Segunda, 24 de março de 2014

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Ética e corrupção foram os principais assuntos da primeira reunião do ano da diretoria-executiva da Abap, realizada no Rio de Janeiro, na última sexta-feira (21). No encontro, foram apresentados relatórios sobre a reunião das entidades do mercado publicitário com o Comitê Olímpico e a sua polêmica “agência patrocinadora”; e sobre a house-agency do Grupo Silvio Santos. Também houve apre- sentações sobre a publicidade institucio- nal em ano eleitoral e a lei anticorrupção. Para Orlando Marques, presidente da Abap (foto), “o mundo vai ser mais ho- nesto na marra”. pág. 7 Abap discute ética e corrupcão SELEÇÃO A Sadia, uma das empresas que mais investem no esporte brasileiro, concentra atenções este ano na Copa de 2014 e na seleção brasileira de futebol, da qual é patrocinadora oficial pág. 33 Alê Oliveira ÍNDICE Editorial ................................................................................. 2 Dorinho.................................................................................. 2 Portais brigam para cobrir BBB........................... 3 Colunistas Rio de Janeiro.......................................... 4 Beyond the Line............................................................... 4 JWT faz ação pela morte de Senna...................6 Lula Vieira............................................................................6 Abap realiza primeira reunião do ano........... 7 Alexandre Gama expõe na Faap......................... 7 Fiap 2014.............................................................................10 Millward Brown revê método ........................... 14 Neurociência ganha mais espaço .................... 14 Mood é vendida para TBWA................................ 15 Supercenas........................................................................ 16 Leo amplia atendimento à Secom................... 17 Mundo.com....................................................................... 18 Marcas & Produtos.....................................................20 Itaú revela música da Copa .................................. 21 Madia ................................................................................... 25 Absolut traz show ao Brasil ................................. 25 Quem Fez .......................................................................... 26 Record apresenta programação ....................... 27 Marketing Best Sustentabilidade..................... 28 Entrevista........................................................................... 29 Sadia investe na seleção........................................ 33 Eudora cria linha para cabelos......................... 33 Breaks e Afins................................................................. 34 R$ 9,00 ANO 49 - Nº 2490 - São Paulo, 24 de março de 2014 TBWA compra Mood Alê Oliveira Rede norte-americana compra 70% da Mood, de Augusto Cruz Neto (foto). Mesmo com a venda, agência manterá autonomia e lideranças. Objetivo da TBWA é aumentar a escala de negócios do grupo no país. pág.15 Record traz novidades Marçal Neto Emissora anuncia sua programação para 2014. Entre as novidades, o “Programa da Sabrina”, apresentado pela recém-contratada Sabrina Sato (foto), além de “Hora do Faro”, nova atração de Rodrigo Faro. pág 27 Divulgação RIO REÚNE PREMIADOS A Abracomp entregou na semana passada os prê- mios do Colunistas Rio de Janeiro 2013. Entre os ven- cedores, o irreverente Porta dos Fundos (foto). pág. 4

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Ética e corrupção foram os principais assuntos da primeira reunião do ano da diretoria-executiva da Abap, realizada no Rio de Janeiro, na última

sexta-feira (21). No encontro, foram apresentados relatórios sobre a reunião das entidades do mercado publicitário com

o Comitê Olímpico e a sua polêmica “agência patrocinadora”; e sobre a house-agency do

Grupo Silvio Santos. Também houve apre-sentações sobre a publicidade institucio-nal em ano eleitoral e a lei anticorrupção. Para Orlando Marques, presidente da Abap (foto), “o mundo vai ser mais ho-nesto na marra”. pág. 7

Abap discute ética e corrupcão

seleção A Sadia, uma das empresas que mais investem no esporte brasileiro, concentra atenções este ano na Copa de 2014 e na seleção brasileira de futebol, da qual é patrocinadora oficial pág. 33

Alê Oliveira

Í N D I C E

Editorial .................................................................................2Dorinho ..................................................................................2Portais brigam para cobrir BBB ...........................3Colunistas Rio de Janeiro..........................................4Beyond the Line ...............................................................4JWT faz ação pela morte de Senna ...................6Lula Vieira ............................................................................6Abap realiza primeira reunião do ano ........... 7Alexandre Gama expõe na Faap......................... 7Fiap 2014.............................................................................10Millward Brown revê método ...........................14Neurociência ganha mais espaço ....................14Mood é vendida para TBWA ................................ 15Supercenas ........................................................................16Leo amplia atendimento à Secom ................... 17Mundo.com.......................................................................18Marcas & Produtos .....................................................20Itaú revela música da Copa ..................................21Madia ...................................................................................25Absolut traz show ao Brasil .................................25Quem Fez ..........................................................................26Record apresenta programação ....................... 27Marketing Best Sustentabilidade .....................28Entrevista ...........................................................................29Sadia investe na seleção ........................................ 33Eudora cria linha para cabelos ......................... 33Breaks e Afins.................................................................34

R$ 9,00ANO 49 - Nº 2490 - São Paulo, 24 de março de 2014

TBWA compra MoodAlê Oliveira

Rede norte-americana compra 70% da Mood, de Augusto Cruz Neto (foto). Mesmo com a venda, agência manterá autonomia e lideranças. Objetivo da TBWA é aumentar a escala de negócios do grupo no país. pág.15

Record traz novidadesMarçal Neto

Emissora anuncia sua programação para 2014. Entre as novidades, o “Programa da Sabrina”, apresentado pela recém-contratada Sabrina Sato (foto), além de “Hora do Faro”, nova atração de Rodrigo Faro. pág 27

Divulgação

Rio Reúne pRemiadosA Abracomp entregou na semana passada os prê-mios do Colunistas Rio de Janeiro 2013. Entre os ven-cedores, o irreverente Porta dos Fundos (foto). pág. 4

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CONSULTORESPela primeira vez o Brasil irá sediar o Adforum Worldwide Summit, encontro restrito que reúne entre 25 e 30 consultorias especializadas em concorrências do mercado publicitário mundial. Entre elas, a brasileira SPGA, que tem como sócios os publicitários Alex Periscinoto, Sérgio Guerrei-ro e Luiz Sales. O evento irá ocor-rer entre os dias 9 e 11 de abril em São Paulo, e 12 e 13 de abril no Rio de Janeiro. Em reuniões fechadas, os consultores irão rece-ber algumas das principais agên-cias do mercado brasileiro, como Neogama/BBH, F/Nazca S&S, Borghi/Lowe, DM9DDB, Loducca, Pereira & O’Dell, Africa, Santa Clara, Artplan, entre outras. Elas irão falar sobre o polêmico tema das concorrências abertas pelos anunciantes. Nos Estados Unidos e Europa, por exemplo, mais de 70% das concorrências são coor-denadas por consultores indepen-dentes, e não pelos clientes, cujos métodos de avaliação costumam ser contestados.

NOVA YORKEduardo Quadra, diretor de arte da Y&R Nova York, é um dos brasilei-ros convidados para fazer parte do Grand Jury do New York Festivals, um dos principais eventos da pu-blicidade americana e que ocorre no dia 1º de maio no edifício Be-aux-Arts, a famosa biblioteca públi-ca da 5ª Avenida. Quadra irá julgar as peças de Direct, onde também estão os brasileiros Marcelo Moura (diretor de criação da PepperyCo-munic) e Fernando Tomeu (dire-tor de criação da Wunderman). Completam a lista dos jurados do país Paulo Andre Bione (diretor da Miami Ad School), em Film; Vic-tor Sant’anna (diretor de criação da Y&R Brasil), em Print; Bruno Prosperi (diretor de criação da Al-

Aí o anunciante acorda assustado no meio da noite e diz: “Nossa, que pesadelo… Sonhei que minha agência tinha me mandado embora...”.

Ainda não vi isso acontecer, mas sempre existe aquela per-guntinha, às vezes incômoda, muitas vezes inspiradora: e por que não?

Toda e qualquer pesquisa sobre as principais expectativas dos anunciantes com relação às suas agências, invariavel-mente, passa por entendimento do negócio e planejamento estratégico.

E então a tal perguntinha se fortalece: por que o anunciante não tem a percepção de que as agências se envolvem para valer no seu negócio, se seus discursos, sites e anúncios, dizem isso?

Se toda empresa tem metas e métricas, por que as agências não costumam desafiar o seu cliente com novas maneiras de mensurar a eficácia dos esforços de marketing?

Se branding contribui para a definição de essência e propó-sito de marca em toda a cadeia, por que as agências não têm essa área dentro da estrutura de planejamento?

Se shopper e trade marketing influem diretamente na con-versão e na estratégia de canais, por que as agências consi-deram essas disciplinas algo muito específico?

Se redes sociais, mobile marketing e conteúdo se tornaram ferramentas de ativação e construção de marca, por que não ter essas especialidades integradas dentro da agência, em vez de unidades independentes ou parceiras?

Se a refação de uma campanha gera improdutividade na relação com o cliente, por que as agências não criam um momento para discutir com ele conceitos e territórios criati-vos, antes de desenvolverem campanhas?

Se o negócio do cliente depende de vantagens competiti-vas, por que as agências não contam com uma estrutura de benchmarking para buscar e inspirar o marketing com inovações e tendências na sua categoria de mercado?

Se CRM ajuda a vender mais, com maior frequência e com melhor margem, por que as agências não incorporam essa ferramenta em suas recomendações estratégicas?

Se as oportunidades estão na rua e no ponto de venda, por que as agências não têm equipe de campo, que monitore experiência de compra e concorrência?

A resposta para essa série de “por-que-nãos” está em ape-nas duas palavras: recurso e atitude.

Recurso, para estruturar o planejamento, de tal forma que entenda de verdade o negócio do cliente e crie condições de atuar proativamente, focado em resultado.

Atitude, em acreditar e agir num novo mindset, sem esque-cer do verdadeiro papel de uma agência, onde a propagan-da é meio, e não fim. Sempre digo que anunciante não gos-ta de propaganda, ele apenas precisa dela; caso contrário, aquele dinheiro iria sem escalas para o Ebitda da empresa.

Bem, eu tive a felicidade de encontrar aquelas duas palavri-nhas acima. Agora, rumo ao por que não.

*CEO da Artplan São Paulo

ExpEctativas E rEgistros

O Brasil, como todos sabemos, é imprevisível. Isso o torna suportável e até atraente para quem nele vive

de um olhar pessimista, desde que produzido pela soma de incontáveis opiniões.

Há também a grande possibilidade do reverso – e pa-ra isso estamos torcendo – cujo start poderá se dar com a conquista da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. E até mesmo se essa vitória não ocorrer, tudo poderá melhorar diante de outros fatos ainda não devidamen-te definidos, mas que farão possivelmente de 2014 um ano inesquecível para o país em outras comemorações.

O Brasil, como todos sabemos, é imprevisível. E é is-so que o torna suportável e até atraente para quem nele vive.

2. Foi inaugurada na noite de quinta (20), na Faap, a exposição “Ideia e Forma”, com trabalhos publicitários de Alexandre Gama, diretor-presidente da Neogama/BBH e titular de uma carreira profissional e empresa-rial que pode servir de referência para quem já entrou ou esteja se preparando para entrar nela (ver matéria de cobertura à pagina 7).

Além dos trabalhos criativos e pertinentes a cada si-tuação de mercado que compõem a mostra, há que se

elogiar a montagem da mesma, sob a responsabilidade de Fábio Florêncio Borges e Rafael Filipe da Silveira, do Museu de Arte Brasileira da Faap, além do generoso e bem construído espaço cedido para a exposição.

O conjunto de colaborações, além da qualidade criati-va dos trabalhos expostos e de diferentes épocas brasilei-ras, possibilitando inclusive um passeio pelo tempo, re-sultou em uma atração que merece ser vista e desfrutada não apenas por militantes no ofício e estudantes prestes a abraçá-lo, como também por todos aqueles ligados às artes, na qualidade de executores ou admiradores.

3. Como falamos em ofício, não é fácil para nenhum profissional de marketing, aqui englobando todas as disciplinas desse amplo guarda-chuva, comemorar 50 anos ininterruptos na carreira, passando por diversas empresas e, nelas, por seus diversos setores.

É o caso de José Francisco Queiroz, hoje diretor de marketing da ESPM e que assina um artigo de reminis-cências nesta edição (“Se me permitem...”), já postado nas redes sociais, mas que o propmark fez questão de veicular em plataforma impressa, como documento de prova de um exemplar desempenho na profissão.

1. Nesta última semana cheia de março, boa parte do trade reclama do baixo faturamento do mês, em contra-ponto com janeiro e fevereiro, considerados acima da média pela grande maioria.

Há que se levar em conta nessa questão o Carnaval, que este ano caiu em março, encurtando sobremaneira o mês que costuma marcar o reinício dos negócios no Brasil.

Não foi por outra razão que o primeiro bimestre do ano foi motivo de comemoração. Tratou-se apenas de uma inversão do calendário, que de tempos em tempos faz Momo reinar um pouco mais tarde.

A grande questão prevista para 2014 prossegue na dúvida de como aqui no Brasil iremos atravessá-lo. O fa-tor Copa do Mundo, que, desde quando foi decidida que seria em nosso país, alegrou todo o mercado da comu-nicação do marketing, pode se converter em uma ines-perada dificuldade, revertendo todas as expectativas até aqui criadas a seu respeito.

As manifestações populares contra a Copa (e a favor de mudanças significativas no país) têm se constituído em grande preocupação para o mundo empresarial, que teme pela exposição das suas marcas durante as mes-mas, além de entender que os 32 dias de duração do evento serão marcados por feriados em cidades-sedes dos jogos e por uma previsível lassidão durante todo o período.

Há ainda outra ameaça: e se o Brasil não ganhar a Copa?

Em qualquer país do planeta, ocorrendo a desclassifi-cação da sua Seleção, isso seria encarado como um fato normal dentro de um torneio esportivo.

Em nosso país, porém, diante de todo o alarde até aqui percebido e dos investimentos feitos pelo governo em seus diversos escalões – considerados exagerados pela opinião pública brasileira –, tornou-se obrigação a vitória.

Na sua falta, a reação popular pode sair da esfera es-portiva e alcançar a vida política do país, levando-se em conta, para aumentar esse risco, o fato de ser um ano eleitoral.

Resumindo, vivemos a possibilidade de irmos do céu para o inferno, ou vice-versa, na virada do semestre, o que pode ser a causa do período de incerteza que atra-vessamos, agravado pelos problemas que nada têm a ver com a Copa do Mundo, mas que contribuem para o au-mento das apreensões gerais. Incluímos aqui a seca que castiga a região Sudeste brasileira (com predominância no Estado de São Paulo), os escândalos de transações ofi-ciais nebulosas, como o caso da Petrobras e a usina de Pasadena, o aumento a níveis insuportáveis da crimina-lidade e a incapacidade das autoridades diante disso, no que colaboram nossas leis superadas pelo tempo e elabo-radas sob o viés caolho de que a leniência legislativa leva em conta a miséria do povo, numa grave ofensa à grande maioria que luta e se esforça além da conta para manter uma vida digna.

O cenário acima é apenas um resumo do que ocorre e o que pode nos esperar lá adiante. Não se trata apenas

He had a dreamAntonio Fadiga*

D O R I N H O

mas de Pós-Graduação Empre-sarial (Gestão de Negócios e Gestão de Negócios com ênfase em Marketing). Local: Rua Go-mes de Carvalho, 1195.

FRASES1. “São feitos para fechar e não para abrir.” (José Roberto Pen-teado, sobre os fechos de pro-dutos que apresentam grande dificuldade na hora de abrir)2. “Jamais contrate quem você

não pode demitir.” (Sabedoria empresarial americana)3. “Transformando grama em ouro – Como encontrar os te-souros escondidos do negócio e enxergar soluções que ninguém mais vê.” (Título e subtítulo do livro de Julio Casares, a ser lan-çado na próxima quinta-feira em S. Paulo)4. “O medo do novo determina o cuidado.” (Alexandre Gama, na sua exposição na Faap)

mapBBDO) e Gustavo Victorino (diretor de criação da DM9DDB), em Outdoor; Adriano Abdalla (diretor-executivo de criação da Wunderman) e Rodrigo Jatene (diretor de criação da Leo Burnett Tailor Made), em Integrated; Fla-vio Tamashiro (diretor de criação associado da Garage), Jorge Teixei-ra (diretor-executivo de criação da AgênciaClick Isobar) e Tiago Ur-dan (diretor-executivo de criação da irisrouter), em Digital; e Silmo Bonomi (diretor-executivo de cria-ção da VML), em Avant-Garde.

MARKETINGA Expo Eventos Editora que acon-tece nesta segunda e terça-feira (24 e 25), em São Paulo, promove dentro do seu “Fórum Eventos” um painel exclusivo para debater o marketing esportivo e as con-sequências que os megaeventos devem provocar nas empresas de pequeno, médio e grande porte.

MUdANçAA Naked celebra dois anos no mercado brasileiro com nova conta, novo nome, nova dupla de criação e a inauguração de um hostel temporário. Sediada no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, a operação passa a se chamar Naked Lá na Vila. Apro-veitando a proximidade da Copa do Mundo, a agência receberá em

seu próprio prédio estudantes de agências ao redor do mundo na época do torneio, que custe-arão a estadia com seu trabalho criativo. Outra novidade é a in-clusão da conta da Nadir Figuei-redo, fabricantes de itens para casa, em sua carteira de clien-tes. Além disso, Werner Pockel e Rodolfo Marques foram pro-movidos a diretores no departa-mento criativo.

ESTRATÉGIAO Walmart irá apresentar no próximo dia 3, em São Paulo, a sua estratégia de negócio pa-ra a Copa do Mundo. Estarão presentes o vice-presidente de marketing da empresa no Bra-sil, Claudio Tonello, e o vice--presidente de negócios, Cesar Cinelli.

CONVERGÊNCIAO Sinapro-SP (Sindicato das Agências de Propaganda do Es-tado de São Paulo) realiza no próximo dia 28, em São Paulo, palestra sob o tema “A conver-gência das mídias”, com Toninho Rosa, da Dainet e do portal Ad-News. A ideia é mostrar os avan-ços da internet e seus impactos na mídia e na propaganda; os meios tradicionais e a tecnologia; a importância dos aplicativos pa-ra iPhone, iPad e Android; redes sociais e suas implicações; o sig-nificado das novas tecnologias 4G, WiMax e PLC.

VOCÊ SABIA?Que a ESPM acaba de inaugu-rar um novo campus de pós--graduação na Vila Olímpia, em S. Paulo?Criada para atender o público específico dos principais cen-tros empresariais da cidade, a nova unidade da escola inicia suas atividades com nove tur-

Fique à ALTURA das suas IDEIASLEIA, ASSINE.11-2065.0739 0800.015.4555

OS MELHORES DE 201131ª edição do Prêmio Profissionais de Marketing presta uma homenagem aos executivos de maior destaque no mercado nacional e também no exterior

ENTREVISTAPresidente do Cade, Fernando de Magalhães Furlan analisa as fusões que têm ocorrido no Brasil e adianta como será a campanha de 50 anos do conselho

Venda avulsa nacional R$ 11,50

setembro 2011 . nº 464 . ano 45 . www.revistamarketing.com.br

R E V I S T A

PROFISSIONAIS DEM ARKETING

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PRÊMI O

Movidos pela inovação!No mês em que completa 45 anos, a Marketing apresenta uma reportagem especial

com grandes nomes do setor falando sobre marketing 3.0, crowdsourcing e cases como o Mio, carro-conceito da Fiat criado em parceria com os consumidores

www.revistamarketing.com.br

Quem lê pensa mais alto

editorialp+m

por Armando Ferrentini

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O Pro pa gan da & Mar ke ting é uma pu bli ca ção da Edi to ra Re fe rên cia Ltda. Rua Fran çois Coty, 228 - São Pau lo - SP - CEP: 01524-030 Tel.: (11) 2065-0766As ma té rias as si na das não re pre sen tam ne ces sa ria-men te a opi nião des te jor nal, po den do até mes mo ser con trá rias a ela.

Jor na lis ta res pon sá velAr man do Fer ren ti niDiretoresAr man do Fer ren ti ni e Nel lo Fer ren ti niDiretor de redaçãoMarcello QueirozeditoresNeu sa Spau luc ciKaran Novas (Site)Alê Oliveira (Fotografia)editores-assistentes Daniel Milani Dotoli e Kelly Dores repórteresAndréa Valerio, Keila Guimarães e Thaís Azevedo (SP)Claudia Penteado (RJ)Ana Pau la Jung (RS)João Coscelli e Heloísa de Oliveira (Site) especialista em Comunicação DigitalFelipe Collins Figueiredoeditor de arteAdu nias Bis po da Luzassistente de arteRé gis SchwertDiagramadorSér gio Os ni Pai varevisores Alexandre Oliveira e Daniel Bonomoassistente Vanessa Franco de Bastossite

www.propmark.mobiwww.propmark.com.brredação Rua Fran çois Coty, 228 CEP 01524-030 – São Pau lo-SP Tels: (11) 2065-0772 e 2065-0766e- mail: re da cao@prop mark. com.brDepartamento ComercialDiretor: Oswaldo Oliva [email protected].:(11)2065-0745, 2065-0746, 2065-0743 – Telefax: (11) 2065-0741Contato:Antonio Carlos [email protected] propmark online Diretor Comercial Online e Novos Negócios: Sérgio RicardoTel.:(11) [email protected] de MarketingGerente Máster: Tatiana Milani [email protected] JurídicoTiago A. Milani Ferrentini(OAB/SP nº186.504)[email protected] relacionamento e logísticaDiretor: Henrique [email protected] ComerciaisBrasília: Meio e Midia – Comunicação Ltda.Tels.: (61) 3964-0963 / 1041/9982-1088 – Fax: (61) 3225-9380Espírito Santo: Dicape Representações e Serviços Ltda.Tel.: (27) 3229-1986 – [email protected]

2 j o r n A l p r o p A g A n d A & m A r k e t i n g - São paulo, 24 de março de 2014

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3São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Portais batalham na Justiçapelo direito de cobrir o BBB

Fotos: Divulgação

Terra recorre para derrubar proibição após ação judicial da Globo e da Endemol

Mídia UOL consegue suspender veto que proibia sua cobertura

p or Ke i la Gu imarães

O Big Brother Brasil é tema desde a semana passada de

um embate judicial. No último dia 18, a Globo e a Endemol con-seguiram na Justiça liminar que proibia R7, Terra e UOL de cobrir o programa, sob a acusação de que os portais estariam fazendo exploração comercial da atração e desrespeitando direitos auto-rais e de propriedade das duas empresas. No caso do UOL, a me-dida atingiu todos os níveis do portal, inclusive blogs e críticas.

A decisão favorável à emis-sora e à Endemol foi expedida pela juíza Maria da Penha Nobre Mauro, da 5ª Vara Empresarial do TJ-RJ. Em sua decisão, a juíza afirmou que “a ré [o UOL], sem autorização das autoras, criou em seu portal um site exclusivo pa-ra exploração do BBB, no qual se destacam algumas inequívocas semelhanças com o sítio oficial da 1ª autora [Globo]”. Mais adian-te, a juíza afirmou que tal ação “não parece tratar-se de mera in-formação jornalística, mas autên-tica exploração comercial, que, por ser desautorizada, pode ca-racterizar concorrência desleal”.

Argumento semelhante foi utilizado no processo contra o Terra, expedido pela 1ª Vara Em-

monetização não é a razão pela qual realizamos a cobertura, e sim consequência de uma co-bertura bem feita. O ponto é en-tender que estamos lutando pelo nosso direito de informar nosso público”, complementou.

Para a advogada Mariana Hamar Valverde Godoy, do es-critório Valverde Advogados, especializado em direito autoral e de propriedade intelectual, a linha entre o que é divulgação e o que é exploração comercial é muito tênue nesse caso. “Há duas visões: a primeira é que a Globo tem o direito sobre a marca. A segunda é que essa decisão pode ser entendida como censura jor-nalística”, avalia.

A advogada aponta que as leis de direito autoral e de proprie-dade protegem elementos como identidade visual e trademarks registradas, mas que há algumas excludentes. A informação jor-nalística, por exemplo, não cons-titui ofensa ao direito autoral. “Apesar de existir toda a lei, essa é uma questão de fato. Existe a proteção do direito autoral e, do outro lado, o direito de livre ex-pressão. O que irá definir se um dos dois está sendo ferido é a in-terpretação do fato. Dizer se exis-te abuso ou não é muito peculiar de caso a caso.”

presarial. O portal, do Grupo Te-lefônica, declarou que já trabalha na Justiça para reverter a liminar “de modo a garantir para seus internautas o pleno exercício de seu direito constitucional de livre acesso à informação”. O R7, da Record, não se posicionou sobre o assunto.

Dois dias após a liminar ser concedida, o UOL conseguiu suspender o veto à proibição. “O UOL faz a cobertura do progra-ma e entende que tem o direito de informar seu público. Os ar-gumentos da Globo são de que não damos crédito e que houve violação da lei de direitos auto-rais, o que não condiz com a rea-lidade”, defendeu Rodrigo Flores, diretor de conteúdo do UOL.

O executivo diz que a criação do canal BBB dentro do portal e a monetização da audiência, com a venda de espaços publicitários, não ferem os direitos autorais e de propriedade intelectual deti-dos pela Globo e pela Endemol. Flores argumenta que a moneti-zação da audiência é a dinâmica básica de veículos jornalísticos.

“Sim, [monetizamos a audiên-cia gerada pela cobertura do BBB] tanto quanto é correto dizer que um site noticioso vai monetizar com a audiência gerada por uma entrevista como essa”, disse. “A

Argumento da emissora é que o programa estava sendo explorado comercialmente pelos portais

Juíza titular da 33ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Cristina Ser-

ra Feijó decidiu a favor da agên-cia WBrasil (atual WMcCann) e da TV Cultura (Fundação Padre Anchieta – Centro Paulista de Rádio e TV Educativas), em ação indenizatória movida por Silvio Tendler e pela Caliban Produ-ções Cinematográficas, empresa administrada pelo cineasta. O resultado foi publicado no Diário Oficial.

Como lembra o documento, Tendler, que já registrou em seus filmes personalidades como Jus-celino Kubitschek e Carlos Ma-righella, entrou na Justiça sob alegação de que trechos de “Jan-go” (1984), produção sobre o ex--presidente João Goulart, foram utilizados sem sua autorização na campanha produzida pela WBrasil, em parceria com a TV Cultura, para o TSE (Tribunal Su-perior Eleitoral), em 2008.

Apoiando-se nas leis de di-

grade, fundamentando a indeni-zação requerida como excessiva.

Na decisão, também foi leva-do em consideração o fato de que os autores não indicam nem des-crevem quais teriam sido as ima-gens supostamente utilizadas sem autorização. “Durante a pes-quisa (para a campanha), tomou--se a cautela de se utilizar apenas de imagens caídas no domínio público ou de titularidade da pró-pria FPA. Afirma que nunca rece-beu o documentário ‘Jango’, mas apenas e tão-somente cenas da época da ditadura, algumas que coincidentemente se encontram inseridas no documentário”, de-clara o documento.

Diante do exposto, ficaram determinados improcedentes os pedidos das requerentes iniciais, condenadas ao pagamento pro-porcional das custas e honorá-rios advocatícios fixados em 10% do valor atribuído à causa. Os autores ainda podem entrar com recurso de apelação.

reito autoral, o cineasta exigia indenização correspondente a três mil vezes o valor do licen-ciamento de imagens de obras audiovisuais para fins de utiliza-ção em campanha publicitária, bem como valor equivalente em favor da Caliban Produções, por violação a direitos patrimoniais de autor. A ação teve início em 17 de março de 2009.

No processo, no entanto, ficou claro que as imagens utilizadas, tanto no filme quanto na cam-panha, têm autoria clandestina e fazem parte do domínio públi-co. No caso da campanha criada pela WBrasil e veiculada na TV aberta, cujo foco era o incentivo ao exercício do direito de voto, as imagens foram captadas pela FPA em seu acervo, no Arquivo Nacional e demais centros de do-cumentação de obras. Ademais, a campanha foi realizada de forma gratuita, com pedido direto do TSE às emissoras de televisão para concessão de espaço em sua

WBrasil e TV Cultura vencem disputa judiciária

Mercado Documentarista Silvio Tendler exigia indenização

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e vans e R$ 65 milhões com a locação de carros. O segmento de alimentação também vê frutos desses eventos na capital paulista: a pesquisa apontou que essa área soma uma movimentação de R$ 550 mi-lhões apenas com visitantes não residentes de São Paulo, servindo um total de 38 milhões de refeições/ano. O evento maior deste ano, a Copa do Mundo, não deverá gerar toda a movimentação paralela es-perada. Os hotéis terão ótima ocupação, com tari-fas polpudas, garantindo receita adicional, mas os eventos satélites que eram esperados acontecerão em menor número. É a percepção que observamos no mercado.

De qualquer maneira, o segmento de eventos conti-nua mostrando pujança e futuro promissor. Estudos e pesquisas sobre o futuro dos eventos, principal-mente os realizados pela MPI, que mantém um gru-po de discussão sobre o tema, apontam que, mais do que conteúdo (de acesso cada vez mais farto em outros canais), os eventos devem prover oportunida-des de rica interação, compartilhamento de experi-ências e networking. Esses estudos corroboram que, sim, os eventos têm futuro, mesmo num ambiente de conexões virtuais cada vez mais facilitadas. Pre-cisamos ter oportunidades de encontros presenciais para motivar, engajar, compartilhar e crescer. E isso tudo não se faz facilmente por intermédio de telas, sem calor humano.

O ser humano continuará ávido por experiências sensoriais. O desafio portanto dos eventos do futuro estará na “experiência”. No encontro realizado pela MPI Brasil, provocando um processo de cocriação com os players do mercado ficou claro que o público não quer mais ir a um evento para sentar num audi-tório e, passivamente, absorver um conteúdo de um palestrante. Ele quer ser também um ator no proces-so. Ele quer participar ativamente e até contribuir com o conteúdo.

Toda essa movimentação em torno dos eventos nos leva a duas conclusões que merecem a reflexão de quem tem os eventos como atividade principal: 1- nós, seres humanos, não vamos nos satisfazer com interações virtuais, por mais ricas que se tornem, nós precisaremos de momentos de envolvimento físico, real; e 2- mantenha os eventos em lugar nobre da sua estratégia de marketing e estímulo a negócios.

Uma série de bons programas focados no segmen-to de eventos e turismo acontece neste período de março/abril. O Fórum de Eventos acontece nesta segunda e terça-feira (24 e 25); o I Fórum EBS, do Grupo Evento Fácil, será realizado no dia 26 de mar-ço; nos dias 1 e 2 de abril, será a vez do prestigiado Fórum Panrotas, e, fechando a série, de 23 a 25 de abril, acontecerá o WTM Latin America, organizado pela Reed Exhibitions, que, além da grande feira de turismo, tem programado um fórum paralelo para discussões do segmento, incluindo eventos.

E, na semana passada, o capítulo brasileiro da MPI reuniu líderes do segmento para discutir a versão 2014 do seu evento maior, o LAMEC – Latin America Meeting & Events Conference, num rico processo de cocriação. Toda essa intensa atividade reflete o inte-resse por um segmento que continua em destaque no marketing mix e no campo das ações de estímulo a negócios.

A verdade é que, apesar das inúmeras ferramentas de interação online, os eventos presenciais conti- nuam representando uma ferramenta poderosa para cumprir objetivos importantes, tais como motivar, compartilhar conhecimento, expor, engajar e vender. Muito se fala das múltiplas possibilidades de inte-ração online, das redes sociais, de telepresença, de holografia... mas a verdade é que o encontro físico entre pessoas, o olho no olho, o live marketing (ter-mo adotado pela Ampro – Associação de Marketing Promocional), provoca resultados insubstituíveis.

Não à toa, os números relacionados a eventos crescem sistematicamente. Em recente pesquisa da UBRAFE – União Brasileira de Promotores de Feiras, só em São Paulo, em 2013, foram movimentados mais de R$ 16 bilhões em torno de eventos do tipo Feiras e Congressos. Estima-se em 90.000 o núme-ro de eventos em São Paulo, ocupando 18.000 UHs (unidades de hotelaria). Isso sem contar os inúmeros eventos culturais, esportivos e recreativos.

No turismo, os gastos com o transporte até o lo-cal do evento somam R$ 2,56 bilhões. São mais 5,2 milhões de trechos aéreos nacionais e 191 mil internacionais, com R$ 1,8 bilhão movimentado só nos trechos nacionais para a participação em feiras de negócios em São Paulo. A movimentação em transporte local chega a R$ 60 milhões com ônibus

beyond the line

EVENTOSEventos presenciais continuam representando uma ferramenta poderosa

*Diretor de marketing do WTC

Alexis Thuller Pagliarini* [email protected]

CVC afirma que teve o maior crescimento de sua história

Alê Oliveira

p or A ndréa Va le r io

A CVC divulgou, no último dia 19, durante a realização

da 20ª edição do seu Workshop & Trade Show, o que conside-rou o melhor resultado de ven-das dos seus 42 anos de histó-ria. Segundo a companhia, o crescimento acumulado, nos meses de janeiro e fevereiro, chegou a 26,3%. Se for conside-rado apenas o mês de feverei-ro, o crescimento foi de 35,5%, na comparação com o mesmo período do ano passado, tendo atingido R$ 339,71 milhões em reservas confirmadas, contra R$ 250,70, do ano anterior. Em média, a companhia vem cres-cendo 15% ao ano.

De acordo com Luiz Eduar-do Falco, presidente da empre-sa, são números bastante sig-

dente também aproveitou para contar que a empresa está am-pliando ainda mais os destinos nacionais e internacionais, com novos roteiros, cerca de 40 no total. Também está lançando o cartão de crédito co-branded, que, além de ser um nova fonte de receita para a companhia, permitirá que os clientes acu-mulem pontos que poderão ser trocados por viagens.

O Workshop & Trade Show consiste em uma feira de ex-posições com 510 expositores, entre companhias aéreas, redes hoteleiras, resorts, pousadas, locadoras de automóveis e ór-gãos oficiais de destinos turísti-cos nacionais e internacionais, que atuam com a CVC no Bra-sil e em 29 países. Na ocasião, foram apresentadas novidades em serviços e viagens para um público estimado em 10 mil profissionais de turismo.

nificativos, principalmente se comparados com os de outros importantes setores da econo-mia

Para ele, os bons índices re-fletem uma série de iniciativas que a empresa vem implemen-tando, com o objetivo de incre-mentar sua oferta de produtos, sua competitividade, assim como seu faturamento. Falco ressaltou que entre as princi-pais iniciativas está a constante renovação dos seus roteiros e a facilidade no pagamento das viagens.

O executivo acredita que o setor vive um momento muito importante, já que existe uma demanda muito grande por viagens e a CVC é fortemente beneficiada por esse movimen-to, pois é líder do setor, que ho-je é responsável por 4% do PIB do Brasil.

Durante o evento, o presi-

Falco: os números são resultado dos constantes investimentos da companhia em novos roteiros

Anunciantes Empresa comemora resultado e divulga novidades

O Grupo Petrópolis venceu entre os anunciantes GP para Porta dos Fundos, como Veículo Eletrônico Paco Conde (Ogilvy) e Roberto Vilhena (Artplan)Jornal Meia Hora é o Veículo Impresso do Ano

Artplan, DM9Rio e Ogilvy se destacamcolunistas rio de janeiro 2013

Fotos: Divulgação

Polika e Rodrigues (à esquerda), Publicitários do Ano, com Marcio Ehrlich (Abracomp) e Aline MalafaiaRodolfo Medina (à frente, à direita), presidente da Artplan, e sua equipe: título de Agência do Ano

A Abracomp (Associação Brasileira dos Colu-nistas de Marketing e Propaganda) realizou

na semana passada no bar Miranda, no comple-xo Lagoon, no Rio, a festa de entrega das versões Propaganda, Promo e Design do Prêmio Colunis-tas Rio de Janeiro. No evento, que rendeu home-nagens ao ilustrador Benício e ao diretor de arte e artista Delano D’Avila, foram revelados os Grandes Prêmios de Propaganda, escolhidos em voto se-creto pelo júri. Em Mídia Digital, o GP foi o traba-lho “Tweet censurado”, da DM9 Rio para Anistia Internacional. A campanha “Sinônimos”, da Art- plan para os Correios levou dois GPs: o de Mídia Impressa e o de Filme. Enquanto o GP de Rádio foi

a série de spots “Forbes”, assinada pela Ogilvy para a revista Forbes.

No total, 27 agências foram premiadas, com des-taque para Artplan, DM9Rio, Ogilvy, DPZ e Binder – as cinco primeiras do ranking. Com isso, a Ar-tplan, que ainda recebeu o cobiçado GP de Agên-cia do Ano, também foi destacada como Melhor Desempenho Criativo, enquanto a Fulano Filmes foi a melhor em produção de filmes e, a Sonido, a melhor em produção de fonogramas. O diretor de arte mais premiado, que recebeu o prêmio especial Rogério Steinberg, foi Guilherme Cunha, da DM9, enquanto o redator foi Rodrigo Lopes, da Artplan.

Também receberam seus prêmios na noite de terça Roberto Vilhena, diretor de criação da Art-

plan, e Paco Conde, diretor de criação da Ogilvy, ambos eleitos Profissionais de Propaganda do Ano. Outro título concedido duplamente foi o GP de Pu-blicitário do Ano – entregue aos sócios da DM9Rio, Álvaro Rodrigues e Polika Teixeira.

Também conquistaram Grandes Prêmios de mérito a Coca-Cola, como Anunciante do Ano; o jornal Meia Hora, como Veículo Impresso do Ano; e o irreverente Porta dos Fundos, como o Veículo Eletrônico do Ano.

No Colunistas Promo Rio de Janeiro 2013, a Dream Factory levou o prêmio de Agência de Ma-rketing Promocional do Ano e dois Grandes Prê-mios: o de Eventos Promocionais, pela criação do proprietário “Mano a mano”, que trouxe Usain Bolt

ao Rio de Janeiro para uma prova em plena praia de Copacabana; e o de Profissional de Marketing Promocional do Ano, dirigido a seu diretor-geral, Duda Magalhães. Outras agências que levaram GPs foram a Ogilvy, com o Case de Marketing Pro-mocional “Torcedores imortais”, para o Hemoba e o Sport Club do Recife; e a Artplan, com a Ação Promocional “The social home tour 2.0”, para a construtora Carvalho Hosken. Completando os Grandes Prêmios de Promo, o Grupo Petrópolis foi nomeado Cliente Promocional do Ano do mercado fluminense.

Não houve GPs distribuídos no Colunistas De-sign, apenas oito diplomas entre ouro, prata e bron-ze.

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5São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Na verdade, transforma em novela o que eles cha-mam de “cara feia da violência”. Criativo e inova-dor. O único problema é que está completando 25 anos sem mudar nada. Mas ainda é excitante. Um exemplo de inovação.

Logo em seguida, na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, líder absoluta de audiência, entra o programa de um cidadão chamado Pedro Augusto que bota para quebrar. É seguramente o programa mais desbo-cado, preconceituoso, engraçado, liberto, agressivo do rádio brasileiro (“Estão me ligando dizendo que não existe enfermeiro viado! Quem disse isso? Em homenagem aos enfermeiros viados vou tocar uma música pra eles! Tem ouvinte dizendo que a única categoria que não tem viado é a de borracheiro. Imagina! Eles têm até hino!”).

O programa é uma esculhambação politicamente incorreta, completamente fora de órbita, uma ver-dadeira zona. Mas delicioso.

Em seguida vem um programa religioso, falando de Nossa Senhora de Aparecida e as benesses da vida contemplativa. O apresentador? O mesmo Pedro Augusto, um primor de devoção cristã.

O mais bonito é que ele faz tudo isso com a mais absoluta sinceridade, até porque jamais daria certo anos a fio se ele não acreditasse no que faz. RÁDIO II Vale para rádio e televisão. Será que não está na hora dos apresentadores desses programas poli-ciais das tardes do rádio e da TV pararem de apoiar os linchamentos, o tratamento desumano nas pri-sões, as truculências policiais, a justiça com as pró-prias mãos, num apoio populista à barbárie?

Será que os poucos pontinhos no Ibope às custas de fingir representar a sanha de vingança da po-pulação não está contribuindo para a espiral de violência?

Existem muitos argumentos que podem ser usados a favor dessa postura não civilizada e evidentemen-te perniciosa. Nenhum que resista a uma reflexão isenta, caridosa, republicana. Fica o registro. Comer com a mão esquerda dá tanta preguiça que estou fazendo dieta.

OBRIGADORecebi muitos e-mails de leitores perguntando por que minha coluna não saiu semana passada. Por es-tultice do colunista.

Incapacitado de escrever (cirurgia no ombro direito), resolvi bancar o malandro e enviei para o jornal uma coluna antiga, apenas remandiolada (era tudo que eu podia fazer com a mão esquerda e ainda por cima chapado com litros de remédios).

A Neusa, que deve ter algum parentesco com ele-fante, descobriu na hora e me enviou um e-mail so-licitando outra coluna. Que eu não li, pois, disposto a me manter no doce paraíso das drogas, fiquei dois dias assistindo ao pastor RR Soares e não abri meu computador.

Logo, não mandei a coluna inédita que minha edi-tora havia pedido. Daí, não saiu nada. Mas em com-pensação eu comprei, enquanto estava no embalo, uma fritadeira, do Shoptime, que frita sem óleo, uma moedora de carne do Polishop e uma assinatura da Nossa TV, aquela que tem oito canais religiosos (vai ter 12 brevemente) e só canais com coisas boas para o espírito.

Minha alma canta. Meu coração é de Jesus. Antes que eu comprasse os remédios fitoterápicos do Ra-tinho e uma papinha que emagrece cinco quilos por semana, me interditaram.

Devo ter ficado em coma alguns anos, pois quando acordei a Dilma estava na televisão e o país todo arrumado.

Pedi transferência para passar os últimos dias de internação numa UPA para economizar dinheiro e ficar naquele ambiente maravilhoso cheio de enfer-meirinhas lindas como aparece na propaganda do governo. Me sedaram de novo.

RÁDIO IUsando a internet, mesmo internado em Belo Hori-zonte, ouvi emissoras do Brasil inteiro, tentando ver o que há de mais novo no meio.

Entre as coisas mais revolucionárias que eu descobri está um programa chamado “Patrulha na Cidade”, que trata dos assuntos policiais ocorridos no Rio de Janeiro.

lul a v ie ir a

TexTículos variadosDisposto a me manter no doce paraíso das drogas, assisti ao pastor RR Soares

[email protected]

p or Andréa Va le r io

Típico caipira brasileiro e de-fensor da natureza, o perso-

nagem Chico Bento, criado em 1961 pelo cartunista Maurício de Sousa, foi nomeado embaixa-dor das nascentes do Pantanal. A iniciativa, anunciada na últi-ma quinta-feira (20), é fruto da parceria da WWF, organização não governamental brasileira dedicada à conservação da na-tureza, e da Maurício de Sousa Produções.

Segundo o cartunista, a ideia é fazer com que o personagem seja um porta-voz da causa e envolva o maior número de pes-soas, entre adultos e crianças, transmitindo a importância da preservação da água doce. Para isso, inicialmente, foi produzida uma animação de 30 segundos

Maurício de Sousa e WWF anunciam parceria

quisa, encomendada pela ONG e realizada pelo Ibope em 26 Esta-dos, apontou que duas em cada três pessoas não sabem identifi-car em qual região do país está localizado o Pantanal. Por outro lado, na opinião de 82% dos en-trevistados, a união de esforços entre governos, empresas e so-ciedade é a forma mais adequa-da de preservação da região.

Segundo a executiva, a meta é unir todos os esforços em prol desse objetivo.

Para Mônica de Sousa, dire-tora comercial da Maurício de Sousa Produções, essa parceria é um passo muito importante no que se refere à disseminação do assunto. Além disso, segundo ela, é uma das principais parce-rias já realizadas pela Maurício de Sousa, já que se trata de uma ONG de renome internacional com um extenso histórico de preservação da natureza e que tem ideias muito parecidas com as que a empresa acredita.

em que Chico Bento fala sobre a importância dos rios para con-servar o meio ambiente e a qua-lidade de vida das pessoas.

Sousa afirmou que a meta também é usar os quadrinhos e os desenhos animados para abordar o assunto, como já vem sendo feito na defesa de outras causas. Ele disse ainda que a intenção é que novas ações tam-bém sejam desenvolvidas a par-tir dessa parceria.

Para Ciça Wey de Brito, CEO da WWF-Brasil, o principal ob-jetivo dessa iniciativa é alertar as pessoas sobre a importância da região. “Queremos que o Pan-tanal siga encantando várias ge-rações, assim como os desenhos do Maurício de Sousa. Por isso, acreditamos que o Chico Bento ajudará a WWF com a influên-cia que exerce sobre as pessoas, transmitindo noções de susten-tabilidade e preservação am-biental”, explica.

Ciça lembrou que uma pes-

Divulgação

Mônica, Ciça e Maurício de Sousa com o carismático personagem Chico Bento

Mercado O caipira Chico Bento se torna embaixador do Pantanal

p or Tha í s A ze vedo

Promovido por Claudio Venân-cio, CEO da JMCom, o III En-

contro de Mídias deve reunir cer-ca de 300 pessoas no Hotel Caesar Park, em São Paulo, no próximo dia 7 de abril. O evento tem apoio do Grupo de Mídia, ABA (Asso-ciação Brasileira de Publicidade), APP (Associação dos Profissionais de Propaganda), Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) e Sinapro (Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de São Paulo).

“Todo profissional de comu-nicação tem temas e convicções que são passados à sua equipe. No evento, ele terá a possibilida-de de transmitir essas ideias a um grupo maior. É um encontro bas-tante aberto, sem assunto único. Todos ficam à vontade para falar, e acredito que isso enriquece o intercâmbio de experiências”, diz Venâncio. Segundo ele, a terceira edição representa um horizonte mais aberto. “Nos outros encon-tros, focamos totalmente na área de mídia. Dessa vez, abrimos para outros segmentos.”

Entre os representantes das “novas” áreas participantes, estão Mario Sergio Cortella, filósofo e mestre em Educação, que encerra o evento, e Clotilde Perez, profes-sora da ECA-USP e da PUC-SP. “Junto ao Ipsos, ela faz um traba-lho de monitoria do consumidor muito consistente”, destaca Ve-nâncio.

O evento ainda contará com palestras de Alexandre Ugadin, vice-presidente de mídia da FCB Brasil; Fátima Rendeiro, diretora--geral de mídia e conexões da NBS e presidente do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro; e Luiz Fernan-do Vieira, sócio e vice-presidente de mídia da Africa e presidente do Grupo de Mídia de São Paulo.

Na ampliação temática anun-

Para lembrar os 20 anos da morte do piloto de Fórmula

1 Ayrton Senna, a JWT criou o conceito “Ayrton Senna sem-pre”, que será o guarda-chuva para todas as ações de 2014. Toda a comunicação, que vai ao encontro da filosofia adota-da pelo Instituto Ayrton Senna (IAS), terá como assinatura: “Jamais vai existir outro Sen-na, mas todo mundo pode ser a cada dia, sempre, um pouco mais Ayrton”. Com dois minu-tos de duração, o filme mescla imagens que tornaram Senna um mito, com momentos do cidadão Ayrton. Entre as cenas, recortes históricos, como as ultrapassagens audaciosas que lhe garantiram a vitória, mes-mo quando a liderança do ad-

Encontro de Mídias amplia debates para outros setores

Campanha lembra os 20 anos da morte de Senna

tempo aparece uma coisa nova. Tornou-se muito difícil planejar e confiar nas expectativas. Os mecanismos tradicionais ainda se mantêm relevantes, mas pa-ralelamente surgem plataformas inéditas ou renovadas. É preciso permanente atualização e recicla-gem, principalmente na área de mídia, onde há profissionais mui-to jovens”.

O III Encontro de Mídias se-rá realizado das 8h às 19h. Para informações e inscrições, acesse www.encontrodemidias.com.br.

Segundo o diretor de criação da JWT, Gustavo Soares, Ayr-ton Senna representa vitórias que o Brasil conquistou muito além do esporte. “Um dia, de-sembarcando na Argentina, ouvi do oficial que verificava o passaporte que o Brasil tinha o maior ídolo do esporte mun-dial. Ele estava falando de Sen-na. Trabalhando com o IAS, há dois anos, e conhecendo mais de perto a trajetória de Sen-na, tenho que concordar. Seu legado e o resultado do traba-lho que nasceu de suas ideias são mais que impressionantes: são inspiradores. O Instituto já mudou a vida de 12 milhões de alunos no Brasil, uma por-centagem importante da popu-lação do país. De um cara co-mo Ayrton Senna, a gente fica mais fã a cada dia, não importa quanto tempo passe.”

ciada por Venâncio, também há espaço para o digital, representa-do por Marcelo Coutinho Lima, diretor de marketing intelligence do Terra Networks. Ezra Geld, pre-sidente da JWT Brasil; José Eustá-quio Neto, sócio-diretor da Talent; e Gilberto Leifert, presidente do Conar e diretor de relações com o mercado da Rede Globo, comple-tam o time de palestrantes.

Venâncio finaliza com o que considera mais relevante no de-senvolvimento de um evento como esse: “Atualmente, todo o

versário era dada como certa. A produtora é a Bando Studio, com direção de cena de Fabio Menezes.

Toda a campanha é baseada na história do piloto, como os pódios que conquistou, tendo sido o primeiro deles em 1984, em seu ano de estreia na F1, até sua consagração como tri-campeão mundial, no início dos anos 1990, além do aciden-te em Ímola, na Itália. A ação também mostra o outro lado do campeão, que, preocupado com as questões sociais do pa-ís, criou o IAS, presidido desde então por Viviane Senna, em-presária e irmã do piloto.

Os resultados conquistados pelo Instituto Ayrton Senna nestes 20 anos de atuação mos-tram que, com oportunidade, crianças e jovens podem ven-cer na escola e na vida.

Fotos: DivulgaçãoDivulgação

Claudio Venâncio: encontro é bastante aberto

Luiz Fernando Vieira é um dos palestrantes

Ação é baseada na história do piloto, de sua estreia à conquista do tricampeonato, até o acidente

Eventos Terceira edição reunirá profissionais de áreas diversasAgências Conceito “Ayrton Senna sempre” foi criado pela JWT

6 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 24 de março de 2014

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CEO da Neogama/BBH e CCO global da BBH, Alexandre

Gama recebeu convidados na semana passada para a abertura da mostra “Ideia e forma – Ale-xandre Gama”, com trabalhos que marcaram sua trajetória pu-blicitária. Estiveram presentes seus sócios Roberto Mesquita, presidente-executivo da agência, e Geraldo da Rocha Azevedo, pre-sidente de soluções integradas, além de figuras importantes do mercado, como Dalton Pastore (presidente do ForCom), José Bor-ghi (presidente da Borghi/Lowe), Ênio Vergeiro (presidente da APP, Associação dos Profissionais de Propaganda), Paulo Lima (Publi-sher da Trip Editora), Eduardo Lorenzi (diretor de planejamento da Neogama), entre outros.

“Nunca havia pensado em mostrar meu trabalho e as mi-nhas crenças nele de forma mais ampla. Talvez por acreditar que era algo que depois de feito, esta-va feito e importava o próximo. Mas pensando nisso me caiu uma ficha: em vez de uma iniciativa assim ser apenas um olhar pa-ra trás, ela poderia estar em um contexto que a tornasse relevante a quem tem muito pela frente: os novos criativos e o estudante de comunicação”, afirmou Gama.

Os trabalhos são apresentados sob a ótica da arte aplicada, ativi-dade que se utiliza das várias ar-

7São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

notícia de que a nova agência in--house do Grupo Silvio Santos, a Liderart’s, atenderia clientes do mercado. “É uma agência da casa mesmo, mal divulgada pelo gru-po na época. Isso ficou claro. Eles enviaram uma carta explicando que se trata de uma agência inter-na para cuidar das produções do grupo. Eu mesmo tenho Jequiti como cliente, e sempre produzi com eles internamente. Eles paga-vam a criação”, explicou.

Há, naturalmente, segundo Marques, uma preocupação da entidade em relação à criação de agências in-house. “É preciso re-conhecer house de um jeito dife-rente das agências profissionais, sem as mesmas vantagens, como planos de incentivo”, disse o pre-sidente.

MANDAMENTOSMarques afirma ainda que trouxe pautas como propaganda política e a lei anticorrupção para o en-contro porque há temas aos quais é preciso sempre voltar. “É como os Dez Mandamentos. De vez em quando temos que voltar a eles. Acredito, sinceramente, que o mundo será honesto nos próxi-mos anos na marra. A câmera, a internet, o digital pegarão qual-quer pisada na bola. Não tem jei-to. Não somos melhores ou piores do que qualquer outro segmento, mas temos que ter clareza daquilo que nossos atos podem represen-tar nas nossas vidas.”

A rígida lei anticorrupção 12.846/13, que entrou em vigor em janeiro deste ano, demanda muita atenção e cautela do mer-

cado publicitário, pois pode levar à proibição de participar de con-corrências públicas, entre outras consequências. Ela foi explicada em detalhes para a diretoria da Abap pelos especialistas do es-critório Peixoto & Cury, os advo-gados José Alcides Montes Filho, José Nantala Bádue e Vera Lúcia de Paiva Cicarino. “Como toda lei nova, pode gerar abusos de inter-pretação e injustiças. Eu recomen-do que não se dê nem brindes ou presentes a representantes do po-der público porque, especialmen-te em ano de eleições, tudo pode ser considerado suborno”, disse Bádue.

Conforme a nova lei, um fun-cionário que comete qualquer ato de corrupção levará sua empre-sa a ser responsabilizada – uma

novidade chamada “responsabi-lidade objetiva da empresa”. As agências terão de tirar periodica-mente certidões de nada consta no CNEP (Cadastro Nacional das Empresas Punidas). Possivelmen-te licitações e concorrências – pú-blicas e privadas – devem incluir certidões como essa entre outras demandas. Há inúmeras medidas preventivas para proteger-se de eventuais problemas. A seguran-ça de sistemas internos é ponto crucial e a elaboração e a aplica-ção de programas de conduta/compliance para os funcionários estão entre elas. “Nesse começo, é normal ‘patinar’. Contratar audi-torias pode ser interessante para ajudar nesse início”, concluiu.

O consultor jurídico da Abap, Paulo Gomes de Oliveira Filho, discorreu sobre os temas pu-blicidade institucional em ano eleitoral e propaganda política, compilados em cartilha para os associados da entidade. O mais importante aspecto, segundo ele, é suspender qualquer espécie de propaganda institucional para empresas públicas federais ou es-taduais durante os três meses que antecedem as eleições. A lei elei-toral (12.232) é bem clara nisso. E mesmo nas ações municipais não pode haver qualquer menção aos poderes públicos federal ou esta-dual. Campanhas em mídia exte-rior, por exemplo, instaladas no período anterior aos três meses que antecedem as eleições, devem encobrir as eventuais referências à administração pública.

prEOCupAçãOAo falar de previsões para o mer-cado em 2014, Marques confes-sou estar preocupado, embora 2014 tenha começado bem. Ele citou seu próprio grupo, Pu-blicis, como exemplo dos bons ventos dos primeiros meses, porque vários clientes estariam antecipando investimentos que não poderão ser feitos no segun-

do semestre, devido à Copa e às eleições, quando a mídia estará repleta de publicidade temática. A propaganda eleitoral gratuita terá início em 6 de julho. “A tela está livre, perfeita para fazer boas campanhas. Mas devo confessar que o cidadão Orlando Marques está preocupado. Temos dois eventos importantes para o país, mas podem degringolar devido aos seus ‘efeitos sociais’ – elei-ções e Copa. Se bem conduzida, a Copa trará muitas coisas boas. Mas se não der certo, a coisa pode desandar. Quando existe vontade política, as coisas são bem feitas. Vimos isso na ECO 92”, lembra Marques.

Marques anunciou novidades na diretoria nacional da entidade. Renato Tourinho, presidente do capítulo baiano da Abap, assu-miu durante a reunião a direto-ria administrativo-financeira no lugar de Paulo Zoéga, que pediu licença do cargo, enquanto Anto-nio Luiz de Freitas tornou-se vice--presidente de gestão e relações com o mercado no lugar de Anto-nio Lino Pinto. Paulo César Quei-roz tornou-se diretor de assuntos interassociativos no lugar de Otto de Barros Vidal Jr. Também hou-ve uma troca de cadeiras no Pará.

Mais uma ação da campanha “Somos todos responsáveis”, apre-sentada pela primeira vez à di-retoria nacional da entidade em forma de livro, foi a pesquisa “No mundo da publicidade infantil”, que esmiuçou o que pensam pais e mães brasileiros residentes no exterior a respeito da propaganda na vida de seus filhos.

O projeto foi liderado pela Me-dialogue e apresentado na reu-nião da Abap por seu presidente, Alexandre Secco. Foram feitas mais de 200 entrevistas em 50 paí- ses. “O que ficou claro é que não houve mãe ou pai que revelasse alguma apreensão em relação à influência da publicidade sobre seus filhos”, destacou Secco.

Mercado Na primeira reunião nacional do ano, lideranças debatem temas polêmicos como “agência patrocinadora” do Comitê Olímpico

Ética e corrupção na pauta da Abap

p or C laudia Penteado

Ética e corrupção figuraram en-tre os principais assuntos que

permearam a primeira reunião do ano da diretoria-executiva da Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), reali-zada no Rio de Janeiro, na últi-ma sexta-feira (21). Na pauta, os relatórios do presidente da enti-dade, Orlando Marques, sobre a reunião das entidades com repre-sentantes do Comitê Olímpico e seu polêmico anúncio da “agência patrocinadora”; e sobre o anúncio da house agency do Grupo Sil-vio Santos, a Liderart’s, além de apresentações sobre publicidade institucional em ano eleitoral, a lei anticorrupção, entre diversos outros temas.

O episódio do anúncio de uma concorrência valendo uma cota de patrocínio às Olimpíadas Rio 2016 pelo Comitê Olímpico gerou muita polêmica e levou a Abap e outras entidades a se manifes-tarem contra o processo. O resul-tado após a reunião entre repre-sentantes da Abap, Fenapro, Cenp e o Comitê foi a retirada de cena do edital – mas Marques não po-de garantir que não haverá uma agência patrocinadora nas Olim-píadas. Pode haver cotas para es-se tipo de patrocínio nos moldes do que ocorreu nas Olimpíadas de Londres, em 2012. “O retorno deles foi retirar o edital. Não se pode fazer concorrência para ter uma agência patrocinadora. Isso não dá. Agora, quem quiser com-prar uma cota, como um patroci-nador comum, ok”.

O outro relatório que Marques apresentou foi resultado de uma manifestação do mercado junto à

Alê Oliveira

Orlando Marques: “O mundo vai ser mais honesto na marra”

tes específicas como o cinema, a música, a fotografia, a literatura, a arquitetura, as artes plásticas e cênicas para dar forma ao traba-lho criativo em comunicação.

A curadoria é do pesquisador e crítico de fotografia Prof. Ru-bens Fernandes Júnior, diretor da Faap. “Além de prestigiar e dar a oportunidade de mostrar a expe-riência de anos de criação, trouxe-mos um profissional de destaque no mercado – que é ex-aluno – pa-ra o contato com nossos alunos, futuros profissionais de comuni-cação”, completou.

Exposição Mostra em São Paulo traz boa parte das campanhas criadas pelo publicitário

Faap tem trabalhos de GamaFotos: Marçal Neto

Gama, entre Pastore e Borghi: grandes nomes do mercado publicitário prestigiaram a mostra

Ehr Ray, sócio da operação da BETC no país, também esteve na Faap

Trabalhos de Alexandre Gama estão retratados na mostra, como os elaborados para Johnnie Walker e TIM

Divulgação

Abril é mês do dissídio salarial. O Sindicato dos Publicitários

de São Paulo está em campanha salarial reivindicando reposição integral da inflação do período de abril de 2013 a março de 2014, aumento real de 7% para os pu-blicitários e também participa-ção nos lucros.

O piso salarial pedido é de R$ 1.450,00 para capital e Grande São Paulo. O principal argumen-to da classe para conseguir as mudanças é baseado no estudo do IBGE indicando que a folha de pagamento nas agências de pro-paganda têm um peso de 23%, bem menos do que a categoria imaginava. “Os empresários do setor argumentavam que a fo-lha representava mais de 60% dos custos operacionais do ne-gócio da propaganda e os dados mostram outra realidade”, conta Benedito Antonio Marcello, pre-

sidente do sindicato, acrescentan-do: “As empresas alegam que o maior custo é de pessoal, mas na verdade o custo da mão de obra representa 23%. Isso mostra que tem uma margem muito grande para deliberarem um aumento maior, pois a publicidade é a ter-ceira atividade que mais fatura”, disse.

No dia 27 de março acontece a primeira reunião entre patrões e empregados para o início dos debates. Ainda em dezembro de 2013, o Sindicato dos Publicitá-rios apresentou ao Sindicato das Agências uma pauta de reivindi-cações para análise prévia.

“Este ano é atípico. Nos anos anteriores, a gente incluía uma cláusula onde a participação nos lucros era um valor igual para todos. Este ano vamos negociar empresa por empresa, pois há distorção salarial de agência para agência. Queremos uma partici-pação nos lucros mais justa”, diz Marcello.

Benedito Antonio Marcello, presidente do sindicato: ano atípico

Sindicato buscareposição integral

polêmica Categoria está em campanha

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MMP - Madia Marketing Pleno30 vagas - Março a Agosto

Para profissionais e empresários que buscam dominar os fundamentos e as ferramentas do marketing moderno.

MMM - Madia Marketing Master

24 vagas - Maio a DezembroPara profissionais e empresários que tenham por ambição alcançar o grau de

Mestre Profissional em Marketing.

PMCCEM - Programa de Mentoring, Coaching e Certificação de Estagiários de Marketing

30 vagas - Março a MaioPara estudantes universitários que buscam capacitação e qualificação em

marketing para um melhor desempenho profissional enquanto ESTAGIÁRIOS.

PMCCTM - Programa de Mentoring, Coaching e Certificação de Trainees de Marketing

30 vagas - Abril a JunhoPara graduados há até dois anos, que buscam agregar conhecimentos práticos em

marketing para complementarem e qualificarem sua formação profissional enquanto TRAINEES nas empresas.

PMCCCM - Programa de Mentoring, Coaching e Certificação de

Consultores de Marketing18 vagas - Abril a Novembro

Para profissionais e empresários, com um mínimo de 10 anos de experiência na gestão e comando das áreas de marketing, e que ambicionem migrar para a

carreira de Consultoria.

fiap 2014

Brasileiros apostam em Gráfica e FilmesFotos: Divulgação

apresenta entre as novidades a área “Criatividade Independente em Redes Sociais”, que vai pre-miar as melhores ações indepen-dentes em redes sociais. Criado em 1969 na cidade argentina de Rosário, o festival teve sedes iti-nerantes pela região até 1990 e durante 20 anos foi realizado em Buenos Aires. Em parceria com a Associação de Agências Hispâni-cas de Publicidade (AHAA), dos Estados Unidos, o Fiap transfe-riu-se para Miami em 2012, onde conseguiu reunir profissionais representando quase todos os países latinos e da Península Ibérica que concorrem com suas peças.

Vale lembrar que os premia-dos no Fiap também contam pon-tos para o Gunn Report, maior estudo de publicidade do mundo, que avalia 46 festivais internacio-nais e locais.

em levar troféus em mídia im-pressa, Tibiriçá observa que o país também vem evoluindo muito na produção de filmes. “Basta ver o re-sultado dos filmes brasileiros nos últimos festivais internacionais. Estamos aumentando a qualidade e também a quantidade de filmes premiados. Creio que conheço pra-ticamente todos os destaques da propaganda brasileira do último ano. Mas sempre temos filmes re-centes que podem surpreender. E não podemos esquecer que o Brasil é o líder da nossa região, incluindo aí a região ibérica”, reforça.

Para ele, outros países também devem se destacar na área, princi-palmente a Argentina. “A Argen-tina sempre foi muito forte em filmes. Espero ver grandes filmes dos hermanos. Espanha, apesar da crise, está voltando a mostrar força nas suas produções. O mer-cado hispano-americano sempre

teve grandes filmes. Peru, Chile e Uruguai também estão mostran-do cada vez mais força”, indica Tibiriçá, que já produziu cerca de três mil filmes para as principais agências brasileiras.

Já para Flavio Casarotti, dire-tor-geral de criação da Y&R e que será jurado em Gráfica, o Brasil deve fazer bonito mais uma vez em mídia impressa. “Deixando a modéstia de lado, o Brasil tem tra-dição na mídia impressa, é solda-do condecorado. Desenvolvemos ao longo dos anos uma qualidade técnica que é notória nos festi-vais. Tenho certeza de que o pa-ís vai fazer bonito mais uma vez nesta edição do Fiap”, afirma.

O criativo ressalta também a capacidade da mídia impressa de sintetizar ideias e conceitos. “Sem-pre acabo me surpreendendo com um novo ângulo de resolver um antigo problema”, conta ele.

Na opinião do criativo, o Fiap provavelmente vai antecipar o clima de Cannes. “O Fiap é um festival importantíssimo para o mercado latino e, justamente pela época, acaba sendo encarado co-mo um termômetro para Cannes sim. Torço para que o Brasil vá muito bem, claro.”

Além de Tibiriçá e Casarot-ti, integram o time de 11 jura-dos brasileiros no Fiap Mario D’Andrea, presidente e CCO da Dentsu Brasil, que presidirá o júri de Filmes e participará das áreas de Campanhas Integradas e Copa Iberoamerica; Cris Duclos, dire-tora de imagem e comunicação da Vivo, que vai liderar o júri de Criatividade Efetiva; Marco Gia-nelli, o Pernil, redator da Almap- BBDO, em Rádio e Promo; Ale-xandre Peralta, da Peralta Comu-nicação, em Inovação em Meios; Flávio Medeiros, diretor de cria-

ção da Heads RJ, em Internet; Fred Gelli, fundador da Tátil De-sign, em Design; Fabio Seidl, vice--presidente de criação da Lapiz/Leo Burnett, de Chicago, em Grá-fica; Patrícia Carbonell, sócia da Perspectiva Brasil, em Relações Públicas e Imprensa, e Rodrigo Butori, diretor de criação da La Comunidad, de Miami, em Inova-ção em Meios.

PALESTRASO tema central dos seminários este ano é “Pensando sobre a influência dos próximos cinco anos”. Entre os palestrantes es-tão o brasileiro Rui Porto, CMO da Alpargatas para Havaianas e o magnata da mídia Rupert Mur-doch, dono da News Corporation, holding que controla títulos como “The Times”, “The Sun” e “The Sun on Sunday”, além de Fox e Sky.

Em sua 45ª edição, o Fiap

p or Ke l l y D ores

Edu Tibiriçá, sócio e produtor--executivo da BossaNovaFil-

ms, participa como jurado de um festival de publicidade pela pri-meira vez no Fiap 2014 (Festival Iberoamericano de Publicidade), que acontece entre os dias 28 e 30 de abril, em Miami. O profissio-nal vai participar do júri de Téc-nicas de Produção Audiovisual e diz que para ele será uma grande responsabilidade.

“O Fiap evoluiu muito nos úl-timos anos, recolocando-se como um dos principais do mundo. Nos dias de hoje, já conhecemos quase tudo o que vai estourar nos festivais graças à internet. Ainda assim, espero avaliar grandes fil-mes e conhecer grandes cases dos mercados hispânicos e de língua portuguesa”, falou ele.

Apesar da tradição do Brasil

Flavio Casarotti, da Y&R: Brasil tem tradição na mídia impressa Edu Tibiriçá, da BossaNovaFilms: mais filmes premiados Rupert Murdoch, da News Corporation: última palestra confirmada

p or Joã o Cosce l l i

O consumidor é quem manda no cliente e na agência, pois

ele é seu feedback e suas reações que ditam como a marca deve se comportar em termos de comu-nicação. Esse novo panorama é resultado da ascensão da classe média e das novas mídias na so-ciedade brasileira, de acordo com Hugo Rodrigues, CCO e COO da Publicis Brasil, que participou na semana passada da segunda edição do projeto Arena do Mar-keting, realizado pela ESPM em parceria com a Folha de S.Paulo.

Acompanhado de Paulo Cunha, coordenador do curso de publicidade e propaganda da escola, e do jornalista Morris Kachani, Rodrigues falou sobre novas mídias e sobre os desafios da publicidade em um momento no qual considera a atenção do consumidor fragmentada. Para o criativo, o consumidor brasileiro

está mais exigente, pois tem mais contato com as marcas e se habi- tuou ao que elas têm a oferecer.

“O consumidor está mais exi-gente e mais impaciente, e estou falando de todas as classes sociais. Todos conseguiram uma me- lhoria e exigem algo em troca”, disse Rodrigues, chamando aten-ção para o fato de que o momento pós-venda deve ser melhor traba- lhado pelas marcas. Segundo ele, o consumidor quer ser bem trata- do e receber atenção das marcas com que interage, mas isso é algo que não ocorre de forma satis-fatória no mercado brasileiro e os anunciantes deixam a desejar na hora de cativar os consumidores.

O publicitário também falou sobre as limitações da publici-dade no que diz respeito ao en-tendimento dos anseios do con-sumidor. Para ele, tecnologias de métricas e rastreamento de perfil ajudam no momento de planejar e criar, mas mesmo as-sim é impossível dialogar com a totalidade do público. “Na propa-

ganda, o cérebro não é aritmé-tico a ponto de sabermos o que a pessoa vai fazer. Temos que ter a humildade de saber que há pos-sibilidades que não existem. Mas queremos ter tudo sobre controle. E o que aconteceu com a nossa profissão? Muitos viraram en-genheiros da comunicação”, ava- liou, defendendo uma abordagem mais humana da propaganda.

Ainda sobre esse ponto, compa- rou a publicidade atual com a praticada há 15 anos, que con-siderou mais “transgressora” e menos “empacotada”. Por isso, defendeu que o cliente deve fazer parte do processo de concepção estratégica das agências. “Quem entende da marca é o cliente. A agência pode entender de comu-nicação, mas o cliente é o espe-cialista, aquele que vive o DNA da marca”, afirmou.

Hugo Rodrigues foi o segundo convidado da Arena do Marke- ting. O primeiro foi Luiz Lara, sócio e chairman da Lew’Lara\TBWA.

Para criativo, consumidor estámais exigente e impaciente

Alê Oliveira

Rodrigues (à direita), com Kachani: consumidores de todas as classes sociais estão mais exigentes

Mercado Hugo Rodrigues esteve no projeto Arena do Marketing

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festival brasileiro de publicidade

Encontro da ABP chega à 40ª edição

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Sergio Valente, da CGCom

(TV Globo), mostrará como

levou sua experiência da

publicidade para a TV

Marcello Serpa, da AlmapBBDO, participará de um painel com Emma Wilkie, diretora do Gunn Report

e a força da comunicação”. No se-gundo painel do dia, justamente “Brasil, onde está a criatividade?”, quatro palestrantes irão abordar o tema: Daniel da Hora, diretor de criação associado da DH,LO Cre-ative Consultancy, com “Criativi-dade e novas arenas”; o diretor de criação da Pro Brasil Propaganda, Alexandre Level, com “Criativida-de e varejo”; Emerson Braga, VP de criação da Revolution Brasil, aborda “Criatividade e mercado”; e Marco Bezerra, VP de criação da DM9Sul, com “Criatividade e terceiro setor”.

Também estará de volta ao país a diretora do Gunn Report, Emma Wilkie, falando sobre a seleção “best of the best”, na apresentação “The Gunn Re-port: overview of the best of the best”. Ela estará acompanhada por Marcello Serpa, sócio e co-presidente do board da Almap- BBDO. Em seguida, participarão de um debate moderado pelo pu-blicitário Adilson Xavier.

Na quinta-feira (27), estão previstas palestras de Ty Mon-tague (sócio da Co:Collective), Marco Bebiano (head of agency relations do Google Brasil) e Ser-gio Valente, diretor da CGCom, departamento de comunicação da TV Globo. Ele falará sobre o tema “Levando a experiência publicitária para a TV e apren-dendo com ela”. Também con-firmou presença no evento o ex--chairman do Conselho Criativo Mundial da JWT, Fernando Vega Olmos. A festa de encerramento será no mesmo dia, com a entre-ga das lâmpadas nas categorias Outdoor, Digital, Mobile, Comu-nicação Integrada, Promoção e Design, além de Mídia, Direct e Conteúdo, áreas introduzidas nesta edição.

O 40º Festival da ABP, que teve em torno de duas mil inscri-ções, conta com o patrocínio da Petrobras, do jornal O Globo, das rádios do Grupo Bandeirantes, da ESPM e da Globosat.

zando o encontro no ano passado e deixamos para o início deste ano. Como vantagem, teremos trabalhos concorrentes de todo o ano de 2013”, diz Marion.

Desde que assumiu a presi-dência da ABP, em 2011, Ronaldo Rangel, também diretor-geral da DPZ Rio, vem procurando am-pliar a importância nacional da entidade. A ideia de realizar o festival em outros Estados – o Sul também estava nos planos futu-ros – se encaixa nesse projeto. No entanto, a preferência do mercado falou mais alto.

Marion diz que o grande desta-que desta edição são as palestras, que têm quase todas a missão de responder à pergunta: “Onde está a criatividade?”. Serão cinco apre-sentações por dia e são esperados mais de 500 participantes diretos.

Na quarta-feira, dia de abertu-ra do festival, Francesco Morace, presidente do Future Concept Lab e do FCL do Brasil, fala sobre o tema “Os paradigmas do futuro

p or C lau dia Pen tea do

Tem início na próxima quarta--feira (26), no hotel Sofitel, no

Rio de Janeiro, uma edição his-tórica do Festival Brasileiro de Publicidade da ABP (Associação Brasileira de Propaganda) – que chega à sua 40ª edição. E que por pouco não deixou seus moldes tradicionais para tornar-se itine-rante. A última edição, em 2012, foi realizada em Búzios, na Re-gião dos Lagos, no Rio, e a do ano passado seria realizada em Cam-pos do Jordão, no Estado de São Paulo, mas a mudança acabou não ocorrendo. Marion Green, diretora da entidade, explica que uma pesquisa com profissionais de criação reforçou a preferência pela capital fluminense.

“A ideia de tornar o evento itinerante era para aproximá-lo principalmente dos profissionais de São Paulo, mas o que descobri-mos é que eles preferem mesmo vir ao Rio. Acabamos não reali- Marco Bezerra, da DM9Sul, vai abordar criatividade e terceiro setor

onde diz como ganhou dinhei-ro, perdeu tudo e conseguiu dar a volta por cima e controlar sua vida financeira.

O encontro ainda prestou ho-menagens a Xuxa, reconhecida por sua luta pelos direitos das crianças e adolescentes com a Fundação Xuxa Meneghel, e ao artista plástico Gustavo Rosa, fa-lecido no final do ano passado.

ceo’s family

Lide reúne empresáriosFotos: Gustavo Rampini/Divulgação

Marcelo Tas entre o Dr. Içami Tiba, curador do evento, e João Doria Jr.: apresentador falou no Guarujá sobre as mídias sociais

tha Blatt, abordaram os limites para as crianças, na apresentação “Como dizer não para seu filho”. Presidente do Grupo O Boticário, Artur Grynbaum discorreu sobre o tema “Nova geração de líderes: herdeiros, sucessores ou empre-endedores?”, explicando como manter os filhos interessados nos negócios da família. “Como tra-zer a felicidade da realização no

trabalho para casa” foi o tema do médico psiquiatra Flavio Gikova-te, que abordou como um casal pode lidar com os conflitos do dia a dia entre trabalho e família.

Muito aplaudido, o coreógrafo e diretor da Rede Globo, Vagner Meneses Pereira, o Fly, encerrou a série de palestras falando sobre educação financeira. Ele é autor do livro “Como saí do buraco”,

Entre os dias 14 e 16 de março, no Hotel Sofitel Guarujá Jequi-

timar, litoral paulista, o Lide (Gru-po de Líderes Empresariais), pre-sidido por João Doria Jr., reuniu cerca de 200 CEOs de empresas, celebridades e formadores de opi-nião ao lado de seus familiares, na 10ª edição do CEO’s Family Workshop.

O encontro, realizado anual-mente, tem por objetivo “aumen-tar o valor das relações, fortalecer amizades e consolidar a convi-vência corporativa”. Além do ne-twork constante entre os partici-pantes e atividades entre os fami-liares, o evento contou também com uma série de palestras. Entre elas, a do âncora do “CQC”, da Band, Marcelo Tas, com o tema “Mídias sociais – bate-papo com o Tas”. “O brasileiro é ávido por tec-nologia. Não tente enganá-lo. Se seu produto não entrega o que ele quer, irá reinventá-lo”, afirmou o jornalista em sua apresentação.

Já a doutora em serviços sociais e pesquisadora da Universidade do Rio de Janeiro, Joana Garcia, e a educadora e psicóloga Rober-

Artur Grynbaum, presidente do Grupo O Boticário Xuxa foi homenageada no encontro O famoso DJ Kid Vinil (foto) e a banda Suíte 7 se reuniram no dia 15 de março para um show inusitado, que só podia ser ouvido por quem mascasse chiclete. A apresentação foi parte do Trident Band, ação da marca de goma de mascar da Mondelez realizada em Osas-co, região metropolitana de São Paulo. Os shows aconteceram den-tro de uma estrutura de vidro especial que permitia que o som se reproduzisse apenas com o ato de mascar dos participantes. Para isso, a marca desenvolveu um totem munido de um contador com tecnologia que detectava a intensidade e velocidade das mascadas de acordo com o movimento da mandíbula do usuário, tudo inte-grado à mesa de som da estrutura. A ação foi desenvolvida pela Espalhe MSLGroup.

Depois de ter par-ticipado do SXSW 2014, em Austin, a publicitária Renata D’Ávila (foto), VP de planejamento da L ew’ La ra\T BWA, seguiu viagem para Nova York, na sema-na passada. Ela foi escolhida pela rede TBWA para parti-cipar da Tiger Aca-demy, treinamento especial para apri-morar estratégias de liderança.

O setor de live mar- keting movimen-tou R$ 42,3 bilhões em 2013, segundo dados da Ampro (Associação de Mar- keting Promocio-nal). Porém, apenas cerca de 3% com-põem a margem de lucro das agências, que empregam 25% de seus recursos em obrigações tributárias e 21% em despesas com as ações aprovadas. Estes e outros dados estão na 3ª edição do Anuário Bra-sileiro de Marketing Promocional.

Divulgação

Marcio Bruno/Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

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Millward Brown revitaliza modeloPesquisas Significado, diferenciação e saliência são os pilares apresentados por Nigel Hollis para ampliar a influência das marcas

Marçal Neto

Hollis: cético quanto à teoria de que todas as marcas podem ser amadas

equipe para identificar: a associa-ção da bebida a status estava anti-quada. No caminho que escolheu seguir, a ideia de progresso, John-nie Walker se saiu muito bem.”

Especificamente no Brasil, as marcas top, em sua maioria, possuem saliência e significado bastante elevados. Comparada aos demais fatores, diferenciação aparece moderadamente (para determinar essa característica, a empresa analisou as marcas mais valiosas, reunidas em seu tradi-cional ranking BrandZ).

Hollis finalizou sua participa-ção no evento listando as cinco facetas que devem ser levadas em consideração quando o plano é ampliar a influência de marca: reconhecimento, o que torna bas-tante decisiva a alteração de uma embalagem, por exemplo; credi-bilidade; vitalidade; orçamento e expansividade. “Às vezes, a ex-tensão exagerada, com diversas linhas de produto, é prejudicial. Tudo precisa ser analisado”, frisa.

A Millward Brown está relan-çando todos os seus programas com base no novo modelo.

p or Th a í s A ze vedo

Após concentrar esforços em estudos inspirados pela neu-

rociência nos últimos anos, a Millward Brown volta a falar de modelos para melhor performan-ce das marcas junto aos consu-midores. Assim Valkiria Garré, diretora-executiva na Millward Brown do Brasil, define o atual momento da empresa de origem britânica: “O mundo da pesquisa mudou, portanto consideramos necessário revigorar nossos mé-todos. Fizemos a releitura de um processo utilizado há 20 anos. O desafio era manter o condiciona-mento das métricas aos resulta-dos financeiros, mas por meios mais holísticos e fáceis de medir. Sobretudo, o modelo que preci-sávamos deveria ser de simples aplicação às muitas opções do universo online, globalmente”.

Do processo surgiu o Brand Performance Program (BPP), que a companhia apresentou a clien-tes e convidados durante evento em São Paulo, na última semana. Resumidamente, marcas de su-cesso são significativas, diferen-ciadas e salientes, fatores que afe-tam diretamente seu poder junto aos consumidores, a decisão de determinar um preço premium e o potencial de expansão.

Toda a relação é desenvolvida no livro “The Meaningful Brand: How Strong Brands Make More Money” (em breve, o título será alterado), de Nigel Hollis, vice--presidente executivo e analista--chefe global da Millward Brown.

No encontro na capital paulis-ta, o executivo falou sobre a obra e a combinação de métricas que tornam as marcas vencedoras. “Sou cético quanto à teoria de que todas as marcas podem ser ama-das. Eu, particularmente, amo apenas duas. Das demais, apenas gosto – o que já é muito bom.”

Smartphone é a tela mais usadanhas integradas enquanto os consumidores cultivam o hábito de troca constante de telas.

Segundo o relatório, a TV permanece forte para constru-ção de marca e, em particular, leva à saliência e afinidade. Mesmo não sendo a tela mais consumida no país, tem alcance forte e maior receptividade a co-merciais. No Reino Unido, Fran-ça e Espanha, ainda permanece sendo a tela mais usada.

lataram média de 108 minutos de uso diário em laptops, onde a receptividade a comerciais é moderada. Os tablets propor-cionam diferenção para as mar-cas e quase metade de seu uso (49%) é simultâneo ao da TV, com picos durante a noite. Ne-les, a receptividade a comerciais foi notadamente mais alta no Quênia, Nigéria e Filipinas.

O AdReaction também reve-lou que os consumidores têm

A Millward Brown divulgou, na última semana, o Relató-

rio AdReaction 2014. De acordo com o estudo, o smartphone é a tela mais usada globalmente. A tendência é seguida no Brasil, onde o aparelho é responsável pelo maior tempo gasto pelos usuários: 149 minutos por dia.

