Seculo xviii iluminismo
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História, 8ºano
O século XVIII
um século de mudanças
Prof. Teresa Maia
1. Conhecer e compreender os vetores fundamentais do Iluminismo
1. Relacionar as ideias iluministas com a crença na razãopotenciada pelo pensamento científico do século XVII.
2. Identificar os princípios norteadores do Iluminismo eos seus principais representantes.
3. Identificar os meios de difusão das ideias iluministas eos estratos sociais que mais cedo a elas aderiram.
4. Analisar as propostas do Iluminismo para um novoregime político e social baseado na separação dospoderes, na soberania da nação e no contrato social, natolerância religiosa, na liberdade de pensamento, naigualdade à nascença e perante a lei.
5. Reconhecer a aceitação por parte de alguns dosiluministas da existência de monarcas absolutos, mas cujagovernação seria feita em nome da razão e apoiada pelosfilósofos (despotismo esclarecido).
6. Reconhecer a influência das propostas iluministas nas
Descritores de desempenho
2. Conhecer e compreender a realidade
portuguesa na segunda metade do século
XVIII
1. Caracterizar os aspetos fundamentais da governação
do Marquês de Pombal, no âmbito económico.
2. Relacionar essas medidas com a situação
económica vivida em Portugal na segunda metade
do século XVIII.
3. Analisar a influência das ideias iluministas na
governação do Marquês de Pombal, salientando a
submissão de certos grupos privilegiados, o reforço
do aparelho de Estado e a laicização e modernização
do ensino.
4. Integrar o projeto urbanístico de Lisboa, após o
Descritores de desempenho
Iluminismo – século XVIII, o Século
das LuzesMovimento de renovação intelectual que surgiu na Europa no século XVIII.
Segundo o qual o poder da razão iluminaria o homem, libertá-lo-ia doobscurantismo, fomentando a instrução e assim promovendo o progressosocial. Defendem-se valores como a liberdade, a tolerância, a igualdade ea felicidade.
Alguns dos principais filósofos iluministas
Charles de Montesquieu (1689 -1755),defendeu a lei da separação dos poderes (legislativo, executivo e judicial). Doc 3. p.122 do manual
Voltaire (1694 -1778), insurgiu-se contra o fanatismo e a intolerância, defendeu os direitos naturais de cada Homem. Doc 7. p.122 do manual
Jean-Jacques Rousseau(1712 -1778), defendeu a liberdade e a igualdade de direitos de todos os cidadãos. No livro O Contrato Socialsustentou que a soberania pertence ao povo que a delega nos seus governantes.Doc 6. p.122 do manual
Jean le Rond d'Alembert
(1717 - 1783) e Denis Diderot(1713 -1784) Editaram a Encyclopédie ou dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers, a primeira enciclopédia publicada na Europa.
Immanuel Kant (1724 -1804), filósofo alemão que sublinhou o poder da razão humana.
Divulgação das ideias iluministas Academias (associações de cientistas, escritores ou artistas interessados no progresso
cultural).
Salões
Cafés
Jornais
Enciclopédia
Livros
Lojas maçónicas
A pouco e pouco alguns monarcas foram
sendo influenciados pelos princípios do
Iluminismo e tentaram promover o
progresso e o desenvolvimento cultural.
Os reis continuavam a ter o poder absoluto,
mas deviam governar tendo como
finalidade o bem-comum.
Os déspotas esclarecidos ou iluminados não
correspondiam completamente aos ideais
iluministas.
O despotismo esclarecido
Frederico II da Prússia, modelo
de déspota esclarecido
Catarina, a Grande, da Rússia,
modelo de déspota esclarecido
D. José I, de Portugal, modelo
de déspota esclarecido
Portugal e o Iluminismo europeuNa 1ª metade do século XVIII, Portugal era um país onde as transformações
culturais demoravam a chegar.
Em meados deste século as ideias iluministas começam a chegar a Portugalatravés dos Estrangeirados.
Portugueses que estiveram no estrangeiro, onde estudaram e se inspiraram nasnovidades políticas e científicas do tempo. Propõem:
A modernização cultural do país
A renovação do ensino (novos conteúdos, novos métodos de ensino)
Alguns estrangeirados
Luís António Verney
(1713-1792) -
pedagogoRibeiro Sanches (1699-
1783) – médico e
colaborar da
Enciclopédia
Jacob de Castro
Sarmento (1691-1762)
introduz o estudo da
Física de Newton
Abade Correia da
Serra (1750-1823)
botânico
Em1750, D. José I nomeou Sebastião José de Carvalho e
Melo como secretário de Estado dos Negócios
Estrangeiros e da Guerra, defensor do despotismo
esclarecido.
A sua grande capacidade de trabalho e a sua qualidade como
dirigente foram cruciais na reação nacional ao trágico
terramoto de 1755, momento a partir do qual se tornou
o homem de confiança de D. José I.
A governação do Marquês de
Pombal
A AÇÃO ECONÓMICA:• fundação de grandes companhias de comércio (ex: companhia do Grão-Pará e Maranhão e companhia de Pernambuco e Paraíba);• criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro;• reorganizou manufaturas existentes e criou novas;• surgimento de uma nova burguesia.
SUBMISSÃO DO GRUPOS PRIVILEGIADOS:• submissão da nobreza e perseguição de algumas das suas mais influentes famílias,• expulsão dos Jesuítas.
A governação do Marquês de
PombalREFORÇO DO ESTADO:• criou novas instituições ( a Junta do Comércio, a Intendência-Geral da polícia da Corte e do Reino, o Erário Régio e a Real Mesa Censória). Pág.. 151 do manual
MODERNIZAÇÃO DO ENSINO:
Reforma geral do ensino
Laicização do ensino
Reforma da Universidade de Coimbra
•Criação de escolas menores para o ensino primário•Criação de escolas régias•Modernização do método de ensino, com recurso à experimentação laboratorial•Escola do comércio•Real Colégio dos Nobres•Jardim Botânico de Coimbra•Faculdades de Matemática e de Filosofia Natural em Coimbra
Real Colégio dos Nobres
URBANISMO POMBALINO
Terramoto de 1 de novembro de 1755
Reconstrução de Lisboa
Projeto inovador influenciado pelas ideias iluministas
(engenheiros e arquitetos Carlos Mardel, Manuel da Maia e Eugénio dos Santos)
Abriu-se a Praça do Comércio, com a estátua do rei no centro;
Edifícios com altura e fachada semelhantes;
Estrutura interna dos prédios constituída por uma gaiola em madeira, que pretendia tornar os edifícios mais resistentes a sismos;
Ruas largas e retilíneas com passeios para peões;
Rede de esgotos;
Ordenação geométrica e racional.
A governação do Marquês de
Pombal
Gaiola Pombalina
Praça do Comércio