Se Alguém Tem Sede - O ESTANDARTE DE...

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Transcript of Se Alguém Tem Sede - O ESTANDARTE DE...

Se Alguém Tem Sede .

R. M. M ’Cheyne

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Traduzido do original em Inglês

If Any Man Thirst

By R. M. M'Cheyne

Extraído da obra original, em volume único:

The Sermons of the Rev. Robert Murray M'Cheyne

Minister of St. Peter's Church, Dundee.

Via: Books.google.com.br

Tradução por Gustavo Alves

Revisão por Camila Almeida

Capa por William Teixeira

1ª Edição: Maio de 2016

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença Creative

Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

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Se Alguém Tem Sede Por R. M. M’Cheyne

“E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo:

Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.” (João 7:37)

I. Lição. A importunação graciosa de Cristo: “No último dia, o grande dia da festa, Jesus

levantou-se e gritou”.

A festa aqui mencionada era a grande festa dos tabernáculos, sendo uma das três festas

anuais, quando todos os homens vinham do país para Jerusalém. Eles costumavam

construir tendas ou tabernáculos, dos ramos de palmeiras, oliveiras, murta e salgueiros,

sobre os telhados planos de suas casas, nos seus pátios, ou nas ruas abertas e jardins.

Nestes viviam por sete dias. Os sacerdotes e levitas costumavam ensinar e pregar ao povo,

e foi um momento de grande alegria diante do Senhor. O oitavo, ou no último dia, era uma

santa convocação, quando todas as pessoas se reuniam na casa de Deus, antes de ir

embora para suas casas. Naquele dia foi que Jesus levantou-Se e clamou.

1. Observe, foi quando todo o povo da terra se reuniu que Jesus levantou-Se e gritou: “Se

alguém tem sede, venha a mim e beba”. Jesus nunca pensou que Suas palavras seriam

desperdiçadas, mesmo se houvesse, apenas uma única alma para ouvir. Nunca Ele usou

palavras de mais poder Divino do que quando Ele falou com Nicodemos sozinho de noite,

e com a mulher samaritana junto do poço; mas ainda assim, quando milhares se reuniram,

Jesus não perderia a oportunidade feliz: “Jesus levantou-se e clamou”.

Ó, meus amigos! Jesus ainda está de pé na assembleia lotada. Que você possa ouvir a

Sua voz neste dia!

2. Observe, as pessoas estavam indo para casa. Este foi o último dia da festa. Hoje, os

pátios do templo ficam repletas de judeus de todas as partes do país; amanhã eles vão

estar no seu caminho para casa. Nenhum momento deve ser perdido; fale agora ou nunca;

“Jesus se levantou e clamou”. Eu não tenho dúvida de que havia muitos judeus lá naquele

dia que nunca ouviriam a voz do Salvador mais uma vez; e, portanto, eu posso ver o que

estava na mente de Cristo, quando Ele levantou a Sua voz tão alto: “Jesus levantou-se e

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clamou”. Pode haver alguns aqui hoje que nunca ouvirão a palavra de Cristo novamente.

Este pode ser o último dia da festa para alguns de vocês. Oh! então, que possamos ficar

de pé e clamar, levantar a voz como a trombeta, e dizer: “Se alguém tem sede, venha a

mim e beba”; e oh, que você ouça como pela eternidade!

3. Observe, Cristo pregou a eles muitas vezes antes, mas ele “se levantou e gritou”. Do

versículo 14 aprendemos que era no meio da festa (no meio da semana), que Jesus

começou a ensinar no templo; e, sem dúvida, ele continuou pregando e ensinando até o

último dia da festa. Alguns se maravilharam, alguns murmuraram, alguns procuraram

colocar sobre ele suas mãos. E sua paciência não se esgotou? Ah! não; quem conhece o

longo sofrimento do Filho de Deus? Como justamente ele poderia ter ido embora para

sempre dizendo: “Se vocês não me desejam como Salvador, então Eu não serei um

Salvador para vocês, vou seguir Meu caminho para Aquele que Me enviou”. Mas não:

quanto mais negligente os judeus se tornavam, mais ansioso Ele ficava. No último dia, ele

levantou-se e gritou: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

Jesus ainda é o mesmo. Muitos de vocês já ouviram as palavras dEle por mil Sabaths. Ele

estendeu Suas mãos todo o dia; Ele enviou todos os Seus mensageiros, levantando-os

cedo e enviando-os. Você sempre foi indiferente, vivendo em pecado, pior do que você era.

