SC Braga (football section) Financial Report and Accounts 2011

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2010-2011

RELATRIO E CONTAS

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RELATRIO E CONTAS ANUAIS Sporting Clube de BragaFUTEBOL, SAD

Exerccio de 01/07/2010 a 30/06/2011

A - Relatrio de Gesto05. 07. 09. 11. 25. 29. 30. 33. A01 - Convocatria da Assembleia Geral A02 - Orgos Sociais A03 - Mensagem do Presidente do Conselho de Administrao A04 - Evoluo da Actividade da Sociedade A05 - Outros factos ocorridos durante o exerccio A06 - Factos relevantes ocorridos aps o termo do exerccio A07 - Evoluo previsvel da Sociedade A08 - Proposta de aplicao dos resultados

B - Informaes exigidas por diplomas legais34.

C - Demonstraes financeiras e respectivas notas38. 39. 40. 41. 43. C01 - Balano individual C02 - Demonstrao individual dos resultados por naturezas C03 - Demonstrao das alteraes no capital prprio C04 - Demonstrao dos fluxos de caixa C05 - Notas s demonstraes financeiras

D - Relatrio e Parecer do Fiscal nico e Certificao Legal das Contas69. D01 - Relatrio e parecer do Fiscal nico 72. D02 - Certificao Legal das Contas

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convocatria da assembleia geral

Nos termos legais e estaturios e a pedido do Conselho de Administrao da Sociedade, convoco os Senhores Accionistas do Sporting Clube de Braga Futebol, S.A.D., com sede no Estdio Municipal de Braga, Parque Norte Monte Castro, Apartado 12, freguesia de Dume, 4700 087 Braga, registada na Conservatria do Registo Comercial de Braga sob o n. 5961, com o capital social de 7.500.000,00 (sete milhes e quinhentos mil euros), encontrando-se integralmente realizado 5.835.420,00 (cinco milhes oitocentos e trinta e cinco mil e quatrocentos e vinte euros) para reunir em Assembleia Geral Ordinria, no Auditrio da Associao de Futebol de Braga, sito na Avenida Joo Paulo II, nesta cidade de Braga, no dia 14 de Outubro de 2011, pelas 18 horas, com a seguinte, ORDEM DE TRABALHOS Ponto Um Deliberar sobre o relatrio de gesto e contas do exerccio findo; Ponto Dois - Deliberar sobre uma proposta de aplicao de resultados; Ponto Trs - Aprovar o Oramento da Sociedade (artigo 13, alnea a) do Estatutos da Sociedade); Ponto Quatro - Proceder apreciao geral da Administrao e Fiscalizao da Sociedade. A Assembleia destina-se exclusivamente a Accionistas da Sociedade (ou seus representantes), os quais, para efeitos de participao na Assembleia e exerccio dos respectivos direitos, devero preencher os seguintes requisitos, legais e estatutrios que abaixo se indicam. Nos termos do artigo 9 dos Estatutos da Sociedade, apenas podero participar na Assembleia e exercer o direito de voto aqueles que comprovem ser titulares ou representantes de titulares de aces que confiram direito, incluindo a hiptese de agrupamento, a pelo menos um voto e desde que sejam pelo menos no oitavo dia anterior data da realizao da Assembleia Geral, ou estejam registadas em seu nome nos livros da Sociedade. Nos termos estatutrios da Sociedade, a cada dez aces corresponde um voto, s sendo consideradas para efeitos de voto as aces j detidas data acima referida. Os accionistas possuidores de menos de dez aces podero agrupar-se de forma a completarem o nmero exigido ou um nmero superior e fazer-se representar por um dos agrupados. Os accionistas sem direito a voto apenas podero assistir Assembleia. Para comprovarem a sua qualidade e o nmero de aces detidas e no registadas nos livros da Sociedade, devem os Senhores Accionistas solicitar ao intermedirio financeiro (Banco ou outra Instituio) onde as suas aces se encontrem inscritas, dandolhe conhecimento da presente convocao. As declaraes podem referir-se a datas anteriores ao oitavo dia que precede a Assembleia, visto que as aces que dela sejam objecto, ficam bloqueadas at mesma Assembleia, nos termos legais. A representao voluntria de qualquer Accionista poder ser cometida a outro Accionista, a membro do Conselho de Administrao ou a cnjuge, descendente ou ascendente do Accionista. Os instrumentos de representao voluntria de Accionista na Assembleia Geral devero ser remetidas para, ou entregues na sede social da Sociedade, dirigidas ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral. As pessoas colectivas podem ser representadas na Assembleia Geral pela pessoa que para o efeito nomearem, por simples carta, a remeter ou a entregar ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Esto colocadas disposio dos Accionistas, na sede social, durante 15 dias, anteriores data da Assembleia Geral, as informaes preparatrias a que se refere o artigo 289, do Cdigo das Sociedades Comerciais, incluindo o Relatrio de Gesto, as Contas de Exerccio e demais documentos de prestao de contas, e o texto da redaco do art. 4 dos estatutos da sociedade. Braga, 9 de Setembro de 2011 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Dr. Miguel Pedro Pires Ribeiro Antunes Guimares

