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CTR-177/00 ENGENHARIA S/C LTDA. SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA - SAAE - REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SOROCABA VOLUME 3 – ANEXOS 5 E 6 ENGENHARIA S/C LTDA CTR-177/00 MAIO/2000 REV. 1

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SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SOROCABA

- SAAE -

REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SOROCABA

VOLUME 3 – ANEXOS 5 E 6

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MAIO/2000

REV. 1

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ANEXO 5- REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SOROCABA

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ANEXO 5 – REVISÃO DO PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SOROCABA

1 - INTRODUÇÃO A revisão em pauta está sendo efetuada devido a alterações na legislação de uso e ocupação do solo do município, ocasionadas pela promulgação da Lei n.º 5.686 de 03/06/1998, que dispõe sobre alterações da descrição perimétrica da “Área 1” do artigo 10 da Lei n.º 2.329 de 17/10/84 e das Áreas “2” e “3” da Lei Municipal n.º 3.836 de 17/03/92, além de criar áreas destinadas a loteamentos residenciais de alto e médio padrão no município.

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2 - PREMISSAS BÁSICAS As premissas básicas que nortearam a revisão em pauta são: Tendo em vista que a nova legislação atinge apenas uma parte da área do município, estão sendo abordadas apenas as unidades diretamente afetadas em decorrência da nova distribuição espacial da população. Quando necessário, para a área em foco, foram previstas novas unidades para atendimento dos novos contingentes populacionais. A revisão foi efetuada com base no arranjo e proposições da Alternativa 1 eleita pelo Plano Diretor como a mais vantajosa para a implantação das obras de ampliação e melhorias do Sistema de Abastecimento de Água de Sorocaba. Com relação aos critérios e parâmetros de projeto os mesmos foram mantidos por uma questão de coerência no tocante ao restante do trabalho que foi elaborado em 1994/1995. Cabe observar que recentemente o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba procedeu a automatização do sistema de abastecimento de água o que permitiu a avaliação mais precisa dos índices de consumo e de perdas de água.

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3 - REVISÃO DO ESTUDO DEMOGRÁFICO

3.1 – INTRODUÇÃO O presente estudo demográfico tem por objetivo compatibilizar as análises demográficas, realizadas quando do desenvolvimento dos Planos Diretores dos Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotos Sanitários de Sorocaba. Os referidos planos diretores foram desenvolvidos em 1994/95, pela PROESP Engenharia S/C Ltda. para o Serviço de Água e Esgotos (SAAE) de Sorocaba e tem cumprido a função precípua de subsidiar as intervenções na infra-estrutura de saneamento básico no município. A realização desta revisão é motivada por alterações na legislação de uso e ocupação do solo do município, ocasionadas pela promulgação da Lei n.º 5.686 de 03/06/1998, que dispõe sobre alterações da descrição perimétrica da “Área 1” do artigo 10 da Lei n.º 2.329 de 17/10/84 e das Áreas “2” e “3” da Lei Municipal n.º 3.836 de 17/03/92, além de criar áreas destinadas a loteamentos residenciais de alto e médio padrão no município. Tal lei deverá ocasionar alterações significativas, sobretudo no que se refere às densidades demográficas das áreas sob sua jurisdição, que deverão ser integradas ao planejamento municipal para dotação de infra-estrutura dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Desta forma, o presente estudo visa garantir a eficácia dos instrumentos de planejamento municipal, dos quais a perfeita compreensão dos processos de uso e ocupação do solo é parte integrante, incorporando as modificações produzidas por efeito da legislação, de forma a subsidiar futuras intervenções do poder público. Assim, a partir da análise dos usos preconizados pela nova legislação, para cada uma das áreas, foram analisadas as possíveis repercussões sobre o tecido urbano do município. O presente estudo optou por uma análise sistêmica destas alterações, ou seja, considerando o conjunto da área urbana e não apenas a análise individualizada das áreas objeto da lei. Tal premissa se justifica, sobretudo, pelo aumento de oferta de lotes populares e/ou de áreas passíveis de sediar loteamentos com estas características, que, devido a demanda por opções de moradia de baixo custo, deverá produzir efeitos imediatos deslocando os fluxos migratórios internos (inter-bairros) e abrindo uma nova frente de ocupação. Ressalta-se, ainda, que devido as características de pólo industrial e de desenvolvimento que a cidade de Sorocaba desempenha no contexto regional, o aumento da oferta de lotes de baixo custo deverá funcionar como um fator potencializador de fluxos migratórios.

3.2 - ASPECTOS LEGAIS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Como visto anteriormente a Lei n.º 5.686 de 03/06/1998 introduziu modificações significativas na porção nordeste do município, notadamente nos distritos de Cajuru do Sul, Eden, Aparecidinha e em uma ampla área anteriormente destinada à implantação de indústrias. Esta porção do município, anteriormente, era composta das seguintes zonas homogêneas:

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• ZI Zona Industrial: Área de uso exclusivamente industrial, com limites e uso definidos pelo Plano Diretor; onde estão instaladas boa parte das indústrias de grande porte. Possuía área total de 5.651,70 ha. O Censo Demográfico da Fundação IBGE de 1996 identificou uma população residente sendo que, entretanto, o Plano Diretor não permitiria a ocupação residencial destas áreas; • ZIC Zona Industrial de Uso Condicionado: Área de uso exclusivamente industrial, com limites e uso definidos pelo Plano Diretor, que por localizar-se na bacia hidrográfica de um dos mananciais de abastecimento de água de Sorocaba tinha seu uso condicionado e restrito à apenas atividades não poluentes. Possuía área total de 958,30 ha. Não era permitida sua ocupação residencial; • ZRM-A Zona Residencial Mista Aparecidinha: Área de uso predominantemente residencial de médio/baixo padrão com lotes de 125 m². Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possuía área total de 73,36 ha e média de 4,33 hab/dom; • ZE-A Zona de Expansão Aparecidinha: Compreendia a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-A; sua ocupação futura deveria obedecer os padrões existentes nas áreas adjacentes, qual seja: baixo padrão com lotes médios de cerca de 125 m². Possuía área total de 46,33 ha; • ZRM-E Zona Residencial Mista Eden: Área de uso predominantemente residencial de médio/baixo padrão com lotes de 250 m². Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possuía área total de 248,26 ha e média de 3,71 hab/dom; • ZE-E Zona de Expansão Eden: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-E; sua ocupação futura deveria obedecer os padrões existentes nas áreas adjacentes, qual seja: baixo padrão com lotes médios de cerca de 250 m². Possuía área total de 307,72 ha;

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• ZRM-CS Zona Residencial Mista Cajuru do Sul: Área de uso predominantemente residencial de médio/baixo padrão com lotes de 125 m². Apresenta estabelecimentos comerciais destinados ao abastecimento local e extra local, pequenas indústrias e empresas prestadoras de serviços. Possuía área total de 62,16 ha e média de 3,72 hab/dom; • ZE-CS Zona de Expansão Cajuru do Sul: compreende a totalidade dos vazios urbanos existentes dentro da zona ZRM-CS, sua ocupação futura dever obedecer os padrões existentes nas áreas adjacentes qual seja: baixo padrão com lotes médios de cerca de 125 m². Possuía área total de 452,13 ha; O Plano Diretor, realizado em 1995, balizado pelas análises urbanísticas e demográficas realizadas para estas áreas, estimou para o período 2000/2015, objeto da presente revisão, a seguinte evolução das densidades populacionais.

Quadro n.º 3.1 - Resumo das Projeções Elaboradas Zona

Homog. Área Total (ha)

2000 2005 2010 2015 Saturação Densid. (hab/ha)

Popul. (hab)

Densid. (hab/ha)

Popul. (hab)

Densid. (hab/ha)

Popul. (hab)

Densid. (hab/ha)

Popul. (hab)

Densid. (hab/ha)

Popul. (hab)

ZI 5.651,70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ZIC 958,30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 ZRM-A 73,40 108 7.927 113 8.294 129 9.469 148 10.863 173 12.713 ZE-A 46,30 18 833 31 1.435 52 2.408 71 3.287 173 8.019 ZRM-E 248,20 38 9.432 50 12.410 63 15.637 77 19.111 148 36.634 ZE-E 307,70 11 3.385 17 5.231 24 7.385 34 10.462 148 45.417 ZRM-CS

62,20 100 6.220 122 7.588 138 8.584 148 9.206 149 9.255

ZE-CS 517,60 4 2.070 8 4.141 14 7.246 18 9.317 149 77.019 Total 7.865,40 - 29.867 - 39.099 - 50.729 - 62.246 - 189.057

Fonte: Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, 1994/95 - PROESP/SAAE O “Plano Diretor” previa, para as ZI e ZIC, por se tratar de áreas industriais, a inexistência de contingentes populacionais. Para as demais áreas, as projeções foram elaboradas a partir da aplicação do método denominado “Curva Logística”, que previa uma ocupação gradual obedecendo ao critério de saturação. Como pode ser verificado pela tabela apresentada, apenas a Zona Residencial Mista de Cajuru do Sul se aproximaria dos limites de saturação populacional, secundado pela Zona Residencial Mista do Eden, que tradicionalmente atendem a demanda por residências de baixo custo no município de Sorocaba. As demais zonas deveriam apresentar evolução das densidades, entretanto, com menor dinamismo. Com a promulgação da referida Lei, estas zonas deixaram de existir legalmente, dando lugar à seguinte configuração legal dos solos:

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• ZI - Zona Industrial: Representada por remanescentes da ZI anterior. Deverá manter as características anteriores; • ZRP - Zona Residencial Popular: Abrange a totalidade da área urbanizada dos distritos de Eden e Cajuru do Sul, incorporando, ainda, trechos das antigas ZI, ZE-E e ZE-CS. De acordo com a nova legislação deverá se destinar à implantação de loteamentos populares; • ZRP/A - Zona Residencial Popular de Aparecidinha: Representada por trechos da ZI as margens da rodovia senador José Ermirio de Morais, e trechos da antiga ZRM-A. Representa de fato uma ampliação da antiga ZRM-A. De acordo com a lei deverá se destinar à implantação de loteamentos populares; • ZRMP - Zona Residencial de Médio Padrão: Representada por remanescente da antiga ZE-CS; • ZRAP - Zona Residencial de Alto Padrão: Representada pela área da antiga ZIC que, de acordo com a nova lei deverá se destinar à implantação de loteamentos de Alto Padrão, com lotes mínimos de 1.000 m². O presente estudo deverá incorporar as alterações motivadas pela nova legislação às análises realizadas pelo “Plano Diretor” assim como estimar a evolução populacional destas áreas e respectivas densidades.

