Segurança do paciente Neo - hu, tec...cuidados de saúde. • A OMS estima que, entre 5% e 10% dos...
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Segurança do Paciente em NeonatologiaPor onde começar?
Profa. Dra. Roseli Calil – Divisão de Neonatologia CAISM/UNICAMP
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Século XXI OBJETIVO DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE
Prestar assistência através decuidados cada vez mais seguros,reduzindo danos e mortalidadeevitável.
Cultura de Segurançanos Serviços de Saúde
Presente desde a criação
Ou
Desenvolvida?
Definição e Legislação
Principais Protocolos
Monitoramento de eventos adversos ou incidentes relacionados a assistência
Importância do trabalho em equipe na prevenção de eventos adversos relacionados a assistência
Desenvolvimento da Cultura de Segurança
Segurança do paciente
É definida como a prevenção de erros naatenção à saúde e a redução dasrepercussões desses na vida e saúde dospacientes.
• Em 1999 o Instituto de Medicina publicou estudo “ Errar é Humano”. As primeiras estimativas relacionadas a erros na assistência: 44.000 a 98.000 mortes em 1 ano por eventos adversos.
• 210.000 - 400.000 mortes por ano, com eventos graves - mutilação decorrentes de erros assistenciais previníveis
CENÁRIO MUNDIAL
ESTÁDIO RUNGRADO MAY DAY – CORÉIA DO NORTE – 150.000 PESSOAS ( 2 ½ ESTÁDIOS )
Potenciais causas do incidente/erro
NORMAS E POLÍTICAS DA INSTITUIÇÃO
CONDIÇÕES DO AMBIENTE/UNIDADE
TRABALHO EM EQUIPE
QUESTÕES COMPORTAMENTAIS DO PROFISSIONAL
A TRAJETÓRIA DO ERRO
O que é Erro?
• Erro: ato ou efeito de errar• Psicologia: circunstâncias em que as ações
planejadas não conseguem atingir o resultadoplanejado
• Erro: todas as ocasiões em que uma sequênciaplanejada de atividades mentais ou físicas nãoconsegue atingir o resultado pretendido e estasfalhas não podem ser atribuídas à intervenção de umagente acidental
Erro –Repercussões para o Cliente
• Aumenta o tempo da internação• Aumento nos custos da hospitalização• Necessidade de tratamentos adicionais• Exames e procedimentos extras• Dor, sofrimento, sequelas...• MORTE
ERRO – Repercussões para o Profissional e Instituição
Instituição, reflexos comprometem: • A qualidade no atendimento• Imagem institucional, geram desconfiança• Elevação de custosProfissional da saúde, consequências:• Administrativas• Punições, demissões...• Processos civis, legais, éticos
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Quem devemos ASSEGURAR?
Segurança do
Ambiente
Paciente
Colaborador
Visitantes
Terceiros
27 sem
40 sem
Qualidade de Vida
27 sem
40 sem
Qualidade de Vida
2011
RDC Nº 63/2011
Requisitos de Boas Práticas de
Funcionamento para os Serviços de Saúde
2013
PNSP
Portaria Nº 529/2013
Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências
RDC Nº 36/2013
Portarias Nº 1377 e 2095/20136 Protocolos Básicos de Segurança do
Paciente
2014
NSP
Estratégias para implementação do PNSP: marco regulatório
2004
Gerenciamento de Gerenciamento de risco
FarmacovigilânciaTecnovigilância
HemovigilânciaGrupo de Trabalho
para Prevenção:FlebiteQueda
Ulcera pressãoOutros: CVC, SNG/E,
drenos, etc
• Divisões médicas
• Diretoria Clínica
Anestesiologia• Centro
cirúrgico• Centro
obstétrico
Farmácia e enfermagem
Eng. Clínica
eAssessoria
de Materiais
Agência Transfusional
Grupo de interesse
Grupo de Interesse
Nutrição
Grupo de interesse
Grupo de interesse
Núcleo de Segurança do Paciente
CCIH
NTGPQualidade
Segurança Ambiental
Composição do Núcleo de Segurança do Paciente
OuvidoriaOuvidoria
Seis Metas Internacionais de Segurança:
Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente• Falhas no processo de identificação dos pacientes
podem causar erros graves como a administração de medicamentos e cirurgias em “pacientes errados”.
Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicaçãoentre profissionais da assistência• Erros de comunicação entre os profissionais da
assistência podem causar danos aos pacientes.
Seis Metas Internacionais de Segurança:
Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância (high-alert medications).
• Soluções de eletrólitos em altas concentrações para uso endovenoso são potencialmente perigosas.
Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto.
• Cirurgias ou procedimentos invasivos em locais ou membros errados são erros totalmente preveníveis decorrentes. de falhas na comunicação e na informação
Seis Metas Internacionais de Segurança
Meta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde.
• A OMS estima que, entre 5% e 10% dos pacientes admitidos em hospitais, adquirem uma ou mais infecções. A higiene das mãos, de acordo com as diretrizes atuais da OMS ou do Center for Disease Control, é uma medida primária preventiva
Meta 6 - Reduzir o risco de lesões ao pacientes, decorrentes de quedas.
Identificação do paciente Cirurgia Segura
Prevenção de Lesão por Pressão Prática de Higiene das Mãos em Serviços de Saúde
Segurança na Prescrição, uso e administração de medicamentos Prevenção de quedas
Programa Nacional de Segurança do Paciente/MS
Protocolos Básicos
Identificação do Paciente
As consequências para o paciente relacionadas aosproblemas de identificação podem variar não só erros deadministração de medicação, mas também, a realização deprocedimentos em pacientes errados e/ou locais errados etroca de recém-nascidos entregues à famílias erradas.
Recomendação: Identificação do RN em sala de parto imediatamente após nascimento e manter até a alta hospitalar
Machado MT. Tecnologias na identificação de pacientes; 2003. Disponível em: http://www.hospitalar.com/opinião/opinião_1152.html>.
Prevenção de Transmissão Cruzada
Cuidado com o ambiente
Contato: direto e indireto
Fluidos contaminados
Via Aérea
Vetores
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA CGSCAM - 2017Produtos para Higienização das Mãos
5 momentos da higienização das mãos OMS, adaptado Neo - UNICAMP
Sabão líquido em unidades de baixo risco: alojamento conjunto, unidade de internação de gestação de alto risco, ambulatórios
Clorexidina degermante em unidades de alto risco para infecção:
Unidade Neonatal, UTI adulto Bloco operatório Centro obstétrico
Álcool 70 % + glicerina 2 %: Higienização em procedimentos de
baixo risco quando não houver sujidade aparente
Disponibilizar em toda área de asssitência
Higienização das Mãos Equipe da Nutrição Camareiras e Equipe terceirizada de
higiene e limpeza Clientes na sala de
espera/atendimento ambulatorial
IRAS em UTI Neonatal Prevenção - Conclusão
•A prevenção de infecções associadas aos cuidados de saúde baseia-se em estratégias que visam:
•Limitar a suscetibilidade a infecções, aumentando as defesas do hospedeiro, •Interromper a transmissão de organismos pelos profissionais de saúde
•Promover o uso criterioso de antimicrobianos
A. Borghesi, M Stronati J Hosp Infection (2008) 68, 293-300
Prevenção de IRAS em UTI Neonatal
•Práticas de higienização das mãos•Prevenção de infecções sanguíneas associadas ao cateter venoso central;•Uso judicioso de antimicrobianos para terapia e profilaxia•Cuidados com a pele•Alimentação enteral precoce com leite humano.
