SENAI - Soldagem - (Apêndice) Metrologia e Tecnologia Aplicada à Soldagem

8/6/2019 SENAI - Soldagem - (Apndice) Metrologia e Tecnologia Aplicada Soldagem

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SOLDAGEM

Processo eletrodo revestido


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SENAI - PR, 2002

CDIGO DE CATLOGO :2202

Trabalho elaborado pela Diretoria de Educao e Tecnologiado Departamento Regional do SENAI - PR , atravs doLABTEC- Laboratrio de Tecnologia Educacional.

Coordenao geral Marco Antonio Areias SeccoElaborao tcnica Jucian Dos Santos

Marcio Luiz Rufini

Equipe de editorao

Coordenao Lucio SuckowDiagramao Jos Maria Gorosito

Ilustrao Jos Maria GorositoReviso tcnica Juciani Santos

Reviso Final Dalva Cristina da SilvaCapa Ricardo Mueller de Oliveira

Referncia Bibliogrfica.NIT - Ncleo de Informao TecnolgicaSENAI - DET - DR/PR

S474u SENAI - PR. DETSoldagem - Processo eletrodo revestido.

Curitiba, 2002, 123p

CDU - 621.791.75

Direitos reservados ao

SENAI Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional do ParanAvenida Cndido de Abreu, 200 - Centro CvicoTelefone: (41) 350-7000Telefax: (41) 350-7101E-mail: [email protected] 80530-902 Curitiba - PR


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SUMRIO

Eletrodo revestido

Histrico da soldagem ........................................................................................................05

Importncia da soldagem ...................................................................................................07

Eletrodo (generalidades) ....................................................................................................09

Corrente eltrica .................................................................................................................11

Perigos especficos da operao de soldagem .................................................................16

Arco eltrico ........................................................................................................................17

Eletrodo revestido (especificaes) ...................................................................................20

Precaues de segurana .................................................................................................25

Eletrodo revestido (tipos e aplicaes) ..............................................................................26

Intensidade de tenso.........................................................................................................31

Preparao para a soldagem .............................................................................................33

Movimentos dos eletrodos ..................................................................................................36

Respingos ...........................................................................................................................39

Soldagem (caracterstica, qualidades, recomendaes) ..................................................41

Segurana em soldagem eltrica ......................................................................................43Juntas .................................................................................................................................45

Posies de soldagem .......................................................................................................50

Smbolos de solda ..............................................................................................................58

Apndice - Metrologia e Tecnologia Mecnica aplicada Soldagem.................................70

Paqumetro .........................................................................................................................71

Solucionando problemas ....................................................................................................79

Aos ao carbono .................................................................................................................87

Aos especiais ou aos-ligas .............................................................................................88Ferro fundido.......................................................................................................................93

Identificao dos metais .....................................................................................................97

Conceitos e Medidas ..........................................................................................................99

Bibliografia .........................................................................................................................123


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5SENAI-PR

Soldagem a tcnica de unir duas ou mais partes,

assegurando entre elas a continuidade e as caractersticas

mecnicas e qumicas do material.

A palavra soldagem designa a ao de unir peas: a

palavra solda designa o resultado ou produto da operao.

Parte do desenvolvimento que levaria aos mtodos de

soldagem empregados atualmente teve origem em tempos

remotos. bem possvel que a origem dos metais tenha

coincidido com a do fogo, tido como descoberto por volta do

ano 8000 a.C. H 5000 anos, na cidade de Ur, Caldia, uniam

- se peas de ouro, considerando o primeiro metal obtido e

utilizado, por meio de uma tcnica hoje conhecida com

soldabrasagem.

H 3000 anos, o homem inventou o processo de forjar a

quente, concentrando o calor na zona da pea que queria ligar,

seguido de martelamento.

O advento do ferro, por volta de 2000 a, C. ,foi um passo

importante para a metalurgia. Descobertas arqueolgicas

indicam que o incio do desenvolvimento do metal deu-se na

Mesopotnia, de onde foi para a China e ndia, e depois para o

Egito, Grcia e Roma. Nesse perodo, o homem comeou

fabricar utenslios de duas ou mais partes por meio de unio

por forjamento a quente, colocando uma peca sobre a outra

at que se soldassem.

