Geertz C - Um Jogo Absorvente - Notas Sobre a Briga de Galos Balinesa
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · 6 – Conflito significa “desavença, discórdia, briga ou...
-
Upload
hoangtuyen -
Category
Documents
-
view
218 -
download
0
Transcript of SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO · 6 – Conflito significa “desavença, discórdia, briga ou...
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Superintendência da Educação
Diretoria de Políticas e Programas Educacionais
Programa de Desenvolvimento Educacional
MARILENE GITTLER
LEITURA QUE FORMA E TRANSFORMA
Produção Didático-Pedagógica (Unidade Didática) apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, sob a orientação da Professora Maria Elena Pires Santos,
da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
FOZ DO IGUAÇU – PARANÁ
2012
1
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2012
Título: LEITURA QUE FORMA E TRANSFORMA
Autor Marilene Gittler
Disciplina/Área Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio – Itaipulândia - PR
Município da escola Itaipulândia - PR
Núcleo Regional de Educação
Foz do Iguaçu
Professor Orientador Maria Elena Pires Santos
Instituição de Ensino Superior
UNIOESTE – Foz do Iguaçu
Relação Interdisciplinar Arte
Resumo
A elaboração deste projeto propõe desenvolver com alunos de 6º anos do ensino fundamental uma proposta de incentivo à leitura, a partir da leitura de contos, para que os mesmos adquiram o prazer pela leitura. Para por em prática este projeto será abordado o gênero textual Conto, narrativas curtas, que fazem parte de uma edição especial da revista Nova Escola intitulada “Contos para Crianças e adolescentes” que já conta com cinco edições publicadas. Será organizada uma oficina em contra turno com a participação de alguns alunos que desenvolverão estratégias para apropriação de formas de abordagem do conto que farão com que o aluno tenha domínio completo sobre o texto, fale com voz clara, saiba usar gestos e outras habilidades trabalhadas por um professor de teatro. Esses alunos apresentarão os contos em sala de aula, durante a aula de leitura, para que os demais apreciem essa abordagem de leitura, contribuindo para ampliar as possibilidades de leitura dos alunos, levando-os a descobrir que ler, além de ser um ato prazeroso, também pode levá-los a ampliar seus conhecimentos.
Palavras-chave Leitura – conto – formação do gosto
Formato do Material Didático
Unidade Didática
Público Alvo Alunos de 6º ano
2
APRESENTAÇÃO
Com a elaboração desta unidade didática, pretende-se propor uma
possibilidade de trabalho, fazendo com que os alunos percebam que a leitura,
além de ser um ato prazeroso, também pode levá-los a ampliar seus
conhecimentos.
Sabe-se que a formação do gosto pela leitura é um processo longo, não é
algo que aparece de repente na vida do aluno. Constitui-se papel do professor,
como mediador da aprendizagem da leitura, ajudar o aluno a descobrir o que a
leitura pode lhe oferecer, fazendo-o perceber que a leitura não está somente
limitada à escola e sim que ela faz parte de todo o contexto de comunicação.
Portanto, para desenvolver o gosto pela leitura em sala de aula, é preciso
que o professor seja também um apreciador da leitura e tenha consciência da
importância que ela traz para o desenvolvimento sociocultural do aluno.
Na sociedade em que vivemos, para muitos alunos, a escola é o único
espaço que ele tem para ter acesso à leitura, e esta deve ter como principal
objetivo estimular no aluno o prazer pela leitura, daí a responsabilidade que o
professor tem nesse processo, pois, ele é o orientador das atividades. Por isso, é
preciso tornar a aula de leitura num momento prazeroso, descontraído, de
maneira que o aluno se sinta atraído por ela e passe a desenvolver cada vez mais
o gosto pela leitura.
Para mostrar ao aluno que a leitura pode ser prazerosa, nesta unidade
didática propõe-se trabalhar com o gênero textual conto, narrativa curta,
apresentando uma só trama e poucos personagens, sendo um personagem
principal e em torno dele giram todos os acontecimentos. O conto apresenta os
mesmos elementos do romance, diferenciando-se pela extensão.
Esta unidade didática contemplará alunos do 6º ano do ensino
fundamental, esses alunos terão oportunidade de desenvolver habilidades para
contar histórias, que é a mais antiga das artes e está presente em nossa cultura
há muito tempo.
3
UNIDADE 1
Objetivos:
Levar o aluno a:
1 – Ler por prazer;
2 – Motivar os alunos para a leitura de textos do gênero textual Conto;
3 – Resgatar conhecimentos prévios a respeito do assunto.
