SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - … · principalmente, na sala de aula, por todos aqueles que...
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Leonita Magnabosco
GUARAPUAVA – PR
2011
UNIOESTE – Universidade do Oeste do Paraná
Faculdade de História – Campus de Guarapuava
LEONITA MAGNABOSCO
UNIDADE DIDÁTICA
HINO NACIONAL: POR QUE CONHECER E POR QUE CANTAR? - UM
ESTUDO HISTÓRICO E CULTURAL
Produção Didática Pedagógica - Unidade Didática - apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE. Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste - Campus de Guarapuava Orientação: Professor Prof.ª Ms. Cerize Nascimento Gomes
GUARAPUAVA – PR
2011
Secretaria de Estado da Educação – SEED Superintendência da Educação - SUED
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
1. FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA
NOME DA PROFESSORA PDE: Leonita Magnabosco DISCIPLINA/ÁREA: História IES: UNIOESTE – Guarapuava ORIENTADORA: Prof.ª Ms. Cerize Nascimento Gomes 2. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO
Conforme regulamentação do Governo Federal compreende-se que o
hino nacional brasileiro deve ser executado pelo menos uma vez por semana
em todas as escolas de ensino fundamental. No sentido de contribuir para com
o cumprimento dessa legislação define-se como objeto de pesquisa, o estudo
sobre a história, a importância e as ocasiões nas quais se deve executar o hino
nacional, bem como o que ele representa em termos cívicos e culturais para o
povo brasileiro.
As ponderações sobre o envolvimento dos professores de história para
estimular a adoção dessa prática e o aprendizado do hino nacional, será motivo
de ações e trabalhos com os alunos que serão público alvo de nossa
intervenção didático-pedagógica.
3. TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
HINO NACIONAL: POR QUE CONHECER E POR QUE CANTAR? - UM
ESTUDO HISTÓRICO E CULTURAL
4. JUSTIFICATIVA DA PRODUÇÃO:
Justifica-se ainda, o desenvolvimento da presente pesquisa diante da
premissa que os conteúdos estruturantes deverão estar articulados com a
fundamentação teórica e a seleção de temas, e que ambos deverão estar em
sintonia com projetos político-pedagógicos. Diante disso, a metodologia
sugerida aos professores de história foi ampliada e permite a utilização de
imagens, objetos materiais e oralidade nos diversos documentos que possam
expressar vestígios do passado e produzir conhecimento. Nesse sentido,
pensamos no hino nacional com um trabalho articulado de imagens e
conhecimento interdisciplinar com as disciplinas de artes, geografia e
sociologia.
O trabalho tem abordagem sociocultural e verá ter seu contexto,
ampliando posteriormente o conhecimento do aluno para outras formas de
representação cultural (danças, folclores, etc.) visando o caráter multicultural.
As diretrizes para o Ensino de História defendem que as relações culturais o
aluno devera reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura
comum, considerados e a especificidade de cada grupo social e as relações
entre eles.
4. OBJETIVO GERAL DA PRODUÇÃO:
Promover a compreensão histórica, política e cultural sobre a importância
do conhecimento e da execução do hino nacional como um dos maiores
símbolos de uma nação.
5. TIPO DE PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA:
() FOLHAS ( ) OAC (X) OUTROS (DESCREVER): Unidade Didática.
Para a elaboração desta Unidade Didática, utilizou-se o conteúdo
estruturante Hino Nacional , como elemento articulador
6. PÚBLICO-ALVO: Turma do segundo ano do curso de formação de professores
7. APRESENTAÇÃO
O Hino Nacional é um símbolo pátrio do Brasil que procura chamar a
atenção para a história do país, sua independência, sua imensidão territorial,
suas belezas naturais e seu povo. Como sua execução se tornou obrigatória
por lei, desde 2009, pelo menos uma vez por semana em todas as escolas do
Ensino Fundamental. Pelo presente estudo pretende-se estimular a reflexão
sobre essa prática, relacionando-a não apenas com o civismo, mas
principalmente com a cultura e os costumes que envolvem tal ato: por que o
hino deve ser acompanhado em pé, em posição de sentido, sem chapéu ou
boné sobre a cabeça? Por que o hino é executado em momentos solenes? Em
uma turma de alunas de Formação de Docentes, quantos sabem cantar o Hino
Nacional?
Para estabelecer relações entre civismo e cultura, bem como estimular a
reflexão sobre a prática de aprender, cantar e entender o hino nacional,
algumas questões que nortearão nosso trabalho: Por que existe tanta
resistência quanto à execução do hino nacional nas escolas do Ensino
Fundamental? Quais as atitudes que poderão promover a adoção de tal prática
na comunidade escolar? Por que devemos estimular o aprendizado do hino
nacional brasileiro entre os estudantes? Por que sua execução é obrigatória em
todas as escolas de ensino fundamental uma vez por semana? Em que
ocasiões se devem cantar o hino nacional? Qual a história do hino nacional
brasileiro? Se as crianças não aprenderem o hino nacional nas escolas, em
que lugar o apreenderá?
