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Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” Campinas – S.P.
2006
Controladores Programáveis
Controladores Programáveis SENAI-SP, 2006 Trabalho elaborado pela Escola Senai “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” Coordenação Geral Magno Diaz Gomes Equipe responsável Coordenação Geraldo Machado Barbosa Elaboração Edson Carretoni Júnior Conteúdo técnico Sérgio Luiz Risso Versão Preliminar SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” Avenida da Saudade, 125, Bairro Ponte Preta CEP 13041-670 - Campinas, SP [email protected]
Controladores Programáveis
SENAI
Sumário Controladores Programáveis 5 Estrutura Básica 9 Princípio de Funcionamento do CP 21 Programação 25 Anexos Sistemas Automáticos de Controle 31 Computadores 45 Memórias 51 Microprocessador 57 Lógica Digital 61 Referências Bibliográficas 79
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Informações gerais O primeiro CP surgiu na indústria automobilística, até então um usuário em potencial dos relés eletromagnéticos utilizados para controlar operações seqüenciadas e repetitivas numa linha de montagem. A primeira geração de CP’s utilizou componentes discretos, como transistores e Circuitos Integrados (CI’s) com baixa escala de integração. Este equipamento foi batizado nos Estados Unidos como PLC (Programable Logic Control ), em português CLP (Controlador Lógico Programável ) e este termo é registrado pela Allen Bradley (fabricante de CP’s). Por esta razão usaremos o termo CP, Controlador Programável. Definição segundo a ABNT É um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. Definição segundo a NEMA Aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenamento interno de instruções para implementações específicas, como lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos. Características Basicamente, um controlador programável apresenta as seguintes características: • hardware e/ou dispositivo de controle de fácil e rápida programação ou reprogramação, com a mínima interrupção da produção;
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• capacidade de operação em ambiente industrial; • sinalizadores de estado e módulos tipo plug-in de fácil manutenção e substituição; • hardware ocupando espaço reduzido e apresentando baixo consumo de energia; • possibilidade de monitoração do estado e operação do processo ou sistema, através da comunicação com computadores; • compatibilidade com diferentes tipos de sinais de entrada e saída; • capacidade de alimentar, de forma contínua ou chaveada, cargas que consomem correntes de até 2 A; • hardware de controle que permite a expansão dos diversos tipos de módulos, de acordo com a necessidade; • custo de compra e instalação competitivo em relação aos sistemas de controle convencionais; • possibilidade de expansão da capacidade de memória; • conexão com outros CP’s através de rede de comunicação. Histórico O controlador programável nasceu praticamente dentro da indústria automobilística americana, especificamente na Hydromic Division da General Motors, em 1968, devido a grande dificuldade de se mudar a lógica de controle de painéis de comando a cada mudança na linha de montagem. Estas mudanças implicavam altos gastos de tempo e dinheiro. Sob a liderança do engenheiro Richard Morley, foi preparada uma especificação que refletia os sentimentos de muitos usuários de relés, não só da indústria automobilística como de toda a indústria manufatureira. Nascia, assim, a indústria de controladores programáveis, hoje com um mercado mundial estimado em 4 bilhões de dólares anuais, que no Brasil é estimado em 50 milhões de dólares anuais. Evolução Desde o seu aparecimento até hoje, muita coisa evoluiu nos controladores lógicos. Esta evolução está ligada diretamente ao desenvolvimento tecnológico da informática em suas características de software e de hardware.
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O que no seu surgimento era executado com componentes discretos, hoje se utiliza de microprocessadores e microcontroladores de última geração, usando técnicas de processamento paralelo, inteligência artificial, redes de comunicação, fieldbus, etc. Até recentemente não havia nenhuma padronização entre fabricantes, apesar da maioria utilizar as mesmas normas construtivas. Porém, pelo menos no nível de software aplicativo, os controladores programáveis podem se tornar compatíveis com a adoção da norma IEC 1131-3, que prevê a padronização da linguagem de programação e sua portabilidade. Outra novidade que está sendo incorporada pelos controladores programáveis é o fieldbus (barramento de campo), que surge como uma proposta de padronização de sinais em nível de chão-de-fábrica. Este barramento diminui sensivelmente o número de condutores usados para interligar os sistemas de controle aos sensores e atuadores, além de propiciar a distribuição da inteligência por todo o processo. Hoje os CP’s oferecem um considerável número de benefícios para aplicações industriais, que podem resultar em economia que excede o custo do CP e devem ser considerados na seleção de um dispositivo de controle industrial. Vantagens As vantagens da utilização dos CP's, comparados a outros dispositivos de controle industrial, são: • menor espaço ocupado; • menor potência elétrica requerida; • reutilização; • programável: • maior confiabilidade; • fácil manutenção; • maior flexibilidade; • permite interface através de rede de comunicação com outros CP’s e microcomputadores; • projeto mais rápido. Todos estes aspectos mostram a evolução de tecnologia, tanto de hardware quanto de software, o que permite acesso a um maior número de pessoas nos projetos de aplicação de controladores programáveis e na sua programação.
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Aplicações O controlador programável automatiza processos industriais, de seqüenciamento, intertravamento, controle de processos, batelada, etc. Este equipamento tem seu uso na área de automação da manufatura e de processos contínuos. Praticamente não existem ramos de aplicações industriais onde não se possa aplicar os CP’s. Por exemplo: • máquinas industriais (operatrizes, injetoras de plástico, têxteis, calçados); • equipamentos industriais para processos (siderurgia, papel e celulose, petroquímica, química, alimentação, mineração, etc); • equipamentos para controle de energia (demanda, fator de carga); • controle de processos com realização de sinalização, intertravamento e controle PID; • aquisição de dados de supervisão em: fábricas, prédios inteligentes, etc; • bancadas de teste automático de componentes industriais. Com a tendência dos CP’s terem baixo custo, muita inteligência, facilidade de uso e massificação das aplicações, este equipamento pode ser utilizado nos processos e nos produtos. Poderemos encontrá-lo em produtos eletrodomésticos, eletrônicos, residências e veículos.
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Estrutura básica do CP
Estrutura básica O controlador programável tem sua estrutura baseada no hardware de um computador, dispondo de uma unidade central de processamento (UCP), interfaces de entrada e saída e memórias. As principais diferenças em relação a um computador comum estão relacionadas à qualidade da fonte de alimentação que possui boas condições de filtragem e estabilização, interfaces de E/S imune a ruídos e invólucro específico para aplicações industriais. O diagrama de blocos, a seguir, ilustra a estrutura básica de um controlador programável:
Processador
Fonte de Alimentação Interna
Terminal de
Programação Memória de programa
Memória de dados Entradas Saídas
E / S
Fonte de Alimentação
Externa
UCP
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Dentre as partes integrantes desta estrutura temos: • UCP; • Memória; • E/S (Entradas e Saídas); • Terminal de Programação. Unidade central de processamento (UCP) A Unidade Central de Processamento (UCP) é responsável pelo processamento do programa, isto é, coleta os dados dos cartões de entrada, efetua o processamento segundo o programa do usuário, armazenado na memória, e envia o sinal para os cartões de saída como resposta ao processamento. Este processamento poderá ter estruturas diferentes para a execução de um programa: • processamento cíclico; • processamento por interrupção; • processamento comandado por tempo; • processamento por evento. Processamento cíclico É a forma mais comum de execução que predomina em todas as UCP’s conhecidas. Delas advém o conceito de varredura, ou seja, as instruções de programa, contidas na memória, são lidas uma após a outra, seqüencialmente, do início ao fim, daí retornando ao início, ciclicamente.
Início
Fim
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Um dado importante de uma UCP é o seu tempo de ciclo, ou seja, o tempo gasto para a execução de uma varredura. Este tempo está relacionado com o tamanho do programa do usuário (em média 1ms a cada 1.000 instruções). Processamento por interrupção Certas ocorrências no processo controlado não podem, algumas vezes, aguardar o ciclo completo de execução do programa. Neste caso, ao reconhecer uma ocorrência deste tipo, a UCP interrompe o ciclo normal de programa e executa outro programa chamado rotina de interrupção. Esta interrupção pode ocorrer a qualquer instante da execução do ciclo de programa. Ao finalizar esta situação o programa voltará a ser executado do ponto onde ocorreu a interrupção. Uma interrupção pode ser necessária, por exemplo, numa situação de emergência.
Início
FimInterrupção
Ciclo normal de programa
Rotina de interrupção
Processamento comandado por tempo Da mesma forma que determinadas execuções não podem ser dependentes do ciclo normal de programa, algumas devem ocorrer com certos intervalos de tempo, as vezes muito curto, na ordem de milisegundos. Esse tipo de processamento também pode ser encarado como um tipo de interrupção, porém, ocorre com intervalos regulares de tempo dentro do ciclo normal de programa.
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Processamento por evento Trata-se de processamento em eventos específicos como no retorno de energia, falha na bateria e estouro do tempo de supervisão do ciclo da UCP. Neste último caso temos o chamado Watch Dog Time (WD), que normalmente ocorre ao se detectar condição de estouro de tempo de ciclo da UCP, parando o processamento numa condição de falha, indicando-a ao operador através de sinal visual e às vezes, sonoro. Memória O sistema de memória é uma parte de vital importância no processador de um controlador programável. Armazena todas as instruções e dados necessários para executá-las. Existem diferentes tipos de sistemas de memória. A escolha de um determinado tipo depende: • Tipo de informação armazenada; • Forma como a informação será processada pela UCP. As informações armazenadas num sistema de memória são chamadas palavras de memória, formadas sempre com o mesmo número de bits. A capacidade de memória de um CP é definida em função do número de palavras de memória, previstas para o sistema.
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Mapa de memória A capacidade de memória de um CP pode ser representada por um mapa, chamado mapa de memória.
8, 16, ou 32 bits
25
51
Decimal Octal Hexadecimal
ENDEREÇO DAS PALAVRAS DE MEMÓRIA
377 FF
777 1FF
1023 1777 3FF
2047
4095
3777 7FF
7777 FFF
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Tipos de memória de um CP A arquitetura de memória de um controlador programável pode ser constituída por diferentes tipos de memória. Quadro: Tipos de memória
Tipo de Memória
Descrição Observação
RAM
Memória de acesso aleatório - Volátil - Gravada pelo usuário
ROM Memória somente de leitura - Não Volátil - Não permite apagamento - Gravada pelo fabricante
PROM Memória programável somente de leitura
- Não volátil - Não permite apagamento - Gravada pelo usuário
EPROM Memória programável/ apagável somente de leitura
- Não Volátil - Apagamento por ultravioleta - Gravada pelo usuário
EPROM EEPROM FLASH EPROM
Memória programável/ apagável somente de leitura
- Não Volátil - Apagável eletricamente - Gravada pelo usuário
Estrutura Independente dos tipos de memórias utilizadas, o mapa de memória de um controlador programável pode ser dividido em cinco áreas principais: • memória executiva; • memória do sistema; • memória de status dos cartões de E/S; • memória de dados; • memória do usuário. Memória Executiva - É formada por memórias do tipo ROM ou PROM e em seu conteúdo está armazenado o sistema operacional responsável por todas as operações que são realizadas no CP. O usuário não tem acesso a esta área de memória. Memória do Sistema - Esta área é formada por memórias tipo RAM, pois terá o seu conteúdo constantemente alterado pelo sistema operacional.
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Armazena resultados e/ou operações intermediárias, geradas pelo sistema, quando necessário. Pode ser considerada como um tipo de rascunho. Não pode ser acessada nem alterada pelo usuário. Memória de Status de E/S - A memória de status dos módulos de E/S são do tipo RAM. A UCP, após efetuar a leitura dos estados de todas as entradas, armazena essas informações na área denominada status das entradas ou imagem das entradas. Após o processamento dessas informações, os resultados serão armazenados na área denominada status das saídas ou imagem das saídas. Memória de Dados - As memórias de dados são do tipo RAM, e armazenam valores do processamento das instruções utilizadas pelo programa do usuário. Funções de temporização, contagem, aritméticas e especiais, necessitam de uma área de memória para armazenamento de dados. Estes dados podem ser: • Valores pré-selecionados ou acumulados de contagem e temporização; • Resultados ou variáveis de operações aritméticas; • Resultados ou dados diversificados a serem utilizados por funções de manipulação de dados.
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Memória do Usuário - A UCP lê as instruções contidas nesta área a fim de executar o programa do usuário, de acordo com os procedimentos do sistema operacional. As memórias destinadas ao usuário podem ser do tipo: • RAM; • RAM/EPROM; • RAM/EEPROM. Quadro: Tipos de memória de usuário
Tipo de Memória Descrição
RAM
A maioria do CP’s utiliza memórias RAM para armazenar o programa do usuário assim como os dados internos do sistema.
RAM/EPROM
O usuário desenvolve o programa e efetua testes em RAM. Uma vez checado o programa, este é transferido para EPROM.
RAM/EEPROM
Esta configuração de memória do usuário permite que, uma vez definido o programa, este seja copiado em EEPROM. Uma vez efetuada a cópia, o CP poderá operar tanto em RAM como em EEPROM. Para qualquer modificação bastará um comando via software, e este tipo de memória será apagada e gravada eletricamente.
Módulos de entrada Os módulos de entrada são interfaces entre os sensores, localizados no campo, e a lógica de controle de um controlador programável. Esses módulos são constituídos de cartões eletrônicos, cada qual com capacidade para receber certo número de variáveis. Pode ser encontrada uma variedade muito grande de tipos de cartões, para atender as mais variadas aplicações nos ambientes industriais.
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Elementos discretos Este tipo de entrada trabalha com dois níveis definidos: ligado e desligado (0 ou 1). Elementos analógicos Este tipo de entrada trabalha numa faixa de valores conhecidos. Módulos de saída Os módulos de saída são elementos que fazem interface entre o processador e os elementos atuadores. Esses módulos são constituídos de cartões com capacidade de enviar sinal para atuadores, conforme a lógica de controle.
BOTÃO CHAVE PRESSOSTATO FLUXOSTATO TERMOSTATO FIM DE CURSO TECLADO CHAVE BCD FOTOCÉLULA OUTROS
CARTÕES DISCRETOS
UCP
TRANSMISSORES UCP
C.A.
C.A.
C.A.
C.A.
C.A.
C.A.
TACO GERADOR
TERMOPAR
TERMO RESISTÊNCIA
SENSOR DE POSIÇÃO
OUTROS
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Atuadores discretos Este tipo de saída pode assumir dois estados definidos: ligado e desligado (0 ou 1). São usados para acionar atuadores, como solenóides, sinalizadores, etc. Atuadores analógicos Este tipo de saída atua numa faixa de valores conhecidos. São usados para acionar dispositivos, como posicionadores, atuadores, indicadores, etc. Terminal de programação O terminal de programação é um dispositivo (periférico) que, conectado temporariamente ao CP permitindo introduzir o programa do usuário e a configuração do sistema. Pode ser um equipamento dedicado, ou seja, um terminal que só tem esta utilidade e específico de um fabricante, ou um software que transforma um computador pessoal em um programador. Por meio de linguagem de fácil entendimento e utilização, será feita a codificação das informações vindas do usuário numa informação que possa ser entendida pelo processador de um CP. No terminal de programação (TP), poderão ser realizadas funções tais como: • elaboração do programa do usuário; • análise do conteúdo dos endereços de memória; • introdução e modificação de instruções; • monitoração do programa do usuário; • cópia do programa do usuário em disco ou impressora. Terminal portátil dedicado Geralmente compostos por um teclado dedicado que é utilizado para introduzir o programa do usuário. Os dados e instruções são apresentados num display que fornece sua indicação, e a posição da memória endereçada. A maioria dos programadores portáteis é conectada diretamente ao CP através de uma interface de comunicação (serial). Pode-se utilizar a fonte interna do CP ou obter alimentação própria através de bateria. Com o advento dos computadores pessoais portáteis (Lap-Top), esses terminais estão perdendo sua função, já que se pode executar todas as funções de
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programação em ambiente mais amigável, com todas as vantagens de equipamento portátil.
Terminal dedicado TRC Tem como desvantagens seu custo elevado e sua baixa taxa de utilização, já que sua maior utilização se dá na fase de projeto e implantação da lógica de controle. Esses terminais são compostos por um teclado para introdução de dados/instruções e um monitor (TRC - tubos de raios catódicos). O monitor tem a função de apresentar as informações e condições do processo a ser controlado. Como no caso dos terminais portáteis, com o advento da utilização de computadores pessoais, este tipo está caindo em desuso. Terminal não dedicado - PC Pode-se utilizar um computador pessoal (PC) como terminal de programação. Isto é possível através da utilização de um software aplicativo dedicado a esta função. O custo do hardware (PC) e software é bem menor do que o de um terminal dedicado. Além da grande vantagem de ter, após o período de implantação e eventuais manutenções, o PC disponível para outras aplicações comuns a um computador pessoal. Outra vantagem é a utilização de softwares com mais interação com o usuário, utilizando todo o potencial e recursos de software e hardware, disponíveis nos computadores pessoais.
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Princípio de funcionamento de um CP
Um controlador programável tem seu funcionamento baseado num sistema de microcomputador onde se tem uma estrutura de software que realiza continuamente ciclos de varredura. Estados de operação Basicamente, a UCP de um controlador programável possui dois estados de operação : • programação • execução A UCP pode assumir, também, o estado de erro, que aponta falhas de operação e execução do programa. Programação Neste estado o CP não executa programa, não assumindo nenhuma lógica de controle. Ficando preparado para ser configurado, receber novos programas ou modificações de programas já instalados. Este tipo de programação é chamado off-line (fora de linha). Execução Estado em que o CP assume a função de execução do programa do usuário. Neste estado, alguns controladores podem sofrer modificações de programa. Este tipo de programação é chamado on-line (em linha).
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Funcionamento Ao ser energizado, o CP, no estado de execução, cumpre uma rotina de inicialização gravada em seu sistema operacional. Esta rotina realiza as seguintes tarefas : • limpeza da memória imagem, para operandos não retentivos; • teste de memória RAM; • teste de executabilidade do programa. Após a execução desta rotina, a UCP passa a fazer uma varredura (ciclo) constante, isto é, uma leitura seqüencial das instruções em loop (laço). Entrando no loop, o primeiro passo a ser executado é a leitura dos pontos de entrada. Com a leitura do último ponto ocorre a transferência de todos os valores para a chamada memória ou tabela imagem das entradas. Após a gravação dos valores na tabela imagem, o processador inicia a execução do programa do usuário de acordo com as instruções armazenadas na memória. Terminando o processamento do programa, os valores obtidos serão transferidos para a chamada memória ou tabela imagem das saídas. Ocorre também, a transferência de valores de outros operandos, como resultados aritméticos, contagens, etc. Ao término da atualização da tabela imagem, será feita a transferência dos valores desta tabela de saídas para os cartões de saída, fechando o loop. Neste momento, é iniciado um novo ciclo (loop). Para a verificação do funcionamento da UCP, é estipulado um tempo de processamento, cabendo a um circuito, chamado Watch Dog Time, supervisioná-lo. Ocorrendo a ultrapassagem deste tempo máximo, o funcionamento da UCP será interrompido, sendo assumido um estado de erro (WD). O termo varredura ou scan, é usado para dar nome a um ciclo completo de operação (loop). O tempo gasto para a execução do ciclo completo é chamado Tempo de Varredura e depende do tamanho do programa do usuário e da quantidade de pontos de entrada e saída.
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Através do fluxograma a seguir e da figura na próxima página, este funcionamento é demonstrado graficamente.
PARTIDASTART
Limpeza de memóriaTeste de RAM
Teste de execução
OK?Não
Sim
Leitura dasentradas
tabela imagemAtualização da
das entradas
usuárioprograma doExecução do
das saídastabela imagemAtualização da
Transferência databela para
a saída
Tempode varredura
OK?Sim
Não
PARADASTOP
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o - 00 o - 01 o - 02 o - 03 o - 04 o - 05 o - 06 o - 07 IN
o - 00 o - 01 o - 02 o - 03 o - 04 o - 05 o - 06 o - 07 OUT
1 0
1
Memória Imagem
E N T R A D A S S A Í D A S
IN 00 IN 04
OUT 04
Cartão de Saída
Cartão de Entrada
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Programação
Linguagem de programação Na execução de tarefas ou resolução de problemas com dispositivos microprocessados, é necessária a utilização de uma linguagem de programação, para o usuário se comunicar com a máquina. A linguagem de programação é uma ferramenta necessária para gerar o programa que vai coordenar e seqüenciar as operações que o microprocessador deve executar. Classificação • linguagem de baixo nível • linguagem de alto nível Linguagem de baixo nível Conhecida por linguagem de máquina, é a linguagem corrente de um microprocessador ou microcontrolador, onde as instruções são escritas em código binário (bits 0 e 1). Para minimizar as dificuldades de programação usando este código, pode-se utilizar também o código hexadecimal. Cada microprocessador ou microcontrolador possui estruturas internas diferentes. Portanto, seus conjuntos de registros e instruções também são diferentes. Linguagem de alto nível É uma linguagem próxima da linguagem corrente, utilizada na comunicação de pessoas.
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Quando um microcomputador trabalha com uma linguagem de alto nível, é necessária a utilização de compiladores e interpretadores para traduzir este programa em linguagem de máquina. Vantagem - Elaboração de programa em tempo menor, não necessitando de conhecimento da arquitetura do microprocessador. Desvantagem - Tempo de processamento maior do que o despendido em sistemas desenvolvidos em linguagens de baixo nível. Programação de controladores programáveis Podemos programar um controlador através de um software que possibilita usualmente quatro formas de apresentação da lógica do usuário: • diagrama de contatos; • diagrama de blocos lógicos; • lista de instruções; • texto estruturado. Alguns tipos de software de programação possibilitam a programação em mais de uma forma. É o caso do STEP 5 da Siemens, como também os baseados na norma IEC 1331-3 Diagrama de contatos Também conhecida como: • diagrama de relés; • diagrama escada; • diagrama Ladder. Esta forma gráfica de apresentação está muito próxima à forma normalmente usada em diagramas elétricos.
COMPILADORES OU INTERPRETADORES
PROGRAMA
1111 0000 0101 0100
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Diagrama de blocos lógicos Mesma linguagem utilizada em lógica digital, onde sua representação gráfica é feita através das chamadas portas lógicas. Lista de instrução Linguagem semelhante à utilizada na elaboração de programas para computadores. Análise das linguagens de programação Com o objetivo de ajudar na escolha de um sistema que melhor se adapte às necessidades de cada usuário, pode-se analisar as características das linguagens de programação disponíveis em CP’s. Esta análise se deterá nos seguintes pontos: • forma de programação; • forma de representação; • documentação; • conjunto de instruções. Forma de programação É a maneira pela qual o programa se estrutura. Esta forma pode ser linear ou estruturada. Programação Linear - Programa escrito em um único bloco. Programação Estruturada - Estrutura de programação que permite: • organização; • desenvolvimento de bibliotecas de rotinas utilitárias para uso em vários programas; • facilidade de manutenção; • simplicidade de documentação e fácil entendimento por outras pessoas, além do autor do software. Permite também dividir o programa segundo critérios funcionais, operacionais ou geográficos.
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Forma de representação Pode-se analisar também quanto à forma de representação: • diagrama de Contatos; • diagrama de Blocos; • lista de Instruções. Estas três formas são mais usuais e permitem que o usuário se adapte a uma forma de programar mais próxima do ambiente de projeto usado para desenvolver projetos de diagramas elétricos. Documentação A documentação é mais um recurso de editor de programa que de linguagem de programação. De qualquer forma, uma abordagem neste sentido torna-se cada vez mais importante, tendo em vista que um grande número de profissionais está envolvido no projeto de um sistema de automação que se utiliza de CP’s, desde sua concepção até a manutenção. Quanto mais rica em comentários, melhor a documentação que normalmente se divide em vários níveis. Conjunto de instruções É o conjunto de funções que definem o funcionamento e aplicações de um CP. Podem servir para mera substituição de comandos a relés: • funções lógicas; • memorização; • temporização; • contagem. Serve também, para manipulação de variáveis analógicas: • movimentação de dados; • funções aritméticas. Podem ter funções mais complexas como comunicação de dados, conexão com interfaces homem-máquina (IHM), controle analógico, seqüênciamento, etc: • saltos controlados; • indexação de instruções; • conversão de dados;
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• PID; • seqüenciadores; • aritmética com ponto flutuante. Normalização Existe a tendência de utilizar um padrão de linguagem de programação em que é possível a intercambiabilidade de programas entre modelos de CP’s e até de fabricantes diferentes. Essa padronização está de acordo com a norma IEC 1131-3. Este tipo de padronização é viável, utilizando-se o conceito de linguagem de alto nível. Através de um chamado compilador pode-se adaptar um programa à linguagem de máquina de qualquer tipo de microprocessador. Isto é, um programa padrão pode servir tanto para o CP de um fabricante A como de um fabricante B. A norma IEC 1131-3 prevê três linguagens de programação e duas formas de apresentação. As linguagens são: • Ladder Diagram - programação como esquemas de relés; • Boolean Blocks - blocos lógicos representando portas “E”, “OU”, “Negação”, “Ou exclusivo”, etc; • Structured Control Language (SCL) - vem a substituir todas as linguagens declarativas como linguagem de instruções, BASIC estruturado e inglês estruturado. Esta linguagem, novidade no mercado internacional, é baseada no Pascal. As formas de representação são : • programação convencional; • Sequencial Function Chart (SFC) - evolução do graphcet francês. A grande vantagem de se ter o software normalizado é que ao se conhecer um, conhece-se todos, economizando em treinamento e garantindo que, por mais que um fornecedor deixe o mercado, nunca se fique sem condições de crescer ou de repor equipamentos.
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Sistemas automáticos de controle
A cada dia que passa, os sistemas manuais de controle, ou seja, aqueles comandados por um operário, vem sendo mais e mais substituídos por sistemas de controle automáticos. Estes, por sua vez, vêm apresentando um desenvolvimento que torna necessário seu estudo pormenorizado, pois são encontrados nos mais diversos setores da indústria como por exemplo, em controle de máquinas operatrizes, linhas de montagem automáticas, controle de temperatura e qualidade, robótica e até mesmo em controle de tráfico urbano. Estudaremos o sistema de controle automático no que se refere ao subsistema eletrônico. Sistema Sistema é um conjunto de elementos (ou subsistemas) reunidos de forma a executar uma determinada tarefa, como por exemplo, o comando de uma máquina. Um sistema comporta vários subsistemas que podem ser, por exemplo mecânico, hidráulico, pneumático, eletrônico. Subsistema eletrônico Um sistema eletrônico é composto por blocos funcionais que, por sua vez, são formados por agrupamentos de componentes eletrônicos. Ele pode ser analógico, digital ou híbrido.
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O subsistema eletrônico analógico é um sistema de controle que trabalha com circuitos não-lineares ou com tensão analógica e é, na maioria das vezes, construído com amplificadores operacionais. O subsistema eletrônico digital é um sistema de controle que opera com portas lógicas, níveis lógicos definidos e números digitais. O subsistema eletrônico híbrico é formado por conjuntos lógicos e digitais. Os sistemas de controle atuais têm no microcomputador seu elemento principal. Microcomputador como elemento de controle A utilização do microcomputador como elemento de controle, exige circuitos de interface para que ele se comunique com o processo controlado. A maioria dos circuitos interfaceados são analógicos, de forma que os circuitos controlados por microcomputador são sempre híbricos. A figura a seguir mostra um diagrama de blocos de um subsistema eletrônico comandado por um microcomputador.
Computador (micro/mini) ↔ Interface
Conversores AD/DA ↔ Controle do Processo
Bloco funcional Bloco funcional é uma das subdivisões do subsistema eletrônico. Ele representa uma função a ser executada por conjuntos de componentes discretos e pode ser uma porta lógica, um temporizador, um multivibrador, um oscilador etc. Diagrama funcional de processo O diagrama funcional de processo tem com objetivo transmitir informações sobre o funcionamento do sistema. Ele apresenta o processo de acordo com a função de cada etapa e as relações existentes entre elas. Pode ser representado de duas maneiras: • Por fluxograma • Por blocos
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A figura a seguir ilustra as etapas do diagrama funcional de processo. Apresentação
do Problema
↓
Esclarecimento e
análise
↓
Descrição do funcionamento
desejado “algoritmo”
↓
Diagrama de blocos
lógicos
Fluxograma de controle
de processos • Apresentação do problema - Esta etapa consiste na descrição do processo ou
sistema que se deseja automatizar. Esta descrição deve ser feita pelo especialista do processo automatizado. A apresentação deve ser feita numa linguagem compreensível e objetiva através da qual devem ser observados todos os detalhes necessários a um bom desempenho do processo.
• Esclarecimento e análise do problema - Nesta etapa, um especialista em automação faza análise do problema observado e de todos os detalhes citados na etapa anterior. Dessa análise pode surgir uma melhoria no processo a medida em que são eliminados passos dispensáveis e acrescentados outros necessários.
• Descrição do funcionamento (algoritmo) - Nesta etapa, faz-se uma descrição
passo a passo do processo e na seqüência correta de execução. A descrição é basicamente o que foi abordado na primeira etapa, porém os eventos são seqüenciados e hierarquizados com detalhamento técnico do sistema a ser automatizado.
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• Diagrama funcional por blocos - É constituído pelos mesmos blocos utilizados em eletrônica digital. A seguir são detalhadas as regras dessa representação e, em seguida, dois exemplos de aplicação
⇒ O formato básico é um quadrado com tamanho arbitrário (como uma porta lógica)
⇒ As entradas e saídas de uma função são colocadas em lados opostos de modo que as entradas fiquem à esquerda ou em cima e as saídas à direita ou embaixo.
⇒ Um sinal de entrada ou de saída é negado por um pequeno círculo entre o fio do sinal e o quadrado da função.
⇒ O estágio de memória é representado dividindo-se um retângulo ao meio por meio de uma linha tracejada no sentido das entradas para as saídas o que caracteriza o comportamento biestável.
⇒ Uma variável de entrada pode ser representada na forma de palavras ou números, porém, sempre representa a situação equivalente a um estado, como por exemplo, tanque cheio, válvula aberta.
⇒A natureza do sinal de saída correspondente deve ser escrita dentro de um retângulo. No retângulo menor (x), coloca-se de forma abreviada a natureza da saída: S - ação memorizada (set); NS - não - memorizada; DY - ação dinâmica (impulso); tc - tempo de controle; tw - tempo de espera em vista do evento seguinte a ser executado.
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⇒ No retângulo maior é colocado a ordem a ser executada, como por exemplo, abrir válvula, tanque cheio.
⇒ O tempo de duração definido (impulso) em que a saída permanece no nível lógico 1 é indicado por um sinal de impulso sobre o qual se escreve a duração (tL)
⇒ A função de temporização é representada por uma barra indicando à esquerda o retardo na ligação e à direita o retardo no desligamento.
Exemplo 1: Acionamento de reversão de um motor - Um motor elétrico deve operar com reversão de sentido de rotação. Cada um dos sentidos é determinado por comando manual. O desligamento deve desativar o motor em qualquer um dos sentidos de rotação. Deseja-se evitar que, ao ser desligado quando se encontra em um sentido de rotação, o motor possa ser religado, principalmente em sentido contrário. Para isso, o intervalo de tempo entre o desligamento não deve ser inferior a 10s. O motor não deverá entrar em funcionamento se pelo menos uma dessas condições estiver presente: • O desligamento de emergência foi acionado; • A pressão do óleo lubrificante nos mancais do motor for igual a zero; • A temperatura da carcaça for superior a 70ºC. Observação A ocorrência de uma dessas condições deve levar o motor a se desligar, se ele estiver em funcionamento. Solução O problema pode ser representado em diagrama funcional de blocos dividido em duas partes: comando e proteção. Operações de comando: • Ligar o motor para girar em sentido horário. • Ligar o motor para girar no sentido anti-horário.
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• Desligar o motor. A ação de ligar o motor deve se dar através de sinal momentâneo que, adequado ao estágio memorizador, transforma-se em sinal contínuo. Da mesma forma, o desligamento deve provocar a desmemorização da ordem de ligação. Entre o funcionamento do motor em sentido horário e o seu funcionamento em sentido anti- horário deve existir um bloqueio mútuo, obtido pela associação adequada de saídas e entradas dos memorizadores. A proteção requerida implica no desligamento do motor e na inibição de sua ligação. Todas as funções que executam a proteção devem atuar na desmemorização e bloqueio das ordens de ligar o motor. Finalmente, a temporização exigida deve ser de 10s. O diagrama funcional por blocos resultante é:
Exemplo 2: Iluminação de escadaria - Deseja-se um sistema de iluminação para a escada de um edifício de três andares. No pavimento térreo e em cada patamar haverá uma lâmpada e um interruptor ao ser acionado, o interruptor do pavimento térreo ou de
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qualquer dos três patamares, todas as lâmpadas devem se acender e permanecer acesas por três minutos ao fim desse tempo, o desligamento se fará automaticamente. Restrições: • Acionada por um dos interruptores, a iluminação não deverá ter seu tempo de
permanência prolongado pelo acionamento do próprio interruptor ou por outro, antes de esgotado o tempo de três minutos, decorrentes do primeiro acionamento.
• A iluminação só deverá funcionar à noite ou no caso de a iluminação natural cair a um nível compatível ao da noite.
Solução O processo proposto é relativamente simples e pode ser representado satisfatoriamente pelo seguinte diagrama funcional de blocos:
Fluxograma de processo
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O fluxograma de processo permite representar as condições do processo. Ele apresenta os eventos na seqüência definida pelo processo que se deseja controlar e utiliza a simbologia que é mostrada a seguir. Nessa representação, “n” indica a posição do evento (1,2,3...n) e no retângulo “x” indica-se a função do evento, como por exemplo: misturar, esvaziar etc. As condições de liberação do passo (ou entradas) são indicadas textualmente e de forma resumida. Exemplo: Válvula V aberta, Válvula S fechada, Bomba B acionada.
As ordens de saída da etapa que são emitidas para os “operadores” (válvulas, contatores, motores etc.) são colocadas em retângulos à direita do passo. Exemplo: Desligar transportador ML, Zerar contador T2, Tempo de espera t2. À esquerda da ordem de saída é colocada a natureza dessa mesma ordem. À direita estão numeradas as ordens de saída que serão solicitadas pelo passo seguinte. A figura a seguir mostra os exemplos citados acima.
Na figura a seguir, as entradas com identificação 1 e 2 no passo 5 indicam que esse passo depende da execução das ordens de saída do passo 4, identificadas com os mesmos números. Essa regra só é válida para as ordens usadas nos passos
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subsequentes. Quando se quer utilizar a mesma ordem em outro passo qualquer, deve-se acrescentar a esse número de ordem o número do passo ao qual pertence. Exemplo: 1.5, ou seja, ordem 1, passo 5.
Quando essas ordens não são numeradas, é porque elas não condicionam a liberação de outros passos. Portanto, na figura acima, a realização do passo 5 independe da realização da operação zerar contador T2 do passo 4.
Caso seja necessário colocar alguma condição adicional às entradas dos passos da seqüência, pode-se usar os mesmos símbolos usados em diagramas de blocos lógicos.
A solução de um comando seqüencial pode sofrer ramificações conforme indicado. A natureza ou as condições dos eventos são colocadas ao lado da interserção: ⇒ & - todos os ramos são percorridos ⇒ >1 - pelo menos um dos ramos é percorrido ⇒ =1 - exclusivamente um dos ramos é percorrido
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⇒ ( )mn
- dos “n” ramos, “m” são percorridos
Passos de funções como memórias, temporizadores, contadores etc, são representados como na simbologia dos diagramas de blocos lógicos. Observação Esse tipo de representação gráfica apresentada se aplica bem para comandos seqüenciais ou em situações em que o número de variáveis e de etapas do processo é elevado. Exemplo: Preparação de solução salina A figura a seguir mostra o esquema do processo.
Descrição do funcionamento desejado: a) processo pode ser iniciado manual ou automaticamente.
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b) No início do processo, a válvula VA se abre, admitindo água no tanque. O volume QA de água é previamente fixado para a operação e medido por um medidor de fluxo. O volume QA deve ser superior ao necessário para atingir a nível Nmin do tanque e igual ou inferior ao necessário para o nível Nmax do tanque.
c) Quando a água atingir o nível Nmin, o motor M1 do agitador deve ser ligado. O
tempo entre a ordem de iniciar o processo e a ligação do motor M1 não deve ser superior a quinze minutos.
d) Quando o volume pré-fixado da água for atingido, a válvula VA deve ser fechada. O
tempo tQA é necessário para se alcançar o volume Q. Caso ele seja ultrapassado, deve ser dado alarme.
e) Volume QA de água admitido no tanque determina o volume QS de sal a ser
dissolvido. A proporção QA/QS deve ser constante para qualquer volume de água. O volume QS é medido por uma balança fotoelétrica de conversão massa-volume, colocada na saída da válvula VS.
f) A correia transportadora acionada pelo motor M2 é ligada ao se fechar a válvula
VA. Dez segundos após a ligação de M2, a válvula VS deve abrir para a admissão de sal.
g) Quando o valor QS é atingido, a válvula VS deve ser fechada e o motor M2
desligado 30s após. h) A partir desse instante, deve transcorrer o tempo tK de agitação (variável conforme
o volume QA de água e QS de sal. i) Ao final do tempo tK, a correlação entre a condutividade da solução e sua
temperatura deve apresentar um valor K. Caso esse valor não seja alcançado, deve ser dado aviso de tempo tK ultrapassado.
j) Quando o valor K é atingido, ou através de comando manual, inicia-se a descarga
do tanque de mistura, se o nível do tanque de eletrólise for ND. A descarga do tanque de mistura é iniciada com a abertura da válvula S. Vinte segundos após a abertura da válvula S, a bomba B é ligada. O motor M1 deve ser desligado ao ser atingido o nível Nmin. O tanque deve ser esvaziado até que seja dada a indicação de tanque vazio No. Nesse instante, deve-se desligar a bomba B e 10s após, a válvula S deve ser fechada.
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k) Desligada a bomba B e fechada a válvula S, o sistema deve se manter em repouso durante 30s. Não ocorrendo ordem manual de desligar, o processo pode ser automaticamente reiniciado. Antes que isso aconteça, os contadores QA e QS devem ser levados a zero. Esta deve ser a condição inicial do processo.
Solução O exemplo apresentado é complexo e sua solução corresponde ao diagrama funcional por fluxograma de processo mostrado a seguir.
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Localização de defeitos em sistemas de controle O processo de operação de uma máquina é controlado por um sistema principal e diversos subsistemas. Na maioria dos processos, o sistema eletroeletrônico é o sistema principal cuja função é receber informações, processá-las e tomar decisões que são enviadas ao subsistemas. Em virtude do sistema ser quase sempre controlado elétrica ou eletronicamente, o operador tem a tendência de associar qualquer defeito do sistema a uma falha elétrica ou eletrônica. Isso o leva a requisitar o técnico em manutenção eletroeletrônica para a correção do defeito. Por isso, o técnico deve ter uma visão geral do sistema e ser capaz de identificar qual subsistema está danificado. Para isso, é necessário que ele conheça o funcionamento da máquina e analise o sistema como um todo. O fluxograma a seguir mostra as etapas que devem ser seguidas pelo profissional para detectação e eliminação do defeito.
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Computadores Este capítulo tem por objetivo apresentar os blocos componentes de um computador, como eles funcionam e como se relacionam entre si. O que é um computador O computador é um equipamento que executa automaticamente uma seqüência de operações para as quais foi anteriormente programado. Essas operações podem apresentar a solução de problemas matemáticos ou controle de certas funções como, por exemplo, o comando de uma máquina. Os computadores têm a fama de processar muitos dados de uma só vez. Contudo, na verdade, eles processam apenas um dado de cada vez. O que dá a impressão de que ele executa muitas funções ao mesmo tempo é alta a velocidade com que essas operações são realizadas. O computador é composto basicamente pelo “hardware” e pelo “software”. “Hardware” é o termo utilizado para designar a parte física do computador, ou seja, todos os componentes eletrônicos, mecânicos, magnéticos, fios e conexões que são utilizados na sua fabricação. O “hardware” se divide em três blocos principais: • O processador, • A memória, • Os dispositivos de entrada e saída. O processador é o “cérebro” do computador. Ele tem a capacidade de executar as instruções (programa) enviadas ao computador pelo usuário. Tem também a função de somar, subtrair e executar operações lógicas.
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Em um computador de grande porte, o processador é chamado de UCP ou unidade central de processamento. Em um mini ou microcomputador, o processador é chamado de microprocessador. A memória é a área de trabalho do computador e sua capacidade determina o que ele pode fazer ou não. Por isso, a capacidade de um computador é determinada pela quantidade de memória que ele possui. Os dispositivos de entrada e saída (ou I/O do inglês “input/output”) são todas as formas usadas pelo computador para receber ou enviar dados. Esses dispositivos incluem a entrada que digitamos pelo teclado e a saída que o computador apresenta na tela do monitor, imprime na impressora e os conteúdos dos discos de armazenamento. Esses dispositivos são também chamados de periféricos. Dentre todos os dispositivos citados, o mais importante e é o “hard disk”, ou disco de armazenamento, pois é nele que o computador guarda seus dados quando não estão em uso na memória principal. “Software” é o termo utilizado para designar o programa dos computadores, ou seja, uma série de instruções que informam ao computador como ele deve operar. É o programa que traz o computador “a vida” e o transforma numa poderosa ferramenta de trabalho. O computador, portanto, nunca pode ser considerado isoladamente, como estrutura física (circuitos, componentes, interconexões), mas sim como um conjunto de dois blocos interdependentes: o “hardware” e o “software”. Origens do computador Os computadores começaram a ser usados comercialmente na década de 50. O avanço da tecnologia empregada na construção dos componentes fez com que estes ficassem cada vez menores, mais rápidos e econômicos, já que consomem menos energia. O desenvolvimento dos computadores aconteceu rapidamente a ponto de se distinguirem claramente até agora quatro gerações:
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Primeira geração: os computadores da primeira geração funcionavam totalmente a válvula, portanto seu tamanho físico era muito grande, o consumo de energia era excessivo e quilômetros de fios eram usados na conexão de seus componentes. Outra característica dessa geração de computadores era a falta de confiabilidade e o tempo excessivo para processar as informações. Nessa geração, a programação era feita em linguagem de máquina, e os programas eram executados de forma estritamente seqüencial. Segunda geração: nos computadores da segunda geração, as válvulas foram substituídas por transistores. Essa inovação levou a uma grande redução no tamanho físico e no consumo. Além disso, os fios de ligação foram substituídos por placas de circuito impresso. Desta maneira, os computadores tornaram-se menores, mais rápidos e mais confiáveis. A linguagem de programação foi simplificada consideravelmente. Ao invés de se utilizar linguagem de máquina, podiam ser utilizados comandos alfabéticos abreviados (linguagem “assembler”). Terceira geração: os computadores da terceira geração foram marcados pela utilização de circuito integrados. Essa utilização permitiu um novo e apreciável aumento da capacidade de trabalho dos computadores, pois aumentou a confiabilidade e diminuiu o tempo de processamento das informações. A utilização de CLs também reduziu consideravelmente o tamanho físico dos computadores. A programação dos computadores é agora realizada com o auxílio de linguagens de programação orientadas para o problema a ser resolvido. São linguagens de natureza universal que se assemelham cada vez mais à linguagem humana. As mais importantes dessa categoria são “fortran” (para problemas científicos) e “cobol” (para tarefas comerciais e industriais). Quarta geração: A quarta geração de computadores foi marcada pela larga integração de componentes em um único circuito integrado que resultou no microprocessador. O microprocessador, apesar de seu tamanho (que justifica seu prefixo micro), é muito mais rápido e possante que os mais populares computadores da geração anterior.
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A linguagem usada pelos computadores dessa geração é “basic”, especialmente desenvolvida para os microcomputadores. Estamos caminhando para a quinta geração de computadores que será provavelmente caracterizada pela linguagem de programação ainda mais próxima da natural, processamento paralelo de dados, inteligência artificial, reconhecimento de imagens. Tipos de computadores Os computadores podem ser classificados segundo sua capacidade de armazenamento de dados e a velocidade com que manipulam esses dados. De acordo com essa classificação, eles se dividem em três grupos: • Computadores pequenos ou microcomputadores; • Computadores médios ou microcomputadores; • Computadores de grande porte ou “mainframes”. Microcomputadores Os microcomputadores são capazes de resolver problemas similares aos que os computadores de grande porte resolvem, porém os problemas devem ser menos complexos, com menor quantidade de dados e com velocidade maior de processamento.
Os microcomputadores podem ser classificados de acordo com seu emprego: os de uso dedicado em aplicações comerciais e os de uso geral, ou microcomputadores pessoais. Computadores de médio porte
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Esses computadores estão numa posição intermediária entre os micros e os computadores de grande porte. São computadores que possuem uma razoável quantidade de memória e são capazes, por exemplo, de controlar o processo de produção de uma indústria. Computadores de grande porte Os computadores de grande porte são aqueles empregados para resolver problemas complexos de ordem técnica e científica, em situações onde exista uma grande quantidade de dados a serem processados em tarefas que envolvem usualmente um número extremamente grande de cálculos e dados. Os computadores de grande porte normalmente trabalham com número elevado de periféricos que muitas vezes se encontram espalhados geograficamente. O processamento das informações é extremamente rápido. Um exemplo desse tipo de computador é o computador usado pelo sistema bancário. Características dos computadores Os computadores são caracterizados de uma maneira geral por três aspectos: • Capacidade de memória, ou seja, o total de memória residente que o computador
possui. É expressa em bytes (kilobytes) ou mbytes (megabytes) • Tamanho da palavra, ou seja, o número de bits de dados que o computador pode
manusear de uma só vez. Existem computadores de oito, dezesseis, trinta e dois e sessenta e quatro bits.
• Velocidade de processamento, ou seja, o tempo que o computador leva para processar as informações.
Acima vimos que para apresentar as características dos computadores, precisamos empregar algumas palavras novas como “Kbytes e bits”. Vamos, então ver o significado delas e de mais algumas outras importantes para entender o funcionamento dos computadores. Bit, do inglês “binary digit”, é a menor unidade de informação que um computador pode processar. Os bites são expressos em números binários e podem assumir os valores zero e um.
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Palavra - Binária, ou simplesmente palavra é um conjunto de números binários. Essas palavras têm nomes especiais dependendo do número de bits que ela contenha, ou seja: • Byte é uma palavra de oito bits. • Nibble corresponde a meio byte, isto é, quatro bits. • Word é uma palavra de dezesseis bits. • Doubleword (palavra dupla) é uma palavra de trinta e dois bits. Kylobyte, ou simplesmente Kbyte ou ainda Kb, é múltiplo de byte e corresponde a 1024 bytes. Quando ouvimos falar em 64Kb, isso significa 64 vezes 1024, ou 65 536 bytes. Megabyte corresponde a 1Kb de 1Kb (1024 x 1024), ou mais exatamente, 1048 576 bytes.
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Memórias Em qualquer computador, tanto as instruções quanto os dados do programa devem ser armazenados a fim de que possam estar disponíveis sempre que o usuário do equipamento necessitar deles. Essa função imprescindível no sistema é realizada pelas memórias.
Neste capítulo, estudaremos as operações que as memórias realizam, como essas operações são realizadas e quais os tipos de memórias que existem para realizá-las.
Armazenamento de dados
Os circuitos integrados de memória têm uma capacidade de armazenamento de um determinado número de palavras com um determinado número de bits. Assim, um circuito de memória muito usado tem capacidade de armazenamento de 1 kbyte, ou seja, 1024 palavras de 8 bits.
Cada unidade de armazenamento da memória pode ser comparada a um registrador capaz de guardar uma palavra de dados. O número de palavras que pode ser armazenado é igual ao número de registradores que a memória possui. A “largura” de cada registrador corresponde ao número de bits que a palavra possui. Observe a figura a seguir.
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O conteúdo de cada registrador está sujeito a duas operações possíveis leitura e escrita. A leitura é o processo de retirar a palavra armazenada do registrador e enviá-la para algum outro lugar. Por isso, quando se efetua a leitura de um dado (palavra) na memória, seu conteúdo se modifica. A escrita é o processo de colocar uma nova palavra em um determinado registrador. A operação de escrita apaga a palavra memorizada anteriormente e grava a nova palavra. Obsevação Não são todos os tipos de memória que permitem a escrita de novas palavras como veremos mais adiante
Endereçamento
Para que o dado que está sendo lido seja encontrado, é preciso que ele tenha um endereço. Esse endereço tem a forma de um número e cada registrador recebe um número. Esse número especifica a exata localização do registrador e, conseqüentemente, da palavra armazenada.
A figura ao lado mostra a representação esquemática da organização interna de uma memória que armazena 64 palavras de 4 bits cada.
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Seleção da memória A maioria das memórias têm uma entrada chamada “chip-select” (CS)que é utilizada para habilitar ou desabilitar as entradas e saídas do CI. Quando a entrada CS está no modo desabilitado todas as entradas e saídas de dados do CI estarão desabilitadas. Isso impossibilita qualquer operação de escrita ou leitura. Operação de leitura ou escrita A operação de leitura ou escrita é selecionada pela entrada de leitura/escrita (R / W, do inglês “read/write”). Quando está em nível alto, esta entrada habilita os amplificadores de saída e faz a leitura do registrador endereçado. Quando esta entrada está em nível baixo, habilita os amplificadores de entrada e coloca níveis lógicos no registrador endereçado. Observação Para economizar pinos nos CIs, os fabricantes combinam as funções de entrada e saída de dados em pinos de entrada e saída comuns. Observe a figura a seguir que mostra os pinos sendo usados como entrada/saída (I/O, do inglês “input/output”).
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Tipos de memória Os CIs de memória se dividem em duas grandes classificações de acordo com as funções de leitura ou escrita que desempenham. As memórias em que se pode ler ou escrever dados são chamadas de memórias de leitura e escrita (RWM, do inglês “read/write memory”). O termo usual para identificar esse tipo de memória é RAM (do inglês “random access memory” e que quer dizer memória de acesso aleatório). Na verdade, o termo RAM define qualquer memória capaz de ter qualquer de seus registradores acessados sem ter que passar antes por outros registradores. As RAMs são utilizadas em computadores para o armazenamento temporário de programas e dados. A principal característica e desvantagem desse tipo de memória é o fato de serem “voláteis”, ou seja, elas perdem a informação armazenada ao serem desenergizadas. Existem dois tipos de memórias RAM: a estática e a dinâmica . A RAM estática usa flip-flops internos para armazenar os dados. Cada flip-flop corresponde a um bit de dado, o que limita a capacidade de armazenamento a 64 kbytes por CI. A vantagem da RAM estática é que a informação armazenada fica no biestável que permanece travado enquanto a alimentação for mantida constante. A RAM dinâmica não utiliza flip-flops para o armazenamento de dados, mas minúsculos capacitores. Essa técnica permite que apenas alguns componentes sejam utilizados por dado armazenado. Isso aumenta a capacidade de armazenamento do CI para 64 kbytes. A RAM dinâmica é assim chamada porque os capacitores tendem a se descarregar e precisam ser periodicamente recarregados. Essa recarga periódica é chamada de refrescamento (“refreshing”) da memória. Esse refrescamento é feito a cada 2ms (milissegundos).
