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Destaques: Bem Sofrer Saudades de Jesus Reconciliar-se com os Adversários A Construção da Paz Interior e da Felicidade Livros: Pétalas da Primavera; Apelos Cristãos; Vereda de Luz PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 11 - nº 105 - Julho/2010 Distribuição Gratuita

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Destaques:Bem SofrerSaudades de JesusReconciliar-se com os AdversáriosA Construção da Paz Interior e da FelicidadeLivros: Pétalas da Primavera; Apelos Cristãos;

Vereda de LuzPROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 11 - nº 105 - Julho/2010Distribuição Gratuita

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Em nosso calendário há muitas datas reservadas para comemorações.Em muitas dessas datas, nós, espíritas, aproveitamos para promover atividades

diferenciadas, lembrando personagens ou situações que merecem o nosso respeito.

Nessa linha, promovemos, por exemplo, a Semana de Kardec em março, o Dia das Mães em maio, a Semana de Fabiano de Cristo em outubro, e a festa máxima, que é o Natal, em dezembro. Todas estas datas merecem ser comemoradas com palestras voltadas para o tema ou personagem, apresentação de corais e jograis, e todo o tipo de atividade que seja compatível com a Doutrina Espírita.

Os estudos e palestras, que esclareçam os exemplos e os verdadeiros signifi cados das homenagens, são úteis para que as pessoas conheçam como a Doutrina Espírita interpreta tudo o que acontece à nossa volta.

O dirigente espírita deve incentivar estas atividades comemorativas, pois, além de unir a equipe de trabalhadores, traz o esclarecimento e, por consequência, o fortalecimento da fé.

Deixamos somente a pequena ressalva de que devemos tomar cuidado com as comemorações que envolvam festas, pois, nunca podemos nos afastar das fi nalidades do centro espírita: escola e hospital espiritual.

Em todas as atividades que são desenvolvidas, desde as reuniões de estudos, palestras, reuniões de mocidade, e tantas outras, devem estar presentes os estudos dos livros de Allan Kardec, pois, através destes estudos, poderemos levar esperança aos corações que já se acham desiludidos. Uma pequena leitura de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, acompanhada de uma explicação simples, com direito a perguntas, pode iluminar um caminho e trazer de volta para a vida aquele que já não via mais “luz no fi m do túnel”.

Por isso, os responsáveis pelas reuniões de estudos espíritas devem fi car atentos com todos os detalhes da reunião, tipo de música que será tocada para harmonizar o ambiente, escolha dos temas a serem explicados etc.

Aos dirigentes de casas espíritas cabe, também, a responsabilidade de alertar, a todos os participantes, sobre a importância da oportunidade de estarmos integrados em um Núcleo de Estudos Espíritas e o quanto é importante, realmente, estudarmos esta Doutrina!

Kardec, ao iniciar a Codifi cação Espírita, não permitia nenhuma brecha ou exceção ao que era correto.

Sigamos o seu exemplo.“Que seja o seu falar: sim, sim, não, não.”

Editorialeditorial

ÍNDICE

Publicação MensalDoutrinária-espírita

Ano 11 - nº 105 - Julho/2010Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40

CCM: 39.737Seareiro é uma publicação mensal, destinada a expandir a divulgação da Doutrina Espírita e manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial. Ninguém está autorizado a arrecadar materiais em nosso nome, a qualquer título. Conceitos emitidos nos artigos assinados refl etem a opinião de seu respectivo autor. Todas as matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Direção e RedaçãoRua das Turmalinas, 56 / 58

Jardim DoniniDiadema - SP - Brasil

CEP: 09920-500Tel: (11) 2758-6345

Endereço para correspondênciaCaixa Postal 42Diadema - SP

CEP: 09910-970Tel: (11) 4044-5889 com Eloisa

E-mail: [email protected] Editorial

Antonio Ceglia RibeiroCladi de Oliveira Silva

Fátima Maria GambaroniGeni Maria da SilvaIago Santos Muraro

Indaiá ChristianoNereide Conceição Grecco Ribeiro

Reinaldo GimenezRoberto de Menezes Patrício

Rosangela Araújo NevesSilvana S.F.X. Gimenez

Vanda NovickasWilson Adolpho

RevisãoConselho Editorial

Jornalista ResponsávelEliana Baptista do Norte

Mtb 27.433Diagramação e Arte

Reinaldo GimenezSilvana S.F.X. Gimenez

Imagem da Capahttp://www.alami.xpg.com.br/senadorcc.jpg

ImpressãoVan Moorsel, Andrade & Cia Ltda

Rua Souza Caldas, 343 - BrásSão Paulo - SP - (11) 2764-5700

CNPJ: 61.089.868/0001-02Tiragem

12.000 exemplaresDistribuição Gratuita

Grandes Pioneiros: Camilo Rodrigues Chaves - Pág. 3Mensagem: Bem Sofrer - Pág. 8Canal Aberto: A Construção da Paz Interior e da Felicidade - Pág. 9Clube do Livro: Pétalas da Primavera - Pág. 9; Apelos Cristãos - Pág. 9Pegadas de Chico Xavier: Saudades de Jesus - Pág. 11Cantinho do Verso em Prosa: Teu Filhinho Contigo - Pág. 12Atualidade: Nossos Direitos e Deveres - Pág. 12Família: Sentinelas do Lar - Pág. 13Tema Livre: Usando o Livre-Arbítrio - Pág. 14;

Livre Escolha - Pág. 14;Bons Pensamentos - Pág. 15

Kardec em Estudo: Reconciliar-se com os Adversários - Pág. 16Livro em Foco: Vereda de Luz - Pág. 17Contos: A Sombra - Pág. 18 Calendário: Julho - Pág. 18

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3Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Ituiutaba, Minas GeraisItuiutaba, Minas Gerais

A Espiritualidade Superior, continuando a fa-vorecer o progresso físico e a evolução Espiri-tual sobre o planeta Terra, promoveu a reencar-nação de um fervoroso adepto da Doutrina do Cristo, no estado de Minas Gerais.

Foi ele acolhido no lar do senhor João Evan-gelista Rodrigues Chaves e de dona Maria Ma-tilde do Amaral Chaves, recebendo o nome de Camilo Rodrigues Chaves. Era o dia 28 de julho de 1884, no povoado de Campo Belo do Pra-ta, atualmente Campina Verde, Minas Gerais. Necessário será frisarmos que Camilo Chaves era integrante de uma numerosa família. Ao todo onze irmãos, sendo esses sobrinhos trinetos do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o nosso batalhador da “Inconfi dência Mineira”, conhecido por Tiradentes, pela sua profi ssão de dentista.

Camilo Chaves crescia dentro dos princípios católicos fervorosos, comum nos povos da época. Ainda pe-queno, o Bispo de Goiás, Dom Eduardo Duarte Silva, muito amigo da família Chaves, a pedido do pai, o senhor João Chaves, levou-o para Roma. Era um forte desejo dos pais que Camilo seguisse a carreira eclesiástica, como rezava a boa educação católica, de ter pelo menos um membro da família que se tornasse uma personalidade representativa do catolicismo. Ingressou, portanto, no Colégio Pio Latino--Americano, em Roma. Aí fez os cursos de Humanidades, Matemática e Filosofi a, seguindo depois para a Universida-de Gregoriana do Vaticano, onde diplomou-se doutor em Teologia, Filosofi a, Ciências Naturais e Matemática.

O coração ansiava para retornar ao Brasil. As saudades dos familiares e a vontade de seguir rumos diferentes em sua vida, fi zeram-no rejeitar a ideia do sacerdócio. Antes de receber a Ordem Eclesiástica, despediu-se dos colegas e mestres da Universidade e deu vazão aos seus pensamen-tos, de encontrar o caminho que o tornasse feliz.

De volta ao Brasil, após os festejos familiares e embora insatisfeito pela recusa do fi lho em seguir a carreira ecle-siástica, os pais de Camilo fi caram felizes por tê-lo nova-mente em casa junto aos irmãos. Nos dias que se seguiram partiu ele, para as regiões mineiras. Queria ter contato com as matas, sentir o cheiro de terra, ver de perto a Nature-za vibrante com o cantar dos pássaros. Isso, para Camilo,

era sentir Deus. Para sua alegria, viu muitos agricultores falando aos homens do campo, ensinando-os a cultivar a terra e a plantar as sementes. E o interesse de Camilo foi tanto que tornou-se próspero fazendeiro. Realizava-se em ter conhecimento no trato com os animais. Fez-se amigo dos camponeses e suas famílias. O assunto era empolgan-te, pois a questão religiosa era sempre o tema da conversa. E Camilo pregava a fé, não uma fé piegas sem raciocínio, mas uma crença sólida de amar em fazer o melhor para que todos fossem felizes. Camilo ainda não entendera o porquê de seus atritos interiores para com os princípios católicos. Seu arquivo espiritual começara a despertar.

Essa iniciativa levou-o a tornar-se professor. Iniciou uma escola rural, ensinando as crianças e alfabetizando os adultos. Essas experiências foram benéfi cas no futuro de Camilo, que conseguiu criar em Uberlândia, a “Fazen-da Experimental da Semente”, e ainda lecionar no Liceu de Uberlândia e no Colégio Nossa Senhora das Lágrimas. Ain-da escreveu sua primeira obra literária: “Caiapônia”, com o subtítulo “Romance da Terra e do Homem do Brasil Central”, que foi enorme sucesso no mundo intelectual dessa fase brasileira. Era por isso convidado a palestras em diversos países, sobre vários temas. Camilo Chaves falava diversas línguas como: o italiano, francês, espanhol, latim clássico e o grego antigo. Era também exímio pianista, executando obras de consagrados mestres da música erudita.

Camilo Chaves desen-volveu-se em várias áreas como: orador, poeta, escri-tor, jornalista, comerciante, fazendeiro, político e advo-gado.

Fixando residência em Ituiutaba - MG, conhecera a senhorita Damartina Tei-xeira Chaves, quando fora a Uberlândia cumprindo um compromisso na cidade. Ambos trocaram olhares simpáticos, que os aproxi-

Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

Camilo Rodrigues ChavesCamilo Rodrigues Chaves

Campina Verde, Minas GeraisCampina Verde, Minas Gerais

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mou e os levou ao consórcio tempos depois. Dessa feliz união nasceram três fi lhos, netos do casal materno, senhor Coronel Arlindo Teixeira e dona Filome-na Augusta Teixeira, que sentiram ser essa união perfeita, com a chegada dos meninos. Foram eles: Hélio Chaves, que se tornou advogado e gerente da Caixa Econômica Federal de Ituiutaba; Camilo Rodrigues Chaves Júnior, tam-bém advogado e depois presidente do Partido Social Democrático de Ituiuta-ba e ex-prefeito do município, também de Ituiutaba. E o caçula, Fabio Teixeira Rodrigues Chaves que, como o pai, ad-vogado, e depois nomeado como pro-motor público de Ituiutaba. Os exemplos de Camilo e as orientações dadas aos fi lhos deram frutos, pois estes seguiram fi rmemente os passos do pai.