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rgos sociais

Assembleia-Geral Presidente: Miguel Pedro Antunes Guimares Secretrio: Fernando Jos Lopes Arajo Secretrio: Jos Pedro Pires Machado Conselho de Administrao Presidente: Antnio Salvador da Costa Rodrigues Administrador: Manuel Rodrigues S Serino Administrador: Gaspar Barbosa Borges Administrador: Paulo Jorge de Castro Resende Administrador: Hernni Castanhas Portovedo Conselho Fiscal Fiscal nico Efectivo: Gaspar Castro, Romeu Silva & Associados SROC, Lda., inscrita na Ordem de Revisores Oficiais de Contas sob o n 153, representada por Gaspar Vieira de Castro, R.O.C. n557

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mensagem do presidente do conselho de administrao

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Caros Accionistas, 2010/2011 foi uma poca histrica para o Sporting Clube de Braga. Desportivamente e pela primeira vez na histria, o Sporting Clube de Braga conseguiu participar na Liga dos Campees e atingir a final da Liga Europa e por consequncia destes desempenhos cimentar o nosso nome na elite do futebol internacional. Mas, para alm do sucesso desportivo tambm nos congratulamos pelos bons resultados econmico/financeiros conseguidos. O bom desempenho e crescimento no binmio desportivo e financeiro, proporcionou-nos ser distinguidos, a nvel Europeu, pela UEFA com o prmio Best Sporting Progress 2011, atribudo ao clube que mais cresceu no referido ano. Um prmio que honra e orgulha o Sporting Clube de Braga e prestigia o futebol portugus. Por tudo alcanado em 2010/2011 a marca Sporting Clube de Braga saiu valorizada e reforada, mas est no nosso horizonte conseguir ainda mais. para isso que nos empenhamos todos os dias, sempre com mais vontade e grande convico de atingirmos patamares mais elevados e ainda melhores. Continuaremos com uma gesto desportiva e organizativa cada vez mais eficiente para uma maior projeco e consolidao nacional e internacional, mantendo as bases do nosso desenvolvimento inalteradas, privilegiando em simultneo o sucesso desportivo e o equilbrio financeiro. Ao terminar esta singela mensagem no posso deixar de transmitir, aos accionistas em particular e a todos os scios e bracarenses em geral, que continuo a ter muito orgulho em fazer parte da vida do Sporting Clube de Braga e de tudo fazer para enriquecer cada vez mais a sua histria.Antnio Salvador da Costa Rodrigues

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evoluo da actividade da sociedade

