TriboMaria Cecília Moura

Iniciado o semestre, lembramos das vivências anteriores mais marcantes e reafirmamos o nosso compromisso de conviver de forma harmoniosa, respeitosa e produtiva. A tribo sempre foi um espaço onde as crianças reconhecem suas possibilidades criando, através do diálogo, a autonomia individual e a do grupo. Um espaço de transmissão dos valores, para um cotidiano escolar cada vez mais saudável e solidário.

Vinculamos as vivências específicas da Tribo às demais instâncias da comunidade escolar e às questões do mundo atual. Buscando uma sintonia com o Projeto Institucional "A Aventura do Trabalho", assistimos a alguns filmes da Série “Minha Escola”. Ao término de cada episódio, conversamos sobre os diversos trabalhos observados e o quanto todos são importantes e interdependentes. Pouco a pouco, aprofundaram

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Segundo Ano - F2TEnsino FundamentalRelatório do Segundo Semestre de 2008

Anna barreto pina chiarini / bento bocayuva cunha / bento gonzalez rocha ramos / bruna ribeiro almeida magalhães /

bruna zobaran staretz / bruno cabral coser / clara leite schmidt / clarisse fiche dessaune de almeida / francisco wash mendonca levy / giovana carvalho barros da silva / gloria saback saint-clair / ian amorim cordeiro de mello /

ian sa freire birkeland / joão almeida werneck / joão pedro lima muniz / lola fiuza da cunha / manuela martins parente

de mello / maria jacobina campos gelli / maria luiza albuquerque de andrade / matias teixeira vaisman / paula santos pollhuber / pedro couto rodrigues de souza / pedro

galvao de morais perpetuo / rafael cardoso adamczyk / teresa bernardelli bechara elias / tomaz leao teixeira

wanderley /

essa percepção, refletiram sobre diferentes questões presentes no espaço escolar, buscando ter uma postura adequada e comprometida consigo mesmo, com os colegas e com as aprendizagens.

O Trabalho Infantil foi outro assunto discutido que gerou grande mobilização. Utilizamos os livros "Zezé Trabalho não é Brincadeira!", de Guto Lins, Ed Larousse Júnior; "Serafina e a Criança que Trabalha", de Jô de Azevedo, Iolanda Huzak e Cristina Porto, da Ed Ática. Assistimos "Bilú e João", um dos filmes que compõem o longa "Crianças Invisíveis", de Kátia Lundi. Foi bonito ver como nossas crianças se sensibilizam, se colocam diante dessa realidade tão dura e injusta. Muitos foram os depoimentos que trouxeram sobre o que ouvem, sabem, sentem e vêem no dia a dia, nas ruas da nossa Cidade, nem tão maravilhosa como tantos dizem. Por isso, não esquecemos de valorizar as importantes iniciativas que existem para proteger essas crianças. Hoje, nossos alunos sabem que essa realidade precisa ser combatida, esperam a criação de políticas públicas que possam minimizar o problema, valorizam o trabalho dos que lutam pelos direitos da infância e reconhecem a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente para protegê-los. Através da leitura e do cinema, tivemos acesso a relatos de vida que ficarão na memória de nossos pequenos.

Acreditamos que todo esse trabalho tenha dado suporte para que as crianças possam olhar a realidade de forma mais crítica e construir um sentimento esperançoso para viver neste mundo, mesmo com todas as dificuldades que ele apresenta.

Com tanta conversa sobre o universo do trabalho, não faltou o momento para se projetarem no futuro, trocando informações sobre o que desejam ser quando crescer. Vimos que nossas crianças pensam grande e são muitos os desejos e expectativas que têm.

Em nossos encontros, sempre privilegiamos um tempo para olharmos para dentro de nós mesmos. Esse momento é esperado e apreciado pela maior parte das crianças que, no escurinho e ao som de uma música tranqüila, relaxam o corpo, buscam o auto-controle, imagens, respiram e se revigoram.

