brilhante

Por: Thiago Alves de Souza

Temple Grandin é conhecida mundialmente na área de produ-ção animal por suas ideias revolucionárias em relação ao

comportamento e bem-estar animal. Muitas das instalações atuais utilizadas para manejo de rebanho bovino seguem o

modelo proposto por esta cientista. Temple Grandin, bacharel em psicologia pelo Franklin Pierce College, completou mes-

trado em zoologia pela Universidade Estadual do Arizona e doutorado na mesma área pela Universidade de Illinois. Atu-

almente é professora da Universidade Estadual do Colorado. Mas o que a torna tão especi-al dentre tantos outros cientistas com o mesmo grau de conhecimento?

A resposta está na incrível trajetória de vida que Temple Grandin apresentou ao mundo. Aos dois anos de idade, foi diagnosticada com autismo de alto funcionamento. Al-vo de chacota na escola, ela procurava refúgios como passeios a cavalo e laboratório de

eletrônica, atividades em que não era importunada por outras crianças. O começo de sua jornada rumo à Universidade foi consequência de uma visita à

fazenda dos tios, onde ela teve contato com o tronco de contenção de bovinos. Fascinada pelo aparelho, Temple Grandin percebeu que alguns animais ficavam relaxados quando as

barras laterais do equipamento pressionavam seus corpos. Por sofrer constantes ataques de pânico, Grandin resolveu testar o aparelho em si mesma e descobriu que ele também

exercia um efeito relaxante nela. Isso a fez construir um equipamento semelhante próprio para ela, causando reação negativa nas pessoas ao seu redor. Então, Grandin ficou fixada

em provar que o aparelho exercia um efeito relaxante. Ciente dessa situação, um profes-sor de ciências de Grandin, Sr. Carlock, motivou a ela a descobrir os motivos pelos quais o equipamento causava o relaxamento e, acrescentou que para isso, ela devia estudar ciên-

cias. Sr. Carlock foi quem apresentou a Temple Grandin as revistas

científicas em uma visita à biblioteca acadêmica. Grandin copiava à mão resumos de artigos naquela época, já que no começo dos anos 60 as

máquinas copiadoras ainda não haviam se disseminado. O contato com o meio científico a impulsionou ainda mais na carreira acadêmica, já

que seu autismo a fez se fixar naquele objetivo. Seus estudos sobre o comportamento animal resultaram em

obras mundialmente conhecidas como “Animals in Translation: Using the mistery of Autism to decode Animal Behavior” e “Animals Make Us

Human: Creating the Best life for Animals”. No entanto, não é só por sua carreira como zoologista Temple Grandin é conhecida. Motivada pela própria história de vida, Grandin foi autora de obras importantíssimas que

mostram uma perspectiva mais precisa do autismo, como: “The Learning Style of People with Autism: An Autobiography”; “Thinking in Pictures: Other Reports from My Life with

Autism”. Esses trabalhos instruíram pais e educadores a lidar apropriadamente com as cri-anças autistas e estimularem-nas a desenvolver um raciocínio mais eficiente por meio da

fixação e dos “pensamentos em imagens”. Atualmente, além de lecionar na Universidade do Estado de Colorado, Temple

Grandin presta consultoria para a indústria pecuária em manejo, instalações e cuidado de animais. Grandin também ministra palestras sobre o funcionamento da mente dos autistas

e diferentes perspectivas do mundo. É mundialmente conhecida e respeitada por seu belo trabalho acadêmico e humanitário.

Fontes: www.revistaautismo.com.br www.universoautista.com.br

Para conhecer melhor a extraordinária vida de Temple Grandin, acesse os links abaixo:

- www.revistaautismo.com.br

- www.templegrandin.com Por: Thiago Alves de Souza

Fonte: www.countrynaturalbeef.com

Editorial

PET Medicina Veterinária:

Anna M. C. Lima Ribeiro

Ana Maria Santos Gomes

Ana Paula Silveira Souza Freire

Bruno Cesar Porsani Mangili

Caroline Lima de Moraes

Larissa Fernandes Magalhães

Laura Machado

Letícia Caixeta de Araújo

Rosanne Aparecida Capanema

Ribeiro

Thiago Alves de Souza

Túlio Alves Avelar

Apoio do Diretor

da FAMEV

Prof. Dr. Adriano Pirtouscheg

Nesta edição:

Estudando no Exterior

Você sabia?

