SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · como um órgão de apoio ao executivo estadual para...
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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica
Professor PDE/2012
Título O uso de imagens de satélite na construção de uma linguagem geográfica para EJA
Autor Jorge Henrique Danderfer
Disciplina/Área Geografia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
CEEBJA/PIRAQUARA
Av. Getúlio Vargas nº 295, Centro – CEP 83.301-010 Piraquara/PR.
Município da Escola Piraquara
Núcleo Regional de Educação Área Metropolitana Norte
Professor Orientador Prof. Dr. Adilar Antonio Cigolini
Instituição de Ensino Superior UFPR
Relação Interdisciplinar História e Ciências
Resumo:
Este projeto de intervenção pedagógica tem como meta atender o público do CEEBJA de Piraquara. Objetivo é a compreensão das mudanças na estrutura socioespacial e econômica da Região Metropolitana de Curitiba, com a finalidade de trazer ao educando um olhar geográfico do seu espaço de vida. As imagens utilizadas durante as aulas serão estratégias de aprendizagem que possibilitarão aos alunos o estímulo, a percepção e a comparação das influências culturais nos diferentes lugares. O material produzido será composto por textos, imagens, mapas, tabelas, gráficos e atividades de pesquisa. O projeto foi desenvolvido a partir de uma articulação entre as Diretrizes Curriculares da Educação Básica (SEED/PR) e o Projeto Político Pedagógico do CEEBJA de Piraquara/PR com objetivo de desenvolver uma maior integração entre o projeto de intervenção e a realidade do educando. É um trabalho voltado para as características e peculiaridades da EJA.
Palavras-chave EJA; Recurso Didático; Percepção Socioespacial; Região Metropolitana de Curitiba.
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo Alunos da EJA
Apresentação
Este caderno pedagógico tem como objetivo principal atender o público do
CEEBJA/Piraquara em função do perfil de seu alunado, constituído na maioria por
trabalhadores fora da idade série. O caderno pedagógico está
pautado tanto no Projeto Político Pedagógico como nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná. Dividido em quatro unidades é
composto por textos, imagens, mapas, gráficos e atividade de pesquisa, na
qual propõe um estudo sobre a Região Metropolitana de Curitiba e a
produção do espaço nela contida. O educando aprenderá a utilizar a
tecnologia da informação e comunicação (TIC) como importante instrumento
na busca por conhecimento sobre a Região Metropolitana de Curitiba,
através de imagens de satélite, bem como, realizar pesquisas na
possibilidade de delinear reflexões acerca de seu espaço de vida.
Foi a partir do interesse demonstrado pelo educando em utilizar a
tecnologia da informação e comunicação para aprender sobre seu espaço de vida
através das imagens de satélite e fundamentado no princípio da melhoria do
ensino, que motivou na elaboração deste material com intuito de instrumentá-lo
melhor para conhecer um conteúdo pouco explorado. A maioria dos livros
didáticos convencionais não traz de forma direta
informações e atividades acerca do seu espaço de vida em concomitância com a
Região Metropolitana de Curitiba.
Como entender que seu município está integrado à Região Metropolitana
de Curitiba? Por que foram criadas as áreas metropolitanas no Brasil? Como
notar as áreas de urbanização visto do espaço? Como compreender as relações
interdinâmicas dos municípios? Como notar as áreas de urbanização? Nesta
perspectiva torna-se importante ao educando conhecer sobre seu espaço de vida,
onde sai de um recorte particular para um contexto mais amplo. Compõe o
caderno pedagógico um mini atlas (anexo I) sobre os municípios que integram a
Região Metropolitana de Curitiba.
Unidade I
1. A observação das imagens como ponto de partida para
a construção do seu referencial.
É importante ter na educação geográfica, a construção de referenciais do
lugar e, de tempo, bem como, dos fenômenos presentes no espaço.
O meio, visível na paisagem, no qual está presente o processo de relação
entre a natureza e a sociedade, é sem dúvida o maior laboratório geográfico
(CAVALCANTI, 2002).
As imagens de satélites e os mapas são instrumentos importantes para o
estudo do espaço e de outras ciências, pois permitem a observação de aspectos
da superfície como os elementos presentes e suas transformações. A
interpretação de imagens de satélite em paralelo com os mapas, ambas se utiliza
de escalas, legendas e orientações sobre determinados espaços, para
desenvolver determinadas correlações (CASTELLAR, 1996).
Através de imagens de sensores remotos (Figura 1), é possível identificar
lugares, reconhecer aspectos naturais de uma determinada região, diferenciar o
espaço construído pelo homem através da interpretação dos diversos elementos
da paisagem (estradas, barragens, cultivos, mancha urbana, etc.).
Este recurso vai ajudar você a entender que seu espaço de vida é parte
integrante de um espaço mais abrangente, ou seja, a sua residência ocupa um
lugar no município. O seu município pertence a um conjunto de municípios que
mantém estreita relações socioeconômicas e ambientais. Chamamos esse
conjunto de municípios de espaço metropolitano. Pois você vive neste espaço o
que justifica a importância de conhecê-lo melhor.
Como observar a sua habitação a partir de uma visão vertical? Conhecer
seu espaço de vida a partir das imagens disponíveis no Google Earth passará a
ser seu primeiro exercício de conhecimento.
Figura 1 - Região Metropolitana de Curitiba a partir da imagem Landsat 7
Fonte: INPE/ imagem Landsat 7 (ano 1999)
Atividade 1 - Contextualizando seu espaço de vida
Encaminhamento Metodológico: atividade descritiva individual e iniciando a utilização do Google Earth. Conteúdo estruturante: Dimensão cultural. Conteúdo específico: Localização espacial a partir do seu espaço de vida.
N
Escala
1. Tente desenhar em uma folha de papel o caminho que você realiza de
casa até a escola colocando os principais pontos de referência.
2. Apresente aos seus colegas o seu mapa mental para troca de
informações se necessário.
3. Entre no Google Earth para tentar achar o caminho descrito em seu
mapa mental. Verifique se há semelhança entre o que você desenhou e
a imagem gerada no Google Earth. A que conclusão você chegou?
4. Verifique se há alguma área com vegetação próxima a sua residência.
Existe grande ou pouca quantidade de árvores?
5. Existe algum curso d’água ou corpo d’água (lago) próximo de sua
residência. Possui mata ciliar em sua margem?
Atividade 2 - Uso da escala a partir de imagens
orbitais Encaminhamento metodológico: utilização do Google Earth Conteúdo estruturante: Dimensão socioambiental Conteúdo específico: Medir distâncias a partir da escala. 1. Localize no centro da cidade de Piraquara o terminal de ônibus.
2. Utilizando a escala da imagem orbital, qual é a distância aproximada
entre sua casa e o terminal de ônibus?
