Semanário | Sexta-Feira | 28 de Março de 2018 | Ano XI | N ... · Aproximam-se as festividades...

16
Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 28 de Março de 2018 | Ano XI | N.º 359 Publicidade Págs. 2 e 3 PRÉMIO MELHOR PROGRAMAÇÃO CULTURAL Câmara Municipal do Seixal recebeu prémio de Melhor Programação Cul- tural Autárquica de 2017. Prémio foi atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores no passado dia 20 de março. Pág. 8 ADBSS Associação de Dadores Benévolos de Sangue do Seixal comemorou 31.º ani- versário. Almoço de comemoração será realizado dia 14 de abril na Quinta da Valenciana. Págs. 12 ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE JOVENS DE SESIMBRA Mesa da Assembleia Municipal de Jo- vens já foi eleita. 15.ª edição da AMJ terá como presidente Maria Cunha, da Escola Básica Integrada da Quinta do Conde. Pág. 7 FESTAS DE CORROIOS Publicidade

Transcript of Semanário | Sexta-Feira | 28 de Março de 2018 | Ano XI | N ... · Aproximam-se as festividades...

Preço: 0,01

Directora: Joana Rosa

PublicidadePublicidade

Semanário | Sexta-Feira | 28 de Março de 2018 | Ano XI | N.º 359

Publicidade

Págs. 2 e 3

Prémio melhor Programação CulturalCâmara Municipal do Seixal recebeu prémio de Melhor Programação Cul-tural Autárquica de 2017. Prémio foi atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores no passado dia 20 de março.

Pág. 8

aDBSSAssociação de Dadores Benévolos de Sangue do Seixal comemorou 31.º ani-versário. Almoço de comemoração será realizado dia 14 de abril na Quinta da Valenciana.

Págs. 12

aSSemBleia muniCiPal De JovenS De SeSimBraMesa da Assembleia Municipal de Jo-vens já foi eleita. 15.ª edição da AMJ terá como presidente Maria Cunha, da Escola Básica Integrada da Quinta do Conde.

Pág. 7

festas de corroios

Publicidade

RePoRtagem

aDminiStração, reDação e PuBliCiDaDeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261 Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro Giesta, Cláudia Cristão, Celino Cunha Vieira TE1218, Dário Codinha, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense - Empresa Gráfica, S.A. Tiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 194 065 499Propriedade e Editor: Ângela Rosa

2

os mais pequenos a dançarem ao som de temas dos Xutos e Pontapés.

Zé Pedro, falecido em novembro do ano passado, foi também justamente homenageado. No final deste momen-to, foram envergados cartazes que espe-lharam o respeito e saudade associados à figura do guitarrista.

Seguidamente, na habitual apresenta-ção das Festas, Eduardo Rosa divulgou o cartaz da edição deste ano. A abertura das Festas, a 24 de agosto, estará a cargo da banda vencedora do Festival da Música Moderna Corroios 2018: os Ramp. O dia seguinte está reservado para o Festival de Folclore de Corroios.

Dia 26, a banda portuguesa de tributo aos ABBA sobe ao palco Carlos Paredes.

Para além da apresentação do cartaz, Joaquim Santos, presidente da Câmara Municipal do Seixal, e Eduardo Rosa, presidente da Junta de Freguesia de Corroios, revelaram outra novidade. O anfiteatro natural onde se realizam os principais concertos das Festas de Corroios passará a chamar-se anfiteatro Xutos e Pontapés. O vocalista Tim agra-deceu em nome da banda, ressalvando que ficarão “ainda mais ligados à fregue-sia e ao concelho”.

Tim, Kalú, João Cabeleira e Gui foram também surpreendidos com a home-nagem de um grupo de crianças. Com guitarras insufláveis e usando orgulho-samente as camisolas e lenços alusivos à maior banda de rock portuguesa, com

Com provas dadas no panorama musical português, Tiago Bettencourt irá atuar no dia seguinte.

O dia 28 será marcado pela atuação do grupo Peña Kalimotxo. Com presença regular nas Festas de Corroios – inclusiva-mente na primeira edição das mesmas –, os Xutos e Pontapés sobem ao palco na quarta feira, dia 29, desta feita num anfi-teatro com o nome da própria banda.

Matias Damásio, em estreia absoluta em Corroios, atuará no dia 30 de agosto. João Pedro Pais volta a atuar perante um público que bem conhece no dia 31.

Mariza e o grupo Resistência irão fechar o cartaz com atuações nos dias 1 e 2 de setembro, respetivamente.

Todos os concertos vão ter entrada gra-

tuita, excepto os espetáculos de Mariza e dos Xutos. Nestes casos os bilhetes terão um custo individual de 5 euros.

O investimento deste ano da Junta de Freguesia nas Festas ronda 370 mil euros. Eduardo Rosa destacou que Corroios “com tão pouco tem feito muito”. “É sinal de que com trabalho, organização, vontade e com pessoas dedicadas é possível”, refere.

O autarca fez questão de enfatizar o facto das Festas de Corroios não serem pagas pelo erário público mas sim pelos feirantes, por quem vive das feiras e romarias, pelo tecido empresarial e, acima de tudo, por quem visita não só as Festas como também as feiras organizadas pela freguesia ao longo do ano.

Cláudia Cristão

FeStaS De CorroioS aPreSentaDaS ao PúBliCoNo passado dia 25 de março, o Pavilhão Multiusos da Quinta da Marialva foi palco da apresentação das Festas de Corroios. O evento contou com a presença da banda Xutos e Pontapés.

css | 28 de março de 2018

3

css | 28 de março de 2018

Publicidade

Além da celebração da ressurreição de Cristo, existe ainda o costume de entregar Ovos da Páscoa, que na maior parte das vezes têm crosta de chocolate e recheados de outras guloseimas ou com brindes no interior. Esses ovos são muitas vezes associados ao Coelho da Páscoa, animal esse que como se sabe, não choca ovos, e por isso mesmo já muitos de nós nos perguntámos o porquê dessa tradição: o porquê de associarem o Ovo à Páscoa e de terem um animal como o Coelho associado.

Antes do cristianismo surgir, já o ovo era considerado um símbolo de fertilidade e renascimento e era ainda usado para celebrar

o Equinócio da Primavera, que acontece a 21 de março, dia em que se celebra o fim do Inverno e início da Primavera.

Segundo Anne Jordan no seu livro “Christianity”, a religião cristã aproveitou essa celebração e adaptou o ovo como sendo o túmulo vazio de Jesus, o seu exterior dava ideia de não ter nada dentro mas existe uma nova vida que vai eclodir. O Ovo da Páscoa passou então a ser visto como a ressurreição de Cristo do seu túmulo e a chegada de uma nova vida.

Também Nile Green, no seu livro “Ostrich Eggs and Peacock feathers: Sacred Objects as Cultural Exchange between Christianity and Islam", afirma

que essa celebração foi influenciada pelos primeiros cristãos da Mesopotâmia e de Creta que se inspiraram no Antigo Egipto onde as primeiras associações de penas dos animais e ovos eram relativas à morte e ressurreição. É por isso que existe alguma arte egípcia que durou até aos nossos dias de ovos decorados e mesmo de outro tipo de arte envolvendo penas.

Já em relação ao Coelho, a associação ao animal surge de duas formas. A primeira é que o Coelho era visto como um animal popular,

muito associado à criação em coelheiras e também associado como animal de estimação. A simpatia que era atribuída ao coelho foi a forma do cristianismo espalhar a época festiva da Páscoa.

Gary Cross, no livro “Wondrous Innocence and Modern American Children's Culture”, revela-nos que o Coelho da Páscoa tem um papel em muito semelhante ao

do Pai Natal e que essa associação surgiu durante o Luteranismo alemão, onde o coelho desempenhava o papel de avaliar as crianças pelo seu comportamento obediente durante o tempo pascal.

Nos tempos antigos, os pensadores como Caio Plínio e Plutarco assumiam que o coelho era um animal hermafrodita. A ideia de que o coelho conseguia reproduzir-se sem perder a virgindade levou o Cristianismo a associá-lo a Virgem Maria, daí ser possível ver reproduções de coelhos em iluminuras e em pinturas antigas junto à Virgem Maria e a Cristo.

Como as aves põem os ovos e os coelhos dão à luz às suas crias no início da primavera, os mesmos acabaram por tornar-se símbolos da fertilidade e ressurreição no Equinócio da Primavera, altura coincidente com a Páscoa cristã.

João Domingues

PáSCoaAproximam-se as festividades pascais, altura em que o mundo Cristão – e não só – celebra a ressurreição de Cristo.

sociedade

roStoS Do SeiXalIsAbel MArIA de brAgANçA (1801 - 1876)

napoleónica em Portugal, sendo nomeada em 1826 para a regência, a qual vigoraria, mesmo com a morte do rei, até que o legítimo herdei-ro e sucessor da Coroa aparecesse. A infanta proferiu com voz firme e convicta estas sole-nes palavras: «Juro cumprir e fazer cumprir e guardar a Carta Constitucional decretada e dada por el-rei o senhor D. Pedro IV, em 29 de abril de 1826, para os reinos de Portugal e Algarve e seus domínios, tão inteira e fielmen-te como nela se contém». Assim, Dona Isabel foi regente de Portugal até 1828, abdicando a favor da sobrinha, Dona Maria da Glória (Dona Maria II - fundadora do concelho do Seixal). O consequente duelo entre o Portu-gal da Tradição e o Portugal da Revolução iniciou-se neste momento.

