Estudos bíblicos para as células

Série:

Série - “Vitória em tempos de crise”

Índice:

1. Como vencer as crises 2. Posicionamento diante da crise 3. Antídotos para a crise 4. Lições da adversidade 5. A bênção de Deus para superar a crise 6. Promessas em tempo de crise 7. O processo da restauração

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 1 Tema: Como vencer as crises

Texto Base: Ef 6:13 Textos complementares: Jo 16:33; Pv 28:13; 2 Tm 3:12; Tg 4:7; 1 Pe 5:8-9; Ef 6:12; Jó 42:5; Tg 1:2 e 1:12; 1 Pe 5:10; Naum 1:7. Objetivo: Apresentar o tema da campanha, desafiando os participantes à fidelidade nas sete semanas, e demonstrar que em Deus temos a solução as crises que podemos enfrentar na vida. Introdução:

“ Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” (Ef 6:13)

Não devemos pensar que a fé em Jesus nos livra de enfrentarmos dificuldades.

O texto de Efésios nos dá o equilíbrio, mostrando as lutas mas também a vitória sobre elas.

Jesus mesmo nos alertou: “ Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo 16:33)

Ao usarmos a palavra crise não devemos pensar apenas em situações de derrota ou retrocesso. Um momento de reavaliação ou de enfrentar grandes desafios também faz parte do significado desta palavra.

Assim, veremos a cada semana nesta campanha que, embora passemos por crises, podemos encará-las com fé e esperança, sabendo que em Deus teremos a nossa vitória.

Se não formos capazes de entender a origem da crise, dificilmente saberemos como solucioná-la.

Veja abaixo as quatro principais origens das crises em nossas vidas, bem como o remédio certo para cada uma delas.

1 - Pecado

Embora muitos não gostem de falar sobre este assunto, é um dos temas mais presentes em toda a Bíblia. É o problema básico do ser humano (afastamento da vontade de Deus)

Não podemos cair no simplismo de achar que toda crise é gerada por um pecado pessoal. Os amigos de Jó cometeram este erro, acusando-o de estar em pecado quando passou por uma prova. Mas também não podemos deixar de examinar nossa vida diante de uma crise.

O remédio certo para o pecado: arrependimento

Só o arrependimento pode gerar uma mudança quando a origem da crise é o pecado.

“ O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Pv 28:13).

È preciso ter humildade diante de Deus e reconhecer nossa parte no problema. Cuidado para não cair na tentação fácil de culpar os outros ou mesmo a Deus e não examinar seu coração.

2 - Ataques do inimigo

Passar por crises nem sempre é originado pelo pecado. Mesmo dentro da vontade de Deus podemos enfrentar ataques do inimigo.

Moisés estava no centro da vontade de Deus, mas teve de enfrentar a fúria de Faraó.

João recebeu a revelação do Apocalipse, mas teve de suportar a prisão na ilha de Patmos.

A verdade é que todo bom propósito sofre resistência maligna: “ Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2 Tm 3:12)

O remédio certo para os ataques do inimigo: resistir

Alguns, diante do ataque do maligno, não conseguem discernir a fonte do problema, e ficam se culpando pelas dificuldades.

Outros pensam que se trata de uma provação, e aceitam os ataques sem oferecer a menor resistência.

Contudo, feito o diagnóstico correto, a Bíblia nos ensina claramente qual é o tratamento: “Sujeitai-vos, pois, a Deus. Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7).

“ Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.” (1 Pe 5:8-9)

Essa resistência se dá principalmente por meio da oração.

Se quisermos estar longe do diabo é melhor nos aproximarmos de Deus, pois nele estaremos seguros e protegidos.

Ataques espirituais podem ser invisíveis, mas também podem envolver pessoas que o inimigo usa contra nós. Neste caso é bom lembrar que: “ porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” (Ef 6:12)

3 - Provações:

Uma outra categoria de crise — bem distinta daquelas provocadas pelo pecado ou ataque do inimigo — é a que se origina de um tempo de provação determinado por Deus

Creia nesta verdade: “Toda provação é uma bênção disfarçada”

“Por que estou passando por isso?”, “O que Deus quer de mim?”, “Até quando isso vai durar?”, são questões que costumam tirar o sono quando a crise que enfrentamos é resultado de uma provação

Ao final, no entanto, teremos nossa visão ampliada, como no exemplo de Jó: “Com os ouvidos, eu ouvira falar de ti, mas agora te vêem os meus olhos” (Jó 42:5).

“ Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,” (Tg 1:2)

“ Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tg 1:12)

“ Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar.” (1 Pe 5:10)

O remédio certo para as provações: alegria e perseverança

A diferença básica entre provação e ataque do inimigo é que o diabo deseja nos destruir, mas Deus quer fortalecer nossa fé por meio das provações.

Em vez de resistir, como fazemos com os ataques do maligno, nossa postura diante das provações deve ser de confiança total em Deus, para que possamos compreender o propósito da provação e receber força para suportá-la.

Quem não consegue discernir uma provação pode ser tentado a canalizar seus esforços no sentido de abreviar o tempo da dificuldade, mas essa não é uma maneira apropriada de enfrentar a provação

Creio que a única coisa que podemos fazer para abreviar uma provação é aprender rápido as lições que Deus quer nos ensinar.

4 - Feridas na alma:

Desde o nascimento a personalidade humana sofre muitas agressões.

O mundo em que vivemos — visto estar manchado pelo pecado — é um ambiente extremamente hostil e inadequado para o desenvolvimento da personalidade.

Os conflitos na família, as palavras de maldição, a rejeição, a dificuldade de a criança entender o que acontece ao redor dela, são apenas algumas fontes de agressão, que geram feridas na alma.

O remédio certo para as feridas na alma: restauração

O Evangelho não apenas muda o nosso destino futuro — livrando-nos da morte espiritual —, mas também manifesta o perdão de Deus, a fim de que sejamos curados e restaurados plenamente no presente, anulando os efeitos danosos do passado

Há muitas maneiras como Deus opera a restauração em nossa alma: Uma oração feita por um conselheiro capacitado, uma revelação trazida pelo Espírito de Deus a respeito de sentimentos escondidos no coração, uma atitude de perdão — que nos livra das amarras interiores —, são apenas algumas dessas possibilidades.

A continuidade do processo de cura, mediante a exposição à Palavra de Deus, a oração e o acompanhamento de um conselheiro cristão servirão para consolidar as vitórias e impedir novos tropeços.

Conclusão:

Qualquer que seja a origem das crises em nossa vida, temos o remédio certo de Deus para tratá-las.

Finalizo com uma promessa de Deus para sua vida: “ O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.” (Naum 1:7 )

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 2 Tema: Posicionamento diante da crise

Texto Base: Lc 22:39-46 Textos complementares: Pv 24:10; Lc 22:30; Mc 14:33; Pv 13:20; Pv 27:17; Is 53:11; Hb12:4; Mt 26:41; Mt 26:38. Objetivo: Apresentar Jesus como o melhor modelo de como enfrentar as crises e obter vitória. Introdução:

No Getsemani Jesus enfrentou a maior luta de todos os tempo e obteve, também, a maior vitória.

Algumas pessoas, diante de uma crise, afirmam: “Você não pode me ajudar, porque não sabe como estou sofrendo”. Jesus passou por uma luta muito maior do que a nossa e pode nos ajudar.

“Se te mostras fraco no dia da angústia, quão pequena é a tua força!” (Pv 24:10). Jesus foi forte no dia da angústia.

Nos momentos de crises precisamos de atitudes certas para vencermos. Jesus nos ensina quais são:

1 - Orar Sempre:

“Jesus saiu e, como de costume, foi para o monte das Oliveiras, e os seus discípulos o seguiram”(Lc 22:30).

Jesus orava sempre. Esta atitude permeou todo o seu ministério.

Muitos só oram nos momentos de dificuldade. Será suficiente?

É muito perigoso baixar a guarda nos momentos de prosperidade, quando tudo vai bem e não há grandes desafios.

Se hoje você está navegando em águas tranqüilas, aproveite para armazenar em seu coração princípios da Palavra de Deus. Não espere a crise chegar! Prepare-se antes!

2 - Cercar-se de pessoas de fé:

“Jesus saiu e, como de costume, foi para o monte das Oliveiras, e os seus discípulos o seguiram”(Lc 22:30).