3.3 - CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO Para efeito do presente estudo, no que se refere ao padrão de urbanização do município, foram adotadas as premissas estabelecidas quando da elaboração dos “Planos Diretores” anteriormente citados, sendo que, entretanto, as áreas objeto do presente estudo, foram analisadas sob a ótica de legislação atual. A atual malha urbana da cidade de Sorocaba, foi constituída a partir do surgimento de loteamentos periféricos ao núcleo central, que datam dos anos 70 e 80. Estes loteamentos apresentam graus distintos de ocupação sendo que, via de regra, dispõem de áreas passíveis de adensamento assim como, a sua localização, em muitos casos, se dá de modo não contíguo às áreas já ocupadas, gerando espaços vazios entre os mesmos. O Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, elaborado pela prefeitura municipal em 1990, propôs uma série de medidas, através da legislação de uso e ocupação do solo que

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visavam impedir a continuidade deste processo, fazendo com que a indisponibilidade de novas áreas motivasse a ocupação dos vazios existentes. Este objetivo foi em parte atingido, tendo-se verificado o gradativo aumento das densidades já ocupadas. Entretanto, nos últimos anos, em função da grande demanda por novas áreas populares, verificou-se a abertura de novas frentes de ocupação do solo, notadamente na porção noroeste do município, onde se observa a proliferação de loteamentos populares e/ou de auto construções, assim como tem gerado pressões sobre as áreas da porção nordeste, objeto do presente estudo. Estas duas áreas, com predominância da porção nordeste, representam a maior parte da oferta de áreas passíveis de ocupação ainda disponíveis no município. Além destes fatores, a topografia, com declividades em torno de 15%, e a acessibilidade, facilitada pela malha viária e inexistência de condicionantes físicos, se apresentam como fatores indutores da ocupação. Desta forma, a porção noroeste, já com avançado processo de ocupação, e a porção nordeste, se configuram como alternativas naturais para o processo de avanço das áreas a serem ocupadas por loteamentos populares. Ressalta-se, ainda, que a presença de uma extensa área industrial, remanescente do antigo zoneamento, não ocupada devido a retração dos indicadores industriais do país, representa outro forte indutor, uma vez que tradicionalmente as faixas envoltórias destas áreas são ocupadas por loteamentos populares. Neste cenário, pode-se prognosticar que a ocupação do solo ocorrerá, basicamente, pelo avanço das áreas ocupadas junto aos distritos de Eden e Cajuru do Sul e, em menor grau, em Aparecidinha, reduzindo as pressões sobre as porções oeste e noroeste do município, dando maior racionalidade ao uso do solo municipal e gerando menores impactos sobre a infra-estrutura já instalada.

3.4 - TENDÊNCIA DE OCUPAÇÃO DAS ÁREAS Além dos usos preconizados pela legislação para as áreas objeto do presente estudo, a presença de intervenções já previstas, tais como, a implantação de loteamentos populares de grandes proporções, indicam um processo de ocupação induzido pela oferta de lotes de baixo custo, de adensamento gradual e programado. Tal premissa faz com que a ocupação da área esteja estreitamente vinculada à demanda por lotes populares, cuja oferta é grande no município de Sorocaba, não sendo identificada uma demanda reprimida capaz de suplantar a oferta.

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Destaca-se, ainda, que o aumento da oferta de lotes populares poderá fomentar os fluxos migratórios na região, dos quais o município de Sorocaba é o principal destino. Entretanto, em função da estagnação das atividades econômicas, comum a toda a região e ao Estado, verificou-se, nas duas últimas décadas, uma redução significativa do componente migratório no crescimento demográfico do município. Um eventual aumento da participação do componente migratório estaria, assim, vinculado a um novo e pouco provável surto de desenvolvimento industrial. Apesar de pequena, a participação do componente migratório na evolução demográfica do município ainda é presente e deve contribuir para a ocupação das áreas. Assim, a urbanização das novas áreas estaria mais vinculada a demanda interna por lotes populares, hoje fortemente concentrada na porção noroeste do município. Com a implantação de novos loteamentos na porção nordeste, objeto do presente estudo, parte desta demanda seria “desviada” para a porção nordeste, equalizando as pressões urbanísticas resultantes do avanço da área ocupada. Há de se considerar, ainda, que as áreas em análise, já possuíam uma dinâmica própria de ocupação, casos das ZRP e ZRP-A, cujos indutores são representados pelos núcleos de Eden/Cajuru do Sul e Aparecidinha, respectivamente. A ZRAP, que anteriormente era considerada como Zona Industrial Condicionada (ZIC) e teve seu uso alterado, deverá sofrer mudanças significativas, a depender da ação de empreendedores e/ou proprietários dos terrenos, devendo apresentar um adensamento mais gradual e lento. As demais áreas, por não serem objeto de modificação de uso e/ou de intervenções localizadas, deverão obedecer os parâmetros históricos verificados. De acordo com informações colhidas junto a corretores de imóveis e empreendedores imobiliários no município de Sorocaba, para loteamentos populares, a taxa de ocupação média estaria em torno dos 30% ou 40% no período de 10 anos - excetuando-se empreendimentos residenciais públicos (Cohab, conjuntos habitacionais) cuja ocupação é pré-estabelecida. Desta forma, a análise realizada, prognosticou que o processo de ocupação das áreas ocorrerá gradual e lentamente através da abertura de novos loteamentos, isolados espacialmente e de ocupação temporal diferenciada.

3.5 - PROJEÇÕES DEMOGRÁFICAS

3.5.1 - Metodologia Básica Tendo em vista a elaboração das projeções demográficas das áreas objeto do presente estudo, foi realizada uma análise de cada uma das áreas sob o ponto de vista dos processos urbanísticos e dos padrões de urbanização. Esta análise indicou que, além das evidentes diferenças preconizadas e arbitradas pela lei, estas áreas apresentam diferentes tendências de adensamento, sobretudo quando analisadas suas interações no contexto urbano municipal.

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Tais premissas, indicam, como melhor solução metodológica, a adoção de técnicas diferenciadas para a elaboração das projeções demográficas, incorporando particularidades e verificando as respectivas repercussões no contexto municipal. Assim, os modelos matemáticos a serem utilizados para se projetar a população futura de cada uma das áreas, cujo horizonte adotado é o ano de 2015, será resultado de uma análise que indique as principais tendências de ocupação verificadas em cada uma das áreas. Foram, ainda, calculadas as populações de saturação de cada uma das áreas.

3.5.2 - Cálculo da População de Saturação Tendo por objetivo a construção de um parâmetro que balize as avaliações demográficas, para a área em estudo, foi realizada uma análise que visou determinar a população de saturação para a área em estudo. A definição da população de saturação de cada uma destas áreas foi calculada a partir da aplicação do índice de ocupação de 50%, definido no “Plano Diretor”, da área total sendo calculada, desta forma, a área efetivamente ocupável de cada uma das zonas. Esta área foi então dividida pela área do lote mínimo previsto na legislação de uso e ocupação do solo para cada uma das áreas. O total verificado foi multiplicado pela relação habitantes/domicílio verificada no Censo Demográfico do FIBGE em 1991. O resultado da adoção destes procedimentos é a população de saturação estimada para cada uma das zonas homogêneas definidas. O Quadro n.º 3.2, a seguir, apresenta os resultados verificados:

Quadro n.º 3.2 - População de Saturação Zona

Homogênea Área

Total (ha) Área

Ocupável (ha)

Lote Mínimo

(m²)

Total de Lotes

Relação Hab/dom

Populaçãode Saturação

DensidadeMáxima (hab/ha)

ZI ZRP/1 1.620 810 125 64 800 3,71 240 408 148,40 ZRP-A 158 79 125 6.320 4,33 27.365 173,20 ZRMP 268 134 250 5.360 3,72 19.939 74,40 ZRAP 982 491 1.000 4.910 4,92 24.157 24,60 Total 3.028 1.514 - - - 311.869 - Para uma melhor visualização das áreas selecionadas foi elaborado o Desenho n.º 177-PD-DEM-02 que representa, graficamente, as zonas homogêneas. Desta forma estima-se em 311.869 habitantes a população de saturação para a área ora estudada.

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3.5.3 - Projeções Demográficas Neste item foi realizada uma análise que procurou identificar processos e padrões de uso e ocupação do solo em cada uma das zonas homogêneas em estudo. Esta análise foi, ainda, balizada pela identificação das tendências históricas de apropriação do solo verificadas no município de Sorocaba. Como resultado verificou-se a existência de processos distintos tanto do ponto de vista das formas de ocupação quanto dos fatores indutores que normalmente norteiam este processo. Desta forma, as metodologias utilizadas para a projeção da população, diferenciada para cada uma das zonas em estudo, refletem, basicamente, estas diferenças que variam da simples procura de solos de baixo custo, caso das zonas populares, até interesses imobiliários de valorização dos solos, caso da ZRAP, sempre regulados pela legislação, por si só disciplinadora. Assim, as metodologias a serem adotadas são permeadas e refletem estas ações, cuja síntese é o desenho urbano da cidade e a distribuição espacial da população. Visando compatibilizar o presente estudo aos Planos Diretores, foi adotado o horizonte de projeto de 2015. - ZI - Zona Industrial Para a Zona Industrial (ZI), por ser objeto de legislação própria, que não prevê seu uso residencial, não foram projetadas populações. - ZRP/1 - Zona Residencial Popular Como visto anteriormente, esta zona é formada pela junção das antigas zonas residenciais mistas de Eden e de Cajuru do Sul e trechos da Zona Industrial. Com as alterações promovidas pela nova legislação, esta zona tende a se tornar o principal eixo do processo de ocupação do solo, o que deverá arrefecer e mitigar as pressões hoje localizadas no setor noroeste do município. Consolidando esta análise, verifica-se a presença de dois loteamentos de grandes proporções localizados em faixa anteriormente considerada como zona industrial, são eles: Loteamentos Iporanga e Cajuru do Sul com, respectivamente, 2.018 e 441 lotes previstos, totalizando 2.429 lotes. Respeitadas as taxas históricas de ocupação de loteamentos populares no município de Sorocaba, estimadas por agentes imobiliários em cerca de 40% no prazo de 10 anos, a grande oferta de lotes deverá atrair, para a área, contingentes populacionais oriundos tanto de outros bairros quanto de outros municípios, destacando-se que sua proximidade as zonas industriais, funcionam como forte indutor demográfico.

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Ressalta-se, ainda, o fato de que os loteamentos previstos estão localizados em vazios urbanos distantes das áreas já ocupadas, núcleos de Eden e Cajuru do Sul, configuração esta que deverá promover, no futuro, a criação de novos empreendimentos imobiliários localizados nos espaços restantes. Tal tendência de ocupação do solo já foi amplamente discutida quando da elaboração do Plano Diretor, devendo repetir-se neste vetor da cidade. Desta forma, a metodologia para a elaboração das projeções populacionais a ser adotada para esta zona, obedecerá os seguintes procedimentos: - Deverão ser mantidas as projeções elaboradas para os distritos de Eden e Cajuru do Sul; - A estes números, deverão ser somados os valores referentes a taxa de ocupação estimada

para os loteamentos previstos de Iporanga e Cajuru, a razão de 40% no prazo de 10 anos. Para a determinação da população de projeto será utilizada a relação hab/dom verificada para a região no censo demográfico de 1991 que foi de 3,72. A partir do décimo ano, sobre este valor, será aplicada a mesma taxa geométrica de crescimento projetada para os distritos de Eden e Cajuru do Sul que é de 2,54% a.a..