Duração: 4 horas/aula
1º MOMENTO – APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO
Apresentar aos alunos como será desenvolvido o projeto de intervenção
pedagógica na escola, durante as 32 horas que compõe esta unidade didática.
2º MOMENTO – APRESENTAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL SELECIONADO E
RAZÕES PARA A ESCOLHA.
Para desenvolver este trabalho foi selecionado o gênero textual Conto, por
caracterizar-se como uma narrativa curta, apresentando como elementos básicos:
enredo, personagens, tempo e lugar.
No enredo temos a seguinte estrutura: situação inicial, conflito, clímax do
conflito e desfecho.
Apresenta-se com um número reduzido de personagens, sendo um
personagem principal e em torno desse personagem giram os acontecimentos.
O tempo e o espaço é bastante delimitado.
Quanto ao narrador, pode apresentar-se como narrador-observador ou
narrador-personagem.
3º MOMENTO – APRESENTAÇÃO DAS REVISTAS NOVA ESCOLA – EDIÇÃO
ESPECIAL DE CONTOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.
Cada edição da revista traz uma coletânea de contos de diversos autores
como: Moacyr Scliar, Pedro Bandeira, Tatiana Belinky, Ricardo Azevedo e outros
4
escritores. São contos que mexem com a fantasia e a imaginação do aluno, o que
facilita atingir o objetivo do projeto de intervenção pedagógica, que é levar o aluno
a contar histórias, despertando nele o gosto pela leitura.
4º MOMENTO – IDENTIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE O GÊNERO,
PELOS ALUNOS.
Fazer um levantamento prévio sobre os conhecimentos que os alunos
possuem a respeito desse gênero, com as seguintes questões:
1 – O que você sabe sobre conto?
2 – Já leu algum conto? Qual?
3 – Quem lhe proporcionou o primeiro contato com o conto?
4 – Já ouviu alguém contando histórias? Quem?
5º MOMENTO – LEITURA DO TEXTO O CONTO SE APRESENTA DE MOACYR
SCLIAR
Neste texto, o narrador está em primeira pessoa e realiza a apresentação
do ato de criar narrativas, tentando teorizar a respeito do gênero, através de uma
criação literária.
O conto se apresenta
Olá!
Não, não adianta olhar ao redor: você não vai me enxergar. Não sou uma
pessoa como você. Sou, vamos dizer assim, uma voz. Uma voz que fala com
você ao vivo, como estou fazendo agora. Ou então que lhe fala dos livros que
você lê.
[...]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas fragmentos do texto.
O texto na íntegra encontra-se no livro Era uma vez um conto – volume 2 – Literatura em minha
casa – Contos - 1ª edição – São Paulo - Companhia das letrinhas – 2002.
Conhecendo o autor
Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, em 1937, e é médico e escritor. O
5
escritor nasceu primeiro: desde criança, ele escrevia pequenas narrativas,
estimulado pelos pais, que eram grandes contadores de histórias. O medo de
que alguém da família ficasse doente acabou levando-o a se interessar pela
medicina. Essa atividade rendeu alguns frutos na literatura, como O livro da
medicina (Companhia das letrinhas, 2000), uma apresentação da profissão para
crianças e jovens.
Moacyr tem mais de cinquenta livros publicados, entre romances, contos,
literatura juvenil e ensaios. Autor premiado lançou diversos livros no exterior;
algumas de suas obras foram adaptadas para o cinema, o teatro e a televisão. “O
conto se apresenta” foi escrito especialmente para o livro Era uma vez um conto
– volume 2 – Literatura em minha casa – contos.
Após ler o texto com os alunos, fazer um levantamento das características
do conto presentes no texto, a seguir questioná-los a respeito da intencionalidade
do autor ao escrever o texto.
*********************** ////// **********************
6
UNIDADE 2
Objetivos:
Levar o aluno a:
1 – Descobrir o prazer de ouvir e de contar histórias
2 – Entender e interpretar o conteúdo dos textos lidos;
3 – Aprimorar, a leitura oral, exercitando-a a partir de orientações sobre
entonação, pontuação, ênfase, etc.
Duração: 4 horas/aula
Contar histórias é uma atividade que sempre encantou o ser humano.
As histórias reais ou imaginárias correm o mundo há muitos anos.
1º MOMENTO – IDENTIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO CONTO
Leitura do conto “As formigas” de Luiz Vilela para que os alunos entrem em
contato com esse gênero textual.