Lucas afirma que os discípulos seguiram Jesus. Entretanto, Marcos, ao descrever o mesmo momento, complementa que Jesus chamou para junto de si os discípulos mais íntimos: Pedro, Tiago e João; a fim de que compartilhassem aquele momento tão difícil (Mc 14:33).

Jesus, mesmo sendo divino, perfeito, não abriu mão de ter pessoas ao seu lado em um momento de luta. Será que nós devemos no isolar?

A verdade é que não podemos enfrentar as crises sozinhos.

Os discípulos não eram perfeitos; de fato, eles não deram o apoio que Jesus esperava. Mesmo assim, o Senhor não abriu mão da companhia deles.

A Palavra diz: “Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos sofre aflição” (Pv 13:20).

Um dos propósitos de Cristo ter estabelecido a Igreja é a comunhão entre os crentes. Um abençoando o outro.

A Bíblia diz: “Como o ferro com o ferro se aguça, assim o homem ao seu amigo” (Pv 27:17).

Muitas vezes, as pessoas não estabelecem relacionamentos porque cedem ao espírito de engano, que diz: “Já que você está sofrendo, fique sozinho em seu canto. Ninguém liga para você mesmo”.

Se Satanás conseguir afastá-lo da comunhão com os irmãos em Cristo, se ele conseguir convencê-lo de que a igreja não é um bom lugar, a chance de você se desviar da fé se multiplicará.

3 - Submeter-se à Vontade de Deus

Apartou-se deles cerca de um tiro de pedra e, pondo-se de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice, todavia não se faça a minha vontade, mas a tua. (Lc 22:41-42).

Sabemos que a vontade de Deus era que Jesus morresse na cruz por nossos pecados. Tanto é assim, que Jesus deixou o jardim do Gêtsemani com essa convicção no coração.

Agora, nesse caso, a vontade de Deus era fácil de aceitar? Não.

Mas essa vontade foi boa, perfeita e agradável? Sim. A Bíblia diz que Jesus viu o trabalho de sua alma e ficou satisfeito (Is 53:11).

Somente quando entendermos que a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável, oraremos: “Senhor, seja feita a sua vontade na minha vida”.

Servimos a um Deus de caráter e amor. Portanto, Ele é digno de confiança; se Ele nos ama, não há motivo para não esperarmos Sua bondade.

Jesus sempre será o maior exemplo de submissão à vontade de Deus. Pois, no momento em que sentiu a pior de todas as tristezas — a ponto de Ele suar gotas de sangue —, Jesus teve força para declarar com todas as letras: “Pai, seja feita a sua vontade”.

4 - Orar mais intensamente:

“Em agonia, orava mais intensamente. O seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até o chão”. (Lc 22:44)

Além de orar sempre, devemos orar mais intensamente nos momentos mais adversos.

Ninguém duvida que a oração dele era eficaz e constante. Mas, ainda assim, a Bíblia nos ensina que, no Gêtsemani, Jesus orou mais intensamente.

Quando os problemas surgirem, não murmure, não questione a graça de Deus. Em vez disso, intensifique sua oração.

Nos momentos de crise é comum a pessoa perder o desejo de orar; quando, na verdade, deveria orar mais intensamente.

O autor de Hebreus nos lembra que “ainda não resististes até o sangue, combatendo contra o pecado” (Hb 12:4). Talvez ele estivesse se referindo à intensidade com que Jesus orou, a ponto de suar gotas de sangue.

5 - Não fugir do problema:

Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos e os achou dormindo, exaustos de tristeza, e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação. (Lucas 22:45,46).

Os discípulos dormiram de tristeza. Lucas é o único que nos conta esse detalhe.

Você já dormiu de tristeza? Já tentou fugir do problema?

Há diversas maneiras de fugir do problema. Uns correm para a cama, outros, para a geladeira. Uns assistem a programas de TV o dia inteiro, outros, “mergulham” em algum tipo de trabalho. São tentativas de fuga, maneiras de esquecer o problema.

Precisamos enfrentar as dificuldades com a mesma convicção com que buscamos a bênção de Deus; confiando que, se Deus foi bom para nos conceder um aumento de salário, Ele também nos sustentará na hora do desemprego.

Enfrente os problemas, ainda que suas emoções estejam quebradiças. “Na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41).

