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  • GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    PROCESSO DE PROMOO POR

    MERECIMENTO DO QUADRO DE MAGISTRIO

    PROFESSOR EDUCAO BSICA I

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.

    01 Voc recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este caderno, com o enunciado das 60 questes objetivas e da questo dissertativa, sem repetio ou falha; as questes objetivas tm o mesmo valor e totalizam 10,0 pontos e a dissertativa vale 10,0 pontos;

    b) uma folha para o desenvolvimento da questo dissertativa, grampeada ao CARTO-RESPOSTA destinado s respostas s questes objetivas formuladas na prova.

    02 Verifique se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso contrrio, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.

    03 Aps a conferncia, o candidato dever assinar no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta esferogrfica transparente de tinta na cor preta.

    04 No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, a caneta esferogrfica transparente de preferncia de tinta na cor preta, de forma contnua e densa. A LEITORA TICA sensvel a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 Tenha muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.

    O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente questo proposta. Voc s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 SER ELIMINADO o candidato que:

    a) se utilizar, durante a realizao da prova, de mquinas e/ou relgios de calcular, bem como de rdios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espcie;

    b) se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa;

    c) se recusar a entregar o Caderno de Questes e/ou o CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa, quando terminar o tempo estabelecido.

    09 Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcaes assinaladas no Caderno de Questes NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 Quando terminar, entregue ao fiscal ESTE CADERNO DE QUESTES E O CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa e ASSINE A LISTA DE PRESENA.

    Obs. O candidato s poder se ausentar do recinto da prova aps 2 (duas) horas contadas a partir do efetivo incio da mesma.

    11 O TEMPO DISPONVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTES OBJETIVAS E DISSERTATIVA DE 4 HORAS E 30 MINUTOS, findo o qual o candidato dever, obrigatoriamente, entregar este Caderno de Questes e o CARTO-RESPOSTA grampeado folha de resposta questo dissertativa.

    12 As questes objetivas, a dissertativa e os gabaritos das questes objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps a realizao da prova, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

    02

  • 3 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    PROFESSOR EDUCAO BSICA I

    FUNDAMENTAO PEDAGGICA 01 Para que seus alunos se desenvolvam no processo de escrita, durante o primeiro ms de aula, uma professora do 1 ano escreve, na frente deles, todos os dias, os nomes dos ajudantes do dia e pede que eles escrevam o prprio nome em pelo menos um dos seus trabalhos do dia, consultando ou no o cartaz com os nomes da turma. Tambm prope, sempre que possvel, atividades de escrita do prprio nome ou os de seus colegas em um contexto real e significativo para os alunos, como a produo de crachs para identificar-se, ou de etiquetas, para identificar seu material e os de seus colegas. Analisando essa situao, correto afirmar que (A) a aprendizagem da escrita resultado da repetio diria de uma atividade. (B) a professora busca que a criana d significado sua escrita. (C) o trabalho com os nomes serve como pretexto para incentivar a criana a escrever. (D) atividades com nome prprio devem ser trabalhadas somente no primeiro ms de aula. (E) as atividades no so adequadas para serem utilizadas no processo de alfabetizao. 02 Considere as situaes. Caso 1: Uma professora de 2 ano prope que sua turma realize, de forma independente, a leitura da histria dos Trs Porquinhos, seguida de discusso oral e do seu reconto. A seguir, a professora faz o levantamento com a turma de palavras que eles conhecem que possuem a slaba qui, escrevendo-as na lousa para os alunos copiarem-nas. A sequncia de atividades termina com os alunos produzindo, em duplas, frases que contenham palavras da lista formada. Caso 2: Uma professora do 3 ano comea a aula com os alunos realizando, em grupos, uma das atividades que a turma havia planejado, em aula anterior, para a realizao de uma festa junina na escola. Cada grupo, que ficar responsvel por uma barraca, comea, ento, a seguir as etapas propostas e listadas no quadro, pela professora: escolha de um redator, levantamento do que deve ser produzido, do material necessrio e distribuio das tarefas. Quando necessrio, a professora intervm, fazendo os alunos refletirem sobre sua participao na tarefa. Caso 3: A professora de uma turma de 2 ano vai comear a desenvolver com os alunos, semanalmente, um projeto de trabalhar com jogos. Para que a atividade possa ser desenvolvida dentro de um ambiente de respeito e organizao, a professora prope uma discusso com a turma para que sejam elaboradas as regras que devem ser seguidas, e vai registrando, no bloco, o que ficou acordado. A turma jogou, ento, seu primeiro jogo, dispostos em grupos e utilizando material coletivo. Ao final, a professora pediu que cada grupo avaliasse como foi a postura de cada criana do grupo, observando as regras definidas, e sugeriu que determinassem uma meta a ser alcanada na atividade da prxima semana. Os elementos que podem contribuir para o desenvolvimento de relaes de autonomia e cooperao esto presentes apenas (A) no caso 1. (B) no caso 2. (C) no caso 3. (D) nos casos 1 e 2. (E) nos casos 2 e 3.

  • 4 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    03 Em uma unidade escolar, a coordenadora pedaggica, preocupada com que a alfabetizao dos alunos do 1 ano seja realizada com atividades que tenham sentido como prticas sociais de leitura, fez uma reunio com as professoras e solicitou que as mesmas passassem a fazer um trabalho com textos.

    A professora Flvia, animadamente, brincou e cantou com as crianas as antigas cantigas de roda.

    A professora Solange escolheu parlendas, que foram memorizadas pelos alunos e explorados os fonemas, as slabas e as palavras chaves.

    A professora Mnica escolheu poemas que foram lidos e apreciados pelos alunos e organizou um sarau para que os alunos pudessem recit-los para toda a escola. A professora Sabrina escolheu textos informativos e jornalsticos, que eram copiados para fazer ditados ortogrficos.

    Segundo a concepo presente no material do Programa Ler e Escrever da SEE, o objetivo proposto pela coordenadora pedaggica foi alcanado: (A) pelas professoras Flvia e Mnica. (B) apenas pela professora Solange. (C) apenas pela professora Mnica. (D) apenas pela professora Sabrina. (E) apenas pelas professoras Sabrina e Solange. 04 Utilize a situao abaixo para responder questo. Escrita de alunos em fase de alfabetizao: Transcries:

    Observando as produes, correto afirmar que esses alunos: (A) apresentam omisso e troca de letras e graves problemas com a segmentao das palavras. (B) no apresentam problemas de segmentao e sim omisso e troca de letras. (C) apresentam graves problemas de ortografia. (D) todas escrevem alfabeticamente. (E) apresentam problemas de troca de letras e necessitam de trabalho fonoaudiolgico.

    Eugosteiquandoolobomauvomitou.

    Espelho,espelhomeu,existealgummaisbeladoqueeu?

    Omeninojogouopapelnocho.Elenojogouopapelnolixoedeuummontedeformigas.