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Além de maior capacidade de armazenamento, as RAMs dinâmicas têm menor consumo. Da mesma forma como as RAMs estáticas, as RAMs dinâmicas também perdem os dados armazenados quando são desenergizadas. Além das RAMs, existem também as ROMs (do inglês “read only memory”) que são memórias utilizadas apenas para terem seus dados lidos. Sua principal característica é ser não-volátil, isto é, ela não perde o dado armazenado mesmo depois de desenergizada. Em operação normal, nenhum dado pode ser escrito em uma ROM. O processo de escrita não é simples e dependendo do tipo de ROM usado, os dados podem ser escritos apenas uma vez ou quantas vezes for necessário. Devido à sua característica principal (memória não-volátil), as ROMs são utilizadas para armazenar dados que não mudam como por exemplo, programas monitores de computadores ou de controladores lógicos programáveis. As ROMs podem ser classificadas de acordo com o processo de escrita de dados que é empregado: • ROM programável por máscara - a escrita é feita pelo fabricante sob encomenda
do usuário. Durante o processo de fabricação, o fabricante confecciona uma máscara (ou gabarito fotográfico do circuito) que permite a produção das memórias. Esse processo, porém tem custo elevado e sua produção só se torna economicamente viável quando feito em larga escala. Essas ROMs estão disponíveis pré-programadas com dados que são utilizados comumente como tabelas matemáticas e códigos geradores de caracteres.
• ROM programável - (PROM do inglês “programmable read only memory” ) permite que o próprio usuário armazene os dados ou programas desejados. Isso é feito com o auxílio do programador PROM. A memória contém elos fusíveis que se queimam à medida que os bits são gravados com os níveis lógicos desejados. Uma vez completada a gravação, esta não pode mais ser alterada.
• ROM apagável -(EPROM, do inglês “erasable programmable read only memory”) pode ser apagada e reprogramada um número indefinido de vezes. Uma vez programada, ela é uma memória não volátil e mantém os dados armazenados indefinidamente.
Existem dois tipos de EPROMs que são diferenciadas pelo processo de apagamento.
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O primeiro processo é o que usa exposição à luz ultravioleta através de um janela de quartzo na face superior do CI. O segundo processo é utilizado na EEPROM (do inglês “electrically erasable programmable read only memory”, ou seja, PROM eletricamente apagável). O CI possui um pino ao qual se aplica determinada tensão que apaga os dados armazenados.
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Microprocessador A UCP controla todas as funções realizadas pelo sistema de um microcomputador. Nessa tarefa, ela chama as instruções da memória, decodifica-se e executa-as. Além disso, ela alimenta a memória e as portas de entrada e saída para executar as diversas instruções recebidas. Dentro desse sistema, o CI que comanda todas essas funções é o microprocessador que corresponde à unidade central de processamento. Esse microprocessador possui algumas características que serão estudadas neste capítulo. Blocos funcionais do microprocessador O microprocessador executa um grande número de funções: • Gera sinais de controle e temporização; • Busca instruções e dados na memória; • Transfere dados para dispositivos de entrada/saída; • Executa operações lógicas e aritméticas; • Responde a sinais de controle gerados pelos dispositivos de entrada/saída. Para executar essas funções, o microprocessador possui um circuito lógico completo que pode ser dividido em três blocos: 1.registradores; 2.temporização e controle; 3.unidade lógica e aritmética. Os registradores são unidades funcionais usadas para armazenamento temporário dos bits do microprocessador. Eles também transferem os dados ali armazenados para a memória ou dispositivo de entrada e saída.
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A unidade de temporização e controle tem a função de controlar as operações de todas as unidades do sistema de modo que funcionem numa seqüência lógica e sincronizada para que cada dispositivo opere no momento correto.
A unidade lógica e aritmética (ULA) executa as operações lógicas e aritméticas do sistema.
Barramentos
Para que o microprocessador possa se comunicar com as outras unidades do sistema, ele necessita de vias que transportem as informações e os sinais envolvidos na operação do sistema. Essas vias são chamadas de barramentos.
Os barramentos têm a função de interligar os blocos funcionais do sistema e cada um deles tem uma função específica.
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O barramento de endereço leva as informações para a memória ou para os dispositivos de entrada e saída. É uma via unidirecional pois os dados só fluem da UCP para as memórias ou para os dispositivos de entrada e saída. O barramento de dados é uma via bidirecional pela qual os dados podem entrar ou sair, dependendo da operação que está sendo realizada (leitura ou escrita). Ele envia ou recebe informações das posições de memória ou dos dispositivos de entrada e saída que são selecionados pelas informações geradas pela UCP e enviadas pelo barramento de endereços. O número de bits do barramento de dados determina o tamanho da palavra que o computador manipula. O barramento de controle também é uma via bidirecional e tem a função de controlar e coordenar as operações da UCP. Praticamente, o barramento se divide em duas partes, pois tem algumas vias que recebem sinais e algumas enviam sinais. Através do barramento de controle, o microprocessador é informado sobre qual a operação que deve ser efetuada. Em seguida, a UCP gera os sinais de controle e informa aos blocos funcionais qual é a operação que deve ser efetuada.
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Lógica Digital Sistemas de Numeração Através dos tempos foram criados vários sistemas de numeração para atender variadas aplicações, dentre os quais se destacam : • Sistema Decimal; • Sistema Binário; • Sistema Octal; • Sistema Hexadecimal. Sistema Decimal O sistema decimal é o mais conhecido e utilizado em nosso dia-a-dia. É formado por dez símbolos (0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9) que através de suas posições terão um determinado valor. Por possuir dez símbolos possíveis, é chamado sistema de numeração na base 10. Representação Algarismos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8 e 9 Base: 10 Posição do algarismo no número: potências de 10 ( 10n ) Símbolo: dec
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Exemplo: 1.99510 Milhar Centena Dezena Unidade 1 9 9 5 1 x 103 9 x 102 9 x 101 5 x 100 1.000 900 + 90 5 1.995 Sistema Binário O sistema binário representado por apenas dois símbolos (0 e 1), que representam dois estados possíveis em um sistema: aberto/fechado, ligado/desligado, sim/não, etc. Os números binários são usados para representar o sistema de funcionamento de um computador, já que este utiliza a característica de chaves elétricas que abrem e fecham. Aos dois estados possíveis da chave (aberta ou fechada) associam-se os valores binários (0 e 1). É um sistema de numeração posicional, isto é, os símbolos têm valores diferentes de acordo com a posição que ocupam. Como possui dois símbolos é chamado de sistema de base 2. Representação Algarismos: 0 e 1 Base: 2 Posição do algarismo no número: potências de 2 ( 2n ) Símbolo: bin Exemplo: 11012 23 22 21 20
1 1 0 1 1 x 8 1 x 4 0 x 2 1 x 1 (1 x 8) + (1 x 4) + (0 x 2) + (1 x 1) = 8 + 4 + 1 = 13 Logo : 11012 = 1310
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Sistema Octal O sistema octal é representado por oito símbolos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 ) e é chamado de sistema na base 8. Este sistema é uma boa forma de simplificar a representação de números binários. Representação Algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 Base: 8 Posição do algarismo no número: potências de 8 ( 8n ) Símbolo: oct Exemplo: 50278 83 82 81 80
5 0 2 7 5 x 512 0 x 64 2 x 8 7 x 1 (5 x 512 ) + ( 0 x 64 ) + ( 2 x 8 ) + ( 7 x 1 ) = 2.560 + 16 + 7 = 2.583 Logo : 50278 = 2.58310 Sistema hexadecimal O sistema hexadecimal é representado por dezesseis símbolos ( 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F ) e é chamado de sistema na base 16. Este sistema também é uma boa forma de simplificar a representação de números binários. Representação Algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F Base: 16 Posição do algarismo no número: potências de 16 ( 16n ) Símbolo: hex
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Exemplo: 19FA16 163 162 161 160
1 9 F A 1 x 4096 9 x 256 F(15) x 16 A(10) x 1 ( 1 x 4096 ) + ( 9 x 256 ) + ( 15 x 16 ) + ( 10 x 1 ) = 4096 + 2304 + 240 + 10 = 6650 Logo : 19FA16 = 6.65010 Equivalentes entre sistemas numéricos DEC BIN OCT HEX 0 0000 0 0 1 0001 1 1 2 0010 2 2 3 0011 3 3 4 0100 4 4 5 0101 5 5 6 0110 6 6 7 0111 7 7 8 1000 10 8 9 1001 11 9 10 1010 12 A 11 1011 13 B 12 1100 14 C 13 1101 15 D 14 1110 16 E 15 1111 17 F
* *
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Conversão entre os sistemas de numeração Binário para Decimal Exemplo: 10102 23 22 21 20
1 0 1 0 1 x 8 0 x 4 1 x 2 0 x 1 (1 x 8) + (0 x 4) + (1 x 2) + (0 x 1) = 8 + 2 = 10 Logo : 10102 = 1010 Octal para Decimal Exemplo: 17508 83 82 81 80
1 7 5 0 1 x 512 7 x 64 5 x 8 0 x 1 ( 1 x 512 ) + ( 7 x 64 ) + ( 5 x 8 ) + ( 0 x 1 ) = 512 + 448 + 40 = 1.000 Logo : 17508 = 1.00010 Hexadecimal para Decimal Exemplo: 0AFE16 163 162 161 160
0 A F E 0 x 4096 A(10) x 256 F(15) x 16 E(14) x 1 ( 0 x 4096 ) + ( 10 x 256 ) + ( 15 x 16 ) + ( 14 x 1 ) = 0 + 2560 + 240 + 14 = 2.814 Logo : 0AFE16 = 2.81410
Controladores Programáveis
SENAI 66
Decimal para Binário Dividir o número sucessivamente por 2 até que o quociente seja 0. A leitura do número em binário é feita do último resto para o primeiro (vide seta). Exemplo: 1210 = ?2 Logo : 1210 = 11002
Decimal para Octal Dividir o número sucessivamente por 8 até que o quociente seja 0. A leitura do número em octal é feita do último resto para o primeiro (vide seta). Exemplo: 10010 = ?8 Logo : 10010 = 1448
Decimal para Hexadecimal Dividir o número sucessivamente por 16 até que o quociente seja 0. A leitura do número em hexadecimal é feita do último resto para o primeiro (vide seta). Exemplo: 25410 = ?16
16
16254 1
0114
88
8
100 1
14
4
1 0
22
2
16
30
0
1
1
21
0
Controladores Programáveis
SENAI 67
15 = F 14 = E Logo : 25410 = FE16
Representação binária Os números binários são representados por dígitos que recebem denominações específicas em função de sua utilização. Os números binários podem receber as seguintes representações: • Bit; • Byte; • Nibble ou Tétrada. Bit É o nome dado a um dígito binário, e pode assumir o valor 0 ou 1. A palavra Bit vem do inglês Binary digit (dígito binário). Exemplo: 1 0 1 é um número binário formado por três bits Nibble ou Tétrada É um número binário formado pela combinação de 4 bits consecutivos. Exemplo : 1 0 1 0 Byte Byte a palavra utilizada para denominar a combinação de 8 bits consecutivos. Exemplo : 1 1 0 1 1 0 0 1
BYTE
NIBBLE NIBBLE
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SENAI 68
Obs.: um byte é composto por dois nibbles. Palavra (Word ) Uma palavra é um conjunto de 2 bytes consecutivos, isto é, 16 bits.
1 1 0 1 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 Números BCD - Decimal Codificado em Binário É um código que utiliza números binários para representar os dígitos de um número decimal. Cada grupo de 4 dígitos binários representa um dígito de um número decimal. Números Decimais
Números Binários
0 0000 1 0001 2 0010 3 0011 4 0100 5 0101 6 0110 7 0111 8 1000 9 1001 Exemplo : 0010 0101 0001 0011 2 x 103
2000 Milhar
5 x 102
500 Centena
1 x 101
10 Dezena
3 x 100
3 Unidade
PALAVRA
BYTE BYTE
Controladores Programáveis
SENAI 69
2000 + 500 + 10 + 3 = 2.513 Fundamentos da lógica digital O sistema binário tem uma grande aplicação em técnicas digitais e computação, sendo a base de operações de dispositivos digitais. No sistema binário só existem duas possibilidades de operação. Esse conceito de dois estados 1 ou 0, se encaixa no que se conhece como lógica binária. Dependendo do contexto que for usado, um sinal designado com um valor de 1 ou 0, também pode ser descrito conforme mostrado abaixo: Estado 1 Estado 0 Elemento Ligado Desligado Motor Avançado Recuado Cilindro
Pneumático Aberta Fechada Porta Ligado Desligado Circuito Elétrico Tocando Muda Buzina Acesa Apagada Lâmpada +5V 0V Sinal Digital +12V 0V Sinal Digital Aberta Fechada Chave Obs.: Deve-se notar que a definição de 1 como sendo a condição de ligado e 0 como desligado, é arbitrária. Em algumas aplicações pode ser conveniente definir 1 como desligado e 0 como ligado. Operações lógicas A relação entre duas variáveis que representam estados binários é estabelecida através de operações lógicas que são realizadas conforme os princípios da álgebra booleana.
Controladores Programáveis
SENAI 70
Para realizar uma operação lógica é necessário um arranjo físico que é chamado de porta lógica. Dentro da lógica digital pode se fazer arranjos para se obter as seguintes funções:
Portas Lógicas Básicas
Portas Lógicas Derivadas
“E” “NÃO E” “OU” “NÃO OU” “NÃO” “OU EXCLUSIVO” “SIM” “EQUIVALÊNCIA”
Todos os arranjos para se conseguir as funções, terão sempre duas ou mais entradas e uma saída, com exceção das funções “NÃO” e “SIM” que sempre terão apenas uma entrada. Tabela verdade Para uma melhor análise e compreensão de uma função lógica, se utiliza a tabela verdade, onde são retratadas as possíveis condições dos elementos de entrada, e como conseqüência a condição de cada elemento de saída. Exemplo: Tabela Verdade da função lógica “E” de duas entradas. Convenção: 1 - Botão acionado 0 - Botão desacionado 1- Lâmpada acesa 0 - Lâmpada apagada Tabela Verdade A B Y 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1
Entradas Saída
Controladores Programáveis
SENAI 71
O número de combinações possíveis entre os elementos de entrada pode ser obtido através da seguinte fórmula: 2n = X Exemplo: 22 = 4 As entradas podem assumir 4 combinações possíveis entre elas. Simbologia Porta Lógica “E” Equação: Y = A . B SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT
N° de entradas
N° de combinações possíveis para a(s) entrada(s)
N° de estados que assumem os elementos de entrada
A
BY
A
B
Y
&
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SENAI 72
Equivalente Elétrico Porta Lógica “OU” Equação : Y = A + B SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT Equivalente Elétrico
A B
A
BY
A
B
Y
> =
A
B
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SENAI 73
Porta Lógica “NÃO E” Equação : Y = A . B SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT Equivalente Elétrico
A
BY
A
B
Y
&
A
B
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SENAI 74
Porta Lógica “NÃO OU” Equação : Y = A + B SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT Equivalente Elétrico
A
BY
A
B
Y
> =
A B
Controladores Programáveis
SENAI 75
Porta Lógica “OU Exclusivo” Equação : Y = A + B SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT Equivalente Elétrico
A
BY
A
B
Y
=1
A B
BA
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SENAI 76
Porta Lógica “NÃO” Equação : Y = A SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT Equivalente Elétrico
A Y
A Y
1
A
Controladores Programáveis
SENAI 77
Porta Lógica “SIM” Equação : Y = A SÍMBOLO Norma ASA Norma ABNT Equivalente Elétrico
A Y
A Y
1
A
Controladores Programáveis
SENAI 79
Referências Bibliográficas SENAI-SP. Controladores Programáveis - Teoria. São Paulo, 1998. SENAI-SP. Eletricista de Manutenção IV – Acionamentos – Teoria. São Paulo, 1997. SILVEIRA, Paulo R. e SANTOS, Winderson E. Automação – Controle Discreto. Ed. Érica, São Paulo, 2000.
Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” Campinas – S.P.
2004
Documentação CLPs ALTUS
ANEXO
Formato de uma Lógica
As duas linhas laterais da lógica representam barras de energia entre as quais são colocadas as instruções a serem executadas.
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SENAI 82
Ordem de Processamento da Lógica
O processamento das instruções de uma lógica é realizado em colunas, desde a coluna 0 até a 7. Uma coluna é processada na ordem seqüencial de suas linhas, desde a linha 0 até a linha 3. O número existente dentro de cada célula indica a sua ordem de processamento.
Controladores Programáveis
SENAI 83
Operandos Simples
Os operandos simples são utilizados como variáveis de armazenamento de valores no programa aplicativo. Conforme a instrução que os utilizam, eles podem ser referenciados na sua totalidade ou em uma subdivisão (uma parte do operando). As subdivisões de operandos podem ser palavra, octeto, nibble ou ponto.
Formato geral de um operando simples:
Tipo do operando:%E - entrada%S - saída%A - auxiliar %R - endereço no barramento%M - memória%D - decimal%F - real
Tipo da subdivisão:. - ponto da palavra baixa (1 ponto)h - ponto da palavra alta (1 ponto)n - nibble (4 pontos)b - octeto (8 pontos)w - palavra (16 pontos)
Exemplos:%E0002.3 - ponto 3 do operando de entrada 2%S0004.7 - ponto 7 do operando de saída 4%A0039n1 - nibble 1 do operando auxiliar 39%A0045 - octeto auxiliar 45%M0205 - operando memória 205%M0205b0 - octeto 0 da memória 205%D0029 - operando decimal 29%D0034w1 - palavra 1 do decimal 34%F0001 - operando real 1
Ver TambémLista de Operandos
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SENAI 84
Operandos Constante
Os operandos constante são utilizados para a definição de valores fixos durante a edição do programa aplicativo.
Formato geral de um operando constante:
Tipo da constante:%M memória%D decimal%F real
Exemplos:%KM+05172 constante memória positiva%KD-0974231 constante decimal negativa%KF+0153.78 constante real positiva
Ver TambémLista de Operandos
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SENAI 85
Operandos Tabela
Tabelas de operandos são conjuntos de operandos simples, constituindo arranjos unidimensionais. São utilizados índices para determinar a posição da tabela que se deseja ler ou alterar. São possíveis tabelas de operandos memória ou decimal.
Formato geral de um operando tabela:
Tipo da tabela:%TM memória%TD decimal%TF real
Exemplos:%TM0026 tabela memória 26%TD0015 tabela decimal 15%TF0069 tabela real 69
Ver TambémLista de Operandos
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SENAI 86
Acesso Indireto
Esta forma de acesso é usada em conjunto com um operando memória (%M) para referenciar indiretamente outros operandos do sistema.
O sinal *, colocado na frente de um tipo de operando, indica que este é referenciado pelo endereço contido na memória especificada à esquerda do sinal.
Formatos:
No MASTERTOOL, o acesso indireto às tabelas é representado sem o asterisco.
São utilizados em instruções de movimentação, comparação, contagem e de temporização.
Exemplos:%M0043*E octeto de entrada referenciada indiretamente pela memória 43%M1824*A octeto auxiliar referenciado indiretamente pela memória 1824%M0371TD tabela decimal referenciada indiretamente pela memória 371%M0009*M operando memória referenciado indiretamente pela memória 9
Esta instrução movimenta o valor +431 para o operando memória cujo endereço é o valor correntemente armazenado em %M0009. Se %M0009 conter o valor 32, então o valor +431 será armazenado em %M0032. Se %M0009 contiver o valor 12 então o valor constante será armazenado em %M0012.
ATENÇÃO:É responsabilidade do programa aplicativo que o valor contido na memória de referência (%M0009, no exemplo) represente endereços válidos, não contendo valores negativos ou muito altos, acima dos endereços existentes para o tipo de operando referenciado indiretamente. As instruções não realizam os acessos indiretos inválidos, normalmente possuindo um sinal de saída para a indicação do erro.
Se no programa do exemplo anterior houvessem sido declarados 256 operandos %M, o valor de %M0009 deveria estar entre 0 e 255 para que a instrução fosse corretamente executada. Caso o valor não estivesse nesta
Controladores Programáveis
SENAI 87
faixa, o acesso não seria realizado.
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SENAI 88
Operandos Retentivos
Operandos retentivos são operandos que têm seus valores preservados quando a UCP é desenergizada (desligada). Os operandos não retentivos têm o seu valor zerado no momento em que o controlador programável é ligado.
Todos os operandos tabela são sempre retentivos. É possível configurar a quantidade de operandos %M (memória), %D (decimal) , %F (real), %S (saída) e %A (auxiliar) retentivos.
Os operandos retentivos são configurados a partir dos últimos endereços até os iniciais, obedecendo a mesma regra dos operandos simples, ou seja, a reserva é realizada em blocos de 256 bytes para operandos numéricos. A declaração dos operandos %S e %A é realizada de octeto em octeto.
Por exemplo, se existem 512 operandos %M declarados (%M0000 a %M0511) e deseja-se que 128 desses operandos sejam retentivos, serão considerados retentivos os operandos %M0384 ao %M0511.
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SENAI 89
Estruturação do Projeto de Programação
Funcionalmente, um projeto de programação, pode ser visto como uma coleção de módulos utilizados para realizar uma tarefa especifica, também conhecido como programa aplicativo. Isto permite uma visão hierárquica do projeto com a criação de sub-rotinas e funções.
Os módulos são chamados para a execução pelo software executivo (sistema operacional do CP) ou por outros módulos, através de instruções apropriadas. Quando armazenado em disquete, o projeto de programação corresponde a um conjunto de arquivos, onde cada arquivo contém um módulo, denominados da seguinte forma:
Exemplo: F-PID.033
Na ajuda do MASTERTOOL os módulos de programa são referenciados somente pelo seu tipo e número, quando não for relevante o nome utilizado no mesmo.
Exemplo: E018
ATENÇÃO:O nome do arquivo correspondente a um módulo de programa não deve ser alterado através de um comando ou utilitário do sistema operacional (comando REN ou outros). Para alterar o nome de um arquivo, deve-se ler e salvar o mesmo com o nome desejado através do comando Salvar Como (Menu Módulo).
Se o nome do arquivo for modificado através de um comando do sistema operacional, poderá ser atribuído um nome inválido para o mesmo, não podendo mais ser lido para o MASTERTOOL ou carregado no CP.
Controladores Programáveis
SENAI 90
Módulo E
Os módulos E contêm trechos do programa aplicativo, sendo chamados para a execução pelo software executivo. Existem diversos módulos E, diferenciando-se entre si pelo modo que são chamados à execução, conforme o seu número.
Tipos de módulos E:
E000 - Módulo de InicializaçãoÉ executado uma única vez, ao se energizar o CP ou na passagem de modo programação para execução com o MASTERTOOL, antes da execução cíclica do módulo E001.
E001 - Módulo Seqüencial de Programa AplicativoContém o trecho principal do programa aplicativo, sendo executado ciclicamente.
E018 - Módulo Acionado por Interrupção de TempoO trecho de programa aplicativo colocado neste módulo é chamado para a execução em intervalos de tempo periódicos. Define-se o período de chamada do mesmo nos parâmetros do módulo C, podendo ser escolhido entre 50 ms, 25 ms, 10 ms, 5 ms, 3,125 ms, 2,5 ms, 1,25 ms e 0,625 ms. Ao ser transcorrido o tempo programado, a execução seqüencial do programa aplicativo é interrompida e o módulo E018 é disparado. Após o seu final, o sistema retorna a execução para o ponto do processamento seqüencial onde o módulo havia sido interrompido. O tempo continua a ser contado durante a chamada do módulo E018, devendo a sua execução ser o mais breve possível para não haver o aumento excessivo no tempo de ciclo do módulo E001.
ATENÇÃO:O tempo de execução do módulo E018 não pode ser maior ou igual ao período de chamada. Caso isto aconteça, o CP entra em modo erro sendo exibida a mensagem Reentrada no módulo E018, na janela Informações (comando Comunicação, Estado, Informações).
E020 - Módulo Acionado pela Entrada de Interrupçãoo trecho de programa aplicativo colocado neste módulo é executado com o acionamento da entrada de interrupção dos CPs AL-600/4, AL-600/8 ou AL-600/16. Quando ocorrer uma transição de subida no sinal presente nesta entrada, a execução seqüencial do programa aplicativo é interrompida e o módulo E020 é disparado. Após o seu final, o sistema retorna a execução para o ponto do processamento seqüencial onde o módulo havia sido interrompido. Se a entrada for acionada com muita freqüência, o tempo de execução do módulo E020 deve ser o mais breve possível, para não haver o aumento excessivo no tempo de ciclo do módulo E001.
ATENÇÃO:O tempo de execução do módulo E018 não pode ser maior ou igual ao período de chamada. Caso isto aconteça, o CP entra em modo erro sendo exibida a mensagem Reentrada no módulo E018, na janela Informações (comando Comunicação, Estado, Informações).
O módulo E020 atua somente nos CPs AL-600/4, AL-600/8 e AL-600/16, a partir da versão 1.20 do software executivo. Somente estes CPs possuem a entrada rápida de interrupção que aciona o E020.
DICA
Caso o modelo de CP definido no módulo C permita o uso de determinado tipo de módulo,mas o MasterTool não esteja habilitando sua criação, pode-se utilizar o módulo de excução genérico, definindo-se seu número de acordo com a necessidade (E-018 ou E-020).
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SENAI 91
Módulo P
Os módulos P contêm trechos de programas aplicativos chamados a partir de módulos E, P ou F através da instrução CHP (CHama Procedimento).
Este tipo de módulo não possui passagem de parâmetros, sendo similar ao conceito de sub-rotina.
O número máximo de módulos deste tipo é 116 (P000 a P115).
O módulo P é útil para conter trechos de programas aplicativos que devem ser repetidos várias vezes no programa principal, sendo assim programados uma só vez e chamados quando necessário, economizando memória de programa.
Podem ser usados também para uma melhor estruturação do programa principal, dividindo-o em segmentos de acordo com a sua função e declarando-os em diversos módulos P. Neste caso, o módulo de execução contínua E001 somente chama os módulos P na seqüência desejada.
Exemplos:P-MECAN.000 realiza o intertravamento mecânico da máquinaP-TEMPER.001 realiza o controle de temperaturasP-VIDEO.002 realiza o interfaceamento homem-máquinaP-IMPRES.003 gerencia a impressão de relatórios
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SENAI 92
Módulo F
Os módulos F contêm trechos de programas aplicativos chamados a partir de módulos E, P ou F, através da instrução CHF (CHama Função).
Na chamada dos módulos F é possível a passagem de valores como parâmetros para o módulo chamado. Estes módulos são usualmente escritos de forma genérica para serem aproveitados por vários programas aplicativos, em linguagem de relés ou de máquina, sendo semelhantes às instruções da linguagem de relés. Os valores dos parâmetros são enviados e devolvidos através de listas de operandos existentes na instrução de chamada e no módulo F.
Na edição de um instrução CHF, devem ser definidas 2 listas de operandos que são utilizadas para:
enviar parâmetros para execução do módulo função (Entrada) receber os valores retornados pelo módulo função (Saída)
Na edição do módulo função, também devem ser definidas 2 listas de operandos, utilizando o comando Edição, Editar Parâmetros, que são utilizados para:
receber parâmetros da instrução CHF (Entrada) enviar valores de retorno para a instrução CHF (Saída)
A passagem de parâmetros é realizada através da cópia dos valores dos operandos declarados (passagem de parâmetros por valor). A figura a seguir apresenta o fluxo de dados entre a instrução CHF e o módulo função.
Maiores informações a respeito da passagem de parâmetros podem ser encontradas na descrição da instrução CHF.
É permitida a passagem de todos os tipos de operandos.
Exemplos:F-LINEAR.002 executa a linearização de valores lidos de um sensorF-PID.033 realiza cálculos para implementação de laço PID de controle
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SENAI 93
Estados de Operação (Projeto Programação)
Existem cinco estados ou modos de operação do CP: inicialização, execução, programação, ciclado e erro. O estado em que o controlador programável se encontra é indicado nos LEDs do painel frontal da UCP, podendo também ser consultado pelo MasterTool, através da caixa de diálogo Estado (opções Comunicação, Estado, a partir do menu principal). Para obter informações específicas sobre os modos de operação, consultar o manual de utilização do controlador utilizado.
Estado Inicialização Estado Execução Estado Programação Estado Ciclado Estado de Erro
Em condições normais, o controlador programável pode estar nos modos execução, programação e ciclado, sendo esses modos acionados através de comandos do MASTERTOOL (opções Execução, Programação e Ciclado do comandoComunicação, Estado, ou seus atalhos equivalentes na Barra de Ferramentas) menu principal, ou seus atalhos equivalentes na Barra de Ferramentas). Na ocorrência de alguma situação de funcionamento errôneo nestes modos, o CP passa para estado de erro. A recuperação do modo erro somente é possível passando-se o controlador programável para modo programação.
A figura a seguir apresenta as possibilidades de troca de estados.
Nos modos execução, programação é possível carregar e ler módulos R pelo canal serial do roteador, bem como monitorar e forçar quaisquer operandos utilizados. Essas operações não são possíveis caso o CP esteja em modo erro.
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SENAI 94
Estado Inicialização
O CP inicializa as diversas estruturas de dados de uso do programa executivo e realiza consistências no projeto de programação presente na memória. Este estado ocorre após a energização do controlador, passando após alguns segundos para o estado execução. Caso não exista programa aplicativo na memória, o CP passa para modo erro.
Enquanto o CP está inicializando, pode-se acionar o comando Comunicação, Estado, Programação, ou atalho equivalente na barra de ferramentas, fazendo com que o CP passe diretamente para o estado de programação, ao invés de executar o programa aplicativo. Este procedimento é útil para a reinicialização de CPs com programas contendo erros graves de programação.
Por exemplo, um módulo com um laço infinito de execução, programado com uma instrução de salto para uma lógica anterior, provoca o acionamento do circuito de cão-de-guarda da UCP sempre que for ligada, após o estado de inicialização. Executando-se o procedimento anterior logo após a energização, o CP passa para o estado programação após inicializar, permitindo o apagamento ou a substituição do programa.
Controladores Programáveis
SENAI 95
Estado Execução
Normalmente o controlador programável se encontra neste estado, varrendo continuamente os pontos de entrada e atualizando os pontos de saída de acordo com a lógica programada. Este estado indica que o CP está executando corretamente um programa aplicativo.
Controladores Programáveis
SENAI 96
Estado Programação
O programa aplicativo não é executado, não havendo a leitura dos pontos de entrada, sendo as saídas desativadas e a memória do CP é compactada. O CP permanece inoperante, esperando comandos do MasterTool. Este modo normalmente é utilizado para a carga dos módulos do projeto de programação pelo MasterTool, através do canal serial. Ao passar para estado execução ou ciclado a partir do estado programação, os operandos são zerados.
Controladores Programáveis
SENAI 97
Estado Ciclado
Quando em modo ciclado, o controlador programável não executa ciclicamente o módulo E001, permanecendo à espera de comandos do MasterTool. Cada comando executa ciclo acionado no MasterTool (opções Comunicação, Estado, Executa Ciclo a partir do menu principal ou atalho equivalente) dispara uma única varredura do programa aplicativo (módulo E001), permanecendo o CP à espera de um novo comando após a execução da mesma. Quando o CP passa para modo ciclado, a contagem de tempo nos temporizadores pára, sendo os mesmos incrementados de uma unidade de tempo a cada duas varreduras executadas. As chamadas para o módulo de interrupção de tempo E018 não são realizadas neste modo. O módulo E020, acionado pela entrada de interrupção externa, continua sendo chamado neste modo.
Controladores Programáveis
SENAI 98
Estado de Erro
Indica que houve alguma anomalia no CP durante o processamento do projeto de programação. O tipo de erro ocorrido pode ser consultado através da caixa de diálogo (opções Comunicação, Estado, Informações a partir do menu principal), enquanto o CP estiver neste estado. A saída do estado de erro somente é possível passando-se o controlador programável para modo programação.
Em condições normais, o controlador programável pode estar nos modos execução, programação e ciclado, sendo esses modos acionados através de comandos do MasterTool (opções Execução, Programação e Ciclado da caixa de diálogo Estado, ou seus atalhos equivalentes na Barra de Ferramentas). Na ocorrência de alguma situação de funcionamento errôneo nestes modos, o CP passa para estado de erro. A recuperação do modo erro somente é possível passando-se o controlador programável para modo programação.
Controladores Programáveis
SENAI 99
Execução do Projeto de Programação
Quando o CP é energizado ou após a passagem para modo execução, as inicializações do sistema são realizadas de acordo com o conteúdo do módulo C, sendo logo após executado o módulo E000 uma única vez. O controlador programável passa então para o processamento cíclico do módulo E001, atualizando as entradas e saídas e chamando o módulo E018, quando existente, a cada período de tempo de interrupção programado. Nos CPs AL-600/4, AL-600/8, AL-600/16, QK600, PL102, PL103, PL104 e PL105, o módulo E020 é chamado, quando existente, com o acionamento da entrada de interrupção. A figura 2-21 mostra esquematicamente a execução do programa aplicativo.
Controladores Programáveis
SENAI 100
< - Menor
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução menor realiza a comparação do operando especificado com o valor previamente carregado no registrador interno com a instrução CAR (Carrega Operando), fornecendo o resultado da comparação em suas saídas. Caso algum acesso indireto seja inválido, a saída é desacionada.
A instrução menor energiza a sua saída se o valor contido no registrador interno previamente carregado com a instrução CAR for menor que o valor contido no operando OPER fornecido nesta instrução.
Se os operandos a serem comparados são do mesmo tipo, são comparados conforme o seu formato de armazenamento (considerando o seu sinal). Se não são do mesmo tipo, são comparados ponto a ponto (como valores binários sem sinal).
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 101
= - Igual
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução igual realiza a comparação do operando especificado com o valor previamente carregado no registrador interno com a instrução CAR (Carrega Operando), fornecendo o resultado da comparação em suas saídas. Caso algum acesso indireto seja inválido, a saída é desacionada.
A instrução igual energiza a sua saída se o valor do seu operando for igual ao valor do operando presente na última instrução CAR ativa.
Se os operandos a serem comparados são do mesmo tipo, são comparados conforme o seu formato de armazenamento (considerando o seu sinal). Se não são do mesmo tipo, são comparados ponto a ponto (como valores binários sem sinal).
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 102
> - Maior
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução maior realiza a comparação do operando especificado com o valor previamente carregado no registrador interno com a instrução CAR (Carrega Operando), fornecendo o resultado da comparação em suas saídas. Caso algum acesso indireto seja inválido, a saída é desacionada.
A instrução maior energiza a sua saída se o valor contido no registrador interno previamente carregado com a instrução CAR for maior que o valor contido no operando OPER fornecido nesta instrução
Se os operandos a serem comparados são do mesmo tipo, são comparados conforme o seu formato de armazenamento (considerando o seu sinal). Se não são do mesmo tipo, são comparados ponto a ponto (como valores binários sem sinal).
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 103
A/D - Conversão Analógico/Digital
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução converte os valores lidos de um módulo de entrada analógica para valores numéricos armazenados em operandos.
É possível efetuar a leitura de 1 ou 8 canais alterando-se apenas a especificação do primeiro operando, o qual indica o endereço no barramento ocupado pelo módulo A/D. Este módulo deve estar especificado na declaração do barramento.
O endereço a ser programado em OPER1 pode ser obtido diretamente através da coluna Endereço na Declaração dos Barramentos. Os valores convertidos são colocados em operandos do tipo memória, definidos em OPER2.
A conversão é realizada apenas se a entrada habilita estiver energizada.
Caso OPER1 seja especificado com subdivisão do tipo ponto (%RXXXX.X), a conversão é realizada somente para o canal do módulo relativo ao ponto. Os pontos .0 a .7 do operando correspondem aos canais 0 a 7 do módulo, respectivamente. Neste formato, o tempo de execução da instrução é significativamente menor do que a conversão dos 8 canais, sendo adequada, por exemplo, para uso em módulos de programa E018, acionados por interrupção de tempo.
Se OPER1 for especificado como %RXXXX (conversão de 8 canais), os valores convertidos são colocados na memória declarada em OPER2 e nas 7 memórias subseqüentes.
Se OPER1 for especificado como %RXXXX.X (conversão de 1 canal), o valor já convertido é colocado na memória declarada em OPER2.
Os módulos disponíveis para realizar a conversão A/D são mostrados a seguir. Os valores convertidos pela instrução pertencem a uma faixa relacionada com a característica de cada módulo:
AL-1103 (10 bits) valores de 0000 a 1023 AL-1116 (12 bits) valores de 0000 a 4095 AL-1119 e QK1119 (12 bits) valores de 0000 a 4095 QK1136 (12 bits): valores de 0000 a 3999, com indicação de overflow
(4000 a 4095) AL-1139 e QK 1139 (12 bits): valores de 0000 a 3999, com indicação de
overflow (4000 a 4095)
A saída de erro da instrução é ativada em alguma das seguintes situações:
módulo declarado no barramento é inválido para a instrução (não é um dos módulos relacionados anteriormente)
tentativa de acesso a operandos não declarados erro de conversão (exceto AL-1103)
Sintaxe da Instrução
Controladores Programáveis
SENAI 104
Exemplo
Esta instrução não é utilizada com Cps da Série Ponto
Controladores Programáveis
SENAI 105
AES - Atualização de Entradas e Saídas
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução executa uma atualização imediata na memória imagem para os operandos especificados. Sua atuação é idêntica à varredura dos pontos de E/S realizada pelo programa executivo ao final de cada varredura, porém com o número de operandos limitados.
O primeiro operando OPER1 contém o primeiro octeto de operandos a ser atualizado, enquanto que o segundo operando OPER2 indica o número total de octetos a atualizar.
Os operandos %E (entradas) são lidos do barramento para a memória imagem e os operandos %S (saídas) são escritos da memória imagem para o barramento quando a instrução é executada.
Se o número de operandos a atualizar ultrapassar o número de operandos declarados, são atualizados somente os possíveis dentro do tipo declarado.
Se nenhum octeto for atualizado pela instrução, a saída sucesso é desenergizada.
A instrução AES deve ser usada somente em processamentos especiais, nos quais um tempo de resposta muito rápido ou constante é exigido do CP. Em programas aplicativos relativamente pequenos, com baixo tempo de varredura e tarefas de controle comuns, a mesma não necessita ser utilizada.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Esta instrução não é utilizada com Cps da Série Ponto.
Controladores Programáveis
SENAI 106
AND - "E" Binário entre Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a operação E binário entre os dois primeiros operandos, armazenando o resultado no terceiro.
A operação é realizada ponto a ponto entre os operandos e seguem a seguinte tabela verdade:
Pontode OPER1
Ponto deOPER2
Resultadoem OPER3
0 0 00 1 01 0 01 1 1
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 107
B/D - Conversão Binário/Decimal
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução converte valores armazenados em formato binário, contidos em operandos memória (%M), para o formato decimal (BCD), armazenando-os em operandos decimais (%D).
O valor binário contido em OPER1 é convertido para valor decimal e armazenado em OPER2.
A saída sucesso é acionada se a conversão for corretamente realizada.
Se algum acesso indireto inválido a operando ocorrer, a saída sucesso não é energizada.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 108
BBD - Bobina Desliga
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
As instruções bobinas modificam o estado lógico do operando na memória imagem do controlador programável, conforme o estado da linha de acionamento das mesmas.
A instrução bobina desliga modifica o estado lógico do operando na memória imagem do controlador programável, conforme o estado da sua linha de acionamento.
A instrução bobina desliga, desliga o ponto do operando associado quando a linha está energizada ("reset").
Esta instrução somente pode ser posicionada na coluna 7 da lógica.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 109
BBL - Bobina Liga
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
As instruções bobinas modificam o estado lógico do operando na memória imagem do controlador programável, conforme o estado da linha de acionamento das mesmas.
A instrução bobina liga, liga o ponto do operando associado quando a linha está energizada ("set").
Esta instrução somente podem ser posicionada na coluna 7 da lógica.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 110
BOB - Bobina Simples
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
As instruções bobinas modificam o estado lógico do operando na memória imagem do controlador programável, conforme o estado da linha de acionamento das mesmas.
A instrução bobina simples liga ou desliga o ponto do operando conforme a linha de acionamento.
Se a linha de acionamento estiver energizada o ponto do operando associado é ligado, caso contrário o ponto do operando associado é desligado.
Esta instrução somente pode ser posicionada na coluna 7 da lógica.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 111
CAB - Carrega Bloco
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução permite a carga de até 255 valores constantes em um bloco de operandos ou em tabelas.
O operando inicial ou tabela a ser carregada é especificado em OPER1, o número de operandos ou posições da tabela a serem carregados em OPER2 e o valor das constantes em OPER3.
O valor de OPER2 deve ser positivo, menor ou igual a %KM+00255.
O operando OPER3 é composto por uma tabela de valores constantes a serem carregados. Estes valores são declarados selecionando o botão Bloco, sendo aberta uma caixa de diálogo no MASTERTOOL. As constantes são do tipo %KM se o tipo do primeiro operando for %E, %S, %A, %M, %TM ou são do tipo %KD se o primeiro operando for %D ou %TD, ou são do tipo %KF se o primeiro operando for %F ou %TF. Caso o primeiro operando seja um octeto (%E, %S ou %A), somente serão movimentados os valores dos octetos menos significativos de cada constante declarada.
Quando o botão Bloco é selecionado é exibida a caixa de diálogo CAB Valores.
Para realizar a edição das constantes
1 Posicionar o cursor no índice a ser editado. Caso seja necessário rolar as páginas podem ser utilizadas as teclas Page Down e Page Up ou a barra de rolagem vertical.
2 Digitar o valor da constante.
Para realizar a edição em ASCII
1 Selecionar o botão Edição ASCII. É exibida a caixa de diálogo CAB Edição em ASCII.
2 Digitar o texto que se deseja carregar nas constantes da CAB e selecionar o botão OK.
Para inicializar as constantes com um valor específico
1 Selecionar o botão Inicializar. É exibida a janela CAB - Inicializa tabela.
2 No item Valor, digitar o valor a ser inicializado nas constantes.3 No item Posição inicial, digitar o número da primeira posição a receber
o valor de inicialização.4 No item Posição final, digitar o número da última posição a receber o
valor de inicialização.5 Selecionar o botão OK.
A saída índice destino inválido é acionada quando algum operando não puder ser acessado ou uma posição de tabela não existir. Quando a saída índice destino inválido é acionada, nenhuma carga de constantes ocorreu.
A saída sucesso é acionada sempre que a instrução for executada corretamente. A carga dos valores constantes é inteiramente realizada em uma só varredura do programa aplicativo, podendo ocasionar um tempo de ciclo excessivo quando o mesmo for extenso. Na maior parte dos programas aplicativos, a instrução CAB pode ser executada somente na inicialização
Controladores Programáveis
SENAI 112
do mesmo (carga de tabelas cujos conteúdos serão somente lidos) ou em alguns momentos especiais, não precisando ser chamada em todas as varreduras. Nestes casos, recomenda-se a sua programação no módulo de programa aplicativo de inicialização (E000) ou que seja acionada apenas nos momentos de carga necessários.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 113
CAR - Carrega Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução carrega operando realiza a carga do valor do operando especificado em registrador especial interno ao CP, para subseqüente uso das instruções de comparação (maior, menor, igual). O operando permanece carregadp até a próxima instrução de carga, podendo ser utilizado por várias lógicas, inclusive em ciclos de varredura subseqëntes.
A saída sucesso é acionada se a carga for realizada. Se algum acesso indireto a operando não for possível (índice inválido), a saída sucesso não é acionada.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 114
CES - Conversão de Entradas/Saídas
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução é utilizada para a transferência de dados diretamente entre operandos memória e octetos no barramento, convertendo os valores de binário para BCD, em caso de escrita no barramento, ou BCD para binário, em caso de leitura.
Caso se deseje converter octetos do barramento para uma memória, deve-se programar em OPER1 o octeto inicial e em OPER2 a memória a receber os valores convertidos.
A instrução concatena o valor do octeto especificado com o octeto seguinte, converte do formato BCD para binário e armazena o valor convertido na memória destino.
Caso se deseje converter valores de uma memória ou constante memória para o barramento, deve-se especificar em OPER1 o valor a ser convertido em OPER2 o octeto inicial a receber os valores. A instrução converte o valor para o formato BCD e escreve o mesmo no octeto especificado e no seguinte.
Se o valor movimentado para o barramento possuir mais do que 4 dígitos, os dígitos mais significativos excedentes serão descartados.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 115
CHF - Chama Módulo Função
Descrição Passagem de Parâmetros Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução chama módulo função realiza o desvio do processamento do módulo corrente para o módulo especificado na mesma, se este estiver presente no CP. Ao final da execução do módulo chamado, o processamento retorna para a instrução seguinte à CHF.
Devem ser declarados o nome e o número do módulo como operandos OPER1 e OPER4, respectivamente, sendo implícito o fato do módulo chamado ser do tipo função. Caso o módulo chamado não exista no controlador, a execução continua normalmente após a instrução de chamada, com a saída sucesso da mesma desligada. O nome do módulo não é levado em consideração pelo CP, estando no programa aplicativo apenas como referência documentacional, sendo considerados para a chamada apenas o seu tipo e número. Caso exista o módulo F com o mesmo número do módulo chamado mas com nome diferente, este módulo é executado.
É possível a passagem de valores de operandos (parâmetros) para o módulo chamado e no sentido inverso, após a sua execução. Em OPER5 é especificada uma lista de operandos a serem enviados para o módulo chamado. Antes da execução do módulo, os valores destes operandos são copiados para os operandos especificados na lista de parâmetros de entrada do módulo F, declarados na opção Editar Parâmetros quando o mesmo foi programado.
Após a execução do módulo F chamado, os valores dos operandos declarados na sua lista de parâmetros de saída declarados na opção Editar Parâmetros são copiados para os operandos declarados na lista de operandos a retornar da instrução CHF em OPER6
Finalizada a cópia de retorno, o processamento continua na instrução seguinte à de chamada.
ATENÇÃO:O MASTERTOOL não realiza nenhuma consistência em relação aos operandos programados como parâmetros, tanto na instrução CHF como no módulo F.
A lista de operandos a serem enviados para o módulo F deve conter o mesmo número de operandos com o mesmo tipo dos declarados como parâmetros de entrada do módulo, para que a cópia dos seus valores seja realizada corretamente. A cópia dos operandos é realizada na mesma ordem em que os mesmos estão dispostos nas listas. Caso uma das duas listas possua menos operandos em relação à outra, os valores dos operandos excedentes não serão copiados. Se os operandos possuírem tipos diferentes, a cópia dos valores será realizada com as mesmas regras usadas na instrução MOV - Movimentação de Operandos Simples. Este princípio é válido também para as listas de parâmetros de retorno do módulo F.
Passagem de Parâmetros
A passagem de parâmetros é realizada com a cópia dos valores dos operandos declarados (passagem de parâmetros por valor), embora esses operandos ainda continuem de uso global, utilizáveis por qualquer módulo
Controladores Programáveis
SENAI 116
presente no CP. Os módulos F podem ser programados de forma genérica, para serem reutilizados em diversos programas aplicativos como novas instruções. É aconselhável que os mesmos empreguem operandos próprios, não usados por nenhum outro módulo presente no programa aplicativo, evitando alterações inadvertidas em operandos utilizados em outros módulos.
É possível a passagem de operandos simples e constantes para o módulo F. A passagem de tabelas como parâmetros não é permitida, devido ao grande tempo que seria necessário para a cópia do conteúdo das mesmas. Entretanto, o endereço de uma tabela pode ser passado para o módulo F contido em um operando memória e dentro deste módulo serem realizados acessos indiretos à mesma.
Para realizar a edição de parâmetros.
1 Declarar o número de parâmetros a enviar e retornar em OPER2 e OPER3, limitados em 10 para cada um (%KM+00000 a %KM+00010).
2 Selecionar o botão Entrada. É exibida a janela CHF - Parâmetros de Entrada.
3 Posicionar o cursor no índice a ser editado e digitar o endereço ou TAG do operando desejado para aquela posição.
4 Repetir o passo 3 até que todos os operandos utilizados como parâmetros de entrada tenham sido editados.
5 Selecionar o botão Ok.6 Para editar os parâmetros de saída da CHF, repetir o passo 2
selecionando o botão Saída, e após repetir os passos 3, 4 e 5.
Caso o valor de OPER2 ou OPER3 seja maior do que 10, o MASTERTOOL considera tal valor como igual a 10 (%KM+00010).
Ver Editar Parâmetros.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 117
CHP - Chama Módulo Procedimento
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza o desvio do processamento do módulo corrente para módulo Procedimento especificado nos seus operandos, se o mesmo estiver presente no CP.
Ao final da execução do módulo chamado, o processamento retorna para a instrução seguinte à CHP. Não há passagem de parâmetros para o módulo chamado.
O conteúdo de OPER1 é documentacional e especifica o nome do módulo a ser chamado. O conteúdo de OPER2 especifica o número deste módulo, sendo implícito o fato do módulo chamado ser do tipo procedimento.
Caso o módulo chamado não exista, a saída sucesso é desenergizada e a execução continua normalmente após a instrução. O nome do módulo não é considerado pelo CP para a chamada mas apenas o seu número.
Caso exista um módulo P com o mesmo número do módulo chamado, porém com nome diferente, este módulo mesmo assim é executado.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 118
COB - Contador Bidirecional
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza contagens com o valor de incremento ou decremento definido por um operando. A instrução contador bidirecional permite contagens em ambos os sentidos, isto é, incrementa ou decrementa o conteúdo de um operando do tipo memória.
O operando OPER1 contém a memória acumuladora do valor contado, enquanto que OPER2 especifica o valor do incremento ou decremento desejado. O operando OPER3 contém o valor limite da contagem.
A contagem ocorre sempre que a entrada ativa está energizada e as entradas incrementa ou decrementa sofrerem uma transição de desligadas para ligadas. Se ambas as entradas sofrem a transição no mesmo ciclo de varredura do programa, não há incremento nem decremento no valor da memória declarada em OPER1.
Caso o valor do incremento seja negativo, a entrada incrementa provoca decrementos e a entrada decremento provoca incrementos no valor da contagem.
Se o valor de OPER1 tornar-se maior ou igual ao valor de OPER3, a saída limite superior é energizada, não havendo incremento.
Se o valor de OPER1 tornar-se igual ou inferior a zero, a saída limite inferior é acionada, sendo armazenado zero em OPER1.
Se o valor de OPER1 está entre zero e o limite, a saída não limite é acionada. Se a entrada ativa não está energizada, a saída limite inferior é energizada e o primeiro operando é zerado.
Em caso de acesso indireto inválido para qualquer um dos operandos da instrução, a saída limite inferior é energizada.
ATENÇÃO:Com a entrada ativa desativada, a saída limite inferior permanece sempre energizada, mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela instrução RM (relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar acionamentos indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 119
Controladores Programáveis
SENAI 120
CON - Contador Simples
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza contagens simples, com o incremento de uma unidade em cada acionamento.
A instrução contador simples possui dois operandos. OPER1, sempre do tipo %M, especifica a memória que contabiliza os eventos. OPER2 estabelece o valor limite de contagem para energização da saída da célula superior e pode ser do tipo %KM, %M ou operando %M referenciado indiretamente.
Se a entrada ativa esta desenergizada, a memória em OPER1 é zerada, a saída não limite energizada e a saída limite desenergizada.
Quando a entrada ativa está energizada, cada transição de ligação na entrada incrementa aumenta o valor do operando contador em OPER1 de uma unidade.
Se o valor de OPER1 igualar-se ao de OPER2, a saída limite é energizada. A variável contadora não é incrementada com novas transições na entrada incrementa, permanecendo com o valor limite. Se for menor, a saída limite é desenergizada. O estado lógico da saída não limite é exatamente o oposto da saída limite, mesmo estando a instrução desativada.
Em caso de acesso indireto inválido para o segundo operando da instrução, a saída não limite é energizada.
