Semmais 24 agosto

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XV A REGIÃO SOMOS NÓS! anos ACTUAL A autarquia é a que menos cobra impostos em todo o distrito e voltou a aligeirar a carga fiscal para os municípes a contar do próximo ano fiscal, IMI, Derramas e até IRS. Câmara de Alcácer volta a abrandar carga fiscal ACTUAL O Montepio vai ‘convidar’ os seus mais de meio milhão de associados a visitar as ruínas. E a Sonae Turismo quer incrementar a vertente de investigação do Sítio arqueológico. Montepio e Tróia Resort apostam nas ruínas de Tróia ACTUAL Os soldados da paz do distrito de Setúbal estão a ser acusados de chegaram tarde e a más horas às diferentes ocorrências, de graves a menos graves. O problema é que, segundo afirmam, a culpa é do novo sistema de emergência e socorro a nível nacional, que obriga a que todas as chamadas para sinistros e acidentes sejam centralizadas no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Antes, os bombeiros seguiam para o local e, mediante a gravidade da situação, chamavam os ‘camaradas’ do INEM. www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 775 6.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 24.Agosto.2013 Director: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA Fotos: DR Pub. Bombeiros da região zangados com o INEM por causa dos atrasos Opinião Carlos Vieira de Faria Defende uma nova estratégia territorial para Setúbal, centro de várias micrópoles. Uma tese de ruptura a acompanhar. Vitor Ramalho O presidente da UCCLA fala dos interesses comuns que deviam estreitar os laços dos países lusófonos. David Sequerra Recorrendo a um documentário da TV, o colunista lembra o clube mais português do Brasil, em vésperas de mundial. POLÍTICA O candidato da CDU a Alcácer do Sal soube esta semana que o tribunal aceitou as listas que suportam o seu nome. É uma situação de avanços e recuos que não afastam a sua confiança. Vitor Proença ‘impugnado’ diz-se confiante e na luta PÁG. 12 PÁG. 16 PÁG.4 PÁG. 5 Pub. última Grândola vai ‘abrir’ novas praias 16 cultura Xutos na Feira de Agosto 9 Já arderam este ano 234 hectares no distrito

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Edição 24 de Agosto

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XVA REGIÃO SOMOS NÓS!

anos

ACTUAL A autarquia é a que menos cobra impostos em todo o distrito e voltou a aligeirar a carga fiscal para os municípes a contar do próximo ano fiscal, IMI, Derramas e até IRS.

Câmara de Alcácer volta a abrandar carga fiscal

ACTUAL O Montepio vai ‘convidar’ os seus mais de meio milhão de associados a visitar as ruínas. E a Sonae Turismo quer incrementar a vertente de investigação do Sítio arqueológico.

Montepio e Tróia Resort apostam nas ruínas de Tróia

ACTUAL Os soldados da paz do distrito de Setúbal estão a ser acusados de chegaram tarde e a más horas às diferentes ocorrências, de graves a menos graves. O problema é que,

segundo afirmam, a culpa é do novo sistema de emergência e socorro a nível nacional, que obriga a que todas as chamadas para sinistros e acidentes sejam centralizadas no Instituto

Nacional de Emergência Médica (INEM). Antes, os bombeiros seguiam para o local e, mediante a gravidade da situação, chamavam os ‘camaradas’ do INEM.

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 775 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 24.Agosto.2013 Director: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

Foto

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R

Pub.

Bombeiros da região zangados com o INEM por causa dos atrasos

OpiniãoCarlos Vieira de FariaDefende uma nova estratégia territorial para Setúbal, centro de várias micrópoles. Uma tese de ruptura a acompanhar.

Vitor RamalhoO presidente da UCCLA fala dos interesses comuns que deviam estreitar os laços dos países lusófonos.

David SequerraRecorrendo a um documentário da TV, o colunista lembra o clube mais português do Brasil, em vésperas de mundial.

POLÍTICA O candidato da CDU a Alcácer do Sal soube esta semana que o tribunal aceitou as listas que suportam o seu nome. É uma situação de avanços e recuos que não afastam a sua confiança.

Vitor Proença ‘impugnado’ diz-se confiante e na luta

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últimaGrândolavai ‘abrir’novas praias

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culturaXutosna Feira de Agosto

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Já arderam este ano 234 hectares no distrito

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ABERTURA

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Mais de 3 mil aindasem duche na península

Cerca de 3400 famílias residentes na península de Setúbal continuam sem acesso a duche em suas casas. Os dados são do Pordata. E há outras lacunas curiosas no conforto dos nossos lares.

Afinal, os tempos modernos, em que a como-didade se apresenta como estado à distância de um simples passo, continuam sem chegar às casas de todos os residentes no distrito de Setúbal. Há um total de 3311 famílias, entre nove conce-lhos, que ainda não dispõe de duche e/banho, segundo dados oficiais avançados pelo Pordata. Mas há mais lacunas curiosas no que ao conforto do lar diz respeito na região.

Entre os 307554 aloja-mentos familiares ocupados em 2011 – eram 178022 em 1981 – há 1015 famílias que ainda não têm água canali-zada. Ainda assim, uma clara melhoria face à realidade de há 30 anos, onde apenas cerca de 163 mil casas eram abastecidas, deixando de fora mais de 15 mil lares. De resto, eram justamente 15 mil as habitações que não tinham casa de banho. Hoje, ainda são mil os agregados na região que não usufruem desse serviço.

Por concelhos, Setúbal tem 47808 alojamentos fami-liares ocupados, mas na capital a água canalizada apenas não chega a 150 lares. Incomparável com a reali-dade de 1981 quando apenas 27500 habitações dispunham de abastecimento domés-tico. Já o duche não chega

O efeito positivo de Sesimbra

O concelho de Sesimbra surge em destaque no distrito, por ser o município onde apenas 31 famílias ainda não têm água canalizada, existindo 28 lares que continuam sem esgotos. Dos 18534 lares ocupados, 18503 têm abastecimento público, enquanto o duche chega a 18408 casas, embora 18485 agregados disponham e casas de banho.

a 500 famílias, apesar das 47634 casas ocupadas terem casa de banho e 47716 terem os respectivos esgotos. Ainda há na capital cerca de uma centena de famílias que reclama pelo sistema de trata-mento de águas residuais, quando há 30 anos o mesmo serviço não chegava a metade da população.

Almada lidera distrito em alojamentos familiares

Já em Almada, que lidera o distrito com um total de 70911 alojamentos familiares ocupados, há hoje 70726 famílias com água canali-zada, quando em 1981, o serviço não chegava a cerca de 4 mil habitações. Porém, a falta de duche ou banho ainda afecta 800 famílias, num concelho onde se contam 70723 casas de banho. Os dados oficiais apontam para mais de cem famílias sem esgotos.

O Seixal – segundo concelho com mais habi-tantes - não deriva da reali-dade generalizada à região.

Das 60953 famílias que ocupam alojamentos (eram 26102 em 1981), 177 conti-nuam sem casa de banho e 490 não têm duche. Os esgotos, que em 1981 chegavam apenas a 24953 famílias, hoje já chegam a 60864 casas. Ou seja, apenas 89 lares não dispõem deste serviço.

O acesso a um duche condigno ainda está distante de famílias

Roberto Dores

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Setúbal face a umfuturo imprevisível

Ao observador atento e apai-xonado impressiona veri-ficar que Setúbal enfrenta,

há cerca de trinta anos, um longo e acentuado declínio e des-mantela-mento do seu aparelho produtivo. É já tempo de ultrapassar o tempo da inépcia e ignorância, da preguiça ou cegueira, e dispor de uma visão inovadora e estratégica capaz de traduzir-se em ações concretas que ajudem a responder aos desafios do futuro, já presente. Este texto pretende lançar pistas, ideias para desenvolvimentos posteriores.

Como em tudo, a questão central é saber se temos atores que saibam, compreendam e inter-pretem o novo que está já a acon-tecer e que exige novas soluções e avancem com propostas à altura dos novos desafios.

Uma nova estratégiapara Setúbal

Já não restam dúvidas de que o século XXI será estruturalmente diferente dos anteriores e, em certos aspectos, está mesmo em ruptura com o passado. Se a organização social se centra cada vez mais no indivíduo, as cidades são chamadas a desempenharem um papel de “motores” da economia, conquis-tando um papel significativo a nível regional ou sub-regional, poten-ciando recursos locais e regionais

comuns e perspetivados numa visão integrada e intermunicipal. Chegou ao fim o papel do Muni-cípio isolado e visto como uma “quinta”. Querer pensar uma cidade no horizonte limitado de um muni-cípio já não tem mais sentido num mundo global e sem fronteiras, mas também num mundo onde o tempo corre agora à velocidade da luz. Estas circunstâncias alteram a lógica das práticas de planea-mento, porque o futuro é agora inesperado e imprevisível.

Neste novo paradigma de socie-dade, o papel de Setúbal tem de reconfigurar-se em função de um novo território constituído em torno do rio Sado e da serra da Arrá-bida, património natural e ambiental emblemático que cons-titui uma (sub)região muito parti-cular e única: Sesimbra, Palmela, Setúbal, Alcácer do Sal e Grândola (Tróia).

Aceitando-se a ideia de que um rio ou uma serra não dividem, mas unem territórios, a península de Setúbal como um todo perde sentido. De facto, o flanco norte envolvendo os territórios com frente para o Tejo nada tem a ver com o flanco sul onde se incluem

estrategicamente os territórios definidos pela serra da Arrábida e pelo arco ribeirinho com frente para o Sado.

A) Setúbal micrópole do Arco Ribeirinho do Sado

Setúbal não terá mais futuro se continuar a ser pensada, como até ao presente, unicamente como uma cidade com funções mera-mente locais de âmbito municipal. É na perspetiva de uma micrópole que a cidade de Setúbal deverá ser repensada. Micrópole que tem a sua ideia motora na relação forte da cidade de Setúbal com Troia e com Palmela. Como centro urbano trinucleado, esta micrópole poderá afirmar-se como um polo gerador de novas centralidades urbanas a nível do Arco Ribeirinha do Sado e assumir, a nível regional, o seu papel de capital da região Sado-Arrábida.

Caberá a esta micrópole dar corpo ao desenvolvimento inte-grado e partilhado dos recursos comuns aos cinco municípios que integram este novo território centrado no rio Sado e na serra da Arrábida. Na defesa e promoção de interesses comuns que vão do turismo à gastronomia, da restau-ração de lazer à promoção de eventos, feiras, etc…

Olhando para o passado, foi ao nível urbanístico que faltou uma visão que consagrasse a impor-tância que a cidade de Setúbal vinha conquistando, ao longo do século XX, no âmbito do desenvolvimento económico de Setúbal e da região. As opções urbanas adotadas quer pelos Planos de Urbanização do arqº João Aguiar (Estado Novo) e os diversos planos de urbanismo elaborados após a instauração do regime democrático, acabaram por comprometer o destino de Setúbal. Faltou uma visão estra-tégica que tivesse a audácia de projetar Setúbal como micrópole e como capital (sub)regional com aptidão para contrapor-se, no flanco sul da Península do mesmo nome, à macrocefalia de Lisboa,

reforçando a sua capacidade de polarização e atração a nível da região do arco ribeirinho norte do Sado e da região Sado-Arrábida.

B) Setúbal micrópole, capital da região Sado-Arrábida

Se o rio Sado e a serra da Arrá-bida constituem pontos de união e coope-ração entre os territórios envolvidos, a micrópole de Setúbal assumiria não apenas o papel de “motor de economia”, mas também de capital de uma região cujo patri-mónio natural e ambiental comum exige uma ade-quada e inovadora administração político-territorial.

Seria este conjunto territorial que deveria enfrentar, analisar e reenqua-drar o repto do novo aero-porto em Alcochete, da nova rede de Alta Velocidade e da 3ª Travessia do Tejo (Beato-Barreiro). Tratar-se-ia agora de valorizar estrategi-camente as “economias de aglo-meração” com o objectivo de que a micrópole de Setúbal, promo-vida a Capital dessa (sub)região pudesse potenciar o que se tem de bom e que se tentasse corrigir o que nela há de mau, desordenado e caótico.

De registar que estas ideias exigirão autarcas à altura de compreen-derem estes desafios comuns aos cinco municípios e de assumirem uma postura comum de médio e longo (contrária ao tempo político de “qua-tro” anos de duração, o que tem sido desas-troso para o país).