  • 5 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    05 No ms de junho, a classe da professora Sueli apresenta os seguintes resultados em relao aos conhecimentos sobre o sistema de escrita:

    Mapa do 2 ano B Professora Sueli

    Hiptese de

    Escrita Pr -Silbica

    Hiptese de Escrita

    Silbica sem valor sonoro

    Hiptese de Escrita

    Silbica com valor sonoro

    Hiptese de Escrita Silbico

    Alfabetica

    Hiptese de Escrita Alfabtica

    Total de

    Alunos

    Fevereiro 12 8 6 4 3 33 Abril 11 7 4 5 5 32 Junho 9 6 5 6 6 32

    Diante desses resultados, observam-se as seguintes necessidades: I Propor atividades de leitura de textos literrios, especialmente nas situaes de leitura em voz alta pela professora

    para todos os grupos. II Propor atividades com foco na escrita em que os alunos devam pensar nas propriedades do sistema de escrita

    para os alunos que ainda no dominam a escrita alfabtica. III Propor diariamente situaes de escrita utilizando letras mveis para todos os alunos. IV Propor, com frequncia, a todos os alunos, situaes de leitura e escrita de textos que conhecem de memria

    para que escrevam de acordo com suas hipteses. V Propor escrita em duplas para os alunos que apresentam escrita pr-silbica e escrita silbica com ou sem valor

    sonoro, propor a leitura de textos de memria para promover o ajuste entre a fala e a escrita. possvel afirmar que: (A) esto corretas as alternativas I, III e IV. (B) somente a alternativa I est correta. (C) as alternativas II, IV e V esto corretas. (D) somente a alternativa II est correta. (E) todas as alternativas esto corretas. 6 Numa reunio de Horrio de Trabalho Pedaggico Coletivo (HTPC) o Professor Coordenador distribuiu calculadoras para seus professores e perguntou sobre como cada um poderia utilizar este recurso nas aulas de Matemtica: I A professora Mara afirma que a calculadora somente ser usada pelos seus alunos quando eles aprenderem os

    procedimentos de clculo, pois o seu uso, antes disso, impede o desenvolvimento do raciocnio. II A professora Cibele argumenta que o uso da calculadora associado aos procedimentos de estimativa de grande

    importncia porque oferece aos alunos informaes sobre a utilizao correta do instrumento e a razoabilidade do resultado obtido.

    III O professor Luciano afirma que clculo escrito deve ser priorizado nos primeiros anos do Ensino Fundamental pois reduz a incidncia de erros e evita o uso mecnico de outros processos de clculo.

    Analise os comentrios dos professores e indique a alternativa que seja coerente com as orientaes presentes nos Guias de Orientaes Curriculares da SEE. (A) Apenas I. (B) Apenas II. (C) Apenas III. (D) Apenas I e II. (E) Apenas I e III.

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    7 Analise a atividade proposta para a 2 srie e assinale, nas alternativas abaixo, o contedo cuja aprendizagem ela possibilita aprender: (A) Produo de texto. (B) Escrita. (C) Leitura de imagem. (D) Leitura. (E) Ortografia.

    08 A professora Valquria, da 4 srie/5 ano identificou na produo escrita de seus alunos muitos problemas de natureza ortogrfica. Com objetivo de ajudar os alunos a escrever melhor procedeu da seguinte forma: analisou as produes dos alunos, listou as principais questes que precisam ser abordadas; identificou a natureza dos erros ortogrficos (regulares e irregulares); elegeu o tipo de erro que ser trabalhado com os alunos; planejou atividades e intervenes em que os alunos possam refletir sobre a questo em foco.

    Os procedimentos da professora se opem a que idias sobre o ensino de ortografia?

    I Em nosso sistema alfabtico h muitos casos em que o mesmo som pode ser grafado por mais de uma letra, por isso necessrio realizar variadas atividades de discriminao auditiva.

    II A anlise das produes escritas dos alunos permite valiosas informaes acerca do que cada um j sabe sobre a escrita correta e o que ainda falta aprender.

    III Que preciso corrigir o quanto antes e o maior nmero de erros cometidos para que no se fixem. IV Os erros ortogrficos tm diferentes causas, por isso para super-los necessrio o uso de diferentes estratgias

    de ensino. V imprescindvel que o professor encare os erros cometidos pelos alunos como indicadores das reais

    necessidades do grupo, para que assim os alunos possam aceit-los como fonte de reflexo sobre a escrita. Opem-se aos procedimentos da professora as alternativas: (A) II e III (B) I e IV (C) I e III (D) III e IV (E) I e V

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    09 A professora da 3 srie planejou durante o ms de maro ler diariamente textos literrios para seus alunos. Para isso utilizou os seguintes critrios:

    Escolheu textos que seus alunos ainda no conseguem ler sozinhos.

    Selecionou textos que achou interessantes e preparou-se para fazer a leitura em voz alta.

    Observou se os personagens eram interessantes e se os textos tinham boa qualidade literria.

    Leu cada dia um texto no incio de cada aula e pediu que os alunos comentassem sobre eles.

    No final do ms, percebeu que os alunos gostaram muito da atividade, mas ela sempre fica em dvida sobre que atividades encaminhar aps a leitura dos textos. Diante desta situao, escolha a alternativa correta. (A) Ouvir a leitura e poder coment-la uma

    atividade por si s completa, na qual os alunos aprendem muito.

    (B) A professora deve complementar a atividade, pedindo que dramatizem a histria, especialmente porque nos textos literrios isso ajuda a aprender sobre a sequncia narrativa.

    (C) sempre importante pedir que escrevam a histria ou parte dela aps a leitura para que aprendam sobre produo do gnero.

    (D) Aps a leitura de texto em voz alta, o professor pode distribuir cpias dos textos aos alunos e pedir que procurem palavras que j saibam ler.

    (E) O professor pode preparar algumas questes de interpretao para que os alunos possam melhorar o entendimento de textos literrios.

    10 Para construir rotinas de trabalho que ofeream situaes didticas necessrias aprendizagem dos diferentes contedos, os professores devem adequar a programao das atividades a partir: (A) das expectativas de aprendizagem da srie. (B) do interesse dos alunos, apenas. (C) da anlise dos avanos das aprendizagens dos

    alunos. (D) das expectativas de aprendizagem da srie

    levando em conta os avanos das aprendizagens dos alunos.

    (E) da incluso de todas as modalidades organiza-tivas semanalmente.

    11 Analisando os resultados do SARESP, a professora Clarice, da 2 srie/3 ano, verificou que 72% de seus alunos no atingiram as expectativas de aprendizagem propostas em relao produo textual. Intrigada com o que pode ter ocorrido a professora pediu ajuda s colegas de trabalho e coordenao para o planejamento de seu trabalho para o prximo ano. Analise as sugestes dadas pelas colegas: SUGESTO 1: A causa da dificuldade dos alunos em produzir textos pode ser a falta de criatividade e para solucionar isso Clarice precisa investir muito na produo a partir de imagens. SUGESTO 2: Trabalhar com a diversidade textual e investir primeiramente na capacidade oral dos alunos por meio de roda de conversa, jogral, reconto e dramatizao de histrias. SUGESTO 3: Ler muito para os alunos e propor a produo de frases a partir de palavras significativas presentes nos textos lidos. SUGESTO 4: Muitas vezes os alunos no veem sentido nas propostas de escritas que lhes so feitas. Por isso preciso definir o contexto em que os alunos iro escrever, para que escrever, para quem escrever e o que escrever. (A) As sugestes 1 e 3 so adequadas. (B) Somente a sugesto 4 adequada. (C) Somente a sugesto 1 adequada. (D) As sugestes 1 e 4 so adequadas. (E) As sugestes 2 e 3 so adequadas. 12 Uma professora deseja saber o que sabem seus alunos sobre a escrita e para isso elabora uma proposta de sondagem para nortear os seus encaminhamentos didticos. correto afirmar que, para realizar tal procedimento, a professora deve: I no ditar palavras novas que os alunos ainda no

    conheam II utilizar palavras de um mesmo campo semntico III ditar as palavras ao mesmo tempo para todos os

    alunos da sala para otimizar o tempo didtico IV registrar o modo como o aluno l o que escreveu. V somente ditar palavras j memorizadas pelos

    alunos Esto corretos os itens: (A) I, III e IV (B) I, III e V (C) Apenas V (D) II e IV (E) Apenas I

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    13 Leia o texto e responda questo.

