Seminário de Farmacologia Absorção · Absorção e Vias de Administração Corrente Sanguínea...
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Seminário de Farmacologia
Absorção
Diellen Oliveira
Gustavo Alcebíades
Patrícia Matheos
Raissa Batista
Dose da droga
administrada
Concentração da droga na
circulação sistêmica
Concentração da droga
no local de ação
ABSORÇÃO
DISTRIBUIÇÃO BIOTRANS -
FORMAÇÃO
ELIMINAÇÃO
Droga metabolizada
ou excretada
Droga nos tecidos
de distribuição
AÇÃO DA DROGA
Fatores que influenciam na absorção
Fármaco
Lipossolubilidade/
Hidrossolubilidade
Peso Molecular
Grau de ionização pKa
Concentração
Forma Farmacêutica
Via de administração
Organismo
Vascularização do Local
Superfície de Absorção
Permeabilidade do Local
pH do local
Influência da polaridade molecular, ionização e pH do meio.
Drogas polares = absorção reduzida, necessitam de
mecanismos de transporte;
Drogas apolares = absorção aumentada, maior facilidade
de difusão na camada lipídica;
Fração ionizada = carga elétrica aumenta polaridade e
reduz capacidade de difusão;
Fração não - ionizada = Menos polar, facilita interação
com bicamada lipídica e aumenta permeabilidade.
Absorção e Vias de Administração
Corrente Sanguínea
Sublingual
mucosa bucal
Retal
mucosa retal
Oral
intestino
fígado
Intramuscular
músculo
Inalação
pulmão
Intratecal
LCR
cérebro
Subcutânea
pele
Intravenosa
Absorção na Mucosa gástrica
Não é o local primordial da absorção do TGI;
Absorve principalmente por difusão passiva: água, pequenas
moléculas, não eletrólitos lipossolúveis, ácidos fracos;
O pH baixo diminui a ionização de ácidos fracos, facilitando a
absorção e aumenta a ionização das bases fracas, dificultando a
absorção;
Diminuindo a velocidade de esvaziamento aumenta a absorção
gástrica.
Absorção na Mucosa Intestinal
Principal setor de absorção no TGI, devido a sua extensa
superfície de absorção (vilosidades e dobras): 200m2
Absorção depende da motilidade gastrointestinal, fluxo
sanguíneo, tamanho da partícula e formulação, pH,
interação com alimentos e lipossolubilidade do fármaco;
Tipos de absorção: difusão simples (maioria das drogas),
pinocitose, difusão facilitado e transporte ativo.
Absorção na Mucosa Retal
Velocidade de absorção menor;
A droga não sofre a ação metabólica do fígado
É indicada nos seguintes casos:
pacientes inconscientes
pacientes com náuseas e vômitos
Lactentes
Quando a via oral não é indicada
Absorção nas mucosas do trato respiratório.
Absorve em toda sua extensão;
Mucosas envolvidas: Mucosa nasal: Usuários de cocaína e heroína;
Mucosa Traqueal e Brônquica;
Alvéolos pulmonares: rica vascularização e extensa superfície de
contato.
Absorção pela pele.
Absorção: - transepidérmica (queratina)
- transfolicular (gl. sebáceas)
Pomadas e cremes (local).
Adesivos (sistêmico)
Excipientes: - lipossolúveis e queratolíticos facilitam a
absorção.
Absorção pela mucosa vaginal e uretral.
Usada basicamente para efeitos locais
Absorve na mucosa uretral e vaginal
Bexiga não absorve
Absorção pela conjuntiva ocular
Via de administração de colírios;
Os efeitos são principalmente locais, podendo atingir
circulação sistêmica, com reações adversas importantes;
Absorção pelo músculo
Droga
Líquido intersticial
Endotélio vascular
Circulação
Obs: cada mm2 de músculo possui 2.500 capilares
Via não apropriada para grandes volumes;
A velocidade de absorção por esta via depende
dos seguintes fatores:
Coeficiente de partição gordura / água;
Tamanho molecular para hidrossolúveis;
Velocidade e riqueza do fluxo sanguíneo.
Absorção pela derme
Tecido conjuntivo vascularizado
Usada para vacinas e testes alérgicos:
Antivariólica
BCG
Absorção pela hipoderme
Absorção lenta (capilares) de forma contínua e segura;
Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo);
anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina);
O volume não deve exceder 3 mL;
Locais preferidos:
Abdômen
Coxa
Face externa do braço