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-Anuo 111 RIO DE JANEIRO, QPARTA-FE1RA. 2» DE DEZEMBRO DE 1907 JÍHin 1x6m* \m**="**>f '"'.1.U*.. ....,-¦ ¦- _^— nin j.*f!«*************T-#?Mn-aT....1J ,. ¦ , ^„. -—q—g-ã-rn—

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O TALENTO DO JUQUINHA Um susto e uma carreira II (Conclusão) fè ..,..v'V

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3 Mas, na curva de uma das ruas da chácara, existe um lago. Juquinha, 4 Apanhou umá constipação e, em-imprevidente e distrahido, tropeça e. .. tibum/ff... Tomou um banho va- 1!»nt0 espirrava continuadamente, Giby, Jl dizia:leiue — O' gente I alma do outro mundo não

espirra. Bem feito! ~ .

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MACACO CRIADO O Tico-TicoO MACACO E O

i Simão em um macaco muito experto, a Este ficava furioso e queria bater-lhe, nao COnsentia. E tão zangado fi-que passava a vida imitando os gestos do' mas o patrão, que gostava muito do ma- cou Dorfim...criado José. caco...

4 ...que despediu o pobre do José. 5 ... e sahiu logo depois para ir a uma 6 Mas, voltando para -,o patrão viu queCorreu como criado para a rua... agencia procurar outro criado. Simão sósinho continua v.. a fazer o serviço

do criado.

7 -Oh,queideia!-disseo patrão-Jâ 8 No mesmo dia, para estreiar, Simão en- 9 Depois com a mesma escova esco-que você sabe fazer tudo fica sendo o meu graxouas botinas do patrão. vou-lhe a roupa.cria_0_ E tudo o criado macaco fazia assim.

V

10 Punha no lixo papeis importantes, es-tragava tudo.

Por fim, um dia...

n O macaco quiz lavar as vidraçascomo via o criado fazer. Agarrou em umaescada, mas, em vez de apoial-a nos baten-tes...

12 ... apoiou-r sobre os vidros, que separtiram, e lá se foi o Simão pela janellaá fora.

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r, =dos farrapos uma criancinha, uma meninarecém-nascida.Encontrei-a num canto da floresta—explicou Papá Noel—naturalmente foi aban»donada pelos ciganos; eu então trouxe-a.

—Fez muito tem— disse logo Guilherme—eu só tenho filhos, meninos; esta pobre-ainha fica sendo nossa filha.De certo — respondeu a boa Emilia,mulher do lenhador, que, pegando ao colloa pequenina abandonada,começou a lhe darde mammar.

No dia seguinte PapáNoelpartiu, dizendo:

— Deixa estar que parao anno hei de lhes trazer omelhor brinquedo que tiver.Vou até darum nó no lençopara nao meesquecerd'isso.

No outro

OTico-Ti

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anno vi-nha PapáNoel já per-to da Fio-resta e pa-rou, sentou-se e m

Para que será que eu dei um nó no lenço ?— uma pedramurmurou Papá Noel. para des-

cansar.Ahipuxou o lenço para enxugar o rosto e teve uma exclama-çaode surpreza.

—Ora, essa l Para que será que eu dei um nó nestelenço ? Foi para lembrar-me de alguma cousa; mas jáme não lembro do que é.

E continuou caminhando. Ia pela beira do mar. Derepente viu pela praia uma porção de ostras..

Abaixou-se, apanhou uma, abriu-a e encontrouuma pérola.

Abriu outra, encontrou outra pérola e assim,abrindotrinta ostras, encontrou trinta pérolas de grande valor.

Nesse momento o bom velho lembrou-se de re-pente :

Ah 1 já sei para que dei um nó no lenço: foi paranão me esquecer dos filhos do lenhador Guilherme. Poisvou levar-lhes estas pedras preciosas e assim faço-osficar ricos para toda a vida.

D'esta vez, Papá Noel, satisfeito

Eor trazer um bom presente, veiu

ater alegremente á porta da casado lenhador.

Ao en»rar viu logo o ursinbo,que já estava crescido e fez-lhemuita festa. '.'•-,

A menina, que fora baptisadacom o nome de Rosa, já estavaandando.Papá Noel beijou-?.entrouc sentou-se â mesa, Guilherme ser-viu-lhe logo um bom prato desopa. _ 1

Quando acabou de comer PapaNoel disse :Então ? Nao me perguntamo que lhes trouxe !

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TÊÊÊÊÊIÈ-Í l

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icoNão é preciso trazer cou-

sa alguma para ser recebidocomo um amigo — disse o le-nhador.

Muito obrigado 1 — dissePapá Noel; mas, hoje nãome esqueci. Aqui está o quelhes trago.

E espalhou sobre a mesa aspérolas magníficas.

Que c o n ti nhas boniti-rihas l — disse Emilia.E' verdade l — disseramos outros.

Mas alli todos eram tão po-bres que nunca inham vistojóias ; foi preciso Papá Noellhes explicar que aquellaspedras eram uma riqueza.(Continua no próximo numero

ESTA' NA RUA !

ALMANACH D'"0 TICO-TICOAté que afinal I A crian-

cada, que esperava anciosaesta noticia, pôde dar pulos de

contente. Está prompto o ALMANACH D'0 TICO-TICO, que foi posto á venda, segunda-feira, 23 docorrente. O ALMANACH D'0 TICO-TICO é um

formoso álbum, com cerca de 200 paginas, quasi todas acores, impresso magr"'<5<v „iente,com capa dourada e or-ganisado de modo a kUvi o encanto de todos os leitoresdo popular jornal das crianças. Para^dar uma idéia doque é, este anno, o

Almanach d*0 TICO-TICObasta dizer que no Índice do seu texto figura o seguinte:

CONTOS E NOVELLAS ILLUSTRADOSO Rei de Bagdad (conto árabe);

Kantygra (conto oriental);Maria (conto de Natal);

A bôa acção recompensada,O Insolente;

A Cabra, o Gato e o Tico-Tico;Zezinho, o mata selej

A prophecia de Salomão Longavista;Uma historia;

As Duas Irmãs;A Esmolai

Sciencia fácilPor que ha eclypses?