Curiosidades

Entrevistas

Primeiro Clone de Equino no Brasil

Novos Petianos

Terapia Assistida por Animais

Alunos que estão neste momento no Intercâm-bio - 2013

Homenagem aos Formandos

Células tronco

Agenda 2013 e Charge

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ESTUDANDO NO EXTERIOR.... No período de Julho de 2012 a Junho de 2013, a petiana Samyla participou do programa Ciência Sem Fron-

teiras. Ela ficou por um período de 7 meses na cidade de Caen, França, fazendo Engenharia Agroalimentar e, após esse período esteve na cidade de Nantes, também na França, estudando Medicina Veterinária. A petiana

Bruna também esteve em intercâmbio pela UFU no período de Julho de 2012 a Agosto de 2013. Bruna foi para a cidade do Porto, Portugal, onde cursou diversas disciplinas do curso de Medicina Veterinária.

“O intercâmbio internacional foi um dos meus maiores objetivos

dentro da faculdade e não posso deixar de citar que o grupo PET foi imprescindível para esta conquista. No que diz respeito ao as-

pecto pedagógico, os franceses são muito bem organizados e os alunos possuem uma preparação prática muito bem estruturada

desde o 1° ano. Os animais são extremamente educados. Na ver-dade, os franceses são educados para se tornarem proprietários,

ou seja, sabem os direitos e deveres que devem seguir para po-der ter a posse de um animal. Nunca vi um cão perdido perambu-

lando pelas ruas e aqui a posse responsável é uma realidade e o governo se posiciona e age em prol dessa ordem, que na minha

opinião é obrigação de todo governo. Como por exemplo, aqui tem legislação que obriga, todo animal ser identificado. Existe um

banco de dados de registro de animais, por meio de uma tatua-gem ou chip eletrônico, com todos os dados do proprietário. O intercâmbio é uma grande oportunidade de

crescimento pessoal e profissional. Profissional porque agrega muito a formação acadêmica, principalmente

por oferecer o contato com uma educação de qualidade que um pais de primeiro mundo pode oferecer, e pes-soal, por se tornar uma experiência de vida singular e enriquecedora.”

“Portugal é um destino muito procurado para intercâmbio devido à facilidade do idioma e pela qualidade das

Universidades aqui presentes, a Universidade do Porto é a universidade por-tuguesa mais procurada por estrangeiros, são aproximadamente 3500 alu-

nos de todos os continentes que passam parte do seu curso por aqui a cada ano e, destes estudantes, pode-se destacar o Brasil como o que possui mai-

or representatividade com cerca de 1000 alunos anualmente. Estou muito feliz por fazer parte da comunidade de intercambistas da Universidade do

Porto, e mais ainda por ter como nacionalidade o país mais representativo por aqui. O ensino da Medicina Veterinária é bastante diferente aqui, ao meu

ver os alunos tem bastante autonomia, as aulas teóricas são facultativas, nas práticas o professor praticamente só observa e interfere poucas vezes,

há apenas um exame final para cada disciplina; achei esse método mais di-nâmico e eficaz, mas muitos falaram que não gostam das coisas como são e

que esperam por mudanças, mas que estão acostumados já com este méto-do, pois no ensino secundário é bem semelhante. Mas, mais importante do

que o ganho profissional, eu creio que o meu ganho pessoal está sendo mui-

to maior, tive que aprender a lidar com uma cultura muito diferente, a me adaptar com as variações linguísticas (que são muitas!), a resolver os pro-

blemas sozinha, e muitas outras coisas. Mas, com certeza, o mais difícil foi aprender a lidar com a saudade.... da família, do namorado, dos amigos,

das comidas brasileiras, do calor, da faculdade, do PET, das pessoas do Brasil, de tudo!!Entretanto a experiên-cia está sendo mais do que válida e gratificante, tenho certeza de que quando chegar o dia de ir embora vou

sentir falta do meu Porto.”

Bruna, em Vila Nova de Gaia-

Portugal

Samyla, em Paris-França

Por: Ana Maria Santos Gomes

Por: Ana Paula Silveira Souza Freire

Os peixes bebem água?