3. Utilizando o transporte coletivo, qual é o tempo aproximado para
deslocar entre o terminal de Piraquara e a Praça Santos Andrade em
Curitiba?
4. Considerando o itinerário do ônibus, qual é a distância aproximada entre
o terminal de ônibus de Piraquara e a Praça Santos Andrade em
Curitiba.
Unidade II
2. Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
2.1. Criação da Região Metropolitana no Brasil
A região Metropolitana surge no âmbito de um projeto do governo Federal,
voltado a agir sobre os efeitos da acelerada urbanização pela qual passava o
Brasil nos anos 50 e 60, com características concentradoras, que distribuiu
elevados contingentes populacionais em um número reduzido de centros urbanos.
Em 1988 com a promulgação da nova Constituição Federal, o seu artigo 25
estabeleceu que “os Estados poderão, mediante Lei Complementar, instituir a
região metropolitana, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum” (COMEC,
2006).
2.2. Áreas de Concentração Urbana (ACP)
As transformações demográficas da década de 2000 consolidam um
processo de transição e projetam um país cada vez mais urbano. Ao mesmo
tempo, reforçam e ampliam as porções já densamente povoadas, particularmente
grandes cidades e aglomerações urbanas. Consolidam, portanto, as dinâmicas
concentradoras de população iniciadas nas décadas anteriores e evidenciam que
o movimento do capital no território, materializado nas atividades econômicas,
segue impulsionando movimentos populacionais. Conforme o IBGE (2008), as
ACPs correspondem a grandes manchas urbanas de ocupação contínua, que são
caracterizadas pelo tamanho e densidade da população, pelo grau de
urbanização e pela coesão interna da área, dada pelos deslocamentos da
população para o trabalho ou estudo (Figura 2). As ACPs se desenvolvem ao
redor de um ou mais núcleos urbanos, em caso de centros conurbados.
Figura 2 (Áreas de Concentração Populacional e Unidade Institucionalizada como a Região Metropolitana)
2.3. A institucionalização da Região Metropolitana de Curitiba
A criação de uma entidade pública para o trato das questões de interesse
comum da Região Metropolitana de Curitiba aconteceu no ano de 1974. O
Governo do Estado do Paraná, por meio da Lei Estadual nº 6517/74, criou a
Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC), fixando sua linha de
competência.
Durante a década de 1990, no entanto, a COMEC passou a ser percebida
como um órgão de apoio ao executivo estadual para resolução de problemas
metropolitanos como: gestão do transporte público, a implantação do Programa
de Saneamento Ambiental e, mais recentemente, no processo de industrialização.
No campo da formulação das políticas metropolitanas, cabe destacar a
aprovação da Lei Estadual nº 12248/98, que criou o Sistema Integrado de Gestão
e Proteção de Mananciais da Região Metropolitana de Curitiba (SIGPROM/RMC),
as Diretrizes para Gestão do Sistema Viário Metropolitano, o processo de
elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Integrado (PDI), e a
regulamentação do uso do solo nas áreas de mananciais, que tem como foco
principal no ordenamento territorial, comprometidos com a sustentabilidade da
metrópole (COMEC, 2006).
A configuração inicial da RMC compreendia 14 municípios: Curitiba,
Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande
do Sul, Campo Largo, Colombo, Contenda, Mandirituba, Piraquara, Quatro
Barras, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais.
Essa configuração foi mantida até a década de 1990, quando ocorreram os
primeiros desmembramentos de municípios metropolitanos: Fazenda Rio Grande
foi criado em 28 de Janeiro de 1990 (desmembrado de Mandirituba); Tunas do
Paraná, em 30 de Abril de 1990 (desmembrado de Bocaiúva do Sul); Itaperuçu,
em 09 de Novembro de 1990 (desmembrado de Rio Branco do Sul); e, em 18 de
março de 1992, Pinhais (desmembrado de Piraquara).
Os limites do território metropolitano, entretanto, só foram alterados em
1994, pela Lei Estadual nº 11027/94, com a inclusão dos Municípios de Cerro
Azul, Doutor Ulysses (desmembrado de Cerro Azul em 20 de Novembro de 1990),
Quitandinha (desmembrado de Contenda e de Rio Negro em 13 de junho de
1961) e Tijucas do Sul.
Em 1995 os contornos da RMC foram mais uma vez expandidos pela Lei Estadual
nº 11096/95, com a inserção de Adrianópolis (desmembrado em 25 de Julho de
1960 de Bocaiúva do Sul). Registram-se nesse mesmo ano o desmembramento
de Campo Magro do município de Almirante Tamandaré (11 de dezembro de
1995). A inclusão de Agudos do Sul (desmembrado de Tijucas do Sul em 25 de
Julho de 1960) pela Lei Estadual nº 12125/98 marcam a última alteração da
década de 1990. O território da RMC permaneceu com 25 municípios até a
inserção da Lapa, por meio da Lei Estadual nº 13512/2002. E, em 2011, através
da Lei Complementar Estadual n° 139/11, os municípios de Campo do Tenente,
Piên e Rio Negro também foram incluídos na RMC totalizando 29 municípios
conforme mostra o mapa da figura 3. Porém, vários municípios que configuram a
atual região metropolitana não possuem intensidade em sua interdependência
socioespacial. Conforme Firkowski (2009 p.158): “Atualmente são 29 municípios,
dos quais pouco mais de 10 podem ser considerados, de fato, pertencentes a
uma dinâmica de relações de caráter metropolitano”.
2.4. Municípios
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
Brasil tem, atualmente, 5.564 municípios. Atualmente, o Paraná conta com 399
municípios sendo que 29 municípios integram a Região Metropolitana de Curitiba.
Com a criação do Estatuto das Cidades, os municípios devem fazer
investimentos básicos (saneamento, eletrificação, planos diretores, saúde,
segurança, educação, etc.). Para Cigolini (2009 p. 197):
O município do século XXI não é mais o município do passado, pois o município tem cada vez mais, suas funções ampliadas e melhor definidas. Se tais funções são, de fato, condição para o exercício de uma série de direitos, a divisão do espaço e sua análise também assumem importância crescente.
Tanto a Constituição Federal quanto as constituições estaduais asseguram
autonomia aos municípios, regidos por uma Lei Orgânica aprovada por dois
terços dos membros da Câmara Municipal. A Lei Orgânica Municipal está para o
município assim como a Constituição federal está para o país. O prefeito
representa o executivo municipal e exerce um mandato de quatro anos.
Anualmente, o executivo municipal elabora a proposta orçamentária que é
submetida à Câmara dos Vereadores.
Figura 3 (Os municípios que integram a Região Metropolitana de Curitiba)
As receitas federais arrecadadas pela União são repassadas aos estados,
ao Distrito Federal e aos Municípios. Dentre as principais transferências
constitucionais da União para os municípios, destaca-se o Fundo de Participação
dos Municípios (FPM). O FPM é composto por 22,5% da arrecadação do Imposto
de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A distribuição
dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes.
