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Serviço Social da Indústria – SESI-SP

Departamento Regional de São Paulo

PresidentePaulo Skaf

SuperintendenteWalter Vicioni Gonçalves

Coordenação EditorialDivisão de Educação:Fernando Antonio Carvalho de Souza Luciana Campacci

ParticipaçãoDivisão de Qualidade de Vida

AutoresAnne Lise Dias Brasil Eduardo Carneiro da Silva Eliana Maria Garcia Hugo César Bueno Nunes Jan Peter Josef Paulics Legiane Rigamonti Rosinéia Aparecida Bigueti

Projeto Gráfico, Diagramação e IlustraçõesR2 Editorial

FotosMarcelo Soubhia – Agência Fotosite

Preparação e Revisão de Texto Allan Moraes

Todos os direitos reservados ao SESI-SPAv. Paulista, 1313 – São Paulo – SP CEP: 01311-923Tel.: (11) 3146-7000

www.sesisp.org.br

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SUMÁRIOINTRODUÇÃO ............................................................................. 3

O QUE SE APRENDE NAS ESCOLAS PELO MUNDO ............ 4

ESPORTE .................................................................................... 10

SAÚDE ESCOLAR ...................................................................... 15

CULTURA ..................................................................................... 20

ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PELO MUNDO........................... 26

RECEITAS CULINÁRIAS .......................................................... 38

REFERÊNCIAS .......................................................................... 48

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A cartilha deste ano traz o tema “O estudante pelo mundo”. Que tal pensarmos um pouco sobre esse assunto?

Você já imaginou uma escola diferente da sua? Nós passamos anos estudando na mesma escola e nunca pensamos que ela poderia ser de outro jeito. Mas tem muita escola no mundo. Cada escola é feita para que crianças e jovens possam estudar e aprender da melhor maneira possível. Como são essas escolas? O que elas têm de diferente da sua?

Você já pensou como é a escola das crianças e dos adolescentes pelo mundo? Você pode imaginar o seguinte:

• Como são as escolas e as salas de aula?

• O que será que as crianças aprendem nelas?

• Será que elas têm merenda? Será que levam lanche de casa?

• Todas as crianças usam uniformes nas escolas?

• Será que todas elas brincam e têm aulas de educação física?

Você já pensou por que temos aulas de português e matemática? Por que temos que aprender essas coisas? O que isso tem a ver com a nossa vida? E como seria a escola nos outros países?

INTRODUÇÃO

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Numa breve pesquisa, podemos ver que língua materna, matemática, história, ciências da terra, artes visuais, música

e ciências sociais estão em todas as escolas do mundo, ainda que com nomes diferentes. Existe um consenso sobre a importância do estudo dessas matérias nas escolas para o crescimento pessoal e para o funcionamento da sociedade como um todo.

Mas cada país, cada etnia, tem coisas bem particulares que também passam pela escola e que são importantes para a manutenção de sua cultura e seu modo de vida. Assim, torna-se diferente a educação na cidade e no campo, na floresta e no deserto, no Caribe e no Ártico, onde são necessários conhecimentos e saberes específicos para os grupos que ali vivem.

Para conhecer um pouco dessa diversidade, vamos passear por alguns países e conferir como eles resolvem suas necessidades de aprendizado.

Na Rússia, por exemplo, há uma disciplina obrigatória que se chama urók trudá, ou “aula de trabalho”. As meninas aprendem a cozinhar e costurar, enquanto que os meninos são treinados para trabalhar com madeira e metal, fazendo modelos de aviões e carros. Uma vez por ano os meninos e as meninas trocam suas salas para algumas aulas invertidas, que podem ser bem divertidas. Por outro lado, todos recebem treinamento para aprender a lidar com armas e granadas, a tratar ferimentos de guerra e desenvolver estratégias militares.

O QUE SE APRENDE NAS ESCOLAS PELO MUNDO

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Nas escolas da Finlândia, por outro lado, o estudante define as matérias que vai estudar com o auxílio de um professor que o orienta em função de seus interesses. Os estudantes entram e saem da escola de acordo com seu horário e a escola só ensina o que pode vir a ser útil na vida deles. Assim, eles sabem desde criança o que é um portfólio, um contrato, um talão de cheques, sabem calcular a porcentagem do imposto sobre heranças ou a renda pessoal, como criar um site, como calcular descontos em produtos, desenhar a rosa dos ventos e localizar o lugar onde vivem, organizar a própria vida etc. Também existem as matérias de livre escolha e as de trabalho (que são tanto para os meninos quanto para as meninas): todos aprendem juntos a cuidar da casa e da vida cotidiana, fazendo sopa, consertando uma torneira, fazendo tricô e cortando madeira com serrote. E uma curiosidade: no semestre da primavera há duas semanas para as “férias de esqui”, pois as famílias finlandesas adoram sair para esquiar.

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Os alunos no Japão, além de se servirem nas refeições, fazem também as tarefas de limpeza, sendo divididos em grupos

responsáveis pela faxina da sala, dos banheiros e das dependências da escola. Esses trabalhos fazem parte do currículo

das escolas, assim como costurar, cultivar horta, dançar balé, cantar em coral, tocar instrumentos, treinar caligrafia japonesa

etc. Os esportes são praticados nas escolas por jovens de variadas idades e é levado

muito a sério por todos: professores, estudantes e pais e mães. O curioso é que o treinador de um esporte muitas vezes é o mesmo professor que ministra a aula de

matemática, geografia, história ou ciências.

No Canadá, a escolha das matérias pelos estudantes é feita só nos últimos anos da escola, no que seria o nosso ensino médio. Obrigatório mesmo só a língua materna e a matemática; e mesmo nessas matérias o aluno pode escolher por se aprofundar estudando matemática avançada, por exemplo. Outras matérias que estão no cardápio das escolas são línguas (variadas), culinária, eletrônicos, fotografia, dança e design. Fato interessante é que o conteúdo de todas as matérias tem como foco sua utilidade para a vida de qualquer um. Só os que têm algum gosto especial por algum assunto e pretendem seguir seus estudos na área é que se matriculam nas matérias de nível intermediário e avançado.