Não podemos utilizar esta expressão, pois a pequena

quantidade de água que eles ingerem vão para as brânquias para que sejam

realizadas as trocas gaso-sas. Da mesma forma que

os peixes de água doce, nos peixes marinhos o lí-

quido entra no organismo por diferença de con-

centração (osmose). O que determina os dois tipos são os rins com capacidades específicas, o

rim do peixe de água doce deve ser mais efici-ente para eliminar o excesso de líquido, já o de água salgada deve-se atentar para a perda de

água, portanto estes são pouco desenvolvidos.

Referências:

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/os-peixes-bebem-agua

http://mundoestranho.abril.com.br/materia/os-animais-conseguem-

se-reconhecer-no-espelho

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/

story/2006/10/061031_elefanteimagemir.shtml

Os animais se reconhecem no espelho?

Na realidade muitos dos animais não sabem o

que é o espelho, não reconhecendo suas ima-

gens nestes, alguns pensam ser outro animal da

mesma espécie atrás do objeto ou mesmo igno-

ram o reflexo. Entretanto estudos demonstra-

ram que certos elefantes e macacos reconhe-

cem seus reflexos neste

objeto. A maneira de

demostrar tal fato, con-

siste em colocar uma

marca na face do ani-

mal, que somente pode-

ria ser visualizada atra-

vés do espelho, ambos os animais tocaram a

marca, o elefante através da tromba e o macaco

com sua mão, revelando a autoconsciência de

ambos.

Curiosidades

Por: Ana Paula Freire

Página 3 Você Sabia?

O médico veterinário na França é mais valorizado, observamos com os dados: Consultas Gerais: 18 euros, Oftalmologia: 49 euros , Cardiologia e Oncologia: 42 euros, Neuro-logia e Geriatria: 40 euros, Dermatologia:18 euros, Osteopatia: 50 euros, Fisioterapia: 45 eu-ros, Dentista: 24 euros Animais de espécies exóticos: 18 euros, Pássaros e répteis: 28 euros, Consulta pré-hibernação + vermifugação: 35 euro, Consulta se for um animal encaminhado por seu médico veterinário particular por algum motivo, exames específicos, por exemplo, são cobrados:42 euros

Comportamento (desvios): - Consultas 85 euros (retorno: 60 euros), Avaliação de periculosida-de (existem algumas raças de cães que são interditadas na França, ou Europa, e raças não in-terditadas, mas consideradas perigosas, que em alguma situação particular precisam ter um atestado de não periculosidade. Por exemplo, quando o cão morde alguém e é feito um boletim de ocorrência, o proprietário deve fazer essa consulta para avaliar o quão perigoso é o cão): 120 euros Urgências: Consultas: - 27 euros (se a consulta for marcada para o dia seguinte) ou dias se-guintes, 41 euros (se a consulta for marcada no próprio dia) Identificação: 40 euros (tatuagem ou chip eletrônico) e 18 euros da consulta (se optar pela tatuagem é cobrado a mais pelo anestésico e outros medicamentos para a intervenção cirúrgi-ca) Reprodução: depende da espécie, da necessidade de exames e medicamentos para a interven-ção cirúrgica: entre 110 a 250 euros.

Por: Samyla de Aleida Silva, aluna que participou de

intercâmbio

Naturalidade: Espírito Santo do Pinhal, SP Hobby: Cozinhar, Sinuca Prato Preferido: Moqueca Capixaba

Música: Almir Sater Programa de TV/Filmes: Coração Valente Leitura: Fernando Pessoa Esportes: Futebol Uma paixão: a UFU

Se fosse um animal qual seria: Tigre Um sonho realizado: ser pesquisador Um sonho ainda não realizado: Conhecer Veneza Você como Pró-Reitor da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, acha que a pesquisa é um ramo forte da nossa Instituição tanto na graduação como na pós-graduação? De maneira geral a pesquisa na UFU é insipiente, porém promissora. Na última década evoluímos muito, tanto na

graduação como na pós-graduação. Mas, ainda temos pouco financiamento externo, necessitamos de um maior nú-mero de bolsas na graduação e na pós-graduação, de estrutura mais adequada para realizarmos pesquisa de quali-dade, falta-nos um maior intercâmbio internacional e a cultura de proteção intelectual e de inovação. Muitos de nos-sos docentes encontram-se em um círculo vicioso difícil de quebrar: não conseguem financiamento para pesquisa porque não possuem produção prévia adequada e não possuem esta produção porque não tem financiamento. O tra-