Em 1871, após a Guerra Franco-Prussiana

N a s c i d a Isabel Maria da Conceição Joana Gualber-ta Ana Fran-cisca de Assis Xavier de Paula de Alcântara Antónia Rafa-ela Micaela Gabriela Joa-

quina Gonzaga de Bragança e Bourbon foi a quarta filha mulher do rei Dom João VI e de sua consorte, Dona Carlota Joaquina de Bourbon.

Em 1808, com apenas sete anos de idade, teve que partir com o resto da família real por-tuguesa para o Brasil, em função da invasão

ter terminado, foi fundada no Seixal a Socie-dade Filarmónica União Seixalense, vulgo "Os Prussianos", tendo sido convidada por João Inácio Caleia, importante figura política, para ocupar o cargo de Presidente de Honra da União Seixalense, cargo que Dona Isabel Maria aceitou, tornando-se a primeira monar-ca com participação direta numa sociedade cultural, "reconhecida por este motivo protetora da União Seixalense".

Dedicando a sua vida e obra à Igreja Cató-lica nos últimos anos de sua vida, morreu sol-teira em Lisboa, sendo o seu corpo sepultado em São Vicente de Fora.

mário Barradas

4

cultuRa

o vozeIro

rui hélder Feio

Publicidade

Abril e o iMi

O mês de abril é o mês do Impos-to Municipal sobre Imóveis, vulgo IMI.

A taxa de IMI é discutida anu-almente nas assembleias municipais tendo em conta os limites estipula-dos por lei.

Em 2017, as taxas variaram en-tre o intervalo de 0,3% e 0,5%, este ano, o intervalo fixou-se entre os 0,3% e os 0,45%, tendo havido uma descida do limite superior em relação ao ano passado.

Logicamente esta redução tra-duz-se, em alguns concelhos, numa diminuição do imposto municipal a pagar.

Em 2017, no caso do concelho do Seixal, o valor foi fixado em 0,395%, entanto no Concelho de Sesimbra será de 0,40%.

Estes valores vão manter-se para 2018.

Os valores cobrados garantem entre outras um reforço do inves-timento na educação, no desporto, na cultura, na higiene urbana, na reabilitação urbana, na habitação e no bem-estar animal, bem como o reforço do apoio às associações humanitárias de bombeiros dos mu-nicípios.

Muitas autarquias conferem um desconto em função do número de filhos, não é o caso de Seixal e Sesimbra.

Pode conferir quanto vai ter de pagar de IMI, consultando o Portal das Finanças, clicando no separador Taxas do Município. Selecione o ano de 2017 e o distrito em que está localizada a casa e vai aparecer um quadro. Nesse quadro poderá con-sultar a taxa a aplicar por município.

Calcule o valor a pagar através da seguinte fórmula: Taxa X Valor Patrimonial Tributário (VPT) = valor a pagar.

Em relação ao número de presta-ções, a regra é a seguinte:

Valor até 250 euros – pagamento total em abril.

Valores entre 250 e 500 euros – pagamento duas prestações (abril e novembro).

Valores acima de 500 euros – pa-gamento em três prestações (abril, julho e novembro).

Escolha os serviços de um profis-sional, contacte o Solicitador.

Envie a sua questão para:[email protected]

css | 28 de março de 2018

Fernando Fitas

Rui Hélder FeioSolicitador

RUA QUINTA DA PRATA, 6TORRE DA MARINHA, 2840-614 SEIXAL

Contacte o Solicitador!

218 284 986 934 428 [email protected]

www.ruifeio.pt

Natural de Amora, José Carlos Cunha, 74 anos, primo de Amélio Baptista Cunha, é outro dos amorenses que desde criança se encontra ligado à SFOA por fortes laços de afectividade, alicerçados no espírito bairrista que nos tempos da sua juventude instigava os moradores de cada uma das povoações do concelho.

“Em nossas casas, éramos, logo de peque-nos, educados a comungar dos ideais associa-tivos” diz, “tornando-se, assim, num hábito frequente, nossos pais imporem-nos a obriga-toriedade de aprendermos música. Isto porque consideravam que a aprendizagem musical ministrada na sociedade constituía um outro grau de conhecimentos que a escola oficial não fornecia, mas igualmente importante no que à formação cívica de cada um de nós respeitava.”

Aos doze anos começou a aprender música e aos catorze ingressou na banda, razão pela qual é actualmente o decano dos filarmónicos que nela tocam, ao mesmo tempo que, quan-do para tal é solicitado, dá ainda uma ajuda às suas congéneres da Incrível Almadense e da Musical Trafariense.

Actor e MúsicoActor amador, afirma ter-se estreado numa

opereta levada à cena pelo grupo cénico da colectividade ainda esta tinha como sede uma casa situada na Av. Marginal Silva Gomes. E quando não representava, integrava a orques-tra que executava os trechos musicais que

constituíam esse género de espectáculos.“Este tipo de teatro colhia muito agrado

junto dos habitantes, razão pela qual, a sala - bem mais pequena que a actual - esgotava sempre que havia uma representação.” Salien-ta.

“De sorte, que duas das moças desse elenco, filhas, respectivamente, dos irmãos Arsénio e Guilherme Baptista, acabariam por enveredar pela carreira profissional de cançonetistas, notabilizando-se como ‘Duo Elas’, dueto que, na época deu brado, por todo o país.”

Homem de muitas memórias, José Carlos Cunha, recorda ainda a vasta actividade desenvolvida na antiga verbena, local onde seriam construídas as instalações que hoje conhecemos. “ Tratava-se do principal espaço de atracção de todo o concelho. Vinha gente de todo o lado para assistir aos memoráveis espectáculos que ali se realizaram. Neles can-taram a Amália Rodrigues, o Alberto Ribeiro, o Tony de Matos e muitos outros,” sublinha.

hiStóriaS aSSoCiativaS (35)*

JoSé CarloS Cunha, SeSSenta anoS DeDiCaDoS à SFoa

Acidente na Fábrica de Explosivosencheu amorenses de tristeza

Mas a sua memória não retém somente os momentos de alegria que a vida lhe proporcio-nou. Algumas tristezas também se acolhem no seu enorme alforge de experiências. Todavia, a que mais viva se mantêm, por via da cons-ternação que espalhou em toda a população, reporta-se à catástrofe que, em 1948, se abateu sobre a SFOA, em consequência do trágico aci-dente ocorrido em 24 de Novembro, na fábri-ca de explosivos. “O acidente, que vitimou 32 operários, chocou profundamente todos aos habitantes de Amora. Tomados de tristeza por tão nefasta ocorrência que enlutou muitos lares e em sinal de respeito pela memória dos consócios que nele pereceram, a banda suspen-deu por alguns meses toda a sua actividade.”

Dissipada a mágoa que subitamente invadi-ra as gentes da localidade, com o consequente afastamento de muitos dos homens e mulheres que integravam as diversas secções da Operária Amorense, esta voltou, gradualmente, a retomar o frenesim que a caracterizara, quer no que à banda concernia, quer no que ao grupo cénico respeitava. “Por muito que nos tivesse custado (e custou!) a morte de vários amigos, não podí-amos deixar que, com o seu desaparecimento físico, morresse também a sociedade”. Atira José Carlos Cunha. “ Até porque era nosso entendi-mento, que o reinicio das actividades da SFOA constituía uma forma de lhes prestar um singe-lo tributo ao quanto por ela haviam feito.”

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

5

sociedade css | 28 de março de 2018

Publicidade

Quero a minha alegria de volta

Em tempo o meu espelho segredavaPara mim, e sorrindo, aos meus olhosA música…viola que abraçavaLetrista, com letras aos molhos

Vida formada de altos e baixosO teatro fez chorar o palhaçoPlateia silenciosa de rebaixosVida esculpida de tanto cansaço

Não vivo de sonhos, mas de objectivos!De costas voltadas, nos teus cativosTu criaste em mim grande revolta

Diz-me lá porque fugiste de mim!?Foste cheiro agradável de jasmim…Digo: - Quero a minha alegria de volta

Pinhal Dias

PoeMA

Infância da Cruz de Pau, comemoraram o Dia da Árvore, que é todos anos celebrado no dia 21 de Março. A inicia-tiva foi este ano assi-nalada com plantio de duas árvores na EB1 Quinta de San-to António com o objetivo de sensibi-lizar a comunida-de educativa para a preservação do meio ambiente.

A partir desta ati-vidade previamente programada, a Eng.ª Olinda Domingues, da Câmara Muni-cipal do Seixal, fez uma palestra sobre “a importância de se ter atitudes respon-sáveis e positivas”, sensibilizando os alunos ali presentes para “a preservação deste bem tão valio-so que são as árvo-res”.

