Semiologia da Boca
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Transcript of Semiologia da Boca
SemiologiaCavidade Bucal e Anexos
Discentes Responsáveis
Hugo Eduardo Azevedo Fialho
Leonildes Carvalho Godinho Segundo
Wysterkimbo Silva Rodrigues
Exame Clínico da Boca
Indispensável o uso de foco luminoso.
Uso de:
Luvas de procedimento;
Gaze;
Espátula de madeira.
Lábios;
Língua;
Mucosa bucal (bochechas);
Mucosa do sulco vestibular;
Soalho da boca;
Palatos duro e mole;
Dentes;
Glândulas salivares.
Exame Clínico da Boca
LábiosPalpação feita bidigitalmente com a mão direita: polegar na região mentoniana e indicador na mucosa.
Determinação de textura, flexibilidade e consistência dos tecidos superficiais e sujacentes.
Procura de alterações de cor e de forma, fissura e presença de lesões.
Achados diversos, a depender da instalação e qual a patologia associada.
LínguaPasso 1: o paciente deve abrir a boca e deixar a língua em repouso.
Inspeção.
Determinação de tamanho e verificação da ponta da língua e suas bordas laterais em relação aos dentes.
Procura de relações anormais da língua com regiões adjacentes: microglossia, macroglossia, aglossia, anquiloglossia.
LínguaPasso II: o paciente deve por a língua para fora e o médico, com auxílio de uma gaze e delicadeza, deve visualizar todas as superfícies da língua.
Palpação bidigital bimanual, com (I) a mão esquerda tracionando a língua e (II) e com os dedos indicador e polegar da mão direita.
Procura de consistência e eventuais alterações, além de movimentos intrínsecos e extrínsecos, horizontais, verticais e circulares da língua.
Mucosa Bucal
Passo I: através de uma espátula de madeira, a mucosa bucal (bochecha) deve ser inspecionada por completo e delicadamente.
Palpação bidigital, com polegar na região mentoniana e indicador na mucosa bucal.
Procura de lesões ou estruturas anormais eventualmente presentes na mucosa bucal.
Mucosa do Sulco Vestibular
Passo I: o paciente deve abrir a boca e o médico deve, com a espátula de madeira, afastar a mucosa bucal (bochecha):
Inspeção e palpação bidigital, com polegar na região mentoniana e indicador na mucosa bucal.
Determinação de cor, textura, contorno das gengivas.
Procura de alterações patológicas.
Soalho da BocaPasso I: o paciente, com cabeça inclinada para baixo, deve abrir a boca e colocar a ponta da língua no palato.
Palpação bimanual, com o dedo de uma das mãos deslizando sobre o soalho da boca , enquanto os dedos da mão oposta devem acompanhar o trajeto externamente.
Determinação das situações das glândulas salivares sublinguais e submaxilares e seus ductos e do #ênulo lingual.
Palatos Duro e Mole
Passo I: o paciente, com cabeça inclinada para trás, deve abrir a boca.
Inspeção e palpação bidigital, com polegar sobre o nariz e o indicador na mucosa do palato.
Determinação da aderência, queratinização, coloração da mucosa do palato, além da disposição de estruturas adjacentes.
DentesPasso I: o paciente deve, com a cabeça inclinada para trás, abrir a boca.
Inspeção e palpação bidigital em ida-e-volta das arcadas dentárias superior e inferior.
Determinação de cor e manchas, tamanho, forma, estrutura anatômica, número
Procura de erosão, abrasão, #aturas, macrodontia, cáries dentárias e mobilidade dental.
Glândulas Salivares Maiores
Passo I: Glândula Parótida
Inspeção com auxílio de espátula de madeira em paciente com boca aberta e localização do ducto parotídico, próximo da coroa do segundo molar.
Palpação bimanual, com as polpas digitais de uma das mãos pressionando a região da glândula parótida e a mão oposta fazendo movimentos relaxantes na cabeça.
Passo I: Glândula Submandibular
Inspeção com auxílio de espátula de madeira em paciente com boca aberta e ponta da língua no palato, de forma a observar os ductos submandibulares no #ênulo lingual.
Palpação bimanual, com dois dedos de uma das mãos na boca e a mão oposta na região da glândula submandibular.
Glândulas Salivares
Passo I: Glândula Sublingual
Inspeção com auxílio de espátula de madeira em paciente com boca aberta e ponta da língua no palato, de forma a observar os ductos sublinguais, próximos dos ductos submandibulares, no #ênulo lingual.
Palpação difícil por sua disposição anatômica.
Glândulas Salivares
Passo II: analisar a secreção salivar.
Pingar gotas de suco de limão; ou
Aplicação de pilocarpina.
Determinação de limpidez e viscosidade.
Procura de sialorreia, hipossalivação etc.
Glândulas Salivares
AftasLesões ulceradas, recidivantes, localizadas em qualquer região da mucosa bucal, difíceis de evitar, de aparecimento repentino em adolescentes e adultos. Iniciam-se sob forma de vesícula, que logo rompe e forma uma úlcera rasa, de fundo branco-amarelado com halo eritematoso e com dor queimante típica.
Queilite Angular
Presença de fissuras no ángulo da boca causadas por próteses inadequadas, desidratação e ainda hipovitaminose B.
Herpes Simples Labial
Causada pelo HSV, vírus de grande distribuição na população mundial. Após contágio, vesículas manifestam-se em até 2 semanas.
Candidose Bucal
O candidose bucal, conhecida por sapinho, é causado pela Candida albicans, naturalmente presente na flora bucal, mas que assim se manifesta quando há um desequilíbrio. Presença de placas brancas e elevadas, sangrantes e doloridas.
Escarlatina
Causada por Streptococus Pyogenes, manifesta-se como língua em #amboesa, com aspecto granular e coloração vermelho vívido.
Periodontite
Gengivas hiperemiadas, disformes, sangrantes e com supuração causadas por destruição do tecido ósseo alveolar. Assim, os dentes tornam-se amolecidos.
Gengiva Hipocoradas
São indicativas de anemias.
Gengivite
Gengivas esponjosas, #iáveis, avermelhadas, dolorosas. Provocada por placa bacteriana, pelagra, escorbuto, leucose e linfomas.