A distancia entre os astros;A origem das lettras;

O Sol, a Terra e os Planetas!A rapidez comparada;

As cores da luz;Como se contam as horas;

Os balões;o virtosid.ad.es

Invenções feitas por criança?Uma mágica,um pouco de historiaUm artista e uma

PEÇA FANTÁSTICA

para ser representada em thealro ovo, a*^de sombrinhas e o próprio ALMAj oedinf -NACH ensina a armar o taeatu L.em casa, sem necessidade de co-prar cousa alguma.

Tudo isso no texto, sem con-aÇ°> 'uma infinidade de paginas a côrrquetrazendo contos, historias de js rje Mochos, legendas, informações cu;m (sas, lições de cousas, etc.

Em summa, só visto.O ALMANACH D'0 TICO-T1^

é o melhor presente de festas r.as crianças liinúa).

do, a-U

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O Tico-Tico 6

O CONTO DA CASA STANDARD

t) Papai:— Teime, tome, seu vadio. Por mais queeu lhe dí-..conselhos, vocô ainda hoje nao quiz e_ tudarpiano. Tome!

. Chiquinho : — Aí 1 UI I Basta, papal! Basta !

2) No dia seguinte :Chiquinho:—Ai, meu Deus! como é difficil isto.

Estou vendo que ainda hoje apanho outra sova. Decoraro nome de todas estas notas 1 Que horror! Estou ouvindotocar piano alli na casa do visinho. Vou vér si elle meensina.

3) Chiquinho :*— Oh ! que machina lâo engraçada !E como toca piano bem i Vocô sabe as notas ?

O visinho — Eu nâo. Com o Pianola nao é precisosaber musica. Todos podem tocar.

4) Chiquinho : — Deixe-me vêr aqui n'0 Malho onçjeó que se vendem os Pianolas. Ah I está aqui, é na CasaStandard, na rua do Ouvidor n. 72. Vou dizer ao papalpara comprar um; assim eu poderei tocar piano todo odia, sem esforço.

Jrande CinematographoRIO BRANCO

28 —RUA VISCONDE CO RIO BRANCO — 28NATAL E -AJV-N"O BOlVl

Sessões excepcionaes.'ITAS NOVAS extraordinariamente attrahentes e

próprias d'este período de festas._rrande distribuição de prêmios e

prêmiosá meninada, sem alteração dospreços das entradas.

SELLISSIMA ARVORE DO NATALdo jardim de Papá Noel, cheia de surprezas

para a infância e profusa-te illuminada com lâmpadas electricas de cores.

NOITES DEENCANTO E ALEGRIA

Meninos e meninas Ii) CINEMATOGRAPHO RIO BRANCO I

EXPLENDIDO!

UM V mDO E TANTO

—O' mulherzinha, vejo hoje o nosso pequeno muitocontente!

—Pudera nâo! Com a bola que lhe comprasle naA Industria Nacional,Carioca 46, e mais os brinquedos...—Ainda tu nao sabes que o caixeiro deve trazerd'aqui a pouco, varias teteias e finos objectos para pre-sentes, e camisas, saias e corpinhos p'ra ti e meias,punhos, collarinhos e gravatas p'ra mim, toalhas, creto-ne, morim e uns «bibelots», que comprei para o teu«loilette».

BORO boracica — cura o cancro.

Olhai para o futuro de vossos filhosDui lhes Morrhulna (principio activo

do óleo de fígado de bacalháo), de

COELHO BARBOSA & C. RUA DOS OURIVES 86e QUITANDA 74 r

assim os tomareis fortes e livres de muitasmoléstias na juventude.

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V__.I_EPARA CONCURSO W. 209

¦V_í_.I__3

PARA COÍfCURSO _f. 210,., j >¦¦ ;

O Ti«<D-Tico HISTORIAS CELEBRES VJ^ - ^ 7Aü-Babá e-_s Quarenta L<adrôe_— historiadas mil e uma noites •.

(Continuação)(Desenhos de Dudú)

Morgana assim que viu o corpo mutilado de seusenhor, desfez-se em copioso pranto. Ajudou Ali-Babáa descarregar o burrinho e, depois, pegando nos cestos,levou-os para a câmara de dormir de Kasim. Chegan-do lá tirou os restos do infeliz dos cestos, lavou-oscom balsamos e perfumes do Oriente e, juntando ©s pe-daços, collocou-os nos seus logares, e cobriu cuidado-samente o corpo do seu senhor. Depois pegando emum jarro d'agua lavou todas as manchas de sangueque appareciam no chão.

Fechou Morgana a porta do pateo, e levou Ali-

prestes a expirar, dizendo ao boticário que seu se-nhor adoecera repentinamente, e que muito se temiaque nao passasse a noite.

Morgana não descansava um só instante. Diri-gindo-se ás casas visinhas contava o estado perigosode seu senhor Kasim não se esquecendo de accres-centar que os médicos já o tinham desenganado. Ka-sim tinha também umjescravo mouro, muito intelligentee fiel, chamado Abdallah; e Morgana, precisando dequem a auxiliasse nesse negocio, dirigiu-se a elle e con-tou-lhe o que tinha acontecido ao senhor. Abdallah

n_-wn_M-i--mM«MiiiMíi_m__^^

IM-W--M-M-H-H_M__H__i__^__^__i__BaaH|^HHHBaHiM^HB^H^«MORGANA» LEVOU ALI-BABÁ Á PRESENÇA DE SUA SENHORA

Babá á presença de sua senhora, onde conheceu a es-crava esperta todos os pormenores da aventura. Des-atou a viuva em grandes soluços e profundas lamen-taçóes, quando soube do triste fim que havia tido seumarido, e muito trabalho teve Morgana para aplacara dôr de sua senhora. Em seguida, desenvolveu umplano tão bem urdido, que sua execução não podia dei-xar menor vestígio para os salteadores, cuja vingan-ça Ali-Babá temia, nem despertar a minima suspeitano animo dos visinhos, de modo que logo obteve asancção da viuva e de Ali-Babá.

