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SÉRIE: UMA VIDA ESPIRITUAL SAUDÁVEL TEMA: Porque ser cristão é difícil? – Declaração d Despedida TEXTO: João 16:1-33 AUTOR: Rev. Manuel Neto INTRODUÇÃO Você já ouviu falar e al!u cri"t#o $ue nunca te &or luta"( &rova" e a'ver"i'a'e") A$uele" $ue "e!ue a *e"u" n#o e"t#o re"! &ro+lea" ai" ",rio" 'a vi'a. *e"u" n#o e"tá falan &ou&a'o 'e afli- e". / $ue torna o cri"t#o au"ência 'e 'ificul'a'e( a" "i a &re"en-a 'e u 0 Nunca e"tao" "o1in%o". PORQUE É DIFÍCIL SER CRISTÃO? E""e te2to , a continua-#o 'a Se-#o 15:18-25. / 3'io 'o" ju'eu" contra a &e""oa 'e *e"u" e "eu" , 'e"crito co aiore" &orenore". A$ui o" 'i"c4&ulo" fora a'verti'o" co antece'ên inclu"ive "eria ua &rova e"tritaente "evera. Diante 'e""e !ran'e 'e"afio 'a &er"e!ui-#o oral "o+revirá a I!reja 5lo+al( o Sen%or*e"u"'ei2a claro a" ferraenta" $ue tereo" &ara ultra&a""á6la e o+ter final. (1) A NATUREZA E A INTENSIDADE DA PERSEGUIÇÃO (Vs. 1-4) No""o Sen%or *e"u"( ao 'ar a "eu" 'i"c4&ulo" tri+ula- e"( "e &ro&7" $ue o terror n#o fo""e ua " ele". 0oo *e"u" e "eu" "ofriento"( 'o e"o o'o "e!ui'ore" no" "eu" 'eve atentar ao cu&riento 'a E"critura. N#o l%e" 'i""e ante"( &or$ue e"tava co en"ina6l%e"( !uiá6lo" e con"olá6lo"8 ent#o ele" n#o e"ta &roe""a 'a &re"en-a 'o E"&4rito Santo. 1.1. Quais era as Perse!ui"#es: Vem pelas Aflições (Vs. 33); Pela Rejeição (Vs. 2) 1

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SRIE: O LUGAR ONDE TODO O HOMEM DEVE ESTAR

SRIE: UMA VIDA ESPIRITUAL SAUDVELTEMA: Porque ser cristo difcil? Declarao de DespedidaTEXTO: Joo 16:1-33AUTOR: Rev. Manuel NetoINTRODUO( Voc j ouviu falar em algum cristo que nunca tenha passado por lutas, provas e adversidades?

( Aqueles que seguem a Jesus no esto resguardados dos problemas mais srios da vida. Jesus no est falando que seria poupado de aflies. O que torna o cristo diferente no a ausncia de dificuldade, mas sim a presena de um Consolador. Nunca estamos sozinhos.

PORQUE DIFCIL SER CRISTO?

( Esse texto a continuao da Seo 15:18-25.

( O dio dos judeus contra a pessoa de Jesus e seus discpulos descrito com maiores pormenores.

( Aqui os discpulos foram advertidos com antecedncia, isso inclusive seria uma prova estritamente severa. ( Diante desse grande desafio da perseguio moral e fsica que sobrevir a Igreja Global, o Senhor Jesus deixa claro as ferramentas que teremos para ultrapass-la e obter Nele a vitria final.

(1) A NATUREZA E A INTENSIDADE DA PERSEGUIO (Vs. 1-4)

Nosso Senhor Jesus, ao dar a seus discpulos a notcia de tribulaes, se props que o terror no fosse uma surpresa para eles. Como Jesus em seus sofrimentos, do mesmo modo seus seguidores nos seus devem atentar ao cumprimento da Escritura. No lhes disse antes, porque estava com eles para ensina-lhes, gui-los e consol-los; ento eles no necessitavam esta promessa da presena do Esprito Santo.

1.1. Quais eram as Perseguies:

( Vem pelas Aflies (Vs. 33);

( Pela Rejeio (Vs. 2)

( Pela Incredulidade (Vs. 3, 9). 1.2. Quais as razes pelas qual Jesus falou com os discpulos sobre as perseguies:

(a) No Tropear: Essas coisas eu vos tenho faladoCom respeito ao dio do mundo e a perseguio deles, e a pouca ateno que eles mostrariam para a sua doutrina: essas coisas Cristo considerou ser prprio tomar nota a eles antes, para que eles ficassem preparados para as coisas frente.