A. Borghesi, M Stronati J Hosp Infection (2008) 68, 293-300
Reação Adversa X Evento Adverso
Reação Adversa(Efeito atribuído ao medicamento)
Evento Adverso
Efeitos não atribuídos ao medicamento
Doenças
Outros Medicamentos
Meio ambiente
Dieta
Genética
Adesão
OutrosFatores
Erro de Medicação
Reações adversas em Pediatria
• Incidência média – 10,1% de crianças hospitalizadas• Reações graves – 4,4% - 27,9%• 6% de RAM relacionadas a drogas sem registro ou indicações não
aprovadas (off label) x 3,9% de drogas com registro• RAM como causa de internação: 0,6% - 4,3%• Classe terapêutica: anti infecciosos, antiasmáticos• Medicamentos: salbutamol, metilpredinisolona, fenobarbital• Orgãos/Sistemas: Gastrointestinal, pele, SNC
Papel da automedicação/papel dos pais
Erros na área da Saúde• A maior parte dos processos da assistência depende
do ser humano, portanto fadados a ter erros...
• Abordagem do erro centrado na pessoa enfoca os atos inseguros, erros e violações do profissional que está na linha de frente – Foco no indivíduo, não avalia o que motivou o erro...ERROS são Consequências e não causas...
• Base da assistência segura: criar sistemas que minimizem a chance de erros
Barreiras Tecnológicas para a Segurança do Paciente Prescrição Eletrônica
Implantação da Rastreabilidade dos Medicamentos
Ação Conjunta:
S. Informática S. Farmácia S. Enfermagem Equipe médica Almoxarifado
Prescrição Eletrônica
Orientação ao prescritor:
Farmácia Informática
Características de um Sistema de Sucesso• Sistema não-punitivo:
– notificadores devem estar livres do medo de retaliação ou punição
• Confidencial: – a identidade do notificador, do paciente e da
instituição nunca deve ser revelado• Independente:
– o sistema deve ser independente de toda autoridade com poder de punir o notificador ou organização
• Avaliação por especialistas: – peritos compreendem as circunstâncias
clínicas e são treinados para reconhecer causas subjacentes dos sistemas.
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning Systems. From information to action. WHO, 2005. 77 p.
Sistema de Segurança do Paciente
Características de um Sistema de Sucesso
• Confiável: – os notificadores devem confiar nos resultados do
sistema• Pronta avaliação:
– avaliar o mais breve possível e promover rápida recomendações para àqueles que necessitam saber, especialmente quando sérios perigos são identificados.
–• Orientado a sistemas:
– focalizam em mudanças nos sistemas, processos,– ou produtos, melhor do que focar no desempenho
individual.–
• Responsivo: – deve notificar a Agência para disseminar
recomendações sempre que possível
WHO Draft Guidelines for Adverse Event Reporting and Learning Systems. From information to action. WHO, 2005. 77 p.
Sistema de Segurança do Paciente
Indicadores
1. Eventos Adversos / 1.000 pacientes-dia:– Número total de Eventos Adversos/ Total de dias de
internação do paciente (DI) x 1.000, dos registros revisados;
2. Eventos Adversos/ 100 internações:– Número total de Eventos Adversos/ total de
registros revisados x 100;3. Porcentagem de internações com eventos
adversos:– Número de internações com pelo menos um
evento adverso / Total de registros revisados X 100
Fonte: IHI Global Trigger Tool for Measuring Adverse Events. Institute for Healthcare Improvement. Innovation Series 2007. 41 p.
Sistema de Segurança do Paciente
Ficha de Notificação
• Disponível Intranet do hospital e/ou em papel impresso
• Modelo Word – pode preencher e enviar por email para o NSP/serviço de farmácia
• Modelo PDF para impressão e envio ao NSP
Gerenciar risco é...Ficar atento a tudo aquilo que pode dar errado emum processo de trabalho e decidir quais asprovidências tomar para evitar falha ou minimizarseus efeitos
Errar é humano, evitar é divino...