A presente Unidade Didática foi pensada e escrita de acordo com o
cronograma do Plano de Trabalho do Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em
desenvolvimento na sua quarta edição no ano de 2011.
A resposta a questões simples como essas deverá remeter e a reflexão
sobre alguns trechos tais como “Verás que um filho teu não foge à luta”, poderá
promover a reflexão não sobre confrontos bélicos ou guerras, mas
especificamente sobre o cotidiano do povo brasileiro, a luta do dia-a-dia pela
conquista e manutenção de direitos, pela democracia, pelo fim da corrupção,
das injustiças sociais e por melhores condições de vida.
Assim sendo, apresentamos uma série de reflexões sobre a compreensão
histórica, política e cultural sobre a importância do conhecimento e da
execução do hino nacional como um dos maiores símbolos de uma nação, a
serem desenvolvidas no ano de 2012 com as alunas Formação de Docentes do
Colégio Estadual de Pato Branco da cidade de Pato Branco Paraná, podendo
posteriormente ou paralelamente ser trabalhadas com as demais séries do
colégio ou outras escolas que comunguem dos mesmos ideais e acreditem na
viabilidade destas ações para a formação de uma geração mais crítica,
autônoma e participativa.
Nesse sentido, o Hino Nacional aqui apresentado visa estimular a reflexão
e a revisão de valores, atitudes e comportamentos com o intuito de alcançar
resultados que transformem a realidade pessoal e social de todos aqueles que
fazem parte da escola.
A partir da pesquisa que ofereça respostas para essas indagações
pretende-se desenvolver o presente estudo sobre o hino nacional brasileiro.
8. INTRODUÇÃO
Considerando que o espaço escolar não deve apenas preocupar-se com
a formação intelectual do educando, mas também e principalmente, com a sua
formação enquanto ser humano ético, participativo, realizado no campo
pessoal e profissional, o presente trabalho tem por finalidade repensar a
questão da formação para a efetivação do papel do cidadão na sociedade, para
isso, a escola precisa ser organizada como um espaço vivo, onde a cidadania
possa ser exercida a cada momento.
O professor, na ânsia de trabalhar seus conteúdos específicos, muitas
vezes, deixa passar oportunidades únicas para estar trabalhando a formação
para a cidadania. Por outro lado, os cursos de formação acadêmica, dão
ênfase aos conteúdos, ao saber intelectual, isto talvez, por herança da época
em que a cidadania, civismo, patriotismo, bons costumes, eram conteúdos
trabalhados em disciplinas como Organização Social e Política Brasileira
(OSPB), Moral e Civismo. Como estas não mais fazem parte da grade
curricular das escolas, por entender que estas questões devem permear todas
as disciplinas, (apesar de que existem parlamentares e mesmo educadores
que defendem a volta das mesmas às escolas), elas são deixadas em
segundo, terceiro ou último plano. Muitos professores delegam este tipo de
formação aos pedagogos, por acreditarem que estes, em forma de projetos,
devem dar conta desta formação. No entanto, acredita-se que, só quando as
atitudes cidadãs começarem a ser uma constante no espaço escolar e
principalmente, na sala de aula, por todos aqueles que fazem parte do dia a dia
do fazer escolar, é que abrem as possibilidades de uma geração de cidadãos
participativos, envolvidos com o próprio bem estar, assim como de seus
semelhantes.
Nesse sentido, a cidadania deve ser trabalhada a partir do conhecimento
dos direitos e deveres do cidadão, perpassando pela melhoria da autoestima e
a importância do desenvolvimento de valores como responsabilidade,
solidariedade, companheirismo, amizade, empatia, ética, cuidado com o meio
ambiente, que devem ser refletidos com os alunos para tomada de decisões
visando o estabelecimento e o cumprimento de atitudes cidadãs no cotidiano
de todos os envolvidos.
Na intenção de contribuir para a melhoria do papel formador da escola,
elaborou-se a Unidade Didática que é composta de cinco unidades, conforme
apresentadas na sequência.
9. PARTE 1 - UNIDADE 01 – EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL
Disponível em: http://alexandredoradio.blogspot.com/2011/04/dia-do-hino-
nacional.html. Arquivo acessado em 10 de maio de 2011.
9.1. OBJETIVO
Estimular a execução do hino nacional na comunidade escolar.
Fazer uma entrevista com alunos, pais e comunidade.
9.2. CONTEÚDO
Apresenta-se um vídeo contendo momentos memoráveis da história
recente do nosso país e alunos cantando o Hino Nacional.
Após a exibição levantaremos com o grupo, qual o sentimento em
relação ao Hino Nacional?
Mediante as ideias expostas, levantamos o que poderia ser feito para
que esta apresentação (dos alunos) se tornasse mais emocionante e de melhor
qualidade (paralelo com os elementos do vídeo).
Esta atividade terá a duração de aproximadamente 12 horas.