Camilo Chaves, pelo seu desejo ardente de prestar hon-rosos serviços ao povo, iniciou-se na carreira política. Por várias vezes foi eleito deputado federal, pelo 5º Distrito Elei-toral, atendendo a todo o Triângulo Mineiro, o restante do Estado de Minas Gerais e o Brasil. Durante o governo do doutor Antonio Carlos Ribeiro de Andrada, Presidente do Estado de Minas Gerais, conseguiu Camilo Chaves, para Uberlândia, a criação do Ginásio Mineiro de Uberlândia. Daí saíram muitos alunos que representaram e ocuparam car-gos de muita responsabilidade como: médicos, advogados, engenheiros, odontólogos, industriais, prefeitos e muitos outros que se destacaram na área política. Camilo sempre lutou pela educação entre os jovens, principalmente com o respeito a ser dado a família e aos professores. Ensinava, através das conversações entre adultos e adolescentes, a serem religiosos. Ele ainda não se apercebera de que a Doutrina Espírita estava latente em seu espírito, mas suas ideias eram profundamente espirituais, naturalmente arqui-vadas em seu íntimo.

Fundou o Grupo Escolar “João Pinheiro”, o edifício do Fó-rum e a ponte “Raul Soares”, que se localizou sobre o rio Tejuco com a criação da Comarca de Ituiutaba.

Durante a revolução de 1930, foi Camilo Chaves escolhi-do como Comandante e Chefe das Forças Revolucionárias no Triângulo Mineiro. Com grande força moral, foi ele desta-cado defensor do território mineiro.

Passado o período crítico da Revolução no País, conti-nuou Camilo a militar na política, agora como membro da Comissão Executiva do Partido Republicano Mineiro.

Algum tempo depois, Camilo Cha-ves desligou-se da política. Seu íntimo pedia a realização de algo diferente. Passou então a dedicar-se à literatura. Seu romance “Caiapônia”, estava na se-gunda edição. Fez algumas alterações, acrescentou mais conhecimentos que lhe deram outras experiências até os momentos vividos, como no setor polí-tico, no campo educacional etc.

Camilo Chaves foi membro do Ins-tituto Histórico e Geográfi co de Minas Gerais. Certa vez, discursando nesta instituição, sugeriu a transferência da Capital da República para o Pontal do Triângulo Mineiro, pelas magnífi cas quedas d’água dos rios Grande e Pa-ranaíba, que formam o Rio Paraná. Foi grande a repercussão dessa conferên-

cia e por solicitação do deputado Campos Vergal, da banca-da de São Paulo, foi essa transcrita nos Anais do Congresso Nacional.

Camilo Chaves ansiava por encontrar respostas para com a sobrevivência da alma. Seu arquivo espiritual começara a se abrir. Começou a ler tudo quanto fosse esclarecedor em matéria da Espiritualidade. Entre as pesquisas sobre os assuntos que se referiam à reencarnação, encontrou fatos históricos sobre a vida da rainha Semíramis. Isso chamou--lhe a atenção. Passou vários dias buscando informações e confi rmações da existência dessa histórica personagem.

Tendo em mãos todo relato sobre essa personagem, ele escreveu o romance sobre Semíramis, a rainha da Assíria e da Babilônia. Tornou-se um grande sucesso essa obra de Camilo. Fora tão bem elaborado o tema, com detalhes sur-preendentes, que, após o seu desencarne, numa sigilosa reunião mediúnica contando com a presença do médium Chico Xavier, fi caram claros os relatos de antigas recorda-ções arquivadas em seu espírito. Deixemos esse episódio para o fi nal desse trabalho.

Afastado de suas outras ocupações, Camilo escrevia e estudava a Doutrina Espírita. Embora procurado para se candidatar a deputado federal, pelo Governo Estadual, ele recusou o convite, dizendo que seu partido mais recente era o de ser fi el “servidor Cristão”. Continuou a ser respeitado por toda camada social. A família Espírita havia ganho mais um semeador na Seara bendita. Sua atuação como escritor, orador e líder de diversos movimentos Espíritas, alastrou-se pelo Triângulo Mineiro, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo etc. Muitos eram os convites, porque o mundo Espíri-ta da época queria conhecê-lo.

Camilo Rodrigues Chaves foi eleito pela primeira vez, como Presidente da “União Espírita Mineira”, considerada como a Casa Máter do Espiritismo em Mi-nas Gerais, no ano de 1946. Ele já atua-va na Casa, sendo reeleito várias vezes pelo Conselho Deliberativo, devido a sua gestão ser tão simples, tão humana e tão sensível ao resolver problemas de difíceis soluções. Não admitia ser levado pelo or-gulho e, diante de seus rígidos princípios, sabia ser respeitado, tratando a tudo e a todos que dele se aproximassem, com dig-nidade e bondade.

Camilo Rodrigues Chaves JúniorCamilo Rodrigues Chaves Júnior

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5Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Pensando em dar mais assistên-cia aos necessitados que procura-vam a União Espírita Mineira, fez inaugurar a Assistência Dentária e a Farmácia Homeopática, tudo gratui-to, aumentando consideravelmente o número de famílias ali atendidas.

Outra preocupação de Camilo Chaves foi a de circular novamente o órgão “O Espírita Mineiro”, que es-tava paralisado há algum tempo. A orientação fora para que esse peri-ódico tratasse somente de assuntos doutrinários, onde os leitores rece-bessem o amparo do Evangelho, de forma simples e real.

Os trabalhos na União Espírita Mi-neira cresciam. O Conselho Delibe-rativo da Sociedade passou a cola-borar junto a Diretoria da Casa e com isso foram elaborados novos Estatu-tos da União, trazendo inovações e ampliações para vários departamen-tos internos. Criou-se o Departamen-to Estadual das Mocidades e o Con-selho Federativo Estadual. Isso tudo em concordância com as regras estabelecidas pelo “Pacto Áureo”, para que houvesse uma maior “Unifi cação”, entre os Espíritas.

Com o Regimento Interno publicado, deu-se caracterís-tica disciplinar às reuniões realizadas, entre as várias de-cisões a serem tomadas pelos trabalhos desenvolvidos em seus devidos departamentos.

Camilo Chaves promoveu o Segundo Congresso Espírita Mineiro. Trouxe, com aplausos dos que nele comparece-ram, a tese levantada por ele mesmo, alertando para ter-se cuidado com as declarações de “Princípios dos Espíritas”, a serem emitidas sem responsabilidades, que poderiam tra-zer desastrosos problemas Doutrinários no futuro, principal-mente na continuidade de novos Congressos, onde pode-riam apenas fi car restritos às pessoas e não na divulgação das obras doutrinárias, fi éis a Kardec. Salientou ainda a di-vulgação do Espiritismo entre as crianças e os jovens, com aulas de Moral Cristã. Dizia ser necessária uma educação rígida com essas fases reencarnatórias, para que o futuro não demonstrasse dramas terríveis, com aspectos obsessi-vos. Chamava a atenção dos pais para serem os orientado-res desses reencarnantes.

Camilo Chaves tornara-se realmente a voz que concla-mava os Espíritas à necessidade do trabalho urgente e con-tínuo. Por ter sua personalidade fi rme e de decisões rápi-das, ele era constantemente atacado pelos encarnados e médiuns dos desencarnados das sombras.

Muitas foram as ciladas preparadas para que ele caís-se em contradição. Mas, muito cauteloso, procurava ra-ciocinar antes de responder a qualquer alfi netada que lhe faziam sentir o orgulho ferido com provocações dolorosas e humilhantes. Mas, sua reação era natural, tanto que sua fi sionomia não se alterava nem no olhar. Ele conhecia os métodos usados pelos Espíritos infelizes e que se aprovei-tavam dos encarnados que gostavam de aparecer mesmo tendo consciência de seus atos. Eram unânimes as vozes das pessoas, que bem conheciam o ser humano que fora Camilo Chaves; e assim o descreviam: “Ele tem o cérebro dentro do coração, sentimento e raciocínio caminhando jun-

tos, amor e lealdade aos princípios Doutrinários”.

Durante seu ingresso no Espiritis-mo, primava por trabalhar onde hou-vesse necessidade de mãos, que pudessem levar o auxílio mútuo. For-mava trabalhadores que procuravam segui-lo, ajustando-se na Seara do Cristo e benefi ciando-se, por dividir sofrimentos e caminharem ao encon-tro do Cristo.

Camilo Chaves fora designado para presidir o “Abrigo Jesus” em Belo Horizonte, por direcionar a edu-cação da infância e juventude ao objetivo maior, que para ele deveria ser sempre o religioso, mas sem fu-gir, também, da instrução cultural e moral daqueles que, por consequên-cias reencarnatórias, viviam no Abri-go Jesus, ou em outras instituições iguais a essa. E foi por esse motivo, de sua preocupação com crianças e adolescentes, que Camilo no segun-do Congresso Espírita Mineiro, onde fora presidente, acrescentou o seu

desejo de fundar um Ginásio Espírita que levaria o nome de “O Precursor”. Esse projeto seria o início, concluía ele, de no futuro surgir a “Universidade Espírita de Minas Gerais”. Durante dez anos Camilo Chaves foi o presidente da União Espírita Mineira, o fundador do Cenáculo Espírita “Tiago, o Maior”, presidente de honra do Centro Espírita “Amor e Cari-dade”, fundador da Sociedade de Amparo à Pobreza, que fi -cara conhecida como “Sopa dos Pobres” e sempre presente como fi el trabalhador a todas as Sociedades Espíritas, que lhe adotaram o nome.

A trajetória reencarnatória de Camilo Chaves continuou, embora nos últimos anos de sua existência sentisse difi cul-dades para andar, devido a uma consolidação defeituosa, ocasionada por uma fratura na bacia ilíaca do lado esquer-do, que o obrigava ao uso de uma bengala. Mas mesmo assim, ele estava sempre presente. Com dor ou não, sob chuvas e temporais, com frio ou calor, não se permitia faltar aos seus compromissos. Em nenhum momento ouvia-se re-clamações ou queixas de suas difi culdades. Seu semblante era o de alegria e disposição em realizar a obra do Senhor.