Correu Morgana, em primeiro logar, á casa deum boticário, onde, com grande espalhafato e soluçoscopiosos, pediu remédios que só se dão a doentes

"_prestou-se, jurando que não revelaria o segredo,das as ordens de Ali-Babá e Morgana.

No dia seguinte Morgana dirigiu-se, de novo, aiboticário, mostrando-se sempre mais afílicta e pedindo

''>cada vez remédios mais enérgicos. Preparado assim oanimo do boticário, não se admirou este quando, najmanhã subsequente soube que Kasim, o ricaço, haviymorrido, e nem os visinhos repararam, porque estesbem haviam notado os desolados vae-e-vens de Mor-gana e de Ali-Babá. Assim, todos pensaram que Ka-sim havia exhalado a alma em sua cama. Para coroara obra, Morgana havia inventado ainda outra cousa.

(Continua).

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VIACEM POR BAIXO DA TERRA(Continuação)

CAPITULO VIII

O Ticô-Tico

i Então, Daniel gritou a Antônio que 2 Haviam julgado ver, á certa distancia, 3 ... que levavam. Mais adeante en-descesse também, e entraram ambos pelo uma luz. Caminharam, e a luz desappare- contraram uma eascata de água verme-tal caminho. ceu. Era um reflexo doarchote... lha...

4 ... e, logo depois, Daniel descobriu num 5 Já impressionado com isso, ainda mais 6 • • ¦ e> s°bre um montão de rochas en-ochedo signaes mysteriosos. Havia pois Daniel ficou, vendo pouco além restos de contrando um machado de pedra com ca-;ente por alli uma fogueira... bo de páu.

7 Seguiram e, afinal; viram-se deante de 8 Subindo por ella, entraram em um tem- 9 O templo compunha-se de varias sa-una escadaria monumental. pio bárbaro, onde havia um enorme altar. Ias sustentadas por columnas...

1 - ~ __""r^"" _r/^ ' j ;_?¦»- -«* » sj™ mj ar *—**Sfc_^• ^ix*iàòTvsir' v. _lr >_.

10 ... e de uma colossal galeria cheia IX Do outro lado havia um grande mar. ia.... por um monstroa ntidiluviano, umade estatuas primitivas muito mal feitas. Daniel estava contetnplando-o, quando foi espécie de mammouth gigantesco, que ia de-

aggredido... voral-o...(Continua na pagina seguinte)

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O Tioo-TiooVIAGEM POR BAIXO DA TERRA

(Continuação)CAPITULO IX

,— ¦ -¦" ^*¦ —' _¦.¦,..-¦ ,;, m, _j

r) ... quando- surgiu uma mulher, sei-vagem muito bonita, que a flechadas cer-teirás, matou o monstro.

2) Daniel, satisfeitíssimo, quiz agrade- ' 31 Pediu, porém, por gestos a Daniel que

,.c»r-lhe, mas a selvagem íallava um idio-' a seguisse, e levou-o a uma cidade cons-ma desconhecido. truida Sobre o mar.

4)[Ahi, Daniel e o seu criado foram re- 5) ... que, a principio quizeram matal-os. 6) ... levava no alforge uma garrafa decebidos com espanto pelos selvagens Felizmente Daniel Iembrou:se a tempo de vinho. Offereceu-a aos selvagens que logoTroglodytas... que... se acalmaram...

7) .. e tornaram-se até muito amáveis, of- S) Depcis, offereceram-lhe um jantar 9) Em casa Daniel explicou a Antonicferecendo a Daniel a melhor casa da cidade. composto exclusivamente de peixe quasi <ixle os Troglodytas eram restos de un

cru. povo primitivo.

10) Alli, os que nao viviam sobre o mar n) Damel porém, não se esquecia da linda 12 Daniel tentou ensinar-lhe o seu idiom?accencUam, á noite, grandes fogueiras para Myrta, a selvagem que o salvara e- andava - ella mostrou grande intellieenciaafugentar as feras. agora muito triste.

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IOGUERREIROS DE TOE £ OS TEMPOS

Guarda Nacional Francesa—(em 183Q)O Tioo-Tioo

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]ÍÊ^^ U )jA_^ ^^__g-__gÍS^^_r 1

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Nesta pagina a única difficuldade está nas mãos que se devem collar no logar próprio só pelos punhos, que é para o soldado po-rar o jornal que está lendo. A figura marcada com _ e a outra egual sao o forro das abas da casaca. O pennacho e a conde-der segurar o jornal que

coração collocam-se á vontade.

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11 O Tico-Tico

ROMANCE MARAVILHOSOResumo aos capítulos f publicados. -(A Rainha

Opulenta, soberana de umTef',da As"'' d,ss.e a uma fada qu° d°:•e>a ter uma filha b,„™ ^Higenle e graciosa j mas esqueceu-*»de pedir que ella fosse Ma nessa- ,nesma éPoca: »ma Pobre re5ca'dora, fallando IZ™ c«>' «•}** deaejon um filho mas começoupor dizer aue desejava nV ° "paz fosse valente e tom. As fadasfizeram ,™'»K, í5"™*13 e da Pescadora. Esta foi ser ama daPr"", s» f,it:'»'P«<I»™» «™ Malícia., quão Io cresceuficou s-endo pagem%. Pala?'°- Q™°» a S'!»«» completou 16annos tornou-sS f° ma 1ue a Ra,nha das Çadas, para casligal-a.atirou-a ao m-• transformando-a em ¦ uma horrenda meduza. Asfadas «Lumi"ia* * »Gra!nir'otta» foram <mplorar o seu perdão, masa fada «Se-era* declarou que a Princeza só voltaria a ser o queera ante'**' ° PaSem conseguisse matar o monstro da cidade Prata,conçuiatar o Diamante Verde e vencer o Rei dos Anões.)