Jesus também não tentou “mascarar” o problema. Ele não disfarçou a tristeza que sentia: “A minha alma está cheia de tristeza até a morte” (Mt 26:38).

Não adianta disfarçarmos os problemas com máscaras de espiritualidade. Deus somente manifestará o Seu poder em nossa vida — concedendo-nos a vitória sobre a angústia —quando enfrentarmos as dificuldades.

CONCLUSÃO:

Se você está passando por uma crise tome já as mesmas atitudes de Jesus.

Se não, arme-se com estas verdades para usar em momento oportuno, plante para colher.

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 3 Tema: Antídotos para a crise

Texto Base: Isaías 12:1-6 Textos complementares: Rm 5:20; Lm 3:22; Ex 15:2; Fp 4:4; Hb11; Sl 59:16

Objetivo: Levar os participantes a entenderem as atitudes que Deus espera de nós em meio as crises, bem como os grandes benefícios que tais atitudes trazem. INTRODUÇÃO:

O texto mostra tempos difíceis, de crise: anúncio de juízos.

Semelhantes aos nossos dias em que se vê opressão externa e interna.

O que surpreende são as visões de esperança.

Um profeta que só vê o juízo e não vê a esperança é apenas um agoureiro.

Isaías vê em Deus o antídoto para os problemas mais comuns em tempos de crise. 1 - O perdão: o antídoto para a culpa. Vs 1. 1Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a

tua ira se retirou, e tu me consolas.

Quando algo dá errado a primeira pergunta é: de quem é a culpa?

Culpamos aos outros, a família, os políticos e até mesmo a Deus.

E a culpa pessoal? O que fazer com ela?

O único sentimento de culpa que devemos aceitar é aquele que nos aproxima de Deus.

A culpa nunca pode ser maior do que o perdão de Deus. "Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, (Rm 5:20)"

Não podemos agir levianamente, aceitando o pecado, mas também não podemos negar a graça de Deus que oferece o perdão e a restauração.

Quando vemos o tratamento de Deus, trazendo disciplina ou juízo, precisamos ser atentos ao que Deus está falando, mas não podemos deixar de olhar para a graça, pois seríamos consumidos.

"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim" (Lm 3:22).

2 - A confiança: o antídoto para o pessimismo. Vs 2. 2Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a

minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação.

Em tempos de crise o pessimismo é um dos maiores inimigos a serem vencidos.

Por pessimismo entenda também os seus filhotes: medo, ansiedade, insegurança...

É difícil resumir em uma palavra estes sentimentos negativos, mas o antídoto tem um só nome: confiança.

A fonte: "Deus é a minha salvação".

Só quem confia em Deus nos momentos difíceis pode dizer que confia em Deus.

Ex. livro de Salmos - as maiores declarações de confiança nasceram na adversidade.

Vs 2 é um eco do cântico de Moisés - Ex 15:2. 3 - A alegria: o antídoto para a tristeza e o abatimento. Vs 3. 3Vós, com alegria, tirareis água das fontes da salvação.

Vós - contrasta com outros - não é uma bênção para qualquer um.

Tirar água - figura que demonstra a renovação diária.

Fonte da alegria = a salvação.

As pessoas no mundo andam tristes ou com uma alegria efêmera; e os cristãos como tem andado?

A ordem de Paulo "alegrai-vos no Senhor" não foi dada em um momento de circunstâncias fáceis. (Fp 4:4)

Se nos falta alegria é porque buscamos na fonte errada. 4 - A fé: o antídoto para a incredulidade. 4Direis naquele dia: Dai graças ao Senhor, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus

feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome. 5Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra.

Tempos de crise exigem vigilância.

A primeira pergunta que vem a mente é "onde está Deus", "porque permite isto"?

O profeta nos chama a relembrar os feitos do Senhor.

Não é por acaso que o capítulo dos "heróis fé" está no livro de Hebreus. Eles passavam por grandes lutas e não podiam retroceder. (Hb11)

Crises exigem uma atitude positiva: invocai ao Senhor.

Aplicação: onde estão os teus olhos? Se estiverem na crise nada faremos.

Se fossemos esperar tempos promissores não teríamos até hoje saído da salinha na Barra Funda onde a igreja nasceu.