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Na China, por outro lado, a pressão começa desde o

berço para que se tornem os melhores. Uma criança chinesa

começa a sua rotina de estudos às seis horas da manhã e só

termina às dez da noite. Por lá o governo até já elaborou uma lei

garantindo o direito das crianças a brincar e dormir, tentando

diminuir a pressão sobre seus futuros cidadãos. Muitos

chinesinhos vivem sob uma pressão acadêmica tão forte que

chegam a perder o sono.

Em muitas escolas de diferentes países também existem experiências inovadoras nas quais os estudantes participam da escolha e da definição das matérias estudadas. Daí surgem algumas ideias bem curiosas, como discutir sobre um reality show, avaliar restaurantes e lanchonetes, produzir um filme (desde a elaboração do roteiro até o filme pronto), fazer customização de roupas e acessórios de moda, montar uma pequena empresa, fazer reparos domésticos, produzir eventos, festas e viagens, entre tantas outras atividades.

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Na Coreia do Sul não é muito diferente. Por lá os estudantes fazem fila na entrada da escola antes da aula, quando os professores e tutores verificam seus uniformes e cabelos, que não podem estar compridos, sem corte ou pintados. Depois, eles sobem as escadas para suas salas para esfregar o chão, escovar as mesas, limpar as janelas e jogar o lixo fora. A jornada de estudos começa às oito horas da manhã e, na maioria das vezes, só termina às dez da noite, com as atividades pós-aula.

Em países que passam por conflitos armados, as escolas têm sido utilizadas também para abrigar famílias refugiadas ou que perderam suas casas. Iraque, Síria, Iêmen, Sudão e Líbia são exemplos de que as escolas podem ser locais não só de aprendizagem de crianças e jovens, mas também de acolhimento de famílias inteiras. E a aprendizagem que ocorre ali, de solidariedade e de apoio mútuo, em momentos tão delicados para esses grupos humanos, vale para uma vida inteira.

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Por outro lado, em muitos países, como Tanzânia, África do Sul e algumas regiões dos Estados Unidos, os castigos corporais na escola continuam legais ou ainda são prática habitual, mesmo que hoje se saiba que tais castigos têm um impacto negativo na capacidade de aprendizado das crianças. Mas o que se quer ensinar dessa maneira? O que se aprende dessa maneira?

Pudemos ver que muita coisa que se aprende na escola não é ensinada nas matérias nem nos livros, mas no convívio diário com todos que estão na escola: aprendemos os sabores e as texturas dos alimentos quando comemos a merenda; aprendemos a seguir as regras conversando sobre elas e respeitando os combinados; aprendemos o respeito pelos outros quando somos respeitados; aprendemos a tomar decisões quando somos chamados a participar das decisões; aprendemos a cuidar do ambiente e do mundo quando temos que limpar e organizar nosso espaço.

E para você? O que é importante aprender

para a sua vida? Quais matérias seria gostoso de estudar e que trariam saberes necessários para o

seu cotidiano?

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Kendo

Existem esportes que

são praticados por jovens de muitos países, e muitas vezes

o esporte de um país pode ser adotado por outro.

A prática esportiva faz parte da tradição de alguns países, como os esportes nas escolas do Japão,

que são praticados por jovens de todas as idades. O esporte é levado muito a sério por todos, desde professores, estudantes a pais e mães. Ao longo dos anos nas escolas no Japão são realizados os jogos escolares, divididos entre regionais e nacionais, e os estudantes que representarão suas escolas são apresentados aos colegas em cerimônias especiais. Em média as escolas têm 3 aulas semanais + 2 horas de esporte (fora do horário normal das aulas). Uma das modalidades mais praticadas é o kendo.

A ARTE DA ESPADA SAMURAIO kendo ou kenjutsu é uma arte de combate com espadas criada pelos samurais no Japão feudal. Com o passar do tempo surgiram centenas de estilos de kendo, muitos deles existentes até hoje. Estas escolas (ryu em japonês) conservam as técnicas de seus fundadores na forma de kata, ou seja, sequências de movimentos que visam preparar os praticantes para todas as situações que enfrentarão em combate. Para o treino de combate, os praticantes contam com armaduras de proteção, chamadas bogue espadas de bambu, conhecidas como shinai. Esses equipamentos possibilitam praticar as técnicas sem o risco de ferimentos. De acordo com o Departamento de Atividade e Qualidade de Vida da Unicamp e cardiologistas do HCUSP (Hospital das Clínicas da USP), no kenjutsu-combate é possível queimar em média 1.800 calorias por hora de prática.

ESPORTE

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O kendo é pautado mais em princípios que em regras. No decorrer de um combate, o golpe desferido só é validado para pontuação quando aplicado com o lado correto da shinai (espada de bambu). Seu ângulo deve ser o mesmo que o ângulo de corte de uma espada verdadeira. Não é permitido desferir golpes quando um oponente estiver com sua espada sobre o ombro. Os principais alvos são o topo da cabeça, os ombros, a garganta, o tórax e os lados do peito e a parte de cima das mãos e dos pulsos. Ações não permitidas são advertidas com penalizações e, assim como no judô, duas penalizações em uma mesma luta são consideradas ippon (golpe “perfeito” ou golpe considerado letal) para o oponente. Alguns exemplos de penalizações são: empurrar o corpo do adversário para fora da área de luta; pisar fora da área de luta; segurar a shinai fora da tsuka, ou seja, pelo lado da lâmina, como se fosse uma espada real; falta de ação e combatividade; dar uma rasteira no oponente; e perder a shinai durante a luta. Cada luta possui de três a cinco minutos de duração e são disputadas como melhor de três. O vencedor é o atleta que aplicar primeiro dois ippon. Em casos de empate há o enchô, espécie de prorrogação do tempo normal, onde é considerada a morte súbita, vencendo quem aplicar o primeiro ippon.

shinai

VAMOS À LUTA

bogu

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É usado para encurtar a distância entre os pés. Aproximando os pés, você está apto a atacar de uma distância maior, encurtando a distância rapidamente entre você e seu adversário.

É um exercício individual. É simplesmente um movimento de balanço da shinai coordenando movimento de braços e pernas. Pode ser feito sem nenhum alvo determinado, mas usualmente se treina golpeando o men. Um espelho é uma ferramenta muito útil quando se treina suburi.

