SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento Laboratório 1-...
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SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento
Laboratório 1- Modelagem de Base de Dados
Barbara Hass Miguel
INPE
São José dos Campos
2016
1. Introdução
Este relatório visou elaborar, modelar e implementar no SPRING uma base de dados
do Plano Piloto de Brasília para responder as seguintes questões:
• Identificar usos e cobertura na região do Plano Piloto;
• Cadastrar e identificar as classes de utilização das quadras da asa norte e sul do
Plano Piloto;
• Identificar as áreas em cotas altimétricas;
• Verificar as condições de acesso no Plano Piloto;
***Computar a declividade média dentro de cada quadra do plano piloto.
Analisando os dados disponíveis e o modelo OMT-G, foi criado um banco “Curso”, um
projeto “DF” e categorias e classes (quando temático) que permitem armazenar os
Planos de Informações relacionados à obtenção dos mapas propostos que possibilitarão
responder as perguntas acima. Os nomes das categorias criadas foram: · Fusão do Quick
Bird (Imagem_Quick_Bird) : Modelo IMAGEM · Bandas 3,4,5 do Landsat (Imagem_ETM)
: Modelo IMAGEM · Mapas de Estradas (Vias_acesso) : Modelo REDE· Mapa de
Barragens, lagos e lagoas (Corpos_Agua) : Modelo TEMÁTICO · Mapa de Rios (Rios) :
Modelo CADASTRAL · Mapa de Regiões Administrativas (Unidade_Politica) : Modelo
CADASTRAL · Mapa de Escolas (Cad_Escolas) : Modelo CADASTRAL · Mapa de Quadras
(Cad_Urbano) : Modelo CADASTRAL· Mapa Altimétrico (Altimetria) : Modelo NUMÉRICO
- MNT · Grade Numérica de Declividade (Grades_Numericas) : Modelo - MNT · Mapa de
Declividade (Declividade) : Modelo TEMÁTICO · Limite do Distrito Federal (Limites) : Modelo TEMÁTICO · Mapa de Uso da Terra (Uso_Terra) : Modelo TEMÁTICO
A elaboração de bases de dados com objetos geográficos e descritivos permite gerar
informações importantes para a inferência geográfica, sendo suporte para tomadas de
decisão na área de estudo. Este relatório mostra o passo a passo, por meio de
demonstrações e figuras, de como foi elaborada a base de dados no SPRING 5.2.7,
atingindo os objetivos propostos na atividade, contendo assim, o desenvolvimento das
atividades e as considerações finais nas próximas seções (15 seções ao todo).
2. Desenvolvimento
O Modelo proposto para o Plano Piloto de Brasília trata-se do Banco OMT-G, presente
na Figura 1, implementado no SPRING.
Exercício 1 – Modelagem do Banco – OMT-G p/ SPRING
Passo 1 – Criar o Banco de Dados
Figura 1: Criação de banco de dados
Passo 2 – Criar o Projeto
Figura 2: Criação do projeto.
Passo 2 - Criar categorias e classes. Alterando o visual das classes
temáticas
Figura 3: Criação das categorias e classes.
Figura 4: Inserção de graus de declividade.
Figura 5: Alterando o visual de apresentação de cada classe temática criada conforme a figura anterior.
Exercício 2 – Importando Limite do Distrito Federal
Passo 1 - Converter o arquivo Shape para ASCII-SPRING
A figura abaixo apresenta o processo de conversão do arquivo shapefile com o limite do Distrito Federal para o formato ASCII-SPRING (.spr)
Figura 6: Convertendo arquivo do formato “shapefile” para formato “ASCII-SPRING”
Passo 2 - Importar os arquivos ASCII
Figura 7: Limite do Distrito Federal.
A figura abaixo representa o momento da criação do polígono
Figura 8: Criação do polígono.
Exercício 3 – Importando Corpos de Água
Figura 9: Importação dos corpos d’água.
Figura 10: Criação dos polígonos.
Exercício 4 – Importando Rios de arquivo Shape
Os rios do tipo shapefile da área de estudo são apresentados na Figura abaixo:
Figura 13: Mudança no visual (cor).
Exercício 5 – Importando Escolas de arquivo Shape
Figura 14: Importação do arquivo Escolas.
Exercício 6 – Importando Regiões Administrativas de arquivos ASCII-SPRING
As Regiões Administrativas estão representadas na figura abaixo:
Figura 17: Tabela da associação das Regiões Administrativas.
Exercício 7 – Importando Rodovias de arquivos ASCII-SPRING
Figura 18: Importação de Rodovias.
