Semana 02

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Teoria Eletromagnética Engenharia Elétrica Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Teoria Eletromagnética Prof. José Patrocínio da Silva

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Eletromagnetismo

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Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Centro de Tecnologia

Departamento de Engenharia Elétrica

Teoria Eletromagnética

Prof. José Patrocínio da Silva

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Energia e Potencial e Potencial Eletrostático

Deslocamento de uma carga do

ponto A para o ponto B na presença

de um campo elétrico

E

rA

rB

r

dl

dlEQdlFdW

EQF

B

A

dlEQW

AB

B

A

VdlEQ

W

Energia potencial por unidade de carga,

também conhecida por diferença de

potencial entre os pontos A e B.

Em 𝑉𝐴𝐵, A é o inicial e B é o ponto final;

𝑉𝐴𝐵 é medido em joules por coulomb, ou

mais comumente em volts (v).

A

B

Em 𝑉𝐴𝐵, A é o ponto inicial e B é o ponto final;

Se 𝑉 𝐴𝐵 é negativo, existe uma perda de energia

potencial ao movimentarmos Q de A até B. Isso

significa que o trabalho é feito pelo campo, se 𝑉𝐴𝐵 é

positivo, existe um ganho em energia potencial no

movimento, isso significa que um agente externo é

o responsável por esse trabalho.

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

rar

QE ˆ

4 2

0

ABAB

AB

rr

r

r

AB VVVrr

Qadra

r

QV

B

A

11

4ˆˆ

4 0

2

0

Se considerarmos o ponto no infinito como referência e seu potencial como zero,

dessa forma, VA= 0 (voltz) quando rA , o potencial quando rB r, devido a carga

pontual se Q, localizada na origem será dado por:

)(4 0

voltsr

QV

O potencial em qualquer ponto é a diferença de potencial entre esse ponto e um

ponto escolhido no qual o potencial é arbitrado como zero

Energia e Potencial e Potencial Eletrostático

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

dlEV

r

Se a carga de prova (carga pontual), não estiver localizada na origem, mas em um

ponto cujo o vetor posição é r’, o potencial V(x, y, z) ou, simplesmente V(r), em r será

dado por:

|'|4)(

0 rr

QrV

O potencial devido a n cargas pontuais, será obtido usando-se o princípio da

superposição, o mesmo aplicado para o caso do campo elétrico. Portanto para n

cargas Q1, Q2, ... Qn localizadas em pontos com vetores posição r1, r2, ..., rn, o

potencial em r será dado por:

||4...

||4||4)(

020

2

10

1

n

n

rr

Q

rr

Q

rr

QrV

Energia e Potencial e Potencial Eletrostático

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

L

L

rr

dlrrV

|'|

')'(

4

1)(

0

Linha de carga

S

S

rr

dsrrV

|'|

')'(

4

1)(

0

Superfície de carga

v

v

rr

dvrrV

|'|

')'(

4

1)(

0

Volume de carga

A diferença de potencial VAB pode ser determinada genericamente, a partir da equação a seguir:

B

A

ABABQ

WdlEVVV

Para distribuições contínuas de carga tem-se:

Energia e Potencial e Potencial Eletrostático

O potencial em um ponto pode ser determinado de duas formas, dependendo do que for

conhecido. Se conhecermos a distribuição de cargas, usamos uma das equações acima. Se o

campo elétrico, 𝐸 for conhecido, usamos a seguinte expressão:

CdlEVAB Onde C é uma constante determinada no ponto de referência adotado. O mesmo raciocínio

se aplica as equações onde a carga ou distribuição é conhecida.

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Exemplo:

Duas cargas pontuais –4 C e –5 C estão localizadas em (2, -1, 3) e em (0, 4, -2), respectivamente.

Determine o potencial em (1, 0, 1), considerando potencial zero no infinito.

x

y

z

𝑄1 = −4𝜇𝐶

(2,-1,3)

(0,4,-2)

(1,0,1)

𝑄2 = 5𝜇𝐶

𝑟 1

𝑟 2

𝑟

0

20

2

10

1

||4||4)( C

rr

Q

rr

QrV

Solução:

𝑟 − 𝑟 1 = 1, 0, 1 − (2, −1, 3) = (−1, 1, −2) = (−1)2+12 + (−2)2= 6

𝑟 − 𝑟 2 = 1, 0, 1 − (0, 4, −2) = (1,−4, 3) = (1)2+(−4)2+(3)2= 26

𝑆𝑒 𝑉 ∞ = 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐶0 = 0

0264

105

64

104)1,0,1(

0

6

0

6

V

9806,0633,110926

5

6

4

36

104

10)1,0,1( 3

9

6

V

kVV 872,510872,5)1,0,1( 3

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Exemplo:

Uma carga de 5 nC está localizada em (-3, 4, 0), enquanto que uma linha em y = 1 e z =1 está

carregada uniformemente com 2 nC/m.

