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MD-SSF-ELE-02 Rev – 1
Rua Dr. Galdino de Magalhães Ribeiro, 145 - Federação - CEP 40.230-108- Salvador - Bahia Tel (0xx71) 261-0495 - e-mail: [email protected] - home page: www.pool.eng.br
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SESI - SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA
SESI DE SIMÕES FILHO
QUADRA POLIESPORTIVA
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
Memorial Descritivo
Revisão - 1 Outubro / 2010
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S U M Á R I O : 1 - OBJETIVO
2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
3 - NORMAS
4 - CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO 5 - DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DO SISTEMA DE PROTEÇÃO 6 - PROCEDIMENTOS ADOTADOS 7 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 8 - OBSERVAÇÕES 9 - INSPEÇÕES 10 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS 11 - PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE MONTAGEM
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1 - OBJETIVO
Este memorial visa descrever as soluções técnicas adotadas no desenvolvimento do projeto do
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) para a quadra poliesportiva do
SESI de Simões Filho, sito na Av. Elmo Serejo Farias, s/nº , Simões Filho - BA.
Deve ser lembrado que a existência de um SPDA não impede a ocorrência de descargas
atmosféricas nem garante a proteção absoluta da estrutura, porém reduz de forma significativa ou
impede danos decorrentes das descargas.
A eficiência esperada para a proteção, uma vez obedecidas todas as prescrições das normas
pertinentes, é de 95% para o nível de proteção II (locais com alta afluência de público - estádios
de esportes, igrejas, teatros, museus, etc.).
2 - RESPONSÁVEL TÉCNICO
Fernando Lopes Santiago Jr
Engenheiro Eletricista
CREA 20.138-D
3 - NORMAS
O projeto foi elaborado de acordo com as prescrições das normas pertinentes, sendo dada
especial atenção às seguintes:
• NBR-5.410 / 2004 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
• NBR-5419 / 2005 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas.
• Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego - NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços
em Eletricidade, de 08/12/2004.
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4 - CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Segundo o Anexo B da NBR-5419, a edificação que abriga a quadra poliesportiva do SESI de
Simões Filho classifica-se como:
Tipo de ocupação da
estrutura:
Locais de afluência de público (estádios de esportes, igrejas,
teatros, museus, etc.) (Fator A=1,3)
Tipo construção da
estrutura:
Estrutura de aço revestida, ou concreto armado, com cobertura
metálica (Fator B=0,8)
Conteúdo da estrutura: Escolas, hospitais, creches e outras instituições, locais de
afluência de público (Fator C=1,7)
Localização: Estrutura localizada em uma área contendo estruturas ou
árvores da mesma altura ou mais altas (por exemplo: em
grandes cidades ou em florestas) (Fator D=0,4)
Topografia da região: Elevações moderadas, colinas (Fator E=1,0)
Nível de proteção: Teatros, escolas, lojas de departamentos, áreas esportivas e
igrejas - Nível de proteção II
5 - DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Conforme prescrições da NBR-5419 foi elaborada uma memória de cálculo visando determinar a
necessidade ou não de instalação de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
para o empreendimento.
5.1 - Avaliação do Risco de Exposição
Nd = Ng x Ae x 10-6 onde:
Nd = freqüência média anual previsível de descargas atmosféricas sobre uma estrutura.
Ng = 0,04Td 1,25
onde:
Ng = densidade de descargas atmosféricas para a terra (número de raios), em km2/ano.
Td = número de dias de trovoada/ano, conforme mapa isocerâunico constante do anexo B da
NBR-5419.
Para a região do empreendimento ⇒Td = 10.
Ng = 0,04 x 10 1,25
Ng = 0,71131176 raios /ano.
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Ae = LW + 2LH + 2WH + π H2 onde:
- Ae = área de exposição equivalente, em m2.
- L = comprimento da construção, em m.
- W = largura da construção, em m.
- H = altura da construção, em m.
