Sermões I

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PR. HERNANDES DIAS LOPES SERMÕES I 2009 SUMÁRIO PASTORES SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS Referência: Jeremias 3.15 - John Jowett no seu livro “O pregador, sua vida e sua obra” diz que vocação é quando todas as outras portas estão abertas, mas você só anseia entrar pela

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PR. HERNANDES DIAS LOPES

SERMES I

2009SUMRIO

PASTORES SEGUNDO O CORAO DE DEUSReferncia: Jeremias 3.15 - John Jowett no seu livro O pregador, sua vida e sua obra diz que vocao quando todas as outras portas esto abertas, mas voc s anseia entrar pela porta do ministrio.

O CLAMOR EMOCIONADO DE DEUSReferncia: Jeremias 2.1-13 - So impressionantes as semelhanas que h entre a vida de Jeremias e a de Jesus: Os dois nasceram e cresceram em pequenos povoados: Jeremias em Anatote e Jesus, em Nazar.

AMOR DO NOIVO JESUS PELA SUA IGREJAReferncia: Isaas 62.1-12 - Este texto nos fala acerca do mais profundo amor de um noivo pela sua noiva. Este um amor em grau superlativo. Este o maior casamento do universo. Todas as naes so convidadas para ver o esplendor da noiva.

A CRUZ DE CRISTO, A MAIOR EXPRESSO DE AMORReferncia: Isaas 53.1-12 - Deus ama voc. Ele no escreveu essa verdade em letras de fogo nas nuvens, mas revelou esse amor na cruz do seu Filho. Deus prova o seu prprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por ns, sendo ns ainda pecadores.

O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL DA IGREJAReferncia: Isaas 44.3-5 - Meu corao arde pela possibilidade de voc hoje ouvir a voz de Deus. A voz de Deus poderosa, faz tremer o deserto, despede chama de fogo.

O QUE FAZER EM TEMPO DE CRISEReferncia: Isaas 6.1-8 - Estamos vivendo uma das crises mais medonhas da nossa histria. As instituies democrticas esto desacreditadas. A classe mais desacreditada da nao so os lderes polticos.

O HOMEM E O SEU TEMPOReferncia: Habacuque 1.1 - Habacuque chamado o profeta-filsofo porque sua profecia expressa a preocupao a respeito do problema da maldade amplamente espalhada em Jerusalm e Jud, bem como com a aparente falta de preocupao de Yahwh.

A PERPLEXIDADE HUMANA E A SOBERANIA DIVINAReferncia: Habacuque 1.1-17 - O livro de Habaque revela a terrvel tenso do profeta de conciliar sua f na soberania de Deus e a invaso imperialista da Babilnia invandindo o seu pas e esmagando o seu povo com crueldade.

JAC, UM HOMEM A QUEM DEUS NO DESISTE DE AMARReferncia: Gnesis 32.22-32; Osias 12.3-4 - Deus no abre mo de voc. O seu amor por voc determinado, incansvel, vencedor. No depende de quem voc nem de como voc se comporta. O amor de Deus por voc eterno.

ELEIO INCONDICIONAL, O GLORIOSO MISTRIO DO AMOR DIVINOReferncia: Gnesis 28.10-17; 32.22-30; 35.1-7 - No fomos ns que escolhemos a Deus, foi ele quem nos escolheu. No fomos ns que amamos a Deus primeiro, mas foi ele quem nos amou primeiro. Antes dos tempos eternos Deus j havia nos conhecido, nos amado e afeioado-se a ns.

COMO TRANSFORMAR A CRISE EM TRIUNFOReferncia: Gnesis 26.1-33 - A crise uma encruzilhada: onde uns colocam os ps na estrada da vitria, outros descem a ladeira do fracasso. A crise revela os verdadeiros heris: uns ficam esmagados debaixo da bota dos gigantes, outros olham para os horizontes largos por sobre os ombros dos gigantes.

COMO VAI SUA FAMLIA?Referncia: Gnesis 24.63-67; 25.20-21; 26.7-11; 27.1-46 - Casaram-se e foram felizes para sempre. Isso frase de impacto, mas no real. No existe felicidade automtica. Ela precisa ser construda com renncia e investimento.

COMO PASSAR PELAS PROVAS VITORIOSAMENTEReferncia: Gnesis 22.1-19 - Em uma inscrio de um relgio de uma catedral estava escrito: Quando voc criana o tempo arrasta. Quando voc jovem o tempo anda. Quando voc adulto o tempo corre. Quando voc velho o tempo voa. S mais um pouco e o tempo ter ido embora.

UM CRENTE A REBOQUEReferncia: Gnesis 19.1-38 - L smbolo de um crente fraco, trpego, mundano, que vive dando problemas e deixa de ser bno. No influencia, no tem autoridade para testemunhar, no produz frutos. um crente a reboque.

LEVANTE A CABEA, DEUS EST NO CONTROLEReferncia: Gnesis 15.1-6 - Deus quer ensinar voc a contar estrelas e a conceber coisas novas para sua vida. Voc vai passar lutas, mas creia em Deus. Creia que ele vai conduzir voc em triunfo.

SADE ESPIRITUALReferncia: Gnesis 3.1-19 - No podemos falar sobre sade espiritual, sem antes falar da doena espiritual. A queda, ou seja o pecado original, trouxe um rompimento profundo nas relaes do homem.

COMO ENCONTRAR A CURA PARA A ANSIEDADEReferncia: Filipenses 4.6-7 - A ansiedade considerada pelos psiclogos como a mais perigosa doena do sculo. De acordo com OMS mais de 50% das pessoas que passam pelos hospitais so vtimas da ansiedade. O psiclogo Rollo May afirma que a ansiedade o mais urgente e o mais grave problema desta gerao.

A OBRA MISSIONRIA PRECISA DE PARCERIAReferncia: Filipenses 4.10-23 - Paulo no poderia levar a cabo tudo o que fez sem o apoio e a ajuda da igreja de Filipos. Essa igreja deu-lhe suporte financeiro e sustentao espiritual.

AS RECOMENDAES APOSTLICAS A UMA IGREJA AMADAReferncia: Filipenses 4.1-9 - Paulo, agora est fazendo suas ltimas recomendaes a essa igreja querida, a quem Paulo chama de minha alegria e coroa. Na lngua grega h dois tipos diferentes de coroa: diadema significa coroa real e stefanos, a coroa do atleta que saa vitorioso dos jogos gregos.

O TESTEMUNHO DO APSTOLO PAULOReferncia: Filipenses 3.12-21 - No passado, Paulo abriu mo de seus valores. No presente, Paulo se viu como um atleta que corre celeremente para a linha de chegada e no futuro, Paulo se apresentou como estrangeiro, cuja cidadania est no cu, de onde aguarda a segunda vinda de Cristo.

A VERDADE DE DEUS SOB ATAQUEReferncia: Filipenses 3.1-11 - Mais do que nunca este texto atual, oportuno e urgente. Tambm em nossos dias a verdade de Deus tem sido atacada. Esses ataques no vm apenas dos insolentes crticos da f crist, mas daqueles que se infiltram na igreja, com falsa piedade e perigosas e heresias.

HOMENS IMITADORES DE CRISTOReferncia: Filipenses 2.17-30 - Se a nfase do captulo primeiro de Filipenses Cristo primeiro; a nfase do captulo segundo o outro na frente do eu. Neste captulo dois Paulo d quatro exemplos de abnegao e auto-sacrifcio.

A SALVAO, UMA DDIVA A SER DESENVOLVIDAReferncia: Filipenses 2. 12-16 - O conhecimento e a expedincia no tm nenhum valor se no nos ajudam a viver nos vales da vida e se no nos capacitam a viver em amor.

O NOME MAIS PODEROSO DO MUNDOReferncia: Filipenses 2.9-11 - O nome na Bblia tem um significado profundo. O nome representa totalmente a pessoa nominada. O nome de uma pessoa tinha a ver com sua histria, seus atributos, sua misso. Hoje vamos falar sobre o Nome de Jesus.

A HUMILHAO E A EXALTAO DE CRISTOReferncia: Filipenses 2.6-11 - Este o texto clssico da cristologia na Bblia. William Barclay diz que esta a passagem mais importante e mais emocionante que Paulo escreveu sobre Jesus.

JESUS, NOSSO SUPREMO MODELOReferncia: Filipenses 2.1-11 - Se queremos trilhar o caminho da glria, Jesus o nosso supremo modelo. Ele no escreveu nenhuma pgina no papel, mas ele transformou o mundo com o seu exemplo, sua obra na cruz e suas palavras.

A IMPORTNCIA VITAL DA UNIDADE CRISTReferncia: Filipenses 2.1-5 - A unidade espiritual da igreja uma obra exclusiva de Deus. No podemos produzir unidade, mas apenas mant-la.

VIVENDO SEM MEDO DO FUTUROReferncia: Filipenses 1.19-30 - O veterano apstolo, mesmo preso em Roma, aguardando uma sentena que poderia lev-lo morte, transborda de alegria e encoraja a igreja de Filipos a viver do mesmo jeito.

VIVENDO NA PERSPECTIVA DE DEUSReferncia: Filipenses 1.12-18 - Vivemos na perspectiva de Deus quando sabemos que o evangelho mais importante que a nossa liberdade.

VIDAS TRANSFORMADAS, RELACIONAMENTOS RENOVADOSReferncia: Filemon 1-25 - Vida crist relacionamento. Esta carta um manual de relacionamento. Trata de amor, perdo, restituio e reconciliao.

A RESTAURAO DO POVO DE DEUSReferncia: Ezequiel 37.1-28 - A crise um tempo de oportunidade. Os grandes avivamentos da histria comearam em tempos de profunda sequidio espiritual, apatia religiosa e abandono da f.

A PRESENA DE DEUS, A MAIOR NECESSIDADE DA IGREJAReferncia: xodo 33.1-23 - A maior necessidade da igreja no das bnos de Deus, de Deus. O Deus das bnos melhor do que as bnos de Deus. A igreja contempornea mudou a sua nfase.

PSCOA: MORTE OU LIBERTAO?Referncia: xodo 12.1-51 - A mesma noite da morte para os egpcios, foi a noite de libertao para os hebreus. Para uns o juzo, para outros a salvao. A diferena entre o juzo e o livramento, a morte e a vida, a condenao e a salvao foi o sangue do Cordeiro.

A MAIS TERRVEL BATALHA MUNDIALReferncia: Efsios 6.10-24 - No existe pessoa neutra nessa guerra. No existe tempo de trgua nessa guerra. No existe acordo de paz. Existem s duas categorias aqueles que esto alistados no exrcito de Deus e aqueles que pertencem ao exrcito de Satans.

COMO SER UM VENCEDOR NA BATALHA ESPIRITUAL?Referncia: Efsios 6.10-13 - A vida crist no uma chcara de frias, mas um campo de batalha; no uma ilha de descanso, mas uma arena de lutas.

PATRES E EMPREGADOSReferncia: Efsios 6.5-9 - A escravido parece ter sido universal no mundo antigo. Uma alta porcentagem da populao do Imprio Romano consistia em escravos.

PAIS E FILHOS VIVENDO SEGUNDO A DIREO DE DEUSReferncia: Efsios 6.1-4 - Quando Paulo escreveu esta carta aos efsios, estava em vigncia no Imprio Romano o regime do pater postestas. O pai tinha o direito absoluto sobre o filho.

COMO TER O CU EM SEU LARReferncia: Efsios 5.22-23 - Numa poca como a nossa de falncia da virtude, enfraquecimento da famlia e exploso de divrcio, esta idia crist do casamento deve ser com mais frequncia difundida entre o povo.

COMO SER UM CRENTE CHEIO DO ESPRITO SANTOReferncia: Efsios 5.18-21 - Paulo, nesta cesso prtica, falou sobre a unidade e a pureza da igreja. Agora, vai falar sobre novos relacionamentos. No restante da carta, ele concentra-se em mais duas dimenses do viver cristo.

IMITADORES DE DEUSReferncia: Efsios 5.1-17 - Vivemos dois extremos quando se trata de imitar a Deus: Primeiro, a teologia de que o homem um semi-Deus. Ele fala e h poder em suas palavras. Ele decreta e as coisas acontecem.

UM NOVO ESTILO DE VIDAReferncia: Efsios 4.17-32 - Neste pargrafo Paulo vai tratar da pureza da igreja. Paulo faz o mesmo tipo de introduo nos versos 1 e 17. A pureza uma caracterstica do povo de Deus to indispensvel quanto a unidade.