    O Rio Tiet O Rio Tiet percorre o Estado de So Paulo de leste a oeste. Nasce em Salespolis, na Serra do Mar, a 840 metros de altitude e no consegue vencer os picos rochosos rumo ao litoral. Por isso, ao contrrio da maioria dos rios que correm para o mar, segue para o interior, atravessa a Regio Metropolitana de So Paulo e percorre 1.100 quilmetros, at o municpio de Itapura, em sua foz no rio Paran, na divisa com o Mato Grosso do Sul.

    Fonte: O Rio Tiet. Rede das guas, So Paulo, 2002.

    Disponvel em: http://www.rededasaguas.org.br/nucleo/rio_tiete.htm Acesso em: 26 jul. 2008.

    O Rio Tiet nasce

    a) no litoral do estado de So Paulo. b) na Regio Metropolitana de So Paulo. c) na cidade de Salespolis, em So Paulo. d) no estado do Mato Grosso do Sul. A questo acima foi proposta aos alunos da 4 srie na Prova SARESP 2008. Para que os alunos respondessem acertadamente a esta questo, o professor deveria ter trabalhado: I Listas dos nomes dos rios do Estado de So Paulo

    presentes no Atlas Geogrfico. II Propostas de leitura enfocando habilidades de

    localizar item de informao explcita, posicionado em segmento inicial de um texto.

    III Propostas de leitura enfocando habilidades de localizar itens de informao explcita, relativos descrio de caractersticas de determinado objeto, lugar ou pessoa, em um texto.

    (A) Apenas I est correta. (B) Apenas II est correta (C) Apenas a III est correta. (D) I e III esto corretas. (E) I, II, III esto corretas.

    14 A professora Carmem pretende trabalhar com sua turma de 3 ano sobre Animais Marinhos e , para tanto, selecionou vrios textos com informaes complementares . Para ensin-los a buscar informaes nos textos, props as seguintes atividades: - Conversa sobre a temtica. - Leitura compartilhada. - Retomada dos textos para identificar informaes importantes. - Grifar trechos com as informaes identificadas. - Anotar informaes importantes. J a professora Marli, tambm professora do 3. ano, pretende construir com seus alunos um mural de curiosidades sobre os animais marinhos. Assim props as seguintes atividades: Conversa sobre o que um mural e como se

    organiza. Discusso sobre o que iro expor no mural. Seleo dos materiais de consulta. Leitura dos textos selecionados. Identificao das informaes importantes,

    grifando-as. Anotao das informaes colhidas. Escrita de textos do tipo Voc Sabia,em duplas,

    seguindo as etapas abaixo: 1. Consulta s informaes levantadas na

    atividade anterior. 2. Discusso sobre as curiosidades encontradas. 3. Escrita dos textos. 4. Reviso coletiva dos textos produzidos.

    Preparo das ilustraes e organizao do mural. Diante dos encaminhamentos propostos pelas professoras Carmem e Marli e considerando as modalidades organizativas, podemos dizer que: (A) Carmem e Marli elegeram a mesma modalidade

    organizativa. (B) Carmem est propondo um projeto e Marli uma

    sequncia didtica. (C) Carmem est propondo uma atividade

    permanente de leitura e Marli um projeto. (D) Carmem est propondo uma seqncia didtica

    e Marli um projeto. (E) Carmem est propondo uma seqncia didtica e

    Marli uma atividade de sistematizao.

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    LNGUA PORTUGUESA

    Leia os textos a seguir.

    Texto 1 Os ombros suportam o mundo Chega um tempo em que no se diz mais: meu Deus. Tempo de absoluta depurao. Tempo em que no se diz mais: meu amor. Porque o amor resultou intil. E os olhos no choram. E as mos tecem apenas o rude trabalho. E o corao est seco. (...) Pouco importa venha a velhice, que a velhice? Teus ombros suportam o mundo e ele no pesa mais que a mo de uma criana. As guerras, as fomes, as discusses dentro dos edifcios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda. Alguns, achando brbaro o espetculo, prefeririam (os delicados) morrer. Chegou um tempo em que no adianta morrer. Chegou um tempo em que a vida uma ordem. A vida apenas, sem mistificao.

    ANDRADE, Carlos Drummond. Obra completa.

    Rio de Janeiro: Aguilar, 1970.

    Texto 2 Envelhecer uma Arte Velho amigo no chore Pra que chorar Por algum te chamar de velho No decola, no esquente a cachola. Quando algum lhe chamar de velho Sorria cantando assim: Sou velho e sou feliz Mais velho quem me diz Comigo tambm acontece Gente que nem me conhece Gente que nunca me viu Quando passa por mim: - al velho! al tio! Eu no perco a estribeira Levo na brincadeira Saber envelhecer uma arte Isso eu sei, modstia parte.

    BARBOSA, Adoniran. Disponvel em www. letras.terra.com.br/adoniran-barbosa

    15 Ao comparar o poema de Carlos Drummond de Andrade com a letra de msica de Adoniran Barbosa, conclui-se que os dois textos (A) apresentam uma viso negativa das pessoas

    mais velhas. (B) descrevem atitudes desrespeitosas com os mais

    velhos. (C) elogiam a solidariedade das pessoas com os

    velhinhos. (D) transmitem um ensinamento sobre como se deve

    envelhecer. (E) veiculam a ideia de que os velhos esto sem

    esperana na vida.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 16 e 17. RECICLAGEM Todo mundo produz lixo, isso no d para evitar. Mas podemos ser espertos e aprender a reciclar. At resto de comida tambm aproveitado. Ele serve de adubo para o que vai ser plantado. Aquele que sabido, isso eu sei, tenho certeza, recicla o que possvel e assim poupa a natureza.

    PANZA, Sylvio Luiz. Veja o verso. So Paulo: FTD, 1999.

    16 Em sala de aula, a leitura do poema Reciclagem pode ser ponto de partida para que os alunos da 3 srie (4 ano) tomem conscincia (A) da falta de higiene das lixeiras pblicas. (B) da vantagem de guardar restos de comida. (C) do mau cheiro dos alimentos estragados. (D) do perigo para a sade causado pelo lixo. (E) do valor de reciclar o lixo que produzimos. 17 Para que o professor de uma turma de 3 srie (4 ano) avalie se os alunos conseguem localizar, no poema Reciclagem, o trecho que apresenta um recurso de reforo de uma ideia apresentada, preciso que eles apontem o seguinte verso: (A) Todo mundo produz lixo (verso 1) (B) isso no d para evitar (verso 2) (C) Ele serve de adubo (verso 7) (D) Aquele que sabido (verso 9) (E) isso eu sei, tenho certeza (verso 10) 18 Na aprendizagem da leitura e da escrita, o professor deve escolher gneros textuais que apresentem grau crescente de complexidade para atender s possibilidades de aprendizagem dos alunos. Uma sequncia que contempla essa exigncia seria (A) adivinha, notcia de jornal, conto. (B) artigo de opinio, poema, crnica. (C) editorial, verbete, fbula. (D) relatrio, parlenda, propaganda. (E) reportagem, piada, receita culinria.

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    Leia os textos para responder s questes de nmeros 19 e 20.

    Texto 1

    Classificados poticos Procura-se algum lugar no planeta onde a vida seja sempre uma festa onde o homem no mate nem bicho nem homem e deixe em paz as rvores da floresta.

    Procura-se algum lugar no planeta onde a vida seja sempre uma dana e mesmo as pessoas mais graves tenham no rosto um olhar de criana.

    MURRAY, Roseana. Classificados poticos. Belo Horizonte: Miguilim/Ibepe,1984.

    Texto 2

    Fabricamos casinhas para crianas sob encomenda, em madeira, resistente, timo acabamento e qualidade. Modelos lindos. Excelente presente. timo preo. Tamanho: 1,5m de largura e 1,5m de comprimento. Fabricamos casinhas em outros tamanhos com valor a consultar. Temos modelos tambm para meninos, com motivos de super-heris ou desenhos animados. Temos tambm parquinhos e casinhas para ces.

    http://www.classificadosbrasil.net/casinha_de_boneca acesso em 13.01.2010.