Forçado a ficar por aqui, apesar do muito que ainda haveria a dizer, finalizaria estas linhas com um pensamento de Fernando Pessoa: “O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito”. Setúbal, todos o dizem, é uma terra e uma região privilegiada, tendo todas as condições para ir mais longe. Mas, seguindo a ideia Pessoa, isto não será suficiente. Importará fazer com que todos os municípios que integram a região Sado-Arrábida, presidida por Setúbal micrópole, possam em conjunto dar corpo a esse êxito.

Em recente visita a Luanda, enquanto Secretário Geral da UCCLA – União das Cidades

Capitais de Língua Portuguesa, lancei a ideia, que há anos venho acalen-tando, de promover uma homenagem aos então jovens estudantes univer-sitários das ex-colónias portuguesas que nos anos sessenta levantaram na Casa dos Estudantes do Império a bandeira da autodeterminação, da independência e da liberdade dos povos dos territórios colonizados

A Casa dos Estudantes do

Império, criada nos anos quarenta do século passado pelo regime ante-rior, foi encerrada pela PIDE em 1965.

O seu encerramento deveu-se ao facto de cerca de cento e vinte desses então jovens terem organi-zado uma saída clandestina de Portugal, passando a integrar e em muitos casos a dirigir os movimentos e partidos que lutaram pelas inde-

pendências das ex-colónias. A ação que desenvolveram na “Casa”, como lhe chama Pepetela no romance “A Geração da Utopia”, forjou nas publi-cações “Mensagem”e Boletim grandes escritores, como o próprio Pepetela, mas também muitos outros, entre os quais Alda Lara, António Jacinto, Alda do Espírito Santo, Manuel Lima, José Tenreiro, para além de políticos como Agostinho Neto, Joaquim Chissano, Pedro Pires, Manuel Pinto da Costa, para também só referir alguns.

Os objetivos que prosseguiram eram então solidariamente parti-lhados com jovens estudantes univer-sitários portugueses, sendo que ao tempo as associações académicas tinham reuniões interassociativas dirigidas em Lisboa por Jorge

Sampaio, estudante de direito.Esta luta integra-se na memória

comum dos nossos povos face ao adversário comum que a todos oprimia, no caso o regime anterior.

Nesta altura e num período em que os mercados e as finanças se sobrepõem a tudo, é indispensável recriar a memória dos valores em prol do futuro .Porque não há futuro sem memória e este património comum e único não pode ser perdido.

Daí a justeza da homenagem que a UCCLA se propõe fazer àqueles jovens que ergueram a bandeira da liberdade e da independência nos anos sessenta do século que findou. Que está para além dos negócios e dos interesses económicos. Para soli-dificar alicerces comuns dos povos da nossa fala

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EspaçoPúblico

Custa a admitir, mas às vezes a política portuguesa é pouco mais que uma farsa e os exemplos são mais que muitos, com o novo epicentro na questão dos candidatos impedidos (ou não) de se recandidatarem a mais que três mandatos.

Este hiato, plasmado no espírito do legislador, permitiu um ziguezague partidário que corrompe a essência do processo eleitoral autárquico e não teve em conta a marca de equidade que deve estar sempre na primeira frente da disputa política. É um exemplo marcante de um país zonzo e roçar o subdesenvolvido.

Tal como acontece, há mais de década, com as alterações que poderiam permitir as candidaturas unipessoais para as legislativas, que os dois partidos do arco do poder defendem, assumem e não desatam. Os interesses instalados e a corrida a lugares acabam sempre por vencer. E os cidadãos acabam por se ver representados, regra geral, por deputados apenas saídinhos das redes partidárias e, quase sempre, sem nenhuma ligação aos eleitores.

E finalmente, há a questão das candidaturas independentes, que visavam promover a abertura da política à sociedade, através de figuras fora do sistema. Acontece que as condições de equidade neste caso são absurdas, dificultando de forma inqualificável este objectivo maior da sociedade e do sistema político.

São três das muitas razões que garrotam a nobreza da política e do seu sistema representativo, com perdas inegáveis no combate ao desprestígio dos políticos e da aproximação das populações à governação institucional.

O caos do sistema político

Editorial // Raul Tavares

Carlos FariaProfessor Universitário

Vítor RamalhoAdvogado

Desafios de Setúbal para o século XXI:Reconfigurar a cidade, pensado a região

Solidificar alicerces comuns

Caberá a cada micrópole dar corpo ao desenvolvimento integrado e partilhado dos recursos comuns aos cinco municípios do novo território.

ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, António Luís Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: [email protected]; [email protected]. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

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Vinhos Ermelinda Freitas conquistam mercado chinês

Os vinhos da Casa Ermelinda Freitas ganharam doze medalhas, três delas de Ouro, no concurso internacional Vinalies, realizado em Julho, na China.Além dos vinhos desta empresa do concelho de Palmela, Portugal

foi premiado com mais onze meda-lhas, num concurso que colocava à prova vinhos de todo o Mundo.Leonor Freitas, gerente da CEF, mostra-se orgulhosa com estes resultados e confessa que se trata de prémios «muito importantes

para nós, para a região e para Portugal». A Casa Ermelinda Freitas, que já exporta os seus vinhos de grande qualidade para os vários cantos do Mundo, espera que as meda-lhas agora conquistadas «abram

portas no mercado chinês». Na sua opinião, apesar da crise, esta empresa tem apresentado um forte crescimento nos últimos dez anos. Só até ao passado mês de Julho, o crescimento foi de 10 por cento.

ACTUAL

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Novo sistema coloca todas as chamadas de socorro no Instituto Nacional de Emergência Médica

Bombeiros do distrito culpamINEM pelo atraso no socorro

Estado não poupa

Os bombeiros consi-deram que não será pelo reencaminhamento de chamadas que o Estado vai conseguir poupar dinheiro. Isto porque, segundo denun-ciam, há vários exemplos de ocorrências em que o INEM chega a enviar duas e três ambulâncias, quando não se justificariam tantas

viaturas.Segundo apurou o

Semmais, já há várias corpo-rações do distrito que optam por enviar logo uma primeira viatura, assim que recebem pedido de socorro, sendo que só depois avaliam se sai do quartel mais algum meio mediante a triagem feita pelo INEM.

A polémica está instalada e promete aquecer ainda mais o Verão dos bombeiros no distrito de Setúbal. O socorro a sinistrados está a demorar mais tempo a chegar aos locais dos acidentes e, segundo é avançado ao Semmais por fonte da proteção civil, a responsabi-lidade será do novo sistema que entrou em vigor no início de Agosto e que obriga ao reencaminhamento de pedidos de auxílio para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM.

Com o novo sistema, só depois o Instituto Nacional de Emergência Médica decide quais serão os meios a dispo-nibilizar. O maior problema é que as populações começam a mostrar descontentamento por toda a região, enquanto os bombeiros já reclamam alternativas que permitam a agilizar processos.

«O distrito de Setúbal está entre as zonas do país onde

existem maiores riscos. Vive cá muita gente, há muito trân-sito, indústrias que merecem alerta máximo. Os nossos bombeiros precisam de mais flexibilidade do que a que têm hoje», refere a mesma fonte, recordando que, em termos legais, esta medida não é propriamente nova, mas ao nível operacional altera o que vinha sendo feito até agora pelos bombeiros do distrito.

«As vítimas querem é ter logo socorro»

Ou seja, até ao início deste mês os bombeiros saíam para o terreno quando recebiam o alerta e só depois passavam a informação ao INEM sobre o estado dos sinistrados. «Agora isso acabou, porque temos que reencaminhar as chamadas para o INEM, o que atrasa todo o processo de socorro», diz fonte dos bombeiros ao Semmais, lamentando que os colegas estejam «sistematicamente» a ser acusados de chegar tarde. «As pessoas não sabem que

a culpa não é nossa. Quando há qualquer problema, as vítimas querem é ter lá o socorro», insiste, alertando que bem pior é quando os quartéis recebem uma chamada de pessoas a pedirem socorro e reencami-nham para o INEM, que decide não enviar ninguém.

Por estas e por outras, os bombeiros da região já sugerem o diálogo como forma de inverter o estado de coisas. Justificam que são parceiros do INEM e apelam

Roberto Dores

A polémica compromete emergência de socorro

à «confiança» por parte daquele organismo, conside-rando serem eles os mais indi-cados para fazerem o aten-dimento aos sinistrados, vindo depois a passar os dados. Na prática, como era feito antes de Agosto, considerando ser essa a forma mais expedita de resolver os problemas, insiste a mesma, admitindo que se os bombeiros forem deixando de fazer os serviços, um dia não terão verbas sufi-cientes para prestar outro tipo de socorro.

Antes os bombeiros acorriam ao local do sinistro e só depois chamavam o INEM, mediante a gravidade. Agora não é assim e estão a ser culpados por chegarem tarde.

234 hectares já arderam na região este ano A vaga de incêndios que tem assolado o país nos últimos dias tem passado praticamente ao lado de todo o distrito de Setúbal. A Comandante Operacional Distrital de Setúbal, Patrícia Gaspar, afirma que o último relatório provisório dá conta de uma área ardida de 234 hectares, «um número que está dentro da média», em linha com o verificado durante o mesmo período homólogo do ano anterior. «Para já está tudo tranquilo, não se registando oscilações de maior ao nível da média de ocorrências», acrescenta.Durante a fase Charlie, a mais crítica de combate a incêndios florestais no país, que se prolonga até dia 30 de Setembro, a situação mais complicada verificou-se até ao momento em Sines, na Quinta dos Pegos. 149 operacionais, apoiados por 50 veículos, 3 meios aéreos (um helicóptero e dois aviões anfíbios), uma equipa do comando distrital de Setúbal e Serviço Municipal de Protecção de Sines dominaram o incêndio que deflagrou numa zona de mato no sul do distrito. Ainda assim, a situação

Sonae incrementa investigaçãoviva’ nas Ruinas de Tróia

A Sonae Turismo prepara-se para incrementar as visitas e os estudos científicos em torno das Ruínas Romanas de Tróia, sítio arqueológico com mais de dois mil anos de história, garantiu ao Semmais João Madeira, o director-geral da Tróia Resort, que detém a

jurisdição daquele património.Neste âmbito, o grupo

pretende já em Outubro realizar um congresso internacional dedicado à cerâmica fabricada no período da ocupação romana de Tróia, e está também a avaliar exemplos de campos de férias operados em zonas

similares de Itália e da Grécia, como forma de dar expressão «ao trabalho de investigação contínua» que a equipa de arqueólogos residentes tem vindo a realizar. «Este congresso é muito importante porque a produção de cerâ-mica deste centro era muito

relevante à época e os campos de férias queremos arrancar já no próximo ano, tendo em vista o mercado externo, com destaque para os Estados Unidos», explica João Madeira.

Outra das iniciativas para dar corpo a esta vertente mais de investigação e estudo das ruínas de Tróia visa «aumentar as visitas escolares» junto da região de Setúbal. O respon-sável promete que a sua equipa de técnicos será «mais pro-activa» junto das escolas, para que estas possam trazer ao sítio arqueológico, Monumento Nacional desde 1910, os seus alunos «para vivenciarem um dia de história ao vivo».

Câmara de Grândola prepara carta arqueológica

Esta nova frente da empresa junto da importância histórica das ruinas é aplau-dida pela autarquia de Grân-dola, que está a preparar a ‘Carta Arqueológica’ do concelho, incluindo um roteiro de várias estações do género situadas no seu território. A presidente da edilidade, Graça Nunes, garantiu ao Semmais que o documento estratégico está em fase conclusiva, sendo que deverá ser apresentado no primeiro semestre do próximo ano. «Já temos estações requa-lificadas, através de fundos comunitários, e a maioria dos problemas ligados ao facto de algumas delas estarem no inte-rior de propriedades privadas já foram ultrapassados», disse a presidente.

Para além da requalifi-cação das ruínas de Troia, Graça Nunes não esquece as Minas do Lousal, um grande centro de arqueologia indus-trial, que inclui um Centro de Ciência Viva, um dos mais visitados em todo o país. «A tendência, neste processo, é requalificar, preservar e dar vida a estes pedaços da história e mistério do nosso território, no que apelido de ‘triângulo mágico’, Melides-Tróia e Lousal, com Grân-dola no centro», afirma a autarca.

Os trabalhos têm estado a ser desenvolvidos por técnicos da Universidade Nova e, no caso da arqueo-logia subaquática pela Universidade do Algarve.

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Feira de Agosto arranca com pompa e circunstância para animar fim de Verão

Assunção Esteves lembra contributode Grândola para história da democracia

A presidente da Assem-bleia da República homena-geou esta semana Grândola pelo contributo que a vila e as suas gentes deram no avanço da democracia portu-guesa, por ocasião do 25 de Abril de 1974. Durante a ceri-mónia de inauguração de mais uma tradicional Feira de Agosto, em Grândola, Assunção Esteves acres-centou que se sente emocio-nada sempre que ouve a canção “Grândola, Vila Morena”, mesmo quando esta é usada constantemente como forma de protesto nas galerias do hemiciclo.

