Será que a sua dicção vai bem

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Ser que a sua dico vai bem? Para test-la, leia os trechos em voz alta, procurando articular bem os sons e aumentar a velocidade de leitura aos poucos. 1. O peito do p de Pedro preto. preto o peito do p de Pedro. Pedro tem o peito do p preto. Quem tem o p do peito preto, Pedro! 2. A vida uma sucessiva sucesso de sucessores que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso. 3. O tempo perguntou pro tempo qual o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que no tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo o tempo que o tempo tem. 4. Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos h! Quem os desmafagafiz-los, um bom desmafagafizador ser. 5. O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser desinquivincavacadas. 6. Perlustrando pattica petio produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pervenc-la porquanto perecem pressupostos primrios permissveis para propugnar pelo presente pleito pois prejulgamos pugna pretrita perfeitssima. 7. No confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, ornitorrinco, ornitologista, ornitologista, e otorrinolaringologista otorrinolaringologista. 8. Disseram que na minha rua tem paraleleppedo feito de paralelogramos. Seis paralelogramos tem um paraleleppedo. Mil paraleleppedos tem uma paralelepipedovia. Uma paralelepipedovia tem mil paralelogramos. Ento uma paralelepipedovia uma paralelogramolndia? 9. Num jarro h uma aranha. Tanto a aranha arranha o jarro como o jarro arranha a aranha. Se a aranha arranha a r,

se a r arranha a aranha, como a aranha arranha a r? Como a r arranha a aranha? 10. O padre Pedro tem um prato de prata, o prato de prata no de Pedro. 11. crocogrilo? cocodrilo? cocrodilo? cocodilho? corcodilho? crocrodilo? crocrodilho? corcrodilo? cocordilo? jacar? Ser que ningum acerta O nome do crocodilo man? 12. Tinha tanta tia tant. Tinha tanta anta antiga. Tinha tanta anta que era tia. Tinha tanta tia que era anta. 13. A lontra prendeu a tromba do monstro de pedra e a prenda de prata de Pedro, o pedreiro. 14. Em cima daquela serra, h um ninho de mafagafos com cinco mafagafinhos. Quem desmafagafar os cinco mafagafinhos, bom desmafagafador ser. Quem no desmafagafar os cinco mafagafinhos, bom desmafagafador no ser.

Desenvolvimento de Sites e Sistemas: GV8 Web & Marketing PREPARE A SUA VOZ ANTES DE US-LA Voc j ouviu falar que importante aquecer a voz antes de us-la com intensidade? Essa uma expresso muito comum entre os atores e cantores. Podemos comparar essa situao com a de um atleta ou jogador de futebol. Antes de iniciar a maratona ou o jogo vemos que eles fazem exerccios de aquecimento para acordar a musculatura e evitar futuras leses. Para compreender o motivo de realizar aquecimento, encontramos na literatura as seguintes definies para aquecimento:

1. Sob aquecimento entendem-se todas as medidas, que antes de uma carga esportiva - seja para treinamento ou competio -, servem para a preparao de um estado psicofsico e coordenativo-cinestsico ideal, assim como para a profilaxia de leses (WEINECK, 1991, p. 434). 2. A capacidade de realizar atividades por um perodo prolongado depende da ativao de trs sistemas: sistema cardiopulmonar; sistema circulatrio e sistema neuromuscular (BOSCO, 1994). "Ao alcanar a temperatura ideal, todas as reaes fisiolgicas decisivas para a capacidade de desempenho motor transcorrem com o grau de eficincia mais favorvel" (ISRAEL citado por WEINECK, 1991, p. 435). 3. Para a eficcia do treinamento necessria a realizao de aquecimento sempre antes do mesmo (SCHMID; ALEJO, 2002).

Mas quais so as vantagens do aquecimento para o nosso corpo? 1. Aumenta a espessura da cartilagem diminuindo o impacto entre as superfcies articulares (BATISTA, 2003) 2. Melhora a coordenao motora facilitando a realizao de movimentos explosivos e de habilidades (POMBO; MORAIS, 1997; SCHMID; ALEJO, 2002; BATISTA, 2003) 3. Melhora a oxigenao muscular porque facilita a liberao de oxignio (MCARDLE; KATCH; KATCH, 1992; SCHMID; ALEJO, 2002; BATISTA, 2003; CHIESA, 2003) 4. Menor incidncia de leses (WEINECK, 1991; BOSCO, 1994; POMBO; MORAIS, 1997; SCHMID; ALEJO, 2002; CHIESA, 2003) 5. Aumento do fluxo sanguneo (McARDLE; KATCH; KATCH, 1992; BATISTA, 2003). Falando agora de nossa voz, para ela ser produzida temos uma srie de msculos e cartilagens, assim como no corpo todo. Quando falamos ou cantamos por um tempo extenso necessrio aquecer e preparar a musculatura responsvel pela produo da voz. Para aquecer a voz devemos realizar alguns exerccios vocais antes de usar a voz com intensidade. Por exemplo, no caso de um professor, este deve realizar os exerccios antes de dar as aulas. No caso de um cantor ou ator, antes dos ensaios e apresentaes. Abaixo listamos alguns exerccios bsicos de aquecimento vocal: . Alongamento Gire lentamente a cabea para os lados, fazendo um movimento de rotao completo. Faa 4 vezes para cada lado. . Ressonncia

Esse exerccio tem a finalidade de aquecer a musculatura responsvel pelo som da voz. Fale a seqncia: Ma Na Nh Ma Na Nh por 1 minuto.

. ArticulaoOs exerccios de articulao melhoram a dico, que tambm muito importante para a fala ou canto.

Fale o travalngua abaixo mantendo os sons claros: O prestidigitador prestativo e prestatrio est prestes a prestar a prestidigitao prodigiosa e prestigiosa . Respirao Inspire pelo nariz e contando os segundos expire pela boca, soltando o ar lentamente. Tente aumentar a quantidade de segundos. Os exerccios relacionados anteriormente so bsicos. Para ter uma seqncia de exerccios personalizada, procure um fonoaudilogo e lembre-se: cuide de sua voz! Autora: Fernanda M. A. Rodrigues Fonoaudiloga e Diretora da Voice Care

tirar a voz " da garganta", rouquido e falhas na emisso. Construo da coluna de ar para a ressonncia.Pequenos golpes de ar com o diafragma com as seguintes consoantes: BU, DU,

FU, GU, JU, LU, MU, NU PU, RU, SU, TU VU, XU, ZU. Utilizar tom mdio da voz.

QUE EXERCCIOS FAZER? Cada ser uma unidade e age de acordo com suas necessidades. IMPORTANTE: No se deve fazer determinado exerccio apenas porque "algum" o faz. O ideal sentir o quanto ele pode fazer bem, para onde ele orienta e como conduz a um resultado satisfatrio. O "vocalise" ou qualquer outro trabalho vocal a se fazer, sempre dever estar de acordo com a real necessidade da pessoa naquele momento e com sua capacidade. Buscar o facilitador** ou o professor de canto pode ser benfico: eles devero auxiliar no que for necessrio. CUIDADOS NECESSRIOS: Evitar o fumo, droga ou lcool; Alimentao balanceada; Evitar o cansao fsico e mental, compensar com a prtica regular de exerccios de relaxamento;

Evitar contato com substncias alrgicas ou ambientes empoeirados e poludos; o giz em particular; Evitar falar em ambientes ruidosos ou ao ar livre; Umidecer a mucosa da faringe preferencialmente com gua, ou com a prpria saliva, caso no seja possvel ingerir gua, durante urna aula, por exemplo; Dias de clima seco, ingerir maior quantidade de gua, durante o dia todo. Evitar mudanas bruscas de temperatura interna (ingesto sucessiva de alimentos quentes e muito gelados), ou mesmo externa, principalmente quando ao ar livre ou em ambientes aquecidos ou resfriados artificialmente; Em vigncia de qualquer infeo nas vias areas superiores, no mudar a voz para torn-la mais eufnica; Falar sempre na regio tonal tima; Evitar pigarrear ou tossir. Engolir sempre; A respirao deve ser de pouca entrada de ar, pois compromete a postura; Cultivar o repouso vocal, aps, e mesmo antes de uma aula, ou um dia de vrias aulas; Manter uma postura relaxada ao falar ou cantar; Manter a higiene bocal; Cuidado com os "conselhos milagrosos" de terapia caseira, tais corno: goles de conhaque para esquentar a voz, mascar gengibre, o que pouco recomendvel, ch, caf, cigarro, pastilhas entre outros. Uma eventual cura ou melhora com estes mtodos est ligado cura psicolgica de auto-sugesto; Alteraes hormonais. Durante o perodo pr-menstrual; costuma aparecer uma disfonia (alterao da voz), o mesmo se dando durante a gravidez e a puberdade; A rouquido, talvez o problema mais freqente, sempre um motivo de alerta, pois indo de uma simples irritao momentnea da mucosa larngea, passando por calos nas pregas vocais. ulceraes ou ainda coisas mais graves, como um cncer larngeo. Por isso, a mesma deve ser investida o mais rpido possvel, para evitar qualquer tipo de prejuzo vocal Todos esses cuidados so tidos como bsicos para o profissional que trabalha excessivamente com a voz que deve estar sempre bem cuidada, mas no deixar que isso se torne motivo de preocupao exagerada. TCNICAS GERAIS DE CANTO POSTURA: Cabea ereta sem rigidez. Coluna vertebral na posio vertical, peito ligeiramente elevado e os ps firmes e separados de modo que o peso do corpo fique distribudo e confortavelmente apoiado sobre eles. RESPIRAO: Com o peito ligeiramente elevado, respirar utilizando o msculo diafrgma, sem elevar o peito ou ombros. A expanso das costelas circunda todo o peito, especialmente na direo das costelas de baixo, enquanto e diafrgma e paredes abdominais permanecem flexveis pois so essenciais para o controle da emisso de ar. RELAXAMENTO: O relaxamento a liberdade de ao, estado de balano e equilbrio ou prontido para a execuo. No apenas afrouxamento ou inrcia. Deve ser entendido como a habilidade necessria para um bom cantar exigindo uma maior delicadeza, balano e interao dos