A UNIDADE DA IGREJAReferncia: Efsios 4.1-16 - Todas as cartas de Paulo contm um equilbrio entre doutrina e dever. Nesta carta no diferente. Os trs primeiros captulos lidam com doutrina, nossas riquezas em Cristo, enquanto os ltimos trs captulos explanam o dever, nossas responsabilidades em Cristo.

A ORAO MAIS OUSADA DA HISTRIAReferncia: Efsios 3.14-21 - A primeira de orao de Paulo nesta carta enfatiza a necessidade de iluminao. Esta enfatiza capacitao. A nfase agora no no conhecer, mas no ser.

O MAIOR MISTRIO DA HISTRIAReferncia: Efsios 3.1-13 - Neste captulo Paulo vai falar sobre o maior mistrio de Deus na histria. por causa desse mistrio que ele est preso.

POR QUE A IGREJA DEVE FAZER BOAS OBRAS?Referncia: Efsios 2.8-10 - Pode um homem que inerentemente mau produzir obras inerentemente boas? Pode o pecador realizar boas obras? A Bblia diz que a nossa justia como trapo de imundcia aos olhos de Deus.

POR QUE DEVEMOS NOS DELEITAR EM DEUS EM ADORAO?Referncia: Efsios 1.3 - O apstolo comea afirmando que ns somos santos e fiis em Cristo Jesus. Fomos chamados do mundo e separados por Deus, para sermos propriedade exclusiva de Deus e assim colocarmos nossa confiana em Cristo.

VOC UMA PESSOA MUITO ABENOADAReferncia: Efsios 1.3-14 - O mesmo Deus que trouxe existncia as coisas que no existem o Deus que abenoa voc.

ELEIO, SUPREMA EXPRESSO DA GRAA DE DEUSReferncia: Efsios 1.3-6 - O apstolo Paulo nos convida a subirmos aos picos mais altos da verdade revelada de Deus a fim de vermos seu plano eterno, soberano e gracioso em relao nossa salvao.

UMA DESCRIO DO FIM DO MUNDOReferncia: Daniel 12.1-13 - O captulo 12 de Daniel uma seqncia do captulo 11. O anjo ainda est revelando a Daniel uma descrio do tempo do fim.

A SOBERANIA DE DEUS NA HISTRIAReferncia: Daniel 11. 1-45 - O captulo 11 de Daniel sequncia do captulo. o anjo de Deus que ainda est falando com Daniel. Os reinos se levantam e caem segundo o programa de Deus.

UM INTERCESSOR AMADO NO CUReferncia: Daniel 10.1-21 - Daniel um dos maiores exemplos da orao que temos na Bblia. Ele ora com seus amigos (Dn 2:17-18) e os magos so poupados da morte.

A ORAO QUE MOVE O CUReferncia: Daniel 9.20-27 - No captulo 9, Daniel fez uma grande descoberta ao examinar Jeremias 29:10-14. Ele descobriu que o cativeiro babilnico tinha a durao de 70 anos.

COMO CONCILIAR OS DECRETOS DE DEUS COM A ORAOReferncia: Daniel 9.1-19 - Uma das perguntas mais freqentes que ouo : Se Deus j decretou todas as coisas, se Deus j sabe de antemo todas as coisas, vale a pena o povo de Deus ser despertado para a orao?

ASCENSO E QUEDA DOS REINOS DO MUNDOReferncia: Daniel 8.1-27 - A partir de agora, o livro volta a ser escrito em Hebraico, porque est diretamente ligado ao povo judeu. Este captulo 8 paralelo aos captulos 2 e 7 de Daniel.

OS REINOS DO MUNDO E O REINO DE CRISTOReferncia: Daniel 7.1-28 - O livro de Daniel chamado de Apocalipse do Velho Testamento.

COMO MANTER-SE NTEGRO NO MEIO DA CORRUPOReferncia: Daniel 6.1-28 - Mais do que Daniel, o nome de Deus que foi proclamado e exaltado em todo o imprio Medo-Persa.

UM HOMEM QUE MORREU SEM ESTAR PREPARADO PARA ENCONTRAR-SE COM DEUSReferncia: Daniel 5.1-31 - H uma linha invisvel que separa a pacincia de Deus da ira de Deus. Os que persistem em andar no caminho errado cruzam essa linha invisvel. Chega um dia em que Deus diz: Basta!

A LUTA DE DEUS NA SALVAO DE UM HOMEMReferncia: Daniel 4.1-37 - A graa de Deus soberana. O chamado de Deus irresistvel. Este texto nos mostra a luta de Deus na salvao de Nabucodonosor.

O QUARTO HOMEMReferncia: Daniel 3.1-30 - Ergue-se majestosa a grande Babilnia de Nabucodonosor. a maior e mais soberba cidade do mundo. O imprio da Babilnia alarga suas fronteiras, domina as naes. At mesmo os judeus so subjugados. Toda a terra est sob o domnio desse arrogante e truculento imprio.

PRONTOS A MORRER, NO A PECARReferncia: Daniel 3.1-30 - A sede pelo poder pode tornar voc cego e louco. Nabucodonosor era um homem embriagado pelo poder. Ficou cego pelo fulgor da sua prpria glria.

COMO COMPREENDER A SOBERANIA DE DEUS NA HISTRIAReferncia: Daniel 2.1-49 - Atravs do captulo 2 do livro de Daniel Deus revela de maneira maravilhosa sua soberania sobre os governos mundiais, a destruio dos magalomanacos imprios e o estabelecimento vitorioso do Reino de Cristo.

QUANDO DEUS DISCIPLINA O SEU POVOReferncia: Daniel 1.1-2 - A pacincia de Deus tem limites. O mesmo Deus que adverte, aconselha, exorta, chama, clama e insta o mesmo que usa a vara da sua ira para disciplinar.

COMO VIVER VITORIOSAMENTE EM TEMPOS DE PROVAReferncia: Colossenses 4.2-18 - Paulo est preso, mas no est inativo. Da cadeia ele comanda a obra. Hoje, vemos criminosos e traficantes comandando o crime da cadeia. So agentes de morte. Paulo era agente de vida....

OS PRINCPIOS DE DEUS QUE REGEM OS RELACIONAMENTOSReferncia: Colossenses 3.18 - 4.1 - A f em Cristo no apenas muda indivduos, mas tambm famlias. Neste texto Paulo se dirigiu aos membros da famlia: esposas e maridos, filhos e pais, servos e senhores.

RAZES PARA UMA VIDA DIGNA DE DEUSReferncia: Colossenses 3.12-17 - Agora, depois que nos despojamos das cousas terrenas, devemos nos revestir das virtudes que caracterizam a nova vida em Cristo....

O QUE PRECISO DEIXAR DE SER, O QUE PRECISO SERReferncia: Colossenses 3.5-12 - hora de balano, de avaliao. Avanar para a fronteira do novo ano sem analisar o que se passou no prudente. Precisamos despojar-nos de algumas coisas e revestir-nos de outras....

COMO DESFRUTAR O CU NA TERRAReferncia: Colossenses 3.1-11 - Agora, Paulo vai falar sobre algumas implicaes prticas da vida crist. O crente no apenas algum que declara ou defende a verdade, mas algum que demonstra a verdade em sua vida....

OS GRANDES PERIGOS DA VIDA CRISTReferncia: Colossenses 2.4-23 - O apstolo Paulo nesse texto oferece-nos um retrato do verdadeiro crente e tambm alista quatro grandes perigos que a igreja enfrenta....

AS EXCELNCIAS DO MINISTRIO DE PAULOReferncia: Colossenses 1.24 - 2.1-3 - Depois de enfatizar a preeminncia de Cristo na obra da criao, da providncia, da redeno e mostrar a preeminncia de Cristo tambm na Igreja, o apstolo Paulo d o seu prprio testemunho da excelncia do seu ministrio....

A CENTRALIDADE SINGULAR DA PESSOA DE CRISTOReferncia: Colossenses 1.18-23 - Jesus no apenas uma pessoa uma importante dentre as demais. Ele a origem da criao e tambm da nova criao....

A GLORIOSA PREEMINNCIA DE CRISTOReferncia: Colossenses 1.13-17 - Os falsos mestres de Colossos, assim como, os falsos mestres dos nossos dias no negam a importncia de Cristo, mas no lhe do a preeminncia....

O PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHOReferncia: Colossenses 1.1-12 - A igreja de Colossos foi fundada durante o perodo que Paulo passou em feso. Ele criou um Instituto Bblico em feso e da toda a sia foi evangelizada (At 19:9,10)....

A EXPLNDIDA BELEZA DA IGREJAReferncia: Cantares 6.10 - Existem trs mtodos de interpretar o livro de Cantares: o mtodo literal, o moral e o alegrico....

COMO PASSAR PELAS TEMPESTADES DA VIDAReferncia: Atos 27.9 e 28.1-10 - O corao do homem faz planos, mas do Senhor vem a resposta certa....

O PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHOReferncia: Atos 16.10-34 - O apstolo Paulo por direo divina chega na Europa, e desembarca em Filipos, famosa colnia romana. Ali, ele, Silas, Timteo e Lucas tm o propsito de plantar uma igreja....

ORGANIZAO DA PRIMEIRA IGREJA CRIST DA EUROPAReferncia: Atos 16.6-40 - O apstolo Paulo estava a caminho da sua segunda viagem missionria, com Silas, Timteo e Lucas com o propsito de abrir novos campos e plantar novas igrejas....

A TRIUNFANTE PROVIDNCIA DE DEUS NA VIDA DE UM HOMEMReferncia: Atos 7.8b-16 - Se Deus nos ama, por que sofremos? Por que coisas boas acontecem com pessoas ms e por que coisas ms acontecem com pessoas boas?...

AS MARCAS DE UMA IGREJA QUE ABALOU O MUNDOReferncia: Atos 2.42-47 - Bill Hybes em um dos seus livros pergunta: Qual a igreja mais importante do mundo? a igreja que Deus est edificando dentro de voc....

O PODER DO ESPRITO SANTO NA VIDA DA IGREJAReferncia: Atos 1.1-14 e 2.1-47 - Sem o Esprito Santo a igreja morre. Sem o Esprito no h vida na igreja....

OS DESAFIOS DOS CIDADOS DA NOVA JERUSALMReferncia: Apocalipse 22.6-21 - O cu mais do que o nosso destino, a nossa motivao. O conhecimento de que vamos morar no cu deve mudar nossa vida aqui e agora....

O ESPLENDOR DA NOVA JERUSALM, A NOIVA DO CORDEIROReferncia: Apocalipse 21.9 e 22.1-5 - A cidade eterna no somente o lar da noiva, ela a noiva. A cidade no edifcios, mas pessoas. A cidade santa e celestial....

AS BNOS DO NOVO CU E DA NOVA TERRAReferncia: Apocalipse 21.1-8 - A histria j fechou as suas cortinas. O juzo final j aconteceu. Os inimigos do Cordeiro e da igreja j foram lanados no lago do fogo. Os remidos j esto na festa das Bodas do Cordeiro....

O MILNIO E O JUZO FINALReferncia: Apocalipse 20.1-15 - Este o captulo mais polmico do livro de Apocalipse. No h consenso entre os crentes sobre sua interpretao....

A VITRIA TRIUNFAL DO CORDEIRO E DA SUA NOIVAReferncia: Apocalipse 19.1-21 - A histria no como um caminho sem freios, desgovernado, ladeira abaixo, beira de um abismo irreversvel. A histria no caminha para o caos. Deus no perdeu o controle da histria....

OS CUS CELEBRAM O CASAMENTO E A VITRIA DO CORDEIRO DE DEUSReferncia: Apocalipse 19.1-21 - Estamos chegando ao momento culminante da histria da humanidade. Joo tem a viso da alegria do cu pela queda da Babilnia, a alegria do cu pelas bodas do Cordeiro e a viso da gloriosa vinda de Cristo e sua vitria retumbante sobre seus inimigos....

AS VOZES DA QUEDA DA BABILNIAReferncia: Apocalipse 18.1-24 - A Babilnia mais um smbolo do que um lugar. Babilnia refere-se Babilnia dos tempos de Babel, Babilnia de Nabuconodosor, a senhora do mundo....

ASCENO E QUEDA DA GRANDE MERETRIZReferncia: Apocalipse 17.1-18 - Estamos iniciando a sexta seo paralela (17-19). Mais uma vez veremos que ela culmina, e agora, de forma mais clara, na segunda vinda de Cristo, com sua vitria triunfal sobre seus inimigos....

OS SETE FLAGELOS DA IRA DE DEUSReferncia: Apocalipse 16.1-21 - As sete taas da ira de Deus tm uma grande semelhana com as dez pragas sobre o Egito, bem como uma profunda conexo com as sete trombetas....

