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SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CONSUP/IEMA nº 33, DE 30 DE MAIO DE 2017
Aprova o Plano de Curso Técnico em
Agropecuária concomitante ao Ensino Médio do
Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão.
O Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, no uso de
suas atribuições legais, ad. referendum do Conselho Superior do IEMA.
RESOLVE:
Art. 1º Aprovar o Plano de Curso Técnico em Agropecuária concomitante ao Ensino
Médio do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, conforme Anexo Único
desta Resolução.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DÊ-SE CIÊNCIA, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.
JHONATAN UELSON PEREIRA SOUSA DE ALMADA
Reitor do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
Presidente do Conselho Superior do IEMA
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ANEXO ÚNICO
PLANO DE CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA CONCOMITANTE AO
ENSINO MÉDIO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO
APRESENTAÇÃO
O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA,
conforme a Lei 10.385 de 21 de Dezembro de 2015, constitui-se em uma instituição de ensino
cuja finalidade é ofertar educação profissional e técnica e tecnológica no Estado do Maranhão
em todas as modalidades de forma gratuita, inovadora e de qualidade. Em vista disso,
encontram-se neste documento todos os dispositivos legais que regulamentam os elementos
didáticos e pedagógicos que garantem o pleno funcionamento do Curso técnico em
Agropecuária na Unidade Plena de Pindaré.
O presente Plano de Curso está fundamentado nas bases legais, nos princípios
norteadores e níveis de ensino explicitados na Lei nº 11.741 que altera os dispositivos da LDB
no 9.394/96, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, com o intuito de
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de Nível
Médio, entre outros, indica que: "sendo atendida a formação geral do educando, poderá ser
oferecida a formação para o exercício de profissões técnicas" e, para o seu desenvolvimento,
se organizarão por eixos tecnológicos, possibilitando diferentes itinerários formativos,
devendo seus cursos estar contemplados no Catálogo Nacional de Cursos. Atende, também, o
Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE
06/2012, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional
Técnica de Nível Médio e a Resolução Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do
Maranhão, que estabelece normas para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio no
Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.
Estão presentes, ainda, como marcos orientadores deste plano, as decisões
institucionais traduzidas no Regimento Geral do IEMA, aprovado pela Portaria nº. 41 de 05
de abril de 2016, a Resolução nº. 03/2016, que aprova o Regimento das Unidades Plenas de
Ensino Médio Integral e Integrado à Educação Profissional, e a Resolução nº120/2013, do
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Conselho Estadual de Educação que estabelece as normas de Educação Profissional Técnica
de Nível Médio no sistema estadual do Maranhão, que se materializam na função social de
promover a educação científica, tecnológica e humanista, visando à formação do jovem
profissional, crítico, reflexivo e eticamente comprometido com as transformações sociais,
políticas e culturais.
Nesta perspectiva, o objetivo deste Plano de Curso apresentar a organização
curricular que está definida em bases teóricas e metodológicas do Modelo da Escola da
Escolha que se orienta pelas metodologias de êxito, que servem para colocar em prática um
currículo contextualizado e compartimentalizado para dar sentido e significado ao
conhecimento escolar, mediante à interdisciplinaridade dos conteúdos. A integração curricular
se caracteriza também pela ampliação do tempo de permanência, para nove horários, da
equipe escolar nas Unidades Plenas, ancorada nos princípios educativos do Protagonismo, nos
quatro Pilares da Educação (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser), na Pedagogia da Presença e na Educação Interdimensional.
Assim sendo, este documento é resultado de um processo de escolhas que
articulou encontros e discussões realizadas pela equipe de implantação das Unidades Plenas
do IEMA junto à sociedade civil, aos órgãos governamentais e não governamentais do
município de Pindaré Mirim, mediante a uma metodologia composta de reuniões coletivas,
denominadas rodas de conversas, e audiências públicas.
Dessa maneira, o IEMA objetiva uma educação profissional, científica no nível
técnico e/ou tecnológica para os jovens maranhenses atuarem na sociedade, sobretudo, no
mundo produtivo cada vez mais especializado e que exige novas competências sociais e
intelectuais.
1. PROJETO DO CURSO
1.1. Identificação do curso
O curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo
Integral será distribuído ao longo de três anos do Ensino Médio da Educação Básica. Os Anos
I e II não oferecem terminalidade e serão destinados à construção de um conjunto de
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competências que subsidiarão o desenvolvimento de competências mais complexas, previstas
para o ano III do Ensino Médio. O aluno receberá o Diploma de Técnico em Agropecuária,
desde que tenha concluído, com êxito, todos os componentes curriculares do Ensino Médio
Integrado.
O Projeto Curricular deste Curso se baseia na LDB 9394/96, nos princípios
norteadores e níveis de ensino explicitados na Lei nº 11.741/2008 que altera dispositivos da
LDB no 9.394/96, estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional, com o intuito de
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de Nível
Médio e, inclui ainda o Decreto 5.154/2004, o Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o
Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE 06/2012, que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e a Resolução
Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do Maranhão, que estabelece normas para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.
2 JUSTIFICATIVA
As transformações sociais da atualidade têm ocasionado mudanças profundas no
mundo do trabalho. Os desafios estão relacionados aos avanços tecnológicos e às novas
expectativas das empresas que agora enfrentam mercados globalizados, extremamente
competitivos e exigentes de maior qualidade com menor custo.
Nesse sentido, há uma tendência nos planos econômicos, social e cultural no
contexto mundial e brasileiro, à organização do trabalho centrada na flexibilidade,
criatividade, permeabilidade e colaboração. A empregabilidade se relaciona à qualificação
profissional ou as competências técnicas estão associadas ao conhecimento, à tecnologia e à
produção.
Assim, no século XXI, a nova ordem mundial produtiva tem exigido dos governos
a revisão de suas políticas educacionais, sobretudo, no que tange à formação básica, novas
competências e habilidades somadas a uma educação para valores e uma formação acadêmica
de excelência, com práticas de ensino mais eficazes e de processos de aprendizagem que
garantem ao estudante pleno domínio do conhecimento a ser desenvolvido nesta fase de
formação.
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Desta forma, o Governo do Estado do Maranhão caminhou em direção à uma
nova política educacional ao criar o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão – IEMA, autarquia vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação –
SECTI, como órgão articulador de ações estratégicas relacionadas ao desenvolvimento
humano, com a missão de oferecer educação profissional integrada ao Ensino Médio em
tempo integral e tecnológico de nível superior nas modalidades presencial e em EaD.
O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral
vem ao encontro destas novas exigências do mundo contemporâneo em relação às inovações,
alinhando à formação dos jovens estudantes nesta etapa da educação básica e profissional a
formulação de um Projeto de Vida a ser construído na Unidade Plena de Pindaré Mirim, que o
ajudará a planejar o caminho para projetarem seus sonhos e tomar decisões relativas ao que
deseja construir nas dimensões pessoal, social e produtiva de sua vida e que o habilite a atuar
na sociedade de modo pleno.
Há muito a agropecuária desempenha um papel de grande importância no cenário
da economia nacional, além disso, foi uma das primeiras atividades econômicas a serem
desenvolvidas no país. Outro ponto a ser destacado acerca da relevância que a agropecuária
possui no Brasil é quanto à ocupação do território que teve início com a produção de cana-de-
açúcar, posteriormente do café e, por fim, a pecuária, que conduziu o povoamento do interior
do país.
A atividade de agropecuária no Brasil representa 8% do PIB (Produto Interno
Bruto) brasileiro e gera emprego para pelo menos 10% da população economicamente ativa
do país. Neste contexto, o Curso de Agropecuária possibilitará a formação profissional e a
inserção de novos profissionais.
Torna-se relevante, ainda, considerar neste documento os dados do IBGE de 2014,
por apresentarem indicadores quanto à pecuária e à produção agrícola no município de
Pindaré, que revelam que há uma produção crescente de bovino, suíno, caprino e galináceos e
uma produção agrícola de cereais, leguminosas e oleaginosas, que vem estimulando o
Governo do Estado do Maranhão a utilizar um conjunto de medidas governamentais para
incentivarem a organização e o desenvolvimento da agricultura familiar na Região.
Diante deste cenário, a implantação do Curso Técnico em Agropecuária
representa um marco ao abranger uma demanda que, além de regional e local, é nacional. No
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âmbito do Estado do Maranhão, um dos interesses por este Curso ocorre pelo potencial do
setor primário da economia, onde se destacam a agricultura, a pecuária e as atividades
extrativistas. O Eixo Tecnológico que o Curso em Agropecuária está associado é o de
Recursos naturais e que diz respeito à tecnologia da extração e produção animal, vegetal,
mineral, aquícola e pesqueira e à preservação do meio. Este curso poderá possibilitar a
movimentação da economia local, assim como sediar importantes eventos e investimentos no
setor agrícola da Região do Pindaré.
3 OBJETIVOS
3.1. Geral
Formar profissionais competentes para atuarem na sociedade e no mundo do
trabalho agrário e agrícola em consonância com as necessidades de negócios do campo na
área da agricultura, pecuária e nas atividades extrativistas da Região do Pindaré.
3.2 Especifico
Contribuir para a formação do profissional que planeja, executa, acompanha e
fiscaliza todas as fases dos projetos agropecuários, tanto em pequenas quanto em grandes
propriedades, em empresas comerciais e estabelecimentos agroindustriais;
Atender a demanda de profissionais que executem serviços de assistência
técnica, extensão rural e pesquisa em parques e reservas naturais;
Desenvolver atitudes empreendedoras;
Promover reflexão e análise das características econômicas, sociais e
ambientais, identificando as atividades peculiares da área a serem implementadas;
Possibilitar a aquisição de conhecimentos para realização de pesquisas,
experiências no ambiente real de trabalho e escola;
Habilitar o profissional na identificação dos processos simbióticos, de
absorção, de translocação e os efeitos alelopáticos entre solo e planta, planejando ações
referentes aos tratos das culturas;
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Fornecer subsídios para elaboração, aplicação e monitoramento de programas
profiláticos, higiênicos e sanitários na produção animal e agroindustrial;
Preparar os jovens para implantar e gerenciar sistemas de controle de qualidade
na produção agropecuária;
Promover a formação de profissionais éticos, com promoção ao
desenvolvimento e transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade que vive.