ajustes musculares ao redor da laringe, pescoo, lngua e boca. Ajustes que devem sempre estarem prontos a mudar com grande rapidez durante o canto. RESSONNCIA: A atividade vibratria da voz engloba vrias estruturas: msculos, ossos, ligamentos e cavidades de todo o corpo. O corpo deve ser considerado como um ressonador complexo da voz. A ausncia de contrao de esforos musculares com o sentimento resultante da completa liberdade assegura uma correta coordenao de todas as partes da regio vocal com a mxima ressonncia e qualidade vocal. REGISTRO: O registro no canto refere-se as mudanas ou paradas na qualidade vocal que ocorrem quando as cordas vocais se reajustam para produzir freqncias altas ou baixas (notas altas ou baixas). A maioria dos cantores que no possuem os benefcios de uma tcnica vocal apropriada, sentiro uma notvel mudana na qualidade quando eles alcanam determinado ponto na tessitura (alcance vocal) da voz enquanto cantam determinada passagem na escala musical. Esse elevador na voz marca o ponto de transio onde a voz de peito termina e a voz de cabea comea. A sensao de mudana de registro, o qual pode flutuar de acordo com a intensidade do som da vogal usada nos exerccios ou frases musicais, normalmente ocorre em algum lugar na rea logo abaixo do tom da voz falada. DICO: Em seu completo sentido, dico significa no somente a clareza, beleza, sensibilidade e inteligibilidade de comunicao da lngua, mas a total tcnica e arte da distribuio do texto cantado, por exemplo: nfase ou fuso numa palavra, cor emotiva, nuana, continuidade da linha meldica, etc. As vogais so os veculos da voz e assim, so ressonadas atravs de todas as reas de ressonncia. A posio da lngua e forma da boca, so fatores que contribuem para a formao da vogal. As consoantes so formadas na regio da boca pelo movimento dos lbios, lngua, dentes e palato. Cada movimento no deve perturbar a liberdade da garganta de produzir os sons. -------------------------------------------APARELHO RESPIRATRIO: Para uma boa realizao no canto e na fala preciso ter controle da respirao. A respirao e a postura esto intimamente interligados. Para realizar uma respirao correta preciso estar numa postura adequada. A respirao uma funo vital que, no canto, aprendemos a control-la.

A respirao, sempre que possvel de ve ser nasal, pois assim o ar filtrado e aquecido pelas narinas. A respirao usada para o canto recebe s vezes nomes diferentes, dependendo do autor. Alguns a chamam costo-diafragmtica, outros abdominal-intercostal. O fato que devemos encher desde a base do pulmo, suas laterais at s costas, sem levantar os ombros. " Quando se pede aos alunos, no incio das aulas de fala ou de canto, para inspirarem profundamente, 80% inspiram com uma elevao forada das costelas e das clavculas, mantendo os msculos abdominais contrados, erguendo os ombros, ficando vermelhos no rosto e pescoo... Esta respirao forada tem conseqencias desastrosas, em primeiro lugar para a voz.Deve-se tambm praticar a inspirao rpida, quer dizer, inspirar a maior quantidade de ar em menor tempo possvel, aps ter dominado esses movimentos corretamente. As Regras de Ouro da Boa Voz de Um Cantor 1-Nunca cante quando no estiver em boas condies de sade; cantar um ato de esforo e de enorme gasto energtico. Manter a sade auxilia a produo da voz, quer seja cantada ou falada. So raros os indivduos doentes que mantm boa emisso vocal. 2-Use roupas confortveis, no apertadas, principalmente na garganta, no peito, na cintura ou no abdmen. 3-Mantenha-se sempre hidratado, bebendo, pelo menos, dois litros de gua por dia; suas pregas vocais estaro em tima condio de vibrao quando sua urina estiver transparente. 4-Aquea e desaquea a voz antes e depois da apresentao, respectivamente. Aquea a voz atravs de exerccios de flexibilidade muscular, antes de us-la para o canto; vocalise com variao de tons, comeando pelos mdios e depois indo em direo aos extremos da tessitura vocal. Aps o trmino das apresentaes ou ensaio, desaquea a voz atravs de exerccios para retornar sua voz falada natural; use bocejos, fala mais grave e mais baixo, para no ficar usando o esquema vocal cantado alm do tempo do canto. Um cantor que fala do mesmo jeito que canta submete seu aparelho vocal a um desgaste muito maior. 5-Ensaie o suficiente para ficar seguro quanto ao texto, melodia e controle de voz; assim fazendo, voc vai reduzir a interferncia de aspectos emocionais negativos, como o medo e ansiedade ante o pblico. No ensaie por mais de uma hora sem descano. 6-Monitore sua voz durante os ensaios e apresentaoes: aprenda a ouvir sua qualidade vocal e a reconhecer suas sensaes de esforo vocal e tenses desnecessrias, a fim de evit-las. 7-Lembre-se de que um certo nervosismo mobiliza positivamente a energia para uma apresentao mais rica e envolvente; a adrenalina positiva e confere emoo ao canto. Alm disso, o pblico espera o sucesso do cantor, confie nesta qumica! 8-Evite as festas ruidosas, lugares enfumaados e barulhento, tanto antes como depois das apresentaes. Antes das apresentaes, os abusos em questo podem limitar seu resultado vocal; aps as apresentaes seu aparelho fonador foi intensivamente solicitado e est mais sensvel para responder a tais agresses.

9-Mantenha uma dieta balanceada, pois o canto uma funo especial e requer grande porte energtico. Evite o excesso de gordura e alimentos condimentados, o que lentifica o processo digestivo, limita a excurso respiratria e reduz a energia disponvel para o canto. Alm disso, se voltar muito tarde para casa e ainda no tiver se alimentado, ingira apenas alimentos leves e de fcil digesto, para evitar o refluxo gastroesofgico. 10-Nunca se auto-medique; no tome remdios sugeridos por leigos, nem chs e infuses de efeito desconhecido ( geralmente irritantes, ressecantes e estimulantes de refluxo gastroesofgico). Tambm no repita receitas mdicas utilizadas nema certa ocasio, mesmo que tenham dado resultado positivo. Procure ajuda especializada quando necessrio. 6:45 PM TRABALHANDO VOZ, FALA E LINGUAGEM NO TEATRO PANTOMIMA Encenao que comunica uma idia ou ao sem o uso do dilogo. Ex: Atividades Genricas: trabalho domstico, praticar esportes, jardinagem, acampamento, trabalho de escritrio, trabalho de hospital, construo de uma casa, diverso na praia, apresentao de circo encenao de uma orquestra ou banda. Ex: Atividades Adaptadas a um Aprendizado: (ver item de Sugestes de Atividades, a seguir). OBSERVAO:-Posies no palco. VOZ : O ponto fraco dos atores iniciantes a voz satisfatria. necessrio desenvolver uma voz de palco apropriada. No palco decisivo o que dito, quanto o como dito. Para se trabalhar isto, so necessrias vrias sesses que enfoquem somente a voz, sem movimentos de palco. Alm disso, aquecimentos vocais devem fazer parte de todas as atividades. Ex: Ponha cor em sua rima infantil. O lder do grupo escreve na lousa uma rima infantil curta. L ento a rima de vrios modos, com o grupo repetindo e imitando a cada vez, em coro. Exemplos de modos de leitura: com suspense, com raiva, com tristeza,

nervosamente, alegremente, como um locutor de TV, como em uma propaganda, como uma cano de rock, com voz lrica, com muita suavidade, muito alto, depressa, devagar. A CARACTERSTICAS DE UMA BOA VOZ DE PALCO: Velocidade- A maioria fala rpido demais. Para exercitar, repetir a frase na velocidade certa. Pedir ao ator que espere o sinal para falar. Projeo- Incentivar os atores a bocejar e respirar profundamente. No palco, imaginar que a voz se origina na linha da cintura (diafragma), ganha volume e tom conforme passa pelo peito e sai pelo "megafone" (boca). Clareza- A fala truncada tem sua origem normalmente em dois motivos: m expresso das frases ou m pronunciao. A m expresso das frases um problema de leitura. Sugere-se marcar com barras ( / ) as pausas nos trechos que lerem em voz alta e no fazer pausa onde no houver barras. Estimular a leitura. A m pronunciao normalmente, apenas o resultado de maus hbitos de fala. Para estes problemas, o melhor remdio a interrupo e imitao dos sons corretos. Expresso- Seja qual for a expresso que tiverem, estimular os atores a exagerar o quanto possvel. A princpio ficaro embaraados, porm, se sentiro gradualmente mais vontade. Novamente, interromper e dar o exemplo so as melhores condutas. Sempre que necessrio, interrompa e repita a frase com a expresso apropriada. Postura- Os atores devem ficar em p, eretos, com o peso distribudo em ambos os ps e no com as pernas cruzadas ou os quadris inclinados. Se seguram um manuscrito, devem faz-lo ligeiramente acima da linha da cintura. Durante a representao, os manuscritos devem ser segurados firmemente, no dobrados, enrolados, apertados ou movimentados para cima e para baixo. Devem evitar trocar os ps de posio, balanar para frente para trs, levantar os calcanhares ou virar os ps. Enfim, devem permanecer firmes no palco. Nas atividades com manuscrito, o ator deve olhar para o pblico pelo menos a metade do tempo. Para isso praticar a encenao pelo menos 10 a 15 vezes. Equilbrio- Os incios e os finais feitos com pressa enfraquecem a apresentao como um todo. Trabalhe a confiana dos atores. Caso ocorra algo errado e isso sempre acontece evitar fazer caretas, dar risadinhas, virar os olhos, ou cobrir o rosto com o manuscrito. B - AQUECIMENTOS VOCAIS: O aquecimento vocal deve durar de trs a cinco minutos no mnimo. Inspirar e expirar devagar. Inspirar, contar at dez e expirar. Contar at cem, de cinco em cinco.