Uma das mais antigas notcias que se tem sobre a

soldagem remota ao forjamento da espada de Damasco, (1300

a.C. ) e ao uso de uma espcie de maarico soprado pela

boca, usando lcool ou leo como combustvel: Esta tcnica

usada pelos egpcios para fundir e soldar bronze, foi transmitida

a gregos e romanos.

HISTRICO DA SOLDAGEM


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6SENAI-PR

Desde sua descoberta, a soldagem tem sido de grande

importncia para todos os segmentos industriais; seu

desenvolvimento foi baseado nas necessidades de cada

poca; descobertas , novos processos, novas tcnicas

surgiram para atender a uma demanda especfica.


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7SENAI-PR

A soldagem sem dvida alguma o meio mais barato,

importante e verstil de unio entre os materiais aps os anos

30, quando utilizava-se rebites.

Sua importncia caracteriza-se pelo fato de unir todos

os metais comerciais, de ser aplicado em qualquer local, por

propiciar flexibilidade de projeto, reduzir custos de produo e

fabricao e pela facilidade em ser utilizado em recuperaoe manuteno de manufaturados.

O campo de aplicao de soldagem praticamente

irrestrito. Assim sendo, sua aplicao pode variar desde a

viabilizao de uma cadeira com armao metlica , at as

naves espaciais mais sofisticadas, que seriam inviveis sem

o conhecimento da soldagem.

A soldagem indispensvel na industria naval ( navios,

submarinos, etc.) na industria mecnica ( construo de

equipamentos, bens de capital, etc.) na industria

automobilstica, na industria aeronutica ( satlites, avies,

naves espaciais, msseis , etc.) na construo civil ( estruturas

metlicas, pontes, edifcios, etc.) na industria nuclear ( reatores,

sistemas de resfriamentos, etc.) na industria energtica ( cabos

de transmisso, turbinas, etc., ) em vasos de presso, em

industrias petroqumicas, em plataformas martimas, na micro

eletrnica, alm de outras centenas de aplicaes.

A multidisciplinaridade de conhecimentos outra

caractersticas fundamental da soldagem, j que seus

requisitos essenciais so a metalrgica, a mecnica, a

eletrotcnica, a qumica, a fsica, os materiais, o controle de

qualidade, a segurana alm de outros fatores inerentes

produo industrial.

A IMPORTNCIA DA SOLDAGEM


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8SENAI-PR

Solda

Zona de unio das peas, a solda um processo manual

ou mecnico que se utiliza ou no do calor e da presso, ou

ainda, que recorre combinao de ambas usando

temperaturas com ou sem uso de presso, ou com uma

combinao das duas. Atravs da solda possvel unir, revestir

ou refazer peas alterando ou no suas caractersticasoriginais.

Soldagem

Atribui-se o nome de soldagem ao processo pelo qual

se consegue a unio, assegurando na junta a continuidade

das propriedades qumicas e fsicas do metal base.


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9SENAI-PR

Apresentando-se na forma de uma vareta metlica, o

eletrodo especialmente preparada para servir como material

de deposio nos processos de soldagem a arco.

Fabrica-se o eletrodo com material ferroso e no ferroso.

Tipos

Existem dois tipos: o eletrodo revestido ou sem

revestimento.

Eletrodo revestido

O eletrodo revestido tem um ncleo metlico, um

revestimento base de substncia qumicas e um extremo

no revestido para ser fix-lo no porta- eletrodo .

O ncleo a parte metlica do eletrodo que serve como

material de deposio. Sua composio qumica e sua seleo

se fazem de acordo com o material da pea a soldada.

O revestimento um material composto por distintas

substncias qumicas, e tem as seguintes funes:

1. dirige o arco, conduzindo a uma fuso equilibrada e

uniforme;

2. cria gases que atuam como proteo evitando o

excesso de oxignio e hidrognio;

3. produz uma escria que cobre o metal de deposio,

evitando o resfriamento brusco e tambm o contato

do oxignio e do hidrognio .