XVIE fazendo.um esforço prodigioso,o pagem continuou

a carreira, sem olhar, para água.O Dragão, quejâ o julgava em sen poder, erguera-se

sobre a cauda; mas, nesse momento, to pagem galgou ocimo da montanha e deixou-se escorregar pelo outrolado alcançando o ponto de partida.

Immediatamente o Dragão deu um estouro formi-davel e cahiu por terra.

Ahi, já Sem-Mahcia havia chegado ao ponto termi-nal de sua carreira." Então as forças o ahandonaram ;exhausto, exgottado pela fadiga, elle deixou-se cahir nologar de onde havia partido.

mWÊBÊBkWSSSBmmWStí^W/mlmWk

MmÊSÊÊÈÊm

WÊ%SSffi$mWÊM& WÊmmÈüm Wiffltè*-W^wM^tMÊILwmmW^mT9ÊWSLn

0 reino dc «Nebtilosina»

Quando o pagem voltou a si, viu-se cercada depessoas habitantes da cidade Prata, que lhe beijavam nsmãos, agradecidas ao seu acto de heroísmo, quo a todoslivrara do monstro cruel.

Na cidade havia uma alegria indescriptivel. Os ha-bitantes ti-nham sahidode suas casas,e dansavampelas ruas,numa expio-sao de júbilodelirante.

Apezar d asua modéstiae do seu desc-jo de recusartâo alta home-nagem, o pa-gem Sem Ma-licia foicarre-gado em tri-umpho até opalácio daRai-nha Belen,i,soberana d acidade Praia.

Os minis-tros lembra-ram logo que,emrecompen-sa de ta ogrande servi-ço, a rainhaHelena deviadesposar o lie-roico Sem-Ma-lida, para queelle ficassesendo rei dacidade quesalvara.

Mas o pa-fem

recusouelicadamen-

te.Todo o seudesejo era sa-hir dalli, para saber o que teria acontecido á princezaMaravilhosa. ., ....

A fada Graminetta dissera-lhe que,a cada victoria .«ua,a princeza passaria por umanova.transformaçao.ton.an-do-se menos horrenda. ...

Ancioso por saber o resultado da victoria contra omonstro da cidade Prata, Sem-Malicia declarou que des-iava descansar e, apenas se viu sosinho num quarto,apertou o annel mágico que lhe permittia ver a pesque desejasse. . .

Imaginem,porém,qual nao foi o seu pezar ao vêra princeza deixara, effectivamente, de ser uma meduzd,e era agora uma serpente coral, pequenina e bonita,mas apenas uma serpente. Sem Malícia viu-a. nitimente; atravessando um campo onde, de repente,lavrador a cortou ao meio com um golpe de er.xaO paerem quasi desmaiou de horror. Felizmente tiquillisou-se, recordando-se que os ar.imaes d esse gencr<nao morrem por sottrer um ferimento assim.

Todavia, o que vira lhe causara grande tristeza.Resolveu, então,nao perder um só momento e au

se lo"o á segunda difficuldade.Tirou do cinto as taboinhas de nacar e leu o seguin

2- PROVAA CONQUISTA DO DIAMANTE VERDE

Esta pedra mágica, que tem a propriedade cie curatodas as febres, foi roubada á*Fada Benéfica» ?«{<««*«Nebulosina», Rainha da Noite, cuja capital esta snvno centro da lua. „ ,„ .m -,-_

O Diamante Verde pertencerá aquelle nvt,«mmeiominuto, conseguir distinguil-o entre dez outros f

amantesabsolutamente eguaes. A unua particularidade que dn ¦tingiu a Pedra Talisman de suas imitações, e uma imper-ceptiuel falha do tamanho da metade de um olho de moscaEsta falha fica mesmo no centro da pedra.

Ouem tentar a conquista do Diamante Verde e nao <

Wmfm//SI f MBfr;-llll w

MÈm/Lj//l/iíÍK/7>W,./i.-^-^í'/aal'fi!üf^^K3^f^^ \.<rf*lílmmrillffrjTHv9^^

«Nebulosina», a Rainha da Noite.

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O Tico-Tico 152

conseguir será condemnado a ter os olhos furados, a linguacortada ao meio e será entregue nesse estado aos inseclosda Rainha da Noite até que ioda a sua carne desapparcçade cima dos ossos.

Caso o pretendente conseguir a posse do DiamanteVerde, deverá enlreyal-o immediatamente á pessòi quelhe apresentar um pergaminho sellado com as seguintespalavras :

ALLA—KALLA—MANDARA—VERA—DARÁ—TANTA-RA !

Assim resolveu o Destino.Posto que nesse aviso houvesse terríveis ameaças,

capazes de amedrontar os mais valentes, Sem M-.ilkianão hesitou um só instante.

Pensando na pobre serpente cortada ao meio, resol-veu partir immediatamente.

(Continua.)

OS NOSSOS CONCURSOSCONCURSO DO NATAL

ÊXITO NUNCA VISTO'.5.000 DECIFRADORES EM 8 DIAS!

SOLUÇÃO EXACTA:

Bravos, rapaziada! Assim éque é. Foi um receber desolu«;ões incessante. Ha 8 dias nao fazemos outra cousasinão abrir cartas contendo soluções exactp"«.

