Segunda Lei de Newton
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1. SEGUNDA LEI DE NEWTON
2. Objetivos:
Investigar as relações de proporcioalidades entre as grandezas físicas descritas pela da segunda lei de Newton;
Relacionar o trabalho e a variação da energia cinética; Interpretação e analise de gráficos.
3. Materiais Utilizados: Qt.
Trilho 120 cm; 1 Cronômetro digital multifunções com fonte DC 12 V; 1 Sensores fotoelétricos com suporte fixador (S1 e S2); 2 Eletroímã com bornes e haste; 1 Fixador de eletroímã com manípulo; 1 Chave liga-desliga; 1 Y de final de curso com roldana raiada; 1 Suporte para massas aferidas – 9 g; 1 Massa aferida 10 g com furo central de 2,5 mm; 1 Massas aferidas 20 g com furo central de 2,5 mm de diâmetro; 2 Massas aferidas 10 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 2 Massas aferidas 20 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 4 Massas aferidas 50 g com furo central de 5 mm de diâmetro; 2 Cabo de ligação conjugado; 1 Unidade de fluxo de ar; 1 Cabo de força tripolar 1,5 m; 1 Mangueira aspirador 1,5 m; 1 Pino para carrinho para fixá-lo no eletroímã; 1 Carrinho para trilho azul; 1 Pino para carrinho para interrupção de sensor; 1 Porcas borboletas; 3 Arruelas lisas; 7 Manípulo de latão 13 mm; 4 Pino para carrinho com gancho. 1 Balança 1
4. Fundamentação Teórica:
Newton enuciou sua segunda lei como:
Lei II. “A variação do movimento é proporcional à força motriz imprimida e atua na direção da reta segundo a qual a força é dirigida.”
Com o termo “movimento” Newton se referia a uma grandeza hoje chamada movimento. O momento p de um objeto de massa m que se move com velocidade vetorial v é:
(1)
Para Newton, a expressão “força motriz” significava a força resultante FR. Onde a força resultante é expreessada pela soma vetorial de todas as forças atuantes em um corpo.
(2)
Se a constante de proporcionalidade entre a “força motriz” e a “variação do movimento” é 1, então a segunda lei de Newton é:
(3)
Além disso, se admitirmos que a massa do objeto é independente do tempo t, então:
(4)
E a segunda lei de Newton se escreve:
(5)
A equação (5) costuma chamar-se segunda lei de Newton e a mesma afirma que:
“A aceleração de um objeto é proporcional à força resultante exercida sobre ele, e a massa do objeto é o fator de proporcionalidade entre a força resultante e a aceleração.”
5. Procedimentos experimentais:
Parte I: Relação entre força resultante e aceleração.
1. Montar o equipamento conforme o esquema de ligação do cronometro na figura 1,
escolhendo a função F2 do cronômetro.
Figura 1
2. Com uma balança medir a massa do carrinho, Mc = ________ kg.
3. Acrescentar nos pinos do carrinho duas massas de 20 g e duas massas de 10 g totalizando
0,060 kg.
4. Suspender no suporte de massas aferidas (9 g) uma massa de 20 g, o que dará uma força
aceleradora de:
Massa suspensa: MS = 0,029 kg;
Força resultante: _________ N (g = aceleração gravitacional).
Assim o sistema terá uma massa total igual a: M = Ma + MS + Mc = ________ kg.
5. Com o cabo apropriado conectar a chave liga-desliga (START) ao cronômetro.
6. Ligar o eletroímã à fonte de tensão variável deixando em serie a chave liga-desliga.
7. Fixar o carrinho no eletroímã e ajustar a tensão aplicada para que o carrinho não fique muito
fixo.
8. Posicionar o S2 até obter um ΔX = 0,300 m. Este deslocamento dever ser medido entre o
pino central do carrinho e o centro de S2 (STOP).
9. Zerar o cronômetro e desligar o eletroímã liberando o carrinho.
10. Anotar na tabela 1 o intervalo de tempo registrado no cronômetro, repetindo três vezes este
procedimento e calcular o tempo médio tm.
Tabela 1
ΔX (m) M (kg) FR (N)tempos (s)
tm a (m/s2) F/a (kg)t1 t2 t3
0,300
média
11. Transferir uma massa de 10 g do carrinho para o suporte de massas aferidas. Assim a força
aceleradora ficará igual a:
Força resultante ________ N.
12. Repetir o procedimento sempre transferindo massa do carrinho para o suporte de massas
aferidas até completar a tabela 1.
13. Considerando uma tolerância de 5%, pode-se afirmar que a massa do sistema (segunda
coluna da tabela 1) é igual à relação F/a (última coluna da tabela 1)?
__________________________________________________________________
14. Construir o gráfico FR = f(a) (força resultante em função da aceleração).
15. Determinar os coeficientes angular e linear do gráfico FR = f(a).
Coeficiente angular A = ________
Coeficiente linear B = ________
Questões:
a) Qual a forma do gráfico FR = f(a)? Essa forma mostra que aceleração e força resultante são direta ou inversamente proporcionais?__________________________________________________________________
b) Qual o significado físico do coeficiente angular do gráfico FR = f(a)?__________________________________________________________________
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c) Com base nas cnclusões tiradas desse experimento, enucie a segunda lei de Newton.