ELETRODO (GENERALIDADES)


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10SENAI-PR

4. contm determinados elementos de liga para a

obteno uma boa fuso com os distintos tipos de

metais;

5. estabiliza o arco.

Condies de uso

O eletrodo deve estar livre de umidade e seu ncleo deve

ser concntrico.

Eletrodo nu

Um eletrodo estirado ou laminado chama-se eletrodo nu.

Seu uso limitado pela alta absoro de oxignio e nitrognio

do ar e instabilidade de seu arco.


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11SENAI-PR

Denominamos de corrente eltrica os movimentos

ordenados de cargas eltricas atravs de um corpo.

Tipos de corrente eltrica

Corrente contnua ( + - )

Quando a corrente eltrica segue sempre na mesma

direo e sentido chama-se corrente contnua. A fonte

fornecedora desta corrente mantm constante sua polaridade,

ou seja:

a) o borne negativo sempre ser negativo;

b) o borne positivo sempre ser positivo.

Corrente alternada (~)

A corrente que passa atravs de um corpo sofrendo

inverso de sentido em intervalos regulares de tempo,

caminhando primeiro num sentido e depois no outro chama-se corrente alternada.

CORRENTE ELTRICA


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12SENAI-PR

Cada borne, ora ser negativo, ora ser positivo.

Vemos nas figuras o sentido da corrente alternada em

um transformador.

Intensidade da corrente eltrica

A corrente eltrica, seja ela alternada ou contnua pode

ter sua intensidade medida.


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13SENAI-PR

Para medir a intensidade de corrente usa-se a unidade

de medida chamada ampre, que representada pela letra A.

Tenso eltrica

J foi visto que corrente eltrica um movimentoordenado de cargas eltricas atravs de um corpo. Estas

cargas, porm, no se movem sem que haja uma fora

atuando sobre elas, fazendo-as circular.

A essa fora atuante d-se o nome de tenso eltrica.

Portanto, tenso eltrica a fora que movimenta as

cargas atravs de um corpo e que tem como unidade o volt,que representado pela letra V.

Obteno da corrente eltrica na soldagem

Nas soldagens, a corrente eltrica pode ser obtida por

meio de:

w mquina de solda geradora;


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14SENAI-PR

w mquina de soldar transformadora;

w mquina de soldar retificada;

Efeito da tenso eltrica na soldagem

A tenso faz com que a corrente eltrica prossiga

circulando, mesmo depois que o eletrodo afastado da pea

fazendo com que o arco eltrico se mantenha. O arco produz

alta temperatura, fundindo o material do eletrodo e da pea,

formando a solda.

Sentido de circulao da corrente eltrica

A corrente eltrica sempre circula do plo negativo ( - )

para o plo positivo ( +)


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15SENAI-PR

Polaridades

No processo de soldagem, quando a mquina de solda

est operando, a corrente eltrica sai pelo borne A , desloca-

se pelo cabo at a pea que est sendo soldada, provoca a

fuso do material da pea com o material do eletrodo atravs

do arco eltrico, passa pelo eletrodo e retorna ao borne B ,

atravs do cabo, entra novamente na mquina e, pelo circuito

interno, torna sair pelo borne A .

Por isso comum dizer que quando o cabo porta-eletrodo

est ligado ao plo negativo da mquina temos uma polaridade

negativa ou direta, e quando o cabo porta-eletrodo est ligado

ao plo da mquina, temos uma polaridade positiva ou

indireta.


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16SENAI-PR

So considerados perigosos os raios, a luminosidade,

as altas temperaturas e os respingos lanados durante a

soldagem.

Dos raios emitidos durante a soldagem os mais nocivos

so:

Raios ultravioleta e infravermelho

Raio ultravioleta

O raio do tipo ultravioleta provoca queimaduras graves,

com destruio das clulas e, com isso, a destruio prematura

da pele, ataque severo ao globo ocular, podendo resultar em

conjuntivite catarral,lcera da crnea, etc.

