Semmais jornal 21 Janeiro 2012

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Balanço dos seis meses de actividade dos eleitos por Setúbal ACTUAL Mesmo com todos os cortes, a companhia de tea- tro de Joaquim Benite prepara 50 produções. +REGIÃO A cidade vai contar com très guardas-nocturnos licenciados pela au- tarquia sadina. +NEGÓCIOS A em- presa desmente que- bras de produção e explica que a pa- ragem de 17 e 20 de Fevereiro insere-se na política de produzir por encomenda. +NEGÓCIOS Filipe Cardoso, gerente e enólogo da Sivipa, diz que a empresa vai continuar a apostar em vinhos de qualidade. E anuncia estar a preparar um processo de comercialização dos seus vinhos «inovador em Portugal» Pub. Pub. www.semmaisjornal.com Director: Raul Tavares 21.Janeiro 2012 semanário - edição n.º 698 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Distribuído com o VENDA INTERDITA Anti-Stress Canções de Tordo em Almada 10 Actual Mais pesca em Setúbal e Sesimbra 7 Infecção intestinal aumenta no distrito PÁG. 9 PÁG. 13 PÁG. 4 PÁGS. 8 e 9 PÁG. 2 1098 Deputados da região assinam Sucesso de Leonor convence Passos registos na Assembleia da República PÁGS. 4 e 5 PÁG. 8 DR Cortes não afundam Benite Setúbal já tem vigias Autoeuropa só produz por encomenda Sivipa vai criar novo método de comercialização +Região Costa quer mais areia nas praias 13

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Balanço dos seis meses de actividade dos eleitos por Setúbal

ACTUAL Mesmo com todos os cortes, a companhia de tea -tro de Joaquim Benite prepara 50 produções.

+REGIÃO A cidade vai contar com très guardas-nocturnos licenciados pela au -tarquia sadina.

+NEGÓCIOS A em-presa desmente que -bras de produção e explica que a pa -ragem de 17 e 20 de Fevereiro insere-se na política de produzir por encomenda.

+NEGÓCIOS Filipe Cardoso, gerente e enólogo da Sivipa, diz que a empresa vai continuar a apostar em vinhos de qualidade. E anuncia estar a preparar um processo de comercialização dos seus vinhos «inovador em Portugal»

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www.semmaisjornal.comDirector: Raul Tavares21.Janeiro 2012 semanário - edição n.º 698 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbal

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

Anti-StressCançõesde Tordoem Almada

10

ActualMais pescaem Setúbale Sesimbra

7

Infecção intestinal aumenta no distrito

PÁG. 9

PÁG. 13PÁG. 4

PÁGS. 8 e 9

PÁG. 2

1098Deputados da regiãoassinam

Sucesso de Leonorconvence Passos

registos na Assembleia da República

PÁGS. 4 e 5

PÁG. 8

DR

Cortes nãoafundamBenite

Setúbaljá temvigias

Autoeuropa só produz por encomenda

Sivipa vai criar novo método de comercialização

+RegiãoCosta quermais areianas praias

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Esta a aumentar o número de habitantes no distrito que sofrem

de uma doença designada por diverticulite, mas as autori­

dades de saúde não dispõe de números oficiais, esti­mando, ainda assim, que a patologia já ultrapasse os dez por cento da população. Ou seja, os divertículos são hoje um problema de saúde que afecta os intestinos de, pelo menos, cem mil pessoas, mas é provável que os valores reais sejam mais significa­tivos no distrito.

Segundo o cirurgião Carlos Mexedo, a diverticu­lite atinge tanto os homens como as mulheres da região, sendo uma doença particu­larmente expressiva no distrito devido à percen­tagem de população enve­lhecida, já que o risco aumenta com a idade, sendo que a alimentação pobre em fibras também ajuda a explicar a incidência.

Segundo a explicação dos especialistas, a diverti­culite aguda, ou simples­mente diverticulite, é um

processo inflamatório e infeccioso associado ao divertículo e resulta da sua perfuração espontânea.

Um divertículo é uma pequena bolsa circular que se desenvolve na parede do

cólon e tem comunicação directa com o interior do intes­tino. Representa na verdade uma hérnia da camada mais interna de revestimento do intestino através de um ponto de fraqueza na parede do cólon. Podem variar em número e localização e podem mesmo acometer todo o cólon (doença diverticular uni ­versal). Afec tam mais fre ­quentemente o cólon sig móide e é nesse local tam ­bém onde ocorre mais frequentemente a diverticulite.

Quanto às causas, exis ­tem evidências de que a idade, a constipação intestinal e a dieta pobre em fibras estejam implicadas na origem dos divertículos do intestino grosso. A maioria da popu­lação a partir dos 85 anos de idade tem divertículos, esti­mando­se que 10 a 20% dos pacientes com diverticulose terão diverticulite.

Mais grave e sintomática entre os mais jovens

Embora se trate de um doença que afecta mais a terceira idade, muitos indi­víduos jovens têm divertí­culos e nessa população jovem a doença costuma ser mais sintomática e por vezes mais grave.

O diagnóstico, quando se suspeita de doença diver­ticular, é realizado a partir da entrevista médica e pelo exame físico do paciente, mas deve ser confirmada pelos exames de colonos­copia ou enema opaco.

Durante uma crise de diverticulite aguda, a reali­zação desses exames está contra­indicada devido à possibilidade de piorar a contaminação resultante da perfuração do divertículo. Como resultado, emprega­se mais frequentemente o exame de ultrassonografia

abdominal ou tomografia computadorizada associados a avaliação laboratorial (exames de sangue) para confirmar a hipótese diag­nóstica de diverticulite.

Os médicos alertam ainda que não existe nenhuma relação com o cancro do intestino, no entanto, como ambas as infecções são prevalentes, em especial após os 60 anos de idade, muitos pacientes podem sofrer das duas lesões.

A melhor maneira de tentar prevenir este problema – embora se desco­nheçam as causas do apare­cimento da doença, espe­cialmente quando ocorre em jovens ­ é através da dieta de fibras, isto é, favorecer o consumo de alimentos ricos em fibras tais como as verduras e frutas, legumes e cereais.

A infecção intestinal que está a aumentar na região sobretudo entre os mais idososCerca de dez por cento da população do distrito sofre de diverticulite, uma maleita que afecta os intestinos. As causas são diversas e os mais idosos compõem a população alvo.

:::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::

Pub.

Dicas para evitarsituações graves

•Leve uma vida saudável

• Não fume

• Beba bastante água

• Prefira as refeições que contêm fibras

•Investigue sempre sin ­tomas de dor abdo­minal

•Após os 50anos faça uma colonoscopia

•Se tem diverticulite, per gunte ao seu médico se é neces­sário operar

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 1/2012EM SUBSTITUIÇÃO DO ALVARÁ Nº3/2008, DE 28 DE ABRIL

REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimentoDenominação do estabelecimento “Creche Paideia”Localização do estabelecimento: Rua D. Sancho I, nº59C. Postal: 2801-020 Almada Localidade: AlmadaDistrito: Setúbal Concelho: Almada Freguesia: CacilhasTelefone: 212763043 Fax: 212747725 e-mail: [email protected]. Identificação da entidade gestoraNome completo: Paideia Sociedade Comercial para Difusão do Ensino e Cultura, LdaMorada: Estrada de Benfica, nº358C. Postal: 1500-099 Lisboa Localidade: Lisboa3. Actividade exercida no estabelecimentoCreche4. Lotação máximaO estabelecimento pode abranger o número máximo de 55 (cinquenta e cinco) crianças, distribuídas da seguinte forma:1 Berçário – 8 crianças com idades compreendidas entre os 4 meses e a aquisição da marcha;2 Sala de actividades – cada uma com 10 crianças, com idades compreendidas entre a aquisição da marcha e os 24 meses;1 Sala de actividades – 15 crianças com idades compreendidas entre os 24 meses e os 36 meses;1 Sala de actividades – 12 crianças com idades compreendidas entre os 24 meses e os 36 meses.5. EmissãoData 2011/12/29

Assinatura e selo branco

Instituto da segurança social, I.P.

conselho Directivo

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P.CENTRO DISTRITAL DE SETÚBAL

Anatomia do sistema digestivo, que quando afectado pela doença pode gerar graves problemas

DR

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3Espaço PúblicoS á bado | 2 1 . Ja n . 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

Pela comunicação social local diária tivemos já ocasião de aceder a uma premissa de

Manuel Begonha, Capitão de Abril que andou por Setúbal, no jantar que a Associação Conquistas da Revolução levou a cabo na noite de 20 de Dezembro passado, em Almada, e de cuja Comissão Instala-dora faz parte: “Lutando pelo pleno cumprimento da Constituição de Abril, não estamos desesperados”.

A iniciativa congregou mais de cinquenta presenças e, tendo como pano de fundo a realização proximamente de uma Assembleia Eleitoral, procurou definir as linhas mestras do Plano de Acção para 2012 no que concerne a Península de Setúbal.

Manuel Begonha recordou a frase de Proudhon segundo a qual “quem faz meia-revolução cava a sua própria sepultura”, em ligação directa às palavras de Vasco Gonçalves a 18 de Agosto de 1975, num grande comício na Escola D. António Costa, naquele concelho, repleta de trabalhadores convo-cado pelas organizações de classe e já com a contra-revolução defi-nitivamente a ganhar terreno até ao golpe do 25 de Novembro – mas fê-lo numa feliz conjugação com a voz de jovens ali presentes assu-midos numa ideia de combate a uma pretensa contradição entre gerações, partilhando: “quem fez a Revolução está presente!”.

E é neste “está” que, solidá-rios com as sucessivas e diversi-ficadas acções contra a política das troikas particularmente convo-cadas pela CGTP-IN e em conver-gência, neste arrancar de 2012, para a tarde de 11 de Fevereiro, em Lisboa, concitamos a actualidade pura e dura de um Relatório: “As lutas de massas contra a política direitista do VI Governo Provisório adquirem extraordinária ampli-tude, em defesa das liberdades, dos

interesses dos trabalhadores, das conquistas da Revolução. A jornada de solidariedade com a Reforma Agrária no Estádio 1º de Maio (27-9-1975), o grande comício da Inter no Campo Pequeno com 20000 participantes (1-10-1975), a greve os metalúrgicos (24-9-1975) e a sua nova paralisação e manifes-tação em frente do Ministério do Trabalho com 100000 trabalha-dores (7.10.1975), as greves de assa-lariados agrícolas alentejanos e operários da construção civil, a paralisação de duas horas na região de Lisboa, marcam a firme resis-tência da classe operária à polí-tica antipopular do VI Governo Provisório sob a hegemonia PS-PPD… Em 16-11-1975, como resposta a uma grande concen-tração de apoio ao VI Governo (CDS, PPD, PS, esquerdistas e reac-cionários), tem lugar a manifes-tação convocada pela Cintura Industrial de Lisboa, que reúne no Terreiro do Paço cerca de 200000 pessoas…”

Tratando-se do Relatório do Secretário-Geral do PCP proposto ao Comité Central e por este apro-vado para o VIII Congresso (Novembro de 1976), “A Revolução Portuguesa – O Passado e o Futuro”, talvez assim se prove que a indis-sociabilidade entre o que se “fez” e o que se “faz” tanto pode ser uma questão de tempo, como não só. De outro modo dito, o presente, na defesa do 25 de Abril, é há muito confiante!

*Militante do PCP

Leonor Freitas, que este ano esteve a um passo de se tornar a ‘Melhor Empresária do

Ano’, numa renhida disputa a nível nacional, pode orgulhar-se de ter conseguido trazer ao seu terreiro próprio e de uma só assentada o primeiro-ministro e a ministra que tutela a sua actividade.

Para quem acompanha há bastante tempo a sua actividade e o seu percurso. E conhece o timbre e o superior perfil desta grande senhora da região de Setúbal nada disto é estranho.

Para além do caso de sucesso, mercê da qualidade dos seus vinhos, que são já um dos emblemas mais notórios da marca Portugal, há uma empresária que cultiva o risco, a inovação, o empreendedorismo, a par das raízes e da solidariedade social.

Mas interessa ser justo, como procuro ser sempre e em todas as frentes. A vinda de Passos Coelho à “Casa Ermelinda Freitas” é um sinal positivo por parte dos governantes, habituados a esquecer-se do país real, do país que mexe. E, em bom rigor, nem todos o fazem.

Não me pareceu uma visita de propaganda. Pareceu-me uma visita justa, para enaltecer um caso de sucesso num sector que, finalmente, parece querer andar para a frente.

Ficou bem ao primeiro-ministro (e claro à ministra da Agricultura que o acompanhou) sair da redoma superior e ‘gastar’ umas horas a aprender como se leva o país para a frente, assim haja estratégia e os apoios necessários.

Sempre disse que nem todos os empresários têm a visão e a capacidade para fazer crescer empresas, garantir trabalho e ajudar o país a inflectir este amargo caminho. E esse factor é um dos maiores problemas da nossa economia.

Leonor Freitas tem essas condições e consegui-as à sua própria custa. São estes timoneiros que não podem ficar sem financiamento, nem serem atropelados pelos engulhos da crise.

Julgo que Passos Coelho terá percebido isso ‘in loco’. Tenho dúvidas se nessa esfera haverá uma estratégia larga e definitiva. Mas acredito que o Governo seja ‘troicado’ a avançar dessa forma. Não há outro caminho.

