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Secretaria de estado da educação

Superintendência da Educação

Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais

Programa de Desenvolvimento Educacional

IVA MARIA RIGONI FARDIN

OBESIDADE INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES

PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E

CUIDADOS COM A SAÚDE.

JACAREZINHO-2012

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ARTIGO PDE 2010

Autora: Iva Maria Rigoni Fardin

Orientadora: Maria das Graças Neves Corrêa

RESUMO:

O presente artigo tem como finalidade expor a trajetória de implementação

do Projeto de Intervenção na escola elaborado e realizado durante minha

participação no Programa de formação continuada PDE da Secretaria de Educação

do Estado do Paraná. A implementação do projeto aconteceu com alunos do Ensino

Fundamental do Colégio Estadual José Pavan, da cidade de Jacarezinho/Pr. O

objetivo do projeto foi proporcionar atividades para que os alunos de 8ª série (9º

ano) na faixa etária de 13 à 17 anos do ensino fundamental do Colégio Estadual

José Pavan, conhecessem os fatores que contribuem para a obesidade infantil e

também nas diversas faixas etárias a fim de adquirirem conceitos significativos e

reavaliar seus hábitos e atitudes para evitar as causas da obesidade e os problemas

relacionados a ela. Nesta proposta de trabalho foi realizado atividades variadas

sobre obesidade infantil e suas consequências, tais como: textos, imagens, vídeos,

confecção de cartazes sobre a pirâmide alimentar, levantamento de dados sobre os

alimentos mais consumidos pelos estudantes. E com muito empenho e dedicação

tivemos a participação da nutricionista Drª Cristina com uma palestra sobre o tema

em foco e uma apresentação teatral tendo a participação de três alunos do 8ºano,

dois do 9ºano, do Colégio José Pavan, 1 aluno da escola Jean Piaget e 1 do Colégio

Elo. Tivemos a colaboração de todo corpo discente e docente na preparação de uma

merenda especial: Salada de frutas, apreciada por todos.

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ABSTRACT:

This article has the goal to show the path of implementation of a Project of

Intervention in School elaborated and done during my participation in the Continuing

Education Program (PDE) of the Department of Education of Parana State. The

project’s implementations were done with students of basic education of José Pavan

School, in the municipality of Jacarezinho-Pr. The goal of the project was to provide

activities for the students of 8th grade (9 year grade) inside an age group between

thirteen and seventeen years old of basic education of the José Pavan School, to

they know the factors that contribute to the childhood obesity likewise several age

groups due to they get relevant concepts and review their habits and attitudes to

avoid the causes of obesity and the problems linked to her. In this work’s propose we

have done wide activities about childhood obesity and their consequences, such as:

texts, images, videos, paper work about food pyramid, data collection about most

common food in the student’s diet. And a doing a hard work and dedication we had

an involvement of a nutrologist Dr. Cristina that She has provide us with a seminary

about the topic in focus and a theatre with tha participation of three students of 8th

grade, and two of 9th grade which study in Jose Pava School, one student of Jean

Piaget School and one student of Elo School. We had the hand of all students and

workmates in the preparation of the students’ lunch: fruit salad, well seem by

everybody.

Keywords: childhood obesity, food, health.

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1. INTRODUÇÃO

A obesidade infantil requer um olhar cuidadoso pois a saúde da família ou de

uma população depende da educação alimentar, no sentido de ter conhecimento

dos nutrientes importantes para de fato nutrir realmente o corpo humano nas

diferentes fases da vida, citando aqui as nossas crianças os adolescentes jovens e

adultos, trabalhando em sala de aula questões alimentares básicas com nossos

adolescentes, buscando assim mudanças positivas relacionadas aos seus hábitos

alimentares e cuidados com a saúde pessoal e de seus familiares, considerando

aqui também, as condições sócio econômica. A receptividade do projeto na escola

foi interessante pelos alunos, professores e direção, pois com as atividades

realizadas houve a interação de toda a comunidade escolar. Realizou-se varias

atividades a partir de levantamento de dados, imagens impressionantes, palestras,

construção da pirâmide alimentar e teatro. A participação dos educandos em todo o

processo foi notória. A socialização, interação que aconteceu impressionou a todos.

De uma forma pedagógica procurei transmitir aos educandos os problemas

consequentes de não se ter uma alimentação equilibrada. As atividades trabalhadas

tiveram como objetivo proporcionar subsídios para a aquisição de conhecimentos,

visando uma possível mudança de atitudes, relacionada a hábitos alimentares,

calorias ingeridas e absorvidas. Não deixando de citar a importância de atividades

físicas em todos os estágios da vida. O conhecimento básico significativo sobre o

valor nutritivo dos alimentos, sua importância para a manutenção do organismo é

interessante para o nosso adolescente que se preocupa com sua imagem. Diante

das propagandas e noticiários que estimulam o consumo de alimentos calóricos e

pouco nutritivos como os Big-Mac, Fast-Food que contém muitos conservantes,

garantindo assim a durabilidade e também o sabor apreciável, levando assim

crianças, jovens e adolescentes a adquirirem hábitos pouco saudáveis. O resultado

disso é a obesidade e como consequências problemas sérios de saúde.

2. FUNDAMENTAÇÃO – DESENVOLVIMENTO

2.1. Boa alimentação e saúde

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A disciplina de Ciências é muito rica de conteúdos, podendo relacionar e

contextualizar problemas reais, socialmente importantes à prática social da

comunidade escolar e de todos que estão direta ou indiretamente comprometidos

com a Educação Básica. Assim proporcionando ao educando conhecimentos

necessários para que possa desenvolver atitudes e hábitos saudáveis relacionados

à alimentação e cuidados com saúde.

A falta de orientação alimentar adequada, falta de atividade física e a

ingestão de alimentos muito calóricos como bolachas, cereais, óleos, açúcares,

podem ser responsáveis pelo excesso de peso na população menos favorecida.