O Conselho de Administrao da Sporting Clube de Braga Futebol, SAD, com sede no Estdio Municipal de Braga, Parque Norte Monte Castro (Dume), em Braga, vem, de acordo com as normas legais e estatutrias cumprir o dever de prestao de informao de natureza econmica e financeira, relativa ao exerccio econmico compreendido entre 01 de Julho de 2010 e 30 de Junho de 2011. Este documento foi elaborado de acordo com o quadro normativo vigente, nomeadamente o disposto no Cdigo das Sociedades Comerciais, nas Normas Contabilsticas e de Relato Financeiro previstas no (novo) Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) em vigor para exerccios econmicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010 ou data posterior e demais legislao vigente em Portugal. 4.1. Actividade Desportiva Falar da poca desportiva 2010/2011 do Sporting Clube de Braga falar da Final da Liga Europa em Dublin. Assim o ser por muitos e bons anos. Porque os feitos e glrias so para perdurarem pela histria e para lembrar todos os dias. S assim serviro tambm como objectivo e meta premente de um futuro que se quer brilhante. Mas resumir esta poca a um ttulo seria demasiado redutor para uma realidade que o Sporting Clube de Braga conquistou e consolidou nos ltimos anos. No por acaso que o nome Gverreiros foi criado e to depressa aceite como marco identificativo do nosso clube. Somos Gverreiros do Minho, de Braga, do Norte e do pas. Esta temporada elevamos o nome do pas a patamares de orgulho e fama. Transportamos por todo o mundo o nome Braga com pontuao exclamativa em expoente mximo pela admirao de como se pode fazer um projecto assim to ganhador. E no s, sublinhe-se, por Dublin e pela caminhada europeia. No campeonato, uma vez mais reafirmamos esta s teimosia de termos o direito prprio de "ser grande" e lutar de igual para igual. Terminmos em 4 lugar com 46 pontos, a 2 do 3 classificado. Fomos o 3 melhor ataque da 1 Liga com 45 golos marcados. Uma vez mais deixmos bem claro que, mesmo com adversidades, mesmo com gesto financeira cuidada e sem direito a esbanjamentos ou desvios e derrapagens como tantos outros, estamos no topo do futebol nacional e europeu. No fazemos do peso dos clculos financeiros bilhete de identidade, mas, como Gverreiro, fazemos de cada luta uma glria por ser em esforo e dedicao. certo que tudo tambm pode ter um preo, e por vezes caro. O empenho e o esforo no campeonato e na Liga Europa roubou as foras e a elasticidade de conseguir mais do que a 4 eliminatria na Taa de Portugal (eliminados no estdio da Luz) e do que a fase de grupos da Taa da Liga. Mas estas so tambm as lies que se tiram e que serviro de alavanca anmica para que no futuro se cumpra este nosso objectivo de, conquistar um destes trofus.