Gerenciamento de Riscocomo estratégia para a Segurança do Paciente
Condições do RN ao NascerAtendimento ao RN na sala de parto
Identificação do RN
Cuidados com a pele
Controle de Temperatura
Prevenção de Quedas
Medicamentos e Vacina
Cuidados em Sala de Parto
Ações da Gerencia de RiscoRede Sentinela/ANVISA no CAISM
• Farmacovigilância• Tecnovigilância• Hemovigilância• Controle de IH
Erros de Processo
Trabalho interno no hospital
Notificações no NOTIVISA Eventos adversos relacionados a medicamentos,
equipamentos e hemocomponentes Desvios da qualidade Incidentes relacionados a assistência
Desvios da qualidade Uso racionalUso racional
EfetividadeEfetividadeSegurançaSegurança
DiretrizesDiretrizes
Perfil de RAM de riscoFatores de risco Inefetividade Avaliação
benefício/risco
Efeitos tóxicos terapêuticaFalha
terapêutica medicaçãoErros de
medicaçãoAtualizaçãoterapêutica
FARMACOVIGILÂNCIA NO BRASIL
Exemplo de Fluxo de Informações - Reação Adversa
Atendimento ao paciente
Prescrição médica
Distribuição / Dispensação
Suspeita de RAM pela equipe de
saúde
Comunicação à Gerência de Risco / Farmacovigilância e
Investigação
Recebimento, processamento e transmissão da notificação da RAM
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6
7
VISA
Seleção
Programação
Aquisição
Armazenamento
Distribuição
Prescrição
Mistura / Preparoe Dispensação
Administração
Monitorização
Revisão da Seleção
Projeto de
MelhoriaURM
Ciclo do Medicamento
Outras ações da Farmacovigilância
• Auditoria de prescrição• Educação continuada para enfermeiros e equipe
quanto a diluição, estabilidade, fracionamento• Ações educativas visando o uso racional de
medicamentos• Promover ações com o objetivo de conter
estoques de medicamento fora da farmácia• Evitar acúmulo de medicamentos em enfermarias• Avaliar condições de armazenamento de
medicamentos na farmácia e enfermarias.
EVENTOS ADVERSOS A MEDICAMENTOS REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Quando suspeitar?
Sinais de alerta:Presença súbita e inexplicada em pacientes queestão recebendo infusão intravenosa de um oumais sinais ou sintomas:• febre, calafrio, sudorese, hipotensão, urticária,dispnéia e taquicardia, irritabilidade e convulsões
• Alterações na dosagem de eletrólitos e glicose,
•Alterações eletrocardiográficas.
Reações adversas O que fazer?
Protocolo aprovado pela VISA Municipal
Eventos adversos a fármacos/NPP - Condutas imediatas
Interromper a droga em uso, Colocar SF0,9% EV
Suspeita de InfecçãoColher 2 amostras de
hemoculturas
Suspeita de alteração metabólica, colher eletrólitos, glicemia, função renal
Reservar a droga em uso para análise, proteger equipo com
dispositivo estérilIdentificar o lote da drogaIdentificar lote do equipo
Avisar o médicoAvisar Supervisor de
Enfermagem
Enfermeiro
Reação adversas O que fazer?
Eventos adversos a fármacos/NPP - Condutas imediatas
Avaliação clínica do ClienteSolicitar exames laboratoriais
Instituir terapêutica
Anotar ocorrência no prontuário do clientePreencher a ficha de notificação de evento adverso
Chefe MédicoComunica Diretoria Clínica
Comunica Diretoria ExecutivaDefine Chefe da Investigação
Comunicar a ocorrência ao Chefe de Plantão MédicoComunicar CCIH (suspeita de infecção)
Comunicar Farmácia
Médico
Reações adversas O que fazer?
Eventos adversos a fármacos/NPP - Condutas imediatas
Recolher LoteProvidenciar Reposição
Armazenar adequadamente droga em usoSeparar amostras para análise (mesmo lote)
Acompanhar recolhimento pela VISA
Completar ficha de NotificaçãoComunicar Gerente de Risco/Projeto Sentinela
Farmacêutico
Reações adversas O que fazer?
Eventos adversos a fármacos/NPP - Condutas imediatas
Notificar Vigilância Sanitária do Município
Gerente de RiscoNotifica Projeto Sentinela/ANVISA
Caso requer notificação e investigação
Aplicar medidas corretivas
Erro de processo ou evento esperado
Análise do Caso pela Equipe MultidisciplinarChefe médico da investigação
Análise de uma Reação Adversa a Medicamento
Análise da causalidade
Causalidade intrínseca
Causalidade extrínsecaA análise da ocorrência deve ser feita pela equipede farmacovigilância, composta por farmacêuticos,enfermeiros e médicos.