Uma alimentação pobre em nutrientes e rica em carboidratos e gordura foi a

fórmula para que o Brasil passasse, em poucos anos, de um País de crianças

desnutridas para um País de crianças obesas e sedentárias. Dados recentes

demonstram que a obesidade no Brasil vem aumentando gradativamente em todas

as faixas etárias. Entre pessoas acima de 20 anos, o número de obesos aumentou

255 em três décadas, passando dos 600 mil (BRASIL, Nov 2008).

2.2. Indice de Quelet ou IMC e obesidade

O Índice de Massa Corporal – IMC ou índice de Quelet, é o método mais

utilizado na prática clínica para avaliar a obesidade. Essa ferramenta serve para

estabelecer limites entre subnutrição, peso saudável e os diversos graus de

obesidade, cujo valor normal varia com idade e sexo. Esse método é definido como

peso em quilograma divididos pelo quadrado da altura em metros que é calculado

pela fórmula.

IMC꞊ Peso ⁄ Altura

O valor obtido confere-se na tabela abaixo (Índice de Quetelet), para verificar

o estado nutricional.

Tabela IMC

Cálculo IMC Situação

Abaixo de 18,5 Você está abaixo do peso ideal

Entre 18,5 e 24,9 Parabéns — você está em seu peso normal!

Entre 25,0 e 29,9 Você está acima de seu peso (sobrepeso)

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Entre 30,0 e 34,9 Obesidade grau I

Entre 35,0 e 39,9 Obesidade grau II

40,0 e acima Obesidade grau III

* Fonte: Portal Educacional do Estado do Paraná

A obesidade é atualmente reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como um problema grave de saúde pública. A classificação desse tipo de patologia é feita de acordo com o Índice de Massa Corporal do indivíduo e, dentro dessa escala, fica claro que a obesidade severa deve ser entendida também como deficiência física (indubitável que o obeso mórbido e o “superobeso” apresentam dificuldades motoras latentes), necessitando de acomodações especiais em razão de sua condição (FONSECA, Juliana I. S. da; SILVEIRA, Fernando H. R. 2009).

O pediatra Viuniski (1999), classifica a obesidade quanto à intensidade, tipo

de distribuição da gordura e causas etiológicas. É uma doença crônica nutricional

que mais cresce no mundo, com consequências desastrosas em todas as faixas

etárias e todas as camadas da população.

... Nos Estados Unidos, onde problemas decorrentes da obesidade matam 300.000 pessoas por ano, a previdência precisa destinar a cada mês cerca de 80 milhões de dólares para o sustento de 137.000 obesos incapacitados para o trabalho. O governo americano revelou que o custo anual, direto e indireto, da obesidade no país é de 117 bilhões de dólares. Acreditamos que em outros países, dentre eles o Brasil, os custos com essa doença

girem em torno de 2 a 8 do orçamento total destinado a saúde (VIUNISKI, Nataniel; 1999).

Nos Estados Unidos, a primeira-dama lançou uma campanha nacional de

luta contra a obesidade infantil, um problema que ameaça a saúde e a economia

norte-americana (abril 2010). Aproximadamente 32% das crianças e adolescentes

norte-americanos sofrem com o sobrepeso ou com a obesidade, segundo os últimos

dados disponíveis. Cerca de 20% das crianças de entre 6 e 11 anos e 18% de entre

12 e 19 anos são obesos (Noticias/Mundo abril 2010).

Ainda que as escolas sejam grandes culpadas pela falta de limitação aos

doces e guloseimas da cantina, incumbe aos pais a árdua tarefa de controlar a

qualidade da alimentação de seus filhos. A maior responsabilidade, em se tratando

de educação alimentar, acaba recaindo sobre os pais. A cantina escolar, unida ao

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sedentarismo, é, sem dúvida, uma das principais responsáveis pelo excesso de

peso dos adolescentes.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, muitas

escolas resolveram entrar na luta contra a obesidade infantil, atingindo a marca

histórica de 15% das crianças brasileiras. Alguns colégios estão confiscando os

lanches que não são saudáveis, e as crianças acabam dividindo o que é permitido,

uma atitude radical, porém, importante juntamente com o consentimento e ajuda dos

pais (O Estado de S. Paulo, 2010).

O conhecimento desses fatores é de grande importância, sendo a obesidade associada a várias patologias, como doenças coronarianas, arteriosclerose, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipoII, doenças cardiovasculares, além de lesões ortopédicas e musculares. Antes estas patologias eram conhecidas apenas na população adulta, e hoje atingem uma grande proporção de crianças e jovens obesos. Também estão associados à obesidade infantil distúrbios psicológicos, dificuldades no desenvolvimento psicomotor e bulling (MOTTA; SILVA, 2001).

Estimativas da Sociedade Brasileira de Pediatria indicam que 15 das

crianças têm obesidade ou sobrepeso no País. Entre os adolescentes, o Ministério

de Saúde projeta que o percentual de obesos ou com excesso de peso seja de 20,

sendo que 70 desses jovens vão chegar à fase adulta gordos (ANJOS, MCR,

2004).

A obesidade é hoje um grave problema de saúde pública, que atinge cada vez mais pessoas ao redor do mundo. Essa patologia apresenta níveis de grande variação, sendo que pode apresentar-se nos graus I, II ou III, de acordo com o Índice de Massa Corporal do indivíduo. Para calcular tal índice, o peso da pessoa é dividido por sua altura ao quadrado, em metros. Resultados iguais ou superiores a 40 são considerados como obesidade severa, que traz inúmeros problemas e limitações aos seus portadores. Além das dificuldades físicas, o obeso enfrenta um desconcertante preconceito e muita discriminação. Uma breve análise histórica permite constatar de forma inquestionável que constituem um grupo fortemente excluído da sociedade (FONSECA; SILVEIRA, 2009).