Segundo Cigolini (2009), considera que o município é uma representação
do Estado arrebatada a uma escala local, com a função de estabelecer a
regulação da vida e trazer a representatividade política do grupo na esfera
federal.
Os municípios possuem várias características distintas, como o número de
habitantes, o grau de desenvolvimento econômico, a riqueza histórico-cultural, a
rede urbana, os aspectos físicos, entre tantos outros.
De qualquer modo é nesse espaço que ocorrem à interdependência
socioeconômica e socioambiental. “As pessoas têm no município, de fato, seu
espaço de vivência mais imediato. Igualmente, boa parte das necessidades
essenciais são construídas e apropriadas nessas e por essas unidades políticas”.
(CIGOLINI, 2009 p. 192).
Essas unidades administrativas podem apresentar áreas urbanas, rurais ou
áreas mistas. O município urbano é caracterizado por ser totalmente urbanizado;
os municípios rurais são os que predominam nas áreas rurais; e os municípios de
área mista apresentam regiões urbanizadas e rurais.
2.5. Ligações de acessibilidade
A posição geográfica da Região Metropolitana de Curitiba coloca-se em
uma situação privilegiada em relação à acessibilidade regional, expressa pelo
número de rotas possíveis de chegada à Região, bem como pelos níveis
satisfatórios de serviço em que operam estas rodovias (Figura 4). No sentido
Leste/Oeste, a BR 277 liga o Porto de Paranaguá a Foz do Iguaçu e à fronteira
oeste do Estado (Argentina e Paraguai). No sentido Norte/Sul, a BR 116 conecta
a Região Sul e Sudeste do país, integra o Corredor Mercosul e é um dos
principais corredores nacionais de transporte. Somam-se, sistema rodoviário,
importantes vias férreas e o Aeroporto Internacional Afonso Pena. Em função das
vantagens locacionais que oferece, traduzidas por sua proximidade e
acessibilidade aos centros dinâmicos da economia nacional – principalmente São
Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul -, aparece como
centro irradiador de desenvolvimento às demais regiões do Estado (COMEC,
2006).
Figura 4 (Acessibilidade na Área de Concentração Populacional)
Principais ligações de acessibilidade
Fonte: IPARDES/DER/2010
Escala 1:600.000
N
Legenda
ATIVIDADE 3 – Conhecendo um pouco mais sobre a RMC.
Encaminhamento Metodológico: Aplicação do Google Earth para a compreensão espacial.
Conteúdo estruturante: Dimensão Socioambiental
Conteúdo específico: Região Metropolitana de Curitiba e Áreas de Concentração Populacional. Ligações de Acessibilidade.
1. A partir da leitura dos textos (itens 2.1 e 2.2) e a observação do mapa
(figura 2) a que conclusão é possível chegar?
2. Observando o mapa (figura 3) quais são os municípios que fazem fronteira
com o município de Piraquara?
3. Localize no mapa (figura 4) as rodovias BR 277 e BR 116. Elas passam
pelo Município de Piraquara? Usando o Google Earth faça a mesma
localização. A que conclusão você pode chegar.
4. Usando as imagens do Google Earth localize o Aeroporto Internacional
Afonso Apena.
5. Conforme Firkowski (2009), atualmente são 29 municípios, dos quais
pouco mais de 10 podem ser considerados, de fato, pertencentes a uma
dinâmica de relações de caráter metropolitano. A partir da visualização da
mancha urbana na RMC porque alguns municípios não pertencem a uma
dinâmica de relações de caráter metropolitano.
6. Há cidades que estão afastadas da ACP? Em caso afirmativo cite pelo
menos três.
7. Sua residência está inserida em uma ACP?
8. As transformações no espaço geográfico também podem ser comprovadas a
partir da comparação de duas imagens em datas diferentes. No exemplo
abaixo é possível constatar essas mudanças decorrentes das atividades
humanas. São duas imagens do mesmo lugar no município de Piraquara.
Imagem A Imagem B
Fonte: Suderhsa/PR/2000 Fonte: Google Earth/2007
A partir da comparação das duas imagens, quais as transformações possíveis de serem observadas? Observe o mapa “principais ligações de acessibilidade” (figura 4) e identifique as rodovias (PR e BR) existentes nas duas imagens.
9. Em um estudo realizado para conhecer as razões que levaram à
emancipação de vários municípios entre 1980 e 1990, Bremaeker1 (1992,
apud CIGOLINI 2009 p. 42), solicitou aos prefeitos dos novos municípios,
através de questionário encaminhado via correio, que indicasse o motivo
que levou a emancipação da respectiva localidade. A maioria deles (62,9%)
alegou que foi o descaso por parte do município de origem que levou à
emancipação, seguidos da indicação de forte atividade econômica local e a
grande extensão do município de origem.
a. Através de pesquisa, descubra o nome do município que foi desmembrado e emancipado de Piraquara no início da década de 90 e em seguida consulte o seu IDH no anexo I. Seu IDH é melhor em relação ao de Piraquara?
b. Visualize através do Google Earth a mancha urbana deste município emancipado. Ele faz conurbação com outro(s) município(s)? Quais?
Unidade III
N N
1. BREMAEKER, F.E.J. de. Os Novos Municípios: Surgimento, Problemas e Soluções. Série
Estudos Especiais. nº 04. Rio de Janeiro: IBAM, 1992.
Unidade III
3. Urbanização e Desenvolvimento Econômico da Região
Metropolitana de Curitiba
Curitiba e seus arredores, na segunda metade do século XIX, foram objeto
de sucessivas iniciativas políticas de atração de imigrantes europeus,
conformando “o primeiro cinturão verde organizado por imigrantes no Brasil”
(WACHOWICZ, 1988 p. 146). No período republicano, Curitiba, na condição de
capital, adquiriu crescente importância como centro administrativo e econômico,
passando a polarizar expressivas áreas adjacentes e a concentrar população. No
final da década de 1960 e início da década de 1970 houve no Brasil a introdução
maciça no campo de avançadas tecnologias de cultivo, substituição de culturas
alimentares pela produção de commodities agrícolas e alterações radicais nas
relações de trabalhos. Todos esses elementos, altamente poupadores de mão de
obra, provocaram uma intensa evasão populacional do meio rural. Parte
significativa desses fluxos convergiu para Curitiba e adjacências. Além disso, a
implantação da refinaria da Petrobras em Araucária e a criação da Cidade
Industrial de Curitiba culminaram com o êxodo rural. Na década de 1990, a RMC,
dentre as regiões metropolitanas do Sudeste-Sul, foi a única a apresentar taxas
de crescimento demográfico. A tendência de crescimento da população da RMC é
a de continuidade de taxas de crescimento relativamente elevadas estimado para
2020 em torno de 2,1 % (COMEC/2006).