Falar, de trs para frente, do 17 ao zero. Comear falando baixo at ficar alto. Comear falando alto at ficar baixo. Distender a boca, para os lados, para cima, para baixo, abrir, fechar, mastigar. Sorrir, encher as bochechas, franzir as sobrancelhas. Fingir que mascam uma grande poro de chiclete. Repetir a seqncia de vogais duas ou trs vezes, com as mandbulas bem soltas e relaxadas. Usar, tambm, consoantes: F/V, B/P, G/C e D/T. Usar combinaes de consoantes e vogais: "art, ort, urt, irt". Usar trava-lnguas. IMPROVISAO: Cena executada com pouco ou nenhum ensaio; geralmente inclui um dilogo (palavras ditas no palco). Eis algumas sugestes que podem auxiliar na encenao: Comece a cena com o mximo de energia possvel e inicie tendo em mente um personagem definido, exagerado. Por exemplo, no represente um simples estudante, mas sim um estudante muito nervoso, ou descuidado, ou que ri toa, etc. Use o corpo para expressar o carter ou estado de esprito do personagem. Faa opes vocais, isto , utilize a voz para dar vida representao. Em improvisao solo, no pare de falar, como se estivesse expressando os pensamentos em voz alta. Evite transformar a cena em pantomima. Em improvisao em grupo, oua os outros membros do grupo. As improvisaes degeneram com muita freqncia em competies de gritos. Durante uma cena, nunca, jamais diga: "O que devemos fazer agora?". Esta conduta revela claramente uma falta de idias e no ajuda em nada a inspirar uma ao. V. SUGESTES DE ATIVIDADES: Atividades adaptadas a um aprendizado. Ex: Cena de uma atividade genrica trabalho domstico, trabalho de escritrio, cena de um perodo de guerra, adaptando ao tema a ser estudado "Vivncia de uma situao domstica, baseada em exemplos bblicos", "Pessoas crists num trabalho de escritrio", "Conflito internacional tratado de forma verdadeiramente crist". Sugestes de Oficinas de Teatro para os diversos nveis. INICIANTES 1. Aquecimento Vocal: Exerccio com as msicas: Brincando, Msica do palhao e Cabea, ombro, perna e p. 2. Pantomima: Caminhar sobre o gelo, sobre espinhos, sobre um piso quente, caminhar sob um vento forte, caminhar sobre ovos, caminhar como elefante, caminhar sobre um asfalto grudento, caminhar sobre vidros quebrados, caminhar num deserto, procurando por gua, caminhar no escuro. 3. Ensaio e Dramatizao da Msica: O Caracol. (Viagem Imaginria/ O narrador vai falando, sob o som de uma melodia, enquanto os participantes devero imaginar representar com aes as cenas narradas.

uma vivncia em que a proposta dever levar ao relaxamento, bem como ao desenvolvimento da imaginao. Os participantes podero estar sentados confortavelmente ou deitados, de forma relaxada. Os participantes podero interagir ou reagir individualmente. Neste caso, os olhos devero estar abertos.) Sugesto: Vamos imaginar que estamos chegando numa floresta. Ouam o som dos passarinhos. Estamos caminhando (som de galhos secos sendo quebrados). Vamos respirar fundo. Que delcia! Mais frente, outros passarinhos, macacos. Vamos imaginar outros bichos que esto nesta floresta. Vamos fazer o som deles. Agora devagarinho, vamos voltar a caminhar pela floresta de mos dadas (som de galhos secos). Estamos chegando! hora de sentarmos e agradecer por mais um dia, pelo contato com a natureza (enfim, fazer uma breve prece). Devagarinho, vamos abrir os olhos. 5. Exerccio de voz: Ponha cor em sua palavra: O lder dia uma lista de palavras, com voz neutra. Em seguida, chama cada aluno e pede para repetir a palavra, "colorindo-a", com o mximo de expresso possvel. Palavras:frio, devagar, bravo, feliz, nervoso, rindo, gritando, suave, fino, crocante, medo, chorando, alto. 6. Atividades Genricas:(Em grupo) 7. Pintores pintando paredes; regando um jardim; olhando a paisagem e tirando fotos; varrendo o cho; tocando em uma banda; tomando refrigerante. 8. Histria: "A Nuvenzinha Marli ou a Nuvenzinha Ftima". Poesia: Resposta de Me (Joo de Deus) Minha me, onde est Deus? Ora esta, minha filha, Deus est na luz que brilha Sobre a Terra, pelos Cus. Permanece na alvorada, No vento que embala os ninhos, No canto dos passarinhos, Na meiga rosa orvalhada. Respira na gua cantante Da fonte que se desata, No luar de leite e prata, Est na estrela distante... Vive no vale e na serra, Onde mais? Como explicar-te? Deus existe em toda a parte, Em todo lugar da Terra... mame! Como senti-lo, Bondoso, sublime e forte? Ser preciso que a morte Nos conduza ao cu tranqilo?

- No, filhinha! Ouve a lio, Guarda a f com que te falo, S podemos encontr-lo No templo do corao. INTERMEDIRIO Aquecimento Vocal - Os participantes inspiram e expiram devagar. Em seguida, inspiram, contam at dez em voz alta, expirando. Inspirar, contar at vinte, de dois em dois, expirando. Mastigar com exagero. Vibrar lngua Vibrar os lbios Estalos de lngua Estalos de lbios Protruir (fazer bico com os lbios) e lateralizar a esquerda e direita Mandar beijinhos, fazendo biquinho com os lbios. Dizer /i - u / seguidamente e de modo exagerado Poesia: (Interpretao em Grupo). Cada participante fala um trecho da poesia, interpretando. CANO DO EXLIO - (Gonalves Dias - Coimbra / 1843). Minha Terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi, As aves que aqui gorjeiam, No gorjeiam como l. Nosso cu tem mais estrelas, Nossas vrzeas tm mais flores, Nossos bosques tm mais vida, Nossa vida mais amores, Em cismar, sozinho, noite, Mais prazer encontro eu l, Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi. Minha terra tem primores, Que tais no encontro eu c; Em cismar - sozinho, noite Mais prazer encontro eu l; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabi. No permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para l; Sem que desfrute os primores Que no encontro por c; Sem que inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabi. Cena: Junte-se. Aps ser dada a situao, os participantes vivenciaro duas vezes. Sugesto: Encenao em Grupo. Para esta atividade deve haver , no mximo, cinco participantes. Apenas um participante vai ao palco e comea a atividade. Aps alguns

minutos, um a um, os participantes juntam-se cena. Tema: Trocar o pneu de um carro; servir uma refeio; aprender a nadar; remar em uma canoa, viagem Imaginria. Jogo: Escravos de J. ADOLESCENTES OU JOVENS Aquecimentos Vocais: (Orientar sobre as caractersticas de uma boa voz de palco). Exerccios de inspirao e expirao. Exerccios de distenso da boca direita, esquerda, para cima, para baixo, estendida para fora, enrugada para dentro, esticada em todas as direes. Repetio de seqncia de vogais (a, o, u, i) os quatro sons bsicos de vogais duas ou trs vezes, com as bocas bem abertas, havendo a distncia de pelo menos dois dedos entre os dentes superiores e inferiores. Pode-se acrescentar consoantes ou combinaes de consoantes ao incio ou final desses sons bsicos de vogais e repetir a seqncia duas vezes. Trava-lnguas: -Repetir um trava-lngua curto seis vezes A aranha arranha a jarra. O pende do padre Pedro preto. O rato roeu a roupa do rei. O lacaio do cavalo baio leva o balaio de paio. Viagem Imaginria. Com uma msica prpria para meditao, de fundo, todos devero fazer uma viagem imaginria a um Bosque. Nesta viagem, os participantes imaginam, respondem e representam aes, enquanto ouvem o lder descrever os eventos de uma "viagem". Dana Grega. Todos de mos dadas, em crculo. Ao som da msica, dar dois passos para a direita, dois para dentro do crculo, entrando com o p direito e dois passos para trs (voltando), com o p direito primeiro. Em seguida, um passo para a esquerda. Continuar durante toda a msica. Atividades com Parbolas. Cada grupo receber um texto (Parbola) que dever ser lida e compreendida pelo grupo. Posteriormente, o grupo a representar. As Parbolas ou Passagens sero as seguintes: Do Semeador Do Filho Prdigo Do Bom Samaritano Do Paraltico da Piscina Jogo:"Cumprir as tarefas" Passar uma caixinha musical. Quando para a msica, quem estiver com a caixa na mo, ter de cumprir a tarefa.

Pensamento do liqidificador. Conversa do sapato com a meia. Rob e o computador. Conselhos do espanador para a poeira. Conversas de uma mquina de lavar roupa. DESAQUECIMENTO VOCAL: Massagear sem fora, com os dedos, tocando de leve todo o pescoo, movimentando a laringe Permanecer calada durante o desaquecimento Lubrificar as pregas vocais ingerindo um pouco de gua / temperatura ambiente Deixar os braos ao longo do corpo, mover ombros p/ frente, p/ tras e rotao Mover o pescoo p/ cima e p/ baixo lentamente Mover o pescoo p/ os lados e no mesmo tempo emitir o /ssssss...../ contnuo Vibrar a lngua em escala descendente 5:36 PM Bruxismo ... voc pode ter e no sabe que tem.... BRUXISMO o hbito extremamente destrutivo adquirido inconscientemente, que consiste em raspar durante o sono as superfcies dos dentes superiores contra os inferiores. conhecido tambm como briquismo. Considerado um hbito parafuncional de ranger os dentes; a dificuldade para sua resoluo aumenta de acordo com a gravidade do desgaste produzido. O termo bruxismo derivado do Francs "la bruxomanie"principalmente utilizado por Marie & Pietkiewicz em 1907, tambm Frohman (1931), fez a utilizao pioneira deste termo para identificar um problema dentrio desencadeado pelo movimento anormal da mandbula. Sendo uma patologia de ocorrncia comum o bruxismo, pode e encontrado em todas as faixas etrias, com prevalncia semelhante em ambos os sexos. J comprovado anteriormente em estudos, o bruxismo uma das desordens funcionais dentrias mais prevalentes, destrutivas e complexas existentes, sendo to antiga quanto o prprio homem. O bruxismo causa um desgaste excessivo nos dentes, sendo o esmalte a primeira estrutura a ser envolvida por ele. Esta carga parafuncional do bruxismo, que resulta no desgaste anormal dos dentes, o sinal mais freqente desta patologia. Mais comumente severo nos dentes anteriores, no sendo um desgaste uniforme, isto quando se trata de dentes naturais. J com os indivduos portadores de prtese total, pode ocorrer o inverso, sendo maior o desgaste nos dentes posteriores, as presses que so maiores na regio posterior, permitindo assim uma maior estabilidade dentria. O bruxismo pode ou no estar diretamente ligado dor disfuncional muscular da articulao temporomandibular (ATM), dores de cabea podendo at atingir o ouvido, dor muscular facial relacionados aos msculos mastigatrios, dor generalizada. A freqncia e a severidade pode variar e aumentar a cada noite, est altamente