2.3. Cirurgia bariátrica

A morbidade e mortalidade causadas pela obesidade podem ser tratadas

convenientemente pela cirurgia bariátrica em pacientes apropriadamente

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selecionados. Faz-se necessário a avaliação prévia dos candidatos à cirurgia

bariátrica por equipe multidisciplinar competente.

Cirurgia bariátrica nos extremos de idade mostram resultados em pacientes

com 60 anos ou mais e menores de 18 anos. Entre 1985 e 2004, foram operados

1834 pacientes, sendo127 pacientes com mais de 60 anos e 12 com menos de 18

anos (ILIAS, 2007).

Na cirurgia da obesidade o objetivo é diminuir a eficiência do aparelho

digestivo. A pessoa por ingerir mais calorias do que as necessárias para o

funcionamento do organismo se torna obesa. O excesso de calorias é armazenada

no tecido adiposo, para reverter a situação, a pessoa deve ingerir menos calorias do

que gasta. Visando um ponto de equilíbrio entre o consumo e a ingestão de

alimentos, para que o processo de emagrecimento aconteça. Pacientes com IMC

(Índice de Massa Corporal) maior de 35 são candidatos ao tratamento da obesidade,

clínico ou cirúrgico, e submetidos à cirurgia bariátrica, a qual será indispensável uma

equipe multiprofissional, composta por médicos, psicólogos, nutricionistas,

gastrônomos, educadores físicos, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros.

Em regra, somente em casos mais graves se recorre à cirurgia da

obesidade, que pode ser considerada hoje como um importante problema de saúde

pública. A dificuldade de emagrecer se deve ao fato de a doença ou transtorno

alimentar ser multifatorial, sendo vários aspectos responsáveis: genético,

neurológico, endocrinológico, medicamentoso, dieta alimentar inadequada,

inatividade física e fatores psiquiátricos e psicológicos.

A prevenção somada a uma reeducação alimentar é a grande arma contra

essa moléstia, preferencialmente desde as idades mais precoces, modificando

hábitos e afastando fatores de risco, antes mesmo que a doença apareça. As

crianças tendem a imitar seus pais em tudo, inclusive em seus hábitos alimentares,

por esse motivo é importante a participação da família para se obter resultados

positivos na promoção da saúde.

É na infância que se deve começar os esforços para a prevenção, pois, nessa fase ainda é possível fazer modificações no estilo de vida e também nos hábitos alimentares, uma vez que, na adolescência, o individuo tem mais autonomia para decidir o que comer e o estilo de vida que quer levar. Muitas vezes, as escolhas do adolescente não são as melhores para a saúde, no entanto, são validadas pela sociedade de consumo que, em geral, valoriza o menor esforço e seduz com as novas tecnologias, numa

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disputa desigual com o esforço corporal demandado pelas atividades físicas. Essa situação de ociosidade atrelada a uma alimentação inadequada gera um desequilíbrio entre ingestão calórica e o gasto energético, resultando na obesidade e nas suas conseqüências negativas para a saúde da criança (VIERA; SILVA, 2006)

2.4. A busca do equilíbrio

A inatividade física é característica do mundo moderno, e está intimamente

relacionado ao aparecimento de muitas doenças. Meios de transportes mais

acessíveis, telefones celulares, controle remotos, entre outros, permitem ao homem

uma inércia física, caracterizando o sedentarismo. Pessoas com atividades físicas

regulares, como trabalhos domésticos, caminhadas até o serviço, funções

profissionais que trabalham a locomoção, não são consideradas como sedentárias.

As doenças não transmissíveis (DCNT), associadas à inatividade física, são os

maiores problemas de saúde pública.

O sedentarismo é a principal causa de doenças cardiovasculares, diabetes e

principalmente, obesidade, no dia 6 de abril, comemora-se o Dia Mundial da

Atividade Física. Foi instituída pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tendo

como base o programa brasileiro “Agita Mundo”, realizado desde 1997, são

realizadas atividades físicas em praças, praias e outros locais públicos (MORAES,

2009).

As crianças brasileiras têm uma dieta desequilibrada do ponto de vista

nutricional, pelo menos metade delas não consome em quantidade adequada

nutrientes fundamentais para o seu desenvolvimento, então a escola é o lugar ideal

para a transmissão dessas informações, pois permite o acesso a maioria da

população infantil, a conscientização de forma correta, e também possibilita uma

aprendizagem significativa, que inicie dentro da sala de aula, e a partir dela surta

efeito dentro da sociedade, gerando um fator social de prevenção.

Os desequilíbrios metabólicos podem ser consequências de fatores

genéticos, endócrinos e/ou fármacos. O acúmulo de calorias estão diretamente

ligados aos hábitos alimentares e estilo de vida. Os substratos comestíveis

presentes nos alimentos e bebidas, quando não acompanhados pelos pais são

muitas vezes os responsáveis pelo aporte excessivo e crônico de crianças e

adolescentes (MINAYO, 2010).

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Aos dois anos de idade os hábitos alimentares, adequados ou não, são

formados no indivíduo, se não houver preocupação em mudá-los. Com os meios de

comunicação, uma criança pode aprender concepções incorretas sobre o que é um

alimento saudável. Em nossa sociedade o alimento é uma mercadoria, e como tal

visa lucros. Os jovens, adolescentes e, principalmente, as crianças são mais

vulneráveis à propaganda, não tem preocupação com os alimentos, seus nutrientes

e suas calorias. Além da industrialização, o ingresso da mulher no mercado de

trabalho atingiu os padrões alimentares da população.

A obesidade deriva de um aporte calórico excessivo e crônico de substratos

comestíveis presentes nos alimentos e bebidas em relação ao gasto energético. O

acúmulo de calorias intervêm, tanto nos hábitos alimentares como no estilo de vida,

os fatores sociológicos e os desequilíbrios metabólicos decorrentes de fatores

genéticos, endócrinos e/ou fámacos. “A família é a instituição que tem ação sobre os

hábitos do indivíduo. É responsável pela compra e preparo dos alimentos em casa,

transmitindo seus hábitos alimentares as crianças” (GAMBARDELLA, 1996).