Algoritmo de Naranjo et al.
Total
00+ 110. A reação foi confirmada por qualquer evidência objetiva ?
00+ 19. O paciente já experimentou semelhante reação anteriormente com medicamentos de mesmo fármaco ?
00+ 18. A reação aumentou com dose maior ou reduziu com dose menor ?
00+ 17. A Concentração plasmática está em nível tóxico ?
0+1- 16. A reação reaparece com a introdução de um placebo ?
0+2- 15. Existem causas alternativas (até mesmo outro fármaco) ?
+ 2
+ 1
+ 2+ 1
Sim
-1
0
- 10
Não
0
0
00
Desconhecido
4. A reação reapareceu quando da sua re-administração ?
3. A reação melhorou quando o fármaco foi suspenso ?
2. A reação apareceu após a administração do fármaco ?
1. Existem notificações conclusivas sobre esta reação ?
Soma ScoresQuestões
Duvidosa0 ou -
Possível1 a 4
Provável5 a 8
Definida9 ou +
Classes de causalidade
Somatório dos Scores
Algoritmo de Naranjo et al.
Assistência Farmacêutica
Experiência da Neonatologia CAISM:
Monitoramento de Erros de Medicamento
Monitoramento de Erros Relacionados ao uso de
medicamentos e Impacto das Estratégias
Implementadas para a sua redução em uma Unidade Neonatal
Autores: Roseli Calil, Jamil P.S.Caldas, Lidia B.Oliveira, Sandra R.Souza, Cristiane F.M.Sanches, Sonia B.C.Centeno, Sonia M.S.Cardoso, Sergio T.M.Marba
Hospital da Mulher Prof.Dr . José Aristodemo Pinotti Centro de Atenção Integral a Saúde da Mulher
CAISM/UNICAMP
Rede Hospitais Sentinela
Resultados: Erros de MedicamentoNeonatologia CAISM 2003-2011
Erro/Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TOTAL %Dose 3 7 30 19 3 8 25 9 6 110 39,1Horário 0 4 7 4 2 6 15 5 2 45 16,2Medicação não autorizada 0 1 3 2 0 1 1 0 2 10 3,0Medicamento deteriorado 0 1 6 3 1 2 3 1 0 17 6,4Omissão 0 3 10 3 1 10 10 4 3 44 15,4Paciente 0 0 0 0 1 1 2 0 0 4 1,5Prescrição 2 1 9 11 1 1 5 1 6 37 11,7Técnica 0 1 2 2 1 0 2 0 0 8 3,0Via 1 0 1 0 0 4 4 0 0 10 3,8Total 6 18 68 44 10 33 67 20 19 285 100,0
Medidas de Intervenção para a Redução de Erros de Medicamentos 2003-2010
• Padronização de medicamentos - protocolos clínicos• Redução de sub estoques na unidade neonatal• Dispensação individualizada de medicamentos para 24 hs• Implantação de prescrição eletrônica e de rastreabilidade
digital de medicamentos• Unitarização de doses de alguns medicamentos• Padronização de diluentes e cálculo eletrônico de dose a
ser administrada• Medidas educativas visando à orientação da equipe
Resultados 2010
Considerando que erros relacionados à dose e horário foram os mais prevalentes até 2009
Estratégias aplicadas a partir de 2010
• Informatização da dose a ser administrada: informação dovolume a ser administrado pela enfermagem a partir dadose em mg prescrita pelo médico
• Adequação em alguns parâmetros do sistema derastreabilidade de medicamentos visando a melhoria naadesão do uso pela equipe de enfermagem
Redução de erros: 20 ocorrências até 31/12/2010
Monitoramento de Erros e Eventos Adversos 2017
• Erros de medicamento
• Utilização do Cateter PICC
Execução: Equipe de Enfermagem Neonatal
19%
2%
19%
19%
5%
5%2%
7%
18%
0%
4%
ERROS NO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 2017 - Unidade Neonatal CAISM/UNICAMP
ERRO DE PRESCRIÇÃO
ERRO DE DISPENSAÇÃO
ERRO DE OMISSÃO
ERRO DE HORÁRIO
ADMINISTRAÇÃO NÃO AUTORIZADA
ERRO DE DOSE
ERRO DE APRESENTAÇÃO
ERRO DE PREPARO
ERRO DE ADMINISTRAÇÃO
MEDICAMENTO DETERIORADO
MONITORAÇÃO
N = 57 notificações• 19% Erro de Prescrição - Importância da dupla checagem• 5% Erros de dose (redução em relação aos dados anteriores)Adesão ao sistema rastreabilidade e protocolos de preparo de medicamentos poderia evitar a maioria dos demais erros
COMO GARANTIR TRABALHO EM EQUIPE E ASSISTÊNCIA SEGURA ?