Com o apoio da Câmara Municipal do Seixal e Junta de Freguesia de Amora, foi mostrado aos alunos, através da prática do plantio na

Os alunos da Escola Básica e Jardim de Infância N.º 1 da Quinta de San-to António, na Amora, e do Jardim de

eB1 Quinta De Santo antónio Comemorou o Dia Da árvore

escola, que “todos temos um compromis-so com a natureza e a sustentabilidade”.

Esta ação do plantio de árvores, “tão envolvente e agradável, não só preservou o espaço onde os alunos estudam, como também promoveu o desenvolvimento do seu senso de cooperação e cidadania, perpetuando no tempo, a conscientização dos alunos e comunidade educativa do seu papel de preservação e valorização do meio ambiente”.

aram nos salões daquele belo edifício da rua das Portas de Santo Antão, numa organização da autarquia quintacondense, Centro Cultu-ral, Social e Recreativo A Voz do Alentejo e Casa do Alentejo, apoiada logisticamente pela Câmara Municipal de Sesimbra.

No decurso do evento, Vítor Antunes, pre-sidente da Junta de Freguesia da Quinta do Conde, salientou os objectivos que estiveram na génese desta colaboração, sublinhando que “ a par de constituir o embrião de uma futura mostra das potencialidades da localidade no domínio da cultura e em outras áreas, a mes-ma assume ainda um carácter de homenagem póstuma a João Favinha, antigo dirigente associativo, autarca e grande impulsionador do cante e deste acontecimento.”

António Domingos, presidente da Voz do Alentejo, colectividade que no quadro da freguesia procura dar expressão às tradições transtaganas, congratulou-se com a realiza-

Tomando literalmente um dos salões da instituição que representa o Alentejo na capi-tal do país, a iniciativa, ocorrida a 17 de Mar-ço, evidenciou a pluralidade de expressões que caracterizam os principais traços identitários da freguesia e a alegria dos seus habitantes, fazen-do esquecer, por algumas horas, a chuvosa tarde que se fizera sentir na baixa pombalina.

A aludida manifestação cultural, resultan-te de um acordo de cooperação entre a Junta de Freguesia e a referida agremiação de cariz regionalista, visou a divulgação da Quinta do Conde junto de quantos a frequentam, confe-rindo-lhes a possibilidade de conhecer o traba-lho de alguns dos principais agentes culturais quintacondenses, ao mesmo tempo que pro-porcionou a muitos quintacondenses conhe-cem pela primeira vez a citada instituição e a beleza arquitectónica das suas instalações.

Tratou-se de uma tarde em que os sons e os cantares idos da Quinta do Conde eco-

ção daquilo que considerou ser “uma tarde de festa da Quinta do Conde e do Alentejo em Lisboa” e João Proença, presidente da aludida entidade, expressou o seu contentamento por “protagonizarmos mais um momento em que estamos a falar do Alentejo, estando com ele e os seus valores.”

Para o dirigente anfitrião, “a realização des-ta tarde cultural assume um grande significa-do, posto que a Quinta do Conde, localidade onde reside uma grande comunidade alente-jana, tem mais habitantes que a maioria das cidades do Alentejo. Logo, é para nós muito gratificante dar publica expressão aos seus agentes culturais. Pelo que endereçamos um forte abraço desta casa, a todos quantos ali vivem, cá estando para vos receber, outra vez, no próximo ano.

A mencionada tarde, contou ainda com a colaboração da Rádio Quinta do Conde, a qual efectuou a sua integral transmissão.

Delegação Cultural Da Quinta Do ConDe ‘inunDou’ De SonS e Cante a CaSa Do alenteJo

6

RePoRtagem css | 28 de março de 2018

A toada inconfundível do Cante Alentejano, a que se associaram a música ligeira, a vivacidade do folclore e a expressividade da música popular e tradicional portuguesa, constituíram os elementos essenciais de uma tarde cultural da Quinta do Conde na Casa do Alentejo, lisboa.

AssociAtivisMo no Município do seixAl - colectividAdes dA FreguesiA de AMorA

breve estado da ArteO movimento associativo teve o seu início

em Portugal nos finais do século XVIII, com o aparecimento de alguns fenómenos culturais decorrentes da Revolução Francesa. Surgiu devido à crescente exploração das classes trabalhadoras, no início da industrialização, em que o capitalismo começa a reinar nas co-munidades abastadas.

A segunda metade do século XIX serviu de palco para o aparecimento de instituições musicais, como bandas, tunas, grupos de tea-tro amador, associações de recreio, de des-porto e cultura, muitas vezes empenhadas numa vertente beneficente.

Estima-se que existam em Portugal mais de 18 mil colectividades e associações, com mais de 234 mil dirigentes associativos, en-volvendo cerca de 3 milhões de associados.

O associativismo tem sido alvo de vários estudos, nomeadamente vocacionados para a sociologia. Muitos foram os autores que de-ram o seu contributo para o conhecimento da causa associativa, segundo José Viegas, na última década do século passado assistiu-se a um renovado interesse pelas questões do associativismo. A “democracia participativa” propõe uma delegação de poderes do Esta-do nas Associações, ou seja, não é possível existir democracia sem participação directa do povo.

O Movimento Associativo tem tradições centenárias na construção dos valores huma-nos, da solidariedade e da partilha. São mui-tos os cidadãos que ao longo dos anos, têm dedicado o seu tempo e seu empenho a favor da causa associativa, contribuindo de modo generoso e desinteressado para o desenvol-vimento das comunidades e regiões.

No caso específico do Município do Seixal, as colectividades de cultura e recreio de-sempenham um papel importante na vida das populações, quer no campo da música e da cul-tura popular, mas também no desporto ama-dor e recreio. Segundo António Nabais, não é possível conhecer a história do concelho do Seixal sem o estudo do Movimento Associa-tivo local, do qual desde a primeira metade do século XIX fez parte integrante do povo trabalhador do município.

O Movimento Associativo acompanhou todo o desenvolvimento industrial do conce-lho do Seixal, quer as colectividades de índo-le cultural e recreativa, quer os Montepios foram estabelecidos pelos operários da cons-trução naval, da indústria da cortiça, vidros, têxtil e também pelos pescadores da vila.

Na segunda metade do século XIX, foram criadas as condições para que no concelho do Seixal, surgissem várias associações re-creativas e culturais, como a Sociedade Fi-larmónica Timbre Seixalense (1848), a Filar-mónica União Seixalense (1871), a Sociedade Filarmónica Fabril Arrentelense (1872), a Sociedade Musical 5 de Outubro (1883), So-ciedade Filarmónica União Capricho Aldeien-se (1888), a Sociedade Filarmónica Operária Amorense (1898) e a Sociedade Filarmónica Honra e Glória Arrentelense (s.d.).

Nesta primeira fase as colectividades es-tavam mais voltadas para a música, mas com o desenvolvimento do cooperativismo no início do século passado, assiste-se à fundação de colectividades mais vocacionadas para o des-porto e recreio, é o caso do Amora Futebol Clube (1921), Seixal Futebol Clube (1925), Independente Futebol Torrense (1925), Paio Pires Futebol Clube (1925) e Atlético Clube da Arrentela (1925).

Segundo dados do Centro de Recursos do Movimento Associativo (CRMA), existem na freguesia de Amora 81 Associações, sendo das 6 freguesias do concelho do Seixal, a freguesia com maior número de Associações.

continua...Tânia Sousa

15.ª aSSemBleia muniCiPal De JovenS Já elegeu meSasob o tema Património, Cultura, Futuro - A Noss@ Identidade Cultural, no âmbito do Ano europeu do Património Cultural, a 15.ª edição da Assembleia Municipal de Jovens (AMJ) já elegeu a nova mesa para a sessão que irá decorrer no dia 28 de abril, às 15 horas, no Castelo de sesimbra.

Maria Cunha, a nova presidente da AMJ, agradeceu o voto de confiança dos colegas e professores que a elegeram: “Contem com o meu empenho, dedicação e seriedade em prol do nosso concelho”. Viviane e Tomás garanti-ram também dar o seu melhor nas funções de secretários.

Odete Graça, presidente da Assembleia Municipal de Sesimbra e a grande mentora da AMJ começou por dar os “parabéns a todos, desejo-vos um excelente trabalho e, no dia 28 de abril, estaremos juntos para debater as propostas que vão ser apresentadas por cada grupo. Agradeço, aos alunos e professores pelo interesse e empenho neste projeto”. A presi-dente disse ainda “deixo também uma palavra de apreço aos diretores dos agrupamentos pela disponibilidade para estarmos aqui hoje reu-nidos”.

Durante o dia, e antes da eleição da mesa, os jovens alunos envolvidos no projeto visita-ram o Parque da Várzea, na Quinta do Conde, o Santuário do Cabo Espichel e o Museu do Mar. Depois do almoço, assistiram a uma ses-

Maria Cunha, da Escola Básica Integra-da da Quinta do Conde, e 1.ª Secretária da edição anterior, foi eleita a presidente da mesa desta 15.ª edição. A votação teve lugar no Cineteatro Municipal, no dia 20 de mar-ço, e juntou alunos dos cinco agrupamentos de escolas do concelho. Viviane Marcondes, da Escola Secundária de Sampaio, e Tomás Costa, da Escola Navegador Rodrigues Soro-menho, foram os escolhidos para 1.º e 2.º secretários.

são interativa, promovida pela AMARSUL, sobre a importância da reciclagem, no Auditó-rio Conde de Ferreira.