Os produtos industrializados possuem muitos conservantes para manter ou

melhorar o sabor. Qualquer alimento consumido em excesso, ou a longo prazo

causa prejuízos à saúde ainda mais se for rico em aditivos químicos e muito

calóricos. É importante pensarmos em uma educação alimentar que começa desde

o nascimento, na amamentação. À medida que a criança se desenvolve é normal

que ela escolha os alimentos mais saborosos devido ao seu relacionamento com

pessoas de faixa etária diferente e costumes diferentes.

A reeducação alimentar é um processo de aprendizagem e de mudança

comportamental exercido por meio de orientações de pais, professores e

especialistas na área de saúde, com o objetivo de mensurar os valores nutritivos dos

alimentos, que o indivíduo conhece e incorporar hábitos alimentares saudáveis.

A pirâmide dos alimentos é uma boa referência de como se alimentar bem,

escolhendo alimentos variados. É indicado para todas as pessoas.

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Fonte: Portal Educacional do Estado do Paraná

Os alimentos que podem ser consumidos em maior quantidade estão na

base da pirâmide, no topo estão alimentos calóricos que devem ter restrições quanto

ao consumo.

Uma alimentação saudável exige disciplina, mas mudar hábitos não é uma

tarefa fácil. No entanto, quando o objetivo maior é a saúde, a prevenção de doenças

e o melhor aproveitamento do organismo, o esforço vale à pena.

Muitas vezes, a prática de exercícios físicos é difícil, desmotivante para um indivíduo obeso, principalmente porque o excesso de peso reduz a eficiência mecânica e a amplitude de movimentos, causando desconforto, dores e uma certa resistência psicológica. Devido a esta situação, o programa de exercícios deve ser planejado em cima das condições atuais do aluno / cliente. No primeiro momento torna-se curativo, passando, num segundo momento a ser preventivo e terá que ser feita para toda a vida uma manutenção (FILHO, 2000).

Portanto, a cura definitiva para a obesidade pode estar na prática de

exercícios físicos e dieta. Com a atividade física, aumenta-se a massa muscular e

também as enzimas musculares que “queimam” as gorduras e os carboidratos que

se ingerem. Não fazer exercícios físicos implica também os pequenos confortos da

vida moderna que eliminam muitos dos movimentos que normalmente uma pessoa

faria em suas atividades diárias.

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Levando em consideração que os principais fatores que levam a obesidade são: genética, nutrição, inatividade física, questões de ordem farmacológica, endócrina, neurológica, ambiental e estilo de vida; é fácil perceber porque a obesidade vem atingindo um número cada vez maior de indivíduos, de ambos os sexos, e em diferentes faixas etárias (FILHO, 2000).

Essa perspectiva permite compreender também que as condições

sócio/econômicas de vida podem favorecer a instalação de doenças. Dessa forma

justifica-se a ênfase nas ações preventivas adotadas pelo sujeito em seu estilo de

vida, em suas atitudes e em seus comportamentos, como fatores determinantes na

manutenção da própria saúde e da saúde coletiva.

O problema da obesidade é bastante complexo. Mas para nós que

trabalhamos com crianças em fase de crescimento o desafio é tentar fazer com que

o nosso aluno/a tenha conhecimento a respeito do assunto e atitudes para se

prevenir de possíveis doenças no futuro.

Fazer com que eles percebam a integração entre os sistemas que compõem

o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação e reprodução, bem

como as questões relacionadas à saúde e à sua manutenção. Este tema está

inserido ao conteúdo estruturante Corpo humano e saúde das Diretrizes Curriculares

da Educação Básica do Paraná (DCEs). Esta pesquisa poderá servir para nortear o

plano de trabalho docente visando uma construção de conhecimento para possíveis

mudanças de comportamento. É importante educar as crianças desde a mais tenra

idade para os cuidados com a saúde, evitando assim não só obesidade e suas

comorbidades como problemas relacionados a aprendizagem, a criança que não é

aceita ou discriminada por causa da sua imagem, fica constrangida, e muitas vezes

é motivo de piada para os colegas de sala.

O funcionamento intelectual do homem passa por dois processos: adaptação

e organização. São processos inseparáveis e complementares de um mecanismo

(Piaget 1974). Da mesma forma que nós nos adaptamos biologicamente ao mundo

que nos rodeia, o desenvolvimento intelectual é também um processo de adaptação.

Por conseguinte, a aprendizagem, na perspectiva Piagetiana, ocorre como resultado

do processo de adaptação do sujeito ao mundo, e a assimilação de novos conceitos.

Os fatores emocionais que as crianças obesas sofrem requer apoio

periódico, acompanhamento por parte de especialistas na área de psicologia,

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endocrinologia e nutrição. Enfrentar a sala de aula se torna um desafio, alguns se

tornam deprimidos, além do quadro de ansiedade que efetivamente desenvolve a

aprendizagem fica comprometida. A criança gorda sofre discriminação social e

pessoal ( FONSECA SEGALLA,)

Especialistas dizem que o desnutrido de hoje poderá ser o obeso de amanhã

(ANVISA, 2005). A obesidade aumenta cada vez mais entre as populações de

menor renda. Distúrbios orgânicos e má alimentação são alguns dos fatores

responsáveis. Estudos científicos demostraram que a criança que sofre desnutrição

desde o ventre até os dois anos de idade têm o seu metabolismo afetado. Essa

disfunção faz com que no futuro essa criança tenha tendência a desenvolver a

obesidade.