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Na Europa comeamos pelo sonho da Liga dos Campees, esse clube restrito, de triagem apertada e que nos deixou orgulhosos a comear no AXA ao vencer o Celtic de Glasgow por 3-0 na 3 pr-eliminatria. Depois, o Sevilha. 1-0 no AXA deixando para a cidade espanhola o primeiro grande momento da poca, "a noite mgica de Sevilha". Quem, como Bracarense ou at portugus, no teve orgulho ao ver o Sporting Clube de Braga deixar a Andaluzia boquiaberta perante tal vitria no Sanchez Pijuan. Depois a fase de grupos, 3 vitrias em 6 jogos no foram suficientes para seguir em frente perante multimilionrios como Arsenal ou Shakhtar. Curiosamente equipas houve que se qualificaram para a fase seguinte com menos pontos que os conquistados pelo Sporting Clube de Braga. Ainda assim seguiu-se a Liga Europa. Lech Poznan, Liverpool, Dynamo de Kiev e Benfica ficaram para trs. O Sporting Clube de Braga voltava a surpreender chegando final de Dublin. Uma gloriosa final que ficou a um golo de distncia. Uma vez mais servir de ponto de partida para mais e melhor. No s voltmos a fazer tremer esta j ultrapassada viso e tradio do futebol portugus baseada numa homogenia de 3 clubes grandes e dominadores, como provamos que estamos para ficar e crescer sempre. Provar que o Sporting Clube de Braga no um fenmeno passageiro e fugaz mas antes um projecto liderado por pessoas capazes de dar vida a um sonho de colocar no mapa esta Bracara Augusta! 4.2. Actividade Econmica A Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD apresenta, pelo segundo ano consecutivo, resultados positivos, consolidando cada vez mais financeiramente a Sociedade ao que se alia o inquestionvel sucesso desportivo numa demonstrao inequvoca do xito do rumo traado. Pela primeira vez na sua histria a Sociedade alcanou um resultado superior a cinco milhes de euros. Na senda do que vem acontecendo nos ltimos exerccios econmicos, tambm neste exerccio possvel verificar o incremento ao nvel dos activos da sociedade, nomeadamente na valorizao do plantel profissional de futebol, reflexo da forte aposta que, ano aps ano, a sociedade vem mantendo na consolidao da equipa de futebol profissional enquanto referncia no plano desportivo nacional e internacional. Este trabalho contnuo e profcuo traduz-se ao nvel dos resultados desportivos alcanados perpetuados na histria com o ttulo de Vice-Campeo da UEFA Europe League depois de uma prestao que muito nos dignificou na UEFA Champions League onde ombreamos lado a lado com alguns dos principais colossos europeus. Uma poltica contnua assente na crescente valorizao dos activos da sociedade, aliando o sucesso desportivo ao equilibrio financeiro, permitir um crescimento sustentado e o alcance de uma estrutura cada vez mais slida e forte.

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4.2.1. Resultado Liquido O Resultado Lquido, positivo em 5,2 milhes de euros, antecedido de um resultado tambm positivo de 3,3 milhes de euros na poca transacta, demonstra que a estratgia definida no passado quanto valorizao do plantel, acabou por dar os seus frutos tambm no plano financeiro. A melhores prestaes desportivas correspondem maiores encaixes financeiros por via da dinmica de sucesso que se desenvolve e que permite integrar o lote dos melhores ao nvel europeu e do mundo atraindo, por consequncia, pblico, televises e publicidade. Desta forma, o efeito multiplicador que a Champions League nos proporcionou, tornar ainda mais evidente o sucesso da estratgia definida. O grfico a seguir apresentado ilustra a evoluo dos resultados lquidos da Sociedade nos ltimos trs anos.

- 2,5 M

O+3,3 M +5,2 M

2008/09

2009/10

20010/11

Com o excelente desempenho desportivo quer na UEFA Champions League, quer na UEFA Europe League foi possvel o encaixe financeiro de 18,7 M, decisivo no alcance do resultado lquido do exerccio obtido. Para a formao do mesmo foram tambm preponderantes os ganhos obtidos com a alienao dos direitos de inscrio desportiva dos atletas Matheus Leite Nascimento ao Football Club Dnipro (Ucrnia) e Moiss Moura Pinheiro ao Al-Rayyan F.C. (Qatar). No entanto no podemos deixar de registar a frustrao que sentimos ao no conseguir o brilhantismo de juntar ao palmars um ttulo europeu que, para alm de desportivamente ser um marco na histria da Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD, permitiria ainda um incremento nos resultados apresentados. 4.2.2. EBITDA No seguimento do que atrs foi dito, tambm o EBITDA (Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization), cash-flow operacional traduzido pelo resultado operacional, lquido de amortizaes, perdas por imparidade e provises registou um aumento substancial face a iguais perodos anteriores.