10. UNIDADE 2 – HINO NACIONAL: SUA HISTÓRIA
10.1. OBJETIVO
Conhecer a história do hino nacional brasileiro
10.2. CONTEÚDOS História do Hino
Em 1831, Dom Pedro anunciou que estava deixando o trono de
imperador do Brasil para seu filho e voltaria a Portugal. Foi à oportunidade que
o músico Francisco Manuel da Silva estava esperando para apresentar a sua
composição. Ele colocou a letra de um verso do desembargador Ovídio Saraiva
de Carvalho e Silva e o hino foi cantado pela primeira vez no dia 13 de abril de
1831, na festa de despedida de Dom Pedro I. Durante algum tempo, porém, a
música teve o nome de "Hino 7 de Abril", data do anúncio da abdicação.
A letra de Ovídio Saraiva foi considerada ofensiva pelos portugueses.
Eles foram chamados até de "monstros". Por isso, ela foi esquecida em pouco
tempo, mas a partitura de Francisco Manuel da Silva começou a ser executada
em todas as solenidades públicas a partir de 1837. Para comemorar a
coroação de Dom Pedro II, em 1841, o hino recebeu novos versos, de um autor
desconhecido. Por determinação de Dom Pedro II, a música passou a ser
considerado o Hino do Império e deveria ser tocada todas as vezes que ele se
apresentasse em público, em solenidades civis e militares, mas sem letra. Era
também tocada no exterior sempre que o imperador estivesse presente.
Francisco Manuel ficou bastante famoso. Recebeu vários convites para dirigir,
fundar e organizar instituições musicais. Mas o Brasil continuava com um hino
sem letra.
Quando a República foi proclamada, em 1889, o governo provisório
resolveu fazer um concurso para escolher um novo hino. Procurava-se algo
que se enquadrasse no espírito republicano. Primeiro escolheram um poema
de Medeiros e Albuquerque, que tinha sido publicado no jornal Diário do
Comércio do Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1889. É aquele que
começa com o verso "Liberdade, Liberdade, abre as asas sobre nós". A letra se
encontrava à disposição dos maestros que quisessem musicá-la. No primeiro
julgamento, dia 4 de janeiro de 1890, 29 músicos apresentaram seus hinos. A
Comissão Julgadora selecionou quatro para a finalíssima. No dia 15 de janeiro,
numa sessão em homenagem ao Marechal Deodoro no Teatro Santana,
perguntaram ao novo presidente se ele estava ansioso pela escolha do novo
hino. Ele disse: "Prefiro o velho". Cinco dias depois, no Teatro Lírico do Rio de
Janeiro, uma banda marcial composta de 70 figurantes, fanfarra e coro de 30
vozes regidas pelo maestro Carlos de Mesquita executou as músicas finalistas.
Na ordem, os hinos de Antônio Francisco Braga, Jerônimo de Queirós, Alberto
Nepomuceno e Leopoldo Miguez. Nessa primeira audição, segundo o
regulamento, estavam proibidos os aplausos. Após um curto intervalo, a banda
executou de novo os quatro hinos. Aí, sim, o público pôde se manifestar. O
mais aplaudido foi o do maestro Miguez, que também foi escolhido pela
Comissão Julgadora. O presidente Deodoro e quatro ministros deixaram o
camarote oficial e voltaram em seguida. O ministro do Interior, Aristides Lobo,
leu o decreto que conservava a música de Francisco Manuel da Silva como
hino nacional. Mesmo sem a partitura, a orquestra tocou a música e a plateia
delirou. Como prêmio de consolação, a obra de Medeiros e Albuquerque e de
Leopoldo Miguez ficou conhecida como o Hino da Proclamação da República.
Só que o problema persistia: o Brasil tinha um hino sem letra. Mas, se a música
já era tão bonita, por que precisava de uma letra? Por mais que alguém se
habitue a uma música, se ela não tiver letra, fica mais difícil de ser
memorizada. (Marcelo Duarte, disponível em:
http://alexandredoradio.blogspot.com/2011/04/dia-do-hino-nacional.html).
Só em 1909 é que apareceu o poema de Joaquim Osório Duque
Estrada. Não era ainda oficial. Tanto que, sete anos depois, ele ainda foi
obrigado a fazer 11 modificações na letra. Duque Estrada ganhou 5 contos de
réis, dinheiro suficiente para comprar metade de um carro. O Centenário da
Independência já estava chegando. Aí o presidente Epitácio Pessoa declarou a
letra oficial no dia 6 de setembro de 1922. Como Francisco Manoel já tinha
morrido em 1865, o maestro cearense Alberto Nepomuceno foi chamado para
fazer as adaptações na música. Finalmente, depois de 91 anos, nosso hino
estava pronto (Marcelo Duarte, disponível em:
http://alexandredoradio.blogspot.com/2011/04/dia-do-hino-nacional.html).