Figura 5 – Projeção da População Total (RMC)
Fonte: COMEC/2006
O processo de ocupação e configuração da aglomeração metropolitana foi
intenso, rápido, transpondo as fronteiras administrativas de Curitiba e criando
áreas contíguas de ocupação nos municípios vizinhos, configurando a principal
aglomeração urbana do Paraná (IPEA, 2002). A mancha urbana de Curitiba
cresceu forçando os limites municipais e criando conurbações. Para Moura
(2009), surgem assim as “cidades dormitórios”, desprovidas de estrutura para
atração de atividades econômicas, muitas vezes tendo como sítio os mananciais
de abastecimento hídrico, em princípio, restritivos a essa atração e, cuja
arrecadação financeira é de pouco valor.
Figura 6 – Evolução da ocupação urbana da RMC
Fonte: Comec/2006
As maiores ocupações localizam-se nas porções leste e norte do
aglomerado metropolitano. Segundo Firkowski (2009) é onde estão os principais
mananciais de abastecimento de água e distinguem-se por sua dimensão, uma
vez que cada uma possui mais de mil unidades habitacionais. São elas: a Vila
Zumbi dos Palmares, no município de Colombo, surgida em 1990; Guarituba, em
Piraquara, surgida entre 1994 e 1995; e Jardim Alegria, em São José dos Pinhais,
surgida em 1992. Firkowski (2009 p. 57) ressalta que a Vila Zumbi dos Palmares
localiza-se na divisa dos municípios de Colombo e Pinhais, limitando-se com o
condomínio Alphaville Graciosa, este localizado no município de Pinhais. Para
Lima (2000, p. 197 apud FIRKOWSKI, 2009) a dimensão do crescimento da
população residindo em áreas de ocupação irregular, pode ser aprendida quando
se constata que, do total de 52 mil habitantes do município de Piraquara em 1996
(IBGE), cerca de 23 mil eram moradores do Guarituba, uma das maiores
ocupações do aglomerado metropolitano, ou seja 44% da população municipal.
No Guarituba, registraram-se mais de 3.400 unidades de moradia, distribuídas em
diversos núcleos de ocupação, numa tênue fronteira entre Pinhais, Piraquara e
São José dos Pinhais em área sem a mínima infraestrutura necessária, para
atender a tão grande contingência populacional. Assim, são comuns as ligações
clandestinas de luz, as ruas sem projeto e pavimentação, as valetas de esgoto a
céu aberto, entre tantas outras carências, que em nada fazem lembrar as
qualidades da capital ecológica ou da metrópole do primeiro mundo, sínteses
características de Curitiba (FIRKOWSKI, 2009 p. 57)
3.1. Demografia
Nas últimas décadas, a Região Metropolitana de Curitiba vem sendo o
destino de um fluxo contínuo de migrantes, particularmente do interior do próprio
Estado. As trocas populacionais intrametropolitanas vêm se dando em ritmos
intensos.
No início dos anos 70 as pirâmides etárias representativas da população,
tanto da RMC quanto do Paraná, apresentavam formato acentuadamente
triangular, de base larga (típico de populações que experimentam historicamente
elevados níveis de fecundidade e de mortalidade), ao final dos anos 90 os
padrões etários revelam um processo paulatino de envelhecimento (figura 7), com
redução do peso dos grupos de idades mais jovens, e aumento, por outro lado,
das proporções das idades adultas e idosas (COMEC, 2006).
Figura 7 – Distribuição da população por sexo, segundo os grupos de idade – Paraná /2010
3.2. Desenvolvimento econômico da Região Metropolitana de Curitiba
3.2.1. Indústria
No final do século XIX, a economia do mate, de base extrativista rural e
centrada principalmente no centro-sul do Estado, tornou-se a principal atividade
econômica do Paraná e da RMC. Forjou também a emancipação do Estado do
Paraná (1853), o desenvolvimento e a consolidação de Curitiba como centro
regional; criou a principal via de transporte ferroviário do Estado ligando essa
cidade ao Porto de Paranaguá; e bancou os fluxos migratórios de poloneses,
ucranianos, italianos etc., cuja às colônias produtoras de hortifrutigranjeiros nos
bairros mais distantes do Centro e ao redor da capital começaram a adensar o
território futuro da região metropolitana (COMEC/2006).
O Paraná desse período se resumia à sua região centro-sul, polarizada
econômica e politicamente por Curitiba, estendendo-se a leste em direção ao
exterior do país a partir da Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá e da Estrada da
Graciosa; e a sudoeste, seguindo o rio Iguaçu, atingindo as regiões produtoras de
erva-mate do interior, além das antigas rotas do tropeirismo entre Rio Negro e
Lapa (ao sul), Ponta Grossa e Guarapuava (a oeste). No Norte Pioneiro era
Fonte: IBGE
iniciada a colonização baseada na agricultura do algodão por empresas inglesas,
com forte conexão com a economia paulista e o porto de Santos.
Grande parte das atividades econômicas do Estado se concentrava em
Curitiba em decorrência dos efeitos diretos, indiretos e de renda da indústria de
beneficiamento do mate. Em 1907, quando a indústria do Estado florescia ao lado
do ciclo de exportação da erva-mate e da madeira, a produção industrial do
Paraná representava 4,50% da produção nacional. A partir dos anos 20 e 30
(século XX) ocorreu a expansão da indústria de beneficiamento, bem como da
indústria cerâmica em Curitiba (tijolos e telhas) e em municípios vizinhos,
principalmente em Campo Largo (louças); o crescimento da produção de cimento
(mineral-metálico) em Rio Branco do Sul. A partir dos anos 70 e 80 (século XX)
destaca-se a indústria para gêneros mobiliários, petroquímica, mecânica e
material elétrico, expandindo-se para RMC. Em São José dos Pinhais a indústria
de alimentos, têxtil e perfumaria (COMEC/2006). A partir dos anos 90 a execução
de um conjunto de políticas constituiu-se em elemento fundamental para inserção
do Paraná na dinâmica espacial da economia brasileira. Parte significativa dos
investimentos ocorreu no setor automotivo. A linha de atuação adotada reforçou o
aglomerado metropolitano, pela concentração dos investimentos econômicos
realizados particularmente nos municípios de São José dos Pinhais, que sedia a
localização das duas maiores montadoras (Renault e Volkswagem/Audi), Campo
Largo (onde se localizava a Chrysler), Araucária e Curitiba, dentre outras. Tal
concentração alterou substancialmente o perfil da economia metropolitana, com
transformações socioespaciais e efeitos ambientais marcantes. O fato de a quase
totalidade dos investimentos de natureza estruturante estar ocorrendo no
aglomerado metropolitano e centrados na indústria metalmecânica sinaliza para o
caráter concentrador do desenvolvimento econômico do Paraná, e reitera sua
posição receptora (NOJIMA, 2002). O setor automotivo da RMC se caracteriza
pelo modelo Just in time que segundo Firkowski (2009 p.166):
implica na reunião dos principais fornecedores num espaço relativamente próximo, permitindo a efetivação do sistema integrado de produção (...) e se caracteriza pela flexibilidade (...) têm como característica a proximidade entre a montadora e seus fornecedores, o que se materializa por meio da criação de novos “entes” espaciais, que, em Curitiba, assumem a forma de condomínios industriais.
