Se há graça não se pode permanecer no pecado - Alex Salustino

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Se há graça não se pode permanecer no pecado Alex Salustino Texto base Romanos capítulo 6 Esta é uma mensagem do apóstolo Paulo, pregada aos Romanos, mas creio que também pode ser aplicada para as nossas vidas, para nos mostrar acerca do pecado e da graça de Deus por meio de Cristo. Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? (Vers. 1) Se nós vivermos acreditando que podemos viver na prática do pecado porque o Senhor conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó e que a carne é fraca, não é algo que deve ser levado adiante. No capítulo anterior, o apóstolo Paulo diz o seguinte: O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. (Romanos 5.16) Então, Paulo pergunta se para que a graça seja abundante, devemos permanecer no pecado. Visto que morremos, se assim declaramos e o Espírito Santo de Deus testifica com o nosso espírito, para o pecado, não devemos mais ter nenhum tipo de vínculo com o mesmo, verdadeiramente deve haver uma separação entre nós e o pecado. Certa imagem que encontrei no Google mostra uma frase interessante de Charles H. Spurgeon, onde ele diz: Pecado e inferno estão casados a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio. Logo, apesar da misericórdia de Deus e da graça que sobre nós repousa, digo, sobre aqueles que são chamados pelo Senhor, não nos dá subsídio algum para permanecermos no erro. Mais adiante encontraremos no versículo 12 deste capítulo o seguinte: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. A partir do momento em que morremos para o pecado, nos despimos da imundícia do nosso corpo, no que diz respeito à prática de toda sorte de práticas da carne, o que antes era aprazível as nossas vidas, visto que ainda estávamos embaixo do poderio do pecado, mas em vindo agora, vivos para Deus, por meio da morte de Cristo, o mesmo (pecado) não pode de forma alguma exercer domínio sobre nós. Dessa maneira agora devemos nos

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Se há graça não se pode permanecer no pecado

Alex Salustino

Texto base Romanos capítulo 6

“Esta é uma mensagem do apóstolo Paulo, pregada aos Romanos, mas creio

que também pode ser aplicada para as nossas vidas, para nos mostrar acerca

do pecado e da graça de Deus por meio de Cristo”.

Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais

abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que

para ele morremos? (Vers. 1)

Se nós vivermos acreditando que podemos viver na prática do pecado porque

o Senhor conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó e que a carne é

fraca, não é algo que deve ser levado adiante. No capítulo anterior, o apóstolo

Paulo diz o seguinte: O dom, entretanto, não é como no caso em que somente

um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação;

mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. (Romanos 5.16)

Então, Paulo pergunta se para que a graça seja abundante, devemos

permanecer no pecado. Visto que morremos, se assim declaramos e o Espírito

Santo de Deus testifica com o nosso espírito, para o pecado, não devemos

mais ter nenhum tipo de vínculo com o mesmo, verdadeiramente deve haver

uma separação entre nós e o pecado. Certa imagem que encontrei no Google

mostra uma frase interessante de Charles H. Spurgeon, onde ele diz: Pecado e

inferno estão casados a não ser que o arrependimento anuncie o divórcio.

Logo, apesar da misericórdia de Deus e da graça que sobre nós repousa, digo,

sobre aqueles que são chamados pelo Senhor, não nos dá subsídio algum

para permanecermos no erro.

Mais adiante encontraremos no versículo 12 deste capítulo o seguinte: Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. A partir do momento em que morremos para o pecado, nos despimos da imundícia do nosso corpo, no que diz respeito à prática de toda sorte de práticas da carne, o que antes era aprazível as nossas vidas, visto que ainda estávamos embaixo do poderio do pecado, mas em vindo agora, vivos para Deus, por meio da morte de Cristo, o mesmo (pecado) não pode de forma alguma exercer domínio sobre nós. Dessa maneira agora devemos nos

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apresentar a Deus como pessoas que foram lavadas e remidas pelo sangue de Cristo, visto que não mais a lei tem domínio sobre nós, pois onde abundou o pecado, superabundou a graça, (Romanos 5.20b) Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. (Vers. 19b) Vivíamos na transgressão, no domínio da prática do pecado. Não parávamos para refletir sobre as consequências dos nossos atos, nossa consciência podia até pesar por algum tempo, mas não nos preocupávamos em prestar contas a Deus, nem tampouco pedir-lhe perdão pelas nossas falhas, mas a nós mesmos nos considerávamos determinantes de tudo. Agora a nossa vida deve seguir por outro caminho, o caminho da santidade, sem a qual ninguém poderá ver a Deus, santidade esta que nos mostra tudo quanto há de impuro e o que não procede e nem tampouco glorifica a Deus e que deve ser abandonado verdadeiramente. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. (Vers. 21) Em um vídeo do Charles H. Spurgeon, ele comenta algo a respeito disso. Como eu disse acima, tudo quanto fazíamos parecia bom e não parávamos para refletir sobre as consequências, mas agora não é mais assim. Paulo mostra que agora estas praticadas outrora são motivo de vergonha e realmente esta deve ser a sensação na vida do servo de Deus, ele deve sentir vergonha de tais atos cometidos anteriormente e esmerar-se em busca de uma comunhão profunda com Deus para não mais cair nos mesmos erros. A seguir vemos a diferença entre o preço do pecado e dom gratuito de Deus: porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Vers. 23) A permanência no pecado resulta em morte, pois a mesma não demonstra que houve de fato uma transformação e possa ser então que ainda exista ausência da presença de Deus, simplesmente a emoção pode estar tomando conta do ser e daí não há indícios que realmente haja um compromisso autêntico mediante a graça de Cristo, mas o dom de Deus, esse é maravilhoso: a vida eterna, preparada para aqueles que realmente, desde o início de sua caminhada cristão vem buscando ao Senhor em integridade para com a sua santa palavra e fortificando-se na fé para o louvor e Glória de Jesus.

João Pessoa, 05 de julho de 2012.