A PREPARAO PARA AS TAAS DA IRA DE DEUSReferncia: Apocalipse 15.1-8 - Nos captulos 15 a 16 surge uma pergunta: quando na histria, as trombetas do juzo, as pragas iniciais, no conduzem os homens ao arrependimento e converso, o que lhes sucede?...

A GLORIFICAO DOS SALVOS E A CONDENAO DOS MPIOSReferncia: Apocalipse 14.1-20 - O Captulo 14 encerra a quarta seo paralela do livro de Apocalipse. J vimos sobre os sete candeeiros, os sete selos, as sete trombetas e agora estamos vendo sobre o quarteto do mal que se levanta contra Cristo e sua igreja....

O ANTICRISTO, O AGENTE DE SATANSReferncia: Apocalipse 13.1-18 - Satans, embora derrotado (Ap 12), ainda recebe permisso para perseguir a igreja com sua fria mais terrvel....

O DRAGO ATACA A IGREJAReferncia: Apocalipse 12.1-18 - O livro de Apocalipse tem duas grandes divises....

A IGREJA SELADA, PERSEGUIDA E GLORIFICADAReferncia: Apocalipse 11.1-19 - O captulo 11 de Apocalipse ainda o interldio antes do toque da stima trombeta....

O PRELDIO DA STIMA TROMBETAReferncia: Apocalipse 10.1-11 - Estamos falando sobre as sete trombetas. Soaram as seis trombetas, e aguardamos agora a stima....

O JUZO DE DEUS SOBRE OS MPIOSReferncia: Apocalipse 9.13-21 - Vimos at aqui que o livro de Apocalipse no um livro fechado e misterioso, mas um livro aberto que revela a vitria retumbante de Cristo e da sua igreja....

A CAVALARIA DO INFERNOReferncia: Apocalipse 9.1-12 - As trombetas so os juzos de Deus sobre os mpios, em resposta s oraes dos santos. Esses juzos no so finais, pois visam o arrependimento....

AS TROMBETAS COMEAM A TOCARReferncia: Apocalipse 8.1-13 - No h sucesso cronolgica. Este livro tem sete sees paralelas, todas trazendo uma abordagem que vai da primeira segunda vinda de Cristo....

AS GLRIAS DA IGREJA NA GLRIAReferncia: Apocalipse 7.1-17 - O captulo 7 vem depois do captulo 6 na ordem das vises de Joo, mas no parece ser a seqncia da ordem dos eventos....

A ABERTURA DOS SETE SELOSReferncia: Apocalipse 6.1-17 - Os sete selos descrevem movimentos que caracterizaro a era ou dispensao inteira, desde a ascenso at o regresso glorioso de Cristo. So vises de paz e de guerra, de fome e de morte, de perseguio igreja e do juzo de Deus sobre os seus inimigos....

PARA ONDE CAMINHA A HISTRIA?Referncia: Apocalipse 5.1-14 - Toda a histria comea com Deus, est sob o controle de Deus e terminar segundo a vontade de Deus. No so os poderosos deste mundo que determinam os rumos da histria....

O TRONO DE DEUS, A SALA DE COMANDO DO UNIVERSOReferncia: Apocalipse 4.1-11 - Depois da primeira viso do Cristo exaltado que cuida de sua igreja e a protege, comea a revelao do que acontecer depois destas cousas....

UMA CONVOCAO URGENTE AO FERVOR ESPIRITUALReferncia: Apocalipse 3.14-22 - De todas as cartas s igrejas da sia, esta a mais severa. Jesus no faz nenhum elogio igreja de Laodicia....

IGREJA, OLHE PARA AS OPORTUNIDADES E NO PARA OS OBSTCULOSReferncia: Apocalipse 3.7-13 - As igrejas nem sempre so o que aparentam ser. H gritantes contrastes quando as igrejas esto sob o olhar perscrutador de Jesus....

REAVIVAMENTO OU SEPULTAMENTOReferncia: Apocalipse 3.1-6 - A histria da igreja de Sardes tem muito a ver com a histria da cidade de Sardes. A glria de Sardes estava no seu passado. Sardes foi a capital da Ldia no sculo VII a.C., viveu seu tempo ureo nos dias do rei Creso. Era uma das cidades mais magnficas do mundo nesse tempo....

OUA O QUE O ESPRITO DIZ IGREJAReferncia: Apocalipse 2.1-7 - O Esprito de Deus tem uma palavra especfica para a nossa igreja nesta noite. A mensagem enviada igreja de feso uma palavra viva e atual para a igreja hoje. Os problemas que aquela igreja enfrentou so os problemas que enfrentamos hoje....

UMA IGREJA DEBAIXO DO OLHAR INVESTIGADOR DE CRISTOReferncia: Apocalipse 2.18-29 - A maior das cartas dirigida a menos importante das sete cidades. Tiatira no era nenhum centro poltico ou religioso. Sua importncia era comercial....

O PERIGO DA IGREJA MISTURAR-SE COM O MUNDOReferncia: Apocalipse 2.12-17 - A carta igreja de Prgamo um brado de Jesus a igreja hoje. Essa carta endereada a voc, a mim, a ns. No pregarei esse sermo diante de vocs, mas a vocs....

COMO SER UM CRISTO FIEL AT A MORTEReferncia: Apocalipse 2.8-11 - possvel ser fiel e fiel at morte num mundo carimbado pelo relativismo? O sofrimento revela quem fiel e quem conveniente....

UMA MENSAGEM DO NOIVO SUA NOIVAReferncia: Apocalipse 2.1-7 - A carta de Jesus igreja de feso uma carta de Jesus nossa igreja. Serei apenas o portador. A mensagem de Cristo....

JESUS NO MEIO DA SUA IGREJAReferncia: Apocalipse 2-3 - Antes de manifestar seu juzo ao mundo, Jesus manifestou-o sua igreja, por isso, Jesus mostrou o seu julgamento s sete igrejas antes de mostr-lo ao mundo...

APOCALIPSE: UM LIVRO, UMA PESSOA E UM PLANO SINGULARReferncia: Apocalipse 1.9-20 - O livro de Apocalipse pode ser sintetizado em nove caractersticas bsicas...

APOCALIPSE, UMA MENSAGEM URGENTE PARA A IGREJAReferncia: Apocalipse 1.1-8 - Dois fatores contribuem para que muitos crentes evitem o livro de Apocalipse: a idia de que ele um livro selado, que trata de coisas encobertas e a idia de que ele um livro que fala de catstrofe, tragdia e caos....

NO SE DESESPERE, NA CRISE OLHE PARA JESUSReferncia: Apocalipse 1.1-20 - O livro de Apocalipse temido por muitos e evitado pela maioria dos cristos. Isso, por causa de dois equvocos: a idia de que o Apocalipse um livro selado, que trata de coisas encobertas, veladas, secretas, difceis de serem entendidas, e a idia de que o Apocalipse fala de catstrofe, tragdia e caos....

COMO ENTENDER A MENSAGEM DO APOCALIPSEReferncia: Apocalipse 1.1 - O livro de Apocalipse um livro sobre Jesus e sua igreja....

O HOMEM, SEU TEMPO E SUA MENSAGEMReferncia: Jonas 1.1 - Isaltino Gomes Coelho Filho diz que Jonas foi o mais estranho de todos os profetas. Porm, sua mensagem produziu efeitos at naqueles que no o ouviram diretamente. Nenhum outro pregador foi to bem sucedido. Nem mesmo Jesus, pois muitos se opuseram sua pregao. No hebraico, o sermo de Jonas se compunha de apenas cinco palavras, nada mais. E que impacto!..

A IGREJA SOB ATAQUEReferncia: 2 Tessalonicenses 3.1-18 - A vida crist um campo de batalha e no um parque de diverses. luta renhida, combate sem trgua. Nesse campo no h ningum neutro....

A DISCIPLINA E A RESTAURAO DO POVO DE DEUSReferncia: Ams 9.1-15 - A ltima viso de Ams diferente das demais. Antes Deus lhe mostrara a viso, agora o prprio Deus se apresenta como a viso. O juiz est presente e a hora do julgamento vai comear...

O COLAPSO DE UMA NAOReferncia: Ams 8.1-14 - Quando a religio se une ao Estado, ela perde sua capacidade de transmitir a verdade de Deus...

A LUTA DO PROFETA COM DEUS E COM OS HOMENSReferncia: Ams 7.1-17 - Ams se apresenta neste captulo como intercessor e como pregador. Ele se coloca na brecha em favor da nao, mas tambm anuncia o juzo de Deus nao....

O RUGIDO DO LEOReferncia: Ams 3.1-15 - Ams um megafone de Deus. Ele um outdoor ambulante com uma solene mensagem para a nao de Israel. Ele faz soar a trombeta de Deus trazendo uma mensagem solene...

A CAPACITAO DA GRAA DE DEUS NA AFLIOReferncia: 2 Timteo 4.6-18 - O cu no aqui. Aqui no pisamos ruas de ouro, mas cruzamos vales de lgrimas. Aqui no recebemos os galardes, mas bebemos o clice da dor....

COMO ENFRENTAR O FIM DOS TEMPOS VITORIOSAMENTEReferncia: 2 Timteo 3.1; 4.1-4 - Paulo est dando suas ltimas recomendaes a Timteo, um pastor jovem, doente e tmido a como enfrentar o tempo do fim. Paulo est passando para ele o basto do evangelho....

POR QUE DAVI CHEGOU EXAUSTO AO JORDO?Referncia: 2 Samuel 11.1-26; 16.14 - Deus escolheu Davi e o tirou do meio da manada de ovelhas e o ungiu para ser rei de Israel...

A GRAA RESTAURADORA DE DEUSReferncia: 2 Samuel 9.1-13 - A graa de Deus sempre realizou grandes milagres. Transformou o cruel Saulo de Tarso no maior pregador do evangelho. Ele testemunhou: Sou o que sou pela graa de Deus...

VEJA QUANTOS PRIVILGIOS VOC TEM!Referncia: 2 Reis 20.1-11 - Voc j parou para analisar que dom extraordinrio o dom da vida? Deus criou voc, formou voc e lhe d agora o flego da vida. Sua vida um milagre de Deus....

REFORMA, O CAMINHO DA RESTAURAOReferncia: 2 Reis 18.1-12 - Na Idade Mdia a Igreja havia se desviado da Palavra e como resultado, muitas doutrinas estranhas foram incorporadas....

AS MARCAS DE UM HOMEM CHEIO DO ESPRITOReferncia: 2 Reis 2.9-14 - Eliseu profetizou num tempo de grande crise nacional. Era um tempo de fome. Foi chamado para o ministrio por Elias, quando este lanou seu manto sobre ele...

COMO VIVER LUZ DA VERDADEReferncia - 2 Joo 1-13 - Esta carta apresenta alguns problemas que precisamos resolver antes de considerar o seu contedo. Primeiro, para quem Joo est escrevendo?..

A CONVERSO DO PIOR HOMEM DO MUNDOReferncia: 2 Crnicas 33.1-17 - Os anais da histria esto repletos de homens que deixaram um rastro sombrio na nossa lembrana: Homens facnoras, assassinos, feiticeiros, monstros bestiais, pervertidos celerados e dspotas sanguinrios...

A RECEITA DA VITRIAReferncia: 2 Crnicas 20.1-30 - A vida um cenrio de grandes perigos. Viver lutar. O poeta disse que a vida luta reihida que os fracos abate e os fortes s sabe exaltar....

PASTORES SEGUNDO O CORAO DE DEUSJeremias 3.15

INTRODUO

1. A vocao para o pastorado a mais sublime das todas as vocaes. John Jowett no seu livro O pregador, sua vida e sua obra diz que vocao quando todas as outras portas esto abertas, mas voc s anseia entrar pela porta do ministrio. So algemas invisveis.2. Deus chama pessoas diferentes, em circunstncias diferentes, em idades diferentes para o ministrio. Chamou Jeremias no ventre da me. Chamou Isaas num momento de crise nacional. Chamou Pedro depois de casado. Chamou Paulo quando este perseguia a igreja.3. O texto em apreo nos fala que Deus quem d pastores igreja. O pastor no um voluntrio, mas um chamado. O seu ministrio no procurado, recebido. Sua vocao no terrena, celestial. Sua motivao no est em vantagens humanas, mas em cumprir o propsito divino.4. Vejamos algumas lies desse texto:

I. DEUS QUEM D PASTORES SUA IGREJA V. 15

1. A escolha divina no fundamentada no mrito, mas na graa Jeremias era uma criana quando foi chamado. Ele no sabia falar. Foi Deus quem colocou sua Palavra em sua boca. Jonas era um homem que tinha dificuldade em perdoar os inimigos, e Deus o chamou e o enviou a fazer a sua obra, mas contra sua vontade. Paulo se considerava o o menor dos apstolos, o menor dos santos, o maior dos pecadores, mas Deus o colocou no lugar de maior honra na histria da igreja. Nossa escolha para o servio e para a salvao no fundamentada em mritos, mas na graa.