Raio infravermelho

o raio infravermelho responsvel por danos como

queimaduras de 1 e 2 graus, cataratas (doena dos olhos

que escurece a viso), freqentadores de cabea, vista

cansada.

Observao

Os raios infravermelhos e ultravioletas so invisveis.

PERIGOS ESPECFICOS DA OPERAO

DE SOLDAGEM


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17SENAI-PR

o fenmeno fsico produzido pela passagem de uma

corrente eltrica, atravs de uma atmosfera gasosa, gerando-

se nesta zona, alta temperatura, que aproveitada como fonte

de calor em todos os processos de soldagem pr arco eltrico.

Caractersticas

w arco eltrico chamado tambm de arco voltaico,que

desenvolve uma elevada energia em forma de luz e

calor, alcanando uma temperatura de 4000C ,

aproximadamente, Forma-se por contato eltrico eposterior separao, a uma determinada distncia fixa

dos plos negativos e positivos.

Este arco eltrico mantm-se pela alta temperatura do

meio gasoso interposto entre dois plos.

Vantagens

O arco eltrico oferece a vantagem de aproveitar a fonte

de calor do processo de soldagem por arco, com o fim de

fundir os metais nos pontos a serem unidos. Uma vez fluidos,

todos esses metais formam uma massa nica .

ARCO ELTRICO


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18SENAI-PR

Desvantagens

O arco eltrico provoca irradiao de raios luminosos,

ultravioletas e infravermelho, que produzem transtornos

orgnicos.

Observao

Alm do seu papel de fonte de calor, o arco eltrico ainda

conduz as gotas de metal, depositando-as na pea, o que

permite executar soldas sobre cabea.

Sopro magntico

O sopro magntico uma das grandes dificuldades,eletrodo que o soldador encontrar, principalmente na

soldagem por arco de corrente contnua.

O sopro magntico produz-se por foras eletromag-

nticas, que atuam sobre o arco eltrico, especialmente

quando ele se encontra sobre bordas extremos ou partes da

pea que tm forma aguda, produzindo flutuaes no arco,

com direes diversas e movimentos violentos.


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19SENAI-PR

Este efeito provoca o desvio do metal fundido para um

dos lados da pea que est sendo soldada. O desvio ocorre

em razo da maior fora do campo magntico, que, por sua

vez, provocada pela falta de uniformidade da distribuio

desse mesmo campo.

A distoro do campo magntico acontece porque o arco

no vai pelo caminho mais curto do eletrodo pea. Ele se

desvia pelos campos magnticos que nela aparecem,

produzidos pela intensidade de corrente necessria para soldar.

O soldador tem vrios meios sua disposio para

limitar o efeito do sopro magntico.

1. Manter inclinado o eletrodo o primeiro recurso para

evitar este fenmeno.

2. Colocar a conexo de massa ou retorno no lugar mais

prximo da pea a soldar.

3. Usar duas conexes de massa, uma pea e a outra

na mesa de trabalho.

4. Usar blocos de ao, para alterar o curso magntico

ao redor do arco.

5. Usar um arco eltrico curto.

6. Soldar com corrente alternada.


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20SENAI-PR

Os eletrodos classificam-se por um sistema combinado

de nmeros e letras, que permite identificar e selecionar o tipo

de eletrodo recomendado, conforme o trabalho a ser realizado.

Deve atender ao seguinte:

a) tipo de corrente que se dispe.

b) posio da pea a soldar.

c) natureza do metal e resistncia que deve possuir.

Esta classificao utiliza um sistema, composto por uma

letra maiscula colocada como prefixo, seguida de quatrodgitos .

O smbolo E significa eletrodo para soldagem a arco

eltrico manual.

Os dois primeiros dgitos, (de um total de quatro), indicam

a resistncia e a trao em milhares de libras por polegadaquadrada.

Na figura 1 o nmero 60 significa 60.000 libras por

polegada quadrada, o que eqivale a 42,2 kg por milmetro

quadrado.