Na mesma ocasião, a presidente do Parlamento destacou o «enorme» contri-buto dado pelos autarcas de todo o país para o desenvol-vimento territorial verificado nas últimas décadas. Graça Nunes, presidente da Câmara Municipal de Grândola,

alinhou ao lado de Assunção Esteves, recordando os avanços particulares regis-tados em Grândola durante os últimos 12 anos de gover-nação local, a maior parte dos quais com Carlos Beato na liderança da edilidade.

Em jeito de balanço do mandato, a autarca frisou que o concelho «está nos lugares cimeiros no que à educação, cultura, economia e apoio social diz respeito», a consequência natural de um projecto que disse ter sido desde o princípio «inovador e assente numa estratégia de desenvolvimento, com uma visão clara do território e das suas gentes». «É necessário continuar a gerar mais opor-tunidades de emprego estável e qualificado futuramente», alertou.

Xutos e Pontapésencerram certame na 2ª

A edição deste ano da Feira de Agosto de Grân-dola, uma das maiores e mais antigas feiras francas do país, espera atrair, até ao próximo dia 26 de Agosto, pelo menos cem mil pessoas, o mesmo número verificado em 2012. A entrada continua a ser livre e o cartaz musical inclui alguns nomes

sonantes como Gabriel, o Pensador, que marcou o primeiro dia da feira, Richie Campbell e Xutos e Pontapés, no dia 26.

O certame volta a realizar-se no parque de feiras e exposições de Grân-dola. Até segunda-feira, o evento tem ainda como pontos altos a feira franca,

os expositores, a zona de artesanato, tourada, festival hípico, cortejo Marialva e o jardim das associações e de produtores regionais. A cerimónia de inauguração da Feira de Agosto contou também com a presença de Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

A líder da A.R. foi recebida com pompa e circunstância pela presidente da Câmara

Padre Teixeira regressa

Após uma vintena de anos de serviço em África, a maior dos quais na paró-quia da Imaculada Conceição, da arquidio-cese de Lubango, Angola, o padre Álvaro Teixeira vai regressar a Setúbal no início de Setembro. «Vão ser muitas as saudades de África, mas regresso com grande alegria a Setúbal», confessou.

Antes das missões por terras africanas, que passaram também por Moçambique e África do Sul, o conhecido pároco desenvolveu intensa acti-vidade em Setúbal, durante cerca de 17 anos, nomeadamente na paró-quia de S. Sebastião, sendo que destes, e sob a lide-rança do ex-bispo D. Manuel da Silva Martins, participou na organização da Diocese sadina.

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Montepio ‘oferece’ público às ruinas

No início deste mês, o Montepio Geral e a Sonae Turismo assinaram um proto-colo de cooperação que visa a promoção e divulgação das ruinas de Tróia, segundo o qual os associados daquela instituição bancária benefi-ciam de «condições preferen-ciais» em serviços da empresa turística, entre os quais visitas gratuitas ao local.

Um dos trunfos para a boa concretização desta «parceria estratégica», como frisou Carlos Beato, da admi-nistração do Montepio, é o universo mutualista da insti-tuição bancária com mais de meio milhão de asso-ciados, e mais de 50 mil na região de Setúbal. «Esta parceira é muito mais do que vislumbrar a visitação das ruinas, porque estamos aqui para afirmar os valores do Montepio, uma instituição das pessoas e para as pessoas, muito sensível às

questões culturais, ao patri-mónio e ao universo social. Neste caso, o nosso apoio refere acções que conduzam à preservação e requalifi-cação das ruínas e dar o nosso contributo para ganhar esta oportunidade de desenvolvimento da exce-lência da Costa Alentejana e de toda a região de Setúbal», lembrou Carlos Beato.

Sem escamotear que o protocolo pode vir a permitir «um importante aumento» de visitas ao local, o admi-nistrador do Montepio - que foi presidente da Câmara de Grândola e liderou o desen-volvimento turístico na região – preferiu enaltecer o contributo que a instituição está disposta a dar para estar «ao lado do desenvolvi-mento» da região e do seu «destino de excelência».

Já João Madeira, da Tróia Resort, não tem dúvidas de

que o alargamento do espectro de potenciais visi-tantes através do Montepio Geral «é um novo trunfo» para as ruínas, que já conta desde 2011, altura da requa-lificação, com cerca de 15 mil visitantes. «Temos aumen-tado de ano para a ano as visitas ao local e este ano esperamos bater o recorde de 2012 que ficou em 6.000 visitas», diz ao Semmais. Até Junho deste ano já havia sido registada uma afluência de perto de 5000 visitas e o objectivo de futuro é atingir as dez mil, segundo o respon-sável da Sonae Turismo.

A presidente da Câmara, Graça Nunes e o presidente da Infratróia, Paulo do Carmo, também estão espe-rançados de que o protocolo possa vir a dar «um forte contributo» para que as ruínas ganham mais visi-tantes, bem como todo turismo da região.

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ACTUAL

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CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA

AVISO N.º 145Graça Conceição Candeias Guerreiro Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 74º e 77º do Decreto – Lei nº 380/99, de 22 de setembro com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de fevereiro e pelo Decreto-Lei nº 181/2009 de 07 de agosto que a Câmara Municipal de Grândola, em reunião realizada em 2013/07/11, deliberou dar inicio ao procedimento de contratação para planeamento e sua publicação, aprovação dos termos de referência preliminares, abertura de um período de antecipação preventiva e dispensa da avaliação ambiental estratégica do Plano de Pormenor da UNOP6 de Troia.---------------------------------------Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 10 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões, bem como apresentação de informações sobre questões que entendam dever ser consideradas. ------------O respetivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Município (http://www.cm-grandola.pt) ou nas instalações da Divisão de Planeamento da Câmara Municipal de Grândola, todos os dias úteis entre as 9 e as 16h. --------------------------------------------------------------------------No âmbito do período de recolha de sugestões serão consideradas e apreciadas todas as sugestões e informações apresentadas, dirigidas à Senhora Presidente da Câmara Municipal, por escrito, em que conste a identificação, o endereço dos seus autores, a qualidade em que se apresentam, e que especificamente se relacionem com a proposta contratação para planeamento, termos de referencia preliminares, e dispensa da avaliação ambiental estratégica, do Plano de Pormenor da UNOP 6 de Troia, sempre que necessário acompanhadas por planta de localização, remetidas por correio, entregues na Divisão de Planeamento ou remetidos através do endereço eletrónico [email protected]. --------------------------------------Para constar e para os demais efeitos se publica o presente Aviso na 2ª série do Diário da República, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio eletrónico do Município de Grândola e da comunicação social. -------------------------------

Grândola, Paços do Concelho, aos 17 do mês de julho de 2013. ------------------------------------

A Presidente da Câmara

Graça Guerreiro Nunes

Certifico narrativamente que, por escritura de dezanove de Agosto do ano de dois mil e treze, lavrada de folhas sessenta e duas e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e três-A, deste Cartório, MARIA GABRIELA ASSUNÇÃO SANTOS COSTA, natural da freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, que declarou ser casada com José Maria Pereira da Costa sob o regime da comunhão de bens adquiridos, residentes habitualmente na Rua Caixinhas, CCI sete mil novecentos e nove, Algeruz Gare, Águas de Moura, Palmela, contribuinte fiscal número 136963064, justifica ser dona e legítima possuidora, com exclusão de outrém, de um prédio rústico composto de terras de semeadura, com a área de cinco mil cento e trinta e cinco metros quadrados, situado em Algeruz, na freguesia e concelho de Palmela, que confronta do Norte e do Poente com Carlos Manuel Assunção Santos, do Sul com Olímpico Guerreiro e Herdeiros de Henrique Carreira, e do Nascente com Rua Caixinhas, que se encontra inscrito sob parte do artigo 28 da Secção M-um, da matriz rústica da freguesia de Palmela, constando como titular do referido artigo matricial: João Assunção (cabeça-de-casal da herança de). Que, no tocante ao registo predial, faz parte do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número quinhentos e setenta e nove, de seis de Fevereiro de mil novecentos e oitenta e seis, da citada freguesia de Palmela, sendo titular por sucessão por morte, Maria Elvira Assunção e seu marido João dos Santos, casados sob o regime da comunhão geral de bens, pela inscrição requisitada pela Apresentação quinze, de seis de Fevereiro de mil novecentos e oitenta e seis.ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos dezanove de Agosto do ano de dois mil e treze.

O Notário,João Farinha Alves

(lic. João Farinha Alves)

Certifico narrativamente que, por escritura de nove de Agosto do ano de dois mil e treze, lavrada de folhas quarenta e quatro e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e setenta e três-A, deste Cartório, CONSTANTINO QUENDERA MIGUEL, que também usa CONSTANTINO QUINDERA MIGUEL, segundo declarou, natural da freguesia de Marateca, do concelho de Palmela e mulher MARIA DE LOURDES CARVALHO DOS SANTOS MIGUEL, que também usa MARIA DE LURDES CARVALHO DOS SANTOS MIGUEL, segundo declarou, natural da freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, do concelho de Grândola, que declararam ser casados sob o regime da comunhão de bens, residentes habitualmente na Rua dos Rouxinóis, número 27, em Setúbal, contribuintes fiscais, respectivamente, números 124800262 e 124800254, justificam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio rústico composto de árvores de fruto, vinha e horta, com a área de dezasseis mil e noventa e oito metros quadrados, situado em Fernando Pó, na freguesia de Marateca, do concelho de Palmela, que confronta do Norte com Fernanda Quendera Miguel, do Sul com Noémia Ribeiro Quendera Miguel, do Nascente com Francisco Cardoso, e do Poente com Aceiro denominado Francisco Carreira, que se encontra inscrito sob parte do artigo 22 da Secção N, da matriz rústica da freguesia de Marateca, constando como titulares do referido artigo matricial: Fernanda Quendera Miguel, Constantino Quindera Miguel, Noémia da Cruz Ribeiro Miguel Lázaro, José António Quindera Miguel (cabeça-de-casal da herança de), na proporção de um quarto indiviso para cada um. Que, no tocante ao registo predial, faz parte do prédio descrito na Conservatória do Registo Predial de Palmela sob o número cento e oitenta e seis, de quatro de Fevereiro de mil novecentos e oitenta e sete, da citada freguesia de Marateca.ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos nove de Agosto do ano de dois mil e treze.

O Notário,João Farinha Alves

(lic. João Farinha Alves)

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CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALDO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALDO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

O Museu do Choco tem a honra de anunciar a abertura do seu espaço em Setúbal, no dia 30 de agosto, às 18h30, para a qual estão, desde já, convidados.

Um segredo bem guardado, durante mais de um ano, entre “restauranteurs” e profissionais da indústria hoteleira, com casa em Setúbal, está prestes a revelar-se a nível internacional.

“O Museu do Choco, um conceito baseado numa ementa completamente dedi-cada ao choco, só poderia ser lançado na cidade mais afamada no mundo pelo choco frito”, palavras do chef Paulo Rocha, com uma estrela Michelin.

Paulo Rocha, também gerente de operações, e José Santos, proprietário do Museu do Choco e conhecido investidor no ramo da restauração na cidade, definiram a concretização de um espaço que reflete a dualidade entre o que de melhor existe na gastronomia setubalense e a atmosfera de notáveis restaurantes de Nova Iorque, Londres ou Tóquio.

A criação deste espaço, com a recuperação de um edifício de elevado interesse arquitetónico, ao lado do Fórum Luísa Todi, traduz um desafio lançado pela presi-dente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, de a cidade ter um restaurante inovador totalmente dedicado ao choco, com um museu associado.

O produto final resulta num restaurante fundamentado em inúmeros pratos exclusivamente à base de choco, complementados por uma vasta gama de sabores e de ingredientes frescos, acessível a qualquer carteira e com um horário de funcio-namento que agradará a todos.

A acompanhar cada refeição, o Museu do Choco brinda o visitante com uma exposição permanente alusiva ao consumo deste molúsculo, desde a captura à sua confeção. Outras curiosidades, como a introdução do choco na cultura gastronó-mica, típica da região de Setúbal, são desvendadas neste espaço museológico.

Surpreender, oferecendo o melhor serviço e inovação gastronómica, é a filosofia do Museu do Choco que destacará, uma vez mais, a cidade de Setúbal nas rotas gastronómicas.