balho em equipe com pesquisadores consolidados de nossa instituição ou de fora seria uma solução para este proble-ma. Apesar destes problemas, é importante salientar que na UFU existem pesquisadores que realizam pesquisas de ponta e possuem reconhecimento internacional. Atualmente como professor e ex-aluno da FAMEV quais as mudanças notadas por você na Instituição co-

mo um todo e o que ela representa para você? Assim como a UFU, a FAMEV cresceu e está mais bem estruturada. Nossa instituição deixou de ser meramente for-madora de profissionais para o mercado de trabalho e passou a ser geradora de conhecimento. A pós-graduação trouxe novas oportunidades para os docentes, que estão constantemente se qualificando, o que tem reflexos diretos na qualidade da graduação. A Capes, principal órgão financiador da pós-graduação no Brasil, exige a participação de graduandos nos projetos de mestrado e doutorado, bem como exige que professores da pós-graduação não se afas-

tem da graduação, o que era frequente no século passado. Assim, acredito que evoluímos muito e muito me orgulho de alguma forma ter feito e estar fazendo parte disso. Mensagem aos alunos: A UFU e a FAMEV com certeza são excelentes Instituições, repletas de boas oportunidades.

Aproveitem ao máximo todas essas oportunidades. Mas, ainda temos muito o que melhorar. Enquanto estiverem

aqui dentro, critiquem, exijam, protestem, mas sempre com o objetivo de melhorar. Fora da UFU demonstrem tudo

o que de bom a UFU oferece, pois vocês carregarão pelo resto da vida a chancela desta amada Instituição.

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Naturalidade: Uberlândia MG Hobby: Esportes Prato Preferido: Massas

Música: Não tenho preferência Programa de TV/Filmes: Ação e espiritualidade Leitura: Livros Técnicos da área em que atuo Uma paixão: minha profissão Se fosse um animal qual seria: Águia

Um sonho realizado: Estar na UFU Um sonho ainda não realizado: Filhos Por você ser um dos responsáveis pela residência Veterinária na UFU e por esta ter sido aprovada pelo MEC, em sua opinião, quais serão as principais consequências que esta trará para a faculdade? Reconhecimento e respeito junto às demais instituições de ensino. Melhor capacitação e treinamento dos profissio-nais que saem da Faculdade de Medicina Veterinária da UFU. E grande possibilidade de novos recursos para investi-

mentos em infraestruturas e equipamentos para todas as áreas que o programa abrange o que melhora e muito a qualidade de ensino para graduação, visto que todo equipamento adquirido também é usado para o ensino na gra-duação. Seu interesse pela área de cirurgia vem desde o início da graduação ou você optou por esta área e car-reira acadêmica após ter passado por experiências em outras áreas?

Meu interesse veio do primeiro contato com disciplina de técnica operatória. Mas antes de me dedicar exclusivamen-te à cirurgia, realizai estágios em diversas outras áreas. Mensagem aos alunos: Nunca desistam de seus sonhos!

Marcelo Beletti

Francisco Cláudio Dantas Mota

Naturalidade: Uberlândia-MG Hobby: Fotografia Prato Preferido: saladas! Adoro!

Principalmente de alface americana, com rúcula, tomate seco, mussarela de búfala e um bom azeite! Música: Pop rock e Sertanejo raiz Programa de TV/Filmes: Série CSI e telejornais. Leitura: Livros de investigação/espionagem/romance policial

Esportes: Caminhada Uma paixão: Minha família. Se fosse um animal qual seria: uma gata, pelas suas inúmeras habilidades, autonomia e independência. Um sonho realizado: Retornar para a minha cidade natal (Uberlândia-MG), podendo exercer a docência na área que eu mais gosto na Medicina Veterinária, a qual me especializei.

Um sonho ainda não realizado: São muitos!

A partir de quando despertou seu interesse pela área de Tecnologia de Alimentos? Meu interesse pela Tecnologia e Inspeção de Alimentos, sobretudo pelos produtos de origem de animal surgiu quan-

do eu estava no terceiro período do curso de Medicina Veterinária. Nessa época, tive maiores informações a respeito

do importante papel que os Médicos Veterinários tem com relação à saúde humana, sobretudo com quanto aos ali-

mentos oriundos dos animais, que caso não tenham segurança higiênico-sanitária e tecnológica, podem colocar em

risco a saúde das pessoas, que podem até mesmo vir a óbito.