As formigas
Foi a coisa mais bacana a primeira vez que as formigas conversaram com
ele. Foi a que escapuliu da procissão que conversou: ele estava olhando para ver
aonde que ela ia, e aí ela falou para não contar pro padre que ela tinha
escapulido – o padre ele já tinha visto que o formigão da frente, o maior de todos,
andando posudo.
[.....]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas fragmentos do texto.
O texto na íntegra encontra-se no livro: Tarde da noite de Luiz Vilela. São Paulo: Ática, 1988 p. 128 e 129.
Conhecendo o autor
O mineiro Luiz Vilela nasceu em 1943 e aos 13 anos já escrevia contos
para os jornais de sua cidade. Seu primeiro livro, Tremor da terra, foi publicado
em 1967. Ganhou diversos prêmios, incluindo o Jabuti. Tem mais de 15 obras
7
publicadas, algumas delas traduzidas para vários idiomas.
2º MOMENTO – COMPREENSÃO INICIAL
Após a leitura do texto, fazer um breve comentário sobre o assunto tratado
que é o relacionamento familiar. Nesse conto ocorre o desentendimento entre pai
e filho.
Fazer um levantamento com os alunos sobre as principais causas que
levam a desentendimentos familiares.
3º MOMENTO – CARACTERIZANDO O CONTO
Esse texto é um conto: uma narrativa curta, que trata de um episódio
marcante na vida de um garoto. O conto é uma obra de ficção, uma história criada
pela imaginação do escritor. Isso significa que tudo o que compõe a história foi
criado por ele: o narrador, os personagens, o modo como agem, o que falam, a
composição do lugar onde os fatos acontecem e durante quanto tempo; enfim, a
história e o jeito de contá-la.
Nesse momento, fazer os seguintes questionamentos:
1 – Quem escreveu o conto?
2 – Quem é o narrador? Ele participa da história?
Professor: Comente com os alunos que, quando o narrador não participa
da história ele é observador, um narrador em 3ª pessoa, porque se refere aos
personagens usando a 3ª pessoa. Exemplificar com passagens do texto.
3 – Quem são os personagens do conto?
4 – Onde os fatos acontecem?
5 – Em que época tudo aconteceu?
6 – Conflito significa “desavença, discórdia, briga ou discussão entre duas
partes, oposição ou luta entre diferentes forças”. Considerando esses significados,
explique o conflito que ocorre no conto.
7 – Desfecho é o encerramento, a conclusão de um conto, de um romance.
Comente o desfecho desse conto. Que outro desfecho você daria para ele?
8
4º MOMENTO – LEITURA DO CONTO “O CASO DO ESPELHO” VERSÃO DE
CONTO POPULAR POR RICARDO AZEVEDO.
O caso do espelho
Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha
de sapé esquecida nos cafundós da mata.
Um dia precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um
espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca.
[.....]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais,
disponibilizo apenas fragmentos do texto.
O texto na íntegra encontra-se na revista: Nova Escola de maio de 1999. p. 28 e 29.
Conhecendo o autor
Ricardo Azevedo nasceu em São Paulo, SP em 1949, é autor e ilustrador
de inúmeros livros de literatura para crianças e jovens. Estudioso da cultura
popular brasileira, sua obra traz as cores, o ritmo, o humor e, muitas vezes a
atitude crítica de nosso povo.
Professor: Neste momento, como referência, faça uma leitura expressiva
do texto para os alunos, explorando as possibilidades de entonação de voz que
texto permite, destaque os traços que são próprios da oralidade informal.
5º MOMENTO – DIVIDIR OS ALUNOS EM GRUPO. CADA GRUPO DEVERÁ
IDENTIFICAR OS SEGUINTES ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO DO TEXTO:
1 – Quantos parágrafos compõe o texto?
2 – Identifiquem no conto lido os parágrafos que correspondem aos
momentos da narrativa:
Situação inicial: situação de equilíbrio.
Conflito: motivos que desencadeiam a ação da história.
Clímax do conflito: momento de maior tensão da história.
9
Desfecho: final e resolução do conflito.
3 – Quantas personagens têm no texto e como elas são identificadas?
4 – Retire do texto expressões que indicam a indeterminação do tempo em
que os fatos acontecem.
5 – Que expressão do texto mostra que os fatos se passam em lugar
indeterminado.
*********************** ////// **********************
10
UNIDADE 3
Objetivos:
Levar o aluno a:
1 – Reconhecer características do gênero de texto quanto à construção
composicional;
2 – Entender e compreender o conteúdo do texto lido;
3 – Descobrir o prazer de ouvir e de contar histórias.
Duração: 4 horas/aula
Nesta unidade será explorado um conto que abordará os seres fantásticos.
Nele, veremos como anda a fama dos seres fantásticos e misteriosos que fazem
parte da imaginação popular brasileira. Será que eles continuam assustando,
pregando peças, e encantando as pessoas? Neste conto, os próprios
personagens fazem um balanço da fama.
1º MOMENTO – LEITURA DO TEXTO “UM ENCONTRO FANTÁSTICO” DE
JOÃO ANZANELLO CARRASCOZA.
Um encontro fantástico
Todos os anos eles se reuniam na floresta, à beira de um rio, para ver a
quantas andava a sua fama. Eram criaturas fantásticas e cada uma vinha de um
canto do Brasil. O Saci-Pererê chegou primeiro. [...]. Logo apontou no céu a
Serpente Emplumada e aterrissou aos seus pés. Do meio das folhagens, saltou o
Lobisomem, [...]. Não tardou, o tropel de um cavalo anunciou o Negrinho do
Pastoreio [...].
_Só falta o boto _ disse o Saci, impaciente.
[...]
Para evitar constrangimentos causados pelos direitos autorais, disponibilizo apenas
fragmentos do texto. O texto na íntegra encontra-se na revista Nova Escola. Caderno de
atividades. São Paulo: Abril, março de 2001.
11
Conhecendo o autor
João Encanelo Carrascona nasceu em 1962, na cidade de Cravinhos, São
Paulo. Ele é um autor de contos e ganhou um importante concurso literário do
Brasil e também o Prêmio Internacional Guimarães Rosa. Além de escritor,
também, trabalha com publicidade e ensina na Escola de Comunicações e Artes
da Universidade de São Paulo. Escreveu diversos livros e contos, assim como
algumas histórias infantis.
Professor: Explicar aos alunos que as lendas são oriundas da tradição
oral, e narram histórias fantásticas, feitos de heróis, personagens sobrenaturais,
fenômenos naturais, vida de santos etc. Fazem parte da construção da identidade
de um povo e estão inseridas num contexto sócio histórico.
2º MOMENTO – FAZER UM LEVANTAMENTO JUNTAMENTE COM OS
ALUNOS SOBRE O VOCABULÁRIO DO TEXTO, VISANDO O
ENTENDIMENTO DE PALAVRAS DESCONHECIDAS POR ELES.
3º MOMENTO – ENTENDIMENTO DO TEXTO
1 – Neste conto, os personagens são seres fantásticos e misteriosos das
lendas do folclore brasileiro. Vocês conhecem a história de algum desses
personagens? Comente.
2 – Quais são as características de cada personagem do texto lido?
3 - Qual foi o objetivo do encontro desses personagens?
4 – Os personagens do conto conseguem encontrar uma solução para
voltar a ter a fama que eles tinham no passado? Qual?
4º MOMENTO – RELEMBRANDO OS ELEMENTOS DA NARRATIVA.
Quais são os elementos da narrativa encontrados nesse conto?
1 – Narrador (em que pessoa):
2 – Personagens:
3 – Espaço:
12
4 – Tempo:
5 – Enredo (sequência de ações):
5º MOMENTO – TRABALHO EM GRUPO
Dividir os alunos em cinco grupos. Cada grupo ficará responsável em
pesquisar a lenda correspondente a cada um dos personagens que fazem parte
do conto, bem como a região a que cada lenda pertence. O grupo terá a liberdade
para escolher a estratégia que usará para apresentar o resultado de sua
pesquisa.
OFICINAS
Esta parte da presente Unidade Didática, tem por como objetivo preparar
alguns alunos para a arte de contar histórias. Para isso, será organizado em
contra turno, uma oficina que se chamará “Contando um Conto”, nela os alunos
devidamente autorizados pelos pais, participarão de encontros para desenvolver
estratégias para apropriação de formas de abordagem do conto, que farão com
que o aluno tenha domínio completo sobre o texto, fale com voz clara, saiba usar
gestos, e outras habilidades que serão trabalhadas pelo professor de teatro da
Secretaria Municipal de Educação da cidade de Itaipulândia.
OFICINA 1
Duração: 4 horas/ aula
1º MOMENTO – EXPLICAÇÃO A RESPEITO DO DESENVOLVIMENTO DAS
OFICINAS.