A Campanha idealizada por Camilo, para a fundação do Ginásio Espírita, seguia a passos céleres. Para tanto, aju-dado por companheiros que acataram a ideia, fundaram a “Associação Cristã de Educadores Limitada”, para conse-guirem proventos à compra do terreno e futuras instalações, para que a obra se tornasse realizada.

Muitas difi culdades apareceram, muitos momentos amar-gos e desilusões sofreu Camilo Chaves, por todo o tempo que durou essa luta. Mas foi ela coroada de êxito. Deus criou situações favoráveis ao empreendimento e todas as barreiras foram vencidas. E no dia 16 de novembro de 1954, o Ginásio Espírita “O Precursor” em Belo Horizonte, estava inaugurado. Sob forte emoção, Camilo Chaves agradecia a Deus e conseguiu, sob aplausos, proferir um longo discurso.

Nesse discurso, Camilo Chaves falou das difi culdades que foram vencidas, graças a união de todos que acredita-vam na maior administração gerada pelo Cristo. Ele impul-sionou a todos que o ajudaram a divulgar a maior lei do Pai Criador, “O Amor”. “E é por isso que batalhamos”, dizia aos

Jornal “O Espírita Mineiro”Jornal “O Espírita Mineiro”

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jovens que por ali passassem e recebessem todo o in-centivo para crerem num futuro melhor, com grandes ob-jetivos a serem alcançados. Disse também que o Brasil, como vanguardeiro do Espiritismo, alcançara distância entre os outros países, pelo esforço e devotamento da-queles que se fi zeram líderes na divulgação da Doutrina, como o grande apóstolo e “médico dos pobres”, doutor Bezerra de Menezes, que através de seu grandioso tra-balho junto a Federação Espírita Brasileira, soube hon-rar, curar e pacifi car em nome de Jesus. Encerrando sua oratória, dirigiu-se aos companheiros de luta e pediu a todos que reconhecessem a autoridade de Jesus sobre os desígnios elaborados em Seu nome, para a sustenta-ção da União Espírita Mineira, na continuidade de orien-tar e acolher a família Espírita Mineira, ou a quem dela precisasse.

A luta desse ilustre operário do bem, antes de sua par-tida para o mundo Espiritual, deu incentivos aos compa-nheiros na continuidade de outra campanha importante, que seria a construção da sede própria da União Espírita Mineira, já em andamento. Todos que trabalhavam ao seu lado fi cavam admirados em ver a atividade de Ca-milo em torno da construção. Ele não conseguia enten-der, mas seu subconsciente tinha pressa em ver mais esse ideal concretizado. Mas, ele pressentia que seus dias no mundo físico estavam prestes a terminar. E no dia 3 de fe-vereiro de 1955, as 23h30, com seus 70 anos completos, desencarnou subitamente, vítima de uma angina pectoris. Ele e a esposa, dona Damartina, por essa época moravam no hotel Sul Americano. Haviam resolvido ali habitar para terem mais tranquilidade e darem menos preocupação ao fi lho caçula, o único que restara, pois os dois primeiros já haviam desencarnado. Seu corpo, horas depois, foi leva-do para a residência de seu irmão, o senhor João Chaves, onde foi realizado o velório. No dia seguinte, às 17 horas, deu-se o enterro acompanhado de muitos parentes, ami-gos de várias Instituições Espíritas e políticos. Seu corpo fi cou na campa da necrópole do Bonfi m. Todas as despesas dos funerais coube a União Espírita Mineira, pelo desejo de seus companheiros, com a concordância dos familiares do doutor Camilo Chaves.

Foi de grande repercussão o desencarne de Camilo Chaves em todo o estado mineiro. A Academia Mineira de Letras e o Instituto Histórico e Geográfi co, do qual Camilo Chaves fazia parte, prestaram as homenagens de pesar à família. Vários deputados e representantes da Assembléia Legislativa fi zeram-se presentes, acompanhando o féretro, e antes do corpo do Dr. Camilo Chaves baixar a sepultura, proferiram discursos de agradecimento ao desencarnante, pelos imensos serviços prestados ao povo mineiro. O Go-vernador do estado decretou luto ofi cial.

Dias depois, na Assembléia Legislativa, as homenagens continuaram. Muitos foram os políticos que ressaltaram o caráter do doutor Camilo Chaves. O se-nhor Oscar Moreira falou em nome do povo do Triângulo Mineiro, que chorava de saudade, pelos empreendimentos que foram levados à frente por Camilo, trazendo mais progresso às cidades que compõem o Triângulo Mineiro. E o órgão ofi cial do Estado de Minas Gerais, publi-cou em sua edição do dia 8 de fevereiro de 1955, o seguinte: “Foi de grande pe-sar para a nossa cidade e toda socieda-de local, o passamento do ilustre mem-bro, doutor Camilo Rodrigues Chaves.

Senador pela antiga Constituinte Mineira, salientou-se entre todos os políticos da época. Literato, deixou uma obra de grande valor, “Caiapônia”, baseada nos hábitos sertanejos. Espírita convicto, foi presidente por longo tempo, da União Espírita Mineira, deixando uma imensa lacuna para os Es-píritas mineiros”.

Todos os jornais de Belo Horizonte noticiaram por vários dias as homenagens e os feitos da vida desse batalhador incansável e tido em toda a Capital Mineira, como um ser desprovido de orgulho e uma grande fi gura humana.

Após seis meses de seu desencarne, o Governador de Minas, nessa época, doutor Clóvis Salgado, criou o terceiro Grupo Escolar da próspera cidade de Ituiutaba, onde Cami-lo Chaves morou por algum tempo, dando o nome de Grupo Escolar “Senador Camilo Chaves”.

Na Espiritualidade, Camilo fora recebido por todos os Es-píritos que o acompanharam nas tarefas pelos quais havia se empenhado. Portanto, ele pode presenciar a inaugura-ção da sede própria da União Espírita Mineira, que se deu no dia 18 de abril de 1956, cabendo à presidência da mes-ma, após o desencarne de Camilo Chaves, ao senhor Bady Elias Curi. E Camilo, agora liberto do corpo físico, pode aproximar-se do médium Chico Xavier, por quem devotava grande estima e respeito. Seus afazeres durante a vida fí-sica não haviam lhe proporcionado realizar a vontade que sentia de conhecer o já famoso médium Chico Xavier. Mas, ele e Chico, em muitas ocasiões, espiritualmente, teciam valiosas conversações. Tanto que numa das reuniões de estudo que Chico fazia com alguns amigos locais ou de São Paulo, estando presente o senhor Arnaldo Rocha, morador

em Belo Horizonte e que fora esposo de Meimei (quando encarnada), pediu--lhe que procurasse a senhora Neném, cujo verdadeiro nome é Maria Philome-na Aluotto Berutto, sua particular amiga. Numa pequena pausa, queremos salien-tar, que dona Neném, assim conhecida por todos em Belo Horizonte, foi muito querida nos meios espirituais, tornando--se presidente da União Espírita Mineira por mais de trinta anos. Chico admirava--lhe muito a dedicação e sua atividade no movimento Espírita Mineiro.

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7Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Admirado, Arnaldo Rocha curioso pergun-tou ao Chico, qual seria o assunto a ser tra-tado com dona Neném, também sua amiga e companheira de trabalho nas tarefas doutri-nárias. Chico esclareceu-o:

— O nosso amigo espiritual doutor Cami-lo Chaves, esteve nos visitando e pediu-nos para que dona Neném, a quem ele dedica profunda amizade e respeito, faça acontecer uma reunião em sua casa, com pequeno nú-mero de amigos a serem convidados; entre eles estaremos nós e mais o senhor Rubens Romaneli, Ademar Duarte e Bady Curi. Essa reunião deverá ser marcada para a próxima semana no período da tarde. Repare Arnal-do, dizia Chico, que são todos os membros da União Espírita Mineira. Ao saber do reca-do, dona Neném fi cou curiosa, mas Arnaldo dizia nada saber do que poderia ser tratado nessa reunião.

Na data marcada, todos compareceram a casa de dona Neném. Chico justifi cou a au-sência do senhor Rubens Romaneli por motivos pessoais. Pediu a todos que uma prece fosse feita para a composição espiritual do ambiente, mas antes ele esclareceu que o dou-tor Camilo Chaves estava presente e agradecia a presença amiga dos que haviam atendido ao seu pedido. Dona Ne-ném surpresa e emocionada, mentalmente fi cou grata ao seu particular amigo Chico Xavier por trazer à reunião tão importante Espírito, que, com certeza, teria fatos de grande responsabilidade para todos que ali se encontravam.

Através da psicofonia de Chico Xavier, o estimado e antigo presidente da União Espírita Mineira, com seu jeito simples e gestos nobres, cumprimentou aos integrantes da reunião e falou da sua felicidade por rever os trabalhadores honrosos da Seara do Cristo. Após alguns minutos, doutor Camilo Chaves continuou:

“O objetivo desse encontro é esclarecer aos leitores das futuras edições do livro “Semíramis” de minha autoria, para relatar com mais autenticidade as reencarnações dos per-sonagens descritos, como a própria Semíramis.”

E continuou com sua narração: “Ao me interessar pela história dessa personagem, não

tive tempo de contá-la com todos os pormenores reais, que a história ofi cial não registrou.”

Graças aos Benfeitores Espirituais, através da mediu-nidade, pude ver e participar dos relatos que me foram plasmados em quadros, facilitando-me as pesquisas já em andamento. Dito isso, o Espírito Camilo Chaves, dirigiu--se à anfi triã, dona Neném, pedindo-lhe que buscasse um exemplar do romance “Semíramis”, para fazer as anotações que desejava, para completar a obra, em sequência a ser reeditada.

Todos os presentes acompanhavam as palavras do Es-pírito, ávidos por ouvirem as revelações. E Camilo relatou:

— Semíramis trazia em sua reencarnação, importante arquivo de vidas passadas. Hoje, no mundo Espiritual, é trabalhadora incansável, fazendo-se presente nas reuniões

mediúnicas, consolando, com mensagens animadoras e palavras repletas de con-vicção, a quem busca o caminho cristão; adotou o nome de Irmã Ritinha.