TSUGI-ASHI

SUBURI

DICA PARA REALIZAÇÃO DO ASHI-SABAKI

Mantenha os dedos dos pés abaixados durante o ashi-sabaki. Durante

esses exercícios, deslize seus pés junto ao chão, sem levantar seus dedos

em direção ao teto. Isso possibilita que seus movimentos sejam suaves e

imperceptíveis. Se você se mover com os dedos voltados para cima, seu

movimento se tornará ineficaz e seu adversário perceberá seus movimentos,

e ao menor erro em seu movimento, ele o atacará. Imediatamente após o

ataque, o kenshi deve se mover para a frente, rápido e com muita energia, e

os passos devem ser curtos, tornando o movimento mais rápido.

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ICHI-MEN-SANICHI: os dois começando em chudan no kamae, o atacante assume uma posição ofensiva, jodan no kamae. O defensor inclina sua shinai para baixo e ligeiramente para a direita, abrindo o men.

ICHI: os dois começando em chudan no kamae, o atacante assume uma posição ofensiva, jodan no kamae. O defensor inclina sua shinai para baixo e ligeiramente para a esquerda, abrindo o kote.

MEN: o atacante avança um passo e golpeia o men.

KOTE: o atacante avança um passo e golpeia o kote.

SAN: o atacante recua um passo e se posiciona em chudan no kamae.

SAN: o atacante recua um passo e se posiciona em chudan no kamae.

ICHI-KOTE-SAN

GOLPES BÁSICOS

Atenção: sempre realize as diferentes técnicas das artes marciais sob a supervisão de um profissional!

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ICHI-DO-SANICHI: os dois começando em chudan no kamae, atacante e defensor assumem a posição jodan no kamae.

DO: o atacante avança um passo e golpeia o do.

SAN: o atacante recua um passo e se posiciona em chudan no kamae.

Você sabia que existem inúmeras modalidades de artes marciais no mundo? Por exemplo, somente no kung fu, originário da Índia e da China, são encontrados mais de 400 estilos diferentes… Assim, não podemos assegurar um número exato de artes marciais existentes, porém, algumas são muito interessantes, como a luta kirkpinar, conhecida como “luta de azeite”, oriunda da Turquia. Nesta arte marcial os lutadores combatem depois de se “lambuzarem” previamente com azeite – isso mesmo: depois de literalmente tomarem um banho de óleo de azeite. Vence quem conseguir derrubar o adversário com as costas no chão primeiro. Mas como está tudo bem “escorregadio”, os oponentes podem colocar a mão dentro do calção de couro usado pelo adversário (conhecido como kisbet) para conseguir aplicar os golpes e derrubá-lo. Na Turquia os lutadores são muito respeitados. Que tal experimentarmos algo semelhante e realizarmos a nossa luta de azeite? Fica aí o desafio!

CURIOSIDADE

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Andando pelas ruas japonesas, principalmente nas grandes cidades, não será difícil encontrarmos pessoas usando máscaras

descartáveis. Os japoneses têm uma sociedade que se preocupa muito com a educação e o trabalho, e a propagação de doenças pode afetar a produtividade. Dessa forma, prevenir-se para não pegar ou transmitir doenças nas escolas e nos locais de trabalho é uma grande preocupação.

O costume de usar máscaras começou na Ásia durante o século 20, quando uma pandemia maciça de gripe matou entre 20 e 40 milhões de pessoas em todo o mundo. Cobrir o rosto com lenços, véus e com máscaras prevaleceu como forma de afastar a doença em muitas partes do mundo, até que a epidemia finalmente desapareceu no final de 1919. Assim, as pessoas começaram a usar máscaras descartáveis com regularidade durante o inverno como uma forma de etiqueta social.

O uso da máscara reflete o cuidado e o respeito que um cidadão japonês tem pelo outro; afinal, essa atitude ajuda a evitar a propagação de microrganismos através da tosse e da respiração, especialmente em locais públicos e transportes coletivos, onde há muita aglomeração de pessoas.

SAÚDE ESCOLAR

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Na primavera, o motivo comum para o uso delas são as alergias ao pólen. No verão, o uso de máscaras é para a prevenção de viroses. No outono e no inverno, as máscaras são usadas para a prevenção de gripes ou simplesmente para proteger o rosto do vento ou do frio. Em todas as estações há um motivo para os japoneses usarem máscaras descartáveis.

Até recentemente as máscaras eram usadas por pessoas que estavam doentes. Hoje as máscaras são um elemento de estilo pessoal e até da moda, com estampas diversas, desenhos ou imagens de personagens, que podem ser adquiridas em qualquer farmácia de esquina. Um dos motivos que tornaram esse hábito tão popular entre os jovens nos últimos anos foi a mídia, que começou a rotular a máscara como uma “tendência da moda”.

Há medidas simples, chamadas de etiqueta da gripe,

mas muito importantes para evitar a disseminação da doença:

1 - LAVAGEM DAS MÃOSUma das medidas de maior impacto na prevenção da gripe é a lavagem frequente das mãos. Ela impede a chamada contaminação “mucosa-mão-mão-mucosa”, ou seja, o indivíduo contaminado passa a mão nos olhos, boca ou nariz (espirra ou tosse na mão) e em seguida toca ou cumprimenta a mão de outra pessoa que, então, leva a própria mão aos olhos, boca ou nariz e se contamina. A lavagem das mãos por parte tanto da pessoa contaminada quanto da pessoa que pode se contaminar quebram esse ciclo.

A lavagem das mãos deve ser feita com grande frequência, mas principalmente após o contato direto (toque) com outras pessoas e antes de se alimentar.

É muito recomendado que as pessoas evitem espirrar ou tossir diretamente nas mãos, devendo fazê-lo no braço, próximo ao cotovelo.

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ÁLCOOL GEL OU ÁGUA E SABÃO?A lavagem das mãos com água e sabão é mais eficiente na prevenção da gripe que o uso do álcool gel. Sempre que possível, deve-se dar preferência para a lavagem.

Na impossibilidade de se lavar as mãos, utiliza-se o álcool gel, friccionando uma mão na outra.

O álcool líquido também pode ser usado (embora resseque muito a pele), tendo as mesmas recomendações que para o álcool gel. Deve-se dar preferência ao álcool de teor menor, de 70%, pois o álcool 90% evapora com muita rapidez, antes mesmo de ter o efeito germicida.

COMO LAVAR AS MÃOS?

