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2015.1 MÓDULO I METODOLOGIA CIENTIFICA

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2015.1

MÓDULO I

METODOLOGIA CIENTIFICA

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FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO DO INSTITUTO FORMAÇÃO

Chiara Moura

Claudio Borges

SECRETARIA ACADÊMICA

Adriana Novais

Daniela Luz

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DO NUPE – (NÚCLEO DE PROJETOS E EXTENSÃO)

Marília Varela

RELACIONAMENTO ACADÊMICO

Email: [email protected]

CONTATOS

77 3450-1010

77 9998-9740

77 8139-4232

Este material foi produzido com a exclusiva finalidade educacional para ser utilizado pelos alunos nos Cursos

Técnicos do Instituto Formação, sendo assim, vetada em qualquer hipótese sua venda ou reprodução sem

autorização. Ficando sujeito desta forma, às reponsabilidades penais por uso indevido de marca conforme

consta em legislação em vigor.

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MANUAL DE NORMAS PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE

TRABALHOS CIENTÍFICOS

Barra da Estiva

2015

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PREFÁCIO

Este Manual tem por objetivo oferecer subsídios aos estudantes que devem apresentar, no limiar de sua formação, monografias/TCC, tanto no Curso Técnico Profissionalizante quanto na graduação e pós-graduação (especialização) de acordo com as normas da ABNT, bem como aos professores em sua tarefa de orientar na elaboração desses trabalhos. Por que um manual, em vez de simplesmente remeter os estudantes às próprias normas? Tão-somente para facilitar o acesso a essas normas, uma vez que elas se encontram fragmentadas em várias Normas (NBRs). Além disso, as Instituições de Ensino costumam publicar um guia de normas técnicas para os estudantes, que sempre têm dúvidas de como usar as normas da ABNT na produção de seus trabalhos. O Instituto Formação – Cursos Técnicos Profissionalizantes não poderia deixar de prestar esse serviço, que pretende ser útil não apenas ao seu corpo discente, como também ao seu corpo docente.

Muitos questionamentos sobre a utilização das normas são feitos em sala de aula: o que é a ABNT? Por que apresentar trabalhos acadêmicos de acordo com as normas da ABNT? A Associação Brasileira de Normas Técnicas, cuja sigla é ABNT, é uma entidade privada, fundada em 1940, reconhecida como o único Fórum Nacional responsável pela normalização técnica do país, cujo ideal é a efetiva contribuição para o desenvolvimento tecnológico brasileiro. Ela é também a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão Pan-americana de Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).

Todas essas organizações e as dos outros países são fundamentais para viabilizar o comércio exterior, pois as normas regulamentadoras definem os parâmetros de qualidade e segurança dos equipamentos, peças e serviços, emitindo uma certificação que garante o padrão de qualidade. Em síntese, as normas da ABNT têm o objetivo de uniformizar a produção, e nesse conceito de produção incluem-se os trabalhos acadêmicos. Desse modo, toda e qualquer produção científica oficial, como projetos de pesquisa, TCCs, dissertações de mestrados e teses de doutorado, devem obedecer à normatização da ABNT.

Na realidade as normas da ABNT visam determinar um padrão nos trabalhos, facilitando assim a avaliação dentro de um mesmo parâmetro. As principais normas da ABNT que tratam dos trabalhos acadêmicos são: NBR 14724, de 2011, que especifica os princípios gerais para a elaboração e formatação dos trabalhos acadêmicos e sua divisão em partes pré-textuais, textuais e pós-textuais; a NBR 10520, de 2002, que regulamenta a apresentação das citações quanto à sua forma; a NBR 6023, de 2002, que trata da indicação das referências utilizadas no trabalho e a NBR 6024, de 2003, que apresenta o sistema de numeração progressiva das seções de um documento escrito. Essas quatro NBRs da ABNT e mais algumas sobre os trabalhos acadêmicos serão utilizadas neste manual apenas em seus aspectos mais relevantes e podem ser encontradas na íntegra na internet e em sites universitários.

Tendo em vista que o trabalho acadêmico é feito sob a coordenação de um orientador, preocupou-se também em elaborar algumas normas de orientações visando sobretudo uma melhor integração entre o corpo docente e o corpo discente. Dessa forma, este manual é dividido em três partes principais, dentre as quais a professora Marília Mascena Varela apresentará o Regulamento para Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), uma síntese das principais normas da ABNT para a produção de trabalhos monográficos de padrão científico

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juntamente com um modelo de elaboração de artigo científico e, por fim, expor detalhadamente como se formata e configura um texto no Microsoft Word de acordo com as mesmas normas.