O terceiro digito, (de um total de quatro) indica a posio

para soldar.

O nmero 1 significa: soldar em todas as posies.

ELETRODOS REVESTIDOS (ESPECIFICAES)


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21SENAI-PR

Os dois ltimos dgitos em conjunto indicam a classe de

corrente a usar e a classe de revestimento. O nmero 13

significa revestimento com rutlio, corrente contnua ou

alternada, plo positivo. Para determinar o significado do terceiro

digito, utiliza-se a equivalncia seguinte:

Para o terceiro digito:

1. Todas as posies;

2. Juntas em ngulo interior, em posio horizontal ou

plana;

3. ..... ..... .....;

4. Posio plana somente.

Os dois ltimos dgitos em conjunto, indicam o tipo

de revestimento e a corrente de soldagem bem como a

polaridade da mesma.

Exemplos:

E-xx10 = Eletrodo com revestimento celulsico, ao sdio,de alta penetrao, corrente contnua (cc) e somente, ao plo

(+) positivo.

E-xx11 = Eletrodo com revestimento celulsico, ao

potssio,de penetrao atenuada, corrente alternada (ca) , ou

corrente contnua (cc), ao plo (+) positivo.

E-xx12 = Eletrodo com revestimento rutlico orgnico,

mdia penetrao, escria viscosa, corrente alternada (ca),

ou corrente contnua (cc) , ao plo negativo (-).

E-xx13 = Eletrodo com revestimento rutlico orgnico de

media penetrao, escria fluida, corrente alternada (ca) ou

corrente contnua (cc) ao plo positivo (+) ou negativo (-).

E-xx14 = Eletrodo com revestimento rutlico com adio

de 30% de p de ferro, mdia penetrao, corrente alternada(ca) ou corrente contnua (cc) ao plo positivo (+) e negativo (-).


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22SENAI-PR

E-xx16 = Eletrodo com revestimento bsico de fluoreto

de clcio, mdia penetrao, corrente alternada (ca) ou

corrente contnua (cc), ao plo positivo (+).

E-xx18 = Eletrodo com revestimento bsico, de fluoreto

de clcio com adio de p de ferro de aproximadamente 30%,media penetrao, e corrente contnua (cc) ao plo positivo (+).

E-xx24 = Eletrodo com revestimento rutlico, com adio

de 50% de p de ferro, mdia penetrao, corrente alternada

(ca) e corrente contnua (cc) ao plo positivo (+) e negativo (-).

E-xx27 = Eletrodo com revestimento mineral com adiode 50% de p de ferro, mdia penetrao, corrente alternada

(ca) e corrente contnua (cc) ao plo positivo (+) e negativo (-).

E-xx28 = Eletrodo com revestimento bsico, de fluoretode clcio, com adio de 50% de p de ferro, corrente contnua

(cc) ao plo positivo (+) e negativo (-).

Observao

c/c - corrente contnua, c/a - corrente alternada

( + ) plo positivo ( - ) plo negativo

o sufixo representado por uma letra alfabtica indica oou os elementos liga em % contido no metal depositado como

segue:Exemplos:E-xx -A1 E-xx -G

E que so:A1 = 0,5 Mo%

B1 = 0,5 Cr - 0,5 Mo%B2 = 1,25 Cr - 0,5 Mo%B3 = 2,25 Cr - 1,0 Mo%

C1 = 2,5 Ni %C2 = 3,25 Ni %C3 = 1,0 Ni - 0,35 Mo - 0,15 Cr %

D1 e D2 = 0,25 a 0,45 Mo - 2,00 Mn %

G = 0,5 Ni mnimo, 0,30 Cr mnimo, 0,20 Mo mnimo, ou

0,10 V mnimo % sendo que s um elemento requerido.