Cuidado para não alimentar pensamentos contrários à fé. 5 - O louvor: o antídoto para a murmuração. Vs 5 e 6 5Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. 6Exulta e jubila, ó habitante de Sião, porque grande é o Santo de Israel no meio de ti.

Outra atitude comum em tempos de crise é a murmuração.

O homem natural não fica satisfeito nem quando tudo está bem, quanto mais na dificuldade.

Deus nos chama a uma atitude diferente: o louvor. (Sl 59:16)

Louvor e murmuração são atitudes contraditórias, não se misturam, como água e óleo. Conclusão:

Há sinais de crises em sua vida? Desafios, dificuldades, inquietações?

Deus, para tudo isso, tem o antídoto, o remédio.

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 4 Tema: Lições da adversidade

Texto Base: 1 Reis 17 Textos complementares: Mc 11:24; Mt 15:28. Objetivo: Ajudar os participantes da campanha a entender que mesmo vivendo em um mundo de crises e estando sujeitos a passar por lutas, devemos manter firme nossa fé no poder de Deus e na sua benção. Introdução:

Você já se perguntou: porque esta ou aquela adversidade ocorreu em sua vida? Porque aquela pessoa passou por tão grande sofrimento sendo uma pessoa boa? Porque aquele sujeito com a vida torta parece ter uma vida tranquila?

Ou então: será que adianta orar, afinal a situação está difícil para todos? Seria justo eu pedir para Deus me dar um emprego se tem tanta gente desempregada e em situação até pior do que a minha?

Uma outra questão: Milagres ainda existem? Porque acontecem com alguns e outros não?

Este texto nos traz as respostas e nos ensina verdades fundamentais sobre as crises e como lidar com elas. Vejamos então:

1 - Porque existem crises?

Mesmo os que temem a Deus têm dificuldade de discernir as coisas num momento de sofrimento. A vida não é algo simples de entender.

Adversidades podem ser consequências naturais do pecado ou juízo de Deus.

Todos sofremos as consequências de vivermos em um mundo em que as pessoas abandonaram a Deus.

As consequências naturais do pecado atingem a todos, mas não de uma maneira justa e distribuída.

Também sofremos consequências de nossa própria atitude.

Exemplos do texto: Seca, fome, morte do filho da viúva.

Ilustração atual: aquecimento global e doenças ou catástrofes.

Algumas vezes ficamos confusos tentando entender a razão de certos sofrimentos. Mas não se deve:

Culpar a Deus. Culpar a nós mesmos ou aos outros. Aceitar o sofrimento como fatalidade.

Só Deus pode nos ajudar a entender a vida, mas é importante saber que ela não é justa nem previsível.

É preciso entender que estamos sujeitos a lutas e adversidades e que nem sempre elas tem uma razão clara.

Mas então surge a pergunta: que posso fazer? Vejamos algo mais a seguir.

2 – Como Deus age para com os fiéis?

O texto também nos mostra que Deus responde as orações e mantém o controle, mesmo sobre o caos.

Deus provê escape aos fiéis, portanto posso esperar por uma bênção especial de Deus para vencer as adversidades.

A viúva foi a resposta à necessidade de Elias, assim como Elias foi a resposta à necessidade dela.

Embora Elias tenha vivido o mesmo contexto de seca ele experimentou a provisão especial de Deus.

A viúva sofreu por algum tempo as consequências da seca, mas Deus a socorreu.

Aplicação: uma situação de desemprego ou enfermidade pode não ser resultado de um pecado pessoal, ou tratamento de Deus. Mas, mesmo sendo uma situação natural da vida humana você pode (e deve) buscar a Deus e esperar por respostas à sua oração.

“ Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco.” (Mc 11:24).

Saiba que todos podemos passar por adversidades, mas não se acomode a elas, peça a bênção de Deus para vencê-las.

3 – Milagres: a provisão extra em momento de grande adversidade.

Neste texto vemos três vezes a intervenção de Deus por meio de um milagre para que seus filhos superassem uma grave adversidade.

Evidentemente muitos sofreram com a seca e não viram milagre algum; Milagre não é algo comum, mas não é fantasia também?

Milagre não é coisa comum nem pode ser manipulado, produzido em massa ou comercializado.