A pesquisa serve de orienta-ção aos profissionais de marke-ting, que hoje têm como desafio o desenvolvimento de campa-

O estudo avaliou caso a caso os países em questão, mas resul-tados gerais afirmam: navegar simultaneamente em multitelas contabiliza 35% do tempo e in-clui uma mistura de “meshing”, uso da TV combinado com uma segunda tela para conteúdo rela-cionado (14%), e “stacking”, uso da TV em conjunto com uma segunda tela para conteúdo não relacionado (22%).

No projeto, consumidores re-

maior aceitação a microvídeos e comerciais de TV interativos, que promovem aplicativos para celular, páginas de Facebook e sites. Campanhas que oferecem entretenimento e recompensas têm preferência em relação a projetos multitelas concentra-dos em apenas transmitir mais informação. O estudo foi aplica-do em mais de 12 mil usuários multitela, com idades entre 16 e 44 anos, de 30 países.

Para direcionar sua apresenta-ção, Hollis exibiu uma compila-ção de entrevistas a funcionários estrangeiros do Google, que deve-riam responder à pergunta: “Qual sua marca preferida e por quê?”. “A neurociência afirma que há três tipos básicos de associação mental: emoção, conhecimento e experiência. É a reunião dos três pontos que torna uma marca for-te de fato”, assinalou o autor, fri-sando que os conceitos analisados nos últimos anos impactaram a formação do novo modelo, desen-volvido em parceria com Gordon Pincott, chairman da companhia.

O executivo salienta que uma métrica pode se sobressair à ou-tra, dependendo da categoria à qual determinada marca perten-ce. É a média resultante da combi-nação dos fatores que determina-rá seu “power score”, ou o poder de impacto e de gerar resultados. “Um aspecto está ligado a outro. A necessidade de significação é valorizada pela preocupação da marca em diferenciar-se e desta-car-se. Por isso acreditamos tanto na eficiência desse método.”

Com o power score estabeleci-do, a Millward Brown tem toda a sustentação para auxiliar seus clientes na estratégia ideal para ganho de valor, esteja ele no de-senvolvimento de novos produ-tos, na valorização do ponto de venda, na comunicação ou na ampliação de serviços e/ou lo-jas, por exemplo. “Vale ressaltar, ainda, que o trio de elementos influencia na tomada de decisão do consumidor, que racionaliza a compra e, quando identifica o bom custo-benefício diante do que procura, fica satisfeito”, com-pleta Hollis.

Por meio de estudos, a compa-nhia determinou que marcas com maior score comandam a instau-ração e valor do preço premium e tendem a crescer quatro vezes mais que a concorrência.

Para ilustrar a teoria, o executi-vo apresentou alguns cases, como o do uísque Johnnie Walker, que se reinventou nos últimos anos e conseguiu aumentar considera-velmente seu volume de vendas, inclusive no Brasil. “Foi um ano e meio de pesquisas por parte da

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Verba para uso de neurociência cresce Divulgação

Sarah: especialista participa do 6º Congresso Brasileiro de Pesquisa

ramentas tem crescido de forma escalonada. “Ao redor do mundo, em 2012, fizemos 400 projetos. Em 2013, foram 3 mil e, em 2014, iremos realizar 9 mil. Neurociên-cia está se tornando algo realmen-te grande dentro do orçamento de pesquisa dos clientes”, afirma Sarah.

A executiva reconhece que o tema é controverso, mas defende a prática. “Somos muito questiona-dos se neuromarketing é invasivo ou não. Mas não estamos usando a tecnologia para manipular, e sim para entender a resposta das pesso-as à publicidade”, explica.

De acordo com ela, entre os mo-tivos que explicam a popularização do neuromarketing estão o maior entendimento das marcas sobre o papel das emoções e a evolução das tecnologias para mapeá-las, bem como a aplicação delas ao mundo da publicidade.

p or Ke i la Gu im a rã es

Saber o que os consumidores es-tão sentindo quando veem um

anúncio é hoje uma questão fre-quente para marqueteiros. Mais do que respostas racionais, as grandes marcas de bens de consumo que-rem conhecer a resposta cerebral da audiência a seus anúncios e, assim, evitar erros. A análise é de Sarah Walker, que lidera a área global de neurociências da Millward Brown.

A executiva é uma das convida-das para o 6º Congresso Brasileiro de Pesquisa, que acontece nesta se-gunda (24) e terça-feira (25), em São Paulo. No evento, a especialista irá falar sobre como a neurociência po-de ajudar marcas a contar melhores histórias. Em conversa com o prop-mark, Sarah falou do crescente in-teresse de grandes multinacionais em aprofundar os estudos nesse campo e da popularização de téc-

nicas como leitura dos movimentos oculares (eye-tracking), codificação de ação facial (facial action coding system), entre outras.

“Toda a área de teste de publi-cidade cresceu muito nos últimos anos. Se você está lançando um comercial e gastando milhares de dólares nisso, precisa saber se a es-tratégia irá funcionar ou não.”

O uso mais frequente de soft- wares assim se deve à precisão. Com a leitura dos movimentos dos olhos, por exemplo, é possível ana-lisar como as pessoas respondem a uma peça publicitária ao identifi-car para qual parte do anúncio elas estão olhando. Já a codificação de ação facial é capaz de medir qual o sentimento [felicidade, repulsa] da audiência quando exposta a um determinado comercial.

“Estamos usando a codificação de ação facial em todo o mundo, in-cluindo a América Latina. Ele ajuda

a entender de quais partes de um comercial as pessoas estão gostan-do mais e como estão respondendo à peça”, explica.

Sarah diz que essas técnicas es-tão crescendo, mas aponta que elas não substituem formas tradicionais

de pesquisa, como as qualitativas. “Essas ferramentas são muito boas em mostrar o que as pessoas estão sentindo, mas elas não dizem o por-quê. Você precisa usá-las em con-junto com outros métodos, como o focus group.”

O benefício de aplicar as técni-cas de neurociências é conseguir medir o que as pessoas não conse-guem dizer de forma espontânea, aponta. “Quando exibimos uma pe-ça publicitária, as pessoas podem nos dizer se gostaram ou não, mas elas não conseguem precisar onde riram ou em que parte sentiram emoções negativas. Nós traquea-mos momento a momento como es-tá a resposta à peça e isso nos diz o impacto de cada cena do anúncio”, detalha.

A aplicação da neurociência ao marketing é um tema controverso. Críticos argumentam que as técni-cas dão poder excessivo a marcas, que poderão, no futuro, controlar a percepção e o comportamento dos consumidores. Já os céticos dizem que os dados produzidos por tais ferramentas são insuficientes para a tomada de decisão das empresas.

O fato é que o uso de tais fer-

Plataforma interliga mídias e veículosMercado Sistema digital funciona como um banco de dados inteligente, com informações sobre audiência, tiragem e perfil do público

Divulgação

Fábio Walker: já temos dois mil usuários ativos

podem oferecer o media kit do veículo, facilitando a ponte entre eles”, explica Walker.

Outra vantagem, segundo o sócio-fundador, é o gerenciamen-to dos dados dos profissionais de mídia, que poderão ajustar a forma que desejam ser contata-dos. “As informações dos veículos ficam disponíveis somente para agências e não entre veículos e o mesmo acontece com as informa-ções das agências. É um ambiente profissional”, conta.

A inscrição e o cadastro das informações sobre agências e produtos de mídia são gratuitos no primeiro mês de uso. O en-dereço é www.midialinks.com.br. Depois disso, o acesso total e irrestrito ao Plano Profissional é pago por meio de assinatura men-sal de R$ 29,90 para agências e R$ 149,90 para veículos.

p or Ana Pau la Ju ng

Uma nova plataforma está no mercado para aproximar em

tempo real os profissionais de mídia e os veículos de comuni-cação. É o Midialinks, que fun-ciona como um banco de dados inteligente que agiliza o plano de mídia. Mais de 13 mil meios de comunicação já estão em contato com mais de 12 mil agências no Brasil que estão pré-cadastradas. “Já temos dois mil usuários ati-vos. É um numero que surpreen-de, em cinco meses de operação do Midialinks, conquistar tantos usuários”, comenta Fábio Walker, sócio-fundador da empresa.

São Paulo responde por cerca

de 46% dos cadastros, seguida por Rio de Janeiro, Belo Horizon-te e Brasília, além dos outros Es-tados. A meta é interligar todas as regiões do Brasil.

Uma das vantagens da plata-forma digital é a atualização mais ágil das informações dos veículos em relação aos materiais impres-sos e a agilidade também na tro-ca de informações, substituindo os e-mails entre profissionais de mídia de agências de publicidade e o departamento comercial dos veículos de comunicação. Os veí- culos conseguem disponibilizar informações de relevância, como sua audiência, tiragem, perfil de público, entre outros dados.

“A ideia é servir como um ban-co de dados que funciona em mão dupla”, destaca o sócio-fundador da empresa. O portal facilita o trabalho dos profissionais de mí-

dia que têm acesso a um sistema de busca inteligente que localiza os veículos de comunicação de in-teresse de seu cliente por região geográfica e editoria, sendo tam-bém útil para o departamento co-mercial desses meios. “O sistema mede o valor da verba disponível e apresenta um projeto adequa-do para aquela necessidade do anunciante, levando em conta o público-alvo e a região, para ten-tar melhorar as opções”, conta.

O portal levou dois anos pa-ra ser desenvolvido e promete ser uma ferramenta importante, principalmente para os veículos de pequeno e médio porte. “O departamento comercial de veí- culos do interior, por exemplo, poderá pesquisar quais agências atendem as contas de seu interes-se, quem é o profissional de mí-dia responsável, e de que forma

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Novos movimentos da TBWA podem ocorrer no mercado. Uma área importante para o grupo e na qual ainda não atua no Brasil é a de shopper marketing. James afirma que essa é uma especiali-dade que está gerando crescimen-to para as agências, assim como tecnologia e digital. “Tecnologia e digital estão borrando as fron-teiras cada vez mais e shopper marketing é uma área que nos interessa muito”, indica.

Nos Estados Unidos, a TBWA possui a Integer, uma agência com mais de mil funcionários e operação em 22 países. O execu-tivo não descarta a possibilidade de abertura de um escritório no país ou mesmo de uma aquisição no mercado local, mas assinala que esse “é um projeto de longo prazo”.

Mercado Agência norte-americana compra 70% das ações da empresa brasileira; apesar da venda, operação continua independente

Mood entra para TBWA Worldwide

(vice-presidente de criação), Celi-na Cunha (diretora de eventos e operações), Soraya Segantim (di-retora financeira) e Daniel Rios (diretor-geral de planejamento). Já Luiz Lara, chairman do Gru-po TBWA no Brasil, o primeiro sócio-investidor da agência, não tem mais participação acionária na operação.

“Fizemos esse negócio para nos fortalecermos. Era o momen-to de escolher uma rede para con-tinuar crescendo nos próximos cinco anos. Essa não é uma ven-da, mas uma associação. A TBWA respeitou nossa condição de con-tinuarmos autônomos e nossa de-cisão de manter o nome original da agência”, afirma Neto.

O benefício para a agência é ganho de musculatura, diz ele. “Agora a Mood faz parte de uma

rede global. Se estou em uma concorrência para o varejo, posso acessar informações sobre mer-cados em diversos países. Tenho acesso a ferramentas, à inteligên-cia”, explica.

Do lado da TBWA, o negócio tem o caráter de aumentar a esca-la do grupo no Brasil. Com mais uma agência, a ideia é atender clientes de perfis diferentes sem conflito de contas. “Esse é o me-lhor dos mundos”, assinala James Fenton, chief financial officer da TBWA Américas. “Eles conti-nuam independentes, mas têm a possibilidade de aumentar a nossa escala aqui. Um de nossos maiores clientes no mundo é a Apple, mas eles poderiam aten-der uma empresa concorrente”, exemplifica.

Com o negócio, a rede amplia

sua operação no país, onde já possui ID\, Lew’Lara\TBWA e as consultorias Disruption Works e DAN (Digital Arts Network). De acordo com Lara, as empresas do grupo serão gerenciadas de forma independente e não há o interesse de fundi-las no futuro. “As agências vão concorrer entre si. Elas têm estruturas societárias diferentes. É importante reenfati-zar que o Grupo TBWA não busca escala no país. Esse não é o perfil dele. Buscamos agências diferen-tes para atender clientes de perfis específicos”, explica.

A Mood foi fundada em 2007 como uma agência de promoções, ativações e eventos. Entre 2009 e 2010, quando fez o lançamento da Devassa, ela quadruplicou de tamanho e marcou seu espaço no mercado como uma agência

full service. Em 2013, a agência cresceu 25% e fechou o ano com faturamento de R$ 200 milhões. Tem cerca de 20 clientes e con-quistou, no primeiro trimestre do ano, a marca Giraffas, a franquia de sanduíches Tostex e a marca norte-americana de eletroportá-teis Oster.

Negócio esTrATégicoFenton, CFO da TBWA, afirma que a aquisição não foi para su-prir nenhuma especialidade em falta, mas para complementar a estratégia da TBWA de fortalecer--se no país como grupo. “Esse é um negócio de pessoas, de talen-tos. A inovação dentro da Mood é o que nos chamou a atenção. Não é só uma questão de tamanho. Es-sa compra tem um sentido estra-tégico”, afirma.

Fotos: Alê Oliveira

p or Ke i la Gu im a rã es

Mais uma agência indepen-dente brasileira entrou para

uma grande rede global. Na se-mana passada, a norte-americana TBWA Worldwide, do Grupo Omnicom, oficializou a compra de 70% da Mood, agência full service que atende clientes como BTG Pactual, Devassa e Philips.

Apesar da venda, a liderança da agência será mantida. Augusto Cruz Neto, fundador e CEO, fica com 28% das ações e continua na presidência da companhia. Os 2% restantes estão divididos entre pessoas-chave da Mood: Andrei Sanches Croisfelt (recém--contratado da DM9DDB como vice-presidente), Valdir Bianchi

Cruz Neto, fundador: “Fiz esse negócio para nos fortalecermos” Fenton, CFO da TBWA: “A companhia aumenta nossa escala aqui” Lara, chairman da TBWA Brasil: “Não iremos fundir as empresas”

15São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Paulo Coelho e Aricio Fortes, da Africa, com Eduardo Tracanella, do Itaú, no Maracanã

Mario D’Andrea com o cantor Junior Meirelles: recall com Corolla Rodrigo e Bruno, da criação da WMcCann: contra o câncer

BAÍA DO SANCHOA praia brasileira, em Fernan-do de Noronha, foi eleita a mais bonita do mundo pelo prêmio Traveller’s Choice, do Trip Advisor

AIRBNBO serviço de hospedagem alternativa pode valer US$ 10 bilhões, segundo o Wall Street Journal. É mais do que a rede Hyatt

MÍDIA DIGITALNo Reino Unido, o tempo dos consumidores em smartpho-nes, tablets e afins aumentou de 34 minutos no último ano para 3h41 por dia

VÔLEICom denúncias de corrupção na Confederação Brasileira de Vôlei, ele pode perder patrocí-nio de R$ 24 milhões anuais do Banco do Brasil

AMÉRICA MÓVILO grupo da Net, Claro e Em-bratel lidera pela segunda vez o ranking de empresas mais reclamadas do Procon-SP

PUBLICIDADE FRANCESAEla teve queda de investimen-tos de 3,6% em 2013, segundo o L’Institut de Recherches et d’Études Publicitaires

BELEZAA Eudora, marca de cosméticos e outros produtos de uso pessoal para mulheres e homens, do Grupo Bo-ticário, está avaliando agências de publicidade. Atualmente, a conta está na Santa Clara.

KETCHUPExecutivos responsáveis pelo marke-ting da marca Heinz no Brasil, con-trolada pela holding 3G Capital, tam-bém andam sondando agências em São Paulo. A 3G é a dona da Ambev.

COPA ITAÚEm uma maratona de três semanas por vários cantos do Brasil, utilizan-do carros, trem, barcos e helicópte-ros, profissionais da Africa e do Itaú acompanharam as filmagens do no-vo comercial do banco sobre a Copa do Mundo, em veiculação desde a semana passada. Na visita ao Mara-canã, os diretores de criação Paulo Coelho e Aricio Fortes, e o superin-tendente de marketing Eduardo Tra-canella, aproveitaram para registrar os bastidores da produção com uma sessão de fotos junto a uniformes de craques da Seleção. Sobre o resulta-do do trabalho, que lança uma mú-sica para animar a torcida brasileira, a dupla da Africa afirma que o filme é “muito emocional e tem tudo para mudar o humor de muita gente em relação à Copa”.

SP-BARRETOSA WMcCann merece muitos pon-tos institucionais pela campanha “Voo contra o câncer”, para facili-tar o acesso a tratamento gratuito no Hospital de Câncer de Barretos. Neste último domingo (22), a Pas-saredo fez voo simbólico entre São Paulo e Barretos para firmar o com-promisso de aproximar pacientes do hospital. Além de anúncios, spots e painéis em aeroportos, a campanha enviou mala-direta com aviões de pelúcia para formadores de opinião. Ficha técnica tem participação do redator Rodrigo Guimarães e do di-retor de arte Bruno Guimarães.

RECALLMario D’Andrea, presidente e CCO da Dentsu Brasil, comemora a reper-cussão da campanha de lançamento do Corolla 2015, em veiculação des-de a semana passada. Parte do su-cesso ele credita à música “For once in my life”, sucesso na voz de Stevie Wonder, interpretada pelo cantor Ju-nior Meirelles, que gravou sua parti-cipação no estúdio da Sax So Funny, do maestro Zezinho Mutarelli.

JÚRI EM BILBAORenato Simões, diretor de criação da AlmapBBDO, é o único brasilei-ro no júri de TV/Cine e Rádio do El Sol. Festival acontece de 29 a 31 de maio, em Bilbao.

A coluna Super Cenasé um oferecimento da White, a agência de

www.whitepropaganda.com.br

COMPRAS NO SMARTPHONEUma pesquisa da TNS e Google, feita em 18 paí-ses europeus, aponta que o Reino Unido tem con-sumidores com mais disposição a fazer compras online a partir de seus smartphones. De acordo com informações publicadas no site Warc, a mé-dia britânica chega a 32% de usuários por mês contra 19% na Suécia, 15% na Alemanha e 8% tanto na França quanto na Itália. O Warc estima que 77% dos internautas britânicos farão com-pras online neste ano contra uma média de 72% em 2013.

FUTEBOL INDIANOApesar de o cricket ser o esporte mais popular da Índia, um crescente número de marcas vem inves-tindo no futebol do país asiático com o objetivo de atrair consumidores mais jovens. De acordo com informações do Warc, a estratégia de unir marke-ting ao futebol não inclui apenas marcas “óbvias” como a Nike, mas também a Coca-Cola e a Bhar-ti Airtel, de telecomunicações. Os investimentos, também segundo o Warc, vão ser ainda maiores neste ano de Copa do Mundo, apesar de a Índia não ter sido classificada para os jogos no Brasil.

TV E ALIMENTOSUm estudo da Eurodata TV Worldwide, divulga-do semana passada em Bruxelas, mostra que as crianças europeias veem mais TV atualmente do que há cinco anos, mas estão menos expostas à publicidade de alimentos.

HORA DA VIRADA (I)A consultoria eMarketer divulgou semana pas-sada o estudo “Brazil Digital 2014: More Users and Faster Networks Drive a Maturing Market”, com dados que apontam para uma fase de matu-ridade do mercado digital brasileiro. A consulto-ria afirma que o Brasil, apesar de alguns sérios problemas econômicos, mantém seu ecossistema digital em ritmo de crescimento “saudável” com maior utilização de computadores, smartphones e tablets. O estudo informa que o Brasil comple-tou sua primeira fase de “adoção digital” e que 2014 funciona como um “ponto de virada” para o setor, já que mais de 50% da população – 107,7 milhões – usam a internet.

HORA DA VIRADA (II)A segunda fase do mercado digital brasileiro, a partir de agora, deve se concentrar na evolução do e-commerce e do m-commerce, além da supe-ração de barreiras entre a mídia online e a mídia offline. A eMarketer considera que o e-commerce brasileiro está em “rápida expansão”, estimando que em 2014 um total de 71,8 milhões de consu-midores vão navegar na internet com o objetivo de comprar produtos e serviços. Utilizando da-dos do comScore Media Metrix, de junho do ano passado, a consultoria classifica o Brasil como o segundo mercado do bloco Bric com consumido-res que mais visitaram sites de varejo, com uma proporção de 77,3%, atrás da China (84,1%) e um pouco atrás da média mundial, que é de 74,4%.

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Leo ganha estratégia digital da SecomAgências Empresa venceu disputa com Propeg e Nova/sb, que também atendem conta do governo; budget de pesquisa de mídia aumenta

Fotos: Divulgação

“O enterro do Bentley”, protagonizado por Chiquinho Scarpa, levou Ouro e Platinum no AME Awards

A campanha “Vem pra rua”, criada pela agência para a Fiat, ganhou Prata no AME

por Chiquinho Scarpa para a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), trabalhos que, aliás, acabaram de ganhar Prata, Ouro e um Platinum Award, prêmio máximo no AME Inter-national Awards 2014, a Leo Burnett Tailor Made vem aumentando a sua atenção para a área digital.

“Eu posso garantir que o jeito de pensar mídia mudou completamente. Existe uma discussão no mercado sobre online e offline, como se fosse possí-vel alguém pensar só on e off. Quando eu entrei na DPZ em 1979 tinha gente na mídia que fazia mídia eletrônica, que era TV, rádio e cinema, e outra tur-ma pensava mídia impressa, revista, jornal e out- door. Naquele ano tinha mudado e misturado tu-do. Nós estamos vivendo exatamente isso hoje. Mas na cabeça dos jovens não existe essa divisão, tudo é mídia, ponto de contato com o consumidor. Estamos passando por um processo de mudança radical, em que um profissional de mídia vai pen-sar mídia, independentemente do meio. Não há barreira, não há divisão, e isso é uma coisa a que as agências estão se adaptando, porque esse negó-cio é água e vai se misturar. A gente está tentando misturar”, conta o VP de mídia.

O executivo explica que a integração na agên-cia está acontecendo aos poucos. “O que estamos fazendo na mídia é que tenho oito pessoas online que trabalham ligadas diretamente aos grupos offline. Eles são responsáveis por contaminar os grupos offline até o dia em que todo mundo vai ter a mesma linguagem”, ressalta Sales.

Sales: o jeito de pensar mídia mudou completamente

p or Ke l l y D ores

Prestes a completar três anos sob nova gestão, em maio próximo, a Leo Burnett Tailor Made

aumentou não só de tamanho no período – pas-sou de 175 funcionários para 400 –, mas também ampliou sua musculatura no que diz respeito a investimentos em estudos de mídia. A agência declara que, atualmente, investe mais de R$ 5 mi-lhões por ano só em pesquisa de mídia. Foi graças a investimentos em pessoal e pesquisas que a Leo ganhou em janeiro a concorrência para cuidar da estratégia de mídia digital da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da Repúbli-ca). A Leo disputou com as outras duas agências que também dividem a conta da Secom, que são a Propeg e a Nova/sb.

“A agência, além de investir em pesquisa, tem gente bacana para transformar esses dados, nú-meros, informações em projetos inteligentes. A gente faz trabalhos incríveis. Tem uma área no-va, que é uma estrutura de online, e estamos com uma dupla craque em projetos diferentes do que de mídia propriamente dita, mais voltados para tecnologia, tendências. O Guilherme Silva, que é o diretor da área de pesquisa de mídia, e o Leandro Fujita, diretor de mídia online, fazem uma dupla boa e a gente acabou conquistando a parte de es-tratégia online da Secom por causa deles”, conta Fernando Sales, sócio e VP de mídia da Leo Bur-nett Tailor Made.

Em tempos de verbas mais controladas e de maior pressão dos anunciantes por resultados, a Leo desenvolveu recentemente uma metodologia proprietária, batizada de Improve, que abrange todas as etapas do planejamento de mídia e iden-tifica, por exemplo, após o cruzamento de várias informações, quando é hora de parar o esforço de determinado meio e trocar por outros veículos para rentabilizar os investimentos do anunciante.

“É uma ferramenta que cruza várias informa-ções, tanto do Ibope, de audiência, como do TGI (Target Group Index), e consegue determinar quando é hora de parar o esforço de determinado meio, televisão, por exemplo, e encaixar outros veí- culos para economizar verba, rentabilizar progra-mação e aumentar exposição da marca. Tudo que os clientes querem. Estamos em beta com essa fer-ramenta ainda, mas já apresentamos para os clien-tes, e é um sucesso”, reforça Sales.

Hoje, a área de mídia da LBTM tem 52 colabo-radores – sendo oito profissionais com expertise em digital e quatro na área de pesquisa. A agência treinou cerca de 500 pessoas em 2013, entre cola-

boradores da agência e clientes, e enviou, também no mesmo ano, funcionários para viagens do Gru-po de Mídia, Cannes e cursos oferecidos pela Leo Burnett nos Estados Unidos.

DIGITALDona de cases de grande repercussão na internet em 2013, como a campanha “Vem pra rua”, para a Fiat, e “O enterro do Bentley”, protagonizado

17São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Eleições devem levar mais gente à web, prevê Cadastra

Divulgação

p or Ke l l y D ores

A Cadastra, agência de comu-nicação digital indepen-

dente que pertence ao Digital Branding Group (DBG), estima que o segundo semestre do ano será mais movimentado para o mercado online por causa das Eleições 2014. Motivo: com a propaganda eleitoral obrigatória na televisão, os brasileiros pas-sam mais tempo na internet.

“A gente prevê um cresci-mento mais expressivo a partir do segundo semestre porque vai ter passado a Copa e teremos eleições. Alguns clientes nossos aproveitam muito porque o con-sumidor sai da televisão e pas-sa mais tempo na internet por causa da propaganda eleitoral. Há alguns clientes nossos que dobram o faturamento em ano

de eleição”, conta Thiago Richter Bacchin, diretor-geral da Cadas-tra. Ele é sócio-fundador e tam-bém tem como sócios Tomás Trojan e Gustavo Bacchin.

Richter conta que a Cadastra mudou o foco desde sua funda-ção, em 2000, quando nasceu como uma agência especializa-da em marketing de performan-ce e gestão de links patrocina-dos. “Fomos a primeira agência a trabalhar com isso no Brasil. Em 2012, a gente mudou o po-sicionamento para uma agência full service digital, ou seja, para entrar na briga com todas as ou-tras. Acredito que estamos entre as 12 maiores agências digitais do país”, diz.

Segundo o executivo, os clientes da agência estão ansio-sos por causa da Copa, mas es-tão com um nível de otimismo bom. “Os clientes estão esperan-do crescimentos bons, principal-

mente os de varejo, dois terços da nossa carteira vêm de empre-sas de e-commerce, como Lojas Renner e Polishop. Esse tipo de cliente que vende online nunca para de fazer campanhas digi-tais”, fala.

Richter afirma que a bola da vez é o investimento em vídeos no YouTube. “Todas as marcas querem ter um vídeo que virali-ze no YouTube. Mas quem disse que todos esses views são orgâ-nicos? Dá para você comprar espaço no YouTube e pagar por views”, destaca ele.

Com 110 funcionários, a Ca-dastra fechou 2013 com cresci-mento de 79% em faturamento, atingindo R$ 43 milhões. Para 2014, a previsão é crescer 40%. Entre os principais clientes da agência estão Livraria Cultura, Alelo e Médicos sem Fronteiras, conquistados no ano passado, GVT, L’Oréal e Volvo.