O doutor Camilo Chaves revelou, nesse instante, o porquê de seu interesse pela rainha Semíramis. Com o desenrolar da história e a permissão do plano Espiritu-al, pôde ver um Espírito que lhe pareceu conhecido. Este apresentou-se como o personagem Lecon, tratado no romance como particular amigo de Semíramis, e que sabia ter sido Camilo Chaves o gran-de amor da rainha Semíramis, a qual ca-rinhosamente o chamava de “meu leão”. O pai de Semíramis, chamado Simas, era o Grão Sacerdote do Egito e reitor da es-cola de Tanis. Contava ainda Lecon, que Simas, após o desencarne passou a ser o guia Espiritual do médium Chico Xavier, o benfeitor Emmanuel. E dirigindo-se aos membros da reunião, Camilo Chaves,

acrescentou:“Este médium que me deu a oportunidade destas narra-

tivas, também viveu nessa época, sendo a faraó do antigo Egito, “Chams”, era o seu nome, grande amiga de Semíra-mis e, logo que exerceu o poder, trouxe a paz e o progresso do Ocidente ao Oriente”.

Doutor Camilo Chaves, nesse momento, fez pequena pausa e apontando o senhor Arnaldo Rocha falou:

“Você também, meu amigo, viveu por essa época junto com sua primeira esposa, Meimei. Ela e Semíramis eram muito próximas. Seu nome era Mabi, princesa da Média, que veio ter um romance com um general assírio Beb Alib. Esse general era você Arnaldo. General do império da As-síria, da Babilônia, do Sumer e Akad. Mas, voltando a his-tória de Semíramis, devemos salientar que ela construiu o maior império já visto, tanto que Alexandre também conhe-cido como “O Grande”, pelas suas conquistas de guerras, tomou-se de profunda inveja de Semíramis. Considerava-a como a mais feroz opositora de suas glórias.”

Fazendo uma pequena pausa, Camilo prosseguiu seus relatos através da mediunidade psicofônica de Chico Xavier:

“Seguiremos agora meus amigos, narrando a reencarna-ção de Semíramis, que retorna no século XIV, como Ignez Pires de Castro. Cresceu com desenvoltura e beleza física. Sua presença era sempre notada pela simplicidade e ele-gância natural. Era apelidada pelos poetas da época, como a galega de “colo de garça”. Fora aia da futura esposa de Dom Pedro I, de Portugal, a princesa de Castela, Constan-ça. Quando Dom Pedro veio a conhecer Ignez, por ela se apaixonou. Ignez também correspondeu ardentemente a esse amor e Dom Pedro ignorou todas as convenções da Corte, desafi ando a tudo e a todos, entregando-se de corpo e alma à Ignez.”

Dona Constança, princesa de Castela, sugestionada e in-fl uenciada pelo pai de Dom Pedro, de Portugal, o rei Afonso IV, fi ngia nada saber, porque ela queria ser coroada como

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Akad”, Editora Lake

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a rainha de Portugal; e o rei Afonso a incentivava quanto a isso e exigia que se tornasse cada vez mais carinhosa com Dom Pedro. Agindo dessa forma ele não teria coragem de renegá-la como esposa e mãe de seu primeiro neto que estava a caminho. Em 1345, dona Constança deu à luz a um menino que recebeu o nome de Fernando, sendo este o primeiro neto que Dom Afonso reconhecia como o único fi lho legítimo de Dom Pedro. Mas, dona Constança entrou em profunda depressão após o parto. Desgostosa com a ausência do esposo e ciente de sua traição, não encontrou lenitivos para continuar a viver e veio a desencarnar no ano de 1349, antes de Dom Pedro subir ao trono de Portugal. A vontade de Dom Afonso para que seu neto Fernando suce-desse ao trono de Portugal, e da própria Constança a ser rainha não se concretizaram. O ódio do rei Afonso contra Ignez piorou após o desenlace de Constança. Ele ideali-zou uma trama para afastar Ignez defi nitivamente de Dom Pedro. E entre amigos da Corte foi planejada uma caçada na qual Dom Pedro deveria estar presente. E quando ele voltava em meio do caminho, soube do assassinato de Ig-nez, por ordem de seu pai Dom Afonso. Desesperado, por encontrar sua amada morta, rompe relações com seu pai, Dom Afonso. Quando em 1357 assumiu o trono português, Dom Pedro I consagra Ignez Pires de Castro como rainha de Portugal. Ela é coroada mesmo depois de morta. Nesse ponto, emocionado e passando profunda preocupação aos assistentes, doutor Camilo acrescentou:

— Tentamos trazer, diante dessas revelações permitidas pelo Alto, o objetivo de podermos sentir as oportunidades que Deus nos dá diante dos atos cometidos pelo livre-arbítrio

de passadas vidas com relação às reencarnações futuras, pessoais ou quando há administração de um coletivo. Neste caso, dos povos, mesmo en-tre vitórias, há muitos compromissos assumidos, queiramos ou não.

E, entre lágrimas, dona Neném, agradecendo aquelas preciosas revelações desejou ao comu-nicante as bênçãos do Alto e contínuo progresso Espiritual, sendo sempre o amigo a trazer escla-recimentos que possam contribuir com o aperfei-çoamento humano. Com uma prece, a reunião foi encerrada.

Doutor Camilo Rodrigues Chaves, trouxe uma grande abertura no campo assistencial para os trabalhadores da seara cristã, deixando obras de valor para a Doutrina Espírita. O livro Semíramis, na verdade, teve sua edição completa e publicada

após o desencarne do doutor Camilo Chaves.Eis um pequeno trecho de uma comunicação de Camilo,

através da mediunidade de Chico Xavier:“Não vale tomar a Doutrina a serviço nosso, quando é

nossa obrigação viver a serviço dela” (Instruções Psicofô-nicas).

Deixamos também, aqui registrada, a profunda ligação de Chico Xavier com dona Neném, que segundo consta em relato do inseparável amigo de Chico, o senhor Arnaldo Ro-cha, dona Neném, ao saber da notícia do desencarne de Chico pela televisão, teve um derrame que quase a levou a óbito, culminando porém o seu desencarne sete meses após esse acontecimento.

Temos, portanto, fatos verídicos desses Espíritos que se juntam numa mesma reencarnação para dar continuidade sempre crescente no progresso espiritual da Humanidade.

Eloísa

Nem sempre o sofrimento redime.Mera reação de nossos atos, a dor nem sempre signifi ca

redenção.A santifi cação não é fruto da semente das agruras.Valerá, sim, saber como sofres, porque somente o sofri-

mento acolhido por lição de vida, aceito com resignação, é que recria a vida, onde a vida se extinguiu.

Examina como sofres.Se a dor te causa revolta, não sabes utilizar-lhe a presen-

ça renovadora.

Se a doença te leva à revolta, desconhecerás a bênção da saúde em breve tempo.

Se as calúnias te alcançam, como se fossem lâminas mortais para teus sonhos, estás a render-te ao projeto som-brio do caluniador.

Se recusas tarefas, porque elas te parecem menores, ja-mais crescerás para as obras maiores.

Como sofres?Examina-te para ajustar-te, e te ajustes para cresceres

espiritualmente.Paz(Mensagem psicografada em 23/10/1987, por Roque Jacintho, no Grupo Espírita Fabiano de Cristo, no bairro de Americanópolis, cida-de de São Paulo, SP)

Mensagemmensagem

Bem SofrerBem Sofrer

Bibliografia • Chico, Diálogos e Recordações - Carlos Alberto Braga Costa,

Editora UEM, 1ª ed., 2006. • Grandes Espíritas do Brasil – Zeus Wantuil, Editora FEB, 1ª

ed., 1969.• Instruções Psicofônicas - Francisco Cândido Xavier, Editora

FEB, 3ª ed., 1974.• Imagens:

• http://www.portalcv.com• http://www.ituiutaba.mg.gov.br• http://www.uemmg.org.br• http://2.bp.blogspot.com/_IHfzSOKPpuo/S2G_DuAYiJI/AA-

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Dom Pedro I de PortugalDom Pedro I de Portugal Ignez Pires de CastroIgnez Pires de Castro

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9Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

canal abertoEste espaço é reservado para respondermos às dúvidas que nos são enviadas e para publicações dos leitores.

Agradecemos por todas as correspondências e e-mails recebidos. Reservamo-nos o direito de fazer modifi cações nos textos a serem publicados.

Canal Aberto

Angústia é um estado interior de ansiedade, de inquietude e de sofrimento. Ou melhor, é a sensação de que nos falta alguma coisa. Aliás, ninguém pode negar que nunca teve essa sensação.

Vários autores espirituais, entre eles Meimei e André Luiz, tratam do assunto e nos mostram que existe solução para nos livrarmos dela. Basta que não fi quemos em inércia, afi nal, ela pode parar a nossa vida.

No poema, ‘’Nunca sem esperança’’, do livro Irmãos Unidos, GEEM, Meimei diz o seguinte: ‘“Sejam quais forem as afl ições e problemas que te agitem a estrada, confi a em Deus, amando e construindo, perdoando e amparando sempre, porque Deus, acima de todas as calamidades e de todas as lágrimas, te fará sobreviver, abençoando-te a vida e sustentando-te o coração’’.

No texto poético, “Cada um’’, do livro Cartas do Coração, LAKE, André Luiz afi rma: “Cada um recolhe o que semeia’’.

Ou seja, a construção da paz interior e da felicidade é

um processo permanente de trabalho em prol do nosso semelhante. É desta forma que alcançamos a paz que tanto almejamos. É assim que nossas dores e sofrimentos de alma cessam.

Por isso, sejamos sábios e nos preocupemos em enriquecer na prática do bem e do amor! E semeando o bem e o amor é que vamos conquistar a verdadeira alegria d’alma.

Há milênios, o sábio dos sábios disse com propriedade: ‘’Dai e dar-se-vos-á’’. Em outras palavras, é dessa forma que conquistamos, em defi nitivo, a paz e a felicidade legítimas.

Pois bem, quando cada um de nós colocar em ação essa energia poderosa e agir assim, de fato, o mundo será muito melhor e viveremos a verdadeira fraternidade.

Ricardo Santos - São Paulo - SPBibliografi a: Irmãos Unidos – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Meimei, Editora GEEM, 1ª ed., 1998.Cartas do Coração – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, Editora LAKE, 2ª ed., 1972.

A Construção da Paz A Construção da Paz Interior Interior e da Felicidadee da Felicidade

No mês de abril deste ano, o Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)” enviou aos associados, duas obras, psicografadas por Francisco Cândido Xavier.

São pequenos livros repletos de sabedo-ria, verdadeiras pétalas de luz, prestando-se ao auxílio e orientação às nossas dúvi-das e perquirições perante os embates da vida, por meio dos amigos espirituais.

Pétalas da Primavera é composto por versos trazidos por vários autores Espiritu-ais, tais como, Auta de Souza e Casimiro Cunha, entre tantos. Os 18 temas se ini-

ciam sempre com uma bela ilustração co-lorida e cada verso nos reporta à refl exão.