Você que é da área de alimentos, quais medidas você acha que seriam necessárias para diminuir os aba-tes clandestinos no Brasil? Para reduzir os abates clandestinos no Brasil, julgo que são necessárias uma série de medidas. Dentre elas, a atua-

ção de forma eficiente, de um poder público verdadeiramente presente nas três esferas da Federação (federal, esta-

dual e municipal), que de fato controlem e reprimam a produção e a comercialização de carnes que são inseguras,

portadoras de agentes etiológicos que podem ocasionar enfermidades nas pessoas e que não recebem adequada

conservação, sobretudo pelo frio. Temos uma legislação sanitária muito boa e completa. O que falta ainda é imple-

mentá-las com rigor, exigir o seu cumprimento.

Mensagem aos alunos: Todos podem conseguir aquilo que almejam e realizar seus sonhos, desde que se esforcem, se concentrem e façam

o que estiver ao alcance para atingi-los, mas tudo isso sem esquecer da ética e do respeito às outras pessoas. Antes

de qualquer realização, da concretização, da materialização de qualquer sonho, eles existem primeiro em nosso pen-

samento.

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Naturalidade: Campinas/SP Hobby: Andar a cavalo Prato Preferido: Churrasco

Música: Sertaneja Programa de TV/Filmes: Filmes de ação Leitura: Livros técnicos sobre nutrição de bovinos Esportes: Futebol Uma paixão: Estar com minha família

Se fosse um animal qual seria: Cachorro Um sonho realizado: Ser professor em uma Universidade importante Um sonho ainda não realizado: Ser um profissional renomado na área em que atuo Por você ter mudado recentemente para Uberlândia pela sua classificação no concurso para professor efetivo de Bovinocultura Leiteira, quais foram as principais diferenças boas e ruins para sua vida? Uberlândia é uma cidade com boa infraestrutura o que facilitou minha adaptação, além do fato de ter um trânsito

relativamente tranquilo se comparado ao de Belo Horizonte. No que se refere à Universidade, aos colegas de traba-lho e à cidade não tenho do que reclamar. Talvez o ponto negativo da mudança tenha sido a distância e ausência de minha família. Qual sua opinião sobre o perfil dos alunos da FAMEV? Sentiu muita diferença em relação aos alunos que você dava aula em Belo Horizonte?

Não vejo grandes diferenças no perfil dos alunos. Percebo que, assim como em Belo Horizonte, boa parte dos alunos deixa para se preocupar com sua formação (estágios, cursos, congressos) no final da graduação. Outro fator impor-tante é que por ingressarem na Universidade ainda muito novos os alunos têm dificuldade de decidir quanto à área na qual pretendem atuar depois de formados. Mensagem aos alunos:

“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábi-to.“ (Aristóteles) Busquem sempre a excelência em sua profissão. Não fiquem simplesmente esperando que as oportunidades apare-

çam em suas vidas, sejam capazes de criar as oportunidades e descubram como fazer para melhor aproveitá-las.

Alex de Matos Teixeira

Kênia de Fátima Carrijo

Nasceu no Brasil recentemente o primeiro clone de equino. O clone foi feito de um famoso cavalo

da raça Mangalarga que possuía excelente materi-al genético. O animal clonado, Turbante JO, já foi

inclusive registrado no Guinness Book como o melhor reprodutor, somando 1.648 filhotes. Tur-

bante nasceu em 1969 e morreu no ano de 1998. O garanhão Turbante, que era orgulho do falecido

José Oswaldo Junqueira, foi criado em uma fazen-

da na cidade de São José do Rio Pardo, em São Paulo. O animal possuía tremendo valor, tendo o

proprietário rejeitado propostas da ordem de até US$1.000.000,00 pelo animal. Já as doses de sê-

men chegaram a ser vendidas por valores que chegasse em até R$21.000,00.

Turbantinho, o clone do garanhão excepcional, foi criado pela empresa In Vitro do Brasil, um labora-

tório de uma cidade São Paulo. Foi o terceiro clone de equino do mundo, motivo de gran-de orgulho a nós brasileiros. O primeiro clone de equino foi nascido na Itália.

Antes de Turbante morrer, o neto do fazendeiro (que era veterinário) e a equipe da fazenda coletaram uma amostra de pele do garanhão e a conservaram congelada, pen-

sando que em um futuro fosse possível se obter mais frutos do animal. Para a sorte e fe-licidade da equipe, este sonho se concretizou. Único pesar foi que o fazendeiro e seu neto

vieram a óbito anos atrás e não puderam assistir a esta realização.