Tribunal trava candidatura de José Silvério à União de Freguesias de Poceirão e Marateca

O Tribunal de Setúbal aceitou o pedido de impug-nação ao candidato da CDU, José Silvério, à presidência da União de Freguesias de Poceirão e Marateca, apre-sentado pelo PS Palmela. O tribunal reconheceu os argu-mentos apresentados pelos mandatários da candidatura do PS a Palmela, que consi-deram que José Silvério, presi-dente da Junta de Freguesia de Poceirão, há mais de três mandatos, está abrangido pelos impedimentos legais, de 2005, previstos de voltar a recandidatar-se a mais de quatro mandatos. Além disso, os mandatários socialistas alegaram que José Silvério se candidata agora à mesma freguesia da qual é presidente desde 1988, uma vez que a União de Freguesias «integra, em território e população, a freguesia de Poceirão», o que vai «contra a letra e o espírito da lei».

O PS Palmela congratula-

se com a ordem emanada do tribunal, porque considera ser a «correcta interpretação» da lei de limitação de mandatos, e reforça que, ao apresentar o pedido de impugnação a José Silvério, pretendeu agir de forma «coerente com aquilo que tem vindo a defender desde sempre e por respeito à população do concelho e aos princípios da transparência, honestidade e da ética, que sempre procurou aplicar».

Fernanda Esfola, actual presidente da Junta de Freguesia de Marateca e cabeça de lista do PS à presi-dência da União de Fregue-

sias de Poceirão e Marateca, mostra-se «satisfeita» com a decisão do tribunal, porque as leis «são para se cumprir». «Independentemente de gostarmos ou não das novas leis, temos de as cumprir, assim como a agregação das fregue-sias que é uma lei que nós não queremos mas, infelizmente, temos de a aceitar!».

O autarca do Poceirão há 25 anos, José Silvério, confron-tado com esta decisão do tribunal, explica que «não vou candidatar-me à Junta de Freguesia do Poceirão, onde estou a cumprir o sétimo mandato, mas sim à União de Freguesias de Poceirão e Mara-teca, a pedido de cerca de 300 pessoas da freguesia, o que é diferente». Os responsáveis da candidatura de José Silvério, que recorreram ao Tribunal Constitucional, dizem que aguardam «serenos e que, seja qual for a última palavra do Tribunal Constitucional, irá ser cumprida».

José Silvério

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Comporta recebe “Serões do Mar”

A Casa da Cultura da Comporta recebe “Serões do Mar”, um espectáculo prota-gonizado pelas actrizes Leonor Alcácer e Ilda Roquete, no próximo dia 31, às 22 horas. A peça alia, de uma forma

original, poesia, música, vinho e mar. O espectáculo retrata a história de duas mulheres que estão de férias numa casa de praia. À noite fazem serões com amigos enquanto sabo-reiam um bom vinho.

CULTURA

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Nasceu no dia das mentiras, em 2010, um recanto dos sonhos na realidade do betão da cidade. Peixe fresco da costa, vinho e fruta da região, simpatia, bom gosto e um serviço de qualidade. Dá pelo nome de “A Casa do Peixe”, com gerência do setubalense Luís Cruz.

Hoje, dia 24 de Agosto, decorre mais um “Sábado ao Luar”, com noite de música ao vivo ao jantar, na nossa esplanada interior, rodeada de um bonito e verdejante jardim com vegetação da Serra da Arrábida. Marco Alonso Group, com a sua música flamenca, irá animar o jantar com muitas melodias bem calientes e conhecidas. Está garantida uma noite fantástica e acolhedora, cheia de surpresas.Marco Alonso é compositor de Flamenco Moderno fortemente influenciado pela descoberta de novas sonoridades na New World Music. As actuações ao vivo são caracterizadas pela cumplicidade entre os músicos que facilmente envolvem o público nos ambientes heterogéneos criados pelas interpretações e estilos dos vários temas.O espectáculo musical terá início por volta das 20 horas. Há petisco, peixe assado e vinho e fruta da região.

E às sextas-feiras à noite, durante o jantar, canta-se o fado na “Casa do Peixe”. Não perca as sessões de fados com artistas convidados da nossa praça.

Noites de Fadoanimadas às sextas-feiras

Esta noite Marco Alonso vai animar ao jantar com música flamenca

LOCALIZAÇÃO | RUA GENERAL GOMES FREIRE, 138

QUEM ESTEVE POR CÁ...

FACEBOOK.COM/ACASADOPEIXE 969 389 809

A XV Festa do Teatro – Festival Internacional de Teatro de Setúbal, organizada pelo Teatro Estúdio Fontenova, arranca este sábado e prolonga-se até dia 31, trazendo a Setúbal «bom teatro» feito por companhias de norte a sul do País. Considerado um momento cultural de «relevo de Setúbal», o evento conta com um orçamento que ronda os cerca de 15 800 euros. A Câmara de Setúbal é o principal patrocinador deste evento que «já faz parte do roteiro cultural do concelho e do País», opina a orga-nização. Graziela Dias, responsável pela produção, adianta que o evento, apesar das dificuldades econó-micas e dos cortes no orçamento, mantém a «qualidade e a diversi-dade» que já habituou o público setubalense. «Tentámos pedir apoios a novos parceiros, mas as coisas não estão fáceis e não conse-guimos mais ajudas. Mas, à custa de muito trabalho, e ao empenho do município, vamos mantendo o certame com a mesma qualidade», sublinha, acrescentando que as empresas da região «deveriam apoiar e acarinhar mais os eventos culturais porque estas iniciativas contribuem para criar hábitos culturais e trazer público de fora de Setúbal». Por seu lado, José Maria Dias, director artístico, realça que o nível

Festa do Teatro traz a Setúbal produção francesa premiada

Programa ecléctico

Dia 24 – 18h30 – Salão Nobre da CMS: “O Piano em Pessoa”; 22 h – Parque do Bonfim: “Que Raio de Mundo”, pelo Teatro de Montemuro;25 – 22 h - Forum L. Todi: “A Noite Antes da Floresta, Tetro Fontenova;26 – 22 h – Escola Sebastião da Gama: “Branca de Neve”, produção de Paulo Lage;27 – 22 h – Forum L. Todi: “Ensaio ou Café dos Artistas”, Teatro dos Aloés;28 – 22 h – Casa da Cultura: “Um Precipício no Mar”, Artistas Unidos; 23 h – Casa da Cultura: Mostra de Curtas-Metragens, pela Experimentáculo;29 – 22 h - Forum L. Todi: “A Estalajadeira”, pelos Artistas Unidos;30 – 22 h – Escola Sebastião da Gama: “T.3”, de J de Brito, Wagner Borges e Marta Lapa;31 – 22 h – F. Luísa Todi: “Dos à Deux, 2.º Acto”, pelos Dos à Deux (França)

Os Artistas Unidos e companhia francesa são as atracções da festa

artístico do festival está «muito alto» este ano. E destaca a «grande produção» “A Estalajadeira”, dos Artistas Unidos, «uma das melhores companhias portuguesas». José Maria Dias o grupo francês Dos à Deux, que é, «neste momento, a melhor companhia de teatro gestual». Por isso, considera que o público vai ter a oportunidade de assistir a «um dos grandes espec-táculos premiados no festival de teatro de Avignon, o maior do Mundo, o que atesta a grande quali-dade do trabalho deste grupo e da própria Festa do Teatro». Armando Nascimento Rosa/António Neves da Silva, Teatro Regional da Serra de Montemuro, Teatro Estúdio Fontenova, Paulo Lage, Teatro dos Aloés, Artistas Unidos, Experimentáculo, João de Brito, Wagner Borges e Marta Lapa e Dos à Deux (França) são os grupos que levam as peças e outros traba-lhos ao palco.

O Teatro Fontenova estreia a peça “A Noite Antes da Floresta”, no Forum Luísa Todi, este domingo, dia 25, às 22 horas. A peça, de Bernard-Marie Koltés e interpre-tada por Eduardo Dias, retrata o encontro de dois seres que vagueiam na noite, estrangeiros e marginalizados. Um homem que, sem ter para onde ir e completa-mente ensopado pela chuva, tenta comunicar com outro homem e estabelecer um contacto humano em condições desumanas de sobre-vivência. Uma exposição de fotografia, uma mostra de curtas-metragens e um momento de convívio entre os artistas e a comunidade são as acti-vidades paralelas agendadas para a Casa da Cultura.O ingresso normal tem um custo de sete euros, mas também há descontos para estudantes, menores de 25 anos e maiores de 65 anos.

Os franceses com “Dos à Deux, 2.º Acto”

“A Estalajadeira”, dos Artistas Unidos, sobe ao palco do Forum

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Cartaz...

Depois da homenagem aos U2, em 2011, os Corvos apresentam um concerto dedicado aos grandes êxitos dos anos 80. O início do rock nacional não será esquecido. Serão relembrados os Sitiados, Heróis do Mar, Xutos & Pontapés e Grupo de Baile, entre outros.

Teatro João Mota, Sesimbra |22 horas.

A banda liderada por Sónia Tavares actua na quinta-feira nas Festas Populares de Corroios. Esta banda de rock, formada em 1994, lançaram cinco álbuns até à data. Em 2005, ganharam o MTV Europe Award para Melhor Artista Português.

Palco Carlos Paredes, Corroios, Seixal | 22 horas.

Corvos visitam anos 80

Melodias dos The Gift

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Xutos em terras alentejanas

Os Xutos & Pontapés actuam na Feira de Agosto, Turismo e Ambiente, para mais uma actuação que promete atrair milhares de pessoas. É sempre bom, em noites quentes de Verão, recordar as melodias da maior banda de rock português.

Parque de Feirase Exposições de Grândola | 21h30.

Temos convites duplos para oferecer aos nossos leitores para assistirem à popular revista “Grande Revista à Portuguesa”, de Filipe La Feria, em cena no Teatro Politeama, em Lisboa, que continua a ser um sucesso de bilheteira. Para se habilitar aos convites duplos, para este espectáculo protagoni-zado por Marina Mota, João Baião e Maria Vieira, basta ligar para o 918 047 918 e soli-citar a sua oferta para o ver o musical.

Convites para “Grande Revista” de La Feria

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Musical “Luísa Todi” regressa ao Forum Luísa Todi Os bilhetes para o espectáculo “Luísa Todi – O Musical”, que regressa em Setembro ao palco do Fórum Muni-cipal Luísa Todi, já se encontram à venda. Depois do êxito alcançado com a estreia, em Janeiro, com várias actuações esgotadas, “Luísa Todi – O Musical” volta a ser apresentado em Setúbal de 12 a 15 e de 19 a 22 de Setembro.Com encenação de Miguel Assis, textos de Rui Mesquita, letra de Alexandrina Pereira e música de Carlos Pinto, “Luísa Todi – O Musical” conta a história da vida da cantora lírica setubalense, uma das mais famosas sopranos a nível interna-cional durante o século XVIII.Os bilhetes para o espectáculo, que reúne artistas profissionais e amadores do concelho sadino, custam 10 euros para a plateia e 8 para o balcão. Portadores de Cartão Jovem, maiores de 65 anos, refor-mados e grupos superiores a 15 pessoas beneficiam de desconto de 15 por cento no valor dos bilhetes.O espectáculo, promovido pelo município e Liga de Amigos do Fórum Luísa Todi, com o patrocínio da Immochan, envolve a partici-pação de quatro dezenas de artistas, entre atores, cantores, bailarinos e músicos.

I Festival de Jazz encantou Setúbal Seis espectáculos em dois fins-de-semana integraram o I Festival de Jazz de Verão de Setúbal, evento que levou ao Fórum Luísa Todi temas originais pautados por diferentes estilos e influências.Pelo palco passaram nomes como Diogo Vida Trio, no dia 10, e Desi-dério Lázaro, a 17, num certame, organizado pela Class de Jazz de Setúbal, com o apoio do município, que reuniu «bons nomes» do jazz português.Vítor Boga, músico do grupo anfi-trião, faz um balanço «muito bom» do I Festival de Jazz de Setúbal, pers-pectivando, para futuras edições, ajustes como convidar grupos com componente vocal.A apresentação de temas originais foi praticamente comum a todos os espectáculos do evento, que contou no primeiro dia, 9 de Agosto, com Nuno Ferreira Trio, constituído por Nuno Ferreira, João Hasselberg e Joel Silva, músicos que tocaram ainda temas de Bill Evans, Keith Jarrett e Brad Mehldau.Diogo Vida Trio, numa fusão de estilos e influências, actuou no dia 10, e, a fechar o primeiro fim de semana, a 11, foi a vez de subir ao palco a Class de Jazz de Setúbal, com Davide Fournier, Vítor Boga, Nuno Gralheira, Luís Grácio e Filipe Oliveira.Os saxofonistas Rui Teixeira, que apresentou o álbum “Tu Não Danças”, Desidério Lázaro, com o disco de originais “Samsara”, e Fran-cisco Andrade, dos Clash Trio, tocaram nos três últimos espectá-culos, nas noites de 16, 17 e 18.