Trecho do prefácio, por Emmanuel:“E as pétalasDesprendem-se das fl ores,Enviam o perfume que destilamPara o Alto, sempre mais Alto,Em reverência a Deus...”

Clube do Livroclube do livro

“Pétalas da Primavera”“Pétalas da Primavera”

Francisco Cândido Xavier Autores diversos Editora UEM

FrF an icisco Cândido Xavier

Apelos Cristãos, compêndio com mensagens de autoria do Espírito Bezerra de Menezes, dividido em 17 capítulos. Como bem diz o prefácio, “são apelos do Mundo Maior aos nossos sentimentos, relembrando a necessidade do conhecimento e da vivência da mensagem do Cristo, à luz do Consolador Prometido.”

Depois disso, só podemos desejar uma ótima leitura!Neves

“Apelos Cristãos”“Apelos Cristãos” Francisco Cândido Xavier Espírito Bezerra de Menezes

Editora UEM

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11Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Pegadas de Chico Xavierpegadas de chico xavier

Saudades de JesusSaudades de Jesus

Chico, muitas vezes, não podia ir ao Centro, pois a sua saúde não o permitia sair de casa.

Mesmo assim, a multidão ia até a sua casa, formando fi las por alguns quarteirões. Um a um ia passando em frente a ele. Diziam:

— Eu só queria tocá-lo ...— Meu maior sonho seria conhecê-lo ...— Só queria ouvir sua voz e apertar sua mão...A aura de Chico e seu magnetismo eram tão grandes,

que parecia que pulverizava as dores e amenizava as ansiedades.

Durante uma das noites em que Chico, adoentado, recebia em sua casa a fi la de visitantes, perguntou para Adelino da Silveira, companheiro espírita:

— Comove-me a bondade de nossa gente em vir visitar-me. Não tenho mais nada para dar. Estou quase morto. Por que você acha que eles vêm?

Relata-nos Adelino da Silveira:“Comecei a pensar que, quando Jesus esteve conosco,

onde quer que aparecesse, a multidão o cercava. Eram pessoas de todas as idades, de todas as classes sociais e dos mais distantes lugares. Muitos iam esperá-lo nas estradas, nas aldeias ou nas casas onde Ele se hospedava.

Onde quer que aparecesse, uma multidão o cercava, tanto que Pedro lhe disse certa vez: ‘Bem vês que a multidão te comprime’. Zaqueu chegou a subir numa árvore somente para vê-Lo.”

E respondeu:— Chico, acho que eles estão com saudades de Jesus.Chico continuou atendendo à multidão. Todos lhe

beijavam a mão e ele beijava a mão de todos.Ao fi nal da noite, Chico estava com os lábios sangrando

por ter beijado centenas de mãos.Perguntado sobre o porque beijava as mãos das

pessoas, humildemente respondeu:— Porque não posso me curvar para beijar-lhes os pés.

***Refl itamos sobre esta lição e coloquemo-nos no lugar de

servidores uns dos outros.“E Ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se

alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos.” – Marcos 9:35.

WilsonBibliografi a: adaptado do livro “Momentos com Chico Xavier”, Adelino da Silveira, Grupo Espírita da Paz, 1ª ed., 1999.Imagem:http://sites.google.com/site/ldsmeetinghouselibrarypicsot/Home/New-Testament-Pics/Jesus%20Christ%20Healing%20the%20Sick.2-26.jpg?attredirects=0

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“Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém”. Grande a sabedoria de Paulo de Tarso, conhecedor das leis no seu tempo, para dizer tanto em tão pouco. Nas mais diversas situações do nosso cotidiano, deparamo-nos com ocorrên-cias nas quais temos que exercer o nosso livre-arbítrio de maneira imediata. Atualmente, em razão da celeridade dos nossos relacionamentos, raras são as oportunidades que temos para refl etir sobre o exercício da nossa liberdade.

A liberdade é um direito que, no plano terrestre, foi por nós conquistado através de muitas lutas reencarnatórias, sendo que a encontramos nas suas mais diversas impli-cações em nosso Texto Constitucional, como forma de, ao mesmo tempo, trazer-nos a garantia de certos direitos e comprometer-nos com determinados deveres. Assim como no Direito, onde a nossa liberdade é limitada pelos ditames constitucionais, o conhecimento da doutrina espírita desper-ta as leis divinas gravadas na consciência humana, freando as nossas más ações.

Quando Paulo de Tarso comenta que “Tudo me é líci-

to...”, ele não fazia menção à permissividade jurídica do que é lícito, mas sim, à possibilidade que temos de fazermos quaisquer escolhas em nossas vidas. São nessas possi-bilidades que temos que exercer o nosso livre-arbítrio em consonância com os princípios espíritas dos quais já temos conhecimento, refl etindo sobre o que Cristo espera que nos seja conveniente fazer. No direito dos homens, ao transgre-dir alguma lei, podemos sofrer as suas respectivas sanções, assim como ao descumprirmos as leis divinas, gravadas em nosso intelecto, sofremos com a recriminação da nossa pró-pria consciência, tornando-se a pior das sanções.

De fato, temos o direito de exercer o nosso livre-arbítrio da maneira que bem entendemos. No entanto, não seja-mos ingênuos ao ponto de tentar abafar as reprimendas feitas pela nossa razão espírita quando temos uma atitude incompatível com o nosso conhecimento. A partir do mo-mento em que abrimos o Evangelho, mesmo que por uma única vez, já detemos uma cota de responsabilidade maior do que de muitos. Não sejamos, assim, covardes ao ponto

Nossos Direitos e DeveresNossos Direitos e Deveresatualidade

Atualidade

Cantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

Artífi ce é aquele que se dedica à criação. Somos os responsáveis por criar, no sentido de educar a criatura que nos compete.

Por isso, a importância da educação e, para aqueles que ainda têm seus rebentos em tenra idade, mais chances possuirão de envergar a plantinha que brota da semente, para a direção do caminho reto. Se vierem com vícios que difi cultem a condução, mais energia há de ser aplicada.

O objetivo maior da reencarnação é o aprimoramento do Espírito, seja por meio de provas ou expiações.

Para o pai, mãe ou responsável, cabe a tarefa de receber e encaminhar o seu tutelado da melhor maneira que lhe for possível, tal como uma pedra a ser lapidada, transformando o lugar que habitam em um verdadeiro lar, repleto de amor. Este lar, por sua vez, será, então, a escola Maior do aprendizado da Vida.

RosangelaBibliografi a: Família – Francisco Cândido Xavier / Espíritos Diversos, Editora CEU - 4ª ed.Imagem: http://farm1.static.fl ickr.com/31/51306874_ec56d853b3.jpg

Teu Filhinho ContigoTeu Filhinho ContigoLembra-te de que teu filhinho contigo reclama o

orvalho do amor, o esmeril do trabalho, os talentos do estudo e a força de tua própria ascensão espiritual, para que possa atender, no futuro, às abençoadas tarefas que a Eterna Bondade lhe assinala.

Não olvides a tua própria abnegação, na desincumbência dos compromissos que assumes no santuário doméstico, situando as flores humanas que Deus te confia nos ensinamentos do Cristo, de vez que, conduzindo-as com o teu próprio exemplo ao hálito do Jardineiro Divino, oferecerás, mais tarde, ao Supremo Senhor, o fruto primoroso de tua mais alta esperança, em plenitude de alegria e vitória, por haveres honrado, na beleza do lar, a bênção da criação que consubstancia o prêmio maior da vida.

Emmanuel

O lar é a oficina.Os pais são artífices. A criança é a obra.

O lar é o gabinete de lapidação. Os pais são buriladores.

A criança é o brilhante potencial.

O lar é a terra.Os pais são cultivadores.

A criança é o fruto.

O lar é a escola.Os pais são instrutores.

A criança é o livro em branco.

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13Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

de nos escusar dos deveres que temos. Ao contrário, que sempre nos lembremos de agradecer pela oportunidade de possuir responsabilidades para com a nossa consciência, permitindo-nos evoluir durante esta nossa passagem pelo

plano terrestre. Lembremo-nos de que, se nos dedicarmos a cumprir com empenho os nossos deveres, o direito será mera consequência.

Igor

Imprescindível reconhecermos que no Lar reúnem-se espíritos que necessitam sublimar os sentimentos, substi-tuindo o ódio e rancor a um inimigo do passado pelo amor maternal e paternal do presente, também pela convivência entre irmãos de sangue, que na verdade muitas vezes nada têm de parentela espiritual, apresentando-se como verda-deiros adversários.

No Lar, palavra que se origina de lareira, é onde aquece o fogo do desentendimento, opiniões desencontradas, ego-ísmo e orgulho contumazes, que, quando encarados à Luz do Evangelho, tomam rumos disciplinadores e renovadores, dissipando as pendências tristes e infortúnios do pretérito.

Importante reconhecer o grande esforço da parte de cada um, colaborando para que se estabeleça o respeito, se con-quiste a harmonia e a paz.

Jesus é o farol que nos indica o rumo certo a seguir na estrada evolutiva, pelos caminhos da fraternidade universal.

Recomendou-nos, com suas próprias palavras, a deter-minação da vigilância na conservação, dilatação e defesa do Bem.

O esforço é necessário, pois, a omissão no serviço que nos compete desencadeará perturbação, movimentando a desordem, entregando a oportunidade ao mal.

A lei de preservação vigora em todas as partes do mundo. São desenvolvidas leis humanas necessárias para que haja controle dos direitos de cada um, punindo o descontrole, a desonestidade e a agressividade.

Inúmeras instituições são criadas para promover bem es-tar e trabalho digno.

Cada um de nós precisa reconhecer o campo em que nos compete atuar e trabalhar para o progresso futuro.

Sentindo-nos ameaçados ou alvo de investidas menos nobres, buscar a sobrevivência é atitude natural dos seres vivos, a fi m de respirarmos o oxigênio da vida, sem delegar-mos ao próximo a condição de nos conduzir, nos carregar nas costas, nos sufocar, subtraindo-nos a condição de atu-ar na existência ora concedida, manipulando-nos de certa forma, inclusive agravando seus compromissos pela nossa falta de atitude. A ausência de vigilância também nos reme-te ao conformismo e comodismo perante as mais diversas situações, tornando-nos improdutivos e praticamente nulos, sem rever que a responsabilidade perante o que nos acon-tece é compromisso e escolha absolutamente nossa.