(b) No ser Escndalo: No vos fiqueis ofendidos: Se Cristo no tivesse dito nada destas coisas que deveriam acontecer os seus discpulos, elas poderiam os ter pegado de surpresa, e lhes causado muito tropeo entre eles; e poderia os ter tentado a ter renunciado a profisso deles de f, e derrubado o trabalho ministerial deles; considerando que estas coisas foram ditas antes, eles no estavam chocados assim. Isto mostra a preocupao tenra de Cristo pelos seus discpulos, como ele cuidadosamente buscava remover toda ocasio de tropeo, ou o que poderia ser questo de ofensa a eles; e pode nos ensinar a agir de igual maneira uns aos outros, nisto, ou em qualquer outro caso.

(c) No Desanimar: Na sua viso falando deles.(2) A MISSO DO ESPRITO NO MUNDO E NA IGREJA (Vs. 5-15)

( A partida de Cristo era necessria para a vinda do Consolador. Enviar o Esprito seria o fruto da morte de Cristo, que foi sua partida. Sua presena corporal podia estar somente em um lugar vez, mas seu Esprito est em todas as partes, em todos os lugares, em todos os tempos, onde quer que dois ou trs estejam reunidos em seu nome. Agora Jesus explica a obra do Esprito Santo no mundo. ( Uma razo considervel na subida de Jesus e na descida do Esprito Santo, que o ministrio de Jesus era limitado ao aspecto fsico, geogrfico, enquanto o Esprito Santo poder est em todos os lugares a servio da Igreja.

MINISTRIO DO ESPRITO SANTO NESSE CONTEXTO:

No Descrente: Convencer e Guiar - No Crente: Consolar (cuidar e estimular), Guiar na verdade, Ensinar e Lembrar a cerca do Evangelho de Jesus e Habitar na vida do Crente.No Descrente

E Esprito Convence o Mundo - 16:8O ofcio do Esprito, primeiro reprovar, ou convencer do pecado. A obra de convico de pecado obra do Esprito, que pode faz-la eficazmente, e ningum seno Ele s. O Esprito Santo adota o mtodo de condenar primeiro o pecado, e depois Consolar. Ele est preparando os apstolos para enfrentar qualquer problema com a Palavra de Deus. O Esprito Santo nosso Guia, no s para mostrar-nos o caminho, seno para ir conosco com ajudas e influncias contnuas. Ser guiados a uma verdade mais que apenas conhec-la; no ter sua noo to s em nossa cabea, seno deu deleite, seu sabor e seu poder em nossos coraes. No Crente:1.2. O Esprito Instrui o Crente - 16:12-15

Cristo explicou o ministrio do Esprito de ensinar a Palavra. Jesus j falou disso em 14:26 e 15:26. A frase no falar de si mesmo no significa que o Esprito nunca vai falar de suas obras e do seu ministrio, mas significa que o Esprito no vai ensinar nada contrrio aos ensinamentos do Pai e do Filho. 1.3. O Esprito Anima o crente - 16:16-22

Depois de saber tudo sobre a crucificao de Cristo e a sua volta para o cu, os discpulos ficaram muito desanimados. Jesus disse em Vs. 16, um pouco e ver-me-eis porque vou para o Pai. Os discpulos trocaram viso fsica para uma viso espiritual. Hoje ns vemos Jesus (Hebreus. 2:9) pelo ensinamento da Palavra de Deus, e o Esprito que nos ensina.Ele ensinar toda a verdade sem reter nada que seja proveitoso, porque mostrar coisas vindouras. Todos os dons e as graas do Esprito, eram para glorificar a Cristo. 1.4. O Esprito Ajuda o crente a orar - 16:23-33

Naquele dia! Refere-se ao dia em que o Esprito comeou seu ministrio entre os crentes. Depois da volta de Cristo para o cu Ele mandou o Esprito para ajudar nas suas oraes (Romanos. 8:26-27) e mandou os discpulos orar ao Pai pessoalmente. A verdadeira orao est feita em nome do Filho e com a ajuda do Esprito. No necessrio para Jesus rogar ao Pai (Vs. 26) porque o Pai est disposto a ouvir e responder s suas oraes (Vs. 27).16:13 - Mas, quando vier o Esprito da verdadeSua vinda, como antes pretende, sobretudo, sua descida sobre os apstolos no Pentecostes, mas o que dito aqui de verdade o seu ofcio, e das suas operaes em outras pessoas, e em outros momentos:(1) Pois ele no falar de si mesmo:O Esprito no fala de si mesmo em oposio tanto ao Pai, ou o Filho, mas, em perfeito acordo com ambos.(2) E ele lhes mostrar coisas por vir.Que viria acontecer depois da morte, ressurreio, e ascenso de Cristo; coisas relativas ao estado e determinao da Igreja do Evangelho.

