Sentinela Armagedon..
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8/2/2019 Sentinela Armagedon..
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34567
1. DE FEVEREIRO DE 2012
ARMAGEDOMO QUE
E?
QUANDO VIRA?
-
8/2/2019 Sentinela Armagedon..
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O OBJETIVO DESTA REVISTA, A Sentinela,
e honrar a Jeov
a Deus, o Supremo Governante do Universo. Assim comoas torres de vigia nos tempos antigos possibilitavam que uma pessoa observasse de longe os acontecimentos, estarevista mostra para n
os o significado dos acontecimentos mundiais
`a luz das profecias b
blicas. Consola as pessoas
com as boas novas de que o Reino de Deus, um governo real no c
eu, em breve acabar
a com toda a maldade e
transformar a a Terra num paraso. Incentiva a f e em Jesus Cristo, que morreu para que n os pud essemos ter vidaeterna e que agora reina como Rei do Reino de Deus. Esta revista, publicada sem interrup c
ao pelas Testemunhas
de Jeov
a desde 1879, n
ao
e poltica. Adere
`a B
blia como autoridade.
Esta publica c
ao n
ao
e vendida. Ela faz parte de uma obra educativa bblica, mundial, mantida por donativos. A menos que haja outra indica c
ao, os textos b
blicos citados
s
ao da Traduc
ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Refer
encias.
345676 Ti ra ge m de ca da n umero:42.182.000 EM 194 IDIOMAS 1. DE FEVEREIRO DE 2012
ASSUNTOS DE CAPA
3 Armagedom O que alguns dizem que ele
e?5 A verdade sobre o Armagedom
8 Quando ocorrer
a a guerra do Armagedom?
SE C
OES REGULARES
10 A Bblia Muda a Vida das Pessoas
14 Voc
e Sabia?
15 Achegue-se a Deus Eu n
ao me esquecerei de ti
16 Minhas Li c
oes da Bblia
18 Como Ter uma Famlia Feliz
Quando seu filho adolescente questiona sua religi
ao
25 Nossos Leitores Perguntam . . .A Terra ter
a um fim?
26 Aprenda da Palavra de Deus Por que Deus tem uma organiza c
ao?
TAMB EM NESTE N UMERO
22 A vida nos tempos bblicos
Os m
usicos e seus instrumentos
28 Fa cam Jeov
a sorrir
Fonte da capa: Foto do U.S. Department of Energy
-
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O QUE lhe vem`
a mente quando ouve
a palavra Armagedom? Provavelmente
imagens de uma grande cat
astrofe. Embora
essa palavra apare ca apenas uma vez na
Bblia, ela
e mencionada muitas vezes pela
mdia e por l
deres religiosos.
Ser
a que os conceitos populares sobre o
Armagedom se harmonizam com o que a
Bblia ensina? E importante saber a resposta.
Por qu
e? Porque a verdade sobre o
Armagedom pode libertar voc
e de temores
infundados, fazer com que tenha uma vis
ao
mais positiva do futuro e influenciar o que
voc
e pensa sobre Deus.
Analise as tr
es perguntas a seguir e compare
os conceitos populares sobre o Armagedom
com o que a B
blia realmente ensina.
ARMAGEDOMO QUE ALGUNS DIZEM
QUE ELEE?
Eles os ajuntaram no lugar chamado em hebraico
Armagedom. REVELA CAO (APOCALIPSE) 16:16,
Vers
ao Brasileira.
-
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4
1. O ARMAGEDOME UM DESASTRE
CAUSADO PELO HOMEM?Jornalistas e pesquisadores muitas vezes
usam a palavra Armagedom para defi-nir cat
astrofes causadas pelos humanos. Por
exemplo, a Primeira e a Segunda GuerraMundial j
a foram chamadas de Armage-
dom. Depois dessas guerras, a humanidadetemia que os Estados Unidos e a Uni
ao So-
vi
etica usassem armas at
omicas um contra ooutro. A m
dia chamou aquele poss
vel con-
flito de Armagedom termonuclear. Hoje,pesquisadores que temem que a polui c
ao
cause mudan cas dr
asticas no clima da Terraalertam sobre um iminente Armagedom
clim
atico.O que essa defini c
ao d
a a entender: Que oshumanos t
em pleno controle do futuro da
Terra e de toda forma de vida nela. Se os go-vernos n
ao agirem com sabedoria, a Terra
sofrer
a danos permanentes.
O que a Bblia ensina: Que Deus n
ao permi-
tir
a que os humanos destruam a Terra. A B-
blia garante que Jeov
a1 n
ao criou a Terrasimplesmente para nada. Pelo contr
ario,
ele a formou para ser habitada. (Isaas
45:18) Em vez de permitir que a Terra seja to-talmente arruinada pelos humanos, Deus
vai arruinar os que arrunam a terra. Re-
vela c
ao 11:18.
2. O ARMAGEDOME UM DESASTRE
NATURAL?Os jornalistas
`as vezes usam a palavra Ar-
1 Na Bblia, Jeov
a
e o nome pessoal de Deus.
magedom para descrever grandes cat
astro-
fes naturais. Por exemplo, em 2010, uma re-portagem usou a express
ao Armagedom
no Haiti. Ela falava sobre a perda de vidas, osofrimento e os preju
zos causados pelo ter-
rvel terremoto que assolou aquele pa
s. Re-
p
orteres e produtores de filmes aplicam esse
termo n
ao apenas a eventos que j
a ocorre-ram, mas tamb
em a eventos que temem
para o futuro. Por exemplo, eles t
em usado apalavra Armagedom para descrever os pos-
sveis efeitos da queda de um asteroide na
Terra.
O que essa defini c
ao d
a a entender: Queo Armagedom
e um evento casual que
mata indiscriminadamente v
timas inocen-tes. N ao h a muito o que voc e possa fazerpara se proteger.
O que a Bblia ensina: Que o Armagedom
n
ao
e um evento que destr
oi pessoas a esmo.Pelo contr
ario, durante o Armagedom, ape-
nas as pessoas m
as ser
ao eliminadas. A Bblia
promete que em breve o inquo n
ao mais
existir
a. Salmo 37:10.
3. DEUS DESTRUIR
A A TERRANO ARMAGEDOM?Muitos religiosos creem que haver
a um
confronto final entre o bem e o mal e que
isso resultar
a no fim do planeta. Um estudorealizado por um centro de pesquisa de
Princeton, Estados Unidos, constatou que40% dos adultos entrevistados acreditam
que o mundo acabar
a numa batalha no Ar-
magedom.
345676Gostaria de ter mais informa c
oes ou um curso b
-
blico domiciliar gratuito? Escreva`
as Testemunhas
de Jeov
a, usando o endere co apropriado. Para
uma lista completa dos endere cos das sedes, veja
www.watchtower.org/address.
Africa do Sul: Private Bag X2067, Krugersdorp, 1740. Alema-
nha: 65617 Selters. Angola: Caixa Postal 6877, Luanda Sul.
Argentina: Casilla 83 (Suc 27B), C1427WAB Cdad. Aut. de
Buenos Aires. B
elgica: rue dArgile-Potaardestraat60, B-1950
Kraainem. Brasil: CP 92, Tatu, SP, 18270-970. Canad
a: PO
Box 4100, Georgetown, ON L7G 4Y4. Espanha: Apartado
132, 28850 Torrej
on de Ardoz (Madrid). Estados Unidos da
Am
erica: 25 Columbia Heights, Brooklyn, NY 11201-2483.
Fran ca: BP 625, F-27406 Louviers Cedex. Gr
a-Bretanha: The
Ridgeway, London NW7 1RN. Holanda: Noordbargerstraat
77, NL-7812 AA Emmen. It
alia: Via della Bufalotta 1281,
I-00138 Rome RM. Jap
ao: 4-7-1 Nakashinden, Ebina City,Kanagawa-Pref, 243-0496. Mo cambique: PO Box 2600, 1100Maputo. Paraguai: Casilla 482, 1209 Asunci
on. Portugal:
Apartado 91, P-2766-955 Estoril. Timor Leste: Box 248, Dili.
A Sentinela
e publicada e impressa quinzenalmente pela As-socia c
ao Torre de Vigia de B
blias e Tratados. Sede e gr
afica:
Rodovia SP-141, km 43, Ces
ario Lange, SP, 18285-901. Dire-tor respons
avel: A. S. Machado Filho. Revista registrada sob
o n
umero de ordem 508. 5 2012 Watch Tower Bible andTract Society of Pennsylvania. Todos os direitos reservados.
Impressa no Brasil.
Vol. 133, No. 3 Semimonthly PORTUGUESE (Brazilian Edition)
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O que essa defini c
ao d
a a entender: Que oshumanos n
ao foram feitos para viver na Ter-
ra para sempre, nem a Terra foi projetadapara durar indefinidamente. Deus criou oshumanos com a inten c
ao de que morressem
mais cedo ou mais tarde.O q u e a B
blia ensina:A B
blia diz claramen-
te que Deus fundou a terra sobre os seus lu-gares estabelecidos; n
ao ser
a abalada, por
tempo indefinido ou para todo o sempre.(Salmo 104:5) A B
blia diz o seguinte a res-
peito dos habitantes da Terra: Os pr
opriosjustos possuir
ao a terra e residir
ao sobre ela
para todo o sempre. Salmo 37:29.
Fica claro que a Bblia desmente muitos
dos conceitos populares sobre o Armage-dom. Ent
ao, qual
e a verdade sobre esse as-
sunto?
ARMAGEDOM
e o nome de um lugar. En-t
ao, por que a palavra Armagedom
e
tantas vezes associada a um evento, comopor exemplo uma guerra? Qual
e o verdadei-
ro significado dessa palavra?Ajuntados no lugar chamado
Armagedom
A palavra hebraica original HarMagedonsignifica literalmente Monte de Megido.Embora nunca tenha existido um montecom esse nome, existe um lugar chamadoMegido. Ele fica num cruzamento estrat
egi-
co no noroeste da regi
ao que foi habitada
pela antiga na c
ao de Israel. Muitas batalhas
decisivas foram travadas perto desse local.Assim, o nome Megido ficou associado
`a
guerra.1
No entanto, a real import
ancia do nome
Megido n
ao tem a ver com que batalhas fo-ram travadas ali, mas simpor que elas foramtravadas. Megido fazia parte da Terra Prome-tida que Jeov
a deu aos israelitas. (
Exodo
33:1; Josu
e 12:7, 21) Ele jurou`
aquele povoque os defenderia contra seus inimigos, e foiisso o que ele fez. (Deuteron
omio 6:18, 19)
1 Associar um lugar`
a guerra nao
e incomum. Por exem-
plo, a cidade japonesa de Hiroshima, que foi dizimada poruma bomba at
omica,
e agora um s
mbolo da amea ca de
guerra nuclear.
A VERDADE SOBRE O
ARMAGEDOMEspritos de dem onios . . . se dirigem aos reis do mundo inteiro . . .Ent
ao, os ajuntaram no lugarque em hebraico se chama Armagedom.
(O grifo
e nosso.) REVELA CAO (APOCALIPSE) 16:14, 16, Centro B
blico Cat
olico.
