Segurança, Controle e Auditoria de Dados

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SEGURANÇA, CONTROLE E AUDITORIA DE DADOS 10 – Análise de Impactos e Cálculo de Riscos

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Segurança, Controle e Auditoria de Dados. 10 – Análise de Impactos e Cálculo de Riscos. Análise de Impactos. Analisa-se impactos em dois aspectos: Curto prazo; Longo prazo. Em função do tempo que o impacto permanece afetando os negócios. De acordo com esta ótica, existem 6 classificações. - PowerPoint PPT Presentation

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SEGURANÇA, CONTROLE E AUDITORIA DE DADOS10 – Análise de Impactos e Cálculo de Riscos

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ANÁLISE DE IMPACTOS

Analisa-se impactos em dois aspectos: Curto prazo; Longo prazo.

Em função do tempo que o impacto permanece afetando os negócios.

De acordo com esta ótica, existem 6 classificações.

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ANÁLISE DE IMPACTOS

0 – Impacto irrelevante;

1 – Efeito pouco significativo, sem afetar a maioria dos processos de negócio da instituição;

2 – Sistemas não disponíveis por um determinado período de tempo, podendo causar perda de credibilidade junto aos clientes e fornecedores, além de pequenas perdas financeiras;

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ANÁLISE DE IMPACTOS

3 – Perdas financeiras de maior vulto e perda de clientes para a concorrência;

4 – Efeitos desastrosos, porém sem comprometer a sobrevivência da organização;

5 – Efeitos desastrosos que comprometem, de algum modo, a sobrevivência da organização;

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ANÁLISE DE IMPACTOS

Além desses níveis, outros, intrinsecamente relacionados aos negócios da organização, podem ser definidos;

Estes níveis devem ser criados por aqueles que mais entendem dos negócios, e que trabalham com os processos diariamente;

Exemplos de níveis criados:

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ANÁLISE DE IMPACTOS

01 – Modificação de dados 02 – Sistemas vitais não disponíveis 03 – Divulgação de informações confidenciais 04 – Fraude 05 – Perda de credibilidade 06 – Possibilidade de processo legal contra a

instituição 07 – Perda de clientes para a concorrência

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ANÁLISE DE IMPACTOS

Além de impactos, também tem-se níveis de probabilidade;

Estes níveis, de modo padrão semelhante ao anterior de impacto, também vão de 0 a 5;

Os níveis são como mostrados a seguir:

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ANÁLISE DE IMPACTOS

0 – Ameaça completamente improvável de ocorrer;

1 – Probabilidade da ameaça ocorrer menos de uma vez por ano;

2 – Probabilidade da ameaça ocorrer pelo menos uma vez por ano;

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ANÁLISE DE IMPACTOS

3 – Probabilidade da ameaça ocorrer pelo menos uma vez por mês;

4 – Probabilidade da ameaça ocorrer pelo menos uma vez por semana;

5 – Probabilidade da ameaça ocorrer diariamente.

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MATRIZ DE RELACIONAMENTO

A maneira mais fácil de visualizar as ameaças, impactos e probabilidades é a matriz de relacionamento;

A matriz agrupará as ameaças em categorias;

As ameaças são associadas aos impactos;

Para cada par ameaça/impacto, associasse níveis de impacto e probabilidade;

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MATRIZ DE RELACIONAMENTOAmeaças Tipo de

ImpactoImpacto

0 - 5Probab.

0 – 5Erros HumanosDestruição acidental de informaçãoConfiguração incorretaIdentificação e AutenticaçãoAmeaça com mascara de identificaçãoDisponibilidade SabotagemFalha de equipamentoRoubo

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MATRIZ DE RELACIONAMENTO

O risco é calculado com base nessa matriz;

Risco = Probabilidade X Impacto Valor mínimo = 0: nenhum risco Valor máximo = 25: altíssimo risco

Quanto maior o risco, mais atenção devem ter as medidas de segurança para a ameaça em questão;

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MATRIZ DE RELACIONAMENTO

Economicamente, e tecnicamente, nem todos os riscos serão minimizados;

Recomenda-se estabelecer um nível aceitável de risco, e tratar as ameaças com risco maior que este;

Isso visa diminuir o tempo de implementação de segurança, e o custo total envolvido;

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ANÁLISE DE RISCO

Para cada ameaça, define-se linhas de ação: Eliminar risco; Reduzir risco a nível aceitável; Limitar o dano, reduzindo o impacto; Compensar o dano, por meio de seguros.