O Hino Nacional Brasileiro precisa e deve ser trabalhado constantemente com
os alunos. É natural ouvirmos falar de pessoas com certa formação que, no
entanto, não conseguem cantar o Hino por completo ou sequer compreender o
sentido. Que se diria de uma análise mais aprofundada? Difícil. Não podemos
generalizar, mas é sabido que a letra merece atenção e interpretação a fim de
ser compreendida e o ato de cantar o Hino consiga ir além do simples gesto
mecânico de todos os dias na escola. É bom saber o que se está cantando, até
para concordar ou criticar. Criticar sem conhecimento de causa é, no mínimo,
um gesto um tanto absurdo.
10.3. VOCABULÁRIO
O significado do Hino Nacional se enriquece quando o sentido das
estrofes e das palavras é bem compreendido.
Seguem alguns vocábulos, que não estão em ordem alfabética, mas
sim, na sequência e no contexto do Hino Nacional.
Plácidas: tranquilas, calmas
Brado: grito
Retumbante: que ecoa vibrante
Fúlgidos: luz intensa
Penhor: garantia
Idolatrada: muito amada, respeitada
Vívido: cheio de vida
Límpido: limpo, claro
Cruzeiro: constelação do Cruzeiro do Sul
Resplandece: brilha
Impávido: destemido
Colosso: gigante
Esplêndido: maravilhoso, admirável
Fulgura: brilhas
Florão: enfeite, ornamento, joia
Garrida: vistosa, alegre
Risonhos: alegres
Lábaro: bandeira
Ostentas: mostra
Louro: amarelo
Flâmula: bandeira
Clava: pau usado como arma·.
10.4. SUGESTÕES DE VÍDEOS
http://www.youtube.com/watch?v=En2jAMZhgnQ
http://www.youtube.com/watch?v=zVGb3EoLKSQ
http://www.youtube.com/watch?v=1vLbN13QySU
http://www.youtube.com/watch?v=7ip3rPMp2js
http://www.youtube.com/watch?v=pXGBrufJR5c
10.5. TRADUÇÃO DO HINO NACIONAL
As margens tranquilas do rio Ipiranga ouviram o grito forte de um povo heroico
e o sol da independência brilhou no céu da Pátria, em raios faiscantes, naquele
momento.
Se, com nossa firmeza, conseguimos conquistar o direito à igualdade com
outras nações, agora que somos livres nosso coração desafia a própria morte.
Ó pátria amada,
Adorada,
Salve!
Enquanto a imagem da constelação do Cruzeiro do Sul brilhar em teu céu belo
e repleto de promessas nítidas, o sonho de amor e de esperança existirá na
terra.
És grandioso desde que nascestes, és belo, é forte, um gigante destemido, e
teu futuro refletirá essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó pátria amada,
A mãe generosa dos filhos desse solo.
Pátria amada Brasil.
Parte II
Ocupando para sempre este lugar magnífico, ao som do mar e à luz do céu de
azul intenso, tu brilhas, Brasil, beleza da América, iluminado ao sol do Novo
Mundo.
Teus agradáveis e lindos campos têm mais flores do que a terra mais vistosa.
"Nossos bosques têm mais vida" e "nossa vida mais amores" vivendo aqui.
(as partes em aspas são da Canção do Exílio, de Gonçalves Dias).
Ó pátria amada, adorada, salve!
Brasil, que a bandeira estrelada que exibes seja símbolo de nosso amor eterno,
e que o verde e o amarelo signifiquem paz no futuro e glória no passado.
Mas se, em defesa da justiça, tiveres de ir à guerra, verás que um filho teu não
foge à luta, nem teme a própria morte quem te adora.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó pátria amada,
A mãe generosa dos filhos deste solo.
Pátria amada Brasil.
10.6. A MÚSICA
A melodia e a harmonia da composição também são muito complexas.
Segundo o maestro regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos,
Luís Gustavo Petri, a parte musical do Hino foi composta dentro do melhor
estilo do Classicismo, em 1831, pelo compositor Francisco Manuel da Silva.
Quase um século depois, em 1909, a obra recebeu a letra de Joaquim Osório
Duque Estrada, e por isso a melodia foi simplificada. Mas, além da alteração
melódica, a canção também recebeu nova tonalidade. "Quando era apenas
instrumental, o Hino era executado no tom de Si bemol. Logo que recebeu a
letra, foi transposto para Fá. Com a simplificação e a transposição da
tonalidade, a melodia do Hino, embora ainda seja bastante sofisticada, ficou
mais acessível e confortável para a maioria das pessoas. Caso estas
alterações não ocorressem, apenas um cantor lírico conseguiria cantar o Hino
na versão instrumental" (http://www.jornaldaorla.com.br/arquivo/10768.shtml).
10.7. INTRODUÇÃO DESCONHECIDA
A parte instrumental que introduz a letra do hino também era cantada.
Porém, de acordo com o professor de língua portuguesa e literatura Márcio
Fragoso, este trecho de autoria do então presidente da província do Rio de
Janeiro, nos anos de 1879 e 1880, Américo de Moura, não foi incluída na
versão oficial do hino. "É notável a diferença entre os estilos dos dois textos.