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3Lave as mãos com água e sabão por pelo menos 30 segundos.

Lave as costas das mãos, as palmas, a base do polegar e a ponta dos dedos.

Ao terminar, não feche a torneira de imediato. Pegue o papel-toalha, enxugue as mãos com ele e use-o também para fechar a torneira. Se possível, use-o também para abrir a maçaneta da porta do banheiro, e só então jogue o papel no lixo.

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2 - O USO DE MÁSCARASO uso de máscaras ajuda a diminuir a transmissão do vírus da gripe e é recomendado em algumas situações, mas não de forma indiscriminada. Deve ser sempre acompanhada de outras medidas de prevenção, como lavar as mãos e evitar exposição a pessoas com sintomas da doença.

O ideal é que quem esteja com gripe evite locais públicos ao máximo, principalmente as grandes aglomerações, ou seja, lugares com muitas pessoas, como shoppings, metrô, escolas etc.

A máscara pode ter sua eficácia comprometida se não for utilizada corretamente. Por exemplo, se a pessoa espirrar enquanto usa a máscara, ela vai ficar molhada e perder sua função.

Não existe nenhuma prova científica de que o uso de máscara em ambientes abertos seja capaz de diminuir a transmissão da doença. Já nos transportes públicos (ônibus, metrô etc.), o uso da máscara se justificaria, pois geralmente são locais em que a proximidade com os outros passageiros é inevitável.

No trabalho e na escola, a recomendação é usar a máscara apenas se houver alguma pessoa com sintomas de gripe e com quem temos contato próximo.

A máscara deve necessariamente cobrir boca e nariz e ser trocada toda vez que ficar úmida; na prática, a cada três a quatro horas. Usada incorretamente, pode aumentar ao invés de diminuir as chances de contaminação, pois a máscara funciona como um reservatório do vírus.

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3 - LIMPEZA DOS AMBIENTESOs ambientes fechados devem ser mantidos sempre limpos e arejados. A limpeza com desinfetantes de superfícies como corrimão, maçanetas de portas, bancadas e mesas e torneiras deve ser frequente.

A vacina é uma medida eficaz na prevenção da gripe e reduz grande número de casos da doença.

Ela deve ser preparada e aplicada anualmente com os sorotipos de vírus influenza mais prevalentes em cada região.

A vacina utilizada no Brasil é feita com vírus inativo e não pode causar gripe.

Pacientes que experimentam sintomas gripais dias ou semanas após terem sido vacinados provavelmente se contaminaram com o vírus da gripe antes que a vacina pudesse lhes conferir imunidade.

A vacina contra a gripe é recomendada a toda a população e deve ser aplicada anualmente, inclusive em grávidas e crianças a partir de 6 meses.

4 - VACINA

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CULTURA

Que tal pesquisar um

pouco mais sobre a

cultura brasileira?Na arquitetura do Brasil existem locais que são considerados patrimônio cultural da humanidade, como o Centro Histórico de Salvador, na Bahia, o Conjunto Moderno da Pampulha, em Minas Gerais, e o Plano Piloto de Brasília, no Distrito Federal.

Vamos conferir algumas tradições da cultura japonesa?

Quando você pensa na cultura de um país, o que vem à sua mente? Música, literatura, arquitetura, teatro?

Cada país conta com sua tradição cultural. No Brasil, por exemplo, temos carnaval, frevo, festa do bumba meu boi, maracatu, literatura de cordel, festa do peão de boiadeiro, trabalhos com rendas em vestuários e acessórios para a casa.

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Haicai (俳諧) é um estilo de poesia surgido no século 16 no Japão e que vem se espalhando pelo mundo. O haicai valoriza a concisão e a objetividade. Muitos de seus poetas foram mestres zen-budistas que expressaram muitos de seus pensamentos na forma de mitos, símbolos, paradoxos e imagens poéticas. Os haicais são escritos em três linhas horizontais que expressam não só a delicada sensibilidade oriental, mas as reações humanas ao mundo que nos cerca. É a arte de dizer o máximo com o mínimo, que capta um momento de experiência, um instante em que o simples subitamente revela a sua natureza interior e nos faz olhar de novo o observado, a natureza humana, a vida…

Haicai

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O haicai geralmente é caracterizado por quatro aspectos ou regras:

O haicai é chamado de poesia “incompleta” por requerer

que o leitor termine o texto com o próprio coração. O haicai

nasceu do haicai no renga, um poema grupal colaborativo que normalmente

possui cem versos de extensão. O hokku, ou verso inicial, das colaborações renga

indicava a estação e também continha uma palavra de corte. O haicai desse estilo

continua a seguir sua tradição.

O haicai tradicional consiste em 17 sílabas japonesas, divididas em três versos de 5, 7 e 5 sílabas;

Refere-se a um evento particular (ou seja, não é uma generalização);

Costuma ter alguma referência à natureza, um kigo (referência sazonal – estações do ano);

Costuma apresentar um evento que está “acontecendo agora”, e não no passado.

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Que tal escrever um haicai? Lembre-se das regras citadas na página ao lado. Antes de escrever, você pode fazer uma pesquisa na internet. Dê uma olhada nos sites:

www.seabra.com/haicai/www.kakinet.com/caqui/nyumon.htmwww.paralerepensar.com.br/catiapaiva_haicai.htm

Depois mostre seu poema para seus amigos e familiares.

EXEMPLOS DE HAICAI

Haicais – brasileiros:Viva o Brasilonde o ano inteiroé primeiro de abril(Millôr Fernandes)

Derrete-se o gelo.Porém se resfria a água:Ela fria, eu ardo…(Afrânio Peixoto)

Silenciosamentesem um cacarejoa Noite põe o ovo da lua… (Mário Quintana)

Haicais – japoneses:

Velha lagoa…um sapo salta nelao som da água(Matsuo Basho)

O primeiro banho geladomesmo os macacos parecem querer um pequeno casaco de palha(Matsu Basho)

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O shodô (shodō / 書道) é o nome dado à caligrafia oriental transformada em arte. Traduzindo literalmente, “sho” significa caligrafia ou escrita e “do” significa caminho, ou seja, “caminho da escrita” ou “caminho da caligrafia”.