Pegando na temática da reciclagem Carla Ribeiro, da AMARSUL, um dos parceiros da AMJ, lançou um desafio aos jovens e aos pro-fessores presentes: “a partir de hoje e até maio estão convidados a recolher o máximo de resí-duos, seja plástico, papel ou cartão, e tudo o que conseguirem. Por cada tonelada de resí-duos irão receber um apoio para a vossa escola investir onde considerarem importante”. Carla Ribeiro terminou a sua intervenção dando o mote: “Património – sim, Lixo – não!”.

A AMJ é um projeto de promoção da cidadania dedicado aos jovens do 3.º ciclo do ensino básico dos cinco Agrupamentos do município sesimbrense, assumido por uma assembleia municipal, cuja iniciativa se tem afirmado no panorama nacional, graças às suas características particulares e inovadoras, envolvendo mais de 700 jovens e cerca de 20 professores que ao longo das 14 edições se têm mobilizado em torno dos seus objetivos.

7

sociedade css | 28 de março de 2018

Publicidade

No Centro Cultural de Belém, peran-te uma plateia composta por destaca-das figuras da vida cultural e pública, a autarquia viu assim reconhecido o traba-lho de excelência na promoção cultural

que todos os dias é desenvolvido pelos trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal, pelo movimento associativo popu-lar e agentes culturais do Concelho.

Joaquim Santos, presidente da Câma-

ra Municipal do Seixal, referiu na sua intervenção que “é uma enorme honra sermos distingui-dos com este prémio. É também um enorme estímulo para con-tinuarmos a investir na cultu-ra, pelo que temos já para este ano um programa recheado de bons espetáculos mas também de apoio às nossas coletivida-des que muito contribuem para a promoção da cultura e para a formação de músicos com car-reiras reconhecidas e repletas de sucessos”.

O autarca lembrou ainda que “são muitas as vezes em que as autarquias se sentem sós, sem o apoio dos Governos e sem a existência de um trabalho estruturado e articulado, des-de a Administração Central até ao Poder Local. São os municí-pios, como é o caso do Seixal, que assumem recorrentemente

o papel que caberia a um Ministério da Cultura, situação que se torna urgente alterar. É por isso que este prémio é para nós um estímulo para continuamos a tra-balhar diariamente para irmos ainda mais

longe na promoção e oferta cultural e no incentivo à criação cultural nas suas dife-rentes expressões”.

Esta distinção atribuída pela Socieda-de Portuguesa de Autores teve em conta a qualidade dos eventos que o município organiza e patrocina, bem como a diver-sidade dos públicos e a excelência dos tra-balhos apresentados, designadamente na área da música. O Seixal é um município com grande dinâmica nas mais diversas áreas de intervenção, sendo a Cultura uma dessas áreas, com eventos de grande qualidade, que vão desde o Festival Inter-nacional SeixalJazz às Festas Populares do concelho. Pelos palcos do Auditório Municipal do Fórum Cultural do Seixal e do Cinema S. Vicente passaram, em 2017, mais de 100 espetáculos, entre vários nomes do panorama cultural nacional e internacional. A promoção da atividade cultural do concelho, que foi reconheci-da pela Sociedade Portuguesa de Autores, é acompanhada por esforços de idêntico empenho na requalificação urbanística e na dinamização económica e social do concelho do Seixal, tornando-o num dos mais interessantes da grande Lisboa, em termos de qualidade de vida para traba-lhar e para viver.

Câmara muniCiPal Do SeiXal Com Prémio De melhor Programação Cultural autárQuiCa De 2017A Câmara Municipal do seixal recebeu no passado dia 20 de Março o prémio de Melhor Programação Cultural Autárquica de 2017, atribuído pela sociedade Portuguesa de Autores.

Rua Maria Júdice da Costa, 98Torre da Marinha – Seixal

Tel.: 210987832 | Telm.: 910214374Fax: 210965777

[email protected]

veNhA coNhecerAS NoSSAS

INStAlAçõeSreNovADAS

8

sociedade

munDet merCaDito n’ Baía anima SeiXal

tranSFormaçÕeS em CuBa

Street food, artesana-to, produtos biológicos, música e animação são as propostas do Mun-det Mercadito N’ Baía. Trata-se de uma iniciati-va que vai realizar-se na Avenida D. Nuno Álva-res Pereira, no núcleo urbano antigo do Seixal, no dia 31 de março, das 10 às 18 horas.

A história do Seixal, intimamente ligada à antiga fábrica de cortiça Mundet, serviu de inspi-ração para o nome deste projeto. Assim como a cortiça nacional saía do Seixal para vários merca-dos no mundo, também o Mundet Mercadito N’ Baía recebe artigos diver-sificados de vários pontos

No contexto de uma vez mais alguns órgãos de comunicação social reprodu-zirem aquilo que lhes chega através das agências internacionais de intoxicação sobre a mudança da presidência em Cuba, difundindo títulos como “o fim da dinas-tia dos Castro” e tantas outras palermices, cujas intenções são sobejamente conheci-das com o objectivo de menosprezar o sistema eleitoral e especulando sobre a legitimidade de quem conduziu os desti-nos do país desde a Revolução em 1959.

Já várias vezes tenho escrito e afirmado que o Presidente Raul Castro assumiu as responsabilidades que lhe foram exigidas e confiadas pelas suas qualidades e não por ser irmão de quem era. Muitos não sabem ou querem omitir, que Raul com apenas 22 anos participou no assalto ao Quartel Moncada, sendo um dos revolucionários julgado sumariamente e deportado para a Ilha da Juventude onde esteve preso com todos os outros que sobreviveram à herói-ca acção que deu início à luta armada para derrubar a ditadura existente no país.

Pela intervenção na clandestinidade do Movimento 26 de Julho e pela pressão popular sobre o poder instituído, todos beneficiaram de uma amnistia presiden-cial, exilando-se no México e preparando a expedição do iate Granma que os levaria até à Sierra Maestra.

do país, demonstrando a qualidade dos produtos portugueses.

Ao longo da zona ribeirinha vai ser possível encontrar carrinhas de street food com gelados, crepes artesanais sem glúten, churritos, donuts e waffles, bolas de Ber-lim, merendas, cachorros, hambúrgueres, picanha, bolos de chocolate na caneca, tripas de ovos-moles, bolachas america-nas, gin, ginja e licores. Haverá também uma grande variedade de frutas e legumes biológicos, bem como artesanato contem-porâneo e alternativo, roupas, calçado e muitas surpresas. Às 11 horas da manhã há animação de rua e às 16 horas uma aula de ioga para crianças e pais.

O objetivo do Mundet Mercadito N’ Baía é contribuir para a divulgação e sustentabilidade de pequenos ofícios, artesãos e microatividades e sensibilizar para a aquisição de artigos portugueses de origem artesanal, através da campanha Compro de Quem Faz.

Durante o período da luta armada, Raul foi elevado ao posto de Comandan-te, tendo liderado uma das colunas de guerrilheiros que cruzando toda a antiga província do Oriente, abriu a “Frente Este Frank Pais” até ao nordeste, revelando toda a sua capacidade militar e de diri-gente político.

Após o triunfo da Revolução Raul Castro foi Ministro da Defesa e vice-pri-meiro-ministro até ser chamado a assu-mir outras responsabilidades, não por se chamar Castro, mas sim pelo reconheci-mento da sua personalidade e dos relevan-tes serviços prestados à Nação.

Nas funções que agora irá terminar, e será bom recordar que foi por sua propos-ta a aprovação na Assembleia Nacional do limite de até dois mandatos de cinco anos para todos os cargos políticos, revelando um desprendimento total pelo poder e dando oportunidade a que as novas gera-ções assumam os destinos do país.

Durante os últimos anos que exerceu a presidência, deve-se a Raul a tentativa de melhorar e desenvolver as relações com os EUA, agora num impasse devido ao ocu-pante da Casa Branca em Washington, às reformas migratórias em que eliminou todo um processo burocrático que restrin-gia a entrada e saída de cubanos do país, à autorização do trabalho por conta própria e ao desenvolvimento de negócios privados, maiores facilidades para o investimento

estrangeiro com a implantação de empre-sas que se queiram instalar no território, compra e venda de propriedades por parte dos nacionais ou residentes, desenvolvi-mento das telecomunicações e internet, para além de muitas outras transformações que por serem consideradas normais, nin-guém já fala delas ou as valoriza.