Explicar aos alunos como será o desenvolvimento das oficinas, bem como
o que se pretende ao final da realização de todas as oficinas.
Apresentar o professor de teatro e explicar qual será o seu papel na
realização dessas oficinas.
Conversar com os alunos, quanto à importância da participação de cada
um deles para o sucesso da realização deste trabalho.
2º MOMENTO – SELEÇÃO DOS CONTOS
13
Cada aluno participante da oficina selecionará um dos contos que compõe
a coletânea de contos da edição especial da revista Nova Escola. Esse conto será
usado em todas as oficinas, com ele, o aluno desenvolverá todas as estratégias
que serão trabalhadas pelo professor de teatro.
3º - MOMENTO – LEITURA DOS CONTOS SELECIONADOS.
Neste momento, cada aluno lerá o conto que escolheu, para que o
professor de teatro se familiarize com a voz e a leitura do aluno, a fim de verificar
as estratégias que deverá usar para trabalhar com cada aluno.
OFICINA 2
Duração: 4 horas/aula
Esta oficina terá como objetivo, trabalhar com os alunos a altura e a
entonação da voz.
O aluno deverá ler o texto, alternando o tom de voz nos diferentes
momentos da narrativa, fazer pausas para dar um clima de suspense, de
expectativa, de tranquilidade, etc. Deverá também, ficar atento ao ritmo que a
história exige, a emoção do texto deve ser passada com equilíbrio.
OFICINA 3
Duração: 4 horas/ aula
Esta oficina terá como objetivo trabalhar os gestos que os alunos usarão no
momento da apresentação.
O aluno deverá ter noção dos gestos que poderá usar, e em que momentos
da narrativa, ele não poderá usar gestos exageradamente e sem objetivos, para
não comprometer sua apresentação.
OFICINA 4
Duração: 4 horas/ aula
Esta oficina te por objetivo verificar se o aluno já memorizou a história.
Para ajudar na memorização, é importante que o aluno desenhe as partes
principais da história, ou escreva a sequência da narrativa, também que ensaie,
lendo em voz alta, isso contribuirá para a memorização do que vai contar.
14
Nesta oficina, será realizada também, a gravação dos contos. A história de
cada aluno será gravada, a fim de que ele ouça sua narração e avalie sua
atuação.
*********************** ////// **********************
UNIDADE 4
Objetivo:
Levar o aluno a:
Apresentar o resultado de sua aprendizagem na oficina.
Duração: 4 horas/ aula
Nesta unidade os alunos participantes das oficinas retornarão à sala de
aula e farão para os demais alunos um sarau de contação de histórias.
1º MOMENTO – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA A TURMA.
Cada aluno participante da oficina fará a apresentação de seu conto aos
demais alunos da turma, e estes deverão ficar atentos para avaliar a atuação dos
contadores: os recursos de interpretação usados, o ritmo, a pronúncia das
palavras, os gestos etc. Através dos seguintes questionamentos:
1 – Foi agradável ouvir a história? Ela prendeu sua atenção?
2 – A entonação e a altura da voz mudaram nos diferentes momentos da
narrativa?
3 – Houve clareza na pronúncia das palavras?
4 – Comente a atuação dos contadores.
2º MOMENTO – CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA A COMUNIDADE
ESCOLAR.
Nesta etapa, os alunos serão convidados a divulgar o resultado de seu
trabalho nas oficinas, para as demais turmas que compõe o Colégio Estadual
Costa e Silva, bem como a todos os funcionários do colégio. Para isso, cada
aluno contador de história será encaminhado para uma das salas de aula, onde
fará a apresentação de sua história.
15
3º - MOMENTO – APRESENTAÇÃO AOS PAIS.
Nesta etapa, os pais dos alunos serão convidados para participar de um
encontro, onde ouvirão as histórias contadas por seus filhos.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Ricardo. O caso do espelho. in. Revista Nova Escola. São Paulo:
Abril, maio de 1999, p. 28 e 29.
BUSATTO, Cléo. Contar e Encantar: Pequenos segredos da narrativa. 7ª ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
CARRASCOZA, A, João. Um encontro fantástico. In. Revista Nova Escola.
Caderno de atividades. São Paulo: Abril, março de 2001.
MATOS, Gislayne Avelar, SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. 3ª
ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
SCLIAR, Moacyr. O Conto se apresenta. In. Era uma vez um conto. São Paulo:
Companhia das letrinhas, 2002.
VILELA, Luiz. As formigas. In. Tarde da noite. São Paulo: Ática. 1988. p. 128 e
129.