Surgiu na China há mais de 3 mil anos, mais especificamente 1.300 a.C., durante a dinastia Yin. Foi introduzido no Japão pelo budismo no final da dinastia Yuan, porém passou a ser mais difundido a partir do século 6 d.C.

No Japão essa arte continua viva, e milhares de pessoas se dedicam a ela, que é introduzida como parte do currículo escolar nas escolas japonesas desde os anos iniciais. Os estudantes japoneses que se destacam no shodô aprimoram seus estudos em escolas especializadas e participam de competições e exposições. Mas há praticantes de todas as idades, que também participam de competições.

A arte da caligrafia japonesa

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O shodô atravessou as fronteiras e ganhou adeptos pelo mundo todo. Apesar de ser aparentemente simples, o shodô possui várias técnicas que precisam ser aperfeiçoadas com muito treino, para que assim se chegue a um resultado perfeito. Tudo é importante: as linhas têm um sentido correto, e cada traço tem sua importância, inclusive os espaços em branco.

O material essencial para praticar shodô é uma tinta à base de carvão, pincel e um papel branco feito de arroz (washi). Os iniciantes começam reproduzindo os caracteres e ideogramas (kanji), mas, com o tempo, criam um estilo próprio e único.

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ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PELO MUNDO

Pesquisando algumas realidades, podemos identificar aspectos culturais muito fortes que vão dando forma e sabor aos alimentos servidos nas escolas. Em muitos lugares, a refeição oferecida aos alunos é a base da alimentação daquela comunidade, pois as famílias não têm recursos econômicos para suprir as necessidades com alimentação.

Diante disso, vamos destacar algumas realidades interessantes nas composições das refeições oferecidas aos escolares em alguns países para que você possa conhecer um pouco deste universo que é a alimentação escolar. Veremos ainda por que o Brasil faz parte de um grupo avaliado por uma escritora canadense em que a qualidade das refeições está dentro de uma classificação considerada de boa qualidade.

A seguir destacaremos realidades praticadas em alguns países que podem contribuir com o nosso aprendizado, pois são práticas interessantes e agregam conceitos que contribuem para o desenvolvimento de um indiví-duo de forma geral.

A alimentação do escolar é praticada em todo o mundo, mas de forma diferente dependendo do local. Essas diferenças ocorrem devido às condições socioeconômicas e culturais de cada país.

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JAPÃOOs japoneses têm uma relação muito especial com a alimentação do escolar. É neste ambiente que as crianças iniciam o aprendizado de como viver em sociedade, respeitando a individualidade do outro e zelando por aquilo que é de todos, de uso comum. Desde cedo eles são estimulados a participar das atividades escolares: limpeza, organização dos ambientes, distribuição das refeições aos colegas de classe; sempre com horários bem definidos para a hora da refeição e a hora de brincar.

Na escola os estudantes aprendem sobre nutrição, de onde vêm os alimentos e também trabalham sempre em equipe. As refeições acontecem na própria sala de aula, que possui estrutura adequada para isso, com um grupo responsável por servir e organizar o local para os colegas.

O almoço geralmente é composto por 5 partes:

carboidrato (arroz, pão ou macarrão);

proteína (peixe, carne bovina ou tofu);

sopa (normalmente um caldo mais líquido);

vegetais (cozidos ou em salada);

bebida (geralmente leite);

sobremesa (eventualmente);

Algumas curiosidades:

Os japoneses prezam muito pela comida

caseira; para eles isso é imprescindível.

A alimentação escolar é tão significante

para eles que, mesmo depois de adulto,

você pode visitar um museu que exibe

um ambiente escolar.

Nesse museu você pode desfrutar da

cultura e da gastronomia

como nos tempos de

estudante.

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FRANÇAA alimentação dos franceses é uma das melhores do mundo quando se leva em consideração todos os aspectos envolvidos (diversidade, gastronomia, sociabilização). Desde cedo as crianças são estimuladas e inseridas na cultura gastronômica, ou seja, elas entram em contato com diversos alimentos e descobrem suas preferências de acordo com o seu paladar, pois pais e educadores ensinam a elas o hábito de experimentar tudo o que está disponível.

Os franceses são conhecidos por valorizarem o consumo variado de alimentos. O requinte também está sempre à mesa como forma de deixar o ambiente propício para uma boa refeição em família, tradição mantida de forma especial ainda nos dias de hoje.

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A seguir citaremos alguns hábitos que os franceses praticam e consideram importantes em sua alimentação.

• Os pais são os primeiros responsáveis pela educação alimentar de seus filhos, e todos comem os mesmos alimentos.

• Comida é coisa séria, não brincadeira, e não deve ser utilizada como suborno ou recompensa. Também não se deve comer por motivos emocionais.

• O horário das refeições deve ser agradável, com educação e etiqueta, pois é um ato social que deve ser feito preferencialmente com a família, pois comer é um prazer.

• As refeições devem conter alimentos variados, evitando muitas repetições dos ingredientes. Entretanto, não se deve reclamar, mas sim agradecer pelo alimento que se tem.

• O costume é sempre experimentar o alimento antes de dizer que não gosta; e esforçar-se para comer todos os tipos de alimentos disponíveis.

• Fazem as refeições com calma, tanto para cozinhar quanto para comer, pois prezam por este momento, que deve ser feliz e prazeroso.

• Dão preferência às comidas caseiras; e as guloseimas podem ser consumidas somente em alguns momentos especiais.

Exemplo de um almoço oferecido em um cardápio escolar:

• carne ensopada com legumes e batata;

• pão e queijo;

• salada de legumes;

• torta de creme (sobremesa);

• água.

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PORTUGAL

ESPANHA

MARMEDITERRÂNEO

ITÁLIA

FRANÇA

MARMEDITERRÂNEO

MARTIRRENO

Portugal é um país banhado pelo oceano Atlântico, mas bem próximo dali encontramos o mar Mediterrâneo, que banha países como Itália, França e Espanha. Devido a essa localização, esses países criaram um estilo de alimentação e de vida conhecido como dieta mediterrânea. Na verdade não se trata apenas de uma dieta alimentar, mas também de cultura, ambiente, história, saúde, economia, gastronomia, ruralidade entre outros conceitos dessa região, ou seja, é muito mais que alimentação e nutrição.