- A soma destes três valores representa a população projetada para a ZRP até o horizonte

de projeto de 2015. Destaca-se, que a análise realizada indicou que parte deste contingente populacional será oriunda da região noroeste do município por força do aumento da oferta de lotes populares. Assim, quando da compatibilização do presente estudo com as demais zonas municipais, 10% do total encontrado deverá ser subtraído da Zona Residencial Popular (ZRP) localizada na região noroeste. Os resultados da aplicação destes procedimentos metodológicos são apresentados no Quadro n.º3.3, a seguir:

Quadro n.º 3.3 - Projeção Populacional da ZRP Ano Projeção

ZRM-E Projeção ZRM-CS

LoteamentosPrevistos

Total

2000 9.432 6.220 0 15.652 2001 9.964 6.473 361 16.798 2002 10.526 6.735 466 17.727 2003 11.120 7.009 602 18.731 2004 11.747 7.293 778 19.818 2005 12.410 7.588 1.005 21.003 2006 12.997 7.778 1.298 22.073 2007 13.612 7.972 1.677 23.261 2008 14.256 8.171 2.166 24.593 2009 14.930 8.376 2.798 26.104 2010 15.637 8.584 3.614 27.835 2011 16.277 8.705 4.532 29.514 2012 16.942 8.828 5.683 31.453 2013 17.635 8.952 7.127 33.714 2014 18.356 9.078 8.937 36.371 2015 19.111 9.206 11.207 39.524

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Prevê-se, portanto, para o horizonte de projeto de 2015, a população total de 39.524 habitantes. - ZRP/A - Zona Residencial Popular de Aparecidinha Por considerar que os efeitos da nova legislação representam, de fato, uma simples ampliação da antiga Zona Residencial Mista de Aparecidinha (ZRM-A), ou seja, não representam mudança no padrão de ocupação e/ou de urbanização, apenas uma maior oferta de áreas, o que inviabiliza a utilização da curva logística como modelo matemático, optou-se pela aplicação da taxa geométrica de crescimento indicada pelo Plano Diretor para esta área, que foi de 2,12% a.a.. Desta forma, visto que a nova legislação seccionou ao meio a antiga ZRMA, o presente estudo considerará, para efeito de projeção da população, apenas 50% da população prevista como pertencente a nova zona. Para efeito de compatibilização do presente estudo com as projeções elaboradas no Plano Diretor, estes valores deverão subtraídos da antiga Zona Residencial Mista de Aparecidinha (ZRM-A). A adoção destes procedimentos resultou na seguinte projeção populacional:

Quadro n.º 3.4 - Projeção Populacional da ZRP/A Ano Projeção

ZRP/A 2000 3963 2001 4047 2002 4133 2003 4220 2004 4310 2005 4401 2006 4495 2007 4590 2008 4687 2009 4787 2010 4888 2011 4992 2012 5097 2013 5206 2014 5316 2015 5429

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- ZRMP - Zona Residencial de Médio Padrão Como visto anteriormente, esta zona é representa por áreas remanescentes da antiga Zona de Expansão de Cajuru do Sul (ZE-CS), cujos efeitos da nova legislação não alterou os padrões de ocupação e/ou urbanísticos previstos pelo Plano Diretor. Portanto, para efeito do presente estudo, optou-se pela manutenção das considerações contidas no Plano Diretor adotando-se, entretanto, o critério de proporcionalidade para a realização das novas projeções demográficas. Assim, observa-se que a antiga ZE-CS possuía o total de 517,60 ha. Por efeito da lei a área remanescente, denominada Zona Residencial de Médio Padrão (ZRMP) representa apenas 268 ha, ou seja, 51,78% do total da área original. Para efeito das projeções a serem efetuadas, a metodologia a ser utilizada consistirá na aplicação deste percentual sob a população anteriormente prevista. Destaca-se, que para efeito de compatibilização das atuais projeções com as demais zonas do município, os valores referentes à antiga ZE-CS deverão ser excluídos. O resultado da aplicação deste procedimento é apresentado no Quadro n.º 3.5, a seguir:

Quadro n.º 3.5 - Projeção Populacional da ZRMP Ano Projeção

ZRMP 2000 1.071 2001 1.230 2002 1.413 2003 1.624 2004 1.866 2005 2.144 2006 2.397 2007 2.681 2008 2.999 2009 3.354 2010 3.752 2011 3.945 2012 4.148 2013 4.362 2014 4.586 2015 4.824

- ZRAP - Zona Residencial de Alto Padrão. Esta zona representa, na prática, por força da nova legislação, a transformação de uma antiga Zona Industrial (ZI) em área de sítios e chácaras de lazer com lote mínimo de 1.000 m². Por representar uma antiga ZI, seu uso residencial foi impedido por força de lei, sendo, notada apenas forma residual e esporádica, sendo impossível traçar perfis históricos que indiquem uma tendência de ocupação.

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Verifica-se, neste sentido, que sua ocupação futura estará condicionada a iniciativa isolada de empreendedores imobiliários interessados nesta faixa de mercado, sendo difícil mensurar o resultado futuro destas iniciativas. Desta forma, para efeito do presente estudo, optou-se pela análise comparativa com outras áreas de mesmas características já consolidadas no município de Sorocaba. Esta análise indicou, para o ano de 1991, densidades de 0,70 hab/ha que variavam ao longo do horizonte de projeto (2015) para 5 hab/ha, sendo pouco provável que avance para além deste limite. Desta forma, para o cálculo da população da ZRAP, optou-se por arbitrar uma população inicial que é o resultado da aplicação da densidade de 0,70 hab/ha, observada em outras áreas similares, e cuja projeção variará até o limite de 3 hab/Dom. Esta faixa de projeção é representativa para a evolução verificada em áreas similares no período de 15 anos e indicada pelo Plano Diretor. Desta forma, a aplicação deste procedimento indicaria uma população inicial de 687 habitantes no ano de 2000, e uma população final, no ano de 2015, de 2.946 habitantes, perfazendo uma taxa de crescimento de 10.19% a.a.. O resultado da aplicação destes procedimentos é apresentado no Quadro n.º 3.6, a seguir:

Quadro n.º 3.6 - Projeção Populacional da ZRAP Ano Projeção

ZRAP 2000 687 2001 757 2002 834 2003 919 2004 1013 2005 1116 2006 1230 2007 1355 2008 1493 2009 1645 2010 1813 2011 1998 2012 2201 2013 2426 2014 2673 2015 2.946

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3.5.4 - Consolidação das Projeções Demográficas A aplicação dos procedimentos anteriormente descritos resultaram, para a área em estudo, a população atual de 21.373 habitantes cuja projeção indica, para o ano de 2015, horizonte de projeto, o total de 52.723 habitantes. O Quadro n.º 3.7, a seguir apresenta, para cada uma das zonas estudadas, os resultados verificados.

Quadro n.º 3.7 - Projeções Demográficas, por Zona Homogênea Ano ZI ZRP ZRP/A ZRMP ZRAP Total 2000 - 15.652 3963 1.071 687 21.373 2001 - 16.798 4047 1.230 757 22.832 2002 - 17.727 4133 1.413 834 24.107 2003 - 18.731 4220 1.624 919 25.494 2004 - 19.818 4310 1.866 1013 27.007 2005 - 21.003 4401 2.144 1116 28.664 2006 - 22.073 4495 2.397 1230 30.195 2007 - 23.261 4590 2.681 1355 31.887 2008 - 24.593 4687 2.999 1493 33.772 2009 - 26.104 4787 3.354 1645 35.890 2010 - 27.835 4888 3.752 1813 38.288 2011 - 29.514 4992 3.945 1998 40.449 2012 - 31.453 5097 4.148 2201 42.899 2013 - 33.714 5206 4.362 2426 45.708 2014 - 36.371 5316 4.586 2673 48.946 2015 - 39.524 5429 4.824 2.946 52.723

3.5.5 - Compatibilização do Estudo Tendo em vista as alterações produzidas por força da nova legislação de uso e ocupação do solo, cujas repercussões urbanísticas interferiram na distribuição espacial da população, foi elaborado o Quadro n.º3.8, a seguir, que incorpora as alterações e atualiza a projeção da população total do município, por zona homogênea, para o horizonte de projeto de 2015.

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Quadro n.º 3.8 - Compatibilização das Projeções

Zonas Homogêneas

Ano População de Saturação 2000 2005 2010 2015

ZC 11.219 11.219 11.219 11.219 11.219 ZM1 22.259 22.259 22.259 22.259 22.259 ZM2 18.754 18.754 18.754 18.754 18.754 ZR 229.492 242.498 251.185 255.485 288.680 ZRP 131.868 157.148 184.441 215.552 384.778 ZI - - - - - ZIC - - - - - ZSC 6.940 10.409 13.879 17.349 42.523 ZER 4.609 6.146 10.755 13.828 102.247 ZERP 14.049 25.287 36.526 53.384 502.374 ZRM-BT 9.512 11.890 14.744 16.646 20.070 ZE-BT 1.598 2.198 3.197 4.396 16.863 ZRP/1 15.562 21.003 27.835 39.524 240 408 ZRMP 1.071 2.144 3.752 4.824 19.939 ZRP/A 3.963 4.401 4.888 5.429 27.365 ZRAP 687 1.116 1.813 2.946 24.157 ZRM-A 3.963 4.147 4.734 5.431 6.356 ZE-A 833 1.435 2.408 3.287 8.019 ZINST - - - - - Total 476.379 542.054 612.389 690.313 1.736 011

A compatibilização das projeções obedeceu os seguintes procedimentos: • Estimou-se que 10% da população da ZRP/1 será oriunda da antiga ZRP. Portanto este

valor foi subtraído da ZRP, resultando em valores ajustados. • Para o ajuste da população da ZRM-A, conforme a metodologia utilizada, foi mantida

apenas 50% da população prevista no Plano Diretor, sendo que os demais 50% foram lançados na ZRP/A.

- Por ocasião da presente revisão do Estudo Demográfico foram suprimidas as seguintes

zonas homogêneas: ZRM-E, ZE-E, ZRM-CS e ZE-CS.

3.5.6 - Evolução das Densidades O resultado das projeções elaboradas indicaram, para o conjunto do município de Sorocaba, por zona homogênea, as seguintes densidades, no horizonte de projeto:

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Quadro n.º 3.9 - Densidades por Zona Homogênea

Zonas Homogêneas

Área Bruta

Ano / Densidades Densidade de Saturação 2000 2005 2010 2015

ZC 180,90 62 62 62 62 62 ZM1 216,30 104 104 104 104 104 ZM2 284,40 66 66 66 66 66 ZR 4.330,20 53 56 58 59 67 ZRP 2.152,00 62 74 87 102 179 ZI 3.795,20 0 0 0 0 0 ZIC 958,30 0 0 0 0 0 ZSC 3.469,80 2 3 4 5 12 ZER 1.536,40 3 4 7 9 67 ZERP 2.809,70 5 9 13 19 179 ZRM-BT 237,80 40 50 62 70 84 ZE-BT 199,80 8 11 16 22 84 ZRP/1 1.620,90 10 13 17 24 148,4 ZRMP 268 4 8 14 18 74 ZRP/A 158 25 28 31 34 173 ZRAP 982 0,7 1,1 1,8 3,0 24 ZRM-A 36,70 108 113 129 148 173 ZE-A 46,30 18 31 52 71 173 ZINST 537,10 0 0 0 0 0 Total 23.819,80 - - - - -

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4 - SISTEMA EXISTENTE Com relação ao sistema existente na presente revisão foi feita, de acordo com as informações disponíveis, apenas a atualização dos desenhos pertinentes com a inclusão das unidades implantadas no período decorrido entre a elaboração do relatório do Plano Diretor ate a data atual.

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5 - PARÂMETROS DE PROJETO No que diz respeito aos critérios e parâmetros de projeto estes estão sendo mantidos por uma questão de coerência no tocante ao restante do trabalho que foi elaborado em 1994/1995.

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6 - DEMANDAS DE PROJETO 6.1 - CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO Os centros de distribuição, (definidos como áreas de influência de cada centro de reservação), diretamente afetados pela nova legislação e que serão objeto do presente estudo são discriminados a seguir: - CD Cajuru do Sul - CD Eden - CD Aparecidinha 1 - CD Aparecidinha 2 - CD Zona Industrial 6.2 – DEMANDAS DE PROJETO A partir das novas densidades estabelecidas por força da recente lei municipal, para cada um dos centros de distribuição afetados pela mesma foram estabelecidas as suas respectivas populações atendidas e determinadas as demandas residenciais, industriais e totais de projeto. O resultado dos cálculos é consolidado nos Quadros n.º 6.1 a 6.5 a seguir:

CTR-177/00 6.2

ENGENHARIA S/C LTDA.