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A anlise mais aprofundada da evoluo deste indicador poder ser feita no grfico abaixo:

O+1,10 M +6,32 M +8,08 M

2008/09

2009/10

20010/11

Pelo terceiro ano consecutivo, a sociedade conseguiu gerar um EBITDA positivo, atingindo o mesmo, no exerccio findo em 30 de Junho de 2011 o valor de 8,08 milhes de euros. Este facto permite sociedade uma maior capacidade de auto financiamento e a consequente canalizao de fundos para a aquisio de novos activos. A grande diferena que este indicador apresenta face ao Resultado Lquido decorre da forte amortizao contabilstica de activos imobilizados, especialmente passes de atletas, ocorrida no exerccio. 4.2.3. Evoluo dos Rendimentos Operacionais (excluindo rendimentos com passes de atletas) No quadro seguinte podemos analisar, rubrica a rubrica, as principais variaes ao nvel dos rendimentos operacionais (excluindo rendimentos com passes de atletas):30.06.2010 Receitas de Bilheteira Lugares Anuais Quotizao (20%) Direitos de Transmisses Publicidade / Pacotes Corporate Participao em Competies Direitos de Explorao Indemnizaes Outros670.610 333.759 139.906 4.650.000 3.782.868 238.144 27.738 368.269 105.682

30.06.20111.257.851 375.841 150.453 3.100.000 4.504.024 18.739.113 29.185 583.287 240.717

%87,6% 12,6% 7,5% -33,3% 19,1% 7768,8% 5,2% 58,4% 127,8%

10.316.977

28.980.471

180,9%

Da anlise efectuada ao quadro supra, torna-se clara a influncia que os rendimentos gerados pela participao nas provas UEFA tiveram no total dos rendimentos gerados pela sociedade, passando de 0,2 milhes de euros no ano transacto para 18,7 milhes de euros no exerccio econmico findo em 30 de Junho de 2011.

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A entrada na fase de grupos da UEFA Champions League e a disputa da final da UEFA Europe League, patamar da competio nunca antes alcanado pela equipa de futebol profissional, permitiu um encaixe financeiro avultado quando comparado com anos anteriores. Consequncia do brilhantismo conseguido nas competies europeias foi tambm a receita de bilheteira. O aumento do nmero de jogos disputados no Estdio AXA e o significativo grau de interesse dos mesmos despertou a ateno do pblico que acorreu em massa para apoiar a equipa de futebol, registando-se assim um incremento nas receitas a rondar os 87,6%. Apesar de, a nvel global, se assistir a uma forte conteno da despesa por parte dos particulares e empresas, a Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD foi capaz de contrariar essa tendncia, atraindo novos investidores que se quiseram associar Sociedade enquanto parceiro estratgico de negcio. No exerccio findo em 30 de Junho de 2011, a Sociedade incrementou as suas receitas de publicidade e Pacotes Corporate em cerca de 19,1%. Este fenmeno notado de ano para ano assenta numa cada vez maior valorizao da marca Sporting Clube de Braga no s a nvel nacional como tambm a nvel internacional. De um modo geral, como resultado dos factos anteriormente enunciados, podemos concluir que os Rendimentos Operacionais (excluindo rendimentos com "Passes" de atletas) registaram um aumento de mais de 180% passando de 10,3 milhes de euros no exerccio econmico transacto para aproximadamente 29 milhes de euros no exerccio econmico findo em 30 de Junho de 2011. O grfico seguinte permite ter uma perspectiva do peso que cada rubrica individualmente tem no total dos rendimentos operacionais (excluindo rendimentos com "Passes" de atletas) e a sua evoluo:30

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20Legenda(milhes de euros)

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Receitas de Bilheteira Lugares Anuais

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Quotizao (20%) Direitos de Transmisses Publicidade / Pacotes Corporate

5

Participao em Competies Direitos de Explorao Indemnizaes

2009/2010

2010/11

Outros

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4.2.4. Evoluo dos Gastos Operacionais (excluindo gastos com "Passes" de atletas) O quadro seguinte detalha os valores dos gastos operacionais (excluindo gastos com "Passes" de atletas) verificados no exerccio findo em 30 de Junho de 2011 assim como a sua evoluo comparativamente com o perodo homologo anterior:

2009/2010 Fornecimentos e servios externos Gastos com pessoal Amortizaes e depreciaes Outros gastos operacionais3.459.842 11.001.488 193.678 401.944