PORTUGAL

Os peixes, os derivados do leite e as ervas aromáticas dão um toque especial às preparações culinárias, que recebem também o alho e a cebola regados pelo azeite de oliva,

Alimentos presentes na Dieta Mediterrânea: frutas e hortaliças,

cereais, leguminosas, oleaginosas, azeite de oliva, carnes brancas e

ovos, baixo consumo de bebidas ricas em açúcares e carnes vermelhas.

E todos esses conceitos estão presentes no ambiente escolar desses

países, onde as crianças desde cedo aprendem e praticam uma

alimentação que atenda suas necessidades nutricionais e culturais.

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PORTUGAL

ESPANHA

MARMEDITERRÂNEO

ITÁLIA

FRANÇA

MARMEDITERRÂNEO

MARTIRRENO

Algumas curiosidades da alimentação mediterrânea em Portugal:

• A culinária simples preserva os nutrientes – sopas, cozidos e ensopados têm preferência. O consumo é em quantidades moderadas.

• Eles dão preferência ao consumo de alimentos de origem vegetal, fresco, integral e de produção local.

• O consumo de azeite de oliva supre as necessidades diárias de gorduras.

• O consumo de produtos lácteos é moderado, e os queijos e iogurtes são a preferência.

• O sal tem seu consumo moderado.

• Não pode faltar o uso de ervas aromáticas nas receitas.

• A preferência é pelo consumo de peixes; as carnes vermelhas são utilizadas com moderação.

• A água é a principal fonte de hidratação.

• O convívio familiar é valorizado, principalmente ao redor da mesa.

• Na refeição escolar não pode faltar o pão e uma sopa, principalmente no rigoroso inverno.

Gostou de conhecer um pouquinho sobre a alimentação desses países? Esperamos que essas informações e curiosidades tenham contribuído para o seu desenvolvimento, pois são ótimos exemplos de como se alimentar bem.

Os peixes, os derivados do leite (como o queijo e o iogurte) e as ervas aromáticas (como alecrim, tomilho, salsa, orégano, manjericão, entre outras) dão um toque especial às preparações culinárias, que recebem também o alho e a cebola regados pelo azeite de oliva, típico da dieta mediterrânea e a principal fonte de gordura da alimentação portuguesa.

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Brasil

BRASILO Brasil possui um dos melhores programas de alimentação escolar do mundo. O país tem na sua formação gastronômica (hábitos alimentares) influências de várias nações, e com o tempo foi também desenvolvendo sua própria identidade.

Em um estudo realizado em vários países por uma escritora canadense, o Brasil se destacou entre os pesquisados pela sua diversidade e qualidade dos alimentos, pois na refeição dos escolares não faltaram os ingredientes para suprir as necessidades de crianças e adolescentes em fase de crescimento.

Se pesquisarmos a alimentação escolar de norte a sul, iremos observar uma variedade na oferta de alimentos, pois temos muitos alimentos típicos de cada região e podemos encontrá-los facilmente na refeição do escolar. A composição das refeições é específica em cada região, porém existe uma unanimidade na preferência nacional, que é a famosa dupla arroz e feijão.

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Brasil

Vamos conhecer a composição da merenda e do lanche.

Almoço

arroz;

feijão;

carne (branca ou vermelha);

Lanche

bebida (leite, iogurte, suco ou chá);

lanche (pão com recheio salgado ou doce, biscoito, salgado assado, bolo ou torta);

fruta.

legumes cozidos;

saladas;

fruta (sobremesa).

Exemplo de cardápios oferecidos em algumas escolas:

No Brasil, há uma variação no tipo de refeição fornecida na escola, podendo ser:

– merenda;

– lanche;

– lanche e almoço (no caso daqueles que ficam em período integral na escola); estudantes que também trazem o seu próprio lanche de casa.

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• Procure escolher alimentos de que você gosta;

• Combine um sanduíche de pão com frios e uma bebida (suco, leite, iogurte);

• Fruta com cereal;

• Biscoito com suco;

• Salada de frutas com iogurte e aveia.

PARA VOCÊ QUE TRAZ SEU LANCHE DE CASA, VEJA ABAIXO NOSSAS DICAS:

Procure utilizar uma lancheira térmica ou bolsa térmica, pois assim você conserva melhor os alimentos até o momento do consumo.

No SESI-SP, pensando em incentivar os estudantes a adotarem hábitos alimentares saudáveis, são realizadas atividades em que nutricionistas e professores orientam os estudantes a:

• Experimentar alimentos novos, sem a obrigatoriedade de consumi-los, caso não goste.

• Conhecer os alimentos por grupos (cereais, leguminosas, carnes, leites, frutas, hortaliças), para saber fazer escolhas corretas na hora das refeições.

• Preparar receitas saborosas junto com a família, pois assim aos poucos vão aprendendo novas técnicas culinárias e a cada dia ficam mais seguros.

• Ler rótulos para comprar os alimentos de maneira mais segura, podendo verificar, por exemplo, data de validade e ingredientes.

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• Beber água para manutenção da saúde do corpo e qualidade de vida.

• Conhecer as formas de conservação dos alimentos e a safra, fazendo assim boas escolhas na feira e nos supermercados.

• Conhecer os processos de produção dos alimentos, desde o plantio até a colheita e posteriormente o consumo.

• Valorizar os alimentos, evitando o desperdício.

• Reconhecer os sinais internos de fome e saciedade, comendo com atenção e calmamente.

• Deixar o ambiente mais agradável na hora das refeições (organização e decoração da mesa de jantar) para os familiares, principalmente em datas comemorativas.

• Incentivar a organização e a limpeza dos ambientes (antes, durante e depois das refeições).

Olha quanta coisa interessante é

ensinada nas escolas do SESI-SP. Aproveite!

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RÚSSIAA sopa de beterraba, típica na culinária deste país, é uma preparação muito presente na alimentação do escolar. Além de uma aparência atrativa e saborosa, ela oferece vários nutrientes que contribuem para o crescimento das crianças e dos adolescentes. É deliciosa!

CURIOSIDADES DE OUTROS PAÍSES

PERUA sopa servida na refeição do escolar tem como ingrediente a quinoa, uma planta nativa da região dos Andes, rica em fibras, proteínas, vitaminas e minerais e que é popularmente conhecida como “grão de ouro” devido ao seu alto teor nutricional. Você já experimentou?