2. Deus quem coloca os membros no corpo, como lhe apraz Todos os salvos tm dons e ministrios no corpo, mas nem todos so chamados para serem pastores. No somos ns quem decidimos, mas Deus. Quem chamado para este sublime mister no poder orgulhar-se, porque nada temos que no tenhamos recebido.

II. DEUS D PASTORES SUA IGREJA V. 15

1. Deus no apenas chama, mas especifica a misso O que um pastor? O que significa pastorear? a) Pastorear alimentar o rebanho de Deus com a Palavra de Deus - No nos cabe prover o alimento, mas oferecer o alimento. O alimento a Palavra. Reter a Palavra ao povo de Deus um grave pecado. b) Pastorear proteger o rebanho de Deus dos lobos vorazes Jesus alertou para o fato do inimigo introduzir os filhos do maligno no meio do seu povo, se a igreja estiver dormindo. Paulo alertou para o fato dos pastores estarem vigilantes para que os lobos vorazes no penetrem no meio do rebanho. c) Pastorear gostar do cheiro de ovelha A misso do pastor apascentar. O pastor algum que convive com ovelha. Est perto. Leva para os pastos verdes as famintas, s guas tranquilas as sedentas, atravessa os vales escuros dando segurana ovelha, que est insegura carrega a fraca no colo, resgata a que caiu no abismo, disciplina aquela que pe em risco a vida do rebanho.

III. DEUS D PASTORES SEGUNDO O SEU CORAO V. 15

1. Deus d pastores igreja segundo o seu coraoa) Qual o perfil de um pastor segundo o corao de Deus:1) um pastor que temconscincia de que Deus o chamou no governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo;2) um pastor que cuida da sua prpria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Ele prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida o seu mais eloquente sermo.3) um pastor que exemplo vida, piedade para o seu prprio rebanho. Ele nada considera a vida preciosa para si mesmo para velar pelo rebanho. Ele d a sua vida pelo rebanho. 4) um pastor que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dceis e as indceis.5) um pastor que compreende que a igreja de Deus e no dele. Deus nunca nos passou procurao para sermos donos do rebanho. A igreja de Deus.6) um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus, o sangue do seu Filho. A igreja a Noiva do Filho de Deus. A igreja a Menina dos Olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.

IV. A EXCELNCIA COM QUE O PASTOR DEVE EXERCER O SEU PASTORADO V. 15

1. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com conhecimento O pastor um estudioso. Ele deve ser um erudito. Ele precisa conhecer a Palavra, alimentar-se da Palavra e pregar a Palavra. Paulo diz que deve ser considerado digno de redobrados honorrios aqueles que se afadigam na Palavra. Precisamos estudar at exausto. Precisamos cavar e oferecer ao povo de Deus as insondveis riquezas de Cristo. Somos mordomos: precisamos oferecer um cardcio apetitoso, balanceado. As ctedras seculares envergonham os plpitos. Precisamos nos apresentar como obreiros aprovados. Precisamos realizar o ministrio com um padro de excelncia.

2. O pastor deve apascentar o rebanho de Deus com inteligncia Inteligncia significa com sabedoria, com sensibilidade. Sabedoria usar o conhecimento para os melhores fins. Precisamos tratar as ovelhas de Deus com ternura. Paulo diz que o pastor como um Pai e tambm como uma Me. O pastor chora com os que choram e festeja com os que esto alegres. O pastor trata cada ovelha de acordo com sua necessidade, com seu temperamento, com seu jeito peculiar de ser. Ele dcil com as crianas como Jesus que as pegou no colo. Ele trata os da sua idade como irmos e aos mais velhos como a pais. Uma coisa amar a pregao, outra coisa amar as pessoas para quem pregamos.

CONCLUSO

1. Hoje, comemoramos o aniversrio do nosso querido pastor Aubrio. Agradecemos a Deus pela sua vida, amizade, carinho, amor e pastoreio a esse precioso rebanho.2. Parabenizamos voc pelo seu dia. Que voc continue sendo um pastor segundo o corao de Deus, que apascenta o rebanho de Deus com conhecimento e inteligncia. Amm!

O CLAMOR EMOCIONADO DE DEUSJeremias 2.1-13

INTRODUO

So impressionantes as semelhanas que h entre a vida de Jeremias e a de Jesus:1) Os dois nasceram e cresceram em pequenos povoados: Jeremias em Anatote e Jesus, em Nazar.2) Os habitantes de Anatote rejeitaram Jeremias e procuraram mata-lo, da mesma maneira que os habitantes de Nazar rejeitaram Jesus.3) Os lderes religiosos foram os principais inimigos de Jeremias, e a mesma coisa aconteceu com Jesus.4) Jeremias atacou o povo de ento por causa da sua f supersticiosa que tinham no Templo, e por crerem que a conduta moral no era importante, j que eles obedecem ao ritual do Templo. Jeremias disse assim: No confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do Senhor, Templo do Senhor este... Eis que vs confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam... Ser esta casa, que se chama pelo meu nome, um covil de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o Senhor (Jr 7:4,8-11). Jesus tendo entrado no templo, expulsou a todos os ali vendiam e compravam; tambm derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Est escrito: A minha casa ser chamada Casa de orao; vs, porm, a transformais em covil de salteadores (Mt 21:12-13).5) Tanto Jeremias como Jesus estavam destinados a viver vidas solitrias.6) Jeremias e Jesus choraram sobre Jerusalm. Ouamos primeiramente as palavras de Jeremias: Passou a sega, findou o vero, e ns no estamos salvos. Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; estou de luto; o espanto se apoderou de mim. Acaso no h blsamo em Gileade? Ou no h l mdico? Por que, pois, no se realizou a cura da filha do meu povo? Oxal a minha cabea se tornasse em guas, e os meus olhos em fonte de lgrimas. Ento choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo (Jr 8:20-9:1). Agora, ouamos as palavras de Jesus: Jerusalm, Jerusalm, que matas os profetas, e apedrejas os que te so enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os pintos debaixo das asas, e tu no quiseste (Mt 23:37).7) Tanto Jeremias como Jesus sabiam que a palavra de final de Deus ao seu povo no era de juzo, mas de uma nova aliana. Assim diz Jeremias: Eis que vm dias, diz o Senhor, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Jud (Jr 31:31). E na noite em que foi trado, Jesus se reuniu com os seus discpulos no cenculo, para celebrar a Pscoa. E, depois de haver tomado o clice e orado, ele o deu aos seus discpulos, e disse: Bebei dele todos; porque isto o meu sangue, o sangue da nova aliana, que derramado por muitos, para remisso dos pecados (Mt 26:27-28).8) Tomando-se em conta todas essas semelhanas no de se admirar que, quando Jesus apareceu, algumas pessoas pensassem que ele fosse Jeremias (Mt 16:13,14). Assim como Jesus veio para proclamar aos homens o amor de Deus e convoc-los para se voltarem para Deus, Jeremias tambm levanta aos ouvidos da nao o clamor de Deus. Esta a primeira mensagem de Jeremias. Ouamo-la

I. A SAUDADE DE DEUS V. 1-3

1. Deus sente saudade dos tempos ureos de afeio do seu povo por ele v. 2 Lembro-me de ti, da tua afeio... (v. 2). O corao de Deus se move de amor por voc. Ele tem saudade daquele tempo quando voc o conheceu, quando voc se afeioou a ele e entregou-lhe seu corao. Deus tem saudade daquele tempo em que voc se deleitava nele e tinha prazer de ler sua Palavra e falar com ele em orao. Deus tem saudade daquele tempo que voc vinha a sua casa exultando de alegria e cantava louvores a ele com todo o fervor da sua alma. Deus tem saudade daquele tempo quando seu corao era totalmente dele e voc descansava nele nas horas da sua aflio.

2. Deus sente saudade dos tempos do seu primeiro amor por ele v. 2 Naquele tempo voc tinha afeio por Deus. Naquele tempo voc estava encantando com a graa de Deus. Voc se assentava aos seus ps para adorar. Voc no cessava de falar do seu doce nome. Naquele tempo seu corao exultava com as coisas de Deus. Hoje, as coisas acontecem. Voc vem ao templo, voc gosta dos rituais. Voc mantm um compromisso externo, mas o seu corao est frio. Sua alma j no est enamorada de Deus. O ritual tomou o lugar da devoo. O templo substituiu a comunho com o Senhor do templo. Tudo continua acontecendo, mas seu corao j no mais puro, sua vida j no mais santa, Deus no mais o prazer da sua alma (Jr 7:4).

3. Deus sente saudade daquele tempo que voc tinha comunho com ele v. 2 Deus sente saudade daquele tempo que voc era noiva. Oh como voc se preparava para encontrar-se com o Senhor. Como voc tinha prazer de estar com ele. Como gostava de ouvir sua voz. Oh! Como se deleitava nos seus conselhos! Deus se alegrava em voc como o noivo se alegra com a sua noiva. Deus tinha em voc todo o seu prazer. Voc era a delcia de Deus. A menina dos olhos de Deus.

4. Deus sente saudade daquele tempo que voc o seguia no deserto v. 2 Andar com Deus era uma aventura. Seu corao confiava no Senhor sem duvidar. Voc saiu do cativeiro e mergulhou na aventura do deserto confiante no cuidado, no livramento, na proteo e na providncia divina. Deus tem saudade desse tempo que no havia rebeldia no seu corao, nem incredulidade, nem dvida.

5. Deus tem saudade daquele tempo que voc era consagrado a ele v. 3 Voc se entregou a Deus sem reservas. Seu corao, sua vida, seu destino, seu futuro: tudo voc entregou ao Senhor. Voc era totalmente dele. Deus tem saudade desse tempo quando Deus era o seu maior tesouro, maior riqueza, maior alegria, sua grande recompensa.

6. Deus tem saudade daquele tempo ele tinha profundo zelo pela sua vida v. 3 Tocar em voc era tocar na menina dos olhos de Deus. Aqueles que declaravam guerra contra voc, declaravam guerra contra Deus. Ele ia sua frente para lhe defender. Ele desalojava os seus inimigos. Ele guerreava as suas guerras. Ele desbaratava os seus adversrios. Sua confiana no estava na sua fora, nem na sua riqueza, nem na sua inteligncia, mas no Senhor. Voc confiava nele e Deus defendia voc. Sua caminhada com Deus era uma aventura deleitosa.

II. O LAMENTO DE DEUS V. 4-8

1. O povo de Deus de forma ingrata o abandonou a despeito da redeno de Deus v. 5-6 A noiva amada de Deus tornou-se infiel. Ela se enamorou pelos seus muitos amantes e se afastou do amado da sua alma. A causa da sua infidelidade no estava em nenhuma injustia do seu noivo, mas na sua prpria infidelidade. Deus tirou o povo do Egito, debaixo do chicote, das algemas de ferro, da escravido opressa. Deus quebrou os seus grilhes, tirou-o das gargantas do inferno, mas agora, o seu povo o abandona apesar de to grande redeno. Deus nos tirou do imprio do imprio das trevas, da potestade de Satans. Ele quebrou os nossos grilhes, perdoou-nos, remiu-nos. ramos escravos e ele nos amou, mas muitos hoje o abandonam e o trocam por outros deuses.

2. O povo de Deus de forma ingrata o abandonou a despeito da proteo de Deus v. 6 Deus no s tirou o seu povo do cativeiro, mas o guiou pelo deserto. Deus o livrou dos seus inimigos. Deus lhe deu vestes e sandlias que no ficaram rotas. Deus lhe deu gua no deserto. Deus lhe deu man do cu. Deus lhe abriu fontes nas rochas. Deus estampou diante deles milagres extraordinrios. Deus guerreou suas guerras e lhes deu grandes vitrias. Mas apesar de to grande amor, o seu povo o deixou e o trocou por outros deuses. Deus tambm tem nos abenoado. Ele tem nos dado a vida, sade, a famlia, o alimento, o abrigo, a proteo. Ele tem nos guiado e nos livrado do mal. Mas, apesar da proteo divina, ns tambm o temos deixado.