(a) Se V = 0 V em O(0, 0, 0), termine V em A(5, 0, 1).

(b) Se V = 100 V em B(1, 2, 1), termine V em C(-2, 5, 3).

(c) Se V = -5 V em O, termine VBC.

Solução:

Seja o potencial em um ponto qualquer dado por: 𝑉 = 𝑉𝑄 + 𝑉𝐿, onde 𝑉𝑄 e 𝑉𝐿 são as contribuições ao potencial VI, nesse ponto,

devido à carga pontual e à linha cargas, respectivamente.

Para a carga pontual tem-se:

1

02

02

0 44ˆˆ

4C

r

Qr

r

Qdraa

r

QdEV rrQ

Para a linha de cargas tem-se:

Campo elétrico devido a uma carga pontual.

2

000

ln22

ˆˆ2

Cd

daadEV LLLL

Campo elétrico devido a uma linha de cargas.

21

00

ln24

CCr

QVVV L

LQ

C1 + C2 = Constante; é a distância perpendicular da linha 𝑦1 = 1 𝑒 𝑧1 ao ponto de

interesse; e r é a distância da carga pontual ao ponto de interesse.

VVC 825,49

VVBC 175,50

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

x

y

z

𝑄 = 5𝑛𝐶 (x = 1, y = 1)

(-3,4,0)

𝜌𝐿 = 2𝑛𝐶/𝑚

VA(5,0,1) = ?

𝑉 0, 0, 0 = 0𝑉

𝑉 1, 2, 1 = 100𝑉

(a) Se V = 0 em O(0, 0, 0) e V em A(5, 0, 1) deve ser calculado, deve-se obter

valores de 𝜌 e 𝑟 em O e em A.

𝑟0 = 0, 0, 0 − (−3, 4, 0) = (3,−4, 0) = 32 + (−4)2+0 = 25 = 5

(0,0,0)

𝑟0

𝑟𝐴

𝑟𝐴 = 5, 0, 1 − (−3, 4, 0) = (8 − 4, 1) = 82 + (−4)2+1 = 81 = 9

Para se obter 𝜌, deve-se considerar que este é a distância perpendicular entre o

ponto a ser considerado e a linha de cargas descrita no problema. Ou seja,

𝜌 = 𝑥, 𝑦, 𝑧 − (𝑥, 𝑦0, 𝑧0) = (0, 𝑦 − 𝑦0, 𝑥 − 𝑥0 = (𝑥 − 𝑥0)2+(𝑦 − 𝑦0)2 , já

que a linha, para esse caso, é paralela ao eixo x.

𝜌0 = 0, 0, 0 − (0, 1, 1) = (0,−1, −1) = 02 + (−1)2+(−1)2= 2

𝜌𝐴 = 5, 0, 1 − (5, 1, 1) = (0,−1, 0) = 02 + (−1)2+(0)2= 1 = 1

1

2ln

36

102

102

9

1

5

1

36

104

105ln

2

11

4 9

9

9

9

00

0

AO

L

AO

AAOrr

QVVV

2ln369

1

5

1450

1

2ln

36

102

102

9

1

5

1

36

104

1059

9

9

9

0

AA VVV

voltz477,842ln369

1

5

1452ln36

AAA VVV

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Relação entre o campo elétrico e o potencial elétrico

A diferença de potencial entre dois pontos A e B independem da trajetória percorrida, por essa razão:

BAAB VV

0dlEVV BAAB

0dlE

0)( SdEdlE

0 E

Campo Conservativo

A integral de linha de 𝐸 ao longo de uma trajetória fechada deve ser nulo. Isso

implica que é realizado trabalho ao se movimentar uma carga, ao longo de uma

trajetória fechada, no interior de um campo eletrostático. A plicando o teorema de

Stokes em 𝐸. 𝑑ℓ = 0, tem-se:

Forma integral da equação de Maxwell

para campos eletrostáticos

0 E

Forma diferencial da equação de

Maxwell para campos eletrostáticos

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

dzz

Vdy

y

Vdx

x

VdV

dzEdyEdxEdV

dlEV

zyx

Comparando as duas últimas equações acima tem-se:

z

VE

y

VE

x

VE zyx

,,

VE

O campo Elétrico E é igual ao gradiente de V. O sinal negativo indica que a direção de 𝐸

é oposta a direção em na qual V aumenta.

