Seca, "Desastre Natural, Desafios e Superações com Ações Integradas Junto às Comunidades"

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Palestra Ministrada em 12/02/2016 no 1º Seminário de Ações em Grandes Desastres para Organizações Não Governamentais pelo Sr. Sandro Marinho Delegado Regional do Nordeste da BUSF-BRASIL

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Por Sandro Marinho – Delegado Estadual da BUSF BRASIL - Pernambuco

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Na chapada do Araripe sertão do Ceará; divisa com

Pernambuco, assovia atravessando a serra: um vento forte,

de nordeste para sudoeste, que sopra entre 19 e 21 horas

e refresca agradavelmente as noites de primavera.

Texto: Antônio Carlos Fon 2009

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Mas, para os alguns nordestinos, a mesma brisa

benfazeja é o primeiro sinal de tragédia. Quando

sopra nas últimas semanas de dezembro e no mês

de janeiro, é sintoma certo de seca.

Seca que será tão mais grave e inevitável se não

chover até 19 de março, dia de São José. Durante

séculos, enquanto os meteorologistas torciam o

nariz, essas foram duas das formas de o sertanejo

fazer a previsão do tempo para a temporada das

chuvas na região, entre março e abril. Agora,

respaldados pelas observações de satélites

meteorológicos e modernos computadores, os

climatologistas dão a mão à palmatória: Alguns sertanejos tinham razão.

Texto: Antônio Carlos Fon 2009

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Imagens Domínio Público

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O que alguns sertanejos não sabiam é que as secas

do Nordeste têm origem em lugares tão distantes

quanto o Sudeste asiático e o círculo polar ártico.

O que é compreensível: os próprios cientistas

levaram décadas para entendê-las.

Texto: Antônio Carlos Fon 2009

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Célula de Walker

Na década de 1920, o inglês Gilbert Walker descobriu que o

padrão meteorológico do Oceano Pacífico equatorial contém

uma área de baixa pressão atmosférica sobre a Indonésia e o

norte da Austrália e uma área de alta pressão no oceano,

próximo à costa da América do Sul, resultado da lei física de

que o ar quente tende a subir e o ar frio tende a descer.

Fonte: ClimatologiaGeografica.com 2014

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El Niño Em ciclos de três e sete anos, nos meses de

setembro, outubro e novembro, por motivos que ainda não

se consegue determinar com certeza, uma grande massa

de água quente vinda da Austrália avança pelo Pacífico

equatorial em direção ao leste além do Taiti.

A água quente cria nova zona de convecção, deslocando as

chuvas do meio do Oceano Pacífico para a costa oeste da

América do Sul, na altura do Peru, e levando a corrente de

ar quente vinda do Sudeste asiático a cair diretamente

sobre o Nordeste brasileiro, impedindo a formação de

nuvens de chuva.

Fonte: ClimatologiaGeografica.com 2014

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El Niño

Imagens Mundo Geo. 2014

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SECA A seca é um Desastre Natural?

As secas são consideradas fenômenos naturais

severos, intensamente influenciadas pelas

características fisiográficas, tais como, rocha,

solo, topografia, vegetação e condições

meteorológicas. Quando estes fenômenos

intensos ocorrem em locais onde os seres

humanos vivem, resulta em danos (materiais e

humanos) e prejuízos (socioeconômico) e são

considerados

“desastres naturais”. Fonte: ClimatologiaGeografica.com

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A SECA NA HISTÓRIA Principais períodos de Secas no país.

O século 21 tem sido castigado com muitos períodos de seca. São Paulo enfrenta o pior período de estiagem desde 1964 e o Nordeste já está no segundo ano de uma seca gravíssima, a pior dos últimos 50 anos, com cerca de 1400 municípios afetados. Grandes secas, principalmente na região conhecida como Polígono das Secas (que abrange municípios dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais), são comuns na história do Brasil.

O problema é agravado pelo aquecimento global e o El Nino, fenômenos que tendem a aumentar as áreas secas em todo o mundo.