A técnica de clonagem consistiu nos seguintes procedimentos: um óvulo de uma égua doadora foi colhido e deste foi extraído seu material genético; da amostra de pele

do garanhão conservada retirou-se o material genético de célula somática, e então este foi fundido ao núcleo do óvulo coletado, por meio de corrente elétrica. O produto gerado,

que continha informação genética apenas de Turbante, foi inseminado em outra égua re-ceptora. Esta também não contribuiu com material genético, servindo apenas como

“barriga de aluguel”. Turbantinho nasceu no dia 10 de setembro de 2012 e é uma cópia idêntica de Tur-

bante. Seguindo os pilares da clonagem de bovino de alto mérito genético, graças a esta biotecnologia da reprodução um garanhão de alto valor genético pôde “renascer” e pode-

rá contribuir novamente para a produção de novas progênies. Na mesma fazenda, foi realizada paralelamente à clonagem de Turbante, a clona-

gem de uma de suas netas, dando origem à potra Cascata. A clonagem animal já é uma realidade no país e pode ser uma ferramenta impor-

tante para o futuro, seja no tocante a animais de produção, de companhia ou equinos.

Importantes pesquisadores da área dizem que o Brasil está na vanguarda da clonagem

animal, com ótimos resultados na clonagem de bovinos de alto valor genético.

Referências http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/11/1-clone-de-equino-no-pais-tem-dna-do-maior-garanhao-do-ultimo-seculo.html http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/revista-em-discussao-edicao-maio-2010/noticias/tecnologia-deve-contribuir-para-produtividade-e-meio-ambiente.aspx http://revistagloborural.globo.com/Revista/Common/0,,EMI319660-18530,00-NASCE+EM+SP+O+PRIMEIRO+CLONE+EQUINO+DO+BRASIL.html

http://www.univicosa.com.br/noticia/nasce-o-primeiro-clone-equino-do-brasil

Página 6 Primeiro clone de equino no

Brasil

Por: Túlio Alves Avelar

Fonte: Revista Globo Rural

Nome: Ana Paula Silveira Souza Freire

Período: 4º

Cidade Natal: Passos - MG

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Buscar novas oportunidades,

amizades e aprendizados. Este grupo

faz com que aprendamos a lidar com

as diferentes opiniões, trabalhando

em equipe.

Nome: Bruno Cesar Porsani Mangili

Período: 5°

Cidade Natal: Taquaritinga - SP

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Poder participar da realização de

projetos que visam o ensino e princi-

palmente a extensão.

Nome: Caroline Lima de Moraes

Período: 4º

Cidade Natal: Rio Verde - GO

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: É uma oportunidade única de

crescer pessoal e profissionalmente

além de aprender a trabalhar em gru-

po.

Nome: Alex Ferreira Mendes

Cidade natal: Uberlândia - MG

Período: 4º

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Aprender a trabalhar em grupo e

em extensão com a comunidade.

Nome: Amanda Bizare

Período: 6º período

Cidade Natal: Colina - SP

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Adquirir experiência profissio-

nal, para meu crescimento pessoal e

contribuir com o grupo.

Nome: Caroline Lopes Queiroz

Período: 6º

Cidade Natal: Várzea Grande - MT

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET : Amplia o conhecimento em

diversas áreas, agregando valores

profissionais e pessoais através das

atividades realizadas.

Nome: Laura Machado

Período: 5º

Cidade Natal: Uberlândia

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: As áreas de pesquisa, ensino e

extensão são essenciais para a for-

mação profissional e para um cresci-

mento pessoal.

Nome: Letícia Caixeta de Araujo

Período: 3º

Cidade Natal: Patos de Minas - MG

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Inscrevi-me pelo interesse em

vivenciar experiências que façam a

diferença em meu futuro profissio-

nal.

Nome: Rosanne Aparecida Capane-

ma Ribeiro

Período: 3º

Cidade Natal: Ituiutaba - MG

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: O PET é um programa que pos-

sibilita aos seus integrantes realizar

diversas atividades que são impor-

tantes para um futuro profissional.

Nome: Samyla de Almeida Silva

Período: 7º

Cidade Natal: Uberlândia-MG

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Grande oportunidade de cresci-

mento pessoal e profissional, mesmo

depois de voltar de intercâmbio. Um

“caso de amor”.