associada ao stress emocional e fsico. Quando noturno, o bruxismo envolve movimentos rtmicos semelhantes ao da mastigao, com longos perodos de contrao dos msculos mandibulares. Esses movimentos, contraes, podem superar os realizados durante o esforo consciente, sendo a causa da dor muscular e fadiga. At hoje, no se conhece um mtodo de tratamento para eliminar permanentemente o bruxismo. A terapia mais empregada atualmente para o alvio dos sinais e sintomas de disfuno da articulao temporomandibular associados ao bruxismo, a utilizao de placas interoclusais. Essas placas reduzem a atividade dos msculos durante a noite logo aps a sua insero e protegem os dentes dos desgastes provocado pelo hbito. A placa pode, e normal, sofrer desgastes pelo uso constante, mas a sua reabilitao menos problemtica que a estrutura dentria quando afetada. comum a recidiva do bruxismo aps a suspenso de um tratamento a longo prazo com placa interoclusal. Hbitos como, mascar chicletes, morder ou apertar objetos estranhos, devem ser considerados como um vcio concomitante do bruxismo e portanto, devem ser eliminados durante o tratamento. O indivduo portador de bruxismo deve constantemente visitar seu dentista para que seja observado pelo profissional. O cirurgio dentista deve escolher a terapia ideal para o tratamento, de acordo com o paciente. At o presente momento a cura permanente do bruxismo desconhecida e sua etiologia ainda no esta suficientemente esclarecida. 4:35 PM Voz -> Preveno -> Aperfeioamento da Comunicao Oral ->Higiene Vocal APERFEIOAMENTO DA COMUNICAO ORAL * Relaxamento * Aquecimento * Desaquecimento Higiene vocal Visa alertar para o comportamento vocal inadequado e seus efeitos e implicaes na voz, assim como buscar meios para a eliminao de comportamentos negativos atravs do monitoramento. Higiene Vocal -> Direcionamento -> Equilbrio Emprego da Higiene Vocal nos Principais Profissionais da Voz ADVOGADO Persuaso e credibilidade Pitch grave e loudness ampliada Abuso e mau uso Vestimentas Estresse

APRESENTADOR-TV Dinamismo e domnio Pitch grave, loudness aumentada, gama tonal excessiva Voz impostada Vestimentas Baixas temperaturas ATOR Equilbrio voz-personagem Flexibilidade vocal Abuso e mau uso Acstica e alergias lcool, drogas e alimentao CANTOR Domnio e emoo Repertrio inadequado Falta de tcnica Mau uso e ambiente Equipamentos e alimentao lcool, drogas e paliativos CAMEL Firmeza Ressonncia farngica Loudness aumentada Abuso e mau uso Ambiente Vocalizao x peso FONOAUDILOGO Competncia comunicativa Sobrearticulao Mau uso vocal GUIA DE TURISMO Bom humor e segurana Loudness aumentada, sobrearticulao Abuso e mau uso Ambiente e microfone Alimentao e alergias

LOCUTOR ESPORTIVO Dinamismo e agilidade Gama tonal exagerada e velocidade rpida Mau uso vocal Baixas temperaturas Estresse MILITAR EM ORDEM UNIDA Autoridade Pitch grave, loudness aumentada, voz tensa Abuso e mau uso vocal Acstica OPERADOR DE TELEMARKETING Gentileza, disponibilidade e segurana Sobrearticulao e tenso Abuso e mau uso Ambiente Estresse POLTICO Credibilidade e persuaso Pitch grave e loudness aumentada Abuso vocal Ambiente RELIGIOSO MODERNO (adepto a atividades de louvores c/ msica e dana) Segurana e confiabilidade Voz tensa, loudness aumentada, gama tonal exagerada Abuso e mau uso Microfone PROFESSOR Autoridade, afetividade, sabedoria Loudness aumentada, pitch agudo ou grave Abuso, mau uso e ambiente Paliativos e alimentao ENTO: A Higiene vocal deve ser adotada como prtica no dia-a-dia, e no somente uma obedincia para o dia de uma apresentao ou uso especfico da voz na profisso. No

um luxo... nem uma regrinha que pode ser adotada ou no... uma necessidade!!!! AO FONOAUDIOLGICA BSICA EM PROFISSIONAIS DA VOZ Operador de Telemarketing Objetivo: melhorar a voz para aumentar a produtividade Principais queixas: rouquido e cansao vocal Caractersticas do trabalho: seleo, admissional, treinamento, peridicos, terceirizado, acompanhamento individual ou em grupo Enfoque: qualidade vocal, respirao e articulao adequadas Ator Objetivo: desenvolver o potencial vocal para as artes cnicas Principais queixas: rouquido e cansao vocal Caractersticas do trabalho: seleo, treinamento, estabelecer contrato c/ grupo, terceirizado, acompanhamento individual ou em grupo Enfoque: qualidade vocal, resistncia e flexibilidade vocal, aumento da intensidade, relao corpo-voz e a amplitude articulatria Locutor Objetivo: Classificar a qualidade vocal junto aos diversos tipos de locuo Principais queixas: distrbios articulatrios e sotaque Caractersticas do trabalho: seleo, treinamento, cursos livres, acompanhamento individual ou em grupo Enfoque: qualidade vocal, articulao e respirao adequadas, inflexes adequadas, flexibilidade vocal e excelente leitura Cantor Objetivo: Promover resistncia e sade vocal Principais queixas: rouquido e perda dos agudos Caractersticas do trabalho: orientaes em corais, seleo, acompanhamento individual Enfoque: qualidade vocal, resistncia vocal, controle pneumofnico, tessitura ampla. Avaliar a voz cantada dentro dos parmetros da voz falada. Reprter de TV Objetivo: adequar o comportamento vocal para o vdeo Principais queixas: distrbios articulatrios e sotaques Caractersticas do trabalho: seleo, treinamento, acompanhamento individual Enfoque: qualidade vocal, inflexes adequadas, relao corpo-voz desenvolvida, nitidez articulatria Professor Objetivo: desenvolver as capacidades comunicativas para o magistrio Principais queixas: rouquido, rouquido e rouquido Caractersticas do trabalho: seleo, orientao, treinamento, terceirizado, acompanhamento individual ou em grupo. Enfoque: qualidade vocal, resistncia vocal, respirao e intensidade vocal desenvolvidas.

Proposta para Anlise Vocal Perceptual em Profissionais da Voz Data:___/___/_______ A) Histrico vocal Nome: ________________________________________ _________ Idade______ Sexo:____ Grau de instruo:__________________ Profisso:___________________ Outra atividade:_______________ Endereo:_________________________Te l:___________________ Queixa:_________________________________ ___________________ Problemas vocais anteriores:_____________________________ __ Distrbios relacionados voz Larngicos. Quais?:_________________________________ __ Respiratrios. Quais?:_________________________________ Auditivos. Quais?:_________________________________ ___ Articulatrios. Quais?:_________________________________ ( )Faringites ( )Amigdalites ( )Rinites ( )Outros:__________________________ Alergias. A qu?____________________________________ ___ As emoes repercutem na voz? De que maneira?:_______________ Fatores desencadeantes e agravantes:_________________________ Que impresso tem de sua voz?______________________________ Que impresso os outros tm de sua voz? ______________________ B) Aspectos corporais Posturas inadequadas:____________________________ Tenso na regio cervical _______________________________ Tenso na face:_________________________________ Movimentos associados fala: ___________________________ Gesticulao: ________________________________________ C) Respirao Modo de respirar em repouso: ( )nasal ( )bucal Tipo: ( )predomnio superior ( )inferior ( )misto Teste de contagem:__________________________ Coordenao Pneumofnica: ( )inspirao sob tenso ( )expirao sob tenso ( )desperdcio pr-fonatrio ( )desperdcio ps-fonatrio ( )fonao sem inspirao adequada ( )uso do ar de reserva D) Intensidade da voz: ( )fraca ( )mediana ( )forte E) Altura tonal:

( )aguda ( )mediana ( )grave F) Inflexo vocal: ( )montona ( )reduzida ( )adequada ( )excessiva G) No. de notas:________________ H) Registro vocal ( )elevado ( ) modal ( )basal I) Estabilidade tonal: ( )estvel ( )bitonal ( )falhada ( )trmula J) Canto: ( )afinado ( )desafinado ( )disodias Comparado com a fala: ( )melhor ( )pior K) Tempo mximo de fonao /e/: __________________ /s/: tempo: ____________ /z/: tempo: ____________ Automatizado: TA______________ TF_______________ L) Ressonncia ( )predomnio nasal ( )predomnio oral ( )predomnio farngico ( )predomnio laringofarngico (abafada) ( )equilibrada M) Articulao ( )adequada ( )exagerada ( )reduzida ( )desviada: ______________________________ N) Vocabulrio ( )satisfatrio ( )rebuscado ( )acrscimos ( )suspenses ( )plebesmo ( )regionalismos ( )estrangeirismos ( )pequenas incorrees O) Velocidade da fala: ( )adequada ( )lenta ( )rpida P) Fluncia da fala: ( )adequada ( )escassa ( )disfluente OBS:___________________________ Q) Leitura oral Desempenho:_____________________ Comparada com a fala espontnea: ___________________ Variaes grave agudo:________________________ forte-fraco: _______________________ rpido-lento: ______________________ R) SMO lbios:___________________________ lngua:____________________________

__________________ bochechas:______________________ mandbula:_________________________ __________________ gengivas________________________ dentes _______________________________________________ palato mole ____________________ _ palato duro____________________________________________ frnulos________________________________________________________________ _______________ solo bucal_______________________ comissuras labiais______________________________________ S) FNV Sopro__________________________ Suco_________________________________________ Mordida________________________ Mastigao______________________________________ Deglutio______________________ ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------PROCEDIMENTOS TERAPUTICOS EM FONOAUDIOLOGIA Dinmica corporal Equilbrio postural de p Imaginar um fio que o sustente Leve inclinao em todas as direes Apoio na ponta dos ps Levar os joelhos para trs at senti-los enrijecidos e relaxar gradativamente Ombros alinhados = polegares para frente Andar com apoio inicial no calcanhar e findando com apoio do corpo na parte anterior do p Exerccio de Abastecimento Varivel] I -----P----E----------------------------- -------------- I-----P-----E-------------------I-----P-----E----I-----P-----E----------------------- ------------------- I-----P-----E-------------------I-----P-----E----------------------- -------------------- I-----P-----E----Exerccio de pneumofonoarticulao:] leitura,linguagem automtica, linguagem dirigida e espontnea (relato de lugares e de eventos) Fonao Bocejar prolongando uma vogal... Realizar uma constrio nos lbios e reduzi-la gradativamente durante a emisso das vogais: /a/, /o/ e /u/

