Secretaria de Estado da Educação – SEEDSuperintendência da Educação – SUED

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA -APCPROFESSOR PDE

IDENTIFICAÇÃO

* Autor: Fernando Laércio Martins* Estabelecimento: Colégio Estadual Padre José Canale* Ensino: Fundamental* Disciplina: Educação Física* Conteúdo Estruturante: Jogos* Conteúdo Específico: Xadrez

1-RECURSO DE EXPRESSÃO

: .... Jogos, brinquedos e brincadeiras, uma importante ferramenta

pedagógica no caminho da inclusão nas aulas de Educação Física”.

* Título: O Xadrez abrindo portas para a inclusão nas escolas públicas. * Texto: O conceito de inclusão é relativamente amplo. Utiliza-se esse termo, por exemplo, para refletir sobre as possibilidades de diferentes grupos usufruírem de informações, como, a inclusão digital. Emprega-se, também esse termo na discussão sobre o acesso de grupos étnicos e de classes economicamente menos favorecida na escola regular.

Em meio a tais discussões têm sido destacados, questões sobre

processo de inclusão de indivíduos portadores de necessidades educativas

especiais nas aulas regulares das escolas. Essa proposta faz parte de um

conjunto de medidas que têm sido tomadas por alguns estabelecimentos de

ensino, sobretudo, da rede pública, para ir ao encontro da constituição federal e

da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

A proposta da LDB, em linhas gerais, parte do pressuposto que

pessoas com necessidades educacionais especiais sejam estas, com

deficiências físicas, mentais, múltiplas, síndrome ou condutas

típicas/transtornos mental e/ou super dotação, se beneficiariam do

compartilhamento do processo pedagógico do contexto inclusivo.

Na verdade as dificuldades encontradas na escola para a inclusão

são, em geral, vivenciadas durante qualquer processo de intervenção com

indivíduos com necessidades especiais (GIMENEZ & MANOEL, 2005), ou seja,

pouco se sabe como e quando se dá a integração num contexto inclusivo.

Inserir um aluno com necessidades educativas especiais em uma

sala de aula regular não faz dela uma sala inclusiva. Esta somente será uma

sala inclusiva quando puder atender e responder, com qualidade, às

necessidades educacionais especiais de todos os alunos que nela se encontram.

A inclusão deve ser um processo que, além de investir na

modificação do aluno, impõe essencial atenção à modificação do contexto

escolar (projeto pedagógico, objetivos educacionais, conteúdo, método de

ensino, processo de avaliação, acessibilidade, métodos de comunicação, etc.).

A Educação Física têm sido envolvida e cobrada de sua

participação dentro da escola. Há um pensamento de que, na área da Educação

Física, tudo pode dar certo. O movimento é considerado um elemento

importante não só para aprendizagem, mas também para o desenvolvimento

cognitivo. Com relação à inclusão, parece haver, também, uma alta

expectativa. Já confirmadas em vários estudos, como por exemplo, pode-se

citar o trabalho de Cruz (1997) que comprovou que os alunos com

necessidades educacionais especiais separados de alunos “normais”,

apresentavam resultados inferiores aos apresentados pelos alunos incluídos.

Cruz (1997, p.61) exemplifica com a aplicação de ginástica,

jogos, voleibol, basquetebol, futsal, handebol e outras atividades em uma

turma, mostra uma diferença significativa, na aprendizagem desses alunos

quando estão incluídos.

Buscando se aprimorar do que Diretrizes Curriculares de Educação

Física para a Educação Básica do Estado do Paraná (DCEs), defendem a

proposta desse OAC é abordar a questão da inclusão nas aulas de Educação

Física e sugerir o conteúdo específico Xadrez Humano, considerando a

possibilidade de contribuir com o desenvolvimento de ações que favoreçam a

inclusão de pessoas com deficiência.

As DCE’s propõem a abordagem dos jogos, brinquedos e

brincadeiras como possibilidade de ampliação da percepção e interpretação da

realidade, oportunizando a percepção sobre os limites e as possibilidades de

cada um e, também, do grupo, através da negociação e estabelecimentos de

regras adaptadas conforme o interesse e as necessidades do grupo, permitindo

a participação de todos, sendo, dessa forma, uma importante ferramenta

pedagógica no caminho da inclusão nas aulas de Educação Física,

Referências:

CRUZ, G. Classe especial e regular no contexto da educação física:

segregar ou integrar? Londrina, UEL, 1997.