Para finalizar o processo que vivemos este ano, resgatamos o registro de nossos desejos e expectativas que fizemos na primeira Tribo de 2008. Comentamos sobre quais foram alcançados e os que ainda precisaremos de mais tempo e

investimeto para se realizarem. Num ritual alegre, sentamos em roda e queimamos os papéis num grande panelão. Enquanto as chamas se mantinham acesas e quentes, refletimos sobre nossas conquistas e transformações, buscando a esperança guardada em cada um de nós e nos desejamos um ano novo e bom.

ProjetoElenilde Viegas

Que maravilha reencontrar essas queridas crianças! Mais adaptadas e integradas à nossa rotina! Com a mesma alegria do primeiro semestre, contaram as novidades sobre as férias e mataram a saudade dos queridos amigos. Estavam prontas para começar um novo trabalho!

Iniciamos nossos estudos com algumas leituras. Elegemos o texto “O trabalho constrói o mundo”, de Brigitte Labbé, e a poesia “Ofícios”, de José de Nicola, para nortear nossas pesquisas e nos envolver com o universo do trabalho. Através das discussões, as crianças puderam refletir sobre a diferença entre o trabalho do homem, como agente produtor de cultura, e o comportamento instintivo dos bichos. Os animais, personagens tão presentes na vida e no imaginário infantil, logo despertaram muito interesse e revelaram inúmeras possibilidades de estudo e de diferentes aprendizagens.

Muitas conversas e atividades nos familiarizaram com o assunto. Agora, só faltava escolher um nome. Fizemos uma votação, com a participação da turma da manhã, e democraticamente demos uma identidade ao novo projeto: “Gente, Bicho – Quem trabalha com isso?”

Quem trabalha com bicho?Inauguramos nosso projeto com um passeio ao Jardim Zoológico. O objetivo era sensibilizar o grupo e conhecer esse espaço, um lugar que abriga tantas pessoas envolvidas com o mundo dos animais. Aproveitamos a oportunidade para apreciar, de perto, a bicharada e conversar com alguns profissionais!

A visita ampliou nosso conhecimento sobre a diversidade de

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pessoas que trabalham com bichos. Em sala, as crianças levantaram suas hipóteses sobre alguns desses trabalhos. Foi interessante observar a imaginação e a curiosidade do grupo para descobrir quem tinha se aproximado das definições mais corretas. Gradativamente, conhecemos um pouco do trabalho de cada um e, diante de tantos, elegemos o entomólogo e o epidemiologista para fazer parte dos nossos estudos. Algumas apostilas e muita investigação trouxeram curiosidades e informações sobre o trabalho desses profissionais. Com postura de pesquisador, os alunos se organizaram em grupos e fizeram alguns cartazes para compartilhar com a turma os novos conhecimentos e descobertas. Pouco a pouco, as hipóteses foram dando lugar a muitos conceitos, aproximando-nos de noções importantes sobre o mundo do trabalho.

Estudando os animaisO tema envolveu o grupo! Logo, muitos livros, revistas, DVD's e bichinhos de pelúcia foram chegando e mostrando o interesse das crianças. Com o grande acervo, formamos o nosso novo cantinho de ciências. Um espaço que atraiu a meninada e possibilitou muitas leituras e conhecimento sobre a nossa fauna.

Trabalhamos com apostilas, livros e fichas de diferentes bichos. Esse material foi essencial para o estudo sobre esses seres e sua classificação zoológica. Organizados em grupos, arrumaram as fichas seguindo critérios próprios e conheceram a classificação dos dois grandes grupos de animais escolhidos para trabalhar: os vertebrados e os invertebrados. Muitas pesquisas aconteceram em sala para entender e conhecer as especificidades desses dois grupos. Assim, as crianças puderam refletir sobre alguns conceitos científicos e, em pequenos seminários, apresentaram para a turma as peculiaridades e as características de peixes, répteis, anfíbios, mamíferos, aves e insetos. Aos poucos, se apropriaram das informações e preencheram painéis com registros de suas aprendizagens. Era visível o empenho e o orgulho das crianças diante de tamanho estudo. Mais do que descobertas, a pesquisa fomentou a curiosidade de querer saber mais sobre a nossa natureza.