Conheça alguns dos piores períodos de seca da história do país.

Dados Fonte: De Alcântara, O DESASTRE SECA NO NORDESTE BRASILEIRO 2009 e Luiza Antunes 2014

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Principais Consequências das maiores Secas.

1723/1727 A seca registrada neste período é intensificada por uma grande peste, atingindo a Capitania de Pernambuco, De acordo com o historiador Frei Vicente do Salvador, foram numerosos os grupos de indígenas que, fugiram pelas serras, avançando pelas fazendas. 1744/1745 Neste período, a seca atinge toda a população, dizimando também o gado. 1776/1778 Seca foi intensificada por um surto de varíola, iniciado no ano anterior e que se prolongaria até 1778, provocando um alto índice de mortalidade,perdas enormes do gado. Os flagelados foram reunidos em povoações nas margens dos rios, por determinação da coroa Portuguesa. 1808/1809 A seca neste período é mais amena, atinge apenas Pernambuco, na região do São Francisco, onde aproximadamente 500 pessoas morreram por falta de comida.

Dados Fonte: De Alcântara, O DESASTRE SECA NO NORDESTE BRASILEIRO 2009 e Luiza Antunes 2014

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1824/1825 Mais um período de intensa seca, intensificada pela varíola,, gerando muitas mortes na região nordestina. Os campos ficaram esterilizados e a fome chegou até os engenhos de cana-de-açúcar. 1877/1879 Uma das maiores e mais graves secas atingiu todo o nordeste brasileiro, o Ceará, por exemplo, tinha na época uma população de 800.000 habitantes, destes 120.000(cerca de 20%) da população, migraram para a Amazônia e 68.000 foram para outros estados, as lavouras da Paraíba e Pernambuco foram destruídas. 1903/1904 Aconteceu nesta época um grande êxodo rural, milhares de nordestinos, vitima das secas abandonaram a região. Passou a constar na Lei de Orçamento da República, uma parcela destinada ás obras contra as secas, criaram-se três comissões para analisar o problema das secas nordestinas.

Dados Fonte: De Alcântara, O DESASTRE SECA NO NORDESTE BRASILEIRO 2009 e Luiza Antunes 2014

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1919/1921 Houve uma intensificação do êxodo rural em decorrência de grandes secas (com grandes proporções no sertão pernambucano). A imprensa, a opinião pública e o Congresso Nacional, exigiram a atuação do governo. Foi criada em 1920, a Caixa Especial de Obras de Irrigação de Terras Cultiváveis do Nordeste Brasileiro. Mantida com 2% da receita tributária anual da união, além de outros recursos, mas efetivamente, nada foi feito para amenizar o drama da seca. 1970 Criação das frentes de emergências, uma alternativa para 1.8 milhões de pessoas, em decorrência das grandes secas que atingiram todo o Nordeste Brasileiro. 1979/1984 A mais prolongada e abrangente seca da história do nordeste, atingiu todos os estados, deixando um rastro de miséria e fome em todos os eles, no período, não se colheu lavoura numa área de quase 1.5 milhões de Km ², só no Ceará, foi registrada mais de uma centena de saques, quando legiões de trabalhadores famintos invadiram cidades e arrancaram alimentos á força de feiras livres e armazéns. Segundos dados da SUDENE neste período morreram na região do nordeste, 3.5 milhões de pessoas, a maioria crianças, por fome ou desnutrição, Pesquisa da UNESCO, apontou 62% das crianças, de 0 á 5 anos, na zona rural, viviam em estado de desnutrição aguda.