CRUZ, G. Formação continuada de professores de educação física em

contexto educacional inclusivo. Campinas, Unicamp, 2005

GIMENEZ, R. & MANOEL, E.J. Comportamento motor e deficiência:

considerações para a pesquisa e intervenção. In: TANI, G. Comportamento

Motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro, Guanabara

Koogan, 2005.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

2- RECURSOS DE INVESTIGAÇÃO

2.1-Investigação Disciplinar

Título: Somos todos iguais?

•Texto:

A educação inclusiva prevê a integração da pessoa com deficiência ou

distúrbio de aprendizagem nas classes regulares em todos os níveis de ensino,

com o intuito de ampliar a capacidade destas pessoas ao máximo.

Cabe perguntar se apenas as pessoas com deficiência ou com

necessidades educativas especiais necessitam ser “incluídas”. Todos os alunos,

ditos normais, matriculados na escola, estão incluídos no processo de ensino e

aprendizagem? Mas, de que normalidade se está falando? Afinal, somos todos

diferentes uns dos outros ou somos todos iguais? O que é ser diferente? Ser

alto? Ser gordo? Ser negro? Ser índio? Ser pobre? Ser rico? Ser feio? Ser bonito?

De que diferença e de que igualdade se está falando?

São questões para serem refletidas principalmente por professores, mas é

interessante provocar essas reflexões com os alunos, pois pode ser tão difícil

incluir pessoas com deficiência quanto pessoas diferentes dos padrões

socialmente estabelecidos para a “igualdade”

Todas as pessoas são diferentes e é na diferença que está à originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente.

A educação inclusiva, para ser efetiva precisa da interação entre todos os

atores do processo. Pode ser um benefício para estudantes, com ou sem

deficiência, na medida em que propõem desafios de convivência e superação

de dificuldades de ambos os lados. Estudantes na convivência com a educação

inclusiva se deparam com modelos de papéis sociais e de aprendizado de

solidariedade e cooperação, podendo melhorar a tolerância com relação à

“diferenças” com os colegas. A inclusão possibilita preparar melhor para a vida

adulta, numa sociedade diversificada em vários aspectos, culturais, sociais,

orgânicas ou intelectuais.

•Referências:

SASSAKI, Romeu Kazumi. Lista de checagem sobre as práticas inclusivas na sua escola.Projeto Textos. Site Educação Inclusiva.

Disponível em: http://www.inclusao.com.br/index_.htm acessado em 17 de

novembro de 2007.

MACHADO, Kátia. Quando a educação é para todos? Projeto Textos. Site Educação Inclusiva. Disponível em: http://www.inclusao.com.br/index_.htm acessado em 17 de novembro de 2007.

2.2Perspectiva Interdisciplinar

* Título: Jogos de Tabuleiro

Texto:

O jogo de xadrez é mundialmente conhecido e utilizado como recurso

didático por muitos professores, não só da disciplina de Educação Física. Mas

não é o único jogo de tabuleiro interessante e estimulante possível de ser

usando como ferramenta pedagógica, ou até mesmo, como conteúdo específico

nas aulas de Educação Física. A origem dos jogos de tabuleiro perde-se no

tempo, podendo, alguns deles terem surgido em sociedades primitivas, como

oráculos, destinados à comunicação com os deuses. Existem, ainda, as

simbologias envolvendo os tabuleiros – o quadrado, simbolizando o imóvel,

imutável, em contraposição ao círculo, que faz referência ao mutável, infinito.

Talvez, em virtude disso, os tabuleiros sejam quase sempre quadrados e as

peças a serem movidas, redondas.

Muitas disciplinas podem se utilizar desse conteúdo, dentro de uma

abordagem interdisciplinar. A História, recuperando suas origens, a Geografia

analisando regiões onde um jogo surgiu e como chegou até outros lugares do

planeta. A Matemática como um recurso para o desenvolvimento do raciocínio

lógico, muito presente nesse tipo de jogo. Estão presentes: concentração,

paciência, autocontrole (físico e mental), projeção de cenários futuros

(formação de conjecturas para a matemática,). No decorrer de uma partida de

xadrez, por exemplo, vários fatores influenciam nas decisões do jogador,

porém, vários destes trabalham em função da eficácia do raciocínio.

Concentração, atenção e previdência são muito importantes nessa estrutura de

base para a formação de uma estratégia vitoriosa. Essas habilidades

contribuem para uma boa construção do raciocínio lógico da criança que,

implicará em maior facilidade na resolução de questões matemáticas.