Foi tal a quantidade de decifradores que resolvemosaugmentar o numero de prêmios.

De 11, que eram, os prêmios especiaes passaram aser 15, como se pôde vôr pela lista abaixo publicada.

Quanto ás entradas para cinematographo, em vez do300 entradas

Resolvemos distribuir1.380 entradas I

Para oPavilhão Internacional,

Cinematographo Rio Branco,Cinematographo Sant'Anna

e Cinematographo Parisiense.Vae ser uma distribuição colossal!Ahi vae a lista de premiados :1- prêmio—Guiomar de Lemos, rua General Seve-nano 46 A.-Uma elegante cadtirinha para criança (daiabnca de moveis Auler).

MOLHO ELÉCTRICOO REI DOS TEMPEROS

^"'ÇiLiin'.! Colombo, Monteiro Junior & C., HOuvidor <íPreço, vidro 2$&k),'dwÁy24ÍtiW.

2- premio-Hercih^ alves Cruz_a annos, praiade Botafogo no 218.—L, ventilador automático da So-ciedade Phonographica £i,zi|eira (rua dos Ourives 109J.

3. premio-Ibranlma Sme3 praia d0 Flamengo54 B.-Um estom de prata^a criança (da casa H.Freire, rua Gonçalves Dias n^g^

4- prêmio-Julianna Barro ;rua Thomaz Coelho 28;

Andarahy—15$000.5- prêmio—Irene Antônio Ma;nho, rua 7 de Setem-

bro 36.—Um collar de coral com m,a medalha (da casaMoreira, rua do Ouvidor n. 67 A).

6* prêmio—Lucilia Sérgio da Silva 1>mar, rua Barãode Pirassinunga 13; fabricadas Chitas. -Uma bonecacom 53 centímetros de altura (da casa Vü.ga, rua doOuvidor n. 69).

7* prêmio—Hirondina de Magalhães, rua TorresHomem 42.—Um collar de ouro com uma imagem (dacasa Moreira).

8- prêmio—Maria Argentina da Silva, rua CorrêaDutra 56.—Uma pulseira de ouro com dois berloques(da casa Moreira).

9- prêmio—Oyama Leal, rua S. Francisco Xavier117 E.—Urna medalha para retrato.

10* prêmio—Mario Mendonça, rua do Ouvidor 103.-lOgOOO.

11- prêmio—Júlio Rosa Filho, rua D. Bibiana 20.—lOgOOO.

12- prêmio—Zoraide Silva, rua D. Anna Nery 50—Uma medalha para collar.

13- prêmio—Ruth Medeiros, rua Souza Barros 22.—Um broche.

14- prêmio—Ernestina Pereira Borges, rua Paysan-dú 51 D.—Uma pulseira de ouro com berloques (da casaMoreira).

15- prêmio—Adalgisa de Faria, rua S. Luiz 4.—Umamedalha para retrato.

* »Receberão entradas para um dos quatro cinema-

tographos :PAVILHÃO INTERNACIONAL

CINEMATOGRAPHO RIO BRANCOCINEMATOGRAPHO SANTANNA

E CINEMATOGRAPHO PAEISIENSE1.380 decifradores

Os espectaculos dedicados aos nossos leitores serãorealisados nos primeiros dias do mez de Janeiro.

No próximo numero daremos o dia escolhido paraesses espectaculos e marcaremos também o dia paraa entrega dos prêmios.

Os premiados com bilhetes de cinematographo sãoos seguites leitores:

Laura Barreto Silva, ladeira do Senado n. 13; Lin-dolpho de Souza, rua Philomena Fragoso, 8, E. de Ma»dureira ; Maria de Nazareth, rua Dr. Barbosa da Silva,A 2, E. do Riachuelo; João Fernandes da Costa, rua Oitode Dezembro, 16, Mangueira; Carlos Pinto Cardoso, ruaMiguel de Frias, 37; Isa Guimarães, rua Pereira de Si-queira, 7; Joanna Mattos, ruaD. Maria, 25, E. da Piednde;Reatriz Mangini, rua Paysandú, 51 C ; Gentil José Fer-reira, becco do Senado, 3 ; Pedro Paulo Beltrão, rua dosArtistas, 2, Aldeia Campista ; Mario Reis, rua r Mes-quita Junior, 27: Maria Olympia de Moura, AvenidaCentral, 106: Elvira de Lucca, aua dos Artistas, 17, AldeiaCampista ; André Procter, rua Fonseca, 23 ; Egydio L.Bianco, rua Presidente Barroso, 33; Odette Tross,rua Matriz, 16, Botafogo ; Aracy Moreira Padrão, ruaFernandes Guima-ães, 50, Botafogo; João Bernardo daSilva Junior, rua V. da Pátria, 107; Antônio da SilvaLima, rua D. Marciana, 50; Lúcia Cerejeira, travessaSouza Pinto 1; Walkyria Bueno, rua Brecot 14, Guiomarda Franba Amaral, rua Nazareth 9; Manuel.Peres, ruada Gamboa 128; Annada Silva, rua Dr. Agra 5; Antoniettado Amaral, rua General Bruce 37 ; Álvaro Pereira, ruaCosme Velho 48; Lúcio Corrêa e Castro, rua da Soledade23; José Borges Ferreira e Luiz Borges Ferreira, rua da

——————^ «Esse maravilhoso molho reúne em si todas as quali-dades necessárias para dar um paladar delicioso e convi-

dativo ás sopas, assados, guizados, refogados, peixes,caças, churrascos, bifes, carnes brancas, feijoadas, moco-tos, bacalhoadas, camarões, lagostas, macarrões, etc,satisfazendo ao Daladar do mais exigente epicurisla. A*venda nas casas: Teixeira Borges & C, Coelho Kean «St C,

Marti & C, Rosário 62, e em todas as casas de Ia ordem.