3. O povo de Deus de forma ingrata o abandonou a despeito da proviso divina v. 7 Deus introduziu o seu povo em Cana, uma terra deleitosa. Deus foi fiel em todas as suas promessas. A terra foi presente de Deus, no conquista do povo. A entrada na terra foi ao divina, no obra humana. Tudo foi feito por Deus. Tudo veio de Deus. Mas quando o povo entrou na terra prometida, em vez de dar a glria devida ao Senhor, contaminaram a terra. Em vez de serem luz entre as naes, corromperam-se como as outras naes. Em vez de influenciar as outras naes, foram influenciadas por elas.

4. O povo de Deus de forma ingrata o abandonou por causa da corrupo de sua prpria liderana v. 8 O povo um retrato da sua liderana. Enquanto estamos buscando melhores mtodos, Deus est buscando melhores homens. Aqueles que deveriam conduzir o povo a Deus, a liderana desviou o povo de Deus. Tornaram-se lao, em vez de canais. Tornaram-se lobos, em vez de pastores. Os sacerdotes tornaram-se omissos. Os mestres da Palavra tornaram-se mpios. Os pastores tornaram-se aproveitadores. Os profetas tornaram-se apstatas.

III. A INDIGNAO DE DEUS V. 9-13

1. O povo de Deus tornou-se mais infiel do que os pagos v. 10-11 Os mpios, mesmo adorando dolos mudos, que no deuses, no trocavam esses dolos por outros deuses. Mas, Israel mesmo servindo o Deus vivo, abandonou o Senhor e o trocou por dolos de nenhum valor. A fidelidade dos mpios aos seus deuses reprovava a infidelidade de Israel. Os pagos so mais dedicados aos seus deuses do que o povo de Deus ao Senhor. Eles so mais zelosos, do que o prprio povo de Deus.

2. O povo de Deus abandonou o Senhor, a fonte das guas vivas v. 13 O pecado do povo de Deus to grave que at os cus ficam espantados. algo inacreditvel. O povo de Deus abandonou o seu Senhor. Que Senhor? Jeremias retrata a Deus com uma figura. Para Davi Deus o bom pastor. Para Moiss um fogo que consome. Para Jeremias a fonte das guas vivas. Ilustrao: Como explicar Deus? Agostinho: Esvaziar o oceano com uma vazilha.

a) Deus a fonte da vida, nossa vida depende dele A alma afastada de Deus j est morta. Sem Deus voc no vive. S na presena de Deus tem plenitude de alegria. b) Deus a fonte de vida abundante Deus no uma cisterna, mas uma fonte. Uma cisterna apenas armazena gua, mas uma fonte produz gua. A gua corre da fonte. A fonte inesgotvel. A fonte tem gua viva, gua limpa, gua que flui abundantemente. Isso smbolo da vida que Cristo oferece. Quem nele cr tem uma fonte a jorrar para a vida eterna. Quem nele cr nunca mais tem sede. Quem nele cr, rios de gua viva fluem do seu interior. Jesus veio para lhe dar vida em abundncia.

3. O povo de Deus cavou cisternas rotas que no retm as guas v. 13 Ilustrao: O povo que vive no vale: de um lado tudo seco, do outro tudo exuberante. O povo vive do lado seco em vez de viver no pomar frutuoso. De repente o povo comea a cavar a areia dura do deserto. Abre uma cacimba. Todos gritam: gua! O povo desesperado de sede corre. Ao chegar, descobre que a cisterna est rachada e no pode reter as guas. Apesar de tanto trabalho, no h esperana para essas pessoas. Isso um smbolo da insensatez do povo que abandona o Senhor e busca satisfao em outras fontes.

a) Se Deus o manancial das guas vivas, por que seu o povo o abandona? Muitas vezes, o povo de Deus tem se cansado de Deus. Tem sido atrado e seduzido pelo pecado, pelo mundo, pelas cisternas rotas. Miquias pergunta: Povo meu, que te tenho feito? Por que te enfadaste de mim? Responde-me (Mq 6:3). O Filho Prdigo sentiu-se insatisfeito na casa do Pai e foi para um pas distante, onde gastou tudo que tinha vivendo dissolutamente. Hoje, trocamos a Deus pelo prazer, pelo dinheiro, pelo sucesso, pelos dolos modernos.b) O perigo de ser seduzido por algo artificial Israel deixou o Senhor e se deixou seduzir por dolos. Israel pensou: O nosso Deus muito exigente. Queremos uma religio que nos custe menos, que nos d mais liberdade, que no nos cobre tanto. Queremos ser livres como os outros povos para fazermos tudo sem drama de conscincia. Trocaram a verdade pela mentira e Deus pelos dolos.c) Alimentando-se de p em vez de beber da fonte Quem troca o Senhor por outras fontes comea a morrer de sede. S o Senhor tem a gua da vida. S Ele pode matar a nossa sede. S nele a sua alma pode dessedentar-se. S ele satisfaz a sua alma.

CONCLUSO

1. Mesmo quando abandonamos o Senhor, ele no nos abandona. Deus continuou pleiteando com o povo e com seus filhos (v. 9). Deus no abre da sua vida. Ele no desiste de voc. Ele no deixa o seu encalce. Pedro desistiu de Jesus, mas Jesus no desistiu de Pedro. A seca um brado de Deus ao seu corao. As cisternas rotas uma voz do cu ao seu corao. 2. A disciplina de Deus uma poderosa de Deus ao seu corao. Deus mandou o povo para o cativeiro. Quando no ouvimos a voz, temos que experimentar a vara de Deus. A Babilnia foi a vara da ira de Deus para trazer o povo de volta ao Senhor.3. O chamado de Deus continua (3:14; 4:1,3,4). O que voc vai fazer? O tempo de Deus agora. Volte-se para o Senhor. Ele o espera de braos abertos. A festa da sua reconciliao j est pronta. Os anjos j esto prontos para festejar a sua volta ao Lar.

AMOR DO NOIVO JESUS PELA SUA IGREJAIsaas 62.1-12

INTRODUO

Este texto nos fala acerca do mais profundo amor de um noivo pela sua noiva. Este um amor em grau superlativo. Este o maior casamento do universo. Todas as naes so convidadas para ver o esplendor da noiva. Ela bela, esplendorosa e se casa com a Pessoa mais importante do universo.

H algumas lies preciosas que destacamos:

I. UM FERVOROSO CLAMOR PELA NOIVA v. 1,2,6,7

O profeta Isaas est erguendo sua voz num clamor apaixonado em favor de Jerusalm, smbolo da igreja, a noiva de Cristo. Ele emprega dois meios: pregao (v.1,2) e intercesso (v.6,7).

O contexto o cativeiro da Babilnia. A cidade de Jerusalm foi destruda, arrasada, desabitada e ficou debaixo de oprbrio. Por muitos anos, a cidade ficara desolada e entulhada de escombros. O profeta olha, ento para essa cidade, a cidade de Deus, e no se conforma com a sua crise presente. Mas, ao olhar para a frente v o esplendor da cidade, sua glria, sua majestade.

A cidade de Jerusalm um smbolo da igreja. A cidade de Jerusalm e a Noiva de Jesus so duas figuras que esto superpostas. Em Apocalipse 21 quando Joo chamado para subir a uma alta montanha para ver a cidade santa, ele v a Noiva do Cordeiro. A cidade e a Noiva so smbolos da igreja.

No podemos nos conformar com a desolao da igreja. Precisamos nos levantar tambm para falar a ela e orar por ela. Como deve ser essa intercesso?

1. um clamor motivado pelo amor v. 1O que move o profeta a pregar e a interceder por Jerusalm seu amor por ela. S intercede pela igreja quem a ama. A igreja a noiva do Cordeiro, ela amada no cu e deve ser amada na terra. Por ela devemos levantar o nosso amoroso clamor. No nos podemos aquietar em ver a igreja do Deus vivo sendo envergonhada, sendo humilhada, sendo objeto de oprbrio. Ela foi destinada a ser uma coroa de glria. Sua glria precisa ser vista pelas naes. Ela o luzeiro do mundo.

2. um clamor marcado por senso de urgncia v. 2O profeta confessa que no pode se calar nem se aquietar enquanto no ver o seu pedido em favor da igreja respondido. Ele tem pressa e no est disposto a desistir do seu clamor.

Qual o motivo do seu clamor? A manifestao da justia e da salvao da noiva. Ele est pedindo por uma reavivamento espiritual. Ele est pedindo que a glria da igreja seja vista. Que sua justia seja manifesta. Que seu esplendor resplandea diante dos homens. Ele quer que o tempo de oprbrio seja deixado para trs. Oh! Quantas vezes olhamos e vemos escndalos, vexame, oprbrio, enquanto a justia e o esplendor da igreja deveriam ser manifestados ao mundo.

3. um clamor perseverante v. 6Ele clama noite e dia. Seu pedido no apenas urgente, mas tambm perseverante. O avivamento da igreja, o despertamento da noiva uma necessidade que no pode mais esperar. Temos ns clamado pela igreja com perseverana? Temos colocado a noiva do Cordeiro a cada dia no altar? Temos nos colocado na brecha em favor do povo de Deus?

4. um clamor firmado nas prprias promessas de Deus v. 6Precisamos orar firmados nas prprias promessas de Deus. Devemos lembrar a Deus o que ele prometeu em sua Palavra. Ele vela por ela em cumpri-la. Todas as grandes oraes registradas na Bblia esto fundamentadas nesse princpio. Salomo quando orou citou as palavras de Deus. Daniel quando orou, citou as promessas. Neemias quando orou reivindicou as promessas de Deus. Ora segundo a vontade de Deus aquele que ora com base nas promessas de Deus.

5. um clamor fatigante v. 6Devemos orar sem esmorecer. Devemos orar sem desanimar. Nada pode nos deter nessa busca. A igreja no pode continuar sendo motivo de oprbrio.Nada mais difcil para um homem carnal do que orar. A orao provoca-lhe sono e cansao. Ele se ajoelha e em cinco minutos j no tem mais o que falar. A orao fruto da intimidade com Deus. No temos longas conversas com estranhos. S amamos conversar com quem temos intimidade.

6. um clamor importuno v. 7O texto diz que no devemos dar a Deus descanso. Devemos bater porta da graa e insistir nessa causa. Muitos oram pouco; outros no oram o suficiente. Alguns comeam e logo desistem. Muitos no tm pacincia para esperar o tempo de Deus. A Bblia nos ensina a orar e a insistir com Deus. Devemos ser como o amigo que foi pedir po meia noite. Devemos ser como a viva importuna.

7. um clamor especfico v. 7O intercessor sabe o que est pedindo e est disposto a continuar a pedindo at ver sua orao respondida. Ele no pede prosperidade, nem cura, nem milagres, nem sucesso. Ele quer algo maior. Ela quer que Jerusalm seja estabelecida. Ele quer que ela seja um objeto de louvor na terra.

Oh! Quantas vezes nossa oraes so marcadas por um doentio egosmo! Senhor abenoa minha vida, minha famlia, minha sade, minha parentela, enquanto devamos orar com mais fervor pela restaurao da igreja. Paulo ora para que a igreja fosse revestida de poder. Ele derramava sua alma em favor da igreja para que ela fosse um objeto de louvor na terra.

II. O VALOR DA NOIVA v. 2-5

1. A noiva tem um novo nome v. 2Deus mudou a nossa sorte. Ele nos tirou da morte, das trevas, da escravido. Ele nos deu um novo corao, uma nova vida, um novo nome. Somos novas criaturas. Somos adotados na famlia de Deus. Deus o nosso Pai. Jesus o nosso irmo primognito. Somo herdeiros de Deus. Somos co-participantes da natureza divina.O nosso nome est escrito na palma da mo de Deus. Est registrado no livro da vida. Fomos selados com o Esprito Santo. Somos propriedade exclusiva de Deus. Somos filhos, herdeiros, a menina dos olhos de Deus.

2. A noiva tem um novo status v. 4Nunca mais a igreja ser chamada de Desamparada ou Desolada. A igreja jamais ser escarnecida, ultrajada. O amor do Noivo transcendental. Ele perdoa sua noiva, restaura-a, transforma-a e a recebe como se jamais ele tivesse sido infiel. Seu passado de vergonha cancelado. Sua infidelidade curada e perdoada. Agora uma noiva aceita, amada.

O Senhor desposa a noiva. Como Osias perdoou Gmer e a desposou, Deus nos perdoa, nos restaura e nos desposa. Jesus no amou uma noiva perfeita. Estvamos perdidos, cegos, endurecidos e mortos. ramos filhos da ira e andvamos desgarrados como ovelhas. Mas ele nos amou, ps o seu corao em ns.