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QUAL O MAIOR OBJETIVO DOS GESTORES E PROFISSIONAIS DE SAÚDE?
TRABALHAMOS EM EQUIPE OU TRABALHAMOS JUNTOS?
ONDE NOS ENCONTRAMOS?
Trabalhando em equipe Trabalhando juntos• A enfermeira pode sinalizar ao médico
que ele esqueceu de higineizar as mãos.• O Residente pode falar para o preceptor
que identificou um erro na assistência (Dinâmica de poder)
• Não há diferença hierárquica para as responsabilidades das ações que se referem a segurança do paciente. “Todos ensinam e todos aprendem”.
• Ao entrar na Unidade observo o sistema de ventilação do RN e identifico um copo de ventilador com pouca água. Não sou a fisioterapeuta, mas compartilho a responsabilidade e posso garantir esta assistência já que ela está ocupada em outro atendimento.
• O médico fica ofendido e não aceita a sinalização.
• O residente faz que não percebeu o erro e não quer se expor. O preceptor pode ficar ofendido e prejudicá-lo na avaliação.
• Não posso de forma alguma expor minha observação a chefia. Minha opinião não seria aceita e ainda arranjaria problemas com esta iniciativa.
• Não completo a água no copo, peço para avisar a fisioterapeuta, afinal de contas esta função é dela.
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ONDE NOS ENCONTRAMOS?
Trabalhando em equipe Trabalhando juntos• Passo em frente do alojamento
conjunto e vejo a porta aberta; fecho a porta para evitar a entrada ou saída de pessoas não autorizadas.
• Ao passar por um corredor do hospital um profissional da equipe de limpeza verifica que o chão está molhado e embora não sendo o seu setor ele limpa pois sabe que o colega saiu para almoçar
• Passo em frente do alojamentoconjunto e vejo a porta aberta;deixo a porta aberta, porque nãoeu quem abriu e não sou dessesetor.
• O profissional da limpeza que viu o chão molhado não limpa por não ser o seu setor e solicita ao funcionário do setor que avise o supervisor.
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ONDE NOS ENCONTRAMOS?
Trabalhando em equipe Trabalhando juntos
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FOCO VOLTADO EXCLUSIVAMENTE PARA
O CLIENTE/PACIENTE
OBJETIVO COMUM DE TODOS
FOCO VOLTADO PRA SI MESMO
ESTÁ ADMINISTRANDO O SEU TRABALHO
NÃO TEM OBJETIVO COMUM PARA TODOS
Atitude Transdisciplinar
• A atitude transdisciplinar exige ser humildee cooperativo frente aos diferentessaberes, reconhecendo as limitações dasdisciplinas ou do seu campo de domíniotécnico-teórico.
José Ivo Follmann – vice reitor Unisinos
Errar é humano...
Evitar é divino...
Acertar é Humano
ACERTAR É HUMANO
O ser humanoacerta mais queerra...
Avaliar os eventos adversos, erros ou quase erros como Oportunidade de Melhoria
[email protected]@g.unicamp.br
Temos um longo caminho a percorrer,mas penso que estamos no caminho certo...