Dados da edificação:
Variável L
(m)
W
(m)
H
(m)
Fator
A
Fator
B
Fator
C
Fator
D
Fator
E
Valor 46,00 29,49 7,78 1,3 0,8 1,7 0,4 1,0
Resultados obtidos:
- Ae (m2): 2.721,32
- Nd (raios/ano): 1,9 x 10-03
5.2 - Avaliação Geral do Risco
Nc = Nd x Fatores de Ponderação (Fator A x Fator B x Fator C x Fator D x Fator E)
Nc = freqüência média anual admissível de danos. Se:
Nc ≥ 10-3 risco inaceitável, a construção necessita de
sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA).
10-3 > Nc > 10
-5 a conveniência do SPDA deve ser acordado entre
projetista e proprietário.
Nc ≤ 10-5 a construção dispensa um SPDA.
Pelos cálculos obtidos, temos que:
Nc = 1,4 x 10-03
Pelas suas características construtivas e pelo conteúdo das suas instalações, o risco é inaceitável, a construção necessita de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
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6 - PROCEDIMENTOS ADOTADOS
A seguir faremos uma descrição dos procedimentos que recomendamos serem adotados para
execução do sistema de proteção contra descargas atmosféricas.
Geral
Todas as emendas e derivações dos condutores do sistema de aterramento deverão ser executadas
por meio de soldas exotérmicas, com exceção das conexões de medição instaladas nos poços de
inspeção, onde serão empregados conectores mecânicos.
Subsistema Captor
Trata-se de uma edificação com telhado em estrutura metálica, com cobertura em telhas
metálicas com espessura superior a 0,5 mm. Sendo as estruturas metálicas do telhado
convenientemente aterradas, o conjunto é considerado captor natural (NBR-5419, item 5.1.1.4.1)
e parte integrante do SPDA.
Ressaltamos que terminais aéreos e/ou pára-raios tipo Franklim não são obrigatoriamente
necessários nem exigidos pelas normas ABNT.
Subsistema de Descida
Projetamos o subsistema de descida externo à edificação, por meio de cabos nus.
Sempre que possível as descidas devem ser colocadas nos cantos (esquinas) da edificação e
uniformemente distribuídas ao longo do perímetro.
Todos os cabos de descida para terra deverão ser protegidos através de eletroduto de PVC rígido,
até a altura mínima de 2.500 mm.
Subsistema de Aterramento
O subsistema de aterramento previsto foi do tipo B, constituído por malha de aterramento a ser
instalada ao longo do perímetro da edificação.
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7 - ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS
Além do que consta nos desenhos do projeto, a execução das instalações do SPDA deverá
obedecer às seguintes especificações gerais:
Componentes para SPDA e Acessórios
Os materiais específicos para o SPDA (conectores, suportes, etc.) deverão ser da Termotécnica,
Ideal Engenharia ou similar.
Condutores
Os condutores de aterramento serão em cobre nu, da Prysmian, Ficap, Inbrac ou similar. Serão
com têmpera meio dura quando diretamente enterrados e têmpera mole quando em instalação
aparente.
Hastes de Aterramento
Deverão ser tipo Copperweld, fabricadas conforme norma NBR-13.571, da Magnet ou similar.
Soldas Exotérmicas
Os moldes e cartuchos para soldas exotérmicas deverão ser da linha Cadweld da Erico ou similar.
Materiais de Fixação
Todas as fixações de elementos que se façam necessárias nas paredes deverão ser executadas
com uso de buchas plásticas e/ou chumbadores, parafusos, porcas e arruelas de aço galvanizado,
da Sisa ou similar.
Eletrodutos e Acessórios
Deverão ser em PVC rígido roscável, da Tigre, Fortilit ou similar. Os eletrodutos deverão ser
fabricados conforme norma NBR-15.465 / 2007 - Sistemas de eletrodutos plásticos para
instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos de desempenho.
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8 – OBSERVAÇÕES
O número de conexões nos condutores do sistema de proteção contra descargas atmosféricas
deve ser reduzido ao mínimo. Não são admitidas emendas nos cabos utilizados com condutores
de descida externos, mesmo que efetuadas com solda exotérmica. As conexões devem ser
asseguradas por meio de soldagem exotérmica.