AGORA PUBLICADA EM 194 IDIOMAS: acholi, afric
aner,aimar
a,7 alban
es, alem
ao,67 am
arico,
arabe, arm
enio,
arm
enio ocidental, azerbaijano, azerbaijano (escrita cir-
lica), baul
e, bengali, bicol, bislama, b
ulgaro, camboja-no, canar
es, caonde, catal
ao, cazaque, cebuano, chi-
cheva, chin
es (simplificado),chin
es (tradicional)7 (
audioapenas em mandarim), chitonga, chona, chuuqu
es, ci-
bemba, cingal
es, congo, coreano,67 crioulo de Maurcio,
crioulode Seychelles, crioulodo Haiti, croata,cuanhama,dinamarqu
es,7 efique, eslovaco, esloveno, espanhol,67
estoniano, eve, fijiano, finland
es,7 franc
es,687 ga, geor-giano, grego, groenland
es, guarani,68 gum, guzerate,
hau c
a, hebraico, hiligaino, hindi, hiri motu, holand
es,67
h
ungaro,67 ibo, ilocano, indon
esio, ingl
es,67 ioruba, is-land
es, isoko, italiano,67 japon
es,67 kikongo, kiluba, kim-
bundu, kiribati, kirundi, kwangali, let
ao, lingala, lituano,luganda, lunda, luo, luvale, maced
onio, maia, malaia-
la, malgaxe, malt
es, marata, marchal
es, mianmar, mixe,mizo, mongol, mouro, ndongo, nedebele, nepal
es, nga-
bere, niueano, noruegu
es,7 nyaneka, nzema, oromo, os-seto,otetela, palauano, pangasino, papiamento (Aruba),papiamento (Cura cau), persa, pidgin das Ilhas Salom
ao,
polon
es,67 ponapeano, portugu
es,687 punjabi, quchua,
quchua (Ancash), qu
chua (Ayacucho), qu
chua (Bol
-
via),7 quchua (Cuzco), quicuio, quiniaruanda, quirguiz,
rarotongano, romeno, russo,67 samoano, sango, sepe-
di, s
ervio, s
ervio (romano), sesoto, silozi, sranantongo,sua
li, sueco,7 swati, tagalo,7 tai, taitiano, t
amil, t
arta-
ro, tcheco,7 tchiluba, t
elugo, t
etum, tigrnia, tiv, tok pi-
sin, tongan
es, totonaca, tshwa, tsonga,tsuana, tumbuca,turco, tuvaluano, tvi, tzotzil, ucraniano, umbundu, urdu,uruund, valisiano, venda, vietnamita, waray-waray, wo-laita, xosa, yapese, zande, zapoteca (do istmo), zulu.
6 Tamb
em disponvel em CD.
8 Tamb
em disponvel em MP3.
7Audio tamb
em dispon
vel no site www.jw.org.
-
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Por exemplo, foi em Megido que Jeov
a, de
maneira milagrosa, defendeu os israelitas
contra as for cas invasoras do rei cananeu Ja-
bim e do chefe de seu ex
ercito, Ssera. Ju
-
zes 4:14-16.
Portanto, a palavra Armagedom tem umgrande significado simb
olico. Est
a associada
a um confronto em que duas poderosas for-
cas se enfrentam.
A profecia em Revela c
ao fala de um tempo
no futuro pr
oximo em que Satan
as e os de-
m
onios induzir
ao os governos a ajuntar seus
ex
ercitos, lan cando assim um desafio contra
os interesses de Deus. Esse ataque resultar
a
na morte de milh
oes de pessoas, quando
Deus derrotar seus inimigos. Revela c ao19:11-18.
Por que Deus, descrito na Bblia como
misericordioso, vagaroso em irar-se e abun-
dante em benevol
encia, causaria a morte
de tantas pessoas? (Neemias 9:17) Para en-
tender as a c
oes de Deus, precisamos respon-
der a tr
es perguntas: (1) Quem come ca a
guerra? (2) Por que Deus se envolve nela?
(3) Que efeito permanente esse confronto
ter a sobre a Terra e seus habitantes?
1. QUEM COME CA A GUERRA?A guerra do Armagedom n
ao
e um ato de
agress
ao de Deus. Pelo contr
ario, ele defen-der
a as pessoas boas dos que querem destru
-
las. Os agressores nesse conflito s
ao os reis
de toda a terra habitada, os lderes mun-diais. Por que eles far
ao esse ataque? Porque
Satan
as manobrar
a as organiza c
oes gover-
namentais e militares como se fossem ma-rionetes, induzindo-as a lan car um ataque
total contra os que adoram a Jeov
a Deus. Revela c
ao 16:13, 14; 19:17, 18.
Emvista da
enfase que se d
a`
a liberdade deexpress
ao e religi
ao em alguns pa
ses hoje, a
ideia de governos reprimirem ou at
e mesmo
tentarem acabar com qualquer movimentoreligioso pode parecer irrealista. No entanto,ataques desse tipo ocorreram durante o s
e-
culo 20 e est
ao ocorrendo hoje.1 Mesmo as-sim, h
a pelo menos duas grandes diferen cas
entre esses ataques e o ataque associado ao
1 O Holocausto
e um exemplo de uma tentativa gover-namental de eliminar grupos religiosos e
etnicos. Entre
1917 e 1991, grupos religiosos sob o antigo regime da R
us-sia tamb
em foram duramente reprimidos. Veja o artigo
Um povo pacfico defende seu bom nome, na revista
A Sentinela de 1. de maio de 2011, publicada pelas Teste-munhas de Jeov a.
Jeov
a Deus defendeu seu povo no passado
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Armagedom. Primeiro, ele ser
a em escalaglobal. Segundo, a rea c
ao de Jeov
a Deus ser
a
num grau muito maior do que qualquera c
ao que ele tenha tomado no passado. (Je-
remias 25:32, 33) A Bblia descreve esse con-
fronto como a guerra do grande dia deDeus, oTodo-poderoso.
2. POR QUE DEUS SE ENVOLVENELA?
Jeov
a instrui os que o adoram a ser pacfi-
cos e a amar seus inimigos. (Miqueias 4:1-3;Mateus 5:43, 44; 26:52) Assim, eles n
ao pe-
gar
ao em armas para se defender quandoesse terr
vel ataque come car. Se Deus n
ao in-
terviesse para salvar seus servos, eles seriamexterminados. Portanto, o nome de Jeov aDeus, ou sua reputa c
ao, estar
aemjogo.Seos
agressores conseguissem eliminar Seu povo,Jeov
a pareceria desamoroso, injusto ou inca-
paz. Isso jamais poderia acontecer! Salmo37:28, 29.
Deus n
ao deseja destruir ningu
em, porisso ele avisa com bastante anteced
encia o
que vai fazer. (2 Pedro 3:9) Por meio dos rela-tos preservados na B
blia, todos s
ao lembra-
dos de que no passado ele agiu em defesa de
seu povo. (2 Reis 19:35) A Bblia tamb
em avi-
sa que no futuro, quando Satan
as e suas ma-rionetes humanas atacarem o povo de Deus,
Jeov
a intervir
a novamente e usar
a sua for-
ca contra os agressores. De fato, a Pala-
vra de Deus predisse muito tempo atr
asque Jeov
a destruir
a os perversos. (Prov
erbios
2:21, 22; 2 Tessalonicenses 1:6-9) Naqueletempo, seus inimigos n
ao ter
ao d
uvidas de
que se envolveram numa luta contra o pr
o-prioTodo-Poderoso. Ezequiel 38:21-23.
3. QUE EFEITO PERMANENTE ESSECONFRONTO TER
A SOBRE A TERRA E
SEUS HABITANTES?
A guerra do Armagedom salvar
a a vida demilh oes de pessoas. Na verdade, ser a o co-me co de um per
odo de paz na Terra. Re-
vela c
ao 21:3, 4.
O livro de Revela c
ao fala sobre uma in-cont
avel grande multid
ao que sobreviver
a
a esse conflito. (Revela c
ao 7:9, 14) Sob orien-ta c
ao divina, eles ajudar
ao a fazer com que a
Terra volte a ser o Paraso, como era o prop
o-
sito original de Deus.E poss
vel saber quando esse ataque ao
povo de Deus ocorrer a?
Jeov
a defender
a seu povo novamente, na guerra do Armagedom
7
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O CEN
ARIO est
a montado para a guerrado Armagedom. Como assim?
J
a existe uma associa c
ao mundial queserve a Jeov
a e vive de acordo com os eleva-
dos padr
oes de moral da Bblia. Com o
apoio de Deus, milh oes de pessoas de todasas na c
oes, tribos e l
nguas est
ao unidas,
formando uma fraternidade harmoniosa eamorosa. Essa fraternidade existe entre asTestemunhas de Jeov
a.Jo
ao 13:35.
Em breve Satan
as reunir
a seus ex
ercitos elan car
a aquele que ser
a seu maior ataque
contra essas pessoas pacficas e aparente-
mente indefesas. (Ezequiel 38:8-12; Revela-
c
ao 16:13, 14, 16) Como podemos ter certe-
za disso? A Bblia fala de eventos especficosque nos ajudam a saber quando ocorrer
a
a batalha do Armagedom. Muitos desseseventos j
a est
ao se cumprindo.
Eventos que est
ao se cumprindo hoje
Os discpulos de Jesus lhe perguntaram
como as pessoas saberiam quando a ter-mina c
ao do sistema de coisas come caria.
(Mateus 24:3) Ao responder, Jesus apontoupara uma
epoca no futuro em que na c
ao se
levantaria contra na c ao e reino contra rei-no, e haveria escassez de v
veres e terremo-
tos num lugar ap
os outro. Depois ele disse:Todas essas coisas s
ao um princ
pio das
dores de afli c
ao. (Mateus 24:7, 8) O ap
os-tolo Paulo chamou esse per
odo de
ulti-
mos dias e disse que seriam tempos crti-
cos, difceis de manejar. (2 Tim
oteo 3:1)
Voc
e n
ao acha que essas profecias descre-vem o que est
a acontecendo em nossos
dias?
Por que esse perodo seria t ao difcil? Oap
ostolo Jo
ao explica o motivo. Ele predis-
se que haveria um curto perodo em que
QUANDO OCORRERA A GUERRA DO
ARMAGEDOM?Eu vi, e, eis uma grande multid ao, que nenhum homem podia contar,de todas as na c
oes, e tribos, e povos, e l
nguas, sair da grande tribula c
ao.
REVELA CAO (APOCALIPSE) 7:9, 14.
Ser
a que a obra das Testemunhas deJeov
a cumpre a profecia b
blica?
34567345671. D
E MAIO DE
2011
1. DE MA
IO DE 201
1
66PROFECI
ASPROFECIAS
BIBLICASB
IBLICASque est
ao seque estao se
cumprindo hoje
cumprindo hoje
8 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
-
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012 9
as atividades de Satanas e de seus dem
onios
se restringiriam`
a Terra. A Bblia diz que du-
rante esse tempo Satanas teria grande ira.
(Revela c
ao 12:7-12) Voc
e n
ao percebe um
esprito de ira e viol
encia entre as pessoas
hoje, n ao apenas num lugar, mas no mun-do inteiro?