A má alimentação de crianças e adolescentes leva à desnutrição, obesidade, anemia. O incentivo da mídia ao consumo de alimentos industrializados fazem com que muitas pessoas entre elas as crianças, venham a adquirem hábitos alimentares prejudiciais a saúde. Que tem como consequência, problemas na aprendizagem e baixo rendimento escolar. A mídia, ao mesmo tempo que dá a oportunidade de difusão de práticas saudáveis de alimentação, também serve de ameaça, fazendo tantas propagandas de alimentos industrializados (MOTTA; MEFA, 2001).

Segundo John B. Thompson, as mensagens da mídia impõem um esteriótipo

de beleza inalcançável e exige que o façam. A mídia valoriza o padrão estético

magro, discriminando o gordo de uma maneira não sutil com mensagens agressivas,

reforçando a baixa autoestima, conotações negativas e discriminatórias, porém não

se importam que a obesidade é uma doença, e um problema de saúde pública

(THOMPSON, 1995). Paralelamente ao conceito de beleza estão as propagandas

apresentadas pelos meios de comunicação que estimulam indivíduos de diversas

faixas etárias a saborearem alimentos calóricos e pouco nutritivos.

A sociedade capitalista e suas regras de mercado influenciam as escolhas das pessoas, subordinando-as aos apelos publicitários de consumo, impedindo que tenham argumentos para posicionar-se e tomar suas próprias decisões, de forma consciente. Assim, a Escola e consequentemente o processo de ensino e de aprendizagem de Ciências, exercem um papel social fundamental, em que esse processo educativo deve ser concedido mediante intenções claras (Diretrizes Curriculares de Ciências, 2008, p.18).

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3. METODOLOGIA

3.1. Relato das Experiências

Na semana pedagógica de julho 2011, fizemos a explanação do projeto:

“Obesidade infantil: contribuições para uma aprendizagem significativa sobre

alimentação saudável e cuidados com a saúde.” para a equipe pedagógica, direção

e professores do Colégio Estadual José Pavan E.F.M., de Jacarezinho, pois é o

colégio onde sou professora, a aceitação por parte da comunidade escolar foi muito

boa. Essa exposição serviu também para instigar nos colegas de trabalho a

curiosidade para a prática de se ter uma alimentação balanceada e assim saúde

física e psicológica e até mesmo o trabalho com os alunos numa proposta menos

alienante e mais independente. Durante nossa participação no Programa PDE, foi

válido saber que há várias estratégias para a realização de um trabalho que

encontra ligado à intenção do educando, sua necessidade e que ainda cabe aos

professores ensinar estratégias para que o aprendizado aconteça. Num próximo

passo, o projeto foi apresentado aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

Foram realizadas várias atividades à partir de levantamento de dados, imagens

impressionantes, palestras, construção da pirâmide alimentar e teatro. A

participação dos educandos em todo o processo foi notória. A socialização,

interação que aconteceu impressionou a todos, de uma forma pedagógica procurei

transmitir aos educandos os problemas consequentes de não se ter uma

alimentação equilibrada. As atividades trabalhadas tiveram como objetivo

proporcionar subsídios para a aquisição de conhecimentos, visando uma possível

mudança de atitudes, relacionada a hábitos alimentares, calorias ingeridas e

absorvidas. Não deixando de citar, a importância de atividades físicas em todos os

estágios da vida. O conhecimento básico significativo sobre o valor nutritivo dos

alimentos, sua importância para a manutenção do organismo é interessante para o

nosso adolescente, que se preocupa com sua saúde. Diante das propagandas e

noticiários que estimulam o consumo de alimentos calóricos e pouco nutritivos como

os Fast-Food que contém muitos conservantes, garantindo assim a durabilidade e

também o sabor apreciável, levando assim crianças, jovens e adolescentes a

adquirirem hábitos pouco saudáveis. O resultado disso é a obesidade e como

consequências problemas sérios de saúde.

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3.1.1. 1ª Atividade: observando imagens (em anexo)

“Quando vejo, lembro. Quando escuto, esqueço. Quando faço, aprendo.”

(Ditado chinês)

Com as imagens sobre alimentos e também pessoas que não tem a imagem

corporal dentro dos padrões de beleza que os meios de comunicação impõem.

Realizei vários questionamentos para despertar, e motivar os educandos de forma

natural e espontânea, estimulando assim o conhecimento prévio e fazendo um

levantamento das dúvidas relacionadas com o tema. Na sequência os educandos

construirão em forma de cartazes a pirâmide alimentar e fizeram a exposição em

forma de seminário, interagindo com os colegas e construindo seus conhecimentos

sobre os alimentos. Ao utilizar um questionário de frequência alimentar, estilo de

vida, dieta para emagrecer e aparência física, as informações foram importantes

sobre os hábitos alimentares e estilo de vida dos educandos. Num primeiro

momento comentei sobre a importância das mães amamentarem seus filhos nos

primeiros meses de vida, sendo este fator importante na prevenção da obesidade, a

questão da merenda escolar das crianças em escolinhas e creches, faz-se

necessário um olhar atencioso no sentido de proporcionar uma alimentação

balanceada para os pequenos prevenindo problemas futuros.A alimentação errada

acompanhada da inatividade física é um dos fatores que levam a obesidade na

infância, adolescência e também em adultos. As crianças obesas por não terem uma

imagem corporal exigido pelos padrões de estética sofrem preconceitos, são

discriminadas e assim são afetadas psicologicamente, refletindo todo esse quadro

na aprendizagem em sala de aula. Existe também um fator interessante, pelo

comodismo ou por se ter uma carga de trabalho excessiva muitos pais proporcionam

aos filhos jogos eletrônicos em suas casa, as crianças tomam gosto pelo brinquedo

e não saem mais para atividades físicas como jogar bola etc.

3.1.2. 2ª Atividade: Exploração

Trabalhando com os alunos em grupo os mesmos fizeram pesquisa,

buscando informações sobre o tema em foco, hábitos alimentares, importância da

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atividade física e também os problemas consequentes da obesidade. Foram

confeccionados vários cartazes pelos alunos envolvidos e na sequencia

apresentaram em forma de seminário, na sala de aula para os colegas de turma.