Esta parte, ao contrário do resto do hino, é mais fácil de entender, pois as
frases foram montadas na ordem direta", explica.
A musicista Anete Fernandes diz que é importante que o hino tenha uma
introdução instrumental: "É importante para que as pessoas, ao iniciarem o
hino, reconheçam a nota que deverão entrar. Se o início desta música fosse
letrado com o texto de Américo Moura, além de todos começarem a cantar no
susto, a desafinação seria total. Cada um entraria em uma nota diferente, seria
um desastre. E para evitar essa confusão, só criando uma introdução".
Espera o Brasil
Que todo cumpra
Com vosso dever
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Gravai com buril (instrumento de gravação)
Os pátrios anais (registros históricos)
Do vosso poder
Eia avante, brasileiros,
Sempre avante!
Servi o Brasil
Sem esmorecer
Com animo audaz
Cumpri o dever
Na guerra ou na paz
À sombra da lei,
À brisa gentil
O lábaro erga
Do belo Brasil
Eia SUS, oh SUS - SUS: interjeição latina motivadora que significa "elevar",
"avante", "em frente".
10.8 – REFLEXÕES SOBRE O HINO NACIONAL
Disponível em: http://www.vianensidades.com/2010/06/para-entender-o-hino-
nacional.html. Arquivo acessado em 10 de junho de 2011.
Suponha trazer Joaquim Osório Duque Estrada para os dias de hoje
pretendendo que ele compreenda debate-pronto, a letra de uma canção de
Arnaldo Antunes. É algo parecido com a perplexidade da maioria dos
brasileiros. Duque Estrada usou palavras e versificações de seu tempo ao
escrever os versos do Hino Nacional, em 1909 — embora, mesmo na ocasião,
não tenha feito a menor questão para ser popular mais interessado que estava
em agradar os gabinetes que as ruas, segundo dizem. Disso resulta a polêmica
de hoje em dia. (MORAIS, 2010).
Não existe uma interpretação oficial daqueles versos cheios de palavras
complicadas. Há centenas extraoficiais. A encrenca vai desde o Arquivo
Nacional até as Forças Armadas, passando pela Maçonaria, filólogos da
Universidade de São Paulo e da Universidade de Brasília, semiólogos de
institutos de variados calibres e curiosos em geral. É uma batalha que começa
nos dicionários, passa por profundos estudos sobre poesia do século 19 e não
chega a terminar.
O trecho em que o Hino diz "formoso céu, risonho e límpido", por
exemplo, aparentemente não tão deixa dúvidas. Aparentemente. Uma pesquisa
mais profunda indicará que a palavra ―risonha‖, como foi empregada no verso,
deve ser entendida como "repleto de promessas", e não como "alegre" ou
"feliz", como normalmente se faz, e com a palavra "promessas" significando
perspectivas. E "límpido", geralmente explicado como "sem nuvens", na
verdade quer dizer "nítido". Ou seja, o autor falava de um belo céu, repleto de
promessas nítidas de um futuro grandioso.
Mais complicado ainda é o famoso "Mas se ergues da justiça à clava
forte, verás que um filho teu não foge à luta". Uma corrente, que é a mais
aceita, defende que o verso significa "se, em defesa da justiça, tiveres de ir à
guerra, verás..." Mas outra corrente defende apaixonadamente que as
palavras, de fato, significam "se levantas as armas da violência acima da
justiça, verás..." Parece pouca coisa, mas com um pouco de atenção se pode
perceber que os sentidos são opostos. A primeira fala do Brasil para outras
nações, a segunda do povo para seu próprio governo. (MORAIS, 2010).
Se o Hino fosse um manifesto:
O Brasil agora é independente como resultado da luta dos brasileiros
que equipararam sua terra às outras nações da Terra. Somos um povo livre e
confiante, que ama seu país. Não hesitaremos em defender a liberdade
conquistada, mesmo à custa de nossas vidas. Viemos para ficar.
Desde agora e para sempre, nosso maior desejo é que haja apenas amor e
esperança em nossa terra, essa mãe generosa, e que sejamos desse modo,
uma inspiração para todos os povos.
Este é um país que nasceu grande e está destinado a um futuro
brilhante, que será construído por nosso povo destemido com o exemplo de
nosso passado glorioso.
Também a beleza do Brasil não deve nada a outros países da América, ao
contrário, é ainda mais belo.
Queremos que esta seja a pátria do amor e da paz, mas se formos levados à
guerra em defesa do que é justo, não fugiremos à luta nem temeremos a
morte, porque, entre as coisas que mais prezamos, está o nosso profundo
amor pelo Brasil. (Fonte: Artigo de Victor Gomes para o Jornal da Orla).
A atividade terá a duração de aproximadamente 8 horas
11. UNIDADE 03 – OCASIÕES EM QUE O HINO NACIONAL DEVE SER EXECUTADO
11.1. OBJETIVO:
Estudar as ocasiões em que se deve executar o hino nacional.