Ainda segundo Firkowski, (2009, p.168): “a proximidade geográfica será
fundamental para a redução no fluxo de tempo de circulação dos produtos,
facilitando sobremaneira as operações de Just in time”.
3.2.2. A expansão dos serviços (setor terciário)
A expansão e diversificação das atividades econômicas, marca a fase atual
de desenvolvimento da RMC, em particular do município de Curitiba mediante
atividades relacionadas aos serviços e ao comércio (shoppings, hipermercados,
hotéis, agências de publicidade e propaganda, transportes, comunicações,
serviços de logística, instituições financeiras, agentes de viagem, escritórios
comerciais, atividades de ensino, serviços especializados para empresas,
serviços imobiliários, serviços de segurança, serviços médicos, serviços técnicos
em geral, eventos e feiras etc). A instalação de novos e mais modernos
empreendimentos ampliou a demanda por serviços e produtos de maior
especialização, muitos dos quais viabilizados por capital internacional e voltados
ao mercado global (COMEC)
Para Firkowski (2002, apud NOJIMA, 2009) vários segmentos dos setores
serviços e comércio foram internacionalizados, como supermercados, hotéis,
agências de publicidade, telecomunicações e outros, incrementando as relações
principalmente de Curitiba com outras cidades brasileiras e com o exterior.
Segundo Nojima (2009) a prova dessa nova inserção econômica é o aumento na
movimentação do aeroporto Afonso Pena, situado em São José dos Pinhais, que
teve de ser ampliado e modernizado para suportar o trânsito crescente, tanto no
que se refere ao número de passageiros e aeronaves como volume de cargas.
3.2.3. Turismo
A RMC possui grande potencial para o desenvolvimento do turismo rural. A
facilidade e rapidez de acesso, a busca de contato com a natureza e a
expectativa de redução das tensões ocasionadas pelo ambiente urbano são
atrativos aos moradores dos grandes centros, tornando o turismo rural uma
alternativa econômica aos pequenos municípios. No entorno do polo
metropolitano, o desenvolvimento de atividades ligadas ao turismo rural tem sido
uma alternativa de geração de renda e desenvolvimento da pluriatividade na
agricultura, além de importante para a absorção das partes do fluxo do êxodo
rural. Destaca-se o Circuito Italiano de Turismo Rural, criado em 1999,
compreendendo atrações nos municípios de Colombo e Bocaiúva do Sul, o
Caminho Trentino de Turismo Rural na serra, em Piraquara, criado em 1997, além
de trilhas e vários circuitos como as trilhas de Roça Nova e o Morro do Canal. Em
São José dos Pinhais o Caminho do Vinho, localizado na colônia italiana
Mergulhão, produtoras de uvas e vinhos. Por meio dele são divulgados o folclore,
o artesanato e as comidas típicas italianas e se comercializam salames, queijos e
conservas. Campo Largo, considerada a capital da louça e da cerâmica em
função das indústrias localizadas no município, criou a Rota da Louça, na qual o
visitante conhece o processo de fabricação. Em Campo Magro há o circuito
turístico Verde Que te Quero Verde. De modo geral, há um grande interesse das
prefeituras municipais no desenvolvimento desses roteiros, promovendo a
produção rural e os atrativos paisagísticos e históricos e buscando fortalecer a
identidade local. Em Araucária explora o Caminho de Guajuvira, que possui 36
quilômetros de extensão, reunindo diversos atrativos, como “pesque-pagues” e a
venda de produtos orgânicos. Já o Vale do Ribeira tem uma infra-estrutura pouco
explorada, porém de grande interesse histórico e geológico, o que faz com que
receba regularmente turistas especializados. Ainda nesse campo, pode identificar
duas áreas de importância para ecoturismo e o turismo de aventura: os parques
estaduais de Campinhos e das Lauráceas. O primeiro, situado em Tunas do
Paraná, possui vegetação original de araucárias, imbuia, cedro, erva-mate e
carvalho brasileiro, além de um conjunto de grutas de formação calcária. O
Parque Estadual das Lauráceas, nos municípios de Adrianópolis e Tunas do
Paraná, possui vegetação natural de araucárias e floresta atlântica
(COMEC/2006).
3.2.4. Agropecuária
A Região Metropolitana de Curitiba apresenta grandes especificidades,
tanto pelos aspectos físicos (solo, relevo e clima) quanto pelo histórico.
A agricultura praticada na RMC é determinada pelas condições naturais e a
proximidade a Curitiba, o principal condicionante da dinâmica do processo
produtivo na região. A produção de hortaliças é mais voltada para o
abastecimento da região, onde está concentrada a maior parcela da população do
Estado. Nesse sentido, mais recentemente, tem havido expansão da agricultura
orgânica, floricultura, especiarias e ervas medicinal. Nas áreas rurais dos
municípios da RMC contíguos a Curitiba, vem se consolidando uma estrutura de
serviços vinculada ao espaço rural, o que tem sido caracterizado como as novas
funções do rural (hotelaria, restaurantes, lazer).
No Vale do Ribeira, a sua conformação física determina, em grande parte,
a atividade agropecuária local. O solo dobrado dificulta ou mesmo impede
atividades permanentes que pouco mobiliza o solo, como a fruticultura.
Em termos agropecuários, ao ser comparado com as outras regiões do
Estado, a RMC se mostra como aquela que guarda a maior diversidade interna
com uma produção mais voltada para o abastecimento da região, onde está
concentrada a maior parcela da população do Estado (COMEC/2006).
ATIVIDADE 4 – Desenvolvimento socioeconômico
Encaminhamento Metodológico: Aplicação do Google Earth para a compreensão espacial. Conteúdo estruturante: Dimensão demográfica e econômica Conteúdo específico: Urbanização, demografia e desenvolvimento econômico.
1. Utilizando o Google Earth localize a mancha urbana do município de
Curitiba.
2. Segundo Moura (2009), a mancha urbana de Curitiba cresceu forçando os
limites municipais e criando conurbações. Através da imagem do Google
Earth identifique no mínimo dois municípios onde é visível a conurbação
com Curitiba.
3. Localize a refinaria da Petrobras no município de Araucária. Qual o nome
desta Refinaria? Ela está próxima ou afastada de áreas urbanizadas?
4. “Pelo menos metade dos municípios da Região Metropolitana de Curitiba
tem alguma atividade voltada ao turismo, embora em muitos locais os
roteiros ainda não estejam organizados de forma adequada. Na região
metropolitana, é possível fazer turismo de curta distância, com ida e volta
no mesmo dia e pouco gasto econômico. Existem opções para vários finais
de semana”. Fonte: www.paranaonline.com.br < acesso em 03/11/2012>.
Figura 8. Esboço dos principais atrativos no município de Piraquara
Fonte:www.flickr.com/photos/sampaio_cartunista/5098976679/.<Acesso em 03/11/2012 >
A partir do Google Earth é possível encontrar esses elementos descritos no
mapa acima. Caro estudante o desafio está lançado. Escolha pelo menos
três elementos descritos no mapa e correlacione com as informações do
Google Earth. Comente a importância desses lugares para as pessoas.
5. Consulte o anexo I (dados sobre os municípios) e enumere os municípios
com mais de 100.000 habitantes. Qual é o IDH de cada município
relacionado?Qual é o município que possui o melhor IDH na RMC? O que
você pode concluir?
6. Localize a mancha urbana do município de Campo Largo. Qual a principal
rodovia que faz ligação entre a mancha urbana de Curitiba e Campo
Largo? (Consulte também o mapa da figura 4, Unidade II).
7. Usando a ferramenta de medições do Google Earth, qual a distância
aproximada entre o centro urbano de Curitiba e o de Campo Largo?
8. Faça uma pesquisa sobre uma marca de cimento produzida na Região
Metropolitana de Curitiba. Localize esta indústria através do Google Earth.
O que você pode concluir sobre sua localização?
Unidade IV
4. Uso e ocupação do solo da RMC: condicionantes legais
A regulamentação de uso e ocupação do solo possui como característica
básica permitir a ocupação humana mediante a garantia do direito do ser humano
à propriedade, devendo atender a função social e a competência comum da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de proteger o meio
ambiente e combater a poluição em qualquer das suas formas e de preservar as
florestas, fauna e a flora. Desta forma, considerando-se a necessidade de o ser
humano estabelecer-se em sociedade na forma de cidades que impactam o meio
ambiente e, em cosequência disso de proteção dos recursos naturais, é que
normas legais foram sendo estabelecidas no País, ao longo do tempo, com a
finalidade de regular o uso e a ocupação do solo (COMEC, 2006).
As legislações referentes aos zoneamentos de uso e ocupação do solo
municipal constituem-se em um instrumento para orientar as intenções de uso
(residencial, comércio, serviços, indústrias, rural e de proteção ambiental) e a
densidade de ocupação permitida (parâmetros de área de lote, taxa de ocupação,
coeficiente de aproveitamento etc.), por zonas planificadas do território.
As normas estaduais e federais sobrepostas no território municipal
possuem como característica básica a preocupação com a proteção e a
preservação dos recursos naturais de interesse comum.
4.1. Área de Manancial
A área de manancial abrange um território de aproximadamente 5.290Km2
(34,21% da RMC), atingindo 19 municípios, sendo 5.166 Km2 de mananciais
superficiais e 560Km2 de manancial subterrâneo:
a) Manancial Superficial:
Bacia do Rio Ribeira;
Bacia do Médio Iguaçu;
Bacia do Alto Iguaçu;
Bacia do Altíssimo Iguaçu.
Figura 9 – Hidrografia no Paraná
b) Manancial Subterrâneo:
Aquífero Karst.
Figura 10 – Localização do aquífero Karst
4.2. Unidades de Conservação da RMC.
Desde 18 de Julho de 2000, as unidades de conservação no país
passaram a compor o Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza
(SNUC), responsável por estabelecer critérios e normas para a criação,
implantação e gestão das unidades de conservação. As Unidades de
Conservação são classificadas em Unidades de Proteção Integral e de uso
Sustentável.
Proteção Integral: Essa categoria engloba estações ecológicas, reservas
biológicas, parques nacionais, monumentos naturais e refúgios da vida silvestre.
Nesses locais, qualquer atividade a ser realizada fica condicionada à autorização
prévia do órgão responsável e deverá priorizar a manutenção do equilíbrio do
ecossistema, sendo que as visitas públicas ficam restritas àquelas com objetivos
educacionais e científicos.
Uso Sustentável: Essa categoria é formada pelas Unidades de Uso
Sustentável, que poderiam também ser denominadas unidades de conservação, e
têm o objetivo principal de compatibilizar a conservação da natureza com o uso
sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Encaixam-se nessa categoria
as áreas de proteção ambiental, áreas de relevante interesse ecológico, floresta
nacional, reserva extrativista, reserva de fauna, reserva de desenvolvimento
sustentável, e reservas particulares do patrimônio natural, onde em tese, seria
tolerado o uso racional dos recursos naturais existentes. Podem ser constituídas
por terras públicas ou privadas, ficando condicionado o seu uso às normas
estabelecidas pelo gestor público em unidades de domínio público e pelas
condições estabelecidas pelo proprietário em unidades particulares (PETERS,
2004 p.90).
Figura 11 – Unidades de Conservação na RMC
A RMC possui ao todo sete unidades de conservação de proteção integral,
13 de uso sustentável, sendo que além destas, a Serra do Mar encontra-se
protegida por Lei de tombamento. O tombamento tem como objetivo a
preservação da paisagem natural, de grande valor histórico e cultural,
assegurando, ao mesmo tempo, a manutenção das matas nativas que
representam a maior reserva florestal original do Paraná. Constitui-se nos
zoneamentos ecológicos econômicos instituídos para as APA(s) do Passaúna, Iraí
e Piraquara. Ressalta-se que estes zoneamentos foram elaborados também com
base na Lei Estadual nº 12248/98 (Lei de Mananciais), haja vista o papel a elas
atribuído de proteção da bacia hidrográfica onde foram construídos reservatórios
de abastecimento público da RMC (COMEC,2006).
4.3. Áreas de Preservação Permanente
A vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração
da Mata Atlântica estão entre as condicionantes bióticas da RMC. As restrições
legais estão contidas no Decreto Federal nº 750/1993, que dispõe sobre o corte, a
exploração e a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e
médio de regeneração da Mata Atlântica, ficando clara a necessidade de sua
preservação.
As áreas de preservação permanente constituem-se áreas com maiores
restrições possíveis, determinadas por lei federal, onde a ocupação não é
permitida em nenhuma de suas formas. Essas áreas não estão mapeadas em sua
totalidade pela sua especificidade e sobrepõem-se como restrição a todas as
outras normas legais existentes. São determinadas pelo Código Florestal – Lei
Federal nº 4771/65 e regulamentação 302/2002 e 303/2002 do CONAMA.
ATIVIDADE 5 – Compreendendo os princípios básicos da
ocupação do espaço e suas restrições legais.