4. REQUISITO E FORMAS DE ACESSO
O ingresso ao Curso de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em
tempo Integral dar-se-á por meio de processo seletivo para alunos que tenham concluído o
Ensino Fundamental II, considerando o Edital Público divulgado pela Pró-Reitoria de Ensino
do IEMA, tendo seus critérios e normas definidas a partir do que estabelece a Lei nº.
10.385/15 em seu artigo 59 e será divulgado na Imprensa Oficial, com indicação dos
requisitos, condições e sistemática do processo e número de vagas oferecidas.
As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para a primeira
série do Ensino Médio, nas quatro áreas do conhecimento: Linguagem, Ciências da Natureza,
Matemática e Ciências Humanas. Por razões de ordem didática e/ ou administrativa que
justifiquem, poderão ser utilizados procedimentos diversificados para ingresso, sendo os
candidatos deles notificados por ocasião de suas inscrições.
4.1 Da definição de vagas
O Regimento Comum das Unidades Plenas, aprovado pela Resolução CS/IEMA
nº. 03/16, em seu Art. 73, observa e estabelece o total de vagas a serem ofertadas para cada
ano letivo e serão subdividas de acordo com as especificações abaixo:
a) Vagas para candidatos egressos da rede pública: 80 % (oitenta por cento);
b) Vagas para candidatos em Ampla Concorrência: 15 % (quinze por cento);
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c) Vagas para candidatos com deficiência que se enquadrem nas condições
estabelecidas no § 1º do art. 5º do Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004: 5%
(cinco por cento).
4.2 Seleção dos estudantes, processo de matrícula e seu cancelamento
Para a definição dos estudantes que iniciarão o Curso Técnico em Agropecuária
Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral será realizado processo seletivo que estará
aberto e todo e qualquer interessado que tenha concluído o 9º ano do Ensino Fundamental,
com êxito, sendo que:
a) O processo de seleção só tem validade para o período letivo a que esteja
expressamente referido;
b) Os candidatos classificados em processo de seleção para ingresso nos cursos
oferecidos pelas Unidades Plenas do IEMA deverão fazer o seu cadastro por meio de
matrícula na secretaria da Unidade correspondente ao seu curso em data e local estabelecido
no edital de seleção;
c) A matrícula inicial do aluno será efetuada pelos pais ou responsáveis devendo
ser apresentado os documentos exigidos, de conformidade com o edital do processo de
seleção;
d) As matrículas iniciais e as renovações, em continuidade, serão efetuadas em
época prevista no Calendário Acadêmico;
e) O cancelamento da matrícula poderá ocorrer mediante requerimento do
discente ou do seu representante legal, dirigido à Secretaria da Unidade correspondente ao seu
curso, de acordo com a legislação vigente e respectivos regulamentos dos cursos.
5 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,
oferecido pelo IEMA, proporciona uma formação técnico-científica ao concluinte, no qual o
conjunto de objetivos, anteriormente relacionados, busca capacitá-lo a articular a teoria e
prática nos diferentes ambientes organizacionais, desenvolvendo conhecimentos,
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competências e habilidades, que o desenvolva como cidadão crítico, participativo, solidário e
competente para o desempenho profissional direcionando suas ações para:
A execução dos serviços de manejo do solo, da água, de pragas, doenças e
plantas espontâneas;
O apoio técnico na execução e monitoramento de projetos agrícolas e de
controle da produção;
A supervisão da colheita e a pós-colheita das principais culturas;
A identificação e aplicação de técnicas mercadológicas para a distribuição e
comercialização de produtos.
Este profissional também poderá ser responsável pelo planejamento, organização
e gerenciamento da produção vegetal sustentável e, no mercado de trabalho, atuará em
propriedades rurais, instituições de assistência técnica, extensão rural, indústrias de insumos
agropecuários, comércio do agronegócio e serviços de atendimento ao agricultor em
cooperativas e associações rurais que necessitem de assistentes em empreendimentos
agrícolas.
Além de ter competência técnica e tecnológica em sua área de atuação, como:
Desenvolver,dirigir e controlar a produção vegetal sustentável;
Elaborar, executar e monitorar projetos agrícolas;
Identificar a importância do planejamento e organização de sistemas agrícolas,
mediante práticas de conservação do solo;
Identificar características e aplicar procedimentos de manejo integrado de
pragas, doenças e plantas espontâneas;
Aplicar e avaliar novas tecnologias agrícolas em relação àquelas já utilizadas,
levando em conta agilidade dos equipamentos e a diversidade das funções;
Elaborar laudos, perícias, pareceres, relatórios e projeto;
Atuar em atividades de extensão e associativismo;
Supervisionar a colheita e a pós-colheita das principais culturas;
Projetar e implantar sistemas de irrigação e drenagem;
Operar máquinas e implementos agrícolas;
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Identificar e aplicar técnicas mercadológicas para distribuição e
comercialização de produtos;
Analisar e fazer a gestão e controle da produção;
Expressar-se com autonomia, clareza, precisão e adequadamente conforme o
contexto em que se dá a comunicação;
Administrar propriedades agrícolas;
Ter iniciativa, criatividade e determinação política e administrativa, vontade de
aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações éticas do seu
exercício profissional.
Refletir sobre os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos
locais, relacionando teoria e prática nas diversas áreas do saber.
6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,
ofertado pelo IEMA, está estruturado através dos componentes curriculares das Bases
Nacional Comum Curricular (BNCC), Parte Diversificada (PD) e Base Técnica (BT).
A proposta curricular preconiza o desenvolvimento de habilidades e competências
profissionais estabelecidas para o Curso e as cargas horárias dos componentes curriculares. A
adequação curricular atende ao que propõe o Conselho Nacional de Educação CNE/MEC,
tendo como referencial básico a LDB 9394/69, o Decreto CEB/CNE 8.268/2014, que altera o
Decreto 5154/2004, a RESOLUÇÃO CEB/CNE 06/2012 que define as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio e a Resolução
Nº 120/2013 do Conselho Estadual de Educação do Maranhão, que estabelece normas para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão.
A organização curricular deste Curso está organizada de acordo com o Eixo
Tecnológico de Recursos Naturais e estruturada em disciplinas articuladas, com terminalidade
correspondente à qualificação profissional de nível técnico identificada no mundo do trabalho.
Os componentes curriculares da BNCC, PD e BT, assim constituídas, representam
importantes instrumentos de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário formativo,
projeto de vida de jovens protagonistas, pois que, adaptando-se às distintas realidades
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regionais, permitem a inovação permanente, mantêm a unidade e a equivalência de seus
processos formativos.
6.1. Matriz Curricular
O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral
está com sua Matriz Curricular estruturada de acordo com as competências profissionais
preconizadas para o Curso e obedecerá ao ANEXO 1.
6.2 Componentes Curriculares
O Currículo compreende os componentes curriculares que integram a BNCC, que
contribuem para consolidar a formação global comum; componentes curriculares da Parte
Diversificada, para atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela de modo a complementar a BNCC (Art.26, da LDB); componentes
curriculares da Base Técnica, desenvolvidos em articulação com o Ensino Médio, oferecidos
de forma integrada em tempo integral com a finalidade de assegurar uma formação geral e as
condições de preparação para o exercício da cidadania. Além das aprendizagens promovidas
pelas diferentes experiências ofertadas ao longo do Ensino Médio.
6.2.1 Base Nacional Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como uma das partes que
constituem o currículo escolar, traz em sua essência os conhecimentos fundamentais que cada
cidadão deve ter acesso ao longo de sua trajetória escolar.
A BNCC na organização do trabalho pedagógico no Ensino Médio, conforme
Resolução CBE/CNE Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio, se constitui a partir das áreas de conhecimentos desdobradas
em componentes curriculares: Linguagens; Ciências da Natureza; Matemática e Ciências
Humanas e, que conforme a LDB em seu Art. 9º, determina componentes obrigatórios para
compor o currículo:
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a) o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo
físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil;
b) o ensino da Arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma a
promover o desenvolvimento cultural dos estudantes, com a Música como seu conteúdo
obrigatório, mas não exclusivo;
c) a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da instituição de ensino,
sendo sua prática facultativa ao estudante nos casos previstos em Lei;
d) o ensino da História do Brasil, que leva em conta as contribuições das
diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes
indígena, africana e europeia;
e) o estudo da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, no âmbito de todo o
currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História
brasileiras;
f) a Filosofia e a Sociologia em todos os anos do curso;
g) uma língua estrangeira moderna na parte diversificada, escolhida pela
comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da
instituição.
Dessa forma, o IEMA apresenta os componentes curriculares obrigatórios
decorrentes da LDB que integram as áreas de conhecimento que se referem a:
I - Linguagens:
Língua Portuguesa e Literatura;
Língua Estrangeira: Espanhol e Inglês;
Arte;
Educação Física.
II – Matemática:
Matemática.
III - Ciências da Natureza:
Biologia;
Física;
Química.
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IV - Ciências Humanas:
História;
Geografia;
Filosofia;
Sociologia.
Considerará ainda o Art. 10 da Resolução citada anteriormente, pois em
decorrência de legislação específica, são obrigatórios, em seu inciso II - Com tratamento
transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no âmbito dos demais componentes
curriculares:
Educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009, que dispõe sobre o
atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da
Educação Básica);
Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso, de forma a
eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que
dispõe sobre o Estatuto do Idoso);
Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de
Educação Ambiental);
Educação para o Trânsito (Lei nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito
Brasileiro);
Educação em Direitos Humanos (Decreto nº 7.037/2009, que institui o
Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH 3).