Nome: Thaís Rezende Leite

Cidade natal: Uberlândia - MG

Período: 6º

Motivo pelo qual se inscreveu para o

PET: Admiro muito o trabalho do grupo

sempre pensando na integração entre

pesquisa, ensino e extensão.

Nome: William Torres Blanca

Período: 7 °

Cidade Natal: Franca - SP

Motivo pelo qual se inscreveu para

o PET: Aumentar e expandir meus

conhecimentos sobre diversas

áreas e para ajudar o trabalho do

grupo.

Novos petianos Página 7

Por : Laura Machado

Terapia Assistida por Animais (TAA)

Estudos recentes comprovam que a relação entre homem e animal é um meio de interação

que proporciona benefícios para ambos, servindo como um meio terapêutico, auxiliando no

tratamento de algumas alterações genéticas e comportamentais. Com este fim, o PET Medi-

cina Veterinária realizou atividades com alunos do

Centro de Educação Especial de Uberlândia (CEEU).

Antes da primeira visita aconteceu uma reunião

com todos os petianos e a aluna da medicina veteri-

nária Luana Branco, que é formada em psicologia,

para orientar qual seria a melhor maneira de se

portar diante das necessidades especiais dos alu-

nos. Com a ajuda da petiana Flávia Cristina e seu

cachorro Zoin, da raça pug que está vacinado e ver-

mifugado corretamente, os petianos e a tutora do

PET , visitaram cinco vezes, duas turmas do 5º ano

do CEEU, no primeiro semestre de 2013. As visitas

foram extremamente gratificantes, alguns alunos ficaram tímidos no início, mas com o tem-

po a maioria interagiu de alguma forma. Foram realizadas mais visitas com o Zoin, onde fo-

ram abordados assuntos como, higiene pessoal, alimentação, vacinação, diversos assuntos

que os alunos do PET acreditavam que poderiam ajudar de alguma forma cada aluno. Após

algumas visitas na escola o projeto se encerrou com uma visita dos alunos à fazenda Capim

Branco, onde eles interagiram com outros animais , como bovinos de corte, carneiros e

aves. Foi uma experiência extremamente gratificante tanto para os alunos do CEEU, quanto

para os alunos da UFU que participaram, pois além da interação com animais pode ser uma

excelente terapia. O crescimento pessoal foi realmente enorme, pudemos ver a evolução de

cada aluno, alunos que antes não chegavam nem

perto estavam totalmente envolvidos na atividade.

No fim a gratidão demonstrada tanto pelos estu-

dantes quanto pelos pais e professores que acom-

panharam foi a melhor parte, e com certeza acredi-

to que o objetivo foi alcançado, todos sentimos que

pudemos ajudar de alguma forma todas aquelas

pessoas, pois a intenção era melhorar o comporta-

mento dos estudantes, proporcionando interação

deles com os animais, servindo como um método

de tratamento, onde esses alunos puderam expres-

sar seus sentimentos. Por: Laura Machado

Página 8

Alunos que estão neste momento no Intercâmbio - 2013

Ana Caroline Francisca Fonseca - Estados Unidos

Dircélio Vandré Nascimento Júnior - Estados Unidos

Laura Machado - Estados Unidos Ligia Assunção Oliveira - Estados Unidos

Vinícius Buiatte de Andrade Alves - Estados Unidos

Susiandra Kloster Munhoz - Canadá

Por: Bruno Cesar Porsani Mangili

Homenagem aos Formandos

O grupo PET Medicina Veterinária parabeniza as petianas Carla Resende Bastos, Joyce Meire Saraiva e Mayara Oliveira e os demais alunos da 65ª turma de Medicina Veteri-

nária da Universidade Federal de Uberlândia, que colaram grau no dia 27/01/2012.

Carla Joyce Mayara

Gostaríamos de parabenizar também o petiano Thiago Bernardino de Almeida e os demais alunos da 66ª

turma de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia, que colaram grau no dia 22/11/2012.

Por: Ana Maria Santos Gomes

Página 9

O PET Medicina Veterinária

também parabeniza os petia-

nos Flávia C. Queiroz Rinaldi e

Matheus M. N. R. Lopes e de-

mais alunos da 67ª turma de

Medicina Veterinária da Univer-

sidade Federal de Uberlândia,

pela formatura realizada no

mês de agosto de 2013.