Com a construção da pirâmide alimentar os educandos tiveram oportunidade de

observar quais alimentos são mais e menos calóricos e a questão do metabolismo

que é próprio de cada ser humano.

3.1.3. 3ª Atividade: questionário de investigação (em anexo)

Busquei nesta atividade os hábitos alimentares e comportamentos quanto à

prática de atividades físicas, questionei se os alunos fazem ou já fizeram dietas

alimentares, e verifiquei o IMC dos alunos envolvidos no Projeto, para posterior

discussão, reflexão e busca de informações sobre as questões que não ficarem

esclarecidas. Por meio de questões fizemos um levantamento sobre os

conhecimentos prévios dos alunos, sobre o tema desta proposta de trabalho, seus

hábitos e comportamentos, se fazem atividade física, o cálculo do IMC, estilo de

vida, dieta para emagrecer dos alunos envolvidos no projeto para posterior

discussão, reflexão e busca de novas informações sobre questões que não ficarem

esclarecidas.

Resultados e discussão

O questionário foi aplicado em uma turma do 9º ano de 22 alunos(as) onde

verificamos uma menina no quadro de obesidade e um menino no sobre peso.

Penso que por ser uma escola de vila no caso Vila São Pedro as crianças brincam

nas ruas, com pipas, bolas etc. Podemos ver um ponto positivo, não fosse o risco de

ficarem exposto a vários problemas sociais existentes atualmente.

Tabela 1. Frequência do consumo de alimentos energéticos, carboidratos e

frituras(%).

Massa Pão Arroz Raízes Tubérculos Doce Frituras Refrigerante Chips

1/2 vezes 50% 35% 10% 45% 35% 20% 15% 25% 40%

3/4 vezes 30% 20% 5% 20% 50% 30% 20% 35% 35%

5/6 vezes 20% 45% 85% 5% 5% 45% 65% 35% 20%

Nenhuma 0% 0% 0% 30% 10% 5% 0% 5% 5%

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Examinando os resultados da tabela 1, verifica-se que o carboidrato

consumido com maior frequência é o arroz em segundo lugar vem as frituras e

depois o pão e doce. Alimentos calóricos, muito energéticos , penso que nesta fase

da vida os adolescentes queimam muitas calorias havendo assim um equilíbrio entre

ingestão e consumo.

Tabela 2. Frequência do consumo de alimentos fontes de proteínas(%)

Feijão Iogurte Queijo Carne Leite

1/2 vezes 5% 55% 60% 5% 15%

3/4 vezes 5% 20% 15% 15% 20%

5/6 vezes 90% 25% 0% 80% 60%

Nenhuma 0% 0% 25% 0% 5%

Na tabela 2 nota-se que entre os alimentos ricos em proteínas o feijão é

apontado como o alimento presente diariamente no prato da maioria dos alunos. A

carne também não falta na refeição da maioria dos entrevistados. O leite que

também é fonte de cálcio, é consumido quase que diariamente.

Tabela 3. Frequência de alimentos fontes de vitaminas fibras e sais minerais(%)

Verdura Fruta Vegetais Vermelhos

Vegetais Amarelos

1/2 vezes 45% 30% 55% 55% 70%

3/4 vezes 25% 45% 40% 15% 25%

5/6 vezes 25% 25% 5% 5% 0%

Nenhuma 5% 0% 0% 25% 5%

Os resultados desta pesquisa indicam baixo consumo diário de frutas,

legumes e verduras. Sabemos que esses alimentos são ricos em vitaminas,

aumenta a imunidade do organismo, sendo assim nossas crianças precisam

aprender a se alimentar.

Tabela 4. Número de alunos considerados: gordo, magro e normal em uma turma de

21 alunos tendo como referencia o IMC para masculino e feminino.

FEMININO MASCULINO

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GORDO 1 1 MAGRO 3 3 NORMAL 10 3

Os adolescentes são bombardeados pelos meios de comunicação, com

propagandas, informações e noticiários em que se por um lado instigam o consumo

de alimentos calóricos, por outro lado tem a indústria da beleza, visando à estética

corporal, que privilegia o corpo esguio e esbelto, o que pode acarretar em transtorno

alimentares.

Tabela 5. Atividades dos indivíduos segundo variáveis de estilo de vida.

1 A 2 3 A 4 5 A 6 NUNCA

FEM MAS FEM MAS FEM MAS FEM MAS

computador 1 3 3 1 4 3 8

Atividade Física

8 1 7 2 5 2 0

Televisão 0 3 7 2 5 2 2

Nesta tabela vimos que os adolescentes praticam atividades físicas o que é

saudável, as meninas com maior frequência, porem o tempo na televisão e

computador é bem acentuado em ambos os sexos. A inatividade física não é um

bom indicativo pois muitas das moléstias ligadas à obesidade vem desse estilo de

vida.

Tabela 6. Calculo do IMC de adolescentes do sexo masculino com idade entre 13 e

16 anos, no total de 7 meninos

Nº de alunos IMC HOMENS/ANOS

1 20,3 16

1 21,13 15

1 15,84 14

1 15,07 13

1 20,3 13

1 21,9 15

1 21 14

Tabela 7. Adolescentes do sexo feminino com idade entre 13 e 17 anos, no total de

13 meninas.

Nº de alunas IMC MULHERES/ANOS

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01 36,9 17 01 20,7 16 01 20 13 01 22,26 14 01 20,2 13 01 15,2 13 01 21,3 14 01 20,7 14 01 22 13 01 16,2 13 01 19,5 13 01 18,2 13 01 19,6 15

Participaram do cálculo de IMC. 20 alunos em decorrência de faltas no dia

da aferição de medidas. Observamos com as tabelas que existe uma menina já num

quadro de obesidade e um menino no sobrepeso, ligados ao problema esta a

questão da inatividade física e muitas horas de televisão e computador. Notamos

também os adolescentes considerados magros se levarmos em conta a altura dos

mesmos, isso devido a fase da vida que estão vivendo.