Mas Deus nunca disse que deixaria de operá-los. É para hoje.

A única coisa que se pode fazer é estimular a fé para que os milagres aconteçam.(Mt 15:28)

O texto nos mostra 3 motivos para Deus operar o milagre. Para reverter as consequências naturais. Deus não quebra constantemente as

leis naturais que ele estabeleceu, mas é soberano para fazê-lo sempre que quiser.

Para atender as orações. Assim como existem leis naturais há também as leis espirituais. Deus determinou a oração como um meio de se alcançar o impossível.

Para testificar do seu poder e amor. Isso Deus sempre fez, no Antigo Testamento, na vida de Jesus, por meio dos discípulos após sua morte...porque não faria hoje?

Conclusão:

Tão certo como a realidade das adversidades é o fato de que Deus tem uma provisão especial para os seus filhos e até mesmo um milagre se necessário.

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 5 Tema: A bênção de Deus para superar a crise

Texto Base: João 5:1 A 14 Textos complementares: Mc 10:27; Hb 10:36; Pv 28:13

Objetivo: Destacar a importância de nossas atitudes para que recebamos a bênção de Deus em tempo s de crise. Introdução:

Talvez você esteja necessitando da benção de Deus em sua vida hoje.

A pergunta é: O que é necessário para receber a benção de Deus?

Vemos que alguns recebem, outros não.

Quero lhe falar de um texto da Palavra de Deus que pode te ajudar a entender isto.

Aqui vemos um homem que recebeu a benção de Deus e podemos observar em sua vida 4 atitudes que o levaram a isto. 1 - Não olhar para as circunstancias

As circunstancias eram difíceis: Paralítico: inválido pelos padrões da sociedade. Solitário - "não tinha ninguém". O acesso aquilo que ele precisava era difícil "somente um, de tempos em

tempos".

Por mais que as circunstancias estejam contra você, mesmo quando não parece haver ninguém para ajudá-lo, ou as chances de ser vitorioso são pequenas, você precisa saber que Deus pode ajudá-lo e tem poder para remover os obstáculos e mudar seu destino.

Por maior que seja o obstáculo ele não será maior do que Deus. (Mc 10:27)

O que importa não é saber se as circunstancias são fáceis ou difíceis, mas saber que Deus está conosco e Ele estará se você confiar somente nele e crer no seu poder.

2 - Não olhar para o tempo

Alem de todas as circunstancias desanimadoras, havia mais um fator; já havia 38 anos que aquele homem estava naquela situação.

Ele poderia ter desistido, se conformado, e assim não teria sido abençoado. Jesus estava ali para abençoá-lo, mas se ele tivesse desistido, se entregado a derrota, estaria em casa ou jogado em algum canto e não teria encontrado Jesus.

Deus quer abençoá-lo hoje e Ele o fará se você crer. Na nossa vida, no entanto, podem existir momentos em que esta benção demore mais do que desejamos. Pode acontecer de você não ter fé suficiente naquele momento. Há momentos em que e preciso lutar em oração contra a oposição demoníaca que esta por trás de um problema, vício ou doença até alcançar a vitória. Não desista se a resposta não é alcançada imediatamente.

Dizem que a esperança e a última que morre; esta é uma grande verdade. Quando morre a esperança realmente não resta mais nada. (Hb 10:36)

Não olhe para o tempo, olhe para Jesus. 3 - Não dar ouvidos a vozes erradas

Quando Jesus lhe disse "levanta e toma a tua cama e anda" ele creu e obedeceu imediatamente. Os falsos religiosos da época, no entanto, logo apareceram para criticá-lo, dizendo que o sábado era o dia do descanso e não era certo curar alguém no sábado.

Veja bem, Deus esta sempre de braços abertos para abençoar. O Diabo, no entanto, vai usar de pessoas para tentar impedi-lo de receber a benção de Deus. Pessoas com palavras de crítica, julgamento e incredulidade muitas vezes se levantam para desanimá-lo.

Você pode ouvir palavras de desanimo como: "você não merece", "a vida é assim mesmo, cada um tem a sua cruz", "Deus não opera mais assim, era para aquele tempo". Mas ouça a voz certa, a de Jesus, que deseja abençoar-lhe e lhe diz "levanta-te".