O exemplo de Leonor Freitas e a visita de Passos Coelho

Questãode tempo

Valdemar Santos**Editorial // Raul Tavares

ficha técnicaDirector: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Bruno Cardoso, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Marisa Batista. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 265 538 819 (geral); Fax.: 265 538 819. Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Os presentes guardados, a casa vazia, a árvore de Natal desmon-tada, tudo já passou mas Jesus

não se despediu de nós… E nós teremos sido já tentados a esquecê-Lo? Para que isso não aconteça é preciso fazer crescer o Menino que em nós nasceu. Como? É preciso dar-lhe atenção,

muito carinho, muito amor, muita entrega, uma entrega total…

Dedicar-Lhe o nosso tempo e, confiantes, vê-Lo crescer em nós.

Os dias continuam curtos, frios e o tempo à lareira, propício à reflexão, é ideal para o contacto com Deus, para a oração sentida. Mas que bom seria

também fazê-lo logo pela manhã-zinha, antes de sair do quentinho da cama, tornando-se um hábito essa conversa com Deus e, assim, começar o dia com outro sentido, cheios fé e alegria. Serão então dias totalmente diferentes e tudo faremos focados e com muito amor. Os resultados apare-cerão e começaremos a perceber o mundo e a nós próprios de uma maneira diferente, vendo em cada ser e em cada situação uma manifestação de Deus e uma oportunidade de cres-cermos em direcção a Ele.

À medida que os dias forem crescendo e o sol nos for presen-teando, cada vez com mais horas de luz, assim também nós, ao ritmo da natureza, deveríamos fazer crescer a Luz d´O Menino que em nós nasceu para que na Primavera transborde e possamos ser flores e jardins para todos aqueles que conviverem connosco.

E que tesouro sagrado será a vida cheia desta graça!

*Estudante

Janeiro - 2012Sara

Meireles*

Como infere o disposto nos Art.ºs 22.º e 24.º da Lei Geral Tributária, a responsabilidade

tributária abrange, quer os sujeitos passivos da obrigação tributária, quer as pessoas solidária ou subsidia-riamente responsáveis pelo respe-tivo pagamento, como os gerentes ou administradores.Sendo certo que, nos termos do Código das Sociedade Comerciais, conjugando os artigos 64º, 78º, 252º a 262º, entre outros, resulta que os administradores ou gerentes, uma vez nomeados e tendo iniciado o exercício das suas funções, são titulares de poderes deveres ou poderes funcionais.Têm desde logo a obrigação de admi-nistrar, dirigir, conduzir a socie-dade comercial com diligência e tendo em mente o interesse desta, de modo a que subsista e cresça, evitando que o património social se torne insuficiente para a satisfação das dívidas da sociedade comercial.Estas pessoas físicas, (gerentes, admi-nistradores ou diretores) formam e exteriorizam a vontade da pessoa coletiva, vinculando-a com a sua assinatura perante terceiros, prati-cando atos, dentro dos poderes que lhe foram atribuídos, em nome e no interesse da pessoa coletiva, atos cujos efeitos se irão reproduzir na esfera jurídica desta última.A responsabilidade referida, impende somente sobre gerentes efetivos, e uma vez verificada a gerência de direito ou nominal, dela se presume a gerência de facto, pois a segunda traduz-se na execução da primeiraTem vindo a ser entendimento da Jurisprudência que a lei não exige que os gerentes, para que sejam responsabilizados pelas dívidas da sociedade, exerçam uma adminis-tração continuada, apenas exigindo que eles pratiquem atos vincula-

tivos da sociedade, exercitando desse modo a gerência de facto.Assim, o facto de o gerente, por exemplo, assinar cheques da socie-dade na qualidade de representante legal daquela, está a exteriorizar a vontade social, representando e vincu-lando a sociedade perante terceiros.No entanto é muito comum, quando os gerentes ou administradores são chamados ao Processo de execução Fiscal, na qualidade de revertidos, a defesa mais vulgar destes passa pela asserção do não exercício de facto do cargo. Ou seja, não são raras as vezes em que a argumen-tação passa: como o amigo que aceitou ser gerente só por favor; a esposa que nunca foi à empresa e que fica em casa a tomar conta das crianças; o familiar que é gerente só para fazer o jeito; o gerente que assinava de cruz porque assim lhe pediam, enfim, uma panóplia de argumentos em que bem vistas as coisas, ninguém geria a empresa.No entanto, não podemos esquecer que, regra geral, as pessoas encon-tram-se capazes de compreender os atos em que participam, não se conseguindo descortinar, sequer, a hipótese de se assinar de cruz um documento que vincula uma sociedade, por muita amizade que se tenha a uma pessoa.

«O facto de o gerente estar a assinar cheques da sociedade na qualidade de representante legal daquela, está a exteriorizar a vontade social, representando a sociedade perante terceiros».

«Manuel Begonha recordou a frase de Proudhon, segundo a qual “quem faz meia-revolução cava a sua própria sepultura».

Responsabilidade Tributária – Gerênciade facto

Paulo Janela

[email protected]

Notas Físcais

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Política

As deputadas eleitas pelo distrito estão em minoria nas bancadas da Assembleia da

República, mas a sua sub-represen-tação acaba aí. Nestes primeiros seis meses de actividade parlamentar, as mulheres apresentaram mais inicia-tivas, destacam-se pelas perguntas feitas e estão à frente no número de intervenções. Praticamente, nunca faltaram. Paula Santos, do PCP, Mariana Aiveca, do BE, Heloísa Apolónia, d’Os Verdes, e Eurídice Pereira, do PS, chamam para si quase todo este protagonismo.

Contando os números totais deste meio ano, os deputados da região usaram da palavra 174 vezes, colocaram 564 perguntas ao Governo e apresentaram 360 iniciativas. No total, são 1098 registos de interesses, 614 dos quais no feminino. Isto resulta numa percentagem de 55,9% de iniciativas, um valor acima da representatividade daquele que é ainda um grupo de parlamentares pouco paritário na Assembleia da República. Dos 17 eleitos pela região, apenas seis são mulheres.

Entre os deputados comunistas da região, Paula Santos é a única mulher. Coordena a Comissão de Saúde no Parlamento, não fosse ela química tecnológica, e integra como suplente a Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local. «Foram seis meses de activi-dade bastante intensa, em ligação à realidade concreta dos trabalhadores

e das populações, dando voz às suas preocupações e reivindicações na Assembleia da República», sublinha, em declarações ao Semmais.

Menor número,maiorvisibilidade

No BE e no Partido Ecologista Os Verdes as coisas são um pouco diferentes. A pouca representati-vidade que têm no Parlamento, com um total de 8 e 2 deputados respec-tivamente, permite colocar em evidência as duas eleitas pelo distrito. E elas agarram a oportu-nidade com unhas e dentes. A bloquista lidera, por exemplo, no número de iniciativas apresentadas (105) de entre o conjunto dos depu-tados do distrito. Coordenadora das comissões de Defesa Nacional e de Segurança Social e Trabalho, Mariana Aiveca reconhece que a sua maior intervenção nestes seis meses de actividade parlamentar está mais relacionada «com as ques-tões sociais e de segurança social». «Tem-se lutado muito contra a precariedade e os falsos recibos verdes, o aumento da jornada de trabalho, as alterações ao valor das indemnizações por despedimento, entre outras», recorda.

As lutas de Heloísa Apolónia são, porém, outras. Não mudaram muito desde Outubro de 1995, altura

em que pisou pela primeira vez no hemiciclo. Nesta legislatura, a depu-tada tem em mãos as comissões do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, Educação, Ciência e Cultura e Economia e Obras Públicas. É coordenadora dos três grupos parlamentares e lidera no número de perguntas apre-sentadas: 91. «Os temas do consumo e da produção do que é nacional e a questão da mobilidade ferrovi-ária mereceram grande destaque d’Os Verdes neste meio ano que passou», afirma.

Mesmo sem ter as mesmas performances, há a notar o desem-penho da socialista Eurídice Pereira e da social-democrata Maria das Mercês Borges. Em conjunto, apre-sentaram oito iniciativas, fizeram 23 perguntas e intervieram sete

vezes. A deputada do PS lamenta que a maioria das pessoas afira o trabalho dos parlamentares com base na mera actividade em plenário, sublinhando o facto de muito do trabalho de casa não ser conhecido dos cidadãos em geral. «Sendo coordenadora do grupo parlamentar eleito pelo círculo de Setúbal, há a notar, por exemplo, as deslocações dos eleitos por toda a região e os múltiplos contactos com as populações», frisa Eurídice Pereira. E reitera que o trabalho dos deputados «deve primar pela quali-dade e não pela quantidade».

Contaspela negativa

Se há aquelas que se destacaram pela positiva com centenas de

Medimos e analisámos os seis meses de actividade parlamentar dos deputados eleitos pelo Círculo Eleitoral de Setúbal

Elas afinal trabalham mais do que elesOs números não mentem: as parlamentares da região arregaçaram mais as mangas nestes seis primeiros meses de actividade na Assembleia da República. Há quem se distinga pela negativa. O Semmais fez as contas todas em jeito de balanço.

Presenças & IntervençõesNome Presenças* Faltas Iniciativas * Perguntas Intervenções **

PS

Vieira da Silva 52 0 2 1 3

Eduardo Cabrita 47 6 2 1 5

Eurídice Pereira 53 0 6 10 2

Duarte Cordeiro 53 0 9 4 15

Catarina Mendes 50 3 2 1 0

PSD

Pedro do Ó Ramos 53 0 7 21 1

Bruno Vitorino 48 5 2 13 0

Mercês Borges 50 3 2 13 5

Paulo Ribeiro 53 0 2 14 4

Nuno Matias 48 3 1 14 3

PCP

Francisco Lopes 50 3 35 61 1

Paula Santos 52 1 73 135 17

Bruno Dias 53 0 59 112 11

Os Verdes HeloísaApolónia 53 0 13 91 47

CDS-PPNuno Magalhães 50 3 30 3 32

João Viegas 53 0 10 2 4

BE Mariana Aiveca 53 0 105 68 24

*Vieira da Silva era ainda governante na primeira sessão. Eduardo Cabrita, Ana Catarina Mendes, Bruno Vitorino e Mercês Borges têm registo de missões parlamentares a justificar as faltas. E Nuno Matias só substituiu Maria Luiz (acutal secre-tária Estado Orçamento) à terceira sessão. | **Apresentação de Projectos de Lei e Projectos de Resolução. | ***Incluem pedido de esclarecimentos, declarações de voto.

Há quem não tenha usado da palavra uma única vez no Parlamento. Ana Catarina Mendes (PS) e Bruno Vitorino (PSD) podem dizê-lo. Francisco Lopes (PCP), por seu lado, não esteve presente em nenhuma audiência ou audição. Ele apenas integra a Comissão de Segurança Social e Trabalho. E como suplente.

Deputados a zero no palanquede S. Bento

Imagem de uma sessão parlamentar em S. Bento. Mas o trabalho dos deputados não se esgota no hemiciclo ou no Parlamento

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Medimos e analisámos os seis meses de actividade parlamentar dos deputados eleitos pelo Círculo Eleitoral de Setúbal

Elas afinal trabalham mais do que eles

Actividade parlamentar

Nome Audições Audiências

PS

Vieira da Silva 19 5

Eduardo Cabrita 34 6

Eurídice Pereira 20 3

Duarte Cordeiro 31 4

Ana Catarina Mendes 19

PSD

Pedro do Ó Ramos 26 13

Bruno Vitorino 20 2

Mercês Borges 44 11

Paulo Ribeiro 41 4

Nuno Matias 44 17

PCP

Francisco Lopes 0 0

Paula Santos 25 12

Bruno Dias 29 7

Os Verdes Heloísa Apolónia 22 2

CDS-PPNuno Magalhães 15 4

João Viegas 37 22

BE Mariana Aiveca 26 11

registos de interesses, também existem entre os 17 deputados eleitos pela região, aqueles cujos números não são tão positivos. No feminino, a socialista Ana Catarina Mendes poderá ser considerada a menos produtiva. Não interveio nenhuma vez, apresentou duas iniciativas e questionou o Governo uma vez. Confrontada com estes números, não reconhece o rótulo. «A Comissão de Assuntos Europeus não tem tradução no plenário porque as questões são resolvidas no seio da própria comissão e as perguntas colocadas são as que julguei perti-nentes», resume.

Nos homens, destacam-se pela negativa Paulo Ribeiro e Nuno Matias, ambos do PSD, e João Viegas, do CDS-PP. Os três são estreantes nestas andanças da Assembleia da Repú-

blica. No conjunto, apresentaram 13 iniciativas, colocaram trinta ques-tões e usaram da palavra onze vezes. O parlamentar democrata-cristão é peremptório ao afirmar que «o dia-a-dia de um deputado não se resume a estes três elementos estatísticos». João Viegas faz um balanço positivo dos seus primeiros seis meses na Assembleia da República e diz que a sua vida «mudou bastante». «Há muitas solicitações para eventos e a actividade dos deputados alarga-se a nível distrital e, no meu caso, a Porta-legre, distrito pelo qual o CDS-PP não elegeu ninguém», sintetiza.

Já os dois social-democratas estreantes partilham a opinião de João Viegas. Nuno Matias, por exemplo, não esquece a «oportuni-dade» que teve de vice-assumir a Comissão de Economia e Obras Públicas, onde diz «ter desempenhado funções de forma muito activa», e Paulo Ribeiro diz que foram «seis meses de grande trabalho, com muitos diplomas em análise, inúmeras audi-ções e debates, de preparação e análise de propostas imprescindíveis para o futuro de Portugal». «No geral, o balanço é positivo», resumem.

Entre os homens do distrito há, porém, um destaque: Nuno Maga-lhães. Líder da sua bancada no Parla-mento, o centrista foi quem mais falou em plenário, 32 vezes, corro-borando assim a tese de que são os homens que dirigem bancadas e coordenam comissões que mais interpelam o Primeiro-Ministro, Passos Coelho, nos debates quin-zenais. Aqui, são raros os casos em que as deputadas têm mais destaque do que Nuno Magalhães. E quando há, a excepção atende por um nome: Heloísa Apolónia.