Esclarece-se, para melhor conhecimento, que o PNH3 é a terceira versão do
Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3, que vem assegurar a continuidade ao
processo histórico de consolidação das orientações para concretizar a promoção e defesa dos
Direitos Humanos no Brasil e que avança incorporando a transversalidade nas diretrizes e nos
objetivos estratégicos propostos no Ensino Médio, na perspectiva da universalidade,
indivisibilidade e interdependência dos Direitos Humanos.
Assim, estarão presentes todos os conhecimentos previstos nas orientações legais,
que serão ampliados de forma significativa com as experiências de aprendizagens, por meio
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de situações concretas que serão proporcionadas a cada educando nos diferentes espaços
educativos em que se farão presentes.
6.2.2 Parte Diversificada
Além da BNCC, diversos outros conhecimentos e experiências irão enriquecer a
formação dos educandos por meio da Parte Diversificada (PD), que precisam ser somados ao
currículo, respeitando a diversidade, as particularidades e os contextos onde estão. Conforme
definido no Art 13, da LDBEN nº9394/96:
Art. 13 - Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base
nacional comum e uma parte diversificada, cujos conteúdos são escolhidos
pela instituição de ensino, atendidas as características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
A parte diversificada do currículo está distribuída de forma interdisciplinar e
objetiva a atender as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e
da clientela de modo a complementar a Base Nacional para que promova a educação
profissional, científica e tecnológica de forma gratuita, inovadora e de qualidade, visando à
formação integral dos jovens para atuarem na sociedade de maneira autônoma, solidária e
competente, conforme demonstrado a seguir:
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Eletivas: disciplinas temáticas, oferecidas semestralmente, propostas pelos
professores e/ou estudantes, visando diversificar, aprofundar e enriquecer os conteúdos e
temas trabalhados nos componentes curriculares da BNCC.
Projeto de Vida: aulas que resultam em documento elaborado pelo estudante,
que expressa metas e definem prazos, com vistas à realização das aptidões individuais, com
responsabilidade individual, responsabilidade social e responsabilidade institucional em
relação ao IEMA.
Estudo Orientado: aulas com objetivo de “ensinar” o aluno a estudar, apoiá-lo
e orientá-lo em seu estudo diário, por meio da utilização de técnicas de estudo que o
auxiliarão em seu processo de ensino e aprendizagem.
Práticas Experimentais de Laboratório: aulas com objetivos de experiências
práticas dos conhecimentos teóricos aprendidos pelos estudantes em sala de aula.
Todos os eixos do trabalho escolar, apresentados na Parte Diversificada (PD)
fazem parte da Proposta Pedagógica da escola, cujos princípios e premissas estão
referenciados no modelo da Escola da Escolha.
6.2.3 Base técnica – BT
Está organizada de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos Edição
2014 e estruturada de acordo com a demanda estadual nos seguintes componentes
curriculares:
Componente Curricular: Ética Profissional
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer os conceitos relacionados à Ética;
Expressar ideias de forma clara e ética;
Entender as relações interpessoais e Éticas.
Ementa:
Fundamentos da ética. Legislação profissional. Código de ética
Bibliografia Básica/Complementar:
VALLS, A. L. M. O que é ética. 9. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
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ARRUDA, Maria Cecília Coutinho; WHITAKER, Maria do Carmo; RAMOS, José Maria
Rodrigues. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2001.
ARRUDA, Maria Cecília C. de et al. Fundamentos da ética profissional e econômica. São
Paulo: Atlas, 2003.
Componente Curricular: Linguagem, trabalho e tecnologia
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Analisar textos técnicos da área de Agropecuária, por meio de indicadores
linguísticos e de indicadores extralinguísticos;
Desenvolver textos técnicos aplicados de acordo com normas e convenções
específicas;
Pesquisar e analisar informações da área de Agropecuária em diversas fontes
convencionais e eletrônicas;
Utilizar recursos linguísticos de coerência e de coesão;
Identificar e aplicar elementos de coerência e de coesão em artigos e em
documentação técnico-administrativa, relacionados à área de Agropecuária;
Selecionar e utilizar fontes de pesquisa convencionais e eletrônicas.
Ementa:
Analisar textos técnicos/ comerciais da área de Administração, por meio de indicadores
linguísticos e de indicadores extralinguísticos. Desenvolver textos técnicos aplicados à área
de Administração, de acordo com normas e convenções específicas. Pesquisar e analisar
informações da área de Administração em diversas fontes convencionais e eletrônicas.
Definir procedimentos linguísticos que levem à qualidade nas atividades relacionadas com o
público consumidor.
Bibliografia Básica/Complementar:
RISSO, Antonio Luís. Programa profissão: leitura e produção de texto. São Paulo:
Copidart Editora, 2002.
SILVA, Maurício da. Repensando a leitura na escola: um mosaico. Niterói: EdUFF, 2002.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. 9. ed. São Paulo: Ática, 2005.
PASSOS, R.; SANTOS, G. C. Como elaborar um relatório científico. Biblioteca Prof.
Joel Martins, Faculdade de Educação Unicamp, 1998. Disponível em:
<www.bibli.fae.unicamp.br/orientacoes-normativas/como-elaborar-relatorio. php. Acessado
em: 10 de janeiro de 2016.
Componente Curricular: Aplicativos Informatizados na área de agropecuária
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Compreender e utilizar os recursos básicos de um sistema de computador;
Entender e Utilizar o Sistema operacional;
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CONSELHO SUPERIOR
Analisar e Escolher um microcomputador para seu uso;
Conhecer e Trabalhar com editores de texto eletrônico e elaborar Planilha
eletrônica;
Conhecer e utilizar softwares proprietários e livres;
Identificar e Efetuar controles de processos através de sistemas
informatizados.
Ementa:
Introdução a Informática. Sistema operacional. Internet. Correio eletrônico. Editor de texto.
Planilha eletrônica. Programa de apresentação. Aplicações Atuais da Informática.
Bibliografia Básica/Complementar:
CASTELLS, M. A. Sociedade em rede – a era da informação: economia, sociedade e
cultura. São Paulo: Paz e Terra, vol 1 . 1999.
DUPAS, Gilberto. Ética e poder na sociedade da informação: como a autonomia das
novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso. São Paulo:UNESP, 2000.
LÈVY, P. Cibercultura. São Paulo, 2 ed. 2000.
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet – reflexões sobre a Intenert, os negócios e a
sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zaha, 2001.
GATES, Bill; SOARES, Pedro Maia; TRANJAN NETO, Gabriel. A empresa na
velocidade do pensamento: com um sistema nervoso digital. São Paulo: Companhia das
Letras, 1999.
MASIERO, Paulo César. Ética em computação. São Paulo: Edusp, 2001.
Componente Curricular: Saúde e Segurança do Trabalho
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer o Histórico, atos e condições inseguras, estudo do ambiente do
trabalho, esboço de mapas de riscos ambientais, equipamentos de proteção individual
e coletiva, sinalização de segurança, produtos perigosos;
Identificar noção de proteção e combates a incêndios, serviço de segurança.
Ementa:
Histórico, atos e condições inseguras, estudo do ambiente do trabalho, noção de proteção e
combates a incêndios, serviço de segurança, esboço de mapas de riscos ambientais,
equipamentos de proteção individual e coletiva, sinalização de segurança, produtos
perigosos.
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CONSELHO SUPERIOR
Bibliografia Básica/Complementar:
AYRES, K. V.; SILVA, I. P.; SOUTO, R. C. Stress e qualidade de vida no trabalho: A
percepção de profissionais de setor hotelaria. 2005. Disponivel em
HTTP://www.biblioteca.sebrae.com.br.
VENDRAME, Antônio C. Fonseca. Livro de Bolso do Técnico de Segurança do
Trabalho. São Paulo: LTR, 2013.
CARDELLA, Benedito. Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes: uma
abordagem holística. São Paulo: Atlas, 2011.
NUNES, Flávio de Oliveira. Segurança e Saúde no Trabalho – Esquematizada – NRS 10 a
19. São Paulo: Editor Método, 2014.
JR, Dalberto M. S. Manual de Segurança, Higiene e Segurança no Trabalho. 10ª Ed. São
Paulo: Editora Rideel, 2016.
Componente Curricular: Legislação e Politicas Agropecuárias
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer das sanções penais e administrativas por danos e crimes ao meio
ambiente;
Propor soluções para questões ambientais. Gerir resíduos sólidos e efluentes;
Conhecer a legislação dos produtos orgânicos;
Planejamento e articulação de ações de responsabilidade civil, reparação do
dano ecológico.
Ementa:
Noções da legislação ambiental: Municipal; Estadual; nacional Agroecologia: Conceito;
princípios e fundamentos; Noções da legislação dos produtos orgânicos: Nacional.
Certificação de produtos. Produtos orgânicos: Certificadoras e normas.
Bibliografia Básica/Complementar:
ALMEIDA, J. A Construção Social de uma Nova Agricultura. Ed: UFRGS.
BRAMOVAY, Ricardo. Juventude e agricultura familiar: desafios nos novos padrões
sucessórios. Brasília: UNESCO, 1998. 101p.
BRASIL. DECRETO Nº 4.560, de 30 dez de 2002 - Altera o Decreto nº 90.922, de 6 de
fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe
sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou
de 2º grau. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/ d4560.htm.
BRASIL. DECRETO Nº 90.922, de 6 fev 1985 - Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV
1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de
nível médio ou de 2º grau. Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5524.htm.
BRASIL. LEI Nº 5.524, de 5 nov 1968 - Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico
Industrial de nível médio. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5524.htm
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CONSELHO SUPERIOR
BACHA, Carlos José Caetano. Economia e política agrícola no Brasil. Editora Atlas, São
Paulo, 2004.