Caso seja impossível eliminar o risco, tenta reduzi-lo a um nível aceitável, limitar o dano caso o mesmo ocorra, ou compensar os danificados, controlando o ambiente ameaçado.

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ANÁLISE DE RISCO

Devido à complexidade dos ambientes computacionais, recomenda-se o controle em camadas;

Isso evita que, caso a proteção seja quebrada, todo o ambiente fique desprotegido;

Caso a proteção de uma camada seja quebrada, ainda existem a dos outros níveis;

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ANÁLISE DE RISCO

Camadas: Programas e aplicativos, Serviços; SO; Hardware.

Levar em consideração controles de segurança física e outros controles administrativos;

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ANÁLISE DE RISCO

Deste modo, mesmo que um invasor consiga quebrar uma das camadas, ainda existem outras barreiras a transpor;

Porém, isso somente funciona das camadas mais acima para as inferiores; App -> SO Hardware -/-> SO

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ANÁLISE DE RISCO

Assim, quanto mais inferior a camada, mais criteriosa deverá ser a escolha das medidas de segurança aplicadas;

ISO 7498-2 define categorias de serviço de segurança: Autenticação; Controle de Acesso; Confidencialidade de Dados; Integridade de Dados; Disponibilidade; Não repudio.

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA

Pessoa, ou grupo de pessoas, que desenvolve as políticas de segurança definidas;

Após definida a política, é o gerente de segurança que deve encabeçar sua implantação;

Deve estar diretamente ligado à alta gerência, para evitar que suas sugestões (ou ordens) sejam ignoradas;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA

Deve ter em mente três princípios básicos: Prevenir o acesso de pessoas não autorizadas

aos sistemas e informações; Impedir que aqueles que conseguirem acesso,

autorizado ou não, danifiquem ou adulterem qualquer coisa; e

Uma vez ocorrida a contingência, estar preparado para identificar suas causas, recuperar os sistemas e dados, e modificar os controles para que o problema não torne a acontecer.

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA

Pode ser dividida em: Gerência de segurança de sistemas; Gerência dos serviços de segurança; Gerência dos mecanismos de segurança; Gerência de auditoria de segurança.

Outros responsáveis: Proprietário ou dono do sistema; Gerente do sistema; Usuário.

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Elaborar, divulgar e manter atualizado o documento que descreva a política de segurança de informações;

A alta gerência deve estar comprometida com a política de segurança de informações, a qual deve ser implantada de acordo com o documento formal por ela aprovado;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Definir uma estrutura organizacional responsável pela segurança, a qual deve aprovar e revisar as políticas de segurança, designar funções de segurança e coordenar a implantação da política;

Estabelecer procedimentos de segurança de pessoal, com o intuito de reduzir ou evitar erros humanos, mal uso de recursos computacionais, fraudes ou roubos, por meio de um processo rigoroso de recrutamento e de controle sobre acesso a dados confidenciais;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Todos os funcionários devem ter conhecimento dos riscos de segurança de informações e de suas responsabilidades com relação a este assunto;

É recomendável que exista um treinamento de segurança para difusão de boas práticas e padrões de segurança, promovendo uma cultura de segurança na organização;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Controlar e classificar os recursos computacionais de acordo com seu grau de confidencialidade, prioridade e importância para a organização;

Todos os recursos (hardware, software, dados, documentação etc.) devem ser administrados por um responsável designado seu proprietário;

Definir padrões adequados de segurança física para prevenir acesso não autorizado, danos ou interferência em atividades críticas;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Devem ser estabelecidos limites de acesso ou áreas de segurança com dispositivos de controle de entrada;

Todos os equipamentos e cabeamentos de energia e de telecomunicação devem ser protegidos contra interceptação, dano, falha de energia, picos de carga e outros problemas elétricos;

Implantar controle de acesso lógico aos sistemas de forma a prevenir acessos não autorizados;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

O controle de acesso lógico pode ser feito via processo seguro de logon, senhas fortemente seguras, registro formal de usuários, monitoramento por trilhas de auditoria etc;

Administrar os recursos computacionais e as redes seguindo requisitos de segurança previamente definidos;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Definir procedimentos de backup e de restauração dos sistemas computacionais para garantir a integridade e a disponibilidade de dados e software;

A freqüência de backup deve ser apropriada e pelo menos uma cópia do mesmo deve ser guardada em local seguro;

Os procedimentos de restauração devem ser periodicamente testados para garantir sua efetividade quando forem necessários;

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GERÊNCIA DE SEGURANÇA - CHECKLIST

Antes da inclusão de qualquer programa nos sistemas computacionais da organização, tomar as medidas de segurança exigidas na política da organização;

Investigar qualquer incidente que comprometa a segurança dos sistemas e informações;

Os registros desses incidentes devem ser mantidos e periodicamente analisados para detectar vulnerabilidades na política de segurança adotada;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO

Recursos utilizados para proteger, de modo lógico, os recursos informacionais;

Pode ser por: Senhas; Token; Biometria.