Fala salmodiada Voz soprosa inicial Uso do H aspirado, iniciando as vogais, palavras... Mascaramento Mastigao Sons de apoio nasais, fricativos e vibrantes Articulao Promover padro articulatrio adequado Trava-lnguas e estudo de cada fonema em palavras e contextualizado Tcnica da sobrearticulao Articulao sem som Erguer a voz nas consoantes finais Ler como se todas as palavras fossem oxtonas Exerccios com ditongos, tritongos e hiatos Ex: auau > ma > ma > mau > mau Leitura de textos com dramatizao Utilizar a palavra de valor, a inflexo Ex: Advinhem quem vem para o jantar? O que significa isto? Realizar leitura com modificao da gama tonal, da intensidade vocal e da velocidade da fala. Ritmo Uso do metrnomo Uso do mini-rgo Treino auditivo ATUAO FONOAUDIOLGICA EM VOZ PROFISSIONAL

PROCEDIMENTOS TERAPUTICOS 1. Aperfeioamento vocal = Melhor desempenho da profisso 2. Cada profisso apresenta caractersticas prprias 3. Plano teraputico = Necessidades profissionais CONDUTAS TERAPUTICAS POSTURA CORPORAL: ngulo de 90 ponta do queixo e o pescoo Alinhamento corporal Alongamento e flexibilidade Ps apoiados Peso ligeiramente para frente 1. Afaste ligeiramente os ps, deixando-os inteiramente apoiados. Feche os olhos. Balance o corpo lateralmente como se fosse um pndulo durante 2 a 3 minutos. 2. Leve os joelhos para trs at senti-los enrijecidos. Em seguida, solte-os, destravandoos. Posio de relaxamento. 3. Lentamente, comece a descer enrolando primeiramente a cabea, depois os ombros, as costas, os quadris, deixando os braos soltos. Sempre respirando e soltando o ar durante o exerccio. Depois, suba lentamente, 1 encaixe o quadril depois as costas, os ombros e por ltimo, a cabea. Alinhe o olhar. RESPIRAO: Respirar adequadamente beneficia todo o organismo. Controle sobre todas as sensaes desagradveis quando estamos em evidncia. Respirao ideal costo-diafragmtica e abdominal Desenvolvimento da conscincia para a utilizao de ar necessria para atividade vocal. 4. Sentada, curva-se o tronco sobre as pernas, braos relaxados. Respira sempre atento para a movimentao das costelas durante a inspirao e expirao. 5. Ps afastados, joelhos flexionados, coluna lombar e costas apoiadas na parede, quadril encaixado, braos abertos, palmas para cima, ombros relaxados. Inspire pelo nariz. 6. De p, inspirar lentamente elevando os braos acima da cabea, prender a respirao colocando os braos em posio horizontal, expirar lentamente, abaixando os braos ao longo do corpo. 7. Inspire lentamente enquanto d 5 passos. No momento de dar o sexto passo comece a contar 1-2-3-4-5. Conte um nmero em cada passo. Repita at que se torne de fcil execuo. 8. Inspirao lenta expirao prolongada 9. Inspira pausa inspira expira variando a quantidade de pausas.

10. Inspire e expire emitindo: a...e.....i........o..u. s . . . . . .s . . . . s . . . s . . . s . . . . . z..z.....z....z.......z 11. Inspire e expire emitindo: Palavras isoladas quantidade de acordo com a condio do cliente Frases 12. Leia um texto fazendo pausas breves e longas. Marque com uma barra / as pausas breves e com / / as pausas longas. Use a pausa breve para destacar uma palavra na frase, aquela que considera palavra chave. Aproveite esses momentos para pequenas inspiraes. Poder gravar a voz em diferentes marcaes, obtendo uma variao na interpretao. AQUECIMENTO VOCAL: 15 minutos Maior flexibilidade da voz Alongamento e fortalecimento muscular ajustes dos siste-mas que influenciam na voz. 13. Alongamento e fortalecimento de todo corpo Massagem facial Rotao de cabea e ombros Movimentao de braos ( extenso, balanceios, rotao ) 14. Aquecimento da musculatura respiratria com exerccios de inspirao rpida e expirao prolongada. 15. Sons Nasais - associados rotao de lngua no vestbulo e ao estado de lngua Mastigao sonorizada e selvagem Escalas ascendentes Variao de intensidade Som de sirene 16. Sons vibrantes escalas ascendentes Variao de intensidade 17. Sons hiperagudos sopro /mini-mini-mini.../ 18. Prolongamento de vogais nota por nota em fraca intensidade. 19. Emisso em stacattos. 20. Exerccios articulatrios: Travalnguas. 21. Exerccios com a lngua em torno dos dentes e massagens com a lngua no cu da

boca. DESAQUECIMENTO VOCAL: 5 minutos Ajuste fonatrio da voz coloquial Atividades de curto perodo seguido de alongamento 22. Continuar cantando, decrescendo a intensidade progressiva-mente. 23. Sons nasais escalas descendentes. 24. Sons vibrantes escalas descendentes. 25. Voz salmodiada com estrofes de travalnguas, frases ou seqncias automticas. 26. Relaxamento e massagens indicado antes de dormir. RESSONNCIA: Equilbrio da ressonncia voz agradvel Colocao da voz na mscara / facilidade para projet-la 27. Emisso do som nasal /m/ com a cabea abaixada na posio sentada ou em p. Quando conseguir produzir o som dever ir levantando a cabea lentamente. 28. Emisso do som nasal /m/ fazendo com que o som vibre nas cavidades de ressonncia. 29. Emitir o som nasal /m/ alongando a cavidade oral como se tivesse uma batata dentro dela. 30. Alternar os exerccios 28 e 29, inicialmente de forma lenta, ir aumentando a velocidade. 31. Emisso da seqncia /minimini .../ 32. Emisso da vogal /o/, procurando preencher toda a cavidade oral. 33. Emisso das seguintes seqncias: / m ________ p/ /em e ________ pe/ /im i ________ pi/ /m ________ p/ /um u ________ pu/ 34. Emisso de palavras iniciadas com o som nasal /m/, prolongando-se no incio da emisso. 35. Emisso da seqncia: /hum _____ o ______ hum ______ o ______ hum _____ o .../ PROJEO VOCAL: Apoio respiratrio, ressonncia equilibrada e expanso articulatria condies bsicas

36. Emisso do /u/ de forma prolongada, sentindo a vibrao do som na face. Imagine um ponto a sua frente e focalize a sua voz. Atenta para o padro respiratrio. 37. Emisso das vogais e das notas musicais em escala ascendente. Focalize a voz. 38. Fale os dias da semana com articulao precisa. Focalize sua foz. ENTONAO DA VOZ ( INFLEXO ): Estabelece diferentes curvas meldicas no discurso. Entonao mais pausas adequadas forte efeito emocional. 39. Treine as palavras em negrito das frases abaixo, variando a voz entre os tons mais graves e os mais agudos. Mudando a inflexo da voz, enfocando emoes diferentes, interferindo no seu significado: Advinhe quem vem para o jantar? (agradvel) Advinhe quem vem para o jantar? (desagradvel) Vamos agora at l. (alegria) Vamos agora at l. (raiva) 40. AGUDO / GRAVE 41. Leia frases mudando a entonao, usando diferentes curvas meldicas: curvas ascendentes, antes sas pausas e curvas descendentes, nas concluses. 42. Leia frases mudando a pontuao das mesmas, variando assim o contexto da mensagem ( ( ! ), ( ? ), ( ... ), ( . ) ). NFASE: Elemento para dar vida a linguagem falada. Eleger palavra do enunciado para valorizar seu significado. 43. Repita a frase abaixo de diferentes maneiras colocando nfase em diferentes palavras: Cheguei em casa e no encontrei voc me esperando para o jantar. ARTICULAO: Preciso na produo dos sons da fala. Eficincia na musculatura respiratria. 44. Treine a posio articulatria correta dos sons do Portugus, iniciando pelas vogais. Deixe o som fluir naturalmente, estando atento para sua produo. 45. Exerccios de travalngua iniciar o treino de forma lenta. fa / sa / cha / fa / sa / cha ... fe / se / che / fe / se / che .... um tigre, dois tigres, .... desenladrilharei, desenladrilhars, ...

46. Treine articulando as consoantes com bastante energia: O pato pateta pintou a caneca surrou a galinha bateu no marreco caiu no muro no p do cavalo tomou um coice ganhou um galo ... 47. Treine as seguintes palavras, evitando pronunciar a consoante que antecede outra slaba como se houvesse uma vogal entre elas: op / o ab / soluto ad / vogado adep / to RITMO: Depender do ritmo individual e do propsito da mensagem. Rapidez ou lentido prejudicam a recepo da mensagem. 48. Escolha um texto. Destaque as palavras chaves. Leia modificando a entonao. Faa pausas com tempos diferentes. Voc pode fazer o mesmo elegendo a frase de maior importante. Brincar com o texto, deixando a fala cada vez mais expressiva. 49. Escolha um texto. Leia variando a velocidade de sua fala, objetivando encontrar o ritmo ideal para a compreenso da mensagem. Procure pontuar e acentuar corretamente o texto. ALTURA TONAL: Impresso digital de sua voz. Varia o tempo inteiro, dependendo das inflexes. Desenvolver maior flexibilidade vocal. 50. Usando palavras: bem, sim, no, pratique inflexes ascendentes. 51. Usando palavras: ir, porqu, no, pratique inflexes descendentes. 52. Exerccios de /s/ e /z/ com intensidades variadas. 53. Vibrao de lngua variando da intensidade fraca at a forte ou vice-versa. 11:50 AM Disfonia em Quadros Especiais Paralisia Cerebral Caractersticas dependem do tipo e gravidade da paralisia Alteraes vocais: Interrupo da sonorizao caracterizada por sonorizao forada ou intermitente e fonao inspiratria Incoordenao PFA,

Dificuldade no controle e estabilidade do pitch Paralisia Cerebral Espstico: voz hipertensa Atetide: voz hipotensa Deficientes Mentais Incidncia grande de disfonia / 47% apresentam problemas vocais (SCHLANGER & GOTTSLEBEN, 1957) Caractersticas: voz rouco-spera ou soprosa hiper ou hiponasal, salmodiada, montona e alteraes na loudness, pitch e prosdia quadros de afonia Crianas com Sndrome de Down (Voz spera, soprosa e caracterizada por tenso vocal e, em algumas, caractersticas de fonao vestibular e hipernasalidade) O choro do beb normal mais ativo, com maior durao, e contm um nmero maior de sons do que o beb com Sndrome de Down". (FISICHELLI et al., 1966) Deficientes Auditivos (Alterao vocal depende: grau e tipo de perda Problemas associados de voz, fala, motricidade oral e linguagem) Caractersticas vocais: -Tenso vocal, incoordenao PFA, desequilbrio ressonancial, alteraes no pitch e loudness, ataque vocal brusco, fala em stacatto, alteraes na prosdia

11:39 AM Idade Avanada e Funcionamento Cerebral Na pequena cidade de Mankato, no estado de Minnesota, nos EUA, existe um convento com uma histria muito diferente. As freiras que ali vivem e morrem parecem atingir uma longevidade muito maior do que a populao em geral: a idade mdia de 85 anos, e entre as 150 freiras aposentadas, 25 tem mais de 90 anos, e 12 tem mais de 100 anos. Um dos motivos, claro, que as freiras em clausura no correm risco de morte reprodutiva, levam uma vida protegida, no fumam nem bebem. No entanto, ocorrem coisas surpreendentes: a incidncia de doena de Alzheimer muito baixa entre elas. Essa uma doena terrvel, que mata as clulas cerebrais do idoso, e altera radicalmente sua memria, comportamento e capacidade de viver autonomamente. Est aumentando muito em todos os pases, pois ocorre mais em pessoas com idade superior a 70 anos. Portanto, com o aumento geral de longevidade trazido pela medicina e pelo bem estar

econmico, tem se transformado em um srio problema de sade pblica em alguns pases, como nos EUA. Quando esse fato foi descoberto por um cientista da Universidade do Kentucky, Dr. David Snowdon, ele foi estud-las e descobriu que a longevidade era maior entre as freiras que tinham educao superior, ou que tinham alguma atividade mental constante, como estudo, leitura, msica ou pintura, ensino das mais jovens, etc.. Em outras palavras, as freiras que exercitavam a sua mente e se mantinham ativas cerebralmente viviam por mais tempo do que as que se "entregavam" velhice, por assim dizer, ou que tinham apenas atividades passivas e restritas do ponto de vista intelectual, como cozinhar ou arrumar os quartos do convento. Como ele mesmo disse, "a diferena estava em como elas usam suas cabeas". A descoberta do Dr. Snowdon deu origem a um grande estudo cientfico. As freiras concordaram em doar seus crebros quando morressem, para que fosse investigado se havia alguma diferena em relao a crebros de outras pessoas. Ao longo da ltima dcada e meia, ele e sua equipe examinaram mais de 700 crebros. O que os cientistas descobriram? At recentemente, achava-se que o crebro era imutvel. Os neurnios, que so as clulas cerebrais envolvidas em todas as funes nervosas, desde um simples movimento at o pensamento e a linguagem, no se reproduzem. Portanto, ao terminar o crescimento do crebro, na infncia, os neurnios comeam a morrer gradativamente, e no so substitudos. Ao chegar a uma idade avanada, temos 25 a 30% menos neurnios que na adolescncia, e em caso de doenas circulatrias e degenerativas do sistema nervoso central, como na doena de Alzheimer, essa devastao pode ser maior ainda, levando s alteraes de memria, no sistema sensorial e motor, e na capacidade cognitiva dos idosos. Entretanto, algumas descobertas revolucionrias alteraram esse conceito. Os neurnios se caracterizam por ter prolongamentos, ou ramificaes, extremamente finas, chamados dendritos, que so usados para fazer conexes com outras clulas cerebrais, formando assim os circuitos responsveis pelas funes do crebro. No crtex cerebral, onde esto as chamadas "funes superiores", como viso, audio, fala, inteligncia, conscincia, etc.,os dendritos de um neurnio fazem conexo com at 1.000 outros neurnios. Outras clulas, como no cerebelo, responsvel pela coordenao dos movimentos e equilbrio, essa relao pode ser de at 100.000 para um. Os cientistas descobriram que os dendritos podem crescer com o aprendizado. Uma neurocientista de Los Angeles, Dra. Diamond, estudou o crebro de ratos que viviam em dois tipos de ambiente: um deles bem rico em sensaes e experincias, com muitos brinquedos, bolas, rampas, escadas, objetos coloridos, etc.; e outro sem nada de especial. Alm disso, testou os ratos que viviam sozinhos, quando comparados com ratos que viviam com outros companheiros na mesma gaiola. Ela descobriu que os neurnios do crtex dos ratos que tinham vivido em ambientes ricos ou em companhia social, tinham muito mais ramificaes de segunda e terceira ordem nos dendritos, do que os ratos que tinham vivido em ambientes pobres. Aparentemente, portanto, o crebro funciona como um msculo: quanto mais voc usa, mais ele desenvolve conexes novas e cresce. A inatividade, por sua vez, acelera a

perda de conexes e a diminuio dos dendritos. O Dr. Snowdon descobriu no crebro das freiras que eram mais ativas intelectualmente na idade avanada, que algumas delas tinham sinais patolgicos que indicavam que elas deveriam ter Alzheimer (so placas de uma substncia amilide e novelos de fios dentro das clulas, que no existem em neurnios normais, e que so responsveis pela sua morte). No entanto, elas tinham poucos sintomas caractersticos, ou desenvolviam a doena muito mais tarde do que o usual. O mdico diz que como essas freiras tinham muito mais ramificaes neuronais e circuitos cerebrais mais ricos, eles compensavam a morte daqueles afetados pela Alzheimer. As freiras de Mankato acham que "crebro desocupado morada do diabo", e por isso se dedicam tanto a ocup-lo. um ditado muito verdadeiro, se imaginarmos que o "diabo", nesse caso, a doena cerebral e cardiovascular, trazida pela inatividade e entrega to caractersticas da maior parte dos idosos que vivem no Brasil. uma grande tragdia, perfeitamente evitvel. Iniciativas como a "Universidade da Terceira Idade", da PUCCAMP, ou o "Projeto Caminhar" da FEAC (Federao das Entidades Assistenciais de Campinas), estimulam o idoso a continuar a exercitar intensamente o seu crebro, aprendendo e a ensinando. Os idosos tm tanta experincia de vida e conhecimento, e podem fazer tanto para melhorar nossa sociedade! Infelizmente, muitas vezes so deixados de lado, "arquivados", abandonados pela mesma sociedade, que, com falta de sabedoria, valoriza cada vez mais apenas os jovens. As descobertas da cincia esto mostrando que perfeitamente possvel continuar saudvel e mentalmente ativo na velhice avanada. O aumento da longevidade mdia da populao exige que os idosos sejam integrados mais intensamente na vida social, evitando o fantasma da aposentadoria, que mata tanta gente pela brusca mudana para a inatividade e para a sensao de inutilidade. A SADE VOCAL DO PROFISSIONAL DA VOZ A utilizao da voz humana como forma principal ou exclusiva de trabalho categoriza as profisses em dois grandes grupos: vocais e no-vocais. As reas da comunicao e artes, em especial os locutores, cantores e atores fazem parte do grupo dos profissionais vocais. Para estes profissionais, a voz seu principal instrumento de trabalho, embora nem sempre eles tenham conscincia disso. importante ressaltar que para ser um bom profissional desta rea fundamental cuidar bem da voz, mantendo sade e esttica vocal. A voz para esses profissionais como um marketing pessoal... o primeiro produto que esses profissionais expem sociedade. Para tanto deve-se buscar a orientao e acompanhamento vocal com profissionais habilitados, pois a manuteno saudvel e esttica da voz garantem a estes permanncia no mercado de trabalho. Hoje, na era da comunicao, j mito afirmarmos que somente os vocalmente "bemdotados" podem exercer profisses vocais. As prticas fonoaudiolgicas, legalmente reconhecidas na rea da sade, auxiliam no desenvolvimento do potencial vocal saudvel sem recursos medicamentosos ou cirrgicos. Apesar disso, o desconhecimento da higiene vocal tem levado muitos a manifestarem doenas larngeas leves, e as freqentes repeties destas afeces chegam at mesmo agravamentos que culminam em tratamentos cirrgicos.

O alto ndice de alteraes vocais nos profissionais da voz tem merecido especial ateno dos fonoaudilogos, pois a utilizao da voz inadequada, resulta em uso abusivo do aparelho fonador. A exposio aos fatores nocivos como falar/cantar prolongadamente em ambientes ruidosos, sem tratamento acstico apropriado, ou mesmo o inocente hbito de pigarrear bruscamente, sempre antes do ato da fala, deixam o falante mais vulnervel. Alguns profissionais utilizam erradamente como preveno aos problemas vocais pastilhas, conhaques, gengibre, sprays, entre outros. ainda muito comum encontrarmos locutores, atores e cantores dedicando grande parte do seu tempo em ensaios e preparos de leituras, sem contudo investir igual ateno na forma saudvel de apresent-las. preciso conhecer e desenvolver medidas preventivas, mudando pequenos hbitos e comportamentos no nosso cotidiano, no apenas quando a rouquido aparece.O melhor seguro que os profissionais vocais podem fazer para preservar seu instrumento de trabalho manter a sade vocal. A VOZ E A SADE A voz o som bsico produzido pela laringe, por meio da vibrao das cordas (tecnicamente chamada de pregas) vocais. A voz expressa as condies individuais (fsicas ou emocionais) e, se o indivduo no estiver em condies saudveis, a voz deixar transparecer algum problema, ocasionando qualidade vocal disfnica, que pode vir a comprometer a fala e a comunicao. DOENAS PROFISSIONAIS (aquelas que resultam da prpria ao inadequada do profissional da voz) Estudo realizado em 1989 por M. Calas mostrou que 96% dos Professores entrevistados sofriam de fadiga vocal, 86% tinham leses (frequentemente ndulos) e 85% usavam tcnica vocal falha. Dados de 1995 relativos a licenas de sade para professores, mostram que as doenas do aparelho respiratrio se destacam como a maior causa de afastamento: "entre as doenas do aparelho respiratrio esto as referentes laringe e faringe, rgos estes responsveis tambm pela fala, principal instrumento de trabalho do professor". Thom de Souza, em 1997, estudando Professores da Secretaria Municipal de Ensino de So Paulo, constatou que a maior parte no sabia avaliar se suas vozes necessitavam de cuidados, embora 75% apresentassem "irritao na garganta", 62% relatassem rouquido e cansao ao falar, 47% pigarro e 37% j tivessem "perdido a voz". Sala com muitos alunos (como a da foto) exige do professor esforo extra da laringe, podendo causar disfonias. A VOZ DO PROFESSOR VULNERVEL AO TEMPO E AO USO INADEQUADO, SEM CUIDADOS ESPECIAIS, DEVENDO SER TRATADA COMO VOZ PROFISSIONAL. AS CONDIES DE SUA ROTINA DE VIDA E TRABALHO, APRESENTAM SITUAES ESTRESSANTES E FATORES DE RISCO PARA A SUA SADE VOCAL E GERAL. DISTRBIOS VOCAIS E DISFONIAS Existem relaes entre a sade vocal, os distrbios da voz (disfonias) e as condies de