Dados Fonte: De Alcântara, O DESASTRE SECA NO NORDESTE BRASILEIRO 2009 e Luiza Antunes 2014

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1988 Neste período, uma seca muito intensa atingiu toda a população precisamente no mês de abril, populações famintas mais uma vez promoveram saques a depósitos e armazéns, animais morrendo, lavouras perdidas. Com exceção do estado do Maranhão, todos os outros estados do nordeste foram atingidos, numa totalidade de cerca de 5.000.000 de pessoas afetadas, esta seca estava prevista há mais de um ano, em decorrência do fenômeno El Niño, mas, como das vezes anteriores, nada foi feito para amenizar os efeitos da catástrofe. 1997/1999 A década de 90 sofreu com os efeitos do fenômeno El Niño, que causa o aumento das temperaturas das águas e traz várias consequências para o clima – entre eles, o agravamento de secas no Nordeste. A seca do final dessa década foi terrível. Foram 5 milhões de pessoas afetadas, saques a depósitos de comida devido às mortes de animais e lavouras perdidas. A seca foi tão grave que Recife passou a receber água encanada apenas uma vez por semana.

Dados Fonte: De Alcântara, O DESASTRE SECA NO NORDESTE BRASILEIRO 2009 e Luiza Antunes 2014

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2001 A seca de 2001 foi um prolongamento do período de seca do final da década de 90, que teve uma trégua em 2000. O Rio São Francisco sofreu com a pior falta de chuvas de sua história, causando uma diminuição drástica do volume de suas águas. Para piorar a situação, a falta de chuvas em todo o Brasil contribuiu para a pior crise energética que o país já viveu, somando a estiagem prolongada à falta de investimentos no setor. 2007/2008 Em 2007, ocorreu a pior seca da história no norte de Minas Gerais, região do estado de clima semiárido. Não choveu nada entre março e novembro de 2007 e as precipitações abaixo da média continuaram durante o ano seguinte. No total, foram 15 meses de estiagem. Durante o período, foram registrados quase 54 mil focos de incêndio e mais de 190 mil mortes de cabeças de gado. Centenas de municípios decretaram estado de emergência. 2009 Mais de 160 municípios do Nordeste decretaram estado de emergência por causa da seca. O Nordeste é detentor do maior volume de água represado em regiões semiáridas do mundo. São 37 bilhões de metro cúbicos, estocados em cerca de 70 mil represas. todavia o que falta aos nordestinos é uma política coerente de distribuição desses volumes, para ao atendimento de suas necessidades básicas. Projeto do atual governo, remanescente de uma ideia que surgiu na época do império, para o abastecimento de cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste Setentrional, com a transposição das águas do rio São Francisco.

Dados Fonte: De Alcântara, 2009 , Luiza Antunes 2014 e blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br 2009

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2012 Terminou com grande prejuízo para os criadores do Nordeste. Segundo dados da pesquisa Produção da Pecuária Municipal, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), divulgada na última semana, a região perdeu 4 milhões de animais em 2012, quando o semiárido viveu a mais intensa seca das últimas décadas. No ano passado, mais de 1.200 municípios decretaram emergência pela estiagem e precisaram ser abastecidas por carros-pipa. "A seca prolongada resultou na redução de muitos plantéis, sobretudo o de bovinos, causando impactos sobre a produção e produtividade de leite". 2013 O nordeste brasileiro neste ano enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos, com mais de 1.400 municípios afetados. A informação foi anunciada nesta segunda-feira (8) pelo Governo brasileiro. A seca deste ano já é pior do que a do ano passado, também recorde. Essa realidade, no entanto, não é isolada. A previsão das Nações Unidas é de que até 2030 quase metade da população mundial estará vivendo em áreas com grande escassez de água. “Já identificamos a tendência de que as temperaturas se elevam no mundo acima do normal. Em novembro de 2012 tivemos o mês de número trezentos e trinta e três em que as temperaturas subiram, seguidamente, acima do normal no século”, diz a Chefe da Equipe de Apoio da ONU sobre Mudança Climática, Marcela Main.

Fonte: economia.uol.com.br/agronegocio/noticias/redacao/2013 e nacoesunidas.org

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Dados Fonte: opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2014/09/10

2014 Mais de mil municípios da Região Nordeste do país enfrenta situação de emergência reconhecida pelo Ministério da Integração Nacional. O Piauí, com 202 municípios reconhecidos, é o estado com maior volume de ocorrências. Apesar do reconhecimento do ministério, Herbert garante que o Piauí não recebe verbas necessárias do governo federal, Conforme o diretor, atualmente a Defesa Civil consegue abastecer apenas 94 municípios com caminhões-pipa. 2015 O Piauí tem o maior número de cidades em emergência: 152, dos 224 municípios do estado. Uma das regiões mais afetadas é São Raimundo Nonato, onde fica o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Sul do estado. NASA declara; 2015 o ano mais quente da história

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DESAFIOS: Como enfrentar a Seca?

Uma população adaptada ao clima

Fonte: Ministério da Integração Nacional 2015

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Carros Pipas • A operação distribui água potável por meio de carro-

pipa para a população situada nas regiões afetadas

pela seca ou estiagem, no Semiárido nordestino e

norte de Minas Gerais. A ação é uma parceria do

Ministério da Integração Nacional, por meio da

Secretaria Nacional de Defesa Civil, com o Exército

Brasileiro.

Fonte: Ministério da Integração Nacional 2015

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Construção de Cisternas • Solução simples para captar e armazenar água,

amenizam os efeitos da seca prolongada. Com

isso, é possível que uma família de cinco

pessoas possa conviver com a estiagem por até

oito meses.

Fonte: Ministério da Integração Nacional 2015

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Perfuração e Recuperação de Poços

• O repasse de recursos garante a recuperação e

a construção de poços de água em áreas

críticas. A execução dos recursos fica a cargo

dos governos estaduais, de acordo com plano

de trabalho previamente aprovado pelo

Ministério da Integração.

Fonte: Ministério da Integração Nacional 2015

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Caixas d’aguas Comunitárias

• Empresas Privadas, Igrejas, ONG’s, Instituições

sem fins lucrativos, compram ou constroem

grandes caixas de armazenamentos para as

águas tanto das chuvas(quando tem) e que vem

em Carros Pipas, porém de uso comunitários.

Fonte: Ministério da Integração Nacional 2015

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A Seca no Brasil MAPA ATUAL 2015 FUTURO PREVISTO (2050)

Imagens: Mundo Geo. 2015

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O Que podemos fazer? • O problema não é a seca, ela sempre aconteceu e

continuará acontecendo. o agravante da situação é a falha distribuição de água e a má utilização do solo com o uso de queimadas por desorientação.

• Ou seja, as regiões atingidas pela Seca e pela Estiagem não precisam de medidas emergenciais, mas sim de amparo efetivo, os resultados da seca atingem os mais vulneráveis a ela, os que não estão preparados para enfrentar o atraso da precipitação das chuvas.

• Para a seca não existe solução, pois se trata de um fenômeno natural. Porém, para cessar suas consequências, ações como conscientização do uso da água, armazenamento consciente, transposição, perfuração de poços são válidas.

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Imagem INPE 2015

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O que podemos fazer enquanto

BUSF BRASIL?

• Palestra de Conscientização para a População;

• Agir em parceria com Órgãos Oficiais nas campanhas educativas e incentiva-las;

• Campanhas de arrecadação em caso de emergências;

• Cada Delegacia e Subdelegacia, pode fazer parcerias com prefeituras e ajudar a construir cisternas, caixas d’aguas e perfuração de poços artesianos.

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BUSF BRASIL Somos uma mente, um corpo, uma

organização pronta para agir, em caso de

Emergência, Ajuda Humanitária, Orientando

a População e acima de tudo agindo para

ser melhor a cada dia, lembremos que,

nossa vida não vale nada se eu não for

capaz de servir aos meus semelhantes.

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Obrigado a todos pela atenção!!! Sandro Marinho

Delegado da BUSF BRASIL

no estado de Pernambuco

E-mail: [email protected]

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Cel. 81- 99558 1945 ( TIM e WhatsApp)