Encaminhamento Metodológico: Pesquisando no Google Earth as questões socioambientais. Conteúdo Estruturante: Dimensão Socioambiental Conteúdo específico: ocupação do espaço e a legislação ambiental
1. Segundo Moura (2009) as cidades dormitórios são desprovidas de
estrutura para atração de atividades econômicas, mesmo tendo como sítio
os mananciais de abastecimento hídrico, em princípio, restritivo a essa
atração.
a. No município em que você mora existe ocupação em áreas de risco
(mananciais sujeitos a inundações em períodos de forte chuva)? Em qual
bairro do seu município você verifica esta ocupação restritiva?
b. Utilizando o Google Earth localize a imagem do bairro que você apontou
como ocupação de risco à população residente. Que diferenças você pode
perceber em relação a bairros fora da área de risco?
c. Pesquise no plano diretor de seu Município em que situações ocorrem
restrição à ocupação.
2. A mata ciliar é uma faixa de vegetação existente às margens dos rios. Na
legislação é conhecida como faixa de preservação permanente.
Figura 12
a. Faça uma pesquisa sobre a importância da mata ciliar para população rural
e urbana.
b. Utilizando o Google Earth observe se há algum rio com ausência de mata
ciliar na Região Metropolitana de Curitiba. Em qual Município isso ocorre?
É uma área urbanizada ou rural?
Orientações Metodológicas
A implementação do caderno pedagógico será no CEEBJA de Piraquara
tendo como público alvo os alunos do ensino médio. Como forma de sondagem
será aplicada aos alunos um questionário (anexo II) com a finalidade de subsidiar
o professor no desenvolvimento dos trabalhos e consequentemente o feedback.
O conteúdo deste material deverá ser trabalhado de forma integrada entre
teoria e prática, adequadas à realidade do educando do ensino médio.
Abordar os temas das unidades de forma contextualizada e coerente
utilizando a Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na qual permitirá
desenvolver o conhecimento a partir de seu uso. A utilização da internet e,
principalmente, do programa Google Earth apresenta-se como recurso essencial
para pesquisa, as quais possibilitarão o desenvolvimento das atividades descritas
em cada unidade.
Os conteúdos estruturantes poderão ser inter-relacionados de forma a
garantir as abordagens dos conteúdos específicos apresentados nas unidades I,
II, III e IV utilizando-se de fatos recentes, como as transformações ocorridas no
espaço humanizado.
A dinâmica populacional, econômica e socioambiental serão os elementos
mais presentes nas discussões da produção do espaço.
É importante preparar aulas expositivas com mapas, imagens, gráficos,
tabelas e indagações, como forma de levar o educando a compreensão das
unidades, instigando sua participação em torno do tema a ser estudado.
As avaliações terão evolução a partir da realização das atividades
propostas em cada unidade, ficando a critério do professor outra forma que julgue
importante para contribuição da aprendizagem do aluno e verificação do seu
trabalho no decorrer da implementação.
As atividades se encontram no final de cada unidade podendo o professor
ampliar o leque de possibilidades. Cada atividade é iniciada por um título tendo na
sequência o encaminhamento metodológico e o conteúdo estruturante pertinente
ao tema.
O caderno pedagógico é composto por um “mini atlas” (anexo I) o qual lista
os municípios da Região Metropolitana de Curitiba contendo: o nome do
município, ano de instalação, área territorial, distância à capital, altitude,
população total, densidade demográfica, IDH, mapa de localização e uma imagem
do município.
No final da implementação será aplicado outro questionário (anexo III) para
verificar os avanços obtidos com o estudo do caderno pedagógico.
Referências
CASTELLAR, S.M.V. A percepção do espaço e a distinção entre e o seu
nome. Caderno CEDES, Campinas, n. 39, 1996.
CAVALCANTI, Lana de Souza. A geografia escolar e a cidade: Ensaios sobre
o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. Campinas, SP. Papirus
2002.
CIGOLINI, Adilar Antonio. Território e Criação de Municípios no Brasil. Uma
abordagem histórico-geográfica sobre a compartimentação do espaço.
Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2009.
COORDENAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (COMEC).
Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de
Curitiba/2006. Curitiba , 2006.
GOOGLE EARTH. Download Google Earth. Disponível em:
<htpp:www.google/earth/índex.html> acesso em 16/11/2012.
MOURA, R. e FIRKOWSKI, Olga Lucia C. de F. (org.) Dinâmicas
Intrametropolitanas e Produção do Espaço na Região Metropolitana de
Curitiba. Curitiba: Letra Capital Editora, 2009.
NOJIMA, D. Crescimento e Reestruturação Industrial no Paraná – 1985/2000.
Revista Paranaense de Desenvolvimento. n. 103, p.23-44, Jul/Dez. 2002.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica. Geografia, 2008.
PETERS, Edson Luiz. Manual do Direito Ambiental. Curitiba. Juruá, 2004
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) Centro Estadual de Educação
Básica para Jovens e Adultos de Piraquara. Ensino Fundamental – Fase II e
Médio. Piraquara, 2011.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. Curitiba: Vicentina, 1988. P.275.
www.IBGE.gov.br <acesso em abr/2012>
www.inpe.gov.br <acesso em mar/2012>
www.ipardes.pr.gov.br < acesso em abr/2012>
www.seed.pr.gov.br <acesso em abr/2012>
Anexo I – Dados dos Municípios que compõe a Região Metropolitana de Curitiba (RMC)
Município Adrianópolis
Altitude 250 metros
Instalação 15/11/1961
Área Territorial 1.341,334 km2
Distância à capital 134,90 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010)
6.376 hab.
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
4,72 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,683
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Agudos do Sul
Altitude 850 metros
Instalação 18/11/1961
Área Territorial 191,282 Km2
Distância à capital 73,05 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 8.270 hab.