3. A noiva tem um novo relacionamento v. 4Em vez de trazer desgosto para seu noivo, a noiva agora sua delcia. Deus no olha para voc com nojo, ele no vira o rosto. Ele olha para voc com doura, com ternura. Voc filho, herdeiro, ovelha, propriedade exclusiva, herana, a menina dos olhos, a delcia de Deus. Ele se delicia em voc. Ele est encantado com voc.

Deus olha voc coberto com a justia de Cristo. Nossa justia jamais seria suficiente. Elas so como trapo de imundcia. Mas Cristo nos cobriu com seu manto de justia. Seu sangue nos lavou. Agora no temos mais condenao. Agora somos aceitos no amado. Agora o ouro da glria de Deus cobre a madeira retorcida da accia. Somos santurio onde Deus habita (Ex 25.8).

III. O ESPLENDOR DA NOIVA v. 3

1. A noiva uma coroa de glria no do Senhor v. 3Quando o profeta vai descrever o fulgor dessa noiva, ele no encontra nenhuma expresso mais forte para descrev-la que coroa de glria. Smbolo de vitria, de realeza, de conquista. A noiva bela, encantadora, esplendorosa, vitoriosa e est na mo do Senhor.

Apocalipse 21.9-27 descreve a beleza dessa noiva: 1) Ela bonita por fora (v.11); 2) Ela bonita por dentro (v.19); 3) Ela est edificada no fundamento dos apstolos (v.14); 4) Ela aberta a todos (v.13); 5) Ela no aberta a tudo (v.27); 6) Ela no faz distino (v.16); 7) Ela gloriosa (v.18); 8) Ela tem total intimidade com Deus (v.22); 9) Ela obedece ao seu Senhor (22.3); 10) Ela reinar com Cristo (22.5).

2. A noiva um diadema real na mo de Deus v. 3O diadema era uma coroa do conquistador. A igreja a escrava resgatada, amada, conquistada por Jesus para ser sua noiva. Ele a apresenta como uma coroa, um diadema real. A igreja um trofu da graa de Deus. Ela a escrava resgatada que se tornou noiva. Ela ser apresentada bela, santa, sem ruga nem defeito.Receberemos um novo corpo, um corpo de glria semelhante ao corpo do Senhor Jesus. Brilharemos como o sol e como as estrelas. Nem olhos viram nem ouvidos ouviram o que Deus preparou para aqueles que amam. O velho hino diz: metade da glria celeste, jamais se contou ao mortal.

IV. O AMOR DO NOIVO v. 4,5

1. Ela desposada pelo noivo v. 5Jesus se dispe a casar-se com a igreja. Ele fez dela sua noiva, sua amada. Ele no a deixou desamparada, mas a acolheu, a amou, entregou-se por ela, amou-a com amor eterno. Ele deixou a glria, veio ao mundo. Fez-se carne. Fez-se pobre. Suportou o escrnio, a zombaria, as cusparadas, as afrontas, a ignomnia da cruz para desposar essa noiva. Atraiu-a com cordas de amor. Morreu por ela para dar a ela a vida eterna. Oh sublime amor, antigo amor, bendito amor!

Ele nos amou e a si mesmo se entregou por ns. Ele entrou numa aliana eterna conosco e desiste de ns mesmo quando pecamos contra ele. Seu amor eterno, perseverante, santificador, sacrificial.

2. Ela a alegria do noivo v. 5A igreja a amada de Cristo. Quem toca nela toca na menina dos seus olhos. Voc tem valor para Jesus. Como um noivo se alegra da noiva, assim ele se alegra em voc.

De todos os tesouros da terra, de todas as belezas do universo, o que mais alegria traz ao corao de Jesus voc. Ele suportou a ignomnia da cruz e dela no fez caso por causa da alegria que lhe estava proposta, a alegria de conquistar o seu corao.

Ele viu o penoso trabalho da sua alma e ficou satisfeito. Conquistar voc, ter voc foi a herana que o Pai deu a Jesus. Os anjos se alegram quando se volta para ele. Ele se alegra em voc como um noivo se alegra da sua noiva. Oh! amor bendito, o amor de Cristo!

3. Ela a delcia do noivo v. 4A expresso mais forte do que alegria. A igreja o prazer supremo do noivo. Ele viu o penoso trabalho da sua alma e ficou satisfeito. H alegria diante dos anjos por um pecador que se arrepende. Ele cuida de voc, perdoa voc, d a voc a vida eterna.

Voc a delcia de Deus. Voc encanta os olhos de Deus. O corao de Jesus salta de prazer e delcias em ter voc para ele. Ele anseia por voc com cimes. Voc vale mais do que finas jias. Aquele que feliz em si mesmo, que tem tudo em si mesmo e que dono de tudo, delicia-se em voc.

V. AS PROMESSAS DO NOIVO v. 8,9

1. A proteo do noivo v. 8Deus jura por si mesmo por no ter ningum maior a evocar e jura nos proteger do inimigo. Somos um povo mais do que vencedor. Somos vitoriosos. O inimigo j foi desbaratado. J triunfamos com Cristo. J estamos assentados com ele nas regies celestes.

A Babilnia havia levado embora todo o fruto do trabalho do povo de Deus. Eles trabalharam, mas no desfrutaram. Mas, agora, Deus promete que o inimigo no vai mais saquear o povo de Deus. Deus o nosso protetor. Ele o nosso defensor. Ainda que se levante contra ns, o prprio inferno, ainda assim, seremos mais do que vencedores. O apstolo Paulo fez cinco perguntas gloriosas:

1) Se Deus por ns, quem ser contra ns?2) Aquele que no poupou ao seu prprio Filho, antes por todos ns o entregou, porventura no nos dar graciosamente com ele todas as coisas?3) Quem os condenar?4) Quem intentar acusao contra os eleitos de Deus?5) Quem nos separar do amor de Cristo?

2. A fruio das bnos do noivo v. 9Vamos experimentar a posse das bnos desde agora. A bem-aventurana no apenas para uma vida futura, mas para agora. Vamos plantar e colher. Vamos sentir o sabor do cu desde agora. Vamos nos deleitar em Deus e nas suas bnos desde agora.

Nada nem ningum neste mundo ou no porvir poder nos impedir de louvar a Deus, de nos deleitarmos em Deus e nas suas gloriosas ddivas.

VI. A VINDA DO NOIVO v. 10-12

1. A preparao para sua vinda v. 10Jesus vem. Precisamos nos preparar. Precisamos preparar o caminho, aterrar a estrada, limpar as pedras e arvorar a bandeira. Ele vem em majestade e glria. Precisamos estar atentos. As quatro fases das bodas judaicas: noivado + preparao + vinda + festa.

2. O esplendor da vinda v. 11Sua vinda pessoal, fsica, visvel, audvel, poderosa e gloriosa. Todo o olho o ver. Ele faz ouvir at as extremidades da terra a sua voz. Para a igreja a chagada do Salvador. Para o mundo incrdulo a chegada do Juiz.

Ele no vir como servo sofredor. Ele no vir montado num jumentinho, mas ele vir nas nuvens com grande poder e muita glria. Ser acompanhado de um sqito de anjos. Os remidos glorificados voltaro com ele. Ser um dia glorioso!

3. A recompensa da vinda v. 11O noivo vem no apenas em glria, mas vem trazendo recompensa ao seu povo. Ele no apenas Salvador, mas galardoador. At um copo de gua fria que voc der a algum jamais ficar sem recompensa. Quem receber uma criana em seu nome, o recebe e quem o recebe, recebe quem o enviou. Muitos entraro no cu com cheiro de fumaa, mas outros recebero galardes. A prestao de contas no aqui. Se formos encontrados fiis, receberemos a coroa da vida, a coroa da justia e a coroa da glria. Ento ouviremos: Bom est servo bom e fiel, foste fiel no pouco, agora sobre o muito te colocarei. Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos est guardado desde a fundao do mundo.

4. A bem-aventurana eterna da noiva na vindaNo haver mais pecado nem maldio. No haver mais dor nem lgrimas nem luto. Seremos redimidos no s da condenao e do poder do pecado, mas tambm da sua presena. Seremos um povo santo, remidos do Senhor. Entraremos na glria no por nosso prprio esforo. No por nossas obras. No por nosso crdito, mas seremos o povo redimido do Senhor.

CONCLUSO

Voc j faz parte dessa igreja amada, a noiva do Cordeiro? Voc j tem experimentado o amor de Deus derramado em seu corao? Seu nome j est escrito no livro da vida? Voc j foi atrado por ele e para ele com cordas de amor? Hoje o dia da sua entrega, da sua deciso. A festa j foi preparada. O banquete est pronto. Vinde para as bodas!

A CRUZ DE CRISTO, A MAIOR EXPRESSO DE AMORIsaas 53.1-12

INTRODUO

1. A cruz de Cristo a mais eloquente expresso do amor de Deus por voc Deus ama voc. Ele no escreveu essa verdade em letras de fogo nas nuvens, mas revelou esse amor na cruz do seu Filho. Deus prova o seu prprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por ns, sendo ns ainda pecadores. Voc to especial para Deus, que ele amou voc de tal maneira que deu tudo, deu a si mesmo, deu o seu nico Filho.

2. A cruz de Cristo no foi um acidente, mas um apontamento de Deus desde a eternidade Cristo veio para morrer. Ele foi morto desde a fundao do mundo. Ele nasceu para ser o nosso substituto, representante e fiador. A cruz sempre esteve encrustrada no corao de Deus, sempre esteve diante dos olhos de Cristo. Ele jamais recuou da cruz. Ele marchou para ela como um rei caminha para a coroao. O amor de Deus por voc eterno. A causa do amor de Deus est nele mesmo. Ele no desiste de voc.

3. A cruz de Cristo foi o seu gesto mais profundo de sacrifcio Ele deixou a glria, o trono, esvaziou-se, tornou-se homem, servo, foi perseguido, preso, aoitado, cuspido, pregado na cruz. Sendo Deus se fez homem; sendo senhor, se fez servo; sendo santo, se fez pecado; sendo bendito se fez maldio; sendo o autor da vida, deu a sua vida.

I. QUEM LEVOU JESUS CRUZ?

1. A morte de Cristo no foi determinada por fatores circunstanciais Cristo no foi morto porque os sacerdotes o prenderam, porque o sindrio o sentenciou, porque Pilatos o entregou, porque os judeus o acusaram, porque Judas o traiu, porque Pedro o negou, porque os soldados o pregaram na cruz. Quem levou Jesus cruz, ento?

a) Os nossos pecados levaram Jesus cruz V. 5 ele foi traspassado pelas nossas transgresses e modo pelas nossas iniquidades. V. 8b por causa da transgresso do meu povo, foi ele ferido. V. 12 levou sobre si o pecado de muitos. V. 4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si. O que matou Jesus no foram os aoites, nem os soldados, nem o suplcio da cruz, fomos ns, os nossos pecados. Ele morreu pelos nossos pecados. Ele foi modo pelos nossos pecados. Na cruz ele sorveu o clice da ira de Deus sobre o pecado. Na cruz ele foi feito pecado por ns. A espada da lei caiu sobre ele, pois era o nosso substituto.b) O Pai o levou cruz V. 6 O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos ns. V. 10 Todavia, ao Senhor agradou mo-lo, fazendo-o enfermar V. 4b e ns o reputvamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Jesus no foi cruz porque a multido sanguissedenta critou: crucifica-o, crucifica-o. Ele no foi a cruz porque os sacerdotes o entregaram, por inveja; Judas o traiu, por ganncia; Pilatos o sentenciou por covardia e os soldados o pregaram na cruz por crueldade. Ele foi cruz porque o Pai o entregou por amor.

c) Jesus voluntariamente foi cruz V. 4 Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermiasdes e as nossas dores levou sobre si. V. 10 quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado. V. 11 O seu servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificar a muitos, porque as iniquidades deles levar sobre si. O apstolo Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange. Ele nos amou e a si mesmo se entregou por ns.