Livros e histórias diversasOs livros permearam e deram um colorido especial ao nosso

Projeto. Bichos do Brasil, de Gabriela Brioschi, nos cativou e possibilitou uma bela viagem pela fauna brasileira. Com sua apresentação em ordem alfabética, descobrimos diferentes bichos do Brasil, as características de alguns deles e a importância de preservar todas as espécies para o equilíbrio do nosso meio-ambiente. Aproveitamos para trabalhar com o mapa do Brasil e conhecer um pouco mais sobre o nosso País. Os alunos ficharam algumas informações sobre os animais e registraram descobertas importantes. Tivemos um lindo trabalho como resultado! "Fábulas de Esopo", da Compainha das Letrinhas, também trouxe momentos de prazer! As diferentes narrativas de animais despertaram nossa imaginação e nos encantaram.

Muitas histórias fizeram parte de nossas tardes e nos seduziram! Mas foi a fábula “A cigarra e a Formiga” a que mais nos motivou. As crianças dedicaram-se e encenaram a bela história. O resultado pôde ser visto em nossa festa pedagógica, onde puderam mostrar todo o envolvimento com o trabalho. Ficamos tomados pela emoção ao ver todos atuando com graça e paixão!

Diante de tantos livros, leram e escreveram bastante. Até fizeram o seu próprio almanaque, com um pouco do que aprenderam sobre os animais e alguns profissionais, que mostrou o quanto se empenharam e pesquisaram! Um trabalho coletivo feito com muito compromisso e responsabilidade. Através dele deixamos registradas descobertas importantes sobre esse estudo. Um belo retrato do nosso projeto!

O contato com tantas fábulas estimulou a turma a escrever seus próprios contos e recontos. Muitos registros, em grupo e individuais, possibilitaram pensar sobre diferentes narrativas estrutura dos textos. Agora, mais apropriados da leitura e dos elementos formais do nosso código lingüístico, os alunos sentem-se mais íntimos da língua e, pouco a pouco, tornam-se autores e escritores competentes!

PasseiosNo Jardim Zoológico, conversamos com diferentes profissionais que trabalham com os animais e descobrimos como funcionam os bastidores desse espaço tão admirado pelos nossos

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pequenos. A visita gerou maior motivação pelo tema e nos envolveu, mais ainda, com o estudo. Na volta, muitas informações e a vontade de saber mais.

O passeio do dia das crianças, no Clube Novo Rio, também foi apreciado. Um ambiente que promoveu muita integração e diversão! No Parque Lage, nos aventuramos, como verdadeiros entomólogos, por cavernas, trilhas e lagos para observar a fauna. Lá, encontramos mamíferos, répteis, anfíbios, aves, moluscos e até crustáceos. Um belo lugar para colocarmos em prática as pesquisas que fizemos em sala. Terminamos nossa exploração com um delicioso piquenique.

VisitaRecebemos uma visita muito especial: os adestradores da Guarda Municipal. Uma grande festa para a meninada!! Com muita concentração e interesse assistiram à apresentação dos cães, ouviram as explicações e fizeram perguntas aos profissionais. Com certeza, uma visita adorável e um momento ímpar em nossa rotina!