Finalmente resta esclarecer que esta edição foi atualizada conforme as modificações processadas na NBR 14724 (edição de 2011) e que outras NBRs continuam mantendo o mesmo teor, porém com as modificações da NBR 14724. Baseado nestas normas, este manual do Instituto Formação apresenta uma formatação padronizada, que deverá ser seguida por todos os cursos, a fim de se evitar discrepâncias.

Espera-se que este trabalho possa ser aperfeiçoado e atenda por ora os objetivos propostos.

Marília Mascena Varela

Coordenadora do NUPE do IFCURSOS ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Regulamento

1 APRESENTAÇÃO

O trabalho de conclusão de curso (TCC) constitui-se em um momento de potencialização e sistematização de habilidades e conhecimentos adquiridos ao longo dos cursos sejam eles Técnicos, graduação ou pós-graduação, na forma de pesquisa acadêmico-científica. Trata-se de uma experiência fundamental na formação do aluno, uma vez que lhe proporciona a oportunidade de resolver, de forma rigorosa e criativa, problemas teóricos e empíricos. Para a obtenção do diploma ou certificado, o aluno (individualmente ou em dupla, quando for o caso) deverá elaborar, obrigatoriamente, o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). Como trabalho que se submete aos padrões da produção científica, o TCC deve respeitar os seus parâmetros e poderá ser sob a forma de artigo científico (de 10 a 20 laudas) ou monografia (de 30 a 50 laudas). No desenvolvimento do TCC poderá ser utilizada metodologia que envolva pesquisa bibliográfica, observações de campo, entrevista, relato de experiência e análise de documentos. Essas etapas, conjugadas e sujeitas ao crivo da lógica de procedimento da Ciência, asseguram ao TCC um caráter diferente dos trabalhos normalmente desenvolvidos pelos estudantes em suas respectivas disciplinas. O TCC é um trabalho de síntese que articula o conhecimento global do aluno no interior de sua área de formação.

Como tal, o TCC deve ser concebido e executado como uma atividade científica e, nesse sentido, deve respeitar a área de estudos à qual está vinculado.

2 OBJETIVOS

• Contribuir para o desenvolvimento da capacidade científica, reflexiva e criativa do acadêmico;

• Propiciar a realização de experiências preliminares possibilitando condições de progressão acadêmico-profissional em nível de graduação ou de pós-graduação;

• Permitir a integração técnico-científica entre o corpo docente e o discente;

• Gerar produção científica para apresentação no final do curso e publicação em revistas ou periódicos especializados.

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3 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE TCC

A elaboração do projeto do TCC será orientada, na primeira fase, pelo docente da disciplina de Metodologia de Pesquisa/Metodologia do Trabalho Científico ou da disciplina TCC, conforme a particularidade de cada curso, agregando-se a esse processo um professor/orientador, de acordo com o calendário acadêmico.

4 SELEÇÃO DO PROFESSOR-ORIENTADOR

O acadêmico da pós-graduação deve, por meio de formulário próprio, indicar a opção por dois professores-orientadores, exclusivamente entre os docentes do curso, que tenham afinidade com o tema selecionado para o desenvolvimento do TCC. O acadêmico da graduação deve seguir o regulamento de seu próprio curso. Cabe à coordenação do curso de pós-graduação a análise e o encaminhamento da proposta de trabalho do aluno aos orientadores pretendidos, solicitando a confirmação sobre aceite oficial do aluno como orientando (Anexo A).

A seleção do professor-orientador deverá ocorrer de acordo com o estabelecido no calendário acadêmico.

5 CONTROLE DE FREQUÊNCIA

O controle de frequência pelo professor-orientador durante a elaboração do TCC será realizado por meio de relatório de atendimento ao aluno. Ao professor de Metodologia de Pesquisa/Metodologia do Trabalho Científico ou de TCC caberá efetuar o controle de frequência à sua própria disciplina.