2010/20117.625.630 14.426.298 242.819 331.516

%120,4% 31,1% 25,4% -17,5%

15.056.952

22.626.264

50,3%

No seguimento de exerccios anteriores, mantm-se uma maior representatividade da rubrica "Gastos com pessoal" na estrutura global de gastos da sociedade, tpico deste sector de actividade. Os gastos salariais so fortemente influenciados pelo desempenho desportivo da equipa de futebol profissional pelo que, a par do sucesso desportivo alcanado no exerccio econmico agora findo, verificou-se um aumento de 31,1% nesta rubrica consubstanciado pela atribuio de prmios de desempenho pela brilhante prestao desportiva alcanada que, para o perodo em questo, ascenderam a 4,56 milhes de euros face aos 1,92 milhes de euros registados no exerccio econmico anterior. Por outro lado notou-se tambm um acrscimo acentuado na rubrica "Fornecimentos e servios externos". Esta variao deve-se, essencialmente, brilhante prestao alcanada nas provas europeias que obrigou a um dispndio no habitual de recursos para a contratao de viagens. De um valor aproximado de 0,96 milhes de euros gastos em deslocaes no exerccio econmico 2009/2010, passamos para um valor de gastos que ultrapassa os 3,13 milhes de euros no exerccio econmico 2010/2011, registando-se nesta rubrica uma variao de cerca de 226%. Tambm o acrscimo do nmero de jogos realizados no Estdio AXA elevou o montante de despesas incorridas com a organizao dos mesmos, nomeadamente segurana, hospedagem, catering, entre outros. O aumento dos gastos registados na rubrica "Amortizaes e depreciaes" deriva do esforo contnuo no apetrechamento do departamento de futebol e frota automvel no sentido de garantir mais e melhores condies aos profissionais desta Sociedade no desempenho das suas funes. A rubrica "Outros gastos operacionais" registou uma ligeira diminuio, cerca de 17% face a igual perodo anterior. O grfico seguinte permite ter uma perspectiva do peso que cada rubrica individualmente tem no total dos gastos operacionais (excluindo gastos com "Passes" de atletas) e a sua evoluo:

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20Legenda(milhes de euros)

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Fornecimento e servios externos Gastos com pessoal

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Amortizaes e depreciaes Outros gastos operacionais

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2009/2010

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A combinao dos factos anteriormente apresentados levou a que os rendimentos operacionais superassem, em larga medida, os gastos operacionais, situao que, para este tipo de actividade, , na maioria dos casos, invulgar. Pela primeira vez na histria da Sociedade foi possvel garantir um resultado lquido do exerccio positivo sem que para isso fosse preponderante o recurso alienao de direitos de inscrio desportiva de atletas. 4.2.5. Resultado com transaces de "Passes" de atletas O Resultado com transaces de "Passes" de atletas engloba todos os gastos e rendimentos oriundos da venda, utilizao e emprstimo dos direitos econmicos e desportivos dos atletas. Com um peso historicamente importante no equilbrio financeiro da Sociedade, esta rubrica, durante o exerccio findo, no atingiu os valores a que nos habituou ao longo dos exerccios passados. A perspectiva de podermos chegar longe nas competies em que estvamos envolvidos, obrigou conteno nas sadas e recusa por parte da Sociedade de algumas propostas para a alienao dos seus activos. A manuteno de uma equipa slida foi a prioridade, na nsia de sermos compensados desportivamente. Ainda assim, durante o exerccio findo em 30 de Junho de 2011, a Sociedade foi capaz de gerar ganhos com a alienao dos "Passes" dos atletas Matheus Leite Nascimento ao Football Club Dnipro (Ucrnia) e Moiss Moura Pinheiro ao Al-Rayyan F.C. (Qatar), originando uma mais valia liquida de 1,49 milhes de euros e com a cedncia ao Futebol Clube do Porto - Futebol, S.A.D. dos direitos de preferncia na aquisio dos "Passes" dos atletas Diogo Orlando Pereira Cunha, Vitor Hugo Vieira Mendes e Joo Antnio Alves Maia (0,36 milhes de euros).