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Exemplo

Solução

(a) 𝐷 = 𝜀0𝐸

Em coordenadas esféricas 𝐸 = −𝛻𝑉 = −𝜕𝑉

𝜕𝑟𝑎 𝑟 +

1

𝑟

𝜕𝑉

𝜕𝜃𝑎 𝜃 +

1

𝑟𝑠𝑒𝑛𝜃

𝜕𝑉

𝜕∅𝑎 ∅ , portanto, aplicando na

equação dada para o potencial tem-se:

Em (2,𝜋

2, 0) tem-se: 𝐷 = 𝜀0𝐸

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Continuação:

(b) O trabalho realizado poderá ser calculado usando 𝐸 ou V.

Método 1:

Em vez de movimentar a carga Q

diretamente de A até B, a carga é

movimentada de 𝐴 → 𝐴′, 𝐴′ → 𝐵′ e

de 𝐵′ → 𝐵 , de forma que somente

uma variável se altera por vez. Este

procedimento torna mais prático o

cálculo da integral

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Método 2:

Como V já é conhecido pode-se fazer:

Portanto W = 28,125 μJ, mesmo resultado obtido anteriormente.

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Dipolo Elétrico e as Linhas de Fluxo

Quando duas cargas pontuais de igual magnitude e sinais opostos estão separadas por uma pequena

distância, tem-se um dipolo Elétrico.

20

2

10

1

44 r

Q

r

QV

𝑚𝑎𝑠, 𝑄1 = 𝑄2

Mesma magnitude

21

12

0210 4

11

4 rr

rrQ

rr

QV

𝑟1e 𝑟2são as distâncias entre P e + Q e entre P e

–Q, respectivamente. Se 𝑟 ≫ 𝑑, 𝑟2 − 𝑟1 ≅𝑑𝑐𝑜𝑠𝜃 e 𝑟1𝑟2 = 𝑟2, portanto:

20

1 cos

4 r

dQV

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Dipolo Elétrico e as Linhas de Fluxo

Como: 𝑑𝑐𝑜𝑠 = 𝑑 . 𝑎 𝑟, onde 𝑑 = 𝑑𝑎 𝑧, se definirmos 𝑃 = 𝑄𝑑 , como momento de dipolo, podemos

escrever o potencial como:

20

20

1

4

ˆcos

4 r

ap

r

dQV z

𝑃 está orientado de –Q para +Q. Se considerarmos que o centro do dipolo foi deslocado do centro

para um r’ qualquer no sistema, tem-se:

3

0 '4

)'()(

rr

rrprV

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Dipolo Elétrico e as Linhas de Fluxo

O campo elétrico devido ao dipolo na origem, pode ser obtido como

Uma linha de fluxo elétrico é uma trajetória ou uma

linha imaginária desenhada de tal modo que sua

orientação em qualquer ponto é a orientação do

campo elétrico nesse ponto.

z

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Densidade de Energia no Campo Eletrostático

0

22

022

1

DEWE

Campos Elétricos em Meio Material

A corrente elétrica (Ampéres): É a quantidade de carga que passa através de uma

área por unidade de tempo

dt

dQI

VdvDWE

2

1

Densidade de energia eletrostática em (J/m3)

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Densidade de Corrente

Se uma corrente I atravessa uma superfície s, a densidade de corrente é dada por:

S

IJ

S

SdJI

Para um material condutor a densidade de corrente é dada por:

EJ

m

ne

2

É a condutividade do material, os da condutividade para

os materiais comuns são tabelados.

Forma pontual da lei de

ohm

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Três cargas pontuais -1 nC, 4 nC 3 nC estão localizadas em (0, 0, 0), (0, 0, 1) e (1, 0, 0),

respectivamente. Determine a energia do sistema.

Solução: Para se obter a energia armazenada em um

arranjo, deve-se primeiramente, determinar a

quantidade de trabalho necessário para reunir

essas cargas. Portanto, a energia pode ser dada

por 𝑊𝐸 = (1 2 ) 𝑄𝑘𝑉𝑘𝑛𝑘=1 em Joules. Onde 𝑉𝑘

representa os potenciais totais nos pontos. Logo,

para o problema em discussão tem-se

3

132211 3

2

1

2

1

kkk VQVQVQVQW

z

y

x Q3(1,0,0)

Q2(0,0,1)

Q1(0,0,0)

3

1231333212231211

2

1

2

1

kkk VVQVVQVVQVQW

20

2

10

13

30

3

10

12

30

3

20

21

4444442

1

rr

Q

rr

QQ

rr

Q

rr

QQ

rr

Q

rr

QQW

1

1

2

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

)2(4)1(4)2(4)1(4)1(4)1(42

1

0

2

0

13

0

3

0

12

0

3

0

21

QQQ

QQQ

QQQW

Continuação

)2()2(8

1 213

312321

0

QQQ

QQQQQQW

)2(4

1

)2(

222

8

1 323121

0

323121

0

QQQQQQ

QQQQQQW

2

127109

2

1012103104109

)2(

36

104

1 918

181893231219

QQQQQQW

)2()2(8

1 2313

32123121

0

QQQQ

QQQQQQQQW

nJ 37,13W

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Campos Elétricos em Meios materiais

Correntes elétricas de convecção e de condução

A corrente elétrica (Ampères), é a quantidade de carga que passa através de uma área por

unidade de tempo

dt

dQI

Assim, para uma corrente de um ampère, a carga está sendo transferida a uma taxa de um

coulomb por segundo.