11.2. CONTEÚDO
Em cerimônias nacionais civis e militares onde se faz uma homenagem
à nossa Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República.
Também quando se trata de saudar oficialmente, em território nacional,
um chefe de Estado estrangeiro, depois de ouvido o hino do seu país.
Obs.: Esta “unidade 3 ” equivale há 2 horas aula frente aos alunos.
12. UNIDADE 04 – OFICINAS
12.1. OBJETIVO
Promover atividades estudantis que possam incentivar o
interesse pelo hino nacional.
12.2. CONTEÚDOS
Abertura;
Trabalhar o mapa do Brasil com as alunas;
Trabalhar as diversidades das regiões do Brasil
Produção de texto;
Confecção de mapas;
Concurso hino nacional;
Debates
Passeata cívica
12.3. DESENVOLVIMENTO
Abertura – 07: 00h: hasteamento da Bandeira Nacional ao som do Hino
Nacional
Trabalhar o Hino Nacional - Ilustração e significado das palavras
desconhecidas;
Confecção de murais; a escola será ornamentada com trabalhos dos
alunos;
17h00min h – arreamento da Bandeira Nacional.
- Sala de Informática: Turmas envolvidas - Formação de Docentes -
Interpretação do Hino Nacional - Microsoft Word;
Sala de Aula - Trabalhar os símbolos da pátria - pesquisa, desenho, produção
de texto, acróstico, poesia.
Sala de Informática - Turmas envolvidas - Formação de Docentes - Trabalhar
o mapa do Brasil - estados, capitais e suas respectivas siglas- Microsoft Excel;
Sala de Aula - Trabalhar as diversidades das regiões do Brasil com dados de:
população, área, hidrografia, relevo, vegetação e clima.
- Sala de Informática - Turmas envolvidas - Formação de Docentes - Símbolos
da Pátria - Microsoft Power Point, Paint;
Sala de Aula - Confecção de mapas: país
Cidadania - a importância de votar
- Sala de Informática - Turmas envolvidas - Formação de Docentes - dados do
Brasil - Microsoft Excel
Sala de Aula - Produção de Texto - Sugestões de temas:
Brasil sempre Brasil;
A pátria se constrói;
Brasil, terra que eu amo;
Independência não se faz num dia, mas a cada momento;
Por que gosto do Brasil;
Brasil mostre a sua cara.
12.4. OUTRAS ATIVIDADES
Interpretação
Interpretação de textos;
Confecção de faixas;
Palavras cruzadas;
Caça-palavras;
Seminário;
Debates.
12.5. SUGESTÕES PARA DEBATE
O que é ser patriota hoje no Brasil;
Cidadania - como colocá-la em prática;
Como viveu a maioria dos brasileiros?
A falta de patriotismo dos políticos brasileiros;
A importância do voto.
Obs.: No término do Projeto, apresentar: poesias, versos, músicas.
12.6. CONSOLIDAÇÃO
Passeata Cívica;
Organizar juntamente com os Professores de Educação Física torneios ou
gincana.
Recursos da Informática Utilizados:
Microsoft Word
Paint
Microsoft Power Point
Microsoft Excel
Recursos Humanos:
Todos os professores;
Voluntários;
Todas as turmas de Formação de Docentes.
Obs.: esta “unidade equivale-se há dez horas aulas frente aos alunos”.
13. UNIDADE 5 – O HINO NACIONAL E SUAS INTERPRETAÇÕES
13.1. OBJETIVO
Propor interpretações sobre a letra do hino nacional
13.2. ATIVIDADES
HINO NACIONAL POR ESTROFES I Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico e o brado retumbante, E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Essa estrofe nos faz lembrar que, quando Dom Pedro proclamou a. Independência, o Brasil era colônia de Portugal. Isso aconteceu, perto das. Margens serenas e tranquilas do riacho do Ipiranga, em São Paulo. De lá, ouviu-se um grito vibrante de um povo heroico. Nesse instante, a liberdade brilhou como um sol no céu da Pátria. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte Em teu seio, ó Liberdade. Desafia o nosso peito a própria morte! Se nós brasileiros, conseguimos conquistar com esforço e luta, a garantia de. Igualdade entre o Brasil e outras nações, estamos dispostos a defender, dar a. Vida e expor o peito à própria morte pela liberdade de nosso país. Ó Pátria amada Idolatrada Salve! Salve! Neste estribilho, é como se a Pátria aparecesse pela primeira vez. O poeta a Saúda a cumprimenta respeitosamente, Viva! Viva! , como se fosse uma pessoa. Brasil, um sonho intenso, um raio vívido. De amor e de esperança a terra desce, Se em teu formoso céu risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. O Brasil sonhava intensamente, tinha esperança de libertar- se de Portugal e. Tornar-se uma nação independente. Esta esperança desce a terra e se torna realidade. E no céu claro, limpo e risonho brilha o Cruzeiro do Sul, que é uma constelação. Maravilhosa, um conjunto de estrelas que só pode ser visto no hemisfério Sul. Gigante pela própria natureza És belo, é forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza. Essa parte mostra que o Brasil