Componente Curricular: Gestão Ambiental para Agricultura e Pecuária
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Conhecer os fundamentos da educação ambiental como área do
conhecimento;
teórico, científico- metodológico e aplicado às ciências ambientais;
Reconhecer a importância da Política Ambiental em empresas e Instituições
públicas e/ou privadas;
Identificar o papel da educação ambiental no ambiente laboral. Educação
ambiental e interdisciplinaridade.
Ementa:
Fundamentos da educação ambiental como área do conhecimento teórico, científico-
metodológico e aplicado às ciências ambientais. Histórico e perspectivas da situação
ambiental no Brasil e no mundo. O papel da educação ambiental no ambiente laboral.
Educação ambiental e interdisciplinaridade. A importância da Política Ambiental em
empresas e Instituições públicas e/ou privadas. Sistema de Gestão Ambiental (SGA).
Responsabilidade Social. Sistema de Gestão Integrada (SGI). A relação com o ensino e a
pesquisa.
Bibliografia Básica/Complementar:
BARROS, A. L. M. de. O Agronegócio Brasileiro – Características e Desafios.
Disponível em http://www.- geraembryo.com.br/t.tecnicos/p4/alexandre_lahoz.pdf jul. 2011.
BACHA, Carlos José Caetano. Economia e política agrícola no Brasil. Editora Atlas, São
Paulo, 2004.
ACOT, P. História da Ecologia. São Paulo: Campus, 2010.
KRUGLIANSKAS, Isak; ALIGLERI, Lilian. Gestão Socioambiental – Responsabilidade
e Sustentabilidade do Negócio. São Paulo: Atlas, 2009.
Componente Curricular: Agricultura Geral
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer a relação das características do solo com os diversos fatores de
formação;
Identificar as classes de uso do solo, o perfil do solo e as propriedades físicas
e químicas;
Calcular e comparar os valores das propriedades físico-químicas do solo;
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Identificar o processo de absorção e translocação de nutrientes;
Identificar os efeitos dos fatores climáticos nas plantas cultivadas;
Conhecer a importância e as formas existentes de uso e conservação;
Identificar potenciais e os multiusos dos recursos hídricos, propor formas de
utilização e aproveitamento da água.
Ementa: Conceito e Histórico da agricultura; Evolução, divisão e importância nos aspectos
sociais, culturais, econômicos e ambientais; Conceitos relacionados à física, química,
morfologia e conservação do solo; Fatores climáticos e sua importância na agricultura; Uso
e conservação da água em sistemas agrícolas.
Bibliografia Básica/Complementar:
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo:
HUCITEC/UNICAMP, 1992, 275 p.
AGRA, Nadine G.; SANTOS, Robério F. Agricultura Brasileira: Situação Atual e
Perspectivas de Desenvolvimento. http://www.gp.usp.br/files/denru_agribrasil.pdf agosto
2011.
BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F.. Conservação do Solo. São Paulo:Icone, 6.ed., 2008.
TROEH, F. R.;THOMPSON, L. M. Solos e Fertilidade do solo. São Paulo: Andrei, 2007.
JÚNIOR, T. J. P.; VENZON, M. Culturas: Manual de tecnologias agrícolas. Belo
Horizonte: Epamig, 2007. 800 p.
Componente Curricular: Extensão Rural e Associativismo
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Reconhecer a importância histórico da extensão rural;
Identificar as metodologias para medir a extensão rural;
Conceituar agricultura familiar no Brasil;
Medir a extensão rural e desenvolvimento sustentável;
Reconhecer o desenvolvimento rural;
Aplicar comunicação, assistência técnica e extensão rural;
Identificar a extensão rural e reforma agrária;
Conhecer a política agrícola atual;
Inteirar-se das abordagens da extensão rural.
Ementa:
Políticas Públicas para Agricultura: Desenvolvimento: agrícola, agrário e rural; políticas
agrícolas; políticas agrárias; políticas de desenvolvimento rural; instrumentos de política
pública. Evolução e diferenciação da agricultura; movimentos sociais no campo;
agroecologia e agricultura sustentável; Administração e estabelecimentos rurais. Ambiente
dos Estabelecimentos Rurais: O ambiente e os fatores internos; o ambiente e os fatores
externos.
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CONSELHO SUPERIOR
Bibliografia Básica/Complementar:
FONSECA, M.T.L. da. A extensão rural no Brasil, um projeto educativo para o capital.
São Paulo, SP: Ed. Loyola, 1985. 192p.
ARAÚJO, J. G. F. de; BRAGA, G. M.; SANTOS, M. M. dos. Extensão rural no
desenvolvimento da agricultura brasileira. Viçosa, MG: UFV, 1981. 60p.
SCHNEIDER, José Odelso. Educação Cooperativa e Práticas. Única edição. Brasília: Ed.
Sescoop, 2003.
FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 12. ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2002. 93p.
ALMEIDA, J. A. Pesquisa em extensão rural: um manual de metodologia. Brasília,
DF:MEC-ABEAS, 1989. 182 p.
CARVALHO, A. de. Reforma agrária. Rio de Janeiro, RJ: Edições O Cruzeiro, 1963.
288p.
MEDICI, M. de C.. Geografia: economia agrária, ciências humanas e suas tecnologias. São
Paulo, SP: Nova Geracão, 2000. 119p.
Componente Curricular: Administração e Gestão Rural
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Conhecer princípios da teoria da administração;
Identificar o papel do administrador rural;
Compreender a estrutura dos agronegócios e seus princípios;
Aplicar conceitos de consultoria em agronegócios;
Identificar os sistemas agrícolas.
Ementa: O papel e importância da Teoria Geral da Administração, natureza e extensão de
seu estudo. Pressupostos da racionalidade usada na Administração. Fundamentos teóricos da
Administração Rural. A Administração no Século XXI. Os sistemas agrícolas. O
planejamento, a organização, a direção e o controle na agricultura: conceituação,
generalidades e especificidades. Relações de trabalho na área rural; Classificação das
propriedades rurais..
Bibliografia Básica/Complementar:
BARBOSA, J. S. Administração rural a nível de fazendeiro. São Paulo: Nobel, 1983.
90p.
CHIAVENATO, Idalberto, A Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier,
2005.
MAXIMIANO, Antônio César A. Fundamentos de administração: manual compacto para
cursos de formação tecnológica e sequenciais. Editora Atlas. 1ª ed. 2004.
ROBBINS, Stephen P. Administração: Mudanças e perspectivas. S. Paulo. Saraiva, 2000
VIEIRA, M.M.F.; CARVALHO, C. Organizações, Instituições e Poder no Brasil. Rio de
Janeiro, FGV, 2004.
SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Administração da Empresa Rural -
Ambiente Externo Coleção SENAR - 1392009
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Componente Curricular: Manejo e Conservação do Solo
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Reconhecer a importância do uso adequado do solo e demonstrar
conhecimento sobre as práticas de conservação do solo;
Identificar as causas e explicar os processos de degradação do solo, com
ênfase nos mecanismos de erosão hídrica;
Elaborar o planejamento de procedimentos com vistas à conservação e
recuperação do potencial produtivo do solo.
Ementa:
Solo: Introdução; conceitos. Gênese do solo: Origem do solo; formação do
solo; composição do solo; propriedades físicas, químicas e biológicas do solo; acidez e
acidificação dos solos.Classificação do solo: Perfil do solo. Fertilidade do solo: Amostragem
de solo e tecido vegetal; análise de solo e tecido vegetal; interpretação dos resultados de
análise; recomendação de calagem e adubação; adubos e corretivos; adubação mineral e
orgânica – compostagem e vermicompostagem. Nutrição de plantas: Absorção de nutrientes;
classificação dos nutrientes; funções dos nutrientes; deficiência e toxidez dos nutrientes;
Conservação e Manejo do Solo: Erosão do solo.
Bibliografia Básica/Complementar:
FONTES, R.L.F.; CANTARUTTI, R.B.; NEVES, J.C.L. Fertilidade do solo. Viçosa:
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 2007. 1017 p.
CAMARGO ,O.A. de &Alleoni, L.R.F. Compactação do solo e desenvolvimento das
plantas. Piracicaba, 1997. 132p.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Manual de métodos de análise de
solo. 2 ed. Ver atual. Rio de Janeiro, 1997. 212p
LEPSCH, F. Igo. Formação e Conservação dos solos. São Paulo: Oficina de textos, 2002.
ANDRADE, H; POZZA, A. A. A. Solos: origem, componentes e organização. Lavras:
UFLA/FAEPE, 2008. 137p.
Componente Curricular: Topografia
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Dominar a técnica de escalas de desenho técnico;
Aplicar conhecimentos básicos envolvendo cálculos de escala;
Conhecer a inter-relação das principais unidades de medidas agrárias de
desenho técnico aplicado à topografia;
Dominar a técnica de desenhos a partir de levantamentos topográficos;
Conhecer técnicas de determinar alinhamentos, medir e demarcar ângulos e
executar levantamentos de áreas com uso de diastímetros;
Realizar o manuseio correto dos equipamentos de medição direta de
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distâncias e ângulos;
Fazer medição direta de distâncias e avaliar a influência dos erros nas
medições;
Desenvolver a capacidade de visualização espacial.
Ementa:
Introdução ao desenho técnico: Instrumentos e manejo, letras e algarismos (Normas ABNT),
escalas e cotas, uso do escalímetro, desenho geométrico, perspectivas. Conceitos
fundamentais; objetivos e importância da topografia; influência da forma e dimensões da
terra nos levantamentos topográficos. Planimetria: Introdução; rumo, azimute e ângulo
interno/conversões; medidas de distâncias: métodos e instrumentos; medidas de ângulos:
métodos e instrumentos; levantamento planimétrico por irradiação; cálculos e normas de
desenho; distribuição dos erros angulares e lineares; cálculo de coordenadas; reconstituição
de poligonais; cálculo da área; normas técnicas para desenho de plantas.. Altimetria:
Introdução; nivelamento geométrico: simples e composto; cálculos do nivelamento
geométrico.