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Densidade de Corrente

Se uma corrente I atravessa uma superfície s, a densidade de corrente é dada por:

SJIS

IJ nn

ou

S

SdJI

Para um material condutor a densidade de corrente é dada por: EJ

m

ne

2

É a condutividade do material, os da condutividade para os materiais comuns são

tabelados.

𝐽 = 𝜎𝐸 representa a forma pontual da lei de ohm, onde

Considerando que a densidade de corrente 𝐽 é perpendicular à superfície, tem-se:

A densidade de corrente em um dado ponto é a

corrente através de uma área unitária normal aquele

ponto.

yvv ΔSuΔt

ΔΔS

Δt

ΔQΔI

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Características dos materiais condutores Os condutores possuem, em abundância, cargas elétricas que estão livres para se movimentarem.

Quando um campo elétrico é aplicado, as cargas livres positivas são empurradas no sentido do

campo aplicado, enquanto que as cargas negativas movem-se no sentido oposto. Estas cargas

elétricas se acumulam as superfície do condutor, formando uma superfície de cargas induzidas

Um condutor perfeito não pode

conter um campo eletrostático em

seu interior e o potencial é o

mesmo em qualquer ponto no

condutor. logo:

0 ,0 ,0 abv VE

No interior do condutor sob

condições estáticas

SR

SR

SI

VV

S

I

S

IE

S

IJ

VE c

ℜ𝑐 =1

𝜎 é resistividade do material

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

Condutor de seção reta uniforme sob um campo 𝑬

SdE

dE

I

VR

dvJEP

RIP 2

Lei Joule

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

1 – Exemplo:

Seja a densidade de corrente J dada abaixo. Calcule a corrente que

passa através de;

2

3A/m )ˆˆcos2(

1 asena

rJ r

a) Uma casca hemisférica de raio 20 Cm;

b) Uma casca esférica de raio 10 Cm.

2 – Exercício:

Para uma densidade de corrente J dada abaixo. Determine a corrente

através de uma superfície cilíndrica dada por = 2 e (1 z 5m).

22 A/m )ˆ 10 azcsenJ

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

1 – Solução (a):

raddsenrSdSdJI ˆ onde 2

AIsen

sendsenr

I

dsenrr

I

r

r

1022,0

4)(2

2

)()cos(21

20

2

2,0

2

0

2,0

2

0

2

0

2

3

1 – Solução (b): Aqui temos 0 ≤ 𝜃 ≤ 𝜋 e 𝑟 = 0,1 𝑚

AIsen

I 021,0

40

2

Uma outra maneira de resolver este problema seria utilizar 𝐼 = 𝐽 ∙ 𝑑𝑆 = 𝛻 ∙ 𝐽 𝑑𝑣 = 0

uma vez que 𝛻 ∙ 𝐽 = 0.

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

2 – Exercício:

Para uma densidade de corrente J dada abaixo. Determine a corrente através de

uma superfície cilíndrica dada para = 2 e (1 z 5m). 22 A/m )ˆ 10 azcsenJ

Solução: adzdSd ˆ

dzdzIdzdzsenSdJIz

2

0

5

1

2

0

5

1

2 2cos12

11010

dz

IdzdzI2

0

22

0

5

1

2cos12

1

1

5

2102cos1

2

110

0

222

2

1

2

2

2cos2

12cos1

2

1 2

0

2

0

2

0

sen

ddd

AII 7,75324012)2(102

1

2

2510

Teoria Eletromagnética ‒ Engenharia Elétrica

3 – Exemplo:

Um exemplo típico de transporte convectivo de cargas, é encontrado no gerador de Van

de Graaff, no qual as cargas são transportadas sobre uma correia que se movimenta da

base até a calota esférica, como mostrado na figura baixo. Se uma densidade de cargas

de 10−7 𝐶

𝑚2 é transportada a uma velocidade de 2 m/s, calcule a carga coletada em 5

segundos. Considere a largura da correia de 10 cm.

nCQQ

Csms

m

m

CtuItQ

t

QI

uI

s

s

10010100

10151,0210

9

7

2

7

Solução: Se 𝜌𝑠 é a densidade superficial de cargas, u é a velocidade

da correia e ℓ a largura da correia, a corrente na calota poderá ser

dada por: