Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015

13
Seminário África e Brasil Africano sexta e sétima conversas Beatriz, Francesca, João Bicudo, João Renato, Gustavo, Natália e Rafael Bim – 1ºA Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles). 1

Transcript of Seminário - África e Brasil Africano - Escola Vera Cruz - 2015

Seminrio frica e Brasil Africano sexta e stima conversas

Seminrio frica e Brasil Africanosexta e stima conversasBeatriz, Francesca, Joo Bicudo, Joo Renato, Gustavo, Natlia e Rafael Bim 1A

Lavagem do ouro, Minas Gerais, 1880. (Foto: Marc Ferrez/Acervo Instituto Moreira Salles).1

frica: um mundo desconhecidoNa metade do sculo XIX, exceto pelo litoral e por suas colnias, os europeus pouco sabiam sobre o interior do continente.

Os chefes e reis africanos dificultavam ou impediam a entrada dos europeus no continente.Mapa poltico da frica

2

Como se passava de homem livre a escravo?3Outros motivosGuerrasPolticas: o lado vencedor mantinha em cativeiro alguns adversrios, os vendendo para mercadores.Razias e campanhas militares: tinham como finalidade suprir a vasta demanda de escravos pelos europeus.Crianas eram sequestradas quando fora das aldeias e pessoas eram capturadas sem resistncia durante uma viagem. Alguns ainda eram condenados escravido por crimes cometidos.

Escravido consequncia da guerraGuerra consequncia da escravido demandaCena do filme Amistad (1997)

4

Identidade africanaAfricanos escravizavam outros africanos?

Relaes de cultura e lngua

Lt. Henry Hand, A French Free Emigrant on his Way to the Barracoon of M. Regis (1858) Public Record Office, Londres.

Thomas E. Bowdich, Mission from Cape Coast Castle to Ashantee (Londres, 1819), entre as pginas 274 e 275 (reimpresso Frank Cass, 1966).5

Massacre africanoEstima-se que cerca de 12,5 milhes de pessoas desembarcaram fora nas Amricas.Muito dos escravos morreram na caminhada at a costa do continente ou nos barraces onde ficavam aguardando at a chegada dos navios.

Voyage Pittoresque dans le Bresil, Johann Moritz Rugendas.(Paris, 1835; publicado simultaneamente na Alemanha)

Foto de um navio ingls Daphne aportado em Londres, com uma carga de escravos apreendida em guas prximas Zanzibar em 1873. O fotgrafo, provavelmente a servio da Coroa inglesa, se chama George L. Sullivan.6

Benefcios e prejuzos do comrcio de escravos para a fricaBenefciosPrejuzosEnriquecimento das tribos maioresCompra de armas de fogoAumento do poder militarAumento da populao, sobretudo a escravaAlm de cruel, o comrcio de escravos era antieconmicoPerda da mo de obra til para o escamboDesaparecimento de algumas tribos nativas africanas pelos caadores de escravos.7

Combate ao trfico de escravosFim do sculo XVIII: incio da presso britnica pelo fim do trfico escravocrata. Ano de aprovao das leis que probem o trfico de escravos:8No final do sculo XIX, os pases europeus decidiram conquistar a frica, principalmente os envolvidos no comrcio de escravos.

Colnias europeiasNo final do sculo XIX, possuir colnias passou a ser um requisito para se afirmar como potncia.

Partilha da frica entre imprios europeus. (Mapa de base: Eric Gaba /via Wikimedia)Avano europeu sobre as terras africana cada vez mais agressivoA conquista da frica no foi simples ou rpidaPartilha da frica entre imprios europeus (1885)

9

Resistncia dos africanos ao avano europeuMesmo com sua inferioridade em armas, os 25 mil homens do exrcito zulu venceram batalhas contra os britnicos, sendo derrotados apenas em julho de 1879.Os italianos demoraram mais de 40 anos para a conquista da Etipia, em maro de 1896.

Revolt Aboard Slave Ship, William Fox, (Londres, 1787); (via A Brief History of the Wesleyan Missions on the West Coast of Africa)Vitrias sucediam derrotas e vice-versa. O Imprio Samori demorou 16 anos para ser derrotado pelos franceses.10

Imprio diula SamoriEra localizado na atual Repblica da Guin, Mali, Serra Leoa e Costa do Marfim.Samori, lder e chefe militar do imprio, trocava escravos, marfim e ouro por cavalos e rifles modernos.Venceram inmeras batalhas contra os franceses, mas essas vitrias apenas adiavam sua derrota. As tropas francesas atacavam com cada vez mais fora.Fim do comrcio com os britnicos, aumento dos ataques franceses e fuga do chefe Samori para uma regio montanhosa da Costa do Marfim. Fim do Imprio Samori em 1898 e morte de seu lder em 1900, devido pneumonia.11

Colonizao da frica12Em 1900, a frica j estava quase inteiramente sob domnio europeu.A iluso da colonizao: europeus no esperavam que suas colnias fossem to complexas e difceis de administrar. Seus padres de consumo no atendiam demanda dos colonizadores.Nas colnias inglesas, aplicava-se a poltica do governo indireto (indirect rule). A rainha da Inglaterra era soberana daquelas terras, mas estas ainda eram responsabilidade do emirado e seus representantes. Sentenas criminais, casos civis, cobrana de impostos e decises de justia ainda eram tomadas pelo emir, mas a ltima palavra era sempre do governo britnico.Funcionrios do governo africano eram, em sua maioria, europeus. Os nativos tinham o costume apenas de ocupar cargos menores: eram os sars e os aguds.

Fonteshttp://hitchcock.itc.virginia.edu/Slavery/search.htmlhttps://spiritosanto.wordpress.comhttp://www.mapasparacolorir.com.br/mapa-continente.php http://www.infoescola.com/historia/partilha-da-africa/ http://www.historiailustrada.com.br/2014/04/raras-fotografias-escravos-brasileiros.html?m=1 http://pt.slideshare.net/lucas.guca/trabalho-de-geografia-8152295 SILVA, Alberto da Costa e, A frica explicada aos meus filhos. 2008, Rio de Janeiro. Editora Agir.Amistad. Dir. Steven Spielberg. Perf. Djimon Hounsou, Matther McConaughey, and Morgan Freeman. HBO, 1997. Film.

13Seminrio de Histria 1A Prof. Renato Maldonado Escola Vera Cruz 2015