Jesus disse tamb
em que durante esse
tempo de grandes dificuldades uma not
a-
vel obra seria realizada. Estas boas novas
do reino [de Deus], disse ele, ser
ao prega-
das em toda a terra habitada, em testemu-nho a todas as na c
oes; e ent
ao vir
a o fim.
(Mateus 24:14) Hoje, em mais de 235 ter-
ras, as Testemunhas de Jeov
a pregam as
boas novas do Reino de Deus em mais de500 l
nguas. As duas revistas b
blicas que
elas produzem, A Sentinela e a Despertai!,s
ao as mais amplamente distribu
das no
mundo. Elas tamb
em traduziram a Bblia
em umas 100 lnguas. A obra das Testemu-
nhas de Jeov
a
e realizada por volunt
arios
e financiada inteiramente por donativos.
Ser
a que essa impressionante campanha de
prega c
ao cumpre a profecia de Jesus?
A Bblia tamb em destaca os eventos quelevar
ao diretamente
`a guerra entre Jeov
a
Deus e aqueles que se op
oem a ele. Veja tr
es
profecias que em breve se cumprir
ao.
Eventos que est
ao prestes a ocorrer
Profecia 1. A Bblia diz que as na c
oes far
ao
uma importante declara c
ao de paz e segu-ran ca. Elas talvez pensem que estar
ao pres-
tes a resolver alguns dos maiores problemasda humanidade. No entanto, os eventosque ocorrer ao depois dessa declara c ao n aoser
ao nada pac
ficos. 1 Tessalonicenses
5:1-3.
Profecia 2. A seguir, v
arios governos deci-dir
ao atacar as organiza c
oes religiosas do
mundo. Na Bblia, esses governos s
ao sim-
bolizados por uma fera; e as religi
oes falsas,por uma mulher que monta essa fera. (Re-
vela c
ao 17:3, 15-18) Sem perceber, a ferasimb
olica far
a a vontade de Deus por des-
truir as religi
oes que afirmam falsamente
represent
a-lo.De forma simb
olica, o ap
ostolo Jo
ao des-
creve assim essa cena dram
atica: Os dez
chifres que viste, e a fera, estes odiar
ao a
meretriz e a far
ao devastada e nua, e come-
r
ao as suas carnes e a queimar
ao completa-
mente no fogo. Porque Deus p
os nos seus
cora c
oes executarem o pensamento dele. Revela c
ao 17:16, 17.
Profecia 3. Ap
os esse ataque bem-sucedido
contra a religi
ao falsa, Satanas conduzir
a as
na c
oes numa batalha contra os que adorama Jeov
a Deus. Revela c
ao 7:14; Mateus
24:21.
Como isso afetar
a voc
e?
Se ainda nao teve a oportunidade de fazer
um estudo mais profundo da Bblia, talvez
ache difcil acreditar que os eventos men-
cionados ocorrer
ao. Mas h
a boas raz
oes
para confiar que cada detalhe se cumprir
a,
e que esses acontecimentos est ao pr oxi-mos. O extenso registro de profecias b
bli-
cas que j
a se cumpriram d
a essa garantia.1
O que acha de tirar um tempo para des-
cobrir por que as Testemunhas de Jeov
aest
ao convencidas de que a guerra do
grande dia de Deus, o Todo-poderoso, est
a`as portas e por que voc
e n
ao precisa ter
medo dela? Pe ca que lhe expliquem o que a
Bblia diz que voc
e precisa fazer para estar
entre os que Jeov a Deus proteger a. (Revela-
c
ao 16:14) O que aprender poder
a mudar o
modo como voc
e encara o futuro.
1 Para obter provas do cumprimento de profecias bbli-
cas, veja os captulos2 e 9 dolivro O Que a B
blia Realmen-
te Ensina?, publicado pelas Testemunhas de Jeov
a.
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10 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
MEU PASSADO: Meus pais
emigraram da Alb
ania em1939 e se estabeleceram em Mareeba, uma pe-quena cidade em Queensland, Austr
alia. Mui-
tos b
osnios, gregos, italianos e s
ervios, entreoutros, tamb
em se mudaram para essa regi
ao,
trazendo seus valores, costumes e culturas.
Mareeba era uma regi
ao de planta c
ao de taba-co, e meus pais come caram a cultivar esse pro-duto.
Pouco depois, minha irm
a mais velha nas-
ceu. Da vieram meus dois irm
aos e eu. Infeliz-
mente, meu pai morreu de ataque cardacoquando eu tinha 1 ano. Minha m
ae casou de
novo e teve mais quatro filhos. Todos n
os cres-
cemos na fazenda de tabaco de meu padrasto.
Sa de casa quando era adolescente. Com 20
e poucos anos, casei com Saime na mesquita
local, visto que n
os dois
era-mos mu culmanos. Todos osmeus tios, tias e primos se-guiam a religi
ao isl
amica. Li o
Alcor
ao e um livro sobre a his-
t
oria do profeta Maom
e; tam-b em li uma pequena Bblia.O Alcor
ao fala dos profetas
mencionados na Bblia, e l
e-la
me ajudou a entender em queepoca eles viveram.
As Testemunhas de Jeov
avi-sitavam minha casa e deixa-
vam revistas e livros, que Sai-me e eu gost
avamos de ler.
Lembro das muitas conversas
interessantes que tivemos so-bre v
arios temas religiosos. Elas sempre res-
pondiam`
as minhas perguntas na Bblia, em
vez de dar sua opini
ao pessoal. Isso me impres-sionou muito.
As Testemunhas de Jeov
a se ofereciam paraestudar a B
blia comigo e me convidavampara
suas reuni
oes, mas eu sempre recusava. Minha
A BIBLIA MUDA A VIDA DAS PESSOAS
O QUE motivou algu
em que cultivava tabaco a mudar de profiss
ao e
abandonar suas cren cas profundamente arraigadas? Como uma mulher
alco
olatra conseguiu for cas para mudar de vida? Leia o que essas pessoast
em a dizer.
E muito bom fazerparte dessa grande
fam
lia. DINO ALI
ANO DE NASCIMENTO: 1949
PAIS DE ORIGEM: AUSTR
ALIA
HIST
ORICO: CULTIVAVA TABACO
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012 11
prioridade era ter minha pr
opria fa-zenda e uma fam
lia grande. Nunca
consegui uma fazenda, mas com otempo tive a felicidade de me tornarpai de cinco filhos.
COMO A BIBLIA MUDOU MINHA
VIDA: Nove anos depois de meu pri-meiro contato com as Testemunhas de
Jeov
a, eu ainda n
ao tinha mudado mi-nhas cren cas, mas gostava de receber eler todas as publica c
oes que elas pro-
duziam. Todo domingo, eu e Saime ti-r
avamos tempo para l
e-las. Guarda-
mos todas as revistas que recebemosao longo dos anos. Elas foram muitouteis quando outras pessoas come caram a tes-taraf e que estava crescendo em meu cora c ao.
Por exemplo, conheci um pastor evang
elicoque queria de todo jeito que eu aderisse
`a sua
religi
ao. Ele havia conseguido convencer o ir-m
ao de Saime e um de meus meios-irm
aos.
Logo, conhecidos de todos os tipos de forma-
c
ao religiosa come caram a tentar me persua-
dir a entrar para a religi
ao deles. Alguns medavam publica c
oes que atacavam as Testemu-
nhas de Jeov
a. Eu pedia a esses crticos que me
mostrassem na Bblia a base para as suas dou-
trinas, mas eles n
ao conseguiam.
Toda essa oposi c
ao s
o me fez estudar ainda
maisaBblia e fazer pesquisas adicionais usan-
do as publica c
oes que eu havia recebido das
Testemunhas de Jeov a. Por fim, percebi que ti-
nha chegado a hora de agir de acordo com oque estava aprendendo.
Eu n
ao tive um estudo formal da Bblia com
uma Testemunha de Jeov
a; apenas comecei a
frequentar suas reuni
oes. No incio, por causa
da minha timidez, n
ao me sentia`
a vontadeali, mas conheci muitas pessoas amistosas
nessas reuni
oes, e gostava do que aprendia.
Decidi me tornar Testemunha de Jeov
a e,
em 1981, simbolizei minha dedica c
ao a Deus
pelo batismo.
Minha esposa n
ao se op
os, embora`
as vezes
dissesse que eu podia estar sendo enganado.Ainda assim, ela foi ao meu batismo. Conti-
nuei a falar com ela sobre as muitas verdades
que estava aprendendo. Cerca de um ano de-
pois de meu batismo, quando est avamos vol-tando de f
erias, Saime disse que queria se tor-
nar Testemunha de Jeov
a. Fiquei t
ao surpresoque quase sa
da estrada! Ela foi batizada
em 1982.
N
ao foi f
acil mudarmos de vida. Eu havia
parado de cultivar tabaco porque isso entra-
va em conflito com os princpios da B
blia.
(2 Corntios 7:1; Tiago 2:8) Levou algum tem-
po para acharmos um trabalho aceit
avel comsal
ario fixo. Al
em disso, durante muitos anos,
alguns de nossos parentes deixaram de nos vi-
sitar. Procur
avamos trat
a-los de acordo com os
princpios b
blicos, sendo amorosos com eles.
Com o tempo, as barreiras caram, e agora nos-
sos parentes mais pr
oximos n
ao nos evitam
mais.
Percebi que tinha chegado
a hora de agir
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12 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
COMO FUI BENEFICIADO: Passar por v
a-rios testes, como superar minha timidez, lidarcom ansiedades financeiras ou com oposi c
ao
da famlia, me fez ver como Jeov
a Deus
e pa-
ciente ao me ajudar a enfrentar problemas.
Por exemplo, agora sirvo como anci
ao de con-grega cao e muitas vezes preciso ensinar da tri-
buna. Isso ainda
e um desafio para mimporque luto contra a gagueira quando ficonervoso. Mas com constante ora c
ao e com a
ajuda de Jeov
a, consigo cuidar desse privil
e-gio.
Eu e minha esposa ficamos mais achegadosum ao outro, e o v
nculo que agora temos n
ao
tem pre co. Sem d
uvida, cometemos erros aocriar nossos filhos, mas fizemos o nosso me-
lhor para incutir neles as verdades bblicas que
aprendemos. (Deuteron
omio 6:6-9) Um deles,o mais velho, e sua esposa servem como mis-sion
arios.
Certa vez, pouco depois de come carmos a
frequentar as reuni
oes das Testemunhas deJeov
a em fam
lia, estacionei o carro perto do
sal
ao e olhei para as pessoas reunidas ali. Per-guntei
`a minha esposa e aos meus filhos: O
que voc
es observam? L
a dentro estavam pes-soas de diferentes culturas, forma c
oes e l
n-
guas aborgines, albaneses, australianos,
croatas mas elas estavam felizes juntas.E
muito bom fazer parte dessa grande famlia de
irm
aos espirituais, que existe n
ao s
o na Austr
a-lia, mas no mundo inteiro. 1 Pedro 5:9.
MEU PASSADO: Nasci em
Krasnogorsk, uma pequena epacfica cidade perto de Mos-cou. Cresci numa fam
lia de
professores. Eu era uma boa aluna e estudeim
usica. Meu futuro parecia promissor.