ArtesTantos animais ao nosso redor nos inspiraram a retratá-los de diferentes maneiras. Com lápis de cor, aquarela e pilot desenhamos, criamos marcadores de livros e fichas com informações de diversos bichos. Diante de tantas propostas, elegemos alguns trabalhos, com representações de animais, do artista holandês Escher. Aproveitamos para observar a organização espacial e contemplar os contrastes de figura e fundo de suas obras. As crianças encantaram-se com suas composições e logo se dedicaram ao grande desafio de criar alguns padrões. Desenharam diferentes formas e bichos e buscaram algumas soluções para trabalhar com a divisão de espaços geométricos. Concluída essa etapa, usaram caneta futura preta e pilot fino para dar o contraste e o colorido desejado a cada trabalho. O interesse e a criatividade nos surpreenderam!

Pensar, dobrar e recortar também foi um outro importante momento. Fizeram muitas dobras e recortes com precisão e coragem. Como num passe de mágica, folhas coloridas de papel glacê transformaram-se em belas obras de arte. A surpresa das diferentes formas vazadas, ao abrir o papel, encantava e instigava o grupo a querer criar cada vez mais.

O entomólogo e o epidemiologista, profissionais que elegemos para um estudo mais detalhado, também nos inspiraram a realizar algumas atividades de artes. As crianças entusiasmaram-se e caracterizaram alguns bonecos. Fizeram desenhos para dar vida a esses personagens e criaram algumas histórias em quadrinho, mostrando o quanto estavam apropriadas com o estudo. Para dar volume às nossas produções, amassamos e modelamos insetos de massinha para o nosso “entomólogo” observar. Foi uma grande diversão para todos! E para finalizar, pintamos um enorme painel que serviu como cenário para o nosso teatro, o que necessitou de muito empenho e organização da turma, pois trabalhar em grandes dimensões não é fácil para as crianças. Como formiguinhas trabalhadeiras foram, aos poucos, enchendo de cores e variadas pinceladas o grande cenário que retratava o

interior da casa das formigas. Envolveram-se muito com essa árdua atividade e aproveitamos para valorizar a participação e a importância de cada um para a construção de um trabalho coletivo.

Matemática: estimando e calculandoCálculos não faltaram. Criamos alguns problemas contextualizados com o projeto. O estudo sobre os bichos também nos levou a trabalhar com a estimativa, uma maneira de incentivar o cálculo aproximado e ajudar a operar. A Família Gorgonzola e o livro de Matemática continuaram sendo nossos grandes parceiros. As crianças foram convidadas a buscar soluções para os problemas e, pouco a pouco, sentiram-se mais à vontade para mostrar seus procedimentos, compará-los com os dos amigos e até experimentar o jeito usado pelo colega. Nesses momentos, analisávamos e validávamos algumas estratégias legitimadas pelo grupo. Dessa forma, as propostas vão se complexificando, o grupo vai aumentando seu repertório de procedimentos de cálculos e pensando sobre maneiras mais eficientes de resolução.

Os jogos continuaram fazendo parte da nossa rotina. Conhecemos e brincamos com o “Numerix”, um jogo praticado em grupo que permite observar e refletir sobre algumas regularidades que são propriedades do nosso sistema de numeração.

O uso do material dourado foi significativo para pensar concretamente nos agrupamentos de 10 e perceber o seu funcionamento. O grupo adorou conhecer a novidade e brincar de banqueiro com os amigos, trocando os cubinhos, que representam as unidades, por barrinhas, que representam as dezenas. No final, uma grande farra para quem conseguia primeiro a placa que representa a centena .

Algumas tarefas no caderno, com o objetivo de analisar a quantidade de algarismos e o valor posicional, também foram muito importantes.

Mercado Sá PereiraManuseamos dinheirinho de brinquedo e aproveitamos as experiências de cada um para fazer várias descobertas sobre o nosso sistema monetário. Conhecemos as cédulas e descobrimos os valores das moedas e notas, além de fazer muitos cálculos envolvendo preços de diferentes produtos.