Ofertas Semmais

Ganhe convites para o FIESAO 11.º Festival Internacional de Escul-turas em Areia, que está a decorrer em Pêra, no Algarve, sob o lema “Música”, é considerado o maior evento do género pela quantidade de areia utilizada, 35 mil toneladas, que foram esculpidas em cenas que representam vários músicos e estilos musicais. O festival está aberto até Outubro, funcio-nando entre as 10 e a meia-noite. Para se habilitar aos convites duplos basta ligar 918 047 918.

Ganhe convites para a FATACIL

A 34.ª FATACIL, feira de artesanato, turismo, agricultura, comércio e indústria de Lagoa, no Algarve, culmina este domingo. João Pedro Pais (dia 24) e Pedro Abrunhosa (dia 25) são os concertos agendados para o fecho desta edição. Se pretende ganhar convites para esta feira, basta ligar 918 047 918. Os contemplados levantam os ingressos na bilheteira do certame.

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Vitória vence em Coimbra Torneio das Festas de Corroios

Os juniores do V. Setúbal venceram a União de Coimbra por 1-0, no passado dia 21, em Souselas. Tratou-se da 2.ª jornada do Campeonato Nacional de Juniores – 1.ª divisão 1.ª fase – Zona Sul, em

que o golo dos sadinos foi marcado, aos 10 minutos, por Luís Elói. Os coimbrenses chegaram a pôr a bola na baliza mas o árbitro, Luís Máximo, anulou visto que o jogador estava em posição irregular.

O Clube Recreativo e Despor-tivo Brasileiro Rouxinol recebe, de 24 de agosto a 1 de Setembro, o Torneio Festas de Corroios, destinado ao grupo Seniores Masculinos e Femininos. O torneio de nível B, inscrito no

calendário da Federação Portu-guesa de Ténis, será disputado nos campos de piso duro do Clube, sendo que nos dias 24 e 25 decorrem os jogos de quali-ficação e no restante período as provas do quadro principal.

DESPORTO

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Sénica quer ganhar Mundial

Depois de ter perdido por três bolas a uma com o Futebol Clube do Porto na jornada inaugural da edição 2013/2014 da I Liga, o Vitória de Setúbal desloca-se a Vila do Conde para defrontar o Rio Ave e tentar quebrar o ciclo de mais de duas dezenas de jogos sem ganhar nesta deslocação.

Entre os jogos da Liga e da antiga Liga de Honra, o Vitória nunca conseguiu os três pontos do triunfo nas deslocações ao terreno vila-condense. As duas formações já se defrontaram no Estádio dos Arcos por 21 vezes e nunca a equipa de Setúbal conse-guiu o triunfo e apenas por quatro

vezes pontuou no terreno do Rio Ave, em jogos relativos à I Liga.

Amanhã, José Mota quer “quebrar o enguiço” que já dura há tempo demais. Com a equipa praticamente em pleno, no que se refere ao aspecto físico, o treinador sadino não poderá contar com o guarda-redes Kieszek que cumpre o castigo de um jogo de suspensão após ter sido expulso no jogo contra o Porto, e que será substituído pelo brasileiro Adilson.

O Vitória que mostrou bom futebol frente ao campeão nacional em título, tendo chegado ao inter-valo a vencer por uma bola a zero, apresenta-se em máxima força

para tentar conquistar os três pontos em Vila do Conde e “matar o borrego” que já dura há 21 deslo-cações ao norte do país.

Na antevisão ao jogo deste domingo, pelas 16 horas, o defesa Pedro Queirós considera que a formação vila-condense «gosta de jogar bom futebol e que tem uma linha avançada com joga-dores muito rápidos», mas, e apesar da tradição estar contra os de verde e branco, o jogador avisa que o Vitória vai a Vila do Conde «com o claro objectivo de conquistar os 3 pontos».

Marta David

A primeira semana de estágio da selecção nacional de hóquei em patins, treinada pelo sesimbrense Luís Sénica, decorreu no Luso onde os treze escolhidos pelo seleccio-nador nacional «conseguiram criar um bom espirito de família que é fundamental para o sucesso» da equipa lusa no Mundial que decorre em Angola, de 20 a 28 de Setembro.

Luís Sénica que foi campeão europeu pelo Benfica voltou à lide-rança da selecção das quinas, algo que já era previsível após os resul-tados conquistados enquanto esteve à frente da formação encar-

nada.O seleccionador português

acredita que «o hóquei português vai ganhar algo muito em breve» e espera que essas vitórias acon-teçam em Angola. Quanto aos selec-cionados, o treinador assumiu em conferência de imprensa que «as escolhas obedecem a dois crité-rios: o nível exibicional e compe-titivo que estes jogadores apre-sentaram na última época e a capa-cidade que têm em executar o modelo de jogo que queremos para a seleção». O facto de conhecer profundamente a equipa do Benfica

David Sequerra

A força imensa dos ‘portugas’ no Vasco da Gama

Nos primórdios de Julho, a televisão proporcionou-nos uma bela ‘viagem’ aos

meandros do Clube de Regatas Vasco da Gama, bastião lusíada no Rio de Janeiro, uma força imensa da capacidade de apego e devoção dos ‘portugas’ a uma causa tão nobre como essa de que tanto se orgulha o popularíssimo Vasco da Gama carioca.

Excelentemente conduzido, com filmagens de excepcional qualidade, esse documentário deu-nos a conhecer um pouco da valiosa história “vascaína” a partir de uma ‘sumarenta’ entre-vista com o seu actual “big boss” directivo, o ex-craque futebo-lista Roberto Dinamite.

De longa carreira “seu” Dina-mite era, há pouco mais de duas décadas o eficaz ‘ponta-de-lança’ do “V.G.”, goleador por excelência, internacional valioso da geração imediata à de Pélé, falou do clube da sua intensa afeição com uma emotividade que raramente se regista num presidente de uma colectividade de tal prestígio.

Vale a pena falarum pouco do rico historial do Vasco da Gama, o mais português de todos os clubes do Brasil.

Não há muito tempo, surpre-endentemente, o “clássico” Vasco da Gama tombou na segunda divisão! A sua massa associativa, de raíz ‘portuga’ correspondeu forte ao “toca-a-reunir” e o clube voltou depressa à ribalta, taco-a-taco com os seus rivais de sempre, Flamengo, Fluminense e Botafogo.

A personalidade forte de Roberto Dinamite impôs-se nesse período um tanto acizentada e o Vasco da Gama ressurgiu entre os “maiorais” para gáudio de largos milhares de portugueses, cá e lá, de todas as origens, idades e condições sociais.

A partir do repetido aprovei-tamento dos seus futebolistas mais jovens, contando com o ines-gotável apoio da sua massa asso-ciativa, o Vasco da Gama regressou ao patamar da fama que lhe tem sido habitual há largas décadas.

Temos a pretensão – desculpem lá... – de contar com

meia dúzia de leitores amigos da minha já provecta geração, de boas memórias nos domínios do futebol. É para eles, em especial, que dedico este “sprint-final” da minha crónica sobre o poderoso Vasco da Gama.

Há perto de 60 anos, o clube carioca, em fase de sucessivos êxitos, veio até nós para um jogo com o Sporting, em Alvalade, merecendo fortes elogios.

Não consigo precisar bem a data mas, em contrapartida, sou capaz de relembrar a equipa vascaína. Assim: Barbosa; Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Sabará, Manecas, Ademir, Lélé (ou Ipojucan) e Chico.

Quem me acompanha neste desafiante exercício de memória? Fica a demanda e o lembrete extra da categoria-super do atacante Ademir, o “Queixadas” e da inspi-ração do n.º 11, Chico, nessa tarde em Alvalade.

O Sporting premiou o “V.G.” com um bonito troféu que está bem patente na sumptuosa sala de relíquias que a TV mostrou, magnificamente no referido docu-mentário, com o presidente Dina-mite a fazer de cicerone, sempre feliz e orgulhoso da força imensa do clube dos “portugas” do Rio, de todo o Brasil, de todo o mundo.

E em 2014, ano do “Mundial”, o Vasco da Gama quer estar ‘ok’ na luta pelo título do “Brasileirão”.

Ha cerca de 60 anos, o clube carioca, em fase de sucessivos êxitos, veio até nós para um jogo com o Spontig, em Alvalada, merecendo fortes eleogios

Vitória quer “quebrar enguiço” na deslocação a Vila do Conde

O sesimbrense Luís Sénica

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EDITALMARIA DAS DORES MARQUES BANHEIRO MEIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:

FAZ PÚBLICO QUE o Município de Setúbal levará a efeito, no dia 19 de setembro de 2013, pelas 11,00 horas, na sala de sessões da Câmara Municipal, nos Paços do Município, perante a Comissão designada para o efeito, a hasta pública para ocupação de bancas, lojas e mesas dos Mercados Municipais 2 de Abril e Nossa Senhora da Conceição e Livramento, sendo que os espaços disponíveis no Mercado 2 de Abril, são os constantes no quadro abaixo:

Nota: As lojas exteriores podem trabalhar além do horário praticado no Mercado, o que terá um acrescido no valor base do m2 de 3,45€ para 4,30€ conforme Tabela de Taxas em vigor, para o cálculo mensal.

Os espaços disponíveis no Mercado Municipal Nossa Senhora da Conceição, são os constantes do quadro abaixo:

Os espaços disponíveis no Mercado Municipal do Livramento, são os constantes do quadro abaixo:

Todos os elementos respeitantes a este processo estão disponíveis para consulta pública, na Divisão de Atividade Económica, Sector de Atividades Económicas, durante o horário normal de funcionamento dos serviços. A Hasta Pública para a ocupação de bancas, lojas e mesas dos Mercados Municipais 2 de Abril e Nossa Senhora da Conceição e Livramento, será sujeita às condições aprovadas em Reunião de Câmara de 07 de agosto de 2013:1. A adjudicação será efetuada por banca, loja ou mesa, iniciando-se a licitação pela ordem apresentada no Edital;2. Não serão aceites lances inferiores a €20,00 (vinte euros);3. A quem for adjudicado o direito de ocupação da banca, loja ou mesa, deverá pagar no primeiro dia útil, a seguir à hasta pública, a importância correspondente ao valor da arrematação. O depósito será efetuado na Tesouraria desta Câmara Municipal, importância que não será devolvida em caso de posterior desistência por parte do concessionário;4. A quem for adjudicado o direito de ocupação da banca, loja ou mesa, deverá iniciar a atividade no prazo de 30 dias a contar da entrega do alvará de ocupação;5. NãopoderãoserfeitasquaisquerbeneficiaçõesoumodificaçõessemautorizaçãodaSra.PresidentedaCâmaraMunicipal,oudequemdelegarequandoimplicaarealizaçãodeobras,deverãoelasserrequeridas nos termos legais e sujeitas ao pagamento das respetivas licenças, conforme n.º 1 do art.º 35º, do Regulamento dos Mercados Municipais de Setúbal6. A realização de quaisquer benfeitorias não confere ao titular da concessão o direito a qualquer indemnização, conforme n.º 2 do art.º35º, do Regulamento dos Mercados Municipais de Setúbal;-----------------------------------7. A concessão de bancas, lojas ou mesas não isenta do pagamento das taxas previstas no regulamento dos Mercados Municipais e das Taxas do Município e respetivos impostos em vigor;8. A quem for adjudicado o direito de ocupação da banca, loja ou mesa, deverá efetuar o pagamento da taxa de ocupação mensal, conforme tabela de taxas em vigor;9. Os interessadosnaocupaçãode lugaresdevemreunirascondiçõesexigíveisparaoexercíciodaatividadedecomercianteepossuirasituaçãocontributivaefiscaldevidamente regularizadaparaoqualdevemapresentardocumentocomprovativo respeitanteaopagamentodascontribuiçõese impostosdo referidoexercíciodocomércio, indústriaouprofissão;10. É reservado à Câmara Municipal o direito de não adjudicar o direito de ocupação da banca, loja ou mesa;11. Aos valores indicados são acrescidos de IVA, se aplicável.