Todos vocês colaboraram com o crescimento do grupo PET Medicina Vete-rinária. Obrigada pelo empenho e dedicação!! Trabalho, sucesso e felicida-

de nos novos desafios!

São os votos de todos os membros do grupo PET Medicina Veterinária – UFU

Sentiremos saudades!!!

Agosto

Curso de Diagnóstico da Bru-

celose e Tuberculose Data: 19/08/2013 a 23/08/2013

Local: Coronel Pacheco – MG

Informações:

www.agroevento.com/profissao/

eventos-veterinaria

V Curso de Formação em Neu-

rologia Veterinária Data: 31/08/2013 a 01/09/2013

Local: Botucatu – SP

Informações:

www.bioethicus.com.br

Setembro

Interleite

Data: 11/09/2013 a 12/09/2013

Local: Uberlândia – MG

Informações:

www.interleite.com.br

Reunião Latina Americana da

WDA

Data: 19/09/2013 a 22/09/2013

Local: São Paulo – SP

Informações:

www.wdaamericalatina.com.br

Curso de Inseminação Artifici-

al em Bovinos Data: 23/09/2013 a 27/09/2013

Local: Fazenda experimental da

UFMG – Igarapé

Informações: http://

www.vet.ufmg.br/eventos/

exibir/189/

Telefone: (31) 3534-3708

VIII Jornada NESPRO & I

Simpósio Internacional sobre

Sistemas de Produção de Bovi-

nos de Corte

Data: 24/09/2013 a 26/09/2013

Local: Porto Alegre – RS

Informa-

ções: www.nespro.ufrgs.br/

jornada

Outubro

XVI Congresso Brasileiro de

Medicina Veterinária– XXII

Encontro – ABRAVAS 2013

Associação Brasileira de Ani-

mais Selvagens

Data: 06/10/2013 a 11/10/21013

Local: Salvador – BA

Informações:

www.abravas.org.br

Novembro

I – Simpósio de Emergência e

Traumatologia em Pequenos

Animais

Data: 08/11/2013 a 10/11/2013

Local: Universidade Federal de

Uberlândia – UFU

Anfiteatro 8C- Campus Umuara-

ma

Informações:

www.pet.famev.ufu.br

CONBRAVET

Data: 17/11/2013 a 22/11/2013

Local: Salvador – BA

Informações:

www.conbravet2013.com.br

Dezembro

OIE Global Conference on

Veterinary Education and the

Role of the Veterinary Statuto-

ry Body

Data: 04/12/2013 a 06/12/2013

Local: Foz do Iguaçu – PR

Informações: http://www.oie.int/

eng/A_EDUVSB2013/

introduction.htm

Por: Alex Mendes; Ca-

roline Lima; Ana Paula

Freire

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Por Rosanne Aparecida Capanema

Cães voltam a andar após transplante de células tronco

Por: Caroline Moraes

Há anos a ciência busca uma forma de fazer com que pessoas e animais com deficiência locomotora recuperem

seus movimentos. Vários estudos já foram realizados como: pesquisas com célula tronco, transplante, implanta-ção de micro-chips entre outros. Atualmente, uma descoberta inovadora promete reafirmar essa realidade.

Na Universidade de Cambridge, Inglaterra, foi realizada uma pesquisa com 34 cães, todos com algum tipo de paralisia há pelo menos um ano, causada por danos severos à medula espinhal – nenhum deles conseguia mexer

as patas traseiras. Metade da amostra recebeu um transplante de células tronco obtidas do bulbo olfativo dos próprios animais que foram cultivadas em laboratório. Nos meses subsequentes, eles tiveram avanços de coor-

denação motora monitorados em esteiras com o suporte de arreios. Em relação à aplicação humana, um dos autores do artigo publicado na Brain, afirmou que a técnica pode recu-

perar "pelo menos um pouco do movimento" prejudicado. "Estamos ainda longe de afirmar que podemos recupe-rar todas as funções perdidas. É mais provável que esse procedimento possa um dia ser usado como parte de

uma combinação de tratamentos, ao lado de medicações e fisioterapias. Nós estamos confiantes que, no futuro, a técnica possa recuperar ao menos parte dos movimentos em humanos."

O estudo mostra o quanto a ciência ainda precisa progredir, mas também o quanto ela já progrediu, o que há

anos parecia apenas um sonho, hoje já está se tornando uma realidade.

Referências: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/caes-voltam-a-andar-gracas-a-transplante-de-celulas-tronco