Além dos tradicionais Jogo da Velha, Damas, Dominó, Ludo, Moinho ou

Trilha, que são bastante conhecidos, existe inúmeros jogos de tabuleiro

desconhecidos dos nossos alunos: Alquerque, Go, Mancala, Tablut, são alguns

deles.

Muitos podem ser encontrados nas páginas da internet nos sites

Ludomania (http://www.ludomania.com.br/Tradicionais/jogos_tradicionais.html)

ou no site Jogos Antigos (http://www.jogos.antigos.nom.br/), com informação a

respeito da provável história do surgimento e regras básicas do

desenvolvimento desses e de outros jogos de tabuleiro.

A proposta de interdisciplinaridade sugerida aqui, terá a participação da

disciplina de Educação Artística, vinculada diretamente com a proposta deste

OAC,para desenvolver o Xadrez Humano.

Referências:

Ludomania.Jogos tradicionais. Disponível em: http://www.ludomania.com.br/Tradicionais/jogos_tradicionais.html Acessado em 17 de novembro de 2007.

Jogos Antigos. Jogos de Tabuleiro. Disponível em: http://www.jogos.antigos.nom.br/ Acessado em 17 de novembro de 2007.

2.3Contextualização * Título: O que é Inclusão?•Texto:

Para que a escola seja transformada em uma escola inclusiva, não

basta que aceite alunos com deficiência e/ou com necessidades educativas

especiais em suas turmas. A comunidade escolar tem que estar voltada para a

inclusão que devem ser garantidas por meio de adequações nos espaços

físicos, as condições de acessibilidade, o que não é uma realidade em muitas

das escolas.

Como incluir alunos cadeirantes em uma escola cheia de degraus,

com portas estreitas, sanitários sem barras de segurança, por exemplo? Se as

condições físicas são uns limitadores da inclusão, as barreiras do preconceito

são definitivas para que, mesmo freqüentando a escola regular, muitos dos

alunos com deficiência não sejam efetivamente incluídos no processo

educacional.

Tomando como base o eixo da proposta da LDB, em linhas gerais, parte do

pressuposto que pessoas com necessidades educacionais especiais sejam com

deficiências físicas, mentais, múltiplas, síndrome ou condutas

típicas/transtornos mentais e/ou superdotação, se beneficiariam do

compartilhamento do processo pedagógico do contexto inclusivo.

Não se pode falar sobre Inclusão, entretanto, sem mencionar que

esta se encontra calcada no princípio da Igualdade, o que determina que a

inclusão educacional só poderá existir plenamente, no contexto da inclusão

social, ou seja, numa sociedade democrática, que reconheça a diversidade que

a constitui, respeite essa diversidade e se ajuste, transformando-se e

providenciando todos os tipos de suportes (pessoais, físicos, materiais,

equipamentos, acessibilidade, etc.) que permitam, a todos, o acesso e o

funcionamento na comunidade.

As idéias postas em referência à Inclusão Social aplicam-se

igualmente à Inclusão Educacional. O sistema educacional brasileiro precisa e

tomou a decisão política de se transformar, promovendo os ajustes que se

fazem necessários para atender às necessidades educacionais especiais de

todo seu alunado, conforme prevê a LDB.

Segundo Aranha (1979), por isso que, inserir um aluno com

necessidades educacionais especiais em uma sala de aula regular não faz dela

uma sala inclusiva. Esta somente será uma sala inclusiva quando puder

atender e responder, com qualidade, às necessidades educacionais especiais

de todos os alunos que nela se encontram.

Quando falamos em Inclusão, estamos nos referindo a um processo

que, além de investir na modificação do aluno, impõe essencial atenção à

modificação do contexto escolar (projeto pedagógico, objetivos educacionais,

conteúdo, método de ensino, processo de avaliação, acessibilidade, métodos de

comunicação, etc.)

É indispensável envolver nossos alunos nessa discussão. E é

imprescindível que seja considerada a realidade social dos nossos alunos, do

bairro e da cidade em que está inserida a escola, conduzindo as reflexões de

forma contextualizada e direcionada para as especificidades de cada

localidade, contribuindo dessa forma para a conscientização da comunidade

escolar e a melhoria das condições de inclusão nas escolas.

•Referências:

ARANHA, M.S.F. (1979). Overview of the Rehabilitation Movement in the

United States and Proposals for a Rehabilitation Model in Brasil.

Dissertação de Mestrado. Illinois: Southern Illinois University at Carbondale,

USA.