II. QUE TIPO DE SOFRIMENTO JESUS SUPORTOU

1. Jesus suportou o sofrimento moral e espiritual Seu sofrimento foi repulsivo. Ao v-lo, os homens escondem o rosto (v. 3). Seu sofrimento no produziu compaixo nos outros: e dele no fizemos caso (v. 3). Ele teve experincia ntima e longa com o sofrimento: homem de dores e que sabe o que padecer.

a) Rejeio v. 3: o mais rejeitado entre os homens1) Ele foi rejeitado pelo seu povo = Ele veio para os seus, mas os seus no o receberam.2) Ele foi rejeitado pelos religiosos da sua poca = que lhe chamaram de fantico, mentiroso, blasfemo, pecador, beberro e at endemoninhado.3) Ele foi rejeitado pela mesma multido que o aplaudiu = empolgada com seus milagres, agora como uma turba, como uma scia sanguissedenta, grita diante de Pilatos: crucifica-o, crucifica-o! Caia sobre ns o seu sangue!4) Ele foi rejeitado pelas autoridades romanas = Herodes, o grande quis mat-lo quando infante. Pilatos covardemente o entregou para ser crucificado. Herodes, Antipas o escarneceu.5) Ele foi rejeitado pelas autoridades judaicas = O sindrio forjou testemunhas falsas para acus-lo. Acusaram-no de blasfemo. Cuspiram no seu rosto.6) Ele foi rejeitado pelos seus apstolos = Jesus o traiu, Pedro o negou, os demais o abandonaram e fugiram.7) Ele foi rejeitado pelo prprio Pai Quando Deus lanou sobre ele as nossas iniquidades, ele foi feito pecado por ns. Nesse momento, sentiu o desamparo de Deus e gritou: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?8) Ele ainda rejeitado = quando amamos mais o pecado e ainda ultramos o seu Esprito e calcamos aos ps o sangue da eterna aliana.

b) Humilhao v. 3 e como um de quem os homens escondem o rosto O Sindrio o humilhou cuspindo nele. Os soldados o humilharam o aoitando e resgando o seu corpo com fortes aoites, colocando na sua cabea uma coroa de espinhos, dando-lhe pancadas na cabea. Jesus foi humilhado ao ter que carregar uma cruz pelas ruas agitadas de Jerusalm ao lado de dois ladres. Ele foi humilhado pelo vozerio da multido ao p da cruz. Ele foi humilhado at a morte e morte de cruz. Ele foi humilhado quando clamou que estava com sede e lhe deram vinagre para agravar sua tortura.

2. Jesus suportou o sofrimento fsico

a) Semblante desfigurado v. 2 ... No havia beleza nele. Ele no aparncia nem formosura. A nossa feira moral estava sobre ele. Todos os nossos horrendos pecados foram lanados sobre ele. Seu rosto ficou desfigurado. Ele foi feito pecado, maldio. Seu corpo foi ferido. Ele ficou ensanguentado. Seu corpo tornou-se cheio de hematomas e chagas. Toda a nossa tragdia foi lanada sobre ele.

b) Torturas crudelssimas v. 4b,5,10 Ele ficou aflito, ferido, oprimido, traspassado, modo. Sofreu castigo. Ficou cheio de pisaduras. Ele foi modo e enfermou. Na noite em que foi preso, sua alma estava angustiada at morte. Sendo o libertador, foi preso. Sendo santo, foi escarnecido como criminoso. Sendo o criador foi cuspido pela criatura. Agora, j arquejado e machucado pelos aoites, com seu rosto ensanguentado, empreende a longa caminhada ao calvrio. Sua fronte est ferindo e sangrando. Seu corpo febril lateja debaixo das chicotadas e dos empurres. Comea a grande marcha para o monte do juzo. A maior marcha da histria, no com rodas dos carros de guerra, nem com o estrupido febril dos cavalos, mas com o rudo dos passos de um homem, andando sob o peso de seu prprio cadafalso. Jesus marcha arrastando consigo todas as mscaras da humanidade. Marcha debaixo da zombaria da multido. Seu corpo titubeia, caia, mas levantado aos empurres e sob fortes aoites prossegue a marcha. Jesus erguido no leito vertical da morte. Suas mos foram rasgadas, seus ps pregados no lenho. Foram seis horas de vergonha e horror. Ali suspenso entre a terra e o cu sofreu sede, dor, vergonha, humilhao, abandono. Ali desceu ao inferno para nos libertar do cativeiro do pecado. O prprio universo entrou em convulso: houve trevas. O sol cobriu o seu rosto de vergonha. As pedras se arrebaram nos vales, os tmulos foram abertos. Isaas 53:5 diz que Jesus foi ferido. Ferimentos, de acordo com a definio de um cirurgio podem ser classificados por suas caractersticas:

a) Contuso = uma ferida produzida por um instrumento grosso e cego. Esta ferida resultaria de um golpe com vara, como profetizado em Miquias 5:1: Feriro com vara a face ao juiz de Israel e Mt 26:67: O esbofetearam e Jo 18:22: Um dos guardas deu uma bofetada em Jesus.b) Lacerao = um ferimento produzido por um instrumento que rasga. A lacerao dos tecidos era o resultado dos aoites e estes finham-se tornado uma fina arte entre os romanos. O chicote romano era uma tira de couro com vrias extremidades, cada uma com uma ponteira de metal. Pilatos tomou a Jesus e mandou aoit-lo. Seu corpo foi todo lacerado. Sua carne foi rasgada.c) Penetrao = Trata-se de um ferimento profundo causado por um instrumento pontiagudo. Esse ferimento foi causado pela coroa de espinhos que fez sangrar sua cabea (Jo 19:2). tomaram o canio e davam-lhe com ele na cabea (Mt 27:30).d) Perfurao = Perfurar vem do latim passar atravs de. As mos e os ps de Jesus foram traspassados. Os cravos de ferro eram cravados entre os ossos seprando-os sem quebr-los.e) Inciso = um corte produzido por um instrumento pontiagudo e cortante. Um dos soldados lhe abriu o lado com uma lana e logo saiu sangue e gua (Jo 19:34).

III. COMO JESUS REAGIU DIANTE DO SOFRIMENTO DA CRUZ

1. Ele se entregou como sacrifcio A morte de Cristo foi substitutiva. Ele foi a cruz em nosso lugar. Ns que devamos ter suportado aqueles aoites. Ns devamos ter carregado aquela cruz. Mas ele tomou o nosso lugar. Ele no tinha pecado: nunca fez injustia, nem dolo algum se achou em sua boca (v. 9). Ele o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Ele como cordeiro foi levado para o matadouro (v. 7). Ele foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgresso do meu povo foi ele ferido (v. 8).

2. Ele no abriu a boca para pedir vingana aos seus algozes e como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele no abriu a boca (v. 7). Ele se entregou. Ele voluntariamente foi a cruz. Jesus no se rebelou ao ser preso, julgado, espancado, pregado na cruz. Ele no bradou por vingana ou por socorro.

3. Ele intercedeu pelos seus algozes levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu (V. 12). Em vez de vingar-se, de falar improprios e despejar libelos acusatrios contra seus algozes bestiais, Jesus intercedeu por eles, ministrando-lhes seu amor e seu perdo. Ele intercedeu e atenuou a culpa dos seus exatores.

IV. A GLORIOSA RECOMPENSA DA CRUZ

1. Jesus venceu a morte Jesus venceu a morte. Ele tirou o aguilho da morte. Ele matou a morte. A morte agora no tem a ltima palavra. Tragada foi a morte pela vitria. V. 10: ver a sua posteridade e prolongar os seus dias; e a vontade do Senhor prosperar nas suas mos. Ele ressurgiu. Ele est vivo. Ele venceu a morte. Ele rompeu os grilhes da morte. Ele abriu o tmulo de dentro para fora. Ele conquistou para ns imortalidade. Aleluia!

2. Jesus remiu um povo para Deus - v. 11-12 Ele nos comprou com seu sangue. Ele tirou-nos da maldio, da escravido, do imprio das trevas, da potestade de Satans, do jugo do pecado. Agora somos livres, somos filhos de Deus. Agora temos a justificao. Somos perdoados. Temos toda a justia de Cristo em nossa conta. Agora somos filhos, herdeiros, adotados na famlia de Deus!

3. Jesus chama um povo para si v. 11,12 V. 11 - Ele ver o fruto do seu penoso trabalho de sua alma e ficar satisfeito V. 11 Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte. Hb 12:2 o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, no fazendo caso da ignomnia. A recompensa de Jesus VOC. seu arrependimento. sua volta para ele. sua converso. Rejeitar Jesus crucific-lo de novo. cuspir no seu rosto outra vez. Receb-lo traz-lhe alegria. Cristo suportou tudo para conquistar voc. Ele ama voc. Voc sua recopensa. Hoje, o Pai quer lhe trazer a Jesus, para alegria de Jesus, para celebrao de uma festa no cu!

O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL DA IGREJAIsaas 44.3-5

INTRODUO

1. Meu corao arde pela possibilidade de voc hoje ouvir a voz de Deus. A voz de Deus poderosa, faz tremer o deserto, despede chama d fogo.2. Meu corao tem a grande expectativa de Deus possa se manifestar a ns nesta noite. Porque quando Deus age ningum pode deter a sua mo.3. Meu corao anseia ardentemente que a Palavra de Deus seja o basto proftico na mo de Eliseu, a fim de que aqueles que hoje dormem o sono da morte possam ser despertados. 4. Oh! meu profundo desejo eu que no seja apenas um eco, mas uma voz. Que os cus se rasguem, que Deus desa, que ele inflame o seu corao como o fogo inflama os gravetos. 5. Em 1992, estava pregando em Salvador e a reprter me perguntou: O senhor cr no que prega? Respondi: sim. o Senhor cr em avivamento? Que evidncias?a) Inglaterra do sculo XVIII.b) Romnia de Ceaucescu em 1989 (15/12/1989 a 25/12/1989) Ver. Toderik em Timmisoara.

I. O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL DA IGREJA UMA PROMESSA DE DEUS

1. uma promessa segura de Deus Deus prometeu. Ele no homem para mentir. Ele vela pela sua palavra em a cumprir. a) O sindrio quis impedir a igreja de crescer: ameaou, prendeu, aoitou. Mas a igreja de Deus cresceu explosivamente.b) Maria Tudor em 1553 a 1558 na Inglaterra quis acabar com a igreja na Inglaterra, mas a igreja espalhou e depois dela surgiram os puritanos.

2. uma promessa abundante de Deus Deus pode se manifestar poderosamente ainda hoje. O mesmo Esprito que foi derramado no Pentecoste e est sempre conosco, pode ser derramado outra vez poderosamentea) Isaas 64:1 Os cus podem se fender.b) Ezequiel 47 As guas podem subir dos artelhos, aos joelhos, aos lombros at tornar-se um rio caudaloso.c) No dia 28/5/1841, aos 41 anos morria Edwin Moody, deixando Betsy aos 36 anos de idade com 7 filhos abaixo de 13 anos e grvida do oitavo ms do oitavo. Eram gmeos: O quinto filho, saiu da roa para Boston. Ao ser convertido foi para Chicago. Em New York foi invadido pelo Esprito Santo. Certa feita ouviu de Henry Varley: O mundo est para ver o que Deus pode fazer com, por meio de e em um homem totalemente entregue a ele.

II. O DESPERTAMENTO ESPIRITUAL DA IGREJA UMA NECESSIDADE VITAL PARA OS NOSSOS DIAS

1. A gua absolutamente necessria vida No mundo agrcola voc pode ter a melhor terra, a melhor semente, os melhores insumos e a melhor tecnologia, mas sem gua a semente morre mirrada no ventre da terra. O serto da Bahia sem gua. Cavam-se poos de 30 metros e eles so os maiores produtores de cebo, cenoura. O deserto do Sinai onde tem gua toda terra terra boa. O seu corao pode estar seco que ele vai florescer. Deus pode fazer a vara seca de Aro florescer. Joo 7:38 fala de rios de gua viva fluindo do nosso interior.

2. A gua absolutamente necessrio para limpar e purificar O maior obstculo ao reavivamento da igreja o nosso pecado. Deus diz: Santificai-vos porque amanh, farei maravilhas no meio de vs (Js 3:5). Deus ordena: Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, buscar a minha face, arrepender-se dos seus maus caminhos, ento eu ouvirei dos cus, perdoarei o seu pecado e sararei a sua terra (2 Cr 7:14). O pecado da frieza Muitos crentes esto apticos. Crentes sem poder. Crentes sem vida de orao. Crentes analfabetos da Palavra de Deus. O pecado da omisso Muitos crentes no tm frutos. O pecado da conformao Esto satisfeitos; no choram pelos seus pecados. Crentes que amam o mundo. Crentes que no tm prazer nas coisas que h no mundo. O pecado da impureza Oh! quantos deslizes, quantos fracassos, quantas quedas, quantos escndalos! O pecado da mgoa H muitas feridas abertas. Muitos coraes entupidos de mgoa. O pecado deixa a igreja vazia, fraca O reavivamento vem quando choramos pelo pecado. Quantos sentimos tristeza segundo Deus. Quando contemplamos a santidade de Deus: Isaas, Pedro, Paulo, os zulus.