é grande, gigante por si só; por sua própria. Natureza, pelas suas riquezas minerais e pelo seu povo. O futuro de nossa Pátria foi comparada ao tamanho de nosso território que tem 8,5 milhões de Metros quadrados, sendo o quinto maior país do mundo. Terra adorada, Entre outras mil, És tu Brasil, Ó Pátria amada! Pátria adorada! Entre milhares de nações, o Brasil é a nossa Pátria amada. Dos filhos deste solo é mãe gentil, Pátria amada, Brasil! O Brasil é a Pátria mãe, muito amada dos filhos que nasceram nessa terra. II Deitado eternamente em berço esplêndido, Ao som do mar e a luz do céu profundo, Fulguras, ó Brasil florão da América, Iluminando ao sol do novo mundo! Esta estrofe se refere à localização geográfica do Brasil: é um dos países Mais ensolarados do mundo, tem clima tropical, tem uma vasta extensão. Litorânea, tem mares e praias maravilhosas, possui em seu território. Abundância e diversidade de fauna e flora. Sendo assim, o poeta considerou o Brasil como um enfeite do continente. Americano. Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida em teu seio mais amores”. Mais elogios para as riquezas e belezas naturais de nossa terra. Nessa estrofe, há também uma referência a vida do povo brasileiro que tem. Mais sentimento, ou seja, aqui a vida é rica em afeto. O Brasil é todo amor. Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Neste estribilho, é como se a Pátria aparecesse pela primeira vez. O poeta a Saúda a cumprimenta respeitosamente, Viva! Viva! , como se fosse uma pessoa. As orações entre aspas são do poema romântico ―Canção do Exílio‖, que Gonçalves Dias escreveu em. 1843, expressando a saudade que sentia do Brasil. Nesse ano ele estudava em Portugal. Brasil de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado E diga o verde louro desta flâmula — Paz no futuro e glória no passado.
Aqui, faz- se uma referência à Bandeira do Brasil e o que nela está. Simbolizado. Brasil, que sua bandeira sagrada, estrelada seja exibida por ti e que seja um. Símbolo de amor eterno. As cores verdes e amarelas demonstram dois sentimentos: orgulho do passado Glorioso e o desejo de viver em paz com outras nações. Mas, se ergues da justiça à clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme quem te adora a própria morte. Mas, se o uso da força for necessário, para que haja justiça, o povo brasileiro. Não fugirá da luta, pois para defender a Pátria, não se teme a morte. Terra adorada, Entre outras mil, És tu Brasil, Ó Pátria amada! Pátria adorada! Entre milhares de nações, o Brasil é a nossa Pátria amada. Dos filhos deste solo é mãe gentil, Pátria amada, Brasil! O Brasil é a Pátria mãe, muito amada, dos filhos que nasceram nessa terra. (ALDO PEREIRA, DISPONIVEL EM:
Esta unidade terá a duração de 6 horas aula.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. DALLARI, Dalmo de Abreu. O respeito ao Hino e à Bandeira. Nova Escola, São Paulo, nº 132, página 45, maio de 2000. HOBSBAWM, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.12-3. HOBSBAWN, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. LLOYD, Christoper. As estruturas da história. São Paulo: Zahar, 1995. LIRA, Mariza. História do Hino Nacional Brasileiro. Ed. Americana, 1985.
DOCUMENTOS CONSULTADOS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Paraná, 2008.
SITOGRAFIA
Portal Educacional Dia-a-dia Educação. TV Pendrive. Disponível em
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/ acessado em 8 de setembro de 2010.
Diretrizes Curriculares. Disponível em
http://www8.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/index.php acessado em 08 de
setembro de 2010.
http://www.miniweb.com.br/cidadania/hinos/historia/hist_hino_nacional.html
Acessado em 23 de setembro de 2010.
http://www.ecs.org.br/site/Interna/Images/hino_nacional.pdf. Acessado em 23
de setembro de 2010.
MINIWEB. Hino Nacional. (2010) Disponível em: Disponível em: http://www.miniweb.com.br/cidadania/hinos/historia/hist_hino_nacional.html. Acessado em 21 de janeiro de 2011. SÁ, Karina Atrib Ferreira de. Também somos brasileiros. Disponível em: http://www.ecs.org.br/site/Interna/Images/hino_nacional.pdf. Acessado em 21 de janeiro de 2011. http://ensinar-projetodevida.blogspot.com/2009/09/hino-nacional-brasileiro.html. Acessado em 21 de janeiro de 2011. http://www.miniweb.com.br/cidadania/hinos/historia/hist_hino_nacional.html. Acessado em 21 de janeiro de 2011.
REFERENCIAS
MORAIS, Luís Antônio. (2010) Para entender o hino nacional. Disponível em:
http://peramblogando.blogspot.com/2010/06/pra-entender-o-hino-nacional.html
- acesso em: 02 de maio de 2011.