COLOMBO, Irineu, MICHELETI, Nedson. LDB – As novas diretrizes da

educação básica. Editora América Ltda. Frederico Westphalen – RS.

CRUZ, G. Classe especial e regular no contexto da educação física:

segregar ou integrar? Londrina, UEL, 1997.

CRUZ, G. Formação continuada de professores de educação física em

contexto educacional inclusivo. Campinas, Unicamp, 2005

GIMENEZ, R. & MANOEL, E.J. Comportamento motor e deficiência:

considerações para a pesquisa e intervenção. In: TANI, G. Comportamento

Motor: aprendizagem e desenvolvimento. Rio de Janeiro, Guanabara

Koogan, 2005.

MEDINA, J. Educação física cuida do corpo e da mente, São Paulo, Ed.

Papirus, 1992

MENDES, E.G. Raízes históricas da educação inclusiva. Texto digitado,

apresentado em Seminário Integrado de Grupos de Pesquisa. Marília: UNESP-

Marília, 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

SANTOS, M. P. Perspectiva histórica do movimento integracionista na Europa.

Revista Brasileira de Educação Especial, (3), p. 21-29. Piracicaba: UNIMEP,

1995.

3- RECURSOS DIDÁTICOS

* Título do Sítio: Educação Inclusiva

Site Educação Inclusiva. Disponível em:

http://www.inclusao.com.br/index_.htm acessado em 17 de novembro de 2007.

•Comentários Ao clicar no item “projeto” e depois em “textos” apresenta textos sobre educação e sobre a educação inclusiva.

* Título do Sítio: Centro de Referência em Educação Mário Covas

•Disponível em

Educação Inclusiva – Pressupostos filosóficos e pedagógicos. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ein_l.php?t=001 acessado em 17 de novembro de 2007.

•ComentáriosÉ possível encontrar links de artigos, nomes de entidades, experiências educacionais, legislação, e outras referências sobre a educação inclusiva.

. * Título do Sítio: Jogos antigos

•Disponível em

•Jogos Antigos. Disponível em: http://www.jogos.antigos.nom.br/ Acessado em

17 de novembro de 2007.

•Comentários Traz textos sobre a importância de brincar, descreve e comenta inúmeros jogos e brincadeiras de rua, de tabuleiro, jogos industrializados, infantis e de adultos.

3.1Sons e Vídeos

Recurso será composto por:

•Título: Hand in Hand – Performance de Ma Li e Zhai Xiaowei

* Direção : Yang Liping

Produtora

Duração (h:mm) 5 minutos

Local da Publicação: China

Ano:

Disponível em

http://uk.youtube.com/watch?v=LnLVRQCjh8c

* Sinopse:

* Comentário:

Apresentação de balé moderno de dois dançarinos com deficiência física,

espetáculo sensível e emocionante.

Título: A Pessoa é Para o Que Nasce

Direção: Roberto Berliner

Produtora: Jacques Cheuiche e Leonardo Domingues

Duração (h:mm): 84 minutos

Local da Publicação:

Ano: 2003

Disponível em

http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/pessoa-e-para-o-que-

nasce/pessoa-e-para-o-que-nasce.asp

* Sinopse:

O documentário conta a história de três irmãs cegas de Campina Grande,

Paraíba, que cantavam nas ruas em troca de esmola. Acompanha os afazeres

cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência,

da qual participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta

inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em

celebridades. Um filme em que diretor e personagens confrontam-se com os

laços que surgem entre eles, revelando a sedução e os riscos do ofício de

documentarista.

•Comentário:

É interessante perceber como as irmãs conseguem sobreviver, apesar das

limitações impostas pela cegueira e pela pobreza, em um mundo hostil a elas,

preservando dignidade, bom humor e criatividade.

Titulo:Viva a Rainha

Direção: Esmé Lammers

Produtora:

Duração : 118 minutos

Local da Publicação: Holanda

Ano: 1995

Disponível em

Sinopse:

História de Sara, uma menina de oito anos que sofre por não conhecer o pai,

apesar de receber os carinhos e a atenção da mãe e do avô, começa a juntar

informações que a levam a crer que ele foi um campeão de xadrez. Resolve

então aprender a jogar xadrez, e envolve-se com a história da rainha que

inventa um jogo para que o rei não inicie uma guerra só por estar entediado.

Um filme sensível que respeita a infância e seu mundo de fantasia.

Comentário:

O filme explora com sutiliza e de forma muito cativante a fantasia e a realidade

e a importância da solidariedade, a amizade e da estrutura familiar.