    19 De acordo com Bakhtin, as condies menos propcias expresso da individualidade na linguagem esto presentes naqueles gneros do discurso que requerem uma forma padronizada em funo do contexto comunicativo. Ao abordar a adequao do texto aos objetivos do gnero, em turma de 4 srie (5o. ano), o professor pode diferenciar os dois textos apresentados, tendo em vista o uso de linguagem figurada no texto 1 e, no texto 2, de linguagem

    (A) conotativa. (B) expressiva. (C) informal. (D) potica. (E) referencial. 20 Sobre o poema, pode-se afirmar que a autora

    (A) apropria-se de caractersticas do gnero classificados, como por exemplo no verso procura-se algum lugar no planeta.

    (B) utiliza a linguagem figurada com o objetivo de mostrar o desejo de voltar sua infncia.

    (C) manifesta o desejo de comprar uma casa com o modelo de seus sonhos, que tenha um timo acabamento.

    (D) procura recuperar os amores perdidos de sua infncia para encontrar sentido para sua vida.

    (E) estabelece uma relao de intertextualidade com a cantiga de roda Teresinha de Jesus.

    Leia o texto para responder s questes 21 e 22.

    Crime contra a natureza

    Pssaros retirados de florestas foram vendidos ilegalmente em feiras

    Dezesseis pessoas foram descobertas cometendo um baita crime contra a natureza. Elas estavam vendendo animais silvestres em feiras. Cerca de duzentos pssaros foram apreendidos com os vendedores e sero devolvidos Mata Atlntica, onde foram capturados. Os pssaros estavam sendo vendidos nas feiras, amontoados em gaiolas. Entre eles, havia alguns em extino, ou seja, s restam poucos exemplares deles na natureza. O sabi-da-praia, por exemplo, estava sendo vendido por R$300 e o bicudo, por R$800. A maioria das aves estava mal alimentada. No crime ter animais domsticos, como ces, gatos, galinhas e periquitos. Mas proibido retirar animais de florestas para vend-los. O triste que 12 milhes de animais so capturados ilegalmente em nossas florestas por ano.

    O Globo, Rio de Janeiro, 15 de abril de 2006. 21 Para desenvolver uma atividade de produo textual do gnero notcia de jornal, o professor deve, primeiramente, encaminhar uma atividade de leitura para que os alunos reconheam as etapas da construo do texto, sua progresso temtica. Ao elaborar uma nova notcia, os alunos devem: I Apresentar uma concluso, relatando as

    consequncias do acontecimento.

    II Fazer um resumo da notcia, destacando as informaes principais.

    III Descrever detalhes sobre o lugar e/ou as pessoas envolvidas.

    IV Relatar os dados objetivos do acontecimento em uma ordem lgica.

    V Elaborar ttulo e subttulo relacionados ao tema do texto.

    De acordo com as Orientaes Curriculares do Estado de So Paulo, necessrio que o texto produzido siga a seguinte sequncia (A) I, II, III, IV, V. (B) I, III, V, II, IV. (C) III, IV, I, II, V. (D) V, II, IV, III, I. (E) V, IV, III, II, I.

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    22 Ao realizar o trabalho de leitura desse texto em sala de aula, o professor deve encaminhar a discusso de modo a que os alunos faam inferncias que envolvam seus conhecimentos de mundo. Dessa forma, para entender a notcia, os alunos devem concluir que a venda de pssaros como o sabi-da-praia um crime porque (A) animais domsticos esto em extino pois tm

    dificuldade para sobreviver em cativeiro. (B) animais silvestres correm o risco de extino

    devido ao desrespeito s leis de proteo ambiental.

    (C) caadores utilizam mtodos inadequados para capturar animais arredios e violentos.

    (D) gaiolas apertadas e mal ventiladas so responsveis pela morte de 70% dos animais capturados.

    (E) vendedores cobram de R$300 a R$800 pelos pssaros considerados raros na regio.

    23 Ao trabalhar o conceito de oralidade, o professor deve levar em conta que oralidade no sinnimo de informalidade. H situaes em que a lngua falada pode ser formal, por exemplo, nos telejornais, nas palestras, nos discursos etc. Por outro lado, h situaes em que a fala informal, por exemplo, uma conversa entre amigos. Leia o dilogo a seguir, entre dois interlocutores. 1 - Voc j viu um joo-de-barro? 2 - Eu j porque l no norte tem bastante. 1 - Como o ninho? Voc sabe como ele faz? 2 - De barro. Faz na rvore, de manh cedo. Vai na beira de um rio onde tem barro vermelho e mole. A comea a operao. 1 - Que operao essa? 2 - De carregar o barro para cima da rvore porque ele s faz em rvore. Ele vai levando o barro pr l, os dois que faz.

    COSTA, M. C. R.; PINILLA, M. A.; OLIVEIRA, M. T. Modalidades de uso da lngua. Disponvel em:

    www.pead.letras.ufrj.br. Uma das marcas de oralidade que pode ser explorada na fala do interlocutor 2 (A) a concordncia entre nome e verbo de acordo

    com as normas gramaticais. (B) a ocorrncia de palavras subentendidas, devido

    ao dilogo face a face. (C) a presena de frases longas com relaes

    complexas de dependncia. (D) a repetio de palavras devido ao vocabulrio

    impreciso dos falantes. (E) o encadeamento contnuo das idias sem

    interrupes, nem retomadas.

    Leia os fragmentos a seguir e responda s questes 24 e 25.

    I Existem textos escritos que se situam, no contnuo, mais prximos do polo da fala conversacional (bilhetes, cartas familiares, textos de humor, por exemplo), ao passo que existem textos falados que mais se aproximam do polo da escrita formal (conferncias, entrevistas profissionais e outros), existindo, ainda, tipos mistos, alm de muitos outros intermedirios. (...) A fala relativamente no planejada de antemo, o que decorre de sua natureza altamente interacional; isto , ela necessita ser localmente planejada e replanejada a cada novo lance do jogo da linguagem.

    KOCH, I. V. O texto e a construo dos sentidos. So Paulo: Contexto, 1998.

    II A velocidade da fala oral no favorece um processo de formulao complexo no deixa tempo para a deliberao e a escolha. O dilogo implica o enunciado imediato, no premeditado. Em comparao, o monlogo uma formao complexa, que permite uma elaborao lingustica lenta e consciente. Na escrita, em que os suportes situacional e expressivo esto ausentes, a comunicao s pode ser obtida por meio das palavras e suas combinaes, exigindo que a atividade da fala assuma formas complexas - da a necessidade dos rascunhos. A evoluo do rascunho para a cpia final reflete nosso processo mental. O planejamento tem um papel importante na escrita, mesmo quando no fazemos um verdadeiro rascunho. Em geral, dizemos a ns mesmos o que vamos escrever, o que j constitui um rascunho, embora apenas em pensamento. Esse rascunho mental uma fala interior.

    VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. So Paulo: Martins Fontes, 1998.

    III A distino entre discurso alocutivo (monlogo) e discurso interlocutivo (dilogo), combinada com as modalidades espontneo e monitorada, nos parece mais abrangente e precisa do que a tradicional distino entre discurso escrito e discurso falado, j que, enquanto o discurso escrito ordinariamente produzido mediante planejamento e emenda / retificaes que desaparecem do texto final, o discurso falado tanto pode obedecer a um plano como a conferncia quanto transcorrer livremente, ao sabor do capricho dos interlocutores, como a conversao usual.

    AZEREDO, J. C. Gramtica Houaiss da Lngua Portuguesa. So Paulo: Publifolha, 2008.