Quando casei, eu e meu marido nos muda-mos para uma regi
ao onde falar palavr
oes, fi-
car embriagado e fumar eracomum. N
ao percebi na
epo-
ca, mas aquele ambiente teveum p
essimo efeito sobre mim.
A princpio, eu ia
`as festas s
o
para tocar viol
ao e cantar, mas
depois as pessoas me ofere-ciam cigarro e bebida. N
ao de-
morou muito e fiquei viciadaem
alcool.
Meu vcio come cou a des-
truir minha vida. Demorouum pouco para eu chegar nofundo do po co, mas quandoisso aconteceu, nem comer euconseguia mais. Queria mor-rer, e fiz uma tentativa frustra-da de suicdio. Ainda bem quen
ao deu certo.
Durante todo esse tempo, minha irm
a me
visitava. Ela havia se tornado Testemunha de
Jeov
a e tentava me explicar como a Bblia po-
deria me ajudar. Eu n
ao estava interessada na
Minha irm
anunca desistiude mim. YELENA VLADIMIROVNA SYOMINA
ANO DE NASCIMENTO: 1952
PAIS DE ORIGEM: R
USSIA
HIST
ORICO: VICIADA EMALCOOL,
TENTOU SUICIDIO
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIR O DE 2012 13
Bblia e por isso, no come co, fiz de tudo para
que ela n
ao me visitasse mais. Mas minhairm
a nunca desistiu de mim. Ela foi t
ao pa-
ciente e amorosa comigo que finalmente acei-
tei estudar a Bblia.
COMO A BIBLIA MUDOU MINHA VIDA:
Depois de come car a estudar a Bblia, tomei a
decis
ao de parar de beber. Naquela
epoca, fuiagredida por um vizinho que estava b
ebado.
Fiquei muito machucada e acabei sendo hos-
pitalizada. Tive quatro costelas quebradas e
uma retina danificada. No entanto, aqueles
dias no hospital me ajudaram a superar os sin-tomas da abstin
encia do
alcool.
Durante esse perodo, orei constantemente.
Uma passagem bblica que me consolou mui-
to foi Lamenta c
oes 3:55, 56, que diz: Chamei
o teu nome,
o Jeov
a, de um po co de maiorfundura. Tens de ouvir a minha voz. N ao ocul-
tes teu ouvido do alvio para mim, do meu gri-
to por ajuda.
Eu realmente acredito que Jeov
a respondeu`as minhas ora c
oes. Ele me deu for cas para n
ao
retornar`
a minha vida anterior. Houve oca-
si
oes em que me senti tentada a beber denovo. Fico feliz de dizer que nunca cedi a essatenta c
ao.
Ao continuar estudando a Bblia, aprendique precisava apoiar meu marido em seu pa-pel como cabe ca da fam
lia. (1 Pedro 3:1, 2)
Isso n
ao era f
acil para mim, pois eu era mui-tomandona. Orei a Jeov
a pedindo sua ajuda.
N
ao mudei de um dia para o outro, mas aospoucos me tornei uma esposa melhor, maisapoiadora.
Ao ver essas mudan cas, meu marido ficouimpressionado. At
e ent
ao, ele n
ao havia se in-
teressado pela Bblia. Mas quando decidi parar
de fumar, ele disse: Se voc
e parar, eu come coa estudar a B
blia! N
os dois paramos de fu-
mar no mesmo dia.
COMO FUI BENEFICIADA: Meu maridocumpriu a palavra e come cou a estudar a B
-
blia. Agora lemos a Bblia juntos todos os dias,
meditamos no que lemos e nos esfor camosem aplicar seus conselhos em nossa vida.
N
ao tenho palavras para descrever como
nossa vida familiar melhorou sem falar decomo eu pessoalmente me beneficiei. Sou gra-ta a Jeov
a por ter me atra
do a ele. ( Jo
ao 6:44)
Tamb
em sou grata`
a minha irm
a, que nuncadesistiu de mim. Por causa disso, aprendi porexperi
encia pr
opria que a B
blia muda mesmo
a vida das pessoas.
Minha irm
a foi t
ao paciente e
amorosa comigo que finalmenteaceitei estudar a B
blia
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14 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
A Bblia fala de ocasi
oes festivas em
que se tocou flauta. (1 Reis 1:40; Isaas
5:12; 30:29) Tamb
em menciona o usoda flauta em um funeral. Nesse caso, aflauta
e o
unico instrumento menciona-
do. O Evangelho de Mateus diz que umgovernante judeu pediu a Jesus que cu-rasse sua filha, que estava quase mor-rendo. No entanto, quando Jesus che-gou
`a casa do governante ele avistou os
flautistas e a multid
ao em confus
ao ba-rulhenta, pois a crian ca j a havia morri-do. Mateus 9:18, 23.
Ser
a que as informa c
oes que Mateusregistrou sobre esse costume s
ao exa-
tas? O tradutor bblico William Barclay
diz: Na maior parte do mundo antigo,
em Roma, na Gr
ecia, na Fencia, na As-
sria e na Palestina, o som de lamento da
flauta estava inseparavelmente ligado amorte e trag
edia. Segundo o Talmude,
at
e mesmo o judeu mais pobre que fica-va vi
uvo nos primeiros s
eculos EC con-
tratava dois flautistas e uma mulherpara chorar a morte de sua esposa. Fl
a-
vio Josefo, historiador que viveu no pri-meiro s
eculo, registrou que, quando
chegoua Jerusal
emanot
cia sobre os ro-manos terem conquistado Jotapata, naGalileia, e sobre o massacre de seus ha-bitantes em 67 EC, muitos dos quepranteavam contrataram flautistas paraacompanhar os cantos f
unebres em seus
funerais.
VOCE SABIA?
As pessoas realmente tocavam flauta em funerais
nos dias de Jesus?
A Bblia chama esses malfeitores de
salteadores, ou ladr oes. (Mateus27:38; Marcos 15:27) Alguns l
exicos b
bli-
cos trazem`
a aten c
ao o fato de que as Es-crituras usam palavras diferentes paradistinguir um criminoso do outro. A pa-lavra grega kleptes se referia ao ladr
ao
que agia em secreto. Essa palavra foi apli-cada a Judas Iscariotes, que secretamen-te roubou da caixa de dinheiro dos disc
-
pulos. (Jo
ao 12:6) A palavra lestes, poroutro lado, geralmente se referia a al-
gu em que roubava usando de viol enciaou podia se referir a um revolucion
ario,
um rebelde, ou um guerrilheiro. Os queforam executados com Jesus eram dessasegunda categoria. De fato, segundo orelato, um deles disse: Estamos receben-do plenamente o que merecemos pelas
coisas que fizemos. (Lucas 23:41) Issoindica que eles eram culpados de algomais do que simples roubo.
Como aqueles dois ladr
oes, Barrab
as
echamado de lestes. (Jo
ao 18:40) Barra-
b
ascom certeza era mais doque um sim-ples ladr
ao. Isso fica claro em Lucas
23:19, que diz que ele tinha sido lan ca-do na pris
ao por certa sedi c
ao que ocor-
reu na cidade e por assassnio.
Assim, embora seja bastante prov
avelque os malfeitores executados com Jesus
tenham cometido roubo, e possvel queeles tamb
em estivessem envolvidos em
sedi c
ao ou mesmo assassinato. Seja qualfor o caso, o governador romano P
oncio
Pilatos achou que eles mereciam ser pre-gados numa estaca.
Que crime cometeram os malfeitores que foramexecutados ao lado de Jesus?
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012 15
JEOV
A se importa mesmo com o seu povo? Em
caso afirmativo, at
e onde vai essa preocupa-
c
ao? S
o h
a uma maneira de descobrirmos: pormeio do que o pr
oprio Deus diz. Na B
blia, Jeov
a
revela claramente seus sentimentos. Considere aspalavras em Isa
as 49:15.
Para ilustrar os sentimentos profundos que tempor seu povo, Jeov
a, por meio de Isa
as, usa um
dos mais tocantes exemplos que poderamos ima-
ginar. Ele come ca com uma pergunta intrigante:
Pode a mulher esquecer-se de seu nen
e, demodo a n
ao se apiedar do filho de seu ventre?`
A primeira vista, a resposta parece
obvia. Comouma m
ae poderia se esquecer de seu beb
e re-
c
em-nascido? O beb
e depende totalmente dela,dia e noite, e ele d
a um jeito de chamar sua aten-
c
ao! Mas h
a algo mais envolvido na pergunta deJeov
a.
Por que a m
ae amamenta seu beb
e e cuida detodas as suas necessidades? Ser
a que
e apenas
para faz
e-lo parar de chorar? N
ao. A m
ae natural-
mente se compadece do filho de seu ventre. Overbo hebraico traduzido se apiedar
e tamb
em
traduzido ter miseric
ordia. (Exodo 33:19; Isa
as
54:10) Esse termo hebraico pode transmitir a ideiade terna compaix
ao para com o indefeso ou vul-
ner
avel. A compaix
ao da m
ae por seu beb
e
e umdos sentimentos mais fortes que podemos imagi-nar.
Infelizmente, por
em, nem toda m
ae tem penado beb
e que est
a com fome e quer mamar.
Mesmo estas mulheres podem esquecer-se, diz
Jeov
a. Vivemos nummundo onde muitos homense muitas mulheres s
ao desleais, sem afei c
ao na-
tural. (2 Tim
oteo 3:1-5)`As vezes, ouvimos falar
de m
aes que negligenciam, maltratam ou aban-donam seu beb
e rec
em-nascido. Comentando
Isaas 49:15, uma obra de refer
encia b
blica expli-
ca: As m
aes s
ao pecadoras e seu amor`
as vezes
e
sobrepujado pela crueldade. Mesmo o maior dosamores humanos pode falhar.
Jeov
a nos garante: Mas eu
e que n
ao me es-quecerei de ti. Agora podemos come car a enten-der o objetivo da pergunta feita por Jeov
a em
Isaas 49:15. O que ele faz aqui
e mais um contras-
te do que uma compara c
ao. Ao contr
ario de m
aesimperfeitas, que talvez deixem de mostrar com-
paix
ao por seu beb
e indefeso, Jeov
a jamais deixa-r
a ou esquecer
a de mostrar compaix
ao por seus
adoradores em necessidade. Apropriadamente, aobra de refer
encia j
a mencionada diz sobre Isa
as
49:15: Essa
e uma das mais intensas express
oesdo amor de Deus no Velho Testamento, se n
ao a
mais intensa.
N
ao
e consolador aprender sobre a terna com-paix
ao de nosso Deus? (Lucas 1:78) Que acha de
saber como voc
e pode se achegar mais a Jeov
a?Esse Deus amoroso garante a seus adoradores:
De modo algum te deixarei e de modo algum teabandonarei. Hebreus 13:5.
ACHEGUE-SE A DEUS
Eu n
ao me esquecerei de ti
SUGESTAO DE LEITURA DA B
IBLIA
PARA FEVEREIRO: Isa
as 43-62
-
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MinhasLicoesdaB blia
3AN
OS
OUMENOS
Quemfe
za
Terra?
Eo
ma
r,
quemoencheu?
Quem
criou
voc e
eeu
?
-
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17
ATIVIDADES
Ensineseufilho:
Qual eonomedeDeu
s?
OndeJeov amora?