M = 1,3 a 1,8 Mn - Ni - 0,40 Cr - 0,25 a 0,50 Mo - 0,05


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23SENAI-PR


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24SENAI-PR

Tarefa Tipo de eletrodo

Cordo 1:

Celulsico ou bsico

Cordo 2:

Celulsico

AGRUPAMENTO DE ELETRODOS INDICADOS PARA DIFERENTES TAREFAS

Pea

Rutlico comp de ferro

Chanfro em duplo V em barrasde trao com grande espessura,

na posio de soldagem plana

Bsico

Rutlicoou

bsico

Solda em ngulo em consolecom chapas de 10mm deespessura, em posies

obrigatrias.

Junta de topo em tubulaes, emposies obrigatrias.

Solda em ngulo com valor dagarganta efetiva igual a 5mm,em chapas para perfis, nas

posies de soldagem horizontale plana

Juntas de topo e em ngulo emperfis vazados de paredes finas,

em posies obrigatriasRutlico


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25SENAI-PR

Importante

Todos os processos de soldagem podem produziremanaes prejudiciais.

Utilize sempre o EPI - (equipamento de proteo

individual) adequado.

Procure soldar em ambientes com ventilao adequada.

Recomendaes gerais:

w Proteja-se, use os EPIs para cada processo.

w Use ventilao ou exausto no local de soldagem.

w Evite o contato com parte eltrica em operao.

w Evite o contato do fluxo com a pele e viso.

Recomendao do uso de Lentes Filtrantes

Processo Arco Eltrico TonalidadeAt 100 ampres 10

Acima de 100 a 300 ampres 12

Acima de 300 ampres 14

Processo MIG-MAG, TIG 10 - 12

Processo Oxiacetilnico 6

PRECAUES DE SEGURANA


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26SENAI-PR

Segundo a natureza do material de revestimento, se

conhecem-se industrialmente trs tipos fundamentais de

eletrodos revestidos que so: o bsico, que contm, em seu

revestimento, clcio ou calcita. Rutlio, que possui alto teor dexido de rutlio ( titnio ), e o tipo celulsico. O revestimento

destes eletrodos, contm mais de 12% de matria orgnica

combustvel, cido e oxidante.

Estes dois ltimos so menos usados que o primeiro.

Eletrodo com revestimento bsico

Espessura de revestimento

Geralmente o revestimento grosso, poucas vezes

revestimento mdio.

Formao de gotas

Normalmente as gotas tm de tamanho mdio.

Corrente e polaridade

Os eletrodos so usados com corrente contnua, no plo

positivo. Em alguns casos pode-se soldar com corrente

alternada.

Posio para soldar

Todas as posies so empregadas na soldagem,

quando se utiliza eletrodo com revestimento bsico..

Profundidade de penetrao

A profundidade de penetrao com este tipo de eletrodo

mediana.

Manejo

O arco deve manter-se curto.

ELETRODO REVESTIDO (TIPOS E APLICAES)


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27SENAI-PR

Tipo de escria

Deaspecto marrom, a escria densa.

Aplicaes

Os eletrodos com revestimento bsico so apropriados

para grandes espessuras, para construes rgidas, aos de

baixa liga e aos de alto teor de carbono.

Eletrodo com revestimento rutlico

Espessura do revestimento

O revestimento, neste caso, geralmente mdio ou

grosso, poucas vezes o revestimento delgado.

Formao de gotas

As gostas so grossas quando o revestimento delgado,

mdias quando o revestimento mdio, pequenas quando o

revestimento grosso.


A maioria destes tipos de eletrodo podem ser utilizados

com ambas as correntes. Geralmente o eletrodo est no plo

positivo; somente em alguns casos, no plo negativo.

Posio para soldar

Pode-se soldar em todas as posies quando o eletrodo

tem revestimento rutlico.


A espessura do revestimento do eletrodo com

revestimento rutlico determina a profundidade da penetrao.


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28SENAI-PR

Manejo

Produzindo um arco suave e tranqilo, o eletrodo com

revestimento rutlico de fcil manejo.

Aplicao

Utilizam-se os eletrodos de revestimento delgado em

espessuras finas, os de revestimentos mdio ou grosso para

enchimento.