Atenção:Com a entrada ativa desativada, a saída não limite permanece sempre energizada, mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela instrução RM (relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar acionamentos indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 121
D/A - Conversão Digital/Analógica
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução converte os valores numéricos de memórias para sinais analógicos. Os valores são convertidos através dos cartões de saída analógica AL-1203, AL-1214, AL-1222 ou QK1222, sendo possível a conversão de 1 ou 4 canais utilizando-se apenas uma instrução D/A.
O primeiro operando especifica a primeira memória com o valor a converter.
O segundo operando indica o endereço do módulo D/A no barramento de módulos. O módulo deve estar especificado na declaração do barramento. O endereço a ser programado em OPER2 pode ser obtido diretamente através desta opção do MASTERTOOL.
A conversão é efetuada apenas se a entrada habilita estiver energizada.
Caso OPER2 seja especificado com subdivisão do tipo ponto (RXXXX.X), a conversão é realizada do operando declarado em OPER1 para o canal do módulo correspondente ao ponto. Os pontos .0 a .3 do operando correspondem aos canais 0 a 3 do módulo, respectivamente.
Se OPER2 for especificado como %RXXXX (conversão de 4 canais), os valores a serem convertidos são obtidos da memória declarada em OPER1 e das 3 subseqüentes.
Os módulos disponíveis para realizar a conversão D/A são mostrados a seguir. Os valores convertidos pela instrução pertencem a uma faixa relacionada com a característica de cada módulo:
Saída em Tensão
Módulo Resolução Normalização Faixa
AL1203 10 bits não utilizada
0000 a1000
AL1214 10 bits não utilizada
0000 a1000
AL1222 QK1222
12 bits desligada 0000 a4000
AL1222 QK1222
12 bits ligada -2000 a +2000
Saída em Corrente
Módulo Resolução Normalização Faixa
AL1203 10 bits não utilizada
0000 a 1000
AL1214 10 bits não utilizada
0000 a 1000
AL1222 QK1222
11 bits desligada 0000 a 2000
Os valores convertidos do AL-1222 ou QK1222 dependem ainda da entrada normaliza, que converte valores simétricos quando energizada. Isto torna-se útil quando se necessita trabalhar com valores negativos, por exemplo na faixa de tensão de ±10V.
Não existe normalização para os módulos AL-1203 e AL-1214, apenas para os AL-1222 e QK1222. Entretanto, a normalização somente é possível para
Controladores Programáveis
SENAI 122
operação em modo tensão.
ATENÇÃO:Em modo corrente a entrada normaliza não deve ser energizada.
Os AL-1222 e QK1222 pode trabalhar com as 4 saídas em modo tensão ou modo corrente, ou os dois modos simultaneamente. A seleção do modo de operação é feita pelo usuário através da programação do endereçamento do módulo em OPER2:
Se %RXXXX for par, converte corrente
Se %RXXXX for ímpar, converte tensão
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Esta instrução não é utilizada com Cps da Série Ponto.
Controladores Programáveis
SENAI 123
D/B - Conversão Decimal/Binário
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução converte valores armazenados em formato decimal, contidos em operandos decimais (%D), para o formato binário, armazenando-os em operandos memórias (%M).
O valor decimal contido em OPER1 é convertido para valor binário e armazenado em OPER2.
A saída sucesso é acionada se a conversão for corretamente realizada. Se algum acesso indireto inválido a operando ocorrer, a saída sucesso não é energizada.
Caso o valor convertido resultar em um valor maior do que os máximos armazenáveis em operandos %M, a saída sucesso não é energizada, sendo armazenado o valor limite no operando destino. Neste caso, a saída estouro é energizada.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 124
DIV - Divisão
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a divisão aritmética de operandos.
Quando a entrada habilita está energizada, ocorre a divisão do valor de OPER1 pelo valor de OPER2, sendo o resultado armazenado na memória especificada em OPER3 e o resto da operação colocado em OPER4.
Os operandos OPER1 e OPER2 podem ser do tipo memória ou constante.
Se o valor de OPER2 for zero, a saída divisão por zero é acionada e em OPER3 é colocado o valor máximo ou mínimo armazenável no operando, conforme o sinal de OPER1. Neste caso, em OPER4 (resto) será armazenado zero.
As saídas da instrução somente são energizadas se a entrada habilita estiver acionada. Se não estiver acionada, OPER3 e OPER4 permanecerão inalterados.
Sintaxe da InstruçãoSintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 125
ECR - Escrita de Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a escrita de valores de operandos do controlador onde está sendo executada em operandos presentes em outros CPs, através da rede ALNET II de comunicação. Para o seu uso, portanto, é imprescindível que o controlador que a execute esteja conectado a outros CPs pela ALNET II.
Através da ECR podem ser transferidos valores de operandos individuais ou de conjuntos de operandos, sendo possível a programação de até 6 comunicações diferentes em uma mesma instrução.
A ECR pode ser programada para ser prioritária, enviando uma comunicação urgente, processada pelos "bridges" e pelo CP destino antes das comunicações comuns. A ECR prioritária permite somente uma comunicação, sendo útil para a sinalização de alarmes ou situações de emergência entre CPs.
Para programar a instrução, deve-se declarar na primeira e segunda células (OPER1 e OPER2) os endereços de nodo e sub-rede do controlador programável destino que irá receber os valores escritos. Estes operandos são programados como constantes do tipo memória (%KM) e possuem o mesmo significado dos endereços configurados nas opções Comunicação, Endereço, Sub-rede e Comunicação, Endereço, Nó. A tabela 3-46 apresenta os valores possíveis para endereços de nó e sub-rede.
O endereço de sub-rede igual a 000 indica que a comunicação é realizada utilizando a rede ALNET I e que o valor contido na opção Nó indica o nó que recebe a comunicação.O endereço do nó 000 determina que todos o CPs na rede ouçam e respondam ao comando enviado. A especificação do endereço do nó na faixa de 001 a 254 garante que somente o CP correspondente identifique e responda ao comando.O endereço de sub-rede entre os valores 001 e 063 indica que a comunicação é realizada utilizando a rede ALNET II e que é destinada a um único nó indicado na opção Nó.O endereço de sub-rede 100 indica que a comunicação é realizada utilizando a rede ALNET II e destinada a todos os nós de todas as sub-redes que pertençam ao grupo de multicast especificado na opção Nó (multicast global).O endereço de sub-rede entre 101 e 163 indica que a comunicação é realizada utilizando a rede ALNET II e que é destinada a todos os nós da sub-rede indicada na opção Subrede menos 100 que pertençam ao grupo de multicast especificado na opção Nó (multicast local).O endereço de sub-rede 200 indica que a comunicação é realizada utilizando a rede ALNET II e é destinado a todos os nós de todas as sub-redes (broadcast global). O valor contido na opção Nó não é relevante
Controladores Programáveis
SENAI 126
nesta opção.O endereço de sub-rede entre 201 e 263 indica que a comunicação é realizada utilizando a rede ALNET II e destinada a todos os nós da sub-rede indicada na opção Subrede menos 200 (broadcast local). O valor contido na opção Nó não é relevante nesta opção.
Multicast e Broadcast
Os campos constantes nó e sub-rede, utilizados na instrução LTR, possuem um siginificado e uma codifucação diferente quando se tratar de comunicações em multiou broadcast.
Na terceira célula (OPER3) deve ser declarado um operando decimal (%D) para ser utilizado pela própria instrução no controle do seu processamento.
ATENÇÃO:O operando %D programado em OPER3 não pode ter o seu valor modificado em nenhum outro ponto do programa aplicativo para o correto funcionamento da ECR. Conseqüentemente, cada nova instrução ECR ou LTR inserida no programa aplicativo deve utilizar um operando %D diferente das demais. Este operando não pode ser retentivo.
Controladores Programáveis
SENAI 127
Para realizar a edição dos parâmetros da ECR deve ser escolhido o botão CP. É exibida a caixa de diálogo ECR - Parâmetros. Esta caixa de diálogo está dividida em duas partes: CP LOCAL e CP REMOTO, cada qual contendo três colunas. Nas três colunas que compõem o CP local pode-se definir o operando ou o grupo de operandos cujos valores serão enviados para o controlador programável destino. Nas colunas pertencentes ao CP remoto, são declarados os operandos que irão receber os valores no controlador destino, podendo ser de tipos diferentes do CP local. A caixa de diálogo possui seis linhas, permitindo que sejam definidas até seis comunicações diferentes na mesma instrução ECR para o mesmo controlador destino.
O item Mensagem Prioritária permite a edição de uma ECR prioritária quando estiver selecionado.
Na edição de uma ECR prioritária, somente a linha para a edição da comunicação, reconhecida pela inicial P/1 é válida, enquanto que em uma ECR não prioritária as comunicações P/1, 2, 3, 4, 5 e 6 são válidas. Se durante a troca entre ECR prioritária e não prioritária já existam operandos editados, a comunicação de número P/1 passa a ser a comunicação da ECR prioritária e vice-e-versa. Os demais operandos são editados da mesma maneira que em uma ECR não prioritária.
Os operandos especificados para o CP local são consistidos pelo MASTERTOOL de acordo com as declarações constantes no módulo C presente no mesmo, por pertencerem ao programa aplicativo que está sendo editado. Os operandos declarados para o CP remoto não sofrem consistências quanto a tipo e endereços, por pertencerem a um programa aplicativo de outro controlador programável. Entretanto, o número de bytes ocupados pelo bloco de operandos declarados no CP local deve ser igual ao número de bytes ocupado pelos operandos do CP remoto em cada comunicação, para que a escrita seja realizada corretamente. O número máximo de bytes possível de ser ocupado por um bloco de operandos em cada comunicação é limitado em 220.
A seguir estão relacionados os tipos de operandos possíveis de serem programados para o CP local e remoto, com a disposição correta dos mesmos nas colunas de edição e os seus respectivos significados.
CP LOCAL ou CP REMOTO Significado
%EXXXX Operando individual %EXXXX%SXXXX Operando individual %SXXXX%AXXXX Operando individual %AXXXX%MXXXX Operando individual %MXXXX%DXXXX Operando individual %DXXXX%FXXXX Operando individual %FXXXX
%EXXXX .. %EYYYY Grupo de operandos %EXXXX a %EYYYY%SXXXX .. %SYYYY Grupo de operandos %SXXXX a %SYYYY%AXXXX .. %AYYYY Grupo de operandos %AXXXX a %AYYYY%MXXXX .. %MYYYY Grupo de operandos %MXXXX a %MYYYY%DXXXX .. %DYYYY Grupo de operandos %DXXXX a %DYYYY%FXXXX .. %FYYYY Grupo de operandos %FXXXX a %FYYYY
%TMXXXX YYY Tabela %TMXXXX posição YYY%TDXXXX YYY Tabela %TDXXXX posição YYY%TFXXXX YYY Tabela %TFXXXX posição YYY%TMXXXX III .. FFF Tabela %TMXXXX posições III a FFF%TDXXXX III .. FFF Tabela %TDXXXX posições III a FFF%TFXXXX III .. FFF Tabela %TFXXXX posições III a FFF
O MASTERTOOL permite a livre edição dos operandos dentro de uma mesma linha, possibilitando a troca de colunas com o auxílio das teclas de setas de movimentação horizontais. As consistências são realizadas na tentativa de troca de linha (setas verticais) ou confirmação do conteúdo editado na janela com a tecla ENTER. Pode-se desistir das alterações realizadas acionando-se a tecla ESC, permanecendo a instrução com o conteúdo anterior à abertura da janela de edição.
Controladores Programáveis
SENAI 128
A tabela seguinte mostra o número de octetos ocupado por cada tipo de operando possível de ser programado nas definições de escritas.
Operando Número de bytes
%E 1%S 1%A 1%M 2%D 4%F 4%TM 2 por
posição%TD 4 por
posição%TF 4 por
posição
O cálculo do número de bytes ocupado nas declarações de CP local e remoto é realizado multiplicando-se o número de operandos declarados pelo número de octetos do tipo correspondente. Na tabela a seguir são mostrados alguns exemplos.
CP LOCAL ou CP REMOTO Cálculo Bytes
%E0004 1 operando x 1 byte 1%S0020 1 operando x 1 byte 1%A0018 1 operando x 1 byte 1%M0197 1 operando x 2 byte 2%D0037 1 operando x 4 byte 4
%E0005 .. %E0008 4 operandos x 1 byte 4%S0024 .. %S0031 8 operandos x 1 byte 8%A0089 .. %A0090 2 operandos x 1 byte 2%M0002 .. %M0040 39 operandos x 2
bytes78
%D0009 .. %D0018 10 operandos x 4 bytes
40
%TM0031 101 1 posição x 2 bytes 2%TD0002 043 1 posição x 4 bytes 4%TM0000 000 .. 002 3 posições x 2 bytes 6%TD0007 021 .. 025 5 posições x 4 bytes 20
Ao ser acionada a entrada habilita, é disparada a comunicação da primeira escrita presente na ECR, sendo energizada a saída ocupado da mesma. No momento em que esta comunicação for completada, a instrução dispara a próxima escrita, independentemente do estado da entrada de habilitação, repetindo este procedimento para as demais comunicações existentes nesta instrução. Ao final da última escrita, a saída ocupado da ECR é desenergizada, com o disparo de um pulso com duração de uma varredura na saída erro caso não tenha sido possível realizar alguma comunicação.
Nos seis primeiros nibbles do operando %D programado em OPER3 são colocados os estados das seis comunicações da instrução. Os últimos dois nibbles são utilizados para o controle do seu processamento.
Operando %D programado em OPER3 nas instruções ECR e LTR:
Controladores Programáveis
SENAI 129
Estado da comunicação 1 - Nibble 5Estado da comunicação 2 - Nibble 4Estado da comunicação 3 - Nibble 3Estado da comunicação 4 - Nibble 2Estado da comunicação 5 - Nibble 1Estado da comunicação 6 - Nibble 0
O estado da comunicação armazenado em cada nibble é codificado da seguinte forma:
- 0 - comunicação com sucesso- 1 - operando não definido- 2 - endereço do controlador local igual ao remoto (comunicação para o próprio CP)- 3 - bloco de operando inválido- 4 - tipo de operando inválido- 5 - timeout de transmissão de pacote- 6 - não há espaço na fila de espera de transmissão- 7 - falta de buffer de transmissão- 8 - timeout de requisição- 9 - erro de hardware- 10 - CP remoto protegido
Em resumo, ao ser disparada a execução de uma instrução ECR todas as comunicações existentes na mesma são realizadas, mesmo que a sua entrada de habilitação seja desenergizada. Quando todas as escritas forem completadas, a próxima instrução ECR ou LTR encontrada no programa aplicativo com a entrada habilita energizada torna-se ativa, começando a processar as suas comunicações.
ATENÇÃO:O programa aplicativo não pode realizar saltos sobre a instrução ECR ativa ou deixar de executar o módulo que a contém, para assegurar o seu correto processamento.
Em um programa aplicativo sendo executado no CP, em um dado momento, somente uma instrução de acesso à rede ALNET II (ECR ou LTR) é considerada ativa, mesmo que existam várias instruções com entrada habilita acionadas. A saída ocupado determina qual a instrução ativa, podendo ser utilizada para sincronizar as comunicações com o programa aplicativo. Para evitar sobrecargas no tráfego de informações na rede, aconselha-se disparar as instruções ECR periodicamente, evitando mantê-las permanentemente habilitadas no programa aplicativo, se possível. Um procedimento recomendado é desligar a entrada habilita logo que a saída ocupado for energizada, evitando um novo disparo da instrução após seu término.
A ECR prioritária não segue a ordem de processamento das ECRs não prioritárias, sendo processada e transmitindo seus dados o mais rápido possível, ao ser habilitada. Por esse motivo uma ECR prioritária não deve ficar permanentemente habilitada, devendo ser disparada somente em situações de alarme ou periodicamente. Caso contrário, pode impedir que as demais ECRs do programa realizem as suas comunicações ou causar o esgotamento de buffers de recepção do CP destino.
Se a instrução for programada especificando-se o endereço de nodo igual ao endereço do próprio controlador que a executa (escrita de valores de si próprio), a saída erro é energizada.
Caso nenhum operando tenha sido definido em OPER4, as saídas erro e
Controladores Programáveis
SENAI 130
ocupado ficam desenergizadas.
Informações adicionais podem ser encontradas no manual de utilização da rede ALNET II.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Esta instrução não é utilizada com CPs da Série Ponto.
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SENAI 131
FRM - Fim de Relé Mestre
Descrição
Descrição
As instruções relé mestre e fim de relé mestre são utilizadas para delimitar trechos de programas aplicativos, energizando ou não a barra lógica de alimentação nos mesmos, conforme o estado da sua linha de acionamento.
Estas instruções não necessitam de operandos, podendo ser posicionadas somente na coluna 7 da lógica.
Quando a entrada da instrução RM estiver desenergizada, a barra lógica de alimentação é desenergizada desde a lógica seguinte até a lógica que contém a instrução FRM.
Como estas instruções atuam sempre na lógica seguinte a que estão contidas é aconselhável o seu posicionamento sempre como últimas instruções da lógica em que estiverem presentes. Assim sendo, o trecho de programa aplicativo delimitado visualmente pelas instruções no diagrama corresponde exatamente ao controlado pelas mesmas, evitando assim má interpretação de seu funcionamento.
ATENÇÃO:As instruções CON, COB, TEE e TED contém saídas energizadas mesmo sem o acionamento das suas entradas. Estas saídas permanecem energizadas mesmo dentro de um trecho sob comando de um relé mestre desenergizado, podendo causar acionamentos indesejáveis.
Controladores Programáveis
SENAI 132
LAI - Libera Atualização de Imagem dos Operandos
Descrição
Descrição
A instrução libera atualização da imagem de operandos realiza o processamento das comunicações pendentes da rede ALNET II para o CP local.
Ao retornar para o processamento do software executivo, ao final de cada varredura, o CP processa as requisições de leitura e outros serviços que tenham sido solicitados para o mesmo por outros CPs presentes na rede, durante a execução do programa aplicativo.
O controlador programável possui uma área de memória reservada para o armazenamento de até 32 comunicações recebidas durante o laço de execução do programa aplicativo, enquanto o software executivo não as processa. Caso o programa aplicativo possua tempo de execução relativamente alto e o controlador programável receba muitas requisições de serviços da rede, pode ocorrer a situação do CP não conseguir atendê-las, chegando ao limite de 32 comunicações pendentes à espera de processamento. Neste caso, o CP devolve uma resposta ao requisitante indicando a impossibilidade de atender a sua comunicação.
A instrução LAI executa o processamento de recepções e transmissões pendentes no CP, diminuindo a possibilidade de ocorrência da situação descrita anteriormente e reduzindo o tempo de atendimento às requisições. É recomendado o seu uso em programas aplicativos com alto tempo de ciclo, devendo ser inserida em pontos intermediários dos módulos, dividindo-os em trechos com aproximadamente 20 ms de tempo de execução.
ATENÇÃO:Os valores dos operandos do programa aplicativo podem ser modificados após a execução de uma LAI, pois outro equipamento ligado à rede pode estar solicitando escritas nos mesmos. Deve-se considerar a influência deste fato ao se inserir esta instrução no programa aplicativo.
Esta instrução não é utilizada com Cps da Série Ponto.
Controladores Programáveis
SENAI 133
LDI - Liga/Desliga Indexado
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução é utilizada para ligar ou desligar pontos indexados por uma memória, delimitados por operandos de limite inferior e superior.
Em OPER1 é especificada a memória cujo conteúdo referencia o operando auxiliar, entrada ou saída a ser ligado ou desligado. Deve ser declarado como operando de acesso indireto a operando %E ou %A (%MXXXX*E ou %MXXXX*A). Mesmo quando a instrução for utilizada para ligar ou desligar pontos de saída (%S), a representação deste operando será como acesso indireto a entrada (%MXXXX*E).
Em OPER2 é especificado o endereço do primeiro relé de saída ou auxiliar válido na instrução. Deve ser especificado com subdivisão de ponto (%EXXXX.X, %SXXXX.X ou %AXXXX.X).
Em OPER3 é especificado o endereço do último relé de saída ou auxiliar válido na instrução. Deve ser especificado com subdivisão de ponto (%EXXXX.X, %SXXXX.X ou %AXXXX.X).
Se as entradas liga ou desliga forem acionadas, o ponto especificado pelo valor contido no operando memória OPER1 é ligado ou desligado se estiver dentro da área de endereços limitada por OPER2 e OPER3.
Por exemplo, se estes operandos correspondem a %S0003.3 e %S0004.5, respectivamente, esta instrução só atua para os elementos de %S0003.3 a %S0003.7 e de %S0004.0 a %S0004.5.
Se o relé ou auxiliar apontado pela memória índice estiver fora dos limites definidos pelos parâmetros especificados em OPER2 e OPER3, a saída índice superior inválido ou índice inferior inválido é ligada. A saída da primeira célula é acionada se qualquer uma das entradas liga ou desliga é energizada e o acesso for corretamente realizado.
Caso as entradas permaneçam desacionadas, todas as saídas da instrução permanecem desenergizadas.
Se ambas as entradas forem energizadas simultaneamente, nenhuma operação é realizada, e todas as saídas da instrução são desenergizadas.
Em OPER1 deve ser carregado um valor que especifique o ponto desejado para ligar ou desligar, de acordo com a seguinte fórmula:
VALOR OPER1 = (OCTETO * 8) + PONTO
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Controladores Programáveis
SENAI 134
Sintaxe 3
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 135
LGH - Ligação Horizontal
A ligação horizontal é um elemento auxiliar na construção dos diagramas de relés, para interligar as demais instruções.
Controladores Programáveis
SENAI 136
LGN - Ligação Negada
A ligação negada inverte na sua saída o estado lógico da sua entrada.
Controladores Programáveis
SENAI 137
LGV - Ligação Vertical
A ligação vertical é um elemento auxiliar na construção dos diagramas de relés, para interligar as demais instruções.
Controladores Programáveis
SENAI 138
LTR - Leitura de operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a leitura de valores de operandos presentes em outros controladores programáveis para operandos do controlador programável onde está sendo executada, através da rede ALNET II de comunicação. Para o seu uso, portanto, é imprescindível que o CP que a execute esteja conectado a outros CPs pela ALNET II.
Através da LTR podem ser lidos valores de operandos individuais ou de conjuntos de operandos, sendo possível a programação de até 6 comunicações de leitura diferentes em uma mesma instrução.
A programação da instrução LTR é idêntica à ECR - Escrita de Operandos, observando as mesmas restrições. Na LTR, a transferência dos valores ocorre dos operandos declarados no CP remoto para o CP local, sendo esta a única diferença entre ambas.
ATENÇÃO:A instrução LTR difere da ECR quanto a possibilidade de mensagens prioritárias, ou seja, não é possível editar uma LTR prioritária.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Esta instrução não é utilizada com Cps da Série Ponto.
Controladores Programáveis
SENAI 139
MES - Movimentação de Entradas/Saídas
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
• Para Série Ponto: Esta instrução vai realizar a seguinte operação: atualizar, da memória imagem (octetos E, S e operandos M) para a memória GBL, atualizando as entradas e saídas dos módulos. A instrução será orientada à posição física do módulo e não à octetos.
• Para Série Quark, AL e Piccolo: Esta instrução é utilizada para a transferência de dados diretamente entre operandos memória e octetos do barramento de módulos de entrada e saída. É possível realizar leituras de valores dos octetos do barramento ou escritas no mesmo, conforme os operandos programados na instrução.
O operando OPER1 é o operando origem, cujo conteúdo será movimentado para o operando destino especificado em OPER3. OPER2 define o número de octetos a serem transferidos a partir do primeiro origem e destino especificados.
ATENÇÃO:O número de octetos a serem transferidos está limitado em 255.
Caso seja programado uma constante na primeira célula (escrita de valor no barramento), o seu valor é movido para todos os octetos do barramento especificados em OPER2 e OPER3.
Os operandos para a Série Ponto possuem finalidades diferentes, o OPER1 (M ou KM) o operando indicará a posição física inicial a ser atualizada. Os valores aceitos são de 0 a 39. O OPER2 (M ou KM) indicará quantas posições devem ser atualizadas. Valores aceitos entre 1 a 30. Vale resaltar que esse operando indica o número de posições a ser atualizadas, e não quantas posições devem ser atualizadas além da indicada em OPER1. Por exemplo: o valor %KM0001 em OPER2, por uma questão de conceito, que o valor KM0000 não será aceito, pois significaria que nenhuma posição deveria ser atualizada. O OPER3 não é preenchido para CPs da Série Ponto e no ladder serão preenchidos automaticamente por %KM0000.
Sempre que a entrada habilita está energizada, uma das saídas da instrução é energizada, conforme as regras a seguir.
A saída índice origem inválido é energizada em 3 situações:
o número de transferências especificado em OPER2 for negativo, zero, maior do que o número máximo de octetos no barramento do CP utilizado (leitura do barramento) ou que o limite de memórias configurado (escrita no barramento)
a primeira posição lida for maior do que o número máximo de octetos no barramento do CP utilizado (%M*R programado em OPER1)
o primeiro endereço de memória a ser escrito for negativo ou maior do que o último endereço de memória configurado (%M*M programado em OPER1)
A saída índice destino inválido é energizada quando:
o número de transferências especificado em OPER2 for maior do que o
Controladores Programáveis
SENAI 140
limite de memórias configurado (leitura do barramento) ou que o número máximo de octetos no barramento do CP utilizado (escrita no barramento)
a primeira posição escrita for maior do que o número máximo de octetos no barramento do CP utilizado (%M*R programado em OPER3)
o primeiro endereço de memória a ser lido for negativo ou maior do que o último endereço de memória configurado (%M*M programado em OPER3)
A saída sucesso é energizada quando as saídas índice origem inválido e índice destino inválido não forem energizadas.
Esta instrução é utilizada somente para acessos especiais ao barramento. Para o seu uso, deve-se saber exatamente que módulo de E/S está colocado na posição física do barramento lida ou escrita pela MES e como acessá-lo. Como os módulos de entrada e saída fornecidos pela ALTUS possuem instruções específicas para o seu acesso, a instrução MES não é necessária na maioria dos programas aplicativos.
Não é possível escrever valores em octetos de módulos digitais de entrada ou ler valores de octetos de módulos digitais de saída com a MES.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 141
MOB - Movimentação de Blocos de Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a cópia dos valores de um bloco de operandos origem para um bloco destino.
Especifica-se o primeiro operando do bloco origem em OPER1 e o primeiro operando do bloco destino em OPER4. O número total de transferências a serem realizadas é declarado no parâmetro OPER2, devendo também ser especificados o número de transferências por varredura em OPER5 e uma memória acumuladora para a contagem do número de transferências em OPER3.
Se o bloco origem ou destino for uma tabela, a transferência tem início na sua primeira posição.
Se o formato do operando destino for menor do que o origem, os octetos mais significativos do valor origem são desprezados. Caso contrário, os octetos mais significativos do destino são zerados.
O número de transferências por varredura é limitado em 255 operandos. Na medida do possível deve-se evitar um número elevado de transferências na mesma varredura, para diminuir o tempo de execução do programa.
Em cada instrução MOB é utilizada uma memória como operando de controle em OPER3, que deve estar zerada antes da primeira execução.
ATENÇÃO:O operando de controle não deve ter seu conteúdo alterado em nenhuma parte do programa aplicativo, sob pena de prejudicar a execução correta da instrução. Cada ocorrência desta instrução no programa deve possuir um operando de controle exclusivo, diferente dos demais. Este operando não pode ser retentivo.
Quando ligadas, as saídas índice origem inválido e índice destino inválido indicam, respectivamente, que pelo menos um dos operandos componentes do bloco origem ou destino tem endereço superior ao número máximo declarado para o operando ou tabela utilizado, não sendo realizada nenhuma movimentação. Caso o valor de OPER2 seja negativo, a saída índice origem inválido é acionada.
A saída movimentação concluída é acionada na varredura em que a movimentação for completada.
ATENÇÃO:A entrada habilita deve permanecer ativa até que a movimentação esteja concluída. Como esta instrução é executada em múltiplos ciclos de execução, não deve ser saltada enquanto não estiver terminada a movimentação.
Sintaxe da InstruçãoSintaxe 1
Controladores Programáveis
SENAI 142
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 143
MOP - Movimentação de Partes (Subdivisões) de Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução move conteúdos de partes de operandos simples (palavras, octetos, "nibbles", pontos) quando a entrada habilita é energizada. Não é realizada a conversão entre tipos de operandos, apenas a movimentação dos valores.
O operando OPER1 é o operando origem, cujo valor é movimentado para o operando destino especificado em OPER2. O tipo de subdivisão utilizado em OPER1 deve ser o mesmo utilizado em OPER2.
ATENÇÃO:Se a movimentação é realizada de uma constante para um operando, é considerada sempre a subdivisão menos significativa da constante igual à declarada no operando destino. Devido a esta característica, sugerese que sempre seja declarado na constante origem o valor real a ser movimentado, para maior clareza do programa.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Controladores Programáveis
SENAI 144
Sintaxe 4
Sintaxe 5
Sintaxe 6
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 145
MOT - Movimentação de Tabelas
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução permite duas operações: transferir o valor de uma posição de tabela para um operando simples ou de um operando simples para uma posição de tabela.
O operando OPER1 é o operando origem, cujo valor é movimentado para o operando destino especificado em OPER3. OPER2 contém a posição da tabela declarada em OPER1 ou OPER3.
Leitura de conteúdo de tabela:
Permite ler o conteúdo de uma posição de tabela e carregá-lo em um operando memória ou decimal.
A instrução é programada da seguinte forma:
OPER1 - especifica o endereço da tabela a ser lida (%TM, %M*TM, %TD, %M*TD, %TF, %M*TF)
OPER2 - especifica a posição (%KM) a ser lida ou a memória (%M) que contém esta posição
OPER3 - especifica para onde o conteúdo da posição de tabela deve ser transferido (%M, %M*M, %D, %M*D, %F, %M*F)
Se OPER1 referenciar indiretamente uma tabela não especificada, ou se o valor de OPER2 for negativo ou maior que a última posição definida para a tabela, a transferência não é realizada e a saída índice origem inválido é acionada. Se OPER3 referenciar indiretamente um operando não declarado, a transferência não é realizada e a saída índice destino inválido é acionada.
Escrita de valores em tabela:
Permite escrever um valor constante ou o conteúdo de um operando memória ou decimal em uma posição de tabela.
A instrução é programada da seguinte forma:
OPER1 - especifica o operando origem (%KM, %M, %M*M, %KD, %D, %M*D, %KF, %F, %M*F)
OPER2 - especifica a posição (%KM) a ser escrita na tabela ou a memória (%M) que contém esta posição
OPER3 - especifica o endereço da tabela para onde é transferido o conteúdo (%TM, %M*TM, %TD, %M*TD, %TF, %M*TF)
Se OPER1 referenciar indiretamente um operando não declarado, a transferência do conteúdo não é realizada e a saída índice origem inválido é acionada. Se o valor de OPER2 for negativo ou maior que a última posição definida para a tabela, ou se OPER3 referenciar indiretamente uma tabela não especificada, a transferência do conteúdo não é realizada e a saída índice destino inválido é acionada.
Esta instrução simplifica a programação de uma série de algoritmos envolvendo decodificações, seqüenciamentos, geração de curvas, armazenamento e comparação de valores, entre outros.
Controladores Programáveis
SENAI 146
Sintaxe da Instrução
Leitura de Conteúdo
Escrita de Conteúdo
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 147
MOV - Movimentação de Operandos Simples
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução move o conteúdo de operandos simples, sem realizar conversões entre tipos de operandos diferentes, quando a entrada habilita é acionada.
O operando que ocupa a primeira célula da instrução OPER1 é o operando origem, cujo valor é movimentado para o operando destino, especificado na segunda célula OPER2.
Se o formato do operando destino for menor que o do origem, os octetos mais significativos do valor origem são desprezados. Se o formato do destino for maior, seus octetos mais significativos são zerados. Se a movimentação for realizada, a saída sucesso é acionada.
Se os índices indiretos excederem os limites de operandos declarados no módulo de configuração, a movimentação não é efetuada e a saída sucesso não é ligada.
Não é permitida a movimentação de subdivisões de operandos. Para isto, deve ser usada a instrução MOP.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 148
MUL - Multiplicação
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a multiplicação aritmética de operandos. Quando a entrada habilita está energizada, ocorre a multiplicação do conteúdo do operando especificado em OPER1 pelo especificado em OPER2.
O resultado é armazenado na memória especificada em OPER3. Caso este exceda o valor máximo armazenável em uma memória, o resultado final é este valor e a saída estouro é energizada.
Se a entrada habilita é desenergizada, nenhuma saída é ligada e OPER3 permanecerá inalterado.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 149
OR - Ou Binário entre Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a operação OU binário entre os valores de OPER1 e OPER2, armazenando o resultado em OPER3.
A operação é realizada ponto a ponto entre os operandos e seguem a seguinte tabela verdade:
Ponto de OPER1
Ponto de OPER2
Resultado em OPER3
0 0 00 1 11 0 11 1 1
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 150
PLS - Relé de Pulso
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução relé de pulso gera um pulso de uma varredura em sua saída, ou seja, permanece energizada durante uma varredura do programa aplicativo quando o estado da sua entrada passar de desenergizado para energizado.
O relé auxiliar declarado serve como memorizador, evitando limitações quanto ao número de instruções de pulso presentes no programa aplicativo.
ATENÇÃOO valor do relé auxiliar não deve ser modificado em nenhum outro ponto do programa aplicativo.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 151
RM - Relé Mestre
Descrição
Descrição
As instruções relé mestre e fim de relé mestre são utilizadas para delimitar trechos de programas aplicativos, energizando ou não a barra lógica de alimentação nos mesmos, conforme o estado da sua linha de acionamento.
Estas instruções não necessitam de operandos, podendo ser posicionadas somente na coluna 7 da lógica.
Quando a entrada da instrução RM estiver desenergizada, a barra lógica de alimentação é desenergizada desde a lógica seguinte até a lógica que contém a instrução FRM.
Como estas instruções atuam sempre na lógica seguinte a que estão contidas é aconselhável o seu posicionamento sempre como últimas instruções da lógica em que estiverem presentes. Assim sendo, o trecho de programa aplicativo delimitado visualmente pelas instruções no diagrama corresponde exatamente ao controlado pelas mesmas, evitando assim má interpretação de seu funcionamento.
ATENÇÃO:As instruções CON, COB, TEE e TED contém saídas energizadas mesmo sem o acionamento das suas entradas. Estas saídas permanecem energizadas mesmo dentro de um trecho sob comando de um relé mestre desenergizado, podendo causar acionamentos indesejáveis.
Controladores Programáveis
SENAI 152
RNA - Contato Normalmente Aberto
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução reflete, logicamente, o comportamento real de um contato elétrico de um relé no programa aplicativo.
O contato normalmente aberto fecha conforme o estado do seu operando associado. Caso o ponto do operando esteja no estado lógico 1 ou 0, o contato normalmente aberto está fechado ou aberto, respectivamente.
Quando um contato está fechado, a instrução transmite o estado lógico da sua entrada para a sua saída. Se estiver aberto, o valor da entrada não é colocado na saída.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 153
RNF - Contato Normalmente Fechado
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução reflete, logicamente, o comportamento real de um contato elétrico de um relé no programa aplicativo.
O contato normalmente fechado possui comportamento oposto ao normalmente aberto. Caso o ponto do operando associado esteja no estado lógico 1 ou 0, o contato normalmente fechado está aberto ou fechado, respectivamente.
Quando um contato está fechado, a instrução transmite o estado lógico da sua entrada para a sua saída. Se estiver aberto, o valor da entrada não é colocado na saída.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 154
SEQ - Seqüenciador
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução permite a programação de seqüenciamentos complexos com condições de evolução específicas para cada estado. Sua forma de programação é semelhante a "máquinas de estado".
A instrução pode ser executada em dois modos:
Modo 1000
Modo 3000
Quando a entrada modo está desenergizada, a instrução é executada no modo 1000, e quando ela está energizada, a instrução é executada no modo 3000. No modo 3000 seqüenciamentos mais complexos podem ser programados.
Modo 1000
Neste modo ocorre uma seqüência de evolução fixa dos estados. A evolução sempre ocorre do estado atual para o seguinte, e do último para o primeiro.
O operando OPER1 especifica uma tabela onde cada posição contém o endereço de um ponto de operando auxiliar que é testado como condição de evolução para o próximo estado.
O operando OPER2 especifica uma memória que armazena o estado atual e serve de índice para a tabela especificada no primeiro operando.
O operando OPER3 é irrelevante, porém deve ser especificado um operando do tipo memória ou auxiliar nesta célula, pois o MASTERTOOL realiza a consistência conforme o modo 3000.
O operando OPER4 é irrelevante, porém deve ser especificado um operando do tipo memória ou auxiliar nesta célula, pois o MASTERTOOL realiza a consistência conforme o modo 3000.
Quando a entrada habilita está desenergizada, as saídas pulso e índice inválido ficam desenergizadas, independente de qualquer outra condição. Quando a entrada habilita estiver energizada, a saída de pulso fica normalmente energizada, e a saída de índice inválido fica normalmente desenergizada.
Além disso, quando a entrada habilita está energizada, a posição da tabela OPER1 indexada pelo estado atual OPER2 é acessada e o ponto de operando auxiliar referenciado nesta posição da tabela é examinado. Se este ponto estiver energizado, o conteúdo de OPER2 é incrementado (ou zerado, se estiver apontando para a última posição da tabela OPER1) e na saída pulso ocorre um pulso de desenergização com duração de um ciclo de programa. Se o ponto examinado estiver desenergizado nada ocorre e o valor da memória em OPER2 permanece inalterado.
A saída índice inválido é ativada se a memória OPER2 (estado atual) contiver um valor que indexa uma posição não existente na tabela especificada em OPER1. Isto pode ocorrer modificando-se a memória OPER2 em um ponto do programa aplicativo fora da instrução SEQ (na inicialização de OPER2, por exemplo). Deve-se ter o cuidado de definir e inicializar a tabela especificada em OPER1 com valores legais. Se a tabela for removida do projeto esta saída também será acionada.
Na tabela especificada em OPER1 devem ser carregados valores em formato decimal que especifiquem pontos de operandos auxiliares que devem ser testados como condições de evolução. O cálculo destes valores é
Controladores Programáveis
SENAI 155
especificado pela equação:
VALOR = (endereço do operando * 8) + endereço da subdivisão
Exemplo Modo 1000
Se %A0030.2 é o ponto que se deseja usar como condição de evolução a partir do estado 4, então:
Endereço do operando = 30Endereço da subdivisão = 2VALOR = (30 * 8) + 2 = 242
O valor a ser carregado na posição 4 da tabela OPER1 deve ser 242 para que o ponto %A0030.2 cause a evolução para o próximo estado, que é o estado 5 (ou o estado 0, se a tabela tiver 5 posições).
Modo 3000
Neste modo é possível definir a seqüência de evolução e escolher um entre dois caminhos a partir do estado atual. Portanto, 2 graus de liberdade a mais são oferecidos em relação ao modo 1000, permitindo-se implementar máquinas de estado bem mais complexas.
Existe, entretanto, menos liberdade para escolher as condições de evolução em relação ao modo 1000, além de ser necessário o uso de mais memória (tabelas) no modo 3000.
O operando OPER1 especifica a primeira de duas tabelas subseqüentes que são utilizadas pela instrução. As duas tabelas devem ter o mesmo tamanho. Cada posição da primeira tabela contém o próximo estado caso a condição associada a OPER3 esteja energizada. Cada posição da segunda tabela contém o próximo estado caso a condição associada a OPER4 esteja energizada.
O operando OPER2 especifica uma memória que indica qual o estado atual e serve de índice para as tabelas especificadas em OPER1.
O operando OPER3 especifica um operando que serve de base para determinar a condição de evolução a partir do estado OPER2 para o estado indexado por OPER2 na primeira tabela.
O operando OPER4 especifica um operando que serve de base para determinar a condição de evolução a partir do estado OPER2 para o estado indexado por OPER2 na segunda tabela.
Quando a entrada habilita está desenergizada, as saídas pulso e índice inválido ficam desenergizadas, independente de qualquer outra condição. Quando a entrada habilita está energizada, a saída de pulso fica normalmente energizada, e a saída de índice inválido fica normalmente desenergizada.
Além disso, quando a entrada habilita está energizada, a instrução busca o valor da memória OPER2 (estado atual) e testa a respectiva condição de evolução com base em OPER3. Se esta condição estiver energizada, o operando OPER2 é carregado com um novo estado, indexado pelo próprio operando OPER2 na primeira tabela especificada por OPER1. Caso a condição de evolução associada a OPER2 e com base em OPER3 estiver desenergizada, testa-se a condição de evolução associada a OPER2 e com base em OPER4. Se esta última condição estiver energizada, o operando OPER2 é carregado com um novo estado, indexado pelo próprio operando OPER2 na segunda tabela especificada por OPER1. Se pelo menos uma das 2 condições acima estiver energizada, uma transição de estado ocorrerá, e um pulso de desenergização com duração de um ciclo de programa aplicativo ocorrerá na saída pulso da instrução. Se nenhuma das 2 condições estiver energizada, nada acontece, e o valor da memória OPER2 (estado atual) permanece inalterado, bem como a saída pulso continua energizada.
A saída índice inválido é ativada se a memória OPER2 contiver um valor que indexa uma posição não existente nas tabelas especificadas em OPER1. Isto pode ocorrer modificando-se a memória OPER2 em um ponto do programa aplicativo fora da instrução SEQ (na inicialização de OPER2, por exemplo)
Controladores Programáveis
SENAI 156
ou dentro da própria instrução SEQ, caso algumas das posições das tabelas especificadas em OPER1 contenham valores inválidos para serem o próximo estado. Deve-se ter o cuidado de definir as 2 tabelas especificadas por OPER1 com o mesmo tamanho, e deve-se inicializá-las com valores legais (exemplo: se as tabelas tiverem 10 posições, somente valores entre 0 e 9 devem ser carregados em posições desta tabela, pois somente estes podem ser estados legais). Se a tabela for removida do projeto esta saída também será acionada.
As condições de evolução associadas ao estado atual OPER2 são determinadas com base em OPER3 (próximo estado é carregado a partir da primeira tabela) ou com base em OPER4 (próximo estado é carregado a partir da segunda tabela). Sabendo-se que os operandos OPER3 e OPER4 são do tipo memória (16 bits) ou do tipo auxiliar (8 bits), suponha-se o seguinte:
ESTADO = conteúdo do operando OPER2 (estado atual)END3 = endereço de OPER3END4 = endereço de OPER4END1 = endereço do ponto a ser testado, com base em OPER3SUB1 = subdivisão do ponto a ser testado, com base em OPER3END2 = endereço do ponto a ser testado, com base em OPER4SUB2 = subdivisão do ponto a ser testado, com base em OPER4
Os pontos testados como condição de evolução associada a cada tabela serão:
%M<END1>.<SUB1> ou %A<END1>.<SUB1> (primeira tabela) e %M<END2>.<SUB2> ou %A<END2>.<SUB2> (segunda tabela)
onde:
END1 = END3 + ESTADO / 16 (se operando %M)END1 = END3 + ESTADO / 8 (se operando %A)SUB1 = RESTO (ESTADO / 16) (se operando %M)SUB1 = RESTO (ESTADO / 8) (se operando %A)END2 = END4 + ESTADO / 16 (se operando %M)END2 = END4 + ESTADO / 8 (se operando %A)SUB2 = RESTO (ESTADO / 16) (se operando %M)SUB2 = RESTO (ESTADO / 8) (se operando %A)
Exemplo Modo 3000
Sejam:OPER2 = %M0015*M%M0015 = 35 %M0035 = 43OPER3 = %M0060OPER4 = %A0070
Então:ESTADO = 43END3 = 60END4 = 70END1 = 60 + 43 / 16 = 62SUB1 = RESTO (43 / 16) = 11END2 = 70 + 43 / 8 = 75SUB2 = RESTO (43 / 8) = 3
Portanto, as condições de evolução a partir do estado 43 serão:
%M0062.B para a primeira tabela %A0075.3 para a tabela segunda
Sintaxe da Instrução
Controladores Programáveis
SENAI 157
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 158
SLT - Bobina de Salto
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
A instrução bobina de salto serve para controlar a seqüência de execução de um programa aplicativo, sendo usada para desviar o processamento do mesmo para uma lógica determinada.
Seu operando é uma constante que determina o número de lógicas a serem saltadas a partir da energização da bobina.
A determinação da lógica destino é realizada pela soma da constante que acompanha a instrução com o número da lógica onde a mesma se encontra.
Quando a linha de acionamento da bobina de salto estiver desenergizada, o salto não ocorre, e a instrução seguinte àquela em que esta bobina está declarada é executada.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 159
SOM - Soma
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a soma aritmética de operandos. Quando a entrada habilita é energizada, os valores dos operandos especificados em OPER1 e OPER2 são somados e o resultado armazenado em OPER3.
Se o resultado da operação for maior ou menor do que o armazenável, a saída estouro é energizada e o máximo ou mínimo valor armazenável é atribuído a OPER3 como resultado.
Se a entrada habilita não está energizada, todas as saídas são desenergizadas e o valor de OPER3 não é alterado.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 160
SUB - Subtração
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a subtração aritmética entre operandos. Quando habilita é energizada, o valor de OPER2 é subtraído do valor de OPER1. O resultado é armazenado na memória especificada em OPER3.
As linhas de saída resultado > 0, resultado = 0 e resultado < 0 podem ser usadas para comparações e são acionadas de acordo com o resultado da subtração.
Se a entrada habilita não está energizada, todas as saídas são desenergizadas e OPER3 permanece inalterado.
Se o resultado da operação excede o maior ou menor valor armazenável no operando, o respectivo valor limite é considerado como resultado.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 161
Controladores Programáveis
SENAI 162
TED - Temporizador na Desenergização
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza contagens de tempo com a desenenergização da sua entrada de acionamento.
A instrução TED possui dois operandos. O primeiro OPER1 especifica a memória acumuladora da contagem de tempo. O segundo operando OPER2 indica o tempo máximo a ser acumulado. A contagem de tempo é realizada em décimos de segundos, ou seja, cada unidade incrementada em OPER1 corresponde a 0,1 segundo.
Enquanto a entrada ativa estiver energizada e a entrada bloqueia desenergizada, o operando OPER1 é incrementado a cada décimo de segundo. Quando OPER1 for maior ou igual a OPER2, a saída Q é desenergizada e -Q energizada, permanecendo OPER1 com o mesmo valor de OPER2.
A saída Q fica energizada sempre que a entrada ativa estiver energizada e OPER1 for menor do que OPER2.
Acionando-se a entrada bloqueia, há a interrupção na contagem do tempo, enquanto que desacionando a entrada ativa, o tempo do acumulador é zerado e a saída Q é desacionada.
Se OPER2 for negativo ou o acesso indireto for inválido, OPER1 é zerado e a saída Q é energizada.
O estado lógico da saída -Q é exatamente o oposto da saída Q, mesmo estando a instrução desativada.
ATENÇÃO:Com a entrada ativa desativada, a saída -Q permanece sempre energizada, mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela instrução RM (relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar acionamentos indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 163
TEE - Temporizador na Energização
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza contagens de tempo com a energização das suas entradas de acionamento.
A instrução TEE possui dois operandos. O primeiro OPER1 especifica a memória acumuladora da contagem de tempo. O segundo operando OPER2 indica o tempo máximo a ser acumulado. A contagem de tempo é realizada em décimos de segundos, ou seja, cada unidade incrementada em OPER1 corresponde a 0,1 segundo.
Enquanto as entradas libera e ativa estiverem simultaneamente energizadas, o operando OPER1 é incrementado a cada décimo de segundo. Quando OPER1 for maior ou igual a OPER2, a saída Q é energizada e -Q desenergizada, permanecendo OPER1 com o mesmo valor de OPER2.
Desacionando-se a entrada libera, há a interrupção na contagem do tempo, permanecendo OPER1 com o mesmo valor. Desacionando-se a entrada ativa, o valor em OPER1 é zerado.
Se OPER2 for negativo ou o acesso indireto for inválido, OPER1 é zerado e a saída -Q é energizada.
O estado lógico da saída Q é exatamente o oposto da saída -Q, mesmo estando a instrução desativada.
ATENÇÃO:Com a entrada ativa desativada, a saída -Q permanece sempre energizada, mesmo quando a instrução estiver em um trecho comandado pela instrução RM (relé mestre). Deve-se ter cuidado para não realizar acionamentos indesejáveis na lógica devido a este fato.
Sintaxe da Instrução
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 164
TEI - Teste de Estado Indexado
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução é utilizada para testar o estado de pontos indexados por uma memória, delimitados por operandos de limite inferior e superior.
O primeiro operando especifica a memória cujo conteúdo referencia o operando auxiliar ou relé de saída a ser testado. Deve ser declarado como operando de acesso indireto a operando %E ou %A (%MXXXX*E ou %MXXXX*A). Mesmo quando a instrução for utilizada para testar pontos de saída (%S), a representação deste operando será como acesso indireto a entrada (%MXXXX*E).
O segundo operando especifica o endereço do primeiro relé de saída ou auxiliar válido na instrução. Deve ser especificado com subdivisão de ponto (%EXXXX.X, %SXXXX.X ou %AXXXX.X).
O terceiro operando especifica o endereço do último relé de saída ou auxiliar válido na instrução. Deve ser especificado com subdivisão de ponto (%EXXXX.X, %SXXXX.X ou %AXXXX.X).
Se a entrada habilita estiver energizada, o estado do relé ou auxiliar especificado pelo valor contido na memória índice OPER1 é examinado. Conforme esteja em 1 ou 0, a saída resposta é ligada ou não.
O ponto indexado pela memória é testado se estiver dentro da área de endereços limitada por OPER2 e OPER3. Por exemplo, se estes operandos correspondem a %S0003.3 e %S0004.5, respectivamente, esta instrução só atua para os elementos de %S0003.3 a %S0003.7 e de %S0004.0 a %S0004.5.
Se o relé ou auxiliar apontado pela memória índice estiver fora dos limites definidos pelos parâmetros da segunda e terceira células, a saída índice superior inválido ou índice inferior inválido é ligada e a saída da primeira célula desligada. Esta verificação é feita somente no momento em que a entrada habilita é energizada.
O cálculo do valor a ser armazenado no primeiro operando, para referência do ponto desejado, é o mesmo especificado na instrução LDI.
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Sintaxe 3
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SENAI 165
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 166
XOR - "OU EXCLUSIVO" Binário entre Operandos
Descrição Sintaxe da Instrução Exemplo
Descrição
Esta instrução realiza a operação OU EXCLUSIVO binário entre os valores de OPER1 e OPER2, armazenando o resultado em OPER3.
A operação é realizada ponto a ponto entre os operandos e seguem a seguinte tabela verdade:
Ponto de OPER1
Ponto de OPER2
Resultado em OPER3
0 0 00 1 11 0 11 1 0
Sintaxe da Instrução
Sintaxe 1
Sintaxe 2
Exemplo
Controladores Programáveis
SENAI 167
F-PT100.002 - Função para Leitura de Módulo Pt-100
IntroduçãoProgramação
Operandos Entradas e Saídas Utilização
Introdução
A função F-PT100.002 realiza a leitura de temperaturas fornecidas pelos módulos AL-1117 e QK1117, módulo interface com até 4 sensores do tipo Pt-100. Os valores lidos podem ser linearizados ou não, sendo possível a leitura de 1 ou 4 canais, alterando-se apenas a programação dos parâmetros utilizados na sua chamada.
Programação
Operandos
As células da instrução CHF utilizada para a chamada da função são programadas do seguinte modo:
- OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em OPER3. Este operando deve ser obrigatoriamente uma constante memória com valor 4 (%KM+00004).