Os três estreantes que a direita colocou em S. Bento têm procurado fazer pela vida. E em alguns parâmetros ‘batem’ as senhoras deputadas. Nuno Matias, Paulo Ribeiros, ambos do PSD, e João Viegas, do CDS-PP são dos mais fortes em presenças nas audiências e audições nas comissões

‘Rookies’ lideram nas audiênciase em audições

Imagem de uma sessão parlamentar em S. Bento. Mas o trabalho dos deputados não se esgota no hemiciclo ou no Parlamento

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OS DEPUTADOS do PSD de -fendem a ampliação da cadeia de Pinheiro da Cruz, em Grândola, por forma a responder às necessidades actuais. Os social-democratas colocam a hipótese daquela cadeia sofrer obras de ampliação e remodelação na cozinha, lavandaria e telhados.

« A actual crise económica que o país atravessa impossibilita a execução de determinados inves-timentos, no entanto, podemos sempre aproveitar o que existe e tentar melhorar, caso isso seja possível», defende Pedro do Ó Ramos, líder da distrital ‘laranja’.

Pedro do Ó Ramos lembra que nos últimos anos a gestão patrimo-nial do Ministério da Justiça foi carac-terizada pela venda de património à

ESTAMO e ao arrendamento de imóveis a privados. «Como muitos dos imóveis vendidos à ESTAMO continuaram a ser utilizados, por falta de alternativas viáveis, como são os casos dos estabelecimentos prisio-nais de Lisboa e de Pinheiro da Cruz, o Ministério da Justiça passou a ter que indemnizar aquela empresa por valores equivalentes a rendas».

O social-democrata acrescenta que «a estes montantes haveria que adicionar o valor das rendas para pagamento dos edifícios mandados construir», sendo assim a ampliação e requalificação do actual estabelecimento é uma «medida de gestão acertada e consentânea com a presente situ-ação económico-financeira».

PSD defende melhorias na cadeia de Pinheiro da Cruz

PAULO Calado venceu as elei-ções para a concelhia do PSD de Setúbal por uma diferença de 18 votos contra Justino Marques, que se queixa do afastamento dos militantes da secção sadina. A lista de Paulo Calado obteve 139 votos e a de Justino Marques 121. Ao acto eleitoral, que decorreu no dia 13, apresentaram-se 263 dos 600 militantes activos.

Paulo Calado mostrou satis-fação pela participação dos mili-tantes e das listas nas eleições e relembrou que «o principal adver-sário do PSD em Setúbal é o PCP, que gere desastrosamente, há mais de dez anos, a Câmara de Setúbal».

Com o lema “União para Mudar Setúbal”, Paulo Calado afirma que o seu projecto assenta num amplo movimento das forças vivas da

cidade e do concelho, para salvar Setúbal do «declínio, do marasmo e da falta de liderança».

Nuno Carvalho e António Ferreira são os vice-presidentes da lista de Paulo Calado, que é ainda composta por Fernando Monteiro (tesoureiro) e Rui Vieira, M. Graça Chambino, Jorge Preto, Carla Vilhena, Luís Duarte, Ana Nieto, Bruno Abrantes, Vítor Batista, Paulo Costa, Ricardo Pereira, Pedro Antunes e André Machado (vogais). Para a mesa da Assembleia de secção de Setúbal do PSD, a lista A conse-guiu 131 votos, encabeçada por Frede-rico Nascimento, contra a Lista B com 130 votos, liderada pelo deputado Paulo Ribeiro. Com Frederico Nasci-mento na presidência e Paulo Pisco na vice-presidência, a mês é secre-tariada por Ana Castanheira.

Paulo Calado reeleito no leme da concelhia sadina

O PARTIDO Socialista de Setúbal classificou o orçamento municipal para 2012 de «irreal» e considerou tratar-se de um documento que «constitui um exercício político de malabarismo e irresponsabilidade financeira» que, mais cedo ou mais tarde, vai «deixar a câmara comple-tamente de rastos».

Em conferência de imprensa, Luís Gonelha, presidente da Comissão Política Concelhia do PS, acusou a gestão comunista de estar a colocar a Câmara de Setúbal «à beira do dese-quilíbrio financeiro». O dirigente referiu a existência, em orçamento, de «previsões de receitas falsas que a autarquia não vai conseguir gerar», nomeadamente com a venda de habi-tações e de terrenos, situação que se tem «repetido há vários anos sem que as vendas se efectuem».

Luís Gonelha refuta ainda as «constantes declarações» do execu-tivo CDU que «insiste em falar da dívida herdada dos dezasseis anos da governação socialista de Mata Cáceres». Segundo o dirigente do PS «a dívida do município já superou os 100 milhões de euros». O líder do PS sadino afiançou que «quando chegou à câmara, a CDU encontrou um défice de cerca de 40 milhões de euros rela-tivos às estações de tratamento de águas e resíduos urbanos. Em dez anos essa dívida mais que duplicou».

Socialistas de Setúbal denunciam «orçamento irrealista»

DR

Luís Gonelha (centro) critica CDU

É sempre injusto medir a activi-dade parlamentar apenas pelo trabalho na AR. A maioria dos depu-tados têm feito um esforço grande em tomar o pulso ao seu círculo eleitoral. Euridice Pereira e alguns outros depu-tados do PS têm estado em força no distrito, em visitas, auscultações e protestos. O mesmo ocorre com o grupo dos deputados social demo-cratas, que todas as semanas apre-sentam uma agenda de deslocações políticas a diversas instituições da região. Não era habitual esta forma de ligação à região pormparte do PSD. Pedro do Ó, líder da distrital prometeu e está a cumprir. Já mais regular em outras legislaturas, CDU e BE também se vão mostrando aos seus eleitores. Curiosamente, questões como a Saúde ou o reordenamento do Portinho têm sido pontos comuns.

Trabalho positivoem todo o terreno

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Actual

LICENÇA DE FUNCIONAMENTO N.º 1/2012EM SUBSTITUIÇÃO DO ALVARÁ Nº3/2008, DE 28 DE ABRIL

REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

1. Identificação do estabelecimentoDenominação do estabelecimento “O Refúgio dos Fidalguinhos ”Localização do estabelecimento: Rua Futebol Clube Barreirense nº1C. Postal: 2835-311 Lavradio Localidade: LavradioDistrito: Setúbal Concelho: Barreiro Freguesia: LavradioTelefone: 212059850 Fax: 212059859 e-mail: [email protected]. Identificação da entidade gestoraNome completo: O Refúgio dos Fidalguinhos – Creche, Jardim-de-Infância e ATL, LdaMorada: Rua Augusto Pereira Valegas, nº32C. Postal: 2835-309 Lavradio Localidade: Lavradio3. Actividade exercida no estabelecimentoCreche4. Lotação máximaO estabelecimento pode abranger o número máximo de 62 (sessenta e duas) crianças, distribuídas da seguinte forma:1 Berçário – 9 crianças até à aquisição da marcha;1 Sala de actividades – 10 crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses;1 Sala de actividades – 13 crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses;2 Salas de actividades – cada uma com 15 crianças entre os 24 e os 36 meses.5. EmissãoData 2012/01/06

Assinatura e selo branco

Instituto da segurança social, I.P.

conselho Directivo

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P.CENTRO DISTRITAL DE SETÚBAL

Pub.

JOANA Brocardo é, desde quarta-feira, a primeira direc-tora eleita na Escola Supe-rior de Educação de Setúbal, após a aplicação do novo regime jurídico das institui-ções de ensino superior.

Doutorada pela Univer-sidade de Lisboa em Educação, Didáctica da Mate-mática, exerce as funções de docente na Escola Superior de Educação do IPS desde 1993, sendo actualmente responsável pelo Departa-mento de Ciências e Tecno-logias desta escola. Entre 2008 e 2009, Joana Brocardo

exerceu ainda o cargo de Directora Geral da Direcção Geral de Inovação e Desen-volvimento Curricular do Ministério de Educação. É membro fundador da Socie-dade Portuguesa de Educação Matemática e Directora eleita da Quadrante, revista de investigação em educação matemática.

Em maré de mudanças, o Politécnico de Setúbal deu, também, posse, esta semana ao Provedor do Estudante. Pedro Miguel Pires Fagulha foi designado para ocupar o cargo em reunião do

Conselho Geral do IPS. Licenciado em Gestão

de Recursos Humanos e pós-graduado em Segurança e Higiene do Trabalho pela Escola Superior de Ciências Empresariais do IPS, vai ocupar o cargo de Provedor do Estudante durante três anos, com o intento de promover o direito dos estu-dantes, recolhendo e tratando as reclamações apresentadas e de fazer reco-mendações genéricas, nome-adamente nos domínios da actividade pedagógica e da acção social escolar.

Joana Brocardo dirige Superior de Educação

“ S I M P L E S M E N T E complicado”, de Thomas Bernhard, com direcção de um dos maiores encenadores do teatro mundial, Claus Peymann, é o grande destaque da programação anual do Teatro Municipal de Almada apresentada no passado dia 14. A progra-mação, orçada em 100 mil euros, inclui seis produções da Companhia de Teatro de Almada (cinco peças de teatro e uma ópera) e 44 produções de teatro, dança e música.

“Timão de Atenas”, peça de William Shakespeare com encenação de Joaquim Benite, é uma das produções próprias da CTA, que sobe ao palco em Dezembro e que será reposta em Janeiro de 2013. Em Outubro e Novembro, o TMA apresenta “O mercador de Veneza”, uma co-produção com o Teatro Nacional S. João, em que Ricardo Pais encena o texto de William Shakes-peare. A ópera “A rainha louca”, encenada por Joaquim Benite, regressa ao palco em Abril e Maio. Em Março será a vez de “Dança de roda”, texto de Arthur Schnitzler com encenação de Rodrigo Francisco, uma

peça que conta com fina-listas do Conservatório. O TMA aposta ainda nas repo-sições “O carteiro de Neruda” e “Tuning”, em Janeiro e Novembro.

Além das produções próprias da CTA, o TMA acolhe durante este ano sete espectáculos de teatro, de diversas companhias: Cine-Teatro Constantino Nery/Câmara de Matosinhos, Teatro Carbono, Teatro dos Aloés, Circolando e Companhia de Teatro de Braga marcam presença em Almada.

Uma das novidades da programação é a criação do Ciclo Sala Experimental, entre Abril e Maio, no qual dez grupos de jovens cria-dores estrearão outros tantos espectáculos de teatro, dança e performance.

Na música, o TMA mantém as habituais parcerias com a Orquestra Gulbenkian, que

terá um total de quatro concertos, assim como com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, que subirá ao palco duas vezes. De realçar ainda os concertos de António Pinho Vargas, Dead Combo, Tim, B Fachada, Boss AC, A Naifa, Mísia e Marco Rodrigues.

Na área da dança, o destaque vai para a Compa-nhia Maior, que apresenta “Maior” na sala experimental já este mês. “Por um rio”, core-ografia de Marina Nabais numa produção de a Menina dos Meus Olhos, será apresentada no final deste mês. “The old king”, de Miguel Moreira/Romeu Runa, chega ao palco em Abril. Em Setembro será a vez de “Pets”,, de Olga Roriz, assim como Sábado 2, da Companhia Paulo Ribeiro. A fechar o ano, a Companhia Nacional de Bailado sobe ao palco, desta vez para dançar “A bela adormecida”.

Teatro de Almada levaa palco 50 produções

O distrito de Setúbal está entre os que apre-senta as rendas de

casa mais caras do país. A média mensal está fixada nos 476 euros, sendo a região superada apenas por Lisboa, segundo é revelado pelo Insti-tuto Nacional de Estatística (INE) com base nos últimos Censos. A procura de casa por casais jovens que se insta-laram nos últimos anos na região tem feito disparar os preços em vários concelhos, da margem norte do Sado.

Lisboa, com um valor médio de 676 euros por casa, lidera esta lista, em que o distrito de Setúbal surge em segundo, à frente do Porto onde as casas são 14 euros mais baratas, para um vapor médio de 462 euros. Muita abaixo está Santarém (363 euros) e Viana do Castelo (312).

Ainda assim, os estudos alertam para a dificuldade em se arranjar casa para

arrendar, numa altura em que o ramo imobiliário da região não consegue afastar o cenário de crise em que mergulhou nos últimos cinco anos, justamente devido à escassez de imóveis para efeitos de renda, já que para vender existem em excesso.

Mercado saturado eimpasse no arrendamento

«Estamos numa tendência em que as pessoas ainda preferem construir para vender, quando na reali-dade esse mercado está hoje bastante saturado. Por esta ou aquela razão, os proprie-tários ainda estão pouco sensibilizados para o arren-damento, mas esperamos que a nova lei favoreça novas oportunidades», avançou ao Semmais” fonte da Asso-ciação de Profissionais das Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), numa altura em

que a venda de casas na região continua em queda.

Em 2011 terá mesmo baixado mais de 15% face ao ano anterior, com a curio-sidade, ainda assim, dos preços dos imóveis se manterem elevados nas várias cidades, embora se tenha registado um ligeiro decréscimo dos valores pedidos pelos proprietários, mas que não superam o ponto percentual.

O valor médio da avaliação não vai abaixo dos 1154 euros por metro quadrado nos últimos três meses do ano passado, o que significa que 2011 não andou longe dos números exibidos entre 2008 a 2010, com uma quebra de vendas próxima dos 15%,comparando com 2007, o que confirmou uma nova descida nas transac-ções entre prédios urbanos, mistos e rústicos.