Será que Jesus desistiu de você? Não; Ele Se levanta e clama no último dia; Ele segue

você para o seu último dia.

Alguns de vocês estão com medo de que Jesus não vai recebê-los agora, pois vocês têm

há muito tempo resistido às Suas palavras. Ah! seria muito justo se Ele dissesse: “Eu não

vou ouvir; Eu vou rir de sua calamidade; zombarei, quando o temor vier”. Mas não; não

temais. No último dia da festa, Ele Se levanta e grita. Ele fala mais alto, com mais clareza,

com mais liberdade do que nunca. Oh! ouça as Suas palavras: “Se alguém tem sede, venha

a mim e beba”.

II. Lição. Cristo é a rocha ferida.

A Festa dos Tabernáculos era destinada a ser um retrato do momento em que os pais da

nação judaica viviam em tendas no deserto. Tinha a intenção de lembrá-los de que eles

também eram estrangeiros e peregrinos no deserto, e que eles estavam viajando para uma

terra melhor. Mas havia uma coisa no deserto que eles não tinham semelhança na festa

dos tabernáculos: a rocha ferida de onde fluía rios de água. Para compensar essa

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deficiência, diz-se que no último dia da festa os judeus costumavam tirar água em um jarro

de ouro da Fonte de Siloé, e a despejavam sobre o sacrifício da manhã, uma vez que estava

em cima do altar. Eles faziam isso com grande regozijo, com palmas nas suas mãos, e

cantando o capítulo 12 de Isaías. Agora foi neste mesmo dia — talvez neste exato momento

— que Jesus levantou-Se no meio deles, e, como se quisesse mostrar-lhes que Ele era a

verdadeira rocha ferida, exclamou: “Se alguém tem sede, que venha a mim e beba”.

Agora, Cristo é a rocha ferida, porque Seu sangue foi derramado pelo pecado. (1) A rocha

foi ferida antes de liberar a correnteza. Assim é com Cristo. Ele foi ferido por Deus e

oprimido. Ele suportou a ira de Deus; e, portanto, Seu sangue jorra, e purifica de todo

pecado. Oh! você que teme ser ferido por Deus, lave-se neste sangue; fluiu a partir de uma

rocha ferida. (2) A água jorrou abundantemente, quando Moisés feriu a rocha. Não foi um

fluxo escasso; foi o suficiente para todos os milhares de Israel, e para o seu gado; e assim

é com o sangue do Salvador. Não é um fluxo escasso. Não há pecados que não podem ser

lavados; não há pecador além do Seu alcance; há o suficiente aqui para todos os milhares

de Israel. (3) Foi um fornecimento constante: “Eles beberam da pedra espiritual que os

seguia, e essa rocha era Cristo”. Não está expressamente dito no Velho Testamento que

as águas da rocha ferida chegaram a seguir o arraial de Israel, mas alguns teólogos são de

opinião de que era assim, que a água continuava a fluir em qualquer lugar que Israel fosse;

de modo que pode-se dizer a rocha ferida os seguia. Assim é com Cristo. Ele é uma rocha

que nos segue. Ele é como ribeiros de águas em lugares secos. Você pode se lavar, e lavar

novamente.

III. Lição. Todos estão convidados a vir a Cristo e beber: “Se alguém tem sede, venha a

mim e beba”.

1. Pecadores negligentes são aqui convidados a vir a Cristo e beber. Homens em sua

condição natural são muito negligentes com suas almas e sobre Jesus Cristo. Eles têm

sede de prazer, eles têm sede de dinheiro, e eles têm sede do mundo; mas eles não têm

sede de Cristo ou das coisas celestiais. No entanto, Cristo deseja que nós choremos em

voz alta na audiência de tal: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. Deixe-me falar

com tal. Você não tem ansiedade da alma, nenhum desejo por Jesus Cristo, nenhum desejo

de receber o Espírito Santo. Você não está sedento por nada além das águas deste mundo;

você é muito feliz onde você está, e como você está; no entanto, o dia pode vir quando

você será uma alma cansada e sedenta. O que ele venha em breve! Agora Jesus diz: “Se

alguma vez você sentir sede, lembre-se, venha a mim e beba”. “Até quando, ó simples,

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amareis a simplicidade? e vós escarnecedores desejarão zombaria, e insensatos odiarão

o conhecimento? Convertei-vos pela minha repreensão; eis que derramarei o meu Espírito

para vós outros; Farei minhas palavras conhecidas a vocês”.