Bibliografia Básica/Complementar:
BORGES, A.C. Exercícios de Topografia - 3ª Ed., São Paulo: Edgard Blücher, 1975. 204
p. CASACA, J.M.; MATOS, J.L.; DIAS, J.M.B. Topografia Geral. 4ª Ed., São Paulo: Ltc,
2007. 216 p.
GONÇALVES, J.A. Topografia - Conceitos e Aplicações. 2ª Ed., São Paulo: Lidel –
Zamboni, 2010. 344 p.
MIRANDA, J.I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas, 2ª Ed. Brasília:
EMBRAPA, 2010. 425 p.
McCORMAC, J.C. Topografia. 5ª Ed., São Paulo: Ltc, 2007. 408 p.
McCORMAC, J.C. Topografia. 5ª Ed., São Paulo: Ltc, 2007. 408 p.
MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de
Aplicação. Viçosa-MG: UFV, 2011. 422 p.
Componente Curricular: Fundamentos de Zootecnia
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Reconhecer a importância da zootecnia nos aspectos produtivos, sociais e
econômicos;
Relacionar a zootecnia com as outras ciências; situar a zootecnia na sua
evolução histórica, na atividade produtiva, econômica e social; comparar a evolução
e variação das espécies através dos tempos; descrever o processo evolutivo das
criações;
Conhecer os principais aspectos de bioclimatologia animal;
Identificar os elementos climáticos e sua relação com a produção e
produtividade animal;
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CONSELHO SUPERIOR
Relacionar os sistemas produtivos com a ecologia natural das espécies e
raças;
Identificar as relações que estão envolvidas entre os animais e o local de
produção.
Ementa:
Introdução a Zootecnia: histórico e importância das espécies domésticas; Terminologia
utilizada para as espécies de interesse econômico; Taxonomia dos animais domésticos;
Domesticação e Domesticidade; Introdução à anatomia geral; Bioclimatologia animal;
Etologia animal; Ecologia aplicada à produção animal; Princípios de genética e métodos de
melhoramento; Técnicas de reprodução; Sistemas de criação; Alimentos e alimentação dos
animais domésticos.
Bibliografia Básica/Complementar:
CAVALCANTI, Sergito de Souza. Suinocultura dinâmica. Ed. Itapoã: Contagem, 1998.
494p. JARDIM, W.R. Criação de Caprinos. São Paulo:Nobel, 240 p. 1992.
ENGLERT, S. I. Avicultura: tudo sobre raças, manejo, alimentação e sanidade. 4.ed. Porto
Alegre: Agropecuária, 1982. 288p.
MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático. São Paulo: Nobel, c1977. 156 p.
MORENG, R. E. Ciência e produção de aves. São Paulo, SP: Roca, 1990.
Componente Curricular: Irrigação e Drenagem para a Agropecuária
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Caracterizar e manejar as gramíneas e leguminosas anuais e perenes,
hibernais e estivais. Conservação e forragem;
Entender a relação solo, água e plantas. Qualidades da água para a irrigação.
Medição, captação e condução da água para irrigação;
Realizar métodos de irrigação: superficial, aspersão e localizada; Tipos e
métodos de drenagem;
Compreender a drenagem dos solos agrícolas: conceito, importância e
histórico.
Ementa:
Conceitos, importância e histórico. Relação água-solo-planta. Fontes de suprimento de água.
Captação e aproveitamento da água. Hidrometria. Sistemas de irrigação: Dimensionamento
dos sistemas; diferentes sistemas de irrigação. Drenagem: conceito e importância; tipos de
drenos; dimensionamento de drenos.
Forrageiras anuais e perenes de outono/inverno: produção animal baseada em pastagens;
Instalação, utilização e manejo de pastagens; forrageiras cultivadas; conservação de
forragens
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
Bibliografia Básica/Complementar:
SILVEIRA, C. G. (Ed). SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DA PASTAGEM, 25º. 2009,
Piracicaba, SP; PEDREIRA. Anais do 25º Simpósio sobre Manejo da Pastagem:
intensificação de sistemas de produção animal em pasto. Piracicaba, SP: FEALQ, 2009. 278
p.
GOMIDE, J.A. Morfogênese e análise de crescimento de gramíneas tropicais. Simpósio
Internacional sobre produção animal em pastejo, Viçosa,1997. Anais... Viçosa, 1997. p. 411-
30.
VILELA, H. Formação e manejo de pastagens. Viçosa: Aprenda Fácil, 1998. 110p.
ZIMMER, A.H., EUCLIDES FILHO, K. As pastagens e a pecuária de corte brasileira.
Simpósio Internacional sobre produção animal em pastejo, Viçosa,1997. Anais... Viçosa,
1997. p. 349-79.
Componente Curricular: Avicultura
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer avicultura industrial;
Estudar Raças de aves e suas origens;
Manejar a avicultura orgânica;
Utilizar instalações e equipamentos para avicultura;
Manejar de frangos de corte. Manejo de galinhas poedeiras;
Manejo de matrizes para corte e postura. Manejo de incubatório de aves;
Manejo sanitário da criação.
Ementa:
Origem e evolução da avicultura. Importância econômica e social da avicultura. Situação
atual e perspectivas do mercado avícola. Noções de anatomia e fisiologia dos sistemas que
compõe a estrutura da ave. Instalações e sistema de criações (galpões, gaiolas, campo).
Equipamentos nos diferentes sistemas de criação. Manejo das aves: poedeiras e frango de
corte. Nutrição: exigências nutricionais para frango de corte e poedeiras. Reprodução das
espécies de criação. Custos de produção nos diferentes sistemas.
Bibliografia Básica/Complementar:
ENGLERT, S. I. Avicultura: tudo sobre raças, manejo, alimentação e sanidade. 4.ed. Porto
Alegre: Agropecuária, 1982. 288p.
MALAVAZZI, G. Avicultura: manual prático. São Paulo: Nobel, c1977. 156 p.
MORENG, R. E. Ciência e produção de aves. São Paulo, SP: Roca, 1990
ALBINO, L. F. T.; TAVERNARI, F. C. Produção e manejo de frangos de corte. Viçosa,
MG: UFV, Série Didática, 2008.
COTTA, T. Produção de pintinhos: manual prático. Viçosa, MG: Aprenda Fácil.
COTTA, T. Galinha: Produção de ovos. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2002.
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CONSELHO SUPERIOR
Componente Curricular: Suinocultura
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Identificar fases da criação: pré-inicial, inicial, inicial pós desmame, recria ou
crescimento e acabamento;
Realizar abate dos animais;
Reprodução de suínos;
Manejo nutricional;
Identificar controle de parasitos internos e externos;
Controle profilático e tratamento das principais doenças de suínos.
Ementa:
O suíno e sua importância: Introdução, origem, função social e econômica, condições
essenciais. Tipos de raças de suínos: escolha do tipo a criar; características das raças;
principais raças criadas no Brasil. Sistemas de criação. Instalação, equipamentos, manejo.
Alimentação: formação de ração; manejo alimentar e tipos de alimentos. Anatomia: Sistema
respiratório, circulatório e urinário. Reprodução: manejo do macho e da fêmea; aparelho
reprodutor masculino e feminino; manejo antes, durante e após o parto; inseminação
artificial; manejo com o recém nascido; manejo na recria e terminação; escolha dos
reprodutores. Custo de produção do suíno..
Bibliografia Básica/Complementar:
CARAMORI Jr., J. G.; SILVA, A. B. Manejo de Leitões: Da Maternidade à Terminação.
Editora LK, 2006.
INSTITUTO CENTRO DE PESQUISA DE ENSINO TECNOLÓGICO. Suinocultura.
Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, Ministério da Ciência e Tecnologia, 2004. Cadernos
Tecnológicos.
SEGANFREDO, M. A. Gestão ambiental na suinocultura.. Brasília, DF: Embrapa
Informação Tecnológica, 2007.
BENEVENUTO JÚNIOR, A. A. Avaliação de rendimento de carcaça e de qualidade da
carne de suínos comerciais, de raça nativa e cruzados. Viçosa:MG, UFV, 2001. 98p.
Dissertação (Mestrado em Tecnologia de Alimentos) – Universidade Federal de Viçosa.
2001
EPAGRI. Aspectos práticos do manejo de dejetos suínos. Florianópolis:
EPAGRI/EMBRAPA, 1995.
OLIVEIRA, C. G. de, et al. Instalações e manejos para suinocultura empresarial. São
Paulo: Icone Editora, 1997.
Componente Curricular: Silvicultura
Carga Horária Total: 40h Carga Horária Semanal: 2h
Competências/Habilidades:
Conhecer conceito de silvicultura;
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Distinguir e caracterizar diferentes essências florestais nativas e reconhecer a
importância das mesmas no aspecto econômico e conservacionista;
Identificar Técnicas florestais das principais culturas florestais da região;
Manejar florestas cultivadas.
Ementa:
Introdução: Importância econômica da silvicultura; importância social, ambiental e
econômica da silvicultura. Planejamento e implantação de viveiros florestais: importância de
um viveiro florestal; tipos de viveiro florestal; escolha do local; materiais necessários;
equipamentos necessários; instalações. Coleta de sementes: época de coleta de semente;
seleção de plantas matrizes; procedimentos de coleta. Beneficiamento de sementes:
Importância do beneficiamento de sementes; cuidados no beneficiamento; quebra de
dormência; especificidade de algumas espécies. * Propagação de espécies florestais nativas e
exóticas: Conceito e importância; partes reprodutivas das planas; tipos de propagação;
fatores que afetam a propagação. Implantação de florestas plantadas: Espaçamento; preparo
de covas; plantio. Tratos culturais: Adubação e calagem;
Bibliografia Básica/Complementar:
GONÇALVES, J.L.M.; BENEDETTI, V. Nutrição e fertilização florestal. Piracicaba:
IPEF, 2000. 427p.