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ITÁLIAEm Budoia, uma pequena cidade no norte da Itália, os pais se mobilizaram para que a refeição de seus filhos fosse proveniente da produção local e orgânica. Dessa forma contribuem com a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade e garantem a qualidade dos alimentos. Que ideia interessante: alimentos frescos e saborosos todos os dias!

INGLATERRAOs vegetais mais consumidos neste país são a batata e, em segundo lugar, a cenoura, muito presentes também na alimentação do escolar. Você gosta destes vegetais?

ESTADOS UNIDOSO milho é um cereal muito presente na alimentação dos norte-americanos. Seu consumo é frequente nas refeições matinais na forma de flocos, consumidos com leite, mas também cozido, quando ainda “verde”, no almoço ou no jantar. Isso faz com que o milho também seja um sucesso na alimentação do escolar nos EUA.

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BROINHA RECHEADA COM GOIABADAINGREDIENTES

• 15 g de fermento biológico

• 1 xícara (chá) de leite

• 3 colheres (sopa) de açúcar

• 1 colher (café) de sal

• 100 g de manteiga

• 2 ovos

• 1 colher (chá) de extrato de baunilha

• 2 xícaras (chá) de fubá

• 1 xícara (chá) de farinha de trigo

• Recheio: 300 g de goiabada tipo cascão cortada em cubos

MODO DE PREPAROJunte o fermento, o leite, o açúcar e o sal e mexa bem. Junte os demais ingredientes e coloque a farinha de trigo aos poucos, até obter consistência de massa macia. Se necessário adicione mais farinha de trigo. Divida a massa em 30 partes iguais. Faça bolinhas, recheie com a goiabada e feche formando novamente bolinhas. Coloque em assadeira untada e asse por 25 minutos em forno médio.

Tempo de preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 30 unidades

Dica: substitua a goiabada por marmelada ou marrom-glacê.

A seguir apresentamos algumas receitas culinárias em que se

usam ingredientes comuns na refeição dos escolares pelo mundo.

Reserve um tempo e prepare essas receitas com a sua família, pois são

de fácil preparo, saborosas e com certeza irão agradar a todos.

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BOLO CREMOSO DE MILHOINGREDIENTES

• 5 espigas de milho verde

• 4 ovos

• 2 e ½ xícaras (chá) de leite

• 5 colheres (sopa) de leite em pó

• 1 colher (sopa) de manteiga

• 1 e ½ xícara (chá) de açúcar

• 50 g de coco ralado (seco)

• 1 colher (sobremesa) de fermento em pó químico

MODO DE PREPARO

Corte os grãos da espiga e bata-os no liquidificador juntamente com os demais ingredientes por 2 minutos. Coloque em uma forma média untada e polvilhada com açúcar e asse em forno médio por 45 minutos.

Tempo de preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 12 porções

Dica: coloque em forma de fundo removível para poder desenformar as laterais. Para assar, coloque a forma com o bolo dentro de outra forma maior, pois a mistura é líquida e pode vazar, sujando o forno.

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CREME DE IOGURTE COM MORANGOINGREDIENTES

• 1 caixa de gelatina sabor morango

• 1 xícara (chá) de água quente

• 3 xícaras (chá) de iogurte natural

• 1 xícara (chá) de morangos picados

• 4 colheres (sopa) de leite em pó

• 1 colher (sopa) de açúcar

• Cobertura: 1 xícara (chá) de morangos picados

MODO DE PREPARO

Dissolva a gelatina na água quente e deixe esfriar. Junte os demais ingredientes e triture no liquidificador. Coloque em um recipiente e deixe na geladeira por 2 horas. Distribua os morangos picados na hora de servir.

Tempo de preparo: 1 hora e 30 minutos

Rendimento: 6 porções

Dica: substitua o morango por amora, framboesa ou um mix de frutas vermelhas.

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BATATA ASSADAINGREDIENTES

• 6 unidades de batatas

• 3 colheres (sopa) de folhas de orégano fresco

• 3 colheres (sopa) de azeite de oliva

• 1 colher (chá) de sal

MODO DE PREPARO

Higienize as batatas com o auxílio de escova própria para alimentos. Corte-as em lâminas, mantendo-as unidas, e reserve. Junte o orégano com o azeite e o sal e distribua sobre as batatas. Coloque em uma assadeira forrada e coberta com papel-alumínio e asse por 40 minutos. Depois, retire o papel-alumínio e deixe dourar no forno por 5 a 10 minutos.

Tempo de preparo: 1 hora

Rendimento: 6 porções

Dica: substitua o orégano por manjericão ou alecrim ou utilize ervas finas (secas).

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TROUXINHAS DE ALFACEINGREDIENTES• 8 folhas grandes de alface

crespa

• 8 talos de salsa ou folhas de cebolinha

RECHEIO• 1 xícara de arroz cozido e frio

• 1 cenoura ralada

• 3 colheres (sopa) de salsa picada

• 50 g de presunto de peito de peru em cubos

• 3 colheres (sopa) de requeijão cremoso

• 1 colher (chá) de orégano

• 6 azeitonas picadas

• 2 colheres (sopa) de suco de limão

• 1 colher (sopa) de azeite de oliva

MODO DE PREPARO Higienize a alface e a salsa com solução clorada e reserve. Faça o arroz com antecedência ou utilize uma sobra limpa já fria. Junte todos os ingredientes do recheio e misture bem. Disponha a folha de alface em uma superfície, coloque o recheio no meio, feche formando uma trouxinha e amarre com a cebolinha verde.Tempo de preparo: 40 minutosRendimento: 4 porções

Dica: acrescente ou substitua os ingredientes por ervilha, milho, palmito, queijo etc. Coloque os talos de salsa ou cebolinha no forno micro-ondas por 10 segundos para que murchem e fique mais fácil para amarrar a trouxinha, pois ficam mais maleáveis.