2. Almas ansiosas e sedentas, são especialmente convidadas a ir a Jesus: “Se alguém tem

sede, venha a mim e beba”. Almas despertadas por Deus estão com sede de duas

maneiras. (1) Eles têm sede pelo perdão dos pecados; eles têm sido despertados para

conhecer a sua condição perdida; o peso da ira de Deus foi revelado a eles. Eles vão da

montanha até a colina para procurar um lugar de descanso, e não o encontram. Por fim,

eles se sentam, cansados e com sede. Eles sentem que tudo o que eles fazem não significa

nada, que não podem se colocar mais perto da paz. Eles se sentem como se já estivessem

naquele lugar onde eles pedirão, em vão, uma gota de água para esfriar a língua. Algum

de vocês sabe o que esta condição é? Então, você é aqui citado por Cristo. (2) Eles têm

desejo pela libertação do pecado. Pessoas despertadas geralmente lançam fora todo

pecado exterior. Quando um bêbado ou mentiroso é despertado, ele deixa de lado seu

pecado exterior; mas ele está longe de ser capaz de mudar seu coração. Pelo contrário, a

maioria dos maus pensamentos e de ódio, por vezes, sobem à alma. O coração está cheio

de tais desejos vis, que a alma é quase levada a distração. Ele vai da montanha até a colina

procurando um novo coração, mas não o encontra. Ele senta-se, por fim, cansado e com

sede. Será que algum de vocês sentem isso? É para você Cristo fala: “Se alguém tem sede,

venha a mim e beba”.

Ó, almas sedentas! Aflitas, tempestuosas e desconsoladas, porque vocês não virão para

Jesus, rocha ferida, para que bebam? Um diz, pequei muito, eu não me atrevo a vir como

eu sou. Resposta: Mas você não está com sede? Cristo diz: “Se alguém tem sede, venha

a mim e beba”. Outro diz, pequei contra Cristo, eu não dava a ouvidos à Sua voz de

advertência, tenho zombado de Seus mensageiros, eu profanei Seus sacramentos,

comendo pão e vinho, quando eu estava vivendo em pecado; e, certamente, não me atrevo

a vir. Mas você não está sedento? Ouça o que Cristo diz: “Se alguém tem sede”. Outro diz:

Mas não estou disposto a vir a Cristo, eu tenho um coração orgulhoso e incrédulo, o meu

coração se levanta contra vir até Jesus Cristo; certamente eu não me atrevo a olhar para

Jesus. Mas você não está com sede? Cristo não chama o disposto ou o que crê, mas o que

tem sede. Ele não solicita por mais: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

3. Crentes sedentos são aqui ordenados a se achegarem a Jesus. Entre a multidão no

grande dia da festa, somos informados de que havia muitos que acreditavam em Jesus (v.

31); e foi por causa deles também que Ele disse estas benditas palavras: “Se alguém tem

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sede”. Todos os verdadeiros crentes são um povo sedento. Eles estão viajando em um

deserto, e, portanto, eles precisam da pedra para segui-los. Oh! isso é um mau para uma

alma: quando não há sede. Verdadeiros Cristãos são como bebês recém-nascidos; eles

desejam o genuíno leite espiritual da Palavra; eles precisam de alimento, e precisam muitas

vezes; eles não podem viver sem ele. Oh, então, ouça a palavra de Jesus: “Vinde a mim, e

beba”.

1. Lembre-se que você tem que vir a Cristo antes de poder beber. É só quando você tem

uma visão de fé do Salvador que você pode receber o Espírito. É apenas quando o olho

está fixado na rocha ferida que você pode beber da água viva. Não há alguns Cristãos me

ouvindo que parecem receber muito pouco do Espírito de Deus? Não há alguns Cristãos

entre vocês que muitas vezes apresentam um espírito mal e mundano? Alguns que são

facilmente traídos por um ardente espírito apaixonado? Por que isso? Resposta: Você não

vem a Jesus para beber; você não mantém os olhos da fé em Jesus Cristo; você não vive

pela fé no Filho de Deus. Você está pensando em andar em santidade sem vir para Jesus

dia a dia, e hora a hora. Você não olha para o Senhor, nossa força à mão direita de Deus;

portanto, você recebe pouco do Espírito Santo.