Figura 19: Tabela da associação das Rodovias
Exercício 8 – Importando Altimetria de arquivos DXF
Os arquivos de altimetria do Plano Piloto de Brasília são apresentados na Figura abaixo, através de isolinhas e pontos da categoria MNT
Passo 1 - Importar arquivo DXF com isolinhas num PI numérico
Figura 20: Importação do arquivo de altimetria
Passo 2 - Importar arquivo DXF com pontos cotados no mesmo PI das
isolinhas
Figura 21: Arquivo DXF.
Passo 3 - Gerar toponímia para amostras
Figura 22: Topomínia para as amostras de altimetria.
Exercício 9 - Gerar grade triangular- TIN
Passo 1 - Importar a drenagem de arquivo DXF para PI temático
Figura 23: Importação da drenagem.
Passo 2 - Gerar grade triangular utilizando o PI drenagem como linha de
quebra
Figura 24: Grade triangular para a drenagem.
Exercício 10 - Gerar grades retangulares a partir do TIN
No exercício 10 foi gerada uma grade retangular a partir da grade TIN do exercício anterior
Figura 25: Grade a partir de TIN.
Exercício 11 - Geração de Grade de Declividade e Fatiamento
Para o exercício 11 foi gerada uma grade de declividade através da grade retangular. As
faixas de declividade foram fatiadas e alocadas em uma categoria temática de acordo
com as classes previamente definidas.
Figura 26: Geração da declividade.
Figura 27: Grade de fatiamento.
Figura 28: Integração da declividade e do fatiamento.
Faixa: 2-4 graus
Figura 29: Declividade 2-4graus.
Exercício 12 - Criar Mapa Quadras de Brasília
Passo 1 - Importar arquivo de linhas para criar mapa cadastral
Figura 30: Mapa de quadras de Brasilía.
Passo 2 - Associação automática de objetos e importação de tabela ASCII
Após importar o arquivo de quadras foi importado o arquivo com as coordenadas X/Y
dos pontos internos a cada polígono de quadras, além dos Rótulos, Nomes e a tabela de
objeto a qual pertence o polígono. Estes pontos são chamados de identificadores. O
objeto importado juntamente com os atributos das quadras do Plano Piloto está
apresentado na Figura abaixo:
Figura 31: Coordenadas dos pontos internos.
Passo 4 - Geração de toponímia dentro de cada polígono
Figura 32: Geração da toponímia de cada polígono.
.
Figura 33: Resultado de alguns polígonos escolhidos.
Passo 5 - Carregar módulo de consulta e verificar tabela
Figura 34: polígonos selecionados na tabela de atributos.
Figura 35: Polígono escolhido em destaque.
CG000046->NUM_IMOV >= 60
Figura 36: Critério de escolha: População maiorr que 60 habitantes.
Exercício 13 – Atualização de Atributos utilizando o LEGAL
Primeiramente um novo atributo chamado de MDECLIV foi criado para o objeto quadras
Passo 1 - Criar um novo atributo para o objeto Quadras
Figura 37:Criação de um novo atributo.
Passo 2 - Atualizar atributo pelo operador de média zonal
Figura 38: Linguagem de programação LEGAL para atualização do produto
Exercício 14 – Importação de Imagem Landsat e Quick-Bird
A imagem Landsat contendo as bandas 3, 4 e 5 foram importadas e estão na Figura abaixo:
Figura 39: Imagem Landsat.
Figura 40: Importação da imagem QuickBird.
Exercício 15 - Classificação supervisionada por pixel
Neste exercício foi realizada uma classificação do uso e ocupação da terra com base nas
bandas do sensor ETM+ para toda a área do projeto DF.
Passo 1 – Criar uma imagem sintética de fundo:
Figura 41: Criação de imagem sintética de fundo
Passo 2 - Criação de um arquivo de contexto:
Figura 42: criação de um arquivo de contexto.
Passo 3 - Treinamento:
Figura 43: Treinamento.
Passo 4 - Análise das amostras:
Figura 44: Mapa temático resultante da classificação supervisionada.
3.Conclusão
Este trabalho buscou aprofundar os conhecimentos sobre as diversas funcionalidades e
categorias presentes em um SIG (Spring para esse trabalho). Através da manipulação de
dados, obteve-se produtos finais como mapas de declividade, cadastro de quadras,
mapa de uso da terra, dentre outros. O conhecimento adquirido é uma base que pode ser utilizada para realizar outros projetos de geoprocessamento.