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Com um peso significativo na estrutura de gastos da Sociedade, as Amortizaes e Depreciaes de "Passes" de atletas atingiram, durante o exerccio findo, o montante de 2,28 milhes de euros. O aumento de cerca de 8,71% face ao perodo homologo anterior consubstancia-se pelo reforo da equipa de futebol profissional, essencialmente pela aquisio dos "Passes" dos atletas Rodrigo Jos Lima dos Santos (60%), Slvio Manuel Azevedo Ferreira S Pereira (70%), Custdio Miguel Dias de Castro (70%) e Vinicius de Oliveira Franco (20%). O Resultado com transaces de "Passes" de atletas apresenta um valor lquido negativo, para o exerccio econmico em anlise, de 0,79 milhes de euros contrastante com os 8,78 milhes de euros alcanados no perodo anterior. No resultado apresentado no est includa a verba de 7 milhes de euros pela alienao do "Passe" do atleta Slvio Manuel Azevedo Ferreira S Pereira ao Club Atltico Madrid (Espanha), uma vez que a mesma ocorreu j no decurso do exerccio econmico 2011/12. O grfico seguinte permite uma melhor percepo da evoluo dos resultados com transaces de "Passes" de atletas:9.000.000 8.000.000 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 O -1.000.0002008/09 2009/10 2010/11

4.2.6. Resultados Financeiros Ainda que negativos, os resultados financeiros da Sociedade apresentam, no exerccio econmico em anlise, significativa melhoria face a igual perodo anterior. Este facto est directamente relacionado com a amortizao gradual do passivo bancrio e o consequente equilbrio financeiro da Sociedade.

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O grfico seguinte apresenta a evoluo da relao gastos/rendimentos financeiros:400.000 200.000

0-200.000 -400.000 -600.000 -800.0002008/09 2009/10 2010/11

Durante o exerccio findo, grande parte dos encargos financeiros referem-se a encargos por Letras sacadas repercutidos nos respectivos clientes. Os resultados financeiros passam de um valor negativo de 0,70 milhes de euros no exerccio transacto para 0,36 milhes de euros no exerccio em anlise, permitindo uma recuperao de aproximadamente 49%. 4.2.7. Evoluo dos Capitais Prprios O excelente resultado lquido alcanado no exerccio econmico findo em 30 de Junho de 2011, no montante de 5,2 milhes de euros, foi preponderante na caminhada de recuperao dos capitais prprios da Sociedade a par do que j havia acontecido em igual perodo transacto em que a Sociedade registou um resultado de 3,3 milhes de euros. Com a incorporao nos capitais prprios do resultado lquido positivo obtido no perodo em anlise a Sporting Clube de Braga - Futebol, S.A.D. fica fora do mbito do disposto no artigo 35 do Cdigo das Sociedades Comerciais (CSC), em virtude de, o valor dos seus capitais prprios ultrapassar metade do capital social, alcanando em 30 de Junho de 2011 o montante histrico de 4,48 milhes de euros. Na anlise dos capitais prprios no deve ser ignorado que esta rubrica no tem em considerao o justo valor de alguns activos da sociedade, nomeadamente os "Passes" dos atletas, uma vez que os mesmos se encontram registados pelos valores de aquisio lquidos de eventuais amortizaes e depreciaes, claramente abaixo do respectivo valor de mercado. Este facto faz com que um jogador oriundo das camadas jovens de formao seja considerado por um montante de zero ou muito prximo de zero quando o respectivo valor de mercado substancialmente superior.