2. Lembre-se, quando você vem para Jesus você deve beber. Oh, quantos parecem vir a

Jesus Cristo, e ainda assim não bebem. Quão poucos Cristãos são como a árvore plantada

junto a ribeiros de água! O que você teria pensado dos judeus, se, quando Moisés feriu a

rocha, eles se recusassem a beber? Ou o que você teria pensado se eles só tivessem

colocado a água apenas em seus lábios? No entanto, é assim com a maioria dos Cristãos.

Aprouve a Deus que nEle habite toda a plenitude. O Espírito foi dado a Ele sem medida. O

comando é dado a nós para beber da Sua plenitude; no entanto, quem obedece? Nem um

entre mil. Um Cristão em nossos dias é como um homem que tem um grande reservatório

transbordando de água. Ele tem a liberdade de beber o quanto quiser, pois ele nunca pode

beber dele seca; mas em vez de beber o fluxo total que flui a partir dele, ele o fecha, e se

contenta em beber as poucas gotas que escorrem. Oh, que vocês tirassem da Sua

plenitude, vocês que veem a Cristo! Não sejam avarentos da graça. Há muito mais que

você usará na eternidade. As mesmas águas estão agora em Cristo. Águas que

refrescaram Paulo, que deu a Pedro a sua ousadia, que deu a João a sua ternura afetuosa.

Por que a sua alma está menos ricamente suprida do que a deles? Porque você não vai

beber: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”.

IV. Lição. A mudança em todos os que bebem: tornam-se fontes como Cristo: “Aquele que

crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva” (João 7:38).

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O Espírito Santo é um fluxo imperecível. Não é como esses rios de que você já ouviu falar

que fluem através das areias estéreis até que se afundam na terra e desaparecem. Não é

assim com o fluxo da graça. Quando ele flui de Jesus Cristo, flui para muitos corações

estéreis; mas nunca é perdido lá. Ele surge mais uma vez, e brota do coração em rios de

água viva. Quando uma alma é levada a crer em Jesus, e a beber no Espírito,

frequentemente parece como se o Espírito se perdera naquela alma. A corrente flui em tal

coração estéril, que é muito antes dele fazer a sua aparição; mas nunca é perdido. A

Escritura deve ser cumprida: “Aquele que crê em mim, do seu interior correrão rios de água

viva”.

1. Um novo motivo para vir a Jesus. Se você vai chegar a Jesus e beber, você deve tornar-

se uma fonte, você deve ser transformado na imagem de Cristo. Há algum de vocês que

vive em uma família sem Deus? Oh, venha a Jesus e beba! Você se tornará uma fonte de

graça para a sua família. Através de seu coração, através das suas palavras, através de

suas orações, o fluxo da graça fluirá para outros corações. Aqueles que você mais ama

neste mundo, receberão graça dessa maneira. Oh, venha a Jesus e beba! Muitos de vocês

vivem em um bairro sem Deus, venham a Jesus e bebam, e vocês se tornarão uma fonte

de graça para o seu bairro. De você correrão rios de água viva. Oh, se todos vocês que

conhecem o Senhor Jesus bebessem de Sua plenitude, mesmo este lugar negligenciado

pode tornar-se como o jardim do Senhor, todo bem regado!

2. Novo teste, se você veio a Jesus. Se você crê em Jesus, depois de ter recebido o Espírito,

e então de você deve fluir rios de água viva. É este o caso? Infelizmente quantos de vocês

devem responder: Não; não sei o que dizer.

a. Há alguns me ouvindo cujo coração é mais parecido com um poço de iniquidade do que

uma fonte de água viva? Há alguns que enviam de seus corações rios que poluem e

envenenam todos os lugares para onde eles vão? Há alguns que enviam os fluxos de

imaginação horríveis e desejos impuros? Há alguns que enviam conversa contaminadoras,

tolas, brincadeiras lascivas, que não são convenientes? Ah, como vocês nunca foram

levados a Jesus! O rio da graça nunca foi derramado neste seio imundo.

b. Não existem alguns que são como uma fonte selada? Eles parecem vir a Jesus, mas

eles não dão qualquer fluxo de viver. Eu fico em dúvida sobre você.

Todo aquele que crê no Senhor Jesus deve receber o Espírito. Todo aquele que recebe o

Espírito tornará manifesto, enviando os rios de água viva. Não vos enganeis, meus queridos

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amigos. Aquele que pratica a justiça é justo. Se você está vivendo uma vida inútil e morta,

você não é Cristão. “Examinai-vos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós

mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é

que já estais reprovados” [2 Coríntios 13:5].

São Pedro, 23 de outubro de 1837.

Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

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— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.