- OPER2 - Deve ser um operando do tipo constante memória com valor 0 (%KM+00000). Determina o número de parâmetros possíveis de serem programados na janela de edição de OPER4. Como esta função não necessita de nenhum parâmetro em OPER4, o valor de OPER2 é 0.
- OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarados quando a instrução CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é especificado em OPER1, sendo fixo em 4 para este módulo:
%RXXXX ou %RXXXX.X - Endereço do barramento onde está alojado o módulo AL-1117 ou QK1117. Caso seja especificado com subdivisão de ponto (%RXXXX.X), a leitura é realizada somente para o canal do módulo correspondente ao ponto (pontos .0 a .3 do operando correspondendo aos canais 0 a 3 do módulo, respectivamente). No caso de não ser feita a especificação com subdivisão de ponto (%RXXXX), todos os 4 canais serão lidos (0 a 3).
%KM+XXXXX - Especificação do tipo de linearização a ser executada (ver tabela 6-2 para ajuste do módulo AL-1117 ou QK1117). Os seguintes tipos são válidos:
%KM+00000 - a função não executa qualquer linearização, apresentando como resultado a saída do conversor com valores entre 0 e 4095.
%KM+00001 - a função executa linearização para a faixa de temperatura de -30,00 a +50,00 oC, representada em valores de +0000 a +8000 (Valor armazenado = (T + 30) x 100).
%KM+00002 - a função executa linearização para a faixa de temperatura de -30,00 a +370,00 oC, representada em valores de +0000 a +4000 (Valor armazenado = (T + 30) x 10).
%KM+00003 - a função executa linearização para a faixa de
Controladores Programáveis
SENAI 168
temperatura de -30,00 a +770,00 oC, representada em valores de +0000 a +8000 (Valor armazenado = (T + 30) x 10).
%KM+00004 - a função executa linearização para a faixa de temperatura de -30,00 a +50,00 oC, representada em valores de -3000 a +5000.
%KM+00005 - a função executa linearização para a faixa de temperatura de -30,00 a +370,00 oC, representada em valores de -0300 a +3700.
%KM+00006 - a função executa linearização para a faixa de temperatura de -30,00 a +770,00 oC, representada em valores de -0300 a +7700.
Constantede
Linearização
Faixa de Medida ValorArmazenado
PA5 PA6
%KM+00000 qualquer 0000 a +4095 0/1 0/1 %KM+00001 -30 oC a +50 oC 0000 a +8000 0 0%KM+00002 -30 oC a +370 oC 0000 a +4000 1 1%KM+00003 -30 oC a +770 oC 0000 a +8000 2 1%KM+00004 -30 oC a +50 oC -3000 a
+50000 0
%KM+00005 -30 oC a +370 oC -0300 a +3700
1 1
%KM+00006 -30 oC a +770 oC -0300 a +7700
2 1
ATENÇÃO:Caso a temperatura do sensor exceda a faixa de medida, o valor 9999 será armazenado no canal correspondente.
%MXXXX - Especificação do operando onde são armazenados os valores dos canais após a leitura e linearização. Se o primeiro parâmetro for especificado como %RXXXX.X (leitura de um canal), apenas a posição de memória declarada no parâmetro 3 é atualizada. Se o primeiro parâmetro for especificado como %RXXXX (leitura de 4 canais), é utilizada a memória declarada no parâmetro 3 e as 3 consecutivas à mesma.
%MXXXX - Operando utilizado pela função para o controle interno do seu processamento.
ATENÇÃO:O operando de controle não deve ter seu conteúdo alterado em nenhuma parte do programa aplicativo, sob pena de prejudicar a execução correta da função. Cada CHF para este módulo F deve possuir um operando de controle exclusivo, diferente dos demais. O operando de controle não deve ser retentivo.
- OPER4 - Não utilizado.
Entradas e Saídas
Descrição das entradas:
- habilita - quando esta entrada está energizada a função é chamada, sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF.
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SENAI 169
Descrição das saídas:
- sucesso - é energizada quando a função foi corretamente executada.
- erro - esta saída é energizada sempre que ocorre um dos seguintes erros:
- ruptura da ligação com o sensor Pt-100
- curto-circuito na ligação com o sensor Pt-100
- o módulo declarado no barramento não é AL-1117 ou QK1117
- erro na especificação dos operandos ou tentativa de acesso a operandos não declarados
Nos dois primeiros erros, o valor do operando correspondente ao canal recebe o valor 9999.
ATENÇÃO:A saída de erro está implementada a partir da versão 1.10 de F-PT100.002.
Utilização
Esta função pode ser utilizado nas UCPs das séries AL-600, AL-2002/MSP, AL-2003, AL-2004, QK800, QK801 E QK2000/MSP.
ATENÇÃO:O tempo de atualização para cada canal é de 400 ms. Este tempo é contabilizado pela própria função. Desta forma, a instrução CHF utilizada para a chamada do módulo F não deve ser saltada, sob pena de aumentar-se o tempo de conversão.
A função não pode ser chamada para um outro canal antes de ser encerrada a conversão do canal corrente.
Controladores Programáveis
SENAI 170
F-ANLOG.006 - Função para Conversão A/D ou D/A Integrados
Introdução
A função F-ANLOG.006 realiza a conversão A/D (analógico/digital) ou D/A (digital/analógico) dos dois canais analógicos disponíveis na UCP AL-600, QK600, PL102, PL103 e PL104 (canal 0 e canal 1).Utilizando-se duas instruções CHF, é possível realizar a conversão A/D em um dos canais e D/A no outro ou o mesmo tipo de conversão em ambos.
Programação
Operandos
As células da instrução CHF utilizada para a chamada da função são programadas do seguinte modo:
- OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em OPER3. Este operando deve ser obrigatoriamente uma constante memória com valor 3 (%KM+00003).
- OPER2 - Deve ser um operando do tipo constante memória com valor 0 (%KM+00000). Determina o número de parâmetros possíveis de serem programados na janela de edição de OPER4. Como esta função não necessita de nenhum parâmetro em OPER4, o valor de OPER2 é 0.
- OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarados quando a instrução CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é especificado em OPER1, sendo fixo em 3 para este módulo:
%KM+XXXXX - Especificação do canal a ser convertido. Deve-se utilizar %KM+00000 para DAC 1 e %KM+00001 para DAC 2.
%KM+XXXXX - Tipo de conversão a ser realizada no canal definido pelo parâmetro anterior. Deve-se utilizar %KM+00000 para conversão A/D e %KM+00001 para conversão D/A.
%MXXXX - Especificação do operando onde é armazenado o valor a ser escrito no conversor em caso de conversão D/A ou valor lido em caso de conversão A/D.
- OPER 4 - Não utilizado.
Entradas e Saídas
Descrição das entradas:
- habilita - quando esta entrada está energizada a função é chamada, sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF.
Descrição das saídas:
- sucesso - é energizada quando a função foi corretamente executada.
- erro - é energizada caso ocorra erro na especificação dos operandos ou tentativa de acesso a operandos não declarados.
Utilização
Esta função pode ser utilizada somente nas UCPs AL-600, QK , PL102, PL103 e PL104 .
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SENAI 171
F-PID.033 - Função Controle PID
IntroduçãoProgramação
Operandos Entradas e Saídas Parâmetros Adicionais UtilizaçãoCaracterísticas do
Funcionamento
Introdução
A função F-PID.033 implementa o algoritmo de controle proporcional, integral e derivativo. A partir de um valor medido (VM) e do ponto de ajuste desejado (PA) a função calcula o valor de atuação (VA) para o sistema controlado. Este valor é calculado periodicamente, levando em consideração os fatores proporcionais, integrais e derivativos programados. O diagrama em blocos da função é mostrado na figura abaixo.As características mais importantes apresentadas pelo laço de controle implementado são:- desaturação da ação integral (anti-reset windup)- acompanhamento da saída no modo manual e comutação manual/automática balanceada (output tracking e bumpless transfer)- ação direta ou reversa- limites de saída máximo e mínimo ajustáveis- ação derivativa calculada sobre várias amostragens- capacidade de realizar integral discreta- deslocamento com sinal- tempo de execução de 1,6 ms no pior caso- resolução de saída de 1:1000
Diagrama em Blocos da Função PID
O uso da função PID no programa aplicativo permite uma série de facilidades que são facilmente integradas ao sistema, sem o uso de controladores externos. Por exemplo:- função automático/manual- inibição do fator integral ou derivativo- laços cascateados-geração de curvas de ponto de ajuste
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SENAI 172
-modificação dos parâmetros de controle pelo programa-modificação da política de controle em função do estado do processo
Programação
Operandos
As células da instrução CHF utilizada para a chamada da função são programadas do seguinte modo:
- OPER1 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em OPER3. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante memória com valor 5 (%KM+00005).
- OPER2 - Especifica o número de parâmetros que são passados para a função em OPER4. Este operando deverá ser obrigatoriamente uma constante memória com valor 0 (%KM+00000).
- OPER3 - Contém os parâmetros que são passados para a função, declarados quando a instrução CHF for editada. O número de parâmetros editáveis é especificado em OPER1, sendo fixo em 5 para este módulo:
%TMXXXX - Tabela que contém os parâmetros utilizados pelo algoritmo de controle. Deve conter 16 posições.
%MXXXX - Memória que contém o valor medido do processo, normalmente obtido através de uma instrução A/D.
%MXXXX - Contém o ponto de ajuste (set point), que é o valor desejado para a variável medida. O seu valor pode ser modificado conforme a política de controle desejada.
%MXXXX - Memória que contém o valor de atuação no processo, geralmente acionando uma instrução D/A.
%AXXXX - Octeto auxiliar que contém pontos de controle da função PID.
- OPER4 - Não utilizado.
Entradas e Saídas
Descrição das entradas:
- habilita - quando esta entrada está energizada a função é chamada, sendo analisados os parâmetros programados na instrução CHF. Caso o número de parâmetros ou seu tipo sejam diferentes das necessidades da função, haverá a energização da saída de indicação de erro. Se estiverem corretos, o cálculo do controle PID é realizado.
- automático(0)/manual(1) - quando energizada, o operando de atuação não recebe o valor calculado pela função (modo manual).
- direta(0)/reversa(1) - especifica a forma de ação do controle.
Descrição das saídas:
- sucesso - é energizada quando a função foi corretamente executada.
- erro - é energizada caso ocorra erro na especificação dos operandos ou tentativa de acesso a operandos não declarados.
Parâmetros Adicionais
Além dos operandos programados na instrução de chamada CHF, outros parâmetros devem ser carregados na tabela declarada em OPER3. Esta tabela deve conter 16 posições, sendo utilizada para definir os parâmetros utilizados pelo algoritmo de controle e armazenar resultados intermediários. A tabela abaixo apresenta os parâmetros que devem ser
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SENAI 173
carregados em cada posição de tabela, bem como seus valores mínimos e máximos.
Po Parâmetro armazenado Fórm. Variação permitida
Valor tab
00 Ganho proporcional X 10
GPX10 GP: 1,0 a 100,0
10 a 1000
01 Fat integral - parte frac
dt/GI GI: 1 a 1000 s/rep
0,0001 a 10,000
02 Fat integral - parte int
dt: 0,1 a 10 s
03 Fat derivativo - parte frac
GD/3dt GD: 1 a 1000 s
0,0333 a 3333,3333
04 Fat derivativo - parte int
dt: 0,1 a 10 s
05 Deslocamento DE 0 a 1000
0 a 1000
06 Valor mínimo da saída
0 a 1000
0 a 1000
07 Valor máximo da saída
0 a 1000
0 a 1000
08 Reservada
09 Variável medida N - 1
0 a 1000
10 Variável medida N - 2
0 a 1000
11 Variável medida N - 3
0 a 1000
12 Erro 0 a 1000
13 Ação proporcional X 10
0 a 65535
14 Ação integral-parte frac X10
0 a 65535
15 Ação integral-parte int X10
0 a 65535
Para possibilitar uma maior velocidade de execução, alguns parâmetros devem ser carregados na tabela já précalculados. Sendo valores relativamente fixos, evita-se desta forma que sejam recalculados a cada chamada da função.
Os parâmetros que devem ser pré-calculados são:
- Ganho proporcional X 10 (posição 0) - É calculado multiplicando-se o ganho proporcional desejado por 10.
- Fator multiplicativo integral (posições 1 e 2) - É calculado dividindo-se o intervalo de amostragem (dt) pelo ganho integral desejado. A unidade de dt é segundos, sendo o seu valor mínimo de 0,1 segundos e máximo de 10,0 segundos e deve ser igual ao intervalo de tempo em que a rotina é executada. A unidade de GI é segundos/repetição, podendo variar de 1 até 1000 segundos/repetição. GI igual a 1 segundo/repetição significa o máximo efeito integral.
- Fator multiplicativo derivativo (posições 3 e 4) - É calculado dividindo-se o ganho derivativo (GD) pelo intervalo de amostragem (dt) e pelo valor 3. A unidade de GD é segundos, podendo variar de 1 até 1000 segundos. GD igual a 1000 segundos significa máximo efeito derivativo. Recomenda-se que quanto maior o valor de GD, maior deve ser o intervalo de amostragem. Mesmo para valores de GD = 1 segundo, o intervalo de amostragem deve ser maior que 0,2 segundos. Caso não seja
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SENAI 174
tomado este cuidado, o termo derivativo produzirá apenas "ruído" e a ação de controle será muito brusca.
- Deslocamento (posição 5) - Permite que seja introduzido um deslocamento ("bias") no valor de atuação, evitando que erros negativos causem saturação no valor mínimo de saída. Geralmente este valor é ajustado para 50% (500) ou igual ao ponto de ajuste, se o ganho proporcional é pequeno.
- Valores mínimo e máximo de saída (posições 6 e 7) - São valores opcionais que limitam a excursão do valor de atuação, podendo serem modificados dinamicamente em função das condições operacionais. Se o valor máximo for maior ou igual a 1000 e o valor mínimo igual a 0, não é realizada nenhuma limitação.
O valor medido, o valor de atuação, o deslocamento, os valores máximo e mínimo têm como variação a faixa de 0 a 1000, o que corresponde a uma variação de 0 a 100% nas variáveis do processo.
As demais posições da tabela são utilizadas exclusivamente pela função PID, não devendo ser modificadas pelo programa aplicativo. A posição 12 (erro) pode ser consultada pelo programa. As posições 14 e 15 acumulam o fator integral, podendo serem zeradas, se necessário. Recomenda-se que estas posições estejam zeradas no início do processamento para evitar que valores aleatórios fiquem armazenados.
Além da tabela de parâmetros, alguns pontos de controle são utilizados pela função, contidos no octeto auxiliar especificado (%AXXXX).
- %AXXXX.4 - Sinal da ação integral - É utilizado pela função PID. Quando desenergizado, o termo integral é positivo, caso contrário é negativo. Pode ser lido pelo programa, se desejado.
- %AXXXX.5 - Sinal do deslocamento Indica para a função qual é o sinal do deslocamento, devendo ser acionado pelo programa. O ponto desenergizado indica deslocamento positivo. Quando energizado, o deslocamento é negativo.
- %AXXXX.6 - Inibe ação derivativa - Quando energizado, a função não executa a ação derivativa.
- %AXXXX.7 - Inibe ação integral - Quando energizado, a ação integral não é calculada, permanecendo a sua atribuição como o último valor calculado antes da inibição, a menos que os valores limites sejam excedidos.
Utilização
Esta função pode ser utilizada nas UCPs das séries AL-600, AL-2000/MSP, AL-2002/MSP, AL-2003, AL-2004, QK800, QK801, QK2000/MSP, PL102, PL103, PL104, PL105 e Série Ponto.
ATENÇÃO:O módulo F-PID.033 pode ser utilizado no CP AL-2000/MSP somente a partir da versão 1.10 do software executivo.
Características do Funcionamento
A desaturação da ação integral (anti-reset windup) é feita de modo a evitar que o termo integral continue a acumular erro quando um distúrbio no processo causa a saturação da saída do controlador em alguns dos limites. No momento em que o valor de saída atinge algum dos limites (máximo ou mínimo), o termo integral é fixado em seu valor corrente, impedindo o seu crescimento indefinido, sem influenciar na saída. Isto assegura que haverá uma resposta do controlador tão logo desapareça o distúrbio que o levou a saturar a saída.
Controladores Programáveis
SENAI 175
A função pode ser executada em modo manual, energizandose a segunda entrada da instrução CHF. Neste modo, a rotina não mais modifica o valor da saída de atuação, mas o acompanha (output tracking). Isto é, em função do valor da saída fixo e do valor medido do processo, os termos proporcional e derivativo são calculados e o termo integral é forçado para um valor adequado, de modo que, quando ocorrer a transição de manual para automático, a rotina possa reassumir o controle com o valor inicial da saída igual ao último valor da saída no modo manual. Chama-se este fato de comutação manual/automática balanceada (bumpless transfer).
A forma de controle pode ser direta ou reversa. Esta seleção é realizada desenergizando ou energizando a terceira entrada da instrução CHF. Caso o processo seja tal que o valor medido cresce quando o valor da saída de atuação cresce, a ação direta deve ser selecionada. Se o valor medido decresce com o aumento da saída de atuação, então a ação reversa deve ser utilizada.
O intervalo entre amostragens de um laço PID pode variar de 0,1 a 10,0 segundos. É de responsabilidade do usuário programar um "disparador" da função, ou seja, um trecho de programa aplicativo que somente habilite a rotina PID nos intervalos de tempo desejados. Note-se ainda que o valor do intervalo de amostragem usado para o cálculo dos fatores multiplicativos integral e derivativo deve coincidir com o intervalo de tempo das chamadas do "disparador". Como cada execução da rotina pode dispender até 3 ms, é aconselhável que cada laço de controle diferente seja disparado em diferentes varreduras do programa.
Exemplo de Aplicação
Como exemplo de utilização, sejam os seguintes valores de ajuste desejados para um laço de controle:
- PA = 62- GP = 5 (GP = 100 / banda proporcional em %)- GI = 100 segundos/repetição- GD = 5 segundos- dt = 1 segundo- DES = 50%- MAX = 80%- MIN = 0%
Os valores que devem ser carregados na tabela de parâmetros são:
Posição Valor
0 50 GP X 10 (50) 1 100 dt / GI (0,0100) 2 0 3 6666 GD / 3dt (1,6666) 4 1 5 500 DES 6 0 MIN 7 800 MAX 8 620 PA
Controladores Programáveis
SENAI 176
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 1
Descrição do Produto
As UCPs da Série Ponto se caracterizam por uma altíssimaintegração de funções, programação on-line, alta capacidade dememória e vários canais seriais integrados.
O modelo PO3145 possui três interfaces seriais para as funçõesde interface de programação, IHM local e redes MODBUS.
Conectam-se diretamente ao barramento GBL, criando sistemasmuito compactos de controle e supervisão. Com o uso deinterfaces de rede de campo as UCPs tornam-se poderososcontroladores com capacidade de 4.096 pontos de E/S.
Tem como principais características:
• Acesso direto a 30 módulos de E/S através do barramento daSérie Ponto
• Capacidade de 4.096 pontos de E/S
• Alta velocidade de processamento, adequada a sistemas degrande porte
• Conectividade a barramentos de campo PROFIBUS, DEVICENETe AS-i
• 2 canais seriais RS232, com protocolos configuráveis eprogramáveis, inclusive MODBUS mestre ou escravo
• 1 canal serial RS485 isolado, com protocolos configuráveis eprogramáveis, inclusive MODBUS mestre ou escravo
• Grande capacidade de memória Flash: até 512 Kbytes paraprograma aplicativo
• Diagnóstico e estados de operação local via Leds no painel
• Diagnóstico via operandos
• Etiqueta no painel para identificação do equipamento
As características acima se referem ao modelo mais completo PO3145. Os demais possuem subconjunto destas características.
Dados para CompraItens Integrantes
A embalagem do produto contém os seguintes itens:
• UCP PO3045 ou PO3145.
• Guia de instalação
Controladores Programáveis
SENAI 177
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 2
Código do ProdutoOs seguintes códigos devem ser usados para compra do produto:
Código Denominação
PO3045 UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 Seriais
PO3145 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 2 Seriais + 1 com MODBUS
Produtos RelacionadosOs seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente quando necessário:
Código Denominação
PO6305 Base UCP PO3045
PO8085 Fonte Alimentação
PO6800 Base Fonte
MT4100 MasterTool Programming MT4100
MT6000 MasterTool ProPonto c/ Manuais
AL-2700 Funções Matemáticas
AL-2702 Funções Mestre Comunic. ALNET I
AL-2703 Módulos F de Comunicação
AL-2711 Função para comunicação com medidores de energia
AL-1715 Cabo RJ45-CFDB9
AL-1719 Cabo RJ45-CMDB9 RS232
AL-1720 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 / RS485
AL-1717 Cabo RJ45 - MODBUS
AL-2600 Derivador e Terminação
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags p/ impressora
PO8530 Bateria de Lítio ( reposição )
PO8524 Terminação de Barramento ( reposição )
PO6305: Esta base é comum a todas as UCPs da série
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC. Pode ser utilizado nas interfaceseriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a IHMs com conectores compatíveis com o padrão IBM/PC para supervisão local do processo
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC com software de supervisão.
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC para programação da UCP, via software MasterTool
AL-1719: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho com pinagem padrão Altus. Pode ser utilizadonas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 5 ou Foton 10
AL-1720: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232/ RS485 macho com pinagem padrão Altus. Pode serutilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 1 ou Foton 3
AL-1717: Este cabo possui um conector RJ45 e na outra ponta terminais individuais para bornes. É usado na interface serialRS485 , COM 2.
AL-2600: Este módulo é um meio prático de fazer a interligação de uma rede padrão RS485 ( cabo AL-2301) ao cabo AL-1717. Éum módulo totalmente passivo possuindo apenas conectores para a derivação e resistores para terminação da rede.
Controladores Programáveis
SENAI 178
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 3
MT6000 –MasterTool ProPontoO software MasterTool ProPonto tem como função facilitar o projeto de um barramento Ponto. Suas principais funções são:
• Projeto e visualização dobarramento de maneiragráfica
• Verificação da validade daconfiguração, conferindoitens tais como: consumo,bases compatíveis e limitesde projeto
• Atribuição de Tags aospontos do sistema.Geração de etiquetas paraidentificação dos módulos
• Geração de lista demateriais
• Impressão das etiquetascom os tags deidentificação dos pontos
O software é executado emambiente Windows 32 bits.
Controladores Programáveis
SENAI 179
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 4
Características
As UCPs da Série Ponto distinguem-se pelas seguintes características:
PO3045 PO3145
Denominação UCP 128K Flash, 16Módulos E/S, 2Interfaces Seriais
UCP 256K Flash, 30Módulos E/S, 3Interfaces Seriais
Memória para programa aplicativotipo Flash
128K 256K
Memória para programa aplicativotipo RAM
256K 256K
Número de Módulos 16 30
Número máximo de segmentos 4 4
Número máximo de pontos de E/Sdigitais no barramento local
256 com módulos de16 pontos
512 com módulos de32 pontos
480 com módulos de16 pontos
960 com módulos de32 pontos
Número máximo de pontos de E/Sanalógicos no barramento local
128 com módulos de8 pontos
240 com módulos de8 pontos
Número máximo de pontos de E/Sdigitais, utilizando redes decampo
4096 4096
Suporta Interface de Redes deCampo
Sim Sim
Suporta Interface de RedeMultimestre Ethernet TCP/IP
( com módulo PO7091)
Não Não
WebServer
( com módulo PO7091)
Não Não
Interfaces Seriais 2 x RS232 2 x RS232
1 x RS485
Protocolo MODBUS Mestre eEscravo
Não Sim
Fonte de alimentação PO8085
c/ a base PO6800
PO8085
c/ a base PO6800
Controladores Programáveis
SENAI 180
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 5
Características Gerais Comuns
PO3045, PO3145
Tipo de módulo UCP
Troca a quente Sim, para todos os módulos de E/S
Número máximo de pontos de E/S analógicos Limitado pelas características de cada barramento de campo. Umsistema de 1000 pontos exige, por exemplo, 11 remotasPROFIBUS analógicas
Tempo de varredura do barramento local 0,5 ms com 480 pontos E/S digitais
Velocidade do barramento local 12 Mbaud
Capacidade de interligação a redes de campo Sim, via interfaces de rede de campo
Memória para operandos retentivos 48 Kbytes
Programação on-line Sim
Tempo médio de processamentopara 1024 instruções contato
1,6 ms
Canal serial RS232 ( COM 1 ) TX, RX, RTS e CTS com protocolo ALNET I escravo
Canal serial RS232 ( COM 3 ) TX, RX, RTS, CTS, DSR e DTR com protocolos diversos
Canal serial RS485 isolado ( COM 2 ) Protocolos MODBUS Mestre, Escravo e outros.
Relógio de tempo real Sim
Circuito de supervisão de cão-de-guarda Sim
Bateria para retenção de operandos Alojada na base, troca a quente
Configuração dos bornes
Base PO6305
1 conector RJ45 para COM 1
1 conector RJ45 para COM 2
1 conector RJ45 para COM 3
Indicação de estado Leds EX, PG, ER, WD, TX, RX
Indicação de diagnóstico Led DG multifuncional
Isolação
Canal serial RS485 isolado 1500 Vac por 1 minuto
Potência dissipada 4,5 W
Temperatura máxima de operação 60 oC
Dimensões 99 x 49 x 81 mm
Bases compatíveis PO6305
Canais Seriais
As UCPs Ponto caracterizam-se pela alta capacidade de comunicação, possuindo até 3 canais seriais e um canal Ethernet.
A tabela a seguir indica quais protocolos são disponíveis para cada canal de comunicação. Note-se que é possível usarSIMULTANEAMENTE o mesmo ou diferentes protocolos nos canais de comunicação.
Os protocolos são incluídos nas UCPs ou vendidos separadamente conforme indicado na tabela.
Controladores Programáveis
SENAI 181
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 6
COM 1
RS232
com TX, RX,RTS,CTS
COM 2
RS485
isolado
COM 3
RS232
com TX, RX,RTS,CTS, DSR,
DTR
Alnet I escravo
Incluído em todas UCPs
completo, com todos os comandos,inclusive carga de programas
Sim Sim Sim
Funções Mestre Comunic. ALNET I
Produto: AL-2702
somente escrita e leitura de tabelas tipo M
Sim Sim
Módulos F de Comunicação
Produto: AL-2703
permite implementar qualquer protocoloserial assíncrono - Ver CT
Sim Sim
MODBUS mestre
Incluído na UCP PO3145
Sim Sim
MODBUS escravo
Incluído na UCP PO3145
Sim Sim
Função Comunicação por linha discada
Produto:
Permite comunicação via modem, linhadiscada, Somente com modems DigitelDT22B
Sim
Função para Comunicação commedidores de energia
AL-2711
Permite comunicação com medidores ELOe outros. Protocolo REP
Sim
Para mais detalhes consultar o Manual de Utilização das UCPs e CTs dos protocolos.
As seguintes combinações de protocolo, por exemplo, são possíveis:
COM 1: Alnet I escravo COM 2: MODBUS mestre COM 3: MODBUS escravo
COM 1: Alnet I escravo COM 2: MODBUS mestre COM 3: Alnet I mestre
COM 1: Alnet I escravo COM 2: MODBUS escravo COM 3: AL-2703
COM 1: Alnet I escravo COM 2: F-Modem COM 3: Alnet I escravo
Controladores Programáveis
SENAI 182
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 7
Os 3 canais seriais podem ser usados, por exemplo, da seguinte forma:
• Canal serial RS232 ( COM 1 ) :
Interligação um microcomputador com o software de programação MasterTool, ou uma IHM local.
• Canal serial RS485 isolado ( COM 2 ):
Interligação a um ou mais equipamentos compatíveis com o protocolo MODBUS, tais como sensores inteligentes e inversores defreqüência. O canal é isolado, devendo ser usado cabo adequado para a implementação de rede.
• Canal serial RS232 ( COM 3 ) :
Interligação a uma IHM local.
Nos canais COM 1 e COM 3 é possível a utilização de modems ou rádio modems. Algumas opções de IHMs para estes canaissão:
- FOTON 1, FOTON 3, FOTON 5 e FOTON 10
- Softwares de supervisão: qualquer software de supervisão compatível com protocolo ALNET I v2.0
BAT
MODBUS
COM 2RS485
COM 3RS232
COM 1RS232
CPU
PO8085
POWER SUPLLY
Controladores Programáveis
SENAI 183
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 8
Capacidade de E/S no barramento localUma UCP tem sua capacidade de E/S localdeterminada pelos seguintes valores ( no casodo PO3145 ) :
• número máximo total de módulos: 30
• número máximo de segmentos de barramento: 4
• número máximo de módulos num segmento: 10
• O número máximo de pontos depende do tipo depontos utilizados. O limite para pontos somentedigitais é de 960 ( 30 módulos de 32 pontos). Olimite para pontos somente analógicos é de 240 (30 módulos de 8 pontos).
Para maiores detalhes sugerimos consultar omanual de Utilização da Série Ponto.
Tempo de varredura do barramento localA comunicação entre a UCP ou cabeça do barramento é feita por um barramento de alta velocidade, implementado em hardwarepor um único chip, obtendo-se velocidades de aquisição eparametrização inigualáveis. Algumas características alcançadaspor este sistema são:
• Barramento serial de 12Mbaud, varredura de 0,5 ms para 480pontos digitais
• Endereçamento e identificação automática de módulos
• Troca quente de qualquer módulo de E/S
Alimentação
As UCPs são alimentadas pela fonte PO8085, receber alimentação de 24 Vdc. A figura mostra a fonte , UCP e bases necessáriaspara uma configuração.
O conjunto formado pela fonte PO8085 e UCPs podem alimentar até 12 módulos de E/S distribuídos em até dois segmentos nomáximo
Com a utilização do software MasterTool ProPonto é possível efetuaruma configuração com um número superior de módulos, visto que éconsiderado o consumo de corrente individual de cada módulo.
Caso existam módulos de interface, ou outros de maior consumo, onúmero máximo de módulos poderá ser menor, devendoobrigatoriamente utilizar o software MasterTool ProPonto para avaliaro número máximo de módulos.
12Mbaud
Fonte PO8085
Base PO6800
UCP PO3045
Base PO6305
Módulos E/S
10
4
Controladores Programáveis
SENAI 184
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 9
Características do Software
PO3045 , PO3145
Linguagem de programação Diagrama de relés e blocos lógicos,estruturada em módulos com funções e sub-rotinas
Programação on-line Via COM 1, COM 2, COM 3
Total de operandos tipo Entradas (E) e tipo Saída(S)
4096
Número de operandos tipo Auxiliares 4096 (512 octetos)
Número de operandos tipo memória (M):
valor armazenado em 16 bits, formatocomplemento de 2
Até 9984
Número de operandos tipo memória decimal (D):
valor armazenado em 32 bits, formato BCD comsinal
Até 9984
Número de operandos tipo tabela memória (TM):
mesmo formato de um operando M
Até 255 tabelas com até 255 posições cadauma
Número de operandos tipo tabela memóriadecimal(TD):
mesmo formato de um operando D
Até 255 tabelas com até 255 posições cadauma
Constante memória (KM):
valor de 16 bits, formato complemento de 2
Armazenadas no programa aplicativo
Constante decimal (KD):
valor de 32 bits, formato BCD com sinal
Armazenadas no programa aplicativo
Ocupação média de memória por instruçãocontato
7 bytes
Retentividade Configurável para operandos S, A, M, D
Sempre ativa para TM e TD
Instrução arquivo Permite o armazenamento de grande volumede dados, em blocos de até 32 Kbytes
• O número total de 4096 pontos de E/S inclui entradas e saídas digitais de barramentos locais e remotos, ou seja, a soma donúmero de pontos nos operandos E com S deve ser menor ou igual a este limite.
• Todos os operandos numéricos (KM, KD, M, D, TM e TD) permitem sinal aritmético na representação de valores. O número deoperandos simples e tabelas (M, D, TM, TD) é configurável para cada programa, sendo limitado pela capacidade de memória deoperandos disponível (48 Kbytes).
• Aos operandos S, A, M e D pode ser atribuída a característica de retentividade através do programador. Os operandos retentivostêm seus valores preservados na queda de energia, enquanto que os não retentivos têm seus valores zerados. Os operandostabela são todos retentivos.
Controladores Programáveis
SENAI 185
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145
Cód. Doc.: CT109100 Revisão: A
Altus Sistemas de Informática S. A. 10
Instalação
A instalação destas UCPs é descrita no Manual de Utilização da UCP PO3045
Dimensões Físicas
Dimensões em mm.
O Manual de Instalação da Série Ponto deve ser consultado para dimensionamento geral do painel.
ManuaisO Manual de Utilização PO3045 - UCP Série Ponto deve ser consultado para uso do produto.
Para maiores detalhes técnicos, configuração, instalação e programação dos produtos da série Ponto, os seguintes documentosdevem ser consultados:
Código do Documento Descrição
CT109000 Características e Configuração da Série Ponto
MU209000 Manual de Utilização da Série Ponto IP20
MU209002 Manual de Utilização PO3045 - UCP
MAN/MT4100 Manual de Utilização MasterTool MT4100
MU299040 Manual de Utilização MasterTool ProPonto MT6000
Cts dos Módulos pertencentes a Série Ponto
Controladores Programáveis
SENAI 186
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
Altus Sistemas de Informática S. A. 1
Descrição do Produto
As UCPs da Série Ponto se caracterizam por uma altíssimaintegração de funções, programação on-line, alta capacidade dememória e vários canais seriais integrados.
O modelo PO3345 possui três interfaces seriais para as funçõesde interface de programação, IHM local e redes MODBUS. Alémdisto é disponível uma interface Ethernet, possibilitando ainterligação a redes TCP/IP de controle e supervisão. Seusoftware inclui um WebServer, permitindo o acesso via Internet apáginas HTML do controlador, por meio de “browser”convencional.
Conectam-se diretamente ao barramento GBL, criando sistemasmuito compactos de controle e supervisão. Com o uso deinterfaces de rede de campo as UCPs tornam-se poderosos controladores com capacidade de 4.096 pontos de E/S.
Tem como principais características:
• Acesso direto a 30 módulos de E/S através do barramento daSérie Ponto
• Capacidade de 4.096 pontos de E/S
• Conectividade a barramentos de campo PROFIBUS, DEVICENETe AS-i
• Rede de comunicação Ethernet TCP/IP, multimestre, comcoprocessador independente
• WebPLC: pode ser conectado à Internet e acessado via “browser”,possui protocolos HTTP, FTP, SMTP e outros.
• 2 canais seriais ALNET I escravos
• 1 canal serial RS485 isolado, MODBUS mestre ou escravo
• Memória Flash até 512 Kbytes para programa aplicativo
• Diagnóstico e estados de operação local via Leds no painel
• Diagnóstico via operandos
• Etiqueta no painel para identificação do equipamento
As características acima se referem ao modelo mais completoPO3345. Os demais possuem subconjunto destas características.
Dados para CompraItens Integrantes
A embalagem do produto contém os seguintes itens:
• UCP PO3045 ou PO3145 ou PO3245 ou PO3345.
• Guia de instalação
Código do ProdutoOs seguintes códigos devem ser usados para compra do produto:
Código Denominação
PO3045 UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 Seriais
PO3145 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3 Seriais com MODBUS
PO3245 UCP 512K Flash, 16 Módulos E/S, 3 Interfaces Seriais e Software paraInterface Ethernet TCP/IP
PO3345 UCP 512K Flash, 30 Módulos E/S, 3 Interfaces Seriais e Software paraInterface Ethernet TCP/IP com WebServer
As UCPs PO3245 e PO3345 encontram-se em fase de desenvolvimento, não estando disponíveis para fornecimentoimediato.
Controladores Programáveis
SENAI 187
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
Altus Sistemas de Informática S. A. 2
Produtos RelacionadosOs seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente quando necessário:
Código Denominação
PO6305 Base UCP PO3045
PO7091 Interface Industrial Ethernet
PO6401 Base Interface de Rede Ethernet
PO8085 Fonte Alimentação
PO6800 Base Fonte
MT4100 MasterTool Programming MT4100
MT6000 Master Tool ProPonto c/ Manuais
AL-1715 Cabo RJ45-CFDB9
AL-1719 Cabo RJ45-CMDB9 RS232
AL-1720 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 / RS485
AL-1717 Cabo RJ45 - MODBUS
AL-2600 Derivador e Terminação
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags p/ impressora
PO8530 Bateria de Lítio ( reposição )
PO8524 Terminação de Barramento ( reposição )
PO6305: Esta base é comum a todas as UCPs da série
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC. Pode ser utilizado nas interfaceseriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a IHMs com conectores compatíveis com o padrão IBM/PC para supervisão local do processo
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC com software de supervisão.
• Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC para programação da UCP, via software MasterTool
AL-1719: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho com pinagem padrão Altus. Pode ser utilizadonas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 5 ou Foton 10
AL-1720: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232/ RS485 macho com pinagem padrão Altus. Pode serutilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para:
• Interligação a uma IHM do tipo Foton 1 ou Foton 3
AL-1717: Este cabo possui um conector RJ45 e na outra ponta terminais individuais para bornes. É usado na interface serialRS485 , COM 2.
AL-2600: Este módulo é um meio prático de fazer a interligação de uma rede padrão RS485 ( cabo AL-2301) ao cabo AL-1717. Éum módulo totalmente passivo possuindo apenas conectores para a derivação e resistores para casamento de impedância.
Controladores Programáveis
SENAI 188
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
Altus Sistemas de Informática S. A. 3
MT6000 –MasterTool ProPontoO software MasterTool ProPonto tem como função facilitar o projeto de um barramento Ponto. Suas principais funções são:
• Projeto e visualização dobarramento de maneiragráfica
• Verificação da validade daconfiguração, conferindoitens tais como: consumo,bases compatíveis e limitesde projeto
• Atribuição de Tags aospontos do sistema.Geração de etiquetas paraidentificação dos módulos
• Geração de lista demateriais
• Impressão das etiquetascom os tags deidentificação dos pontos
O software é executado emambiente Windows 32 bits.
Controladores Programáveis
SENAI 189
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
Altus Sistemas de Informática S. A. 4
Características
As diferentes UCPs da Série Ponto distinguem-se pelas seguintes características:
PO3045 PO3145 PO3245 PO3345
Denominação UCP 128K Flash, 16Módulos E/S, 2Interfaces Seriais
UCP 256K Flash, 30Módulos E/S, 3Interfaces Seriais
UCP 512K Flash, 16Módulos E/S, 3Interfaces Seriais,Interface EthernetTCP/IP
UCP 512K Flash, 30Módulos E/S, 3Interfaces Seriais,interface EthernetTCP/IP comWebServer
Memória para programaaplicativo
128K 256K 512K 512K
Suporta Interface deRede MultimestreEthernet TCP/IP
Não Não Sim Sim
Suporta Interface deRede com WebServer
Não Não Não Sim
Interfaces Seriais 2 x RS232 2 x RS232 + 1 x RS485 2 x RS232 + 1 x RS485 2 x RS232 + 1 x RS485
MODBUS Mestre eEscravo
Não Sim Sim Sim
Número de Módulos 16 30 16 30
Fontes Compatíveis PO8085 PO8085 PO8085 e PO7091 PO8085 e PO7091
Base de Fontes PO6800 PO6800 PO6800 e PO6401 PO6800 e PO6401
Canais SeriaisOs canais seriais disponíveis são usados tipicamente da seguinte forma:
• Canal Ethernet TCP/IP : Interligação aoutros controladores, interligação àestações de supervisão e à Internet. Ocanal é disponível no módulo PO7091,que é uma fonte de alimentação com ocanal Ethernet integrado.
• Canal serial RS232 ( COM 1 ) :
Interligação um microcomputador com osoftware de programação MasterTool, ouuma IHM local. Os sinais disponíveis sãoTX, RX, RTS e CTS com protocoloALNET I v2.0 Escravo.
• Canal serial RS485 isolado ( COM 2 ):
Interligação a um ou mais equipamentoscompatíveis com o protocolo MODBUS,tais como sensores inteligentes einversores de freqüência. O canal éisolado, devendo ser usado caboadequado para a implementação de rede.O protocolo MODBUS escravo tambémé disponível, permitindo a ligação daUCP como escravo.
• Canal serial RS232 ( COM 3 ) :
Interligação a uma IHM local. Os sinaisdisponíveis são TX, RX, RTS,CTS, DSRe DTR . O software de programaçãoMasterTool também pode ser usadoneste canal. O protocolo é ALNET I v2.0Escravo.
BAT
MODBUS
EthernetTCP/IP
COM 2RS485
COM 3RS232
COM 1RS232
Controladores Programáveis
SENAI 190
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
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Nos canais COM 1 e COM 3 é possível a utilização de modems ou rádio modems. Algumas opções de IHMs para estes canaissão:
- FOTON 1, FOTON3, FOTON 5 e FOTON 10
- Softwares de supervisão: Qualquer software de supervisão compatível com protocolo ALNET I v2.0
Para mais detalhes consultar o Manual de Utilização das UCPs.
Controladores Programáveis
SENAI 191
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
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Características Gerais
PO3045, PO3245 PO3145, PO3345
Tipo de módulo UCP
Número máximo de módulos de E/S 16 módulos 30 módulos
Troca a quente Sim, para todos os módulos de E/S
Número máximo de segmentos 4
Número máximo de pontos de E/S digitais 4096
Número máximo de pontos de E/S digitais nobarramento local
256 com módulos de16 pontos
512 com módulos de32 pontos
480 com módulos de16 pontos
960 com módulos de32 pontos
Número máximo de pontos de E/S analógicos Limitado pelas características de cadabarramento de campo. Um sistema de 1000pontos exige, por exemplo, 11 remotasPROFIBUS analógicas
Número máximo de pontos de E/S analógicos nobarramento local
128 com módulos de8 pontos
240 com módulos de 8pontos
Tempo de varredura do barramento local 0,5 ms com 480 pontos E/S digitais
Velocidade do barramento local 12 Mbaud
Capacidade de interligação a redes de campo Sim, via interfaces de rede de campo
Memória Flash para programa aplicativo 128 Kbytes na PO3045
256 Kbytes na PO3145
512 Kbytes na PO3245
512 Kbytes na PO3345
Memória RAM para programa aplicativo 256 Kbytes
Memória para operandos retentiva 48 Kbytes
Programação on-line Sim
Tempo médio de processamentopara 1024 instruções contato
1,6 ms
Rede de comunicação multimestre Não Ethernet TP,protocolo TCP/IP comALNET II
Canal serial RS232 ( COM 1 ) TX, RX, RTS e CTS com protocolo ALNET Iv2.0 Escravo
Canal serial RS232 ( COM 3 ) TX, RX, RTS, CTS, DSR e DTR comprotocolo ALNET I v2.0 Escravo
Canal serial RS485 isolado ( COM 2 ) Protocolos MODBUS Mestre, Escravo ououtros sob consulta, com exceção doPO3045.
Relógio de tempo real Sim
Circuito de supervisão de cão-de-guarda Sim
Bateria para retenção de operandos Alojada na base, troca a quente
Configuração dos bornes
Base PO6305
1 conector RJ45 para COM 1
1 conector RJ45 para COM 2
1 conector RJ45 para serial RS485
Indicação de estado Leds EX, PG, ER, WD, TX, RX e NET
Indicação de diagnóstico Led DG multifuncional
Alimentação PO8085
Fonte deAlimentação
c/ a base PO6800
PO7091
Fonte com InterfaceEthernet
c/ a base PO4051
Controladores Programáveis
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UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
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Isolação
Canal serial RS485 isolado
Canal Ethernet
1500 Vac por 1 minuto
1500 Vac por 1 minuto
Potência dissipada 4,5 W
Temperatura máxima de operação 60 oC
Dimensões 99 x 49 x 81 mm
Bases compatíveis PO6503
Controladores Programáveis
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UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
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Capacidade de E/S no barramentolocal
Uma UCP tem sua capacidade de E/S localdeterminada pelos seguintes valores :
• número máximo total de módulos: 30
• número máximo de segmentos de barramento: 4
• número máximo de módulos num segmento: 10
• O número máximo de pontos depende do tipo depontos utilizados. O limite para pontos somentedigitais é de 960 ( 30 módulos de 32 pontos). Olimite para pontos somente analógicos é de 240 (30 módulos de 8 pontos).
Para maiores detalhes sugerimos consultar omanual de Utilização da Série Ponto.
Tempo de varredura do barramento localA comunicação entre a UCP ou cabeça do barramento é feita por um barramento de alta velocidade, implementado em hardwarepor um único chip, obtendo-se velocidades de aquisição eparametrização inigualáveis. Algumas características alcançadaspor este sistema são:
• Barramento serial de 12Mbaud, varredura de 0,5 ms para 480pontos
• Endereçamento e identificação automática de módulos
• Troca quente de qualquer módulo
Alimentação
As UCPs são alimentadas pela fonte PO8085 ou pelo Módulo de Interface Industrial Ethernet PO7091, que deve receberalimentação de 24 Vdc. A figura mostra a fonte , UCP e bases necessárias para uma configuração.
O conjunto formado pela fonte PO8085 e UCPs podem alimentar até 12 módulos de E/S distribuídos em até dois segmentos nomáximo
Com a utilização do software MasterTool ProPonto é possível efetuaruma configuração com um número superior de módulos, visto que éconsiderado o consumo de corrente individual de cada módulo.
Caso existam módulos de interface, ou outros de maior consumo, onúmero máximo de módulos poderá ser menor, devendoobrigatoriamente utilizar o software Masters Tool ProPonto paraavaliar o número máximo de módulos.
12Mbaud
Fonte PO8085
Base PO6800
UCP PO3045
Base PO6305
Módulos E/S
10
4
Controladores Programáveis
SENAI 194
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
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Características da Rede de comunicação multimestre
PO3245 ou PO3345
Nível físico Ethernet 10BaseT ( par trançado ) 10Mhz
Nível enlace Ethernet DIX2
Nível rede IP
Nível transporte TCP e UDP
Nível aplicação ALNET II
Instruções de rede disponíveis na UCP Leitura e escrita de operandos em qualquercontrolador da rede
Comandos aceitos Leitura e escrita de operandos
Forçamento e liberação de operandos
Leitura de estado
Carga e leitura de programas
e outros comandos ALNET II
Programação on-line Sim
Sistemas de senhas Sim
Número de requisições simultâneas 16
Número de conexões abertas simultaneamente 64
Time-out de conexão 1 min
Características dos protocolos WebPLC
PO3345
WebServer Protocolo Http 1.0
Browser compatível Internet Explorer 5.0 ou superior
Netscape 6 ou superior
Comandos XML disponíveis Leitura e escrita de operandos
Leitura de estado
Sistema de segurança de acesso Usuários com diferentes direitos de acesso
Senha criptografia
Número de sessões abertas simultaneamente 16
Memória Flash para páginas locais 150 Kbytes
FTP Sim
SMTP Sim
Formatos suportados HTML, XML, JAVA, JAVA SCRIPT, FLASH eoutros
Utilização do canal Ethernet TCP/IPO canal Ethernet TCP/IP da UCP PO3045 tem duas funções distintas e com funcionamento simultâneo:
• Rede de comunicação multimestre para a troca de dados ENTRE controladores e estações de supervisão. Neste caso o protocoloutilizado é o TCP/IP, com camada de aplicação ALNET II, compatível com a interface AL-3405 dos controladores AL-2003
• Canal de acesso com protocolos da Internet, permitindo acesso aos dados de processo via um browser convencional. Destamaneira é possível o acesso a páginas armazenadas no próprio controlador, de qualquer computador conectado à Internet, semnenhuma programação específica no mesmo.
Controladores Programáveis
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UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
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ATENÇÃO:
O nível físico da interface Ethernet é o par trançado ( 10BaseT ) sendo necessário a utilização deHUBs ou SWITCHs para a implementação da rede. A vantagem deste tipo de arquitetura é a fácilidentificação de links defeituosos. O eventual rompimento de um cabo TP não prejudica ofuncionamento de rede como um todo.
A rede de comunicação multimestre permite que os controladores programáveis leiam ou escrevam variáveis ( operandos ) emoutros controladores compatíveis com o protocolo TCP/IP/ALNET II. Os computadores com software de supervisão podemacessar simultaneamente os mesmos controladores. Com a utilização do produto WebGate, PO9900, os controladores PO3345podem acessar qualquer outro controlador ou equipamento que implemente o protocolo ALNET I escravo. A figura abaixorepresenta algumas das possibilidades de comunicação.
A capacidade de armazenamento de telas em formato HTML da UCP PO3345 permite a implementação de sistemassupervisórios simples, acessados via um browser convencional, sem qualquer configuração ou software especial no computadorremoto. É possível o uso das tecnologias XML, Flash, Java, JavaScript e VBScript.
Com o uso da tecnologia XML é possível a construção de páginas dinâmicas com os operandos do controlador, bem como amodificação dos mesmos. O formato de apresentação das informações é configurável com a utilização de folhas de estilos. Oacesso de banco de dados diretamente ao controlador também é facilitado pela utilização dos comandos XML.
A atualização de páginas é feita remotamente, utilizando o protocolo FTP.
A capacidade de armazenamento de páginas HTML na estrutura interna de arquivos é de 150Kbytes, podendo ser expandidausando-se links com um servidor Web alocado para este fim.
A integração com a Internet é possível, porém não é obrigatória. O acesso via browser pode ser limitado à rede local desupervisão.
A segurança de acesso é feita por um sistema de senhas para usuários com diferentes direitos. Caso, por exemplo, o direito àescritas em operandos não for dado a nenhum usuário será impossível a modificação de parâmetros do controlador via rede.
ATENÇÃO:
Caso o equipamento seja utilizado numa ligação com a Internet, a recomenda-se a instalação de umsistema de firewall, de forma a ter maior controle sobre o acesso aos controladores, aumentandoassim a segurança já fornecida pelo sistema de senhas.
Browser Supervisório
Browser Supervisório
Série Piccoloou Quark
PO3345ouAL2003
WebGate
PO3345
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UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
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Características do Software
PO3045 , PO3145, PO3245 ou PO3345
Linguagem de programação Diagrama de relés e blocos lógicos,estruturada em módulos com funções e sub-rotinas
Programação on-line Via COM 1, COM 3 e rede Ethernet
Total de operandos tipo Entradas (E) e tipo Saída(S)
4096
Número de operandos tipo Auxiliares 4096 (512 octetos)
Número de operandos tipo memória (M):
valor armazenado em 16 bits, formatocomplemento de 2
Até 9984
Número de operandos tipo memória decimal (D):
valor armazenado em 32 bits, formato BCD comsinal
Até 9984
Número de operandos tipo tabela memória (TM):
mesmo formato de um operando M
Até 255 tabelas com até 255 posições cadauma
Número de operandos tipo tabela memóriadecimal(TD):
mesmo formato de um operando D
Até 255 tabelas com até 255 posições cadauma
Constante memória (KM):
valor de 16 bits, formato complemento de 2
Armazenadas no programa aplicativo
Constante decimal (KD):
valor de 32 bits, formato BCD com sinal
Armazenadas no programa aplicativo
Ocupação média de memória por instruçãocontato
7 bytes
Retentividade Configurável para operandos S, A, M, D
Sempre ativa para TM e TD
Instrução arquivo Permite o armazenamento de grande volumede dados, em blocos de até 32 Kbytes
• O número total de 4096 pontos de E/S inclui entradas e saídas digitais de barramentos locais e remotos, ou seja, a soma donúmero de pontos nos operandos E com S deve ser menor ou igual a este limite.
• Todos os operandos numéricos (KM, KD, M, D, TM e TD) permitem sinal aritmético na representação de valores. O número deoperandos simples e tabelas (M, D, TM, TD) é configurável para cada programa, sendo limitado pela capacidade de memória deoperandos disponível (48 Kbytes).