A vigilância inicia dentro de nós mesmos, pois conhece-mos nossas tendências e intenções mais profundas. Instin-tivamente construímos casas que nos abrigam das intempé-ries, vestimos roupas que nos protegem convenientemente. Falta-nos a vigilância do pensamento, do verbo e da ação. Ainda desgovernados no nosso mundo íntimo, escapam--nos, aos impulsos da animalidade, promovendo a angús-tia, a mágoa, a tristeza e a desunião, que necessitarão de inúmeras oportunidades, a fi m de que sejam corrigidos.

Vigiar sempre, semear o Bem, a fraternidade, tendo Je-sus como o leme que nos governa a caminho do Amor.

Relata-nos Emmanuel, no livro Vinha de Luz, psicografa-do por Chico Xavier – (lição “Vigilância”): “O apostolado é de Jesus... contudo, ninguém se esqueça de que o Senhor não prescinde da colaboração de sentinelas”.

Nereide

familiaFamília

Sentinelas do LarSentinelas do Larfamilia

Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas

3ª e 6ª, às 15 horasDomingo, às 10 horas

Artesanato: Sábado, das 10 às 17 horas

Atendimento às Gestantes: 2ª, às 15 horas na nova sede (Rua dos Marimbás, 220, Jd. Guacuri, São Paulo)

Evangelização Infantil: ocorre em conjunto com as reuniões

Terapia de apoio espiritual aos viciados e doenças em geral: 6ª, às 19h30

Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª, às 19h453ª e 6ª, às 14h45

Treino Mediúnico: 5ª, às 20 horasRua das Turmalinas, 56 / 58

Jardim Donini - Diadema - SP - Tel.: (11) 2758-6345

LIVROS ESTUDADOSO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; A Gênese – Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador – Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan KardecO problema do ser, do destino e da dor – Léon Denis; Viagem Espírita em 1862 – Allan Kardec; Das Leis Morais – Roque JacinthoO Evangelho Segundo o Espiritismo; Emmanuel – Emmanuel*; Seara dos Médiuns – Emmanuel*; O Livro dos Médiuns – Allan KardecO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; Os Mensageiros – André Luiz*; Vida Futura – Roque JacinthoO Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro de mensagens de Emmanuel*

DIA2ª

Domingo

*Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier

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Tema Livretema livre

Todos nascem e crescem tendo dentro de si a esperança de chegar à terceira idade. Falar da morte, principalmente em plena juventude, contraria a todos, mesmo sabendo-se que, cedo ou tarde, todos se-guem o mesmo percurso.

Por que será que temos tanto medo da “morte”? Se ela não existe, se parássemos para pensar, iríamos ver que, “morrer” é tão natural quanto nascer. Os dois fazem parte da mesma lei.

Nós estamos no corpo físico por necessidade do nosso espírito. É no plano terreno que evoluímos ou estacionamos. Todos nós, ao nas-cermos, trazemos muitas imperfeições de outras vidas e, na maioria das vezes, não conseguimos vencê-las e é aí que estacionamos.

Nunca devemos pensar que, ao envelhecermos, estaremos mais perto da “morte”. E sabe por quê? Porque a vida continua na Espiritu-alidade, quando deixarmos o corpo físico.

Nós somos espíritos eternos. Deus nos criou para viver a eternida-de e nossa existência na Terra é um aprendizado onde temos a opor-tunidade de vencer as más tendências, os vícios, substituindo-os por sentimentos melhores, usando o livre-arbítrio a nosso favor.

É por essa razão que, diante da lei que rege todo o Universo, a de-terminação de crescer ou estacionar espiritualmente é nossa.

Deus, nosso Pai, dá para todos os Seus fi lhos o mesmo ponto de partida. Nascemos simples, ignorando qualquer lembrança do passa-do e, assim, fi camos longe de qualquer privilégio.

O crescimento espiritual é mérito conquistado por cada um.É dessa forma que Deus age com todos os Seus fi lhos, porque ama

a todos com a mesma intensidade, dando a bênção da reencarnação como oportunidade de corrigirmos as faltas cometidas em vidas passadas e, assim, um dia poderemos chegar à perfeição.

Mas, para isso acontecer, precisamos nos esforçar, saindo do “eu” e trabalhando no campo do Bem.Geni

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Livre EscolhaLivre EscolhaNão somos instrutores, educadores, escritores e nem te-

mos a pretensão de nos colocarmos como donos da verda-de. Somos pré-iniciantes do aprendizado tanto no campo intelectual quanto no moral e, assim, como tal, nos detemos em alguns trechos do capítulo nº 8 do livro “Pensamento e Vida” intitulado “Associação”, os quais abaixo seguem. As-sim, procuramos interpretá-los de acordo com nosso grau de entendimento, deixando claro que cada criatura poderá interpretá-los conforme sua capacidade de compreensão. Apenas procuramos colaborar com a divulgação dos valores morais que estão sendo tão menosprezados na atualidade:

“Assimilamos os pensamentos daqueles que pensam como pensamos.

É que sentindo, mentalizando, falando ou agindo, sinto-nizamo-nos com as emoções e ideias de todas as pessoas, encarnadas ou desencarnadas, da nossa faixa de simpatia.

Estamos invariavelmente atraindo ou repelindo recursos mentais que se agregam aos nossos, fortifi cando-nos para o bem ou para o mal, segundo a direção que escolhemos.

Pensando, conversando ou trabalhando, a força de nos-sas ideias, palavras e atos alcançam, de momento, um po-tencial tantas vezes maior quantas sejam as pessoas encar-nadas ou não que concordem conosco; potencial esse que tende a aumentar indefi nidamente, impondo-nos, de retor-no, as consequências de nossas próprias iniciativas.

Estejamos, assim, procurando incessantemente o bem, ajudando, aprendendo, servindo, desculpando e amando, porque nessa atitude, refl etiremos os cultivadores da luz, re-solvendo com segurança o nosso problema de companhia.”

Somos passíveis de sermos infl uenciáveis sob vários as-pectos, seja no modo de falar, no vocabulário empregado, no trato com o próximo, no comportamento, no vestuário, no modo de usar o cabelo e acessórios, na alimentação, nas formas de relacionamento conjugal etc.

Precisamos lembrar que tais infl uências ocorrem porque nós nos permitimos às mesmas e às quais nos agradam e, nessa passividade, quais infl uências escolhemos? Benéfi -cas ou maléfi cas?

Necessário estarmos cientes de que, ao nos sujeitarmos a determinadas infl uências, e nos comportarmos de acor-do com as mesmas, a responsabilidade é nossa e não po-demos imputar culpa a ninguém se esta for maléfi ca, pois,

ACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOSua doação é importante para o custeio da postagem do Seareiro e

pode ser feita em nome doNúcleo de Estudos Espíritas Amor e Esperança - CNPJ: 03.880.975/0001-40

Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0

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15Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

ninguém está nos obrigando a nada. É uma escolha nossa. Entretanto, ao absorvermos infl uências negativas e imorais e, passando a vivenciá-las, tornamo-nos co-responsáveis pela propagação do mal, sendo, dessa forma, exemplo ou referência que outros poderão seguir; e isto ocorre com mais frequência do que imaginamos. Quem já não ouviu ou mesmo já não tenha falado a expressão – “que fulano(a) invejoso(a) tudo que eu faço ele(a) faz igual, vive me co-piando”. Pois bem, isto é apenas um exemplo. Existem mui-tas pessoas, isto sem mencionar os espíritos, observando--nos a todo instante.

Se já temos estas noções, e já recebemos tantas informa-ções sobre o que é praticar o bem, por que não incorporar-

mos coisas boas em nossos procedimentos do dia-a-dia e não nos tornamos elementos de difusão da moral? Lembre-mos que nosso comportamento é uma semeadura de livre escolha; de boas ou más sementes. Entretanto, a colheita é obrigatória. Assim sendo, de más sementes não colheremos bons frutos como nos ensina o Evangelho.

Estes pensamentos não são nossos, são refl exões do que lemos e, procuramos de alguma forma passar adiante, demonstrando a coesão entre os ensinamentos que se en-trelaçam procurando chegar a um mesmo objetivo que é o esclarecimento.

CunhaBibliografi a: Pensamento e Vida – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, 8ª ed., 1987.

(Dica saudável para aplicar no Lar e expandir)Constitui a poluição atmosférica, motivo de preocupação para a humanidade, o que é perfeitamente natural para garantir

nossa saúde. Mas, e quanto aos pensamentos nos quais nos envolvemos, ou que nos detemos, fazemos uma seleção dos mesmos? Já analisamos as consequências provenientes do nosso descaso?

A velocidade do pensamento é muito rápida e controlá-los, fi ltrá-los, faz parte de um procedimento necessário para manter nossas vidas em equilíbrio. O resultado nocivo de um mau pensamento é mais grave do que a poluição atmosférica.

Às vezes, uma conversa muito rápida transforma nosso dia, normalmente para pior, devido ao teor abordado. É comum depararmos com assuntos desagradáveis, aquelas conversas ao telefone que nos afl igem na ânsia de desligar, situações que nos remetem para um estado sombrio. Modifi quemos o quanto antes o rumo dessa situação, preservando o bom apro-veitamento do dia.

Precisamos sim, estar cientes do que se passa no mundo, sem nos imantarmos às condições desfavoráveis de notícias amplamente divulgadas, sejam na área econômica, social ou de segurança pública.

O melhor é refl etir sempre, valorizando nosso tempo, analisando nossas atividades, nossa condição de vida. Quantas situações poderiam ser alteradas se parássemos para pensar! O que podemos fazer individualmente para melhorar cada segmento em que nos envolvemos, iniciando pelo nosso íntimo?

Bons PensamentosBons Pensamentos

Quando a tristeza te alcança,Não sei porque essa gente,Está sempre na defensiva.Deixa de ser realmente,Envenena a própria vida.

Na obscuridade, Já se equivocou.Agindo com naturalidade,Vence o que não mascarou.

Esses sintomas daninhos,Afastam a alegria.Apesar de pequeninos,Imperam com galhardia.

Nós os abrigamos,No íntimo do ser.E então avassalamos,O engano do poder.

Não vale esse triunfo,Só sombras desfi lam.Exercendo desencanto,Naqueles que conosco trilham.

Submeter a caprichos,Os outros sofrem mais.O orgulho é feitiço,Contaminando os demais.

Aquele que se compraz,Em manter a discórdia.Haverá de ser capaz,De mudar a paródia.

A felicidade permeia,Muita desilusão.Encontrando sempre mão cheia,De ciúme e provocação.

Deixe de difi cultar,Aprende a agradecer.Assim retardará,O dia de padecer.

Não fuja da felicidade,Você não está sozinho.Perceba sem fragilidade,Que há mais gente no caminho.