Quecoisaselefez?
Pec
aqueseufilhoapontepara:
Estrelas
Nuvens
So
l
Barco
Crian
cas
Ca
sa
Mar
Borboleta
Foi
Jeov a,
quenosdeuavida
Revelac
ao(
Apocalipse)4:11
Quemfeza
borbo
leta
t
a
ocolorida?
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18 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
N
ao quero mais seguir a religi
ao de meus pais.
Minha vontade
e desistir. Carol, 18.1
V
OCE n
ao tem d
uvidas de
que sua religi
ao ensinaa verdade sobre Deus. Voc eacredita que a B
blia promo-
ve o melhor modo de vida.Ent
ao,
e natural que queira
incutir esses valores a seu fi-lho. (Deuteron
omio 6:6, 7)
Mas que dizer se`
a medidaque cresce ele perde o inte-
resse em coisas espirituais?2E se seu filho come ca a ques-
tionar a f
e que parecia acei-tar com tanto entusiasmo quando era crian ca? G
alatas 5:7.
Se isso estiver acontecendo, n
ao concluaque voc
e, como crist
ao, falhou na educa c
ao de
seu filho. Outros fatores podem estar envolvi-
dos, como ver
a. No entanto, lembre-se: a for-ma como voc
e lida com os questionamentos
de seu filho adolescente pode determinar se
ele vai quererse aproximar mais de sua f
e ouseafastar ainda mais dela. Se voc
e declarar guer-
ra a seu filho nesse assunto, estar a entrandonuma dura batalha praticamente uma causaperdida. Colossenses 3:21.
1 Os nomes neste artigo foram mudados.2 Para simplificar, usaremos o g
enero masculino neste
artigo para nos referir ao adolescente. No entanto, osprinc
pios considerados aqui se aplicam a ambosos sexos.
E bem melhor acatar o conselho do ap
osto-
lo Paulo: O escravo do Senhor n
ao precisa lu-tar, por
em, precisa ser meigo para com todos,
qualificado para ensinar, restringindo-se sob omal. (2 Tim
oteo 2:24) Como voc
e pode estar
qualificado para ensinar quando seu filho
questiona a sua f
e?
Seja discernidor
Primeiro, procure discernir que fatores tal-
vez estejam contribuindo para o modo depensar de seu filho adolescente. Por exemplo:
Ele se sente sozinho e sem amigos na con-grega c
ao? Eu queria ter amigos, por isso fiz
amizade com v
arios colegas de escola, e issoprejudicou meu crescimento espiritual por anos.Perdi o interesse por coisas espirituais principal-
COMO TER UMA FAMILIA FELIZ
Quando seu filhoadolescente questionasua religi
ao
`A medida que ficam mais velhos,muitos filhos decidem seguir a religi
ao
de seus pais. (2 Tim
oteo 3:14) Mas
alguns n
ao fazem isso. O que voc
e podefazer se seu filho adolescente come ca aquestionar a sua f
e? Este artigo
considerar
a como as Testemunhas deJeov
a lidam com esse desafio.
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012 19
mente por causa de m
as companhias, e hoje mearrependo muito. Leonor,19.
Ele n
ao se sente confiante e por isso tem di-ficuldade em falar sobre sua f
e? Quando eu
estava na escola, n
ao tinha coragem de falar so-
bre minhas crencas a meus colegas. Tinha medoque eles me achassem esquisito ou ficassemzombando de mim. Qualquer garoto que fossediferente era rejeitado, e eu n
ao queria que isso
acontecesse comigo. Ram
on, 23.
Ele acha que viver segundo os padr
oes cris-
t
aos
e difcil demais? Para mim,
e como se a
promessa da vida eterna estivesse no topo deuma enorme escadaria que eu nem comecei asubir; estou longe, bem longe dela. O medo decomecar a subir essa escadaria
e t
ao grande que
j
a pensei em desistir de minha f
e. Renata,16.
Converse com seu filho
No caso do seu filho, o que o est
a incomo-dando? A melhor forma de descobrir
e per-
guntar. Mas tenha cuidado para n
ao deixarque a conversa se transforme numa discuss
ao.
Siga o conselho de Tiago 1:19: Seja r
apido noouvir, vagaroso no falar, vagaroso no furor.Seja paciente com ele. Use toda a longanimi-
dade e arte de ensino, assim como voc
e faria
com algu em de fora da famlia. 2 Tim oteo4:2.
Por exemplo, se seu filho n
ao quer ir`
as reu-ni
oes, tente descobrir o que o est
a incomo-
dando. Mas tenha paci
encia. Agir como o paida cena a seguir n
ao d
a muito resultado.
Filho: N
ao gosto mais de ir`
as reuni
oes.
Pai: [em tom agressivo] Como assim, n
aogosta?
Filho:Ah, n
ao
e por nada, s
o acho elas mui-to chatas.
Pai: Ent ao e isso o que voc e acha de Deus?Acha ele chato?Bom, problema seu. Enquantovoc
e viver debaixo de meu teto, voc
e vai, que-
rendo ou n
ao!
Deus requer que os pais ensinem sobre ele a
seus filhos e que os filhos obede cam aos pais.
(Ef
esios 6:1) No entanto, voc
e n
ao quer que
seu filho simplesmente siga sua rotina espiri-tual de modo mec anico e v a `as reuni oes de m a
vontade. Com certeza voc
e prefere que ele es-teja presente de alma e cora c
ao.
Voc
e tem muito mais chance de conseguirisso se discernir o que pode estar contribuindopara a atitude dele. Com isso em mente, vejacomo a situa c
ao j
a mencionada poderia ter
um resultado melhor.
Filho: N
ao gosto mais de ir`
as reuni
oes.
Pai: [com calma] Por qu
e?
Filho:Ah, n ao e por nada, s o acho elas mui-to chatas.
Pai: Realmente, ficar sentado por uma horaou duas
`as vezes
e chato mesmo. Mas para
voc
e, o que
e mais difcil?
Filho: N
ao sei bem. S
o sei que a minha von-tade
e estar em outro lugar.
Pai: E seus amigos da congrega c
ao? Eles sesentem assim tamb
em?
Filho: Esse
e o problema. Eu n
ao tenho
nenhum amigo. Desde que meu melhor ami-go se mudou, e como se eu n ao tivesse nin-gu
em para conversar. Parece que todo mundo
est
a sempre se divertindo, e eu fico sempre delado.
Por fazer o adolescente se expressar, o pai da
cena acima n
ao s
o descobre o verdadeiro
Mito: Os pais que s
ao Testemunhas de Jeov
aobrigam seus filhos a seguir a religi
ao deles.
Fato: As Testemunhas de Jeov
a se esfor campara inculcar o amor a Deus em seus filhos,como a B
blia ordena. (Ef
esios 6:4) No en-
tanto, elas sabem que quando os filhos setornam adultos, eles ter
ao de tomar suas
pr
oprias decis
oes no que diz respeito`
a ado-ra c
ao a Deus. Romanos 14:12; G
alatas 6:5.
Forcados?
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problema nesse caso, a solid
ao mas tam-b
em ajuda a criar confian ca m
utua, deixando
a porta aberta para outras conversas. Veja oquadro abaixo Seja paciente.
Com o tempo, muitos jovens descobrem
que, quando enfrentam o problema que est
aimpedindo seu crescimento espiritual, geral-mente se sentem melhor com eles mesmos ecom sua religi
ao. Veja o caso de Ram
on, o jo-
vem j
a citado, que morria de medo s
o de pen-sar em se identificar como crist
ao na escola.
Por fim, Ram
on descobriu que falar sobre suaf
e n
ao era t
ao traum
atico como ele imaginava
mesmo quando alguns zombavam dele.
Ele diz: Certa vez, um garoto na escola esta-va zombando de mim por causa da minha reli-
gi
ao. Eu fiquei muito nervoso, e percebi que a
classe inteira estava ouvindo. Foi ent
ao quedecidi inverter os pap
eis. Perguntei sobre a re-
ligi
ao dele. Para minha surpresa, ele ficou ain-da mais nervoso que eu. Ent ao me dei contade que muitos jovens t
em suas cren cas religio-
sas, mas n
ao as entendem. Pelo menos eu en-tendo e sei explicar aquilo em que acredito.Realmente, quando o caso
e falar sobre reli-
gi
ao, meus colegas na escola
e que deveriam sesentir embara cados n
ao eu!
TENTE O SEGUINTE: Fa ca com que seu fi-lho se expresse por lhe perguntar o que ele
pensa sobre ser crist
ao. No ponto de vistadele, quais s ao os benefcios? Quais s ao os
desafios? Ser
a que os benefcios compen-
sam os desafios? Em caso afirmativo, como?
(Marcos 10:29, 30) Seu filho pode p
or seus
pensamentos por escrito em duas colunas
na esquerda os desafios e na direita os
benefcios. Ver o resultado dessa avalia c
ao
no papel pode ajudar o adolescente a iden-
tificar o problema e a trabalhar na solu c
ao.
A faculdade de raciocnio de seu filhoPais e especialistas observaram que existe
uma grande diferen ca entre o modo como as
crian cas pensam e o modo como os adoles-centes pensam. (1 Cor
ntios 13:11) Ao passo
que as crian cas em geral pensam em termos
concretos, preto ou branco, os adolescentest
em a tend
encia de pensar em coisas mais abs-
tratas. Por exemplo, pode-se ensinar`
as crian-
cas que Deus criou todas as coisas. (G
enesis
1:1) No entanto, o adolescente talvez se deba-ta com perguntas do tipo: Como posso saberque Deus existe? Por que um Deus de amorpermite a maldade? Como pode ser verdade
que Deus sempre existiu? Salmo 90:2.
Talvez voc
e pense que esses questionamen-
tos representam um retrocesso na f
e de seu fi-
Falar com seu filho adolescente talvez exija om
aximo de sua paci
encia. Mas o resultado
mais confian ca compensa o esfor co.Uma jovem diz: Uma noite, quando est
ava-
mos conversando, contei a meu pai que`
asescondidas tinha criado uma p
agina numa
rede social. Tamb em disse que eu tinha umnamorado e que at
e havia pensado em fugir
de casa. Ele ficou calmo durante toda a con-versa. N
ao imagino outro pai que fosse ca-
paz de ficar ali ouvindo sem come car a gritarao saber que sua filha tinha beijado um ra-paz e que trocava mensagens com ele o tem-po todo. Sinto que posso falar qualquer coisapara o meu pai. Sei que ele quer mesmo meajudar.
Seja paciente
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012 21
lho. Na verdade, isso pode representar um
avanco.Afinal, questionar pode ser um aspec-to importante do crescimento espiritual do
crist
ao. Atos 17:2, 3.
Al
em disso, o adolescente est
a aprendendo
a usar a faculdade de raciocnio. (Romanos
12:1, 2) Em resultado disso, ele
e capaz de per-
ceber a largura, e o comprimento, e a altura, e
a profundidade da f
e crist
a, coisa que sim-
plesmente n
ao conseguia fazer quando era
crian ca. (Ef
esios 3:18) Agora, mais do que
nunca,
e a hora certa de ajudar seu filho a
raciocinar sobre as cren cas dele para que elepossa ficar convicto de sua f
e. Prov
erbios
14:15; Atos 17:11.