- Que a Comissão encarregue de promover a presente hasta pública seja composta pelos seguintes elementos: PRESIDENTE: Elsa Morais Lopes – Diretora do Departamento de Ambiente e Atividades Económicas; VOGAIS: Rodrigo Parreira Mateus – Chefe da Divisão de Atividades Económicas; SECRETARIO: Marcelo Alves Pujol – Coordenador Geral dos Mercados; SUPLENTES: Maria João Henriques – Coordenadora da SECP; Suzete Conceição da Silva Atafona Valido – Técnica Superior da SEPAN.Eparaconstar,semandou lavraropresenteEditaleoutrosde igual teorquevãoserafixadosnos lugarespúblicosdocostume.

A PRESIDENTE DA CÂMARA

Maria das Dores Meira

Piso Banca/Loja Área/m²

Valor taxa mensal/m² Valor Mensal (tabela taxas) Valor Base Licitação (24 mensalidades)

Setor de venda Observações

0 Loja interior n.º 13 9,90 4,30 € 42,57 € 1.021,68 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Horário do Mercado

0 Loja interior n.º 15 9,90 4,30 € 42,57 € 1.021,68 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Horário do Mercado

0 Loja interior n.º 23 9,90 4,30 € 42,57 € 1.021,68 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Horário do Mercado

0 Loja interior n.º 25 9,90 4,30 € 42,57 € 1.021,68 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Horário do Mercado

0 Loja interior n.º 27 9,90 4,30 € 42,57 € 1.021,68 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Horário do Mercado

0 Loja exterior n.º 01 9,90 3,45 € 34,16 € 819,84 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Pode trabalhar além do horário do mercado

0 Loja exterior n.º 16 9,90 3,45 € 34,16 € 819,84 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Pode trabalhar além do horário do mercado

0 Loja exterior n.º 18 9,90 3,45 € 34,16 € 819,84 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Pode trabalhar além do horário do mercado

0 Loja exterior n.º 26 9,90 3,45 € 34,16 € 819,84 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Pode trabalhar além do horário do mercado

0 Loja exterior n.º 32 18,81 3,45 € 64,89 € 1.557,36 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Pode trabalhar além do horário do mercado

Banca/Loja Área/ml Valor Mensal (tabela taxas)

Valor Base Licitação (24

mensalidades)

Setor de venda Observações

Mesa n.º 5 - setor horto (mesa de 2ª)

2,30ml 15,25 € 366,00 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes no espaço de venda

Banca situada na rua sul do mercado, necessita de intervenção (torneiras e mármores)

Mesa n.º 6 - setor horto (mesa de 2ª)

2,30ml 15,25 € 366,00 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes no espaço de venda

Banca situada na rua sul do mercado, necessita de intervenção (torneiras e mármores)

Mesa n.º 27 - setor horto (mesa de 2ª)

2,30ml 15,25 € 366,00 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes no espaço de venda

Banca situada na rua norte do mercado.

Mesa n.º 33 - setor horto (mesa de 2ª)

2,30ml 15,25 € 366,00 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes no espaço de venda

Banca situada na rua norte do mercado.

Mesa n.º 36 - setor horto (mesa de 1ª)

3,40ml 23,65 € 567,60 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes no espaço de venda

Banca situada na rua norte do mercado, necessita de intervenção (torneiras e mármores) em mau estado

Banca/Loja Área m² Valor Mensal (tabela taxas)

Valor Base Licitação (24 mensalidades) Setor de venda

Banca nº 2 setor peixe 2,40m² 144,00 € 3.456,00 € Peixe / Marisco

Banca nº 19 setor peixe 2.40m² 144,00€ 3.456,00€ Peixe / Marisco

Banca nº 31 setor peixe 2,40m² 144,00 € 3.456,00 € Peixe / Marisco

Banca nº 34 setor peixe 2,40m² 144,00 € 3.456,00 € Peixe / Marisco

Loja nº 7A - rc 8,96m² 29,12 € 698,88 € Bacalhau e Derivados ou Papelaria e Payshop

Loja nº 01A (numeração obra) 1º piso do

mercado, lado Ocidental

21,67m² 70,43 € 1.690,32 € Churrasqueira

Loja nº 02A (numeração obra) 1º piso do

mercado, lado Ocidental

24,94m² 81,06 € 1.945,44 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Loja nº 03A (numeração obra) 1º piso do

mercado, lado Ocidental

26,10m² 84,83 € 2.035,92 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Loja nº 04A (numeração obra) 1º piso do

mercado, lado Ocidental

26,10m² 84,83 € 2.035,92 € Qualquer atividade comercial compatível com a infraestrutura e condições existentes na loja

Page 12: Semmais 24 agosto

Acção popular pode vir a impedir candidaturas do PSD e do BE a câmaras do distrito

Proença mantém-se como elegível em Alcácer

“Sesimbra Unida” revoltada por não poder usar sigla no boletim de voto

O candidato independente à Câmara de Sesimbra pelo movimento ‘Sesimbra Unida’, Carlos Sargedas, está revoltado com o facto de o sorteio do tribunal com vista ao processo eleitoral autárquico naquela locali-dade ter sido atribuído um número romano (I) e não a sigla do movi-mento. «É mais uma desvantagem, além de não ser democrático, até porque os partidos vão figurar no boletim de voto com as suas siglas e nós com um número romano», critica o candidato. E acrescenta: «Está mais que comprovado de que o sistema protege os partidos!».

Depois do «grande esforço e determinação» para conseguir as cinco mil assinaturas que permitiram ao “Sesimbra Unida” apresentar candidaturas a todos os órgãos autár-quicos do concelho, Carlos Sargedas contesta ainda o facto de as candi-daturas independentes não estarem isentos de IVA, ao contrário do que ocorre com os partidos políticos. «Quase todos nós trabalhamos e, ao contrário dos profissionais da polí-tica que estão agora de férias, só podemos reunir e trabalhar na campanha após a nossa actividade, porque não nos é dada a possibili-dade de ‘isenção’ de trabalho ou faltas justificadas. E lembra do caso dos candidatos que exercem actividade na hotelaria», lamenta Sargedas.

Quanto a expectativas, Carlos Sargedas aposta «num milagre», aludindo ao facto de as eleições decor-rerem no dia da Nossa Senhora do Cabo Espichel, em cujo santuário o experiente fotógrafo tem centrado a sua atenção profissional nos últimos anos.

O Movimento Manda Quem Paga prepara-se para fazer dar entrada esta semana no tribunal uma acção popular que visa travar candidaturas de depu-tados na Assembleia da República à liderança de várias câmaras munici-pais do país. No distrito, esta questão afecta directamente os social-demo-

cratas Bruno Vitorino, Paulo Ribeiro e Maria das Mercês Borges, bem como a bloquista Mariana Aiveca. Em causa, segundo explica o movimento, está a alegada violação do regime de exclu-sividade do mandato para o qual estes deputados foram eleitos, bem como a sua não interrupção para concorrer à liderança, respectivamente, das autarquias do Barreiro, Palmela, Montijo e Setúbal.

Contactado pelo Semmais, Bruno Vitorino desvalorizou por completo a intenção do movimento, a quem acusou de querer «protagonismo, numa altura em que há poucas notí-cias na antena». «Este movimento devia ter feito isso na altura própria, não agora que o processo das listas finais está concluído com a sua

afixação nos vários tribunais», acres-centa o deputado, sublinhando que continuará a trabalhar de forma empe-nhada no Barreiro, território onde acredita «poder fazer mais e melhor».

Já Mariana Aiveca, líder da distrital de Setúbal do BE considera que o movimento está a sustentar a base da acção popular em questões mera-mente temporais, desvalorizando outras questões relacionadas com a ética e a política. «São casos diferentes, porque há deputados que poderão ser eleitos presidentes e deputados que poderão ser vereadores», sublinha a bloquista. E nesse último caso, diz, a actividade de vereador e de depu-tado no Hemiciclo «poderá ser complementar, não havendo lugar para a conflitualidade de interesses».

Movimento fala em «excesso e abuso de poder»

Por escrito, ao Semmais, o movi-mento considerou que a decisão dos deputados de concorrer à presidência de câmaras municipais sem inter-romper o mandato na Assembleia da República é «o expoente máximo do abuso de poder político». «A opinião pública, fundada ou não, não pode perceber que o mandato de deputado é uma porta aberta à promiscuidade entre os interesses nacionais e os partidários, sendo que os eleitos, cuja função é servir o inte-resse público, ao esquecerem o objec-tivo da sua eleição estão a romper a relação de confiança e o compro-misso assumido na vontade popular expressas pelo voto sufragado», diz.

O movimento pede assim que os deputados que estejam na situ-ação, 29 em todo o país, percebam «a tempo o quanto se excederam e retirem as candidaturas». Caso contrário, diz o Movimento Manda Quem Paga, os deputados «vão poder concorrer às autárquicas, mas sem mandato, sem garantia de eleição e sem garantia do lugar no Parlamento, em pé de igualdade com as outras candidaturas».

Tribunal volta atrás e considera Vítor Proença elegível para cargo de presidente da Câmara de Alcácer. Candidato diz que decisão contrária sonegaria exercício de liberdade.

O tribunal de Alcácer do Sal deu o dito pelo não dito e considerou, afinal, Vítor Proença elegível para o cargo de presidente da câmara muni-cipal da cidade. A revelação foi feita ao Semmais pelo próprio autarca, um dia depois de a comarca ter publi-cado as listas definitivas dos candi-datos aos vários órgãos autárquicos do concelho. Vítor Proença, que deixa ao fim de 12 anos a liderança da câmara de Santiago do Cacém, explica que uma eventual decisão contrária a esta «privaria qualquer candidato de exercer um primeiro mandato num outro município, sonegando assim o exercício da liberdade dos cidadãos».

Depois de a CDU ter entregue as listas com os seus candidatos no tribunal de Alcácer, a comarca consi-derou Vítor Proença inelegível para o cargo de presidente de câmara defe-rindo assim o pedido de impugnação

da candidatura apresentado pelo BE. Voltou agora atrás neste parecer. «Um mandato é feito numa área terri-torialmente definida pelo que esta candidatura não representa um quarto mandato, mas sim um primeiro e novo num outro muni-cípio que não Santiago do Cacém», explica.

A coligação contestou duas vezes a alegada inelegibilidade de Vítor Proença, esgrimindo argumentos em contrário. Antes da decisão final, a comarca de Alcácer do Sal manteve

a impugnação da candidatura, supor-tando a decisão com o acórdão do tribunal de Lisboa sobre Fernando Seara. «Confio no bom desfecho deste processo porque não acredito que neste país não se tenha em conta o exercício das liberdades dos cida-dãos», frisa Vítor Proença, que diz estar à espera da decisão do Tribunal Constitucional sobre a matéria, «inde-pendentemente de qual seja ela».

CDU avança «com força»,apesar de recuos e avanços

A decisão de impugnar a candi-datura de Vítor Proença no início do mês contrasta com o indeferi-mento da providência cautelar interposta pelo Movimento Revo-lução Branca em Junho. Em causa estava já a lei de limitação de mandatos. «Apesar de toda esta situação, a campanha da CDU está com toda a força em Alcácer do Sal, porque as pessoas querem defi-nitivamente que existam mudanças no futuro do município», vinca Vítor Proença.

Além da candidatura do comu-nista, candidatam-se à presidência do município de Alcácer do Sal o socialista Torres Couto, a bloquista Ana Penas, o social-democrata Pedro Goucha e a centrista Maria Teresa Noronha e Castro. O vere-ador da CDU na autarquia, António Balona, é agora candidato à presi-dência da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal. O actual presi-dente, Pedro Paredes, queria avançar como independente, mas desistiu da corrida dois meses antes do sufrágio.

POLÍTICA

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Bruno CardosoRecolha de assinaturas

Exclusividade exigida pelo mandato de deputado no Hemiciclo e a sua não interrupção pelos deputados para as eleições autárquicas sustentam base da acção. PSD desvaloriza. BE pede que não se coloque tudo no mesmo saco.

Mercês Borges, no Montijo e Paulo Ribeiro, em Palmela, na berlinda

Vitor Proença diz-se confiante na decisão do tribunal constitucional

PS ‘carrega’ contra maioria no Seixal e PSD queixa-se de vandalização

Os socialistas do Seixal contestam a nomeação de um ex-autarca do PCP, funcionário do município, para coordenador do processo eleitoral autárquico naquele concelho. «Não temos dúvidas de que ofende as regras de equidade

e da saúde democrática do Seixal e é mais um exemplo como a CDU trata o concelho como se fosse seu», afirmam o PS local.Entretanto, também a candida-tura do PSD local se tem queixado de material de campanha vanda-

lizado, sem acusar directamente responsáveis da CDU. ou de outras forças políticas «Apesar de não haver provas conclusivas e abso-lutamente contundentes, mas alicerçado no histórico de vanda-lizações dos nosso outdoors,

lamentamos o que se está a passar».O PSD recorre à explicação da empresa fornecedora do serviço para explicar que não seria possível atribuir outras causas que não a este tipo de actos.