Raul Castro foi um grande Presidente e certamente que será substituído nessas funções por alguém que irá dar conti-nuidade aos princípios revolucionários e conquistados com muitos sacrifícios, ten-do sempre em mente os ensinamentos de Marti e a elevada visão de Fidel.

css | 28 de março de 2018

A geringonçA

Lá na quinta da queimadaOnde há diversos caminhosJá há corrimãos na escadaPara ajudar os velhinhos

Uma Ideia Brilhantemuito mal executadaA falta é tão flagranteque assim não serve para nadaQuando for retificadaTalvez já possa servirPara descer e subirLá na quinta da queimada

Só com um toque na bolauma certeza já tenhoTemos que mandar para a escolao técnico que fez o desenhoNunca o olhou com empenhoSó olhou para os papelinhosVendo tudo aos quadradinhosJá não podia pensarbastaria olhar para o arPara ver diversos caminhos

Aos técnicos faço um apelosaiam para fora dos cartéisVenham aprender na ruaO que estudaram nos papéisPara aqueles que são fiéisNão abandone a estradaPossam dar uma passadasem medo de tropeçarIremos todos ajudarA por os corrimãos na escada

A liberdade sem esperançasó serve para destruirCom aquela geringonçao povo começa a rira geração que há-de virque seja mais bem formadaque não destrua mais nadaaproveite os bocadinhosponha os pés no chãoTemos a obrigaçãode ir ajudar os velhinhos

Manuel Rosa

Celino Cunha vieira

9

css | 28 de março de 2018Publicidade

10

saúde

«Mandar alguém às urtigas», para que não nos aborreça mais, tornou-se um dito corrente. E se de facto, a expressão indica menosprezo por quem nos incomoda, tam-bém não coloca em alta conta, a urtiga, «erva desprezível» que queremos ver longe de nós. Trata-se de uma tremenda injusti-ça, aproveitamos para dizer e mais à frente explicaremos porquê.

Não restam dúvidas que a urtiga está disseminada por todo o lado e que as suas picadelas não são nada agradáveis. Por isso mesmo, é das plantas silvestres mais conhe-cidas. Diremos mesmo, não há ninguém que não a conheça. Para quê então, vir aqui falar dessa ervinha que toda a gente tem a «desdita» de conhecer? Na verdade, as apa-rências iludem, dado que a urtiga ocupa lugar de destaque na fitoterapia e não só.

Existem várias espécies de urtigas, mas todas elas pertencem à família das Urticáce-as e têm propriedades praticamente iguais. Entre nós, a mais profusa é a Urtica dioica que alastra por todo o país. Chega a atin-gir 1,5 m de altura, tem caule ereto e folhas ovais, opostas e dentadas. As flores, de cor verde, ramificam-se em espigas colocadas nas axilas das folhas superiores. Toda a planta está coberta de finos pêlos cuja pica-da origina muita comichão devido a conter um produto histamínico. Esta propriedade constitui uma defesa da própria planta que assim fica menos apetecível para os diversos animais.

Para além da histamina, a urtiga con-tém numerosos compostos, ácido fórmico, caroteno, abundante clorofila, tanino, fer-

css | 28 de março de 2018

Fitoterapia

urtigamiguel Boieiro

ro, potássio, cálcio, enxofre, silício e é rica em vitaminas C, B2 e B6. Tal constituição implica variadíssimas propriedades, entre as quais, a de ser depurativa, anti anémica, hemostática, antidiabética, etc.

Vamos agora detalhar alguns dos seus potenciais usos, cujos efeitos benéficos se encontram comprovados, surpreendendo, por ventura os mais desprevenidos.

Em primeiro lugar, queremos referir que a cáustica picada da urtiga é extremamente útil para os doentes de reumatismo, paralisia e deficiente circulação sanguínea. Esfregar a pele com urtigas provoca uma excelente reação nas pessoas fracas e anémicas. Escri-tos antigos apontam mesmo, como muito eficaz, a fricção do baixo-ventre como meio de estimular as funções sexuais, quer para homens, quer para mulheres. Não custa nada fazer a experiência! (Um breve parên-tesis para referir que quando esta minha cro-niqueta foi publicada no jornal local alguns idosos que se reúnem todos os dias no largo principal da vila abordaram-me alegremen-te falando deste pormenor. O artigo era vasto mas eles só se detiveram neste detalhe. Logo pensei:

- Queres ver que eles já experimentaram ou estão a fim de experimentar!).

O «chá» de urtigas (30 g de folhas secas para um litro de água, ou 60 g da planta verde, o que é preferível) é bom para os dia-béticos e anémicos. Para uso externo (irri-gações) estanca as hemorragias. Melhor será, contudo, utilizar o suco da urtiga, tomando-se uma colher de sopa, duas ou três vezes ao dia. Há naturopatas que reco-

mendam ainda a decocção, a maceração, ou o xarope.

Em cosmética é famosa a ação da urtiga para o tratamento do couro cabeludo e da queda do cabelo. Diversas loções capilares são preparadas com base nos seus princípios ativos.

Muita gente ficará espantada e incrédula se lhes dissermos que as urtigas podem ser consumidas como qualquer legume hortíco-la. Pois é verdade, a urtiga entra também na gastronomia onde poderá ter um lugar de maior destaque se as pessoas abandonarem preconceitos e tabus. Como? Muito simples-mente como se de nabiças ou de espinafres se tratasse. Basta passar as plantas por água tépida para que deixem de picar. Depois separam-se os talos (demasiado fibrosos) e aproveitam-se as folhas que são ótimas para a confeção de sopas e outros pratos cozinha-dos. Não conhecemos melhor esparregado do que o de urtigas. Devido ao alto teor de clorofila, o esparregado mantém uma cor verde agradável, ao contrário do que acon-tece em determinados restaurantes onde o verde vivo do esparregado se deve à utili-zação do bicarbonato de sódio. O sabor? É agradável e ninguém descobre que provém das urtigas, se não lhe dissermos.

Finalmente queremos ainda acrescentar que estudos efetuados acerca dos efeitos das associações vegetais revelaram que a presen-ça da urtiga melhora o desenvolvimento de outras plantas, como as ervas aromáticas, cujo teor em essências sai reforçado.

direitos e deveres dos utentes do serviço nAcionAl de sAúde

Os direitos dos utentes dos servi-ços de saúde foram consolidados em 2014, garantindo uma maior igualda-de, equidade e definição de qual deve ser a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e o tempo recomendado para essa mesma resposta, garantido a manutenção ou melhoria da saúde da população. De entre os vários direitos destacam-se: o direito à escolha dos seus prestadores de cuidados median-te os recursos existentes; decidir se deseja receber os cuidados que lhe são propostos mediante uma informação adequada e respeito o consentimen-to informado do utente; ser tratado com respeito; o direito à privacidade e à confidencialidade dos dados pes-soais que cedeu; ser informado sobre a situação clínica e a sua evolução, com total veracidade e na medida do que lhe é possível aceitar naquele momen-to; receber assistência religiosa se o desejar, independentemente da sua religião; e o direito de escolher livre-mente a pessoa que o acompanha. São também definidas regras específicas para grávidas, crianças ou jovens até aos 18 anos de idade ou indivíduos em final de vida, em situações de interna-mento hospitalar.

No que diz respeito ao SNS, exis-tem ainda outros direitos especifica-dos na Carta dos Direitos de Acesso aos Cuidados de Saúde pelos Utentes do SNS. Entre outros aspetos, a Car-ta define os tempos máximos no qual os serviços devem responder a várias necessidades de saúde dos utentes.

Todos os direitos têm como base a Constituição Portuguesa, a qual refe-re que o cidadão tem direito ao acesso aos cuidados preventivos, curativos e de reabilitação, ou seja à continuidade da prestação de cuidados de saúde ao longo do seu ciclo de vida. No entanto, a Constituição realça que a saúde do cidadão é da sua responsabilidade, e que este tem o dever de a defender e promover. Seja responsável pela sua saúde: defenda-a e promova-a melhor sabendo os seus direitos.

mara Pires

Enfermeira, especialista em Saúde ComunitáriaUnidade de Cuidados na Comunidade Seixal dR

Publicidade

dR

dR

1111

css | 28 de março de 2018

PREPARAção:– O primeiro passo é ferver o caldo de galinha e verter no

couscous. Tape com um pano e deixa descansar por 10 min.– Assim que o couscous crescer, acrescente o azeite, o mel, o

queijo, limão e os temperos.– Misture bem e acrescente a carne picada.– A partir de agora o melhor é trabalhar a receita com as mãos;

continue misturando até ter uma massa bem compacta.– Pincele primeiro com um pouco de azeite para a carne não

grudar na colher.– Preencha uma colher e vá colocando numa tábua7suporte

grande. Depois, com as duas mãos faça as bolinhas.– Numa frigideira com um fio de azeite, sele a carne de ambos os

lados. É um processo muito rápido.– Para finalizar leve ao forno por 25 minutos, a 180 graus.– Prepare legumes salteados a gosto e sirva com as suas bolinhas.

Sugestões:– Há um truque para que as bolinhas fiquem todas do mesmo

tamanho. Use as colheres de medidas, a de 150ml é perfeita.– Estas bolinhas são ótimas para servir também como aperitivo.– Podem ser congeladas para uso posterior (cerca de 2 semanas).

reCeita: BolinhaS dE BorrEgo Com CoSCoUS

dR

IngREDIEnTES:50 gr de couscous150 ml caldo de galinha300 g carne picada de borrego1 colher (sopa) de melSumo de 1 limão2 colheres (sopa) de Azeite80 gr de queijo chevreSal, pimenta, salsaLegumes para acompanhar

gastRonomia

Publicidade

www.entrecolheradas.comby Paula Bollinger

1212

entRevista css | 28 de março de 2018

aSS. De DaDoreS BenévoloS De Sangue Do SeiXal

homens que mulheres a dar sangue, mas tem--se vindo a verificar uma mudança. No ano passado já tivemos mais mulheres a dar san-gue que homens, foram 396 mulheres e 360 homens.