  • 12 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    24 Ao discutir a questo da diferena entre uso oral e escrito da lngua, os trs autores defendem, em comum, a idia de que (A) a modalidade oral de uso da lngua tem como

    caracterstica principal o planejamento.

    (B) as atividades de planejamento textual na escola devem ser produzidas apenas em relao s atividade orais.

    (C) as modalidades escrita e oral de uso da lngua admitem o planejamento como uma etapa da sua realizao.

    (D) os discursos interlocutivo e alocutivo possuem o mesmo grau de descontinuidade e de espontaneidade.

    (E) os textos escritos planejados e os dilogos orais espontneos tm como ponto comum a predominncia de frases curtas.

    25 No texto II, Vygotsky defende a elaborao de um rascunho, mental ou escrito, prvio produo de um texto. Em sala de aula, esse procedimento pode ser proposto pelo professor, com o objetivo de evitar a ocorrncia de problemas relativos coeso textual. Selecione, entre as frases produzidas por alunos de 2 srie (3o ano), aquela em que se evidencia a necessidade de um trabalho de reviso voltado ao processo de coeso. (A) A educao era bom, eles gostava muito da

    aula. (B) O Natal uma festa religiosa que deixa a nossa

    familha reunida. (C) Existe um belo mundo que se chama Jumir. (D) Era facio de conseguir trabalho e timha

    empresas, lojas e muito mas. (E) Mas eu acho que as crianas que moram na rua

    devem ganhar presentes de Natal.

    26 Leia o texto.

    (texto produzido por aluno de 2a. srie 3o. ano)

    Dolz e Schneuwly elaboram proposta em que organizam os gneros textuais de acordo com os domnios sociais de comunicao e a capacidade de linguagem dominante. O texto produzido pelo aluno enquadra-se no grupo dos gneros escolares porque (A) um dirio de viagem. (B) um relato cientfico. (C) um relatrio de pesquisa. (D) uma notcia de jornal. (E) uma regra de jogo.

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    27 Considere a histria em quadrinhos da Mafalda.

    Para que os alunos de uma turma de 4 srie (5 ano) compreendam o humor contido na tirinha, preciso que eles (A) analisem a opinio que os adultos tm sobre os idosos. (B) conheam o valor de sinais de pontuao, como as reticncias. (C) entendam que me e filha devem ter um bom relacionamento. (D) percebam a ironia presente na pergunta do ltimo quadrinho. (E) reconheam que Mafalda discorda da opinio da me. 28 Ao solicitar que os alunos reescrevam um conto, lido para uma turma de 2a srie (3o ano), o professor avalia que a proposta foi atendida se, em relao ao enredo, os alunos (A) apresentarem os principais acontecimentos da narrativa na sequncia original. (B) demonstrarem regularidade no registro escrito do texto, com indcios de domnio. (C) reescreverem a histria em outro gnero textual, no padro do registro oral. (D) reproduzirem o texto com organizao diferente da prevista no gnero. (E) utilizarem um vocabulrio diferente do cotidiano para compor o texto. 29 Considere a seguinte situao: Em uma atividade de produo textual, o objetivo do professor que os alunos sejam capazes de utilizar os mecanismos de coeso no texto. Em um texto produzido por um aluno de 2a srie (3o. ano), l-se: No Natal, nem todas as crianas podem ganhar presentes. Mas eu acho que as crianas que moram na rua podem ganhar, seja pequeno ou grande, seja roupa ou brinquedo, seja livro ou caderno, seja o que vier. Nesse trecho, o termo destacado introduz a ideia de (A) alternncia. (B) concluso. (C) dvida. (D) explicao. (E) oposio.

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    30 Leia o texto.

    Na produo textual realizada por um aluno de 2a. srie (3o. ano), destacam-se os seguintes trechos: Era uma vez um pas do estudante, tinha casas maneras as escolas era tudo limpo A educao era bom, eles gotava muito da aula da professora O aspecto comum aos dois casos que deve ser trabalhado pelo professor, tendo em vista o aprendizado da modalidade escrita, a (A) concordncia entre sujeito e verbo. (B) falta de segmentao adequada das palavras. (C) grafia errada das formas verbais. (D) quebra na sequncia lgica da frase. (E) repetio de pronome de 1a pessoa.

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    31 O texto que segue uma crnica sobre Garrincha, o famoso jogador de futebol.

    Garrincha

    Algum de seus muitos irmos batizou-o de Garrincha, que o nome de um passarinho intil e feio. Quando comeou a jogar futebol, os mdicos o desenganaram: diagnosticaram que aquele anormal nunca chegaria a ser um esportista. Era um pobre resto de fome e de poliomielite, burro e manco, com um crebro infantil, uma coluna vertebral em S e duas pernas tortas para o mesmo lado. Nunca houve um ponta direita como ele. No Mundial de 58, foi o melhor em sua posio. No Mundial de 62, o melhor jogador do campeonato. Mas ao longo de seus anos nos campos, Garrincha foi alm: ele foi o homem que deu mais alegria em toda a histria do futebol. Quando ele estava l, o campo era um picadeiro de circo; a bola, um bicho amestrado; a partida, um convite festa. Garrincha no deixava que lhe tomassem a bola, menino defendendo sua mascote, e a bola e ele faziam diabruras que matavam as pessoas de riso: ele saltava sobre ela, ela pulava sobre ele, ela se escondia, ele escapava, ela o expulsava, ela o perseguia. No caminho, os adversrios trombavam entre si, enredavam-se nas prprias pernas, mareavam, caam sentados.

    GALEANO, Eduardo. Futebol ao sol e sombra. Porto Alegre: LP&M, 1995. [Adaptado]. Na atividade de leitura, necessrio fazer associaes com os conhecimentos de mundo e inferir informaes que esto nas entrelinhas do texto. Nessa crnica sobre Garrincha, o leitor atento percebe que (A) o primeiro e o segundo pargrafos apontam, respectivamente, defeitos e qualidades do famoso jogador. (B) o segundo pargrafo descreve o jogador como uma pessoa que desrespeitava regras do futebol. (C) o terceiro pargrafo do texto retoma, de forma potica, o contedo do primeiro pargrafo. (D) os dois primeiros pargrafos so destinados a narrar as vitrias desse jogador durante as Copas do Mundo. (E) os dois ltimos pargrafos reforam a ideia de que, para ser um bom jogador, preciso ter um fsico perfeito. 32 Leia a tira a seguir.

    Globinho. O Globo, Rio de Janeiro, 15/julho/2006

    Uma das dificuldades no processo de leitura dos alunos do Ensino Fundamental a apreenso dos recursos de humor presentes nos textos que l.

    Nessa HQ, o autor usa o suspense, tcnica que retarda o clmax da ao e ajuda a construir o humor do texto. O que torna a histria engraada o fato de Carolina (A) confundir o significado da palavra macaco. (B) empregar a palavra misso fora do seu sentido habitual. (C) exigir que Maluquinho seja seu companheiro. (D) pedir a Maluquinho para ajud-la em uma misso. (E) querer salvar um animal no porta-malas do carro.

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    33 O poder de comunicao das imagens to grande que podemos contar uma histria ou defender uma opinio sem utilizar palavras. Nas primeiras sries de escolaridade, um gnero de base narrativa que se apoia no poder das imagens (A) a charge poltica. (B) a histria em quadrinhos. (C) a propaganda de um produto. (D) o cartaz de um filme. (E) o rtulo de uma embalagem. 34 A ativao do conhecimento prvio , ento, essencial compreenso, pois o conhecimento que o leitor tem sobre o assunto que lhe permite fazer as inferncias necessrias para relacionar diferentes partes discretas de um texto num todo coerente.

    KLEIMAN, ngela. Texto e leitor - Aspectos cognitivos da leitura. Campinas, So Paulo: Pontes, 2005.

    Observe a tira a seguir.

    Eva Furnari A bruxinha encantadora... Levando em conta que preciso ativar conhecimentos prvios para que os alunos possam relacionar as partes de um texto e fazer as inferncias necessrias a uma leitura coerente, pode-se afirmar que, para entender o ltimo quadrinho da HQ da bruxinha, essencial (A) acompanhar as dificuldades por ela enfrentadas nos quadrinhos anteriores. (B) analisar a sua fisionomia reveladora de um temperamento alegre. (C) concluir que ela estava carregando as compras de forma inadequada. (D) deduzir o que ela fala quando suas compras caem no cho. (E) observar que o seu penteado tpico de uma pessoa descuidada.

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    ESTUDOS SOCIAIS

    35 O QUE ESPERAMOS DE UM BOM PREFEITO

    preciso estar altura deste tempo atual, impulsionando polticas de democracia participativa e de incluso social nos municpios e tendo abertura ao novo cenrio das relaes internacionais das cidades, sem deixar de lado as qualidades permanentes do administrador pblico, que ocupa seu cargo para servir ao bem comum.

    (PIETA, E. Le Monde Diplomatique Brasil, jun.2008, p.28)

    Numa aula sobre os problemas atuais do Brasil e suas perspectivas de superao, o professor utiliza como exemplo as principais questes sociais do municpio, onde se situa a sua escola. Para a soluo dos problemas enfocados, faz-se uma referncia cooperao entre as trs esferas poltico-administrativas: Unio, estados e municpios, numa perspectiva histrica e vinculada prtica da democracia.

    A discusso conduzida pelo professor exige o domnio do contedo referente mais explicitamente aos tpicos sobre:

    (A) Federalismo e participao popular. (B) Presidencialismo e cooperativismo produtivo. (C) Parlamentarismo e sindicalismo urbano. (D) Regionalismo e associativismo de bairro. (E) Nacionalismo e mobilizao patronal.

  • 818 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    36

    Fonte: O Estado de So Paulo, 18 jul. 1996.

    No mapa, o ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) aplicado ao Brasil e comparado com trs pases: Blgica, Bulgria e ndia. Esse mapa serve como recurso didtico para uma discusso acerca da dinmica no espao e no tempo. Que problema, ao longo da histria do Brasil, mais explicitamente revelado pela anlise do mapa? (A) Intercmbio cultural. (B) Contrastes regionais. (C) Movimentos separatistas. (D) Crises econmicas. (E) Migraes internas.

    TEXTO I O meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado indispensvel realizao da dignidade humana. A afirmao do Direito Humano ao Meio Ambiente (DHMA) se d a partir das reivindicaes sociais por proteo dos recursos naturais como algo essencial sobrevivncia dos grupos populacionais(...).

    LEROY, Jean Pierre. Direito humano ao meio ambiente inCERIS Direitos humanos no Brasil 2. Rio de Janeiro:

    Mauad/MISEREOR, 2007, p107. TEXTO II Poucos param para pensar no estrago que as catstrofes ambientais causam diariamente ao planeta e s pessoas que o habitam. A contaminao da gua e do solo e a destruio da biodiversidade acarretam doenas, pobreza e falta de comida. O que proponho acabar com a impunidade para esses crimes (...)

    ESQUIVEL, Astolfo Prez. Poluidor na corte global. Revista Veja, 25 de novembro de 2009, p.21.

    37 A anlise comparativa dos textos I e II permite concluir corretamente que: (A) o texto I contradiz o texto II. (B) o texto I nega o texto II. (C) o texto II aprofunda o texto I. (D) o texto II retifica o texto I. (E) os temas dos textos so estranhos entre si.

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    38 O advento na ltima dcada de categorias que se afirmam atravs de uma existncia coletiva, politizando nomeaes da vida cotidiana, tais como: seringueiros, quebradeiras de coco babau, ribeirinhos, castanheiros, pescadores, peconheiros e extratores de arum, dentre outros, trouxe a complexidade de elementos identitrios para o campo de significao da questo ambiental.

    ALMEIDA, Alfredo. Os fatores tnicos como delineadores de novos procedimentos tcnicos de zoneamento ecolgico-econmico na

    Amaznia in Acsebrad, H at al (orgs.). Justia ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume-Dumar, 2004,p.170

    No tratamento didtico do texto acima, o encaminhamento pedaggico deve seguir princpios ticos democrticos que no reproduzam discriminao e injustias quanto composio e interao tnicas da sociedade brasileira. Nesse sentido, a questo tnica melhor debatida, em sala de aula, no exemplo da luta do(s): (A) Movimento dos Atingidos por Barragens. (B) Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-

    Terra. (C) Comunidades Remanescentes de Quilombos. (D) Associaes dos Ribeirinhos da Amaznia. (E) Movimento das Quebradeiras de Coco Babau. 39 Numa aula, o professor faz uso da seguinte assertiva: Atualmente, a matriz energtica brasileira vem se diversificando, sobretudo por meio da produo de etanol, associada a grandes monoculturas e a problemas socioambientais como perda de biodiversidade, contaminao das guas e reduo da agricultura de subsistncia. Para a melhor anlise e compreenso da problemtica socioambiental relativa aos agrocombustveis, o aluno deve identificar como o principal cultivo agrcola responsvel pela expanso da produo de etanol a(o): (A) cana de acar. (B) milho. (C) algodo. (D) mamona. (E) carnaba.

    MATEMTICA

    40 Ao realizar a operao 625 154, Leonardo escreveu no seu caderno

    6 2 5

    - 1 5 4

    5 3 1

    Questionado pela professora quanto ao procedimento adotado, Leonardo disse: Eu subtra 2 de 5 porque no podia tirar 5 de 2. Para ajudar seu aluno a superar essa dificuldade com o algoritmo da subtrao, uma interveno adequada da professora (A) rever os fatos bsicos da subtrao. (B) rever os fatos bsicos da adio. (C) evitar propor contas em que essa dificuldade

    aparea. (D) propor atividades que propiciem a repetio de

    contas semelhantes. (E) propor atividades que visem a apropriao dos

    princpios bsicos do Sistema de Numerao Decimal.

    41 Dona Lcia fez um ditado de nmeros para seus alunos. Ela ditou o nmero duzentos e trinta e nove. Marcos escreveu em seu caderno 20039. Analisando a resposta do aluno, pode-se inferir que: (A) Marcos ainda no domina a notao posicional,

    mas j estabelece relaes, percebendo que, na numerao falada, a justaposio de palavras supe uma operao aritmtica de adio.

    (B) Marcos ainda no domina a notao posicional, mas j estabelece relaes, percebendo que, na numerao falada, a justaposio de palavras supe uma operao aritmtica de multiplicao.

    (C) Marcos no estabelece nenhuma relao entre a numerao falada e a escrita dos nmeros com algarismos.

    (D) Marcos s sabe escrever nmeros compostos de apenas uma ordem.

    (E) Marcos s sabe escrever nmeros compostos de at duas ordens.

  • 20 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    42 Em uma turma de 4 srie foi proposta a seguinte situao-problema:

    Decorrido um tempo razovel para que as crianas resolvessem o problema, a professora solicitou que os alunos explicassem como tinham chegado ao resultado para que pudesse avaliar as estratgias utilizadas e as possveis incorrees dos alunos e, ento, intervir. Veja a explicao de duas crianas: Lus: Eu dividi por 0,3. Jane: Eu multipliquei por 0,3. A partir das explicaes desses alunos correto afirmar que (A) Lus acertou e, provavelmente, domina bem todos

    os contedos que deveria mobilizar para a resoluo da situao-problema.

    (B) Lus acertou a operao a ser realizada, mas errou ao representar 30% na forma decimal.

    (C) Jane acertou e, provavelmente, domina bem todos os contedos que deveria mobilizar para a resoluo da situao-problema.