PEREIRA, Aldo. Também somos brasileiros. Disponível em:
http://www.ecs.org.br/site/Interna/Images/hino_nacional.pdf
http://alexandredoradio.blogspot.com/2011/04/dia-do-hino-nacional.html
http://www.jornaldaorla.com.br/arquivo/10768.shtml)
http://www.vianensidades.com/2010/06/para-entender-o-hino-nacional.html
GOMES, Vitor. Você entende o Hino Nacional? Disponível em:
http://www.jornaldaorla.com.br/arquivo/10768.shtml - acesso em: 29 de junho
de 2011.
Nome da professora PDE: Leonita Magnabosco
Área/Disciplina: História
Escola de Lotação: Colégio Estadual de Pato Branco
Público de Intervenção: Turma do segundo ano do curso de Formação de Docentes
NRE: Pato Branco
Professor Orientador: Prof.ª Ms. Cerize Nascimento Gomes
IES vinculada: UNICENTRO – Universidade Estadual do Centro-Oeste – Guarapuava - PR
Município: Pato Branco
Entrevista
O hábito de cantar o hino nacional atua como modelo para manter ou recuperar o sentimento patriótico e
estimular os valores cívicos nacionais com contribuição para a formação de cidadãos que desejem
participar ativamente da vida política e cultural do seu país. Colabore com nossa pesquisa respondendo
as seguintes questões:
1 - O Hino Nacional é um símbolo pátrio do Brasil que procura chamar a atenção para a história do país:
a) ( ) sua independência
b) ( ) sua imensidão territorial
c) ( ) suas belezas naturais
d) ( ) seu povo
2 - A resposta a questões simples como essas deverá remeter e a reflexão sobre alguns trechos tais
como “Verás que um filho teu não foge à luta”:
a) ( ) sobre confrontos bélicos ou guerras
b) ( ) sobre o cotidiano do povo brasileiro
c) ( ) luta do dia-a-dia pela conquista e manutenção de direitos
d) ( ) pela democracia, pelo fim da corrupção, das injustiças sociais e por melhores condições de
vida.
3 - Por que existe tanta resistência quanto à execução do hino nacional nas escolas?
a) ( ) não conhecem a letra do hino nacional
b) ( ) não sabem o significado das palavras
c) ( ) não conhecem a historia do hino nacional
d) ( ) não sabem a melodia
4 - O hino nacional brasileiro deve ser executado pelo menos uma vez por semana em todas as escolas
de ensino fundamental, conforme regulamentação legal.
a) ( ) sim b) ( ) não
5 - O hino nacional é um dos maiores símbolos de uma nação. a) ( ) sim b) ( ) não
6 - Ao executar o Hino Nacional, que é sempre tocado para homenagear nossa pátria, devemos prestar atenção e respeito.
a) ( ) sim b) ( ) não
7 - O importante é entender a sua letra, o seu significado e manter uma postura adequada, como: ficar em pé, não usar bonés, não mascar chicletes, não chupar balas, não conversar, rir e brincar.
a) ( ) sim b) ( ) não
8 - O hino nacional foi escrito por Francisco Manuel da Silva em 1822/23 ou, segundo outros autores, em
1831 – e que a 6 de setembro de 1922, foi oficialmente adotado pela República, já com letra de Joaquim
Osório Duque Estrada, não tem sido preservado com a dedicação e o carinho que deveria merecer de
todos os brasileiros.
a) ( ) sim b) ( ) não
8 - As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio
históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se relacionar
social, cultural e politicamente.
a) ( ) sim b) ( ) não
9 - A finalidade do ensino de história é a formação de um pensamento histórico a partir da produção do
conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela consciência história dos sujeitos. (LDB,
2008, p.47)
a) ( ) sim b) ( ) não
10 – Enumere por afinidade as palavras apresentadas que você mais admira no hino nacional brasileiro:
a) ( ) musica sagrada b) ( ) Símbolo c) ( ) novo mundo d) ( ) cultura
e) ( ) civismo f) ( ) sentimento g) ( ) pátria
11 – Por que sua execução é obrigatória em todas as escolas de ensino fundamental uma vez
por semana?
a) ( ) Em 1936, o governo Getúlio Vargas determinou pela primeira vez a obrigatoriedade da
execução do Hino Nacional nas escolas públicas e privadas de todo o país.
b) ( ) Em 1971, durante o regime militar, passou a vigorar lei que trata dos símbolos nacionais,
obrigando além da execução do hino nas escolas, também o hasteamento da bandeira.
c) ( ) Em 2009 que as escolas de ensino fundamental, públicas e privadas de todo o país passaram a
ser obrigadas por lei a executar uma vez por semana o Hino Nacional. A lei, de autoria do deputado
Lincoln Portela (PR-MG), foi sancionada no dia 21 de setembro de 2009, pelo vice-presidente José
Alencar.
Para refletir:
―Se as crianças não aprenderem o hino nacional nas escolas, em que lugar o apreenderão‖.