Roberto Dores

Só Lisboatem rendas mais carasque o distrito

Rodrigo Francisco, director-adjunto da CTA, sublinhou o facto de aquele teatro ser «o único que apre-senta uma temporada de 100 mil euros num ano em que os subsídios do Estado à produção de teatro dimi-nuíram drasticamente».

«É com enorme esforço que apresentamos esta temporada num ano de grandes dificuldades econó-micas, mas já habituámos o nosso público, que é fiel, a produções de qualidade, por isso, mesmo que tenhamos menos dinheiro,

não podemos preterir a qualidade das nossas produ-ções», sublinhou.

Rodrigo Francisco reportava-se ao facto de o subsídio ao Teatro Muni-cipal de Almada ter passado de 423 mil euros em 2011 para 263 mil euros em 2012.

«Redução drástica de apoios»

Mesmo com os cortes deste ano a companhia promete qualidade

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Muitos fogos devolutos e caros é este o perfil do imobiliário na nossa região

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MUNICÍPIO DE PALMELACÂMARA MUNICIPAL

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO URBANÍSTICADIVISÃO DE LOTEAMENTOS E AUGI

EDITALN. º 11/DAU/DLA/2011

----- ANA TERESA VICENTE, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA, vem nos termos do disposto no n.º 3, do art.º 27º do Decreto-Lei 555/99 de 16 de Dezembro, republicado pela Lei 26/2010 de 30 de Março e por aplicação da alínea d), do n.º 1 do artigo 70º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei 442/91 de 15 de Novembro, na redacção do Decreto-Lei 6/96 de 31 de Janeiro, notificar todos os proprietários dos lotes inseridos na operação de loteamento titulada pelo alvará n.º 7, para pronúncia sobre a proposta de alteração às especificações do alvará de loteamento supracitado, titulado a favor de Herdeiros de Manuel Alves Delgado (Processo de Loteamento L-46/69), da freguesia de Pinhal Novo e concelho de Palmela. ----------------------------------- Mais se informa que o pedido de alteração foi requerido por Maria Luisa Vitorino Tomás da Costa Cabrita e incide sobre o lote n.º 27 da urbanização. ----------------------------- Pelo presente Edital concede-se o prazo de 10 (dez) dias a contar da data da sua publicação, para se pronunciarem sobre o pedido supra mencionado, podendo recorrer à consulta do respectivo processo na Divisão de Atendimento – Posto de Atendimento de Palmela durante o horário de expediente. --------- Para constar se lavrou o presente Edital, que vai ser afixado na Sede do Município, na Sede da Junta de Freguesia de Palmela e publicado em dois jornais locais. ----------------------- E eu, Jorge Pires de Moura, Director de Departamento de Administração Urbanística, o subscrevi.----------Câmara Municipal de Palmela, 19 de Dezembro de 2011. --------------------------------

A Presidente da CâmaraAna Teresa Vicente

O Director do Departamento de Administração UrbanísticaJorge Moura

MUNICÍPIO DE PALMELACÂMARA MUNICIPAL

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO URBANÍSTICADIVISÃO DE LOTEAMENTOS E AUGI

EDITAL N. º 10/DAU/DLA/2011

----- ANA TERESA VICENTE, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PALMELA, vem nos termos do disposto na alínea d), do n.º 1 do artigo 70º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei 442/91 de 15 de Novembro, na redacção do Decreto-Lei 6/96 de 31 de Janeiro, notificar todos os proprietários dos lotes inseridos na operação de loteamento titulada pelo alvará n.º 6, que no edital n.º 7/DAU/DLA/2011 onde se lê “(...) uma vez que a licença de loteamento não obedece às prescrições constantes no alvará de loteamento (...)” deverá ler-se ”(...) uma vez que o loteamento não obedece às prescrições constantes no alvará de loteamento(...). ---------------------------------------------------------------------------------- Pelo presente Edital concede-se o prazo adicional de 10 (dez) dias a contar da data da sua publicação, para se pronunciarem sobre a proposta de provável declaração de caducidade do alvará de loteamento n.º 6, nos termos do art.º 24 do Decreto-Lei 289/73, de 6 de Junho. ------------------------------------------------------------------------- Para constar se lavrou o presente Edital, que vai ser afixado na Sede do Município, na Sede da Junta de Freguesia de Palmela e publicado em dois jornais locais. ------------------------------------------- Câmara Municipal de Palmela, 19 de Dezembro de 2011. --------------------------------

A Presidente da CâmaraAna Teresa Vicente

Pub.

O VOLUME de pescado transacionado nos portos de Setúbal e de Sesimbra atingiu o total de 21,4 mil toneladas em 2011, uma marca 32 por cento supe-rior às 16 mil toneladas tran-sacionadas em 2010. A esta tonelagem de pescado correspondeu, em 2011, um valor de 26 milhões de euros, um crescimento de 5 por cento face a 2010, ano em que o valor do pescado tran-sacionado se cifrou em 24,7 milhões de euros.

Deste volume, destaca-se a tonelagem de pescado transacionada no Porto de Sesimbra, com um cres-cimento de 38 por cento face a 2010, atingindo as 17,6 mil toneladas, sendo que, no Porto de Setúbal, se verificou um cresci-mento de 8 por cento, com 3,8 mil toneladas.

Estes dados, segundo a APSS, demonstram a consolidação deste impor-tante segmento de activi-

dade dos portos de Setúbal e de Sesimbra, cujos «bons resultados» se repercutem de forma «muito positiva» na economia da região e do país.

Entretanto, o terminal multiusos Zona 2 do Porto de Setúbal, concessionado à Sadoport, passou a receber, com uma frequência semanal, um comboio de contentores da CP Carga proveniente da Plataforma Logística de Cacia, com carga da Atlantic Lusofrete para exportação pela Linha Tarros. Trata-se de uma solução ao dispor dos clientes da região centro-norte, que assim podem beneficiar das vantagens oferecidas pela Linha Tarros no Porto de Setúbal, sendo, ao mesmo tempo, mais um incremento do transporte ferroviário direto de e para o porto, com um serviço prestado pelo operador CP Carga.

Pesca cresce nos portos de Setúbal e Sesimbra

O MUNICÍPIO de Santiago do Cacém exige que o Ministério da Saúde esclareça sobre «a data exacta» da chegada a Portugal do novo contin-gente de médicos cubanos, pois, os colocados no concelho regressam a Cuba no final deste mês.

«Em Santiago do Cacém, estão, desde Agosto de 2009, quatro clínicos cubanos que terminam agora a sua comissão de serviço, regressando no final deste mês ao país de origem», afirma o presi-dente do executivo, Vítor Proença, em comunicado.

No pedido enviado ao Ministério na terça-feira, o autarca reclama, também um esclarecimento «sobre data exacta da chegada» dos novos médicos cubanos.

Essa chegada dos novos clínicos oriundos de Cuba, afiança o município, estava prevista para terça-feira mas «está dependente de

uma deslocação a Cuba de uma comissão de peritos portugueses», acrescenta a autarquia.

O autarca Vítor Proença reuniu-se, na segunda-feira, com o embaixador de Cuba em Portugal, Eduardo Lerner, para obter informações sobre a subs-tituição dos médicos

cubanos em Portugal e, em particular, naquele concelho alentejano.

Para Vítor Proença, a presença destes médicos «é importante para reforçar os cuidados de saúde à população do concelho», que é «muito deficitário» nessa área.

O ministro da Saúde,

Paulo Macedo, anunciou, na segunda-feira, a reno-vação de contrato dos médicos cubanos a traba-lhar em Portugal, salien-tando a necessidade de auto-suficiência no futuro e acções do ministério «para captar mais médicos» para o Serviço Nacional de Saúde.

Santiago exige saber data «exacta»da chegada de médicos cubanos

Os quatro médicos que estavam ao serviço em Santiago terminam agora a sua comissão de serviço

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+ Negócios

O primeiro-ministro destacou a impor-tância da Casa Erme-

linda Freitas para o aumento das exportações nacionais e avisou que o modelo de sucesso de casa deve ser observado para poder ser alargado a todo o sector agro-alimentar português. Durante uma visita oficial a uma das principais casas produtoras de vinhos

da região, o líder do Governo não esqueceu o investimento levado a cabo pela empresa liderada por Leonor Freitas, realçando que são casos de «sucesso» como este que levam o executivo «a apostar cada vez mais na fileira agrícola e agro-industrial».

Pedro Passos Coelho garantiu ainda que a «agri-cultura portuguesa não é mais vista como o parente pobre da economia nacional», um sector que considera que pode vir a ser encarado como tábua de salvação do país, numa altura em que Portugal precisa de encontrar «caminhos» para sair da crise. «São sectores como este que poderão ajudar a contribuir para a credibilização do país exter-namente, depois de este concluir as reformas que precisa fazer e de se unir internamente», avisou.

Sem esquecer o investi-mento levado a cabo pela empresa, local onde diz imperar a «modernidade» e onde «os mais jovens aprendem com os mais

velhos», o chefe de Governo enfatizou ainda o facto de a Casa Ermelinda Freitas ser um dos expoentes máximos da «nova faceta da agricul-tura portuguesa, mais virada para o mundo e menos para si mesma».

Leonor em nomeda região e do país

Satisfeita com as palavras, Leonor Freitas considerou a visita do executivo «extrema-mente importante, em mais um sinal claro da importância

que estão a dar aos vinhos e a toda esta região». A gerente da casa produtora de vinhos garantiu continuar a trabalhar «com o mesmo afinco e dedi-cação» futuramente não só para receber mais distinções, mas «também para continuar a levar o nome da região e do país ao mundo».

«Actualmente, a Casa Ermelinda Freitas exporta 40 por cento da sua produção, o equivalente a 3,6 milhões de euros por ano», explicou Leonor Freitas. Em declara-ções ao Semmais, a líder da

casa produtora diz que a aposta que está a ser levada a cabo passa por chegar cada vez mais a países em franco desenvolvimento económico, como a Índia, a China, o Brasil ou a Polónia. «É preciso que os consumidores destes países, quando bebem um dos vinhos desta empresa, saibam que estão perante um produto de qualidade», reforçou.

Na ocasião, Assunção Cristas recordou que os inves-timentos já levados a cabo na Casa Ermelinda Freitas contaram com o apoio do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) que, em todo o país, executou «150 milhões de euros em 2011». O valor, que a ministra diz ser «inédito», gerou «riqueza para o país, equilibrando um pouco mais a sua balança comercial». «A Casa Ermelinda Freitas exporta bastante, dá trabalho a muita gente, apostou na moderni-dade e ajuda, diariamente, a provar que a agricultura não é, de todo, um sector à parte da sociedade», acrescentou.

Bruno Cardoso

Primeiro-ministro visitou empresa vitivinícola e garantiu que a agricultura vai deixar de ser “parente pobre” da economia

Passos carimba vinhos ‘Ermelinda Freitas’Líder de Governo elogiou modelo de sucesso perseguido por casa produtora de vinhos da região e diz que sector pode vir a ajudar na credibilização externa do país. Leonor Freitas já tem mais investimentos na forja.

Semmais jornal - Que ba-lanço pode avançar em relação à actividade da Si-vipa em 2011? Filipe Cardoso - Apesar de termos lançado poucos pro-dutos, faço um balanço po-sitivo. Lançámos apenas o Rosé “Terras do Sado” e a imagem de alguns vinhos foram alterados. Apostámos em melhorias no sector da vinificação, com a constru-ção de uma nova adega em inox, com sistema de frio, na Quinta do Piloto, na Ser-ra do Louro, onde investi-mos meio milhão de euros.

A secção de recepção das uvas também foi melhora-da. Esta nova aposta vai per-mitir criar uma maior qua-lidade de vinhos brancos, e termos vinhos tintos dife-renciadores.

2011 foi um ano rico em prémios? Sim, foi um ano bastante bom em prémios. O nosso “Ser-ra Mãe” reserva foi consi-derado o melhor DOC de Pal-mela da região, no concur-so da CVRPS. Nesse concur-so obtivemos também me-dalhas de ouro com o Ameias

Syrah, o Aragonês 2009 e o 2010. O Ameias touriga na-cional ganhou medalha de Prata no Vinalies, em Fran-ça, e o Ameias Syrah, tam-bém em França, trouxe uma medalha de prata no con-curso Syrah du monde e Ex-celência no Citadelles du vin, O Moscatel Roxo ganhou também prata no Muscats du Monde. Estas foram as principais medalhas.

E as vendas, em ano de cri-se, como decorreram? As vendas decorreram bas-tante bem, bem melhor do

que as nossas expectativas. Foi o terceiro ano consecu-tivo que a nossa facturação subiu. Todavia, em Novem-bro e Dezembro registou-se uma quebra significativa em comparação com o ano pas-sado. As notícias negativas sobre a nossa economia con-tribuíram para esse cenário.

Que novos investimentos estão previstos para breve? Nas traseiras das nossas ac-tuais instalações, vamos construir um novo armazém junto aos inoxes exteriores. Vai servir para armazenar-

mos garrafas e embalagens. Estamos também a pensar em fazer algumas inovações nas actuais instalações. Es-tamos a pensar criar um mé-todo de comercialização de vinhos diferente. O projec-to está dependente de uma série de factores e está ape-nas na nossa mente. Quais os novos vinhos que tencionam lançar este ano? Apesar de 2012 ser um ano complicado, vamos lançar o Ameias branco, elaborado a partir das castas Moscatel e Fernão Pires, um vinho de

qualidade, jovem e moder-no que vai ter uma boa acei-tação dos consumidores. Pen-samos também lançar o Ameias Trincadeira e dois novos moscatéis, o 10 anos superior e o 15 anos. Mas, por outro lado, pensamos que 2012 vai ser um ano de opor-tunidades por Palmela ter sido eleita Cidade Europeia do Vinho. Deixo aqui os pa-rabéns à Câmara Municipal de Palmela porque tem de-senvolvido um trabalho exemplar na promoção dos nossos vinhos e tem estado sempre ao nosso lado.