Cada condutor de descida deve ser provido de conexão de medição (NBR-5419, 5.1.2.6.1) e deve
ser conectado a, no mínimo, um eletrodo de aterramento.
Interligar o sistema de proteção contra descargas atmosféricas aos demais sistemas de
aterramento através de ligação equipotencial conforme NBR-5410. Aterrar através de um único
ponto na barra de aterramento específica (“BEP”).
Os condutores deverão ser firmemente fixados, de modo a impedir que esforços eletrodinâmicos
possam causar sua ruptura ou desconexão.
Após conclusão dos serviços de lançamento de cabos e execução de soldas, os revestimentos de
pisos, paredes e jardins abertos para a montagem do SPDA deverão ser recompostos com os
mesmos materiais originais e com a mesma qualidade de acabamento.
9 - INSPEÇÕES
Visando assegurar o bom funcionamento do SPDA, deverão ser efetuadas inspeções periódicas
no mesmo conforme segue:
9.1 - Durante a fase de montagem do sistema
- Verificação da compatibilidade com o projeto;
- Verificar se os componentes do sistema estão em bom estado, as conexões estão firmes e livres
de corrosão;
- Verificação da correta instalação dos eletrodos de aterramento;
- Verificar continuidade dos aterramentos existentes;
- Verificação se o valor da resistência de aterramento é compatível com o arranjo e dimensões do
sistema e com a resistividade do solo.
9.2 - Após montagem do sistema
- Após qualquer modificação ou reparo no sistema;
- Quando o SPDA tiver sido atingido por uma descarga atmosférica;
- Inspeção visual: efetuada anualmente;
- Inspeção completa: a cada 3 anos.
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10 - RELAÇÃO DE DESENHOS E DOCUMENTOS
Este memorial é complementado pelos desenhos e documentos listados abaixo, que são
considerados como plano básico de engenharia e não mostram necessariamente detalhes de
instalação. Será de responsabilidade da Instaladora a solução adequada de acordo com cada caso
específico de montagem:
Desenhos:
• SSF-ELE-05 - SPDA
Documentos:
• LM-SSF-ELE-02 - Lista de Materiais - SPDA
• MD-SSF-ELE-02 - Memorial Descritivo - SPDA
11 - PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA DE MONTAGEM
11.1 - Durante a fase de elaboração da proposta
- A empresa proponente deverá visitar o local dos serviços antes de elaboração da proposta.
- A planilha de quantitativos é referência para elaboração da proposta. Quaisquer diferenças
verificadas devem ser relacionadas e quantificadas em planilha complementar por ocasião da
abertura da licitação.
11.2 - Durante a execução das instalações
- O proponente deverá fornecer todo o material de marca, modelo ou fabricante indicado na
planilha. O uso de produto similar fica condicionado à aprovação plena da equipe técnica da
Contratante ou Responsável Autorizado. Considera-se como similar o produto de outro
fabricante que apresenta rigorosamente as mesmas características, performance, acabamento,
padrão de qualidade e seja fabricado com os mesmos materiais básicos.
- Toda a instalação deverá apresentar um bom acabamento, dentro das boas práticas de
engenharia e obedecendo às exigências das normas pertinentes. Deverão também ser
seguidas as recomendações dos fabricantes dos equipamentos e materiais empregados.
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11.3 - Após a conclusão das instalações
- Fornecer original reproduzível de projeto “Conforme Construído”, caso a instalação tenha
sido efetuada de forma diferente do projetado.
- Devolver ao Cliente todas as publicações técnicas pertinentes a equipamentos e materiais
recebidos tais como catálogos, manuais de instrução, etc.
- Fornecer conjunto de cópias encadernado contendo todos os relatórios de ensaio realizados
nos equipamentos e instalações durante o comissionamento.
- Emitir laudo, assinado por engenheiro eletricista, atestando que as instalações atendem às
prescrições das normas NBR-5410, NBR-5419 e da Portaria NR-10 - Instalações e Serviços
em Eletricidade, do Ministério do Trabalho, e que se encontram aptas para operação.