- Áudio-CD/MP3

Este recurso será composto por: * Título da Música:

* Executor/Intérprete; Título do CD; Número da Faixa; Nome da Gravadora; Ano;

Disponível em

* Texto

* Comentário:

3.2 Proposta de Atividades

““

* Título: Xadrez Humano como jogo inclusivo.

Texto:

O Xadrez humano, pode ser jogado por dois equipes compostas por 16

pessoas representando as peças no tabuleiro e um ou mais jogadores que

decidirão a jogadas, totalizando, no mínimo 34 pessoas, possibilitando o

desenvolvimento da atividade com turmas numerosas.

As regras são as mesmas do xadrez jogado no tabuleiro, mas com uma

vantagem, não é preciso saber o movimento de todas as peças para participar

do jogo. Por isso mesmo, o Xadrez Humano pode ser considerado um jogo

inclusivo. O desenvolvimento desse jogo requer a confecção de um tabuleiro

gigante, e 32 coletes representando as pessoas, que deve ser usado pelos

alunos durante o decorrer do jogo.

O tabuleiro pode ser pintado em uma lona de 5x5 metros. O tabuleiro

deve ser divido em 64 casas (16x16) de 60 centímetros cada uma. As casas

precisam ser pintadas, alternadamente, uma de cor clara e outra de cor escura

(branco e preto, por exemplo), deixando uma borda de 30 centímetros em

todos os lados.

Os coletes representam os dois jogos de peças – pretas e brancas –

devendo ser um jogo de coletes brancos, com as figuras representativas em

preto e o outro jogo de coletes pretos com as figuras pintadas com tinta branca.

O desenvolvimento da atividade com a turma permite que cada aluno

assuma a posição de uma das peças em cada partida, e progressivamente vai

aprendendo o movimento de cada uma delas. Aqueles já conhecem o

movimento de todas as peças e as regras podem se revesar como jogadores

fora do tabuleiro, àqueles que “pensam” os movimentos das peças, e também

auxiliar os colegas que não conhecem o movimento da peça a qual estão

representando, porém deve ser estimulado o trabalho de equipe, cooperativo.

Com o desenvolvimento da proposta os alunos vão se apropriando das

movimentações e das jogadas de forma ativa, dinâmica e colaborativa.

Esse trabalho possibilita a participação de todos os alunos portadores ou

não de necessidades educativas especiais ou com deficiência, pois parte do

princípio de que basta que o aluno tenha uma pequena noção sobre o jogo de

xadrez para estar habilitado ao jogo.

Para essa proposta sugerimos alguns passos para iniciar o trabalho:

1 - Através da exibição de duas animações sobre xadrez, procurar despertar o

interesse dos alunos pelo jogo. Os vídeos com as animações podem ser

encontrados na Internet. Um deles é um tutorial sobre xadrez, usando imagens

do jogo Lego Chess, mostra todas as peças, uma a uma, com a movimentação

e a importância de cada uma delas, e está disponível no endereço

http://br.youtube.com/watch?v=noXmE8LqtCo, o segundo chama-se Jogo de

Xadrez Maravilhoso, uma animação da Pixar e pode ser encontrado no

endereço

http://www.videos.zigbr.com/view_video.php?viewkey=d5072bb1864cdee4d3d6

,muito divertida.

2 – Discutir com os alunos qual o objetivo da proposta a ser desenvolvida –

inclusão e o aprendizado da dinâmica do jogo de xadrez – e propor um acordo

de cooperação entre aqueles que já conhecem o jogo com os que estão

começando a aprendê-lo agora.

3 – Desenvolver o Xadrez Humano com o material construído por eles na

proposta de interdisciplinaridade com a disciplina de Educação Artística. Ou

trabalhar a proposta da construção desse material durante as aulas de

Educação Física. Algumas regras poderão ser sugeridas: As duplas ou trios fora

do tabuleiro que irão pensar a jogada, não deverão ser sempre os mesmos.

Seria interessante, além de trocar os alunos que “pensam as jogadas”, também

compor duplas ou trios sempre diferentes.

4 – Refletir com os alunos se o objetivo da atividade está sendo atingido, e

estimular a sugestão de novas abordagens para a atividade.

•Referências:

BRASIL. Tutorial sobre xadrez. Disponível em: http://br.youtube.com/watch?v=noXmE8LqtCo acessado em 18 de novembro de 2007.