Os sócios Tomás Trojan, Thiago Richter Bacchin e Gustavo Bacchin: nível de otimismo bom

Digital Agência diz que alguns clientes dobram o faturamento

ou público interno. E essa necessidade se traduz em objetivos que devem ser muito bem definidos, antes de pensar em qualquer desenvolvimento.

A definição dos indicadores-chave a partir dos obje-tivos por vezes é fácil e concreto como é o caso de um e-commerce, onde fica claro que os KPIs podem ser a receita, custo, lucro, ROI e taxa de conversão e suas variações dia a dia ou mês a mês dependendo da situação. No fim, fazendo o caminho inverso, são indi-cadores alinhados com a área de vendas, que por sua vez estão, ou deveriam estar, alinhadas com a missão da corporação.

Projetos com foco em relacionamento com o consumi-dor têm, entre seus possíveis KPIs, volume de capta-ção de novos clientes, taxa de utilização dos serviços, quantidade de emissões de segunda via de boleto, re-novação de serviços, atendimento por chat e um dos mais importantes, o custo por atendimento.

Aqui fica claro que o consumo de serviços em am-biente digital gera uma grande economia à empresa, uma vez que não existe a necessidade de utilizar um ponto de atendimento e linha telefônica. Nesse caso é um projeto que atende necessidades especificas da área de relacionamento com cliente ou CRM, uma das competências do Marketing.

Por outro lado, em projetos cujo objetivo é a constru-ção de marca, experiência com produto e a definição dos KPIs exigem um pouco mais de trabalho, não sen-do tão óbvia a definição dos mesmos, tampouco evi-dente o quanto ele contribuiu para o ROI da empresa, ou construção de marca.

Definir KPIs para um projeto digital aparentemente é um tema complexo, pois envolve leitura de estratégia empresarial, departamental, entendimento de missão, visão e uma série de outros pontos.

Mas posso falar que, como tudo na vida é questão de treino, basta começar: e você já sabe e compreende a missão e visão da sua empresa?

Nos dias atuais, ainda vejo diversos projetos digitais entrando no ar sem uma definição clara de seus ob-jetivos e correspondentes KPIs (indicadores-chave de performance). Isso é bastante grave, pois o mercado cresce a cada ano e mais dinheiro é investido tanto no desenvolvimento do projeto em si como na compra de mídia, além do aumento da cobrança pelo retorno do investimento por parte das empresas.

Sem esses indicadores-chave, a tomada de decisão para a otimização dos resultados fica completamen-te comprometida, pois como vamos saber se nossas ações estão trazendo resultados positivos, e quais são os aprendizados obtidos com os erros? É um velho cli-chê, mas que aqui se encaixa: o que não se mede não se gerencia. Então fica a questão: como é o processo para a definição de indicadores de um projeto digital? Existem diversas metodologias para isto, mas para to-das elas existe uma base comum.

Um bom começo para treinar esse olhar é examinar a missão da empresa. Com a missão, é possível desco-brir a razão de ser da empresa: o que produz? Como deseja ser reconhecida no mercado em que atua? E a sua visão: qual é a situação em que a empresa deseja chegar num determinado período de tempo? Qual é a estratégia empresarial de curto e longo prazo definida para que a visão se torne real?

E aqui vou fazer um aparte: é muito comum as em-presas e seus respectivos departamentos não terem uma estrutura de objetivos e responsabilidades bem definidos, o que piora o cenário.

Pode parecer abstrato partir de missão e valores de uma empresa, mas é desse estudo que se consegue obter uma visão global da direção da empresa, tor-nando mais fácil partir para o próximo passo, que é examinar como a missão orienta os objetivos das áreas que compõe a empresa como RH, Financeiro, Compras, Marketing, Vendas, entre outras.

Estas áreas lançam mão de projetos digitais que po-dem ser aplicativos ou websites e que devem atender a uma necessidade junto aos stakeholders, sejam eles o cliente final, os fornecedores, parceiros de negócios

*Consultor na WA Consulting e membro do

comitê de Digital Analytics do IAB Brasil

mundo.com

A importânciA do plAnejAmento de Kpis

Um bom começo para treinar esse olhar é examinar a missão da empresa

Sthefan Berwanger* [email protected]

p or He lo í sa de O l i ve i ra

A Zanox realizou na última semana, em São Paulo, o Ex-

pert Day, evento que abordou as novas tendências do marketing de afiliados – estratégia de pu-blicidade online que une anun-ciantes e publishers em busca de campanhas de alta performance. A rede europeia possui 4,2 mil anunciantes, entre eles Netsho-es, TAM Linhas Aéreas e Ricar-doEletro, e uma rede própria de 30 mil portais, sites e blogs, que inclui o jornal Zero Hora e o site Adtrade.

Segundo Rodrigo Genoveze, diretor da Zanox no Brasil, a par-ceria é benéfica para o anuncian-te, que consegue explorar novos canais de venda e exibir campa-nhas para públicos segmenta-dos, e também para o canal, que monetiza seu tráfego e conteúdo.

“O que mais chama a atenção dos anunciantes é o modelo de negócio baseado no CPA (Custo por Ação ou Custo por Aquisi-ção), ou seja, ele só paga quando uma venda é 100% efetivada. Com isso, seu ROI se mantém sempre positivo. Já para o pu-blisher, damos a oportunidade de gerar comissionamento pelos acessos registrados nas campa-nhas”, explica Genoveze.

Fundada em 2000 e presen-te em 14 países, a Zanox é de propriedade de dois grupos: Axel Springer AG, com 52,5%, e Swiss PubliGroupe AG, com 47,5%. A empresa atua no Brasil desde 2011 e administra mais de 90 milhões de transações por ano, o que corresponde a R$ 15 bilhões em vendas.

“Em 2005, passamos a pro-curar afiliados em outros lo-cais, trabalhando remotamente. Quando percebemos a força e o crescimento do mercado brasi-

leiro, decidimos vir pra cá. Trou-xemos um conhecimento da Eu-ropa que é totalmente novo no Brasil”, conta.

Globalmente, a empresa aten-de clientes como Amazon, Ap-ple, C&A, Dell, Fnac e Virgin. “Muitos dos anunciantes que tínhamos na Europa já estavam presentes no Brasil, como Fnac e Walmart, o que nos ajudou a entrar de maneira automática.

Em 2011, tínhamos três clientes nacionais. Hoje, temos 100.”

Para 2014, a meta é conquis-tar mais anunciantes e investir em novas tecnologias. “O online, no Brasil, é muito focado no va-rejo e em viagens, enquanto na Europa ele é bem explorado por todos os mercados, incluindo as empresas de telecomunicações e seguros. Queremos inserir essa cultura aqui.”

Genoveze: em três anos, empresa saltou de três para 100 anunciantes

Internet Empresa possui clientes como TAM, Zero Hora e Netshoes

Rede europeia Zanox explora marketing de afiliados

Divulgação

18 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 24 de março de 2014

tes, com diminuição de apenas 0,04% nos números gerais, mas uma forte redução em venda avulsa, de 9,2%.

O digital, porém, mostra-se crescente. Consideradas apenas as versões além do papel, o meio teve crescimento de 5,8% entre o primeiro e o segundo semestre de 2013. Na comparação entre os últimos seis meses do ano passa-do com o retrasado, o aumento é de 3,1%.

De acordo com o IVC, apenas em dezembro último, as edições digitais representaram 9,2% da circulação dos títulos que detêm tal versão e reporta seus dados à entidade. “A tendência de ler revistas em dispositivos digitais é crescente e acreditamos que o

p or Ka ra n Nova s

O ano de 2013 não foi dos mais promissores para as revistas

impressas. De acordo com os da-dos finalizados do IVC (Instituto Verificador de Circulação) em relação ao segundo semestre do ano passado, o volume de circu-lação caiu em média 3% em rela-ção aos seis primeiros meses do ano, apresentando diminuição de 4,4% se comparado com o do mesmo período do ano anterior.

No balanço geral anual, consi-derando-se títulos apenas físicos e também aqueles com versões digitais, a queda anual é de 3,1% nas circulações de revistas em 2013. O balanço indica uma for-te estabilidade entre os assinan-

mesmo ocorre em outros títu-los”, analisou Pedro Martins Sil-va, presidente-executivo do IVC, no comunicado.

Para ter um panorama mais definido sobre a diferença entre os volumes impressos e digitais, a entidade iniciou, em janeiro, a coleta de dados que diferencia os leitores que compram só edições impressas, só online ou ambas de um mesmo título. Com isso, o próximo balanço semestral trará um balanço que facilite o entendimento sobre quantos novos leitores estão chegando a cada revista, seja por meio digi-tal ou impresso, e quantos estão apenas migrando ou passando a acumular um novo meio ao hábi-to de consumo.

Pedro Martins Silva, do IVC: tendência de ler revistas em dispositivos digitais é crescente

Mercado IVC apresenta balanço dos últimos números de 2013

Circulação de revistas caiu em média 3% no 2º semestre

Alê Oliveira

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19São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Marcas & produtos

GeladoA linha de picolés da Nestlé La Frutta ganhou nova identidade visual. Criada pela Pande, a

proposta é uma experiência sensorial antes mesmo de abrir a embalagem do sorvete. A ideia é que a novidade agregue valor aos lançamentos e edições limitadas sem que a marca perca unidade.

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MemóriaA Danone lançou Souvenaid

sabor morango. Produto voltado para idosos com

déficit de memória, tem eficácia, segundo a empresa, clinicamente comprovada e é indicado para auxiliar no tratamento de pacientes que estão na fase inicial da doença de Alzheimer.Renovação

A Perfetti Van Melle renovou o portfólio da sua marca Fruittella, unindo a bala dura e a mastigável. A chegada ao mercado de Fruittella Crunchies está sendo considerada pela companhia como um dos mais importantes lançamentos da marca nos últimos anos. A ideia é tornar a bala mais atrativa para os novos consumidores.

Neusa [email protected]

20 j o r N a l p r o p a g a N d a & m a r k e t i N g - são paulo, 24 de março de 2014

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Festival chega a Las Vegasrock in rio

Fotos: Divulgação

Campanha de mídia que circulará nos EUA estreia nesta segunda-feira (24); criação é da Artplan

Além dos anúncios,

trabalho é composto por filmes e ações

na web

p or C lau dia Pen tea do

Esqueça tudo o que você sa-be sobre festivais de músi-

ca. Com essa frase o Rock in Rio quer posicionar sua versão americana como o “maior fes-tival de música do mundo”, em campanha publicitária que entra no ar nos Estados Unidos nesta segunda-feira (24). O evento es-tá previsto para final de maio e início de junho, em Las Vegas. A árida cidade do Estado de Neva-da já tem no entretenimento seu maior ganha-pão, maior que o que vem dos jogos, e não faltará estrutura para acomodar o festi-val de origem brasileira.

Rodolfo Medina, presiden-te da Artplan, diz que as ações criadas pela agência atingirão 70 milhões de americanos. A opção foi entrar nacionalmente cons-truindo a marca, que não é tão conhecida dos americanos quan-to dos latinos e europeus.

“Temos um período de cons-trução de marca importante pela frente. Estamos entrando na mí-dia um pouco antes do conven-cional e ainda sem patrocinado-res fechados, pois trata-se de um mercado com meios de comuni-cação muito pulverizados, com-petitivo e dinâmico na área de entretenimento e de uma marca nova. O modelo do Rock in Rio não existe nos EUA, com este en-foque, cara, investimento, comu-nicação e estrutura”, comenta.

Dois comerciais – com mais de 10 versões – foram criados para veiculação em TV fechada, cinemas da rede NCM e inter-net. O primeiro, institucional, mostra a banda Sepultura com percussão dos franceses do Les Tambours du Bronx anunciando que o festival está chegando. O segundo foi gravado na edição carioca do ano passado e mostra

uma apresentadora circulando pela cidade do rock mostrando suas atrações e experiência e enfatizando, por exemplo, que as cidades em que ele se realiza se beneficiam economicamente, lotando hotéis.

Também foram criados anún-cios para atingir formadores de

opinião em publicações como New York Times, Los Ange-les Times, Wall Street Journal, Rolling Stone, Billboard, Pollstar e Audience, Las Vegas Review Journal e Advertising News. Na internet, as principais ferramen-tas serão as redes sociais em geral, Google, YouTube, sites de

revistas e jornais de grande cir-culação, e o site do festival, que entra no ar junto com a campa-nha. No site, uma rádio online começa a mostrar sua história musical.

A mídia será mais forte na Califórnia. Medina não revela o investimento, mas afirma que ele vem dos investidores do fes-tival – como a americana SFX Entertainment. Em maio desse ano, durante o Rock in Rio Lis-boa, a organização do festival le-vará jornalistas e formadores de opinião para conhecer o evento. É em maio que começa a cons-trução da cidade do rock em Las Vegas, em uma área de 150 mil metros quadrados ao lado do hotel Circus Circus. Em setem-bro, será realizado um show de divulgação na Times Square, em Nova York: no palco montado na praça, estarão Alice Keys e o Les Tambours du Bronx. A mar-ca Rock in Rio, que completa 30 anos em 2015, estará estampada na maioria dos painéis lumino-sos da Times Square.

Itaú mostra música da CopaCampanhas Em trabalho assinado pela Africa, banco une torcida em torno da trilha

Fotos: Divulgação

Produzido pela Killers, filme passou por seis Estados brasileiros, e traz a assinatura #issomudaojogo

O Itaú, banco oficial da Seleção Brasileira de Futebol e da

Copa do Mundo de 2014, lançou uma campanha na semana passa-da que dá sequência à estratégia do banco de apoio à torcida bra-sileira. Em dezembro de 2013, o filme “Grande transformação” mostrou o país se transformando em um grande campo de futebol. Agora, “Cidades viajando” mostra a migração de diversos brasilei-ros de diferentes regiões do país se unindo em direção ao “grande campo de futebol da Copa” – re-presentado, obviamente, pelo Ma-racanã.

Porém, o grande objetivo do trabalho assinado pela Africa é apresentar a música da institui-ção para a torcida. Composta por Simoninha e Jairzinho, a trilha é interpretada por Paulo Miklos e Fernanda Takai. E mostrar que, independentemente de onde as pessoas estiverem, todos os cora-ções estarão com a seleção na ho-ra do jogo. O filme leva em sua as-sinatura justamente a mensagem “Todos os corações em um só lu-gar. #issomudaojogo”. “A música representa o que acreditamos que será o protagonista dessa Copa do Mundo: a força da torcida brasi-leira”, afirma Andrea Pinotti, di-retora de marketing institucional do Itaú Unibanco.

Produzido pela Killers, com di-reção de cena de Claudio Borrelli, o filme foi gravado em seis Esta-dos brasileiros, com uma equipe de 70 profissionais. Possui dois minutos de duração, com versões de 60 e 30 segundos, e tem vei-culação programada para TVs aberta e por assinatura, internet, cinema, mídia impressa, mídia exterior, rádio e mídia online.

A criação é de Guigo Oliveira, Rafael Gil, Aricio Fortes e Paulo Coelho. Fortes e Coelho também assinam a direção de criação, ao lado de Sergio Gordilho. Trilha da S de Samba.

Sergio Prado/Divulgação

Divulgação

RODA VIVA

A DM9DDB reforça seu time de diretores de criação. Depois de pro-mover Zico Farina e Marcelo Páscoa à função, além de trazer Leo Macias da Publicis, a agência agora anuncia a contratação de Alexan-dre Vilela (esquerda na foto, com Marco Versolato), mais conhecido no mercado como Xã. O profissional atuou nos últimos cinco anos como diretor de criação da Y&R. Também traz em seu currículo pas-sagens por Loducca, Borghi/Lowe, Lew’Lara\TBWA e DPZ. Xã, assim como os demais diretores do departamento, se reportam a Versolato, vice-presidente de criação da DM9. “Durante todos os anos em que trabalhei com Xã tivemos trabalhos criativos de grande relevância no mercado. Daremos continuidade aqui na DM9”, afirmou o VP.

Jean Lin (foto) é a nova CEO global da Isobar. A executiva comandará o grupo de Xangai, onde atuava como Chief Strategy Officer e CEO da Isobar Ásia-Pacífico. Mark Cranmer, que atuou como CEO global da Isobar de 2009 até agora, apoiará a executiva na transição por alguns meses e deixará a companhia em junho. No Brasil, a estrutura da rede segue com Abel Reis como presidente da Isobar Brasil e Pe-dro Cabral como CEO do fundo Evolution Partners.

O diretor de cena Tiago Alves passa a integrar a equipe da Felici-tà Filmes. Alves estreou na direção de filmes em 2007 e já dirigiu três temporadas da série infantil “Dango Balango”, exibida pela TV Brasil.

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V

Para lançar o Fiat Club, programa de relacionamento com con-sumidores Fiat que oferece vantagens e benefícios para clientes proprietários de carros novos e seminovos da marca – além de permitir a inscrição de fãs que não possuem veículos da mon-tadora –, a Sunset lançou um filme de dois minutos com vei-culação nos canais sociais da companhia, além de uma versão de 30 segundos para TV aberta e vinhetas para canais pagos. A produção mostra uma ação realizada em Águas de São Pe-dro (SP), uma das cidades brasileiras que mais tem Fiat por ha-bitante. Para agradecer a população pela preferência, a marca presenteou a cidade com flores. Sua principal praça recebeu um enorme “obrigado” florido e um gigante buquê. A criação é de Rafael Guaranha, Vinícius Cohin, Karina Kosugue e Robson Fe-lício, com direção de criação de Guto Cappio, Pipo Calazans, Gica Yabu e Cristiano Almeida.

Otávio Mesquita (na foto, à frente dos sócios Danilo Basso, Celso Forster, Celso Ribeiro e Cassiano Barletta) anunciou o lançamen-to da BRStars, empreendimento do apresentador em sociedade com o BR Media Group, que já vinha operando a BRSports. Com o foco em celebridades da TV e da música, a ideia é ativar campa-nhas, produtos e serviços por meio das mídias sociais.

A Deezer, plataforma de streaming francesa que iniciou suas operações no país há um ano, anunciou ter firmado uma parce-ria com a US Media Consulting, empresa que será responsável por vender o portfólio digital do cliente na América Latina, in-cluindo anúncios publicitários de display, áudio e vídeo. Com o acordo, a US Media Consulting disponibilizará os espaços pu-blicitários da Deezer em todos os países da AL, exceto no Brasil, onde a plataforma tem sua própria estrutura comercial.

21São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Grupo revo IIInaugurado oficialmente no fim de janeiro de 2014, o Revo-Partners (“revo” de “revolução”) conta com mais de 80 colabora-dores em sua estrutura e uma carteira de 48 clientes. “O obje-tivo é oferecer todos os serviços de comunicação em um só lu-gar, com criatividade otimiza-da, custos reduzidos e sinergia de resultados”, conta Regalo.

Grupo revo IIICom planos de expansão, o grupo já está em negociação para abrir sedes em dois Es-tados do Brasil. São Paulo é o próximo passo. “Não existem agências voltadas para a figu-ra do shopper. As expectativas são as melhores”, resume o exe-cutivo

DakotaDepois de um ano, a conta da Dakota voltou para a Dez Co-municação. É uma das maiores empresas calçadistas da Améri-ca Latina, com uma produção de 80 mil pares de calçados por dia. “O fato de o cliente voltar para agência é a afirmação de que o modelo de comunicação integrada desenvolvido por nossas unidades Dez, Zoo e Zed

Grupo revo IRicardo Mercer, Guilherme Milnitsky, Tiago Stachon, Luis Justus, Raquel Justus, Eduardo Johnscherl, Bruno Regalo e Bruno Siqueira (na foto, da esquerda para a direita) são os sócios do novo grupo de empresas de comunicação de Curitiba chamado RevoPartners. Composto por PontoCom, Dentro Shopper Marketing, CandyShop, Endo e Loco Films, em breve, haverá a inclusão de mais duas em-presas: uma de fotografia e outra de ilustração.

Apresentação

BETH FURTADO

APOIO EDITORA REFERÊNCIA

DIA 29/03, SÁBADO 13h reapresentação DOMINGO 13h

Fernando EstanislauCEO da Tritone

André Porto AlegreAutor do livro “A Trajetória de

um Publicitário Comum”

COLUNISTAS: l Lula Vieira l Vini Alvarez l Daniel Dotoli l Tatiana Ferrentini l Ruy Lindenberg l Carlos Ferreirinha

sul online

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[email protected]

Ana Paula Jung

tivesse uma empresa de pesqui-sas própria com foco específico para gerar insights estratégicos. A empresa busca informações ao mesmo tempo que trabalha com o objetivo de trazer alter-nativas para o reposicionamen-to estratégico do negócio do cliente. Esta é a diferença. Está dentro de um processo”, explica Satt.

Viviane Guerchfeld é a di-retora da Go Deeper. Já a Sun-brand é dirigida por Renan Strassburger. Elas operam com modelo aberto e buscam parcei-ros específicos de acordo com a necessidade de cada projeto. Segundo Eduardo Axelrud, VP de criação do Grupo Com-petence, o trabalho estratégico desenvolvido pela Go Deeper e Sunbrand traz insumos valio-sos para o desenvolvimento de campanhas criativas “não ape-nas memoráveis, mas acima de tudo eficazes, uma vez que es-tão alinhadas com o propósito e as estratégias de negócio das marcas”.

Para 2014, o desafio do Gru-po Competence é fortalecer sua atuação nos mercados de Santa Catarina e Paraná, consolidan-do o perfil multirregional do grupo, e crescer 15%. A PJ

agência fica com Vignoli, que exerce a função de diretor--presidente e de planejamento; Ricardo Bottega, diretor-geral de criação; Mara Bussolin, diretora-geral de atendimento; Alberto Meneghetti, diretor de expansão; e Ubiratan Fon-toura, diretor comercial e de unidades.

Com boas perspectivas pa-ra o ano, a e21 lança em mar-ço 13 campanhas simultâneas para clientes como Basf, Basi-lar, Brandili, Famastil, Prat-K, Ditália, Up, Usaflex, Kildare, Dow, Adria Liggero, Água da Pedra e Credeal. “São 26 mi-lhões de investimento em mí-dia nos mais diversos meios”, revela Vignoli.

Segundo o executivo, a previsão de crescimento para este ano é de 10%, comparado com o ano anterior, chegando a R$ 75 milhões. “Se nossas prospecções se concretizarem o crescimento será de 20%”, adianta. APJ

Com matriz em Porto Ale-gre, o Grupo Competence,

presidido por João Satt, lança uma nova empresa de pesqui-sas chamada Go Deeper. A operação nasce com o objetivo de desenvolver diagnósticos de alta precisão. Dentro do braço de serviços de marketing do grupo, a Go Deeper vai atuar ao lado da Sunbrand, braço de consultoria em ajuste e remode-lagem de modelo de negócios, posicionamento e alinhamento estratégico de marcas.

Com a nova operação, o grupo fica estruturado em dois blocos: o de comunicação, com-posto pela agência Competence, que trabalha em offline e digi-tal; e a divisão de serviços de marketing, agora composta por Sunbrand e Go Deeper.

Um dos principais diferen-ciais da nova empresa em re-lação aos institutos de pesqui-sa, segundo João Satt, é que o processo começa mergulhando fundo no universo da empresa, consumidor, concorrência e no-vas tendências, com o intuito de obter insights estratégicos que, de fato, modifiquem a realidade dos negócios dos clientes.

“A gente entendeu que teria mais riqueza de informação se

a e21, agência de Porto Ale-gre comandada por Lucia-

no Vignoli, completa 30 anos de operação este ano e aprovei-ta a data para repensar seu for-mato. “Vamos dar um reset”, conta o executivo. O primeiro passo foi integrar a e21 digital em toda a agência. “Estamos reconfigurando a operação. Antes tínhamos um departa-mento de digital, agora está de-sintegrado e espalhado em to-das as áreas e participando dos processos desde a base”, conta.

Com 90 profissionais, a agência tem unidades de de-sign, planejamento, consulto-ria de performance comercial, além das recém-integradas e21 e e21 digital, que, com a nova estrutura, passa a ser dividi-da em seis diferentes núcleos: Pesquisa, Planejamento, Aten-dimento Basf, Atendimento Moda&Comportamento, Aten-dimento e Operação Criativa.

Também há mudanças na diretoria, onde o comando da

Grupo Competencelança empresa

e21 integra áreas erepensa formato

Dulce Helfer/Divulgação Divulgação

João Satt: alternativas para o reposicionamento do cliente

Luciano Vignoli: dar um reset e reconfigurar a operação

Mercado Operação atuará com pesquisas agências Empresa completa 30 anos

está trazendo soluções comple-tas, diferenciadas e de valor”, diz Claudia Gonçalves, VP de relações estratégicas do Grupo Dez Comunicação.

proMoPrestes a completar um ano, a Zaag, empresa do GRPCOM (Grupo Paranaense de Comuni-cação), está entre as três melho-res agências de live marketing do Brasil no ranking realizado pelo Promoview. A agência fi-cou atrás apenas da JWT e da Fox Promo. Para Fábio Cos-ta, gerente da Zaag, este é um grande reconhecimento. “Ti-vemos um bom início de ano. Nossa perspectiva é crescer, mas estamos com cautela dian-te da Copa e das eleições.”

aGIlIDaDeA Compacta Comunicação, de Jairo e João Medeiros, de Por-to Alegre, acaba de completar 19 anos de mercado. Com 22 clientes com foco no varejo, Jairo conta que atua em um ni-cho de mercado que deu certo: ser uma agência pequena com clientes de médio porte e dar uma resposta rápida. “A gente consegue ter velocidade”, diz.

almap cria para kiss FMCampanhas Filme, produzido pela Stink, traz guitarrista praticando endorcismo em jovem

Fotos: Divulgação

Cenas do filme e anúncio de mídia impressa (ao lado) criados pela Almap: mote diz para “não deixar o rock sair de você”

estreou na semana passada a campanha criada pela Almap-

BBDO para a Kiss FM, que desta-ca a ligação da rádio e sua lealda-de com o rock. A comunicação é composta por filme (com veicu-lação em cinema, TV e internet), spot de rádio, mídia impressa e trabalhos digitais.

O comercial, com 98 segundos e versões de 30 e 60 segundos, mostra um endorcismo – o con-trário do exorcismo –, em que um roqueiro tenta devolver o es-pírito do rock a um jovem que está sendo atraído por “músicas estranhas”. O roqueiro toma sua guitarra e usa sons de bandas co-mo Nirvana e Led Zeppelin, mas não obtém sucesso, e se depara com o jovem dançando outros estilos, como o axé, com todo seu requebrado. Até que recorre ao último recurso, tocando Jimi Hendrix e vencendo a batalha. Ao final – sob o som, em off, do clássico “Smoke on the water”, do Deep Purple –, a assi-natura: “Não deixe o rock sair de você”. Os anúncios e spots de rádio seguem o mesmo conceito. As peças impressas são compostas por quatro anúncios ilustrados pelo designer americano Da-vid Moscati, que desenha, entre outras artes, cartazes de cinema. A campanha digital será lançada em breve e terá liga-ção com o filme.

Produzido pela Stink, o comercial com os dois atores, argentinos, foi roda-

do em um galpão abandonado em São Paulo, sem nenhuma intervenção ceno-gráfica – a aparência suja do local, bem como as poças no chão e a muita poeira são reais.

A criação é de Benjamin Yung Jr., Marcelo Nogueira e Sophie Schoen-burg, com direção de criação de Luiz Sanches, Andre Kassu e Marcos Medei-ros. Direção de cena de Jones+Tino e de Danilo Abraham, com trilha assinada pela Satelite Audio.