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Parte II: Relação entre aceleração e massa
1. Para este experimento deve-se usar o aparato da parte 1 e a função F2 do cronômetro.
2. Medir a massa do carrinho, Mc = ________ kg.
3. Colocar no suporte de massas aferidas (9g) duas massas de 20g, o que resultará numa força
aceleradora de:
________ N.
4. Massa total do sistema igual à soma de (Mc + Ms) kg.
Massa suspensa Ms = 0,049 kg.
Força resultante FR = ________ N (constante).
Massa acrescentada Ma = 0,000 kg.
Massa total M = Ms + Mc + Ma = ________ kg (preencher esse valor na 1ª linha da tabela 2.)
5. Com o cabo apropriado conectar a chave liga-desliga (START) a o cronômetro.
6. Posicionar o S2 até obter ΔX = 0,300 m. Este deslocamento deve ser medido entre o pino
central do carrinho e o centro de S2 (STOP).
7. Fixar o carrinho no eletroímã e ajustar a tensão aplicada para que o carrinho não fique muito
fixo.
8. Zerar o cronômetro e desligar o eletroímã, liberando o carrinho, anotar na tabela 2 o
intervalo de registrado no cronômetro.
9. Acrescentar 20g ao carrinho (10g de cada lado) e repetir o procedimento.
Massa suspensa Ms = 0,049 kg.
Força resultante FR = ________ N.
Massa acrescentada Ma = 0,020 kg.
Massa total M = Ms + Mc + Ma = ________ kg (preencher esse valor na 2ª linha da tabela 2).
10. Desligar o eletroímã, liberando o carrinho, anotar na tabela 2 o intervalo de tempo registrado
no cronômetro.
11. Calcular a aceleração para cada um dos tempos obtidos, utilizando a mesma fórmula usada
na primeira parte e preencher a tabela 2.
12. Completar a tabela acrescentando sempre 20g ao carrinho, repetindo os procedimentos
anteriores.
Tabela 2ΔX(m) M(kg) 1/M(kg-1) FR(N) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s) a(m/s2) Ma(N)0,300
13. Considerando a tolerância de erro de 5%, pode-se afirmar que a terceira coluna (força
resultante) é igual a ultima coluna (produto da massa pela aceleração)?
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14. Construir o gráfico a = f(M) (aceleração em função da massa) utilizando os dados da tabela
2.
15. Linearizar o gráfico a = f(M). Para linearizar, formar a tabela a (m/s2) versus .
16. Determinar os coeficientes angular e linear do gráfico .
Coeficiente angular A = ________.
Coeficiente linear B = ________.
Questões:
a) Qual o significado físico do coeficiente angular da reta do gráfico ?
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b) Qual a relação de proporcionalidade entre a aceleração e a massa do sistema sob a ação de uma força resultante de intensidade constante?__________________________________________________________________
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Parte III: Relação entre trabalho e variação da energia cinética.
1. Manter o aparato dos experimentos anteriores (partes I e II), escolher a função F2.
2. Colocar no suporte para massas aferidas (9g) uma massa de 30g. Com a aceleração da
gravidade, g, local determine P = mg = ________ N. O barbante deve ter comprimento
suficiente para que o suporte para massas aferidas não venha a tocar o chão no final do
deslocamento.
3. Posicionar o S2 até obter um ΔX = 0,100 m. Este deslocamento deve ser medido entre o pino
central do carrinho e o centro de S2 (STOP).
4. Anotar na tabela 3 a massa total do sistema (usar a balança para medir a massa envolvida no
experimento).
Massa do carrinho Mc = ________ kg.
Massa do suporte com massas aferidas Ms = ________ kg.
Massa total M = ________ kg.
5. Fixar o carrinho no eletroímã e ajustar a tensão aplicada para que o carrinho não fique muito
fixo.
6. Desligar o eletroímã liberando o carrinho e anotar na tabela o tempo indicado no
cronômetro.
7. Repetir os passos colhendo três valores de tempo para o mesmo deslocamento, anotando na
tabela 3 e calcular o tempo médio.
8. Reposicionar o S2 até obter um ΔX = 0,200 m e assim sucessivamente até completar a tabela
3.
Tabela 3FR(N) ΔX(m) W(J) m(kg) t(s) a(m/s2) V0(m/s) V(m/s) EC0(J) EC(J) Δ EC(J)
9. Completar a tabela calculando a velocidade inicial ao carrinho; trabalho realizado pela
forma resultante; aceleração; velocidade final para o deslocamento de ΔX = 0,100 m; e
energia cinética inicial e final do carrinho.
10. Considerando a tolerância de 5%, pode-se afirmar que a terceira coluna da tabela 3 (trabalho
realizado) é igual a ultima coluna (variação da energia cinética)?
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6. Referências Bibliográficas:
[1] KELLER, Frederick. Física Volume 1. São Paulo: Pearson Makron Books, 2004.
[2] Manual de experimentos Azeheb.