TENTE O SEGUINTE: Considere novamen-te com seu filho coisas b
asicas; assuntos
que tanto voc
e como ele talvez achassem
que tinham sido plenamente entendidos.
Por exemplo, pe ca para ele pensar em per-
guntas como as seguintes: O que me con-
vence que Deus existe? Que evid
encias eu
vejo que mostram que Deus se importa co-
migo? Por que acredito que sempre
e me-
lhor obedecer`
as leis de Deus? Tenha cuida-
do para n
ao for car seu filho a pensar comovoc e. Em vez disso, ajude-o a desenvolver
suas pr
oprias convic c
oes. Dessa forma, ser
a
mais f
acil para ele ter certeza daquilo em
que acredita.
Persuadido a crer
A Bblia fala de um jovem chamadoTim
oteo
que desde a inf
ancia conhecia os escritos sa-
grados. Mesmo assim, o ap
ostolo Paulo acon-
selhou Tim
oteo: Continua nas coisas que
aprendeste e ficaste persuadido a crer. (2 Ti-m
oteo 3:14, 15) Assim como Tim
oteo, seu fi-
lho talvez tenha sido criado segundo os pa-
dr
oes bblicos desde o nascimento. Mas agora
voc
e precisa persuadi-lo a desenvolver suas
pr
oprias convic c
oes.
O livro Os Jovens Perguntam Respostas Pr
a-ticas, Volume 1, diz: Enquanto seu filho ado-lescente estiver debaixo do seu teto, voc
e tem
o direito de exigir que ele siga uma rotina espi-
ritual. Mas, na verdade, o objetivo
e ajudar seu
filho a amar a Deus n
ao simplesmente fazer
com que ele aja de forma mec
anica. Por teresse alvo em mente, voc e poder a ajudar seu fi-
lho adolescente a se tornar s
olido na f
e para
que essa f
e se torne o modo de vida dele, n
ao
apenas oseu.1 1 Pedro 5:9.
1 Para mais informa c
oes, veja a revista A Sentinela de1.de maio de 2009, p
aginas 10-12, e o livro Os Jovens Per-
guntam Respostas Pr
aticas, Volume 1, p
aginas 315-318.
PERGUNTE-SE . . . Como reajo quando meu filho questionaminhas crencas? Como posso usar a mat
eria deste artigo
para melhorar o modo como reajo?
`As vezes, os jovens s
ao ajudados quando al-
gum adulto que n
ao faz parte da famlia
lhes d
a incentivo. Voc
e conhece algu
emque tem mentalidade espiritual e que pode-ria ser uma boa influ
encia para o seu filho
adolescente? O que acha de programar queseu filho passe tempo com ele? O objetivon
ao
e voc
e abrir m
ao de sua responsabilida-
de. Pense no caso de Tim
oteo. Ele se benefi-ciou muito do exemplo do ap
ostolo Paulo, e
Paulo tamb
em se beneficiou bastante de tera companhia de Tim
oteo. Filipenses
2:20, 22.1
1 Do livro Os Jovens Perguntam Respostas Pr
aticas, Vo-lume 1, edi c
ao de 2011, p
agina 318, publicado pelas Teste-
munhas de Jeov
a.
O valor de um mentor
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A MUSICA e os m
usicos sempre desempe-
nharam um papel vital na adora c
ao a
Jeov
a Deus. Por exemplo, quando Jeov
a salvoumilagrosamente os israelitas no mar Vermelho,
Miri
a, irm
a de Mois
es, liderou as mulheresnum c
antico e dan ca de vit
oria. E elas toca-
vam pandeiro. Esse acontecimento demonstra
comoam usica era importante para os israelitas eles tinham acabado de escapar do ex
ercito
egpcio e, no entanto, muitas mulheres tinham
seus instrumentos`
a m
ao, prontos para seremtocados. (
Exodo 15:20) Mais tarde, o Rei Davi
providenciou milhares de m
usicos para tocarseus instrumentos como parte da adora c
ao no
tabern
aculo. Esse sistema continuou a ser usa-do no templo que seu filho Salom
ao construiu.
1 C r
onicas 23:5.
Do que esses instrumentos eram feitos?Como eles eram? Que sons produziam? Equando eram usados?
Tipos de instrumentos musicaisOs instrumentos descritos na B
blia eram de
madeira nobre, pele de animal esticada, metal
e chifre. Alguns eram incrustados de marfim.As cordas eram de fibra vegetal ou de tripa deanimal. Apesar de quase nenhum desses instru-mentos antigos ter sobrevivido at
e os nossos
dias, alguns desenhos deles sobreviveram.
A VIDA NOS TEMPOS BIBLICOS
Os m
usicos e seus instrumentosLouvai [a Deus] com toque de buzina. Louvai-o com o instrumento de cordas e
com a harpa. Louvai-o com o pandeiro e com a danca de rodas. Louvai-o com
cordas e com o pfaro. Louvai-o com os cmbalos de som melodioso. Louvai-o
com os cmbalos retumbantes. SALMO 150:3-5.
22
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Os instrumentos usados nos tempos bblicos po-
dem ser divididos em tr
es categorias b
asicas: instru-mentos de corda, como a harpa, a lira (1) e o ala
ude
(2); instrumentos de sopro, como a buzina, ou cho-far (3), a trombeta (4), a t
ao apreciada flauta, ou p
fa-
ro (5); instrumentos de percuss
ao, como o pandeiro(6), o sistro (7), os cmbalos (8) e as campainhas, ousinos (9). Os m
usicos tocavam esses instrumentos
para acompanhar poemas, dan ca animada e canto.(1 Samuel 18:6, 7) Mas o mais importante de tudo
e
que eles eram usados na adora c
ao ao Deus que os ha-via aben coado com a d
adiva da m
usica. (1 Cr
onicas
15:16) Examinemos com mais detalhes cada grupo deinstrumentos.
Instrumentos de corda A harpa e a lira eraminstrumentos leves, port
ateis, com cordas esticadas
numa estrutura de madeira. Davi tocava um instru-mento de corda para acalmar a alma do angustiado
Rei Saul. (1 Samuel 16:23) Esses instrumentos foram
usados por uma orquestra na dedica c
ao do templo de
Salom
ao e em outras ocasi
oes alegres, como em festi-
vidades. 2 Cr
onicas 5:12; 9:11.
O ala
ude em geral tinha um formato diferente daharpa. Muitas vezes, consistia de algumas cordas esti-cadas numa estrutura com uma caixa de resson
ancia.
As cordas que vibravam talvez produzissem um sommelodioso parecido ao do viol
ao cl
assico de hoje. As
cordas eram de fibras vegetais retorcidas ou de tripade animal.
Instrumentos de sopro Esses instrumentos s
ao
mencionados com frequ
encia na Bblia. Um dos mais
antigos
e a buzina judaica, conhecida como chofar.
Tratava-se de um chifre oco de carneiro que produzia
tons altos e estridentes. Os israelitas usavam o chofar
a fim de reunir as tropas para a batalha e para indicar
ao povo a hora de agir. Juzes 3:27; 7:22.
Outro tipo de instrumento de sopro era a trombeta
de metal. Um documento encontrado entre os Rolosdo Mar Morto indica que os m
usicos podiam tocar
uma variedade impressionante de tons nesse instru-mento. Jeov
a pediu que Mois
es fizesse duas trom-
betas de prata para serem usadas no tabern
aculo.(N
umeros 10:2-7) Mais tarde, na inaugura c
ao do tem-
plo de Salom
ao, foram usadas 120 trombetas para
(Instrumentos fora de escala)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
-
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produzir um som poderoso. (2 Cr
onicas 5:12,13) Os artes
aos faziam trombetas de v
arios ta-
manhos. Algumas chegavam a medir mais de90 cent
metros do bocal at
e a extremidade em
forma de sino.
Um dos instrumentos de sopro favoritos dosisraelitas era a flauta. Seu som alegre e melo-dioso animava as pessoas em reuni
oes familia-
res, festas e casamentos. (1 Reis 1:40; Isaas
30:29) O som lrico da flauta tamb
em podia ser
ouvido nos funerais como parte do ritual deluto (veja a p
agina 14). Mateus 9:23.
Instrumentos de percuss
ao Nas celebra-c
oes, os israelitas usavam v
arios instrumentos
de percuss
ao. Os sons rtmicos ajudavam a des-
pertar fortes emo c
oes. O pandeiro era feito de
pele de animal bem esticada numa estruturaredonda de madeira. Quando um m
usico ou
dan carino batia no pandeiro com a m
ao, ele
produzia um som seco de tambor. Quando se
balan cava o pandeiro, sininhos presos nele
produziam um som rtmico.
Outro instrumento de percuss
ao era conhe-cido como sistro. Era uma esp
ecie de chocalho:
uma arma c
ao met
alica oval e barras horizon-tais com discos de metal e um cabo. Quandobalan cado rapidamente para a frente e paratr as, o sistro produzia um som met alico agudoe ritmado.
Cmbalos de bronze produziam um som ain-
da mais agudo. Os cmbalos eram discos de
dois tamanhos. Havia cmbalos grandes, que
eram batidos com for ca um no outro. E haviac
mbalos menores, melodiosos, que eram toca-
dos entre dois dedos. Os dois produziam umsom de metal, mas com intensidades diferen-tes. Salmo 150:5.
Seguindo o mesmo padr
aoHoje, as Testemunhas de Jeov
a come cam e
terminam suas reuni
oes para adora c
ao comm
usica e canto. Em suas reuni
oes maiores, ou-
vem-se grava c
oes de arranjos orquestrados. Es-
ses arranjos s
ao tocados por uma orquestra queusa vers
oes modernas de instrumentos de cor-
da, sopro e percuss
ao.
Por incluir m usica e canto em sua adora c ao,as Testemunhas de Jeov
a seguem o padr
ao esta-
belecido tanto pelos israelitas como pelos cris-t
aos do primeiro s
eculo. (Ef
esios 5:19) Assim
como os servos de Deus dos tempos bblicos,
as Testemunhas de Jeov
a hoje sentem prazerem combinar poesia e melodia para louvar a
Jeov
a.
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIR O DE 2012 25
Alguns acreditavam que aTerra acabaria em 21 de outu-
bro de 2011. Isso n
ao aconte-ceu. Assim, a profecia do ra-
dialista americano HaroldCamping n
ao se cumpriu. Ele
predisse que o Dia do Julga-mento come caria em 21 demaio de 2011. Segundo sua
profecia, um grande terremoto
varreria o globo, e cinco mesesdepois, em 21 de outubro, a
Terra seria destruda.
No entanto, a Terra nunca ter
a um fim. O seu
Criador n
ao permitir
a isso. Sua Palavra diz: Es-
tabeleceste solidamente a terra para que conti-
nuasse firme. Salmo 119:90.
Mas alguns leitores da Bblia talvez aleguem
que o planeta ser
a destrudo por fogo. Para
apoiar essa ideia, eles citam 2 Pedro 3:7, 10:
Pela mesma palavra, os c
eus e a terra que ago-
ra existem est ao sendo guardados para o fogo e
est
ao sendo reservados para o dia do julgamen-
to e da destrui c
ao dos homensmpios. . . . Con-
tudo, o dia de Jeov
a vir
a como ladr
ao, sendo
que nele passar
ao os c
eus com som sibilante,
mas os elementos, estando intensamente quen-
tes, ser
ao dissolvidos, e a terra e as obras nela se-
r
ao descobertas. Ser
a que as palavras do ap
os-
tolo Pedro devem ser entendidas literalmente?