Filipe Cardoso. enólogo e gerente da Sivipa

«Estamos a pensar criar um método diferente para comerc ialização dos nossos vinhos»Sempre a apostar em vinhos de excelência, com uma boa relação preço/qualidade, a Sivipa tenciona cons truir em breve nas suas instalações, um projecto inovador em Portugal no que concerne à comercialização dos seus vinhos premiados aquém e além fronteiras.

Leonor Freitas perspec-tiva para Março o arranque da obra que vai ligar futura-mente as duas adegas da Casa Ermelinda Freitas. O projecto, que se justifica pela falta de espaço, está orçado em 4 milhões de euros e pode vir a obter uma comparticipação do Proder na ordem dos 25%. As obras só não arrancaram ainda no terreno porque a concretização do plano impli-

cava uma alteração no Plano Director Municipal de Palmela, o que só veio a acon-tecer há muito pouco tempo. «O apoio da Câmara Muni-cipal de Palmela, da presi-dente da CCDR-LVT e de vários outros organismos vão permitir resolver o problema actual, dando mais vida às vinhas e trazendo a esta casa mais pessoas futu-ramente», afirma.

Investimento de 4 milhões para ligar adegas

Passos Coelho e a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, já tinham à sua espera um batalhão de jornalistas, que nestas deslocações procuram a voz do primeiro-ministro para o ‘picar’ sobre os temas quentes da actualidade. Chegou apressado, como qualquer líder de governo que se preze, não se furtou ao tema dos pastéis de nata lançado pelo ministro Álvaro Pereira dias antes e ouviu atentamente as palavras da empresária de Palmela, procurando o conforto «de um modelo de sucesso». Cristas fez-se mais apagada, mas ambos não furtaram comentários sobre a visita ao lagar e à adega «Qual é o índice de expor-tação?», questionou Passos. Antes haviam sido tentados a um gole de moscatel, que sabo-rearam com as necessá-rias pressas. Até porque não há visita sem prova deste néctar que é um ícone da região de Setúbal. E ainda teve ocasião de trocar um cumprimento mais compassado com a presi-dente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente: «Já nos encon-trámos na Autoeuropa…» A edil confirmou.

Um gole de moscatel para governantes saborearem

Leonor Freitas explica como funciona a ‘Casa’ a Passos Coelho e Assunção Cristas

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Filipe Cardoso, ligado à Sivipa há 13 anos, primeiro como enólogo e, mais recen-temente, como membro da administração, pertence a famílias com tradição na área vinícola da região. «Sempre quis seguir a área dos vinhos porque praticamente nasci dentro das adegas. É um ramo fascinante. É um orgulho estar à frente de uma empresa como a Sivipa, uma das grandes adegas da região», vinca. A Sivipa, que celebra 50 anos em 2014, dá

emprego a 16 pessoas. A empresa espera concluir em breve o projecto “Personali-dades do Ano 2000”, que foi interrompido por motivos económicos.

CARTÓRIO NOTARIALDE SETÚBALDO NOTÁRIO

LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura de doze de Janeiro do ano dois mil e doze, lavrada de folhas vinte e quatro e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e cinco-A, deste Cartório, se rectifica a escritura lavrada no dia dezoito de Outubro de dois mil e onze, no Cartório a meu cargo, a folhas cento e vinte e seis e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e um-A, no sentido de ficar a constar que, de facto, a parcela de terreno objecto da doação verbal, feita por Luís Augusto Pardete e Lídia Maria Rodrigues ao filho, José Manuel Rodrigues Pardete, tem a área de mil quatrocentos e sessenta e cinco vírgula sessenta metros quadrados, e, não mil trezentos e um vírgula cinquenta metros quadrados, como, por lapso, foi exarado.

ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Setúbal, aos doze de Janeiro do ano dois mil e doze.

O Notário(Lic. João Farinha Alves)

CARTÓRIO NOTARIALDE SETÚBAL

DO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura de dezassete de Janeiro do ano de dois mil e doze, lavrada de folhas trinta e nove e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e cinco-A, deste Cartório ERCÍLIA FERNANDES GRAMATINHA, natural da freguesia de Marateca, do concelho de Palmela, e, marido, JOSÉ JORDÃO CARVALHO MENINO, natural da freguesia de Alcáçovas, do concelho de Viana do Alentejo, casados sob o regime da comunhão de bens adquiridos, como declararam, com residência habitual na Rua Alexandre Pessoa, CCI vinte e dois mil e quinze, Foros do Trapo, Poceirão, contribuintes fiscais, respectivamente, números 176590323 e 178422304, rectificam a escritura lavrada a folhas cento e quinze do livro cento e quarenta e nove-A, lavrada no dia dezanove de Agosto de dois mil e onze, no sentido de ficar a constar: Que de facto, a divisão verbal do prédio “mãe” entre os quatro comproprietários não foi celebrada no ano de mil novecentos e sessenta e cinco e, por este instrumento, retifica-se essa menção da escritura ora retificada. Que nessa data, ano de mil novecentos e sessenta e cinco, o mencionado Libertino dos Santos Pessoa e mulher, Olívia Augusta André dos Santos Pessoa, casados sob regime da comunhão geral de bens, apenas e só, prometeram vender à Conceição Carvalho Fernandes casada com João Soares Gramatinha sob o regime da separação de bens e à Ercília Fernandes Gramatinha e marido José Jordão de Carvalho Menino, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, a fração indivisa de um quarto indiviso do prédio (número catorze mil seiscentos e sessenta e um, da freguesia de Palmela) em comum e partes iguais. Que, assim a divisão física e verbal – foi acordada no mês de Janeiro de mil novecentos e oitenta e três, entre a Ercília seu marido José, José dos Santos Pessoa, Manuel dos Santos Pessoa e Venilde Maria Lourdes dos Santos e que a eles, Ercília e marido, foi adjudicado verbalmente o prédio no início identificado que lhes coube, e a partir dessa data, o demarcaram, tirando proveito de todas as suas utilidades de forma contínua e pacífica, com conhecimento público.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos dezassete de Janeiro do ano dois mil e doze.

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBAL

DO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, a escritura de vinte e oito de Janeiro do ano de dois mil e onze, lavrada de folhas catorze e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e cinco um-A, deste Cartório MARIA FERNANDA FERNANDES GRAMATINHA DA COSTA DIAS, rectifica a referida escritura no sentido de ficar a constar que o prédio justificado actualmente situa-se na freguesia de Poceirão tendo pertencido anteriormente à freguesia de Marateca.ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Setúbal, aos dezoito de Janeiro do ano dois mil e doze.

O Notário(Lic. João Farinha Alves)

CARTÓRIO NOTARIALDE SETÚBALDO NOTÁRIO

LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura de dezoito de Janeiro do ano de dois mil e doze, lavrada de folhas cinquenta e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e cinquenta e cinco-A, deste Cartório MARIA TIROLÊTE PULQUÉRIO, natural da suíça solteira, maior, com residência habitual na Rua do Esteiro de Santo Ovídio, número 9, Faralhão, Setúbal, contribuinte fiscal número 239930177, declarou ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, do prédio urbano, com a área de quatrocentos e cinquenta metros quadrados, sendo cento e dezasseis vírgula oitenta e cinco metros quadrados de área coberta e trezentos e trinta e três vírgula quinze metros quadrados de logradouro, constituído por um edifício de dois pisos, destinado a habitação, com logradouro, situado na Rua do Esteiro de Santo Ovídio, número 9, Faralhão, Setúbal, na freguesia do Sado, do concelho de Setúbal, e está inscrito na respectiva matriz predial urbana sob o artigo 4.159, da citada freguesia do Sado, com valor patrimonial de 73.430,00€, a que atribuem igual valor, constando na respectiva matriz predial como titular do referido artigo Maria Tirolête Pulquério, ora justificante.No tocante ao Registo Predial, encontra-se omisso na Conservatória de Registo Predial.ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Setúbal, aos dezoito de Janeiro do ano dois mil e doze.O Notário(Lic. João Farinha Alves)P

ub.

«Estamos a pensar criar um método diferente para comerc ialização dos nossos vinhos»Sempre a apostar em vinhos de excelência, com uma boa relação preço/qualidade, a Sivipa tenciona cons truir em breve nas suas instalações, um projecto inovador em Portugal no que concerne à comercialização dos seus vinhos premiados aquém e além fronteiras.

Filho de famílias vinícolas

Filipe Cardoso, é gerent e e enólogo dos vinhos Sivipa

A AUTOEUROPA, em comunicado, desmente notí-cias vindas a lume esta semana sobre as previsões do plano de produção da Volkswagen Autoeuropa para o corrente ano. Mas a 17 e 20 de Feve-reiro a fábrica vai mesmo parar devido às poucas enco-mendas para aquele mês sem, contudo, que os trabalhadores percam regalias.

A Volkswagen Autoeu-ropa esclarece que a gestão da sua produção é feita

«mensalmente» em função das «encomendas e da situ-ação do mercado», pelo que é totalmente «extemporâneo», neste momento, prever a tota-lidade dos dias de não produção para o presente ano. Pelas mesmas razões, «não se pode anunciar, neste momento, uma estimativa exacta de produção».

Segundo a Autoeuropa, notícias baseadas em cená-rios não confirmados sobre estas matérias, apenas resultam em «prejuízo para

a estabilidade da empresa e dos seus colaboradores».

António Chora, respon-sável pela comissão de traba-lhadores da Autoeuropa, relembra que a empresa, no ano passado, alertou os traba-lhadores que a produção de 2012 iria ser analisada «mês a mês» e que as paragens irão acontecer em «função das encomendas» mensais. «Em Fevereiro já sabemos que não temos encomendas para

trabalhar todos os dias. Mas estas paragens não vão pena-lizar os postos de trabalho nem as regalias dos funcio-nários, graças a um acordo assinado em 2003», garante, acrescentando que «traba-lhamos diariamente para a produção de 625 carros».

Quebraspreocupantes

Todavia, António Chora não deixa de manifestar preo-cupação quanto ao futuro. «As quebras nas encomendas são sempre preocupantes. Isso obriga-nos, comissão, trabalhadores e adminis-tração, a uma grande ginás-tica. Vamos acompanhar a situação com algum cuidado. Em Fevereiro vamos ter nova reunião com a administração para ver qual a produção para Março», sublinha.

O comunicado da admi-nistração da Autoeuropa surgiu na sequência de notícias recen-temente publicadas em vários

jornais, onde era referido que a fábrica de Palmela iria parar «a produção durante o máximo de dias que é possível suspender a laboração sem que os trabalhadores percam direitos». As suspensões de produção começariam já em Fevereiro. Nos dias 17 e 20 do próximo mês, a laboração estará parada, de acordo com a informação fornecida à comissão de trabalhadores.

A decisão visa acomodar a previsível redução no número de veículos produ-zidos. A administração da empresa já terá avisado os fornecedores da unidade de que pretende utilizar a totali-dade dos dias de paragem sem que os trabalhadores percam direitos. A produção deste ano deverá baixar até aos 120 mil veículos, menos cerca de dez mil unidades do que em 2011 e um decréscimo de 7,46 por cento face às previsões iniciais, que apontavam para que fossem fabricados este ano 134 mil automóveis.

Autoeuropa desmente previsão baixa e promete produção por encomendas

Dias 17 e 20 a fábrica vai parar

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Tecnopolo aposta na economia do mar

AUMENTAR a oferta formativa na área da economia do mar e contribuir para o desenvolvimento das poten-cialidades da região costeira do Alentejo litoral é o objec-tivo dos novos cursos nas áreas da náutica e da náutica de recreio, as apostas para este ano, no Sines Tecnopolo.

Através da Academia

Náutica do Litoral Alentejano –ANLA, encontram-se abertas as inscrições para os diversos cursos. Mónica Brito, coorde-nadora da SinesTec Academia afirma que a ANLA «repre-senta a academia do mar do Alentejo litoral por excelência», tornando-se fundamental ampliar a oferta formativa nestas áreas.

Sunergetic do Barreiro ganha prémio nacional

O PRÉMIO Excelência no Trabalho 2011/12, promo-vido pelo Diário Económico, ISCTE Business School e a consultora Heidrick & Stru-ggles foi, este ano, para a empresa Sunergetic, insta-lada no Barreiro. A empresa foi galardoada na categoria “Evolução”, no segmento

de pequenas empresas até 50 trabalhadores. A Suner-getic S.A tem instalações no Parque Empresarial Pinhal do Forno, em Alhos Vedros, no concelho da Moita.

O galardão é entendido pelo administrador Frede-rico Rocha, como «um dos momentos de felicidade».

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Anti-stress

DesportoDIA 21 ÀS 15H00 no Com-plexo Municipal de Atletismo – “Ativo dos 0 aos 100”-“Olimpíadas da Corrida”- Conjunto de iniciativas direcionadas para o atletismo, com uma vertente competitiva concretizada na execução de corridas de velocidade para toda a família. DIA 21 ÀS 17H00 no Pavilhão Antoine Velge – Cerimónia de Abertura dos Jogos do Sado - marca o arranque da temporada desportiva com o hastear da bandeira, desfile de atletas e de-monstrações.

DançaDIA 21 ÀS 15H00 na Dança & Companhia (Rua do Bairro Afonso Costa nº11) – Apren-der a Dançar o ritmo West coast swing./ Preço 20€ /

Informações: 968 997 732 / www.dancaecompanhia.com

MúsicaDia 27 às 21h00 na Academia de Música e Belas-Artes Luísa Todi – Aniversário – Concerto comemorativo do 51ºaniversário com participação dos professo-res de várias classes de instrumento./ Entrada livre.