2000 2005 2010 2015 Saturação 2000 2005 2010 2015 SaturaçãoZR 0,00 53,00 56,00 58,01 59,00 66,67 0 0 0 0 0ZRP-1 957,75 9,60 12,96 17,17 24,38 143,33 9.194 12.412 16.445 23.350 137.274ZRP-A 0,00 25,08 27,85 30,94 34,36 173,20 0 0 0 0 0ZRAP 368,06 0,70 1,14 1,85 3,00 24,60 258 420 681 1.104 9.054ZRM-BT 0,00 40,00 50,00 62,00 70,00 84,40 0 0 0 0 0ZRMP 0,00 4,00 8,00 14,00 18,00 74,40 0 0 0 0 0ZER 0,00 3,00 4,00 7,00 9,00 66,55 0 0 0 0 0ZE-A 0,00 17,99 30,99 52,01 70,99 173,20 0 0 0 0 0ZE-BT 0,00 8,00 11,00 16,00 22,00 84,40 0 0 0 0 0ZSC 0,00 2,00 3,00 4,00 5,00 12,26 0 0 0 0 0ZI 1.177,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0ZINST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0Total 2.503,47 9.452 12.832 17.126 24.454 146.328ZR 0,00 53,00 56,00 58,01 59,00 66,67 0 0 0 0 0ZRP-1 663,15 9,60 12,96 17,17 24,38 143,33 6.366 8.594 11.386 16.168 95.049ZRP-A 0,00 25,08 27,85 30,94 34,36 173,20 0 0 0 0 0ZRAP 0,00 0,70 1,14 1,85 3,00 24,60 0 0 0 0 0ZRM-BT 0,00 40,00 50,00 62,00 70,00 84,40 0 0 0 0 0ZRMP 268,00 4,00 8,00 14,00 18,00 74,40 1.072 2.144 3.752 4.824 19.939ZER 0,00 3,00 4,00 7,00 9,00 66,55 0 0 0 0 0ZE-A 0,00 17,99 30,99 52,01 70,99 173,20 0 0 0 0 0ZE-BT 0,00 8,00 11,00 16,00 22,00 84,40 0 0 0 0 0ZSC 0,00 2,00 3,00 4,00 5,00 12,26 0 0 0 0 0ZI 150,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0ZINST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0Total 1.081,95 7.438 10.738 15.138 20.992 114.988

Quadro 6.1 - Projeção da População Total

Setor de Abastecimento

Zona Homogênea

Área Bruta (ha)

Densidades (hab/ha) População (hab)

ED

EN

CA

JUR

U D

O S

UL

CTR-177/00 6.3

ENGENHARIA S/C LTDA.

2000 2005 2010 2015 Saturação 2000 2005 2010 2015 SaturaçãoZR 0,00 53,00 56,00 58,01 59,00 66,67 0 0 0 0 0ZRP-1 0,00 9,60 12,96 17,17 24,38 143,33 0 0 0 0 0ZRP-A 158,00 25,08 27,85 30,94 34,36 173,20 3.963 4.400 4.889 5.429 27.366ZRAP 104,64 0,70 1,14 1,85 3,00 24,60 73 119 194 314 2.574ZRM-BT 0,00 40,00 50,00 62,00 70,00 84,40 0 0 0 0 0ZRMP 0,00 4,00 8,00 14,00 18,00 74,40 0 0 0 0 0ZER 0,00 3,00 4,00 7,00 9,00 66,55 0 0 0 0 0ZE-A 30,60 17,99 30,99 52,01 70,99 173,20 550 948 1.592 2.172 5.300ZE-BT 0,00 8,00 11,00 16,00 22,00 84,40 0 0 0 0 0ZSC 0,00 2,00 3,00 4,00 5,00 12,26 0 0 0 0 0ZI 289,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0ZRM-A 36,70 108,00 113,00 129,00 148,00 173,19 3.964 4.147 4.734 5.432 6.356Total 619,24 8.550 9.614 11.409 13.347 41.596ZR 0,00 53,00 56,00 58,01 59,00 66,67 0 0 0 0 0ZRP-1 0,00 9,60 12,96 17,17 24,38 143,33 0 0 0 0 0ZRP-A 0,00 25,08 27,85 30,94 34,36 173,20 0 0 0 0 0ZRAP 234,19 0,70 1,14 1,85 3,00 24,60 164 267 433 703 5.761ZRM-BT 0,00 40,00 50,00 62,00 70,00 84,40 0 0 0 0 0ZRMP 0,00 4,00 8,00 14,00 18,00 74,40 0 0 0 0 0ZER 0,00 3,00 4,00 7,00 9,00 66,55 0 0 0 0 0ZE-A 0,00 17,99 30,99 52,01 70,99 173,20 0 0 0 0 0ZE-BT 0,00 8,00 11,00 16,00 22,00 84,40 0 0 0 0 0ZSC 0,00 2,00 3,00 4,00 5,00 12,26 0 0 0 0 0ZI 834,62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0ZINST 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0Total 1.068,81 164 267 433 703 5.761

População (hab)Setor de Abastecimento

Zona Homogênea

Área Bruta (ha)

Densidades (hab/ha)

APA

RE

CID

INH

A 1

APA

RE

CID

INH

A 2

Quadro 6.1 - Projeção da População Total

CTR-177/00 6.4

ENGENHARIA S/C LTDA.

2000 2005 2010 2015 Saturação 2000 2005 2010 2015 SaturaçãoZR 44,11 53,00 56,00 58,01 59,00 66,67 2.338 2.470 2.559 2.602 2.941ZRP-1 0,00 9,60 12,96 17,17 24,38 143,33 0 0 0 0 0ZRP-A 0,00 25,08 27,85 30,94 34,36 173,20 0 0 0 0 0ZRAP 275,10 0,70 1,14 1,85 3,00 24,60 193 314 509 825 6.767ZRM-BT 0,00 40,00 50,00 62,00 70,00 84,40 0 0 0 0 0ZRMP 0,00 4,00 8,00 14,00 18,00 74,40 0 0 0 0 0ZER 377,29 3,00 4,00 7,00 9,00 66,55 1.132 1.509 2.641 3.396 25.109ZE-A 0,00 17,99 30,99 52,01 70,99 173,20 0 0 0 0 0ZE-BT 0,00 8,00 11,00 16,00 22,00 84,40 0 0 0 0 0ZSC 370,94 2,00 3,00 4,00 5,00 12,26 742 1.113 1.484 1.855 4.548ZI 259,64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0ZINST 27,73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0 0 0 0 0Total 1.354,81 4.405 5.406 7.193 8.678 39.365Total Geral 6.628,28 30.009 38.857 51.299 68.174 348.038

Quadro 6.1 - Projeção da População Total

Setor de Abastecimento

Zona Homogênea

Área Bruta (ha)

Densidades (hab/ha) População (hab)

ZO

NA

IND

UST

RIA

L 1

CTR-177/00 6.5

ENGENHARIA S/C LTDA.

2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015

Eden 9.452 12.832 17.126 24.454 99,0% 99,0% 99,0% 99,0% 9.357 12.704 16.955 24.209

Cajuru do Sul 7.438 10.738 15.138 20.992 99,0% 99,0% 99,0% 99,0% 7.364 10.631 14.987 20.782

Aparecidinha 1 8.550 9.614 11.409 13.347 99,0% 99,0% 99,0% 99,0% 8.465 9.518 11.295 13.214

Aparecidinha 2 164 267 433 703 99,0% 99,0% 99,0% 99,0% 162 264 429 696

Zona Industrial 1 4.405 5.406 7.193 8.678 99,0% 99,0% 99,0% 99,0% 4.361 5.352 7.121 8.591

Total 30.009 38.857 51.299 68.174 29.709 38.469 50.787 67.492

Quadro 6.2 - Populações Total e Atendida

Setor de Abastecimento

População Total (hab) Índice de Atendimento População Atendida (hab)

2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015

Eden 26,32 35,73 47,69 68,09 31,58 42,88 57,23 81,71 47,38 64,31 85,84 122,56

Cajuru do Sul 20,71 29,90 42,15 58,45 24,85 35,88 50,58 70,14 37,28 53,82 75,87 105,21

Aparecidinha 1 23,81 26,77 31,77 37,16 28,57 32,12 38,12 44,59 42,86 48,19 57,19 66,89

Aparecidinha 2 0,46 0,74 1,21 1,96 0,55 0,89 1,45 2,35 0,83 1,33 2,18 3,53

Zona Industrial 1 12,27 15,05 20,03 24,16 14,72 18,06 24,04 28,99 22,09 27,09 36,05 43,49

Total 83,57 108,19 142,85 189,82 100,27 129,83 171,42 227,78 150,44 194,74 257,13 341,68

Quadro 6.3 - Demanda Doméstica

Setor de Abastecimento

Vazão Média (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária do Dia de Maior Consumo (l/s)

CTR-177/00 6.6

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2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015

Eden 29,42 33,39 35,16 39,30 35,30 40,07 42,19 47,16 52,95 60,11 63,29 70,74

Cajuru do Sul 7,93 9,01 9,48 10,60 9,52 10,81 11,38 12,72 14,28 16,21 17,07 19,06

Aparecidinha 1 8,08 9,17 9,65 10,79 9,69 11,00 11,58 12,95 14,54 16,50 17,38 19,43

Aparecidinha 2 15,34 17,41 18,34 20,50 18,41 20,90 22,20 24,60 27,61 31,35 33,00 36,89

Zona Industrial 1 9,49 10,78 11,35 12,68 11,39 12,93 13,62 15,22 17,09 19,40 20,42 22,83

Total 70,26 79,76 83,98 93,87 84,31 95,71 100,97 112,65 126,47 143,57 151,16 168,95

Quadro 6.4 - Demanda Industrial

Setor de Abastecimento

Vazão Média (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária do Dia de Maior Consumo (l/s)

2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015

Eden 55,74 69,12 82,85 107,39 66,88 82,95 99,42 128,87 100,33 124,42 149,13 193,30

Cajuru do Sul 28,64 38,91 51,63 69,05 34,37 46,69 61,96 82,86 51,56 70,03 92,94 124,27

Aparecidinha 1 31,89 35,94 41,42 47,95 38,26 43,12 49,70 57,54 57,40 64,69 74,57 86,32

Aparecidinha 2 15,80 18,15 19,55 22,46 18,96 21,79 23,65 26,95 28,44 32,68 35,18 40,42

Zona Industrial 1 21,76 25,83 31,38 36,84 26,11 30,99 37,66 44,21 39,18 46,49 56,47 66,32

Total 153,83 187,95 226,83 283,69 184,58 225,54 272,39 340,43 276,91 338,31 408,29 510,63

Quadro 6.5 - Vazões de Projeto

Setor de Abastecimento

Vazão Média (l/s) Vazão Máxima Diária (l/s) Vazão Máxima Horária do Dia de Maior Consumo (l/s)

CTR-177/00 7.1

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7 - PLANEJAMENTO DO SISTEMA 7.1 - INTRODUÇÃO A partir das demandas de projeto determinadas no capítulo anterior foi efetuada a comparação das mesmas com as do Plano Diretor elaborado em 1994/1995. Verifica-se que apesar da nova distribuição espacial da população não ocorrem desvios significativos nos valores calculados. Dessa forma conclui-se que a configuração do sistema e as soluções propostas no referido estudo deverão manter-se, salvo ajustes de vazão dos “boosters” de Aparecidinha e Cajuru do Sul.