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Concluímos o semestre organizando o Mercado Sá Pereira. As crianças exploraram encartes de propaganda, visitaram supermercados com suas famílias com o objetivo de observar a arrumação das mercadorias e classificaram diversas embalagens vazias em diferentes seções. Por último, fizemos uma pesquisa dos preços e preparamos o nosso mercado, no pátio da escola, para receber os pequenos de F1. Muitas atividades e cálculos foram feitos antes para não errar no momento do troco! Um grande desafio e integração para todas as crianças que participaram dessa divertida e importante brincadeira. Gradativamente, o grupo vem ampliando seus conhecimentos, entendendo a funcionalidade do nosso sistema de numeração e aprendendo que, em Matemática, também podemos percorrer diferentes caminhos.

Finalizando Nossa viagem pelo mundo do trabalho e dos animais chegou ao fim. Construímos conhecimentos e acabamos o ano com a bagagem cheia de aprendizagens para uma nova etapa! Para terminar, nos dedicamos ao projeto de encerramento. Embalados pelas músicas Minha História, de Raimundo Evangelista e João do Vale, e Canção do Sal, de Milton Nascimento, nos envolvemos com a festa de final de ano. Fechamos o semestre com um grupo mais crescido e maduro. Meninos e meninas mais tranqüilos, comprometidos e sabidos. Foi um ano de muito trabalho! No decorrer de nossa história, procuramos estimular o respeito e a valorização das diferentes modalidades de trabalho, assim como a importância de todos os profissionais para a nossa sociedade. Vivemos momentos significativos! As crianças puderam confrontar idéias, confirmar hipóteses e se aproximar de alguns conceitos. Esperamos que as diversas experiências e aventuras pelo universo do trabalho tenham contribuído para instigar a curiosidade e conhecer os tantos ofícios. Com certeza foi um trabalho inesquecível para todos nós!

“Quando analisamos a história da humanidade, percebemos que o homem... trabalha para transformar o mundo.”

Brigitte Labbé

InglêsRenata Santos

O nosso ponto de partida rumo a essa longa jornada foram os profissonais que encontramos em nosso bairro, na nossa vizinhança - "Who are the people in our neighborhood?". Depois de muita dedicação, trabalho e aprendizado, voltamos com muitas novidades para dar continuidade ao caminho que já havia sido trilhado. Era hora de aprender mais com os profissionais do bairro; era hora de conhecer um pouco mais os trabalhadores da Sá Pereira! Foram muitas atividades que nos ajudaram a descobrir um pouco mais sobre o trabalho que cada um realiza na escola. Passeamos pela "Sá Pereira School", fotografamos, entrevistamos os profissionais... Não faltou trabalho para ficarmos por dentro das funções realizadas pelos "school workers".

Hora de assistir ao vídeo "Who are the people in my neighborhood", da turma "Sesame Street"... Assistir e cantar! Com ele, as crianças aprenderam a música e enriqueceram o vocabulário relacionado às profissões. Depois de trabalharmos com o vídeo, começamos a pensar no trajeto que fazemos da nossa casa até a escola. Os lugares que encontramos na nossa vizinhança, onde podemos identificar diferentes tipos de trabalhadores. Que profissionais encontramos pelo caminho? As crianças desenharam um mapa com o trajeto e os locais de trabalho. Com os mapas prontos, começamos a aprender novas palavras em novas atividades.

Entre um trabalho e outro, uma atenção especial a uma nova estação do ano que começava - a primavera! Aproveitamos para florear um pouco mais as aulas! Falamos um pouquinho sobre as estações e suas características.

As crianças já estavam bem familiarizadas com diferentes locais de trabalho, com os trabalhadores... Já estavam prontos para montar a nossa própria vizinhança! Caixas de sapato, tinta, figuras, muita criatividade e mãos à obra! Em parceria com a F2 do outro turno, escolheram os locais de trabalho e os profissionais que iriam representar para montar a maquete.

Montamos o nosso próprio bairro com direito a restaurante,

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correio, padaria, cinema e muito mais!