KRAMER, P.J.; KOSLOWSKI, T.T. Fisiologia das árvores. Lisboa (POR): Fundação
CalousteGulbenkian, 1972. 745p.
PAIVA, H.N.; GONCALVES, W. Silvicultura Urbana – Implantação e Manejo. Viçosa:
Aprenda Fácil, 2006. 201p.
TRINDADE, C.; [et al]. Cultivo de Eucalipto em Propriedades Rurais. Viçosa: Aprenda
Fácil, 2001. 123p
SILVA, J.C. Paradigmas das Plantações de Eucalipto. Viçosa: UFV, 2009. 128p.
XAVIER, Aloísio. Silvicultura clonal I: princípios e técnicas de propagação vegetativa.
1.ed. Viçosa: UFV, 2002. 64p.
Componente Curricular: Mecanização Agrícola para a Agropecuária
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Conhecer as operações e diferenças entre maquinas, implementos das
máquinas e equipamentos;
Identificar os equipamentos adequados a cada prática proposta, na
transformação dos terrenos e condução dos cultivos;
Conhecer a respeito de motores e máquinas agrícolas;
Conhecer o funcionamento, assim como, as fontes de potência dessas
maquinas, utilizadas na agricultura;
Escolher o implemento mais adequado para as diversas operações agrícolas;
Operar máquinas e implementos agrícolas corretamente, observando todos os
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cuidados para fins de segurança.
Ementa:
Descrição dos tratores agrícolas. Identificação das principais partes e componentes das
máquinas e implementos agrícolas. Operações mecanizáveis: Semeadura; tratos culturais
mecânicos; adubação mecânica; colheita mecanizada. Práticas com conjuntos
motomecanizáveis agrícolas. Manutenção e regulagem de máquinas e equipamentos
agrícolas. Segurança com máquinas e equipamentos agrícolas: Uso/cuidados; equipamentos
de segurança.
Bibliografia Básica/Complementar:
BALASTREIRE, L.A. Máquinas agrícolas. São Paulo: Manole, 2005. 310 p.
CARVALHO, J.A.; OLIVEIRA, L.F.C. Instalações de Bombeamento para Irrigação.
Lavras-MG: UFLA, 2008. 353 p. FISCHER, U.;
MACHADO, A. L. T. Máquinas para Preparo do Solo, Semeadura, Adubação e
Tratamentos Culturais. Pelotas: Editora UFPel, 1996;
MORAES, M. L. B. Máquinas para Colheita e Processamento dos Grãos. Pelotas:
Editora UFPel, 1996;
TOMIMORI, SONIA WADO; et al. - Máquinas e Implementos Agrícolas do Brasil. São
Paulo: IPT, 1991.
Componente Curricular: Fruticultura
Carga Horária Total: 80h Carga Horária Semanal: 4h
Competências/Habilidades:
Analisar os fatores que influenciam a produção de frutíferas, com ênfase nas
fruteiras tropicais de importância econômica, destacando-se os diferentes sistemas de
produção (convencional, produção integrada de frutas e orgânico);
Aplicar a fisiologia da produção, o controle do florescimento e da qualidade
de frutos, a nutrição e adubação das plantas;
Planejar e implantar pomares; tratos culturais; manejo de pragas e doenças;
colheita rendimento e comercialização das principais frutíferas de clima tropical;
Elaborar Projetos de Fruticultura.
Ementa:
Introdução à fruticultura: Importância social e econômica; situação atual da Fruticultura;
perspectivas da fruticultura; principais regiões produtoras do Estado, País e mundo. *
Planejamento e implantação de pomares: Condições edafoclimáticas; elaboração do projeto;
classificação dos pomares; adubação orgânica e mineral; formas de tutoramento; plantio.
Viveiros de mudas frutíferas: Conceito e importância; tipos de viveiros; sementeiras e
embalagens; principais substratos.
Propagação de espécies frutíferas. Conceito e importância; partes reprodutivas das plantas;
tipos de propagação; fatores que afetam a propagação. Tratos culturais: Adubação e
calagem; poda e limpeza; controle de plantas espontâneas; manejo e tratamento
fitossanitário; raleio de frutos; colheita e pós-colheita; pontos de colheita; cuidados durante a
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colheita; cuidados com o transporte; cuidados com a armazenagem Produção integrada de
frutíferas (PIF) .
Bibliografia Básica/Complementar:
MAIA, G. A. (org). Aspectos Básicos de Processamento de Frutos Tropicais. Fortaleza,
2006. 225p.
MAIA, G. A.; SOUSA, P. H. M. de.; LIMA, A. da S.; CARVALHO, J. M. de.;
FIGUEIREDO, R. W. de. Processamento de Frutas Tropicais. Edições UFC, 2009. 277p.
MAIA, G. A.; SOUSA, P. H. M. de.; LIMA, A. da S. Processamento de Sucos de Frutas
Tropicais. Edições UFC, 2007. 320p
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. 6 ed., s. 1, Atheneu, 2010. 652 p.
Componente Curricular: Fundamentos Bovinocultura
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Conhecer as normas de alimentação e os padrões de necessidades nutricionais
das espécies bovinas;
Conhecer as técnicas de divisão e alocamento animal dentro de uma empresa
rural;
Recomendar estratégias alimentares para produção animal.
Ementa:
Fundamentos da nutrição: sistema digestivo dos ruminantes, necessidade nutricional da
vaca, valor nutritivo dos alimentos; alimentos concentrados e volumosos; fórmulas de rações
caseiras, suplementação mineral. Alimentação da vaca leiteira: feno e silagem. Rala para
corte; cruzamento, tipos de cruzamentos, princípios da heterose, escolha das raças para
cruzamentos, adaptação. Desmame: tradicional, aos 90 e 120 dias e alimentação artificial de
bezerros, leitura dos dentes. Suplementação mineral; alimentação, inverno/verão. Novilho
precoce. Engorda de bovinos em confinamento; controle de qualidade e classificação de
carcaças; esquema dos cortes e de distribuição das carnes.
Bibliografia Básica/Complementar:
EUCLIDES FILHO, K. O Melhoramento Genético e os Cruzamentos em Bovino de
Corte. Campo grande: EMBRAPA-CNPGC, 1996. 35 p.
GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia de Alimentos. 7 ed. São Paulo, Nobel . 2012. 284
p.
MARQUES, D. C. Criação de Bovinos. 7ed. Belo Horizonte: Consultorias Veterinárias e
Publicações (CVP), 2006
OLIVEIRA, R.L. & BARBOSA, M.A.A.F. Bovinocultura de Corte: desafios e
tecnologias. Salvador: Editora da UFBA, 509 p.
PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIAS, V.P. Bovinocultura de Corte: fundamentos
da exploração racional. 3 ed. Piracicaba: FEALQ.1999.
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RESTLE, J. Eficiência na Produção de Bovinos de Corte. Santa Maria: Editora Imprensa
Universitária – UFSM, 369 p. 2000.
Componente Curricular: Defesa Sanitária Animal e Vegetal
Carga Horária Total: 60h Carga Horária Semanal: 3h
Competências/Habilidades:
Identificar as principais doenças infectocontagiosas, parasitárias e tóxicas e
seus sintomas;
Conhecer programas profiláticos, higiênicos e sanitários;
Interpretar legislação e normas de controle sanitário;
Diferenciar os sintomas das principais doenças infectocontagiosas,
parasitárias e tóxicas;
Executar e acompanhar os métodos de profilaxia e tratamento de doenças;
Fazer a coleta de material para análise laboratorial;
Utilizar vias e métodos de aplicação de vacinas e medicamentos.
Ementa:
Introdução: Classificação Taxonômica do Seres Vivos; Nomenclatura. Insetos: entomologia
agrícola; classificação dos insetos; principais ordens de insetos de interesse agrícola;
determinação do NC (nível de controle); principais métodos de controle empregados;
classificação dos inseticidas; MIP (Manejo Integrado de Pragas); formigas. Plantas
invasoras: introdução e conceitos; biologia das plantas invasoras; prejuízos e benefícios
causados pelas plantas invasoras; classificação das plantas invasoras quanto a sua
disseminação; principais famílias de interesse agrícola; principais métodos de controle de
empregados; fatores que afetam a eficiência dos herbicidas; classificação dos herbicidas;
manejo integrado de plantas invasoras Doenças: Conceito, formas de reprodução dos
principais agentes causadores de doenças; manejo integrado de doenças. Defensivos
agrícolas e legislação;
Bibliografia Básica/Complementar:
ANDREI, E., Compêndio de defensivos agrícolas, 6. ed., São Paulo, Andrei, 2004.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de Fitopatologia. Volume
1: Princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1995. 919p.
BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. et al. Manual de Fitopatologia. V.2:
Doenças de Plantas Cultivadas. 3. ed. São Paulo: Ceres, 1997. 774p.
GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. São Paulo, Ceres.
ANDRADE, J. N.; SILVA, R. M.; BRABES, K. C. S. Avaliação das condições
microbiológicas em unidade de alimentação e nutrição. Revista Ciência e
Agrotecnologia. Lavras. V 27, n. 3, 2003.
RIBEIRO, A. L. M. S. et at.. Avaliação microbiológica do pescado processado,
importado no estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciência Veterinárias, v 16 n
3., 2009.