BRASIL Jogo de Xadrez Maravilhoso. Disponível em: http://www.videos.zigbr.com/view_video.php?viewkey=d5072bb1864cdee4d3d6 Acessado em 18 de novembro de 2007.

COLETIVO DE AUTORES – Metodologia do Ensino de Educação Física.

Cortez Editora. São Paulo. 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de

Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

3.3Imagens

•Imagem: Javascript:detalhar imagem(2388)* Comentário: O Xadrez Gigante pode contribuir com a educação inclusiva.

•Imagem: Javascript:detalhar imagem(2034)

* Comentário: O Xadrez Gigante pode contribuir com a educação inclusiva

.

4- RECURSO DE INFORMAÇÃO

4.1 Sugestão de Leitura

•Revista CientíficaEste recurso será composto por: * Título do Artigo:

* Referência:

* Comentários:

•PeriódicoEste recurso será composto por: * Título do Artigo:

* Referência:

* Comentários:

•LivroEste recurso será composto por: * Título do Livro:* Referência:

SOLER, Reinaldo. Educação física inclusiva na escola em busca de uma escola plural. Sprint, São Paulo-SP, 2005.

* Comentários:.

Título do Livro: Xadrez – A guerra Mágica

Referência: KLEIN, Egon Carli. Xadrez – a guerra mágica. 1ª ed, Ulbra. 2003.

ComentárioApresenta a evolução histórica do jogo de xadrez através dos séculos e discute sua importância social e na escola, de forma fácil e acessível.

•Internet * Título: Fundamentos para uma educação inclusiva

Disponível em:

http://www.educacaoonline.pro.br/art_fundamentos_para_educacao_inclusiva.as

p Acessado em 18 de novembro de 2007

Comentários: O texto propõe uma mudança no modo de pensar, inclusive sobre o termo deficiência, que pressupõe falta de eficiência, afirmando que o funcionamento das instituições escolares deve ser repensado.

•Referência

:

MACEDO, Lino. Fundamentos para uma educação inclusiva. Disponível em:

http://www.educacaoonline.pro.br/art_fundamentos_para_educacao_inclusiva.as

p Acessado em 18 de novembro de 2007.

Comentários:O texto reflete o desafio proposto á escola Fundamental,de incluir alunos com necessidades especiais e como proporcionar,no espaço e no tempo escolares,um conhecimento para todas as crianças.

Outros

* Título:

* Referência:

* Comentários:

4.2 Notícias

* Título da Notícia:

* Referência:

* Texto:

* Comentários:

•Revista de circulação

* Título da Notícia:

* Fonte:

* Referência:

* Texto

* Comentários:

•Revista on-line

*Título da Notícia:

*Referência:

* Texto

* Comentários:

Jornal on-line

*Título da Notícia: Olimpíadas Escolares: Paraná é prata no xadrez feminino

* Referência:

GRANATO, Diogo. Olimpíadas Escolares: Paraná é Prata no Xadrez Feminino. Assessoria de Imprensa – Paraná Esporte. Secretaria de Estado da Educação. Governo do Estado do Paraná. Disponível em: http://www.jogoscolegiais.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1803 Acessado em 28 de novembro de 2007.

* Texto

Título:Olimpíadas Escolares: Paraná é Prata no Xadrez Feminino

Texto:

“No último dia de disputas do xadrez, nesta sexta-feira (16), Cyntia Rocha Leão, do Colégio Educacional de Cianorte, conquistou a medalha de prata nas Olimpíadas Escolares, de 15 a 17 anos, realizada em João Pessoa, na Paraíba. Com quatro vitórias em cinco partidas, após ter sido derrotada na terceira rodada, a enxadrista venceu seus dois últimos jogos e terminou na segunda colocação.

Cyntia começou a jogar xadrez com apenas cinco anos e, hoje, com 15, possui dois campeonatos paranaenses, nos anos de 2006 e 2007. Além de campeã dos Jogos Colegiais do Paraná 2007, foi a melhor colocada no individual dos Jogos da Juventude e quarta por equipes, defendendo Campo Mourão. Ainda, em

2006, a aluna foi terceira colocada no Campeonato Brasileiro. A preparação intensiva para a disputa começou a cerca de um mês, com carga diária de treinamento girando em torno de uma hora e meia, com jogos no computador e, principalmente, estudando em livros da modalidade.