Carlos Henriques: Apesar das mulheres fazerem menos uma doação que os homens ao longo do ano, visto que só podem fazê-lo de 4 em 4 meses, mas tem-se verificado um aumento significativo na nossa associação. Não se conseguem perceber muito bem as causas, mas achamos que é algo também que se verifica a nível nacional.

JP: Eu próprio já fiz a pergunta ao Institu-to relativa a essa curiosidade de haverem mais senhoras que senhores e não me souberam res-ponder. O Instituto sabe quantas unidades de sangue foram colhidas, não têm registo é do sexo do dador e daí a razão de a nível nacional não saberem identificar.

Trabalham muitos com coletividades e associações do concelho do Seixal. Qual a importância dessa interação?

JP: A importância é muita. As coletivida-des funcionam com pessoas e são muitas vezes elas que depois aparecem para dar sangue. Quando estamos presentes numa coletividade vamos sempre alguns dias antes para distribuir folhetos para as pessoas saberem que estamos lá e isso é uma mais-valia.

Nós aproveitamos essa mais-valia, e o “aproveitar” é num bom sentido, é a disponi-bilidade das coletividades em cederem-nos o espaço, sala ou salão, com luz e tudo o que é necessário para a colheita de sangue. Esse é um “aproveitamento” comum que nós agra-decemos e muito. Uma das melhores relações que temos com as coletividades é essa. Aquelas com quem temos mais é o CR da Cruz de Pau, a SFD Timbre Seixalense, a SF 5 de Outubro, a AA do Pinhal General, a Igreja de Corroios, e depois também com as Juntas de Freguesia claro. Mas é assim que vai funcionando.

CH: À partida é a disponibilidade do espa-ço, de criarmos alguma despesa, seja pouca ou muita, através da luz e água, da presença dos próprios diretores das coletividades para o caso de ser necessário alguma coisa, disponibi-lizam o mobiliário necessário, sejam mesas ou cadeiras, muitas vezes até ajudam a carregar essas coisas. Não seria nada fácil não fosse essa ajuda das coletividades.

O “Comércio” conversou com José Pinto (Presidente da Direção), Carlos Henriques (Presidente da Mesa da Assembleia), e José Félix (vogal da Direção) que nos alertaram para a necessidade de doar sangue de forma continuada.

A Associação comemorou o 31.º aniver-sário. Qual o balanço que fazem destes 31 anos de existência?

José Pinto: O balanço destes 31 anos é positivo. É positivo porque tivemos alguns anos de crescimento gradual e significativo, ultimamente isto estagnou um pouco, mas durante alguns isto foi bom e correu muito bem.

Isto é resultado de um trabalho voluntário, de pessoas que se dedicaram e dedicam a esta causa e por isso o nosso saldo é sempre posi-tivo. Ao contrário de algumas associações, e isto não serve de vaidade nem de crítica para ninguém, que começaram e ficaram pelo caminho. E esta associação, que vai para o 3.º presidente de direção em 31 anos, uma média de cerca de dez anos para cada um, tem tido sempre um grupo de pessoas muito disponí-veis e lutadoras para que esta casa se mantenha aberta e continue a funcionar. Isso deixa-nos animados, a nós e a quem nos apoia, e estes apoios, não podemos deixar de os frisar, vêm da Câmara Municipal do Seixal, das Juntas de Freguesia, do Instituto Português do San-gue… mas não podemos esquecer nunca que a Câmara suporta a renda da nossa sede, mais água e luz. O suporte melhor desta associação é a Câmara. Este suporte dá-nos força, cora-gem e vontade de continuar e melhorar, por-que temos alguém por trás a investir, e nós só damos continuidade a essa aposta.

no gráfico que me mostraram, não pos-so deixar de reparar que têm mais dadores novos do sexo feminino do que masculino. Existe alguma explicação para terem mais senhoras que senhores?

JP: Antes de mais, o que é que chamamos de dadores novos? Estes dadores novos são novos para a Associação onde se inscrevem porque podem já ter dado sangue em algum lado. Mas há também dadores de primeira vez, e no ano de 2017 tivemos um aumento desses dadores.

Essa diferença tem-se vindo a notar nos últimos anos. Há alguns anos, eram mais

Qual é o futuro para a Associação?JP: O futuro da Associação será trabalhar,

para quem cá está, para quem vier a seguir, o futuro será sempre o trabalho. Depois do tra-balho vêm os resultados. É preciso colheitas, é preciso ir para o terreno e é preciso trabalhar em cima dos resultados, em cima do que já se fez, e o que se fez serve de trampolim para o que se fará a seguir.

Ainda há pouco falava com o meu colega Carlos e dizia-lhe que temos várias associações perto de nós que estão com alguma dificulda-de, e foram grandes associações na dimensão das colheitas que fizeram. Estão com dificul-dades porque mudaram as direções, pessoas que saem e depois quem entrou não deu conti-nuidade ao que foi feito, uns porque não pude-ram, outros porque não têm jeito.

A verdade é que estão em dificuldades e é isso que nós não queremos. Nós temos um passado onde houve sempre o cuidado de que quem viesse a seguir, fizesse sempre melhor, ou pelo menos tentasse fazê-lo. E quando se tenta fazer melhor já é bom, o pior é não fazer nada ou tentar fazer por fazer. Estas associações de que falei são as do Barreiro, Baixa da Banheira e Moita e são todas perto de nós, têm também o Hospital do Barreiro por perto o que “difi-culta” também a progressão da dádiva.

Nós por exemplo também não conseguimos evoluir muito em Corroios porque tem o Hos-pital Garcia de Orta perto. Mas isso não serve de desculpa. Nós temos é que trabalhar e tentar fazer melhor. Temos que fazer várias experiên-cias no contacto com os dadores, tentar várias formas de melhor chegar a cada vez mais.

Por exemplo, nós há uns anos colocávamos no Correio cerca de 400 cartas, hoje já coloca-mos menos de 100. Temos ainda dadores que nos dizem que preferem receber carta do que mail, só que para uma carta, cada selo custa 50 cêntimos. Esta mudança na abordagem ao dador é o futuro, essa é a minha ideia. Porque por muito que se fale na ciência, na saúde e tecnologia mas fabricar sangue ainda não é a mesma coisa, por isso a dádiva de sangue ain-da vai ser necessário por mais anos, e por esses anos que associações como esta e outras vão ter que trabalhar.

o aniversário foi em fevereiro mas a comemoração será feita em abril. o que têm preparado para esse dia?

JP: Comemorando sempre os aniversários enquanto houver possibilidade monetária para o fazer, assim como o faremos este ano. Quando falamos em possibilidades monetá-rias contamos sempre com o apoio do Insti-tuto Português do Sangue, com algum apoio da Câmara Municipal para além daqueles que já falámos anteriormente, e das Juntas de Fre-guesia também. Porque nós aos dadores não podemos pedir dinheiro, a gente pede para dar sangue e para, não é preciso mais nada.

Ainda em relação ao convívio de aniver-sário, vou tentar explicar a única coisa que pedimos aos dadores. Nós há uns anos con-vidávamos os dadores para o almoço e não pagavam nada, os familiares pagavam um total aproximado do almoço mas os dadores não pagavam nada. E o que acontecia é que os dadores quando fazíamos a colheita de sangue, e é por isso que o aniversário é comemorado depois da ronda inicial de colheitas de sangue, acontecia algo desagradável que era as pesso-as diziam que sim mas depois não apareciam. Nós tivemos um aniversário em que faltou um grande número de pessoas e houve algum pre-juízo. Então pensámos em pedir 5 euros aos dadores e baixámos o valor dos familiares. O dador ao dar 5 euros já fica fidelizado e cria responsabilidade, não é aquela coisa de ficar-mos aflitos pelo valor.

É assim que as coisas têm funcionado e é assim que continuarão a funcionar. Quando digo que não pedimos dinheiro aos dadores não sou tão verdadeiro quanto isso, mas é nesse sentido de criar responsabilidade mas é apenas e só por isso, há uma razão para o fazermos.

Mas a partir daí queremos é dadores a dar sangue, que sejam atendidos com a maior bre-vidade possível para não ficarem muito tem-po à espera nas colheitas. Uma situação que nos preocupa bastante a todos nós é o dador chegar para dar sangue depois tem uma fila muito grande para se inscrever, ir ao médico, dar sangue, e isso é complicado. O dador vem para dar sangue e não para ficar muito tempo à espera, isso desmotiva os dadores.

CH: No Verão é mais complicado estar à espera. Há muito calor, e por exemplo, a Igreja de Corroios é um sítio em que se tivermos um número considerável de pessoas a esperar fica muito calor porque o espaço não é muito gran-de. E é claro que continua a haver, e não pode-mos dizer que não há, pessoas que pensam que chegam lá e em 30 minutos estão despachados e nem sempre acontece. Isso depende de várias fatores como a afluência, com o médico que está assistir e tudo isso. O tempo de espera não é exatamente aquele mas como em todo o lado sabemos que há uma certa ansiedade nas pessoas em serem atendidas para se des-pacharem.