Não deixe de ser cortês,Com aqueles que te cercam.O que a palavra fez,As cicatrizes expressam.

Questão

Concetta

O Hospital do Fogo Selvagem de Uberaba – MG, que atende a portadores do Pênfi go (Fogo Selvagem) e tam-bém a 150 crianças, precisa de doações para comprar: os remédios Calcort e Psorex pomada (podem ser gené-ricos); materiais de limpeza (sabão em barra Ypê amarelo para os doentes e sabão em pó para limpeza em geral); fraldas descartáveis tamanho G infantil; Mucilon de arroz; lenços umedecidos e álcool gel 70%.

Caso queira fazer doações em dinheiro, o depósito pode ser feito em nome do LAR DA CARIDADE, através dos seguintes bancos:

• Bradesco - agência 0264-0 - c/c 14572-6• Banco Itaú - agência 0321 - c/c 00859-1• Banco do Brasil - agência 3278-6 - c/c 3274-9Maiores informações:• Telefone (34) 3318-2900• [email protected]

HOSPITAL DO FOGO SELVAGEM PEDE AJUDA

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Kardec em Estudokardec em estudo

Reconciliar-se com os AdversáriosReconciliar-se com os AdversáriosO Evangelho Segundo o Espiritismo

Capítulo 10 “Bem-aventurados os que são misericordiosos” – itens 5 e 6“Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao ofi cial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo que de maneira alguma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil.” (Mateus, capítulo 5, versículos 25 e 26.)

Muitas vezes, equivocadamente, encaramos qualquer pessoa como adversário: o colega de trabalho que não nos cumprimentou; aquele que não agradeceu; aquele outro que buzinou enquanto estávamos no trânsito; outro que não aceitou nossa opinião; quem nos disse algumas verdades, e mesmo aqueles que nos prejudicaram de algum modo.

Fatos como estes são motivos para nos sentirmos fe-ridos, pois acreditamos sermos muito importantes e não merecermos nada de “ruim”. É aí que iniciamos, em certas ocasiões, as chamadas “guerras mentais”, que, facilmente, se transformam em ódio, possíveis atos de vinganças e, o que comumente estudamos na Doutrina Espírita: casos de obsessão!

Será que já paramos para pensar no que isso pode acar-retar ao próximo e a nós mesmos, uma vez que estamos sujeitos à obsessão?

Neste mesmo capítulo de “O Evangelho Segundo o Es-piritismo”, item 6, objeto de nosso estudo, está descrito que “O Espírito desequilibrado pelo ódio espera que aquele a quem ele odeia esteja encerrado no corpo físico e, assim, menos livre, pode atormentá-lo mais facilmente, alcançan-do-o nos seus interesses e nas suas mais caras afeições.

Nessa ação dos Espíritos infelizes reside a causa da maioria das obsessões, principalmente aquelas que apre-

sentam uma certa gravidade, como é a subjugação e a possessão. O obsediado e o possesso são, quase sempre, atingidos por uma vingança que tem raizes em existências anteriores a esta e que, provavelmente, é o fruto de sua própria conduta.”

Claramente, os parágrafos transcritos acima falam sobre a atuação de um Espírito desencarnado sobre um encarna-do, porém, ressaltamos que processos obsessivos também podem ser de encarnado para desencarnado, encarnado para encarnado e de desencarnado para desencarnado. Vale também ressaltar que as obsessões são praticadas apenas por Espíritos inferiores, ou seja, moralmente imper-feitos.

E como se desenvolve o processo da obsessão?Como dito anteriormente, inicia-se pelo ódio que um ser

tem pelo outro, sob diversos aspectos, culminando assim, na obsessão propriamente dita.

Sabemos que a obsessão é a “ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo” (A Gênese, capítu-lo XIV). Para isso, os Espíritos (seja consciente ou incons-cientemente) manipulam os fl uidos que envolvem a todos os seres da criação Divina. Esta manipulação faz-se atra-vés dos pensamentos. Assim, aquele que deseja causar um mal, projeta o mau pensamento, modifi cando os fl uidos e

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17Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Francisco Cândido XavierAutores Diversos

Editora GEEM - 80 páginasMuitas são as interpretações da

palavra vereda, no entanto fi caremos com: caminho de atalho que reduz o tempo de percurso, porque é o que nos indica o livro “VEREDA DE LUZ”.

Pequenos versos, pequenas frases que com a mesma grandiosidade de seus ensinamentos, encurtam o tempo de nossa caminhada, para a verdadei-ra felicidade, o encontro com Jesus!

Emmanuel, Gustavo Teixeira, Iveta Ribeiro, Auta de Souza e tantos outros Espíritos de Luz, apesar de nossos en-ganos, invigilância, e negligência, des-critas através dos poemas e frases, alertam-nos que, sem que tenhamos o fortalecimento em Jesus, só retardare-

Livro em Focolivro em foco

Vereda de LuzVereda de Luz

envolvendo a criatura, a quem quer prejudicar, em sensação penosa. Em muitos casos, pela ação persistente e prolonga-da do obsessor, desencadeiam-se desordens fi siológicas, explicando-se assim, alguns casos de certas doenças, bem como, a maior parte das patologias cerebrais.

Há casos de obsessões que, infelizmente, perduram por encarnações sucessivas e não basta apenas o tratamento médico para curar esta enfermidade. Mais do que isso, será necessário o tratamento espiritual e que começará a sur-tir efeito apenas se houver o perdão de qualquer uma das partes.

Sabemos que buscar a reconciliação com nosso adversá-rio não é uma tarefa fácil, porque somos orgulhosos. Adia-mos todo e qualquer encontro físico com ele. No entanto, mantemos a ligação mental, através das más vibrações que ocorrem no instante que pensamos nele.

Até, chegamos a ponderar que a morte poderia acabar com este problema, uma vez que não o encontraremos mais! Contudo, a morte não existe! Estamos sim, adiando a reconciliação e complicando ainda mais a reencarnação.

Não podemos exigir uma boa conduta de nosso próximo, se não a tivermos para com ele.

Então, como pedir perdão se não perdoarmos? Como pe-dir misericórdia se não formos misericordiosos? Como viver em um mundo melhor se não conseguimos nos reconciliar com os nossos adversários?

Mas, como perdoar, se reconciliar?Comecemos com uma prece a favor daquele que consi-

deramos como inimigo. Uma prece sincera, pedindo orienta-ção a Deus de como se reconciliar com este adversário. Em conjunto, mudemos a nossa conduta, trabalhando em prol do próximo, dando bons exemplos, mantendo a mente em equilíbrio e no Bem, procurando frequentar lugares dignos, lendo e estudando obras sérias e reparando os nossos er-ros para com os outros irmãos.

Deste modo, com a presença de bons espíritos, seremos intuídos em como buscar o perdão junto aos adversários, sejam eles encarnados ou não e, possivelmente, eles tam-bém poderão querer se ajustar ao bem.

Reconciliando-nos com o adversário estaremos perdoan-do, isto é, sendo indulgentes, pensando na vida futura e nos libertando do mal.

O amor liberta!Devemos lembrar que podemos transformar um inimigo

em um amigo ou restabelecer uma antiga amizade!Quando seguirmos a regra “Amar o próximo como a si

mesmo; fazer para os outros o que queremos que os ou-tros façam por nós”, praticaremos a caridade, destruiremos o egoísmo e cumpriremos os nossos deveres para com o próximo.

Finalizamos com as palavras de Emmanuel:

Senhor Jesus!Ensina-nos a perdoar, conforme nos perdoas-te e nos perdoas, a cada passo da vida.Auxilia-nos a compreender que o perdão é o poder capaz de extinguir o mal.Induze-nos a reconhecer, nos irmãos que a treva infelicita, fi lhos de Deus, tanto quanto nós, e que nos cabe a obrigação de interpretá--los na condição de doentes, necessitados de assistência e de amor.Senhor Jesus, sempre que nos sintamos víti-mas das atitudes de alguém, faze-nos enten-der que também somos suscetíveis de erros e que, por isso mesmo, as faltas alheias pode-riam ser nossas.Senhor, sabemos o que seja o perdão das ofensas, mas compadece-te de nós e ensina-nos a praticá-lo.

Emmanuel (livro “Tesouro de Alegria“ - Francisco Cândido Xavier)

Que Jesus nos ampare, inspire e nos oriente sempre!Reinaldo

Bibliografi a: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec, tradução de Roque Jacintho, Editora Luz no Lar, 8ª ed., 2010.A Gênese – Allan Kardec, Editora FEB, 43ª ed., 2003Imagem: Fonte desconhecida

mos nosso crescimento espiritual.O trabalho incessante na prática da carida-

de, em nosso lar, no trabalho e na sociedade que recebemos como dádiva divina, nos estu-dos e na disciplina, confi rmam nossos amigos escritores que o jugo será leve, assim podere-mos caminhar mais rapidamente, pois teremos as luzes do Cristo a iluminar nossos caminhos.

Um pequeno trecho:“A água que viaja centena de léguas, deixan-

do-se purifi car, socorrendo-te a mesa...”É só um pequeno exemplo do que VEREDA

DE LUZ nos proporciona.Estudo, estudo, estudo, diz-nos Emmanuel.Eis por onde começar ou continuar...!

Vano

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DIA 021843 desencarna Christian Friedrich Sa-muel Hahnemann, criador da Homeopatia.DIA 051948 desencarna em São Paulo, José Bento Monteiro Lobato, escritor de obras infantis e espírita; adotou o nome do seu pai, substi-tuindo o ‘Renato’ por ‘Bento’, fi cando com o nome de José Bento Monteiro Lobato. Após a perda de seus dois fi lhos, voltou-se para o

Espiritismo, considerado por ele como “a re-ligião de amanhã” participando de reuniões mediúnicas juntamente com sua esposa.DIA 061932 lançada a primeira edição do livro “Parnaso de Além-Túmulo”, psicografado por Francisco Cândido Xavier, reunindo po-etas luso-brasileiros.DIA 071930 desencarna em Sussex, Inglaterra, Ar-thur Conan Doyle, escritor espírita, autor de “A História do Espiritismo”, criador do per-sonagem Sherlock Holmes e presidente ho-norário da Federação Espírita Internacional.1855 nasce em São Luís (MA), Artur Aze-

vedo (Artur Nabantino Gonçalves de Aze-vedo); cujas obras foram psicografadas por Chico Xavier após seu desencarne. No livro Parnaso de Além Túmulo aparece com o títu-lo “Miniaturas da Sociedade Elegante”.DIA 081927 Francisco Cândido Xavier participa de sua primeira reunião espírita, tendo nessa ocasião psicografado sua primeira mensa-gem aos 17 anos de idade.DIA 091918 desencarna, na Itália, a famosa mé-dium Eusápia Paladino. Foi a primeira mé-dium de efeitos físicos a ser submetida a experiências pelos cientistas da época, tais

JulhoJulhoCalendário

calendario

Uma formiguinha caminhava para o seu trabalho quando o sol refl etiu sua sombra no chão. Era uma sombra muito com-prida.