6 DESIGNAÇÃO DO PROFESSOR-ORIENTADOR

Cabe à Coordenação do Curso, com anuência do respectivo professor-orientador, designar e comunicar formalmente às partes envolvidas os alunos e respectivos professores-orientadores. Para os cursos de pós-graduação o número máximo de orientandos por professor-orientador será de 5 (cinco) alunos. Os cursos de graduação deverão elaborar seu próprio regulamento, especificando o número de orientandos por professor-orientador, conforme a particularidade de cada curso. Recomenda-se, contudo, que este número não ultrapasse 5 (cinco) alunos.

7 CONDIÇÕES PARA CONCLUIR O TCC

• Para a finalização do TCC, o acadêmico da pós-graduação deverá ter a aprovação do professor-orientador e submetê-lo, também, a mais um docente da área, indicado pelo professor-orientador e aprovado pela Coordenação do Curso. O acadêmico da graduação deverá seguir o regulamento de seu próprio curso.

• As pesquisas que demandarem contatos com grupos, instituições ou pessoas, de forma individual, deverão ser submetidas a um Comitê de Ética. Sugere-se ver o site do Comitê de Ética da UFU http://www.comissoes.propp.ufu.br/, onde se encontram as informações e os procedimentos necessários para a submissão das pesquisas.

8 ATRIBUIÇÕES DAS COORDENAÇÕES DOS CURSOS

• Firmar intercâmbios entre entidades, empresas ou setores do Instituto Formação, visando oportunizar o desenvolvimento do TCC.

• Administrar e supervisionar, de forma global, a elaboração dos TCCs, de acordo com este regulamento.

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• Manter contato com os professores/orientadores de TCC, visando ao aprimoramento e à solução de problemas relativos ao desenvolvimento dos trabalhos.

• Apresentar este Regulamento aos alunos e aos professores-orientadores do TCC.

• Tomar todas as providências necessárias para a realização dos exames de qualificação de TCC e respectivas apresentações dos trabalhos finais.

9 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR AVALIADOR

• Apreciar os trabalhos dos alunos da sua responsabilidade.

• Informar ao coordenador do curso e ao professor-orientador a impossibilidade de participação da avaliação do TCC com antecedência mínima de 48 horas.

• Elaborar, em conjunto com o professor-orientador, ata sobre os resultados da análise do TCC.

10 ATRIBUIÇÕES DO ACADÊMICO

As atribuições do acadêmico são as que seguem.

10.1 NA ELABORAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO PROJETO DE TCC

• Elaborar, em conjunto com o professor-orientador, e cumprir plano de trabalho para o desenvolvimento do projeto;

• Redigir o trabalho em conformidade com as normas da ABNT, sob orientação do professor da disciplina Metodologia de Pesquisa/Metodologia do Trabalho Científico ou da disciplina TCC.

• Submeter ao professor-orientador e ao professor de Metodologia de Pesquisa/Metodologia do Trabalho Científico ou de TCC, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data marcada para a qualificação, a versão final do TCC.

10.2 NA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO TCC

• Apresentar cópia em espiral da versão final do TCC ao professor-orientador e ao professor avaliador com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data da avaliação.

• Reformular, caso necessário, o TCC, seguindo as sugestões apresentadas pelos professores e reapresentá-lo ajustado no prazo determinado não superior a 30 (trinta) dias.

• Entregar ao Coordenador do Curso, na data prevista no cronograma, após a correção final e aprovação, um CD, adequadamente identificado com o nome do aluno e o título do trabalho, contendo cópia completa do TCC, além de duas cópias encadernadas em capa dura (para as monografias) e em espiral (para os artigos).

11 DEFINIÇÃO

Nota: No caso específico da pós-graduação o prazo máximo para a entrega do TCC é

de 90 (noventa) dias após a última aula do último módulo do curso. Esse prazo

poderá ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias se o aluno estiver em orientação e

o trabalho demandar mais tempo ou por motivos de saúde. O orientador deverá

enviar uma correspondência à Coordenação do Curso fazendo a exposição de

motivos.

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De acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003, p.2), três definições são apresentadas para um artigo:

− Artigo científico: Parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento;

− Artigo de revisão: Parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas;

− Artigo original: Parte de uma publicação que apresenta temas ou abordagens originais. Conforme Azevedo (2001, p.82) o artigo científico “é um texto escrito para ser publicado em um periódico especializado e tem o objetivo de comunicar os dados de uma pesquisa, seja ela experimental ou documental”.

Para as autoras Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos são publicações em revistas ou periódicos, não se constituindo em matéria de um livro e por serem completos, permitem ao leitor, repetir a experiência.