CTR-177/00 8.1

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8 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES De acordo com as conclusões do capítulo anterior todas as unidades responsáveis pela produção e sub-adução de água tratada serão mantidas conforme o relatório do Plano Diretor de 1994/1995 com exceção dos “boosters” de Aparecidinha e Cajuru do Sul que, em função dos ajustes de vazão, tiveram ligeiramente alteradas suas condições operacionais. 8.6 - CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO Para cada um dos centros de distribuição objeto do estudo, em função das demandas de projeto, foram calculados os volumes de reservação necessários para o abastecimento dos setores por eles abastecidos (Zona Alta e Zona Baixa) os quais são indicados no Quadro n.º 8.1 a seguir:

2000 2005 2010 2015

Eden 1.926 2.389 2.863 3.711

Cajuru do Sul 990 1.345 1.784 2.386

Aparecidinha 1 1.102 1.242 1.431 1.657

Aparecidinha 2 546 628 681 776

Zona Industrial 1 752 893 1.085 1.273

Total 5.316 6.497 7.844 9.803

Setor de Abastecimento

Volume de Reservação (m³)

Quadro 8.1 - Volumes de Reservação por Setor de Abastecimento

A partir dos volumes de reservação, para cada um dos centros de distribuição estudados foram avaliadas as eventuais necessidades de ampliação da capacidade dos mesmos conforme indica-se no Quadro n.º 8.2 a seguir:

CTR-177/00 8.2

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Centro de Reservação Setor de Abastecimento

Tipo de Reservatório

Capacidade Atual (m³)

Reservação Necessária

(m³)

Ampliação Necessária

(m³)

Ampliação Proposta

(m³)Zona Alta elevado 0 430 430 500

Zona Baixa apoiado 2.800 3.281 481 500Zona Alta elevado 0 145 145 150

Zona Baixa apoiado 2.000 2.241 241 250Zona Alta elevado 0 450 450 500

Zona Baixa apoiado 2.000 1.207 0 0Zona Alta elevado 0 175 175 250

Zona Baixa apoiado 0 601 601 750Zona Alta elevado 0 170 170 200

Zona Baixa apoiado 0 1.103 1.103 1.500

Total 6.800 9.803 3.796 4.600

Aparecidinha 2

Zona Industrial 1

Quadro 8.2 - Ampliação da Capacidade dos Centros de Reservação

Eden

Cajuru do Sul

Aparecidinha 1

CTR-177/00 9.1

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9 - ESTIMATIVA DE CUSTOS 9.1 - CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO Tendo em vista que não ocorreram modificações com relação às unidades de produção e sub-adução do sistema os custos de implantação das mesmas serão aqueles constantes do Plano Diretor elaborado em 1994/1995.No entanto, no que diz respeito a reservação foi detectada a necessidade de implantação de alguns reservatórios conforme Quadro n.º 8.2. Os custos dos reservatórios em pauta são indicados a seguir: Local Volume (m3) Investimento ( R$) - Eden 500 (elevado) 250.000,00 - Eden 500 (apoiado ) 90.000,00 - Cajuru do Sul 150 (elevado) 120.000,00 - Cajuru do Sul 250 (apoiado) 55.000,00 - Aparecidinha 1 500 (elevado) 250.000,00 - Aparecidinha 2 250 (elevado) 170.000,00 - Aparecidinha 2 750 (apoiado) 125.000,00 - Zona Industrial 200 (elevado) 160.000,00 - Zona Industrial 1 500 (apoiado) 480.000,00 9.2 – DESPESAS OPERACIONAIS As despesas operacionais se mantiveram praticamente as mesmas tendo em vista que a população total prevista para o município não sofreu alteração, ocorrendo apenas um rearranjo da mesma na área de projeto.

CTR-177/00

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ANEXO 6 – ESTUDO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA ÁREA DA SUB-BACIA A

CTR-177/00 1.1

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ANEXO 6 - ESTUDO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA ÁREA DA SUB-BACIA A

1 - INTRODUÇÃO A Área da Sub-Bacia A, assim denominada no Plano Diretor do Sistema de Esgotos Sanitários elaborado em 1994/1995, com cerca de 1385 ha, situa-se na extremidade sudoeste da mancha urbana do município junto à Rodovia Raposo Tavares e Estrada do Ipatinga. Atualmente encontra-se praticamente sem ocupação. Em decorrência da promulgação da Lei n.º 5686 a municipalidade vem sofrendo fortes pressões por parte de empreendedores imobiliários que pretendem implantar loteamentos na referida área e que estão a exigir o posicionamento do poder público com relação a esse assunto, inclusive, no sentido de dotar a mesma com infra-estrutura de saneamento. É que, em função da referida lei municipal seria permitida a alteração do tipo de ocupação de uma determinada área desde que a mesma seja englobada por área contígua com outro tipo de ocupação. Aqui, no caso a área que teria o tipo de ocupação alterado seria a da Sub-Bacia A, englobada pela área contígua pertencente a Sub-Bacia Itanguá. O escopo do presente trabalho contempla a problemática dessa sub-bacia e propõe soluções alternativas a serem dadas a mesma com relação as obras de infra-estrutura de abastecimento de água apontando inclusive os respectivos custos.

CTR-177/00 2.1

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2 - REVISÃO DO ESTUDO DEMOGRÁFICO

2.1 - INTRODUÇÃO O presente estudo tem como objetivo estabelecer os parâmetros de ocupação da área da Sub-Bacia A referida no Capítulo 1. Desta forma deverão ser definidos padrões de ocupação, assim como projetada uma população para o horizonte de análise de 20 anos. A metodologia utilizada no presente estudo consistiu, inicialmente , na seleção das áreas que do ponto de vista ambiental são impróprias para a urbanização, representadas pelos fundos de vale e/ou aquelas cujas declividades superam 15%. Em um segundo momento, foram estabelecidos padrões de ocupação e definidos os percentuais institucionais a serem respeitados. O resultado de tal análise permitiu a delimitação das áreas potencialmente favoráveis à urbanização e o total de lotes a serem disponibilizados à população. Tendo em vista o fato de a área localizar-se relativamente afastada da área urbanizada do município, apesar de integrar um dos vetores de expansão urbana, foi adotada a premissa básica de que a ocupação ocorrerá horizontalmente, sendo pouco provável sua verticalização. Tal premissa, é ainda justificada pela existência de imensos vazios urbanos no entorno da área, o que reduzirá as pressões demográficas, e pelo tipo de ocupação praticado neste vetor da cidade, predominantemente horizontal de baixo padrão construtivo (popular). Ressalta-se, entretanto, que nas proximidades já encontra-se implantado um conjunto habitacionais vertical (COHAB). Tal tipologia, entretanto, não representa uma tendência, destacando-se que tais empreendimentos, em geral, localizam-se na franja urbana e são de implantação isolada. A presença deste conjunto habitacional pode ser compreendida apenas como um forte indutor de ocupação, como historicamente demonstrado por outras experiências similares. A projeção da população foi calculada a partir da verificação das tendências históricas de ocupação de loteamentos de características similares no município de Sorocaba. Portanto a população de projeto foi definida a partir da fixação de uma taxa de ocupação e pela relação habitante/domicílio verificada no município em áreas de mesmas características (popular).

2.2 - CARACTERÍSTICAS DA ÁREA A área objeto do presente estudo localiza-se no extremo sudoeste da mancha urbana do município de Sorocaba. De acordo com a legislação de uso e ocupação do solo municipal está classificada como área de sítios e chácaras (ZSC).

CTR-177/00 2.2

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Possui o total de 1.385 ha e apresenta relevo acidentado, com vários trechos com declividades superiores à 15%. Apresenta importantes linhas de drenagem natural com seu fundo de vale bem definido. Estas áreas são protegidas pela legislação que as declara como de preservação permanente, o que impede sua ocupação. A área é, ainda, seccionada pela rodovia Raposo Tavares no sentido SE/NO. Destaca-se neste sentido, que a rodovia Raposo Tavares representa um fator condicionante ao processo de avanço da malha urbana neste vetor. Ressalta-se a presença dos loteamentos “Quintais do Imperador I e II” e um pequeno agrupamento urbano as margens da rodovia que, entretanto, são isolados e não cumprem funções urbanas significativas específicas. A inexistência de cobertura vegetal significativa, com predominância de pastos e vegetação rasteira, favorece a utilização da área para fins de implantação de empreendimentos habitacionais, cuja localização é privilegiada por localizar-se entre a rodovia Raposo Tavares e a Estrada do Ipatinga, importantes vias de acesso do município. Destaca-se, ainda, que já ocorrem pressões por parte do mercado imobiliário para o parcelamento da área.

2.3 - USOS PROPOSTOS Tendo em vista as características da área e as limitações legais do uso e ocupação do solo no município, assim como as vocações naturais de parcelas do solo na área de projeto, foram definidas as seguintes zonas homogêneas de uso e ocupação do solo: - Corredor Comercial/industrial: Delimitado pelo eixo da rodovia Raposo Tavares, compreende a faixa de 100 m de cada uma de suas margens. Possui o total de 98 ha. Destina-se à implantação de armazéns e estabelecimentos comerciais e industriais de grande porte. Não foi prevista ocupação residencial nesta faixa. - Áreas de Preservação Ambiental: Delimitado, conforme previsto na Lei Federal n.º 4771 de 15/09/65, que define como de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água em faixa marginal de 30 metros para os cursos d’água com menos de 10 m de largura. Para a definição destas áreas foram consideradas apenas os fundos de vale, desprezando-se as linhas de drenagem natural que, entretanto, deverão ser preservadas para escoamento de águas pluviais quando da ocupação da área. Possui o total de 108 ha.

CTR-177/00 2.3

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- Áreas Institucionais: Representada pelo cemitério localizado às margens da Estrada do Ipatinga (6,9 ha) e pelas áreas institucionais definidas na lei de ocupação de uso e ocupação do solo que determina para arruamento e demais áreas de interesse público o percentual de 35% do total da área a ser ocupada. Possui o total de 275 ha. - Áreas de Sítios e Chácaras: Representada pelas áreas remanescentes da antiga zona de uso do solo (ZSC). Localiza-se na margem esquerda da rodovia Raposo Tavares devendo ser preservada como “cinturão verde” da área urbana. Possui o total de 406 ha. - Área Residencial: Representada pelas áreas passíveis de parcelamento e ocupação residencial. Possui o total de 498 ha, já descontado o valor referente aos 35% de áreas institucionais previstos em lei. Esta área, por sua vez, devido às evidentes diferenças espaciais apresentadas pela sua porção sul, mais próxima de acessos urbanos e da área urbanizada, e pela porção norte, mais distante e isolada, foi subdividida em 2 zonas de ocupação denominadas ZR/1 e ZR/2. Estas zonas devem apresentar dinâmicas diferenciadas de ocupação. No contexto da área residencial é oportuno enfatizar a existência dos loteamentos Quintais do Imperador I e II que situam-se junto a Zona de Ocupação ZR/2. Estes dois loteamentos apesar de apresentarem lotes de 1000 m2 não configuram um padrão elevado de ocupação demonstrando uma acentuada tendência ao parcelamento dos lotes em duas ou três unidades. No presente estudo essa área será denominada ZR/3. . Para uma melhor visualização da organização espacial proposta foi elaborado o Desenho n.º 177-DEM-SBA-SAA-01, anexado a este Volume 3

2.4 - TENDÊNCIAS DE OCUPAÇÃO A ocupação demográfica da área em estudo, a exemplo de áreas similares no território do município, deverá ocorrer na forma de parcelamento da área para posterior venda de lotes destinada ao atendimento da demanda por terrenos populares, a exemplo do ocorrido nas áreas adjacentes, sobretudo na ZRP onde foi implantado o Conjunto Habitacional Sorocaba I e na bacia do córrego Itanguá. Assim, para efeito do presente estudo, optou-se por considerar que o processo de ocupação ocorrerá nas mesmas taxas de ocupação que, de acordo com corretores de imóveis que operam no município, encontra-se na faixa de 30 à 40% dos lotes no prazo de 10 anos. Para a área, devido a grande oferta de lotes populares nas imediações, adotar-se-á a previsão mais pessimista de 30% em 10 anos.

CTR-177/00 2.4

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Obedecendo a lógica imposta pelo adensamento neste vetor do município, a ocupação se manifestará através de lotes populares, de características horizontais, de 250 m² de área, com possibilidade de ocorrerem eventuais subdivisões em lotes de 125m². A falta de infra-estrutura de saneamento atualmente na área, certamente concorrerá para inibir o processo de ocupação, cuja dinâmica estará diretamente relacionada aos investimentos neste setor. Outro aspecto a ser considerado, refere-se ao modelo de implantação de loteamentos praticado no município que determina formações nucleares com vazios urbanos em seu entorno. Assim, a partir da análise da organização espacial da área em estudo, presume-se que a ocupação ocorrerá de forma mais intensa, num primeiro momento, na Zona Residencial 1 (ZR/1) e somente após sua consolidação ocorrerá o processo de ocupação da Zona Residencial 2 (ZR/2). Destaca-se, ainda, que a área localizada na margem esquerda da rodovia Raposo Tavares (sentido capital – interior)deverá manter suas características de área de sítios e chácaras, onde não será previsto o adensamento populacional. Tal premissa deve ser respeitada visando prover a cidade de um “cinturão verde” destinado a melhorar as condições ambientais da área urbana de Sorocaba.

2.5 - ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

2.5.1 - Principais Tendências Como visto anteriormente, a evolução demográfica da área em estudo ocorrerá na proporção da taxa de ocupação de lotes disponibilizados de 30% em 10 anos. A partir deste ponto, considerado de consolidação urbana e de incorporação da área às atividades urbanas tradicionais do município, a área crescerá de acordo com a dinâmica demográfica município, que atualmente situa-se em torno de 2,5% ao ano.

2.5.2 - População de Saturação Tendo em vista gerar um parâmetro de análise, foi calculada a população de saturação demográfica para as áreas residenciais delineadas no presente estudo (ZR/1 e ZR/2). Este cálculo foi efetuado a partir da divisão da área liquida de cada uma das zonas pela metragem do lote mínimo, que forneceu o total de lotes a serem ocupados. O valor apresentado por este cálculo foi então multiplicado pela media habitante/domicílio verificada em áreas similares no ano de 1996. O resultado desta operação indicou a população de saturação prevista para a área.

CTR-177/00 2.5

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A área liquida foi obtida através da definição da área bruta e posterior retirada dos valores referentes ao corredor comercial ao longo da rodovia Raposo Tavares, das áreas de preservação permanente ao longo dos fundos de vale, e dos limites estabelecidos pela legislação de uso do solo municipal para as áreas institucionais (35%). O resultado deste cálculo é a seguir apresentado.

Indicador ZR/1 ZR/2 Total Área Liquida 136,7 ha 320,0 ha 456,7 ha Lote mínimo 250 m² 250 m² 250 m² Total de lotes previstos 5.468 12.800 18.268 Média hab/dom 4,33 4,33 4,33 População de Saturação 23.676 55.424 79.100

Com relação a área dos Loteamentos Quintais do Imperador I e II recentemente foi elaborado, para o SAAE de Sorocaba, o projeto do Sistema de Esgotos Sanitários no qual foi desenvolvida a projeção da população para a mesma. O referido projeto apresenta os valores apenas para os anos de 2 008 e 2 018, ou seja, 2 065 e 4 130 habitantes respectivamente, não fazendo menção a população de saturação desta área. Os valores indicados no referido estudo serão adotados no presente trabalho.

2.5.3 - Projeções Demográficas Para efeito das projeções demográficas na área em estudo, considerar-se-á, que a ocupação futura ocorrerá basicamente ao longo da ZR/1. A ocupação da ZR/2, devido não somente a sua localização mais isolada e dificuldades de acesso, mas sobretudo devido a grande oferta de áreas populares existentes na região, terá sua ocupação prevista para além do horizonte do presente estudo que é de 20 anos. Desta forma as projeções demográficas serão efetuadas apenas para a ZR/1. Conforme visto anteriormente, as projeções demográficas para a área em estudo, considerarão a taxa histórica de ocupação de loteamentos populares no município de Sorocaba, estimada em 30% ao longo de 10 anos. Tal premissa se baseia em informações colhidas junto a empreendedores imobiliários locais e na verificação de outros empreendimentos similares ainda em fase de consolidação. Desta forma, para efeito do cálculo da projeção populacional, a população correspondente a 30% do total estimado foi distribuída uniformemente ao longo dos 10 primeiros anos do horizonte de projeto. Para os anos posteriores foi adotada a taxa histórica de crescimento demográfico verificada para o total do município no período 1991/1996, que é considerado um período de estabilização demográfica, que foi de 2,5% ao ano. Os resultados apresentados pela aplicação desta metodologia são apresentados na tabela a seguir:

CTR-177/00 2.6

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2000 800 8002001 710 958 1.6682002 1.420 1.116 2.5362003 2.130 1.274 3.4042004 2.840 1.433 4.2732005 3.550 1.591 5.1412006 4.260 1.749 6.0092007 4.970 1.907 6.8772008 5.680 2.065 7.7452009 6.390 2.272 8.6622010 7.102 2.478 9.5802011 7.279 2.685 9.9642012 7.461 2.891 10.3522013 7.648 3.098 10.7462014 7.839 3.304 11.1432015 8.035 3.511 11.5462016 8.236 3.717 11.9532017 8.442 3.924 12.3662018 8.653 4.130 12.7832019 8.869 4.337 13.2062020 9.091 4.543 13.634

Quadro 2.2 - Evolução das Populações Totais por Zona Homogênea

AnoPopulação

ZR-1 (hab)

População ZR-2 (hab)

População Quintais do

Imperador I e II (hab)

População Total (hab)

CTR-177/00 3.1

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3 - SISTEMA EXISTENTE - Centro de Reservação Central Parque Neste item descrevem-se as unidades do Centro de Reservação Central Parque – CD-11 uma vez que a área em estudo será abastecida pelo mesmo. Atualmente existem neste centro de reservação dois reservatórios bem como uma estação elevatória (“booster”) responsável pelo abastecimento da Zona Alta. As características principais dessas unidades são discriminadas a seguir: Reseservatório – 1 Tipo – semi-enterrado Volume - 2 000 m3

Formato – Circular Material – Concreto armado Cota do terreno – 658,21m Cota do Namin – 657,71m Reseservatório – 2 Tipo – apoiado Volume - 3 000 m3

Formato – Circular Material – Concreto armado Cota do Namax –658,21m Cota do Namin – 657,71m Estação Elevatória (“booster”) da Zona Alta - Tipo – conjuntos de recalque de eixo horizontal abrigados em edificação convencional - Número de conjuntos de recalque –(1+1R) unidades - Bomba

- Marca – Mark Peerles , modêlo DN-125/32 - Vazão – 47,2 l/s - Altura manométrica – 30 m.c.a .

- Motor – - Marca – WEG, modêlo 200 L 1191 - Potência – 50 CV - N.º de polos – 4 - Rotação – 1 750 rpm

CTR-177/00 3.2

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Rede de Distribuição A área apresenta atualmente baixo índice de ocupação de forma que na mesma existem apenas alguns trechos de redes de distribuição da atual Zona Alta Com relação ao abastecimento dos Loteamentos Quintais do Imperador I e II cabe salientar a existência da rede de distribuição deste bairro alimentada através de um poço profundo. Tendo em vista a complementação de vazão para os citados loteamentos, devido a insuficiência do poço, existe ainda um ramal de reforço conectado à rede de distribuição da atual Zona Alta do Centro de Distribuição Central Parque – CD 11. Poço Profundo. Conforme foi mencionado anteriormente, na área existe também o poço profundo responsável pelo abastecimento dos Loteamentos Quintais do Imperador I e II, com capacidade nominal de 25,5 m3/h, o qual é operado pelo SAAE. No entanto, segundo informações colhidas, junto ao pessoal de operação, esta vazão não é atingida de forma que é necessária a complementação de vazões através do ramal de reforço já mencionado

CTR-177/00 4.1

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4 - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETO No que diz respeito aos critérios e parâmetros de projeto estes estão sendo mantidos por uma questão de coerência no tocante ao Plano Diretor que foi elaborado em 1994/1995. No entanto cabe ressalvar que como o estudo dessa nova área está tendo início no ano 2000, justifica-se que o período de planejamento para a mesma seja de 20 anos. Dessa forma as projeções demográficas bem como os dimensionamentos da infra-estrutura de saneamento serão estudados com alcance para o ano 2020.

CTR-177/00 5.1

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5 - DEMANDAS DE PROJETO 5.1 - ZONAS DE PRESSÃO Tendo em vista as conclusões do estudo demográfico que aponta para um adensamento inicial da zona homogênea ZR/1 e posterior ocupação da ZR/2 o abastecimento da área estudada deverá ser efetuado a partir da área de reservação do Centro de Distribuição Central Parque - CD–11. Cabe salientar que atualmente os Loteamentos Quintais do Imperador - I e II já vem recebendo uma parte da vazão a partir desse Centro de Distribuição como já foi descrito anteriormente. Sendo assim, a setorização da área em estudo, em função da sua configuração topográfica condiciona a existência de três zonas de pressão a saber: - Zona Alta Compreendida entre as cotas 658,0 m correspondente ao reservatório do Centro de Distribuição Central Parque e a cota 640,0 m (curva de nível 640,0 m). - Zona Média Compreendida entre a cota 640,0 m (curva de nível 640,0 m) e a cota 600,0 m (curva de nível 600,0 m) - Zona Baixa Compreendida entre a cota 600,0 m (curva de nível 600,0 m) e a cota 560,0 m correspondente aproximadamente ao ponto de menor cota da área em estudo. Para visualização consultar o Desenho n.º 177-PD-SBA-SAA-01.

CTR-177/00 5.2

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5.2 – VAZÕES A partir das densidades demográficas definidas no Capítulo 2, do presente Anexo 6 – Revisão do Estudo Demográfico, para a área em estudo e com base nos critérios e parâmetros foram estabelecidas as suas respectivas populações atendidas e determinadas as vazões correspondentes. O resultado dos cálculos é consolidado nos Quadros n.º 5.1 a 5.4 apresentados a seguir:

2000 800 50,0% 400

2005 5.141 99,0% 5.090

2010 9.683 99,0% 9.484

2015 11.907 99,0% 11.431

2020 14.254 99,0% 13.498

Quadro 5.1 - Resumo das Populações Totais e Atendidas Subbacia A

Ano População Total (hab)

Índice de Atendimento

População Atendida

(hab)

2.000 1,13 1,36 2,03

2.005 14,32 17,18 25,78

2.010 26,67 32,00 48,01

2.015 32,15 38,58 57,87

2.020 37,96 45,55 68,33

Quadro 5.2 - Demanda Doméstica - Subabcia A

Sub-Bacia Vazão Média (l/s)

Vazão Máxima Diária (l/s)

Vazão Máxima Horária do Dia de Maior

Consumo (l/s)

CTR-177/00 5.3

ENGENHARIA S/C LTDA.

2000

2005 2,55 3,06 4,59

2010 2,69 3,23 4,85

2015 3,01 3,61 5,42

2020 3,33 4,00 6,00

Quadro 5.3 - Demanda Industrial - Subbacia A

Ano Vazão Média (l/s)

Vazão Máxima Diária (l/s)

Vazão Máxima Horária do Dia de

Maior Consumo (l/s)

2000 1,13 1,36 2,03

2005 16,87 20,24 30,37

2010 29,36 35,23 52,86

2015 35,16 42,19 63,29

2020 41,29 49,55 74,33

Quadro 5.4 - Demanda Total - Subbacia A

Ano Vazão Média (l/s)

Vazão Máxima Diária (l/s)

Vazão Máxima Horária do Dia de

Maior Consumo (l/s)

CTR-177/00 5.4

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro no 5.5 - Demandas de Projeto para Central Parque Zona Alta (Booster)

População Atendida

(hab)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária do (l/s)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

2000 10.552 29,68 35,62 53,43 29,68 35,62 53,432001 11.069 31,13 37,36 56,04 0,19 0,23 0,35 31,32 37,59 56,392002 11.593 32,61 39,13 58,70 0,37 0,44 0,66 32,98 39,57 59,362003 12.108 34,05 40,86 61,29 0,56 0,67 1,01 34,61 41,53 62,302004 12.634 35,53 42,64 63,96 0,74 0,89 1,34 36,27 43,53 65,302005 12.355 34,75 41,70 62,55 0,93 1,12 1,68 35,68 42,82 64,232006 12.853 36,15 43,38 65,07 0,94 1,13 1,70 37,09 44,51 66,772007 13.346 37,54 45,05 67,58 0,95 1,14 1,71 38,49 46,19 69,292008 13.843 38,93 46,72 70,08 0,97 1,16 1,74 39,90 47,88 71,822009 14.337 40,32 48,38 72,57 0,98 1,18 1,77 41,30 49,56 74,342010 14.834 41,72 50,06 75,09 0,99 1,19 1,79 42,71 51,25 76,882011 15.034 42,28 50,74 76,11 1,01 1,21 1,82 43,29 51,95 77,932012 15.240 42,86 51,43 77,15 1,03 1,24 1,86 43,89 52,67 79,012013 15.449 43,45 52,14 78,21 1,06 1,27 1,91 44,51 53,41 80,122014 15.662 44,05 52,86 79,29 1,08 1,30 1,95 45,13 54,16 81,242015 15.870 44,63 53,56 80,34 1,10 1,32 1,98 45,73 54,88 82,322016 16.244 45,69 54,83 82,25 1,12 1,34 2,01 46,81 56,17 84,262017 16.620 46,74 56,09 84,14 1,14 1,37 2,06 47,88 57,46 86,202018 17.002 47,82 57,38 86,07 1,17 1,40 2,10 48,99 58,78 88,172019 17.375 48,87 58,64 87,96 1,19 1,43 2,15 50,06 60,07 90,112020 17.757 49,94 59,93 89,90 1,21 1,45 2,18 51,15 61,38 92,08

Ano Demandas Domésticas Demandas Industriais Demandas Totais Vazão Máxima Horária

(l/s)

CTR-177/00 5.5

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro no 5.6 - Demandas de Projeto para Central Parque Zona Baixa

População Atendida

(hab)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária do (l/s)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

2000 26.778 75,31 90,37 135,56 75,31 90,37 135,562001 28.125 79,10 94,92 142,38 0,32 0,38 0,57 79,42 95,30 142,952002 29.195 82,11 98,53 147,80 0,65 0,78 1,17 82,76 99,31 148,972003 30.254 85,09 102,11 153,17 0,97 1,17 1,75 86,06 103,28 154,922004 31.326 88,10 105,72 158,58 1,30 1,56 2,34 89,40 107,28 160,922005 33.963 95,52 114,62 171,93 1,62 1,94 2,91 97,14 116,56 174,842006 35.199 99,00 118,80 178,20 1,64 1,97 2,95 100,64 120,77 181,152007 36.426 102,45 122,94 184,41 1,66 1,99 2,99 104,11 124,93 187,402008 37.661 105,92 127,10 190,65 1,66 2,00 3,00 107,58 129,10 193,652009 38.989 109,66 131,59 197,39 1,68 2,01 3,02 111,34 133,60 200,412010 40.324 113,41 136,09 204,14 1,70 2,04 3,06 115,11 138,13 207,202011 41.130 115,68 138,82 208,23 1,74 2,09 3,13 117,42 140,91 211,362012 42.157 118,57 142,28 213,42 1,79 2,14 3,21 120,36 144,42 216,632013 43.183 121,45 145,74 218,61 1,82 2,19 3,28 123,27 147,93 221,892014 44.211 124,34 149,21 223,82 1,87 2,24 3,36 126,21 151,45 227,182015 45.239 127,23 152,68 229,02 1,91 2,29 3,44 129,14 154,97 232,462016 46.419 130,55 156,66 234,99 1,95 2,34 3,51 132,50 159,00 238,502017 47.595 133,86 160,63 240,95 2,00 2,40 3,60 135,86 163,03 244,552018 48.776 137,18 164,62 246,93 2,03 2,44 3,66 139,21 167,06 250,592019 49.957 140,50 168,60 252,90 2,08 2,49 3,73 142,58 171,09 256,632020 51.149 143,86 172,63 258,95 2,12 2,55 3,82 145,98 175,18 262,77

Ano Demandas TotaisDemandas IndustriaisDemandas Domésticas

CTR-177/00 5.6

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro no 5.7 - Demandas de

Projeto para o CD-11

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

2000 104,99 125,99 188,992001 110,74 132,89 199,342002 115,74 138,88 208,332003 120,67 144,81 217,222004 125,67 150,81 226,222005 132,82 159,38 239,072006 137,73 165,28 247,922007 142,60 171,12 256,692008 147,48 176,98 265,472009 152,64 183,16 274,752010 157,82 189,38 284,082011 160,71 192,86 289,292012 164,25 197,09 295,642013 167,78 201,34 302,012014 171,34 205,61 308,422015 174,87 209,85 314,782016 179,31 215,17 322,762017 183,74 220,49 330,752018 188,20 225,84 338,762019 192,64 231,16 346,742020 197,13 236,56 354,85

Demandas TotaisAno

CTR-177/00 5.7

ENGENHARIA S/C LTDA.

Quadro no 5.8 - Demandas de Projeto para CD-14 Sorocaba 1

AnoPopulação Atendida

(hab)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

Vazão Média

(l/s)

Vazão Máxima Diária

(l/s)

Vazão Máxima Horária

(l/s)

2000 11.624 32,69 39,23 58,85 8,24 9,89 14,84 40,93 49,12 73,692001 12.448 35,01 42,01 63,02 8,46 10,15 15,23 43,47 52,16 78,252002 13.274 37,33 44,80 67,20 8,68 10,42 15,63 46,01 55,22 82,832003 14.099 39,65 47,58 71,37 8,91 10,69 16,04 48,56 58,27 87,412004 14.924 41,97 50,36 75,54 9,13 10,96 16,44 51,10 61,32 91,982005 15.749 44,29 53,15 79,73 9,35 11,22 16,83 53,64 64,37 96,562006 16.602 46,69 56,03 84,05 9,45 11,34 17,01 56,14 67,37 101,062007 17.455 49,09 58,91 88,37 9,56 11,47 17,21 58,65 70,38 105,582008 18.307 51,49 61,79 92,69 9,66 11,59 17,39 61,15 73,38 110,082009 19.159 53,88 64,66 96,99 9,77 11,72 17,58 63,65 76,38 114,572010 20.013 56,29 67,55 101,33 9,87 11,84 17,76 66,16 79,39 119,092011 21.168 59,54 71,45 107,18 10,10 12,12 18,18 69,64 83,57 125,362012 22.324 62,79 75,35 113,03 10,33 12,40 18,60 73,12 87,75 131,632013 23.479 66,03 79,24 118,86 10,57 12,68 19,02 76,60 91,92 137,882014 24.634 69,28 83,14 124,71 10,80 12,96 19,44 80,08 96,10 144,152015 25.790 72,53 87,04 130,56 11,03 13,24 19,86 83,56 100,28 150,422016 26.945 75,78 90,94 136,41 11,26 13,51 20,27 87,04 104,45 156,682017 28.100 79,03 94,84 142,26 11,49 13,79 20,69 90,52 108,63 162,952018 29.255 82,28 98,74 148,11 11,73 14,08 21,12 94,01 112,82 169,232019 30.410 85,53 102,64 153,96 11,96 14,35 21,53 97,49 116,99 175,492020 31.566 88,78 106,54 159,81 12,19 14,63 21,95 100,97 121,17 181,76

Demandas Domésticas Demandas Industriais Demandas Totais

CTR-177/00 6.1

ENGENHARIA S/C LTDA.

6 - PLANEJAMENTO DO SISTEMA 6.1 - CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Basicamente a solução a ser dada ao sistema de abastecimento de água será calcada na hipótese de que como o atendimento dessa nova área não foi previsto no Plano Diretor, em princípio, o acréscimo de vazão provocado no sistema deverá ser garantido a partir da implantação de novas unidades. No entanto no que diz respeito as obras de produção, sub-adução, reservação e bombeamento serão aproveitadas unidades existentes do sistema procedendo-se ao reforço das mesmas para garantia da veiculação das novas vazões previstas. A área em foco será abastecida a partir da Estação de Tratamento de Água do Cerrado. A solução de abastecimento atual deverá ser mantida , ou seja, o Centro de Distribuição Central Parque (CD - 11) bem como o Centro de Distribuição Sorocaba 1 continuarão sendo alimentados a partir da Estação Elevatória EE-1 através das linhas existentes que, face as novas vazões, deverão ser reforçadas com novas tubulações a serem implantadas em paralelo às mesmas. A estação elevatória EE-1 existente deverá, igualmente, sofrer modificações no sentido de promover o bombeamento da vazão adicional provocada pela inclusão da Área da Sub-bacia A e das vazões de abastecimento dos dois centros de Distribuição (Central Parque e Sorocaba 1). No entanto , é oportuno ressaltar que esta elevatória esta sendo estudada, por outra firma projetista, juntamente com o aumento da capacidade da Estação de Tratamento de Água do Cerrado para 2,2 m3/s. Sendo assim, no âmbito do presente estudo, serão dimensionadas as tubulações do trecho responsável pela alimentação dos Centros de Distribuição Central Parque e Sorocaba 1, cujo resultado constituirá subsídio para o estudo anteriormente referido. Com relação a reservação a nova concepção de abastecimento prevê a veiculação da vazão máxima horária do dia de maior consumo para a Área da Sub-bacia A de forma a prescindir da implantação de novos reservatórios Para o abastecimento da Zona Alta da Área da Sub-bacia A é prevista a ampliação da capacidade da atual estação elevatória (“booster”) da Zona Alta do Centro de Distribuição Central Parque (CD-11) o que torna igualmente dispensável a construção de um reservatório elevado para alimentação da mesma. Para o abastecimento dos Loteamentos Quintais do Imperador – I e II no início do plano será mantida a atual solução mista de abastecimento (poço e rede). No entanto como a diretriz do SAAE é a desativação dos poços profundos existentes, face aos inúmeros problemas operacionais que os mesmos apresentam, é prevista a médio prazo a implantação de rede principal a partir do CD-11 e desativação do referido poço . É oportuno ressaltar também que, no que diz respeito às obras de infra-estrutura de saneamento , ou seja, água e esgoto, para a área de sítios e chácaras (ZSC) continua válida a proposição do Plano Diretor elaborado em 1 994/1 995 que estabelece que essa obras são de competência dos empreendedores dos novos loteamentos.

CTR-177/00 7.1

ENGENHARIA S/C LTDA.