Nas Olimpíadas Escolares, Cyntia começou bem e venceu seus dois primeiros confrontos, contra Ingrid Campelo, do Piauí, e Thainnara Pessoa, de Pernambuco. Contudo, no terceiro jogo, a cianortense não esteve bem e perdeu para a capixaba Mariana Bozan. Tendo que vencer as partidas seguintes para subir ao pódio, Cyntia voltou a jogar bem e bateu a carioca Isabela Almeida. Na última rodada a vitória foi em cima da catarinense Cassia Gieseler, campeã da competição. No terceiro lugar ficou Ana Rothebarth, do Mato Grosso.

“O nível da competição foi mais forte do que eu esperava. “Depois da derrota fiquei um pouco abatida, mas consegui dar a volta por cima”, destaca a atleta que não esconde uma leve frustração. “A prata foi boa, mas queria o ouro”, revela.

No masculino, Carlos Alberto de Carvalho, do Instituto de Educação do Paraná Prof. Erasmo Pilotto, não passou de um sexto lugar. O aluno conquistou três vitórias e foi derrotado em duas ocasiões. “

* Comentários:

Embora a competição não deva ser o objetivo primordial do xadrez escolar, é

importante ressaltar a importância da dedicação, do estudo e da disciplina pra

atingir o que se almeja.

4.3 Destaques

* Título:Xa drez: esporte, história e sua influência na sociedade.

* Referências:

PIMENTA, Ciro José Cardoso. Xadrez: esporte, história e sua influência na

sociedade. Cooperativa do Fitness. Disponível em:

http://www.cdof.com.br/xadrez.htm Acessado em 28 de novembro de 2007.

* Texto:

Fragmento do texto encontrado na página Cooperativa do Fitness:

...”XADREZ ESCOLAR”. Os seres humanos se destacam dos outros seres vivos pela aquisição da capacidade de agir sobre a natureza, ou seja, mudar, pensar logicamente. Dentro deste contexto, tem-se a implantação do xadrez como atividade de suma importância para o treinamento deste raciocínio lógico. É do conhecimento de todos, que o xadrez vem a enriquecer não só o nível cultural do indivíduo, mas também várias outras capacidades como a memória, a agilidade no pensamento, a segurança na tomada de decisões, o aprendizado na vitória e na derrota, a capacidade de concentração, entre outros. O ensino e a prática do xadrez têm relevante importância pedagógica, na medida em que tal procedimento implica, entre outros, no exercício da sociabilidade, do raciocínio analítico e sintético, da memória, da autoconfiança e da organização metódica e estratégica do estudo. O jogador de xadrez, constantemente exposto a situações em que precisa efetivamente olhar, avaliar e entender a realidade, pode mais facilmente, aprender a planejar adequada e equilibradamente, a aceitar pontos de vista diversos, a discutir questionários e compreender limites e valores estabelecidos e a vivenciar a riqueza das experiências de flexibilidade e reversibilidade de pensamentos e posturas. Em países como a França e a Holanda o xadrez já há muito tempo faz parte do currículo escolar como atividade extracurricular. Após sua implantação, percebeu-se um elevado nível de alunos com melhora no coeficiente escolar e uma queda no nível de atendimentos a alunos com dificuldades de concentração. Na Rússia, o xadrez está para eles como o futebol esta para nós, brasileiros. O governo russo apoiou intensivamente a difusão do xadrez, criando até universidades específicas para o melhor estudo do jogo; sendo que nas escolas, todos, sem exceções, praticam xadrez(...). (...) Nos últimos anos, o tema “xadrez e educação” tem estado presente nos debates institucionais. Se em países desenvolvidos a utilização de jogos de estratégia em salas de aula já se encontra perfeitamente aceitável, o mesmo não se pode afirmar, salvo algumas exceções, quanto aos países em desenvolvimento, entretanto, no Brasil, a implantação do xadrez nas escolas já é vista como fundamental por pedagogos e coordenadores, e isto vem sendo feito, mas mais especificamente nos últimos quinze anos. No estado do Paraná o projeto encontra-se em fase bastante avançada, sobretudo pelos esforços do grande mestre Jaime Sunye Neto e de sua equipe de trabalho. Em Curitiba já existem torneios que mobilizam mais de oitocentas crianças em cada etapa, e em todo estado estima-se que o número de alunos envolvidos com o xadrez passe de quinhentos mil. Entender os benefícios que este esporte pode trazer ao aluno e a educação em geral é a maior barreira para os educadores, porém, como já é demonstrado, basta analisar os resultados obtidos e também aprofundar o estudo em relação aos verdadeiros benefícios do xadrez para saber como aplicá-lo, que a iniciativa será justificada.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS O xadrez por tão apaixonante que é, torna-se para alguns arte, para outros

