Seminário sobre Zika, chikungunya e dengue

Seminário sobre

Zika, chikungunya e

dengue:

desafios para o controle e a

atenção à saúde

Ministério da Saúde

Instituto René Rachou –

VPAAPS e VPPLR da Fiocruz

Secretaria de Estado de Saúde de

Minas Gerais

Secretaria Municipal de Saúde de BH

Belo Horizonte, MG, 15/12/2015

Rivaldo Venâncio da Cunha

FIOCRUZ MATO GROSSO DO SUL FAMED/UFMS

Conflito de interesses:

As opiniões aqui expressas são

pessoais, não representam o

pensamento das Instituições

com as quais tenho vínculo

empregatício (FIOCRUZ e UFMS);

4

Chikungunya:

passado, presente

e futuro

Vamos conversar sobre:

Aspectos históricos;

Epidemiologia:

Ciclos de transmissão

Formas potenciais de transmissão

Epidemias

Espectro clínico da infecção

Manejo clínico / tratamento

Aspectos históricos

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Etiologia

Vírus Chikungunya

Gênero Alphavirus

Família Togaviridae

Etiologia

Família Togaviridae

Gênero

Alphavirus

Gênero

Rubivirus

Suhrbier, A. et al. Nat. Rev. Rheumatol. 8, 420–429 (2012); 12

Epidemiologia:

Ciclos de transmissão

Formas potenciais de transmissão

Epidemias

13

Transmissão vetorial

Outras formas de transmissão:

Transplacentária:

de mãe virêmica ao RN durante o parto;

Pode causar infecção em até 50% dos RN;

RN podem apresentar formas graves da doença;

Sanguínea (?)

Transplante (?)

Epidemias de chikungunya

PAHO, 2015 17

Chikungunya: a magnitude

do problema

Cerca de 1,8 milhão de casos

notificados;

Mais de 40 (quarenta) países /

territórios atingidos (Caribe e

Américas);

19 Fonte: OPAS, 2014 e 2015

Chikungunya: a magnitude do

problema

No Brasil, casos autóctones

confirmados:

AM

AP

BA

DF

MS

PE

SE

20

Espectro clínico da

infecção

21

Espectro da infecção pelo CHIKV

PI: 3 a 7 dias

Infecção pelo chikv

Fase Aguda

Até 10 dias

Fase Subaguda

Até 90 dias

Fase Crônica

A partir de 90 dias

Formas Atípicas

Em todas as fases

Infecção assintomática

5 a 25% em média

22 S.-D. Thiberville et al. / Antiviral Research 99 (2013) 345–370

Tríade clínica “típica”

Febre: 100% dos casos

Poliartralgias / poliartrites:

Presentes em +/– 100% dos casos

Manifestações cutâneas:

Presentes em 50 a 80 % dos casos

23

Fase aguda – até 10 dias


Frequentemente graves e

debilitantes;

Envolvem múltiplas

articulações;

Normalmente bilaterais e/ou

simétricas;

Mais comuns em mãos e pés;

24



Podem ocorrer edemas articulares,

por vezes associados a entesites e

tenossinovites (pp em punhos,

tornozelos e calcanhares);

Os pacientes podem ficar

incapacitados para tarefas

cotidianas, devido à dor,

sensibilidade, inflamação e rigidez;

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Outros sinais e sintomas da

fase aguda

Adenomegalias

supraclaviculares e/ou

retroauriculares, múltiplas e

bilaterais

Cefaléia

Conjuntivite

Mialgia

Náuseas/vômitos

S.-D. Thiberville et al. / Antiviral Research 99 (2013) 345–370 26

Comprometimento

articular na fase aguda

27

Fase aguda - Comprometimento articular

Foto: Rivaldo V. da Cunha e Camila Montalbano, FS (BA) 28

Comprometimento

cutâneo na fase aguda

31

Fase aguda – Manifestações dermatológicas



Foto: Maricélia Maia e Melissa Falcão, FS (BA) 35


Foto: Maricélia Maia e Melissa Falcão, FS (BA) 36

Fase subaguda – de 10 a 90 dias

Em um grupo de pessoas, o quadro

pode persistir ou até mesmo ser

exarcerbado após a fase aguda;

Poliartrite distal,

Exacerbação das dores articulares

em articulações previamente

acometidas,

Tenossinovite hipertrófica subaguda

em punhos e tornozelos (ppte

).


Fase subaguda – de 10 a 90 dias

Dura, em media, de dois a três meses

com:

Prurido generalizado,

Exantema maculopapular palmo-

plantar e em tronco;

Podem surgir lesões purpúricas,

vesiculares e bolhosas,

Alterações vasculares periféricas,

Depressão e cansaço.


Comprometimento articular

na fase subaguda

39

Fase subaguda – Comprometimento articular

Foto: Rivaldo V. da Cunha e Maricélia Maia, FS (BA) 40


Foto: Rivaldo V. da Cunha e Lúcia Silveira, FS (BA) 42

Comprometimento cutâneo

na fase subaguda

48

Fase subaguda – Manifestações dermatológicas

Foto: Rivaldo V. da Cunha e Melissa Falcão, FS (BA) 49

Fase subaguda – Manifestações dermatológicas


Fase crônica – após 90 dias

Poliartrite distal (geralte

nas

mesmas articulações acometidas

durante as fases aguda e subaguda);

Alguns apresentam ARTROPATIAS

graves, deformantes;

Exacerbação das dores articulares e

Depressão e cansaço.

Sissoko D, Malvy D, Ezzedine K, Renault P, Moscetti F, et al. (2009) 51


Fatores associados a maior %

de formas crônicas:

Idade acima de 45 – 50 anos;


anterior a infecção por CHIKV,

Maior intensidade das

manifestações articulares na

fase aguda.

Sissoko D, Malvy D, Ezzedine K, Renault P, Moscetti F, et al. (2009) 52


e cutâneo na fase crônica

53


Foto: Rivaldo V. Cunha e Maricélia Maia – FS, BA

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Foto: Rivaldo V. Cunha e Camila Montalbano – FS, BA

55


Foto: Rivaldo V. Cunha e Camila Montalbano – FS, BA

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Fotos: Camila Montalbano e Maricélia Maia, FS, BA 57

Atendimento em área epidêmica

Foto: Rivaldo V Cunha e Camila Montalbano, FS (BA)

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Manejo clínico /

tratamento

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Poliartralgias / poliartrites – Anamnese:

Consegue levantar-se sozinha(o)?;

Consegue sentar no vaso sozinha(o)?

Consegue tomar banho sozinha(o)?;

Consegue pentear os cabelos

sozinha(o)?;

Consegue fechar a alça do sutiã

sozinha?

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Axé prá todos nós!

Obrigado!!

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