Para terminarmos esta entrevista, dei-xem uma mensagem aos já dadores e a pos-síveis novos dadores.

JP: Aos já dadores: saúde, e muita vontade para continuar.

Aos novos dadores lembrar que em cada 3 pessoas, uma ao longo da vida vai precisar de sangue e de seus derivados, que não se esque-çam disso. Uma em cada três pessoas… é mui-to grande esse número, não parece mas é. Nós que estamos aqui, somos quatro, um de nós ao longo da vida vai precisar de sangue. Essa é a mensagem e informação que deixo.

Temos também outra informação muito útil que às vezes não passa. Nós vemos mui-tas vezes aqueles pedidos de medula óssea, e quando vemos que envolve o nome de uma criança, as pessoas movimentam-se e vão, é uma afluência grande e importante para dadores de medula óssea. É a informação que não passa, e que queremos deixar bem frisada, é que quando alguém precisa de transplante de medula óssea, seja criança ou não e até que esse dador seja encontrado, essa pessoa vai pre-cisar de muitas transfusões de sangue. Desde que é diagnosticada a doença, até uma possível transplante de medula, vai ser precisa muita unidade de sangue. São estas unidades de san-gue que vão manter essa pessoa viva até apare-cer a medula óssea compatível. Muitas vezes as pessoas não pensam nisso.

As pessoas aparecem e dizem “é só para medula óssea”, tudo ok, é ótimo, mas não podemos esquecer que essa medula óssea só vai fazer falta se entretanto houver unidades de sangue de forma a manter essa pessoa viva. E as pessoas não têm essa noção porque essa informação não passa. Não há o cuidado de passar esta informação que é muito útil. As pessoas quando se tornam dadoras de medula óssea é importante, mas esquecem-se também são precisas unidades de sangue para manter essa pessoa viva.

CH: É exatamente isso. É importante pas-sar essa mensagem.

José Félix: A pessoa, desde que lhe é diag-nosticada essa doença e até encontrar um dador compatível, pode levar até 3 ou 4 meses. E durante esse período de tempo vai levar imensas transfusões de sangue.

João Domingues

A Associação de dadores benévolos de sangue do seixal comemorou no passado dia 11 de fevereiro o seu 31.º aniversário. O almoço de comemoração será realizado no próximo dia 14 de abril no restaurante da Quinta da Valenciana.

iV feira do fumeiro em amora

O Jardim do Fogueteiro recebe a quarta edição da Feira do Fumeiro de Amora.

Nesta iniciativa serão apresentados produtos como fumeiros, enchidos, queijos, mel, vinho, pão e doces típi-cos de diversas áreas geográ-

ficas. Vão também haver “tabernas”, para que os visitantes possam saborear essas iguarias, entretenimentos para os mais novos e stands com farturas, algodão doce, stands de artesanato, música ambiente e de palco, por onde passarão grupos e ranchos folclóricos.

A IV Feira do Fumeiro de Amora começa no dia 5 de abril, decorre até ao dia 8 e a entrada é gratuita.

1113

agenda css | 28 de março de 2018

Publicidade

“15 dias na Pausa” Voltam a animar férias da Páscoa

moon Preachers encerram março JoVem

O Março Jovem 2018 encerra hoje com um con-certo ao vivo dos Moon Preachers, no CAMAJ. A banda, composta por dois miúdos de 19 anos, conju-ga vários estilos de música: garage rock, punk rock e psicadélico. O seu primeiro disco, “A Free Spirit Death”, foi lançado em março de 2018 e retra-ta uma vida adolescente paranoica, confusa e fugaz.

O Espaço 58 é um projeto de divulgação de projetos musicais de jovens oriundos do distrito de Setúbal. Promove um conjunto de sessões/atuações mensais ao vivo no CAMAJ, em pleno núcleo urbano antigo do Seixal, sendo que o seu principal carácter dife-renciador é o facto de, além do público presente, as performances serem transmitidas pela internet, via streaming no Youtube.

Começou mais uma edição dos “15 Dias na Pausa”, pro-grama de atividades durante as férias de Páscoa, que este ano tem como cabeças de cartaz a banda Putzgrilla, os DJs Joa-na Pérez e A-Gold, e a popular youtuber Raquel Torres.

Vão existir ainda formações, atividades ligadas ao mar, como mergulho, canoagem, surf ou stand up paddle, aventura e caminhadas, tudo organizado em conjunto com o Surf Clube de Sesimbra, Clube Naval de Sesimbra, Clube Sesimbrense, ANIME e Núcleo de Espeleo-logia da Costa Azul.

Os “15 dias na Pausa” são um programa de animação desenvolvido pela Câmara Municipal de Sesimbra durante as férias da Páscoa, que preten-de ocupar os tempos livres dos jovens neste período de pau-sa escolar e decorrem até 6 de abril.

dR

dR

dR

iii festa medieVal na Quinta do conde

Música medieval, danças, bailarinas de dança oriental, combates a cavalo e recria-ções históricas são alguns dos atrativos da terceira edição da Festa Medieval da Quinta do Conde, que decorre de 29 de março a 1 de abril, no Parque da Vila.

A par destas iniciativas, o espaço será preenchido com um mer-cado medieval com bancas de mercadores trajados à época, onde os visitantes poderão adquirir uma larga variedade de produtos, entre os quais doçaria tradicional e regional, pão, mel, chás, licores, e artesanato.

A 3.ª Festa Medieval da Quinta do Conde é uma parceria entre a Junta de Freguesia da Quinta do Conde e Câmara Municipal de Sesimbra e a entrada é gratuita.

dR liVing statues dJs ao ViVo no seixal

Os Living Statues DJs, também conhecidos por L.S.D, vão atuar ao vivo no Largo Luís de Camões, no Seixal, em pleno núcleo urba-no antigo no próximo dia 30 de Março a partir das 23 horas.

Os L.S.D já atuaram em festivais como o Boom Festival, o INSOMNIA e ainda no Tomor-rowland, considerado por muitos como o maior e melhor festival de música eletrónica do Mundo. O conjunto alia um conceito de performance inovadora que mistura as técnicas de estátua viva com DJ com um estilo de música que vão do Psychill ao Goa Trance.

O concerto é o ar livre e gratuito.

dR

14

lazeR1214

cinema

Braven

Sudoku

Sopa de letraS

música

Fernando daniel – Salto

Fernando Daniel foi vencedor do programa “The Voice 2016”. O primeiro single “Espera”, em soma mais de 11 milhões de visualizações. O segundo tema lançado, “Nada Mais”, já con-ta com perto de 800 mil visualizações. O can-tor é o artista nacional mais ouvido nas rádios nacionais e único artista nacional com duas canções no Top 10 do iTunes. Em 24 horas, Fernando Daniel ultrapassou as 200 mil visu-alizações no YouTube com o vídeo do seu mais recente single, “Nada Mais”, que é já um dos grandes sucessos da pop nacional deste início de 2018. “Nada Mais” promete continuar este trajeto de sucesso, tendo a canção sido escrita pelo próprio músico em parceria com Carolina Deslandes, Tyoz, Filipe Survival, Bruno Mota e Marta, e produzida pela equipa da Redmojo.

carneiro 21-03 a 20-04

caranguejo 21-06 a 23-07

touro 21-04 a 21-05

Gémeos 21-04 a 21-05

leão 24-07 a 23-08

Balança 24-09 a 23-10

virgem 24-08 a 23-09

escorpião 24-10 a 22-11

Sagitário 23-11 a 21-12

capricórnio 22-12 a 20-01

Aquário 21-01 a 19-02

Peixes 20-02 a 20-03

Amor: lute pelo seu amor e defenda os seus senti­mentos, a sua felicidade depende de si.Saúde: mantenha a sua tensão arterial vigiada e con­trole a sua alimentação, evitando o sal e as gorduras.Dinheiro: evite ser impulsivo, pois pode gastar além das suas possibilidade mesmo sem se dar conta.

Amor: semana favorecida à conquista amorosa. não tenha receio de declarar a sua paixão.Saúde: cuidado com a exposição ao sol, pois o seu sistema respiratório está mais fragilizado.Dinheiro: não hesite em revelar as suas ideias criativas. Poderá ser útil para o seu desenvolvimento profissional.

Amor: viverá um momento de paz e harmonia familiar. organize um serão divertido em sua casa.Saúde: tendência para problemas de estômago. cuide melhor de si.Dinheiro: semana propícia ao investimento. aconse­lhe­se com um bom gestor.

Amor: Possível reencontro com um amigo de longa data. aproveite para pôr a conversa em dia.Saúde: não abuse do uso de condimentos na sua ali­mentação.Dinheiro: aproximam­se despesas inesperadas. Pro­cure fazer um plano de gestão de recursos.

Amor: Confie mais em quem ama. A confiança e o respeito são a base de uma relação.Saúde: cuidado, pois pode de repente apanhar uma grande constipação.Dinheiro: não se deixe abater por uma maré menos positiva. Analise as suas poupanças e seja firme.