12 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além da NBR 6022/2003 que estabelece um sistema para a apresentação dos elementos que constituem o artigo em publicação periódica científica impressa, estabelece várias normas para a elaboração de um artigo científico:

− NBR 10520/2002: Especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos;

− NBR 6023/2002: Estabelece os elementos a serem incluídos em referências; fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação; destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros. Esta norma não se aplica às descrições usadas em bibliotecas, nem as substitui;

− NBR 6024/2003: Estabelece um sistema de numeração progressiva das seções de documentos escritos, de modo a expor numa seqüência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização. Esta norma se aplica à redação de todos os tipos de documentos escritos, independentemente do seu suporte, com exceção daqueles que possuem sistematização própria (dicionários, vocabulários etc.) ou que não necessitam de sistematização (obras literárias em geral);

− NBR 6028/2003: Estabelece os requisitos para redação e apresentação de resumos;

− Normas de apresentação tabular do IBGE: Fonte de referência para orientar pesquisadores, professores e estudantes para a apresentação tabular dos resultados de seus estudos e pesquisas.

13 ESTRUTURA

A estrutura do artigo científico obedece a dois grandes paradigmas, de acordo com a área em que o estudo se insere. O primeiro, voltado para as Ciências Humanas e Sociais, é reconhecido pela sigla IDC, que significa:

I Introdução

D Desenvolvimento (revisão da literatura e resultados obtidos)

C Conclusão

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Quadro 1 – Modelo IDC para artigo científico

O segundo modelo é utilizado nas Ciências Naturais, Exatas, Tecnológicas e da Saúde, representado pela sigla IRMRDC, que significa:

I Introdução

RMRD Revisão de literatura; Materiais e métodos; Resultados; Discussão (desenvolvimento)

C Conclusão

Quadro 2 – Modelo IRMRDC para artigo científico

Independente do modelo a ser utilizado, determina-se que o artigo tenha entre 12 e 20 páginas de elementos textuais.

Nos dois casos, são descritos todos os procedimentos de realização da pesquisa, com o esclarecimento dos questionamentos sobre os resultados encontrados até o momento e sua demonstração no artigo científico, considerando o rigor dos aspectos metodológicos envolvidos.

O quadro a seguir apresenta genericamente a distribuição dos itens que compõe os artigos científicos em relação aos elementos da sua estrutura, a saber:

ELEMENTO ITENS FREQUÊNCIA

Pré-textual − Título, e subtítulo (se houver); − Nome(s) do(s) autor(es); − Resumo na língua do texto; − Palavras-chave na língua do texto.

Obrigatório

Textual − Introdução; − Desenvolvimento (IDC ou IRMRDC); − Conclusão.

Obrigatório

Pós-textual − Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira; − Resumo em língua estrangeira; −Palavras-chave em língua estrangeira; − Nota(s) explicativa(s); − Referências; − Glossário; − Apêndice(s); − Anexo(s).

Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Obrigatório Opcional Opcional Opcional

Quadro 3 – Elementos de um artigo científico

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13.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Os elementos pré-textuais são informações iniciais necessárias para o reconhecimento e caracterização da origem e autoria do trabalho, descrevendo de forma sucinta algumas informações importantes para os leitores. Os itens a seguir estão dispostos e serão apresentados em conformidade com a definição da NBR 6022/2003.

13.1.1 Título e subtítulo

O título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, diferenciados tipograficamente ou separados por dois-pontos (:) e na língua do texto.

13.1.2 Autor(es)

Nome(s) do(s) autor(es), acompanhado(s) de breve currículo que o(s) qualifique na área de conhecimento do artigo. O currículo, bem como o endereço eletrônico, devem aparecer em rodapé indicado por asterisco ou com numeração sobrescrita na página de abertura ou, opcionalmente, no final dos elementos pós-textuais, onde também devem ser colocados os agradecimentos do(s) autor(es) e a data de entrega dos originais à redação do periódico (lembrando que esses dois últimos são opcionais).

13.1.3 Resumo na língua do texto

Elemento obrigatório, constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, não ultrapassando 250 palavras, seguido, logo abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, conforme a NBR 6028/2003.

13.1.4 Palavras-chave na língua do texto

Elemento obrigatório, as palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão “Palavras-chave” separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

Exemplo:

Palavras-chave: Referências. Documentação.