Animação SocioculturalDia 21 entre as 15h30 e as 17h30 nos Claustros do Instituto Politécnico de Setúbal – Oficina de Animação “Árvores da Vida” – Dentro do projeto “Claustros IPS”, desenvolvi-do pelos alunos do 3º ano do curso de Animação sociocultural da ESSE/IPS.

Sugestões para : [email protected]

Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

Pub.

Tributo a Caetano VelosoEste concerto, pelo trio Totalmente Demais, inclui alguns dos maiores êxitos de Caetano Veloso, mas também canções de grande qualidade, musical e poética, menos conhecidas do grande público. Cinema-Teatro Joaquim d´Almeida, Montijo | 21h30

Teatro infantil A companhia Arteviva, do Barreiro, leva ao palco mais uma produção infantil intitulada “As Aventuras de Alice do Outro Lado do Mundo”. Cinema S. Vicente, Paio Pires | 16h

Memorialde cançõesTrata-se de um novo projecto musical que junta duas gerações de cantores: Fernando Tordo/Carlos Mendes e Filipa Pais. O espectáculo percorre as canções que fazem parte da memória colectiva dos portugueses.Auditório Fernando Lopes-Graça, Almada | 21h30

+ Cartaz...

Sáb. 21

Viagem ao mundo da dança O espectáculo “Viagens Longínquas” pretende abordar a temática da viagem em si, através da fusão de estilos de hip hop com outras vertentes da dança. Cineteatro João Mota, Sesimbra | 21h30

Reviver outros tempos No âmbito do projecto “Às 10h, Tocas à Porta”, vão ouvir-se o swing, o fado, os blues, os ié ié e até o rockabilly pela banda pop “Os Eléctricos”.Fórum José Manuel Figueiredo, B. Banheira | 22h

Sáb. 21

Sex. 27

Sáb. 21

Dom. 22

SMJ - Como começou o gosto pela escrita?Beatriz Lima - O gosto pela escrita esteve sempre comi-go. Começou pelos diários, passando pelas composi-ções de Português e os ca-derninhos, repletos de sen-timentos e desabafos, até

que chegou a “Anjo de Cris-tal”, a prova do meu gosto pela escrita.

Qual a mensagem de “Anjo de Cristal” e que história nos conta?É a história de Anne Marie, que tenta sobreviver à par-tida do seu amado para a guerra. Conhece novos ami-gos, novas histórias e novas formas de amar e encarar a dor. A chegada de uma car-ta, anunciando a morte de

um soldado faz com que Anne tenha de tomar uma decisão que alterará o rumo da sua vida. Ou ir para a guerra ou, simplesmente, seguir em frente. A esperan-ça é a mensagem do livro. É preciso lutarmos pelo que acreditamos e provar que a esperança perdura.

Onde se inspirou para ela-borar a obra?Nasceu de uma súbita ins-piração, depois de ter par-

ticipado numa missa pela paz. Saí de lá com a certeza de que teria que fazer algo por aqueles soldados.

Este é o primeiro de muitos outros romances?Sim. Escrever é uma neces-sidade. Tenho outras histó-rias e personagens que pre-tendo revelar ao mundo.

Até onde a faceta de escri-tora a poder levar?Ainda sou uma aprendiz nes-ta área. A escrita é algo mui-to importante para mim, mas tudo depende de como se-rei aceite neste novo mun-do da escrita.

Qual o seu grande sonho profissional? Ambiciono ser Educadora de Infância, porque tive uma educadora que me inspirou a seguir esta profissão. Os educadores de infância, em conjunto com os pais, for-mam e educam o que será a geração futura. Além disso, quero continuar a escrever.

Beatriz Lima escreve história de amor em tempo de guerra

A jovem escritora do Montijo ambiciona ir longe na escrita

D.R

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Beatriz Lima, 14 anos, a residir no Montijo, acaba de escrever “Anjo de Cristal”. Este primeiro romance, provavelmente da mais jovem escritora nacional, direccionado ao público juvenil, relata a história de um amor em tempo de guerra.

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MAIS de 300 crianças do pré-escolar e do 1º ciclo de todo o concelho participaram, na semana passada, na primeira edição do festival CAF/Componente de Apoio à Família dedicado aos novos valores culturais.

Com uma plateia repleta de familiares e profissio-nais de educação, as crianças subiram ao palco e surpreenderam o público com performances de música, dança, exposição dramática e até artes circenses.

Agradado com a quali-dade do espectáculo, o vere-ador Paulo Alves Machado frisou que «o conjunto de actividades apresentadas foram criadas nesta compo-

nente de apoio à família que, como todos sabem, não tem um carácter pedagógico formal», no entanto, «até mesmo nestes momentos, as crianças podem divertir-se e brincar, podendo mesmo assim aprender».

Na altura, o autarca aproveitou para enfatizar

o trabalho de todos os animadores «que desen-volvem um trabalho meri-tório» nos jardins-de-infância e nas escolas do 1.º ciclo, «assim como a todos os encarregados de educação e familiares que se envolveram também neste projecto».

AMANHÃ, todos os caminhos equestres vão dar ao concelho do Montijo, com um encontro nacional que vai juntar dezenas de praticantes da atrelagem.

Trata-se do Passeio de Atrelagem Equestre – Taça Dr. Manuel Abecassis | Adega de Pegões, organizado pela Associação Amigos do Campo e Aventura em parceria com a Asso-ciação Portuguesa de Atrelagem (APA).

Para a organização, este passeio anual da APA, que tem como objec-tivo reunir os actuais associados e todos os amantes da modalidade, pretende, ainda, promover a atre-lagem em especial e o cavalo lusi-tano em particular.

O encontro nacional contará com 20 charretes e participantes oriundos de todo o país, com especial inci-dência para a zona de Lisboa e distrito de Setúbal.

Com a duração de duas horas, o passeio terá início na Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões e percorrerá caminhos rurais e urbanos das freguesias de Pegões e Santo Isidro, num percurso que

levará as charretes até Pegões Gare, Pegões Cruzamento com regresso à Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões.

Além de um passeio turístico pela zona de Pegões, no final do evento, a Associação Portuguesa de Atrelagem atribuirá a Taça Dr. Manuel Abecassis 2011 ao concor-rente que se destacou no Concurso Completo de Atrelagem na Classe

de 1 Cavalo, realizado em 2011. A Cooperativa Agrícola de Santo Isidro de Pegões associa-se ao passeio e nas suas instalações será realizado o almoço-convívio entre todos os participantes.

Recorde-se que Pegões tem uma ligação histórica antiga ao mundo equestre. Dada a excelente locali-zação, em 1533, no reinado de D. João III, a vila de Aldeia Galega (hoje

Montijo) foi escolhida para sede da principal Posta do Sul (transporte de correio a cavalo), pelo correio mor do Reino, Luís Afonso.

Este evento revela a aposta da Associação Amigos do Campo e Aven-tura, com sede em Pegões, na promoção desta região junto dos meios equestre no sentido de potenciar as suas excelentes condições para a prática de actividades equestres.

A AUTAR-QUIA montijense abriu concurso para a atribuição de três fogos de habitação social, na freguesia de Canha.

O objectivo desta inicia-tiva do executivo dirigido por Maria Amélia Antunes, é o de dar resposta à neces-sidade de habitação das famílias mais carenciadas daquela zona do concelho.

De acordo com o regu-lamento do concurso, os interessados, devem dirigir-se à Divisão de Habitação e Reabilitação Urbana ou à Junta de Freguesia de Canha, para obter o programa de concurso e o questionário para instrução do processo.

Até ao dia 27, devem entregar na Divisão de Habi-tação e Reabilitação Urbana, os documentos relativos a todos os elementos do agre-gado familiar.

NUMA al -tura em que a CGTP ultima preparativos para a mani-festação de 2 de Fevereiro, contra o ‘pacote’ de auste-ridade e as novas leis labo-rais, vem a Assembleia Muni-cipal da Moita saudar os movimentos dos trabalha-dores portugueses e a greve geral de Novembro.

Numa moção, aprovada pelos deputados municipais, a assembleia saúda a «ampla unidade» dos trabalhadores que, do ponto de vista da AM moitense, constituiu «uma poderosa resposta à maior ofensiva, desde os tempos do fascismo, numa jornada memorável em defesa dos direitos dos trabalhadores

e de um Portugal desenvol-vido e soberano».

Os deputados munici-pais da Moita recordam que as manifestações e a greve geral constituiu «uma das maiores manifestações de que há memória», mobi-lizando mais de três milhões de trabalhadores em todo o país.

A assembleia municipal moitense afirma-se, ainda, do lado dos trabalhadores da região e do país, contra o que classifica «a maior ofensiva aos direitos dos trabalhadores», sustentando, ainda, que a política desen-volvida pelo governo leva o país rumo «ao desastre nacional».

O NO VO Centro Escolar de São Fran-cisco vai abrir portas este sábado, para dar apoio a 300 crianças desde o pré-escolar ao primeiro ciclo do ensino básico.

A obra, da responsabili-dade da autarquia alcoche-tense, vai funcionar como Jardim-de-Infância e Escola de Ensino Básico do 1.º Ciclo, no e representa um inves-timento quase três milhões de euros, beneficiando de comparticipação financeira no âmbito dos Programas de Alargamento da Rede do Pré-Escolar e do QREN/PORLisboa.

Quatro salas para Ensino Pré-Escolar, oito salas de aulas para o Ensino Básico, um refeitório, um ginásio/ sala polivalente, uma sala de meios que será utilizada como biblioteca e sala de informática e instalações de apoio são as valências deste equipamento, construído no centro do núcleo urbano da Freguesia de São Francisco.

O novo edifício vem dar resposta à necessidade de novos equipamentos ao serviço da educação.

São Francisco tem nova escola

MONTIJO

MOITA

MONTIJO

ARRANCA este sábado mais uma sessão pública descentralizada do executivo da câmara da Moita.

Desta vez, os autarcas liderados pelo comunista João Lobo, vão reunir com a população de Vale da Amoreira, hoje, pelas nove da noite, na sede da Junta de Freguesia do Vale da Amoreira.

Entendendo estas

reuniões como uma forma de democracia participada, em que se promove a proxi-

midade entre governantes e população, o executivo camaráriotem vindo a convidar todos os munícipes a participarem activamente no encontro de hoje.

A autarquia reforça a ideia de que estas são opor-tunidades para a população e autarcas trocarem ideias, colocarem propostas e deba-terem os problemas com que se confrontam as diversas localidades.

Câmara ausculta Vale da Amoreira

ALCOCHETE

ALCOCHETE

Câmara reforça habitação social

Deputados municipais encorajam luta laboral

‘Fregueses’ ajudam autarquia

Eleitos da AM da Moita incentivam protesto dos trabalhadores

DR

Apoio à família junta novos talentos

Pegões capital nacional da atrelagem equestre

DR

+ Região

DR

Três centenas de pequenos artistas animaram a festa

MOITA

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Promover o encontro entre profissionais e divulgar a actividade que movimenta milhares é um dos objectivos da iniciativa

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“O BA R ­REIRO Antigo é parte da nossa Vida” é o título da Exposição de Pintura de António Patacas, na Biblio­teca Municipal do Barreiro.

Em 13 telas a óleo, o artista barreirense recriou ruas e lugares do Barreiro Antigo, nomeadamente o “Largo do Rompana”, o “Pátio dos Bichos”, a “Calçada da Misericórdia”, a “Rua da Amoreira”, a “Rua José Relvas”, as travessas do “Loureiro” e de “S. Francisco” e o “Asilo D. Pedro V”.

Recorde­se que António Patacas doou, através de um contrato celebrado no dia 23 de Dezembro de 2011, à Câmara do Barreiro as 13 telas, sendo desejo ao autor que os trabalhos estejam expostos ao público e não

guardados. Na inauguração da expo­

sição, a primeira referência do presidente da Câmara foi para António Patacas como «artista, artesão, autarca, mas fundamentalmente como cidadão de corpo inteiro que ao longo da sua vida foi participando na

construção da cidade». Carlos Humberto de Carvalho salientou que o artista esteve sempre ligado à vida do Concelho, inter­vindo em diversas situações.

Para o edil, a obra de Patacas mostra imagens do Barreiro Antigo que «deve ser preservado».

DESCO­BRIR o último dos castelos portugueses sobre o mar que ainda mantém a primitiva traça medieval é a proposta do Posto de Turismo de Sesimbra para as manhãs dos primeiros e terceiros sábados de cada mês.

E já para este sábado, a partir das 11h00, que está marcada mais uma visita guiada ao Castelo de Sesimbra.

A beleza do conjunto arquitectónico, classificado como monumento nacional desde 1910, associada à loca­lização geográfica, no ponto

mais alto do concelho, e à paisagem que o rodeia – o mar, a serra e a vila – faz do Castelo de Sesimbra um lugar único e uma imagem de

marca do município.Os interessados podem

inscrever­se no Posto de Turismo de Sesimbra, situado no Largo da Marinha.

DEZENAS de utilizadores de bicicleta juntam­se todas as últimas sextas­feiras do mês, ao fim da tarde, Seixal, para realizar um percurso por meio urbano tendo como ponto de partida na estação da Fertagus de Foros de Amora.

A Bicicletada decorre este mês no dia 27, e está aberta a todos os interes­sados. Para participar basta

aparecer no local de encontro na data e hora marcada.

A cicloficina é outra iniciativa desenvolvida por voluntários e que consiste em prestar assistência técnica à população ciclista. No Seixal, a ciclo­ficina realiza­se no terceiro domingo do mês, a partir das 10h00, na sede do Clube de Canoagem de Amora.