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ALMÔNDEGAS AO SUGOINGREDIENTES • 500 g de carne moída

(acém ou patinho)

• 4 dentes de alho picados

• 1 colher (chá) de sal

• 5 colheres (sopa) de cebola ralada

• 1 colher (chá) de orégano

• 2 ovos

• 1 xícara (chá) de farinha de trigo

• ½ xícara de (chá) de salsa/ cebolinha picadas

MOLHO• 1 colher (sopa) de óleo

• ½ xícara (chá) de cebola picada

• 1 colher (sobremesa) de alho picado

• 1 colher (café) de sal

• 4 xícaras (chá) de tomates (para molho) em cubos

• 1 colher (sopa) de urucum em pó

• 6 folhas de manjericão fresco

MODO DE PREPAROJunte todos os ingredientes em uma tigela e misture até formar uma massa homogênea. Faça bolinhas tendo como referência uma colher de sopa, deixando-as firmes. Asse em forno médio por 25 minutos. Junte o óleo com a cebola e o alho e refogue rapidamente. Acrescente o sal, o tomate e o urucum e cozinhe por 5 minutos. Acrescente o manjericão, junte as almôndegas neste molho e cozinhe por 2 minutos.Tempo de preparo: 1 horaRendimento: 5 porçõesDica: triture a carne por duas vezes para formar uma massa mais fina e almôndegas mais uniformes. Sirva com massas ou purê de batatas.

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PIPOCA COM QUEIJOINGREDIENTES

• 1 xícara (chá) de milho para pipoca

• 2 colheres (sopa) de óleo de soja

• 1 colher (café) de sal

• 50 g de queijo muçarela ralado

• 1 colher (sopa) de orégano seco

MODO DE PREPAROJunte o milho de pipoca e o óleo em uma panela grande e leve ao fogo baixo mexendo. Quando começar a estourar, tampe a panela e deixe até não ouvir mais as pipocas estourando. Desligue o fogo e, ainda com a panela tampada, aguarde mais 1 minuto para abri-la. Retire as pipocas da panela com cuidado, pois estará muito quente. Distribua o sal, mexa e em seguida adicione o queijo e o orégano. Aguarde por 3 minutos e sirva.

Tempo de preparo: 15 minutos

Rendimento: 6 porções

Dica: adicione ervas a gosto.

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MUFFIN DE BANANA COM CACAUINGREDIENTES • 2 xícaras (chá) de

iogurte natural

• 2 colheres (sopa) de manteiga

• 2 ovos

• 1 xícara (chá) de açúcar mascavo

• ½ xícara (chá) de cacau em pó

• 2 xícaras (chá) de farinha de trigo

• 5 colheres (sopa) de aveia

• 1 colher (sopa) de fermento em pó

• 2 xícaras (chá) de banana picada

MODO DE PREPAROJunte o iogurte, a manteiga, os ovos e o açúcar e bata com o batedor de claras por 2 minutos. Adicione os demais ingredientes e misture bem. Coloque a banana no final. Coloque em formas próprias para muffin e asse por 25 minutos em forno médio.

Tempo de preparo: 40 minutos

Rendimento: 24 unidades

Dica: polvilhe canela em pó sobre os muffins antes de assar. Substitua a banana por maçã.

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BISCOITOS DE LEITEINGREDIENTES

• 500 g de polvilho doce

• 6 colheres (sopa) de leite em pó

• 1 xícara (chá) de açúcar

• 100 g de manteiga

• 2 ovos inteiros

• ½ de xícara (chá) de leite

MODO DE PREPAROJunte todos os ingredientes, colocando o leite aos poucos, até dar ponto. Amasse bem e modele os biscoitos. Coloque em uma assadeira untada ou papel-manteiga e asse por 20 minutos em forno médio. Se necessário, acrescente mais polvilho.

Tempo de preparo: 1 hora

Rendimento: 30 porções

Dica: acrescente 2 colheres (sopa) de cacau em pó. Decore com chocolate e confeitos.

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IOGURTE COM MORANGOINGREDIENTES

• 1 litro de leite fervido e morno

• ½ copo de iogurte natural integral

• 4 colheres (sopa) de leite em pó

• 4 colheres (sopa) de mel

• 2 xícaras (chá) morangos

MODO DE PREPAROJunte o leite, o iogurte e o leite em pó em um recipiente com tampa e deixe descansar por 12 horas. O resultado será um iogurte natural que pode ser utilizado de diversas formas. À parte, junte o mel com os morangos higienizados e triture no liquidificador. Sirva gelado.

Tempo de preparo: 20 minutos

Rendimento: 6 porções

Dicas: adicione outra fruta, ou consuma-o ao natural. Bata com a fruta somente o que for consumir e guarde o restante na geladeira. Separe meio copo (sem a fruta) para preparar mais um litro para o dia seguinte.

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CURTIS, A. What’s for lunch? How Schoolchildren Eat Around the World. Toronto: Red Deer Press, 2012.

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JOGOS DO MUNDO: Kirkpinar é torneio turco de lutadores melados de azeite. Esporte Espetacular, 27 mar. 2016. Disponível em: <https://goo.gl/MphUYr>. Acesso em: 11 jul. 2017.

KAWANAMI, Silvia. Shodo (O caminho da escrita) – Caligrafia japonesa. Japão em Foco. Disponível em: <http://www.japaoemfoco.com/shodo-o-caminho-da-escrita-caligrafia- japonesa/>. Acesso em: 16 maio 2017.

LE BILLON, K. Crianças francesas comem de tudo. São Paulo: Editora Alaúde, 2013.

MAGNO, Carlos. Manual Ilustrado de Kendo. Porto: KENDO Cidade do Porto, 2017. Disponível em: <http://www.kendopiratininga.com.br/down/manual2.pdf>. Acesso em: 25 maio 2017.

MIRA, Gab. Tudo sobre o kendo. O viciado em desporto. 19 jan. 2016. Disponível em: <http://oviciadoemdesporto.blogs.sapo.pt/tudo-sobre-o-kendo-1632>. Acesso em: 29 maio 2017.

NSP Hakkosha. História do Shodo. Cultura Japonesa.com.br. Disponível em: <http://www.culturajaponesa.com.br/?page_id=22>. Acesso em: 16 maio 2017.

PINHO, Inês; RODRIGUES, Sara; FRANCHINI, Bela; GRAÇA, Pedro. Padrão Alimentar Mediterrânico: Promotor de Saúde. Lisboa: Direção-Geral da Saúde, 2016. Disponível em: <https://www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/activeapp/wp-content/files_mf/1455296179Padr%C3%A3oAlimentarMediterr%C3%A2nico_Promotordesa%C3%BAde.pdf>. Acesso em: 20 jul. 2017.

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