3.1.4. 4ª Atividade: aprofundamento - palestra

A nutricionista Dr.ª Ana Cristina, profissional da saúde, que atua na cidade

de Santo Antônio da Platina, se propôs com muita alegria a atender o pedido de

proferir uma palestra sobre obesidade. A mesma em sua fala citou o problema da

anorexia que acomete muitos dos nossos adolescentes e que é uma consequência

da indústria da beleza, que visa lucros, não se preocupando com o bem estar da

pessoa. O que a mídia passa para a sociedade a ilusão do corpo perfeito, com Hot

dor sobre o efeito de foto shop, em que as pessoas ficam simplesmente perfeitas

sem manchas, sem rugas, nas medidas perfeitas. Levando muitas crianças e

adolescentes a buscarem isso para suas vidas, acreditando que essas imagens e

informações são verdadeiras. Ressaltou também além das questões de se ter bons

hábitos alimentares, o biótipo de cada ser humano que é único e esta relacionado

com a herança genética. Por isso a pessoa sendo mais “cheinha” ou menos é

importante se aceitar, não se importando com o que os outros dizem.

3.1.5. 5ª atividade: representação teatral

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Na representação teatral tivemos a participação de sete alunos(as) dois do

9ª ano, três do 8º ano, uma aluno do colégio Elos e um aluno da Escolinha Jean

Piaget. Tendo como objetivo trazer informações de forma lúdica e didática, para

interesse dos alunos em aderir a mudanças de hábitos alimentares e atitudes que

contribuam para os cuidados com a saúde. A base desta atividade é uma peça

elaborada por Rosa Lobato de Faria chamada de: A História Fantástica do V-Boy.

Onde o foco principal é justamente a questão dos alimentos, os perigos de uma

alimentação errada, os distúrbios alimentares, o sedentarismo presente na rotina

das crianças, principalmente com a chegada dos eletroeletrônicos e também a

comida fácil e rápida fornecida por bares, lanchonetes e cantinas escolares, que são

verdadeiros inimigos das nossas crianças, adolescentes e jovens.

Houve muitos ensaios, a professora teve o cuidado de buscar os alunos no

colégio e depois levá-los em suas casas com segurança, além de sempre nos

ensaios terem uma pausa para o lanche que era fornecido pela própria professora

as vezes frutas, outras vezes bolo e também o sanduiche básico.

Neste trabalho foram fornecidas informações sobre como se ter bons

hábitos alimentares; A anorexia; A questão do vídeo game e televisão, a roda dos

alimentos muito comentada em Portugal, que aqui no Brasil está relacionada com a

pirâmide alimentar. A roda dos alimentos é associada a um prato, símbolo em forma

de círculo que se divide em sete grupos diferentes de alimentos que devem fazer

parte da alimentação diária, são eles: - Cereais e derivados, tubérculos - 28% -

Hortícolas - 23% - Frutas - 20% - Lacticínios - 18% - Carnes, pescado e ovos - 5% -

Leguminosas - 4% - Gorduras e óleos - 2% (RODA DOS ALIMENTOS – 1977). Os

alunos foram escolhidos segundo suas aptidões, que representaram os personagens

e transmitiram a mensagem maravilhosamente bem de maneira que novos conceitos

foram adquiridos. Houve também a interação e socialização entre os alunos, durante

o processo de ensaios e apresentação.

4. CONCLUSÃO

Ser um bom profissional na área de educação é de fundamental importância,

o ensino de qualidade é o diferencial, os cursos ajudam muito em nossa caminhada.

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A construção do conhecimento é um processo que acontece na vida das

pessoas, quando motivadas da importância dos mesmos para sua vida. Falar às

crianças e adolescentes sobre questões como: Alimentação saudável, nutrição,

atividades físicas/sedentarismo as consequências do sobrepeso e também da

obesidade de forma didática e lúdica foi uma maneira de proporcionar aos

educandos o caminho para a construção do conhecimento e possíveis mudanças e

assim fazerem boas escolhas alimentares e serem disseminadores na escola e com

seus familiares. Uma vez apreendido os conceitos haverá mudanças de atitudes e

comportamentos e consequentemente menos problemas físicos e psicológicos.

O PDE Projeto de Desenvolvimento Educacional foi um desafio para mim

como professora do Ensino Fundamental. Considero-me uma pessoa privilegiada

por ter esse tempo especificamente para estudar. No terceiro período complicou um

pouco devido principalmente aos ensaios para a representação teatral, porém

imbuída de perseverança, otimismo vimos o trabalho realizado. Repensar práticas,

ações; trabalhar o conhecimento com nossos adolescentes é gratificante quando

vemos o um trabalho coroado de êxito. Isso reflete na melhoria e qualidade do

ensino.

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REFERÊNCIAS

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DOMINGUES FILHO, Luiz Antônio. Obesidade & atividade física. Jundiaí: Fontoura, 2000.

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FONSECA SEGALLA, Juliana Izar Soares da; SILVEIRA, Fernando Heitor Raphael Silveira Obesidade mórbida considerada deficiência para fins de proteção constitucional. Disponível em: http//www.conpedi.org.br/anais/36/11_1494 Acesso em: 10 de janeiro de 2011.

GAMBARDELLA, Ana Maria Dianezi; Maria Fernanda Petroli Frutuoso; Claudia Franch Rev. Nutr vol.12 n°1 Campinas, Já./Apr.1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52731999000100005&script=sci_arttext. Acesso em 2 de setembro de 2010.