A UNI ­DADE de Gestão da Doença Oncológica do Centro Hospi­talar Barreiro Montijo orga­niza, dia 28 de Janeiro, a 7.ª Reunião do Cancro da Mama.

De acordo com o responsável da Unidade de Oncologia, Jorge Espírito Santo, «trata­se de uma sessão nacional, onde estarão presentes especia­listas para discutir temas de interesse e problemas relevantes».

Entre os temas em agenda estará o tratamento multidisciplinar do cancro da mama; as linhas de orien­tação terapêutica e centros de excelência para o trata­mento do cancro da mama: Impacto na qualidade e no acesso aos cuidados; a investigação em oncologia; e as controvérsias em cancro da mama.

O PO TEN­ CIAL económico, social e turístico do concelho de Sesimbra vai estar, nova­mente, representado na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).

A Feira Internacional de Turismo vai decorrer entre 29 de Fevereiro e 4 de Março, na FIL, em Lisboa, com a presença de dezenas de expositores nacionais e

estrangeiros.O município sesimbrense

estará presente na BTL através de um stand da Câmara Municipal que, pelo sétimo ano consecutivo, participa naquela que é considerada o maior acon­tecimento nacional dedi­cado à promoção dos destinos turísticos.

A Bolsa de Turismo de Lisboa, a realizar na FIL, no

Parque das Nações, em Lisboa, recebe todos os anos milhares de visitantes, o que, segundo argumenta o execu­tivo de Augusto Pólvora, «garante, à partida, uma grande projecção das poten­cialidades do concelho».

À semelhança do ano passado, e para além da divulgação de sectores chave da economia local, como é o caso do turismo

de natureza, mergulho, praias, património, tradi­ções e gastronomia, a presença do concelho de Sesimbra na Bolsa de Turismo de Lisboa dará continuidade aos passa­tempos, que permitem aos vencedores conhecerem alguns produtos de Sesimbra, oferecidos por agentes turísticos do concelho.

Vila ‘piscosa’ promete voltar a dar cartas na Bolsa de Turismo de Lisboa

Zona urbana antiga na obra de Patacas

Turismo promove castelo medieval

EspecialistasdiscutemCancroda Mama

MAIS de mil fitas azuis, recolhidas na acção de protesto Em Campanha Pelo Hospital no Seixal, do dia 6 de Novembro de 2011, foram quarta­feira entregues no Ministério da Saúde.

A entrega destas fitas «reforça a posição dos habitantes» dos conce­lhos do Seixal, Sesimbra e Almada na urgência da construção do equipa­mento de saúde, afirmam as comissões de utentes, para quem esta é também «uma forma de protesto

pela falta de resposta, seis meses depois, do pedido» endereçado pelos presi­dentes das câmaras de Almada, Seixal e Sesimbra para marcação de reunião com o ministro da tutela.

Há mais de dez anos que, população, comis­sões de utentes e poder local reclamam a cons­trução do hospital, considerado até pelo Governo, como uma prioridade inadiável. O compromisso assumido em 2009 com a assina­tura de um protocolo

entre a Câmara do Seixal e o Ministério da Saúde, para a construção do Hospital no Seixal, «tem que ser cumprido urgen­temente», afirmam autarcas e utentes.

Recorde­se que, para dar resposta à população dos três concelhos – Seixal, Almada e Sesimbra – apenas existe o Hospital Garcia de Orta, construído para servir cerca de 150 mil habitantes, quando actualmente os três muni­cípios contam com cerca de 450 mil habitantes.

Utentes e autarcas no Ministério da Saúde pelaconstrução do novo hospital

Cicloturismourbano às sextas

SEIXAL

SEIXAL

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O grupo informal espera ainda mais participantes este mês

BARREIRO

SESIMBRA

SESIMBRA

BARREIRO

BTl, o maior evento de promoção turística a nível nacional.

As telas do mestre Patacas foram doadas ao município

Entre as ameias, o mistério a desvendar nas visitas guiadas

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ACTIVIDADES musicais, teatro e danças inte-gram a eleição do rei e da rainha do Carnaval de Setúbal, que decorre a 11 de Fevereiro, às 21h30, no pavilhão dos bombeiros. Os 15 candidatos, dez raparigas e cinco rapazes, em representação de colectividades, mostram as suas capacidades em provas de teatro, dança e desfile.

As opiniões e os conheci-mentos dos concorrentes são também avaliados pelo júri.

O rei e a rainha marcam presença nos desfiles, a 19 e 21 de Fevereiro, integrando o corso numa charrete. As provas dos participantes são intervaladas com a actuação da Orquestra Bohémia, da Sociedade Filarmó-nica Providência. O evento, com entradas a 2,5 euros, conta ainda com danças de salão e um show de transformismo.

COM o objectivo de salvaguardar a segurança de pessoas e bens, o município está a proceder ao abate de seis palmeiras, com cerca de 90 anos, contaminadas pela praga do esca-ravelho, no Sítio da Santa, à entrada do Parque Venâncio Ribeiro da Costa, em Palmela.

Segundo a autarquia, todo o concelho tem sido fortemente afec-tado por esta praga, que atinge especialmente as palmeiras. «Há cerca de dois anos que a autarquia

está a desenvolver acções para conter esta doença mas, face à intensidade da propagação, os esforços têm-se revelado infrutí-feros», frisa a mesma fonte.

A Câmara Municipal está, entretanto, a replantar árvores de diversas espécies, em espaços públicos do concelho. Dos 220 exemplares que irão contribuir para qualificar a paisagem urbana, foram já plantadas 51 árvores, em Palmela, Pinhal Novo e Poceirão.

O MUNICÍPIO atribuiu segunda-feira as três licenças de guarda-nocturno para funções de vigilância de arrua-mentos em diversas zonas da cidade. «As funções desempe-nhadas pelos guardas-nocturnos são um grande complemento ao trabalho desenvolvido pelas auto-ridades», reconheceu a presidente da autarquia, Dores Meira, durante a entrega dos cartões identifica-tivos, regulamentos e licenças de actividade a estes profissionais, que decorreu no município.

A cerimónia contou com a presença do subcomissário Caro-lino, adjunto da Divisão Policial de Setúbal, do comandante do Destacamento de Setúbal da GNR, tenente Mário Viegas Martins, e do comandante da Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal, Paulo Lamego.

O guarda-nocturno ronda e vigia os arruamentos da respec-tiva área de actuação, protegendo pessoas e bens. As funções são

realizadas em colaboração com as forças de segurança, prestando o auxílio que por estas for soli-citado. A actividade é compen-sada pelas contribuições das pessoas singulares e colectivas, devendo ser apresentada à Câmara uma relação mensal das quantias recebidas. O guarda-nocturno é ainda responsável pela entrega de relatórios regu-

lares às autoridades com o registo de ocorrências diárias.

A área de vigilância inclui arru-amentos na zona das Fontainhas, na baixa comercial, na Avenida Luísa Todi, nos bairros do Liceu, Montalvão, Urbisado, Amoreiras, Viso, Casal das Figueiras e Rebo-reda e na Praça do Brasil.

A atribuição de licenças para o desempenho da actividade de

guarda-nocturno, função que era da responsabilidade dos extintos governos civis, é agora da competência das autarquias. Das três licenças atribuídas pela edilidade por concurso público, duas foram concedidas a guardas-nocturnos que transi-taram do Governo Civil. Os títulos são de validade trienal, mas carecem de renovação anual.

PALMELA

SETÚBAL

SETÚBAL

Janeiras cantam até dia 25 FAZENDO jus à

tradição e preservando memó-rias antigas, os grupos corais e musicais do concelho de Almada continuam a cantar as Janeiras, até ao dia 25.

Os grupos percorrem igrejas, instituições de solidariedade social, equipamentos culturais e outros locais de convívio comunitário das freguesias do município.

Esta iniciativa pretende manter vivas as tradições da nossa cultura, ao mesmo tempo que contribui para que os mais novos as conheçam e para que os mais velhos as recordem.

A próxima actuação, com entrada livre, está marcada para o dia 25, pelas 14h30, na Junta de Freguesia de Cacilhas, com o coro da ARPCA.

Costa de Caparica reclama mais areia nas praias

DEVIDO à falta de protecção nas praias, nome-adamente na zona norte da frente marítima, o presidente da Junta de Freguesia da Costa de Capa-rica, António Neves (PSD), alertou esta semana para o perigo do avanço do mar na presente época de Inverno.

Segundo António Neves, dos 3,5 milhões de metros cúbicos de areia que deviam ter sido repostos, na zona dos parques de campismo do CCL e do Inatel, foram colocados 2,5 milhões. «O Instituto da Água comprometeu-se, no ano passado, a colocar mais um milhão de metros cúbicos de areia, mas não o concretizou», acusou o autarca.

António Neves receia que venha a acontecer um «colapso» na zona entre CCL e o Inatel, pois já se vislumbram «zonas fissu-radas» e os «cabeções dos pare-

dões estão destruídos».O presidente do INAG,

Orlando Borges, já veio garantir que a entidade está a par da situ-ação e que tem estado a efectuar manobras de monitorização da defesa costeira na zona. «Se for necessário, estaremos cá para avançar».

Guardas-nocturnos vigiam a cidade

Os dois guardas nocturnos vão complementar o trabalho das autoridades policiais na baixa da cidade e não só

C.M

.S.

A EXE -CUÇÃO de infra-estruturas em Poceirão arrancou na passada quinta-feira, dia 19. Adjudicada por cerca de 138 mil euros, a obra integra melhorias na rede de águas pluviais, domésticas e a remodelação de rede de abas-tecimento de água.

Esta intervenção vai subs-tituir as redes unitárias de drenagem por redes sepa-rativas, com vantagens ambientais, económicas e de gestão, constituindo, também, uma oportunidade para melhorar a acessibili-dade no local.

A empreitada, com um prazo de execução de três meses, decorre em pleno coração do Poceirão. O muni-cípio tem vindo, ao longo dos anos, a substituir redes de drenagem unitárias por redes separativas, de águas pluviais e domésticas, sempre que seja técnica e economica-mente viável, valorizando, desde modo, o ambiente e optimizando o funciona-mento dos sistemas de trata-mento, com vantagens igual-mente económicas, através da redução do encaminha-mento de águas pluviais para a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR).

Poceirão ganha infra- -estruturas

Novas árvores substituem palmeiras contaminadas

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Grupos e associações culturais dão corpo à tradição das Janeiras em Almada

Quinze candidatos aos reis do Carnaval

O município tenciona plantar 220 novas árvores nas várias freguesias

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PALMELA

ALMADA

ALMADA

As praias necessitam de mais areia

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14 S á bado | 2 1 . Ja n . 2 0 1 2 www.semmaisjornal.com

A AUTAR-QUIA sineense já deu início às obras de reconversão e requalificação do troço do IP8 entre o viaduto da Estrada da Floresta e a Avenida Vasco da Gama.

Realizado no âmbito do acordo com a Estradas de Portugal, é um investimento de 911 mil e 344 euros que transforma a via rápida norte em Avenida Panorâmica da Costa do Norte.

O projecto de recon-versão da via inclui reforço do pavimento existente, passeios, estacionamento de viaturas e veículos sem

motor, troço de ciclovia com ligações a norte e a sul, equi-pamentos de sinalização e segurança e iluminação pública. A intervenção enquadra-se nos objectivos da Câmara, de reforço da ligação da cidade à frente

marítima na zona norte, nomeadamente do acesso às praias, Canto Mosqueiro, Cova do Lago, Costa do Norte e Ribeira dos Moinhos. O prazo de execução da emprei-tada, adjudicada à empresa Tecnovia, é de seis meses.

A EMPREI-TADA da 2.ª fase da repa-vimentação das ruas afec-tadas pelo mau tempo em anos anteriores teve início este mês, com a Câmara de

Sines a prever um inves-timento de 231 mil euros. A obra, a cargo da Mota Engil, abrange 22 ruas e pracetas.

Na lista de reabilitação

estão vias estruturantes como a Rua do Parque e a Rua Deputado António Santos Silv, bem como vários troços da Avenida General Humberto Delgado.

85 ANOS depois de ter concluído a 4ª classe, está de volta aos livros e aos cadernos. Depois de uma passagem de três anos pela Universidade Sénior, onde também foi a aluna mais velha, D. Vitalina ingressa agora no Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária António Inácio da Cruz, para concluir o 6º ano de escolaridade.

À reportagem do Semmais, em 2010, confes-sava que nunca pensou conseguir voltar a estudar. Ainda assim, já nessa altura, na Universidade Sénior, era o maior exemplo de como se pode envelhecer com dignidade, longe da solidão e do isolamento a que a maior

parte dos idosos está votada.«Não sou pessoa de ficar

pelos cantos a falar com as paredes», «vou ao café e leio o jornal, que a gente tem de estar informada, por isso, aproveitei a oportunidade», confessava, na altura, à reportagem do Semmais.

A Universidade Sénior de Grândola foi criada há cinco anos, pela Câmara, e ocupa um palacete antigo na rua António Inácio da Cruz, onde assistentes sociais, técnicos e professores voluntários trabalham diaria-mente para promover a auto estima dos alunos.

O EXECU-TIVO da câmara santia-guense e a Associação Estrela de Santo André assinam, dia 27, o protocolo para a gestão e utilização do Campo Municipal de Vila Nova de Santo André.

A Câmara Municipal compromete-se a manter o relvado e as respectivas marcações e a suportar os encargos inerentes a despesas de água e da elec-tricidade. O Estrela de Santo André é responsável pela manutenção e limpeza das zonas anexas e de apoio ao relvado, nomeadamente: acessos, balneários, sanitá-rios e zona envolvente.