7 - PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES 7.1 – SISTEMA PRODUTOR Face a grandeza da vazão máxima horária do dia de maior consumo de final de plano da área em estudo, da ordem de 74,33 l/s, o Sistema Produtor ETA Cerrado deverá sofrer ampliação. No entanto tal ampliação como foi mencionado no capítulo anterior deverá ser objeto do estudo de aumento da capacidade da ETA Cerrado uma vez que as ampliações são moduladas em valores bem superiores ao apresentado acima. 7.2 - SUB-ADUÇÃO A transferência da água da ETA Cerrado para a área do Centro de Distribuição Central Parque (CD - 11) será feita a partir da Estação Elevatória EE-1 através das linhas existentes que deverão receber reforço. Nesse sentido, a estimativa das vazões a serem veiculadas contemplou as seguintes parcelas: Tramo 1 - EE-1 – Bifurcação a)Vazão máxima horária da Área da Sub-bacia A: 74,33 l/s b) Vazão máxima diária do Centro de Distribuição Central Parque (CD-11): 187,01 l/s c) Vazão máxima diária do Centro de Distribuição Sorocaba 1 (CD-14): 121,17 l/s Tramo 2 – Bifurcação – CD-11 a) Vazão máxima horária da Área da Sub-bacia A: 74,33 l/s b) Vazão máxima diária do CD-11: 187,01 l/s Tramo 3 – Bifurcação – CD Sorocaba 1 a) Vazão máxima diária do CD Sorocaba 1: 121,17 l/s Cabe salientar que como o horizonte de planejamento do presente estudo é o ano 2020 todas as vazões foram atualizadas para esse ano. Dessa forma o pré-dimensionamento das tubulações conduziu aos seguintes valores: Tramo 1 - EE-1 – Bifurcação Trecho 1 – Trecho composto por:

- Tubulação existente com 340 m de extensão e diâmetro de 500 mm em ferro fundido

- Tubulação de reforço com 340 m de extensão e diâmetro de 600 mm em ferro fundido

CTR-177/00 7.2

ENGENHARIA S/C LTDA.

Trecho 2 - Trecho composto por: - Tubulação existente com 940 m de extensão e diâmetro de 400 mm em ferro

fundido - Tubulação de reforço com 940 m de extensão e diâmetro de 600 mm em

ferro fundido Tramo 2 – Bifurcação – CD-11 Trecho 1 – Trecho composto por:

- Tubulação existente com 200 m de extensão e diâmetro de 400 mm em ferro fundido

- Tubulação de reforço com 200 m de extensão e diâmetro de 500 mm em ferro fundido

Trecho 2 - Trecho composto por: - Tubulação existente com 1700 m de extensão e diâmetro de 300 mm em

ferro fundido - Tubulação de reforço com 1700 m de extensão e diâmetro de 500 mm em

ferro fundido Tramo 3 – Bifurcação – CD Sorocaba 1 Trecho 1 – Tubulação existente com 1780 m de extensão e diâmetro de 400 mm em ferro

fundido Trecho 2 – Trecho composto por:

- Tubulação existente com 1610 m de extensão e diâmetro de 250 mm em ferro fundido

- Tubulação de reforço com 1610 m de extensão e diâmetro de 300 mm em ferro fundido

Para maior clareza e visualização a seguir é apresentado o Esquema de Cálculo – Sub-Adução para o CD-11 e CD-14 no qual são indicadas as cotas do terreno nos pontos notáveis com as respectivas cotas da linha piezométrica calculadas para as vazões de final de plano.

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- Estação Elevatória - Alimentação da Zona Alta (Booster da Zona Alta) Tendo em vista que será utilizada uma única estação elevatória, a vazão de dimensionamento da mesma engloba duas parcelas a saber: vazão máxima horária da Zona Alta do Centro de Distribuição Central Parque bem como a vazão máxima horária da Zona Alta da Área da Sub-bacia A O pré-dimensionamento prevê a substituição dos atuais conjuntos de recalque para novos conjuntos com as seguintes características: Conjuntos Motor Bomba N.º de conjuntos - 2 (1 + 1R) Bomba

Vazão por conjunto – 92 l/s Altura manométrica - 44 m

Motor

Potência por conjunto – 90 CV Potência total da elevatória –90 CV

Dessa forma, prevê-se apenas a substituição dos equipamentos eletromecânicos ou seja, bombas, motores, tubulações de sucção e recalque além dos equipamentos de alimentação elétrica . Não será necessária a ampliação das dimensões da Casa de Bombas. 7.3 - RESERVAÇÃO O volume de reservação total necessário para garantia da veiculação da vazão máxima horária de 74,33 l/s seria de 1 078 m3. No entanto face ao volume de reservação existente na área do Centro de Distribuição Central Parque (CD - 11), ou seja, 5 000 m3 , ao invés de ser construído um reservatório adicional de 1 078 m3 o estudo prevê a majoração da vazão de alimentação do referido Centro de Distribuição como já foi demonstrado anteriormente no item 7.2. 7.4 - REDE DE DISTRIBUIÇÃO 7.4.1 – Características da Rede Principal (Anéis) A partir dos reservatórios será estendida a rede principal cuja configuração final, atualmente, não apresenta condições de ser definida uma vez que a área encontra-se praticamente sem ocupação. As vias existentes na área são a Rodovia Raposo Tavares e a Estrada do Ipatinga.

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Dessa forma as características da rede principal serão estimadas por analogia com outros sistemas de abastecimento de água. O resultado é apresentado no Quadro n.º 7.1 a seguir:

Quadro 7.1 - Projeção das Redes de Distribuição Principais

ANO Extensões por Diâmetro (m)DN 250 (mm) DN 200 (mm)

20002001 105 1692002 105 1692003 105 1692004 105 1692005 105 1692006 105 1682007 105 1692008 105 1692009 105 1692010 106 1692011 26 422012 27 432013 28 452014 28 452015 29 472016 30 482017 31 492018 31 502019 32 512020 33 53

Total 1346 2162

Obs.: não estão inclusas os reforços para atendimento

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7.4.2 - Características da Rede Secundária Da mesma forma a configuração da rede secundária não é conhecida atualmente pelos motivos já apontados anteriormente. No entanto é possível estimar a extensão da mesma através de índices obtidos de outros sistema de abastecimento de água. O Quadro n.º.7.2, a seguir, resume as extensões de rede secundária ao longo do período de planejamento.

Quadro 7.2 - Projeção das Redes de Distribuição Secundária

ANO Extensões por Diâmetro (m)DN 150 (mm) DN 100 (mm) DN 75 (mm) DN 50 (mm)

20002001 422 527 675 2112002 422 527 675 2112003 422 527 675 2112004 422 527 675 2112005 422 527 675 2112006 421 527 674 2112007 422 527 675 2112008 422 527 675 2112009 422 527 675 2112010 423 529 677 2122011 105 131 168 532012 108 135 173 542013 112 140 179 562014 113 142 181 572015 116 146 186 582016 119 149 191 602017 122 153 196 612018 125 156 200 622019 128 161 205 642020 132 165 211 66

Total 5400 6750 8641 2702

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8 - ESTIMATIVA DE CUSTOS 8.1 - PREÇOS UNITÁRIOS DE SERVIÇOS Os preços unitários de serviços utilizados na elaboração da estimativa de custos apresentada a seguir foram extraídos do Banco de Preços da SABESP no qual encontra-se considerado o índice de 126,7% referente a Leis Sociais (mão de obra) e 33% referente a Bonificação e Despesas Indiretas (BDI). 8.2 - PREÇOS UNITÁRIOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Por outro lado os preços unitários referentes a materiais e equipamentos foram objeto de consulta junto a fornecedores dos mesmos. Cabe assinalar que nestes preços encontra-se igualmente considerado o índice de 33% referente a Bonificação e Despesas Indiretas (BDI). 8.3 - CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO Os custos de implantação das unidades foram estimados com base nos quantitativos e preços unitários. Em alguns casos, tendo em vista o caráter do presente trabalho cujo objetivo é fornecer montantes de recursos para efeito de planejamento dos sistemas, foram obtidos a partir de valores definidos em estudos similares desenvolvidos anteriormente por esta projetista. No Quadro n.º 8.1, apresentado a seguir, são resumidos os custos de implantação das unidades estudadas.

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Quadro 8.1 - Resumo dos Investimentos

Ano Redes de Distribuição

(R$)

Reforço Abastecimen

to do Quintais

EE CD-11 Zona Alta

(R$)

Reforço Sub Adução CD-11 e CD-14

(R$)

Total (R$)

20002001 122.871,17 122.871,172002 122.871,17 140.000,00 262.871,172003 122.871,17 122.871,172004 122.871,17 122.871,172005 122.871,17 970.007,00 970.007,00 2.062.885,172006 122.674,00 122.674,002007 122.871,17 122.871,172008 122.871,17 122.871,172009 122.871,17 122.871,172010 123.304,39 123.304,392011 30.568,79 30.568,792012 31.458,93 31.458,932013 32.640,38 32.640,382014 32.942,97 32.942,972015 33.919,18 33.919,182016 34.800,86 34.800,862017 35.691,00 35.691,002018 36.353,16 36.353,162019 37.337,44 37.337,442020 38.467,59 38.467,59

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8.4 - DESPESAS OPERACIONAIS As despesas operacionais referentes a energia elétrica e produtos químicos são apresentadas no Quadro n.º 8.2 a seguir:

Quadro no 8.2 - Resumo das Despesas

2000 12.590,68 222,25 - 12.812,94 2001 13.139,72 652,99 - 13.792,71 2002 18.362,09 1.085,69 40.000,00 59.447,79 2003 19.040,03 1.518,40 40.000,00 60.558,43 2004 19.730,45 1.951,10 40.000,00 61.681,56 2005 19.485,06 2.816,51 60.000,00 82.301,57 2006 20.071,50 3.290,52 60.000,00 83.362,02 2007 20.653,79 3.766,49 60.000,00 84.420,28 2008 21.240,23 4.242,47 60.000,00 85.482,69 2009 21.822,51 4.744,01 60.000,00 86.566,52 2010 22.408,95 5.245,55 60.000,00 87.654,50 2011 22.650,18 5.456,01 60.000,00 88.106,19 2012 22.899,73 5.668,42 60.000,00 88.568,15 2013 23.157,60 5.884,78 60.000,00 89.042,37 2014 23.415,46 6.103,10 60.000,00 89.518,56 2015 23.665,01 6.323,38 60.000,00 89.988,40 2016 24.114,20 6.545,63 60.000,00 90.659,84 2017 24.559,23 6.771,82 60.000,00 91.331,05 2018 25.020,90 6.999,97 60.000,00 92.020,87 2019 25.465,93 7.232,06 60.000,00 92.697,99 2020 25.919,28 7.466,11 60.000,00 93.385,39

Total (R$)Ano Energia Elétrica EE CD-11 Zona

Alta (R$)

Produtos Químicos - Cerrado:

Incremental

Pessoal e Manutenção

(R$)

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RELAÇÃO DE DESENHOS

NÚMERO TÍTULO FOLHA 177-DEM-SBA-SAA-01 Revisão do Plano Diretor do Sistema de

Abastecimento de Água de Sorocaba Zonas Homogêneas Área da Sub-Bacia - A

1/1

177-PD-SBA-SAA 01 Revisão do Plano Diretor do Sistema de

Abastecimento de Água de Sorocaba Sistema Proposto - Zonas de Pressão Área da Sub-Bacia - A

1/1

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Inserir aqui o ESQUEMA DE CÁLCULO- SUB-ADUÇÃO PARA O CD-11 E CD-14 – 177-ESQ-SAA-01.dwg