Lançada no dia 13 de julho – quando se comemora o Dia Mundial do Rock – de 2001 em São Paulo, a Kiss FM opera hoje também nas cidades de Campinas, Brasília e Rio de Janeiro, além de cobrir o litoral paulista.

I N t e r v a l o I N t e r v

a liquigás é a mais nova conta a integrar a carteira da Bullet, empresa do Grupo Talkability. A agência venceu outras qua-tro participantes da concorrência realizada pela companhia e tornou-se a responsável pelas promoções da subsidiária da Petrobras que atua no engarrafamento, distribuição e comer-cialização de GLP (gás liquefeito de petróleo). A Bullet vai administrar as ativações da companhia durante os próximos dois anos. As primeiras ações já estão em desenvolvimento.

24 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 24 de março de 2014

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Luciana Schwartz é a nova vice-presidente de mídia da

Wunderman. A executiva passa-rá a fazer parte do quadro da em-presa a partir de 14 de abril. Para assumir a nova função, Luciana deixou o cargo de COO e a vice--presidência de mercado do iG.

De acordo com Eduardo Bi-cudo, presidente da agência di-gital do Grupo Newcomm, ela terá como prioridade o fortale-cimento da conexão dos anun-ciantes com os leitores. “Com experiência sólida em grandes agências e passagem por um dos principais portais do país, a Luciana é uma profissional completa, preparada para aten-der às demandas de digital dos clientes e, ao mesmo tempo, oferecer a eles um pensamento de mídia integrado”, comenta.

“Trabalhar com uma agên-cia como a Wunderman, que consegue conciliar DNA digital com visão holística do negócio, é um dos desafios mais estimu-

lantes para um profissional de mídia”, afirma Luciana, ressal-tando o privilégio de ter traba-lho no iG. “Foi uma experiência única e que fez diferença em minha vida profissional. Agora sim, sou uma profissional mais inteira”, conclui.

A executiva passou também por agências como DPZ, Almap- BBDO e McCann-Erickson. Na Y&R, também do Grupo Newcomm, atuou como dire-tora-geral de mídia, e depois foi para a Neogama/BBH, onde comandou a área de mídia por três anos. Ela chegou ao iG no início de 2013.

Luciana também é respon-sável pelo Anuário de Mídia do Grupo de Mídia de São Paulo, hoje digitalizado, e membro do comitê de Veículos do IAB Bra-sil (Interactive Advertising Bu-reau), onde participa do desen-volvimento de trabalhos que objetivam o aprimoramento das plataformas digitais.

Wunderman traz Luciana Schwartz

Divulgação

Luciana Schwartz tem passagens por grandes agências do mercado

Agências Ela assume como VP de mídia

Publicitária assume GoogleInternet Mônica de Carvalho, recém-saída da DM9, é a nova diretora de negócios do portal

O Google Brasil tem uma no-va diretora de negócios. É a

publicitária Mônica de Carvalho, especialista em mídia, que na úl-tima semana de fevereiro deixou o cargo de vice-presidente de bu-siness da DM9DDB, onde traba-lhou nos últimos 13 anos.

Especialista em mídia, ela as-sumiu em 2011 na agência o car-go de VP de business. Antes, era VP de mídia. No final de feverei-ro, pediu demissão, dizendo “que nos próximos dias iria anunciar seus novos planos profissionais”. Segundo fontes do mercado, Mô-nica já teria definido um novo emprego desde que saiu da agên-cia do Grupo ABC, apesar dela dizer, até então, “que nada estava 100% definido”.

Em relação à DM9, a publici-tária disse que a saída foi uma decisão muito difícil. “É um lu-gar onde me sinto feliz, que me ensinou muito a pensar grande

e a ter desafios. Mas quero mais. Quero desafios inclusive maio-res”, justificou.

E que em seus 13 anos na DM9DDB dedicou-se a realizar um trabalho voltado para “solu-ções com qualidade de comuni-cação e com resultados para os anunciantes”. “A DM9 me deu muito espaço para inovação. Criamos um núcleo de inteligên-cia e performance com áreas tão diversas como neurociência e tecnologia da informação, dan-do suporte para todos os setores da agência”, completa. Antes da DM9, ela trabalhou durante 13 anos na Salles.

Há cerca de um ano, no início de março de 2013, a publicitária Gleidys Salvanha também dei-xou o mercado de agências – no caso, a Publicis – para trabalhar no Google, onde atua como ge-rente de relacionamento com agências.

madia

Mudança de barco

“Nem sempre sou da minha opinião.”

Paul Valéry

O navio faz água. No início, um pequeno rombo no casco, e a maioria da tripulação acredita ser possível tapar o furo. Os meses passam, os anos pas-sam, e o rombo vai aumentando, e a água já toma conta dos porões. Mais que necessária uma decisão. Mais que necessário trocar de embarcação. Muito especialmente num admirável mundo novo, plano, colaborativo e lí-quido que requer equipamentos ágeis e não transatlânticos lentos e, agora, e diante da nova realidade, irrelevantes.

No caderno Economia e Negócios do dia 3 de fevereiro de 2014, o Estadão comunicou que uma de suas unidades desistia do ambiente analógico e mergulhava de corpo, alma e coração no ambiente digital. Uma de suas mais tradicionais unidades, e no passado e durante anos, uma espécie de vaca leiteira do grupo. A divisão de telelistas, criada no início dos anos 1980 – OESP Mídia –, deixava de existir e em seu lugar nascia o Planeta Serviços Digitais.

Perguntas que só com o passar das semanas, quem sabe anos, encontra-rão respostas. A primeira, a decisão de trocar de barco foi no tempo certo ou demorou demais? E a segunda, reconhecerá o mercado no Planeta que nasce autoridade em seu novo campo de atuação com o necessário e in-dispensável reposicionamento da ex-OESP Mídia? Não se trata de desafio pequeno mesmo com o lastro das listas e, de forma especial, do Estadão.

A notícia fornecida ao Estadão pelo próprio Estadão é mais que emblemáti-ca sobre a crise de transição e os novos tempos: “O Listão foi durante anos a forma que as pequenas empresas e os prestadores de serviços, como eletricista ou oficina de bairro, encontravam para divulgar seus contatos. Com a popularização da internet, os buscadores passaram a ocupar esse espaço...”. Leia-se, Google. Segue o comunicado: “Esse movimento levou a uma queda na receita dos guias e listas... Apenas entre janeiro e novembro de 2013 a receita caiu em 28%... A conversão do OESP Mídia no Planeta, uma empresa digital, é uma reação a esse movimento e faz parte de um – atenção – “processo de evolução da companhia”, leia-se, o que virá pela frente, ou qual será o próximo movimento? Quem sabe, talvez, provavel-mente, o próprio Estadão...

Explicando o movimento, o diretor-geral do Planeta, Daniel Simões, define e especifica: “A intenção da empresa é ser um provedor único de soluções de internet”. Oferecer ao pequeno empresário o atalho que busca para colocar sua marca na web – desde criar o site, gerir a compra de links patrocina-dos, desenvolver quando necessário o e-commerce, disparar e-mails e SMSs promocionais. Ou seja, declaração de guerra não apenas ao “vilão” Google, mas a todos os demais players do ambiente digital.

Uma hora tinha que acontecer. Aconteceu. Cedo ou tarde o tempo dirá. Mas a ansiedade e a expectativa mais que aumentam em relação ao que fará a nave mãe, a flagship, o mais importante defensor da democracia durante décadas em nosso país, o mais que emblemático e legendário Estadão. To-dos torcendo para que consiga fazer a travessia a tempo e de forma segura.

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Anunciantes Marca de vodca traz ao Brasil o artista performático francês Woodkid

Absolut tem nova açãop or Da n ie l Mi la n i D o to l i

O artista francês multimídia Yoann Lemoine, conheci-

do como Woodkid, se apresenta no Brasil pela primeira vez, no próximo sábado (29), durante o Video Music Festival, entre os dias 28 e 30 de março. Diretor de videoclipes e audiovisual, artista performático e produtor musical, Woodkid é um dos quatro artis-tas escolhidos no final de 2013 pela Absolut – que está trazendo o artista ao país junto com a orga-nização do festival – para estrelar a campanha “Transforma Today”, atual posicionamento global da marca de vodca sueca e que tam-bém conta com a participação do americano Aaron Koblin (atual diretor criativo do Google), da estilista de alta costura chinesa Yiqing Yin e do cartunista brasi-leiro Rafael Grampa.

Segundo Rafael Souza, grou-per das marcas premium da Per-nod Ricard, a ideia é trabalhar com artistas que estão fora do mainstream, mas que já são co-nhecidos do público da Absolut, principalmente pela criatividade. “O Woodkid é um nome que está crescendo nos Estados Unidos e já possui visibilidade na Europa. E possui o espírito do ‘Trans-form Today’, crença que diz que o amanhã não é dado, é para ser criado”, afirma o executivo.

Com um currículo onde cons-tam produções audiovisuais pa-ra Katy Perry, Taylor Swift, La-na Del Rey, Woodkid também receberá fãs e convidados para uma noite de bate-papo e exibi-ção de seus melhores trabalhos. O encontro ocorre um dia antes de sua apresentação no Absolut Inn, a embaixada oficial da mar-ca, que fica no bairro de Pinhei-ros, em São Paulo.

LABORATÓRIOAinda em função da vinda de Woodkid ao Brasil, a marca pro-

Mendonça, Anna, Ueda, Amanda e Vincent: laboratório em videoclipe para a banda Strobo

O francês Woodkid se apresentará no Video Music Festival, em SP

Fotos: Mathieu Cesar/Divulgação

moveu no Absolut Inn, no últi-mo sábado (22), o “Transform Today LAB”, uma oficina gra-tuita de videoclipes que contou com a participação de cinco jo-vens transformadores do univer-so criativo brasileiro para criar e desenvolver um videoclipe exclusivo. Entre os participantes estiveram a diretora Anna Pen-teado, o fotógrafo Cauê Ueda, os ilustradores Daniel Vincent e Oga Mendonça, a editora de ví-deo Amanda Tristão e a banda Strobo.

O clipe foi justamente produzi-do para a banda, e fará parte das atrações do Music Video Festival.

Souza firma que este con-junto de ações promovidas por Absolut em torno das artes é institucional, mas que também visa conquista de share. “Lógico que queremos transformar nos-sas ações em vendas. Até porque faz parte de uma marca que é líder isolada entre as vodcas pre-mium, com cerca de 75% de par-ticipação.”

William Sossai, Daniel Moreno, Rapha Borges, Jorge Brivilati, André Castilho e Gabriel Carmona (foto, da esq. para a dir.), da produtora paulistana La Casa de la Madre, estiveram na Índia para o projeto “Expedição Índia – Em busca dos homens santos”. A produção mescla a história de um mochileiro com a dos Sadhus, considerados homens santos no país. Segundo Castilho, a produção deve estrear no final do ano nos cinemas. Ainda há cotas de patrocínios.

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Mônica atuou nos últimos 13 anos na DM9DDB

Divulgação

25São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Page 26: Segunda, 24 de março de 2014

Título: Bateria; produto: Pharmaton; criação: Danilo Scatigno e Suzana Haddad; direção de criação: José Borghi, Fernando Nobre e Fabio Brigido; produtora: O2 Filmes; diretor de cena: Renato Amoroso; trilha: A Voz do Brasil; aprovação: Benni Boruchowski, Leonardo Velloza e Joyce Aquino

A promoção Monopoly volta aos restaurantes da rede de fast-food, on-de distribuirá milhares de prêmios durante um mês. Para divulgá-la, a agência criou um filme em que apresenta os diferentes modos de ga-nhar os prêmios. O trabalho conta ainda com peças de mídia exterior. As regras do jogo estão no site www.joguenomcd.com.br.

Título/produto: Monopoly; criação: Rodrigo Vezzá, Daniel Mattos, Luciano Honda e Daniel Motta; direção de criação: Marcelo Lucato e Rodrigo Vezzá; produtora: Oriental Films Montevideo, Fat Bastards e Movie&Art; diretor de cena: Pedro Becker; trilha: Supercharango; aprovação: Raul Mandia, Elizabeth Porth, Roberto Gnypek e Isabela Almeida

AgênciAclick isobAr mcdonAld's

Títulos: Piscada/Esteira; produto: Multivivo 4G; criação: Ricardo Dolla, Rafael Pitanguy, Fabiano Pinel e Humberto Fernandez; diretor de criação: Sergio Gordilho, Rafael Pitanguy e Humberto Fernandez; atendimento: Celina Esteves, Cintia Hachiya e Carolina Walton; planejamento: Ana Cortat, Marcio Beauclair e Mahira Oliveira; mídia: Luiz Fernando Vieira, Gian Marco La Barbera, Fabiana Rodrigues e Gabriel Roveri; produtora: Prodigo Films; diretor de cena: Caito Ortiz; trilha: A9; aprovação: Cris Duclos, Marina Daineze, Natasha Paschoarelli, Caroline Snitcovski e Giovanna Miranda

borghi/lowe phArmATon

A marca de polivitamínico da Boehringer Ingelheim coloca no ar o fil-me “Bateria”, que traz um novo posicionamento: “Energia saudável do começo ao fim do dia”. Protagonizado pelo ator Cauã Reymond, o tra-balho mostra a importância das pessoas terem mais disposição no dia a dia. Criado pela Grey Espanha, o comercial foi adaptado para o país.

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O “casal cara de pau”, que em outras situações pe-gou carona no Wi-Fi de uma academia e de uma piz- zaria, volta agora nos filmes “Piscada” e “Esteira”, para divulgar as vantagens de ter o Multivivo com 4G. O serviço, que permite ao cliente conectar a internet do smartphone, tablet e notebook em um único plano, pode ser utilizado agora também com o 4G, fazendo a conexão ficar muito mais rápida. No filme “Esteira”, criado pela Africa e com produ-ção da Prodigo, o marido explica para uma bela garota, que está na esteira ao seu lado na acade-mia, como funciona o serviço. Até que sua esposa, enciumada, demonstra “na prática”, aumentando a velocidade da esteira do marido de tal maneira até que ele caia do aparelho.

demonstraçãona prática

AfricA/vivo

Foto

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baterias recarregadas

monopoly

Mais de 50 canais brasileiros no YouTube participam da campanha “Doe seu view”, para a ONG que ajuda crianças carentes. Criada pela agência carioca em parceria com a ParaMaker, network brasileira no YouTube, o objetivo é unir os canais e mostrar a força do portal de vídeos para atingir o público-alvo e conseguir fundos para a entidade.

Título: Doe seu view; produto: institucional; criação: Maicon Silveira, Marcos Gemal, Gustavo Marcula, Carol Siper e Eduardo Ballousier; direção de criação: Álvaro Rodrigues e Diogo Mello; produtora: Riot de Janeiro; diretor de cena: Breno Moreira; trilha: Capitão Musical; aprovação: Maria Luiza Marinho

dm9rio obrA do berço

YouTube

O ator Arthur Kohl (na foto) e o cantor Agnaldo Rayol estrelam os oito filmes que retratam situações do cotidiano que podem ser escolhidas pelas pessoas para pedir dinheiro emprestado a alguém. Com bom humor, as produções são retratadas em cenários como um jantar ro-mântico, uma festa de aniversário e até um jogo de futebol.

Títulos: Amigas/Telefonema/Jantar Romântico/Futebol/Carro/Quarto de bebê/Aniversário/Debutante; produto: institucional; criação: Bruno Cardoso, Bruno Viana e Pedro Mesquita; direção de criação: Leonardo Corvo e Bruno Cardoso; produtora: Raio-X Filmes; diretor de cena: Telso Freire; aprovação: José Ernani Vicente e Cauê Machado

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26 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 24 de março de 2014

Page 27: Segunda, 24 de março de 2014

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Record apresenta nova programaçãoTelevisão Entre as novidades estão os programas de Sabrina Sato, Rodrigo Faro e Rafael Cortez; emissora mantém busca pela liderança

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Walter Zagari: expectativa da Record é de crescer 15% este ano

Luciano Szafir apresenta o “Preço da vida”, com casos reais de sequestroRoberto Justus vai comandar o “Aprendiz Celebridades”

p or Andréa Va le r io

Com a presença de grande par-te do seu elenco, a Rede Re-

cord apresentou no último dia 18 sua programação para 2014. Entre as novidades está o “Pro-grama da Sabrina”, liderado pela recém-contratada Sabrina Sato, ex-“Pânico”, uma das grandes apostas da emissora. A nova atra-ção, que deve estrear em maio, se-rá exibida aos sábados e contará com quadros como “Meu marido é o cara”, em que as mulheres apostam nas habilidades de seus parceiros.

Outra novidade será a “Hora do Faro”, novo programa apre-sentado por Rodrigo Faro que vai ao ar nas tardes de domingo, a partir de abril, substituindo o “O melhor do Brasil”. A emissora também vai estrear o “Domingo Show Geraldo Luís”, uma mistura de jornalismo e entretenimento, além do “Me leva contigo”, que será apresentado por Rafael Cor-tez, e “Preço da vida”, programa que vai abordar casos reais de sequestro e será comandado por Luciano Szafir.

A Record ainda está investin-do na dramaturgia com o lança-mento da novela “Vitória” e séries como “Casamento blindado” e “Conselho tutelar”. Entre as novi-dades para programas que já es-tavam na grade, o “Legendários”, do apresentador Marcos Mion, terá novos quadros, enquanto o “Aprendiz”, liderado por Roberto Justus, ganha sua versão com ce-lebridades. O publicitário ainda continua à frente do “Roberto Jus-tus Mais”.

No jornalismo, a emissora con-tratou Domingos Meirelles para comandar o “Repórter Record In-vestigação”.

Para Marcelo Silva, vice-pre-sidente artístico da emissora, to-das as novidades fazem parte da estratégia da Record de assumir

tra grande parte das verbas, mas existem os concorrentes dos pa-trocinadores oficiais, que acabam buscando outras alternativas, já que não podem ficar parado.”

Ele acredita que se o Brasil conquistar o campeonato mun-dial será um grande benefício para todas as redes, já que muitos anunciantes já estão preparando suas campanhas comemorativas.

a liderança. “Acreditamos nesse projeto e, por isso, estamos in-vestindo cada vez mais na nossa programação.”

Para Walter Zagari, vice-pre-sidente comercial da Record, a ideia é buscar audiência e ir atrás da concorrente o quanto antes. Ele lembrou que 2013 não foi um ano muito bom no que se refere ao mercado de uma forma geral,

mas a emissora conseguiu cres-cer 10%. Para este ano, os planos são ainda mais otimistas, cerca de 15%. “O mercado publicitário está bastante receptivo e acredita-mos em um crescimento signifi-cativo”. Segundo Zagari, “mesmo sendo um ano diferenciado, por conta da realização da Copa do Mundo, acreditamos que temos que continuar investindo em no-

vos produtos, diferentemente do que temos observado em outras emissoras”.

Ele lembra que, além dos no-vos programas, a emissora está lançando quadros diferentes, que também são grandes apostas, já que fazem sucesso em várias par-tes do mundo.

O executivo ressaltou que, atualmente, o share da Record é

“40% da líder (Globo) e 22% su-perior ao terceiro colocado (SBT)”. Ele disse que são números bastan-te expressivos.

Sobre a Copa do Mundo, Zaga-ri conta que a Record fará um tra-balho jornalístico, já que não tem direito de transmissão. Mas acre-dita que não afetará seu desem-penho. “Claro que com o direito de transmissão, a Globo concen-

Sabrina Sato, recém-contratada, uma das apostas da emissora para 2014

27São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

Fotos: Divulgação

I N T E R V A L O I N T E R V A L O I N T E R V

A SPFW exibe, entre 1º de abril e 4 de abril, no Parque Cândido Portinari, em São Paulo, a mostra coletiva Paisagem Entrópica. Com curadoria de Eder Chio-detto, as 68 obras de 10 artistas brasi-leiros suscitam paisagens e personagens imaginários inventados por fotografias e vídeo. Um dos destaques da mostra é a obra “Cabeças de vento”, da artista Ana Almeida (na foto, um de seus trabalhos), que ocupará, com apenas uma imagem, os 170 metros de extensão da fachada da tenda armada pela SPFW para essa edição.

A TPV, empresa responsável pela fabri-cação de TVs e monitores Philips no Brasil, anunciou o início da produção de telas para mídia out of home. O objetivo da iniciativa é aproveitar o crescimento do mercado, que atinge bares, aeropor-tos, hospitais, hotéis, entre outros. “Esta-mos trazendo nosso know how e come-çamos a fabricar no Brasil porque acre-ditamos no enorme potencial do merca-do brasileiro, ainda mais se levamos em conta os grandes eventos esportivos que acontecerão nos próximos anos”, afirma Elcio Hardt, gerente de produtos de digi-tal signage da TPV.

Julio Casares, diretor de estratégia e projetos especiais da Rede Record, lançará nessa quinta-feira (27), na Li-vraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, o seu livro “Transfor-mando grama em ouro” (na foto à es-querda, reprodução da capa da obra), pela Editora Gente.

A apresentadora Palmirinha é a estre-la da nova etapa da campanha “Desen-rola”, da Negresco. Criada pelas agên-cias Publicis Brasil, Publicis Dialog e AG2 Publicis Modem, a estratégia é composta por uma série de filmes para internet em que a culinarista coman-da o “Disk Desenrola”, canal com dicas práticas e divertidas para simplificar a vida dos brasileiros. O canal falará, entre outros temas, sobre as compli-cações com os amigos, as neuroses do cotidiano e até sobre relacionamento com o chefe. A campanha foi lançada em fevereiro, com uma performance inusitada do apresentador Amaury Jr. No filme, que já soma quase 3 milhões de acessos, o apresentador aparece ca-racterizado de vários personagens e canta o “Rap do Desenrola”, com letra assinada pelo rapper e compositor Ga-briel, o Pensador.

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Experts indicam os melhoresmarketing best sustentabilidade 2014

Está sendo lançada a primeira fase do Prêmio Marketing Best Sus-tentabilidade 2014 com a apresentação de cerca de 1.500 Marke-

ting Experts – profissionais de todo o país que formam o grande júri do prêmio, que irão indicar as empresas, organizações, fundações e institutos que merecem concorrer à premiação deste ano.As indicações realizadas pelos Marketing Experts serão tabuladas e,

posteriormente, a Editora Referência entrará em contato com as or-ganizações e empresas apontadas para que, caso assim o desejarem, providenciem as inscrições dos seus cases de sustentabilidade. Os cases vencedores serão anunciados após a análise da comissão julgadora do prêmio. A entrega dos troféus acontecerá em solenidade a ser realizada no mês de agosto, em São Paulo. Está é a 13ª edição do Prêmio Marketing Best Sustentabilidade. Ele

foi criado em 2002 a princípio com a denominação Prêmio Marke-ting Best Responsabilidade Social, com o objetivo de estimular, re-verenciar, premiar e disseminar os melhores exemplos de empresas, fundações, institutos e associações. É uma realização da Editora Re-ferência, através da Revista Marketing, e do MadiaMundoMarketing. O propmark publica, a partir desta edição, a relação dos Marketing Experts.

AAbram Szajman, Adélia Frances-chini, Adilson Antonio Primo, Adilson do Nascimento, Adilson Xavier, Adonis Alonso, Adria-na de Lemos do Valle, Adriana Parente, Adriana Souza Silva, Adriana Vasconcellos, Adriane A. Deimann, Adriane Velloso, Adriano Araújo, Adriano Civi-ta, Adriano Rodrigues, Adrien Duarte, Afonso Antonio Hennel, Agenor Roveda Júnior, Aglae Ma-ria Grimaldi Barboza dos Santos, Agnelo Pacheco, Agnelson Ri-cardo Correali, Agostinho Gas-par, Ailton Alves, Ailton Bonfim Brandão, Aires José Leal Fernan-des, Airton Caetano, Airton José da Rocha, Alan Pescuma, Alan S. Grabowsky, Albano Schmidt, Alberto Fernandes Peixoto, Al-berto Pecegueiro, Alberto Sarai-va, Albertoni Bloisi Neto, Alcides Hellmeister Filho, Alcir Carvalho Gomes Leite, Aldo Alberto Loren-zetti, Aldo Blankenburg, Alessan-dra Dal Bianco, Alessandra Mara Contieri Botelho, Alessandra Ma-ry Silva Musa, Alessandro Giusse-ppe Carlucci, Alessandro Paleolo-gos, Alex Fernandes de Oliveira, Alex Periscinotto, Alexander Buholzer, Alexander Kunio dos Santos Sugai, Alexandre Aratan-gy Morsa, Alexandre Arruk de Souza, Alexandre Assis, Alexan-dre Augusto Teixeira Gonçalves, Alexandre Cesar Bonfá, Alexan-dre Gama, Alexandre Grendene Bartelle, Alexandre José Prearo, Alexandre L. Vasconcellos, Ale-xandre Magalhães, Alexandre Pe-ralta, Alexandre Vinicius Moura, Alexandro Amaral Crespo, Alfre-do Duarte, Alida Fleury Bellandi, Alisa Liu Ming Li, Almeris Ar-miliato, Almir Costa Neto, Almir Narcizo, Almir Rodrigues Sales, Aloysio de Andrade Faria, Álvaro Augusto Teixeira da Costa, Álvaro Augusto Vidigal, Álvaro Coelho da Fonseca, Álvaro Costa Rezen-de, Álvaro Musa, Amador Bueno de Camargo, Amarílio Proença de Macêdo, Amauri Pinto Cal-deira, Amilcare Dallevo Jr., Amos José Packer, Ana Christina Leite, Ana Dourado, Ana Irulegui Celi-na Bueno, Ana Leme, Ana Lúcia Donnini, Ana Lúcia Serra, Ana Maria Diniz, Ana Maria Gemig-nani Silva, Ana Paula de Quei-roz Botezelli, Analuiza Castro, Anco Marcio Saraiva, Anderson Ramos, Andiara Petterle, Andre Camargo de Castro Pinto, André Luiz Almeida Oliver, André Man-tovani, André Porto Alegre, An-dré Prado, André Ricardo Abba-de Liberali, André Sobral, André Szajman, Andrea Barros Macedo Oliveira, Andrea Cintra, Andrea Oliveira Mota Baril, Andrea Pon-tual, Andréia C. Machado Beijat-to, Andrés Bukowinski, Anésio Fassina Filho, Anete Selma Scho-nenberg Bekin, Angela Dourado, Angela Drumond, Angela Pelli-cer, Angela Tamiko Hirata, An-gelo Franzão Neto, Anita Louise Regina Harley, Antônio Arena, Antônio Augusto Pinho de Sá, Antônio Beltran Martinez, An-tonio Calil Cury, Antonio Carlos Carletto, Antonio Carlos Franchi-ni Ribeiro, Antonio Carlos Rego Gil, Antonio Carlos Rios Corral, Antônio Carlos Teixeira Alvares, Antonio Carlos Werlich Dias, An-tônio Cássio dos Santos, Antonio Cesar Costa, Antonio dos Santos Maciel Neto, Antonio Ermírio de Moraes, Antonio Hercules Junior, Antonio Jacinto Matias, Antonio Laskos, Antonio Luiz da Cunha Seabra, Antonio Luiz de Frei-tas, Antonio M. Boralli, Antonio Nicolielo Mendes, Antonio Ro-drigo Sant’Ana, Antonio Sabino de Souza, Antonio Setin, Ariane Noronha Nassau Cruz, Arison Souza, Armando Strozenberg, Arminda Tereza dos Santos Cos-ta, Arnaldo Curvello, Arnaldo Frattini, Arnaldo Nissental, Ar-naldo Nunes Giannini, Arnaldo Pacífico, Artur Oguri, Ary Kuflik Benclowicz, Ataíde Teruel Perez, Átila Francucci, Augusto M. Cruz Neto, Augusto Machado, Augusto Rodrigues e Aurélio Vianna Jr.