— Como eu devo ser grande! — disse, espantada, ao ver a sua sombra.

Continuou caminhando, já era quase meio-dia quando viu dois besouros carregando uma grande quantidade de comida.

— Parem! — ordenou de forma arrogante — Quero uma parte do que vocês estão levando.

— O que essa formiga insignifi cante está dizendo? — per-guntou um dos besouros.

— Eu insignifi cante? Vejam a minha enorme sombra! Vocês não têm medo?

Os besouros caíram na gargalhada, e a formiga olhou para o chão.

— Minha nossa!Como o sol estava quase em cima dela, mal se podia ver

sua sombra. Sua carinha fi cou vermelha de vergonha, deu meia-volta e foi embora, enquanto os besouros diziam:

— Olhe-se no espelho antes de imaginar coisas!* * *

Jesus nos ensina “amar o próximo como a si mesmo’’.Com base nos ensinamentos de Jesus, ao lermos esta

historinha, vemos que a formiguinha estava equivocada, pois o instinto de grandeza ainda estava muito forte den-tro dela, e não queria reconhecer e agradecer seu peque-no corpinho, que Deus lhe havia dado.

Aprendemos no Evangelho que todos os homens são iguais na Balança Divina. Somente as virtudes os diferen-ciam aos olhos de Deus.

Os besouros achando-se grandes e poderosos, zombando do tamanho da formiguinha, também não tiveram uma atitude cristã, pois não é correto criticar, zombar das pessoas e rir sem controle, pois essas atitudes são hábitos infelizes que culti-vamos em nossas vidas, e devemos lutar para transformar esses hábitos infelizes, em atitudes cristãs.

“Nunca devemos menosprezar a quem quer que seja’’ – Chico Xavier.“Pois todos os corpos são feitos da mesma massa. Todos os espíritos são da mesma essência’’ – O Evangelho Segundo

o Espiritismo.Anita

Bibliografi a: 365 fábulas para todos os dias do ano, Editora Caramelo.Imagem: adaptada de http://3.bp.blogspot.com/_fBY07WDMmrE/SiRfP5-NHYI/AAAAAAAAXgo/WfyWuLHIqsc/s1600-h/formiguinha.jpg

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19Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

como César Lombroso, Alexandre Aksakof, Charles Richet e muitos outros.DIA 101911 nasce em São Paulo, Joaquim Alves, o “Jô”; espírita sincero e esclarecido, autor de capas de livros espíritas e retratista de casos de materialização de espíritos como os de Meimei e Emmanuel através de Chico Xavier. Colaborou na editoria de “O Clarim” e da “Revista Internacional do Espiritismo”; na extinta penitenciária do Carandiru evan-gelizou detentos levando o próprio Chico Xavier a visitá-los para festejar com eles o natal. Descendente de portugueses, doou sua vida ao próximo, visitou centros espíritas em Portugal e em alguns países da África, levando as palavras consoladoras da Doutri-na de Jesus e simplifi cou, em alguns locais, a mecânica do passe pela simples imposição das mãos.DIA 121891 nasce em Minas Gerais, Ismael Gomes Braga. Jornalista, professor, poliglota, es-critor, esperantista; transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde intensifi cou sua atuação na Liga Brasileira de Esperanto e na Federação Espírita Brasileira da qual foi presidente. Pautou a sua vida trabalhando pelo Ideal “Evangelho, Esperanto, Espiritismo”. Além de colaborar em diversas revisões de obras no Brasil, espalhou artigos por diversos jornais e revistas, principalmente ligados à doutrina Espírita, algumas vezes assinando por pseudônimos. Dentre as suas obras pu-blicadas destacam-se: “Gramática de Espe-ranto”, “Veterano?”, “Manual Completo de Esperanto”, “Elos Doutrinários”, “Curso de Esperanto pela Bíblia”, “Saber Ler e Escre-ver”, “Iniciação no Esperanto” e “Dicionário Esperanto-Português”. 1902 nasce Jésus Gonçalves, hanseniano (doença da lepra), internado na colônia de Pirapitingui, dirigiu um Centro Espírita na-quele local. Espírito muito ativo e de forte infl uência na coletividade, foi também cla-rinetista, poeta e músico. Casou-se várias vezes, sendo sua última esposa hanseniana e espírita, ajudando-o a converter-se para Deus, no Espiritismo. Relatos existem de provas materiais que o fi zerem crer no Ser Supremo, e, daí então, passou a trabalhar em prol dos mais necessitados e propagar a pa-lavra de Deus. 1936 - fundada a Federação Espírita do Es-tado de São Paulo.DIA 131884 nasce em Tietê, SP, Cornélio Pires, po-eta, folclorista, conferencista, cinegrafi sta, radialista, jornalista e contista; dedicou--se ao estudo de obras espíritas princi-palmente às de Allan Kardec, Léon Denis, Albert de Rochas e alguns livros psicografados por Francisco Cândido Xavier; interessou-se por fenômenos de efeitos físicos; escreveu livros espíritas e desencarnou quando escrevia “Cole-tânea Espírita”.

DIA 141865 nasce Gustav Geley, estudioso da fe-nomenologia espírita e fundador do Insti-tuto Metapsíquico Internacional de Paris. Fez inúmeras experiências sobre materiali-zações, notadamente na obtenção de molda-gens em gesso de mãos citoplasmáticas. De-sencarnou em 1924 num desastre de avião, quando viajava de Varsóvia à Paris.1942 desencarna Manoel Philomeno Batista de Miranda, destacado divulgador espírita; tomou conhecimento da Doutrina em 1914; na mesma época, conheceu o conceituado espírita baiano, José Petitinga, passando a frequentar a União Espírita Baiana. Presi-dia as reuniões mediúnicas e os trabalhos do Grupo Fraternidade e a partir de 1921 pas-sou a integrar a Diretoria da UEB, função que exerceu até à sua morte. Sucedeu a José Petitinga na Presidência da Assembleia Ge-ral da União Espírita Baiana; livros de sua autoria: “Resenha do Espiritismo na Bahia”; “Excertos que justifi cam o Espiritismo” e “Porque sou Espírita”.DIA 211964 desencarna Porto Carreiro Neto, espí-rita, membro vitalício da FEB e membro do Conselho Federativo Nacional; médium de incorporação, psicografou livro do espírito Jaime Braga, com o título Ciência Divina, com muitos sonetos em português e espe-ranto; espírito de alto nível moral, de vasta cultura e muita capacidade de trabalho, não se dobrava ao cansaço, nem ao desânimo. Sua missão, como esperantista e médium, achava-se harmoniosamente enquadrada no programa de trabalho da FEB. DIA 261969 lançado pelo Departamento de Cor-reios e Telégrafos, por solicitação da FEB, o selo comemorativo do 1º Centenário da Imprensa Espírita no Brasil.1982 “Dia da Imprensa Espírita” em ho-menagem ao pioneiro Luiz Olímpio Telles de Menezes; além de ter sido o pioneiro na constituição de um “Centro Espírita” de-tém igualmente a primazia de constituir a imprensa espírita no Brasil. Alguma expe-riência como jornalista talvez lhe tenha fa-cilitado essa tarefa, pois em 1849 ingressou como redator do jornal “Época Literária”, tendo mais tarde passado a diretor. Em 8 de março de 1869, Luiz Olímpio Teles de Menezes anunciou, através de um discurso proferido no Grêmio dos Estudos Espiríticos da Bahia o aparecimento do jornal “O ECO D’ALÉM-TÚMULO – monitor do Espiritis-mo no Brasil”.

DIA 271958 desencarna Maria de Carvalho Leite, conhecida como Maria Dolores. Dedicou--se à poesia, ao jornalismo e ao amparo das crianças de várias instituições, além de estender sua obra benemérita, abrigan-do, em seu próprio lar, crianças desvalidas, orientando-as e assistindo-as. Após o seu desencarne, através do médium Francisco Cândido Xavier, sua obra poética continuou, presenteando-nos com a ternura dos seus en-sinamentos transbordantes de amor e fé.DIA 281890 ocorre na Inglaterra a reunião de efeitos físicos, com a médium Elizabeth d’Espérance, que materializa um lírio dou-rado, com 7 pés de altura, estando presentes vários cientistas, entre os quais o professor Alexandre Aksakof. Madame d’Espérance desencarnou em Boston, em 1918.DIA 301930 desencarna em Londres, Inglaterra, o Dr. W. J. Crawford. Foi pesquisador dos fe-nômenos mediúnicos, catedrático de Enge-nharia Mecânica na Queen’s University, em Belfast, conduzindo longos e meticulosos estudos sobre o ectoplasma.DIA 311859 nasce em Washington, EUA, a mé-dium Leonora E. Pipper (Mme Pipper). Sub-metida a uma série de investigações cientí-fi cas aceitou todo gênero de vigilância que comprovassem sua autenticidade apesar dos receios e afrontas. Desencarna em 3/7/1950.1943 desencarna no Rio de Janeiro, João Pinto de Souza, um dos pioneiros nos pro-gramas espíritas radiofônicos. Não se sabe exatamente quando aceitou a Doutrina. Na comunidade espírita era muito laborioso; de temperamento impulsivo e algumas vezes até explosivo, chegou a desagradar alguns confrades, porque em matéria de Espiritis-mo não admitia meio termo, era dinâmico, trabalhador e realizador, não compreenden-do como certos confrades pudessem acei-tar cargos e fugir dos encargos. Não fi cava calado diante de coisas que lhe parecessem em desacordo com o espírito da Doutrina. Sincero, desagradava aos acomodados, mas apesar de tudo, era fraterno e amigo e os companheiros compreendiam e toleravam os seus impulsos, sendo querido e admirado pelo seu constante e fecundo labor a bem da propaganda espírita e doutrinária. Dotado de diversas faculdades mediúnicas, inclusive de efeitos físicos, serviu de instrumento para alguns pesquisadores nesse terreno.

Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas.

Informe-se através:E-mail: [email protected](11) 2758-6345Caixa Postal 42 - CEP 09910-970 - Diadema - SP

Receba mensalmente obras Informe se através:

Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”

a - SSPPPP

CHICOCHICO

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