Segurança

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SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Segurança Medicina Enfermagem Psicologia Profissionais integrados Atuação integrada Soluções compartilhadas Serviço Social Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho - SGS

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Segurança. Medicina. Enfermagem. Psicologia. Profissionais integrados Atuação integrada Soluções compartilhadas. Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho - SGS. ALCOOLISMO EM SAÚDE OCUPACIONAL. Lilian Giovani Blaso Walnéia Cristina de Almeida Moreira - PowerPoint PPT Presentation

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Segurança Medicina

Enfermagem Psicologia

Profissionais integrados

Atuação integrada

Soluções compartilhadas

Serviço Social

Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho - SGS

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ALCOOLISMO ALCOOLISMO EM SAÚDE OCUPACIONALEM SAÚDE OCUPACIONAL

Lilian Giovani Blaso Walnéia Cristina de Almeida

MoreiraCompanhia Energética de Minas Gerais

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ALCOOLISMO EM SAÚDE OCUPACIONALALCOOLISMO EM SAÚDE OCUPACIONAL

Impacto Epidemiológico Alcoolismo

3ª causa de falta ao trabalho 8ª para a concessão de auxílio-doença

(Odo, 2003);

Estimativas: compromete 20% da força ativa de trabalho

das empresas brasileiras; prejuízo da ordem de 19 bilhões de

dólares/ano, o equivalente a 5,4% do PIB nacional

(Spinelli, 1994);

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Dados:

o alcoólico faltava cinco vezes mais ao trabalho que um não alcoólico ( média de 26 dias/ano );

(AAP - 1980)

o alcoólico tem 4 vezes mais chance de ser vítima de Acidente de Trabalho e 3 vezes mais benefícios previdenciários que um trabalhador não etílico.

(Marini – 1991)

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Impacto Epidemiológico

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ALCOOLISMO EM SAÚDE OCUPACIONALALCOOLISMO EM SAÚDE OCUPACIONAL Aspectos Nosológicos

OMS considera o alcoolismo como sendo um Transtorno do Comportamento e da Personalidade (CID10 - F10 ).

Acometimentos de ordem física, mental e emocional evidenciados por manifestações indesejáveis no aspecto profissional e na vida como um todo.

O “estado de alcoolismo” implica em: Menor produtividade, maior risco de acidentes elevado índice de absenteísmo.

Marca indelével: NEGAÇÃO prejudica significativamente a oportunidade diagnóstica

e conseqüentemente, o tratamento.Sherlock S, 1978

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Marcadores do Alcoolismo Gama Gutamil Transferase (Gama-GT):

Enzima do metabolismo hepático, eleva-se em todas as situações em que há colestase;

Extremamente sensível para o diagnóstico de alcoolismo, sendo que na ausência de outros fatores, eleva-se a especificidade. Dosagem sérica de grande valor na detecção do envolvimento orgânico ( hepático, biliar ) nesta enfermidade;

Sua elevação precede em muito o estabelecimento de hepatopatia propriamente dita.

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Marcadores do Alcoolismo Psicodiagnóstico Miocinético (PMK):

Fundamenta-se na Teoria Motriz da Consciência; detecta alterações neuro-psico-motoras comuns em alcoólicos;

Marcador do acometimento destes sistemas pelo alcoolismo;

(López, 1939)

Utilizado no Brasil desde 1951.

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Tratamento do AlcoolismoAbordagem terapêutica complexa e controversa.

Consensos pontuais: Desintoxicação (evitar a síndrome de

abstinência);

Tratamento de seqüelas clínicas e neuro-psíquicas;

Psicoterapia (enfermo e familiares - co-dependência);

Freqüentar grupos de auto-ajuda (AA e Al-Anon).

Vontade versus Compulsão

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Motivadores do Estudo Dificuldade de se diagnosticar o alcoolismo em

ambientes laborais; Possibilidade de utilização dos marcadores do

Transtorno; Carência de dados científicos sobre o paralelismo

proporcional entre acometimento orgânico e neuro-psico-motor;

Necessidade crescente de se estabelecer critérios objetivos de diagnóstico e prognóstico do alcoolismo na empresa;

Facilidades dos autores para realizar análise comparativa dos marcadores (GGT e PMK).

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Objetivo do estudo

Avaliar a relação entre o valor

sérico da GGT com os resultados

do PMK em alcoólicos

eletricitários.

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Metodologia Estudo qualitativo e prospectivo histórico;

Amostra de 26 alcoólicos masculinos, com idade média de 46

anos, com o PMK e a dosagem de GGT realizados

contemporaneamente (tempo arbitrado máximo de 15 dias de

diferença entre os exames);

Os pacientes não poderiam ter outros fatores de alteração dos

exames além do alcoolismo;

Considerou-se normal a GGT < 50 U/L e atribuiu-se pontos para

os resultados do PMK: 1 (normal), 2 (levemente alterado), 3

(alterado) e 4 (muito alterado);

Realizou-se avaliação estatística comparativa dos resultados.

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Resultados

Após a análise dos resultados, 12

pacientes foram excluídos, por

apresentarem um discrepância

temporal entre a dosagem da GGT

e a realização do PMK.

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ResultadosTabela 1. Valores individuais da GGT e PMK da amostra estudada.Paciente GGT ( Quantitativo/ Qualitativo ) PMK ( Quantitativo/ Qualitativo )

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Conclusões

O PMK e a GGT mostraram-se excelentes marcadores de alcoolismo;

Uma GGT anormal tem elevada predição de PMK alterado, sendo o oposto também verdadeiro;

Houve paralelismo de acometimento alcoólico entre a esfera clínica e neuro-psico-motora.

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Discussão

Limitações do estudo:

- “n” reduzido,

- falta de grupo controle não alcoólico (PMK),

- correlacionar os resultados dos exames com

eventos negativos no trabalho (faltas,

acidentes, baixo desempenho);

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Discussão

Implicações práticas:

- A utilização da GGT na identificação de

alcoólicos;

- O PMK como indicador de risco acidentário;

- A relevância de exames alterados como

instrumentos ao médico e psicólogo do trabalho,

na abordagem do trabalhador alcoólico.