Eletrodo com revestimento celulsico

Espessura de revestimento

O revestimento, nos casos de emprego do eletrodo com

revestimento celulsico, mdio.

Formao de gotas

Mdias at grandes so as gotas que se formam nos

processos de solda em que se utiliza eletrodo com o tipo derevestimento em estudo.


Estes eletrodos podem ser usados com ambas as

correntes. Geralmente se utiliza com corrente contnua e

polaridade invertida, ou seja, o eletrodo no plo positivo e pea

no negativo.

Posio para soldar

Em todas as posies podem-se soldar peas, quando

se usa eletrodo com revestimento celulsico.


Com este tipo de eletrodo consegue-se uma penetraomuito boa.


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29SENAI-PR

Manejo

de fcil manejo com arco curto o trabalho de solda ao

se utilizar o eletrodo assim revestido.

Tipo de escria

O eletrodo com revestimento celulsico apresenta pouca

formao de escria, que tem forma delgada e se cristaliza

rapidamente.

Aplicao

Este tipo de eletrodo presta-se especialmente paraaplicaes difceis e trabalhos de grande resistncia.

Eletrodo com revestimento cido

O eletrodo com revestimento cido recoberto de xido

de ferro, xido de mangans e outros desoxidantes.

A posio de trabalho mais recomendada para este tipode eletrodo a plana.

Eletrodo com revestimento oxidante

O revestimento deste tipo de eletrodo assim se denomina

porque contm xido de ferro (hematita), podendo ter ou no

xido de mangans.

Sua penetrao pequena e suas propriedades

mecnicas muito ruins. usado em trabalhos nos quais o

aspecto do cordo mais importante do que sua resistncia.


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30SENAI-PR

OBSERVAO:

Em alguns tipos de revestimentos so adicionadas

partculas metlicas que do ao eletrodo outras caractersticas

como:

w maior rendimento de trabalho (p de ferro);

w propriedades definidas (ferro ligas).

Funes de revestimento

As funes do revestimento so muitas. Vamos, a seguir,

discriminar as mais importantes e dividi-las em trs grupos:

Funes eltrica

Tornar o ar entre o eletrodo e a pea melhor condutor,

facilitando a passagem da corrente eltrica, o que permitir

estabelecer e manter o arco estvel (ionizao).

Funo metalrgica

Formar uma cortina gasosa para envolver o arco e ometal em fuso, impedindo a ao prejudicial do ar (oxignio e

nitrognio), e tambm adicionar elementos de liga e

desoxidantes para diminuir as impurezas.

Funo fsica

Guiar as gotas de metal em direo pea de fuso,

facilitando a soldagem nas diversas posies, e atrasar oresfriamento do cordo atravs da formao da escria

proporcionando melhores propriedades mecnicas solda.


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31SENAI-PR

No comportamento de uma corrente eltrica de soldagem

distinguem-se trs tipos de tenso:

Tenso sem carga

A tenso que antecede a iniciao do arco (60 a 70 volts

aproximadamente) denomina-se tenso sem carga.

Tenso de abertura do arco

Recebe o nome de tenso de abertura do arco aquelaque ocorre no momento de se fazer o arco (mnima).

Tenso de trabalho

A tenso de trabalho ocorre durante a soldagem (30 volts

aproximadamente).

Na soldagem com corrente alternada, seleciona-sesomente a intensidade de corrente (amperagem ) requerida.

Para a soldagem com corrente contnua, existem aparelhos

que exigem tambm da tenso.

Na corrente contnua ( polaridade ), esta troca de

polaridade, vem indicada nos folhetos sobre eletrodos.

Para calcular a intensidade normal de um eletrodo, toma-

se como base 35 ampres por milmetro de espessura do

ncleo.

Exemplo:

Para um eletrodo de 4mm de dimetro a intensidade

normal ser:

I = 4mm x 35 ampres/ mm

I = 140 ampres.

INTENSIDADE DE TENSO


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SENAI - Soldagem - (Apêndice) Metrologia e Tecnologia Aplicada à Soldagem

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