Além dos estudos, das atividades relacionadas ao projeto, que são registradas nos cadernos e em fichas, também ampliamos o vocabulário, exploramos as funções comunicativas, as expressões do dia a dia utilizando muitas imagens, músicas e brincadeiras.

A colaboração das crianças e a participação ajudaram a enriquecer muito as nossas aulas!

Expressão CorporalAna Cecília Guimarães

Iniciamos o semestre apreciando o espetáculo de abertura das Olimpíadas de Pequim. Experimentamos, em grupo, algumas movimentações coletivas, inspiradas na organização e na harmonia que vimos. A simultaneidade dos gestos e o ritmo do grupo soando junto foi uma rica vivência para a turma.

Buscando uma integração com a pesquisa que realizavam em Projeto, sobre os profissionais que se dedicam aos animais, fizemos diversas atividades relacionadas ao tema. Vimos, no Youtube, alguns vídeos de Kempo, arte marcial oriental inspirada na movimentação de alguns animais. Escolhemos cinco animais bem diferentes para experimentarmos as qualidades de seus movimentos, trazendo-as para nossos gestos e deslocamentos em linhas e pela diagonal da sala. Depois, as crianças foram desafiadas a coordenar a movimentação criada para cada animal com uma base rítmica quaternária. Sugerimos a execução das seqüências individuais ao mesmo tempo, tornando a experiência bem rica. Filmamos e assistimos, apreciando e percebendo os efeitos que surgiram no processo. Ainda fizemos uma atividade que propunha às crianças uma organização em pequenos grupos para representar um animal juntando seus corpos em uma pose final.

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“Lobo Bobo” e “ O Pato”, dois sucessos da Bossa Nova explorados nas aulas de música, também serviram para embalar passos de dança.

Então, em meados de novembro, começamos os ensaios das duas coreografias que integram o espetáculo que toda a escola prepara para a festa de encerramento “Minha História”, de João do Vale e “Canção do Sal”, de Milton Nascimento.

Todas as experiências vividas ao longo do ano, favoreceram avanços significativos no desenvolvimento motor e na expressão corporal das crianças que hoje estão muito mais familiarizadas com a linguagem da dança.

MúsicaManoela Marinho

Iniciamos o semestre experimentando elementos da linguagem musical por meio de jogos de percepção auditiva e jogos de improviso e incentivo à composição.

Os 50 anos da Bossa Nova foram o pretexto para falarmos e ouvirmos esse gênero tão especial. Depois de apreciar algumas canções, falar um pouco sobre os compositores e assistir a alguns vídeos, escolhemos as músicas Lobo Bobo, de Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli e O pato, de Jonas Silva e Neusa Teixeira. As crianças aprenderam a cantar e, com a letra e a melodia decoradas, fizemos uma dramatização interpretando as cenas sugeridas pela letra. Para a festa pedagógica, ensaiamos as canções de A cigarra e a Formiga, tendo como desafio a junção das duas canções no final do espetáculo. O desafio foi conquistado com alegria e o resultado pôde ser visto pelos pais na apresentação.

Depois da festa iniciamos um trabalho de composição coletiva. As crianças foram divididas em grupos e incentivadas a criar pequenas frases rítmicas com instrumentos de percussão. Com esse mosaico de idéias fomos montando uma composição única, onde todos contribuíram e opinaram. As últimas aulas foram dedicadas a conhecer e cantar as músicas selecionadas para a festa de encerramento.

TeatroRaquel Libório

As aulas de Teatro, neste segundo semestre, trouxeram o seguinte desafio: apresentá-los à linguagem teatral através de diversos jogos e exercícios, a fim de capacitá-los para a sua primeira montagem, que seria apresentada na Festa Pedagógica, em outubro.