BBarbara Scarpim, Beatriz Alves, Beatriz Amary, Beatriz Peres Go-ettert, Benedito Abbud, Benjamin Rosenthal, Berenice Menezes, Bernardo Wolfson, Betina Fagun-des Bellini, Beto Barros, Bianca Reis Verderosi, Bolivar Madruga Duarte, Braulio Oliveira, Bruna Picarelli, Bruno Airaghi, Bruno Le-onardo Simionatto, Bruno Maimo-ne e Bruno Moretti.

CCacau Guarnieri, Caetano Haberli Jr., Caio Davi Sanches, Caio Serra-chioli, Caius Gatti, Camila Alcantara Amadeo Real, Cândido Botelho Bra-cher, Candido Leonelli, Carla Maes-trali Almeida, Carla Schimitz Berger, Carlindo Martins Macedo, Carlos Al-berto A. Sacco, Carlos Alberto Bar-ros Ales, Carlos Alberto Dias, Carlos Alberto Fleury Bellandi, Carlos Al-berto Rino Guimarães, Carlos Alber-to Vieira, Carlos Antonio Monteiro, Carlos Carneiro Costa, Carlos Cesar Assis, Carlos Domingos, Carlos Edu-ardo Cyrillo de Araujo, Carlos Eduar-do Firace Scappini, Carlos Eduardo Hue, Carlos Eduardo Pereira Barret-to, Carlos Eduardo Vianna Pereira, Carlos G. Sarli, Carlos Geraldo de Oliveira, Carlos Henrique de Sou-za, Carlos Luiz Perim Júnior, Carlos Magno do Nascimento, Carlos Malta, Carlos Mazzei, Carlos Otenio, Carlos Ricardo, Carlos Ricardo Silva, Carlos Roberto Zoppa, Carlos Romano Go-elzer Pansera, Carlos Sganzerla, Car-los Tilkian, Carlos Werner, Carolina Amaral, Carolina Dantas, Carolina Gonçalves Lima, Carolina Marques, Caroline Guimarães Souto, Caroline Sanchez, Caroline Steenmijer, Cás-sia Pimentel Niel, Cássio Clemente, Cátia Favale, Ceci Moresco, Cecile Marie Pacheco Harrison, Cecilia Eu-gênia Rocha Horta, Cecília Freitas, Celia Belem Chiavone, Celso Loduc-ca, Celso Luiz Teani de Freitas, Celso Marin Vergeiro, Celso Piratininga Junior, Celso Ricardo Consolo, Ce-sar Aymoré, Cesar Eduardo Pedro-so, Cesar Paz, Charles Hegler Dias Fonseca, Cheila Biallowons, Chieko Aoki, Christina Assumpção, Christi-na Carvalho Pinto, Chu Kong, Cibele Pugliesi, Ciro Dias Reis, Ciro Silvei-ra, Clarissa Turra, Claudia Cardillo, Claudia Cecília Bindo, Claudia Cris-tina Mendes Colucci, Claudinéia Ri-beiro, Cláudio Bessa, Claudio Carlos de Souza, Cláudio Fernando Zorzett, Claudio Gaspar, Cláudio Roberto Ely, Cláudio Szajman, Cláudio Tomani-ni, Claudio Xavier, Claudio Younis, Clauir Luiz Santos, Clausius Steven, Clóvis Calia, Clóvis Tramontina, Conrado Gonçalves Santos, Constan-tino de Oliveira Júnior, Constantino Marques Neto, Corina Sagesser de Souza Ramos, Cristiana Arcangeli, Cristiane Araújo Martins, Cristiane Ferreira, Cristiane Uhlig Fernandes Barreiros, Cristiano Calamonaci, Cristina Bellentani, Cristina Carva-lho Melo, Cristina Chacon, Cristina Kuchiki Voltarelli, Cristina Rosa de Freitas e Cynthia Bueno.

DDaisy Huang Saliba, Dalton Pasto-re, Daniel Araújo, Daniel Augusto Nadalutti de Barros, Daniel Calio-pe, Daniel Chalfon, Daniel Dutra de Carvalho, Daniel Egger, Daniel Fachini Castilhos, Daniel Ferreira, Daniel Gabriolli Martins, Daniel Leônidas Mazzocchi, Daniel Lifs-chitz, Daniel Neiva, Daniel Setin, Daniel Sgambatti, Daniel Terres, Daniela Cavalcante Gomes, Daniela Chamas Daud Malouf, Daniela Civi-danes Perri, Daniela Pauer, Daniela Rodrigues Oliveira Osório, Daniel-le Antunes, Danielle Ferraz Alves, Danilo Fernando Goulart, Danilo Tanese, Danilo Toledo, Danilo Za-ppala, Dante Letti, Dario Augusto Santanna de Gaspar, David Barioni Neto, Dayse Maciel, Débora Ivanov, Débora Schisler, Décio Vomero, Democrito Filho, Denilson Novelli, Denis Gonzalez Gallego, Denis Za-nini, Denise C. Costa, Denise Cam-pielo Barros, Denise Costa, Dilson Verçosa Jr., Dimitrios Paleologos, Dinho Luiz, Dorian Taterka, Dou-glas Costa e Duílio Malfatti.

Souza Biojone Filho, Gilberto Mar-tins – Tota, Gilberto Mendes, Gil-berto Pedreira de Freitas, Gilberto Tomazoni, Gilberto Vieira Rocha, Gilberto Vilaça, Gilda Montalba-no, Gilmar Pinto Caldeira, Gilson Fernando Fornari, Gilson Storck, Giovanni Vannucchi, Gisela Pas-torino, Gisela Toledo, Gisele Daher Nunes, Gláucia Camperlingo, Glau-co Ciasca, Glaucon Pereira, Glória M. G. Pereira, Gui Bamberg, Gui-lherme Correa, Guilherme de Cas-tilho Queiroz, Guilherme de Jesus Paulus, Guilherme Defilippi Jr., Guilherme Jahara, Guilherme Mar-coni Neto, Guilherme Peirão Leal, Guilherme Ribenboim, Guilher-me Simões de Abreu, Guilherme Toussaint Nascimento, Guilherme Villaça, Gustavo Greco, Gustavo Henrique Almeida Giglio e Gusta-vo Leme.

HHamilton Cesar Silva, Hans Prayon, Haroldo Cardoso, Haroldo Guimarães Neto, Helcio Beninat-to, Helcio Emerich, Hélcio Vieira, Hélide Borges, Hélio Antonio Mar-tins, Hélio Freddi Filho, Helio Pa-celli Favarini, Hélio Seibel, Helios Dominguez Alvarez Filho, Heloisa Ribeiro Borges, Henrique Nicolini, Henry Charles Deberdt, Herbert José de Souza Mendes, Herbert Luiz Dias Greco, Hércules Capiba-ribe Junior, Hilton Madeira, Home-ro Amaral Junior, Homero Correa de Arruda Filho, Horácio Lafer Piva, Hugo A. de Vasconcelos Ro-drigues, Hugo da Costa Rodrigues Filho, Hugo Janeba, Hugo Marcelo M. Rodrigues, Hugo Marques da Rosa e Humberto Neto.

IIbrahim David Curi Neto, Igor Li-ma, Ijaciara Cannataro, Ines Fer-nandes Correia, Isabel Povineli, Isabella Diniz, Ismael Domingues Caetano, Ismael Nogueira da Ga-ma Orenstein, Itsuo Murata, Ivan C. Marques, Ivan dos Santos, Ivan Fabio de Oliveira Zurita, Ivan Fe-lipe Lucentini, Ivo Hering, Ivoncy Brochmann Iochpe, Izabel Portela Souza, Izabela Zisman e Izael Si-nem Júnior.

JJackson da Silva Domingues, Ja-cqueline Padua, Jaime Ardila, Jaime Hiroji Nakamura, Jaime Troiano, Jamil Gimenes Challa, Jaques Lewkowicz, Javier Llussa Ciuret, Javier Sadino, Jayme Mel-sohn, Jayme Serva, Jean Philippe Leroy, Jeferson Abbud, Jefferson Tong, Jens Olesen, Joana Vicente Pereira, João Alberto Ianhez, João Alberto Livi, João Alfredo Pimen-tel, João Appolinário, João Augus-to Palhares Neto, João Augusto Valente, João Baptista Assumpção Jr., João Batista, João Batista Fra-ga, João Batista Simon Ciaco, João Carlos Oliveira, João Carlos Saad, João de Simoni Soderini Ferra-ciu, João Delpino, João Dornellas, João Fernando Vassão, João Ge-raldo Ferreira, João Luiz Braccio Portaro, João Luiz Urbaneja, João Mansur de Carvalho Guanaes Gomes, João Marques Correa Jr., João Muniz Filho, João Paulo de Andrade, João Paulo M. Andrello, João Roberto Vieira da Costa, João Sanches, João Schleder, Joaquim Ferreira, John Lima, John Patrik Alex Landmann, Jomar Pereira da Silva Roscoe, Jony Nasrallah, Jorge Américo S. Machado, Jorge Assad Taiar Sahão, Jorge B. Ger-dau Johannpeter, Jorge Ferreira da Rocha, Jorge Henrique Zampieri de Mello, Jorge Luis de Alarcão Infurna, Jorge Luiz Fugazzotto Ta-dei, Jorge Pohlman Nasser, Jorge Toda, José Alcides Munhoz, José Antonio Pascoal, José Aparecido Lima Jr., José Armando Cerello, José Beleza Moreira Chicau, Jo-sé Bento da Silva, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, José Carlos Carboni, José Carlos da Silveira Pinheiro Neto, José Carlos de Vas-concelos, José Carlos Guimarães Porto, José Carlos Peleias, José Carlos Piedade, José Carlos San-toro Pedroso, José Carlos Seibold,

EEdimilson Antonio Dato Sant’Anna, Edison Benetti, Edison Fioravante Mazzucatto, Edison Paes de Melo, Edison Zenóbio, Edivaldo Colombo, Edo Rocha, Edson de Godoy Bueno, Edson Fernandes, Edson Júlio Harduim, Eduardo Aidar Netto, Eduardo Au-gusto Buarque de Almeida, Edu-ardo Bernstein, Eduardo Bicudo, Eduardo Cama, Eduardo de Souza Ramos, Eduardo FischerEduardo Fleury, Eduardo Gomes, Eduardo Gurman, Eduardo Jordão Ribeiro Seidenthal, Eduardo Lugo, Eduardo Luna, Eduardo Manga-beira Albernaz, Eduardo Melzer, Eduardo Najar Roque, Eduardo Roncolatto, Eduardo Simon, Edu-ardo Souza Aranha, Eduardo Tra-canella, Eduardo Vaz da Costa Junior, Eduardo Vieira Cipullo, Ei-nhart Jacome da Paz, Elcio Anibal de Lucca, Elenice Galera, Elian Tra-bulsi, Eliana Laudivio Leonhardt, Eliane Rodrigues Munhoz, Elias Calil Jorge, Elias Klugue, Elisabe-te Augusto, Elisangela Peres, Elite José Sandri, Elmano Moisés Nigri, Eloy Gonçalves de Oliveira, Emílio Alves Odebrecht, Emmanuel Pu-blio Dias, Ênio Vergeiro, Enrique Ricardo Ussher, Ercilio Faria Tran-jan, Ercio Antonio Ribeiro, Eric Cabral Urban, Eric Christopher Schultz, Eric Magnin Chammas, Erica Maria Mitteregger, Erika Akemi Thinen, Eros Dalhe, Esdras José Maciel, Euizer Domingos For-ner, Evaldo Gambogi de Mendon-ça, Evandro Luiz Silva Amidani, Evandro Piccino, Everaldo Rama-lho Jr. e Everton Pequeno.

FFabiano Gullane, Fabiano Xavier Fontes, Fabio Alvim, Fábio Arru-da Mortara, Fábio Gonçalves da Silva, Fábio Hering, Fábio Lopes Siqueira, Fabio Luiz Cortez Cardo-so, Fabio Moruzzi, Fabio Passeri-ni, Fabio Quartim Barbosa Madia de Souza, Fabio Romano, Fabio Rovêdo de Mello, Fabio Urbanas, Fabio Villas Bôas, Fabricio Biondo, Fabrício Cunha Machado Tozzi, Fátima Aparecida de Souza Pinho, Fátima Brêtas de Noronha Gomes Fernandes Pereira, Fatima de Sá Pereira, Federico Maria Lancieri, Felipe Abbud, Felipe Cardoso Ca-valcante, Felipe de Guida, Felipe Dianese Neto, Felix Stocco, Fer-nanda Cristina França Nunes, Fer-nando Barbosa Recco, Fernando Barros Silva, Fernando Campos, Fernando Casagrande da Silva, Fernando Chacon, Fernando Costa Lummertz, Fernando Duriguello, Fernando Funicelli, Fernando Luiz Alterio, Fernando Luna, Fernando Menezes, Fernando Piccinini Jr., Fernando Quinteiro, Fernando Se-gredo, Fernando Tigre, Firmin An-tónio, Flávia C. V. Moraes, Flávia Chiaradia de Carvalho de Samia, Flavia Fernandes Lemos, Flávia Freire, Flavia Liz Di Paolo, Flávia Martins Breve Abrahão, Flávia Perez Coutinho, Flávio Casarotti, Flávio Conti, Flávio Fernandes, Flavio Mergulhão, Flavio Rochliz, Flavio Rozemblatt, Francesco Ci-vita, Francine Harumi Kaga, Fran-cine Martinez, Francisco Abreu, Francisco Antônio Santos, Fran-cisco Assis de Oliveira Mattosinho, Francisco Bosco, Francisco Gra-cioso, Francisco Javier Sebastian Mendizabal Alvarez, Francisco La Gamba, Francisco Petruccelli, Francisco Valim, François Engel-majer, Fred Castilho, Frederico Bellini Coelho, Frederico Pinheiro Fleury Curado e Frederico Trajano Inácio Rodrigues.

GGabriel Couto Ferreira Lima, Ga-briel Dolcemascollo Rossi, Gabriel Lacerda, Gabriel Zellmeister, Geo-vane de Morais, Geraldo F. Mosse, Geraldo José Carbone, Geraldo Ro-cha Azevedo, Gerhard BohneGero Herrmann, Gerson Luiz Bal-din Torre, Gian Franco Contoli, Giancarlo Paladino, Gil Castillo, Gilberto Bernardo Benevides, Gil-berto da Silva Braga, Gilberto de

José Carlos Turtera, José Claudio Manesco, José dos Santos e Pas-sos, José Eduardo Cazarin Silva, José Eduardo Ferrão, José Eduardo Santini, José Eduardo Schwarts-man, José Eduardo Stocco, José Estevão Cocco, José Fernando Gagliardi Palermo, José Fontoura da Costa, José Francisco Agostini Roxo, José Francisco P. Eustachio, José Francisco Queiroz, José Galló, José Henrique Ramos Borghi, José Luiz Madeira, José Luiz Nammur, José Mangini, José Manuel Cascão Costa, José Mauro Lopes Gabriolli, José Rafael Guagliardi, José Rei-naldo Tosi, José Renato Pulice, José Ricardo Pimenta Carneiro, José Ricardo Pousada Tahan, José Roberto Ermírio de Moraes, José Roberto Ferreira, José Roberto Whitaker Penteado, José Rodri-gues F. Barbosa Filho, José Salim Mattar Júnior, José Tadeu Alves, José Victor Oliva Jr., José Zara-goza, Josué Christiano Gomes da Silva, Juan Carlos Pestana, Juan Perez Carrillo, Julia de Cassia Bar-bosa, Julian Augusto Boralli, Ju-liana Abrusio, Juliana Bairros, Ju-liana Nascimento, Juliana Nottoli, Juliana Salomão Paço, Julien Egle, Júlio Bogoricin, Júlio Cesar Angui-ta, Julio Cesar Casares, Julio Cesar Gomes Duram, Julio Cesar Pires, Júlio César Ribeiro, Julio Vieira, Jumar da Silva Pedreira e Jurema Luzia Cannataro.

KKaren Reis, Karina Busquets, Ka-rina Israel, Karina Oliva Taliber-ti, Karina Santos Zanchi, Karla Adoryan, Keila Moreira eKleber Pereira.

LLaura Beltran, Laura Schenardi Paula, Lauro Klas Neto, Lázaro de Mello Brandão, Leandro Bissoli, Leandro Bruhns de Faro, Leandro Castilho, Leandro Luize, Lean-dro Roldan, Léo do Amaral, Léo Szterenzys, Leo Xavier, Leonardo Figueiró, Leonardo Naressi, Le-onardo Nogueira Diniz, Lidiane Bataglia da Silva, Lígia Monteiro Sophia, Liliane Carneiro Costa Hermeto, Liliane Monteiro, Lino Rodrigues, Lisete Laghetto, Lore-dana Salcinella Mariotto, Lorraine de Matos, Louise Rossetti Ogibo-wski, Lourenço Soraggi, Luca To-ledo, Lucélia Oshiro, Luciana Au-fieri, Luciana Casteluci de Souza, Luciana Martins, Luciana Morais, Luciana Petrin, Luciane Cristina Cocco, Luciano Dias Pires Filho, Luciano Marra, Lúcio Di Dome-nico, Lucio Regner, Lucio Suriani, Luis Antônio Lima, Luis Antonio Ribeiro, Luis Barbuda, Luis Carlos Burti, Luis Carlos Tavares Pinhei-ro, Luis Cesar Verdi, Luis Eduardo Frisoni Jr., Luís Eduardo Pascoal Basto, Luís Fernando Camargo, Luís Fernando Guntovitch, Luís Henrique Boucault, Luís Hen-rique de Mendonça Paulo, Luis José Del Barrio, Luis Madi, Luis Maluf, Luis Nassif, Luis Norberto Paschoal, Luis Roberto Corsi Grot-tera, Luis Sérgio Chvaicer, Luisa Refinetti Guardia, Luiz Alberto Honczaryk Cesar, Luiz Ângelo de Andrade Zanforlin, Luiz Antonio Cornacchioni, Luiz Antonio Lo-bo Vieira da Cruz, Luiz Antonio Machado Sobrinho, Luiz Arnaldo Casali, Luiz Augusto Cama, Luiz Augusto Pereira de Almeida, Luiz Carlos Brandão Cavalcanti Jr., Luíz Carlos Trabuco Cappi, Luiz Carlos Trivelatto, Luiz Carlos Zo-pazo, Luiz de Alencar Lara, Luiz Eduardo Vasconcelos, Luiz Eduar-do Veloso, Luiz Fernando Araujo Brandão, Luiz Fernando de Souza, Luiz Fernando Lucho do Valle, Luiz Fernando Naresi Cursino, Luiz Francisco Novelli Viana, Luiz Gonzaga Bertelli, Luiz Henri-que Marcon Neves, Luiz Henrique Prado, Luiz Henrique Vasconce-los, Luiz Herrmann Jr., Luiz Jaime Zaborovski, Luiz Mascarenhas, Luiz Meisler, Luiz Otavio Mazu-catto, Luiz Pires Granjo, Luiz Ro-berto Carpegiani Felix da Silva, Luiz Roberto Farina, Luiz Rogélio Rodrigues Tolosa, Luiz Schwarcz, Luiz Tosi e Luiz Zinger González.

MMafran Dutra, Magda da Paz San-tos, Magy Imoberdorf, Manoel Bayard Lima, Manuela Carta, Mar-cela Baptista, Marcela Indalecio de Oliveira, Marcello Arduin, Marcello Braga, Marcello Serpa, Marcelo Amoêdo, Marcelo Assumpção, Mar-celo Ayres, Marcelo Bahia Odebre-cht, Marcelo Braga, Marcelo Casso-ne, Marcelo Cherto, Marcelo Colla-res, Marcelo de Mello Franco, Mar-celo de Salles Gomes, Marcelo dos Santos, Marcelo Feldman, Marcelo Fernandes, Marcelo Forlin Giannu-bilo, Marcelo Gomes Salgado, Mar-celo Gorodicht, Marcelo Heidrich Neto, Marcelo Leopoldo e Silva de Carvalho, Marcelo Lobianco, Mar-celo Luis Martins Lenhard, Marcelo Magalhães, Marcelo Marino Bicu-do, Marcelo Miyashita, Marcelo Moreira, Marcelo Olival, Marcelo Paolucci Pinto, Marcelo Patrício Allendes Valdés, Marcelo Pereira, Marcelo Ponzoni, Marcelo Puntel, Marcelo Reis, Marcelo Tabacchi, Marcelo Toledo, Marcelo Tripoli, Marcelo Vassalo, Marcelo Velludo Varella Costa, Marcia Arantes, Mar-cia Augusta Marinho Petrone, Már-cia Brandão Tavares, Márcia Cristi-na de Aguiar Solano, Marcia Daher Nunes, Marcia Goraieb, Márcia Lu-gatto, Márcio Afonso Polidoro, Mar-cio Bortollo, Marcio Cabral, Marcio Cotrim, Márcio Delfim Leite Soares, Marcio Gonzales, Marcio Henrique Marques, Márcio Luiz Simões Uts-ch, Marcio Okabe, Márcio Oliveira, Marcio Ribeiro, Marcio Silva, Már-cius Dal Bó, Marco A. Milleo, Marco A. Taurisano, Marco Antonio Bo-logna, Marco Antonio de Almeida, Marco Antonio Parizotto, Marco Antonio Rabello, Marco Aurélio Costa, Marco Aurélio Garib, Marco Di Maio, Marcos Antonio Cortes Martins, Marcos Antonio Martins, Marcos Aparecido Pereira, Marcos Aurélio Rodrigues Pico, Marcos Bier Herrmann, Marcos Cesar Bar-ros, Marcos Cesar da Rosa, Marcos Intelisano, Marcos Lacerda, Marcos Le Pera, Marcos Marafon, Marcos Massali, Marcos Munhoz, Mar-cos Ribeiro Leite, Marcos Roberto Limberte, Marcos Tadeu Francisco, Marcus Cesar Fernandes, Marcus Giorgi, Marcus Gusmão, Marcus Vi-nicius Chisco, Marcus Vinícius de Araújo, Marcya Antonia Machado, Margot Carvalho Soliani, Margot Doi Takeda, Maria Aparecida Gou-vea, Maria Auxiliadora Magalhães, Maria Cecília Appendino Vieira, Maria Cecília Frozza, Maria de Fá-tima M. Ferreira, Maria do Carmo Scervino Cardoso, Maria Elisabete Jabali Rello, Maria Luiza Mesquita, Maria Regina Nogueira, Maria Tere-sa Borges Arbulu, Mariana Dantas, Mariane de Castro Schmidt, Marília Barrichello, Marina de Seixas Quei-roz, Marina Galassi, Marina Kenan, Mario Angel Corral Jr., Mário Gi-menes, Mário Hirata, Mario Neves, Mario Pigo, Mario Sérgio Buchalla Martinez, Mário Sérgio Pulice, Ma-ristela Mafei, Mark Klause, Marlene Bregman, Marlene Ortega de Ca-margo, Marly Aparecida Alexan-dre, Marly Moro, Marta Monteiro, Marta Rovella Schultz, Martha Terenzzo, Martins Vieira Júnior, Maryse D’Alessandro Cunha da Sil-va, Maura Razuk, Mauricio Cesar Rodrigues Rios, Maurício Cohab, Maurício Eugenio, Mauricio Fer-nandes da Silva, Mauricio Ferreira, Mauricio Greco, Maurício Louren-ço da Cunha, Mauricio Magalhães, Mauricio Tadeu Telloli, Mauro Antonio de Campos, Mauro Cha-gas, Mauro Eli Zaborovski, Mauro Galvani D Angelo, Mauro Segura Tadeu Villas Boas, Max Petrucci, Meiry Montalvão, Melitha Novoa Prado, Mercio Tumelero, Michael Esrubilsky, Michel Thomaz Filho, Michele Sousa, Miguel Abuhab, Mi-guel Angelo Moreira de Souza, Mi-guel Gellert Krigsner, Miguel Lafer, Miguel Roberto Dib Daud, Mikhail Baghdadi, Milton Angeli, Milton Luiz de Melo Santos, Milton Matsu-moto, Milton Mira de Assumpção Filho, Milton Pinto Claro, Mirian da Cruz, Mirian Zacareli, Mirvane Goulart, Moises da Silva Marques, Mônica Belluomini, Monica Neves, Myrian Garrido e Myrian Vallone.

28 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - São paulo, 24 de março de 2014

Page 29: Segunda, 24 de março de 2014

Ducoco cresce com onda de saudabilidadeENTREVISTA Daniela Guizelini

Tradicional marca de coco ralado e leite de coco, a Ducoco Alimentos e Bebidas passou a investir em bebidas naturais à base de coco ligadas à onda da saudabilidade e mudou o seu foco nos últimos anos. A água de coco em caixinha da marca, por exemplo, é a líder de vendas dentro da empresa, com 45% do total. Daniela Guizelini, gerente de marketing da Ducoco, conta que as novas apostas são o isotônico Ducoco Sport com água de coco e o Ducoco Kids, o primeiro suco de frutas com água de coco para crianças. O Ducoco Sport está com dois filmes na internet criados pela Borghi/Lowe que apresentam o conceito de “esportes com coco” e que, no lugar da bola, trazem o coco.

fez também um evento em Maresias recentemente onde havia uma arena com diversos esportes com coco. As pessoas gostaram, jogaram basquete, boliche. A Borghi e a Open (um braço da agência que cuida de eventos) desenvolveram o evento.

A campanha deve ir para outras mídias, além do digital?Por enquanto, não, a gente fo-cou no digital. Fizemos também material de ponto de venda com a mesma comunicação. Os filmes foram para o ar dia 20 de janeiro e já atingiram mais de 100 milhões de visualizações, contando tudo, entre anúncios nos portais e nas redes sociais. Só os filmes têm 140 mil views no YouTube.

Por que vocês decidiram investir só no digital?Esse público que gosta de inova-ção, que é mais moderno, está na mídia digital. Fomos buscar onde

leite de coco, coco ralado, mas eles crescem em um patamar um pouco menor do que o da água de coco.

Quanto a água de coco represen-ta dentro das vendas totais da empresa?Está em torno de 45% e cresceu só no último ano 40% em litros e 46% em faturamento. O que atrapalha um maior crescimen-to da venda de água de coco é a capacidade produtiva e não o li-mite do mercado. O coco é uma matéria-prima trabalhosa. São poucos que têm as fazendas. A Ducoco tem sete fazendas no Ceará, onde começou toda a história. A empresa começou a fornecer coco para Nestlé e ou-tras grandes empresas, e entrou no varejo em 1982. A Ducoco tem as fazendas, onde produz o coco, e tem também a parte fabril, que também é no Ceará. A gente vem aumentando a produção, investindo mais em estudos e nas fábricas, sendo p or Ke l l y D ores

Quais são as principais novida-des da Ducoco para o ano?A empresa vem fortalecendo principalmente a categoria de bebidas. Já temos a água de coco, que é o nosso carro-chefe, e lançamos no segundo semes-tre de 2013 o isotônico, cujo di-ferencial é justamente ter água de coco. É um isotônico que hidrata, repõe os sais minerais, com o diferencial da água de coco, que traz como principal benefício o potássio. As outras versões do mercado têm pouco potássio. Além do sabor que é um pouco mais suave. Então, lançamos uma inovação nessa categoria de isotônicos. E agora no começo deste ano a marca lançou o Ducoco Kids, que traz a poupa da fruta com a água de coco. Somos especialistas em coco, então os produtos têm esse diferencial. Além disso, não há conservantes, corantes artificiais, acidulantes artifi-ciais. O próprio suco de limão traz o ácido, que não deixa escurecer o produto. O Ducoco Kids é todo natural.