N
ao. Por qu
e? Porque a interpreta c
ao desses
vers
culos precisa se harmonizar com o contextoda carta de Pedro e com o restante da Bblia.
Uma interpreta c
ao literal desses dois textos sig-
nificaria que os c
eus, ou o Universo bilh
oes e
bilh
oes de estrelas e outras mat
erias seriam
consumidos por fogo s
o porque em umanfima
parte de sua imensid
ao h
a humanos perversos.
Seria o mesmo que destruir qui-l
ometros de praia por causa de
um gr
ao de areia. Isso n
ao fa-ria sentido. Da mesma forma,
Jeov
a n
ao destruiria todo o Uni-verso criado s
o porque irrom-
peu uma rebeli
ao em uma desuas cria c
oes.
Al
em disso, esse ponto de vis-ta contradiz as palavras de Jesus
Cristo: Felizes os de tempera-mento brando, porque herda-
r
ao a terra. (Mateus 5:5; Salmo
37:29) Ser
a que um pai amoroso construiria
uma casa confort
avel para sua famlia para de-
pois incendi
a-la? (Salmo 115:16) Isso seria in-
concebvel! Al
em de ser o Criador, Jeov
a
e um
Pai amoroso. Salmo 103:13; 1 Jo
ao 4:8.
Pedro usa a palavra terra em sentido figura-
do, referindo-se`
a sociedade humana nesse
caso a sociedade humanampia. Note que Pe-
dro faz um paralelo com o Dil uvio dos dias de
No
e. (2 Pedro 3:5, 6) Naquela ocasi
ao, apenas
as pessoas m
as foram destrudas; a Terra em si
sobreviveu, bem como No
e e sua famlia, que
eram justos. De modo similar, o uso que Pedro
faz de c
eus tamb
em
e simb
olico. Nesse caso,
c
eus se refere aosmpios governos humanos.
Assim, as pessoas m
as incorrigveis desaparece-
r
ao, bem como todos os governos ruins, que se-
r
ao dissolvidos e substitudos pelo governo, ou
Reino, celestial de Deus. Daniel 2:44.Em conclus ao, ser a que o planeta Terra vai
deixar de existir? N
ao. O que vai deixar de existire a terra simb
olica, ou a sociedade humana
m-
pia. A Terra em si e a futura sociedade humana
composta de pessoas tementes a Deus durar
ao
para sempre. Prov
erbios 2:21, 22.
NOSSOS LEITORES PERGUNTAM . . .
A Terra ter
a um fim?
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26 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
1. Por que Deus organizou os israelitas?
Deus organizou os descendentes do patriarcaAbra
ao, transformando-os numa na c
ao, e lhes deu
um conjunto de leis. Ele deu`
a na c
ao o nome Israel elhe confiou a responsabilidade de proteger a adora-
c ao verdadeira e sua Palavra, as Escrituras Sagradas.(Salmo 147:19, 20) Isso tem beneficiado pessoas de to-das as na c
oes. Leia G
enesis 22:18.
Deus escolheu os israelitas para serem suas teste-munhas. Quando obedeciam, eles se beneficiavamdas leis de Deus. (Deuteron
omio 4:6) Por estudar a
hist
oria dos israelitas, podemos aprender mais sobre oDeus verdadeiro. Leia Isa
as 43:10, 12.
2. Por que os crist
aos verdadeirosest
ao organizados?
Com o tempo, a na c
ao de Israel perdeu o favor de Deus,e Jeov
a a substituiu pela congrega c
ao dos crist
aos. (Ma-
teus 21:43; 23:37, 38) Antigamente, os israelitas eram tes-temunhas de Deus. Hoje, s
ao os crist
aos verdadeiros que
servem como testemunhas de Jeov
a. Leia Atos 15:14, 17.Jesus organizou seus seguidores para dar testemunho
sobre Jeov
a e fazer discpulos em todas as na c
oes. (Mateus
10:7, 11; 24:14; 28:19, 20) Essa obra est
a chegando a umclmax. Pela primeira vez, Jeov a uniu milh oes de pessoasde todas as na c
oes na adora c
ao verdadeira. (Revela c
ao
[Apocalipse] 7:9, 10) Os crist
aos verdadeiros tamb
em es-t
ao organizados com o objetivo de encorajar e ajudar uns
aos outros. No mundo todo, eles t
em o mesmo programade instru c
ao em suas reuni
oes. Leia Hebreus 10:24, 25.
APRENDA DA PALAVRA DE DEUS
Por que Deus temuma organiza c
ao?
Este artigo considera algumasperguntas que voc
e talvez tenha e
mostra onde encontrar as respostas
em sua Bblia. As Testemunhas de
Jeov
a ter
ao prazer em analisar essasrespostas com voc
e.
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3. Nos tempos modernos, como aorganiza c
ao das Testemunhas de Jeov
a
teve incio?
A organiza c
ao moderna das Testemunhas de Jeov
ateve in
cio na d
ecada de 1870. Um pequeno grupo de
estudantes da Bblia come cou a redescobrir verdades
bblicas que h
a muito tempo haviam sido esquecidas.
Sabiam que Jesus tinha organizado a congrega c
aopara pregar. Assim, eles empreenderam uma campa-nha internacional de prega c
ao do Reino. Em 1931,
adotaram o nome Testemunhas de Jeov
a. Leia Atos1:8; 2:1, 4; 5:42.
4. Como as Testemunhas de Jeov
aest
ao organizadas hoje?
No primeiro s
eculo, as congrega c
oes em mui-tas terras se beneficiavam de um corpo go-vernante central. Esse corpo governante eracomposto de ap
ostolos e anci
aos. Eles reconhe-
ciam Jesus como Cabe ca da congrega c
ao. (Atos16:4, 5) Da mesma forma hoje, as Testemunhas
de Jeov
a reconhecem Jesus como Seu lder. (Ma-
teus 23:9, 10) Elas tamb
em se beneficiam da li-deran ca de um Corpo Governante de anci
aos
experientes que fornece encorajamento bblico
e orienta c
ao para as mais de 100 mil congrega-
c
oes. Em cada congrega c
ao, homens qualifica-dos servem como anci
aos, ou superintendentes.
Esses homens cuidam do rebanho de Deus comamor. Leia 1 Pedro 5:2, 3.
As Testemunhas de Jeov
a est
ao organizadaspara pregar as boas novas e fazer disc
pulos.
Para ajudar pessoas em todos os lugares, elastraduzem, imprimem e distribuem publica c
oes
bblicas em mais de 500 l
nguas. Como os ap
os-
tolos, elas pregam de casa em casa. (Atos 20:20)Colocam-se
`a disposi c
ao para estudar a B
blia
com pessoas sinceras, que amam a verdade. Vis-to que os servos de Jeov
a se concentram em
agrad a-lo e em ajudar outros, eles comp oemuma organiza c
ao de pessoas felizes. Leia Sal-
mo 33:12; Atos 20:35.
Para mais informa c
oes, veja o captulo 19 deste livro,
publicado pelas Testemunhas de Jeov
a.
O QUE
A BIBLIA
RealmenteENSINA?
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28 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
FAMILIARES, amigos e outros convidados sereuniram em 10 de setembro de 2011 paraassistir
`a formatura da 131.a turma da Escola
Bblica de Gileade da Torre de Vigia. No in
cio
do dia, tanto os oradores como os alunos esta-vam nervosos, com um n
o no est
omago. Mas
no fim do programa, depois de desfrutardos discursos, demonstra c
oes e entrevistas, os
9.063 presentes estavam`
a vontade e felizes.
Stephen Lett, membro do Corpo Governan-
te das Testemunhas de Jeov a e presidente doprograma, proferiu o discurso de abertura. Eleanalisou alguns vers
culos da B
blia que se re-
ferem a Jeov
a Deus como tendo um corpo fi-gurativo e se concentrou em passagens queconsideram como Jeov
a usa seus olhos, ouvi-
dos, m
aos e bra cos figurativos.
Primeiro, o orador considerou 2 Cr
onicas16:9, que diz que os olhos [de Jeov
a] percor-
rem toda a terra, para mostrar a sua for ca a fa-vor daqueles cujo cora c
ao
e pleno para com
ele. Os alunos foram incentivados a manterum cora c
ao completamente devotado a Jeov
a.
Eles podem imitar a Deus por procurar o queh
a de bom nas pessoas. A seguir, o irm
ao Lett
considerou 1 Pedro 3:12, que diz que os ouvi-dos de Jeov
a est
ao atentos
`as s
uplicas dos jus-
tos. Ele exortou os alunos a manter as li-nhas de comunica c
ao abertas, lembrando que
Jeov
a realmente quer escutar as suas ora c
oes.
O orador tamb
em examinou Isaas 41:13,
onde Jeov
a promete: Eu, Jeov
a, teu Deus,agarro a tua direita, Aquele que te diz: N ao te-nhas medo. Eu mesmo te ajudarei. De formacalorosa e sincera, o irm
ao Lett disse: Notem
que express
ao tocante de Jeov
a! Ele estende asua m
ao e segura a nossa. Depois, o orador
disse aos alunos para sempre permitirem que
Jeov
a os ajude. Ele tamb
em disse que os alu-nos podem imitar a Jeov
a por estendera m
ao e
ajudar outros.
Por fim, o irm
ao Lett leu Isaas 40:11. Ele
convidou a assist
encia a visualizar a ternuraque esse vers
culo transmite. Jeov
a nos segu-
ra emseus bra cos, disse o irm
ao Lett. Ele noscarrega no colo. Como devemos reagir? Osalunos foram encorajados a permanecer d
o-
ceis e mansos como uma ovelhinha para que
Jeov a queira carreg a-los no colo.
Temos este tesouro em vasos de barro
David Splane, do Corpo Governante, abor-dou esse tema baseado nas Escrituras. (2 Co-rntios 4:7) Que tesouro
e esse? Ser
a que
e co-
nhecimento, sabedoria? N
ao, respondeu oorador. O tesouro que o ap
ostolo Paulo tinha
em mente
e este minist
erio de tornar mani-festa a verdade. (2 Cor
ntios 4:1, 2, 5) O ir-
m
ao Splane lembrou os alunos que os cinco
meses que eles passaram estudando os prepa-raram para uma designa c
ao especial no minis-
t
erio. Eles devem ter muito apre co por essa de-signa c
ao.
O orador explicou que os vasos de barrose referem a nosso corpo carnal. Ele contras-tou um vaso de barro com um vaso de ouro.Os vasos de ouro n
ao s
ao usados muitas vezes.
Os vasos de barro, por outro lado, s
ao feitospara serem usados no dia a dia. Se coloc
asse-
mos um tesouro num vaso de ouro, talvez nosconcentr assemos tanto no vaso como no te-souro dentro dele. Voc
es n
ao querem chamar
a aten c
ao para si mesmos, disse o irm
aoSplane. Como mission
arios, desejar
ao dire-
cionar as pessoas para Jeov
a. Voc
es s
ao modes-tos vasos de barro.