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13 O Tioo-Tioo

Uruguayana 150 ; Armando Reis, rua Tavares Ferreira40 ; Jose Sylvestre, travessa 11 de Maio 10; Zina Silvira,rua da Luz 84; Slellade Carvalho, rua Martins eLage4A;Hugo Victor Sampaio Ferraz, rua Paulino Fernandes 42;Sebastião Paranhos e Julieta Paranhos, rua Camerino60; Oswaldo de Carvalho, praça Malvino Ff.is 11; AlysioMuniz Peixoto, rua Alzira Brandão 2 A; T/ante de An-dróa e Amadeu de Andréa, rua dos Andradas 37; AcyrLessa e Odir Pimentel de Paiva Lessa, raa Brazilia 8;Carmen Câmara, travessa Souza Dantas 8, Rodolpho daSilva Guimarães, Praia Formosa 203; Carlos Alberto,rua do Parque 2 B; Tancredo Pimenta de Medeiros,Boulevard de S. Christováò 23; Ary Segadas MachadoGuimarães, rua Pereira de Siqueira 7; Vanda Guima-rães, rua dos Ourives 183; Celestina Isaustbe, ladeiraJofio Homem 55; Edgard Monteiro Moutinho, rua Fran-cisco Eugênio 119; Antônio Vallineia Perez, rua Estadode Sá 55; Eustaqtiio L. Biltencouil, Sampaio, praia deBotafogo 180; Abilio Pinlo de Souz», rua do Parque 1;Miguel Ramos, rua General Andrade Neves 19; ArlindoDiniz, rua Luiz Carneiro 14; Arthur A. Coelho da Silva,rua Jorge Rudge 34; Aida Franco, raa Barão dc Ama-zonas 133 ; José da Rocha Colcnia, rua Goyaz 80 ;Mauricio Velloso, Adolpho Pimente Velloso, rua Presi-denle Pedreira 2; Mercedes Magaliiaes, rua Engenho deDentro 13; Geraldo Ceballos, rua fttrão de Guaratiba 70;Antônio Guimarães, rua Torres Homem 36; MarinaHopper, morro de Santo Antoni- ; Ruth Gomes, ruaMonte Alegre 53; Álvaro Pires, rua Zeferino 13; Carlosda Costa Guimarães e Luiz da Costa Guimarães,rua Gamboa 125; Lydia da Silva Reis, rua Jardim Bota-nico 20; Maria Edith da Silva, rua Soares Cabral 3;Deodoro de Moraes Sarmento, roa Pereira Nunes 32 A ;José Alves Campello, rua S. Januário 81; AnlonioLopes M. Nunes Filho, rua Progresso 6; Thereza' Marques, rua Pereira de Siqueira 5 ; Assuéro do Ama-ral, praça Tiradentes 29; Carmen Manuela de Souza,«Didi», rua Dona Julia 82 ; Oswaldo Marinho da Silva,rua dos Araujos 13 A; Hugo Franco, rua ConselheiroMoraes e Valle 1; Adelaide"Brega Araújo, rua da Passa-gem 52; Orlando Sampaio, rua Uruguayana 75; AlidaHar-tley, rua Dona Sophia 2 A; Eliza Ferreira, rua Rodri-gues dos Santos 24; Celina Llosta, rua Gonçalves 70;Oilinda Thereza dos Santos, ma Marquez de Abrantes17 A ; Jorge Marinho da Silva, rua de S. Carlos 55 ;Izabel Laffite, rua da Capalla 14; Zelia Carrâo, ruaBarão dePetropolis 5; Romeu da Rocha Lopes Santos,rua D. Antonia 21 ; Nestor Magno de Carvalho, ruaDias da Cruz 113; Esmeralda Magalhães Pinto, ruaMatheus 2; Antônio Ferreira, rua Senhor de Mattosinhos15 ; Silvino Homem de Carvalho, rua Bella de S. João 2;Orlandino Vianna da Silva, rua Tiradentes 48 ; Luiz Phi-

, lippe P. Peixoto, rua Corrêa de Sá 15 A ; Alayde Ramos,rua General Severiano ltá?; Carlos de Oliveira, rua Dr.Barbosa da Silva E 2 ; Nail de Araújo, rua D. Minervina43 ; Mario Ramos, rua General Severiano 102 ; FernandoRamos, rua General Severiano 102 ; Ruth Ferreira daCosta, rua Saldanha Marinho A 1 ; Lauro Ramos da SilvaCavalcanti, rua Felippe Camarão 3 ; Sophia Moreira Go-mes, rua Theophilo Ottoni~156; Odilla Junqueira deAraújo, rua dos Coqueiros 59 ; Jorge da Silva Ramus, ruaConselheiro Zacarias 110; Aracy de Castro Brazil, ruaBenedicto Hipolyt.o 36; Galileu dos Santos Queiroz, ruaJorge Rudge 3í; Theodoro Cortes, rua Santos Rodrigues37; Antônio Auguslc de A. Cid, rua Nilo Peçanha 1 ;Ondina Marcial, ruaS.Januaiio31; Humberto Silva, ruaItapagipe 49; Marcos Miglivich, rua Doutor Garnier 17;Adelai- e Elisabeth üscherick, rua Constante Jardim 8;Ni'o Gnmes Nora, íua Formosa 12; Laura da Silva, ruaDona Anna 10 ; José de Souza, rua Carioca 52; Petroni-• lha Esmeralda de Drummond, rua Doutor Bulhões 49 ;Eduardo Luiz da Motta, rua Dr. Agra A 2; Rogério Fer-reira, rua da Alfândega 210; Hariclée Guimarães, ruaVisconde de Figueira 12; Notaria Alves Vianna, rua S.ioFrancisco Xavier 86 B; Mario Rocha, rua da Quitanda 53;Oscar Fernandes da Costa, rua 8 de Dezembro 16; Gabri-ela di Amaral, rua Senador Alencar 47; Iracema PereiraGuin. .rães, rua Senador Alencar 47; Alberto Maciel Dan-