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6.3 Itinerário Formativo
O Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral
apresenta uma estrutura por disciplinas, de forma a atender o perfil desejado. Para a obtenção
do Diploma de Técnico em Agropecuária exige-se a conclusão das três séries finais da
educação básica e do estágio curricular obrigatório supervisionado. A proposta de
implementação do curso está organizada por componentes curriculares em regime anual, em
que o estudante deverá cumprir os dois primeiros anos de formação básica, parte diversificada
e base técnica, sem terminalidade, e ao final do terceiro ano do Ensino Médio, o concluinte
dos três anos e do estágio curricular obrigatório supervisionado receberá o diploma de
Técnico em Agropecuária.
6.4 Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado
Conforme a Lei 11.788/08 de 25 de setembro, o estágio é ato educativo,
desenvolvido no ambiente de trabalho, visando à preparação para o desenvolvimento das
respectivas atividades laborativas. Ademais, é uma oportunidade de aprendizagem,
proporcionada por meio da vivência de situações reais de vida e de trabalho.
O estágio supervisionado no Curso Técnico em Agropecuária é obrigatório, cuja
carga horária mínima de 180 (cento e oitenta) horas e constitui-se requisito para aprovação e
obtenção de diploma de Técnico em Agropecuária.
Somente poderão realizar o estágio supervisionado os estudantes que tiverem, no
mínimo, 16 (dezesseis) anos de idade, completos na data do início do estágio. O estudante
poderá estagiar em empresas com CNPJ, órgãos da administração pública, bem como junto a
profissionais liberais de nível superior, devidamente registrados em seus respectivos
conselhos de fiscalização profissional, desde que estejam conveniados e apresentem
condições de proporcionar experiências práticas na área de formação do educando. O
estudante deverá ter um professor orientador, preferencialmente da área do estágio a ser
realizado, que o orientará no decorrer do estágio e na realização do Relatório Descritivo do
Estágio.
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O estágio deverá estar diretamente relacionado ao o curso do estagiário e será
precedido da celebração do Termo de Outorga de Estágio (TOE) entre o estudante e a
entidade concedente. O estudante só poderá dar início ao estágio após o recebimento do TOE
e entrega de uma das vias no local de estágio, sendo a outra via será guardada com o
estudante. Para a realização do TOE, o estudante deverá preencher o Requerimento de Estágio
com seus dados, os dados da empresa e assinatura do professor orientador e dos responsáveis
legais para os casos de menores de idade, além de apresentar cópia da Apólice de Seguro com
seu número de registro válido para o período de estágio.
O Professor Orientador só assinará o Requerimento de Estágio após comprovação
do cumprimento da carga horária mínima de seiscentas (600) horas de disciplinas
obrigatórias, mediante declaração ou histórico emitidos pela Secretaria Escolar. A carga
horária do estágio poderá ser de até seis (06) horas diárias e trinta (30) horas semanais, não
podendo ser realizada no horário de aula.
Nos períodos de férias escolares, os estudantes não poderão estar em campo de
estágio. Ao finalizar o estágio o estudante tem até seis (06) meses para a entrega do relatório
de estágio.
Caso o estágio seja feito após o término do Curso o aluno deverá fazer na
secretaria uma matrícula para fins de estágio. Os casos omissos serão levados à Supervisão de
Estágio e Trabalho do IEMA, e resolvidos juntamente com o Gestor Geral da Unidade Plena,
sempre utilizando como referência a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.
7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O estudante do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em
tempo Integral poderá ter aproveitamento de estudos para prosseguimentos de estudos
conforme previsto no Art. 83 do Regime das Unidades Plenas de Ensino Médio Integral e
Integrado à Educação Profissional, poderá haver aproveitamento de estudos e de
competências desenvolvidas no âmbito do ensino técnico de Nível Médio, de acordo com o
perfil profissional de conclusão definido para o Curso Técnico em Agropecuária.
Os procedimentos que devem ser tomados para o aproveitamento e reclassificação
no Ensino de Nível Técnico, até 02 (dois) meses do início do ano letivo, os seguintes critérios:
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I. O estudante apresentar, no início do ano letivo, nível de aproveitamento
equivalente ou superior ao exigido para conclusão da série, através de exame especial
realizado pela Instituição;
II. O estudante desistente cumprir mais de 50% do programa de ensino da última
série cursado, obtiver índice de aproveitamento, definido pela Unidade, em todas as
disciplinas e comprovar 75% da freqüência mínima das horas letivas ministradas até a data da
desistência;
III. O estudante apresentar interrupção do fluxo acadêmica em período igual ou
superior a um ano;
IV. O estudante reprovado por freqüência obtiver índice de aproveitamento
satisfatório, conforme definido neste Regimento, em todos os componentes da série cursada.
8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
Compreende-se avaliação como a ação de refletir os processos e produtos da
aprendizagem como um instrumento indispensável ao desenvolvimento cognitivo do aluno,
estando pautada na contextualização e interdisciplinaridade cujos objetivos permeiam as aulas
teóricas e práticas em seus diferentes campos de ação.
A avaliação nas Unidades Plenas será processual e contínua e terá os seguintes
objetivos, levando em consideração as avaliações sistêmicas/externas:
Ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais;
Diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento
dos estudantes;
Orientar o estudante para superar as suas dificuldades de aprendizagem;
Subsidiar a reorganização do trabalho docente;
Subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou
reclassificação de estudantes.
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Na avaliação do aproveitamento escolar deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem, além de consideradas a interdisciplinaridade e a
multidisciplinaridade dos conteúdos.
O processo de avaliação na Unidade Plena compreende:
Verificação do rendimento escolar;
Recuperação;
Promoção.
O desempenho escolar do aluno é expresso por componente curricular e avaliado
mediante:
Atividade 1 : AV 1 - Participação em conjunto de atividades socioeducativas
desenvolvidas pela Unidade Plena a cada semana –
Avaliação Semanal: 0 a 10 pontos;
Atividade 2 : AV 2 - Proposta de atividades envolvendo aspectos qualitativos e
quantitativos desenvolvidos pelos professores ao longo de
cada período: sendo 5,0 pontos para os aspectos qualitativos
e 5,0 pontos referente a outra atividade a critério do
professor;
Atividade 3 : AV 3 - Atividade planejada pelos professores da disciplina e série e,
realizada individualmente por todos os alunos da série por
disciplina, contemplando os conteúdos mínimos definidos
pelo IEMA e realizados ao final de cada período: 0 a 10,0
pontos.
Ao final de cada período letivo a média será gerada de acordo com o seguinte
critério:
Média = AV 1 + AV 2 + AV 3
3
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As médias serão expressas em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), arredondando-se
os décimos conforme regras matemáticas.
O ano compreenderá quatro períodos letivos e para a verificação do
aproveitamento escolar será apurada a Média Final (MF) em cada componente curricular. A
Média Final adotada pela Unidade Plena para aprovação será igual ou superior a 7,0 (sete),
obtida pela média aritmética dos graus apurados em cada período letivo.
O aluno que obtiver a Média Final (MF) inferior a 7,0 (sete) terá direito, conforme
a legislação vigente, a aulas de estudos paralelos de recuperação, conforme previsto no
Calendário Acadêmico 2017 e a realização da Prova Final (PF).
Não será limitado o número de componente curricular para efeito de recuperação.
A recuperação final não se aplica ao aluno com frequência inferior a 75% (setenta
e cinco por cento) do total de horas letivas anuais.
O aluno que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) na Prova Final (PF) deverá
ser promovido para a série seguinte.
O aluno que não obtiver a nota 7,0 na Prova Final (PF) deverá ser submetido ao
Conselho de Classe, onde será feita a apreciação de sua situação final. A deliberação quanto à
aprovação ou reprovação dos alunos que foram encaminhados ao Conselho de Classe será
exclusiva do corpo docente e gestores da Unidade de Ensino.
O controle de frequência dos estudantes fica a cargo da escola, conforme disposto
no regimento e nas normas do IEMA, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação.
9 PROMOÇÃO, RETENÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Todos os aspectos apresentados neste item estão melhor descritos no Regimento
das Unidades Plenas, publicado em Diário Oficial do Estado, em 03.05.2016, em seus artigos
de números 82 a 85. Ficando estabelecido que o estudante só será promovido na série:
Se obtiver frequência mínima de 75% do total de horas letivas para aprovação
em cada série do Ensino Médio, conforme legislação vigente;
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E se o estudante obtiver médias 7,0 (sete) por componente curricular, a qual
será calculada pelo processo de média aritmética das notas atribuídas pelo professor ao
estudante, em cada período.
Poderá, ainda, ocorrer a reclassificação do estudante, mas ficará condicionada à
realização de exame, através de banca especial, instituída pela Unidade Plena, composta de
professores das disciplinas que serão examinadas e com a comprovação de resultados
satisfatórios em todas os componentes curriculares, revelando competências para a conclusão
da série em curso ou anteriores a que o aluno requerer sua matrícula, devendo ser observada a
correlação idade-série.
10 BIBLIOTECA, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS.
Os laboratórios compreendem os espaços disponibilizados pela instituição para
propiciar o aprofundamento dos conhecimentos obtidos em sala de aula. Dentre esses espaços,
conta-se com a biblioteca enquanto uma das fontes de pesquisa bibliográfica na área,
dispondo de literaturas específicas, além dos laboratórios para as práticas de ensino e de
suporte a iniciação de pesquisa, bem como equipamentos listados a seguir.
10.1 Memorial Descritivo
Os laboratórios têm como finalidade a realização de aulas práticas do curso
Técnico em Agropecuária o qual objetiva contemplar a formação nas áreas agrícola e
zootécnica, ou seja, produção vegetal e animal, procurando fomentar a proposta de
interdisciplinaridade entre as duas áreas de conhecimento, necessitando de um espaço físico
para disposição de materiais e equipamentos.
Laboratório de Topografia
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Teodolito Analógico 02 unid.
Teodolito digital 04 unid.
Nível ótico 04 unid.