• Aos operandos S, A, M e D pode ser atribuída a característica de retentividade através do programador. Os operandos retentivostêm seus valores preservados na queda de energia, enquanto que os não retentivos têm seus valores zerados. Os operandostabela são todos retentivos.
Controladores Programáveis
SENAI 197
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
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Altus Sistemas de Informática S. A. 12
Instalação
A instalação destas UCPs é descrita no Manual de Utilização da UCP PO3045
Dimensões Físicas
Dimensões em mm.
O Manual de Instalação da Série Ponto deve ser consultado para dimensionamento geral do painel.
ManuaisO Manual de Utilização PO3145-UCP deve ser consultado para uso do produto.
Para maiores detalhes técnicos, configuração, instalação e programação dos produtos da série Ponto, os seguintes documentosdevem ser consultados:
Código do Documento Descrição
CT109000 Características e Configuração da Série Ponto
MU209000 Manual de Utilização da Série Ponto IP20
MU209002 Manual de Utilização PO3145 - UCP
MAN/MT4100 Manual de Utilização MasterTool MT4100
MU299040 Manual de Utilização MT6000 - MasterTool ProPonto
Cts dos Módulos pertencentes a Série Ponto
Controladores Programáveis
SENAI 198
UCPs Série Ponto PO3045, PO3145, PO3245 e PO3345
Cód. Doc.: CT109102 Revisão: E
Altus Sistemas de Informática S. A. 13
RevisõesEsta CT, de revisão A, é válida a partir da revisão A do módulo PO3045.
A revisão deste documento é mostrada na margem superior, indicando alterações no conteúdo ou melhorias no formato.
Para melhorias do Produto, a Altus reserva-se o direito de alterar esta CT sem prévio aviso.
Histórico das revisões:
Revisão: A Data: 01/11/2000
Aprovação: Luiz Gerbase – DIR
Autor: Gustavo Campos Velho Castro
Observações:
• Versão Inicial
Revisão: B Data: 20/ 03/2001
Aprovação: Luiz Gerbase – DIR
Autor: Leonel Poltosi
Observações:
• Revisão Geral
Revisão: C Data: 8/ 05/2001
Aprovação: Luiz Gerbase – DIR
Autor: Leonel Poltosi
Observações:
• Atualização das Características Técnicas da CPUs.
Revisão: D Data: 9/ 06/2001
Aprovação: Luiz Gerbase – DIR
Autor: Leonel Poltosi
Observações:
• Atualização das Características Técnicas da CPUs quanto à interface Ethernet
Revisão: E Data: 27/ 06/2001
Aprovação: Luiz Gerbase – DIR
Autor: Leonel Poltosi
Observações:
• Atualização código de produtos.
Controladores Programáveis
SENAI 199
altus
Manual de UtilizaçãoPO3045 / PO3145UCP Série PONTO
Rev. A 05/2002Cód. Doc: MU209100
Condições Gerais de Fornecimento
i
Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida de alguma forma sem oconsentimento prévio e por escrito da ALTUS S.A., que reserva-se o direito de efetuar alterações semprévio comunicado.
Conforme legislação vigente no Brasil, do Código de Defesa do Consumidor, informamos osseguintes aspectos relacionados com a segurança de pessoas e instalações do cliente:
Os equipamentos de automação industrial, fabricados pela ALTUS, são robustos e confiáveis devidoao rígido controle de qualidade a que são submetidos. No entanto, equipamentos eletrônicos decontrole industrial (controladores programáveis, comandos numéricos, etc.) podem causar danos àsmáquinas ou processos por eles controlados, no caso de defeito em suas partes e peças, erros deprogramação ou instalação, podendo inclusive colocar em risco vidas humanas.
O usuário deve analisar as possíveis conseqüências destes defeitos e providenciar instalaçõesadicionais externas de segurança que, em caso de necessidade, atuem no sentido de preservar asegurança do sistema, principalmente nos casos da instalação inicial e de testes.
É imprescindível a leitura completa dos manuais e/ou características técnicas do produto, antes dainstalação ou utilização do mesmo.
A ALTUS garante os seus equipamentos contra defeitos reais de fabricação pelo prazo de doze mesesa partir da data da emissão da nota fiscal. Esta garantia é dada em termos de manutenção de fábrica,ou seja, o transporte de envio e retorno do equipamento até a fábrica da ALTUS, em Porto Alegre,RS, Brasil, ocorrerá por conta do cliente. A garantia será automaticamente suspensa caso sejamintroduzidas modificações nos equipamentos por pessoal não autorizado pela ALTUS. A ALTUSexime-se de quaisquer ônus referentes a reparos ou substituições em virtude de falhas provocadas poragentes externos aos equipamentos, pelo uso indevido dos mesmos, bem como resultantes de casofortuito ou por força maior.
A ALTUS garante que seus equipamentos funcionam de acordo com as descrições contidasexplicitamente em seus manuais e/ou características técnicas, não garantindo a satisfação de algumtipo particular de aplicação dos equipamentos.
A ALTUS desconsiderará qualquer outra garantia, direta ou implícita, principalmente quando setratar de fornecimento de terceiros.
Pedidos de informações adicionais sobre o fornecimento e/ou características dos equipamentos eserviços ALTUS, devem ser feitos por escrito. A ALTUS não se responsabiliza por informaçõesfornecidas sobre seus equipamentos sem registro formal.
DIREITOS AUTORAIS
Série Ponto, MasterTool e QUARK são marcas registradas da ALTUS S.A.
IBM é marca registrada da International Business Machines Corporation.
Sumário
ii
Sumário
PREFÁCIO ..................................................................................................................................................... V
DESCRIÇÃO DESTE MANUAL ............................................................................................................................VDOCUMENTOS DA SÉRIE PONTO......................................................................................................................VITERMINOLOGIA...............................................................................................................................................VICONVENÇÕES UTILIZADAS............................................................................................................................ VIISUPORTE TÉCNICO ....................................................................................................................................... VIIIREVISÕES DESTE MANUAL ............................................................................................................................. IX
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................ 1
DESCRIÇÃO TÉCNICA................................................................................................................................. 2
AS UCPS PO3045 E PO3145............................................................................................................................. 2CARACTERÍSTICAS ........................................................................................................................................... 4CARACTERÍSTICAS GERAIS COMUNS............................................................................................................... 6CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS.......................................................................................................................... 7BARRAMENTO LOCAL ........................................................................................................................................ 7VARREDURA DE E/S RÁPIDA.............................................................................................................................. 7DIAGNÓSTICOS DE MÓDULOS............................................................................................................................. 7DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DO CP ...................................................................................................................... 7PARAMETRIZAÇÃO ............................................................................................................................................. 7CARACTERÍSTICAS DO SOFTWARE................................................................................................................... 8CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO ................................................................................................................... 9MODOS DE OPERAÇÃO DA UCP.......................................................................................................................... 9CANAIS SERIAIS.............................................................................................................................................. 11EXEMPLO DE CONFIGURAÇÃO DOS CANAIS SERIAIS ......................................................................................... 12CAPACIDADE DE E/S NO BARRAMENTO LOCAL.............................................................................................. 13ELEMENTOS DOS CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS........................................................................................ 13ARQUITETURAS DOS CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS .................................................................................. 14ARQUITETURA INTERNA................................................................................................................................. 16PROCESSADOR ................................................................................................................................................. 17CONTROLE DO BARRAMENTO PONTO............................................................................................................... 17MEMÓRIA RAM............................................................................................................................................... 18MEMÓRIA FLASH EPROM ............................................................................................................................... 18INTERFACES DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................................................... 18RELÓGIO DE TEMPO REAL................................................................................................................................ 18MAPA DE MEMÓRIAS...................................................................................................................................... 19SISTEMAS DE PROTEÇÃO................................................................................................................................ 19CÃO-DE-GUARDA............................................................................................................................................. 19PROTEÇÃO PARA FALTA DE ENERGIA ............................................................................................................... 19BATERIA .......................................................................................................................................................... 20SUPERCAP........................................................................................................................................................ 20MT6000 - MASTERTOOL PROPONTO ............................................................................................................ 20TEMPO DE VARREDURA DO BARRAMENTO LOCAL ......................................................................................... 21DESEMPENHO DAS UCPS PO3045 E PO3145 ................................................................................................. 21
Sumário
iii
ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 23DIMENSÕES FÍSICAS ....................................................................................................................................... 23DADOS PARA COMPRA.................................................................................................................................... 23ITENS INTEGRANTES......................................................................................................................................... 23CÓDIGO DO PRODUTO ...................................................................................................................................... 24PRODUTOS RELACIONADOS.............................................................................................................................. 24
CONFIGURAÇÃO ........................................................................................................................................ 26
OPERANDOS DE E/S E DE DIAGNÓSTICOS ...................................................................................................... 26TROCA A QUENTE........................................................................................................................................... 27TROCA A QUENTE DESABILITADA .................................................................................................................... 27TROCA A QUENTE HABILITADA COM CONSISTÊNCIA NA PARTIDA .................................................................... 27TROCA A QUENTE HABILITADA SEM CONSISTÊNCIA NA PARTIDA ..................................................................... 28CANAL SERIAL PRINCIPAL – COM1 .............................................................................................................. 28CANAIS SERIAIS AUXILIARES – COM2 E COM3 ........................................................................................... 29ALNET I ESCRAVO........................................................................................................................................ 30MODBUS RTU ESCRAVO.............................................................................................................................. 31CONFIGURAÇÃO DO MODBUS RTU ESCRAVO................................................................................................ 31RELAÇÕES MODBUS / ALTUS ....................................................................................................................... 31MODBUS RTU MESTRE ............................................................................................................................... 33CONFIGURAÇÃO DO MODBUS RTU MESTRE.................................................................................................. 33PARÂMETROS GERAIS DO MODBUS RTU MESTRE ......................................................................................... 34CONSTRUÇÃO DE RELAÇÕES ............................................................................................................................ 35CONFIGURAÇÃO DAS RELAÇÕES GENÉRICAS................................................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.CONVERSÃO DE CÓDIGO AL-2002 - PO3045/3145 ........................................................................................ 41CONVERSÃO DE CÓDIGO AL-2003 - PO3045/3145 ........................................................................................ 41
INSTALAÇÃO............................................................................................................................................... 42
INSPEÇÃO VISUAL........................................................................................................................................... 42INSTALAÇÃO MECÂNICA................................................................................................................................ 42MONTAGEM DOS TRILHOS................................................................................................................................ 42MONTAGEM DAS BASES ................................................................................................................................... 42INSTALAÇÃO ELÉTRICA ................................................................................................................................. 44BORNES COM MOLA......................................................................................................................................... 44CONEXÕES....................................................................................................................................................... 45ALIMENTAÇÕES ............................................................................................................................................... 45FUSÍVEIS .......................................................................................................................................................... 45
MANUTENÇÃO............................................................................................................................................ 46
DIAGNÓSTICOS ............................................................................................................................................... 46DIAGNÓSTICOS DO PAINEL............................................................................................................................. 46DIAGNÓSTICOS VIA OPERANDOS.................................................................................................................... 48DIAGNÓSTICOS DO SISTEMA............................................................................................................................. 48DIAGNÓSTICOS DO MÓDULO ............................................................................................................................ 53LED DE DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................................... 53PALAVRAS DE DIAGNÓSTICO............................................................................................................................ 53ERROS NA OPERAÇÃO .................................................................................................................................... 54OUTRAS SITUAÇÕES DE ERRO .......................................................................................................................... 56TROCA DA BATERIA ....................................................................................................................................... 57
Sumário
iv
MANUTENÇÃO PREVENTIVA........................................................................................................................... 5757TROCA A QUENTE.................................................................................................................................. 58
COMUNICAÇÃO MODBUS........................................................................................................................ 59
REDES MODBUS............................................................................................................................................ 59FLUXO DE OPERAÇÃO DO MESTRE - PO3145 ................................................................................................ 60FLUXO DE OPERAÇÃO DO ESCRAVO - PO3145 .............................................................................................. 60
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................. 61
GLOSSÁRIO DA SÉRIE PONTO......................................................................................................................... 61GLOSSÁRIO DE REDES .................................................................................................................................... 61GLOSSÁRIO GERAL......................................................................................................................................... 62PRINCIPAIS ABREVIATURAS ........................................................................................................................... 65
........................................................................................................................................................................ 67
Prefácio
v
PrefácioA seguir, é apresentado o conteúdo dos capítulos deste manual, das convenções adotadas, bem comouma relação dos manuais de referência para os produtos da Série Ponto.
Descrição deste ManualEste manual descreve as UCPs PO3045 e PO3145 Série Ponto de controladores programáveis e estádividido em 6 capítulos e 2 apêndices.
O capítulo 1, Introdução, apresenta os controladores, suas principais características e aplicações.
O capítulo 2, Descrição Técnica, contém as características detalhadas das UCPs PO3045 e PO3145 eseus limites de operação.
O capítulo 3, Configuração, mostra como configurar a UCP e os módulos de entrada e saída atravésdo software programador.
O capítulo 4, Instalação, informa como instalar corretamente a UCP com instruções sobre instalaçãofísica, conexões dos módulos ao barramento, instalação elétrica e cuidados gerais com condiçõesambientais e aterramento.
O capítulo 5, Manutenção, contém os procedimentos que devem ser realizados para a verificação dobom funcionamento da UCP, instruções para a substituição da bateria e fusível, bem comoinformações sobre manutenção preventiva.
O capítulo 6, Troca a Quente, descreve os procedimentos para a realização de troca a quente demódulos de E/S do controlador programável.
O apêndice A, Comunicação MODBUS, descreve a arquitetura e o funcionamento do protocoloMODBUS implementado na UCP PO3145.
O apêndice B, Glossário, relaciona as expressões e abreviaturas utilizadas neste manual.
Este manual está disponível na página da Altus www.altus.com.br. Caso queira adquirir impresso,entre em contato com o departamento de vendas da Altus ou seus distribuidores.
Prefácio
vi
Documentos da Série PontoPara obter informações adicionais sobre a Série Ponto podem ser consultados outros documentos(manuais e características técnicas) além deste. Estes documentos encontram-se disponíveis emwww.altus.com.br
Cada produto possui um documento denominado Característica Técnica (CT), e é neste documentoque encontram-se as características do produto em questão. Caso o produto possua mais informações,ele pode ter também um manual de utilização (o código do manual é citado na CT).
Por exemplo, o módulo PO2022 tem todos as informações de caraterísticas, de utilização e decompra, na sua CT. Por outro lado, o PO5063 possui, além da CT, um manual de utilização.
• Aconselha-se os seguintes documentos como fonte de informação adicional:
• Características técnicas de cada produto
• Manual de Utilização da Série Ponto
• MasterTool Programming Manual de Programação para Série Ponto
• Manual de Utilização do MasterTool ProPonto - MT6000
• Manual de Utilização da Cabeça PROFIBUS
TerminologiaNeste manual, as palavras “software” e “hardware” são empregadas livremente, por sua generalidadee freqüência de uso. Por este motivo, apesar de serem vocábulos em inglês, aparecerão no texto semaspas.
As seguintes expressões são empregadas com freqüência no texto do manual. Por isso, a necessidadede serem conhecidas para uma melhor compreensão.
CP: Controlador Programável - entendido como um equipamento composto por uma UCP, módulosde entrada e saída e fonte de alimentação
UCP: Unidade Central de Processamento, é o módulo principal do CP, que realiza o processamentodos dados
MasterTool: identifica o programa ALTUS para microcomputador padrão IBM-PC® ou compatível,executável em ambiente WINDOWS®, que permite o desenvolvimento de aplicativos para os CPsdas séries Ponto, PICCOLO, AL-2000, AL-3000 e QUARK. Ao longo do manual, este programaserá referido pela própria sigla ou como "programador MasterTool"
Outras expressões podem ser encontradas no apêndice A, Glossário.
Prefácio
vii
Convenções UtilizadasOs símbolos utilizados ao longo deste manual possuem os seguintes significados:
• Este marcador indica uma lista de itens ou tópicos.
maiúsculas PEQUENAS indicam nomes de teclas, por exemplo ENTER.
TECLA1+TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas simultaneamente. Por exemplo, a digitaçãosimultânea das teclas CTRL e END é indicada como CTRL+END.
TECLA1, TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas seqüencialmente. Por exemplo, amensagem “Digite ALT, F10” significa que a tecla ALT deve ser pressionada e liberada e então a teclaF10 pressionada e liberada.
MAIÚSCULAS GRANDES indicam nomes de arquivos e diretórios.
Itálico indica palavras e caracteres que são digitados no teclado ou vistos na tela. Por exemplo, se forsolicitado a digitar A:MasterTool, estes caracteres devem ser digitados exatamente como aparecemno manual.
NEGRITO é usado para nomes de comandos ou opções, ou para enfatizar partes importantes dotexto.
As mensagens de advertência apresentam os seguintes formatos e significados:
PERIGO:O rótulo PERIGO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiaissubstanciais resultarão se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:O rótulo CUIDADO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiaissubstanciais podem resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:O rótulo ATENÇÃO indica que danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos podemresultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
Prefácio
viii
Suporte TécnicoPara acessar o Suporte Técnico ligue para (51) 589-9500 em São Leopoldo, RS, ou para o SuporteTécnico mais próximo conforme a página da Altus na INTERNET:
• www.altus.com.br
• E-MAIL: [email protected]
Caso o equipamento já esteja instalado, é aconselhável providenciar as seguintes informações antesde entrar em contato:
• Modelos de equipamentos utilizados e configuração do sistema instalado
• Número de série da UCP, revisão do equipamento e versão do software executivo, constantes naetiqueta fixada na sua lateral
• Informações do modo de operação da UCP, obtidas através do programador MasterTool
• Conteúdo do programa aplicativo (módulos), obtido através do programador MasterTool
• Versão do programador utilizado
Prefácio
ix
Revisões deste ManualO código de referência, da revisão e a data do presente manual estão indicados na capa. A mudançada revisão pode significar alterações da especificação funcional ou melhorias no manual.
O histórico a seguir lista as alterações correspondentes a cada revisão deste manual:
Revisão: A Data: 03/2002Aprovação: Luiz GerbaseAutor: Gustavo Castro
Observações:
• Versão inicial
Capítulo 1 Introdução
1
IntroduçãoAs UCPs da Série Ponto se caracterizam por umaaltíssima integração de funções, programação on-line,alta capacidade de memória e vários canais seriaisintegrados.
O modelo PO3145 possui três interfaces seriais para asfunções de interface de programação, IHM local e redesMODBUS.
São conectadas diretamente ao barramento GBL, criandosistemas compactos de controle e supervisão. Com o usode interfaces de rede de campo as UCPs tornam-sepoderosos controladores com capacidade de 4.096pontos de E/S.
Tem como principais características:
• Acesso direto a 30 módulos de E/S através do barramento da Série Ponto.
• Capacidade de 4.096 pontos de E/S.
• Alta velocidade de processamento, adequada a sistemas de grande porte.
• Conectividade a barramentos de campo PROFIBUS, DEVICENET e AS-i.
• 2 canais seriais RS232, sendo que, um destes com protocolos configuráveis e programáveis,inclusive MODBUS RTU Mestre ou Escravo.
• 1 canal serial RS485 isolado, com protocolos configuráveis e programáveis, inclusive MODBUSRTU mestre ou escravo.
• Grande capacidade de memória Flash: até 256 Kbytes para programa aplicativo.
• Diagnóstico e estados de operação local via LEDs no painel.
• Diagnóstico via operandos.
• Etiqueta no painel para identificação do equipamento.
As características acima se referem ao modelo mais completo PO3145. O modelo PO3045 possui umsubconjunto destas características.
Capítulo 2 Descrição Técnica
2
Descrição TécnicaEste capítulo apresenta as características técnicas dos controladores programáveis PO3045 e PO3145,abordando as partes integrantes do sistema, as características gerais e elétricas.
As UCPs PO3045 e PO3145Esta seção apresenta a descrição dos módulos UCPs PO3045 e PO3145.
A figura 2-1 mostra os painéis frontais do PO3045 e do PO3145.
Figura 2-1 Painéis das UCPs PO3045 e PO3145
A parte superior de ambos os painéis contém 6 LEDs indicadores das condições de operação. Naparte inferior existem leds que indicam a atividade de comunicação das UCPs.
Os LEDS que indicam condições de operação estão na tabela 2-1 :
LED Estado Significado
EX ExecuçãoIndica que a UCP está executando corretamente o programa aplicativo. Normalmenteo equipamento encontra-se neste estado, varrendo continuamente as entradas eatualizando as saídas de acordo com a lógica programada.
PG ProgramaçãoIndica que a UCP está em modo de programação. Neste estado, a UCP fica somenteaguardando os comandos a serem enviados pelo programador, sem executar oprograma aplicativo.
DG Diagnóstico Em combinação com outros LEDs indica várias condições diferentes, para entender aver o item Diagnóstico via LEDs na seção Manutenção.
ER Erro Este LED indica que o processador da UCP detectou alguma anomalia defuncionamento no seu hardware ou software.
WD Watchdogindica que o circuito de cão-de-quarda está acionado. Este circuito monitoracontinuamente a execução do microcontrolador principal da UCP, desabilitando omesmo em caso de falhas.
BT Bateria Indica o estado da bateria que mantém a memória não volátil (operandos retentivos).O LED aceso indica que a bateria está com a tensão normal.
COM1 TX Transmite Indica que a UCP está transmitindo bytes no canal serial da rede ALNET I (conectorCOM1 da base).
COM1 RX Recebe Indica que a UCP está recebendo bytes no canal serial da rede ALNET I (conectorCOM1 da base).
COM2 TX Transmite Indica que a UCP está transmitindo bytes no canal serial RS-485 (conector COM2 dabase). Este LED somente existe na UCP PO3145
COM2 RX Recebe Indica que a UCP está recebendo bytes no canal serial RS-485 (conector COM2 dabase). Este LED somente existe na UCP PO3145.
COM3 TX Transmite Indica que a UCP está transmitindo mensagem no 3o canal serial RS-232 (conectorCOM3 da base).
COM3 RX Recebe Indica que a UCP está recebendo mensagem no 3o canal serial RS-232 (conectorCOM3 da base).
Tabela 2-1 LEDs do Painel
Capítulo 2 Descrição Técnica
3
Figura 2-2 PO3145 na Base PO6301
A figura 2-2 mostra a base das UCPs, PO6301 e suas conexões. A base possui 3 conectores padrãoRJ45 fêmea:
LED UCPs Descrição
COM1 PO3045 ePO3145
Conector de comunicação ALNET I escravo no padrão RS-232C, permite a conexãodos programadores MasterTool e ProPonto para a carga, depuração do programaaplicativo e configuração do barramento. Este canal permite também a ligação emrede de comunicação ALNET I.
COM2 PO3145
Conector auxiliar de comunicação, existente somente na UCP PO3145, com opadrão elétrico RS-485. Permite a comunicação ponto a ponto ou em rede noprotocolo ALNET I escravo, MODBUS RTU Escravo ou MODBUS RTU Mestre.Pode também ser utilizada para outros protocolos, processados através daexecução de módulos F especiais no programa aplicativo.
Ver Canais Seriais Auxiliares.
COM3 PO3045 ePO3145
Conector auxiliar de comunicação com o padrão elétrico RS-232. Permite acomunicação ponto a ponto ou em rede no protocolo ALNET I para PO3045 e paraPO3145.
Pode também ser utilizada para outros protocolos, processados através daexecução de módulos F especiais no programa aplicativo.
No caso do PO3145 também possui os protocolos MODBUS RTU Escravo ouMODBUS RTU Mestre.
Ver Canais Seriais Auxiliares.
Tabela 2-2 Canais Seriais PO3045 e PO3145
Capítulo 2 Descrição Técnica
4
Características
As diferentes UCPs da Série Ponto distinguem-se pelas seguintes características:
PO3045 PO3145
Denominação UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2Interfaces Seriais
UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3Interfaces Seriais
Memória para programa aplicativotipo Flash 128K 256K
Memória para programa aplicativotipo RAM 256K 256K
Número de Módulos 16 30
Número máximo de segmentos 4 4
Número máximo de pontos de E/Sdigitais no barramento local
256 com módulos de 16 pontos
512 com módulos de 32 pontos
480 com módulos de 16 pontos
960 com módulos de 32 pontos
Número máximo de pontos de E/Sanalógicos no barramento local 128 com módulos de 8 pontos 240 com módulos de 8 pontos
Número máximo de pontos de E/Sdigitais, utilizando redes de campo
4096 4096
Suporta Interface de Redes deCampo Sim Sim
Suporta Interface de RedeMultimestre Ethernet TCP/IP
(com módulo PO7091)Não Não
WebServer
(com módulo PO7091)Não Não
Interfaces Seriais2 x RS232
2 x RS232
1 x RS485
Protocolo MODBUS RTU Mestre eEscravo Não Sim
Retentividade Com bateria na base Com bateria na base e “Supercap”
Fonte de alimentação PO8085
c/ a base PO6800
PO8085
c/ a base PO6800
Capítulo 2 Descrição Técnica
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PO3045 PO3145
Denominação UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2Interfaces Seriais
UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3Interfaces Seriais
Memória para programa aplicativotipo Flash
128K 256K
Memória para programa aplicativotipo RAM 256K 256K
Número de Módulos 16 30
Número máximo de segmentos 4 4
Número máximo de pontos de E/Sdigitais no barramento local
256 com módulos de 16 pontos
512 com módulos de 32 pontos
480 com módulos de 16 pontos
960 com módulos de 32 pontos
Número máximo de pontos de E/Sanalógicos no barramento local 128 com módulos de 8 pontos 240 com módulos de 8 pontos
Número máximo de pontos de E/Sdigitais, utilizando redes de campo 4096 4096
Suporta Interface de Redes deCampo Sim Sim
Suporta Interface de RedeMultimestre Ethernet TCP/IP
(com módulo PO7091)Não Não
WebServer
(com módulo PO7091)Não Não
Interfaces Seriais2 x RS232
2 x RS232
1 x RS485
Protocolo MODBUS RTU Mestre eEscravo Não Sim
Retentividade Com bateria na base Com bateria na base e “Supercap”
Fonte de alimentação PO8085
c/ a base PO6800
PO8085
c/ a base PO6800
Tabela 2-3 Características das UCPs PO3045 e PO3145
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Características Gerais Comuns
PO3045, PO3145
Tipo de módulo UCP
Troca a quente Sim, para todos os módulos de E/S
Número máximo de pontos de E/Sanalógicos
Limitado pelas características de cada barramento de campo. Um sistemade 1000 pontos exige, por exemplo, 11 remotas PROFIBUS analógicas
Tempo de varredura dobarramento local 0,5 ms com 480 pontos E/S digitais
Velocidade do barramento local 12 Mbaud
Capacidade de interligação aredes de campo
Sim, via interfaces de rede de campo
Memória para operandosretentivos 48 Kbytes
Programação on-line Sim
Tempo médio de processamentopara 1024 instruções contato 1,6 ms
Relógio de tempo real Sim
Circuito de supervisão de cão-de-guarda Sim
Bateria para retenção deoperandos
Alojada na base, troca a quente
Configuração dos bornes
Base PO6305
1 conector RJ45 para COM 1
1 conector RJ45 para COM 2
1 conector RJ45 para COM 3
Indicação de estado Leds EX, PG, ER, WD, TX, RX, BT
Indicação de diagnóstico Led DG multifuncional
Isolação
Canal serial RS485 isolado 1500 Vac por 1 minuto
Potência dissipada 4,5 W
Temperatura máxima de operação 60 oC
Dimensões 99 x 49 x 81 mm
Bases compatíveis PO6305
Tabela 2-4 Características Comuns das UCPs PO3045 e PO3145
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Características EspeciaisAs novas características incorporadas as UCPs da série PONTO proporcionam um diferencial para osCPs PO3045 e PO3145. Estas novas características se apresentam na seguintes partes dos sistemas dasérie PONTO:
Barramento LocalCom seu barramento GBL de alta velocidade, a UCP se comunica com os módulos de formabidirecional. Além da comunicação de dados é possível a transferência de parâmetros e a recepção dediagnósticos.
Varredura de E/S RápidaCom o barramento GBL de alta velocidade, a leitura de entradas e atualização de saídas tornou-semas rápida. Permitindo que módulos analógicos utilizem operandos memória (%M)automaticamente, sem a necessidade da programação destes no programa aplicativo.
Diagnósticos de MódulosOs diagnóstico individuais podem ser visualizado através do LED DG presente em todos os módulosda série e também são enviados para operandos memória (%M) permitindo assim que estes sejamacessados pelo programa aplicativo e/ou por um software de supervisão.
Diagnóstico do sistema do CPAs UCPs informam seu estado de operação, situações de erros internos, estado geral do barramento,permitindo que a aplicação identifique problemas com o sistema e gere alarmes. Estes diagnósticossão visualizados em operandos memória (%M).
ParametrizaçãoCom o software programador MasterTool é possível parametrizar individualmente cada módulo,mudando sua configuração sem a necessidade de mudar chaves ou pontes de ajustes.
Todos os parâmetros são enviados dinamicamente aos módulos durante a inicialização e ciclicamentena execução, caso os mesmos mudem o módulo tem a capacidade de identificar e se reconfigurar,permitido a mudança dos parâmetros a quente.
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Características do Software
PO3045, PO3145
Linguagem de programação Diagrama de relés e blocos lógicos, estruturada em módulos com funções esub-rotinas
Programação on-line Via COM 1, COM 2(*), COM 3 com ALNET I
Total de operandos tipo Entradas(E) e tipo Saída (S) 4096
Número de operandos tipoAuxiliares
4096 (512 octetos)
Número de operandos tipomemória (M):
valor armazenado em 16 bits,formato complemento de 2
Até 9984
Número de operandos tipomemória decimal (D):
valor armazenado em 32 bits,formato BCD com sinal
Até 9984
Número de operandos tipo tabelamemória (TM):
mesmo formato de um operando MAté 255 tabelas com até 255 posições cada uma
Número de operandos tipo tabelamemória decimal(TD):
mesmo formato de um operando DAté 255 tabelas com até 255 posições cada uma
Constante memória (KM):
valor de 16 bits, formatocomplemento de 2
Armazenadas no programa aplicativo
Constante decimal (KD):
valor de 32 bits, formato BCD comsinal
Armazenadas no programa aplicativo
Ocupação média de memória porinstrução contato
7 bytes
RetentividadeConfigurável para operandos S, A, M, D
Sempre ativa para TM e TD
Instrução arquivo Permite o armazenamento de grande volume de dados, em blocos de até 31Kbytes
(*) somente PO3145
Tabela 2-5 Características do Software das UCPs PO3045 e PO3145
• O número total de 4096 pontos de E/S inclui entradas e saídas digitais de barramentos locais eremotos, ou seja, a soma do número de pontos nos operandos E com S deve ser menor ou igual aeste limite.
• Todos os operandos numéricos (KM, KD, M, D, TM e TD) permitem sinal aritmético narepresentação de valores. O número de operandos simples e tabelas (M, D, TM, TD) éconfigurável para cada programa, sendo limitado pela capacidade de memória de operandosdisponível (48 Kbytes).
• Aos operandos S, A, M e D pode ser atribuída a característica de retentividade através doprogramador. Os operandos retentivos têm seus valores preservados na queda de energia,enquanto que os não retentivos têm seus valores zerados. Os operandos tabela são todosretentivos.
Capítulo 2 Descrição Técnica
9
Características de Operação
Modos de Operação da UCPAs UCPs, quando em operação, podem encontrar-se em cinco modos diferentes:
• modo inicialização
• modo execução
• modo ciclado
• modo programação
• modo erro
A figura 2-3 apresenta um diagrama com os modos de operação e as possibilidades de mudança deum modo para outro.
Figura 2-3 Modos de Operação do CP
Maiores informações a respeito dos modos de operação do controlador e o significado dassinalizações do painel, bem como os procedimentos para as situações de erro mais comuns, podemser encontrados na seção Diagnósticos do Painel do capítulo 5, Manutenção.
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Modo InicializaçãoIdentificado pelos LEDs EX, PG, DG e ER do painel ligados, este modo indica que o CP estáinicializando as variáveis do programa executivo e verificando a validade do programa aplicativo.
Este estado ocorre logo que se energiza o controlador programável, estendendo-se por algunssegundos, passando em seguida para o modo execução.
Modo ExecuçãoNormalmente o controlador programável encontra-se neste modo, varrendo continuamente asentradas e atualizando as saídas de acordo com a lógica programada.
Identificado pelo LED EX do painel frontal ligado, este modo indica que o CP está executandocorretamente o programa aplicativo.
Modo CicladoCaracteriza-se pela execução de uma varredura do programa aplicativo, seguida de uma paralisaçãodo CP, que passa a esperar novo comando do programador para executar uma nova varredura.
Quando a UCP do controlador programável passa para o modo ciclado, a execução para, bem como acontagem de tempo nos temporizadores. Os temporizadores contam uma unidade de tempo a cadadois ciclos executados.
Identificado pelos LEDs EX e PG ligados, este modo, em conjunto com a monitoração e forçamentodos operandos, facilita a depuração do programa aplicativo.
Modo ProgramaçãoO programa aplicativo não é executado, não havendo atualização de entradas ou saídas. O CPaguarda comandos do programador. É identificado pelo LED PG ligado.
Apesar de não ocorrer atualização dos pontos de entrada e saída, a UCP continua se comunicandocom o módulo, esta caraterísticas permite que módulos especiais troque informações com a UCPmesmo que não esteja ocorrendo a execução de um programa aplicativo.
Modo ErroÉ identificado pelo LED ER ligado. Indica que houve alguma anomalia no CP durante oprocessamento ou na preparação para o mesmo.
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Canais Seriais
As UCPs Ponto caracterizam-se pela alta capacidade de comunicação, possuindo até 3 canais seriais.
A tabela 2-6 indica quais protocolos são disponíveis para cada canal de comunicação. Note-se que épossível usar SIMULTANEAMENTE o mesmo ou diferentes protocolos nos canais de comunicação.
Os protocolos são incluídos nas UCPs ou vendidos separadamente conforme indicado na tabela 2-6.
PROTOCOLO COM 1 - RS232TX, RX, RTS,CTS
COM 2 - RS485Isolado
COM 3 - RS232TX, RX, RTS,CTS,
DSR, DTR
Alnet I escravoIncluído em todas UCPscompleto, com todos os comandos, inclusivecarga de programas
Sim Sim Sim
Funções Mestre Comunicação ALNET IProduto: AL-2702somente escrita e leitura de tabelas tipo M
Não Sim Sim
Módulos F de ComunicaçãoProduto: AL-2703permite implementar qualquer protocolo serialassíncrono - Ver CT
Não Sim Sim
MODBUS RTU MestreIncluído na UCP PO3145 Não Sim Sim
MODBUS RTU EscravoIncluído na UCP PO3145 Não Sim Sim
Função para Comunicação com medidores deenergia AL-2711Permite comunicação com medidores ELO eoutros. Protocolo REP
Não Sim Sim
Tabela 2-6 Protocolos Seriais
As seguintes combinações de protocolo, por exemplo, são possíveis:
COM1: ALNET I escravo COM 2: MODBUS RTU Mestre COM 3: MODBUS RTU Escravo
COM1: ALNET I escravo COM 2: MODBUS RTU Mestre COM 3: ALNET I Mestre
COM1: ALNET I escravo COM 2: MODBUS RTU Escravo COM 3: MODBUS RTU Mestre
Qualquer combinação de protocolo é possível, dentro das possibilidades oferecidas por cada canal.
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Exemplo de Configuração dos Canais SeriaisOs 3 canais seriais podem ser usados, por exemplo, da seguinte forma:
• Canal serial RS232 (COM 1) :
Interligação um microcomputador com o software de programação MasterTool, ou uma IHM local.
• Canal serial RS485 isolado (COM 2):
Interligação a um ou mais equipamentos compatíveis com o protocolo MODBUS, tais como sensoresinteligentes e inversores de freqüência. O canal é isolado, devendo ser usado cabo adequado para aimplementação de rede.
• Canal serial RS232 (COM 3) :
Interligação a uma IHM local.
Figura 2-4 Exemplo de Configuração dos Canais Seriais
Nos canais seriais é possível a utilização de modems ou rádio modems.
Além de modens outros podem ser utilizados nas portas seriais como:
- As IHMs FOTON 1, FOTON 3, FOTON 5 e FOTON 10
- Softwares de supervisão: qualquer software de supervisão compatível com protocolo ALNET I v2.0
BAT
MODBUS
COM 2RS485
COM 3RS232
COM 1RS232
PO3145
CPU
PO8085
POWER SUPLLY
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Capacidade de E/S nobarramento local
Uma UCP tem sua capacidade deE/S local determinada pelosseguintes valores (no caso doPO3145):
número máximo total de módulos:16 para PO3045 e 30 para PO3145.
número máximo de segmentos debarramento: 4
número máximo de módulos numsegmento: 10
O número máximo de pontos depende do tipo de pontos utilizados. O limite para pontos somentedigitais é de 960 (30 módulos de 32 pontos). O limite para pontos somente analógicos é de 240 (30módulos de 8 pontos).
Para maiores detalhes sugerimos consultar o manual de Utilização da Série Ponto.
Elementos dos Controladores ProgramáveisAs UCPs PO3045 e PO3145 quando acrescentadas a outros elementos compõem uma arquitetura decontrole. A figura 2-5 apresenta os elementos básicos para a composição de sistemas, sendo cadaelemento descrito a seguir.
• UCP PO3045 ou PO3145 - a UCP é responsável pelas funções de controle, realizando o ciclobásico de leitura dos módulos de entrada, execução do programa de controle do usuário(programa aplicativo) e atualização dos módulos de saída, além de várias outras funçõesauxiliares.
• Fonte de alimentação principal PO8085 - é a responsável por prover as tensões reguladas e livresde transientes para a operação da UCP e demais módulos presentes no barramento. A fonte dealimentação PO8085 possibilita a alimentação de até 12 módulos de E/S distribuídos no máximoem dois segmentos. Se este limite for excedido, é necessário o emprego de outra fontesuplementar no início do segmento do barramento. O software MasterTool ProPonto – MT6000auxilia na construção do barramento indicando, caso ocorra, a necessidade de fontes adicionais.
Figura 2-5 Controlador Programável PO3045 ou PO3145
10
4
Capítulo 2 Descrição Técnica
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• Barramento – o barramento é o elemento de interconexão da UCP e fonte aos módulos. Obarramento Ponto é constituído pela justaposição de suas bases.
• Segmentos – o barramento Ponto é constituído de até 4 segmentos, cada um podendo conter 10módulos e no total do barramento o máximo de 30 módulos (ver Manual de Utilização da SériePonto).
Arquiteturas dos Controladores ProgramáveisOs elementos básicos descritos na seção anterior permitem a configuração dos controladoresprogramáveis nas seguintes arquiteturas:
• sistemas com E/S locais
• sistemas com E/S remotas
Sistemas com E/S LocaisEste é o tipo mais freqüente de configuração, apresentando apenas módulos de E/S locais alojados nobarramento, como o mostrado na figura 2-6.
As UCPs PO3045 e PO3145 permitem endereçar até 4096 pontos digitais de E/S, além dos pontosanalógicos. Em ambos os casos o limite real é determinado pelo número de módulos possíveis deserem configurados no barramento, 16 módulos para PO3045 e 30 módulos para PO3145.
Figura 2-6 Arquitetura com E/S Locais
Sistemas com E/S RemotasAtravés da utilização de módulos de interface de rede as UCPs PO3045 e PO3145 podem controlarmódulos remotos. Os módulos interfaces utilizam as seguintes redes:
• PROFIBUS – interface de rede de campo PO4053
• ETHERNET – interface industrial PO7091
• MODBUS – através de uma porta serial da UCP
Os módulos das redes remotas são mapeados nos operandos da UCP permitindo ao acesso à dados,parâmetros e diagnósticos dos módulos remotos. O número de total de pontos de E/S possível de sercontrolado pela UCP permanece inalterado, devendo ser dividido entre as E/S locais e remotas.
Para informações mais detalhadas devem ser consultados os manuais dos módulos interfaces de redecorrespondentes.
A abaixo ilustra uma configuração com pontos de E/S remotos utilizando uma interface PO4053PROFIBUS DP mestre.
PO1010 PO2020 PO1112 PO2132PO3145 PO8085
Capítulo 2 Descrição Técnica
PO1010 PO4053 PO1112 PO2132PO3145 PO8085
PO2022 PO1010 PO1112PO5063 PO5063PROFIBUSSLAVE
PROFIBUSMASTER
PROFIBUSSLAVE
PO2022 PO1010 PO1112PO5063 PO5063PROFIBUSSLAVE
PROFIBUSSLAVE
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Figura 2-7 Arquitetura com E/S Remotas
PO2022 PO1010 PO1112PO5063 PO5063PROFIBUSSLAVE
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Arquitetura InternaEsta seção apresenta os elementos da arquitetura interna das UCPs. As figuras abaixo mostramrespectivamente as UCP PO3045 e a UCP PO3145, ambas representadas no formato de diagrama emblocos.
Figura 2-8 Diagrama de Blocos da UCP PO3045
BAT
+
COM 3
CONTROLEBARRAMENTO
PONTOPROCESSADOR
InterfaceCOM3
FLASHEPROM
RELÓGIOTEMPO REAL
COM 1
BARRPONTO
RAM
Capítulo 2 Descrição Técnica
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Figura 2-9 Diagrama de Blocos da UCP PO3145
ProcessadorO processador é o responsável pela execução do programa aplicativo, baseado nos valores dosoperandos de entrada, gerando os valores dos operandos de saída. Realiza também a leitura e escritados valores dos operandos dos módulos de entrada e saída no barramento, processa os comandosrecebidos pelos canais de comunicação serial e executa diversas outras tarefas auxiliares aoprocessamento do programa aplicativo.
As tarefas do processador são realizadas por um programa permanentemente gravado em memóriaEPROM, denominado programa executivo, que corresponde ao sistema operacional da UCP.
Além de gerenciar a UCP, o programa executivo contém uma biblioteca de instruções utilizadas peloprograma aplicativo, relacionadas no item Programação deste capítulo.
Controle do Barramento PontoO bloco controle do barramento Ponto é o hardware responsável pela varredura do barramento egerenciamento da memória “espelho” do barramento. A memória “espelho” é uma memória de duplaporta acessada pelo programa executivo da UCP e pelo hardware. Esta memória contém todas asinformações do barramento tais como dados, parâmetros, diagnósticos e controle de todos osmódulos. Serve como conexão entre o programa executivo e o barramento.
CAP BAT
COM 3
CONTROLEBARRAMENTO
PONTOPROCESSADOR
InterfaceCOM3
InterfaceCOM2
FLASHEPROM
RELÓGIOTEMPO REAL
COM 1
COM 2
BARRPONTO
RAM
Capítulo 2 Descrição Técnica
18
O controle do barramento também gerencia o acesso do microprocessador aos seus periféricos ememórias.
Memória RAMA memórias RAM permite a escrita e leitura de dados, armazenando o programa aplicativo e osvalores dos operandos da UCP. Com o equipamento desenergizado, os valores dos operandosretentivos, as tabelas e o programa aplicativo em RAM, são mantidos através da bateria e/ou doSupercap.
ATENÇÃO:O módulo PO3045 não possui Supercap, como a bateria está presente na base, aretentividade só existe enquanto a UCP PO3045 estiver montado em sua base.O módulo PO3145 possui o Supercap permitindo que o módulo seja retirado da base,mantendo a retentividade enquanto o Supercap estiver carregado. Este tempo é de duashoras.
Memória Flash EPROMA memória Flash permite a escrita e leitura de dados, armazenando os programas executivo eaplicativo, mantendo-os sem a necessidade de alimentação da bateria. Possui uma vida útil de 10.000ciclos de gravação de dados.
O programa executivo pode ser gravado na memória Flash através do protocolo ALNET I (ver cap.Manutenção).
Interfaces de ComunicaçãoA UCP PO3045 possui dois canais de comunicação RS-232 (COM 1 e COM 3) e a UCP PO3145possui 2 canais RS-232 e um RS-485 isolado (COM 1, COM 3 e COM 2, respectivamente).
Todos os canais de comunicação serial utilizam o protocolo ALNET I v2.0 para comunicação do CPcom equipamentos mestres (programadores, supervisórios, etc.).
Os canais COM 2 e COM 3 suportam também o protocolo MODBUS RTU Mestre ou Escravo eainda podem ser programados para outros protocolos através de funções especiais (módulos F).
Informações sobre os cabos utilizados nas interfaces de comunicação podem ser encontrados nocapítulo Instalação.
Relógio de Tempo RealAs UCPs têm integrado um relógio de tempo real que mantém a hora mesmo quando falta energia,mantendo-se através da bateria incorporada a base. O relógio pode ser acessado através do módulofunção F-RELOG.
Capítulo 2 Descrição Técnica
19
Mapa de MemóriasAs figuras 2-12 e 2-13 apresentam os mapas de memória das UCPs PO3045 e PO3145.
Figura 2-10 Mapa de Memória da UCP PO3045
Figura 2-11 Mapa de Memória do PO3145
Os mapas acima mostram a alocação de memória para o programa aplicativo. A RAM utilizada parao programa aplicativo é retentiva e seu contudo mantém-se durante uma queda de energia.
O programa executivo e os operandos residem em outras áreas de memória RAM e Flash Eprom nãomostradas nos mapas.
Sistemas de Proteção
Cão-de-GuardaÉ um circuito que monitora continuamente a execução correta das funções do controladorprogramável. Uma vez detectado algum tipo de falha, o circuito de cão-de-guarda desativa oprocessador, desenergiza os pontos de saída e liga o LED WD no painel frontal do CP, garantindoum procedimento de falha seguro, o tempo até o reset do processador está entre 1 e 2 segundos.
Proteção para Falta de EnergiaAs UCPs possuem um circuito sensor que verifica continuamente o estado da tensão de alimentação.Em caso de falha na alimentação, um sinal avisa a UCP, que é interrompida para a execução de uma
64K 64K64K64K 64K 64K 64K 64K
Flash EPROM RAM
Programa Aplicativo
64K 64K64K 64K 64K 64K
Flash EPROM RAM
Programa Aplicativo
Capítulo 2 Descrição Técnica
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rotina de que termina a execução de modo seguro. O circuito de falta de energia garante aalimentação das UCPs por tempo suficiente para que esta rotina seja executada.
BateriaA base das UCPs contém uma bateria de lítio para a alimentação da RAM e relógio de tempo realdurante falhas na alimentação do CP. A RAM mantém os módulos do programa aplicativo e osvalores dos operandos retentivos. A bateria também permite que o relógio continue registrando ahora e calendário durante a falta de energia.
O estado da bateria é monitorado por hardware, é mostrado em LED do painel (BT) e verificado peloprograma executivo que exibe uma mensagem de advertência na janela de verificação do estado doCP, nos softwares programadores. A bateria tem vida útil estimada a 1 ano a temperatura de 60ºC.
SupercapO Supercap é um capacitor de grande capacitância que auxilia a bateria a manter a memória erelógio. O Supercap permite que a UCP possa ser retirada de sua base por pelo menos 2 horas semque o conteúdo da memória ou o tempo/calendário seja perdido. Somente a UCP PO3145 é fornecidacom o Supercap.
MT6000 - MasterTool ProPontoO software MasterTool ProPonto tem como função facilitar o projeto de um barramento Ponto. Suasprincipais funções são:
Projeto e visualização do barramento de maneira gráfica.
Verificação da validade daconfiguração, conferindoitens tais como: consumo,bases compatíveis e limitesde projeto.
Atribuição de Tags aospontos do sistema. Geraçãode etiquetas paraidentificação dos módulos.
Geração de lista demateriais.
Impressão das etiquetascom os tags deidentificação dos pontos.
O software é executado emambiente Windows 32 bits.
Capítulo 2 Descrição Técnica
21
Tempo de varredura do barramento localA comunicação entre a UCP ou cabeça do barramento é feita por um barramento de alta velocidade,implementado em hardware por um único chip,obtendo-se velocidades de aquisição eparametrização inigualáveis. Algumascaracterísticas alcançadas por este sistema são:
• Barramento serial de 12Mbaud, varredura de0,5 ms para 480 pontos digitais
• Endereçamento e identificação automática de módulos
• Troca quente de qualquer módulo de E/S
Desempenho das UCPs PO3045 e PO3145O desempenho das UCPs é medido como tempo de resposta que é o tempo decorrido entre a detecçãode uma variação no valor de uma entrada até a alteração do ponto de saída correspondente.
O tempo de resposta de um sistema de controle depende do tempo de execução da varredura daaplicação (ladder) e o tempo de atualização das entradas e saídas, locais ou remotas. Nesta análisevamos discutir o tempo de resposta das UCPs para o sistema de E/S local.
Para calcular o tempo máximo de resposta, supõe-se que sejam necessárias duas varreduras daaplicação, pois, no pior caso, existe a latência de uma varredura em relação à alterações das entradas.
Fórmula Geral:
Tempo de Resposta =
Tempo de atraso do módulo de entrada +
n X ciclo de varredura do barramento Ponto +
2 X tempo de execução do programa aplicativo +
n X ciclo de varredura do barramento Ponto +
tempo de atraso do módulo de saída
n = número de varreduras para acesso do módulo + 1.
Análise dos componentes:
Atraso nos módulo de Entrada e Saída: este tempo depende do módulo de E/S e está especificadoem sua respectiva Características Técnicas.
Varredura do Barramento Ponto: o barramento Ponto varre os módulos em seqüência, de modoque o módulo é consultado a cada varredura. Entre os módulos Ponto, existem os que são lidos emuma varredura e os que são lidos em mais de uma varredura.
Exemplo:
12Mbaud
Capítulo 2 Descrição Técnica
22
Tipo de Entrada Número deentradas
Número decanais
Número deVarreduras
Tempo deacesso
Digital 16 1 1 16µs
Digital 32 2 2 16µs
Entrada analógica 8 18 16µs
Saída analógica 4 10 16µs
Bloco 1 73µs
Tabela 2-7 Exemplos de Módulos Ponto
Os módulos digitais são lidos em uma ou duas varreduras; os módulos analógicos em duas varreduraspor canal mais duas de parametrização; e os módulos tipo bloco, transferem os dados em apenas umavarredura.
O tempo da varredura do barramento Ponto é a soma do tempo de acesso a cada módulo.
Como existe a probabilidade de esperar ou não uma varredura, o tempo de acesso dos módulos variaentre 1 ou mais varreduras. Por exemplo, um módulo digital pode ser acessado em uma ou nomáximo em duas varreduras. Um módulo analógico de 8 canais é acessado em 18 varreduras.
Exemplo:
Barramento com 5 módulos de 16 entradas, dois módulos analógicos de oito entradas e um módulobloco:
Tv = 5 X 16 + 2 X 16 + 1 X 73 = 185 µs (tempo de uma varredura)
Tempos acesso máximos:
Módulos de 16 entradas: 2 X 185 = 370 µs
Módulos de 8 canais: 18 X 185 = 3330 µs
Tempos acesso mínimos:
Módulos de 16 entradas: 1 X 185 = 185 µs
Módulos de 8 canais: 9 X 185 = 1665 µs
O tempo de processamento do programa depende da aplicação e pode ser calculado utilizando-se otempo de execução das instruções conforme o manual do MasterTool. O Programador MasterToolinforma os tempos de execução mínimo, médio e máximo do programa durante sua depuração.