FORMATURA DA 131.aTURMA DE GILEADE
Fa cam Jeov
a sorrir
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A SENTINELA 1. DE FEVEREIR O DE 2012 29
Continuando a compara c
ao, o orador disseque nos tempos b
blicos alguns vasos de bar-
ro resistiam ao fogo, e que alguns tinhamuma resistente camada de esmalte que evita-va rachaduras. Qual
e o ponto? Nos primeiros
meses de sua designa c
ao, os mission
ariossem d
uvida criar
ao uma resistente camada de
esmalte. Eles ficarao menos sens
veis a cr
ti-
cas, menos propensos a se ofender. Voc
esv
ao ver que s
ao mais fortes do que imagi-
nam, disse o irm
ao Splane. Jeov
a confiouesse tesouro do minist
erio n
ao a anjos, mas a
vasos de barro. Isso mostra que Jeov
a confiaem voc
es, concluiu o orador.
Correste com os que v
ao a p
e . . . podes
competir com cavalos numa corrida?Por quanto tempo e com que rapidez voc
es
conseguem correr?, perguntou Samuel Herd,do Corpo Governante. Por que essa perguntapara os alunos? O orador comparou situa c
oes
que os alunos passaram durante o curso comsitua c
oes que o profeta Jeremias enfrentou.
Esse homem fiel teve dificuldades em lidarcom certos desafios. Mas ele enfrentaria desa-fios maiores
`a frente. Por isso, Jeov
a lhe per-
guntou: Visto que correste com os que v
ao a
p e, e eles te fatigavam, ent ao, como podescompetir com cavalos numa corrida? Jere-mias 12:5.
Aplicando esse ponto aos alunos, o irm
aoHerd disse: Voc
es talvez pensem que estavam
correndo com cavalos por causa de todos ostestes que fizeram nesta escola. Mas na verda-de voc
es estavam correndo com os que v
ao a
p
e, n
ao com cavalos. Em suas designa c
oes, a
sim voc
es estar
ao correndo com cavalos, ou
seja, enfrentando desafios maiores do que tal-vez imaginem hoje. Como voc es se sair ao? Otreinamento em Gileade os preparou para cor-rer com cavalos sem se fatigar. Ele incentivouos alunos a continuar se treinando espiritual-mente, a manter uma boa rotina de estudo da
Bblia e ora c
ao.
O irm
ao Herd reconheceu que no futuro al-guns dos que est
ao sendo enviados como mis-
sion
arios enfrentar
ao des
animo ou apatia.
Outros sofrer
ao por causa de doen ca ou senti-
mentos de incapacidade. Mas ele assegurou
aos alunos que h
a uma fonte de for ca`
a sua dis-posi c
ao e que ela os ajudar
a a superar qualquer
situa c
ao difcil, sem se fatigar. Quer corram
com os que v
ao a p
e, quer com cavalos, disse
o orador, confiem que a m
ao poderosa de
Deus pode impulsion
a-los at
e a linha de che-
gada. Ent
ao, voc
es ser
ao mission
arios bem-su-cedidos para a honra e o louvor de Jeov
a.
Outros destaques do programa
N
ao te restrinjas a poucos.John Ekrann,
membro da Comiss ao de Filial dos EstadosUnidos, analisou o relato envolvendo o profe-
ta Eliseu e uma vi
uva que estava prestes a ver
seus filhos serem vendidos como escravos.
(2 Reis 4:1-7) A vi
uva tinha apenas um peque-
no jarro de azeite. Eliseu a instruiu a pediremprestado de seus vizinhos outros jarros, di-
zendo: Nao te restrinjas a poucos. Por meio
de Eliseu, Jeov
a milagrosamente encheu com
azeite todos os jarros que a vi
uva conseguiu
ajuntar. Depois, ela vendeu o azeite e com odinheiro pagou todas as suas d
vidas e susten-
tou sua famlia por um tempo.
Que li c
oes os futuros mission
arios podem
tirar desse relato? Com certeza, a vi
uva n
ao fi-
cou escolhendo os vasos que pegou empres-
tado. Ela pegou qualquer jarro onde pudesseguardar azeite, disse o orador, e provavel-
mente quanto maior, melhor. Ent
ao, o ir-
m
ao Ekrann aconselhou os alunos a aceitar
qualquer designa c
ao, grande ou pequena:
Nao sejam exigentes. Ele tamb em lembrou
os alunos que as b
en c
aos que a vi
uva recebeuestavam diretamente relacionadas
`a aten c
ao
que ela tinha dado`
as instru c
oes de Eliseu.
Qualali c
ao?Asb
en c
aos que recebemos est
ao
diretamente relacionadas a quanto zelo e f
e
-
8/2/2019 Sentinela Armagedon..
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30 A SENTINELA 1. DE FEVEREIRO DE 2012
demonstramos. Nao se poupe, disse o ora-
dor.
Eles s
ao para n
os p
ao. William Samuel-son, superintendente do Departamento de
Escolas Teocraticas, desenvolveu esse tema,
baseado em N
umeros 14:9. Ele destacou obom exemplo de Josu
e e Calebe. A palavra
p
ao usada aqui significava que os habitan-tes de Cana
a poderiam ser facilmente con-
quistados e que isso fortaleceria e daria con-fian ca a Israel. Qual a li c
ao para os alunos?
Em suas futuras atividades espirituais, disseo orador, encarem seus desafios como algoque vai fortalec
e-los e dar-lhes mais confian-
ca.
Ser a que seu barco da f e estar a bem an-corado durante as tempestades
`a frente?
Sam Roberson, um dos instrutores da escola,analisou o alerta que o ap
ostolo Paulo deu de
que alguns tinham sofrido naufragio na f
e.
(1 Tim
oteo 1:19) Ele aconselhou os alunos aajudar outros a desenvolver uma f
e solida-
mente ancorada em Jeov
a Deus. Seu traba-lho, disse ele, poderia sercomparado ao tra-balho de um ferreiro. Como assim? Umferreiro solda os elos de uma corrente quepode ancorar um barco com seguran ca. Demaneira similar, os mission
arios ajudam os
estudantes da Bblia a desenvolver as qualida-
des espirituais necess
arias para a salva c
ao.
O orador relacionou os elos de uma corren-te com as oito qualidades mencionadas em
2 Pedro 1:5-8. O irm
ao Roberson disse que, se
os mission
arios ajudarem seus estudantes da
Bblia a ver como Jeov
a demonstra essas qua-
lidades,
e prov
avel que esses estudantes de-
senvolvam um vnculo inquebrant
avel com
Jeov
a. Eles enfrentarao qualquer tempestade
de adversidade que talvez teste a sua f
e.
Encena c
oes e entrevistas
Michael Burnett, outro instrutor, pediu que
os alunos de Gileade relatassem e encenassem
algumas situa c
oes pelas quais haviam passado
recentemente na prega c
ao. A assist
encia gos-
tou muito de ouvir como os alunos pregaram
num shopping center, num aeroporto, de casaem casa e at
e mesmo ao telefone para uma
pessoa que tinha ligado para o n umero errado.
A seguir, Michael Hansen, da famlia de Be-
tel dos Estados Unidos, entrevistou tr
es ir-
m
aos com v
arios anos de servi co mission
ario Stephen McDowell no Panam
a, Mark Nou-
mair no Qu
enia e William Yasovsky no Para-
guai. Suas express
oes destacaram o tema da
parte: Sintam prazer em fazer a vontadede Jeov
a. (Salmo 40:8) Mark Noumair, por
exemplo, mencionou algumas coisas espec-
ficas que contriburam para sua alegria e de
sua esposa em sua designa c
ao. A amizade quefizeram com Testemunhas de Jeov
a locais
deu-lhes grande satisfa c
ao. Outras alegriasinclu
ram ver os irm
aos seguirem instru c
oes,
observ
a-los fazer grandes mudan cas navida e
perceber como Jeov
a aben coava seus esfor-
cos. Ele garantiu aos alunos que suas maioresalegrias ainda estavam por vir.
Depois que um membro da 131.a turma leu
uma carta que expressava belamente o apre co
dos alunos, o irm ao Lett concluiu o programa
encorajando os formados a agir com sabedo-
ria. Assim, eles fariam Jeov
a sorrir. Esses mis-
sion
arios com certeza far
ao Jeov
a sorrir ao ser-
vi-lo fielmente em suas designa c
oes. Isaas
65:19.
Alunosencenandouma situa c
ao
que ocorreuna prega c
ao
-
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31/32
Na lista abaixo, as fileiras est
ao enumeradas da frente para tr
as, e os nomes, alistados da esquerda para a direita, emcada fileira.(1) Lesch, C.; Lesch, N.; Shakarjian, P.; Shakarjian, T.; Budden, R.; Budden, K.; Nash, T.; Nash, L.(2) Tremblay, E.; Tremblay, C.; Garvey, D.; Garvey, G.; Gaunt, R.; Gaunt, P.; Lau, J.; Lau, J.(3) Davis, S.; Davis, S.; Sargeant, J.; Sargeant, J.; Fonseca, C.; Fonseca, S.; Thenard, E.; Thenard, A.
(4) Petratyotin, A.; Petratyotin, R.; Reyes, N.; Reyes, N.; Eisiminger, B.; Eisiminger, S.; Hacker, J.; Hacker, C.(5) Hartman, E.; Hartman, T.; Goolia, W.; Goolia, K.; Thomas, J.; Thomas, E.; Okazaki, N.; Okazaki, M.(6) Mills, C.; Mills, A.; Benning, L.; Benning, T.; Sobiecki, S.; Sobiecki, T.; Gagnon, L.; Gagnon, E.(7) Hansen, B.; Hansen, M.; Fahie, A.; Fahie, M.; Dalgaard, J.; Dalgaard, J.; Andersson, M.; Andersson, R.
131.a turma de formandos da Escola Bblica de Gileade da Torre de Vigia
DADOS DA TURMA
10 pases representados
34,7 m edia de idade19,0 m edia de anos de
batismo
13,5 m edia de anos nominist
erio de tempo
integral
A turma foi designada aos pases abaixo
BENIN
BRASIL
BULGARIA
BURUNDI
CAMAROES
CANADA
REPUBLICA
CENTRO-AFRICANA
ALEMANHA
GANAHONG KONG
INDONESIA
QUENIA
LIBERIA
LITUANIA
MALASIA
MO CAMBIQUE
NEPAL
PANAMA
PARAGUAI
SERRALEOA
ESLOVAQUIA
AFRICA DO SUL
ESTADOS UNIDOSDA AM
ERICA
VENEZUELA
DESIGNA COES DOS MISSION
ARIOS
-
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32/32
Mesmo neste mun o atri u a o, voc
e po er
a o ter e ici a e por a quirir con ecimento exato so reDeus, Seu Reino e Seu maravilhoso prop
osito para com a humanidade. Se desejar mais informa c
oes ou ser
visitado por algu
em para lhe dar um curso bblico gratuito, escreva
`as Testemunhas de Jeov
a, usando um
dos endere cos alistados na p
agina 4.
O Armagedom
e um desastre natural?
VEJA A PAGIN