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Figura 1 – Modelo elementos pré-textuais

13.2 ELEMENTOS TEXTUAIS

É o texto propriamente dito, nessa etapa é apresentado o assunto e o corpo do trabalho. Como em qualquer outro trabalho acadêmico, os elementos textuais subdividem-se em introdução, desenvolvimento e conclusão.

13.2.1 Introdução

Parte inicial do artigo, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, os objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o tema do artigo.

Na introdução deve-se expor a finalidade e os objetivos do artigo, relacionando-a com a bibliografia consultada, explicitando o objetivo, bem como a justificativa do artigo. É aqui que o autor irá situar o leitor na temática desenvolvida no corpo do texto.

13.2.2 Desenvolvimento

Parte principal e mais extensa do trabalho deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, os resultados e a discussão.

Divide-se em seções, subseções conforme a NBR 6024/2003, que variam em função da abordagem do tema e do método. O desenvolvimento pode ser subdividido em etapas, conforme segue:

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− Revisão da literatura: a revisão da literatura tem um papel fundamental no artigo científico, pois é através dela que o trabalho é situado dentro da grande área de pesquisa. Também é através da revisão literária, que se reporta e avalia o conhecimento produzido em pesquisas prévias, destacando conceitos, procedimentos, resultados, discussões e conclusões relevantes para o trabalho;

− Material e métodos: é a descrição clara das técnicas, métodos, sujeitos, etc., de forma que outros autores possam contextualizar e reaplicar em suas pesquisas;

− Resultados e discussão: o autor deve apresentar e discutir resultados obtidos em sua pesquisa, confrontando com os autores citados na Revisão da Literatura.

13.2.3 Conclusão

É onde o autor irá destacar os resultados obtidos, apontando críticas, recomendações e sugestões para pesquisas futuras. Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é o fechamento do trabalho estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na introdução. Neste item não é permitido incluir dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.

13.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Compreendem componentes que completam e enriquecem o trabalho, sendo alguns opcionais, variando de acordo com a necessidade.

13.3.1 Título, e subtítulo em língua estrangeira

O título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira, diferenciados tipograficamente ou separados por dois pontos (:), precedem o resumo em língua estrangeira.

13.3.2 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório, versão do resumo na língua do texto, para idioma de divulgação internacional, com as mesmas características (em inglês Abstract, em espanhol Resumen, em francês Résumé, por exemplo).

13.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira

Elemento obrigatório, versão das palavras-chave na língua do texto para a mesma língua do resumo em língua estrangeira (em inglês Keywords, em espanhol Palabras clave, em francês Mots-clés, por exemplo).

13.3.4 Nota(s) explicativa(s)

A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva para cada artigo. Não se inicia a numeração a cada página.

13.3.5 Referências

Elemento obrigatório. Constitui uma lista ordenada dos documentos efetivamente citados no texto (NBR 6023/2003), que permite a identificação no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes tipos de materiais.

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13.3.6 Glossário

Significado de vários termos, expressões e palavras usadas no texto. Elemento opcional, elaborado em ordem alfabética.

13.3.7 Apêndice(s)

Texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar o texto principal (NBR 14724/2002). Elemento opcional. O(s) apêndice(s) são identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Exemplo:

APÊNDICE A – Avaliação numérica de células inflamatórias totais aos quatro dias de evolução

APÊNDICE B – Avaliação de células musculares presentes nas caudas em regeneração

13.3.8 Anexo(s)

Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração (NBR 14724/2002). Elemento opcional. O(s) anexo(s) são identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto.

Exemplo:

ANEXO A – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração

ANEXO B – Representação gráfica de contagem de células inflamatórias presentes nas caudas em regeneração

13.4 ELEMENTOS AUXILIARES AO TEXTO

13.4.1 Indicativo de seção

O indicativo de seção precede o título, alinhado à esquerda, dele separado por um espaço de caractere.

113.4.2 Numeração progressiva A numeração progressiva deve ser apresentada conforme a NBR 6024/2003.

13.4.3 Citações

As citações devem ser apresentadas conforme a NBR 10520/2002.

13.4.4 Siglas

Quando aparecem pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede a sigla, colocada entre parênteses.

Exemplo:

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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13.4.5 Equações e fórmulas

Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacadas do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.