16:23 - E nenhum de vs me pergunta:para onde vais? A tristeza do corao dos discpulos nem levaram a questionar a Jesus para onde ele iria. Tristeza vos tem enchido seus coraes...Tristeza devido a sua ausncia corprea por um tempo entrou no corao, de qualquer um deles.

(3) A TEMPORARIEDADE DAS LUTAS - VAI PASSAR!(Vs. 16-24).- Bom considerar quo perto de seu final esto nossas temporadas de graa para que sejamos estimulados a ter proveito delas, porque a dor dos discpulos ser logo convertida em gozo, como a da me quando v seu recm-nascido beb. - O Esprito Santo ser o Consolador deles e nem os homens nem os demnios, nem os sofrimentos da vida e da morte, lhes arrebataro para sempre seu gozo. Os crentes tm gozo segundo sua viso de Cristo e os sinais de sua presena. 16:16 - Um pouco mais, e vs no me vereis,...Significando que ele deveria ser levado deles rapidamente atravs da morte. Ele tomou a sua provao, estando logo condenado, foi crucificado, ficou na tumba escura, e na sepultura silenciosa, onde, durante algum tempo, ele ficou longe da vista de todos.

E novamente, um pouco mais me vereis;referindo-se tanto a sua subida novamente ao terceiro dia da sua morte, como foi profetizado de Osias 6:2; na sua grande alegria, ou ento o curto espao de tempo em que ele estava ser, e foi visto por eles, ou seja, quarenta dias entre sua ressurreio e ascenso;uma estada mais longa, no foi necessria que se fizesse, pois ele tinha outros trabalhos para fazer, para si mesmo e para eles:

E novamente, um pouco mais e vs me vereis;H algum tempo, que ele deveria morrer, e que ele deveria subir novamente ao terceiro dia.

16:20 - Em verdade, em verdade, eu vos digo,Uma forte afirmao, uma forma de falar usada por ele, quando ele solenemente afirma alguma coisa, e mostraria uma verdade absoluta, como aqui: (1) Vs Chorareis e Lamentareis;

Se referindo a sua morte, que ele devia ser removido deles (Mc. 16:10). Mas o mundo regozijarOs Judeus descrentes; e no apenas as pessoas comuns, mas os principais sacerdotes, com seus escribas e ancios, que zombavam dele, o insultavam, e triunfaram sobre ele na cruz, estando felizes de corao que eles tinham conseguido realizar seus desejos; (2) E vs estareis Tristes

Cristo repete isso novamente, e usa palavras variadas para expressar a grandeza da tristeza deles, e as muitas formas em que eles expressariam isso: Mas vossa tristeza ser transformada em alegria;Quando ele fosse ressuscitado entre os mortos, o que foi uma coisa assim to poderosa e surpreendente, (3) Dores de Parto (16:21)

Uma mulher, quando est para dar a luz, sente tristeza. Embora a tristeza tivesse sido grande, ainda assim, depois h o alvio, e ela salva por dar filhos:

Ela no se lembra de mais da angstia;Jesus ilustra a tristeza que os seus discpulos deveriam ter pela partida dele, e a alegria que eles deveriam ser possudos no retorno dele para eles; que como as dores de uma mulher em trabalho de parto, so muito fortes e severas, e a angstia profunda, mas assim como quando entregue a mulher um filho homem, ela est to cheia com alegria, que a sua tristeza no mais lembrada, assim tambm deveriam ser com eles, quando Cristo fosse entregue a eles novamente; toda a sua dificuldade, interesse, ansiedade da mente, e medo que lhes assistiram seria tudo desaparecido, e eles no seriam mais afligidos com eles.

E vosso corao se alegrar:Como fez os coraes dos seus discpulos, quando eles viram Cristo subido dos mortos; e como os coraes dos crentes ficam, quando Cristo olha para eles, e eles podem assim olhar para ele com os olhos da f.

E vossa alegria nenhum vos tirar.A alegria dos discpulos era durvel; o Senhor deles nunca mais morreria; as bnos da graa, como redeno, perdo, retido, e compensao, permanecem como a fundao de alegria slida para eles: (4) JESUS REITERA O PODER DA ORAO (Vs. 24-28)

- Pedir ao Pai mostra a percepo das necessidades espirituais, e o desejo de bnos espirituais com o convencimento de que devem obter-se s de Deus. Pedir no nome de Cristo reconhecer nossa indignidade para receber favores de Deus, e demonstra nossa total deportao de Cristo como Jeov justia nossa.