Mas para se chegar ao resultado pretendido, ou seja, a essa formatação que chamamos de teatro, os alunos tiveram que passar pela experiência do jogo dramático, um processo anterior ao processo de ensaios, onde, a priori, não há palco nem platéia, e nem mesmo atores: todos são jogadores que compartilham de um jogo previamente estabelecido pelo professor. A linguagem do jogo, assim como a linguagem

teatral, tem regras bem definidas, códigos e procedimentos específicos, onde alguns conceitos básicos como atenção, concentração, foco e ritmo são trabalhados de forma lúdica e descontraída, pois o objetivo não é acertar, e sim jogar, experimentar.

Muitas vezes o jogo vai apresentar algum desafio, como a solução de um conflito. E é justamente na solução desses desafios que o aluno, sem se dar conta, vai aprendendo a fazer teatro. Vai se descobrindo, na própria experiência de jogador, como alguém que atua, pois a linguagem do jogo é muito semelhante à linguagem teatral. Jogar é como atuar, é como estar no palco. E o aluno descobre que para se estar em cena, é necessário manter a mesma disposição que um jogador tem em campo. Para ser um ator, é preciso entrar nesse estado de jogo, o estado de prontidão.

Após a fase do jogo, e em parceria com as aulas de Projeto, começamos os ensaios de “A Cigarra e a Formiga”, uma adaptação da história recontada por Braguinha. Essa livre-adaptação se desenvolveu a partir da troca com os alunos e da experiência com o jogo dramático durante o período de ensaios (período de Criação) onde procuramos registrar e valorizar cada contribuição que julgamos pertinente à encenação. Enfim, do jogo à cena.

Educação FísicaRenata Regazzi

Iniciamos o semestre animados com a proximidade das Olimpíadas de Pequim e com a realização de mais uma Olimpíada da Sá Pereira.

As equipes eram compostas por crianças de todas as turmas divididas por cores e nomeadas por diferentes profissões. Alegres, entoaram seus gritos de guerra, mostrando criatividade. Além disso, participaram, com muita garra e determinação, das modalidades oferecidas.

Neste momento de integração pudemos observar que, apesar da competição, há um forte espírito de cooperação e solidariedade entre as crianças.

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Acreditamos que essa é uma oportunidade para que exercitem o controle de suas emoções e conheçam suas habilidades, trocando valiosas experiências.

Foi emocionante vê-los reunidos no pátio de baixo, cantando o Hino Nacional, com os olhinhos atentos e ansiosos, aguardando a premiação!

Um segundo pátio sobre rodas trouxe, para os recreios, skates, patins e patinetes. As crianças se equilibraram e se empenharam em cumprir o circuito que, dessa vez, continha placas de trânsito. Batidas, ultrapassagens perigosas, tráfego na contramão e em local proibido, entre outros exemplos de desrespeito às leis de trânsito, geravam multas cuja cobrança era a suspensão temporária do brinquedo e seu empréstimo a um colega.

Contamos, também, com o auxílio de guardas de trânsito para verificar o cumprimento das regras. Uma farra!!!

Nas partidas de câmbio, uma adaptação do voleibol, as turmas experimentaram e vibraram com os saques, rodízios, passes e pontos marcados.

Futebol e queimado continuam sendo os preferidos da garotada, porém também temos disputadas partidas de basquete, handebol e pique-bandeira animando as manhãs e tardes.

A liberdade para a escolher suas brincadeiras prediletas e se organizarem com autonomia em pequenos grupos, também foi vivida nos "Pereirões Livres", nos quais o espaço era dividido de forma a que todos pudessem se divertir ao mesmo tempo.

A garotada, alegre, se diverte bastante nos dias de Pereirão. Adora jogar queimado com coringa e, nem mesmo a preferência de alguns pelo futebol, os impede de participar dos demais jogos com empenho. Para não perder o hábito, ainda antes do início das partidas, levantam o dedo e tiram aquela última dúvida sobre as regras, para se certificarem de que entenderam tudo corretamente.

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Quem trabalha com bicho?Estudando os animaisLivros e histórias diversasPasseiosVisitaArtesMatemática: estimando e calculandoMercado Sá PereiraFinalizando