Por que a empresa decidiu entrar nessas categorias? A água de coco vem crescendo no mercado principalmente nos últimos cinco anos, e no úl-timo ano as vendas de água de

coco da companhia cresceram muito. E as pessoas buscam essa parte de saudabilidade. Os consumidores, não só no Brasil, mas nos Estados Unidos também, têm buscado alterna-tivas de bebidas naturais. E o brasileiro já está acostumado ao sabor do coco, sabe dos be-nefícios do produto. As pessoas sabem que é natural, gostoso, só faltava a praticidade mesmo, encontrar facilmente nas gran-des cidades. E não é tão caro, porque se você vai ao Parque do Ibirapuera, um coco custa R$ 5. A embalagem da água de coco da Ducoco é de 1 litro, o que equivale a três cocos. O custo-benefício e a praticidade mostram que vale a pena. A empresa fez estudos nessas categorias, tanto em isotônicos quanto em sucos para crianças, e viu que faltam produtos mais naturais, com paladar gostoso. Por isso a companhia entrou muito forte nessa área de bebidas naturais à base de água de coco.

Como é a divisão das vendas de produtos da Ducoco?As nossas vendas eram bem divididas. Água de coco, coco ralado e leite de coco tinham 33% de representatividade cada. Ao longo do tempo a água de coco cresceu muito e tomou a dianteira das vendas. A gente continua vendendo

As pessoas que praticam espor-tes nos grandes centros. A gente viu até que o público um pouco mais velho, de 30 a 40 anos, tem uma preocupação maior de onde vem o produto, da naturalida-de. O público mais novo quer desempenho e é mais influencia-do pela comunicação dos outros isotônicos. Como a gente tem esse diferencial, e as pessoas en-tendem e valorizam, a gente fica com o público um pouco mais velho. O nosso target é o público de 30 a 40 anos.

Como a Ducoco é vista pelo con-sumidor brasileiro?A marca é vista como uma mar-ca de qualidade, tradicional. Nós somos certificados ISO, a gente exporta o produto para os Estados Unidos. E o público entende que o nosso produto tem qualidade e também traz inovação. A gente trocou, por exemplo, a tampa do leite de coco, aquela tradicional de aço, por uma de plástico. Ela não oxida, abre e fecha, enfim, fizemos um novo shape.

Há quanto tempo a Ducoco está no mercado?Há 32 anos.

Qual é o market share e o fatura-mento da empresa?Não divulgamos faturamento. A gente vem crescendo ao longo do tempo, principalmente por causa da água de coco. No último ano, a empresa cresceu 8% em volume de vendas.

São quantos os produtos no portfólio?Mais de 100 itens, porque expor-tamos e também temos outras marcas menores.

A atuação é nacional?Sim, temos distribuição em todo o Brasil. Os maiores mercados são Sul e São Paulo.

A Ducoco é a marca líder em água de coco?Somos a segunda marca, a Kero Coco é a líder.

Como é a parceria com a WWF na linha Ducoco Kids?Queríamos fazer um produto que não só fosse natural, mas que também ajudasse o meio ambiente. A gente buscou a WWF, que é uma ONG reconhe-

cida internacionalmente e aqui no Brasil tem vários projetos no Cerrado, na Mata Atlântica, em diversos biomas. E conversou com eles para ver o que poderia fazer. O resultado é que uma par-te das vendas de cada produto da Ducoco Kids vai para a WWF, que vai investir esse dinheiro nos projetos de conservação. Também conversamos sobre os bichos que iriam ser colocados na embalagem, que deveriam representar a fauna brasileira. Lógico que poderíamos fazer um licenciamento de personagens reconhecidos pelas crianças, mas a gente não quis fazer isso. Quisemos desenvolver os personagens e pegar esse valor de licenciamento e reverter para essa ação ambiental.

O público da marca é AB?Em água de coco, a gente pega as mães preocupadas com a família, as pessoas que estão preocupa-das com a saúde. É mais AB, mas a gente divide mais pelo perfil comportamental, não tanto pelo aspecto demográfico. São pessoas que se preocupam com a saúde, querem comer coisas naturais, não só em calorias, mas também em qualidade. No geral, são pessoas que se preocupam com a saudabilidade.

E a classe C?A gente vê que parte da classe C está ficando mais consciente em relação à qualidade do que deve consumir. Eles fazem parte do nosso público também.

Os preços são de produtos premium?Não, estamos na mesma faixa de preços dos concorrentes.

Qual é o tamanho desses mer-cados?Em 2012, segundo a Tetra Pak Compass, o mercado de água de coco em caixinha foi de 87 milhões de litros no Brasil e vem crescendo a 18% nos últimos anos. O isotônico também está muito próximo da água de coco, com 119 milhões de litros e cresce a 15%. E o mercado de néctar é de 315 milhões de litros e cresce a 11%. São mercados de bebidas mais naturais que estão em crescimento, ao contrário dos refrigerantes e cervejas, que são enormes, mas estão estag-nados.

“A Ducoco fez estudos e viu que faltam produtos mais naturais, com paladar gostoso no mercado brasileiro. Por isso a companhia

entrou muito forte nessa área de bebidas naturais à base de água de coco”

Marçal Neto

ele está dentro dos investimen-tos disponíveis. Essa foi a nossa estratégia.

Qual é a verba de marketing?Não revelamos essa informação.

Quais são os principais concor-rentes?Todos da categoria de isotônicos são nossos concorrentes. O nosso produto tem o diferencial de ter a água de coco e é um produto premium dentro da categoria. Mas até as marcas mais baixas também são concorrentes. Vocês estão fazendo divulgação da linha Kids?Vamos fazer ainda este ano, mas agora está em fase de planeja-mento. Mas a linha entrou agora, está em algumas lojas do Pão de Açúcar, então temos essa parte de distribuição anterior ao inves-timento.

Qual é o público-alvo do isotô-nico?

que tudo isso melhorou a nossa capacidade produtiva e assim a empresa conseguiu aumentar as vendas.

Como está sendo feita a divulga-ção das novidades?Em janeiro, a Ducoco começou a investir no Ducoco Sport. Entrou com uma grande agência de comunicação, que é a Borghi/Lowe, que foi contra-tada em agosto e começou com a parte de planejamento. Eles desenvolveram um conceito de “esportes com coco”. A campa-nha tem uma cara de comu-nicação do próprio isotônico, mais masculina, de esporte, desempenho, só que em vez da bola tem um coco. Traz bem o atributo, o diferencial do nosso produto que é ter a água de coco. Fizemos dois filmes de esportes com coco, que estamos divulgando principalmente no digital, no YouTube e no Face-book. A gente investiu bastante nessa comunicação. E a gente

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RODA VIVA

Campanhas Trabalho criado pela agência para a marca tem Flávia Alessandra como protagonista; produção é da Sentimental Filmes

Fischer traz Neutrox de volta à mídiaFlávia Alessandra é a nova ga-

rota-propaganda da Neutrox, marca pertencente à Flora (em-presa de higiene e limpeza do Grupo J&F) e que, há 40 anos nas gôndolas, é um dos produtos pio-neiros em tratamento capilar no mercado brasileiro.

No filme lançado na semana passada, a atriz global é flagrada, por suas vizinhas, usando o con-dicionador no banho. Elas ficam surpreendidas por descobrirem que o produto consumido por

elas no dia a dia é o mesmo de Flávia. “Com a minha vida tão corrida pelas gravações e pelas mudanças constantes em meus cabelos, preciso usar produtos que realmente funcionem”, diz a atriz na produção.

Assinado pela Fischer, o traba-lho tem veiculação em TV e mídia impressa. A criação é de Marcelo Romko e Thiago Bhering, com di-reção de criação de Antonio Costa Neto e Eduardo Fischer. Produção da Sentimental Filmes e direção de cena de Maurício Guimarães e Luciano Zuffo.

Fotos: Divulgação

A vizinha se surpreende ao ver, por meio de uma luneta, que a atriz Flávia Alessandra também usa Neutrox durante o banho

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fizemos uma viagem à Europa com Orlando Marques e Jurema, há vinte e cinco anos.

Tivemos um problema ‘operacional’ em determinado trecho e a Jurema, na sua calma mineira, soltou essa: ‘Zé, não liga não, porque de viagens assim, no futuro, só lembraremos das coisas boas’. Minha viagem está repleta de coisas boas. Por isso, agradeço.

Das maiores construções do ser humano, está aquilo que você consegue à sua volta. Não o que você tem. Mas aquilo que você é, que você constrói junto, de que você participa. A recompensa, a satisfação é o que você ganha do ‘em torno’, não do que você compra.

entre aspas

Se me permitem...José Francisco Queiroz*

[email protected]

Purestock/Other Images

* Vice-Presidente de Marketing e Comunicação da ESPM

As lideranças da Today estão passando por mudanças. A agência tem uma nova vice-presidente executiva, Beatriz Rainer, que atuava até então como diretora de atendimento. Em sua nova função, Bia, como é conhecida, será responsá-vel pela operação da empresa e pela gestão dos 50 profissio-nais que estão à frente de 10 contas. A executiva tem 15 anos de experiência no mercado e leva no currículo passagens por agências como Mood, Pepper, Rapp e Wunderman.

Ricardo Lombardi é o novo head de audiência do Yahoo! Brasil. O jornalista chegou à empresa com mais de 25 anos de experiência no mercado editorial e será responsável por toda a estratégia de audiência, com foco em conteúdo e em plataformas como PCs, tablets, smartphones e TVs conec-tadas.

“Não tenho como ser breve. No dia 16 de março de 1964 comecei a traba-lhar na única profissão que tive, ganhando um salário mínimo, sem saber o que era publicidade. Era um emprego.

Na casa onde morava com minha mãe e duas irmãs, só entrou televisão um ano e meio depois, quando recebi uma proposta para trabalhar na Thompson, e o ganho a mais foi para comprar esse fantástico meio de comunicação, em vinte e quatro suaves e sofridas prestações.

Nesse período, se não fossem o incentivo e o auxílio financeiro de minha família (delas e de meu irmão), não teria como me manter no emprego e estudar à noite, na então Escola de Propaganda de São Paulo, hoje a ESPM que me abriga.

Um mundo novo de um caipira de Ribeirão Bonito, que perdera o pai dois anos antes. Sou um bom exemplo de que ‘Deus fecha uma porta e abre outras’. Friamente, perder o pai aos dezesseis anos me permitiu chegar até aqui. Tenho que agradecer por ter levado um tombo tão grande. O que me consola são duas coisas: saber que até hoje tenho o sr. Belmiro por perto, sorrindo e feliz, e o que ganhei nesses cinquenta anos foi muito, mas muito mesmo, mais do que imaginava: pessoas que fizeram a minha vida.

Conservo ‘amigos dos primeiros dias’, ganhei muita ajuda, muita compre-ensão, muito gesto de amizade, muito amor. Alguns ficaram pelo caminho, mas o tempo vivido com eles foi suficiente para aprender, para conviver. De novo, eternos agradecimentos.

Amizade. Prestar atenção nas pessoas, estender a mão em um momento difícil, preservar na memória que todos que passaram pela minha vida, de alguma forma, deram oportunidades para que eu melhorasse, refinasse o significado dessa palavra.

É chavão, mas para mim importante: não há como citar nomes. Cada um, no tempo certo, na contribuição necessária, me fez viver em um mundo melhor. Sobram, de novo, agradecimentos.

Não dá para registrar as satisfações profissionais. Inúmeros momentos de parceria, de crédito, de contribuição, de resultados, de sucesso. Por muitas vezes fui um simples agente de verdadeiros vencedores nas suas atividades profissionais. A todos eles, a bênção.

Num domingo desses, minha família me preparou um momento único, inesquecível. Fizeram-me conhecer mensagens de amigos de hoje, de on-tem, de sempre. Derrubaram o velhinho!

Assisti a tudo calado, agradecendo e nadando em lágrimas. Que bonita é a vida!

Permitam-me lembrar de um episódio que nunca esqueci, vivido quando

E o que eu ganhei, além de tudo que descrevi, foi uma família. Sólida, hu-mana, centrada na construção de um mundo melhor.

Antes dela, a origem. Da minha mamãe, com quem me foi permitido con-viver até seus noventa e dois anos, o maior curso intensivo de como viver para os outros. Fazendo e calada. E minha segunda mãe, a dona Lídia, porque tive o prazer e a satisfação de viver até recentemente dando a ela o que um filho dá, mas recebendo sempre o que uma mãe dá. Parênteses: perdi um pai muito cedo, mas convivi longo tempo com duas mães. Que Deus as abençoe.

E agora o núcleo familiar. Três netos que são a razão de quanto vale dar exemplos para que a vida continue, e melhor. Respondem rápido. Crescem rápido. Ensinam rápido. Mais uma vez, agradeço, porque cresço com eles.

Três filhos, colocados no mundo, com a determinação de serem pessoas do bem, de serem identificados como úteis à sociedade e aos que os cercam. As sementinhas plantadas na barriga da dona Vera não poderiam dar me-lhores respostas. Têm exemplos para seguirem? Têm. Mas quantos outros dão exemplos e não são seguidos? Assim, agradeço. ‘Os agregados’, genro e nora, também vieram somar. De boas índoles, per-ceberam que tudo o que essa família quer é construir e ser feliz. E são hoje braços importantes. Fundamentais, eu diria. Contribuem e fazem a felicida-de de meus filhos. Também são meus. Agradeço.

E sobra a dona Vera. Sobra, não. Falta. O louco do pai dela, a quem aprendi a admirar e amar, apesar de pouco tempo de convivência, entregou esta joia (única para ele) a um ‘durango’ que caiu nessa profissão e tentava dar seus primeiros passos com vinte e três anos de idade. Esta foi mais uma porta que meu sogro abriu. E se foi. Diariamente, agradeço.

Não seria o que sou sem esta mulher. Pelo incentivo inconteste, pelo ombro amigo, pela consciência de que felicidade se faz com determinação, paixão e disposição. Emprestou o que não conhecia, porque não estava preparada (compreensão em acreditar que poderíamos fazer algo melhor) e deu o que não imaginava (uma parceria, um estar junto, um ‘vamos lá’). Tenho que agradecer?

Por tudo, me sinto um vitorioso. Muito vitorioso. Por ter a presença de cada um de vocês fazendo com que o meu mundo seja melhor, bonito, de construção, de esperança, de alegria, de felicidade.

Que Deus dê a cada um vocês um pouco deste sentimento que trago comi-go. Que cada um de vocês confie que é possível ser feliz e realizado, a partir do momento que cada um determine que assim sejam suas vidas.

Enquanto me for permitido, estarei ‘ao vivo’ acompanhando, incentivando, aplaudindo, ‘aplainando’ cada passo de cada um que se apresente.”

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de 17 de abril. “Queremos que as consumidoras identifiquem rapi-damente a praticidade da linha e os resultados oferecidos. Para isso, contamos com a ajuda da Ca-mila Coelho, nossa ‘domadora de cabelos’, que comandará os filmes e dará dicas”, conta Erica.

Também a partir de abril, mas ainda sem data definida, a marca estreia sua nova campanha geral, com a Siàge inserida no conteú-do. As peças, igualmente assina-das pela Santa Clara, incluem TV, revista, rádio e internet. “Vamos simplificar a mensagem e exal-tar o poder feminino, em vez de sensualidade. Falamos com mu-lheres que não se contentam com pouco e vão atrás do que lhes in-teressa na vida. Realizamos uma pesquisa com mais de 950 con-sumidoras de todo o país. Esses resultados orientam nossa estra-tégia”, finaliza a executiva.

bem verdadeiro, que mostra a ansiedade delas em ver o Brasil campeão pela primeira vez”, diz. No comercial, em uma das cenas, um garoto diz: “Sele-ção, esquece os adultos”. E uma menina completa: “É pra mim que você tem que jogar”. A campanha também já ganhou força no digital, onde as crian-ças falam de sua relação com a seleção no brand channel da marca no YouTube, na home page da empresa e no Facebook. A estratégia digital está a cargo da AgênciaClick Isobar.

Em relação ao desempenho da seleção no Mun-dial, Assaf diz que não é algo que deve afetar o pa-trocínio. “Lógico que a conquista do título ajuda a divulgar ainda mais a marca. Mas até a Copa creio que já teremos construído essa história que está co-meçando entre Sadia e seleção brasileira”, diz.

Um dos objetivos do patrocínio à seleção é ins-titucional. Para Assaf, o “amor que o consumidor tem pela marca será valorizado pela Sadia ao unir outras de suas duas paixões – o futebol e a seleção brasileira”. “Mas além do lado institucional, tam-bém queremos gerar negócios a curto prazo, tra-zendo mais consumo em torno de nossos produ-tos”, ressalta.

Em relação aos esportes olímpicos, o executivo diz que são ações de patrocínio a longo prazo, mui-to visando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, dos quais a Sadia é uma das apoiadoras oficiais. “Mais do que apoiar o esporte e formar novos atletas, queremos incentivar a prática deles, mostrando a importância de ter um estilo de vida mais ativo.”

Anunciantes Empresa inicia série de ações voltadas para a Copa do Mundo de 2014; marca também aposta nos esportes olímpicos

Sadia investe na seleção brasileira

p or Da n ie l Mi la n i D o to l i

O ginasta paulista Arthur Zanetti, atual campeão olímpico e mundial nas argolas, a judoca Sa-

rah Menezes, que também conquistou o ouro nas Olimpíadas de Londres, em 2012, e que ficou com o bronze no último mundial, e a também judoca Mayra Aguiar, bronze nas duas competições, são bons exemplos de que o patrocínio esportivo, além de fundamental na carreira dos atletas, ajuda a tra-zer resultados relevantes ao país. Os três, no caso, são patrocinados pela Sadia, marca da BRF, que apoia cerca de 20 outros atletas, além da Confedera-ção Brasileira de Judô e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos.

Porém, em 2014, os olhos dos executivos da marca estão voltados prioritariamente para a Co-pa do Mundo de 2014. Em junho do ano passado, a Sadia fechou um acordo de patrocínio à seleção brasileira de futebol, cujo contrato vale até o final da Copa do Mundo do Qatar, em 2022, e está es-timado em US$ 100 milhões para todo o período (a empresa não abre números oficiais de seus pa-trocínios).

Há cerca de 10 dias, a marca soltou sua primeira campanha em apoio ao time comandado por Luiz Felipe Scolari, intitulada “#jogapramim”. Criado pe-la F/Nazca S&S e com produção da Paranoid, sob di-reção de cena de Brenno Castro, o filme que compõe

Fotos: Divulgação

Mayra e Sarah, medalhistas olímpicas no judô feminino, e Arthur Zanetti, atual campeão olímpico e mundial de ginástica artística

o trabalho é inspirado nas milhares de crianças que nasceram após o pentacampeonato de 2002 e ainda não sentiram a emoção de ver o Brasil ganhar uma Copa do Mundo.

Segundo Marcelo Assaf, gerente-executivo de

marketing da Sadia, a campanha nasceu com o objetivo de buscar uma perspectiva muito proprie-tária para a marca. “Foi aí que as crianças ganha-ram força, porque mexem com o sentimento das pessoas. Encontramos uma caminho relevante e

Campanha #jogapramim é o primeiro trabalho da marca para ativar o patrocínio à seleção brasileira

Assaf, da Sadia: construir uma história com a seleção até a Copa

Mercado Marca do Grupo Boticário entra na briga do setor com produtos à venda a partir de abril; Santa Clara assina campanha

Eudora cria linha só para cabelosFo

tos:

Div

ulga

ção

dido em cosméticos anualmente por aqui. O cuidado que as mu-lheres orientais dedicam à pele, colaborando para lotar as prate-leiras das lojas e supermercados com inúmeras fórmulas e cremes, as brasileiras têm com os cabe-los”, afirma Paulo Roseiro, geren-te de categoria da Eudora.

Como diferencial para chegar à disputa já com alguma vanta-gem, os produtos prometem ação profissional a preço acessível. A “promessa”, segundo Marcos Proença, cabeleireiro de diversas modelos e celebridades e parceiro da marca na empreitada, é realis-ta. “Foram três anos de pesquisas e testes, aliados à alta tecnologia. Muitas clientes já experimenta-ram os produtos e comprovaram sua eficácia”, garante.

Os preços são competitivos, com shampoos a partir de R$ 14,90 e condicionadores entre

R$ 16,90 e R$ 18,90. No geral, os preços variam de R$ 14,90 a R$ 34,90. “Certamente faremos barulho no mercado. Enquanto os produtos de entrada mais co-muns são vendidos entre R$ 7 e R$ 9, os profissionais custam de R$ 80 para cima. Para cuidado e manutenção de seus fios, a bra-sileira investe mensalmente, em média, R$ 150, um total bastante alto, se considerarmos o valor do salário mínimo. Acima de tudo, queremos ser acessíveis”, salienta Roseiro.

Todos os produtos contam com tecnologia Affinité 3D, de-senvolvida em parceria com o Provital Group, centro de pesqui-sa espanhol especializado em ca-belos. O processo foi criado para permitir a liberação controlada e prolongada dos princípios ati-vos até a camada mais profunda do fio, formando uma película

protetora. Além de shampoos e condicionadores, há fluído para desembaraço e brilho, modelador de cachos, máscara reconstrutora e de tratamento, sérum, ampolas, cremes para pentear, leave in, sprays para volume e fixação em diferentes níveis e powder, bas-tante consumido internacional-mente e ainda pouco explorado no Brasil, capaz de dar textura e corpo aos fios.

Para a criação da Siàge, a Eu-dora conversou com mais de 230 mulheres e realizou mais de 200 testes, envolvendo uma equipe com mais de 200 pessoas. O pro-cesso teve início ainda em 2011 e os últimos dois anos foram des-tinados ao desenvolvimento dos produtos. As representantes da marca participaram de um pré--lançamento e também foram incentivadas a experimentar a novidade. Segundo Erica Pagano,

diretora de marketing da Eudora, os resultados referentes aos pedi-dos das representantes já supera-ram as expectativas.

CAMpAnhAPara anunciar o lançamento, a Eudora promoveu um evento na capital paulista, na semana pas-sada, com a presença de executi-vos, Proença, que acompanhou o processo desde o início como consultor, e Carol Castro, que de-monstrou o resultado de alguns dos produtos. Tanto o hair stylist quanto a atriz, no entanto, não participam da campanha para divulgação da Siàge (derivada do francês “sillage”, referência ao ras-tro de um perfume).

Desenvolvida pela Santa Cla-ra, a estratégia é completamente digital, capitaneada por oito pro-grametes semanais, exibidos nas páginas oficiais da marca a partir

p or Th a í s A ze vedo

Fundada em 2011, a Eudora, marca do Grupo Boticário, en-

tra na briga do mercado de pro-dutos para cuidado dos cabelos no próximo mês. A partir do dia 15 de abril, os produtos da linha Siàge, composta por 36 itens divi-didos em funções de tratamento e finalização, estarão disponíveis às consumidoras de todo o país.

Com o lançamento, o mais im-portante do ano para a marca, a Eudora se torna presença forte e planeja abocanhar boa parte de um mercado que não para de crescer. “O Brasil é o segundo pa-ís do mundo em consumo de pro-dutos para os cabelos, perdendo apenas para os Estados Unidos. É esperado, inclusive, que em 2015 ele chegue à primeira posição. Estamos falando de um setor que responde por 24% do que é ven-

Carol Castro demonstrou efeitos dos produtos em evento em SP

Preços variam de R$ 14,90 a R$

34,90; campanha contará com oito

programetes na internet

33São Paulo, 24 de março de 2014 - j o r n a l P r o P a g a n d a & m a r k e t i n g

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Fotos: Divulgação

breaks e Afins kelly dores*[email protected]

Hyundai aposta no bom humor para destacar sua promoção para a Copa do Mundo da Fifa 2014 em meio à enxurrada de campanhas sobre o tema que invade a mídia

Copa do MundoCom a aproximação da Copa do Mundo, uma enxurrada de campanhas sobre o tema inva-de a mídia procurando atrair o consumidor. A Hyundai, que é parceira comercial da Fifa, estreou o segundo filme da campanha “Hexagarantia”. Criado pela Z+, o filme, inti-tulado “Tentativas”, aposta no bom humor para divulgar sua promoção. A ação oferece a ca-da participante seis chances de ser premiado com pares de in-gressos para a Copa do Mundo da Fifa 2014 e carros HB20. O comercial mostra um torcedor que faz de tudo para ver um jo-go da Copa do Mundo, mas não tem êxito. Ele só consegue um ingresso quando participa da promoção.

adREnaLInaCom belas cenas de ho-mens praticando espor-tes, como skate, wind- surf e bicicleta, a Natura apre-senta em novo filme a chegada da nova fragrância Kaiak Extre-mo. Desenvolvida pela Taterka, a comunicação mantém a assi-natura “O que move você?” e re-força a sensação de adrenalina provocada pela prática esporti-va com imagens marcantes. A ideia é propor ao consumidor uma reflexão sobre os propó-sitos da vida. A produção é da Zeppelin Filmes.

InSpIRaÇÃoNão importa o jogo, amador ou profissional: todos têm o poder de se superar e transformar a história. Essa é a mensagem por trás do conceito “#TemPo-wer”, criado pela David para o novo filme da bebida espor-tiva Powerade, patrocinadora da Copa do Mundo de 2014. A partir da vida do jogador espa-nhol Andrés Iniesta e de diver-sos jogadores profissionais e amadores, o comercial mostra exemplos de superação e busca inspirar os brasileiros a serem motivo de orgulho para seus amigos e familiares. A peça é emocionante.

O Hospital A.C. Camargo Cancer Center

dá continuidade ao projeto que

busca levar mais leveza ao tratamento das

crianças, que receberam a

visita do Batman

A Hoteis.com brinca com o nome de cidades da Grã-Bretanha para promover a imagem e os destinos da região

BatMan EntRE CRIanÇaSBatman saiu da imaginária Go-tham City rumo ao departamen-to de pediatria oncológica do Hospital A.C. Camargo Cancer Center, em São Paulo. As crian-ças e adolescentes internados e em consulta ambulatorial recebe-ram a visita do super-herói e, jun-tos, uniram forças contra o vilão da vida real, o câncer. A iniciativa faz parte do programa Superfor-mula, lançado em 2013 pelo hos-pital em parceria com a Warner Bros. e o Hopi Hari. A criação do projeto é da JWT Brasil.

VIaJaRNada mais eficiente que atiçar a curiosidade do consumidor quan-do o assunto é promover cidades estrangeiras fora da rota habitual do turismo. O gancho é a base de toda a campanha construída pela Wunderman para a Hoteis.com em parceria com o VisitBritain, órgão oficial do governo britâni-co que promove a imagem e os destinos da Inglaterra, Escócia e País de Gales. Em mais de 15 peças, o projeto brinca com o no-me de cidades da Grã-Bretanha e seu significado ou referência em terrinhas brazucas, como, por exemplo: Broxa (“Chega de férias caídas!”) e Dollar (“Taí um lugar que está sempre em alta”). A cam-panha compreende os meios digi-tal e out of home.

* Co lab ora ra m Andréa Va le r io , He lo í sa de O l i ve i ra , Ke i la Gu im a rães e Th a í s A ze vedo

O novo perfume Kaiak Extremo é apresentado numa sequência de cenas com muita adrenalina

Com uma mensagem de superação, Powerade mostra o jogador espanhol Andrés Iniesta para inspirar os brasileiros

34 j o r n a l p r o p a g a n d a & m a r k e t i n g - são paulo, 24 de março de 2014