Cada usuário deverá ter acesso somente aos recursos estritamente necessários, assim como o que pode fazer com estes também é controlado;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Conceder acesso, aos usuários, somente aos recursos realmente necessários para execução de suas tarefas;

Restringir e monitorar o acesso a recursos críticos;

Utilizar softwares de controle de acesso lógico;

Utilizar criptografia segura;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Revisar periodicamente as listas de controle de acesso;

Evitar dar orientações ao usuário durante o processo de logon;

Bloquear a conta do usuário após um determinado número de tentativas frustradas de logon;

Restringir acesso a determinados periféricos;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Fornecer contas apena a pessoas autorizadas;

Não fornecer a mesma conta para mais de um usuário;

Ao conceder a conta ao usuário, informá-lo sobre as políticas de senha da organização;

Bloquear, se possível, a escolha de senhas frágeis;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Orientar o usuário na escolha de senhas seguras;

Orientar o usuário a não armazenarem senhas em arquivos ou enviá-las por e-mail;

Armazenas as senhas no sistema sob a forma criptografada;

Prevenir o uso freqüente de senhas já utilizadas pelo mesmo usuário anteriormente;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Estabelecer prazo máximo de utilização de uma mesma senha;

Informar os usuários quanto aos perigos de divulgação de senhas;

Impedir que o usuário seja capaz de ler arquivos e senha, identificar e trocar senhas de outros usuários;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Desabilitar contas inativas, sem senhas, ou com senhas padronizadas;

Desabilitar a senha de ex-funcionários;

Não armazenas senhas em logs;

Manter e analisar trilhas de auditoria e logs;

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CONTROLES DE ACESSO LÓGICO - CHEKLIST

Limitar o número de sessões concorrentes e o horário de uso dos recursos;

Configurar time-out automático;

Revisar e incorporar as listas de verificações propostas na política de segurança e nos outros tópicos de caráter mais específico, de acordo com a área ou plataforma a ser auditada.

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO

Recursos protegidos: Servidores; Estações de trabalho; CPU, Placas; Monitores; etc

Controles Administrativos: Crachás; Câmeras; Controle de entrada e saída de equipamentos; etc

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO

Controles Específicos: Cadeados; Fechaduras eletrônicas; Fechaduras biométricas; Guardas; etc

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO - CHECKLIST

Instituir formas de identificação capazes de distinguir um funcionário de um visitante, e categorias diferentes de usuários, se for o caso;

Exigir a devolução de bens e propriedade da instituição quando o funcionário é desligado ou demitido;

Controlar a entrada e saída de equipamentos, registrando data, horários e responsável;

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO - CHECKLIST

Controlar a entrada e saída de visitantes, registrando data, horários e local de visita e, dependendo do grau de segurança necessário, acompanhá-los até o local de destino;

Instituir vigilância no prédio, 24/7;

Supervisionar a atuação da equipe de limpeza, manutenção e vigilância;

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO - CHECKLIST

Não instalar, em áreas de acesso público, equipamentos que possam acessar a rede interna;

Orientar os funcionários a não deixarem os computadores sem qualquer supervisão de pessoa autorizada, por exemplo, durante o horário de almoço ou quando se ausentarem de sua sala por tempo prolongado;

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO - CHECKLIST

Encorajar o bloqueio de teclado, a guarda de documentos confidenciais, disquetes, cd’s, backups e laptops em armários com chave;

Utilizar mecanismos de controle de acesso físico, tais como fechaduras, câmeras de vídeo e alarmes;

Proteger as linhas telefônicas e outros dispositivos de comunicação contra “grampo”;

Proteger fisicamente os backups;

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CONTROLES DE ACESSO FÍSICO - CHECKLIST

Restringir o acesso a computadores e impressoras que manipulem dados confidenciais;

Instituir política de descarte de equipamentos, dispositivos e documentos em papel que possam conter informações confidenciais;

Revisar e incorporar as listas de verificações propostas na política de segurança e nos outros tópicos de caráter mais específico, de acordo com a área ou plataforma a ser auditada.

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CONTROLES DE ACESSO AMBIENTAL

É com vocês!!