Exemplo de Cálculo de Tempo de Resposta
Sendo:
Tempo da Aplicação: 50 ms
Tempo de atraso do módulo de entrada: 150 µs
Tempo de atraso do módulo de saída: 10 µs
Tempo de varredura no barramento Ponto: 185 µs
Número de varreduras para acesso do módulo de entrada: 2
Número de varreduras para acesso do módulo de saída: 1
Tem-se que:
TRmáx = 150 + 3X 185 + 2 X 50000 + 2 X 185 + 10 = 51.085 µs
Capítulo 2 Descrição Técnica
23
Alimentação
As UCPs são alimentadas pela fonte PO8085, que deve receber alimentação de 24 Vdc (de 19 a 30Vdc, incluindo ripple). A figura mostra a fonte, UCP e bases necessárias para uma configuração.
O conjunto formado pela fonte PO8085 e UCPs podem alimentar até 12 módulos de E/S distribuídosem até dois segmentos no máximo
Com a utilização do software MasterTool ProPonto épossível efetuar uma configuração com um númerosuperior de módulos, visto que é considerado oconsumo de corrente individual de cada módulo.
Caso existam módulos de interface, ou outros de maiorconsumo, o número máximo de módulos poderá ser menor, devendo obrigatoriamente utilizar osoftware MasterTool ProPonto para avaliar o número máximo de módulos.
Dimensões FísicasO Manual de Instalação da Série Ponto deve ser consultado para dimensionamento geral do painel.
0012
0707
Figura 3-1 Dimensões Físicas
Dados para Compra
Itens IntegrantesA embalagem do produto contém os seguintes itens:
• UCP PO3045 ou PO3145
• Guia de instalação
Fonte PO8085
Base PO6800
UCP PO3045
Base PO6305
Módulos E/S
Capítulo 2 Descrição Técnica
24
Código do ProdutoOs seguintes códigos devem ser usados para compra do produto:
Código Denominação
PO3045 UCP 128K Flash, 16 Módulos E/S, 2 Seriais
PO3145 UCP 256K Flash, 30 Módulos E/S, 3 Seriais com MODBUS
Tabela 2-8 Códigos UCPs PO3045 e PO3145
Produtos RelacionadosOs seguintes produtos devem ser adquiridos separadamente quando necessário:
Código Denominação
PO6305 Base UCP PO3045
PO8085 Fonte Alimentação
PO6800 Base Fonte
MT4100 MasterTool Programming MT4100
MT6000 MasterTool ProPonto c/ Manuais
AL-2700 Funções Matemáticas
AL-2702 Funções Mestre Comunicação ALNET I
AL-2703 Módulos F de Comunicação
AL-2711 Função para comunicação com medidores de energia
AL-1715 Cabo RJ45-CFDB9
AL-1717 Cabo RJ45 – MODBUS
AL-1719 Cabo RJ45-CMDB9 RS232
AL-1720 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 / RS485
AL-1726 Cabo RJ45-CMDB9 RS232 (WebGate)
AL-2306 Cabo para Rede RS-485
PO8500 Cabo de Expansão 0.4 m
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags p/ impressora
PO8522 Trava para Montagem em Trilho TS35
PO8524 Terminação de Barramento (reposição)
PO8525 Derivador e Terminação p/ Rede RS485
PO8530 Bateria de Lítio (reposição)
Tabela 2-9 Produtos Relacionados
PO6305: Esta base é comum a todas as UCPs da série.
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC.Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação a IHMs com conectorescompatíveis com o padrão IBM/PC para supervisão local do processo.
Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC com software de supervisão.
Interligação a um microcomputador padrão IBM/PC para programação da UCP, via softwareMasterTool.
Capítulo 2 Descrição Técnica
25
AL-1717: Este cabo possui um conector RJ45 e na outra ponta terminais individuais para bornes. Éusado na interface serial RS485 , COM 2.
AL-1718 – Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho, para conexão como conversor AL-1413.
AL-1719: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 macho com pinagem padrãoAltus. Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação a uma IHM do tipoFoton 5 ou Foton 10.
AL-1720: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 macho com pinagem padrão Altus.Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação a uma IHM do tipo Foton1 ou Foton 3.
AL-1715: Este cabo possui um conector serial RJ45 e outro DB9 RS232 fêmea padrão IBM/PC.Pode ser utilizado nas interface seriais COM 1 e COM 3 para interligação com o PO9900 –WebGate.
AL-1726: Este cabo permite a interligação de uma das interfaces seriais RS232 das UCPs PO3045 ouPO3145 com o WebGate PO9900.
AL-2604: Este cabo permite a montagem de uma rede RS485
PO8525: Este módulo é um meio prático de interligar uma UCP PO3045 ou PO3145 a uma redepadrão RS485. A rede padrão RS485 (cabo AL-2604) é interligada com a interface serial COM2(RS-485) por meio do cabo PO8500 e o módulo derivador PO8525. Este módulo possui bornes tipoparafuso para conexão da rede nos extremos ou em posições intermediárias e uma chave paraativação da terminação para casamento de impedância quando nas extremidades da rede. Éobrigatória a utilização deste módulo mesmo que a rede RS485 tenha apenas dois elementos.
PO8500: Este cabo permite a conexão entre a interface serial COM2 (RS-485) e o módulo derivadore terminação PO8525.
Para maiores informações quanto a aplicação dos dispositivos acima relacionados, sugerimos aconsulta dos respectivos documentos de Características Técnicas disponíveis no site da Altus.
Capítulo 3 Configuração
26
ConfiguraçãoAs UCPs PO3045 e PO3145 são configuradas e programadas através do software MasterTool. Aconfiguração realizada define o comportamento das UCPs. A programação representa a aplicaçãodesenvolvida pelo usuário em linguagem de relés, também chamada de programa aplicativo.
Para informações de como configurar as UCPs ver o MasterTool Programming Manual de Utilização(MU299025), a forma de programar e a sintaxe da linguagem Ladder esta presente no MasterToolProgramming Manual de Programação (MP399101).
Este capítulo apresenta o comportamento das opções configuradas no software MasterTool. Os itensabordados aqui serão:
• Mapa de memória
• Troca a quente
• Canal Serial
• Alnet I
• MODBUS escravo
• MODBUS mestre
• Instruções permitidas pelas UCPs
• Conversão de código
Operandos de E/S e de DiagnósticosNos CPs PO3045 e PO3145, o programador permite que o usuário forneça o início da faixa deoperandos dos módulos de E/S.
Os operandos de E/S são de 4 (quatro) tipos:
• Entrada Digital
• Saída Digital
• Memória de Entrada (utilizado para módulos não digitais, ex: PO1112: 8 entradas analógicas)
• Memória de Saída (utilizado para módulos não digitais, ex: PO2132: 4 saídas analógicas)
O primeiro octeto de entrada digital é sempre o %E0000, já os outros operandos o usuário definecomo melhor convier em função do seu programa aplicativo.
Para pontos digitais a regra de alocação de operandos (%E e %S) é fixa, ou seja, os pontos sãoalocados conforme a sua posição no barramento, o primeiro ponto de entrada digital é %E0000.0, osegundo %E0000.1, e assim sucessivamente até que todos os pontos de entradas tenham sidoalocados, sem ultrapassar o Primeiro Octeto de Saída Digital. Os pontos digitais de saída começamcom o Primeiro Octeto de Saída Digital e seguem até o operando %S0511, esta opção pode sermodificada pelo usuário.
Os módulos analógicos são processados automaticamente pela UCP, em operandos memória(%Mxxxx), a informação de Primeiro Operando Memória de Entrada e Primeiro OperandoMemória de Saída fornecem ao programador uma referência para alocar.
É possível, ao usuário, a modificação dos operandos de um módulo analógico. Esta característicapermite ao usuário aumentar ou modificar o número de pontos analógicos, sem que a aplicação tenhaque ser modificada.
Capítulo 3 Configuração
27
Um operando %E não pode ter o mesmo número de octeto de um operando %S, ou seja não podemexistir o %E0023 e o %S0023, como os dois tipos de operandos são octetos, a soma dos operandos%E e %S tem o limite estipulado de 512.
A maioria dos módulos da série Ponto fornecem diagnósticos, estes diagnósticos são lidosciclicamente pela UCP e disponibilizados em operados %M, o Primeiro Operando Memória deDiagnóstico sugere ao programador onde iniciar a alocação destes.
A UCP e os módulos terão uma faixa de operandos que define onde a UCP irá colocar osdiagnósticos obtidos dos módulos do barramento. Para entender estes diagnóstico é necessárioconsultar as respectivas CTs dos módulos.
Troca a QuenteAs UCPs PO3045 e PO3145 disponibilizam a possibilidade do usuário trocar os módulos de E/S dobarramento sem a necessidade de desligar o sistema em funcionamento, esta característica chama-seTroca a Quente.
O comportamento do sistema relacionado a Troca a Quente se modifica conforma a configuraçãodefinida pelo usuário. Entra as opções de comportamento do sistema relacionado a Troca a Quentesão:
• Desabilitada
• Habilitada com consistência na partida
• Habilitada sem consistência na partida
Estes comportamentos valem caso ocorra uma situação anormal de barramento e o CP esteja emestado de Execução. A tabela 3-1 lista as possíveis situações anormal de barramento.
Situação Possíveis Causas
Módulo ausenteMódulo foi retirado do barramentoAlgum módulo não responde a UCP por estar com defeitoAlguma base de módulo está com defeito
Módulo excedenteMódulo está presente no barramento e não está declarado daconfiguração
Módulo Diferente da declaraçãoAlgum módulo que está presente no barramento é diferente dadeclaração da configuração
Tabela 3-1 Situações Anormais de Barramento
Troca a Quente DesabilitadaCom esta configuração o usuário informa que o CP deve entrar imediatamente em estado de erro,quando ocorrer uma situação anormal de barramento (tabela 3-1).
Troca a quente habilitada COM consistência na partidaVerifica se ocorreu uma situação anormal de barramento (tabela 3-1) durante a partida. É consideradapartida a primeira vez que a UCP entra em modo de execução, após ser alimentada.
Após a partida, caso algum módulo entre em alguma das situações da tabela 3-1, o sistema continuatrabalhando e sinaliza via diagnóstico.
Capítulo 3 Configuração
28
ATENÇÃO:Quando ocorrer uma falta de alimentação, mesmo que temporária, e algum módulo estiverem uma situação anormal de barramento (tabela 3-1) a UCP entra em erro, pois esta éconsiderada uma situação de partida.
ATENÇÃO:A opção “Troca a quente habilitada COM consistência na partida” é a mais recomendadapois garante a integridade do sistema na sua inicialização e permite a troca de módulos como sistema funcionando.
Troca a quente habilitada SEM consistência na partidaPermite que o sistema rode mesmo se algum módulo estiver em uma situação anormal de barramento(tabela 3-1). Estas situações são relatadas via diagnóstico.
ATENÇÃO:Esta opção é recomendada para a fase de implantação do sistema, pois permite que sejamfeitas trocas de módulos e desligamento da alimentação sem a necessidade da presença detodos os módulos configurados.
Canal Serial Principal – COM1Este canal implementa o protocolo ALNET I Escravo. A tabela 3-2 a seguir demonstra aspossibilidades de configuração deste canal:
Configuração Descrição Possibilidades
Endereço daEstação
Endereço do nó na redeALNET I
0: Comunicação ponto-a-ponto (utilizada peloprogramador ou por algumas IHMs)1 a 254: Comunicação em rede mestre-escravo
VelocidadeVelocidade da porta decomunicação serial 300 bps a 9600 bps
Tipo de Modem
Configura o comportamentoque os sinais CTS/RTSterão durante acomunicação
Sem Modem: O sinal de RTS nunca é acionado e oCTS não é monitorado.Half Duplex: antes de iniciar a transmissão a UCPaciona o sinal de RTS e monitora o CTS, quando estechega inicia a transmissão. Caso não obtenha CTS nãotransmite.Full Duplex: Não implementado
Tabela 3-2 Protocolos de Comunicação Serial COM1
Capítulo 3 Configuração
29
Canais Seriais Auxiliares – COM2 e COM3Os canais auxiliares possuem uma versatilidade maior que o canal principal, permitindo selecionarentre vários protocolos diferentes.
A tabela 3-3 demonstra as possibilidades de configuração destes canais.
Configuração Descrição Possibilidades
VelocidadeVelocidade da porta decomunicação serial 300 bps a 19200 bps
Endereço Endereço do CP na redeconectada ao canal
A faixa de valores permitidos para campo depende diretamente doprotocolo selecionado.ALNET I Escravo: 0 a 254MODBUS RTU Escravo: 1 a 247Configurado por Módulo F: 0 a 255MODBUS RTU Mestre: Sem aplicação
Sinais de ModemComportamento dossinais RTS/CTS durantea comunicação
Sem RTS/CTS: estes sinais não são manipulados durante acomunicação permanecendo o RTS desacionado.Com RTS/CTS: antes de iniciar a transmissão o RTS é acionado e émonitorado o CTS, quando este chega então a transmissão éexecutada, ao término da transmissão o RTS é desacionado.Com RTS sem CTS: o RTS é acionado antes da transmissão edesacionado após o término, não havendo o monitoramento do sinalde CTS.Com RTS sempre ligado: o sinal de RTS permanece sempre ligado.
ProtocoloProtocolo que o canal secomunica
ALNET I EscravoMODBUS RTU EscravoMODBUS RTU MestreConfigurado por Módulo F (libera o canal para o uso com módulos Fde comunicação, como por exemplo AL-2702, AL-2703, ...)
ConfiguraçãoMODBUS
Permite configurar asrelações de comunicaçãovia MODBUS
No caso do Protocolo MODBUS Mestre configura as relações detroca de dados entre o mestre e o escravo, ver neste capítulo o itemMODBUS RTU Mestre.Para MODBUS Escravo configura as relações entra operandos Altuse as áreas de operandos MODBUS, ver neste capítulo o itemMODBUS RTU Escravo.
Configura a paridade daporta serial
Sem paridadeParidade parParidade imparParidade sempre 0Paridade sempre 1
Configuração SerialParidade e StopBits
Configura os StopBits daporta serial
1 StopBit2 StopBits
Tabela 3-3 Configuração dos Canais Seriais COM2 e COM3
Capítulo 3 Configuração
30
Os protocolos que as UCP PO3045 e PO3145, implementam dependente do modelo, como mostradona tabela 3-4:
Serial PO3045 PO3145
COM1RS-232 ALNET I escravo ALNET I escravo
COM2RS-485
-
ALNET I escravoMODBUS RTU MestreMODBUS RTU EscravoAL-2702 – Mestre ALNET IAL-2703 – Comunicação GenéricaAL-2711 – Comunicação com medidores deenergia (REP)
COM3RS-232
ALNET I escravoAL-2702 – Mestre ALNET IAL-2703 – Comunicação GenéricaAL-2711 – Comunicação commedidores de energia (REP)
ALNET I escravoMODBUS RTU MestreMODBUS RTU EscravoAL-2702 – Mestre ALNET IAL-2703 – Comunicação GenéricaAL-2711 – Comunicação com medidores deenergia (REP)
Tabela 3-4 Protocolos de Comunicação Serial
Os protocolos disponíveis são de dois tipos: internos ou carregáveis.
Os protocolos carregáveis necessitam que o módulo F correspondente seja carregado no CP para quefuncione. Entre os disponíveis para as UCPs Ponto estão o AL-2702 (mestre ALNET I), AL-2703(comunicação genérica) e AL-2711 (REP). Estes protocolos são módulos função e poderão serimplementados outros protocolos carregáveis.
A configuração dos protocolos carregáveis ocorre na edição das lógicas na instrução CHF, paramaiores informações consulte o manual do programador e o manual do protocolo.
ATENÇÃO:Para que os protocolos carregáveis funcionem é necessário configurar no programador aporta serial auxiliar o item Protocolo com a opção Configurado no módulo F.
Protocolos internos são aqueles integrantes da UCP, sua configuração é integrada ao programador.Nas próximas sessões veremos estes protocolos.
ALNET I EscravoEste é o protocolo presente em todos os canais seriais das UCPs da série Ponto. A principal funçãodeste protocolo é a interligação com o programador permitindo a total configuração e programaçãoda UCP. Outras funções disponibilizadas são forçamento de pontos de E/S, monitoração deoperandos, etc... Para maiores detalhe ver o Manual de Utilização e o Manual de Programação doMasterTool.
Com estas características é possível conectar o CP a IHMs, supervisórios e interligação com outrosCPs que implementem o protocolo ALNET I Mestre.
É possível que se coloque o CP em rede ALNET I ou mista ALNET I e ALNET II, para isto énecessário respeitar as regras de construção dos endereços de rede.
Capítulo 3 Configuração
31
MODBUS RTU EscravoEste protocolo está implementado somente na UCP PO3145, nos seus canais auxiliares, permitindoque dispositivos mestres MODBUS RTU sejam conectados ao CP.
Por possuir dois canais auxiliares é possível que a UCP PO3145 conecte-se a duas redes MODBUSdiferentes, um em cada canal auxiliar.
Configuração do MODBUS RTU EscravoPara configurar este protocolo é necessário executar os seguintes passos:
• Selecionar o canal auxiliar COM2 ou COM3 com o protocolo MODBUS RTU Escravo
• Escolher a velocidade de comunicação
• Escolher o comportamento dos sinais RTS/CTS
• Setar paridade e Stop Bit do canal
• Definir o endereço do nó na rede
• Definir as relações caso seja necessário
Relações MODBUSAs relações servem como um conversor de operandos do CP para operandos MODBUS permitindoao usuário identificar e/ou informar quais áreas do CP poderão ser manipuladas via rede MODBUS.Para configurá-las entre em Relações MODBUS.
Para o mapeamento das relações entre operandos do CP e MODBUS, a UCP PO3145 fornece para ousuário duas formas de configurar. Uma é simplesmente utilizar as relações padrões que já estãoconfiguradas e outra o usuário pode fornecer as suas próprias relações.
Relações PadrãoO protocolo MODBUS RTU Escravo, na UCP PO3145, possui duas relações padrões, permitindoque o mestre MODBUS tenha acesso a todos operandos auxiliares do CP como Coil (%A0000.0 a%A0511.7 = Coil 1 a 4096) e aos primeiros 1000 operandos memória como Holding Register(%M0000 a %M0999 = Holding Register 1 a 1000).
Operandos do CP ALTUS Operandos MODBUS
%A0000.0 até %A0511.7 Coil 1 até 4096
%M0000 até %M0999 Holding Register 1 até 1000.
Tabela 3-5 Relações Padrão do Protocolo MODBUS RTU Escravo
Relações Definidas pelo UsuárioA norma do protocolo MODBUS define 4 áreas de manipulação de dados. Permitindo leitura ouescrita em bits ou palavras (16 bits).
Os operandos MODBUS estão divididos nas áreas de: Input, Coil, Input Register e Holding Register,que acessam bits (coil ou input) ou palavras de 16 bits (input register ou holding register ).Dependendo das áreas são permitidos relaciona-los com certos tipos de operandos do CP, comodemonstra a tabela 3-6.
Capítulo 3 Configuração
32
Área MODBUS Operandos do CP ALTUS Permitidos Descrição
Coil %E, %S, %A, %M Bits ou pontos de Saída
Input %E, %S, %A, %M Bits ou pontos de Entrada
Input Register %M, %TM, %D, %TD Registradores de Entrada
Holding Register %M, %TM, %D, %TD Registradores de Saída
Tabela 3-6 Tipos de Operandos Permitidos
Para construir uma relação deve ser definida a área de dados a que se refere, o operando MODBUSinicial, a quantidade de operandos da relação e o operando inicial no CP.
Na tabela 3-7 tem-se uma visão clara de como os operandos no CP são interpretados e transmitidopela rede MODBUS.
Área de Dados Operandos MODBUS Qtde Operandos ALTUS
Input 0001 a 0032 32 %E0010.0 a %E0013.7
Input 0033 a 0672 640 %M0500.0 a %M0539.F
Coil 0001 a 4096 4096 %A0000.0 a %A0511.7
Input Register 0001 a 0076 76 %D0000 a %D0037
Input Register 1001 a 1100 100 %M0100 a %M0199
Holding Register 4097 a 4350 254 %TM10
Holding Register 0255 a 0500 246 %D0038 a %D00160
Holding Register 0501 a 2500 2000 %M0600 a %M2599
Tabela 3-7 Exemplo de Relações dos Operandos ALTUS e Operandos MODBUS
Ao montar as relações deve-se priorizar relações contínuas como no caso de Coil que relaciona osoperandos MODBUS de 0001 a 1000 a todos os 512 operandos %A do CP, disponibilizado assimtodos estes operandos via rede MODBUS. Com esta abordagem obtém-se uma melhor performancedo protocolo MODBUS RTU Escravo.
As funções que o protocolo MODBUS RTU Escravo processa são descritas na tabela 3-8.
Função Descrição Descrição ÁreaMODBUS Limite Broadcast
01 Leitura de CoilLeitura de N pontos definidos nas relaçõescomo Coil. Coil 2000 Não
02 Leitura de InputLeitura de N pontos definidos nas relaçõescomo Input. Input 2000 Não
03 Leitura de HoldingRegister
Leitura de N operandos definidos nasrelações como Holding Register.
HoldingRegister 125 Não
04 Leitura de InputRegister
Leitura de N operandos definidos nasrelações como Input Register
InputRegister
125 Não
05 Escrita de 1 Coil Escrita de 1 ponto definido nas relaçõescomo Coil.
Coil 1 Sim
06Escrita de 1Holding Register
Escrita de 1 operandos definido nas relaçõescomo Holding Register.
HoldingRegister 1 Sim
15 Escrita de CoilEscrita de N pontos definidos nas relaçõescomo Coil. Coil 1976 Sim
16Escrita de HoldingRegister
Escrita de N operandos definidos nasrelações como Holding Register.
HoldingRegister 123 Sim
Capítulo 3 Configuração
33
22Aplicação demáscara em 1Holding Register
Aplicação de máscaras em 1 HoldingRegister, permitindo a manipulação de partedo Holding Register permanecendo o restoinalterado.
HoldingRegister 1 Não
23Leitura e escritacombinada emHolding Register
O mestre envia ao escravo N HoldingRegister para escrita e recebe como respostaoutros Holding Register, esta função pode serusada para otimizar a leituras e escritascíclicas.
HoldingRegister
121 (escrita)125 (leitura) Não
Tabela 3-8 Funções Suportadas pelo Protocolo MODBUS RTU Escravo
A última coluna da tabela 3-8, com título Broadcast, informa se a função do protocolo suportaendereçamento em Broadcast (00 no caso MODBUS). Ou seja, nas funções assinaladas com a opção“Sim”, caso receba um comando com endereço 0 (zero) o CP executa o comando mas não respondeao mestre.
MODBUS RTU MestreAo selecionar esta opção o CP passa ser mestre da comunicação MODBUS, possibilitando acesso aoutros dispositivos com o protocolo MODBUS (somente em Modo Execução).
Configuração do MODBUS RTU MestrePara configurar este protocolo é necessário executar os seguintes passos:
• Selecionar o canal auxiliar COM2 ou COM3 com o protocolo MODBUS RTU Mestre
• Escolher a velocidade de comunicação
• Escolher o comportamento dos sinais RTS/CTS
• Setar paridade e Stop Bit do canal
• Definir as relações entre operandos ALTUS e operandos MODBUS
Um mestre MODBUS não possui endereço, assim o campo Endereço na configuração do canalauxiliar não tem aplicação.
O conceito de relação, no Protocolo MODBUS Mestre, não está associado a uma área de dados massim ao nó escravo e a uma função.
Na configuração das relações é necessário configurar os seguintes parâmetros gerais:
• Timeout Escravo
• Número de Retentativas
• Número de Relações
• Operandos de Diagnóstico do Protocolo Mestre MODBUS
• Operandos de Controle das Relações do Protocolo Mestre MODBUS
• Habilitação de Relação Prioritária
Uma relação do MODBUS Mestre é composta pelos seguintes campos:
• Nó do escravo
• Função MODBUS
• Operando MODBUS
• Quantidade de operandos a comunicar
• Operando de Origem (Leitura)
• Operando de Destino (Escrita)
• Operando de Status
Capítulo 3 Configuração
34
• Poolling da Relação
Parâmetros Gerais do MODBUS RTU Mestre
Timeout de ComunicaçãoDefine o tempo (em unidades de 100 milisegundos) que o mestre irá esperar pela resposta doescravo. Este tempo de espera é medido entre o final da requisição do mestre e o início da resposta doescravo.
Caso decorra este tempo o mestre incrementa o número de retentativas e retransmite a pergunta eassim sucessivamente até que as retentativas se esgotem, após isto ele passa para a próxima relação.
Este parâmetro pode variar entre 1 e 100, resultando em tempos de 100ms até 10 segundos.
O Timeout de Comunicação deve conter o maior tempo que um escravo pode levar para responder,considerando o tempo de processamento do comando (pelo escravo) e atrasos inseridos pelo meiofísico.
ATENÇÃO:No caso do PO3145 configurado como escravo, deve ser computado também o tempo deciclo máximo.
Número de RetentativasInforma ao mestre o número de vezes que deve ser repetida a transmissão após um dos seguintesproblemas de comunicação ocorrerem:
• Timeout (tempo máximo esperado)
• Endereço da resposta errado
• Função da resposta errada
• Erro de CRC na resposta
• Número de bytes da resposta maior que 255
O número de retentativas pode variar entre 0 e 20. No caso de zero (0) o mestre não irá retransmitir apergunta, passando para a próxima relação.
Número de RelaçõesPermite ao usuário definir o número de relações que ele irá utilizar, estando limitado a 63 relaçõespara cada canal auxiliar de comunicação.
Operandos de Diagnóstico do Protocolo MODBUS MestreEstes dois operandos demonstram o estado geral do canal com Protocolo MODBUS RTU Mestre.
Operando Descrição
%Mxxxx Bit 15: Este bit ,caso ligado, indica que o protocolonão foi configurado corretamente
%Mxxxx + 1 Contador de relações executadas, este operando éincrementado cada vez que uma relação é disparada
Tabela 3-9 Operandos de Diagnóstico
Capítulo 3 Configuração
35
Operandos de Controle das Relações do Protocolo Mestre MODBUSEstes operandos são do tipo %A e cada bit representa uma relação, permitindo assim que o usuárioou a aplicação habilite ou desabilite uma relação.
Caso sejam configuradas, por exemplo, 12 relações e o operando %A0500 como operando decontrole, o mapa das relações ficaria assim:
Bit de Operando Relação associada
%A500.0 Controle da 1ª relação
%A500.1 Controle da 2ª relação
%A500.2 Controle da 3ª relação
%A500.3 Controle da 4ª relação
%A500.4 Controle da 5ª relação
%A500.5 Controle da 6ª relação
%A500.6 Controle da 7ª relação
%A500.7 Controle da 8ª relação
%A501.0 Controle da 9ª relação
%A501.1 Controle da 10ª relação
%A501.2 Controle da 11ª relação
%A501.3 Controle da 12ª relação
Tabela 3-10 Exemplo de Operandos de Controle de Relações
Para desabilitar uma relação colocar o bit do operando %A correspondente em um (1). Caso contrarioa relação será executada normalmente.
Habilitação de Relação PrioritáriaRelação prioritária é aquela que é colocada na frente das outras na fila de relações prontas paraexecução, permitindo que uma comunicação seja transmitida o mais rápido possível.
É opcional definir a primeira relação como prioritária. Para isto habilitar a opção Relação 1Prioritária.
Construção de Relações
Endereço do Nó EscravoPara cada relação é necessário informar o endereço do nó escravo. Este endereço é utilizado pelomestre e pelos escravos para identificar a quem pertence a pergunta do mestre. Somente o nó comeste endereço responde a esta pergunta. São permitidas várias relações para um mesmo escravo.
Caso o endereço seja 0 (zero), esta é considerada uma comunicação em “Broadcast”, ou seja, todosos escravos irão receber e processar esta pergunta, mas nenhum irá responder.
ATENÇÃO:Não é possível que dois escravos diferentes possuam o mesmo endereço do nó.
Função MODBUSNesta coluna deve ser informado qual função será executada por esta relação. A escolha da funçãodepende de qual operação o mestre deve executar no escravo e quais o escravo suporta.
As funções que o protocolo MODBUS RTU Mestre envia aos escravos são descritas a seguir:
Capítulo 3 Configuração
36
Função Descrição Descrição ÁreaMODBUS
Limite Broadcast
01 Leitura de CoilLeitura de N pontos definidos no escravocomo Coil. Coil 2000 Não
02 Leitura de InputLeitura de N pontos definidos no escravocomo Input Input 2000 Não
03 Leitura de HoldingRegister
Leitura de N operandos definidos no escravocomo Holding Register.
HoldingRegister 125 Não
04 Leitura de InputRegister
Leitura de N operandos definidos no escravocomo Input Register.
InputRegister 125 Não
05 Escrita de 1 Coil Escrita de 1 ponto definido no escravo comoCoil. Coil 1 Sim
06Escrita de 1 HoldingRegister
Escrita de 1 operando definido no escravocomo Holding Register.
HoldingRegister 1 Sim
15 Escrita de CoilEscrita de N pontos definidos no escravocomo Coil. Coil 1976 Sim
16Escrita de HoldingRegister
Escrita de N operandos definidos no escravocomo Holding Register.
HoldingRegister 123 Sim
XX Relação GenéricaPermite que o usuário monte funções quenão estão implementadas. -- -- Sim
Tabela 3-11 Funções Suportadas pelo Protocolo MODBUS RTU Mestre
A tabela 3-11 apresenta, na sua última linha, a relação genérica. Esta é uma opção para implementarcomandos em que o escravo necessite alguma função diferente das geradas pelo mestre (01, 02, 03,04, 05, 06, 15 e 16). O item Configuração das Relações Genéricas esclarece como utilizar esterecurso.
Operando MODBUSUm operando MODBUS é o endereço de uma informação dentro do escravo MODBUS. É utilizadopara referenciar dados que se desejam ler (funções 01, 02, 03 ou 04) ou escrever (funções 05, 06, 15ou 16).
Exemplos de endereçamentos nas áreas MODBUS:
• 00001 - Coil 1
• 35000 - Coil 35000
• 00100 - Input 100
• 00005 - Input 5
• 01253 - Input Register 1253
• 10050 - Input Register 10050
• 00001 - Holding Register 1
• 00100 - Holding Register 100
Os operando MODBUS são independentes entre si em função da área, por exemplo o Coil 15 édiferente do Input 15, que é diferente do Holding Register 15, que é diferente do Input Register 15.
Os valores permitidos para representar estes operandos está na faixa compreendida entre 1 e 65536.
Cada escravo possui o seu mapa de operandos, portanto é necessário ler o manual do escravo paraidentificar os operandos pertinentes aos dados fornecidos pelo escravo.
Capítulo 3 Configuração
37
ATENÇÃO:Para a relação genérica este campo não é utilizado.
Quantidade de Operandos ComunicadosEste parâmetro configura a quantidade de operandos MODBUS que serão lidos do dispositivoescravo.
Também fornece o número de operandos MODBUS que serão enviados ao escravo, em uma funçãode escrita.
No caso de uma relação genérica, este campo informa a quantidade de bytes que serão enviados parao escravo, sem considerar os bytes de endereço, número da função e CRC (para maiores informaçõessobre a relação genérica ver o item Configuração das Relações Genéricas)
Operando de OrigemEste operando é a origem dos dados a serem enviados ao escravo, no caso de configurar uma funçãode escrita ou uma relação genérica. Utiliza um operando do tipo: %E, %S, %A, %M, %D, %TM,%TD.
O operando de origem deve ser representado por subdivisão em bits, no caso das funções 05 ou 15,por exemplo: %A0045.0, %A0199.3, %E0000.5, %S0032.4, %M0100.A, %M2500.6.
O operando de origem deve ser representado sem subdivisão, no caso das funções 06 ou 16, porexemplo: %M0100, %D0007, %TM003, %TD000.
Para as relações genéricas o operando do CP de origem deve ser representado exclusivamente portabelas do tipo %TM por exemplo: %TM0035.
Caso a função seja de leitura este campo não é utilizado.
Operando de DestinoEste operando é o destino dos dados recebidos do escravo, quando for configurado uma função deleitura ou uma relação genérica. É necessariamente um destes: %E, %S, %A, %M, %D, %TM, %TD.
O operando de destino deve ser representado por subdivisão em bits para as funções 01 ou 02, porexemplo: %A0054.0, %A0991.4, %E0010.2, %S0023.4, %M1000.A, %M0025.6.
O operando de destino deve ser representado sem subdivisão para as funções 03 ou 04, por exemplo:%M0700, %D0077, TM015, TD023.
Para as relações genéricas o operando destino deve ser representado exclusivamente por tabelas dotipo %TM por exemplo: TM0035.
No caso de uma função de escrita este campo não é utilizado.
Operando de Status da RelaçãoEste é um operando memória (%M), que fornece informação sobre o estado da relação, permitindoque o usuário e/ou a aplicação recebe os estados da relação, podendo tomar ações em caso de erro.
A tabela 3-12 demonstra os bits deste operando.
Capítulo 3 Configuração
38
Primeiro Operando de Status da Relação - %MXXXX
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Descrição
1 Relação inválida
1 Relação desabilitada pelo usuário
1 Relação disparada
1 Relação executada com sucesso na última varredura
1 Ocorreu erro na recepção da resposta na últimavarredura
x x x x x x x x x x x Não utilizados
Segundo Operando de Status da Relação - %MXXXX + 1
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0Descrição
1 Ocorreu erro de Timeout.
1 Ocorreu erro de CRC na resposta.
1 Ocorreu um erro no frame da resposta (total de bytesexcede 255, erro de paridade, erro de caracter, etc)
x x x x x x x x Código do erro MODBUS
x x x x x Não utilizados
Tabela 3-12 Operandos de Status da Relação
Polling da RelaçãoCom este parâmetro é informado ao Protocolo MODBUS Mestre o período de tempo mínimo entreduas execuções de uma relação. Este tempo é descrido em unidades de 100 milisegundos e podevariar entre 0 e 200.
Caso seja programado o valor 0 (zero) a relação será sempre inserida na lista de prontas paracomunicação após sua execução. Caso seja configurado valores entre 1 e 200, a relação só entrará nafila de prontos para comunicar após tenha decorrido o tempo programado neste campo.
Configuração das Relações GenéricasEsta opção deve ser utilizada caso o escravo necessite uma função que não está implementada noProtocolo MODBUS RTU Mestre da UCP PO3145 (01, 02, 03, 04, 05, 06, 15 e 16). O usuário deveconstruir a pergunta e tratar a resposta no programa aplicativo.
Os campos de uma Relação Genérica são os seguintes:
• Nó do escravo
• Função MODBUS (no caso Relação Genérica)
• Número da função (preenchido pelo usuário)
• Operando MODBUS
• Quantidade de Operandos
• Operando de Origem
• Operando de Destino
• Operando de Status
• Polling da Relação
Observar que o campo Operando MODBUS não é utilizado neste caso. Os campos Nó do Escravo,Operando de Status e Polling da Relação, possuem as mesmas caraterísticas de uma relaçãonormal.
Capítulo 3 Configuração
39
A Função MODBUS deve ser escolhida como Genérica e após informado o número desta função. Ocampo Quantidade de Operandos informa quantos bytes serão inseridos na pergunta a ser enviadaao escravo.
O Operando de Origem, Operando de Destino deve ser preenchido somente com um operando dotipo %TM com no mínimo 130 posições.
A relação genérica monta uma pergunta com o seguinte formato:
• Endereço do nó escravo (informado pelo usuário no programador)
• Número da função (informado pelo usuário no programador)
• Operando de origem (informado pelo usuário no programador), o número de bytes a sereminseridos na pergunta está descrito no campo quantidade (informada pelo usuário noprogramador)
• CRC (calculado pelo Protocolo MODBUS Mestre)
A resposta desta pergunta é recebida pelo Protocolo MODBUS Mestre, que consiste o endereço e afunção, que deve ser igual à pergunta e verifica o CRC, caso esteja correto, coloca os bytes daresposta no operando de destino, exceto os campos de endereço do nó, da função e do CRC.
Exemplo de Relação GenéricaPara exemplificar uma relação genérica o exemplo usa como base a função 23 da norma MODBUS.
Apesar desta função não estar implementada no Protocolo MODBUS Mestre, pode ser utilizada umarelação genérica para implementá-la.
A função 23 permite a leitura e escrita combinada de Holding Register no escravo, o seu formato estádescrito na tabela 3-13, juntamente com os valores usados no exemplo.
Formato da Pergunta Valores do Exemplo
Endereço do nó escravo 15
Função MODBUS 23
Holding Register inicial de Leitura (2 bytes) 1256 (04E8h)
Quantidade de operandos de leitura (2 bytes) 1
Holding Register inicial de Escrita (2 bytes) 0500 (01F4h)
Quantidade de operandos de escrita (2 bytes) 3
Número de bytes ocupados pelos operandos de escrita (1 byte) 6
Operando 4-0500 (2 bytes) 125
Operando 4-0501 (2 bytes) 40
Operando 4-0502 (2 bytes) 05
CRC (2 bytes) Calculado pelo Protocolo
Tabela 3-13 Formato da Função 23 e Exemplo de Pergunta
A declaração da relação genérica de exemplo:
• Endereço do nó: escravo 15
• Função MODBUS: 23 (leitura e escrita combinada)
• Quantidade de Operandos: 15 bytes (não considera endereço, comando e CRC – 4 bytes)
• Operando de Origem: %TM0010
• Operando de Destino: %TM0011
• Operando de Status: %M0015
• Polling da Relação: 10 (x 100ms = 1 segundo)
O Protocolo MODBUS Mestre irá enviar os bytes da tabela %TM0010, para isto é necessáriopreencher a tabela/operando de origem (%TM0010) no programa aplicativo. Isto deve ser feito comas instruções disponíveis para manipular operandos do CP, também pode ser utilizado comandos via
Capítulo 3 Configuração
40
rede para modificar o conteúdo da tabela/operando de origem (%TM0010), por exemplo umsupervisório poderia por outro canal serial, manipular os operandos de origem da relação genérica.
A tabela 3-14 mostra como deve ser preenchida a tabela %TM0010 para o exemplo. Em cada posiçãoda tabela o primeiro e segundo bytes são respectivamente as partes High e Low.
Posição daTabela Origem Valor Observação
04h00
E8hEndereço do primeiro operando de leitura. O endereço 1256referencia o Holding Register 1257.
0001
01Número de operandos de leitura
01h02
F4hEndereço do primeiro operando de escrita. O endereço 500referencia o Holding Register 501.
0003
03Número de operandos de escrita
06 Número de bytes ocupados pelos operandos04
00 Valor do Holding Register 501 High
125 Valor do Holding Register 501 Low05
00 Valor do Holding Register 502 High
40 Valor do Holding Register 502 Low06
00 Valor do Holding Register 503 High
05 Valor do Holding Register 503 Low07
Não utilizado neste comando
Tabela 3-14 Tabela de Origem para Relação Genérica de Exemplo
A seguir como fica a pergunta para o escravo.
Pergunta de Exemplo Observação
15 Endereço do Nó
23 Função MODBUS 23
04h
E8hEndereço do primeiro operando de leitura. O endereço 1256 referencia oHolding Register 1257.
00
01Número de operandos de leitura
01h
F4hEndereço do primeiro operando de escrita. O endereço 500 referencia oHolding Register 501.
00
03Número de operandos de escrita
00
125Valor do Holding Register 501
00
40Valor do Holding Register 502
00
05Valor do Holding Register 503
Calculado pelo Protocolo CRC byte High
Calculado pelo Protocolo CRC byte Low
Tabela 3-15 Pergunta da Relação Genérica Exemplo
Capítulo 3 Configuração
41
Após o envio da pergunta o escravo irá processar e enviar a resposta:
Pergunta de Exemplo Observação
15 Endereço do Nó
23 Função MODBUS 23
XX Código ACK ok
00
02Número de bytes do bloco de dados
00
56Valor do Holding Register 1257
Calculado pelo Protocolo CRC byte High
Calculado pelo Protocolo CRC byte Low
Tabela 3-16 Resposta do Escravo para a Pergunta da Relação Genérica Exemplo
Após receber a resposta e verificar o endereço do nó, a função e o CRC, então repassa os bytes para atabela (operando) de destino, retirando os campos já verificados, como mostra a tabela 3-17.
Posição daTabela Destino
Valor Observação
00 XX Código ACK ok01 0002 02
Número de bytes do bloco de dados
03 0004 56
Valor do Holding Register 1257
Tabela 3-17 Resposta da Relação Genérica Exemplo
Após isto liga o bit que indica “Relação executada com sucesso na última varredura” do operandode status da relação.
Conversão de Código AL-2002 - PO3045/3145Embora utilizem o mesmo conjunto de instruções, os módulos que compõem o programa aplicativo(C000, E001, etc) não são compatíveis entre a UCP AL-2002 e PO3045. Portanto, não é possível acarga de um programa aplicativo elaborado para uma UCP PO3045 em uma UCP AL-2002 evice-versa.
Contudo, é possível a conversão de um programa aplicativo da UCP AL-2002 para ser utilizado naUCP PO3045 com o programador MasterTool. Na janela de definição do módulo C no programador,ao trocar o modelo de UCP de AL-2002 para PO3045, os módulos componentes do projetoprogramados em linguagem de diagrama de relés são convertidos para o formato de código da UCPPO3045, operação que é executada em poucos minutos. Caso o programa utilize módulos Fprogramados em linguagem assembly, estes não são convertidos, devendo ser substituídos pelosequivalentes que acompanham o disquete do programador programados para o PO3045.
Para maiores detalhes, consultar o MasterTool Programming – Manual de Utilização do MasterTool.
Conversão de Código AL-2003 - PO3045/3145
A conversão de um programa aplicativo desenvolvido para a UCP AL-2003 para as UCPs PO3045 ouPO3145 é feita diretamente pela ferramenta de programação MasterTool. Para isto, basta o programaser carregado e com a posterior declaração da UCP PO3045 ou PO3145.
Capítulo 4 Instalação
42
InstalaçãoEste capítulo apresenta os procedimentos para a instalação física das UCPs PO3045 e PO3145.Adicionalmente, são relacionados cuidados com as outras instalações existentes no armário elétricoocupado pelo CP.
Inspeção VisualAntes de proceder a instalação, é recomendável fazer uma inspeção visual cuidadosa dosequipamentos, verificando se não há danos causados pelo transporte nos mesmos. Verifique se todosos componentes de seu pedido estão em perfeito estado e qualquer problema detectado deve serinformado à companhia transportadora e ao representante ou distribuidor ALTUS mais próximo.
CUIDADO:Antes de retirar os módulos da embalagem, é importante a descarga de eventuais potenciaisestáticos acumulados no corpo. Para isso deve-se tocar (com as mãos nuas) em uma superfíciemetálica aterrada qualquer, antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que osníveis de eletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.
É importante registrar o número de série de cada equipamento recebido, bem como as revisões desoftware, caso existentes. Essas informações serão necessárias caso necessite contatar o Suporte daAltus.
Instalação Mecânica
Montagem dos TrilhosOs trilhos devem ser condutivos (metálicos) e resistentes a corrosão. Os trilhos devem ser aterradospara a proteção contra EMI. Eles devem estar de acordo com a norma DIN EN 50032, principalmenteno que se refere dimensões, e serem de boa qualidade. Recomendamos o emprego dos trilhosQK1500.
A adequada fixação através de parafusos é necessária para resistir a vibrações mecânicas, ver figura4-1.
Montagem das BasesA partir do trilho devidamente instalado, procede-se a instalação das bases conforme os passos aseguir, respeitando-se a ordem definida no projeto:
1. encostar a base na superfície do painel de montagem, conforme figura 4-1;
2. deslizar a base em direção ao trilho, até atingir o mesmo;
3. rotacionar a base em direção ao trilho até ocorrer o encaixe da trava deslizante (ver figura 4-1);
4. a partir da segunda base, deve-se recolher o conector deslizante (figura 4-2), e executar os passos1, 2 e 3, até que a base esteja firmemente encaixada no trilho;
5. certificar-se que o gancho, existente no lado esquerdo das bases, esteja engatado na base àesquerda (ver figura 4-2);
6. ao final, conecte o barramento, deslocando o conector deslizante totalmente para a esquerda, emdireção a base vizinha.
Capítulo 4 Instalação
43
Figura 4-1 Instalação da Base
Figura 4-2 Instalação da Base - Gancho
Capítulo 4 Instalação
44
Instalação Elétrica
PERIGO:Ao realizar qualquer instalação em um painel elétrico, certifique-se de que a alimentação geraldo armário esteja DESLIGADA.
Bornes com MolaEste tipo de borne possui um sistema de fixação baseado em uma mola, de elevada confiabilidade,mesmo em ambientes sujeitos a vibração (ver figura 4-3). Para sua montagem, deve ser utilizada achave PO8523 (ver figura 4-3). A vantagem de seu emprego é a facilidade e rapidez de montagemdos cabos elétricos . A capacidade de máxima de corrente deste borne é de 12 Ampéres por ponto, noentanto, esta capacidade é limitada conforme a corrente máxima especificada pelo móduloempregado.
ATENÇÃO:Desaconselha-se usar terminais nos fios. O adequado contato elétrico é garantidodiretamente com o fio decapado; aconselha-se o uso de fios com acabamento estanhado.
Figura 4-3 Borne Mola
Capítulo 4 Instalação
45
Figura 4-4 Borne Mola
Para montar o fio no borne:
1. Inserir a chave PO8523 no orifício logo acima do borne para abrir a mola do borne.
2. Inserir o fio decapado no borne.
3. retirar a chave para fechar o borne
ConexõesA correta fixação dos cabos das UCPs e dos módulos do sistema garantem a segurança doequipamento e seu correto funcionamento. Para isso, devem ser verificados os seguintes pontos:
• os cabos junto aos bornes de ligação do painel de montagem devem estar com conexão segura efirme
• os bornes de alimentação e aterramento das partes do sistema devem estar firmes e bemconectados, assegurando boa passagem de corrente
• a conexão do terra dos equipamentos ao terra do painel de montagem deve estar firme e com abitola de cabo correta, para garantir bom aterramento e imunidade à ruído
AlimentaçõesConferir se as tensões das alimentações estão dentro dos valores especificados nas característicastécnicas.
ATENÇÃO:Onde houver alta tensão, colocar etiqueta de aviso e proteções que não permitam o fácilacesso.
FusíveisRecomenda-se verificar os fusíveis do sistema, certificando-se que os mesmos estejam em bomestado e com valor e tipo correto, antes de energizar o sistema.
ATENÇÃO:Nunca se deve substituir um fusível por outro de maior valor de corrente, sob pena de causarsérios danos ao equipamento.
Capítulo 5 Manutenção
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ManutençãoEste capítulo trata da manutenção do sistema. Nele estão contidas informações sobre os problemasmais comuns encontrados pelo usuário e procedimentos a serem tomados em caso de erros.
DiagnósticosExistem três formar de identificar situações de diagnóstico, estas maneiras são as seguintes:
• Diagnósticos do Painel - Visual: observar os LEDs de indicação de estado.
• Diagnósticos via Operandos – Monitoração de operandos de diagnósticos do CP.
• Diagnósticos via Operandos no Ladder – o usuário pode programar via Ladder o tratamento dediagnósticos gerados pelo CP, que estão disponíveis em operandos.
Diagnósticos do PainelAs UCPs PO3045 e PO3145 possuem LEDs no seu painel frontal para indicar diferentes modos deoperação, atividade da comunicação serial e carga da bateria, auxiliando também no diagnóstico depossíveis erros. Estes LEDs são mostrados na figura 5-1.
Figura 5-1 LEDs de Indicação de Estado do CP
As tabelas a seguir que informam estados de LEDs seguem a seguinte representação:
Estado Representação
Ligado
Piscando Intermitente X
Piscando 1 vez 1X
Piscando 2 vezes 2X
Piscando 3 vezes 3X
Piscando 4 vezes 4X
Desligado
Qualquer Estado -
A tabela 5-1 apresenta os estados possíveis de serem visualizados nos LEDs EX, PG, ER e WD dasUCPs, o LED DG será visto na tabela 5-2.
Capítulo 5 Manutenção
47
Estado dos LEDsModo de Operação
EX PG DG ER WDExecução -
Programação -
Ciclado -
Erro -
Erro de cão-de-guarda - - - -
Tabela 5-1 LEDs de Identificação do Estado de Operação do CP
O LED DG tem a função de informar visualmente diagnósticos que estejam ocorrendo no momento,a tabela 5-2 demonstra todas a possibilidades deste LED:
EX PG DG ER Estado Causa
X ExecuçãoCarregando módulo via serialTransferência de módulos entre RAM / FlashCompactando RAM
1X Erro de declaração de módulos no barramento ou erro deparâmetros
2X Saídas desabilitadas
3X Ponto forçado
4X Módulo com diagnóstico
X Programação Carregando módulo / transferência
1X Erro de declaração de módulos no barramento ou erro deparâmetros
4X Módulo com diagnóstico
X Ciclado Carregando módulo / transferência
1X Erro de declaração de módulos no barramento ou erro deparâmetros
2X Saídas desabilitadas
3X Ponto forçado
4X Módulo com diagnóstico
1X Erro Erro sem módulo C000 e/ou E001
1X Tempo de ciclo excedido
1X Terminação ausente
2XErro de configuração- Módulo sem parâmetros ou módulo exige parâmetros- Erro de consistência no módulo C001
3X Módulo diferente do declarado na partida com consistênciaou com a troca a quente desabilitada
4X Módulo ausente ou excedente na partida com consistênciaou com troca a quente desabilitada
Tabela 5-2 Diagnósticos do LED DG
Capítulo 5 Manutenção
48
A tabela 5-3 apresenta os estados possíveis de serem visualizados nos LEDs que indicam a atividadedos canais seriais. A figura 5-2 mostra a posição destes LEDs no painel frontal.
Estado dos LEDsAtividade dos Canais SeriaisCOM1 / COM2 / COM3 TX RX
Sem atividade no canal
CP transmitindo mensagem X
CP recebendo mensagem X
CP transmitindo e recebendo mensagem continuamente X X
Tabela 5-3 LEDs de Transmissão e Recepção dos Canais Seriais
Figura 5-2 LEDs de Atividade da Comunicação Serial
O LED BT ao ligar indica a bateria está sem carga .
Figura 5-3 LED de Carga da Bateria
Diagnósticos via OperandosEsta é uma característica que permite que o usuário tenha em operandos diagnósticos importantes dosistema e dos módulos.
Para maiores detalhes da configuração dos operandos de diagnósticos, ver MasterTool ProgrammingManual de Utilização (MU299025).
O diagnóstico em operandos permite ao usuário obter informações sobre o sistema ou sobre osmódulos, através de um supervisório, IHM ou mesmo dentro do programa aplicativo.
O diagnóstico do sistema informa status e erros gerais. O diagnóstico de módulos informa os statusdos módulos individualmente.
Diagnósticos do SistemaEntende-se como diagnóstico do sistema todo a informação geral de status e erros do sistema.
Capítulo 5 Manutenção
49
Os diagnósticos fornecidos pelo sistema estão apresentados a seguir.
Modelo da UCPCom este diagnóstico é possível identificar qual modelo da UCP.
Versão ExecutivoInforma a versão do software executivo.
Configuração de troca a quenteApresenta qual configuração de troca a quente foi definida (ver Configuração – Troca a Quente).
Estado de operaçãoInforma o estado em que a UCP se encontra, (ver Características de Operação - Modos de Operaçãoda UCP).
Diagnósticos GeraisPermite identificar a ocorrência de situações diversas:
• Barramento com módulo não declarado: existe um ou mais módulos presentes no barramentoque não foram declarados na configuração (verificar os bytes 18 .. 37 do diagnóstico paraidentificar qual módulo gerou esta ocorrência).