Page 13: Semmais 24 agosto

Porto de Setúbal cresce nos contentores e carga fraccionada

O porto de Setúbal registou, em valores acumulados a Julho deste ano, um aumento de 8% no segmento de contentores, no Terminal Multiusos 2, face ao período homólogo, com um valor de 34.173.

Refira-se que, neste segmento, o porto sadino fechou o ano de 2012 com um total de 49.350 TEU, o que correspondeu a uma taxa de utilização inferior a 25% face à capacidade instalada de 220.000 TEU, que pode duplicar

com a colocação de mais pórticos.A plataforma de Setúbal cresceu também 20% face a 2012, no movimento de carga fraccio-nada. Segundo as autoridades portuárias, este crescimento

ficou a dever-se ao aumento dos produtos metalúrgicos, em 44%, e do cimento ensacado, em 12%. De realçar o carácter exportador das duas tipologia que, no caso dos produtos metalúrgicos atingiu um aumento de 24%.

NEGÓCIOS

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Pub.

Produção de milho aumenta 7 por cento na regiãoO esforço dos produtores da região está agora a dar resultados. Mesmo com restrições financeiras, o milho para grão aumentou fortemente. O distrito é a segunda maior do país, logo a seguir ao Alentejo.

A área cultivada com milho para grão registou um aumento de 7% na região, tendo ultrapassado os 3 mil hectares, segundo é avan-çado pela Associação Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS)

que cita dados provisórios do Instituto de Financia-mento da Agricultura e Pescas (IFAP). De acordo com a associação, este aumento «reflecte, de forma inequívoca, o significativo esforço de investimento efectuado pelos produtores nacionais de milho, num ambiente de elevadas restri-

ções financeiras» e confirma o milho como a cultura arvense com maior expressão em Portugal, ocupando cerca de 40% da área total de cereais. A região foi a segunda com mais produção de milho, logo a seguir ao Alentejo

«Em relação ao desen-volvimento da cultura, cabe-

nos recordar que as condi-ções climatéricas bastante adversas que se fizeram sentir durante esta prima-vera (precipitação abundante e temperaturas reduzidas), dificultaram não só as sementeiras do milho em vastas áreas do nosso terri-tório, como condicionaram consideravelmente o normal

desenvolvimento de inúmeras searas de Norte a Sul do país», adianta a asso-ciação.

Cultura começaa entusiastar agricultores

Segundo Luís Vascon-cellos e Souza, Presidente da ANPROMIS, «as ultimas três campanhas foram sem dúvida positivas para quem apostou nesta cultura. Os resultados obtidos em 2011 e 2012, constituíram uma clara prova do interesse determinante que a cultura do milho tem para os agri-cultores portugueses e para a economia nacional».

«Apesar da habitual e acentuada volatilidade

Roberto Dores

dos preços que caracteriza o mercado mundial de cereais, a verdade é que os nossos produtores têm-se revelado cada vez mais competitivos e capazes de responder às necessidades do mercado. A comprová-lo está o cultivo do milho em novas áreas de regadio e que traduz a capacidade de inves-timento e de afirmação dos produtores nacionais de milho, numa altura de grandes restrições finan-ceiras», acrescenta.

O milho é a cultura arvense com maior expressão no país

Page 14: Semmais 24 agosto

AS FESTAS da Atalaia decorrem até dia 26, tendo como ponto alto a procissão em honra da padroeira, este domingo, às 18h30.

Conhecida como a Festa Grande, tem uma grande componente reli-giosa devido aos vários círios que acorrem à localidade para demons-trarem a sua fé em Nossa Senhora da Atalaia.

Espectáculos de música popular, bailes, largadas de touros, um festival de folclore com grupos provenientes de várias regiões do país fazem parte do programa. A atracção musical deste ano é o grupo Chave d’Ouro que actua no último dia.

Esta romaria remonta a 1507,

aquando da promessa então feita pelos funcionários da Alfândega de Lisboa, que devido à peste constitu-íram um círio, tornando-se pioneiros desta peregrinação, generalizando o culto à Nossa Senhora de Atalaia.

Palmela veste-se de branco Festanima com gastronomia e cantigas

A 2.ª EDIÇÃO do “Palmela White Party”, tem lugar este sábado, às 22 horas, no Largo de S. João em Palmela. Na ocasião serão apresentadas as candidatas a Rainha das Vindimas 2013, que aconte-

cerá pelas 23H e culminará em uníssono à meia-noite, com o momento emblemático do “Brinde Universal ao Moscatel de Setúbal e aos 50 Anos da Festa das Vindimas”. A orga-nização é da Humanitária.

A AV.ª BELO Horizonte, em Setúbal, recebe de 30 de Agosto e 8 de Setembro, a 11.ª Festanima, certame que concilia a gastronomia e a música. O visitante pode encontrar mais de dez stands

gastronómicos, dinamizados pelo movimento associativo, todos os dias a partir das 18 horas, encerrando de domingo a quinta às 24 horas, enquanto à sexta e ao sábado fecha às 2 horas.

LOCAL

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Jardim da Várzea sadina arranca em 2014

Caminhada solidária em Santiago

Seixal em festa com as festas de Corroios

Grândola acolhe Feira de Agosto

Montijo prepara-se paravenerar Padroeira da Atalaia

A JUNTA de Freguesia de Santo André e o Grupo de Amigos de Rui Pedro Baião – o jovem santiaguense que luta contra um tumor e que necessita de fundos para um trata-mento na Alemanha – organizam, este domingo, uma Caminhada Soli-dária ao longo da ciclovia de Santo André. A concentração é no parque de estacionamento da Petrocoop às 18h30 e a inscrição tem o valor de 5 euros, que reverte totalmente para a conta de apoio ao jovem.

Jaime Cáceres, presidente daquela Junta, está esperançado numa boa adesão da população e afirma que «A Junta de freguesia, no seguimento daquilo que tem feito ao longo destes anos, tem estado sempre solidária com aqueles que mais precisam. Vamos ajudar o Rui, esperemos que as pessoas ajudem também». É esta também a expectativa do Grupo de Amigos de Rui Pedro Baião, que não se tem poupado a esforços na orga-nização de eventos para angariação de fundos.

AS FESTAS Populares de Corroios arrancaram ontem, sexta-feira, dia 23, e vão estender-se até ao dia 1 de Setembro, no parque da Quinta da Marialva. Pelo palco Carlos Paredes vão passar nomes consagrados do panorama musical nacional, como The Gift, Quim Barreiros, Nelo Silva, Xutos & Pontapés e Deolinda. As noites das festas contam também com um festival de folclore, muita música pelos restantes espaços da Quinta da Marialva, dança, bailes e a actuação dos grupos corais das associações de refor-mados de Corroios e Miratejo.

UMA das mais antigas e maiores feiras francas do País, a Feira de Agosto, Turismo e Ambiente, decorre em Grândola até dia 26. O certame, que no ano passado, atraiu mais de 100 mil visitantes, tem entrada livre. São seis dias, num evento onde há espaço para feira franca, expo-sitores, zona do artesanato, jardim das associações e produtos regio-nais, tasquinhas, festival hípico, tourada, cortejo marialva e um cartaz com grandes nomes da música nacional e internacional, com destaque para Richie Camp-bell Gabriel O Pensador e Xutos e Pontapés.

A presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, durante a inauguração do novo jardim de Setúbal, estava satisfeita com o investimento

O novo e maior ‘pulmão verde’ de Setúbal orça em 2 milhões de euros

O futuro maior pulmão da cidade de Setúbal vai receber luz verde já no próximo ano. O

projecto em torno do parque urbano da Várzea está praticamente concluído, depois de terem terminado as nego-

ciações com alguns dos proprietá-rios locais. A revelação foi feita ao Semmais por Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, que estimou que o investi-mento em torno da primeira fase de terraplenagens e plantações deverá rondar um milhão de euros.

O investimento total em torno do projecto deverá ultrapassar, contudo, os 2 milhões de euros, não descartando a edilidade concorrer à obtenção de fundos comunitários ainda assim para diminuir o esforço municipal. No local do futuro parque urbano da Várzea deverá ser colo-cada em breve uma grande lona para dar a conhecer a quem ali passa os

detalhes gráficos do projecto.

Três bacias de retençãoe uma ETAR

Segundo Maria das Dores Meira, o parque urbano da Várzea terá três bacias de retenção, «três lagos», e uma Estação de Tratamento de Águas Residuais de forma a possibilitar que a ribeira do Livramento corra livre-mente como se de um rio se tratasse. «Quando a CDU chegou ao poder praticamente não havia espaços verdes na cidade e aqueles que exis-tiam, exceptuando o Bonfim, estavam muito mal cuidados», enfatiza a autarca, justificando assim o esforço

financeiro da autarquia em torno deste tipo de projectos.

As declarações da autarca foram proferidas à margem da inauguração de mais um espaço ajardinado com cerca de 1600 metros quadrados, entre as zonas do Viso e da Anun-ciada. A construção do jardim incluiu a desmatação e limpeza de terrenos, a plantação de espécies arbóreas e a criação de zonas relvadas. O projecto contemplou ainda, além de um reor-denamento do estacionamento, a beneficiação de mobiliário urbano, remoção de antigos armários de gás, colocação de corrimões centrais em escadarias e pintura de um posto de transformação da EDP.

Procissão atrai milhares

Projecto do futuro maior espaço verde de Setúbal está concluído. Primeira fase está orçada em 1 milhão de euros.

DR

DR

Zimbramel promove produtosde Sesimbra

CONSIDERADA uma refe-rência nacional entre os eventos dedicados à actividade apícola, a Zimbramel - Feira do Mel da Península de Setúbal, que está a decorrer até este domingo, leva todos os anos ao Castelo de Sesimbra centenas de visitantes.

Stands de apicultores de todo o país, pão de fabrico tradicional, doçaria e artesanato são alguns dos atractivos do certame, que apresenta ainda concursos e espectáculos musicais todas as noites.

Os mais novos podem dar largas à criatividade e aprender um pouco mais sobre a activi-dade apícola na Oficina da Abelhas.

À semelhança de anos ante-riores, a autarquia disponibiliza transporte gratuito para a feira, a partir de Sesimbra.

A Zimbramel é organizada pela Câmara Municipal de Sesimbra, Junta de Freguesia do Castelo e Associação de Apicul-tores da Península de Setúbal.

Bruno Cardoso

Page 15: Semmais 24 agosto

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Alcácer mantém escola de Palma em actividade

Milhares visitaram festas de Alcochete

Barreiro grava sons da Mata da Machada

Moita apresenta festas com largada mexicana

Parque de Palmela ganha novo equipamento

Sons do jazz ecoam para dar mais vida às noites de Sines

Os argumentos apresentados pela Câmara de Alcácer levaram a Direcção Geral de Estabeleci-mentos Escolares a manter a escola do 1.º ciclo de Palma em funcio-namento no próximo ano lectivo, estando inclusivamente a turma já constituída.

Recorde-se que a hipótese de fecho da escola havia sido colo-cada pelo Ministério da Educação, ao que o município não concordou.

A autarquia alegou que se trata de escola com «íntima e impor-tante ligação à comunidade local e que o seu eventual encerramento isolaria os alunos do ensino pré-

escolar que ali permaneceriam, sendo também prejudicial para a população de Palma».

A escola tem 9 crianças no 1.º ciclo e seis no ensino-pré-escolar, o que é encarado pela autarquia como um número suficiente para que esta se mantenha em funcio-namento. A Câmara disponibilizou-se inclusive para suportar os custos da contratação de professores, caso o Governo persistisse nessa sua intenção.

Segundo a edilidade, a «trans-ferência das crianças para Alcácer não apresenta benefícios pedagó-gicos, nem a autarquia dispõe».

As Festas do Barrete Verde e das Salinas, que decorreram entre os 9 e 15 em Alcochete foram visitadas por milhares de pessoas. Foram distinguidos o campino, Joaquim Santos, o forcado, António Cruz, o salineiro, Claudino Saturnino, e o cavaleiro, José Samuel Lupi, pelos seus 50 anos de alternativa.

O “Dia do Alcochetano” ficou marcado pelo almoço convívio, pela demonstração da arte de pegar touros. A Noite da Sardinha Assada, no dia 10, foi um sucesso. Terminou já na madrugada de dia 11, após momentos de grande convívio em torno dos fogareiros.