O clube desportivo de Santo André ficará ainda responsável pela utilização primordial do equipamento para fins inerentes à prática de futebol, sem prejuízo da possibilidade da prática de outras actividades despor-tivas; garantir as boas condições do relvado e uma utilização racional dos consumos de água e elec-tricidade.

SINES

SINES

Sines recupera troço do IP8

O CON - CELHO de Grândola está mobilizado para a reali-zação da campanha bapti-zada O Tampas e o Caricas, iniciativa coordenada pelo município que pretende juntar milhares de caricas e tampas de refrigerantes para adquirir material orto-pédico.

A ideia, segundo adianta a Câmara, é juntar a maior quantidade possível para, depois, ajudar as institui-ções de solidariedade social do concelho, nomeada-mente na aquisição de material ortopédico.

Assim, a autarquia pede o apoio de toda a população do concelho grandolense

que, até ao final deste mês, poderá depositar as tampas e caricas em locais como a Universidade Sénior, o Centro Comunitário de Santa Margarida da Serra, os centros comunitários de Cadoços e do Lousal, bem como nos de Canal Caveira e de Azinheira dos Barros e juntas de freguesia.

Caricas viram material hospitalar

Campo municipal com nova gestão

OS DE -PUTADOS municipais alca-cerenses estão revoltados com a supressão do trans-porte ferroviário, no concelho e pela falta de alter-nativas ao comboio.

A indignação levou

mesmo os membros da Assembleia Municipal a aprovarem, por unanimi-dade, na última reunião, a exigência da reactivação daqueles serviços.

Recorde-se que o concelho de Alcácer do Sal

está totalmente privado de transporte ferroviário desde de Dezembro, o que já motivou vários protestos, nomeadamente uma mani-festação, pedidos de reunião à CP e à tutela e um abaixo-assinado que ainda decorre.

Para os deputados muni-cipais, Alcácer foi vítima de «mais uma das medidas de gabinete, sem primeiro, se inteirar da realidade das populações do interior e sem concretizar qualquer medida alternativa».

Todos pelo comboio em Alcácer do Sal

A SALA da Hora do Conto na Biblio-teca Municipal Manuel da Fonseca, em Santiago do Cacém, volta a transformar-se num cantinho de histó-rias com cenários diferentes.

A inauguração da nova decoração e temática está marcada para este sábado, com a iniciativa Contigo Conto Histórias, onde se recordam histórias tradicio-nais e outras suscitadas pelas personagens que integram o novo cenário.

A aposta da Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca é o de «criar espaços temá-ticos dentro de uma única sala, que podem ser usados em simultâneo, ou não, pelas técnicas da biblioteca que contam histórias».

Segundo adianta a autar-quia, na sala os visitantes

podem encontrar «uma floresta, o mar, a quinta, as fadas, princesas e os príncipes», com uma atenção especial para o cantinho dos medos, dos monstros e das bruxas e o cantinho da noite «para que através das histórias se possam desmistificar os medos asso-

ciados à escuridão».Desde Abril que o novo

cenário está a ser estrutu-rado, sendo esta a semana da recta final, estando nesta altura tudo praticamente tudo pronto para a inauguração.

Para a autarquia de Vítor Proença, o novo cenário da

Sala da Hora do Conto da Biblioteca Manuel da Fonseca «é o exemplo de que se podem criar espaços bonitos e apelativos para as crianças com muita imaginação e com o recurso à reciclagem de materiais e também com recurso ao stock existente».

Histórias visuais na biblioteca de SantiagoSANTIAGO

ENTRA, este mês, em vigor o Regu-lamento Municipal de Apoio a Famílias Caren-ciadas, aprovado por unani-midade na última reunião de 2011 da Assembleia Municipal.

Isenção do pagamento de água; comparticipação financeira em medica-mentos; aquisição de bens alimentares de primeira necessidade ou compar-ticipação em despesas de habitação são alguns dos auxílios a que os agre-gados familiares podem candidatar-se, embora esteja expresso no docu-mento que os apoios se destinam exclusivamente a situações de emergência social de carácter pontual e temporário.

O regulamento prevê também que os mais caren-ciados possam propor-se a receber ajuda directa para suportar os custos da aqui-sição de óculos ou lentes, o pagamento de consultas e tratamentos médicos urgentes, tratamentos den -tários e próteses.

Alcácer apoia famílias pobres

D.R

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Estímulos às palavras ditas são a aposta da biblioteca para cativar cada vez mais crianças

231 mil para reparar ruas de Sines

Aos 97 anos volta à escola em Grândola e aposta nas Novas Oportunidades

GRÂNDOLA

GRÂNDOLA

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D. Vitalina é o exemplo de que não existe idade para aprender

ALCÁCER

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ALCÁCER

A obra pretende dar mais segurança aos condutores locais

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+ Desporto

Cinco mil entram em acção em nome dos X Jogos do Sado

Quartetoregionalna Taçade hóquei

Carlos Sousa foio melhor português

Clubes da Moitapromovem râguebi

Alerta amarelo nas contas sadinas

Começa esta tarde, às 17 horas, no Pavilhão Antoine Velge, palco

da Cerimónia de Abertura, a 10ª edição do Jogos do Sado, evento anual de promoção e dinamização desportiva promovido pela autarquia sadina.

Ao longo dos próximos nove meses, o calendário das 25 iniciativas agendadas contempla a prática de 14 modalidades que, de acordo com a organização, devem envolver cerca de cinco mil participantes.

Os X Jogos do Sado, apre-sentados no início da semana pela edil setubalense, Maria das Dores Meira, têm o ponto alto marcado para Junho, altura em que será disputada a prova de natação prova

internacional de natação de águas abertas de apuramento para os Jogos Olímpicos de Londres. «Esta competição olímpica é um dos principais atractivos desta edição dos Jogos do Sado», evento «que potencia as capacidades naturais e turísticas da região» destacou a presidente da Câmara, na apresentação do programa abrangente a

todos os cidadãos e que pretende «proporcionar nove meses de actividade despor-tiva intensa».

A somar às iniciativas que desde há muito integram os Jogos, este ano o programa ganha a modali-dade de boccia, com um torneio de escolas, refor-çando a importância do desporto adaptado, e a reali-

zação de uma regata de banheiras.

Refira-se que, à seme-lhança de anos anteriores os Jogos do Sado envolvem, nesta edição, o movimento associativo do concelho, contando com a parceria de 17 instituições de Setúbal que, directa ou indirectamente, promovem com regularidade actividades desportivas.

A EQUIPA do Hóquei Clube de Grândola visita este sábado, às 19 horas, o HC Lourinhã, em jogo anteci-pado da 2ª eliminatória da Taça de Portugal de hóquei em patins.

Nos restantes desafios desta fase da prova marcados para dia 21 de Fevereiro, ainda sem equipas da I divisão, a representati-vidade da região assumirá destaque nos jogos Juven-tude Azeitonense(III)-U. Micaelense (III), Parede(II)-Sesimbra(II) e Boliqueime(III)-HC Vasco da Gama de Sines(II).

A DOSE dupla de embates contra o Paços de Ferreira começou mal para a equipa do Vitória de Setúbal. Os sadinos perderam, por 1-0, esta quarta-feira, na 2ª ronda da Taça da Liga, mas vão voltar ao Norte, este domingo, às 16 horas, com a ambição de rectificar o desaire desta vez a contar para as contas do campeonato.

O treinador sadino, Bruno Ribeiro, não ficou conven-cido com a superioridade dos pacenses e promete ambição para amanhã. «Esta derrota foi má, mas a equipa vai traba-lhar bem para recuperar já para o próximo jogo do campeonato», assumiu o técnico no final do jogo.

Igualmente confiante para o desafio que se segue está o médio sadino Bruno Amaro. «Desta vez é para o campeonato e uma vitória neste jogo é de extrema importância. Queremos muito somar os três pontos”, afirmou o jogador que deseja ver a equipa «entrar em campo mais concentrada e ser mais feliz na finalização».

Recorde-se que na Taça da Liga, o Vitória vai tentar no Dragão a passagem às meias-finais.

No campeonato, os sadinos estão pouco acima da linha-de-água, com 14 pontos, mais 5 do que o P. Ferreira, que é último.

O PILOTO alma-dense Carlos Sousa, ao volante de um Great Wall, terminou a edição 2012 do rali Dakar na 7ª posição da classificação dos carros, sendo o melhor piloto luso.

«Cumpri a pro -messa de concluir a prova no top-10 e sei que dei o meu melhor ao longo do rali, referiu o piloto, que entre 2005 e 2007 já havia registado o 7.º posto final.

ARRANCA esta tarde, às 15 horas, no campo do Beira Mar Gaiense – RVM, na freguesia do Gaio, Moita, a ronda inicial do Challange Cup, em râguebi.

De forma a pro -

mover a modalidade, o torneio conta com três jornadas, e será disputado entre as equipas do Rugby Vila da Moita e a Associação Despor-tiva Samouquense – ADS Rugby.

Zambujalense soma primeira vitória no futebol distritalO triunfo, por 1-0, no reduto do Luso, valeu à equipa do Zambujalense festejar, na 12ª jornada, o primeiro triunfo da época no campeonato de futebol da I divisão distrital. Com a vitória a equipa sesimbrense deixou o último lugar da classificação.

Vasco da Gama de Sines contratou novo treinador Carlos Lóia é o novo treinador da equipa de futebol do Vasco da Gama de Sines, depois da demissão do anterior técnico Joaquim Sezões. O emblema sineense, que corre pela subida ao nacional, segue na vice-liderança da I distrital.

É bem sabida a qualidade do futebol na Argentina desde há muitas décadas.

A retumbante vitória do Uruguai no 1.º Campeonato Mundial, em 1930, espicaçou intensamente o ‘associatim’ do país vizinho que ainda nessa década começou a ‘exportar’ jogadores para a Europa, sendo França o destino privilegiado. Antes da 2.ª Guerra Mundial eclodir, argentinos da estirpe de Alejandro Scopelli, Tarrio, Oscar Telechea e seu irmão e mais uns tantos que nos dispen-samos de enumerar reforçaram o prestígio do futebol das pampas. E citamos esses nomes, a título de exemplo, porque todos eles, sob a ameaça da guerra, rumaram a Portugal onde botavam figura e fizeram história.

Falamos hoje de argen-tinos porque o Benfica tem agora seis jogadores dessa nacionalidade ao serviço da sua equipa de honra, a um elevado nível de rendimento. E cabe dizer, também, que o FC Porto e o Sporting igual-mente dispõem de ‘craques’ argentinos, Otamendi e Beluschi, nos ‘dragões’ e Ínsua e Rinaudo, em Alvalade.

No Vitória sadino, zero, apesar do lote de sete joga-dores não nacionais.

Mas voltemos ao tema base dos argentinos.

Em finais de 1947 veio a Portugal uma inesquecível equipa do San Lorenzo de Almagro, um dos clubes ‘maio-rais’ da Argentina, a par do River Plate e do Boca Juniors. Fez exibições fabulosas, no Porto e no Jamor. Totalizando 19 golos (9+10) e tornando-se um caso de tanta populari-dade que o teatro de revista, do Parque Mayer, ‘pegou’ nessa espectacular visita e gracejou assim:

“A carne argentina é banhaMas na bola cá e em

EspanhaEram todos muito finos.Não sei como é esta açorda,Seu tanso como um onagroComo é que em carne tão

gordaO San Lorenzo é …

Almagro”.Guardamos um magnifico

‘recuerdo’ dessa exibição dos ‘gaúchos’ no Jamor a que pudemos assistir, maravilhados

com a magia técnica dos visi-tantes, em especial do quin-teto atacante constituído por Imbelloni, Farro, Pontoni, Martino e Silva, que distribui-riam entre si os 10 golos da ‘cabazada’ (10-4). Os dois extremos ficaram por cá (Sp. Braga e Sp. Covilhã) e os demais foram para Itália, com rotundos sucessos e boa recolha de liras.

Evocamos, com maior nitidez memorativa, o virtuo-sismo de René Pontoni, elegan-térrimo n.º 9 que rivalizava, então, com Alfredo di Stefano do River Plate, ‘La saeta rubia’ que viria a ser – e ainda é – figura de proa do Real Madrid.

A partir de então, os clubes portugueses apostaram mais no ‘mercado’ argentino e suce-deram-se as contratações de bons efeitos: Di Pace, Ricardo Perez, Pellegero Diego, Camer, Valle, Di Paola, etc… E já lá vão 60 anos!

Na década de 70, com ruti-lância excepcional, surgiu a figura do goleador Hector Yazalde no Sporting, batendo recordes de remates certeiros e aguçando apetites de contra-tação de argentinos. Mas nenhum deles se aproximou do fulgor de Yazalde que faleceu cedo, na sua Argen-tina, continuando a ser uma perene saudade do Sporting.

O Vitória de Setúbal, conforme nos confirmou o amigo Nicolau da Claudina, sempre muito bem informado da história vitoriana, nunca recorreu ao fértil ‘mercado’ dos compatriotas de Di Stefano.

Mas tal não aconteceu, decerto, por desconfiança de qualidade…

Nos meandros do futebol falar-se de argentinos dá ‘panos para mangas’, como sói dizer-se.

É o que nos propomos fazer para previsível agrado dos leitores do Semmais que gostam de futebol.

Uma boa parte da pode-rosa selecção da argentina joga hoje em Portugal, podendo dizer-se que os argentinos da bola estão outra ver na moda.

E na época pós-Maradona (grande falhanço como selec-cionado), a Argentina pensa muito a sério no Mundial de 2014, paredes meias, no Brasil.

Os Argentinos (I)

DavidSequerra

A prova internacional de natação é um dos pontos altos do programa dos Jogos do Sado

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A Taça rola já este sábado

Bruno Amaro confiante

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Page 16: Semmais jornal 21 Janeiro 2012

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