• Barramento com módulo ausente: existe um ou mais módulos declarados na configuração quenão estão sendo acessados. Isto ocorre caso o módulo tenha sido retirado em uma operação detroca a quente, não está alimentado ou está com defeito (verificar os bytes 18 .. 37 do diagnósticopara identificar qual módulo gerou esta ocorrência).
• Barramento com módulo trocado: existe um ou mais módulos que estão diferentes dadeclaração (verificar os bytes 18 .. 37 do diagnóstico para identificar qual módulo gerou estaocorrência).
• Barramento com módulo em erro de parâmetros: existe um ou mais módulos que receberamparâmetros e não os utilizam, ou não receberam parâmetros e os exigem (verificar os bytes 18 ..37 do diagnóstico para identificar qual módulo gerou esta ocorrência). Para identificarparâmetros errados é necessário analisar os diagnósticos individuais de cada módulo.
• Barramento com módulo em diagnóstico: existe um ou mais módulos que estão sinalizandodiagnóstico. Para identificar qual módulo está gerando esta ocorrência é necessário analisar osdiagnósticos individuais de cada módulo.
• Saídas desabilitadas: todos os pontos de saídas estão desligados, isto ocorre quando a UCPrecebe um comando de desabilitação das saídas ver o MasterTool Programming Manual deUtilização (MU299025).
• Pontos de E/S forçados: existe pontos de E/S forçados na UCP, isto ocorre quando a UCPrecebe um comando de forçamento ver o MasterTool Programming Manual de Utilização(MU299025).
• Movimentação de programa aplicativo: existe uma das seguintes operações ocorrendo: cargade programa, leitura de programa, transferência de programa entra a RAM/Flash, apagandoFlash, compactando RAM ver o MasterTool Programming Manual de Utilização (MU299025).
Diagnósticos de Hardware Geral• Perda de horário no relógio de tempo real: o relógio de tempo real do CP perdeu o horário,
possivelmente a bateria está descarrega ou não está colocada na base.
• Bateria descarregada / sem bateria: a bateria não possui mais carga para manter aretentividade e o relógio de tempo real do CP ou não está colocada na base.
Capítulo 5 Manutenção
50
Contadores de erro do canal serial COM2 e COM3• Erros da serial COM2: a cada erro ocorrido na comunicação serial este contador é
incrementado. Os tipos de erros computados neste contador são: overrun, paridade, framming.Este são erros específicos de comunicação, caso este contador esteja sendo incrementado muitasvezes por ciclo pode indicar problemas de qualidade na linha de comunicação na serial COM2.
• Erros da serial COM3: a cada erro ocorrido na comunicação serial este contador éincrementado. Os tipos de erros computados neste contador são: overrun, paridade, framming.Este são erros específicos de comunicação, caso este contador esteja sendo incrementado muitasvezes por ciclo pode indicar problemas de qualidade na linha de comunicação na serial COM3.
Tempo Ciclo do CPInforma os tempos de ciclo do CP (tempo do programa aplicativo).
Os tempo informados são os seguintes:
• Tempo de execução médio
• Tempo de execução máximo
• Tempo de execução mínimo
• Tempo de execução instantâneo
Estado dos MódulosOs bytes de diagnósticos 18 – 37, que representam status dos módulos, podem assumir os valoresindividuais por módulo, demonstrados na tabela 5-4
Estados dosmódulos Descrição
0 0 0 0 Módulo na posição XX OK ou Posição vazia
0 0 0 1 Módulo na posição XX foi encontrado no barramento e não está declarado
0 0 1 0 Módulo na posição XX não responde ou está ausente
0 0 1 1 Identificação do módulo na posição XX é diferente do programado
0 1 0 0 Módulo na posição XX está trancado
0 1 0 1Erro de envio de parâmetros para módulo não parametrizável, ou, erro de nãoenvio de parâmetros para módulo parametrizável.
0 1 1 0 O módulo na posição XX estava inativo na verificação anterior
Tabela 5-4 Estados de Módulos
Byte 0 – Modelo da UCP
7 6 5 4 3 2 1 0Descrição
1 1 0 0 0 1 1 0 PO3045
1 1 0 0 0 1 1 1 PO3145
1 1 0 0 1 0 0 0 PO3245
1 1 0 0 1 0 0 1 PO3345
Byte 1 – Reservado Descrição
x x x x x x x x Reservado
Byte 2 – Versão do Executivo H Descrição
x x x x x x x x Byte alto da versão do executivo
Byte 3 – Versão do Executivo L Descrição
x x x x x x x x Byte baixo da versão do executivo
Byte 4 – Configuração de Troca a Quente Descrição
0 0 Troca a quente desabilitada
0 1 Habilita troca a quente sem consistência na partida
Capítulo 5 Manutenção
51
1 0 Valor inválido
1 1 Habilita troca a quente com consistência na partida
X x x x x x Reservado
Byte 5 – Estado de Operação Descrição
0 0 0 1 Modo TESTE
0 0 1 0 Modo CICLADO
0 1 0 0 Modo PROGRAMAÇÂO
1 0 0 0 Modo EXECUÇÂO
x x x x Reservado
Byte 6 – Diagnósticos Gerais Descrição
0 Não há módulos não declarados no barramento
1 Barramento com módulo não declarado
0 Não há módulos ausentes no barramento
1 Barramento com módulo ausente
0 Não há módulos trocados no barramento
1 Barramento com módulo trocado
0 Não há módulos com erro nos parâmetros no barramento
1 Barramento com módulo em erro de parâmetros
0 Não há módulo em diagnóstico no barramento
1 Barramento com módulo em diagnóstico
0 Saídas estão habilitadas
1 Saídas estão desabilitadas
0 Não há pontos de E/S forçados
1 Pontos de E/S forçados
0 Não há movimentação de programa aplicativo
1 Movimentação de programa aplicativo
Byte 7 – Diagnóstico Hardware Geral Descrição
1 Perda de horário no relógio de tempo real
0 Dados no relógio não foram perdidos
1 Bateria descarregada / sem bateria
0 Bateria OK
x x x x x x Reservado
Byte 8 – Contador de erros COM2 Descrição
x x x x x x x x Erros da serial COM2
Byte 9 – Contador de erros COM3 Descrição
x x x x x x x x Erros da serial COM3
Byte 10 – Tempo de execução médio H Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução médio H
Byte 11 – Tempo de execução médio L Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução médio L
Byte 12 – Tempo de execução máximo H Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução máximo H
Byte 13 – Tempo de execução máximo L Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução máximo L
Byte 14 – Tempo de execução mínimo H Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução mínimo H
Byte 15 – Tempo de execução mínimo L Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução mínimo L
Byte 16 – Tempo de execução instantâneo H Descrição
Capítulo 5 Manutenção
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x x x x x x x x Tempo de execução instantâneo H
Byte 17 – Tempo de execução instantâneo L Descrição
x x x x x x x x Tempo de execução instantâneo L
Byte 18 – Estado dos módulos 0-1 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 00
x x x x Estado do módulo na posição 01
Byte 19 – Estado dos módulos 2-3 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 02
x x x x Estado do módulo na posição 03
Byte 20 – Estado dos módulos 4-5 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 04
x x x x Estado do módulo na posição 05
Byte 21 – Estado dos módulos 6-7 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 06
x x x x Estado do módulo na posição 07
Byte 22 – Estado dos módulos 8-9 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 08
x x x x Estado do módulo na posição 09
Byte 23 – Estado dos módulos 10-11 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 10
x x x x Estado do módulo na posição 11
Byte 24 – Estado dos módulos 12-13 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 12
x x x x Estado do módulo na posição 13
Byte 25 – Estado dos módulos 14-15 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 14
x x x x Estado do módulo na posição 15
Byte 26 – Estado dos módulos 16-17 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 16
x x x x Estado do módulo na posição 17
Byte 27 – Estado dos módulos 18-19 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 18
x x x x Estado do módulo na posição 19
Byte 28 – Estado dos módulos 10-11 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 20
x x x x Estado do módulo na posição 21
Byte 29 – Estado dos módulos 12-13 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 22
x x x x Estado do módulo na posição 23
Byte 30 – Estado dos módulos 14-15 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 24
x x x x Estado do módulo na posição 25
Byte 31 – Estado dos módulos 16-17 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 26
x x x x Estado do módulo na posição 27
Byte 32 – Estado dos módulos 18-19 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 28
Capítulo 5 Manutenção
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x x x x Estado do módulo na posição 29
Byte 33 – Estado dos módulos 10-11 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 30
x x x x Estado do módulo na posição 31
Byte 34 – Estado dos módulos 12-13 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 32
x x x x Estado do módulo na posição 33
Byte 35 – Estado dos módulos 14-15 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 34
x x x x Estado do módulo na posição 35
Byte 36 – Estado dos módulos 16-17 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 36
x x x x Estado do módulo na posição 37
Byte 37 – Estado dos módulos 18-19 Descrição
x x x x Estado do módulo na posição 38
x x x x Estado do módulo na posição 39
Tabela 5-5 Diagnósticos em Operandos
Diagnósticos do MóduloUma das características da Série Ponto é a geração de diagnósticos de anormalidades, sejam elasfalhas, erros ou modos de operação, possibilitando ao usuário identificar e solucionar problemas, quevenham a ocorrer com o sistema, com grande facilidade.
Os diagnósticos dos módulos são referente ao módulo, que ao declarar no barramento o usuárioinforma quais operandos armazenam as respectivas palavras de diagnósticos.
Led de DiagnósticoTodos os módulos da Série Ponto possuem LEDs de diagnóstico para informar visualmente e deforma rápida, sem o uso de ferramentas, o estado de funcionamento dos mesmos.
Existe um LED em especial, identificado por DG, presente em todos os módulos da Série Ponto, queindica qualquer anormalidade ou funcionamento excepcional que esteja ocorrendo, através de umcódigo intermitente (pisca).
A permanência do LED DG aceso indica a ausência de diagnóstico e que o módulo está sendoregularmente acessado. Os sintomas são identificados através de seqüências de piscadas rápidas, deuma até quatro, intercaladas por intervalos maiores (LED apagado), e classificadas por prioridade:caso exista mais de uma indicação para fazer, somente o de mais alta prioridade (quatro piscadas)será visualizado no LED; a indicação de mais baixa prioridade só será visualizada quando a causa daindicação de prioridade superior for resolvida.
ATENÇÃO:Consultar a Característica Técnica (CT) ou o Manual de Utilização (MU) do módulo, paraidentificar a causa e a solução do diagnóstico indicado pelos LEDs do painel.
Palavras de DiagnósticoO estado de funcionamento dos módulos também pode ser obtida com a leitura do diagnóstico(palavras de diagnóstico) através de ferramentas como o MasterTool e supervisórios, ou IHMs comoa Série FOTON, utilizando-se o canal serial do módulo.
Em alguns casos a indicação de diagnóstico através de palavras pode ser mais específica que atravésdos LEDs, pois esta última permite somente quatro tipos de indicações (de uma até quatro piscadas),enquanto que através de palavras pode ser listada uma grande quantidade de informação.
Capítulo 5 Manutenção
54
Consultar a Característica Técnica (CT) ou o Manual de Utilização (MU) do módulo para identificaros endereços de leitura das palavras de diagnóstico, bem como a causa e a solução dos diagnósticosindicados pelas palavras.
Erros na OperaçãoEsta seção lista anormalidades mais comuns encontradas na operação dos CPs PO3045 e PO3145.Nela estão incluídas explicações sobre a identificação de cada tipo de erro e procedimentos a seremexecutados a fim de corrigi-lo.
EX PG DG ER WD Estado Significado Causa
- - - - WatchdogCircuito de cão-de-guardada UCP ativo
Erro no programa aplicativoUCP está com defeito
1X Erro Erro de programa na UCP
Não existe os módulos de programaindispensáveis (C-.000 e/ou E-.001)O programa aplicativo está com erro ou o"Checksum" de algum módulo de programaestá incorreto.
1X ErroErro de execução doprograma ou de E/S
Durante a execução do programa aplicativoo tempo de ciclo foi excedido.
1X Erro Terminação ausente
A terminação não está presente na últimabase do barramentoTerminação está invertidaBarramento com defeito
2X Erro Erro de configuração
Um módulo exigia parâmetros e nãorecebeu ou recebeu parâmetros e nãoexigia.Houve um erro de consistência no móduloC001.
3X Erro Declaração erradaMódulo diferente do configurado caso atroca a quente esteja desabilitada, oudurante a partida com consistência
4X Erro Barramento com erroMódulo ausente ou excedente caso a trocaa quente esteja desabilitada, ou durante apartida com consistência.
1X Carga UCP em modo de carga A chave CH2 está ma posição errada
1X 1X Teste UCP em modo de teste O software executivo não esta presente naFlash
Tabela 5-6 Situações de Erros da UCP
Capítulo 5 Manutenção
55
Significado Ação
Circuito de cão-de-guarda daUCP ativo
Desligar e religar a alimentação AC do sistema.Se o erro persistir, conectar o programador e passar o CP para modo programação,disparando o comando nos três segundos iniciais após a energização. Se a UCP passarpara modo programação, existe algum erro no programa aplicativo, devendo o mesmo seranalisado.Caso não seja possível entrara em programação, a UCP está com defeito.
Erro de programa na UCP
Consultar a causa do erro com o programador na janela de informações de estado do CP.Se o programa aplicativo está correto ou a causa do erro foi "Checksum" incorreto, passarpara modo programação, remover todos os módulos de programa e carregar novamentetodo o programa aplicativo.Caso persista o erro, a UCP está com defeito.
Erro de execução doprograma ou de E/S
Consultar a causa do erro com o programador na janela de informações de estado do CP.Observar o LED de diagnóstico ou monitorar os operandos de diagnóstico do sistema. Se oerro for de tempo de ciclo, deve-se reduzir o programa até atingir o tempo de ciclo desejadoou aumentar o tempo máximo de ciclo no programador. Para maiores informações,consultar o manual de utilização do software programador utilizado.
Terminação ausente
Verifique se a terminação está presente e colocada na posição correta (com a etiquetavisível e na última base do barramento). Caso esteja, verifique se as bases estãocorretamente conectadas entre si. Caso se tenha módulos de expansão PO7078 verificarse os cabos PO8500 e PO8501 estão conectados as expansões.
Erro de configuração
A UCP recebeu uma configuração inválida de parâmetros para módulos, onde um móduloque não possuía parâmetros recebeu, ou um módulo que exigia não os recebeu.Houve um erro de consistência no módulo C001, um módulo de configuração cominformações inválidas.Isto pode ocorrer caso o módulo C001 tenha sido modificado por alguma aplicaçãodiferente do programador ou por um programador com uma versão muito antiga.
Declaração errada
A UCP detectou um módulo diferente do configurado caso a troca a quente estejadesabilitada, ou ainda ocorrer o mesmo erro de detecção durante a sua partida comconsistência.Verifique a configuração no programador.
Barramento com erro
Caso todos os módulos estejam no barramento e mesmo assim o CP está entrando emerro, pode haver algum módulo ou base com defeito.Para solucionar retirar todos os módulos do barramento e inseri-los um a um, a cadamódulo colocado inserir na configuração também, testar o funcionamento do CP até voltara configuração completa. No caso de identificar um módulo com problema substituir estemódulo, caso não solucione substituir a base, não havendo solução do problema, substituirum a um os módulos de E/S e finalmente a UCP.
UCP em modo de cargaNeste modo a UCP não tem as funcionalidades de CP.Para retirar a UCP deste modo a chave CH2 deve estar na posição 3.A chave CH2 está na parte inferior do módulo UCP PO3045 ou PO3145.
UCP em modo de testeNeste modo a UCP não tem as funcionalidades de CP.Não é possível retirar a UCP deste modo contate o suporte e encaminhe o módulo paramanutenção.
Capítulo 5 Manutenção
56
Outras Situações de ErroSituação Ação
LED RX ALNET I não pisca quando sebuscam informações do CP com oprogramador através de canal serial
Verificar o modelo e as condições do cabo de interligação domicrocomputador e a UCP.Conferir se o canal de comunicação utilizado no microcomputador é oselecionado pelo programador.Verificar o aterramento entre os equipamentos.Caso persista o erro, provavelmente a porta serial do microcomputador ou doCP estão danificadas.Substituir a UCP e utilizar outro microcomputador ou outra porta serial com osoftware programador
LED RX pisca e LED TX não piscaquando se buscam informações do CPcom o software programador atravésdeste canal serial
Verificar as condições do cabo de interligação do microcomputador e a UCP.Verificar a velocidade de comunicação, habilitação dos sinais de modem, nocaso da PO3145 verificar se o canal esta configurado como ALNET I.Para protocolos diferente do ALNET I, verificar as configurações. Persistindoo erro, substituir a UCP
LED BATT LOW ligado: A bateria dafonte de alimentação estádescarregada ou não está instalada
Substituir a bateria da fonte pelo modelo especificado na CT do módulo, naseção correspondente ao modelo de fonte utilizado
LED DG em algum módulo de E/S estáligado
Os módulos podem piscar o LED DG em freqüências diferentes para indicaralgum diagnóstico.Para solucionar deve-se ler a CT do módulo para identificar o motivo dodiagnóstico e soluciona-lo.
LED DG em algum módulo de E/S nãoacende Verificar na CT as conexões de alimentação
Pontos de entrada ou saída analógicacom leituras erradas
Verificar se os cabos e as instalações respeitam as especificações descritasna CT do módulo.
Tabela 5-7 Outras Situações de Erros da UCP
ATENÇÃO:Nunca se deve substituir um fusível por outro de maior valor de corrente, sob pena de causarsérios danos ao equipamento.
ATENÇÃO:Se após a execução destes procedimentos o problema não for resolvido, recomenda-seanotar os procedimentos executados, substituir os equipamentos avariados e entrar emcontato com o Departamento de Suporte da ALTUS para manutenção do sistema.
Troca da Bateria
A bateria tem uma vida útil estimada em um ano, ou mais em função da temperatura ambiente. Anecessidade da troca da mesma é indicada pelo LED BT de diagnóstico no painel ativado ou viaoperandos conforme tabela 5.5.
A troca deve ser efetuada, conforme descrito nas etapas abaixo.
1. Antes de manusear a UCP para efetuar a troca da bateria, medidas preventivas devem sertomadas, visto que o sistema é sensível a cargas eletrostáticas. Desta forma, recomenda-se tocarem algum objeto metálico aterrado antes da troca da bateria.
Capítulo 5 Manutenção
57
2. A tampa do compartimento da bateria, situada na base do módulo PO6500, deve ser aberta. Paraisto, a tampa deve ser deslocada em direção indicada pela seta Open.
3. A bateria será retirada, comprimindo com a ponta do dedo, a parte superior, como indicado em(1) na figura 5.4, a mesma se deslizará para baixo.
4. A nova bateria deve ser posicionada com a polaridade positiva (+) voltada para o lado externo dabase. A mesma deve ser colocada, deslizando-a de baixo para cima, conforme indicado em (2) nafigura 5.4.
5. Verifique se o LED de indicação da bateria desliga após a instalação da bateria nova. Istoindicará que a bateria possui a tensão adequada para funcionamento.
Figura 5-4 Troca da Bateria
Para troca da bateria, recomendamos o emprego da peça de reposição referenciada como PO8530.
A UCP poderá estar energizada e em modo de execução, durante a troca da bateria.
PERIGO:A instalação da bateria com a polaridade invertida poderá causar a explosão da mesma e danos aoproduto.
Manutenção Preventiva• Deve-se verificar, a cada ano, se os cabos de interligação estão com as conexões firmes, sem
depósitos de poeira, principalmente os dispositivos de proteção
• Em ambientes sujeitos a extrema contaminação, deve ser efetuada limpeza periódica e preventivano equipamento, retirando-se resíduos, poeira, etc.
1
2
Capítulo 6 Troca a Quente
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Troca a QuenteA troca à quente de módulos de E/S é uma característica necessária nos sistemas de controle paradiversos tipos de processos, presentes nos controladores programáveis PO3045 e PO3145. Elaconsiste na substituição de módulos de E/S sem interromper a execução do controle do sistema.
O comportamento do sistema durante uma troca a quente pode ser configurado através de umparâmetro. O sistema pode dois tipos de comportamento ao ser removido um módulo:
• o sistema gera um diagnóstico de módulo ausente e os outros módulos continuam funcionandonormalmente
• o sistema gera um diagnóstico de módulo ausente e os outros módulos são desligados
Detalhes sobre esta parametrização são encontrados nos item
CUIDADO:Antes de qualquer manutenção, é importante a descarga de eventuais potenciais estáticosacumulados no corpo. Para isso deve-se tocar (com as mãos nuas) em uma superfície metálicaaterrada qualquer, antes de manipular os módulos. Tal procedimento garante que os níveis deeletricidade estática suportados pelo módulo não serão ultrapassados.
O procedimento para troca a quente de módulos é descrito a seguir:
1. Afastar a trava que prende o módulo a base;
2. Retirar o módulo puxando-o firmemente;
3. Colocar o novo módulo, empurrando-o perpendicularmente em direção a base, através de ummovimento único;
4. Certificar-se que a trava que prende o módulo na base está totalmente conectada no módulo; casonecessário, empurre-a em direção ao módulo;
No caso de módulos de saída é conveniente que os pontos estejam desligados por ocasião da troca.Isto pode ser feito pelo desligamento da fonte de campo ou pelo forçamento dos pontos viaferramentas de software. Este procedimento tem o fim de reduzir a geração de arcos no conector domódulo. Se a carga for pequena não há necessidade de desligar os pontos.
ATENÇÃO:Proceda sempre a substituição de um módulo por vez, para que a UCP atualize o estados dosmódulos.
Apêndice A Comunicação MODBUS
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Comunicação MODBUS
Redes MODBUSA filosofia de funcionamento de uma rede MODBUS é Mestre-Escravo, ou seja, o mestre, que éúnico, toma a iniciativa da comunicação com os escravos.
Os dispositivos escravos, que podem ser até 247, sempre estão escutando a rede, caso seja recebidouma requisição com seu endereço processa e responde. Caso seja Broadcast só processa e nãofornece resposta.
A rede MODBUS pode ser utilizada para busca de pontos de entrada e saída (E/S) nos escravos,como mostra a figura A-1.
Figura A-1 Arquitetura da Rede MODBUS
Também se utiliza o protocolo MODBUS para troca de dados entre dispositivos, exemplo CPs, comomostra a figura A-2.
Figura A-2 Rede MODBUS para Troca de Dados entre CPs
Apêndice A Comunicação MODBUS
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Fluxo de Operação do Mestre - PO3145O Protocolo MODBUS Mestre processa as requisições da seguinte forma:
Para cada relação existe um contador de tempo, esta parte do controle verifica se uma relação já teveo seu tempo de Polling decorrido, e as relações nesta condição na fila de envio de relações.
Fila de Relações é uma estrutura que contem quais e em qual ordem as relações serão transmitidas.
O processo de transmissão inicia verificando se possui alguma relação na fila de relações. Caso tenhaentão executa o interpretador de relações que monta um frame para transmissão e envia via rede.Caso a opção relação prioritária esteja habilitada, será enviado uma relação da lista de relações e arelação 1 (um) que é a prioritária, alternadamente.
Após a transmissão, espera o frame de resposta. Caso não receba antes que o timeout espire, envia apergunta novamente e decrementa o contador de retentativas, até que este seja esgotado. Quandoocorrer um erro na comunicação (paridade, framing, CRC, etc) também o frame é retransmitido e ocontador de retentativas é decrementado.
Quando recebe um frame com endereço, função e CRC corretos, chama o interpretador de relaçõespara processar a resposta e atualiza os operandos de status da relação.
Este ciclo é executado a cada varredura do programa aplicativo. Caso durante a execução doprograma aplicativo duas ou mais relações estejam prontas, a primeira que foi declarada seráexecutada e a outra irá para a fila de relações prontas sendo atendida somente no próximo ciclo doprograma aplicativo.
Caso uma relação fique pronta e já exista relações na fila, então está irá para o final da fila, poisrelações que fiquem prontas antes são executadas primeiro.
Qualquer relação pode ser habilitada ou desabilitada durante a execução do programaaplicativo, inclusive a relação prioritária.
As relações configuradas como “Broadcast” são executadas somente até a sua transmissão enão esperam resposta nem consideram retentativas.
Fluxo de Operação do Escravo - PO3145Protocolo MODBUS Escravo é executado a cada ciclo do programa aplicativo e procede da seguinteforma:
O Protocolo MODBUS Escravo verifica se existe algum frame recebido via serial. Se houver testa seé um frame para o seu endereço de nó, testa o CRC e verifica se é uma das funções suportada por seuinterpretador.
Sendo válida a função, executa o interpretador que processa o frame e monta a resposta. O envio daresposta depende se o frame recebido é um comando Broadcast ou não. Se for, não transmite aresposta.
Recebendo um frame inválido ou que não seja para seu endereço de nó, descarta o mesmo e nãotransmite nada via rede.
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Glossário
Glossário da Série Ponto• Barramento: Conjunto de módulos de E/S interligados a uma UCP ou Cabeça de Rede de
Campo.
• Barramento Local: Conjunto de módulos de E/S interligados a uma UCP.
• Barramento Remoto: Conjunto de módulos de E/S interligados a uma cabeça de rede de campo.
• Base : Componente onde são inseridos os módulos de E/S, UCPs, fontes e demais módulos daSérie Ponto.
• Cabeça de Rede de Campo: Módulo escravo de uma rede de campo. É responsável pela trocade dados entre seus módulos e com um mestre de rede de campo.
• Cabo de Expansão: Cabo que interliga os expansores de barramento.
• Cabo da Rede de Campo: Cabo que conecta os nós de uma rede de campo, tal como a Interfacede Rede de Campo e as Cabeça de Rede de Campo.
• Código Chave Mecânica: Dois dígitos que são definidos por meio de chaves mecânicas,programáveis na base com objetivo de impedir a montagem de módulos não compatíveis.
• Código Comercial: É o código do produto, formado pelas letras PO e seguidos por quatronúmeros.
• Endereço da Cabeça de Rede de Campo: É o endereço de um nó da rede de campo. É ajustadona base do módulo de cabeça de rede de campo.
• Expansor de Barramento: Módulo que interliga um segmento de barramento em outro
• Fiação de campo: Cabos que conectam sensores, atuadores e outros dispositivos doprocesso/máquina nos módulos de E/S da Série Ponto.
• Interface de Rede de Campo: Módulo mestre de redes de campo, localizado no barramentolocal destinado a fazer a comunicação com cabeças de rede de campo.
• Segmento de barramento: Parte de um barramento. Um barramento local ou remoto pode serdividido em no máximo quatro segmentos de barramento.
• Terminação de Barramento: Componente que deve ser conectado no último módulo de umbarramento.
• Trilho: Elemento metálico com perfil normalizado segundo a norma DIN50032, tambémchamado de trilho TS35.
• UCP: Unidade Central de Processamento, responsável pela execução do programa aplicativo.
Glossário de Redes• Acesso ao meio: Método utilizado por todos os nós de uma rede de comunicação para
sincronizar as transmissões de dados e resolver possíveis conflitos de transmissões simultâneas.
• Backoff: Tempo que um nó de uma rede tipo CSMA/CD aguarda antes de voltar a transmitirdados após a ocorrência de colisão no meio físico.
• Baud rate: Taxa com que os bits de informação são transmitidos através de uma interface serialou rede de comunicação. (medido em Bits/segundo)
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• Bridge (ponte) : Equipamento para conexão de duas redes de comunicação dentro de um mesmoprotocolo.
• Broadcast: Disseminação simultânea de informação a todos os nós interligados a uma rede decomunicação.
• Canal serial: Interface de um equipamento que transfere dados no modo serial.
• CSMA/CD. Disciplina de acesso ao meio físico, baseada na colisão de dados, utilizada pelasredes ETEHRNET.
• EIA RS-485: Padrão industrial (nível físico) para comunicação de dados.
• Escravo: Equipamento ligado a uma rede de comunicação que só transmite dados se forsolicitado por outro equipamento denominado mestre.
• Frame: Uma unidade de informação transmitida na rede.
• Gateway: Equipamento para a conexão de duas redes de comunicação com diferentesprotocolos.
• Mestre: Equipamento ligado a uma rede de comunicação de onde se originam solicitações decomandos para outros equipamentos da rede.
• Multicast: Disseminação simultânea de informação a um determinado grupo de nós interligadosa uma rede de comunicação.
• Nó ou nodo: Qualquer estação de uma rede com capacidade de comunicação utilizando umprotocolo estabelecido.
• Peer to peer: é um tipo de comunicação onde dois parceiros trocam dados e/ou avisos semdepender de um mestre.
• Protocolo: Regras de procedimentos e formatos convencionais que, mediante sinais de controle,permitem o estabelecimento de uma transmissão de dados e a recuperação de erros entreequipamentos.
• Rede de comunicação determinística: Rede de comunicação onde a transmissão e recepção deinformações entre os diversos nós é garantida com um tempo máximo conhecido.
• Rede de comunicação mestre-escravo: Rede de comunicação onde as transferências deinformações são iniciadas somente a partir de um único nó (o mestre da rede) ligado aobarramento de dados. Os demais nós da rede (escravos) apenas respondem quando solicitados.
• Rede de comunicação multimestre. Rede de comunicação onde as transferências deinformações são iniciadas por qualquer nó ligado ao barramento de dados.
• Rede de comunicação: Conjunto de equipamentos (nós) interconectados por canais decomunicação.
• Sub rede: Segmento de uma rede de comunicação que interliga um grupo de equipamentos (nós)com o objetivo de isolar o tráfego local ou utilizar diferentes protocolos ou meio físicos.
• Time-out: Tempo preestabelecido máximo para que uma comunicação seja completada, que, sefor excedido, provoca a ocorrência de um erro de comunicação.
• Token: é uma marca que indica quem é o mestre do barramento no momento.
Glossário Geral• Algoritmo: Seqüência finita de instruções bem definidas objetivando a resolução de problemas.
• Arrestor: Dispositivo de proteção contra raios carregado com gás inerte.
• Barramento: Conjunto de sinais elétricos agrupados logicamente com a função de transferirinformação e controle entre diferentes elementos de um subsistema.
• Bit: Unidade básica de informação, podendo estar no estado 0 ou 1.
63
• Byte: Unidade de informação composta por oito bits.
• Ciclo de varredura: Uma execução completa do programa aplicativo de um controladorprogramável.
• Circuito de cão-de-guarda: Circuito eletrônico destinado a verificar a integridade nofuncionamento de um equipamento.
• Controlador Programável: Equipamento que realiza controle sob o comando de um programaaplicativo escrito em linguagem de relés e blocos. Compõe se de uma UCP, fonte de alimentaçãoe estrutura de entrada/saída.
• Database: banco de dados.
• Default: valor pré-definido para uma variável, utilizado em caso de não haver definição.
• Diagnóstico. Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. É também o conjunto de dadosusados para tal determinação, que serve para a análise e correção de problemas.
• Download: carga de programa ou configuração nos módulos.
• Encoder: transdutor para medidas de posição.
• Endereço de módulo: Endereço pelo qual o CP realiza acessos a um determinado módulo deE/S colocado no barramento.
• EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) : Memória somente de leitura,apagável e programável. Não perde seu conteúdo quando desenergizada.
• Estação de supervisão: Equipamento ligado a uma rede de CPs ou instrumentação com afinalidade de monitorar ou controlar variáveis de um processo.
• E2PROM: Memória não volátil, que pode ser apagada eletricamente.
• E/S (entrada/saída): Dispositivos de entrada e/ou saída de dados de um sistema. No caso deCPs, correspondem tipicamente a módulos digitais ou analógicos de entrada ou saída, quemonitoram ou acionam o dispositivo controlado.
• Flash EPROM. Memória não volátil que pode ser apagada eletricamente.
• Hardkey: Conector normalmente ligado à interface paralela do microcomputador com afinalidade de impedir a execução de cópias ilegais de um software.
• Hardware: Equipamentos físicos usados em processamento de dados, onde normalmente sãoexecutados programas (software).
• IEC Pub. 144 (1963): norma para proteção contra acesso incidentais ao equipamento e vedaçãopara água, pó ou outros objetos estranhos ao equipamento.
• IEC 1131: Norma genérica para operação e utilização de Controladores Programáveis.
• IEC-536-1976: Norma para proteção contra choque elétrico
• IEC-801-4: norma para testes de imunidade a intefer6encias por trem de pulsos
• IEEE C37.90.1 (SWC- Surge Withstand Capability): norma para proteção contra ruídos tipoonda oscilatória.
• Interface: Dispositivo que adapta elétrica e/ou logicamente a transferência de sinais entre doisequipamentos.
• Interrupção: Evento com atendimento prioritário que temporariamente suspende a execução deum programa.
• Kbytes: Unidade representativa de quantidade de memória. Representa 1024 bytes.
• LED (Light Emitting Diode): Tipo de diodo semicondutor que emite luz quando estimulado poreletricidade. Utilizado como indicador luminoso.
• Linguagem Assembly: Linguagem de programação do microprocessador, também conhecidacomo linguagem de máquina.
64
• Linguagem de programação: Um conjunto de regras, de convenções e de sintaxe utilizado paraa elaboração de um programa.
• Linguagem de Relés e Blocos ALTUS: Conjunto de instruções e operandos que permitem aedição de um programa aplicativo para ser utilizado em um CP.
• Lógica: Matriz gráfica onde são inseridas as instruções da linguagem de diagrama de relés quecompõem um programa aplicativo. Um conjunto de lógicas ordenadas seqüencialmente constituium módulo de programa.
• Menu: Conjunto de opções disponíveis e exibidas no vídeo por um programa, a seremselecionadas pelo usuário a fim de ativar ou executar uma determinada tarefa.
• Módulo de configuração (Módulo C) : Módulo único em um programa de CP que contémdiversos parâmetros necessários ao funcionamento do controlador, tais como a quantidade deoperandos e a disposição dos módulos de E/S no barramento.
• Módulo de E/S: Módulo pertencente ao subsistema de Entradas e Saídas.
• Módulo função (Módulo F): Módulo de um programa de CP que é chamado a partir do móduloprincipal (módulo E) ou a partir de outro módulo função ou procedimento, com passagem deparâmetros e retorno de valores, servindo como uma sub-rotina.
• Módulo procedimento (Módulo P): Módulo de um programa de CP que é chamado a partir domódulo principal (módulo E) ou a partir de outro módulo procedimento ou função, sem apassagem de parâmetros.
• Módulo (quando se referir a hardware): Elemento básico de um sistema completo que possuifunções bem definidas. Normalmente é ligado ao sistema por conectores podendo ser facilmentesubstituído.
• Módulo (quando se referir a software): Parte de um programa aplicativo capaz de realizar umafunção específica. Pode ser executado independentemente ou em conjunto com outros módulostrocando informações através da passagem de parâmetros.
• Módulos execução (Módulo E): Módulos que contêm o programa aplicativo, podendo ser detrês tipos: E000, E001 e E018. O módulo E000 é executado uma única vez na energização do CPou na passagem de programação para execução. O módulo E001 contém o trecho principal doprograma que é executado ciclicamente, enquanto que o módulo E018 é acionado por interrupçãode tempo.
• Nibble: Unidade de informação composta por quatro bits.
• Octeto: Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.
• Operandos: Elementos sobre os quais as instruções atuam. Podem representar constantes,variáveis ou conjunto de variáveis.
• PC (Programmable Controller): Abreviatura de Controlador Programável em inglês.
• Ponte-de-ajuste: Chave de seleção de endereços ou configuração, composta por pinos presentesna placa do circuito e um pequeno conector removível, utilizado para a seleção.
• Posta-em-marcha: Procedimento de depuração final do sistema de controle, quando osprogramas de todas as estações remotas e UCPs são executados em conjunto, após terem sidodesenvolvidos e verificados individualmente.
• Programa aplicativo: É o programa carregado em um CP, que determina o funcionamento deuma máquina ou processo.
• Programa executivo: Sistema operacional de um controlador programável; controla as funçõesbásicas do controlador e a execução de programas aplicativos.
• RAM (Random Access Memory): Memória onde todos os endereços podem ser acessadosdiretamente de forma aleatória e a mesma velocidade. É volátil, ou seja, seu conteúdo é perdidoquando desenergizada, a menos que possua bateria para retenção dos valores.
• Ripple: Ondulação presente em tensão de alimentação contínua.
65
• Sistema redundante: Sistema que contém elementos de reserva ou duplicados para executardeterminada tarefa, que podem tolerar determinados tipos de falha sem que execução da tarefaseja comprometida.
• Software: Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas à operação de umsistema de processamento de dados.
• Soquete: Dispositivo no qual se encaixam circuitos integrados ou outros componentes,facilitando a substituição dos mesmos e simplificando a manutenção.
• Subsistema de E/S: Conjunto de módulos de E/S digitais ou analógicos e interfaces de umControlador Programável.
• Tag: Nome associado a um operando ou a uma lógica que permite uma identificação resumidade seu conteúdo.
• Toggle. Elemento que possui dois estados estáveis, trocados alternadamente a cada ativação.
• Troca a quente: Procedimento de substituição de módulos de um sistema sem a necessidade dedesenergização do mesmo. Normalmente utilizado em trocas de módulos de E/S.
• UCP ativa: Em um sistema redundante, é a UCP que realiza o controle do sistema, lendo osvalores dos pontos de entrada, executando o programa aplicativo e acionando os valores dassaídas.
• UCP inoperante: UCP que não está no estado ativo (controlando o sistema) nem no estadoreserva (supervisionando a UCP ativa), não podendo assumir o controle do sistema.
• UCP redundante: Corresponde à outra UCP do sistema, em relação à que o texto do manualestá se referindo. Por exemplo, a UCP redundante da UCP 2 é a UCP 1 e vice versa.
• UCP reserva: Em um sistema redundante, é a UCP que supervisiona a UCP ativa, nãorealizando o controle do sistema, estando pronta para assumir o controle em caso de falha naUCP ativa.
• UCP: Unidade central de processamento. Controla o fluxo de informações, interpreta e executaas instruções do programa e monitora os dispositivos do sistema.
• Upload: leitura de programa ou configuração dos módulos.
• Varistor: Dispositivo de proteção contra surto de tensão.
• Word: Unidade de informação composta por dezesseis bits.
Principais Abreviaturas• BAT: Bateria
• BT: Teste de Bateria, do inglês "Battery Test"
• CT: Características Técnicas
• CP: Controlador Programável
• DP: Abreviatura para Decentralized Periphery
• EEPROM: "Eletric Erasable Programmable Read Only Memory"
• EMI: Electromagnetic Interference. Interferência Eletromagnética
• EPROM: "Erasable Programmable Read Only Memory"
• ER: Erro
• ESD: ElectroStatic Discharge. Descarga devida a eletricidade estática.
• EX: Execução
• E2PROM: “Eletric Erasable Programmable Read Only Memory”
• E/S: Entradas e Saídas
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• FC: Forçamento
• Flash EPROM: "Flash Erase Programmable Read Only Memory"
• FMS: Abreviatura para Fieldbus Message System
• INTERF.: Interface
• ISOL.: Isolado(s), Isolamento
• LED: diodo emissor de luz, do inglês "Light Emitting Diode"
• Máx.: máximo ou máxima
• Mín.: mínimo ou mínima
• Obs.: observação ou observações
• PAs: Pontes de Ajuste
• PA: Abreviatura para Process Automation
• PG: Programação
• PID: controle Proporcional, Integral e Derivativo.
• RAM: "Random Access Memory"
• ref.: referência
• RX: Recepção Serial
• SELEC.: Selecionável
• TX: Transmissão serial
• UCP: Unidade Central de Processamento
• UTIL.: Utilização
• WD: cão-de-guarda , do inglês "watchdog".
67
altus
Manual de UtilizaçãoMT6000 MasterTool
ProPontoRev. B 10/2001Cód. Doc: 6299-040.3
Condições Gerais de Fornecimento
i
Nenhuma parte deste documento pode ser copiada ou reproduzida de alguma forma sem oconsentimento prévio e por escrito da ALTUS Sistemas de Informática S.A., que reserva-se o direitode efetuar alterações sem prévio comunicado.
Conforme legislação vigente no Brasil, do Código de Defesa do Consumidor, informamos osseguintes aspectos relacionados com a segurança de pessoas e instalações do cliente:
Os equipamentos de automação industrial, fabricados pela ALTUS, são robustos e confiáveis devidoao rígido controle de qualidade a que são submetidos. No entanto, equipamentos eletrônicos decontrole industrial (controladores programáveis, comandos numéricos, etc.) podem causar danos àsmáquinas ou processos por eles controlados, no caso de defeito em suas partes e peças, erros deprogramação ou instalação, podendo inclusive colocar em risco vidas humanas.
O usuário deve analisar as possíveis conseqüências destes defeitos e providenciar instalaçõesadicionais externas de segurança que, em caso de necessidade, atuem no sentido de preservar asegurança do sistema, principalmente nos casos da instalação inicial e de testes.
É imprescindível a leitura completa dos manuais e/ou características técnicas do produto, antes dainstalação ou utilização do mesmo.
A ALTUS garante os seus equipamentos contra defeitos reais de fabricação pelo prazo de doze mesesa partir da data da emissão da nota fiscal. Esta garantia é dada em termos de manutenção de fábrica,ou seja, o transporte de envio e retorno do equipamento até a fábrica da ALTUS, em Porto Alegre,RS, Brasil, ocorrerá por conta do cliente. A garantia será automaticamente suspensa caso sejamintroduzidas modificações nos equipamentos por pessoal não autorizado pela ALTUS. A ALTUSexime-se de quaisquer ônus referentes a reparos ou substituições em virtude de falhas provocadas poragentes externos aos equipamentos, pelo uso indevido dos mesmos, bem como resultantes de casofortuito ou por força maior.
A ALTUS garante que seus equipamentos funcionam de acordo com as descrições contidasexplicitamente em seus manuais e/ou características técnicas, não garantindo a satisfação de algumtipo particular de aplicação dos equipamentos.
A ALTUS desconsiderará qualquer outra garantia, direta ou implícita, principalmente quando setratar de fornecimento de terceiros.
Pedidos de informações adicionais sobre o fornecimento e/ou características dos equipamentos eserviços ALTUS, devem ser feitos por escrito. A ALTUS não se responsabiliza por informaçõesfornecidas sobre seus equipamentos sem registro formal.
DIREITOS AUTORAIS
Série Ponto, MasterTool e QUARK são marcas registradas da ALTUS Sistemas de Informática S.A.
IBM é marca registrada da International Business Machines Corporation.
Sumário
ii
Sumário
PREFÁCIO 1
DESCRIÇÃO DESTE MANUAL 1DOCUMENTOS RELACIONADOS 1TERMINOLOGIA 2CONVENÇÕES UTILIZADAS 3SUPORTE TÉCNICO 4REVISÕES DESTE MANUAL 5
O MASTERTOOL PROPONTO MT6000 6
INSTALAÇÃO 7
O CD DE DISTRIBUIÇÃO 7REQUISITOS DE HARDWARE E SOFTWARE 7INSTALANDO O PROPONTO 8INSTALANDO O ACROBAT READER 8INICIANDO O PROPONTO 9LICENÇA DE SOFTWARE 9MODO DEMONSTRAÇÃO 9DESINSTALAÇÃO 10
FUNÇÕES DO PRODUTO 11
ORGANIZAÇÃO EM PROJETO 11COMPONENTES DO BARRAMENTO 11TELA DE DESENHO POR SEGMENTO 11ÁRVORE DE COMPONENTES 11VISUALIZAÇÃO DAS CTS E MANUAIS 12VERIFICAÇÃO DO BARRAMENTO 12GERAÇÃO DE ETIQUETAS 12LISTA DE MATERIAL 12
COMANDOS 13
MENU ARQUIVO 13NOVO BARRAMENTO 13ABRIR BARRAMENTO 13SALVAR 13SALVAR COMO 13FECHAR 13INFORMAÇÕES DO PROJETO 14IMPRIMIR 14SAIR 15
Sumário
iii
MENU EDITAR 15RECORTAR 15COPIAR 15COLAR 15MENU DESENHO 15INSERIR 15REMOVER 15MOVER P/ DIREITA 15MOVER P/ ESQUERDA 15TELA DE DESENHO 15TELA DE COMPONENTES 16TELA DE DOCUMENTAÇÃO 16TELA DE PARÂMETROS 16MENU FERRAMENTAS 16VERIFICAR BARRAMENTO 16GERAR ETIQUETAS 16OPÇÕES 16MENU AJUDA 16CONTEÚDO E ÍNDICE 16INFORMAÇÕES DO COMPONENTE 16CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 16MANUAL 16OUTROS MANUAIS 16BASES COMPATÍVEIS 17SOBRE O PROPONTO 17
PROCEDIMENTOS 18
PROJETO DE BARRAMENTO DE FORMA GRÁFICA 18A TELA DE COMPONENTES 18A TELA DE DESENHO 20A TELA DE BASES COMPATÍVEIS 23PARAMETRIZAÇÃO 24VERIFICAÇÃO DA VALIDADE DA CONFIGURAÇÃO 25ATRIBUIÇÃO DE TAGS AOS PONTOS DO SISTEMA 28GERAÇÃO DE ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO DOS MÓDULOS 29FORMATO DAS ETIQUETAS 29CHAMANDO A PLANILHA DE ETIQUETAS 31CONFIGURANDO A PLANILHA DE ETIQUETAS 32CONFIGURANDO A IMPRESSÃO DA PLANILHA DE ETIQUETAS 32PREENCHENDO A PLANILHA DE ETIQUETAS 33IMPRIMINDO AS ETIQUETAS 35RELATÓRIOS 35RELATÓRIO DE PROJETO 36LISTA DE MATERIAIS 38RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DE BARRAMENTO 39
GLOSSÁRIO 40
GLOSSÁRIO DA SÉRIE PONTO 40GLOSSÁRIO DE REDES 40GLOSSÁRIO GERAL 41
Prefácio
1
PrefácioA seguir, é apresentado o conteúdo dos capítulos deste manual, das convenções adotadas, bem comouma relação dos manuais de referência relacionados com este software.
Descrição deste ManualEste manual descreve o MasterTool ProPonto MT6000, às vezes referido apenas como ProPonto, eestá dividido em cinco capítulos e um apêndice.
O capítulo 1, O MasterTool ProPonto MT6000, apresenta uma descrição do ProPonto, suasprincipais características e funções.
O capítulo 2, Instalação, descreve o CD de distribuição e a instalação do ProPonto.
O capítulo 3, Funções do Produto, apresenta, de forma detalhada, a funcionalidade do ProPonto.
O capítulo 4, Comandos, apresenta de maneira seqüencial todos os comandos do menu do ProPonto.
O capítulo 5, Procedimentos, descreve os principais procedimentos efetuados com o ProPonto,usando exemplos.
O apêndice A, Glossário, relaciona as expressões e abreviaturas utilizadas neste manual.
Documentos RelacionadosPara obter informações adicionais sobre o ProPonto e sobre a Série Ponto, podem ser consultadosoutros documentos disponíveis no CD de distribuição deste produto e no site da Altus na Internet,www.altus.com.br
Código Denominação
MU209000 Manual de Utilização da Série Ponto
MU299026 Manual de Utilização da Rede PROFIBUS
CT109000 Características Gerais da Série
CT109001 Configuração da cabeça PROFIBUS
MU209100 Manual de Utilização PO3045 – UCP
MU203028 Manual de Utilização MasterTool MT4100
MU203026 Manual de Utilização ProfiTool - AL3865
Prefácio
2
TerminologiaNeste manual, as palavras “software” e “hardware” são empregadas livremente, por sua generalidadee freqüência de uso. Por este motivo, apesar de serem vocábulos em inglês, aparecerão no texto semaspas.
As seguintes expressões são empregadas com freqüência no texto do manual. Por isso, a necessidadede serem conhecidas para uma melhor compreensão.
• CP: Controlador Programável - entendido como um equipamento composto por uma UCP,módulos de entrada e saída e fonte de alimentação
• UCP: Unidade Central de Processamento, é o módulo principal do CP, que realiza oprocessamento dos dados
• MasterTool: identifica o programa ALTUS para microcomputador padrão IBM-PC® oucompatível, executável em ambiente WINDOWS®, que permite o desenvolvimento deaplicativos para os CPs das séries Ponto, PICCOLO, AL-2000, AL-3000 e QUARK. Ao longodo manual, este programa será referido pela própria sigla ou como "programador MasterTool"
• Browser: Interface de visualização de páginas HTML via protocolo HTTP.
Outras expressões podem ser encontradas no apêndice A, Glossário.
Prefácio
3
Convenções UtilizadasOs símbolos utilizados ao longo deste manual possuem os seguintes significados:
• Este marcador indica uma lista de itens ou tópicos.
maiúsculas PEQUENAS indicam nomes de teclas, por exemplo ENTER.
TECLA1+TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas simultaneamente. Por exemplo, a digitaçãosimultânea das teclas CTRL e END é indicada como CTRL+END.
TECLA1, TECLA2 é usado para teclas a serem pressionadas seqüencialmente. Por exemplo, amensagem “Digite ALT, F10” significa que a tecla ALT deve ser pressionada e liberada e então a teclaF10 pressionada e liberada.
MAIÚSCULAS GRANDES indicam nomes de arquivos e diretórios.
Itálico indica palavras e caracteres que são digitados no teclado ou vistos na tela. Por exemplo, se forsolicitado a digitar A:MASTERTOOL, estes caracteres devem ser digitados exatamente comoaparecem no manual.
NEGRITO é usado para nomes de comandos ou opções, ou para enfatizar partes importantes dotexto.
As mensagens de advertência apresentam os seguintes formatos e significados:
PERIGO:O rótulo PERIGO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiaissubstanciais resultarão se as precauções necessárias não forem tomadas.
CUIDADO:O rótulo CUIDADO indica que risco de vida, danos pessoais graves ou prejuízos materiaissubstanciais podem resultar se as precauções necessárias não forem tomadas.
ATENÇÃO:O rótulo ATENÇÃO indica que danos pessoais ou prejuízos materiais mínimos podem resultar se asprecauções necessárias não forem tomadas.
Prefácio
4
Suporte TécnicoPara acessar o Suporte Técnico ligue para (51) 3337-3633 em Porto Alegre, RS, ou para o SuporteTécnico mais próximo conforme a página da Altus na INTERNET:
• www.altus.com.br
• E-MAIL: [email protected]
Caso o equipamento já esteja instalado, é aconselhável providenciar as seguintes informações antesde entrar em contato:
• Modelos de equipamentos utilizados e configuração do sistema instalado
• Número de série da UCP, revisão do equipamento e versão do software executivo, constantes naetiqueta fixada na sua lateral
• Informações do modo de operação da UCP, obtidas através do programador MASTERTOOL
• Conteúdo do programa aplicativo (módulos), obtido através do programador MASTERTOOL
• Versão do programador utilizado
Prefácio
5
Revisões deste ManualO código de referência, da revisão e a data do presente manual estão indicados na capa. A mudançada revisão pode significar alterações da especificação funcional ou melhorias no manual.
O histórico a seguir lista as alterações correspondentes a cada revisão deste manual:
Revisão: A Data: 10/2001Aprovação: Luiz GerbaseAutor: Joaquim Souza
Observações:
• Versão inicial
Revisão: B Data: 10/2001Aprovação: Luiz GerbaseAutor: Luciano Bueno
Observações:
• Formatação do manual para o novo modelo.
Capítulo 1 O MasterTool ProPonto MT6000
6
O MasterTool ProPonto MT6000A Série Ponto é um sistema para controladores programáveis, utilizando as redes de campo padrão,tal como o PROFIBUS e DEVICENET. Desta maneira, garante-se a compatibilidade com qualquerUCP que siga estes padrões.