3. A gua absolutamente necessria para refrescar e revitalizar H crentes que passam a vida toda e jamais so despertados, esto sempre ridos, secos: no oram, no estudam a Palavra, no ganham uma pessoa para Cristo. So como a figueira murcha, s folhas, mas nenhum fruto. Precisamos desse orvalho do cu: 1) O orvalho cai sem alarde; 2) O orvalho cai noite; 3) O arvalho traz restaurao; 4) O orvalho vem do cu; 5) O orvalho abundantente.

4. A gua absolutamente necessria para matar a sede Sem uma vida plena do Esprito nosso corao fica vazio, insatisfeito. Podemos ter projeo, influncia, conhecimento. Quando o missionrio presbiteriano John Hyde estava a bordo do navio para ir para a ndia, recebeu um telegrama: Voc est cheio do Esprito Santo? Duas senhoras idosas disseram para Moody que estavam orando por ele para que ele fosse cheio do Esprito Santo!

III. O DESPERTAMENTO DA IGREJA VIR QUANDO A IGREJA TIVER SEDE DE DEUS v. 3

Avivamento no auto-glorificao O Senhor derrama chuva sobre os sedentos e chuva sobre a terra seca. Hoje muitos correm atraz de sinais Mas avivamento quando a igreja tem sede de Deus e no de milagres. No avivamento as pessoas desejam Deus mais do que as bnos de Deus. O derramamento do Esprito para os sedentos Salmos 42:1 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Precisamos ser despertados para orar! Oh! Como a igreja precisa sentir sede de Deus, saudade de Deus. Oh! como precisamos nos estasiar diante da glria de Deus. Oh como precisamos sentir deleite na adorao! Jonathan Edwards: Uma vez, quando cavalgava nas matas pela minha sade, em 1737, tendo apeado do meu cavalo num lugar retirado, como tem sido o meu costume comumente, para buscar contemplao divina e orao, tive uma viso, para mim extraordinria, da glria do Filho de Deus, como mediador entre Deus e os homens, e a sua maravilhosa, grande, plena, pura e suave graa e amor, e o seu terno e gentil amparo; o que me manteve a maior parte do tempo num mar de lgrimas, e chorando em voz alta. Senti uma ardncia na alma, um anseio de ser esvaziado e aniquilado, jazer-me no p e ser encher-me unicamente de Cristo. A experincia do jovem Evan Roberts em Lagour em 1904 numa reunio de orao que durou uma semana e espalhou-se para todo o pas e em seis meses 100.000 pessoas estavam convertidas a Cristo. A igreja Presbiteriana Coreana chegou na Coria em 1887, 28 anos depois que chegou no Brasil. Hoje eles so mais de 10 milhes de membros; 23% da populao; 75% de todos os evanglicos.IV. O DESPERTAMENTO DA IGREJA PRODUZ RESULTADOS GLORIOSOS

1. Converses abundantes v. 4 Quando Deus fende os cus e inflama a igreja, e pe fogo nos gravetos secos, at lenha verde comea a arder. Os coraes mais duros se derretem. Em 1966 Erlo Stegen diz que os feiticerios vinham chorando, confessando seus pecados. Ronaldo Lidrio entre os komkonbas diz que depois da cura daquela criana, no passou um dia sequer sem que pelo menos uma pessoa fosse convertida. No Pentecoste quando Pedro se levantou para pregar, cheio do Esprito Santo, quase trs mil pessoas foram convertidas e agregadas igreja. O evangelho o poder de Deus. dinamite que esplode a pedra mais dura. Quando Deus age no existe caso difcil para Deus. Saulo era o maior perseguidor da igreja; Jesus o transformou no maior apstolo! Quando George Whitefield pregava, multides se acotovelavam para ouvi-lo e milhares de pessoas eram convertidas. Quando Joo Wesley pregava nas minas de carvo, s se via um filete branco de lgrimas descendo dos rostos encarvoados. Quando Jonathan Edwards pregou, depois de orar e jejuar alguns dias Pecadores nas mos de um Deus irado, 500 pessoas foram salvas!

2. Testemunho ousado da Palavra Ah! Como anseio ver essa igreja como um exrcito cheio do Esprito a testemunhar do nome de Cristo! Cada mdico, cada engenheiro, cada professor, cada enfermeiro, cada advogado, cada professor, cada comerciante, cada profissional liberal, cada estudante, cada dona de casa, cada aposentado. Cada crente dizendo: Eu sou do Senhor! Levante-se! Abra a tua boca! O Evangelho o poder de Deus. Minha experincia na Escola de Cadetes de Campinas com Joo Miguel Corpas/ com a mulher que ia para Campinas/ com a senhora esprita que ia para Toronto.

3. Testemunho ousado pela vida v. 5 Muitos professam que so de Cristo, mas a sua vida nega essa profisso de f. H um abismo entre o que se diz e o que se faz, entre f e vida. Moody dizia: nada fecha tanto os lbios como a vida. A famlia do pastor em Inchon, na Coria do Norte sepultada viva.

CONCLUSO Estamos vendo tantos escndalos no meio evanglico: pastores e lderes caindo. Estamos vendo tantas pessoas mercadejando o evangelho, vendendo a graa de Deus. Estamos vendo tantas pessoas se desviando da s doutrina. Estamos vendo tantas pessoas abraando uma ortodoxia morta. Estamos vendo tantos crentes sendo amigos do mundo. Estamos vendo a sociedade transtornada, de cabea para baixo: corrupo, injustia, violncia. No h esperana para a nao a no ser que Deus sopre sobre ns o seu Esprito e levante a igreja como voz proftica. Precisamos de um avivamento!

O QUE FAZER EM TEMPO DE CRISE Isaas 6.1-8

INTRODUO

1. Brasil, um pas de contrastes- O Brasil um pas de contrastes: a dcima quarta maior potncia econmica do mundo e o segunda pior distribuio de renda do planeta.- Pas de grandes e ricas mtropolis e regies rurais mergulhadas na pobreza. Pas de grandes universidades e 75% da populao que no tem capacidade de ler e interpretar o que l.- Pas de rios caudalosos e regies ridas e desertificadas.- Maior pas catlico do mundo e tambm maior pas esprita do mundo. Ao mesmo tempo, pas onde se detecta um dos maiores ndices de crescimento evanglico do planeta.- Pas de uma igreja evanglica que cresce, mas no influencia. Cresce, mas no transformada nem instrumento de transformao.

2. Brasil, um pas assolado por crise avassaladora- Estamos vivendo uma das crises mais medonhas da nossa histria. As instituies democrticas esto desacreditadas. A classe mais desacreditada da nao so os lderes polticos.- H fortes evidncias de corrupo instalada nos poderes constitudos. Aqueles que foram eleitos para legislar, governar e julgar esto, muitas vezes, mancomunados com esquemas nefastos de corrupo, roubando o dinheiro que deveria alimentar os pobres e trazer progresso a nao.

3. Brasil, um pas que precisa olhar para as lies da histria- Jud est beira do abismo. Era tambm uma poca de crise nacional. Uzias, o grande monarca, maior esperana nacional, est morto. O pas estava de luto. Que tipo de crise atingiu Jud?

a) Poltica interna de Jud Com a morte do rei Uzias subiram ao poder reis que no levaram Deus a srio como Acaz e Manasss; que se voltaram para os dolos e conduziram o povo idolatria e pobreza. Enquanto os governantes eram fiis, Deus abenoava a nao e esta prosperava, mas sempre que subia ao trono um homem mau, a nao toda sofria amargamente.- Poltica interna do Brasil Esta tem sido a dramtica realidade nacional. Nossos governantes, em sua maioria no conhecem a Deus. Prostram-se diante de dolos e entregam-se a uma vida moral reprovvel. O povo est cansado de ver homens inescrupulosos subindo ao poder apenas para vantagens pessoais, engordando suas contas bancrias e solapando increscrupulosamente o errio pblico.

b) Poltica externa de Jud Deus levantou Rezin, rei da Sria e Peca rei de Israel contra Jud. Jud ento pede socorro Assria. Abre os cofres pblicos e escraviza-se ao poder estrangeiro. Depois a Assria os ameaa e fazem aliana com o Egito para se livrarem da Assria. Pagam tributos pesados aos estrangeiros.- Poltica externa do Brasil Nosso pas tambm est se tornando escravo, dependente e acorrentado pelo capital estrangeiro. Os dividendos colhidos na nao so entregues para o pagamento de juros de uma dvida externa que se torna cada vez gigantesca, uma das maiores do mundo.

c) Crise econmica de Jud Jud entrou em crise por causa dos impostos abusivos, por causa dos tributos escorchantes que nao pagava aos reis estrangeiros. O povo trabalhava, mas os lucros fugiam-lhes das mos. Isso trouxe uma riqueza para uma minoria que juntava casa a casa e campo a campo, jogando o povo na misria. O poder legislativo de Jud decretava leis injustas para negar justia aos pobres e para arrebatar o direito dos aflitos, despojando as vivas e roubando os rfos (10:1,2).- Crise econmica do Brasil Ns tambm convivemos com a trgica realidade dos mensales, dos milhes desviados para parasos fiscais, do enriquecimento rpido e imoral de um bando de homens perversos e inescrupulosos que vendam a alma da nao, enquanto os impostos so abusivos, os salrios so achatados, os lucros para os trabalhadores so minguados e as grandes instituies financeiras nadam em lucros estratosfricos.

d) A crise moral de Jud O povo se corrompeu. Perdeu seus absolutos. Abraou uma tica flcida e situacional. Perderam a noo de moralidade: chamavam luz de trevas e trevas de luz; o doce de amargo e o amargo de doce (5:20). Jud caiu pelos seus pecados. Roma caiu pelos seus pecados. Os imprios caram pelos seus pecados. Deus disse para Israel: Volta Israel para o Senhor teu Deus, porque pelos teus pecados ests cado (Os 14:1).- A crise moral do Brasil O Brasil est na lama da imoralidade. Polticos corruptos. Campeo mundial de consumo de cachaa. As drogas e o narcotrfico ditam leis no submundo do crime. A sensualidade desenfreada. Somos o pas da maior parada gay do planeta. O pas de 2 milhes de abortos criminosos por ano. O pas do carnaval, dos estdios megalomanacos, do samba. O reino da pinga, o imprio da desonestidade e da mentira; o pas das mes adolescentes, do crime organizado, dos sequestros criminosos.

e) A crise espiritual de Jud O povo de Jud era como filhos rebeldes. Eram pior do o animal irracional. O boi conhece o seu dono, mas Jud no conhecia o Senhor. Jud estava doente: com feridas dos ps cabea. A despeito desse marasmo o povo ainda mantinha as aparncias e fazia sacrifcios ao Senhor. Mas Deus estava cansado desse culto hipcrita.- A Crise espiritual do Brasil O Brasil o pas que adora um dolo pescado no rio Paraba do Sul como sua padroeira e protetora. O Brasil o pas que adora e obedece a espritos enganadores. O Brasil o pas que multiplica seus dolos e santos de devoo. O Brasil o pas que v crescer uma igreja evanglica que prega outro evangelho: sincrtico, mstico, semi-pago. O Brasil um pas que v a igreja evanglica transformando-se num mercado, onde floresce uma igreja sem doutrina, sem moral, sem compromisso, sem tica.

- O que fazer nesse tempo de crise?

I. NA CRISE PRECISAMOS OLHAR PARA CIMA E SABER QUE DEUS REINA V. 1-3

1. Precisamos saber que Deus est no trono As nossas crises no apanham Deus de surpresa. As nossas crises no abalam o trono de Deus. Deus reina. Os cus governam a terra. Deus dirige a histria. Quem dirige os destinos da humanidade no so os poderosos, mas o Todo-Poderoso. Esta a grande mensagem de Isaas. Essa a grande mensagem do livro de Apocalipse. Deus est no trono. No importam as crises. No importa a fria do drago, o dio do anticristo, a seduo do falso profeta, os encantos da grande meretriz. Deus reina. Ele est no comando e ele vai colocar todos os seus inimigos debaixo dos seus ps. No se desespere, nem um fio de cabelo da sua cabea pode cair sem que ele o permita. Ele Reina!

2. Precisamos saber que Deus santo, santo, santo Quando a Bblia diz santo, ela define. Quanto diz: santo, santo ela enfatiza. Quando ela diz: santo, santo, santo ela coloca no grau superlativo. Deus majestoso. Ele glorioso. Ningum jamais pode ver a Deus. Ele habita em luz inascessvel. A maior necessidade da igreja hoje ter uma percepo da majestadade de Deus em seu meio. Precisamos ter um senso da glria de Deus. impossvel ter uma viso da glria de Deus sem se humilhar ao p.

3. Precisamos saber que os seres mais exaltados, adoram a Deus da maneira mais humilde Os serafisn cobrem o rosto e os ps num gesto de profunda reverncia. E voa