4 - Saber conservar o que se recebe

Jesus lhe disse "não peques mais para que não te suceda coisa pior". Isto demonstra que o pecado é que abriu a porta para a atuação de Satanás naquela vida. Muitas pessoas recebem a benção de Deus mas não sabem como segurá-la. Ela foge-lhes pelas mãos como a água que escorre entre os dedos.

Nem sempre, no entanto, as crises são gerados por um pecado nosso. É preciso ter cuidado para não julgar precipitadamente. Examine seu coração e sua vida para saber se existe algo que precisa ser mudado, qual é o ponto em que você abre brecha para o inimigo perturbar-lhe. (Pv 28:13)

Imagine que um ladrão arromba uma porta para roubar uma casa. Não adianta espantar o ladrão e deixar a porta sem concerto; o ladrão certamente voltará.

Assim, se queremos a benção de Deus, precisamos ser humildes, nos arrepender de nosso pecado e deixar que Deus conserte o que esta errado. Por isso a Bíblia diz "não deis lugar ao Diabo".

Conclusão:

Concluindo, eu quero lhe garantir que, se você, assim como aquele homem: Olhar para Jesus em vez das circunstancias. Mantiver sua confiança a despeito do tempo Ouvir a voz de Deus que quer abençoá-lo em vez de ouvir os falsos religiosos e

os incrédulos. Se dispuser a arrepender-se e "não dar lugar ao diabo".

Você certamente será um daqueles que recebem a benção de Deus.

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 6 Tema: - Promessas em tempo de crise

Texto Base: Salmo 91 Textos complementares: Jo 16:33; Ef 6:12; Sl 31:4; Sl 34:7; Sl 27:4; Sl 122:1; Sl 57:1

Objetivo: Mostrar que a realidade das lutas não pode abater nossa confiança nas promessas de vitória que Deus nos dá. Introdução:

Deus não nos prometeu que viveríamos em um mundo isento de dificuldades, mas nos mostra que é possível ter vitória.

Jesus disse: "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (Jo 16:33)" Ou seja, quem estiver com Ele também vencerá.

Este Salmo nos mostra a realidade das lutas, mas também nos mostra como sermos vencedores nelas.

1 - As lutas:

Vs.3 - O laço do passarinheiro, a peste perniciosa.

Vs.5 - Terror noturno, seta que voa de dia.

Vs.6 - Peste e mortandade.

Vs.12 - Pedras no caminho.

Vs. 13 - Leão, áspide, serpente: Inimigos espirituais. (Ef 6:12)

Vs.15 - Angústia. 2 - A promessa de vitória:

Vs. 3 - Livrará do laço. (Sl 31:4)

Vs.4 - Estarás seguro.

Vs.5 - Não temerás.

Vs.7 - Tu não serás atingido.

Vs.10 - Nenhum mal te sucederá.

Vs.11 - A proteção dos anjos. (Sl 34:7)

Vs.13 - Pisarás os demônios.

Vs.14,15,16 - Livramento. 3 - Para quem são estas promessas?

Vs.1 - Aquele que habita...(Sl 27:4; Sl 122:1)

Vs.4 - Em suas asas estará seguro. (Sl 57:1)

Vs.9 - Pois disseste: o senhor é o meu refúgio...

Vs.14 - Se apegou com amor, conhece o meu nome.

Vs.15 - Ele me invocará. Conclusão:

Ore colocando todas as suas lutas e temores diante de Deus e declarando a sua completa confiança n'Ele.

Os problemas se tornam pequenos quando temos uma visão da grandeza de Deus.

Série - “Vitória em tempos de crise” - Semana 7 Tema: O processo da restauração

Texto Base: Salmo 40:1-3 Textos complementares: Mc 11:24; Is 40:31; Jr 29:13; Jr 33:3; Is 57:15 Objetivo: Trazer uma palavra de esperança para os que estão em meio a lutas, desafiando-

os a crerem na restauração que vem pela graça de Deus. Salmo 40 1 Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando

clamei por socorro. 2 Tirou-me de um poço de perdição, de um tremedal de lama; colocou-me os pés sobre

uma rocha e me firmou os passos. 3 E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão

essas coisas, temerão e confiarão no SENHOR. INTRODUÇÃO:

Em nossa igreja falamos muito em restauração. Não se trata de um modismo teológico ou alguma doutrina nova.