A série possui também UCPs de alta capacidade interligadas diretamente ao módulos de E/S.Recomenda-se a leitura da Característica Técnica geral da Série Ponto (CT109000) para maisdetalhes.
O software MasterTool ProPonto MT6000 é uma ferramenta de auxílio ao projeto de um barramentoda Série Ponto.
Possui as seguintes funções:
• Projeto dos barramentos de módulos de maneira gráfica, através de uma tela de desenho na qualse pode inserir e visualizar os módulos e bases da Série Ponto. Esta tela de desenho dobarramento é dividida em quatro segmentos, exatamente igual a um barramento físico.
• Verificação da validade da configuração conferindo itens tais como: consumo de corrente,compatibilidade de bases e limites de projeto. Caso ocorra algum tipo de erro (incompatibilidadeentre módulo e base, falta de terminador etc.) ele será apresentado em uma tela de mensagens deerros, informando também a posição onde ocorreu o erro para que se possa localizá-lo facilmentee corrigi-lo.
• Consulta a toda documentação técnica dos produtos da Série Ponto de uma maneira rápida eintegrada (CTs e manuais).
• Atribuição de Tags aos pontos do sistema e uso destes tags no MasterTool.
• Geração de etiquetas para identificação dos módulos.
• Geração de lista de materiais.
• Configuração a partir de uma lista de módulos e bases disponíveis na "árvore dos componentes".
O software é executado nos ambientes WINDOWS 95/98/ME ou WINDOWS NT/2000, podendo seroperado por mouse e/ou teclado.
O software está disponível nas versões português e inglês.
Capítulo 2 Instalação
7
InstalaçãoEste capítulo descreve como é distribuído o ProPonto, os requisitos de hardware e softwarenecessários a sua execução, o procedimento para a sua instalação em disco rígido e como iniciar suaexecução.
O CD de DistribuiçãoO ProPonto é distribuído em um CD contendo os arquivos e diretórios listados a seguir .
Arquivos:
• INSTALL.EXE : Instalador, deve ser executado para iniciar a instalação
• LEIAME.TXT : Informações recentes, não incluídas no manual do produto
• CONTRATO.TXT : Contrato de Licença de Software Altus
• README.TXT : Versão do arquivo Leiame.txt em Inglês
• CONTRACT.TXT : Versão do arquivo Contrato.txt em Inglês
Diretórios:
• [GSD] : Arquivos GSD
• [PUBLICP] : Manuais e CTs da Série Ponto
• [PUBLICI] : Manuais e CTs em inglês da Série Ponto
• [ACROB95] : Acrobat Reader, deve ser instalado para se visualizar as CTs
• [WORDVIEW] : Word Viewer
• [PowerPoint] : Power Point Viewer
• [Apresentacoes] : Apresentações de produtos da Série Ponto
• [MATR_POR] : Arquivos de instalação em português
• [MATR_ING] : Arquivos de instalação em inglês
Requisitos de Hardware e SoftwarePara a instalação e utilização do ProPonto, são necessários os seguintes requisitos mínimos dehardware e software:
Plataforma PC com Windows 95/98/ME ou NT/2000
Processador Pentium 100 MHz (mínimo)
Espaço em Disco 50 MB (mínimo)
Memória RAM 64 MB (mínimo)
Vídeo Super VGA
Resolução 800x600 (recomendável)
Idioma Português e Inglês
Browser compatível Internet Explorer 3.0 ou superior
Netscape 4.6 ou superior
Capítulo 2 Instalação
8
Instalando o ProPontoPara instalar o ProPonto, deve-se executar o programa Install.exe na raiz CDROM. Inicialmentedeve-se selecionar o idioma desejado, através da seguinte tela:
Figura 2-1 Tela de seleção da linguagem
Após o idioma ter sido escolhido, a instalação continua a partir do respectivo programa instalador,que apresenta na seqüência as seguintes telas:
• Welcome: apresenta a janela de boas vindas;
• Software Licence Agreement: apresenta o Contrato de Licença de Software Altus. Estando deacordo com os termos do contrato, deve-se aceitá-lo para que a instalação prossiga;
• Readme Information: apresenta o arquivo “Readme.txt”;
• Choose Destination Location: nesta tela, deve-se selecionar o diretório onde vai ser instalado oProPonto;
• Select Program Folder: nesta tela, deve-se selecionar o nome do “folder” a ser criado no menu“Iniciar”;
• Start Copying Files: a cópia dos arquivos para o disco rígido se inicia a partir desta tela.
Ao final da instalação, é apresentada uma tela confirmando ou não o sucesso da operação.
Instalando o Acrobat ReaderOs arquivos de CTs e manuais neste CD encontram-se no formato “pdf” , e necessitam dovisualizador “Acrobat Reader” ou compatível para serem visualizados.
O visualizador “Acrobat Reader” pode ser instalado executando-se o arquivo “Ar32e301.exe” , queencontra-se no diretório “[acrob95]” na raiz do CD .
Capítulo 2 Instalação
9
Iniciando o ProPontoApós a instalação, o ProPonto pode ser executado a partir do menu "Iniciar \ Programas \ ProPonto".
Quando utilizado em conjunto com o MasterTool Programming MT4000 ou MT4100, para aconfiguração de um barramento de uma CPU da Série Ponto, o ProPonto não deve ser executado apartir do menu Iniciar, e sim a partir do próprio MasterTool, conforme explicado no Manual deUtilização MasterTool MT4100.
Licença de SoftwareAo ser executado pela primeira vez, o ProPonto solicita que o usuário preencha os dados do Contratode Licença de Software: nome da empresa, número de série e chave de software. O número de série ea chave de software encontram-se no encarte frontal da caixa do CD.
A figura a seguir mostra a tela de preenchimento da licença de Software:
Figura 2-2 Tela de Licença de Software
Após o preenchimento correto destas informações, pode-se utilizar normalmente o programa.
Modo DemonstraçãoPode-se executar o ProPonto em modo demonstração. Neste modo de operação, não é necessáriopreencher os dados do contrato de licença de software, mas a funcionalidade do produto ficareduzida, pois apenas os três primeiros componentes do segmento zero serão salvos.
Para se executar o ProPonto em modo demonstração, deve-se pressionar o botão “Sair” na tela depreenchimento de licença de software, e confirmar a execução neste modo.
Capítulo 2 Instalação
10
DesinstalaçãoPara se desinstalar o ProPonto, deve-se seguir os seguintes passos:
• Fechar todos os programas.
• Clicar no botão Iniciar do Windows, apontar para Configurações e, em seguida, clicar em Painelde controle.
• Clicar duas vezes no ícone Adicionar/remover programas .
• Clicar em “MasterTool ProPonto MT6000”na guia Instalar/desinstalar e, em seguida, emAdicionar/remover.
• Seguir as instruções na tela.
Capítulo 3 Funções do Produto
11
Funções do ProdutoEste capítulo apresenta as funções do produto. O detalhamento da operação é feito nos capítulos“Comandos” e “Procedimentos” .
Organização em ProjetoO ProPonto utiliza o conceito de projeto, que estabelece uma relação entre vários arquivos formandoum ambiente de trabalho. Um único projeto poderá ser aberto por vez, e suas informações serãosalvas em um arquivo com a extensão “.GBL”.
Componentes do BarramentoUm barramento da Série Ponto é composto de um módulo mestre (UCP ou cabeça remota de rede decampo) e diversos módulos escravos (tipicamente módulos de E/S). Um barramento pode se dividirem até 4 segmentos de barramento.
O ProPonto possui os seguintes componentes de um barramento:
• Componentes que formam o meio físico: bases, expansores de barramento, cabos de expansãoe terminadores
• Componentes conectados sobre bases, ou módulos: cabeças remotas, CPUs, módulos de E/S,fontes de alimentação
Recomenda-se a leitura da Característica Técnica geral da Série Ponto (CT109000) e do Manual deUtilização da Série Ponto (MU209000) para mais detalhes.
Tela de Desenho por SegmentoA tela de desenho do ProPonto permite criar um barramento, inserindo-se os componentes (bases emódulos) sobre o barramento, de maneira gráfica. No capítulo Procedimentos é mostrado umexemplo desta tela (figura 5-3), para o segmento zero. É possível selecionar qual dos 4 segmentos (0a 3) será exibido.
Em cada segmento, existem 14 áreas reservadas para posições físicas. Em cada posição física pode seinserir até dois componentes: uma base (área inferior da posição física) e um módulo (área superiorda posição física). As duas posições iniciais devem ser utilizadas para cabeças remotas, CPUs e/oufontes de alimentação. As duas posições finais devem ser utilizadas para expansores de barramento,cabos de expansão de barramento e terminadores. As dez posições centrais devem ser utilizadasapenas para os módulos de E/S e interfaces de rede.
Árvore de componentesA área a esquerda da tela mostra uma “árvore de componentes” com pastas que classificam oscomponentes entre Fontes, CPUs, Cabeças Remotas, Interfaces de Rede, Módulos de E/S, Bases,Expansores, Cabos e Terminador. Esta árvore pode ser expandida até o nível de componente (ummódulo ou uma base). Esta organização facilita o trabalho de inserção dos componentes nobarramento, pois permite que eles sejam encontrados mais facilmente.
O ProPonto possui uma lista das bases compatíveis com cada módulo, facilitando a inserção debases. O usuário não precisará ficar procurando por uma que seja compatível com o módulo já
Capítulo 3 Funções do Produto
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inserido. Ele poderá simplesmente escolher apenas entre bases que já serão compatíveis com omódulo da mesma posição.
Visualização das CTs e ManuaisO ProPonto permite a visualização do arquivo de características técnicas (CT) e/ou do manual dequalquer componente de forma bastante simples: basta selecionar o componente e pressionar o botão“CT” ou “MAN”. Os arquivos de CT e os manuais são fornecidos no CDROM ou podem ser obtidospor download na Internet. São distribuídas no formato “.pdf” , e para que possam ser corretamenteapresentadas, o respectivo visualizador (Acrobat Reader, disponível no CDROM) precisa estarinstalado no micro que estiver executando o ProPonto.
O ProPonto permite também que se apresente informações resumidas sobre estes componentes:código de almoxarifado, código comercial e descrição comercial. Isto facilita a identificação dascaracterísticas do módulo, por exemplo, se é uma entrada ou uma saída, quantos pontos, qual atensão/corrente de trabalho, etc.
Verificação do BarramentoO ProPonto permite que se verifique a correção do barramento do ponto de vista da topologia e dobalanço de energia.
Geração de EtiquetasO ProPonto permite a criação de etiquetas para identificação do módulo e seus pontos de E/S. Cadaetiqueta possui de uma a três linhas para identificar o módulo, e diversas linhas para identificar ospontos de E/S.
A primeira linha de identificação do módulo é composta de 5 dígitos numéricos: três que identificamo painel elétrico no qual o barramento é montado, e duas que identificam o módulo de forma únicano painel. Esta identificação do módulo pode ser utilizada, em conjunto com o número do ponto, nasanilhas da fiação de campo. As linhas de identificação dos pontos de E/S na etiqueta correspondemaos tags dos pontos no campo.
ATENÇÃO:Maiores detalhes sobre as etiquetas de identificação de módulos podem ser obtidas no capítulo 5,“Procedimentos” .
Lista de MaterialO ProPonto possibilita a geração da lista de material, contendo todos os componentes ALTUSnecessários para a construção do barramento (módulos, bases, cabos, terminadores, expansores,fontes, etc).
Capítulo 4 Comandos
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ComandosNesta seção descreve-se em detalhes todos os comandos de menu disponíveis no ProPonto. Estãodisponíveis os seguintes itens no menu do ProPonto:
• Arquivo
• Editar:
• Desenho
• Ferramentas
• Ajuda
Menu Arquivo
Novo Barramento
Cria um novo projeto de barramento Ponto. Se houver outro projeto aberto, solicita confirmação parafechar este projeto, e também para salvá-lo, se existirem alterações não salvas. O novo projetoreceberá provisoriamente o nome de “NoName.GBL” . Quando o projeto for salvo, um novo nomedeverá ser fornecido.
Abrir Barramento
Abre um projeto existente de barramento Ponto. Solicita o nome do arquivo, com a extensão “.GBL”, e permite definir um caminho, digitando diretamente, ou fazendo um "browse". Se houveroutro projeto aberto, solicitar confirmação para fechar este projeto, e também para salvá-lo, seexistirem alterações não salvas.
Salvar
Salva o arquivo de projeto. Se o nome ou o caminho ainda não estão definidos solicita sua definição.
O caminho poderá ser definido fazendo um "browse" ou digitando-se manualmente.
Salvar Como
Salva o projeto solicitando que o usuário confirme o nome de arquivo ou selecione um novo nomepara o arquivo de projeto.
O caminho poderá ser definido fazendo um "browse" ou digitando-se manualmente.
Fechar
Fecha o projeto, solicitando confirmação para salvar projeto, se existirem alterações não salvas.
Capítulo 4 Comandos
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Informações do Projeto
Abre uma tela que contêm informações gerais do projeto, digitadas pelo usuário, conforme mostra aseguinte figura:
Figura 4-1 Tela Informações do Projeto
Os campos desta tela são:
• Título do Projeto: texto com até 64 caracteres
• Empresa: texto com até 64 caracteres
• Versão do Projeto: texto com até 8 caracteres
• Data: data do projeto
• Técnico: texto com até 32 caracteres
• Observações: cinco linhas com breve descrição do projeto
• Prefixo de Etiquetas de Módulos: valor numérico de 3 dígitos, utilizado para gerar etiquetas paramódulos deste barramento
• Número Máximo de Caracteres do Programador: valor numérico de 2 dígitos, utilizado paralimitar o tamanho dos tags na tela de documentação. O valor default para projetos novos é de 7caracteres
Imprimir
Imprime os relatórios do ProPonto:
• Projeto: imprime toda a estrutura do projeto projeto;
• Lista Material : imprime todos os componentes ALTUS necessários para construir obarramento;
• Verificação de Barramento : imprime as mensagens de erro e/ou warning do comando“Verificar Barramento”.
Todas as impressões podem ser realizadas numa impressora local, ou numa impressora de rede. Osrelatórios podem ser disponibilizados de três maneiras distintas:
Capítulo 4 Comandos
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• na impressora
• na tela (apenas visualiza, sem imprimir)
• em arquivo
Sair
Encerra o ProPonto, solicitando confirmação para salvar projeto, se existirem alterações não salvas.
Menu Editar
Recortar
Remove o componente selecionado e o coloca na área de transferência
Copiar
Copia o componente selecionado para a área de transferência
Colar
Insere o componente da área de transferência na posição selecionada
Menu Desenho
Inserir
Insere um componente, módulo ou base, na posição selecionada no desenho do barramento.
Remover
Remove o componente selecionado, módulo ou base.
Mover p/ Direita
Move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para a direita, a partir docomponente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10 posições centrais de cadasegmento). O último módulo ou base, se existir, é perdido.
Mover p/ Esquerda
Move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para a esquerda, a partir docomponente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10 posições centrais de cadasegmento). O primeiro módulo ou base, se existir, é perdido.
Tela de Desenho
Chama a tela de desenho.
Capítulo 4 Comandos
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Tela de Componentes
Chama a “tree-view” de componentes.
Tela de Documentação
Chama a tela de documentação para o módulo selecionado.
Tela de Parâmetros
Chama a tela de parâmetros para o módulo selecionado.
Menu Ferramentas
Verificar Barramento
Verifica a correção do barramento do ponto de vista da topologia e do balanço de energia (suficiênciade corrente fornecida pelas fontes) e mostra a tela com os resultados encontrados.
Gerar Etiquetas
Chama a planilha Excel utilizada para se gerar e imprimir as etiquetas dos módulos do barramento.
Opções
Chama a tela de configurações do ProPonto, onde se define os diretórios dos ícones e imagens, odiretório dos arquivos de características técnicas dos componentes e o idioma utilizado pelo software.
Menu Ajuda
Conteúdo e Índice
Apresenta um help resumido sobre o uso do ProPonto, no formato HTML. É necessário um browsertipo Internet Explorer ou Netscape para visualizá-lo.
Informações do Componente
Mostra informações resumidas sobre o componente selecionado (código comercial, código dealmoxarifado e descrição comercial). O componente pode ser selecionado na árvore de componentesou no desenho do barramento.
Características Técnicas
Invoca o visualizador para exibir a Característica Técnica do componente selecionado. Ocomponente pode ser selecionado na árvore de componentes ou no desenho do barramento.
Manual
Invoca o visualizador para exibir o manual do componente selecionado.
Outros Manuais
Invoca o visualizador para exibir outros manuais genéricos da Série Ponto.
Capítulo 4 Comandos
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Bases Compatíveis
Mostra uma lista de todas as bases compatíveis com o componente, caso o componente seja ummódulo. O componente pode ser selecionado na árvore de componentes ou no desenho dobarramento
Sobre o ProPonto
Mostra a tela de identificação e versão do software.
Capítulo 5 Procedimentos
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ProcedimentosEste capítulo descreve os procedimentos para a utilização do software ProPonto.
Projeto de Barramento de Forma GráficaPara se realizar o projeto de um novo barramento, primeiramente deve-se entrar no menu arquivo eexecutar a opção Novo Barramento. Dessa forma, será criado um novo barramento, vazio. A Tela deDesenho, e a Tela de Componentes abrem automaticamente.
Figura 5-1 Novo Barramento
Em seguida devem ser escolhidos na árvore de componentes os componentes de barramento queserão inseridos no projeto. Para isto, deve-se selecionar o componente na árvore de componentes earrastá-lo para posição desejada na tela de desenho, na qual ele será inserido. Caso o componentenão possa ser inserido naquela posição, uma mensagem de erro correspondente será apresentada.
Existem algumas restrições quanto a posição que o componente é inserido no barramento. Estasrestrições são verificadas em dois instantes distintos: na inserção do componente e na verificação debarramento, descrita adiante.
A Tela de Componentes
Esta tela possui uma "árvore de componentes" com todos os componentes que podem ser inseridosem um barramento da Série Ponto, conforme mostra a figura abaixo:
Capítulo 5 Procedimentos
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Figura 5-2 A Tela de Componentes
O usuário poderá apenas selecionar os componentes, somente um por vez, mas não poderá editá-losou apagá-los. Existem apenas dois níveis na árvore: o primeiro representa os grupos, o segundo oscomponentes.
Esta tela possui os seguintes botões na sua parte inferior :
• Botão "Info": chama a tela com as informações do respectivo item selecionado na árvore decomponentes;
• Botão "CT": apresenta o arquivo contendo as características técnicas do respectivo itemselecionado na árvore de componentes. Fica desabilitado se o item selecionado não possuir umarquivo de características técnicas.
• Botão "MAN": apresenta o arquivo contendo o manual do respectivo item selecionado na árvorede componentes. Fica desabilitado se o item selecionado não possuir um arquivo de manualassociado.
• Botão "Bases": chama a tela contendo as Bases Compatíveis do respectivo módulo selecionadona árvore de componentes. Fica desabilitado se o item não for um módulo.
Observar que os botões “Info” , “CT” , “MAN” e “Bases” desta tela possuem botões equivalentes naTela de Desenho. Os botões desta tela atuam sobre o componente selecionado nesta tela, enquantoque os botões da Tela de Desenho atuam sobre o componente lá selecionado.
Capítulo 5 Procedimentos
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A Tela de Desenho
Esta tela representa um barramento da Série Ponto. O barramento é montado de forma gráfica,inserindo-se os componentes (bases e módulos) sobre o barramento, conforme a figura a seguir:
Figura 5-3 A Tela de Desenho
Esta figura representa um dos quatro segmentos do barramento. Para selecionar o segmento a serapresentado, deve-se utilizar os botões tipo “guia” , na parte superior esquerda da tela.
Em cada segmento, existem 14 posições reservadas para componentes. Em cada posição pode-seinserir um base (área inferior da posição) e um módulo (área superior da posição). A numeração dasposições é fixa, será sempre a mesma para cada segmento, e correspondem ao "Código doComponente", mostrados logo abaixo das bases.
As posições do segmento zero são definidas como 0A, 0B, 00, 01, ... , 09, 0C e 0D, sempre iniciandocom 0. As posições do segmento 1 são 1A, 1B, 10, 11, ... , 19, 1C e 1D, sempre iniciando com 1. Asposições dos segmentos dois e três são definidas desta mesma forma.
As 10 posições centrais de cada segmento são reservadas para serem utilizadas apenas por Módulosde E/S ou Interfaces de Rede. As duas posições iniciais de cada segmento poderão ser utilizadas porFontes, CPUs, Cabeças Remotas e Expansores. As duas posições finais de cada segmento poderãoser utilizadas por Expansores, Cabos e pelo Terminador. A definição exata de quais componentespodem ser inseridos em quais posições é feita na tabela 5-1, mais adiante neste mesmo capítulo
Selecionarsegmento
Posiçõesreservadasp/ módulos
Posiçõesreservadasp/ bases
Capítulo 5 Procedimentos
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Para inserir um componente (módulo ou base) numa posição, deve-se:
• Selecionar o componente na árvore de componentes (pressionar botão esquerdo do mouse)
• Selecionar a posição desejada na área de base ou na área de módulo (pressionar botão esquerdodo mouse)
• Pressionar o botão "Inserir" ou a tecla INS
Outra maneira de realizar inserções é arrastar o módulo ou base desejado da árvore de componentespara a posição desejada na Tela de Desenho. Para arrastar, deve-se pressionar o botão esquerdo domouse sobre o componente desejado, movimentar o mouse (mantendo-se o botão esquerdopressionado) até a posição desejada e soltar o botão.
Antes de inserir, o ProPonto classifica o componente como base ou como módulo, e faz as seguintesconsistências:
• Se o componente for uma base e se tenta inserir em uma área de módulo, o ProPonto emitiráuma mensagem de erro: "Você está tentando inserir uma base no local de um módulo" ;
• Se o componente for um módulo e se tenta inserir em uma área de base, o ProPonto emitirá umamensagem de erro: "Você está tentando inserir um módulo no local de uma base " ;
• Se o componente for inserido em uma área inválida (nem base, nem módulo), nada acontece ;
• Se o componente for inserido em uma área correta mas não vazia, o ProPonto alertará o usuário:"Esta posição já está ocupada. Deseja substituir ?", e aguardar confirmação ou cancelamento daação ;
• Se o componente for inserido em uma área correta e vazia, ele será inserido nesta área .
A tabela a seguir define quais tipos de módulos e bases podem ser inseridos em quais posições, paracada um dos quatro segmentos :
Segmento 0: 0A 0B 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 0C 0DFonte - - - - - - - - - - - -CPU - - - - - - - - - - - -Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - -Interface de Rede - - - -
MÓD.
Módulo - - - -Base - -Expansor - - - - - - - - - - - - -Cabo - - - - - - - - - - - - -
BASE Terminador - - - - - - - - - - - - -
Segmento 1: 1A 1B 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 1C 1DFonte - - - - - - - - - - - - -CPU - - - - - - - - - - - - - -Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - - -Interface de Rede - - - -
MÓD.
Módulo - - - -Base - - -Expansor - - - - - - - - - - - -Cabo - - - - - - - - - - - - -
BASE Terminador - - - - - - - - - - - - -
Segmento 2: 2A 2B 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 2C 2DFonte - - - - - - - - - - - - -M
ÓD.
CPU - - - - - - - - - - - - - -
Capítulo 5 Procedimentos
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Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - - -Interface de Rede - - - -Módulo - - - -Base - - -Expansor - - - - - - - - - - - -Cabo - - - - - - - - - - - - -
BAS
Terminador - - - - - - - - - - - - -
Segmento 3: 3A 3B 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 3C 3DFonte - - - - - - - - - - - - -CPU - - - - - - - - - - - - - -Cabeça Remota - - - - - - - - - - - - - -Interface de Rede - - - -
MÓD.
Módulo - - - -Base - - -Expansor - - - - - - - - - - - - -Cabo - - - - - - - - - - - - - -
BASE Terminador - - - - - - - - - - - - -
Tabela 5-1 Validação da Inserção de Módulos e Bases
Pode-se copiar e colar módulos ou bases já inseridos no barramento, da forma padronizada noWindows, através dos comandos correspondentes no menu “Edit”, ou das teclas de atalho CTRL-C eCTRL-V.
Para remover um componente, deve-se selecionar um módulo ou base e clicar em "Remover".
Para verificar ou inserir as bases compatíveis com determinado módulo, deve-se clicar no botão de"Bases Compatíveis".
Para mover um módulo ou base para a direita ou esquerda, deve-se clicar no botão correspondente eo módulo ou base será movida. Todos os módulos (ou bases) subsequentes serão movidosigualmente.
Esta tela possui os seguintes botões na sua parte inferior :
• Botão “Inserir” : insere o componente selecionado na árvore de componentes
• Botão “Remover” : remove o componente selecionado
• Botão "Bases Compatíveis": chama a tela contendo as Bases Compatíveis do respectivo móduloselecionado na Tela de Desenho. Fica desabilitado se o componente não for um módulo
• Botão “Mover Esquerda” : move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição paraa esquerda, a partir do componente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10posições centrais de cada segmento). O primeiro módulo ou base, se existir, é perdido
• Botão “Mover Direita” : move todos os componentes, módulos ou bases, de uma posição para adireita, a partir do componente selecionado, dentro da área reservada para módulos (as 10posições centrais de cada segmento). O último módulo ou base, se existir, é perdido
• Botão "Informações": chama a tela com as informações resumidas do componente
• Botão "Verificar Barramento": verifica a correção do barramento do ponto de vista da topologiae do balanço de energia (suficiência de corrente fornecida pelas fontes) e mostra a tela com osresultados encontrados
• Botão "Documentação" : chama a tela de documentação para o módulo selecionado
• Botão "Parâmetros" : chama a tela de parâmetros para o módulo selecionado
• Botão "CT": apresenta o arquivo contendo as características técnicas do respectivo itemselecionado na árvore de componentes. Fica desabilitado se o item selecionado não possuir umarquivo de características técnicas.
Capítulo 5 Procedimentos
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• Botão "MAN": apresenta o arquivo contendo o manual do respectivo item selecionado na árvorede componentes. Fica desabilitado se o item selecionado não possuir um arquivo de manualassociado.
Pode-se executar algumas destas funções relacionadas ao componente de uma maneira mais rápida,pressionando-se o botão direito do mouse sobre o componente desejado.
Observar que os botões “Informações” , “CT” , “MAN” e “Bases Compatíveis” desta tela possuembotões equivalentes na Tela de Componentes. Os botões desta tela atuam sobre o componenteselecionado nesta tela, enquanto que os botões da Tela de Componentes atuam sobre o componentelá selecionado.
A Tela de Bases Compatíveis
A tela de Bases Compatíveis proporciona um método alternativo para selecionar uma base paradeterminada posição, ao invés de selecioná-la a partir da árvore de componentes e arrastá-la para aposição desejada.
Esta tela mostra todas as bases compatíveis com o módulo selecionado. Pode-se selecionar uma dasbases apresentadas, e pressionar o botão “Inserir” , para que ela seja inserida na posiçãocorrespondente.
Figura 5-4 A Tela de Bases Compatíveis
Recomenda-se que este método alternativo de inserir uma base compatível seja amplamenteutilizado, pois o usuário não precisará ficar procurando por bases compatíveis na árvore decomponentes, além de não correr o risco de escolher uma base incompatível com o módulo daposição.
Capítulo 5 Procedimentos
24
ParametrizaçãoOs módulos da Série Ponto necessitam de parâmetros de configuração que definem o seu modo defuncionamento. Por exemplo, determinado módulo analógico pode ser configurado como 4-20 mAou 0-20 mA, etc. A definição e inserção dos parâmetros é chamada de parametrização.
A parametrização dos módulos no ProPonto é feita através da Tela de Parâmetros, chamada a partirdo menu ou a partir da Tela de Desenho. A figura a seguir mostra a tela de parâmetros para ummódulo PO1112 :
Figura 5-5 A Tela de Parâmetros
Os módulos possuem parâmetros default, que são atribuídos no momento da inserção. Para se alteraro valor de um parâmetro qualquer, deve-se :
• Chamar a Tela de Parâmetros para o módulo desejado
• Selecionar o parâmetro desejado na coluna “Parâmetro”
• Alterar o valor do parâmetro na coluna “Descrição”
Existem duas formas distintas de se informar um novo valor para determinado parâmetro:
• por faixa: o valor do parâmetro é informado como um campo numérido
• por lista: o valor do parâmetro é informado a partir de uma lista de valores válidos, chamados apartir do ícone do campo sendo editado.
A figura a seguir mostra a tela de preenchimento do valor de um parâmetro tipo lista :
Figura 5-6 Selecionando o Valor de um Parâmetro
Capítulo 5 Procedimentos
25
Verificação da Validade da ConfiguraçãoApós o projeto do barramento, deve-se verificar a sua validade. Para isto, deve-se pressionar o botão"Verificar Barramento" localizado na Tela de Desenho.
Os erros e warnings encontrados são apresentados na janela de Mensagens de Verificação deBarramento, localizada logo abaixo da tela de desenho. É indicado também a posição em que ocorreuo erro, facilitando a sua correção. A figura a seguir mostra esta janela:
Figura 5-7 Verificação da Validade da Configuração
A verificação de barramento é um tipo de validação do barramento projetado, e analisa os seguintesitens:
• Elemento no lugar errado;
• Falta de elementos;
• Falta de módulo em cima da base (tratados como warning, e não erro, pois podem existir basesvazias p/ expansão);
• Consumos e Número máximo de módulos no barramento;
• Capacidade de dados;
As mensagens de erro/warning relativas a cada um desses itens são descritas na seguinte tabela:
Capítulo 5 Procedimentos
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Tipo da mensagem Mensagem Causas
Incompatibilidadeentre módulo e basena posição XX
quando a base da posição XX NÃO écompatível com o módulo inseridonesta mesma posição, ou vice-versaElemento no lugar
errado Encontradoselementos apósTerminador
quando existir algum elemento apósum "Terminador", no segmento atualou no(s) próximo(s);
Terminador nãoencontrado
quando NÃO existir o “Terminador"em nenhum dos segmentos dobarramento
Módulo sem base naposição XX
quando existir um módulo na posiçãoXX mas NÃO existir nenhuma basenesta mesma posição
Barramentointerrompido porfalta de base naposição XX
quando NÃO existir uma base naposição XX e existir outra(s) base(s)após esta neste mesmo segmento
Cabeça Remota ouCPU não encontrada
quando NÃO existir um módulo"cabeça remota" ou "CPU" inserido naposição 41 do barramento (segundaposição do segmento zero);
Cabo nãoencontrado no fimdo segmento X
quando NÃO existir um "Cabo" baseinserido no final do segmento X, e osegmento seguinte (X+1) NÃO estivervazio
Expansor nãoencontrado no fimdo segmento X
quando NÃO existir um "Expansor" napenultima posição do segmento X, e osegmento seguinte (X+1) NÃO estivervazio
Expansor nãoencontrado no iníciodo segmento X
quando NÃO existir um "Expansor" ou"Base de Fonte" nas bases inseridas nasegunda posição do segmento X(exceto segmento zero), e estesegmento NÃO estiver vazio
Fonte nãoencontrada nosegmento X
quando este segmento X NÃO estivervazio, quando NÃO existir o atributo"Fonte" nos módulos inseridos nassuas duas posições iniciais, e quando osegmento anterior (X-1) também NÃOpossuir fonte, CPU ou cabeça remotanas duas posições iniciais
Falta de Elementos
Falta de módulo emcima da base naposição XX
(Warning)
quando existir uma base e NÃO existirum módulo inserido nesta mesmaposição (exceto para Terminador ,Cabo ou Expansor, pois nenhummódulo é inserido sobre estes)
Consumos noBarramento e Númerode Módulos
Fonte com excessode módulos naposição XX
Quando o consumo de corrente dosmódulos for maior que a capacidade decorrente da fonte
Capítulo 5 Procedimentos
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Excedeu limite deXXX módulos nobarramento
Quando o limite de módulos de todo obarramento for ultrapassado
Capacidade de dadosde entrada (XXXbytes) excedida
Quando o número de entradas digitais eentradas analógicas ultrapassar o limiteda cabeça remota no barramentoCapacidade de Dados
de Cabeças Remotas Capacidade de dadosde saída (XXXbytes) excedida
quando o número de saídas digitais esaídas analógicas ultrapassar o limiteda cabeça remota no barramento
Capacidade de Dadosde CPUs
Capacidade de dadosde entradas e saídasdigitais (XXX bytes)excedida
quando o número de entradas e saídasdigitais ultrapassar o limite da CPU nobarramento
Tabela 5-2 Verificação da Validade da Configuração
Capítulo 5 Procedimentos
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Atribuição de Tags aos Pontos do SistemaOs tags e descrições dos módulos e de seus pontos de E/S podem ser inseridos na Tela deDocumentação. Esse Tags poderão ser usados para a geração de etiquetas de identificação dosmódulos de E/S e seus sinais de campo.
Figura 5-8 A Tela de Documentação
A área superior desta tela mostra o código e a descrição comercial do módulo selecionado, e nãopode ser editado. A área central desta tela mostra os tags e descrições do módulo selecionado, paraserem editados pelo usuário. Cada linha corresponde a um ponto de E/S do módulo.
O tamanho dos campos “Descrição” é limitado em 64 caracteres. O tamanho dos campos “Tag” élimitado por “Número Máximo de Caracteres do Programador”, definido na tela de informaçõesgerais do projeto, e também pelos seguintes valores:
• 12 caracteres para módulos de até 16 pontos
• 4 caracteres para módulos de até 32 pontos
O “Código do Componente no Painel”, apresentado na área inferior da tela, é composto por doisvalores, não editáveis:
• prefixo de Etiquetas de Módulos, definido na tela de informações gerais do projeto (trêscaracteres, na figura aparece como “GUS” )
• posição do módulo (dois caracteres, na figura aparece como “00”)
Os campos “Etiqueta 1” e “Etiqueta 2” são utilizados em fontes, CPUs e cabeças remotas. Podem serpreenchidos com informações adicionais para a etiqueta destes módulos, limitados em 12 caracteres.
A posição do módulo, normal ou invertida, pode ser informada na área inferior da tela, para que sepossa gerar as etiquetas de identificação de módulos no formato correspondente.
O ProPonto permite que todos os tags e descrições possam ser aproveitados no softwareprogramador MasterTool MT4100, a partir da versão 3.00. O MasterTool importa estes dadosdiretamente do arquivo de projeto ".GBL" do ProPonto, através do comando "Ler" dentro da tela dealocação de operandos.
Capítulo 5 Procedimentos
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Geração de Etiquetas de Identificação dosMódulos
Os módulo de E/S possuem etiquetas onde o usuário pode identificar os tags dos sinais de campo. Asetiquetas são fornecidas em uma folha microserrilhada própria para impressão em impressoras jato detinta.
O ProPonto permite a criação de etiquetas para os módulos da Série Ponto. As etiquetas são editadase impressas no Microsoft Excel , com as informações preenchidas na tela de documentação doProPonto. Para isto, existe o arquivo “ETQ.XLS”, fornecido junto com o ProPonto, que é umaplanilha Excel contendo o layout das etiquetas no formato do papel a ser impresso. Neste arquivo,existe a macro “ImportGBL”, que permite ao usuário selecionar quais módulos devem ter suasetiquetas preenchidas, e preenche automaticamente os dados da etiqueta do módulo nas célulasapropriadas no Excel.
Após o preenchimento das etiquetas, pode-se imprimi-las, no próprio Excel. As margens podemvariar de impressora para impressora, e devem ser ajustadas antes da impressão.
As seções a seguir descrevem estas operações em detalhes.
Formato das Etiquetas
As etiquetas são inseridas no painel frontal dos módulos e servem para identificar o módulo emquestão e seus respectivos pontos de E/S. Existem dois tipos de etiquetas para os diversos módulosda Série Ponto:
• etiquetas de 32 tags
• etiquetas de 16 tags.
Estas etiquetas estão ilustradas na seguinte figura:
Figura 5-9 Etiquetas
Capítulo 5 Procedimentos
30
A etiqueta de 16 tags é utilizada para módulos que possuem até 16 pontos de E/S ou módulosespeciais (CPU, Cabeça, Fonte de Alimentação, etc). Já a etiqueta de 32 tags é utilizada para módulosde 32 ou mais pontos de E/S.
As etiquetas possuem três campos distintos, conforme a figura 5-9: “Tag do Módulo”, “Tags dosPontos de E/S” e “Tira de Remoção”.
• o campo “Tag do Módulo” identifica o módulo através de três letras mais o número da posiçãodo módulo no barramento, conforme apresentado na tela de documentação no campo “Código doComponente no Painel”.
• os campos “Tags dos Pontos de E/S” são os campos onde é impresso o tag do respectivo pontode E/S do módulo, conforme preenchido na tela de documentação do respectivo módulo. Nocaso do módulo ser uma CPU, Cabeça remota ou Fonte, será preenchida nestes campos osvalores de “Etiqueta 1” e “Etiqueta 2” definidos na tela de documentação.
• a Tira de Remoção não é preenchida com nenhum valor, pois este campo tem a função deauxiliar a remoção da etiqueta do módulo.
As etiquetas podem ser impressas de dois modos:
• Normal
• Invertido
Isto se deve ao fato de que os módulos da Série Ponto podem ser montados na posição “normal” ouna posição “invertida” (de cabeça para baixo). A macro se encarrega de preencher invertido ou nãoconforme a escolha do usuário. Caso a impressão seja invertido o campo do módulo ficará no topo daetiqueta e a tira de remoção na parte inferior da etiqueta.
A figura a seguir mostra três exemplos para a melhor compreensão das formas de preenchimento dasetiquetas:
Figura 5-10 Preenchimento das etiquetas
Capítulo 5 Procedimentos
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Ajustar larguraconforme impressora
Ajustar margensconforme impressora
Chamando a Planilha de Etiquetas
O arquivo “ETQ.XLS”, fornecido junto com o ProPonto, é uma planilha Excel contendo o layout dasetiquetas no formato do papel a ser impresso. A partir do menu “Ferramentas \ Gerar Etiquetas” , noProPonto, faz-se a chamada do Excel, já com este arquivo aberto. A figura a seguir mostra a planilhade 32 tags :
Figura 5-11 Planilha de Etiquetas
Selecionarplanilha de32 tags
Selecionarplanilha de16 tags
Chamar macropara preencheretiquetas
Capítulo 5 Procedimentos
32
O arquivo “ETQ.XLS” possui duas planilhas, uma de 16 e outra para 32 tags, representandorespectivamente a folha na qual as etiquetas serão impressas:
Código Denominação
PO8510 10 Folhas de 14 etiquetas de 16 tags
PO8511 10 Folhas de 14 etiquetas de 32 Tags
Para selecionar a planilha de 16 ou 32 tags, deve-se utilizar as guias correspondentes no lado inferioresquerdo do Excel, conforme mostrado na figura 5-11.
A macro “ImportGBL” preenche automaticamente as células da planilha com dos dados dos módulosselecionados pelo usuário, conforme descrito adiante neste capítulo.
Configurando a Planilha de Etiquetas
Antes de se preencher qualquer valor na planilha de impressão das etiquetas, deve-se fazer o seguinteajuste no Excel:
• setar no menu “Opções”, guia “Geral”, o tamanho e tipo de fonte para “Arial 10”;
Configurando a Impressão da Planilha de Etiquetas
Antes de ser feita a impressão pela primeira vez na cartela de etiquetas, recomenda-se que sejamfeitas algumas impressões em uma folha branca, para ajustar as margens de impressão e largura dacoluna de ajuste, pois as impressoras tem uma pequena variação de acordo com modelos efabricantes, gerando diferentes impressões.
Recomenda-se repetir os seguintes passos até que os ajustes estejam satisfatórios:
• Inserir uma folha branca na impressora
• Ajustar as margens de impressão “Superior” e “Esquerda”, no menu “Arquivo \ ConfigurarPágina” , guia “Margens, conforme mostra a figura a seguir:
Figura 5-12 Configuração das Margens
Capítulo 5 Procedimentos
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• Ajustar a largura da “Coluna de Ajuste”, mostrada na figura 5-11 , de forma a centralizar ostextos das etiquetas mais a direita da folha
• Ajustar a impressão para modo “Paisagem” e o tipo de papel para “Envelope”, pois a folhamicroserrilhada de etiquetas é um pouco mais espessa que as folhas tradicionais. Para maioresdetalhes de como fazer esta operação, favor consultar o manual de sua impressora.
• Preencher as etiquetas da planilha com quaisquer valores, manualmente ou através da macroclicando “ImportGBL” , conforme descrito na seção seguinte;
• Imprimir uma página de teste, através do comando “Arquivo \ Imprimir” , do Excel.
A planilha “ETQ.XLS” foi preparada para impressoras a jato de tinta da Cannon BJC4000 mas asimpressões podem variar de acordo com fabricante e modelo de impressora. Cabe ao usuário ajustaresta planilha para imprimir corretamente.
Depois de ajustada corretamente a planilha, recomenda-se salva-la com outro nome, para que todasas configurações ajustadas também sejam salvas. Para isto, deve-se utilizar o comando “Arquivo \Salvar Como... ”, no menu do Excel, e escolher um diretório e um nome de arquivo quaisquer.
Preenchendo a Planilha de Etiquetas
O usuário pode preencher o conteúdo da planilha de etiquetas de duas diferentes maneiras :
• preencher manualmente
• preencher automaticamente através da macro “ImportGBL”
Para preencher manualmente, o usuário utiliza apenas o Excel, e edita livremente as células dasetiquetas. Nenhuma informação é buscada do ProPonto.
Para preencher automaticamente, o usuário utilizar a macro “ImportGBL” , que busca asinformações dos módulos selecionados e os coloca nas células correspondentes de forma automática.
A macro é disparada clicando no botão “ImportGBL”, na planilha de etiquetas, no Excel.Primeiramente o usuário deve especificar qual arquivo “.GBL” deverá ser carregado pela macro paraselecionar as etiquetas a serem impressas. Em seguida, será aberto o diálogo representado pelaseguinte figura:
Capítulo 5 Procedimentos
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Figura 5-13 Seleção das etiquetas a serem impressas
Nesta tela, o usuário seleciona quais módulos serão utilizados, e os dados do módulo (tags ,código docomponente, etiqueta1 e etiqueta 2, preenchidos na tela de documentação) serão automaticamentepreenchidos na planilha, quando se pressionar o botão “OK”.
O campo “Módulos do Segmento” mostra um subconjunto dos módulos editados no ProPonto. Estesubconjunto é apresentado conforme as seguintes seleções feitas pelo usuário:
• segmento, selecionado no campo “Segmento do Barramento”
• número de tags, 16 ou 32, selecionado no campo “Módulos com” . São apresentados apenas osmódulos possuem número de tags compatíveis com a planilha com a qual foi chamada.
• posição do módulo, “normal” ou “invertido”, selecionado no campo “Imprimir Módulos”.
Para selecionar quais etiquetas devem ser preenchidas, deve-se clicar nos respectivos “check box”dos módulos. Pode-se também utilizar seguintes botões de auxílio de seleção:
• “Marcar Segmento” : marca o “check box” de todos os módulos do segmento selecionado
• “Limpar Segmento” : desmarca o “check box” de todos os módulos do segmento selecionado
• “Selecionar” : marca o “check box” de todos os módulos a partir da posição determinada nocampo ao lado esquerdo do botão, no segmento selecionado e nos demais segmentossubsequentes
Para fazer a exclusão de uma determinada etiqueta, deve-se remover a marca do “check box”correspondente, ou utilizar o botão “Limpar Segmento”.
Ao terminar de selecionar as etiquetas o usuário deve clicar no botão “OK” para efetuar a importaçãodos dados do ProPonto para a planilha Excel. Será feito o preenchimento automático de no máximo 7colunas de etiquetas (duas etiquetas por coluna) por vez ou a quantidade de colunas que o usuário
Capítulo 5 Procedimentos
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definir no campo “Configuração da Folha”. Com este artifício o usuário pode reaproveitar parte deuma folha já utilizada para a impressão.
Imprimindo as Etiquetas
Após o preenchimento da planilha, pode-se imprimir as etiquetas através do menu “Arquivo \Imprimir” , no Microsoft Excel .
Certificar que todos os passos descritos nas seções anteriores foram efetuados:
• preencher etiquetas utilizando fonte “Arial 10”;
• efetuar impressões de teste em uma folha branca, para ajustar as margens de impressão e largurada coluna de ajuste;
• configurar impressão para modo “Paisagem” e tipo de papel “Envelope”;
• inserir na impressora a folha microserrilhada correspondente a planilha utilizada (folha PO8510para 16 tags ou folha PO8511 para 32 tags) .
RelatóriosO ProPonto possui os seguintes relatórios, acessados a partir do menu “Arquivo \ Imprimir” :
• Relatório do projeto;
• Lista de materiais;
• Relatório da verificação do barramento.
Estes relatórios podem ser disponibilizados de três maneiras distintas:
• na impressora
• na tela (apenas visualiza, sem imprimir)
• em arquivo
Quando se executa qualquer um destes relatórios, inicialmente ele será apresentado na tela, por um“visualizador” de relatórios, com um um novo menu, conforme mostra a seguinte figura:
Capítulo 5 Procedimentos
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Figura 5-14 Visualizador de Relatórios
O cabeçalho com o título do relatório e os detalhes do projeto, tais como empresa, versão, data, etc,são mostrados neste figura, e são comuns aos três relatórios. Os detalhes de cada relatório sãodescritos nas seções a seguir.
O visualizador de relatórios mostra uma página por vez. Inicialmente, ele é apresentado na página 1.Para se alterar a página apresentada, deve-se utilizar os comandos “Próxima” e “Anterior” , no menu“Páginas” , ou nos ícones da “toolbar” do visualizador.
Para se imprimir o relatório, na impressora ou em arquivo, deve-se utilizar o menu “Arquivo” destevisualizador de relatórios.
Relatório de Projeto
O Relatório do Projeto mostra toda a estrutura do projeto, os módulos e bases inseridos, suasdescrições, um resumo por segmento e alguns dados de totalização.
A figura a seguir mostra a página 1 do Relatório de Projeto :
Capítulo 5 Procedimentos
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Figura 5-15 Relatório de Projeto
Capítulo 5 Procedimentos
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Lista de Materiais
A Lista de Materiais este relatório faz uma totalização e mostra todos os componentes ALTUSnecessários para construir o barramento (módulos, bases, cabos, terminadores, expansores, fontes,etc).
A figura a seguir mostra o relatório de Lista de Materiais :
Figura 5-16 Relatório de Projeto
Capítulo 5 Procedimentos
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Relatório de verificação de barramento
O Relatório da verificação de barramento imprime os erros e warnings obtidos após uma operação de"Verificar Barramento" .
A figura a seguir mostra o relatório de Verificação de Barramento:
Figura 5-17 Verificação de Barramento
Apêndice A Glossário
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Glossário
Glossário da Série Ponto• Barramento: Conjunto de módulos de E/S interligados a uma UCP ou Cabeça de Rede de
Campo.
• Barramento Local: Conjunto de módulos de E/S interligados a uma UCP.
• Barramento Remoto: Conjunto de módulos de E/S interligados a uma cabeça de rede decampo.
• Base : Componente onde são inseridos os módulos de E/S, UCPs, fontes e demais módulos daSérie Ponto.
• Cabeça de Rede de Campo: Módulo escravo de uma rede de campo. É responsável pela trocade dados entre seus módulos e com um mestre de rede de campo.
• Cabo de Expansão: Cabo que interliga os expansores de barramento.
• Código Comercial: É o código do produto, formado pelas letras PO e seguidos por quatronúmeros.
• Expansor de Barramento: Módulo que interliga um segmento de barramento em outro
• Interface de Rede de Campo: Módulo mestre de redes de campo, localizado no barramentolocal destinado a fazer a comunicação com cabeças de rede de campo.
• Segmento de barramento: Parte de um barramento. Um barramento local ou remoto pode serdividido em no máximo quatro segmentos de barramento.
• Terminação de Barramento: Componente que deve ser conectado no último módulo de umbarramento.
• Trilho: Elemento metálico com perfil normalizado segundo a norma DIN50032, tambémchamado de trilho TS35.
• UCP: Unidade Central de Processamento, responsável pela execução do programa aplicativo.
Glossário de Redes• Canal serial: Interface de um equipamento que transfere dados no modo serial.
• Escravo: Equipamento ligado a uma rede de comunicação que só transmite dados se forsolicitado por outro equipamento denominado mestre.
• Mestre: Equipamento ligado a uma rede de comunicação de onde se originam solicitações decomandos para outros equipamentos da rede.
• Nó ou nodo: Qualquer estação de uma rede com capacidade de comunicação utilizando umprotocolo estabelecido.
• Protocolo: Regras de procedimentos e formatos convencionais que, mediante sinais de controle,permitem o estabelecimento de uma transmissão de dados e a recuperação de erros entreequipamentos.
• Rede de comunicação: Conjunto de equipamentos (nós) interconectados por canais decomunicação.
• Time-out: Tempo preestabelecido máximo para que uma comunicação seja completada, que, sefor excedido, provoca a ocorrência de um erro de comunicação.
Apêndice A Glossário
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Glossário Geral• Barramento: Conjunto de sinais elétricos agrupados logicamente com a função de transferir
informação e controle entre diferentes elementos de um subsistema.
• Bit: Unidade básica de informação, podendo estar no estado 0 ou 1.
• Byte: Unidade de informação composta por oito bits.
• Database: banco de dados.
• Default: valor pré-definido para uma variável, utilizado em caso de não haver definição.
• Diagnóstico. Procedimento utilizado para detectar e isolar falhas. É também o conjunto de dadosusados para tal determinação, que serve para a análise e correção de problemas.
• Endereço de módulo: Endereço pelo qual o CP realiza acessos a um determinado módulo deE/S colocado no barramento.
• E/S (entrada/saída): Dispositivos de entrada e/ou saída de dados de um sistema. No caso deCPs, correspondem tipicamente a módulos digitais ou analógicos de entrada ou saída, quemonitoram ou acionam o dispositivo controlado.
• Hardware: Equipamentos físicos usados em processamento de dados, onde normalmente sãoexecutados programas (software).
• Interface: Dispositivo que adapta elétrica e/ou logicamente a transferência de sinais entre doisequipamentos.
• Kbytes: Unidade representativa de quantidade de memória. Representa 1024 bytes.
• Menu: Conjunto de opções disponíveis e exibidas no vídeo por um programa, a seremselecionadas pelo usuário a fim de ativar ou executar uma determinada tarefa.
• Módulo de E/S: Módulo pertencente ao subsistema de Entradas e Saídas.
• Nibble: Unidade de informação composta por quatro bits.
• Octeto: Conjunto de oito bits numerados de 0 a 7.
• Operandos: Elementos sobre os quais as instruções atuam. Podem representar constantes,variáveis ou conjunto de variáveis.
• RAM (Random Access Memory): Memória onde todos os endereços podem ser acessadosdiretamente de forma aleatória e a mesma velocidade. É volátil, ou seja, seu conteúdo é perdidoquando desenergizada, a menos que possua bateria para retenção dos valores.
• Software: Programas de computador, procedimentos e regras relacionadas à operação de umsistema de processamento de dados.
• Subsistema de E/S: Conjunto de módulos de E/S digitais ou analógicos e interfaces de umControlador Programável.
• Tag: Nome associado a um operando ou a uma lógica que permite uma identificação resumidade seu conteúdo.
• Troca a quente: Procedimento de substituição de módulos de um sistema sem a necessidade dedesenergização do mesmo. Normalmente utilizado em trocas de módulos de E/S.
• UCP: Unidade central de processamento. Controla o fluxo de informações, interpreta e executaas instruções do programa e monitora os dispositivos do sistema.
• Word: Unidade de informação composta por dezesseis bits.