Amor: seja mais carinhoso com a sua cara­metade, as demonstrações de afeto são importantes.Saúde: Poderá sentir­se mais cansado do que o habitual. tome um banho relaxante e faça meditação. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos. Seja mais comedido para não ter surpresas desagradáveis.

Amor: modere as suas palavras e atitudes e sobre seja cuidadoso para não magoar a pessoa amada.Saúde: tenha atenção ao exercício físico exagerado, pois poderá sofrer de distensões musculares.Dinheiro: Pode sentir­se um pouco desmotivado. tente delinear objetivos de trabalho e esforce­se para cumpri­los.

Amor: a felicidade e a paixão estarão bem presentes. aproveite muito bem esta fase.Saúde: evite as correntes de ar.Dinheiro: Poderá precisar da ajuda de um colega para finalizar uma tarefa importante. Não seja orgulhoso e peça ajuda sempre que precisar.

Amor: Prepare­se, pois o amor poderá surgir de onde menos espera. entregue­se à paixão.Saúde: Pratique uma atividade física que lhe permita descontrair e que o faça sentir­se bem.Dinheiro: Continue a demonstrar o seu profissionalismo, pois a nível de trabalho a sua vida tenderá a melhorar.

Amor: tente conviver mais, faça um esforço para alargar a sua rede de contactos.Saúde: Período em que se aconselha uma consulta de oftalmologia.Dinheiro: evite faltar a reuniões importantes. a sua pre­sença será importante para desenvolver um projeto.

Amor: cuidado para não magoar os sentimentos de uma pessoa que lhe é querida.Saúde: tendência para andar um tanto nervoso, pro­cure relaxar mais.Dinheiro: acredite mais nas suas potencialidades, os seus esforços acabarão por ser recompensados.

Amor: numa situação de desentendimento ou discus­são com um amigo mantenha a serenidade!Saúde: controle as suas emoções, aprendendo a ser mais racional.Dinheiro: o seu orçamento poderá ter um aumento, mas não deixe de ser contido nos gastos.

28 de março a 5 de abril

dr

dr

SOLUÇÃO

css | 28 de março de 2018

CAPITAIS EUROPEIAS

8 6 3

6 7 9

1 8 2 7

3 6 2

6 5 9 8

2 1 4

2 3 1 4

4 2 3

1 5 2

DUBLIN BERLIM BRUXELASBUDAPESTE MADRID ROMATALLIN BELGRADO LONDRESOSLO ESTOCOLMO PARISZAGREB LISBOA AMESTERDÃO

Joe Braven (Jason Momoa) é o dono de uma lenhadora que vive com a sua família no Cana-dá. Linden (Stephen Lang), pai de Joe, sofre de demência e ao confundir uma mulher num bar com a sua mulher, inicia uma luta que o põe no hospital. A família decide passar uns dias numa cabana afastada da população mas quan-do lá chegam descobrem que a mesma está a ser utilizada para traficar droga por um poderoso drug lord. Braven vê-se então forçado a fazer de tudo para proteger a sua família dos perigos.

11

desPoRto1115

css | 28 de março de 2018

Publicidade

gD SeSimBra venCe e SoBe na ClaSSiFiCação

O GD Sesimbra venceu na deslocação ao rinque do GDS Cascais por 1-8, num jogo a contar para a 14.ª Jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão – Série D.

Os comandados de Artur Pereira con-firmaram o favoritismo dentro do rinque frente ao 7.º classificado do campeonato e aproveitaram da melhor forma a derro-ta do HC Vasco da Gama aproximando--se assim do 2.º lugar, que dá acesso à Liguilha.

Com apenas 10 minutos no cronóme-tro de jogo da 1.ª Parte, já o GD Sesimbra vencia por 0-5. A equipa ainda sofreu o 1-5 aos 14 minutos mas voltou a marcar um minuto passado apenas, registando--se o 1-6 ao intervalo.

A 2.ª Parte trouxe mais dois golos que colocaram o marcador no 1-8 final. Os mar-cadores dos golos do GD Sesimbra foram Bernardo Pinhal (2), Gonçalo Marcelino (2), Bruno Fuzeta, José Nuno Pinto, Luís Pinhal e Carlos Fon-seca.

Com esta vitória, a sesimbrense passou então a somar 26 pon-

tos, subindo assim ao 4.º lugar, e a seis do 2.º classificado, CS Marítimo, que tem um jogo a menos.

Esse jogo a menos era da mesma 14.ª Jornada, e é frente ao Juventude Azeito-nense, partida essa que será apenas dis-putada no dia 31 de março, às 17 horas em Azeitão.

A 15.ª e próxima jornada será jogada nos dias 7 e 8 de abril: no dia 7 de abril o GD Sesimbra recebe o CP Beja às 18 horas em Sesimbra, enquanto a Juventu-de Azeitonense desloca-se ao rinque do GRF Murches no dia 8 de abril às 17 horas.

João Domingues

SeiXal CluBe 1925 venCe, gC CorroioS e Paio PireS FC emPatam

O Seixal Clube 1925 entrou a ganhar no Torneio Complementar de Seniores com uma vitória frente ao GDR "Portu-gal" por 2-0, no Campo do Bravo.

O clube da casa iniciou a partida com Fábio Martins, Eduardo Costa, João Gémeo, Tiago Roque, João Marcelino (capitão), Diogo Cunha, Pedro Aquino, Pedro Costa, Nivaldo Vaz, Luís Ricardo e Rui Barros. Jogaram ainda Lucas Mos-ca, Abraham Diallo e João Lopes.

Numa 1.ª Parte repartida, o GDR "Portugal" aproveitou o facto de jogar a favor do vento para pressionar o adversá-rio bem alto e tentar jogar em velocida-de pelas costas da defesa, os seixalenses poucas vezes conseguiram passar o meio-campo com a bola controlada. No entanto, e já bem perto do intervalo, os bravos lograram os golos da vitória aos 43 e 45+2 minutos. O primeiro foi marcado

por Luís Ricardo a passe de Rui Barros, e o segundo por João Marcelino, depois de uma bela jogada combinada.

A 2.ª parte foi de sentido único com o Seixal Clube 1925 a aproveitar bem o vento a favor mas os ferros, por quatro vezes, e algum desacerto na finalização ditaram um resultado final de 2-0 para os seixalenses, resultado esse que pode ser considerado lisonjeiro para a equipa do Vale da Amoreira.

O Seixal Clube 1925 começa assim com uma vitória e consequentes três pontos, que lhe dão o 2.º lugar da classi-ficação, com os mesmos pontos do CDR Águas de Moura que venceu o ACRUT Zambujalense por 0-3 no Zambujal.

Já o dérbi concelhio entre Paio Pires FC e GC Corroios deu em empate, no Campo António Marques Pequeno em Corroios. O marcador registou um 0-0 no final dos 90 minutos, que coloca as duas equipas com 1 ponto na tabela e com os 3.º e 4.º lugares respetivamente.

A próxima jornada será jogada na 6.ª Feira, dia 30 de Março às 15 horas, e o grande destaque vai para o dérbi entre Paio Pires FC e Seixal Clube 1925 no Vale da Abelha. Já o GC Corroios deslo-ca-se ao terreno do CDR Águas de Mou-ra enquanto o ACRUT Zambujalense folga.

João Domingues

16sociedade1616

css | 28 de março de 2018

maiS De 200 CaminheiroS entre o CaBo eSPiChel e o CriSto rei

que pretende mostrar aos caminheiros de todo o país as maravilhas da Costa Azul.

Com partida no Santuário Nossa Senhora do Cabo (Cabo Espichel) em Sesimbra e chegada no Cristo Rei, em Almada, esta marcha percorreu cerca de 43km, divididos em 5 etapas, ao longo da costa, com uma vista magnífica para

No dia 25 de março realizou-se a 2.ª edição da Marcha Atlântica. Mais de 200 caminheiros de todo o país estiveram pre-sentes nesta iniciativa organizada pelo Clu-be Associativo de Santa Marta do Pinhal.

A Marcha Atlântica, realizada pela primeira vez em 2017, é uma prova de resistência pedestre, não competitiva,

o Oceano Atlântico e para as praias da Costa Azul, passando em vários locais de rara beleza paisagística, bem como diver-sos locais históricos.

Para esta longa caminhada, o CASMP – Clube Associativo de Santa Marta do Pinhal, assegurou guias credenciados, segurança, primeiros socorros imediatos, e toda uma complexa logística no decor-rer da marcha.

O evento proporcionou momentos de convívio e partilha entre os participantes, que passou por um almoço na Fonte da

Telha (sensivelmente a meio da prova) e um jantar final no Pavilhão Multiusos da Quinta da Marialva, em Corroios.

A 2.ª Marcha Atlântica contou com o apoio das câmaras municipais do Seixal, Sesimbra e Almada, da Junta de Fregue-sia de Corroios, da Associação Humani-tária dos Bombeiros Mistos de Amora, da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e da Associação Grupo de Concertinas Águias Vermelhas.

José Lourenço

Publicidade