- A frequncia com que nosso Senhor pe em vigncia a oferta de peties em seu nome indica que o grande fim da mediao de Cristo imprimir em ns o profundo sentido de nossa devassido e do mrito e poder de sua morte, pelo qual temos acesso a Deus. Lembremos sempre que o mesmo dirigir-nos ao Pai em nome de Cristo que dirigir-nos ao Filho Enquanto Deus que mora na natureza humana, e reconcilia o mundo consigo, j que o Pai e o Filho so um.16.23 - Em verdade, em verdade, eu vos digo, o que quer que peas ao Pai, em meu nome, ele vo-lo dar [isso].Pedir aqui significa orao, e o objeto de orao o Pai. O meio de acesso para o Pai o nome de Cristo; ele o Mediador entre Deus e o homem, o caminho de acesso at o Pai. 16:24 - At agora nada pedistes em meu nome,Eles tinham pedido apenas a ele, ele estando presente com eles, e no o Pai; ou se eles tinham pedido algo ao Pai, ainda assim no tinham feito isso em nome de Cristo: eles no tinham mencionado o seu sangue, justia, e sacrifcio, nem qualquer uso de usa mediao; as coisas que eles ainda no tinham um claro entendimento.Pedi e recebereis;Ou seja, em meu nome, e o que quer que pedis, vos tereis, para vos preparar para vosso trabalho, para vos dar acesso a isso: veja Mt 7:7.

Para que a vossa alegria seja plena;Prossigas o vosso trabalho alegremente, e achem prazer nisso, e com grande alegria, vejam o Evangelho se espalhando, as almas se convertendo, o reino de satans sendo enfraquecido, e o interesse de vosso redentor florescendo; nada poderia contribuir mais para completar a alegria dos ministros de Cristo.

(5) UMA EXTRAORDINRIA VITRIA (Vs. 29-33)

No que diz respeito ao abandono deles e tribulaes, e que seria um preldio do que eles teriam que esperar no mundo; e relativo presena do seu Pai com ele, e da qual eles tambm poderiam esperar ter: Que em mim podereis ter paz;... H uma paz por Cristo que ele trouxe ao seu povo pelo seu sangue da cruz; e h uma paz nele que desfrutada por f, dos buscam o seu sangue para perdo, a sua retido para justificao, para o seu sacrifcio para a compensao e satisfao; e tendo comunho com ele, e as descobertas do seu amor, e tendo segurana apenas nele.

No mundo tereis tribulao, lhes fora dito, em mim tereis paz, e, por final, alegrai-vos, etc. Os crentes, de todos os homens, apesar de suas tribulaes, tm tido razes para se alegrarem, visto que os pecados deles so perdoados, o amor de Deus derramado nos seus coraes, redeno deles foi obtida, e eles tm esperanas de glria; e, particularmente, porque como Cristo diz aqui, como motivo do encorajamento deles debaixo de todas suas tribulaes no mundo, "eu venci o mundo.

A Vitria Garantida.

A paz em Cristo a nica paz verdadeira, os crentes a tm nEle somente. Atravs dEle temos paz com Deus. Devemos animar-nos porque Cristo tem vencido o mundo ante ns. CONCLUSO:As adversidades de viver a vida em Cristo neste mundo, nos trs a esperana de que Jesus voltar para nos trazer paz permanente Nele.APELO:

Quais so as ferramentas que Deus nos deu para superar as adversidades?O que eu vou fazer para transmitir essa paz para as pessoas?CNTICO:

CITAO:

1 SHEDD. R.P. O Novo Dicionrio da Bblia. Vol. I - Edies Vida Nova, So Paulo: 1983 Pg. 682. BIBLIOGRAFIA:( RIENECKER, Fritz e ROGERS, Cleon. Chave Lingustica do Novo Testamento Grego. Traduo Gordon Chown e Jlio Paulo T. Zabatiero. Edies Vida Nova, So Paulo: 1995.

( CHAMPLIN, Russel Norman. O NT interpretado Versculo por Versculo. Vol. I e II 1 Edio, 3 Impresso 1982. Milenium Distribuidora. So Paulo: 1982. ( CHARLES, F. Pfeiffer & EVERETT. F. Harrison. Comentrio Moody. Vol. I Mateus - Joo. Impressa Batista Regular: 1983. So Paulo.

( BARCLAY William. Coleo Introduo e Comentrio Novo Testamento. Editora Vida Nova

Igreja Evanglica Congregacional no CabulaBlog: http://iecnocabula.blogspot.com.brData: EMAIL: [email protected]

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