ciências e para outros ainda esporte. Entender a trajetória deste jogo, seus aspectos físicos, lúdicos e psicológicos, é entender como o xadrez, um jogo elegante e irrefutável, transforma-se no esporte mais praticado do mundo hoje. A grande legião de aficionados do xadrez se engrandece a cada dia, pois o xadrez não é simplesmente o “chegar e jogar”, requer todo um conhecimento e estudo da sua história, requer sobretudo o interesse cultural do jogador. Vimos aqui sua importância também no contexto histórico, desde atividade lúdica do período feudal passando a se ocidentalizar perante as conformações impostas pela Igreja Católica, até a ser considerado elemento hegemônico da guerra fria. Sua importância como disciplina já é reconhecida. No âmbito escolar já é respeitado como atividade essencial à formação dos alunos. Creio que o objetivo principal deste trabalho é levar diversos conhecimentos relativos ao xadrez ao leigo, para que este possa descobrir este novo mundo, cheio de vida e de qualidades que só vêm engrandecer, alegrar e distrair o homem. ““

* Comentário:O Xadrez se apresenta como uma excelente possibilidade de desenvolvimento do raciocínio, principalmente, contribui para o autocontrole, a tomada de decisão, e a flexibilidade do pensamento e de posturas.

4.4PARANÁ

* Título: Xadrez Escolar em Paranaguá

* Texto:

“Aconteceu em Paranaguá, de 26 a 29 de julho de 2007 o II “Simpósio “ O Xadrez como Inclusão Escolar”, com o objetivo de ampliar ações voltadas para o desenvolvimento do xadrez escolar trabalhando com o conceito de xadrez escolar através d palestras, oficinas e cursos para profissionais da educação e comunidade em geral. É um importante evento de divulgação e conscientização sobre os valores educacionais do xadrez.

Texto veiculado na página da Paraná Esporte:

“O II Simpósio Xadrez como Inclusão Escolar, desta quinta-feira (26/7) até domingo (29/7), em Paranaguá, terá mais de 1200 participantes e faz parte da programação oficial do aniversário do município – 359 anos”. Será uma abordagem alternativa para gestão e avaliação escolar. Em paralelo ocorre o I Festival Brasileiro de Jogos Pedagógicos, que compreende a Copa D'Vicz de Xadrez Escolar e o Circuito Chesslobo de Xadrez Rápido.

O evento será realizado no Centerport, no Instituo Superior do Litoral do Paraná – Isulpar. Começa nesta quinta-feira, às 13 horas, com a palestra de abertura da grande mestre internacional a cubana Vivian Ramon, e outras autoridades

do esporte nacional.

Participam professores da rede pública de ensino, profissionais da educação e de áreas afins, e comunidade em geral. O objetivo é desenvolver os conceitos sobre o xadrez escolar, através de palestras, oficinas e cursos, para que os professores e comunidades possam desenvolver essas atividades no âmbito escolar.

Com o apoio do Governo do Estado do Paraná e Paraná Esporte, o evento é promovido pela Confederação Brasileira de Xadrez Escolar, em parceria com a Federação Paranaense de Xadrez Escolar, Universidade Federal do Paraná - Litoral – Campus Litoral, Instituto Superior do Litoral do Paraná e Prefeitura Municipal de Paranaguá, FUNTUR, Secretaria Educação de Paranaguá e D´VICZ Marketing Esportivo.

O presidente da Confederação Brasileira de Xadrez Escolar, Marcus Vinicius Lobo, agradece a todos que acreditaram nesse projeto, como o professor Valdo José Cavallet, Rafael Guttierez, Nelson D´VICZ e Ricardo Gomyde (presidente da Paraná Esporte).

As inscrições poderão ser realizadas até o dia do evento, através dos fones (41) 3453-6157 e (41) 8428-9191 com Marcus Lobo e (45) 9982-4423 com Cleiton Santana, ou através o e-mail:cbxescolar@gmail.com, chesslobo@gmail.com, cleitonxadrez@gmail.com,

Mais informações no Site: http://www.litoral.ufpr.br/xadrez/ “

* Referências: PARANÁ. Xadrez Escolar em Paranaguá. Assessoria de Imprensa – Paraná Esporte. Secretaria de Estado da Educação. Governo do Estado do Paraná. Disponível em: http://www.paranaesporte.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1001 Acessado em 28 de novembro de 2007.