Exemplo:

x2 + y2 = z2 (1)

(x2 + y2)/5 = n (2)

13.4.6 Ilustrações e Tabelas

Qualquer que seja a ilustração (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico (NBR 14724, 2005). As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme IBGE (1993).

14 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

14.1 PAPEL, FORMATO E IMPRESSÃO

O texto deve ser digitado no anverso (frente) da folha, utilizando-se papel de boa qualidade, formato A4, (210 x 297 mm), e impresso na cor preta, com exceção das ilustrações.

O tipo de fonte a ser utilizada é ARIAL, tamanho 12. O tamanho da fonte deve ser 10 para notas de rodapé; citações diretas longas; paginação; legendas das ilustrações e das tabelas.

14.2 MARGENS

As margens são formadas pela distribuição do próprio texto, no modo justificado, dentro dos limites padronizados, com as seguintes medidas:

− Superior e esquerda: 3,0 cm;

− Inferior e direita: 2,0 cm.

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14.3 PAGINAÇÃO

A numeração deve ser colocada no canto superior direito, a 2 cm da borda do papel com algarismos arábicos e tamanho da fonte menor (Arial 10). Embora a 1ª página não seja numerada, a mesma é contada.

14.4 ESPAÇAMENTO

O espaçamento entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé, o resumo, as legendas de ilustrações e tabelas e as citações textuais de mais de três linhas devem ser digitadas em espaço simples.

As referências listadas no final do trabalho devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por um espaço duplo.

14.5 TÍTULO E SUBTÍTULO

O título e subtítulo (se houver) devem ser digitados com a fonte arial 12, em negrito, centralizado e em letras maiúsculas. Pular um espaço e inserir os autores.

14.6 AUTORES

Os nomes dos autores devem ser digitados abaixo do título, por extenso, sendo que somente a primeira letra de cada nome deve ser maiúscula, com a fonte arial 12, centralizados e com inserção para notas de rodapé numeradas (filiação institucional e e-mail).

14.7 RESUMO/PALAVRAS-CHAVE

É apresentado numa redação em parágrafo único, justificado e sem recuo, não devendo apresentar figuras, gráficos ou esquemas.

As palavras-chave devem ser relacionadas logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão: Palavras-chave, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

Essa formatação também é utilizada para o resumo e palavras chave em língua estrangeira.

14.8 TEXTO

O texto deve ser digitado em fonte Arial 12, justificado, obedecendo às regras de numeração progressiva das seções. Iniciar sempre o parágrafo com uma tabulação para indicar o início.

15 REDAÇÃO

Tendo em vista que o artigo se caracteriza por ser um trabalho extremamente sucinto, exige-se que tenha algumas qualidades: linguagem correta e precisa, coerência na argumentação, clareza na exposição das ideias, objetividade, concisão e fidelidade às fontes citadas. Para que essas qualidades se manifestem é necessário, principalmente, que o autor tenha um elevado conhecimento acerca do que está escrevendo e tenha feito uma leitura adequada do material pesquisado.

Quanto à linguagem científica, Pádua (1996) recomenda que sejam analisados os seguintes procedimentos no artigo científico:

a) Impessoalidade: redigir o trabalho na 3ª pessoa do singular;

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b) Objetividade: a linguagem objetiva deve afastar as expressões: “eu penso”, “eu acho”, “parece-me” que dão margem a interpretações simplórias e sem valor científico;

c) Estilo científico: a linguagem científica é informativa, de ordem racional, firmada em dados concretos. É possível apresentar argumentos de ordem subjetiva, porém dentro de um ponto de vista científico;

d) Vocabulário técnico: a linguagem científica serve-se do vocabulário comum, utilizado com clareza e precisão, mas cada ramo da ciência possui uma terminologia técnica própria que deve ser observada;

e) Correção gramatical: é indispensável. Relatar a pesquisa com frases curtas, evitando muitas orações subordinadas, intercaladas com parênteses, num único período. O uso de parágrafos deve ser dosado na medida necessária para articular o raciocínio. Sempre que se avança no raciocínio, muda-se o parágrafo.

f) Os recursos ilustrativos como gráficos estatísticos, desenhos, tabelas são considerados como figuras e devem ser criteriosamente distribuídos no texto (EXTRAÍDO DE ANDRADE, MACIEL E BARBA, 2008)

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos; apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 10.ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

PÁDUA, E. Metodologia de pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 1996.