tas, rua dos Ourives 128; Penelloppe Bacellar, rua dasNeves 64; Almerinda Rodrigues da Silva, rua Souza Ne-ves 1;, Hilda Briggs Lemos, rua Torres Homem, 9 B ;Edith Silveira e Hylda da Silveira, rua Machado Coelho108; Manuel Rodrigues da Silva, rua Souza Neves 1 ;Clarice Machado, Travessa Carlos Gomes 5; Mario AlvesRamos, rua do Cattete 69; Nair Teixeira Braule Pinto eJosé Peixoto Braule Pinto, rua Salgado Zenha C 1;Waldemiro Venancio Barcellos, Noel Botelho, rua NeryPinheiro 11; Alina Vianna, rua D. Anna Nery 154 B; Car-men Coutinho de Brito, rua Senador Euzebio 348; Guio-mar Fonseca e Silva, rua Figueira de Mello, 68; EdithCenira Lopes, rua da Luz 88; Antonietta dos Santos Ville-Ia, rua Dr. Rego Barros 25; Juho de Almeida Coutinho,rua Barão de Sei torio 39; Bernardino da Costa Nogueira,rua Magalhães 27; Joaquim Moreira Rolla, Becco doSenado 8; Vinota Pereira, rua 24 de Maio 93; Maria deLourdes Vizeu, rua de S. Francisco Xavier 12 A; AugustoRibeiro, rua Cachaniby 37; Olguinha Donadio Blais, ruado Uruguayana 10 e Fernando Bolelho, Rua Nery Pi-nheiro 11.

Não são estes apenas os felizes. No próximo numerocontinuaremos a publicação da lista dos premiados Combilhetes de cinematographo, cujas nomes não damoshoje por falta de espaço.

RESULTADO DO CONCURSO N. 199SOLUÇÃO EXACTA :

Emquanto vocês se divertem com o mandarim, veja-mos quaes foram os camaradas que no sorteio andaramde mãos dadas com a sorte. Foram os seguintes:

Primeiro premio—15g000:THIMOTEO DE FIGUEIREDO

de 9 annos, residente no chalet S. Caetano, em S. Joãod'El-Rey, Minas.

Segundo premio—lOgOOO:MARIO JOSÉ GOMES PENNA

de 11 annos, morador na estrada do Arrayal n. 1, Ta-marineira, Pernambuco.

Terceiro premio—lOgOOO:CARMEN PEREIRA

de 11 annos, residente á rua da Quitanda n. 149.Quarto premio—lOgOOO:

ÁLVARO MOREIRA DOS SANTOSde 13 annos, morador à rua Frei Gaspar n. 2, Santos,Estado de S. Paulo.

Podem os meninos vir ao nosso escriptorio receberos prêmios que lhes couberam por sorte.

PEITORAL DE ANGICO PELOTENSE —Não ha mais tosse ! Por pertinaz que seja, desapp.i-rece sempre com o uso do peitoral de angico pelo-TENSE — «Atteslo que meu irmão Aristides, achando-secom uma forte tosse, e depois de fazer uso de vários medi-camentos, só conseguiu ficar radicalmente curado com o uso do peitoral de angico pelotense e isso faço uni-camente por ser verdade e com o fim de tornar conhecidas as vantagens d'este maravilhoso peitoral. Eu tenho cgual-mente feito uso Jo peitoral DE ANGICO PELOTENSE e sempre com o melhor resultado. Pelotas, 2 de Julho de 188G.

_— Israel Xavie r». Depósitos: Pelotas, Eduardo C. Sequeira; Rio, Drogaria Pacheco ; S. Paulo, Baruel & C. ; Santos,Drogaria Colombo.

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O Tico-Tico 14

CONCURSO n. 209(Para a Petizada d'esta Capital e dos Estados)

Problema:

' YDESENHO ENVIADO PELO MENINO ARISTÓTELES GÓES, DE

12 ANNOS, RESIDENTE NO ESTADO DE S. PAULO)

Não. ha nada mais fácil do que isto. Recortados essespedaços, vocês têm que os dispor e grudar de fôrmaa obterem a representação de uma scena em que deveráapparecer a figura de dois animaes da mesma espécie,muito conheciüos e úteis, em attitudes differentes. Nãosão cobras, nem jacarés, nem lagartos e, portanto, nãoha perigo de lidar com elles.

Vamos a vêr o que será. Para os que isso consegui-rem, reservamos dois prêmios de 15$ cada um, queserão sorteados entre decifradores exactos. As soluções,, com o vale, nos devem ser remettidas até o dia 8 dei Janeiro.

CONCURSO N. 210(PARA A RAPAZIADA D'ESTA CAPITAL E ESTADOS PRÓXIMOS)

Perguntas:1-—Qual é a palavra que começa no mar e acabanum pássaro?

(Enviada pelo menino Floriano P. Medrado.)' 2—Qual é o nome de mulher que no masculino éflor?

(Enviada pelo menino Amaro Bezerra de Mello.)3-—Qual é a palavra que vem, mas se lhe tirarmosa primeira lettra, vae ?

(Enviada pela menina Mercedes Quinlo Alves.)4- Qual ó o espaço dc tempo que com uma lettra é ummovei?(Enviada pelo menino Renato dos Reis Paes Leme.)

„ 5-. Qual é o tecido que se lhe tirarmos uma metadese transforma n'uma ave ?(Enviada pelo menino Lulú Medrado.)

6- Elle— Sou colônia allemâLá n'Africa Occidental;Em um combate navalCantei victoria louça,Como almirante valenteEm uma guerra recente.

Ella—Soti solemne vestidura,De renda e de seda ornada,

¦• Em toíos tempos usadaPor toda magistratura;Encontram-me nos tribunaes , ,E nos "«cintos eguaes.

(Enviada pela menina Célia G. da Silva.)O de outro dia dissemos que representava a arvore

do Natal com os seus segredinhos. Pois bem, cot- ¦ stesjá estão descobertos, ahi têm vocôs para hoje i .*.-> esteque não têm outro remédio sinão fazer de bok io Natal.Já vae partido, r^radar menos trabalho. E'só comer ou...quer dizer, decifrar para vêr a quem toca o melhor qui-nhão no sorteio. Ao bolo, portanto, ao bolo rapaziada !Os quinhões a abiscoilar são trez, isto é,um prêmio de 15$e dois de 10$. As soluções, com o vale, nos devem serenviadas até o dial. de Janeiro.-«-«-+)*—«*—m—m—«*—«*—«*—m—*»—«*-

FESTAS A' FORÇA— Mamai me deu esta

corda para pular, pensandoque me contento só comisto... Pois, sim !... Esta-mos bem no Natal, vem ahio Anno Bom e Reis, e eu es-tou á arca, a vêr o que ma-mãi faz... Si ella não meder o Sabão Aristolino de Oli-veira Junior, que cura todasas moléstias da pelle, e ama-cia a cutis de um modo admi-ravel, palavra de honra como

pinto o bode e até sou capaz de me fingir doente sópara obrigar mamai a dar-me aquillo que eu mais apreciono banho : o Sabão Ariatolino.

Vende-se em todas as perfumarias, armarinhos,barbearias, pharmacias e drogarias do Brazil.Deposito : Araujo Fre*tas & C, rua dos Ourives, 114.

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GABINETE DE ELECTRICIDADE MEDICA-r>o-

Dr. Álvaro AlvimInstallações especiaes para a cura do cancro,

tumores malignos,tuberculose, lúpus, doenças dapelle, arthritismo e moléstias uterinas, pelosmais modernos apparelhos.

Pratica de 14 annos aqui e na Europa.Este gabinete, congênere aos melhores da

Europa, vantajosamente conhecido pelos seusnumerosos triumphos clinicos, é o primeirod'esta parte da America.

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VEJAM SO ISTO !—Decididamente o mundo mar-

cha I Vejam só a perfeição a quechegamos cem esta deliciosa no-ticia!

Os nossos amigos e leitores quefizerem compras ou encommenaasnas casas commerciaes que an-r.unciam n'0 Malho, O Tico-Tico eLeitura para Todos, serão melhorservidos e gozarão de um abati-

mento razoável, desde que declarem que lazem as com-

Íiras ou encommendas—por causa le annuncios quoeram n'0 Malho, n'0 Tico-Tico ou r*%e\tura.

Que delicia I

J^S§\ v ¦

boro boracica — cura assadifras nas crianças.

Adoptada no Exercito Nacional. Pomada milagrosapara a cura radical de empigens, sarna, eezemas, dar-thros, assaduras nas crianças, ozagre, frieiras, herpea,escoriações e todas as moléstias da pelle. As rachada-ras do bico do seio, que tanto atormentam as jovens-_ ., ,'..'_ . _ mais, curam-se com esta santa pomada, i que nâo suja aroupa. Deposito geral: Drogaria Pacheco, Andradas 59, Rio de Janeiro, e nas drogaria Baruel & C, >. Paulo, e Co-lombo, em Santos. Vende-se em todas as pharmacias do Brazil.

BOROBORflCICfl

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O Ticô-Tico 15

UM HOMEM ENGENHOSO

i O Baptista tinha a mania de caçar, mas 2 Ainda por cima elle não sabia ensinar o 3 Um dia, Baptista vendo urn sujeito com umaandava pelos campos o dia inteiro e não ca- cão, e este não o ajudava. machina de pescar...cava cousa alguma. .

. , . •_ _. .,„„„„ ç . .oara experimentar, deu ura tiro num 6 A' vista d'isso, Baptista quiz experimen4 ...mandou pôr também uma roldanana 5 '^P ,&,_

Foi excellente o resul- tar a sua invenção, dando um tito em um.sua espingarda e gallo de papelão

tadouma

águia.

.-7 Mas a águia voou e arrastou Baptista 8 ... sobre um moinho. Então, Baptista 9 ... com uma taboa, um caldeirão e um«eguro à espingarda até atiral-o... inventou outro apparelho... feixinho de couve.

1.» ¦-.- fei

-TT-JJ 11 11 '

10 Veiu um coelho, quiz comer a cou-ve e, zàs...

11 ... cahiu dentro do caldeirão, que jáestava cheio de caldo temperado e fer-vendo.

|,.|12 E veiu o Baptista e tirou o coelho já

cozido e prompto.

TYP. L1TH. DE L. MALAFÁIA JÚNIOR — ASSEMBLÉ A 73

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO (c_«__k*oooHoD-ri

0

i Seu Ambrosio passou para a outra sala; mas ahi também a Quando seu Ambrosio foi sentar... d'esta vez espetou-se 3 -Síw Ambrosia quiz se queixar do Chiquinho, mas'Chiquinho espalhara pregos de ponta para cima, sobre o sota. mesmo direito, deu um pulo e ura grito tal, que Papai veiu lá de Papai que também nSo gosta de visitas implicantes, zangou-se,dentro. e correu cora elle.

(D I \ I ^^' " l y- * _______

<J_— ______0

Jr^/I / xB-4^1.1 n n rfji i^Sj|njj i |,, fnffjTlJi ]l^"^ 11 i n —. __ - i—-f-__

4 Mamai, furiosa porque também tinha rasgado os vestidos nos pregos, queria dar uma sova no pobre Chiquinho. Mas Papai nâo consentiu que elle apanhasse e ainda lhe deu dez to.toes por elle o ter livrado do cacete seu Ambrosio.