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
43,66 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,712
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Almirante Tamandaré
Altitude 945 metros
Instalação 06/11/1947
Área Territorial 191,114 Km2
Distância à capital 15,15 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 103.204 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
546,01 hab/ Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,728
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Araucária
Altitude 897 metros
Instalação 01/03/1890
Área Territorial 471,337 Km2
Distância à capital 28,60 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 119.123 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
256,78 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,801
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Balsa Nova
Altitude 871 metros
Instalação 04/11/1961
Área Territorial 344,191 Km2
Distância à capital 49,73 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010)
11.300 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
33,18 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,781
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Bocaiúva do Sul
Altitude 980 metros
Instalação 12/04/1871
Área Territorial 825,757 Km2
Distância à capital 41,60 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 10.987 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
13,49 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,719
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Campina Grande do Sul
Altitude 903 metros
Instalação 22/03/1884
Área Territorial 540,631 Km2
Distância à capital 32,24 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 38.769 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
72,31 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,761
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Campo do Tenente
Altitude 798 metros
Instalação 29/10/1961
Área Territorial 304,291 Km2
Distância à capital 95,70 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 7.125
Densidade Demográfica (Fonte: IPARDES 2011)
23,62 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) Fonte: IPARDES/2000
0,687
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Campo Largo
Altitude 956 metros
Instalação 23/02/1871
Área Territorial 1.282,564 Km2
Distância à capital 25,20 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 112.377
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
88,79 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,774
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Campo Magro
Altitude 931 metros
Instalação 01/01/1997
Área Territorial 278,224 Km2
Distância à capital 19,00 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 24.843 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
90,51 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,740
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Cerro Azul
Altitude 318 metros
Instalação 27/12/1897
Área Territorial 1.341,323 Km2
Distância à capital 84,56 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 16.938 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
12,66 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,684
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Colombo
Altitude 1.027 metros
Instalação 05/02/1890
Área Territorial 197,805 Km2
Distância à capital 17,30 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 212.967 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
1.088,15 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,764
Fonte: Ipardes
Fonte:SEDU - Paranacidade
Município Contenda
Altitude 883 metros
Instalação 14/12/1952
Área Territorial 300,569 Km2
Distância à capital 49,00 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 15.891 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
53,55 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,761
Fonte: Ipardes
Fonte:SEDU - Paranacidade
Município Curitiba
Altitude 934 metros
Instalação 29/03/1693
Área Territorial 435,495 Km2
Distância à capital -
População Total (Fonte: IBGE 2010) 1.751.907 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
4.051,80 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,856
Fonte: Ipardes
Fonte: PMC
Município Doutor Ulysses
Altitude 795 metros
Instalação 01/01/1993
Área Territorial 787,320 Km2
Distância à capital 131,45 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 5.727 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
7,25 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,627
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Fazenda Rio Grande
Altitude 910 metros
Instalação 01/01/1993
Área Territorial 115,377 Km2
Distância à capital 31,35 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 81,675 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
720,40 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,763
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Itaperuçu
Altitude 955 metros
Instalação 01/01/1993
Área Territorial 320,158 Km2
Distância à capital 30,76 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 23.887 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
75,70 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,675
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Lapa
Altitude 908 metros
Instalação 13/06/1872
Área Territorial 2.097,751 Km2
Distância à capital 72,10 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 44.932 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
21,52 hab/ Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,754
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Mandirituba
Altitude 925 metros
Instalação 15/11/1961
Área Territorial 381,392 Km2
Distância à capital 45,70 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 22.220 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
59,20 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,760
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Piên
Altitude 818 metros
Instalação 01/11/1961
Área Territorial 256,934 Km2
Distância à capital 90,49 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 11.236 hab
Densidade Demográfica (Fonte: IPARDES 2011)
44,16 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) Fonte: IPARDES/2000
0,7101
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Pinhais
Altitude 893 metros
Instalação 01/01/1993
Área Territorial 61,137 Km2
Distância à capital 8,90 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 117.008 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
1.931,47 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,815
Fonte:Ipardes
Fonte: skyscrapercity.com
Município Piraquara
Altitude 905 metros
Instalação 29/01/1890
Área Territorial 225,223 Km2
Distância à capital 22,52 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 93.207 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
420,77 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,744
Fonte: Ipardes
Fonte: redecedes.ufpr.br
Município Quatro Barras
Altitude 936 metros
Instalação 09/11/1961
Área Territorial 181,265 Km2
Distância à capital 25,10 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 19.851 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
111,07 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,774
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Quitandinha
Altitude 845 metros
Instalação 23/11/1961
Área Territorial 446,396 Km2
Distância à capital 71,10 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 17.089 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
38,59 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,715
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Rio Branco do Sul
Altitude 1.053 metros
Instalação 11/10/1947
Área Territorial 816,712 Km2
Distância à capital 28,36 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 30.650 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
37,65 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,702
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Município Rio Negro
Altitude 780 metros
Instalação 15/11/1870
Área Territorial 603,707 Km2
Distância à capital 115,70 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 31.274 hab
Densidade Demográfica (Fonte: IPARDES /2011)
52,13 hab/km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) Fonte: Ipardes/2000
0,801
Fonte: Ipardes
Fonte: baixaki.com.br
Município São José dos Pinhais
Altitude 944,280 Km2
Instalação 08/01/1853
Área Territorial 944,280 Km2
Distância à capital 18,60 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 264.210 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
284,67 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,796
Fonte: Ipardes
Fonte: Prefeitura de SJP
Município Tijucas do Sul
Altitude 875 metros
Instalação 14/12/1952
Área Territorial 671,930 Km2
Distância à capital 67,10 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 14.537 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
21,90 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,716
Fonte: Ipardes
Fonte: Prefeitura de Tijucas do Sul
Município Tunas do Paraná
Altitude 906 metros
Instalação 01/01/1993
Área Territorial 671,710 Km2
Distância à capital 79,21 Km
População Total (Fonte: IBGE 2010) 6.256 hab
Densidade Demográfica (Fonte:IPARDES 2011)
9,62 hab/Km2
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano-M) (Fonte: COMEC/2000)
0,686
Fonte: Ipardes
Fonte: SEDU - Paranacidade
Anexo II Questionário
1. Você já ouviu falar no termo Região Metropolitana de Curitiba?
( ) várias vezes ( ) algumas vezes ( ) nenhuma vez 2. Você já havia observado algum mapa mostrando a atual formação da Região
Metropolitana de Curitiba?
( ) várias vezes ( ) algumas vezes ( ) nenhuma vez 3. Você já utilizou alguma vez o programa Google Earth para visualizar imagens da
superfície terrestre?
( ) várias vezes ( ) algumas vezes ( ) nenhuma vez 4. Você costuma fazer uso do computador para realizar pesquisa relacionada à
geografia?
( ) várias vezes ( ) algumas vezes ( ) nenhuma vez 5. Como você considera o estudo do seu município para o seu cotidiano?
( ) de muita relevância ( ) de pouca relevância ( ) de nenhuma relevância 6. Você considera que é possível compreender melhor o ensino de geografia a partir
do uso de tecnologias como as imagens de satélite?
( ) sim ( ) não
Anexo III
Questionário
1. O estudo sobre seu espaço de vida e sobre a Região Metropolitana de
Curitiba contribuiu para uma melhor compreensão da Geografia local?
( ) sim ( ) não
2. Você considerou importante o desenvolvimento desse estudo?
( ) sim ( ) não
3. A utilização dos recursos tecnológicos contribuiu para o esclarecimento da
matéria?
( ) sim ( ) não
4. A imagem de satélite é um importante recurso para o estudo da geografia?
( ) sim ( ) não
5. Você considera que foi satisfatório estudar sobre a Região Metropolitana
de Curitiba a partir das imagens de satélite?
( ) sim ( ) não
6. De maneira geral contribuiu com sua formação?
( ) sim ( ) não