Destaque ainda para a procissão por Terra e por Mar em honra de Nossa Senhora da Vida, para a noite de fados, para a animação musical e as largadas de touros.

Para o presidente do Aposento do Barrete Verde, as festas «Deram muito trabalho, tivemos de fazer uma grande ginástica a nível finan-ceiro, mas tudo correu bem», Artur Organista.

No âmbito do “Sons do Arco Ribei-rinho Sul, a associação OUT.RA vai proporcionar à população gravações sonoras de campo na Mata da Machada, no dia 31, das 8 às 17 horas.

A sessão será coordenada por Luís Antero e Paulo Raposo, sendo que as recolhas efectuadas serão incluídas no arquivo sonoro cons-truído pelos dois para o Sons do Arco Ribeirinho Sul.

A organização, diz que «não é necessário que os participantes tenham qualquer conhecimento de técnicas de gravação sonora de campo. Basta levarem um dispositivo de gravação».

As festas em Honra de Nossa Sr.ª da Boa Viagem, na Moita, que decorrem de 6 a 15 de Setembro, são apresentadas este sábado, às 22 horas, na Praça da República.

Além da apresentação do programa, a iniciativa conta com muita animação e convívio. É de destacar uma arruada com a Charanga Huga-Huga do Rosário, música electrónica com os DJ´s Manelinho e Hellio Kitty, na Praça da República. À mesma hora, tem início, no Largo Conde Ferreira, o baile com Nélio Pinto, enquanto a largada mexicana tem lugar para lá das 23 horas.

O novo equipamento do Parque Venâncio Ribeiro da Costa, em Palmela, edifício onde funcionavam os antigos sanitários públicos, vai abrir ao público no próximo dia 28, às 18 horas, numa cerimónia que contará com a participação do movi-mento associativo juvenil, em parti-cular e população, em geral.

Objecto de uma empreitada de reabilitação, este espaço é um novo equipamento ao serviço das asso-ciações juvenis, dos jovens e da comunidade.

O nome do espaço está a ser escolhido pelos jovens, numa inicia-tiva dinamizada pelo Grupo 40 de Palmela da Associação de Escoteiros de Portugal e pela Associação Juvenil Ideias Transformam a Realidade.

No âmbito da recuperação do centro histórico, o edifício terá uma nova funcionalidade, compatível com a estratégia de criação de pequenos polos de animação desta zona da vila e constitui um ponto de apoio para actividades a realizar no parque e no centro histórico.

O Centro de Artes de Sines recebe, entre 29 e 31 deste mês, mais uma edição do festival Sines em Jazz, com 10 concertos que voltam atrair os amantes da música a esta cidade da Costa Alentejana.

Com a presença de vários nomes fundamentais do jazz português das últimas décadas, além de jovens talentos do jazz nacional e convi-dados estrangeiros, é uma das programações mais fortes de sempre do festival.

Todas as três noites de música

têm início às 21h30. Os bilhetes são gratuitos, devendo ser reservados no balcão do Centro de Artes de Sines.

O Sines em Jazz é uma organi-zação da Associação Pro Artes de Sines, em parceria com a Câmara Municipal de Sines. O festival está integrado na operação Dinamização Musical e Artística do Programa de Regeneração Urbana de Sines, cofi-nanciado no âmbito do Programa Operacional INALENTEJO do QREN 2007-2013, com fundos FEDER / União Europeia.

INICIATIVAS

Este sábado, às 11 horas, o muni-cípio de Grândola inaugura nos antigos Paços do Concelho, “As Casas da Câmara de Grândola” que, através de uma mostra documental e de peças repre-sentativas da autonomia muni-cipal dos grandolenses, dá a conhecer os edifícios onde esteve instalada a cadeia.

Música, gastronomia e um desfile de trajes étnicos são as actividades de uma “Festa de Verão”, a realizar este sábado, nas Manteigadas, em Setúbal. A iniciativa é aberta a todos os moradores e decorre entre as 18 e as 23 horas, junto do parque infantil do Bairro das Mantei-gadas.

O carapau manteiga está em destaque até ao dia 8 de Setembro, em cerca de 40 restaurantes de Setúbal. Os espaços apresentam ementas que incluem pratos à base desta variedade de peixe. No último dia, os restaurantes promovem degustação de algumas suges-tões a partir deste peixe.

Aulas de cozinha ao vivo e concertos num ambiente descontraído são os atractivos do “Marisco no Largo”, festival que decorre até domingo, no Largo José Afonso, em Setúbal. O evento, organizado pela Super Bock e EV – Essência do Vinho, está a registar boa adesão de público.

“Casas de Grândola”

Festa de Verão

Festivaldo Carapau Manteiga

Marisco no Largo

A escola básica de Palma vai ter 15 crianças em dois níveis de ensino

IPSS de Almadafoi alvo de furto

O catalisador de uma das carrinhas do Centro Social e Paro-quial Padre Ricardo Gameiro, instituição de solidariedade social do concelho de Almada, foi roubado recentemente. Trata-se de uma de uma das peças «indispensáveis» ao funciona-mento do veículo, refere fonte da instituição. O prejuízo está avaliado em cerca de 3 mil euros.

O furto ocorreu em frente às instalações da sede da referida instituição, na localidade de Cova da Piedade, numa rua «muito movimentada e bem iluminada».

A carrinha assaltada tem características «especiais» e está

devidamente adaptada para permitir o transporte de doentes e deficientes motores. A direcção daquele Centro Social afirma que existem, neste momento, centenas de pessoas dependentes dos seus serviços.

O referido veículo foi adqui-rido pela instituição com «muito esforço, criatividade e ajuda» de beneméritos e trabalhadores, uma vez que meios como este, «complexos e próprios» para prestar assistência, são «bastantes dispendiosos», adianta a insti-tuição, que já entregou o caso às autoridades policiais.

Recolhas de som são arquivadas

Festas com grande tradição Milhares já foram ao festival

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Page 16: Semmais 24 agosto

Sábado // 14 . Ago . 2013 // www.semmaisjornal.com

A Câmara de Alcácer do Sal voltou a reduzir o Imposto Muni-cipal sobre Imóveis (IMI) e da Derrama, imposto que recai sobre os lucros tributáveis das empresas, reforçando a liderança dos conce-lhos do distrito com carga fiscal mais baixa.

Este conjunto de redução de taxas e impostos que cobra aos munícipes e que tem efeito no próximo ano, terá ainda que ser rati-ficada pela Assembleia Municipal agendada para 31 de Agosto. «Há vários anos que esta autarquia tem vindo de forma consistente a dimi-nuir as taxas que cobra aos muní-

cipes», explica ao Semmais o gabi-nete de relações públicas da autar-quia liderada por Pedro Paredes, que cumpre o seu último mandato.

Segundo a proposta aprovada pelo executivo camarário, o IMI baixa para 0,5% no que se refere aos prédios urbanos não reava-liados e para os 0,3%, no caso de prédios urbanos já avaliados nos termos do Código do IMI, cifrando-se a baixa em uma décima relati-vamente aos montantes praticados este ano. Trata-se dos valores mais baixos de sempre e mínimos permi-tidos por lei, diz a autarquia.

No que toca à Derrama, foi fixado 1% e 0,75%, respetivamente para a generalidade das empresas e para aquelas cujo volume de negó-cios que não tenham ultrapassado os 150.000 euros no ano anterior. Em ambos os casos, tratou-se de uma diminuição de 0,5% nas taxas a cobrar. «Neste caso, voltamos a

privilegiar as pequenas e médias empresas que constituem a maioria do tecido económico do concelho e que beneficiavam já de uma taxa abaixo dos máximos previstos», explica o município.

Câmara abdica de 200 mil euros em IRS para 2014

A autarquia também voltou a conceder benefícios no IRS, nome-adamente na participação variável a que as câmaras têm direito no IRS cobrado aos residentes no seu território que, desta feita, voltou a ser fixada em 4%, um ponto a menos que o máximo possível por lei. A câmara diz que «este benefício pode ser confirmado na nota de liqui-dação que cada cidadão recebe anualmente sobre este imposto».

E, com estas medidas, sustentam as fontes ligadas ao executivo, «o município contraria o aumento

generalizado da carga fiscal promo-vido pelo Governo e que tanto tem penalizado as famílias portuguesas, abdicando voluntariamente de receitas próprias que se estimam em 200 mil euros para 2014».

Gozando de uma situação finan-ceira «equilibrada», o executivo liderado por Paredes diz tratar-se de «uma política fiscal coerente» que tem vindo a ser desenvolvida nos últimos anos de «forma ponde-rada» sem colocar em causa «o funcionamento da autarquia nem os projectos em curso».

Recorde-se que Alcácer do Sal está entre os municípios com menor dívida a nível nacional e enquadra o grupo das autarquias que pagam mais rapidamente aos seus forne-cedores no distrito de Setúbal, conjuntamente com Almada, a menos de 45 dias, segundo dados da Direcção-Geral das Autarquias Locais.

Assaltos e vandalismo em igrejas da região

A PJ de Setúbal está a inves-tigar dois assaltos às igrejas de Santiago e Palma, em Alcácer do Sal, que resultaram no roubo de toda a arte sacra que existia nos templos, e um acto de vanda-lismo que destruiu parte da ermida de São Pedro, em Santiago do Cacém.

Segundo o pároco de Alcácer, Ricardo Lameiras, os assaltos tiveram lugar na noite de 5 para 6 de Agosto, tendo sido levadas todas as peças de ourivesaria. A própria custódia de prata – peça onde se expõe a hóstia já consagrada - foi roubada. Contudo, apesar do prejuízo ter sido bem mais avultado desta feita, já em julho a igreja tinha sido assaltada por duas vezes, admitindo-se que o autor do roubo era conhecer da igreja, já que terá ido directamente ao cofre para roubar todo o dinheiro em ambas as acções.

O valor dos furtos não é reve-lado, sendo que na igreja de Palma os assaltantes levaram bronze e cobre, mais valioso e fácil de destruir do que a prata.

Já a ermida de São Pedro, em Santiago do Cacém, foi vandalizada com recurso a apedrejamento, segundo denun-ciou o diretor do Departamento do Património Histórico e Artís-tico da Diocese de Beja, José António Falcão. Foi com as pedras que os indivíduos partiram a porta do imóvel, clas-sificado de Interesse Público e afastado do aglomerado popu-lacional, tendo ainda escavado o interior do templo. As auto-ridades admitem que se possa tratar de rituais satânicos. “Não roubaram nada, porque a igreja não tem culto permanente e não existem lá peças valiosas”, revelou José António Falcão, denunciando que foram quei-madas toalhas e arrancados fios das paredes.

Grândola quer abrir novas praias no próximo Verão

O concelho de Grândola está a aguardar luz verde da tutela para abrir «novas frentes de praia», entre a Comporta e Melides, uma necessi-dade cada vez mais urgente face ao crescimento turístico daquela zona da Costa Alentejana.

A confirmação deste processo, que será concluído administrativa-mente com a respectiva publicação em Diário da República, foi dada ao Semmais pela presidente da autar-quia, Graça Nunes, que reafirma a importância desta «alteração orgâ-nica» para melhor servir alguns dos investimentos em curso e a requali-ficação destas novas áreas de praia.

«Tem sido uma das nossas urgên-cias, porque os acessos e outras condi-ções de usufruto dos turistas já não correspondem à imensa procura veri-ficada nos últimos anos», explicou a autarca.

Comporta ‘in’merece requalificação

No caso, a autarquia, que detém a jurisdição sobre 47 quilómetros de praia, pretende ‘abrir’ novas praias e continuar a requalificação de algumas das existentes. Nomeadamente a Comporta que, segundo a edil, já se assume como «um caos em termos

de estacionamento», devido à aflu-ência de banhistas que procuram uma das zonas balneares mais ‘in’ dos últimos verões.

Graça Nunes está esperançada que o despacho da tutela possa ser publicado ainda até ao final deste ano em Diário da República. E sublinha

a necessidade desta celeridade coin-cidir com «a vontade política» do actual governo. «É preciso perceber que estamos hoje a falar de uma zona turística de excelência, com uma diver-sidade única em termos paisagísticos, com dunas, arribas e areais extensos», reafirma a presidente.

Na senda dos últimos anos, a autarquia beneficia os municípes na carga fical.

Alcácer reforça posição como o município com impostos mais baixos do distrito

Câmara reduz esforço dos munícipes no IMI, Derramas e abdica de parte do IRS

Ite ium fuga. Catum fugitatur mi, si occum doluptam facius re, ut vellatur