trabalho. UMA DISFONIA REPRESENTA QUALQUER DIFICULDADE NA EMISSO VOCAL QUE IMPEA A PRODUO NATURAL DA VOZ. A DISFONIA uma dificuldade que pode se manifestar por meio de uma srie de alteraes: -esforo emisso da voz -dificuldade em manter a voz -cansao ao falar -variaes na frequncia habitual -rouquido -falta de volume e projeo -perda da eficincia vocal -pouca resistncia ao falar A disfonia , na verdade, apenas um sintoma presente em vrios e diferentes distrbios, ora se manifestando como sintoma secundrio, ora como principal. O indivduo que padece de um distrbio vocal sofre limitaes de ordens fsica, emocional e profissional. A SNDROME DE BURNOUT A ocorrncia do estresse ocupacional tem sido observado em todas as partes do mundo, como fator causal de mortalidade, morbidade e ruptura na sade mental e bem-estar dos trabalhadores. O impacto dos fatores estressantes sobre profisses que requerem grau elevado de contato com o pblico, recebe o nome de Sndrome de Burnout. De origem inglesa, este termo significa: queimar, ferir, estar excitado, ansioso. Trata-se de uma resposta ao estresse emocional crnico, sentimentos relativos ao desempenho da profisso, representado por: -exausto fsica e emocional (contrastes entre tenso e tdio) -diminuio da realizao pessoal no trabalho (competncia, sucesso, esforos falhos, depresso) -despersonalizao (distanciamento, separao, coisificao, insensibilidade, cinismo) -envolvimento (pessoas, proximidade, ateno diferenciada) BURNOUT A REAO FINAL DO INDIVDUO EM FACE DAS EXPERINCIAS ESTRESSANTES QUE SE ACUMULAM AO LONGO DO TEMPO. As situaes de estresse contribuem para as condies de mau-uso e abuso da voz, que geram esforos e adaptaes do aparelho fonador, deixando o profissional mais propenso ao desenvolvimento de uma disfonia. As principais causas da Sndrome de Burnout so: -Excesso de trabalho -Sobreesforo (que leva a estados de ansiedade e fadiga) -Desmoralizao e perda de iluso -Perda de vocao, decepo com superiores, etc. PRINCIPAIS SINTOMAS DA SNDROME DE BURNOUT a) Psicossomticos: fadiga crnica, dor de cabea, distrbios do sono, lceras e

problemas gstricos, dores musculares, perda de peso; b)Comportamentais: falta ao trabalho, vcios (fumo, lcool, drogas, caf); c)Emocionais: irritabilidade, falta de concentrao, distanciamento afetivo; e d)Relativos ao trabalho: menor capacidade, aes hostis, conflitos, etc. TIPOS DE LESES Os principais tipos de leses orgnicas resultantes das disfonias funcionais so: ndulos, plipos e edemas das pregas vocais. Estas 3 alteraes da mucosa da prega vocal tm como caracterstica comum, o fato de representarem uma resposta inflamatria da tnica mucosa a agentes agressivos, quer sejam de natureza externa, quer sejam decorrentes do prprio comportamento vocal. Ndulos Os ndulos resultam de: fatores anatmicos predisponentes (fendas triangulares), personalidade (ansiedade, agressividade, perfeccionismo) e do comportamento vocal inadequado (uso excessivo e abusivo da voz). O tratamento dos ndulos fonoterpico. A indicao cirrgica, todavia, pode ser feita quando os mesmos apresentam caracterstica esbranquiada, dura e fibrosada, ou ainda quando existe dvida diagnstica. Plipos Os plipos so inflamaes decorrentes de traumas em camadas mais profundas da lmina prpria da laringe, de aparncia vascularizada. O tratamento cirrgico. A voz tpica rouca. As causas podem ser: abuso da voz ou agentes irritantes, alergias, infeces agudas, etc. Edemas das pregas (cordas) vocais Os edemas relacionam-se com o uso da voz. Normalmente so localizados e agudos. O tratamento medicamentoso ou atravs de repouso vocal. Os edemas generalizados e bilaterais representam a laringite crnica, denominada Edema de Reinke. encontrada em pessoas expostas a fatores irritantes externos, especialmente o tabagismo (fumo) e o elitismo, sendo o mais importante fator associado ao uso excessivo e abusivo da voz. Quando discretos, os edemas podem ser tratados com medicamentos e fonoterapia, assegurando-se a eliminao de seu fator causal; quando volumosos, necessitam de remoo cirrgica, seguida de reabilitao fonoaudiolgica. Infeces Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonncia e alteram a funo respirstria, produzindo modificaes na voz. O efeito primrio das infeces das vias areas superiores tm efeito direto sobre a faringe e a laringe, podendo provocar irritao e edema das pregas vocais. Estes processos infecciosos podem gerar atividades danosas, como o pigarro e a tosse que, por sua vez, podem causar traumatismos nas pregas vocais. H tambm fatores imunolgicos, endcrinos, auditivos e emocionais, que podem causar transtornos na emisso da voz. LARINGITE CRNICA

O agravamento das irritaes crnicas da laringe denominada laringite crnica. Os sintomas so: rouquido e tosse, com sensao de corpo estranho na garganta, aumento de secreo, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta. O tratamento envolve a eliminao dos fatores que provocam a irritao da laringe (exposio a produtos qumicos e txicos, nvel elevado de rudos, maus hbitos alimentares, refluxo alimentar devido a gorduras, pigarro crnico, etc.), alm da promoo de hbitos que melhoram a higiene vocal, evitando os abusos da voz. O QUE BOM PARA A SUA SADE VOCAL Disciplinar o horrio para o uso da voz, de modo que voc tenha um perodo de repouso vocal Evitar a ingesto de drogas inalatrias e injetveis que exeram ao direta na regio larngea; Evitar o uso de lcool, fumo, drogas medicamentosas e maconha Beber 7 a 8 copos de gua por dia Procurar atendimento especializado se usar a voz na profisso Pastilhas, sprays ou medicamentos, s indicados por Mdicos Evitar automedicao e solues caseiras (gengibre, rom, vinagre, gua e sal, chs caseiros,etc.) Repouso da voz, aps cada longa "apresentao" pblica Realizar aquecimento vocal antes do uso profissional da voz e depois do uso, o desaquecimento Usar roupas leves e nenhum adereo na regio do pescoo e cintura Evitar refrigerantes, chocolates, gorduras e condimentos Realizar exerccios regulares de relaxamento, avaliaes auditivas e fonoaudiolgicas peridicas Ingerir frutas ctricas Cuidar da almintao e pelo menos 48 horas antes de uma apresentao, manter uma alimentao leve Manter a melhor postura da cabea e do corpo durante a aula, a fala ou o canto. O QUE MAU PARA A SUA SADE VOCAL Fumo, lcool, drogas e poluio Tossir, gritar muito ou pigarrear Cantar ou gritar quando gripado Falar em locais barulhentos (Olha o professor a, gente...) Mudanas bruscas de temperatura (contrastes trmicos tanto fsico, quanto oral/interno) Ambientes com muita poeira, mofo, cheiros fortes, especialmente se voc for alrgico. Ambiente climatizado com ar condicionado Falar sussurrado Permanecer muito tempo na mesma posio Falar ao telefone com a cabea inclinada Fazer uma voz que no a sua (imitar personagens e atores conhecidos, por exemplo) QUEM CUIDA DAS SUAS PREGAS (CORDAS) VOCAIS ? Rouquido provocada por gripe ou resfriado simples podem ser tratados por um Mdico clnico geral ou at mesmo o Pediatra. No entanto, se ela durar mais de 1 semana ou se no tiver uma causa evidente, dever ser avaliada por um especialista em voz: o Mdico otorrinolaringologista (especialista em nariz, ouvidos e garganta). "Problemas com a voz so melhor conduzidos por um grupo de profissionais que inclua

o Mdico otorrinolaringologista e um fonoaudilogo." 3:06 AM Segunda-feira, Fevereiro 02, 2004 VOC SABE QUE OS TRAVA-LNGUAS SO IMPORTANTES NA FONOAUDIOLOGIA? Quem observa, com ateno, a linguagem de cada momento poder verificar entre as palavras uma srie de elementos estranhos que a enfeiam e desfiguram o nosso pensamento. s vezes se tomam intolerveis. o caso, por exemplo, da balbucincia que consiste em certos defeitos de dico e foram a pessoa a ser hesitante, reticente. E tambm o caso da gaguez, por vezes enervante. O FOLCLORE - Atuando em todo o campo da ao humana - poder prestar pessoa que fala mais um de seus benefcios atravs dos travalnguas. Os travalnguas servem para corrigir algumas dificuldades de pronncia. Aos disllicos (pessoas que tm dificuldade em articular as palavras) e aos que tm a lngua presa, no h melhor remdio que uma boa dosagem de travalnguas. Os travalnguas, alm de aperfeioadores da pronncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos. So embaraosos, provocam risos e caoadas. 0 emissor na prtica dos primeiros exerccios parece estar com a lngua enrolada. Mas rindo e passando o tempo, prtica a boa teraputica para corrigir seus defeitos. Geralmente, nos travalnguas, existe uma diferena de fora entre as slabas de uma palavra; elas tendem a trocar entre si um dos elementos. Num dado momento, um grupo de sons j no pode pronunciar-se e produz a mettese: "Tire o trigo dos trs tigres". Na articulao desta frase um som pode ser antecipado. Este fenmeno explica-se pelo fato de os sons da linguagem interior terem valores diferentes: Quando pronunciamos uma frase qualquer, todos os elementos vizinhos, que tm um valor igual, ressoam ao mesmo tempo na nossa conscincia, tanto os sons que devem ser pronunciados imediatamente, como os que ho de ser pronunciados mais tarde, de modo que estes elementos troquem entre si o seu lugar. Assim, quando pronunciamos uma frase, todos os elementos que a compem existem na nossa conscincia; mas o pensamento mais rpido que a palavra. Daqui resulta que os sons ainda no emitidos podem influenciar as palavras ou os sons j emitidos. Grande parte dos travalnguas constitui exemplos de aliterao porque formada pela repetio da mesma consoante no incio de dois ou mais vocbulos: "Um papo de pato num prato de prata". Observa-se tambm que alguns deles formam cacofonia, vcio de linguagem que consiste em formar, com a juno de duas ou mais palavras, uma outra de sentido ridculo ou obsceno. Em outros exemplos est a onomatopia, pois h imitao voluntria de um rudo natural, de modo imperfeito, por ser a nossa audio aproximada. o caso dos primeiros elementos deste travalngua: "Purrutaco-ta-taco, a mulher do macaco, ela pita, ela fuma, ela toma tabaco". Depois de ouvirmos por algum tempo o "Purrutaco-ta-taco", da voz de um papagaio, podemos imit-lo, mas os sons imitados no podem ser integrados na fala corrente, na qual usamos os sons naturais da fala humana. Nota-se em alguns exemplos de travalnguas o jogo de significantes, isto , h apenas a mudana de um ou alguns elementos que passam a situar-se em vrios pontos do enunciado: "Pape a papinha, papai, seno o papo papa. E o papai papa pr que no pape o papo". Os travalnguas ajudam aos que tm defeito de dico a expressar com