    (D) Jane acertou a operao a ser realizada, mas errou ao representar 30% na forma decimal.

    (E) Jane e Lus desconhecem os contedos envolvidos e, por isso, ambos erraram.

    43 Uma professora props o seguinte problema a seus alunos:

    Carlos eAndr colecionam figurinhas.Carlos tem128eAndrtem136.QuantasfigurinhasAndrtemamaisqueCarlos?

    Um aluno encontrou como resposta 264 e assim explicou sua soluo: Ora, como est perguntando quanto Andr tem a mais, eu fiz 128 mais 136 e achei 264.

    Analisando a resposta dada por esse aluno, uma ao docente recomendvel (A) ensinar primeiro os algoritmos das operaes e

    depois propor problemas de aplicao. (B) propor vrias situaes-problema que envolvam

    as aes associadas s operaes para que os alunos resolvam por estratgias prprias e explorar as diversas solues apresentadas.

    (C) ensinar a resolver problemas, observando as palavras-chave como mais, menos, falta, juntos, para descobrir a operao a ser feita.

    (D) corrigir o problema no quadro e mandar os alunos copiarem a resposta certa.

    (E) passar uma lista repetitiva de problemas para seus alunos resolverem. Afinal, eles precisam de treino.

    44 Identificar elementos e utilizar propriedades de figuras geomtricas tridimensionais uma habilidade que consta da Matriz de Referncia de Matemtica do Saresp para a 4 srie, no bloco de contedo Espao e Forma. A fim de proporcionar que seus alunos desenvolvam essa habilidade, Jos, o professor da 4 srie, props a sua turma uma atividade de construo de caixas com a forma de slidos geomtricos. Para alguns alunos ele ofereceu planificaes e para outros ele forneceu desenhos das partes que constituam algumas caixas para que eles recortassem e montassem. Marta recebeu o desenho das partes que ,juntas com fita adesiva, formariam uma caixa com a forma de uma pirmide de base quadrada. Observe as partes que ela j recortou.

    As peas que esto faltando para Marta completar a pirmide so

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

  • 21 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    45

    A frao resposta para cada uma das situaes

    problema apresentadas nas alternativas abaixo. Em uma dessas alternativas a situao problema envolve frao com o significado de razo entre duas grandezas. Essa alternativa :

    (A) Carlos pintou do muro da escola. Que frao

    do muro ainda resta para Carlos pintar?

    (B) La distribuiu igualmente 5 barras de chocolate entre seus 6 sobrinhos. Que frao de uma barra de chocolate cada sobrinho ganhou?

    (C) Em uma sala de aula, para cada 5 meninas h 6 meninos. Qual a frao que representa a relao entre o nmero de meninas e de meninos?

    (D) Em uma fruteira h 18 laranjas, mas apenas 15 esto prprias para o consumo. Qual a frao que representa a quantidade de laranjas da fruteira que esto prprias para o consumo?

    (E) Qual a frao que representa o resultado da diviso de 5 por 6?

    46 A turma da professora La est aprendendo as propriedades de algumas figuras planas. A fim de verificar se seus alunos j conseguem aplicar esse conhecimento para identificar algumas figuras planas mais usuais, La ofereceu as figuras abaixo aos alunos e pediu que identificassem todos os quadrados.

    Antonio, aluno de La, disse que s havia um quadrado e estava assinalado com a letra I. correto afirmar que

    (A) Antonio errou, pois a figura M tambm um quadrado.

    (B) Antonio errou, pois a figura I no um quadrado.

    (C) Antonio acertou parcialmente, pois as figuras M e N tambm so quadrados.

    (D) Antonio acertou, pois s h um quadrado entre essas figuras e est assinalado com a letra I.

    (E) Antonio acertou parcialmente, pois as figuras G e O tambm so quadrados.

    47 Analisando o desempenho de alunos da quarta srie em testes de larga escala como o Saresp ou a Prova Brasil, percebe-se a grande dificuldade que a maioria dos alunos tem quando precisam resolver situaes-problema que envolvem grandezas geomtricas como permetro e/ou rea. Uma atividade que proporciona o desenvolvimento da habilidade de determinar o permetro de figuras planas (A) medir diferentes comprimentos com unidades de

    medida no convencionais. (B) medir a superfcie do tampo da carteira escolar

    com uma folha de papel A4. (C) determinar o nmero de quadradinhos da malha

    quadriculada que preenchem a regio limitada por figuras planas desenhadas em malha quadriculada.

    (D) determinar a medida do contorno de figuras planas desenhadas em malha quadriculada, usando o lado do quadradinho da malha como unidade de medida.

    (E) medir uma superfcie, como o tampo da carteira escolar ou a capa de um livro, com diferentes unidades de medida.

    48 Para que os alunos venham a realizar converses de unidades de medida com significado e no mecanicamente, indispensvel que eles faam medies com unidades de medida no convencionais e percebam a relao que h entre a medida encontrada e a unidade de medida utilizada. Assim, o professor Roberto props a sua turma medir o comprimento de uma pea de madeira utilizando um pedao de barbante. Lcia fez a medio e verificou que a medida do comprimento da pea de madeira era igual a 12 pedaos de barbante. O professor, ento perguntou: Se o comprimento do barbante fosse reduzido tera parte, qual seria o nmero encontrado para medida do comprimento da madeira? Veja as respostas de alguns alunos: Cida: 4; Lucas: 8; Ctia: 12; Pedro: 24 e Joo: 36. O aluno que deu a resposta correta e, portanto, j domina a relao existente entre a medida e a unidade de medida utilizada (A) Cida (B) Lucas (C) Ctia (D) Pedro (E) Joo

    IG HJ

    L M N O

  • 22 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    49 Clara mandou construir uma piscina para seus filhos. A piscina tem a forma de um paraleleppedo que mede 1,20m de altura, 3m de largura e 4m de comprimento. Clara sabe que a gua no tratada pode por em risco a sade das pessoas, por isso, ela precisa clorar a gua da piscina. Em condies normais, a recomendao que se usem 4 gramas de cloro granulado para cada mil litros de gua. Considerando-se a piscina cheia dgua, a quantidade de cloro necessria para a clorao igual a (A) 3,6 kg. (B) 14,4 g. (C) 14,4 kg. (D) 57,6 g. (E) 57,6 kg. 50 Algumas pesquisas realizadas apontam que a compreenso do conceito de ngulo pelas crianas se d melhor quando o estudo desse assunto iniciado com atividades que envolvem a ideia de rotao ou giro.Atenta a essa considerao, a professora Juliana props um jogo a seus alunos. A turma foi dividida em grupos de cinco alunos cada, sendo quatro crianas dispostas em roda, em torno de uma que ocupava o centro da roda, conforme indica a figura abaixo. Quando a professora batia palmas, cada uma das

    quatro crianas da roda deveria fazer um giro de de

    volta, no sentido anti-horrio, em torno da criana que ocupa a posio do centro, assinalada com a letra O. Se uma criana da roda fez corretamente o giro, descreveu um ngulo de (A) 270 no sentido anti-horrio. (B) 270 no sentido horrio. (C) 135 no sentido anti-horrio. (D) 120 no sentido anti-horrio. (E) 120 no sentido horrio.

    51 O papel quadriculado um excelente recurso que o professor pode utilizar quando pretende que seus alunos reconheam a conservao ou modificao de medidas dos lados, do permetro, da rea em ampliao e/ou reduo de figuras poligonais. Para que seus alunos desenvolvam essa habilidade, o professor Marcelo props vrias atividades de ampliao e de reduo de figuras planas desenhadas em malha quadriculada. Se essas atividades gerarem uma real aprendizagem desse contedo, os alunos devero concluir que se uma figura plana poligonal sofrer uma ampliao, de tal forma que o comprimento de cada lado seja multiplicado por 3, ento, a rea dessa figura ficar (A) Inalterada.