Desde a queda do Homem a Bíblia nos mostra a mão de Deus trabalhando pela restauração do Homem.

A Bíblia descreve processos de restauração na vida de pessoas, famílias, igrejas, nações e até mesmo a restauração final, quando Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.

O Salmo 40 é a oração de um Homem que experimentou o poder restaurador que há em Deus.

Este texto nos ensina que, mesmo quando nos encontramos em uma situação muito difícil, Deus trabalha pela nossa restauração. Nele vemos uma descrição clara deste processo de restauração.

1 - A atitude do homem no processo de restauração - vs 1

Confiar sem imediatismo: “esperei” Condicionamento da vida moderna: tudo tem que ser rápido, como em um "Drive

thru" Ter fé não significa que as respostas serão sempre imediatas. Ver os exemplos dos heróis da fé listados no capítulo 11 de Hebreus: Em muitos

casos há uma longa distancia entre a promessa e a concretização. Passamos anos desenvolvendo o problema e queremos que Deus o resolva

em segundos.

Esperar sem conformismo: confiantemente”. Esperar não é uma atitude passiva, exige perseverança na fé. Demonstra uma convicção plena de que Deus agirá. (Mc 11:24)

Confiar nos recursos de Deus para a restauração: “pelo Senhor” Não confie na sua capacidade de “dar a volta por cima”. (Is 40:31) Não confie no que os outros podem fazer por você. Sua restauração depende

principalmente de Deus e de sua fé n'Ele.

Orar intensamente: “clamei”

Não há restauração sem que se pague um preço de oração e busca. Na bíblia temos inúmeras promessas ao que busca ou clama (Jr 29:13; Jr 33:3)

2 - A atitude de Deus no processo de restauração - vs2

Deus vem até nós: “se inclinou” A bíblia é a história da busca de Deus ao Homem. Jesus veio até nós, porque nós não podíamos ir até Ele. Ele habita num alto e santo lugar, mas também com o contrito de coração (Is

57:15) O Homem sem Deus só sente a dor daqueles com quem tem afinidade, Deus sente

a nossa dor mesmo estando tão acima de nossa miséria.

Deus ouve: “me ouviu”. Quando orar por restauração lembre-se disso: Deus ouve. Deus ouve a oração pessoal, a oração pela família, a oração pela igreja, a oração

pela nação.

Deus dá livramento: “tirou-me de um poço” Jesus veio para os enfermos, não para os sãos. Se você está vencido pelo pecado não fuja de Deus mas para Ele, pois é ao

caído que Ele restaura.

Deus nos coloca em lugar seguro: “colocou-me os pé s/ a rocha” A vida longe da vontade de Deus é perigosa e insegura. A vida restaurada tem alicerces firmes que não se abalam.

Deus edifica nossa vida para concretizar o processo: “e me firmou os passos” Não basta procurar o livramento imediato. A verdadeira restauração leva ao

crescimento, a passos firmes. Não basta fazer “libertação” ou “cura interior”, isto é apenas o primeiro passo do

processo de restauração. 3 - Os resultados do processo de restauração - vs 3

Louvor: “e me pôs nos lábios um novo cântico...” Uma boa maneira de saber até que ponto você já é uma pessoa restaurada é

avaliar se em tua vida há ações de graça, louvor e adoração. É também um sinal de quanto a Igreja está verdadeiramente restaurada. A pessoa oprimida é fechada em si mesma, a pessoa restaurada é livre para olhar

para Deus e adorá-lo.

Testemunho: “muitos verão...temerão...e confiarão no Senhor Deus não quer restaurar apenas você, mas quer usá-lo para abençoar outros. Uma vida restaurada tem marcas claras da mão de Deus e atrai outros que

também precisam ser restaurados. Sua vida não deve ser motivo de vergonha, mas de louvor a Deus.

Conclusão

Ao longo de sete semanas aprendemos um pouco do maravilhoso amor de Deus por nós e de como Ele nos ajuda a enfrentar os tempos de crise.

Continue firme em seu propósito de buscar a Deus, pois Ele é digno da sua confiança;