ILIAS, Elias Jirjoss. Consequências fisiológicas, psicológicas e metabólicas da cirurgia bariátrica. Revista da Associação Médica Brasileira. 2007, vol.53, n.2, pp. 98-98. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ramb/v53n2/04.pdf. Acesso em 10 de maio de 2011

MORAES, Pablo de. Atividade física em foco. 2009. Disponível em http://wwvv.abeso.org.br/lenoticia/246/atividade-fisica-em-foco.shtml Acesso em 05 de março de 2011.

MOTTA, Maria Eugênia F. A.; SILVA, Gisélia A. P. Desnutrição e obesidade em crianças: delineamento do perfil de uma comunidade de baixa renda. Rio de Janeiro. Ed. Sprint, 2001.

OBAMA, Michelle. Campanha Nacional contra obesidade infantil, publicado em 09 de fevereiro de 2010, Disponível em: http://noticias.r7.com/saude/noticias/michelle-obama-lanca-campanha-nacional-contra-obesidade-infantil-20100209.html. Acesso em 8 de setembro 2010.

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PARANÁ- Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ciências. Curitiba/PR 2008.

THOMPSON, John B. Mídia e modernidade: uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 1995. Disponível em: http://estudosdemidia.ning.com/group/historiadossistemasdecomunicacao/forum/topics/a-midia-e-a-modernidade-uma Acesso em 07 de março de 2011.

VIEIRA, Cláudia A.; SILVA, Vanilza Jordão. O corpo da criança e a obesidade na contemporaneidade. Disponível em: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-autorias/artigos/o%20corpo%20da%20crianca.pdf Acesso em 29 de setembro de 2010.

VIUNISKI, Nataniel. Obesidade infantil: guia prático para prevenir, enfrentar e tratar este problema. Rio de janeiro: Ed. EPUB. 1999.

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ANEXO 1

QUESTIONÁRIOS: CUIDADOS COM A SAÚDE NUTRICIONAL DO CORPO

IDADE: _____

PESO (Kg): _____

SEXO: _____

ALTURA(m): _____

1) Quantas vezes por semana você come MASSA?

a.1 vez por semana d.4 vezes por semana

b.2 vezes por semana e. vezes por semana

c.3 vezes por semana f.6 vezes por semana

2) Quantas vezes por semana você come PÃO ?

a.1 vez por semana d.4 vezes por semana

b.2 vezes por semana e.5 vezes por semana

c.3 vezes por semana f.6 vezes por semana

3) Quantas vezes por semana você come ARROZ ?

a.1 vez por semana d.4 vezes por semana

b.2 vezes por semana e.5 vezes por semana

c.3 vezes por semana f.6 vezes por semana

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4) Quantas vezes por semana você come RAÍZES ( beterraba, cenoura,

rabanete etc)?

a.1 vez por semana d.4 vezes por semana

b.2 vezes por semana e.5 vezes por semana

c.3 vezes por semana f.6 vezes por semana

5) Quantas vezes por semana você come TUBÉRCULOS (mandioca,

batata, batata doce, inhame, mandioquinha, etc)?

a.1 vez por semana d.4 vezes por semana

b.2 vezes por semana e.5 vezes por semana

c.3 vezes por semana f.6 vezes por semana

6) Quantas vezes por semana você come CARNE?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

7) Quantas vezes por semana você toma LEITE?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

8) Quantas vezes por semana você come FEIJÃO?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

9) Quantas vezes por semana você come FRUTA?

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a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

10) Quantas vezes por semana você toma IOGURTE?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

11) Quantas vezes por semana você come VERDURA?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

12) Quantas vezes por semana você come QUEJO?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

13) Quantas vezes por semana você toma REFRIGERANTE?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

14) Quantas vezes por semana você come CHIPS?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

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15) Quantas vezes por semana você come DOCE?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

16) Quantas vezes por semana você come FRITURA?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. 5 vezes por semana

c. 3 vezes por semana f. 6 vezes por semana

17) Quantos copos de ÁGUA você toma por dia?

a. 1 copo d. 4 copos

b. 2 copos e. 5 copos

c. 3 copos f. 6 copos

18) Quantas vezes por semana você come vegetais vermelhos como:

uva, goiaba,, tomate, ameixa ou amora?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. todos os dias

c. 3 vezes por semana f. nunca

19) Quantas vezes por semana você come vegetais verde-escuro como:

ouve, espinafre, brócolis, etc?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. todos os dias

c. 3 vezes por semana f. nunca

20) Quantas vezes por semana você come vegetais amarelo-alaranjado

como: cenoura, mamão, manga, etc?

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a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. todos os dias

c. 3 vezes por semana f. nunca

21) Você se considera:

( ) Magro ( ) Normal ( ) Gordo

22) Já fez alguma dieta para EMAGRECER?

a. Sim, sem acompanhamento médico ou nutricionista.

b. Sim, com acompanhamento médico ou nutricionista.

c. Não.

23) Quantas horas por dia você assiste TELEVISÃO?

a. 1 hora d. 4 horas

b. 2 horas e. Mais de 4 horas

c. 3 horas f. Não assisto televisão

24) Quantas horas por dia você utiliza o COMPUTADOR?

a. 1 hora d. 4 horas

b. 2 horas e. Mais de 4 horas

c. 3 horas f. não utilizo computador

25) Quantas vezes por semana você pratica ATIVIDADE FÍSICA?

a. 1 vez por semana d. 4 vezes por semana

b. 2 vezes por semana e. todos os dias

c. 3 vezes por semana f. Nunca

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ANEXO 2

SEDENTARISMO

FONTE: Desenho feito por Regina Celis Viana Franco

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QUALIDADE DE VIDA NA INFÃNCIA

FONTE: Desenho feito por Regina Celis Viana Franco

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OBESIDADE INFANTIL

FONTE: Desenho feito por Regina Celis Viana Franco

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ANOREXIA

FONTE: Desenho feito por Regina Celis Viana Franco

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CADEIA ALIMENTAR

FONTE: Desenho feito por Regina Celis Viana Franco