    (B) dividida por 3.

    (C) multiplicada por 3.

    (D) multiplicada por 6.

    (E) multiplicada por 9. 52 Desenvolver estratgias de clculo mental uma habilidade que tem aplicao no nosso cotidiano e deve ser objeto da ao docente desde as primeiras sries do Ensino Fundamental. Um aluno resolveu corretamente a situao-problema descrita abaixo, utilizando o clculo mental.

    Uma estratgia de clculo mental que esse aluno pode ter utilizado (A) dividir 900 reais por 25.

    (B) dividir 900 reais por 5.

    (C) dividir 900 reais por 4.

    (D) dividir 900 reais por 10 e depois por 2 e somar os dois resultados.

    (E) dividir 900 reais por 2 e depois subtrair 25 reais do resultado.

  • 323 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    53 As formas geomtricas esto presentes no espao ao nosso redor e importante que os alunos saibam identific-las, diferenciando figuras espaciais de figuras planas. Por exemplo, alguns edifcios nos lembram a forma de um paraleleppedo, j uma placa de orientao na estrada se assemelha a um retngulo. Para que os alunos aprendam a diferenciar uma figura espacial de uma figura plana recomendvel que tenham oportunidades de manusear slidos geomtricos e, apoiando esses slidos sobre uma folha de papel, contornem suas partes planas para obter figuras planas. Ao lado, esto representadas algumas figuras planas e outras espaciais.

    As figuras geomtricas espaciais esto assinaladas com as letras (A) L e M. (B) L e N. (C) N e O. (D) M, O e P. (E) N, O e P.

    54 A localizao de nmeros na reta numrica uma habilidade que deve comear a ser construda nas sries iniciais, com os nmeros naturais, e evoluir para a localizao de nmeros racionais representados nas formas fracionria e decimal, nas 3 e 4 sries. Na reta numrica abaixo, as letras indicam a localizao de alguns nmeros racionais.

    A letra que indica a localizao do nmero 33,05 (A) L (B) M (C) N (D) O (E) P

    55 No PIC Material do Aluno 4 srie volume 2 ,na pgina 27, est proposta uma atividade que apresenta vrias situaesproblema cujos dados esto apresentados em uma tabela. Dessa atividade, escolhemos as duas primeiras situaes. Veja a seguir.

    Alm da leitura da tabela, o objetivo da primeira pergunta (A) fazer aproximaes, realizar clculo

    mental e estimativas. (B) realizar adies e subtraes com

    nmeros racionais escritos na forma decimal.

    (C) apenas fazer clculo mental. (D) apenas fazer aproximaes. (E) construir os algoritmos da adio e da

    subtrao para operar com nmeros racionais expressos na forma decimal.

    32333435

    LMN OP

  • 24 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    CINCIAS

    56 O Brasil, com 8.547.403,5 km2 de rea, se encontra entre os pases de maior riqueza de fauna do mundo, ocupando a 1. posio em nmero total de espcies, com aproximadamente 3 mil espcies de vertebrados terrestres e 3 mil de peixes de gua doce. Segundo relatrio de 2001 da RENCTAS, uma organizao no governamental, o trfico de animais gera entre 10 a 20 bilhes de dlares, sendo a terceira atividade ilcita do mundo, depois das armas e das drogas. O Brasil participa com cerca de 5% a 15% do total mundial.

    Disponvel em:http://www.renctas.org.br/files/REL_RENCTAS_pt_final.pdf

    acessado em 18/12/2009. (adaptado) O trfico de animais silvestres um dos fatores que leva (A) perda da biodiversidade. (B) reduo da criminalidade. (C) poluio de lagoas e rios. (D) expanso dos ecossistemas. (E) eroso do solo. 57

    Pinheiro ... pinha ... pinho ... so coisas definitivamente ligadas vida do caboclo paranaense, que criou uma srie de vaticnios e de interpretaes fantasiosas, sobre o pinheiro nativo e a gralha-azul, nossa ave smbolo, que se

    alimentando de pinhes, entrou para o folclore, como a plantadora dos pinheirais do Paran.

    Disponvel em:

    http://www.ctgvintedesetembro.com.br/parana/pinehirosdoparana/pinheironofolcore.htm (adaptado) acessado em 18/12/2009.

    As espcies representadas so tpicas da (A) floresta amaznica. (B) caatinga. (C) mata de araucrias. (D) vegetao litornea. (E) mata de cocais.

    58 A figura a seguir representa uma teia alimentar.

    Disponvel em:

    http://www.cnpab.embrapa.br/images/foto_art_control_biol1.jpg . Acessado em 18/12/2009.

    Nessa teia alimentar, (A) a couve o nico produtor representado. (B) besouros, lagartas e pulges so os

    decompositores. (C) os consumidores primrios no esto

    representados. (D) os parasitas no podem ser classificados como

    consumidores. (E) lagartas e predadores esto no mesmo nvel

    trfico. 59 Apesar de ser uma tradio cada vez menos comum, ainda existem pessoas que, na rea rural, tm o hbito de colocar barro e at mesmo esterco de vaca na ferida do cordo umbilical de recm nascidos. Dessa forma, acreditam que a cicatrizao ser mais rpida. Esse costume extremamente perigoso por ser uma das formas de transmisso do ttano. Para se evitar a morte por ttano dessas crianas, alm da educao, as autoridades devem (A) exigir que os partos sejam feitos somente em

    hospitais equipados. (B) vacinar as grvidas, para que elas passem os

    anticorpos para a criana. (C) melhorar a alimentao das comunidades

    carentes. (D) aumentar o nmero de mdicos e enfermeiras

    nos hospitais. (E) diminuir o nmero de animais contaminados nas

    reas rurais.

  • 25 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    60 A figura a seguir mostra o movimento de translao da Terra.

    http://nautilus.fis.uc.pt/astro/hu/movi/images/imagem13.jpg [adaptado] acessado em 18/12/2009

    Caso no houvesse a translao de nosso planeta, no existiriam (A) dias e noites e um lado da Terra seria continuamente gelado. (B) dias e noites e todas as espcies desapareceriam. (C) estaes do ano e no poderamos determinar pocas de plantio. (D) estaes do ano e as plantas no nasceriam. (E) eclipses solares e aumentaria o calor na Terra.

  • 26 PROFESSOREDUCAOBSICAI

    Questo dissertativa

    (valor: 10,0 pontos)

    Leia o texto a seguir e atenda ao que se pede.

    GRAMADOS CADA VEZ MAIS VERDES

    O verde nos estdios brasileiros da Copa de 2014 dever ultrapassar em muito o gramado. Por exigncia da FIFA, a arquitetura das doze arenas que sediaro as partidas precisa ser sustentvel, ou seja, guiada por preocupaes ecolgicas. Todos os projetos j aprovados adotam tecnologias para economizar gua e energia. Boa parte deles utilizar formas limpas de produo de energia, como o vento ou os raios de sol. Outros coletaro e aproveitaro a gua da chuva para us-la em limpeza, irrigao e nas torres de resfriamento de ar condicionado.

    MANFRIM, Jacqueline. Revista VEJA , 25 de novembro, 2009. Adaptado.

    Considerando o desenvolvimento sustentvel um tema social urgente, elabore um texto dissertativo argumentativo em que seja discutida a seguinte questo: COMO CADA CIDADO DEVE CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL? Observaes a) O texto deve ser escrito na lngua escrita padro, entre 20 e 25 linhas. b) O texto com menos de 10 linhas ser desconsiderado e, com menos de 20, penalizado. c) O texto que fugir ao tema proposto ser desconsiderado. d) A redao deve ser escrita a tinta.

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    Rascunho _________________________________________________________________________________

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