GPS 02 unid.
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Conjunto de balizas, trenas, miras, tripés, marretas, estacas e
piquetes
05 unid.
Armário em aço inox 02 unid.
Quadro Branco 01 unid.
Estação total 01 unid.
Laboratório de Mecanização Agrícola
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Prensa Enfardadeira manual para feno de capim e ramas 01 unid.
Enleirador garfo traseiro, 2metros, distancia entre garras de 11cm 01 unid.
Arado de disco rotativa micro trator 01 unid.
Grade niveladora de arrastos, 20 discos 01 unid.
Triturador Forrageiro 3cv, monofásico, 220v 01 unid.
Máquina de solda inversora, 200 amperes, 220v, 4kg 01 unid.
Distribuidor de adubos líquidos, 400 litros, bomba a vácuo 01 unid.
Subsolador 01 unid.
Laboratório de Irrigação e Drenagem
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Tubos de pvc azul 100 mm, espessura 4,8 mm – 1 metro 40 unid.
Kit de Aspersores de impacto e rotores micrão 20 unid.
Mangueiras de gotejamento 100 metros 200 unid.
Gotejadores autocompensante para irrigação 40 unid.
Regulador de pressão de água ¾ com manômetro 10 unid.
Área de Campo 1000m2 01 unid.
Laboratório de Avicultura
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Matrizes de aves caipiras 50 unid.
Caixa d’água, 2.000 litros, polietileno 1 unid.
Tela, fio 18, 1,2m, rolo com 50 m 1 unidade
Moirões de concreto 20 unidades
Kit de irrigação por gotejamento 01 unid.
Caixa de ninhos para 100 aves em postura 01 unid.
Bebedores para aves adultas 05 unid.
Bebedores para aves em fase inicial 05 unid.
Comedores para aves adultas 05 unid.
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CONSELHO SUPERIOR
Comedores para aves em fase inicial 05 unid.
Ração para aves em fase inicial 100 kg
Ração para aves em fase de engorda 2.080 kg
Ração para aves em fase de terminação 1.000 kg
Laboratório de Zootecnia - Suinocultura
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Gaiolas construídas em ferro maciço com separação por fase do
animal (gestação, creche, recria e terminação),
05 unid.
Matrizes de leitão, raça landrace 05 unid.
Bebedouro de nível automático, 6 litros, polietileno 05 unid.
Comedouro, 10 kg, polietileno 05 unid.
Carrinhos para transporte de ração 02 unid.
Cortina Amarela impermeável 200 m
Reprodutor, raça landrace 1 unid.
Laboratório de Fruticultura, Horticultura e Forragicultura
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Viveiro de mudas: 8,50m largura - 21,00m comprimento- 3,00m
altura, aço em carbono galanizados (casa de vegetação ou com
sombrite)
03 unid.
Lona para estufa ou sombrite 100 metros
Bancadas para Bandejas 04 unid.
Bancadas para Tubetes 04 unid.
Adubos Orgânicos e minerais 100 kg
Carros de mão 05 unid.
Kits de ferramentas para jardinagem (ancinhos, pás, enxadas,
canivetes de enxertia, facas e serras)
10 unid.
Bomba 01 unid.
Balança digital de 25 kg 01 unid.
Mangueira de gotejamento 200 metros
Laboratório de Silvicultura
DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTITATIVO
Sementes – 1kg (eucalipto, açaí, jatobá, ipê amarelo) 50 kg
Adubos Orgânicos e minerais farelado 100 kg
Enxadas 150 cm 40 unid.
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CONSELHO SUPERIOR
Pás de bico com cabo de madeira 71cm 40 unid.
Tesouras de poda 40 unid.
Baldes multiuso 20 litros 40 unid.
Regadores 10 litros 40 unid.
11 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
11.1 Corpo Docente
O corpo docente do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão – IEMA, com funções e atribuições específicas, é constituído pelos servidores do
Subgrupo Magistério da Educação Básica, regidos pela Lei nº 9.860, de 1° de julho de 2013.
A Lei nº. 10.385/15 em seu capitulo II, parágrafo único diz que “para atender
necessidades temporárias da programação acadêmica, o IEMA poderá contratar pessoal
docente, por tempo determinado, mediante a realização de processo seletivo específico, de
acordo com as normas legais vigentes”. Tal medida visa assegurar o corpo docente em
número e formação adequada ao desenvolvimento do curso.
11.2 Corpo Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo do Instituto Estadual de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão – IEMA é constituído pelos seguintes grupos ocupacionais:
I. Gestão da Unidade:
a) Gestor Geral;
b) Gestor Auxiliar com função administrativo/financeira;
c) Gestor Auxiliar com função pedagógica;
d) Secretária Escolar.
II. Equipe pedagógica
a) Psicopedagogo;
b) Professores Coordenadores de Área;
III. Equipe de Apoio
a) Bibliotecário;
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b) Coordenador de pátio;
c) Técnico-administrativo;
d) Auxiliares de Serviços Gerais;
e) Enfermeiro.
12 CERTIFICADOS E DIPLOMAS
A Pró-Reitoria de Ensino do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia
do Maranhão – IEMA encaminhará ao Conselho Superior as normas regulamentares, de
conformidade com a legislação vigente, para a expedição de diplomas e certificados a alunos
concluintes de cursos e programas ministrados pelo IEMA em suas Unidades Plenas,
considerando: o disposto no Art. 10 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº
9.394/96, de 20 de dezembro de 1996; o Parecer Nº 05/97, do Conselho Nacional de
Educação e a Resolução nº 228/2002 – CEE-MA, que dispõe sobre o registro de diplomas,
certificados e históricos escolares da Educação Básica do Sistema de Ensino do Estado do
Maranhão e dá outras providências.
Fica, portanto, definido que após a realização de todas as etapas curriculares da
formação acadêmica, formação geral e técnica, o aluno solicitará junto a Secretaria Escolar o
certificado único de Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em tempo Integral,
conforme regulamento interno.
A certificação do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em
tempo Integral, além dos componentes curriculares previstos em Lei, apresentará todas as
experiências formativas proporcionadas pela escola, que possa demonstrar o significado
efetivo do tempo escolar vivido, em torno das aprendizagens concretizadas.
Após realização de todas as etapas de cumprimento de estágio e feito a entrega de
relatório final para o professor orientador e aprovação nos demais componentes curriculares
do curso, o aluno solicitará junto a Secretaria Escolar o diploma de Técnico de Nível Médio,
conforme regulamento interno.
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13 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com a metodologia aplicada pela equipe de implantação da Rede de
Unidades Plenas do IEMA, foram realizadas reuniões públicas denominadas rodas de
conversas com os setores econômicos, políticos e sociais dos municípios e audiências
públicas para a escolha dos cursos técnico do IEMA, nas cidades de Bacabeira, Pindaré –
Mirim, São Luís. Na ocasião da discussão coletiva e audiência pública com a sociedade civil,
órgãos governamentais e não governamentais do munícipio de Pindaré Mirim, foi proposto o
Curso Técnico em Agropecuária, que se situa no Eixo Tecnológico Recursos Naturais, para
atender às necessidades da comunidade, local e regional, relativas à agropecuária.
O aspecto que merece destaque é a forte vocação da microrregião de Pindaré para
produção agrícola, ocupada predominantemente por fazendas agropecuárias. Ao Analisar essa
forte vocação e almejando somar com o agronegócio, o Instituto de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão - IEMA cumpre com a sua função social e possibilita a adequação
da necessidade do mercado de trabalho da Região do Pindaré em relação aos futuros
profissionais para o segmento agricultura e pecuária no Maranhão.
Neste sentido, o Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio em
tempo Integral do IEMA vem para contribuir com a melhoria dos serviços prestados no
segmento de agropecuária em interface com o agronegócio.
Em consonância com o desenvolvimento da Região de Pindaré, precisa-se estar
constantemente revendo os conteúdos curriculares, de forma a garantir qualificações que
facilitem a colocação desses profissionais no mundo do trabalho que a cada dia se torna mais
exigente.
Vale ressaltar que todos os cursos ofertados pelo IEMA mantêm a preocupação
com a escolha da sociedade, por meio de encontros com a sociedade civil, com órgãos
governamentais e não governamentais dos municípios, de escutas e audiências públicas nas
comunidades, com o objetivo de se constituir como uma Unidade Plena compromissada com
a formação de jovens participativos, autônomos e competentes e orientada pelos princípios
educativos do protagonismo, dos quatro Pilares da Educação, da pedagogia da presença e da
interdimensionalidade educacional.
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CONSELHO SUPERIOR
Além de priorizar o atendimento a cadeia produtiva do Estado, ao qual este plano
está vinculado, a Unidade Plena de Pindaré reafirma seu compromisso no processo de ensino
quanto à formação profissional visando não só o fazer, mas que o concluinte se insira no
mundo do trabalho sabendo como fazer e por que fazer, internalizando e valorizando o ser
humano como cidadão de forma consciente do seu lugar na sociedade.
REFERÊNCIAS
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Perspectivas de Desenvolvimento. Disponível em:
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Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica
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Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional Técnica de
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SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
CONSELHO SUPERIOR
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SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO
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ANEXOS
SECRETARIA DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
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ANEXO A – Matriz Curricular
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ANEXO B – Indicadores Temporais
INDICADORES TEMPORAIS DA MATRIZ CURRICULAR
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA: 5.480h
DIAS LETIVOS SEMANAS ANUAIS DIAS DA SEMANA TRABALHADOS DURAÇÃO DA HORA AULA
200 40 05 dias 50 min
TEMPO DIÁRIO DE PERMANÊNCIA ESCOLAR: 07h30 ÀS 17h00 (NOVE HORAS E TRINTA MINUTOS)
INTERVALOS
MANHÃ ALMOÇO TARDE
20 min 1h e 20min 20 min