correo e clareza. A pronncia depende de articulao e esta que controla o ritmo e a modulao da palavra. No caso dos travalnguas, como recreao, passatempo, exige-se da pessoa muita rapidez ao pronunciar as palavras. Esta rapidez que leva o locutor supresso de um som, ao desaparecimento de slaba ou permuta dos elementos (apstrofo, eliSo, sinalefa, sincope, haplologia, etc). Seguem a seguir alguns trava-lnguas pra voc se divertir. Caso voc tenha interesse em mais trava-lnguas, envie-me pedido atravs de email ou visite o site:www.ifolclore.com.br/brinc/travalingua OS CLSSICOS DOS TRAVALNGUAS OS MAFAGAFOS :. Em cima daquela rvore tem um ninho de mafagato, e quem l chegar encontrar quatro mafagatinhos mamando na mafagata o leite mafagatoso. E quem o desmafagatar ser um grande desmafagatador. Em um ninho de mafagafos haviam sete mafagafinhos; quem amafagafar mais mafagafinhos, bom amagafanhador ser. Um ninho de mafagafa, com cinco mafagafinhos, quem desmafagar o ninho, bom desmafagador ser. Um ninho de mafagafas tinha seis mafagafinhos. Tinha tambm magafaas, maagafas, maafinhos, mafafagos, magaafas, maafagas, magafinhos. Isso alm dos magafafos e dos magafafinhos. Um ninho de manfagafas Com nove manfagafinhos Quando a ifagafa-fala' Falam todos os manfagafinhos. TIGRE : D o trigo para os trs tigres no prato de prata. Em trs pratos de trigo comem trs tristes tigres. Num prato de trigo trs tigres tristes comiam. Um tigre, dois tigres , trs tigres. ARANHA :. Num jarro h uma aranha. Tanto a aranha arranha o jarro como o jarro arranha a aranha. A aranha arranha a jarra, a jarra arranha a aranha; nem a aranha arranha a jarra nem a jarra arranha a aranha. DESCONSTANTINOPLA :. Se o prncipe de Constantinopla quisesse se desconstantinopolizar, qual seria o desconstantinopolizador que iria a Constantinopla para desconstantinopoliz-lo? O arcebispo de Constantinopla ser desarcebispoconstantinopolizado; quem o

desarcebispoconstantinopolizar? Quem o desarcebispoconstantinopolizar, bom desarcebipoconstantinopolizador ser. .: TRAVALNGUAS GERAIS A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada. A mulher barbada tem barba boba babada e um barbado bobo todo babado! A vida uma sucessiva sucesso de sucesses que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso... Atrs da porta torta tem uma porca morta. Fia, fio a fio , fino fio, frio a frio. Farofa feita com muita farinha fofa faz uma fofoca feia. Gato escondido com rabo de fora t mais escondido que rabo escondido com gato de fora. Joguei o jogo no jquei Joo. O jri jurou ante os jurados. Jurema jogou a jarra no jacar. Larga a tia, lagartixa! Lagartixa, larga a tia! S no dia que sua tia Chamar lagartixa de lagartinha Nunca vi um doce to doce como este doce de batata-doce. No confunda a obra de arte do mestre Picasso com a pica de ao do mestre de obras. No sei se fato ou se fita, No sei se fita ou fato. O fato que voc me fita E fita mesmo de fato. Num ninho de maarico. Trs maaricozinhos h. Quem os desmaariquizar, Bom desmaariquizador ser. 8:15 PM

Exerccio para Dico e Impostao da VozPARA RELAXAMENTO DA VOZ

Com os dedos apoiados no nariz, vibrar boca e nariz.

Emitir som de abelha (hummm), por +/- um minuto. Ficar +/- 30 segundos em silncio.

Articulando maxilar pronunciar:

Mua, mu, mue, mui,mu, muo, muu, Repetir trs vezes Ficar em silncio por 30 segundos. Articulando com bastante fora pronunciarPRA, TRA, CRA PR, TR, CR PRE, TRE, CRE PRI, TRI, CRI PR, TR, CR PRO, TRO, CRO PRU, TRU, CRU CHA, NH,, LHA CHE, NH, LH CHE, NHE, LHE CHI, NHI, LHI CH, NH, LH CHO NHO, LHO CHU, NHU, LHU QUA, GUA. QU, GU. QUE, GUE. QUI, GUI. QU, GU. QUO, GUO. QUU, GUU.

Contar de 1 a 10 em um nico flego, com pausa entre um nmero e outro. 1,1, * 1,2, * 1,3, * 1,4, * 1,5, * 1,6, * 1,7, * 1,8, * 1,9, * 1,10*

EXERCCIO DE ORTOFONIA

01. Cabelos cobriam corpos clidos, cados em catadupas candentes. 02. Quem casa quer casa. 03. Cumprindo com a concordata ganhamos confiana. 04. A cmara capta o gato que correu contra a correnteza, quebrando a cabea. 05. O capenga cangaceiro capengava na capoeira do cangao. 06. Dagoberto doutor, descreve dezenas de doutrinas e dogmas, adotando o doutoramento dele editado. 07. O dente dele di e d doena. 08. Em Belm a enchente estende-se e ningum a detm. 09. Em Erechim enderecem este bilhete a Henrique, que tem de exercer a eleio. 10. Filomena Felcia Fausta Fonseca, famosa flor, farmacutica fez formidveis frmulas, fabricou formosos fortificantes e famosos fertilizantes, fazendo felizes frenticos fregueses. 11. O globo glacial conglomerava no Congo. 12. Gaivotas graciosas gabavam galhardia dos gancheiros, gatiando as garas, o gado e os gavies. 13. Guido guerreiro guapo. 14. O guloso guri, gulosava gulodices e a gurizada guturalizava nos gurups. 15. O gornil dos gomeiros na gonoleira, gotejavam goma. 16. Guias guiaram o guitarrista, guizelando guizos a guiza do guio. 17. Guerreiros guerreavam na guerra dos guetos. 18. Agradvel agraciao agradou ao agradecido agraciado.

19. A grade da gruta grande de Creta estava crivada de crisntemos crespos. 20. Os gmeos do general Gilberto, gnios em geologia, gesticulavam geralmente junto da gente. 21. Gneros gelados na geladeira geralmente geram gelia. 22. O genovs, jovem gigante, gira e geme no ginsio de ginstica. 23. As jias de Joana, na jarra jogada da jangada, girando no Jucu, cheio de jacars.

EXERCCIO: RESPIRAO E DICO

RESPIRAO 1) Expirar contando em voz alta: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ..... at 60. 2) Inspirar e expirar vrias vezes lentamente: P B T D G Q (exerccio de domnio da expirao). Estas so as consoantes oclusivas, as que gastam mais ar na pronncia. 3) Ginstica Respiratria a) Inspirar profundamente; b) Durante a respirao subsequente, emitir distintamente um verso de doze slabas, dos chamados alexandrinos (Ex.: O sol da perfeio que ilumina os gnios); em seguida, emitir duas vezes esse mesmo verso a fim de desenvolver a faculdade de economizar o flego quando estiver falando. DICO Vogais I - Rififi de piriquiribi viril chincrin e tiguimirim, inimissssimos de pirlimpimpim. Imbiri incio, pirim, quis distinguir piquiritis de chibis miris, timbris de dissmil piriquiti. U - O grugru dos murututus, mutuns, tuputus, jutus, juburus e urutumuns. O lusco-fusco do morundu do sul prpuro de lux. O zumzum do fundo do mundo imundo. 2) Ditongos, Tritongos e Hiatos (Ler soletrando cada vogal, antes de junt-las em palavras) AI - A gaita do pai de Adelaide est embaixo da caixa. UI - Fui colher flores ruivas e azuis nos pauis. AIO - O lacaio do cavalo baio leva o balaio de paio. 1)

OIA - Aribia via a jibia que boiava na pitimbia. Consoantes M - O mameluco melanclico meditava e a megera megalocfala, macabra e maquiavlica mastigava mostarda na maloca miasmtica. Migalhas minguadas de moagem mitigavam mseras meninas. R - O rato, a ratazana, o ratinho, roeram as rtilas roupas e rasgaram as ricas rendas da rainha dona urraca de rombarral. S - Sfocles soluante ciciou no Senado suaves censuras sobre a insensatez de seus filhos insensveis. Suave virao do Sueste passa sussurrante sobre sensitivas silenciosas. 3)

4)

Encontros Consonantais

CR - O acrstico cravado na cruz de crislidas da criana areana criada na creche o credo catlico. PR - Um prato de trigo para um tigre, dois pratos de trigo para dois tigres, trs pratos de trigo para trs tigres ... dez pratos de trigo para dez tigres.

(Org. por Srgio Biagi Gregrio) So Paulo, 19/09/2009