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O grfico abaixo permite ter uma melhor perspectiva da evoluo, quer dos resultados, quer dos capitais prprios da Sociedade:-6.000.000 -5.000.000 -4.000.000 -3.000.000 -2.000.000 2009/10 -1.000.000 2008/09

0-1.000.000 -2.000.000 -3.000.000

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Resultado Lquido

Capitais Prprios

4.2.8. Evoluo do Activo O quadro seguinte permite uma melhor anlise s rubricas que compem o Activo da Sociedade assim como a sua evoluo:2009/2010 Activo Lquido Investimentos Financeiros Accionistas / scios Dvidas de terceiros Caixa e depsitos bancrios Diferimentos5.662.297 59.160 4.178.741 19.198.365 5.121 406.710

2010/20116.094.096 59.160 4.794.666 7.274.650 300.745 6.010

%7,6% 0,0% 14,7% -62,1% 5772,8% -98,5%

29.510.394

18.529.327

-37,2%

Focando a situao patrimonial da sociedade em 30 de Junho de 2011, destacamos o facto de o total do activo contabilstico ascender a 18,53 milhes de euros. O decrscimo apresentado (face aos 29,51 milhes de euros do exerccio econmico anterior) reflecte a diminuio nos saldos das contas a receber, essencialmente relativas alienao de "Passes" de atletas, que representam um decrscimo de cerca 60% face ao exerccio econmico 2009/2010.

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Por outro lado, destacamos o aumento do valor contabilstico dos direitos desportivos dos atletas, registado na rubrica "Activos intangveis (valor do plantel)", passando de 5,29 milhes de euros no exerccio transacto para 5,55 milhes de euros no exerccio em anlise, consubstanciando uma variao positiva de aproximadamente 5%. Este acrscimo denota o constante reforo e valorizao do plantel de futebol profissional que, ano aps ano, nos posiciona num patamar de destaque nas competies nacionais e internacionais. Note-se que os "passes" dos jogadores esto valorizados ao custo de aquisio, o qual no traduz o real valor de mercado dos mesmos. Uma avaliao diferente, com base em preos de mercado, nomeadamente pela anlise das propostas de compra que chegam a esta SAD, fortaleceria os capitais prprios por via da constituio de uma reserva de reavaliao e o consequente aumento do valor do activo. Em 30 de Junho de 2011 a rubrica "Outros investimentos" inclui 20% do valor lquido do "passe" do jogador Orlando S bem como 50% do valor lquido do "passe" do jogador Pawel Kieszek, que a sociedade manteve relativamente queles atletas, cujos direitos desportivos foram alienados ao Futebol Clube do Porto Futebol, SAD. O saldo registado na rubrica " Caixa e depsitos bancrios", a 30 de Junho de 2011, inclui aplicaes financeiras, nomeadamente depsitos a prazo, no montante de 267.077 euros. Este valor garante de duas garantias bancrias emitidas pelo Banco Esprito Santo e apresentadas Direco Geral dos Impostos no mbito da impugnao judicial s fiscalizaes levadas a cabo pela administrao fiscal ao exerccio econmico 2008/2009. O grfico seguinte ilustra a evoluo dos activos lquidos da Sociedade, assim como o peso de cada rubrica no total do activo:30

25Legenda

20

Diferimentos Caixa e depsitos bancrios

(milhes de euros)

15

Dvidas de terceiros Accionistas/ Scios Investimentos financeiros

10

Activo Lquido

5

2009/2010

2010/11

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21

4.2.9. Evoluo do Passivo O quadro seguinte permite uma melhor anlise s rubricas que compem o Passivo da Sociedade assim como a sua evoluo:2009/2010 Passivo Bancrio Terceiros Estado e O. Entes Pblicos Diferimentos16.618.614 12.319.026 705.864 293.563

2010/20113.264.885 9.595.323 957.166 234.042

%-80,4% -22,1% 35,6% -20,3%

29.937.067

14.051.416

-53,1%

Em 30 de Junho de 2011, o passivo total da sociedade ascendia a 14,05 milhes de euros face aos 29,94 milhes de euros verificados em igual dia de 2010. Representado, em larga medida, pela rubrica "Terceiros" que, ainda assim, sofreu uma diminuio relativamente ao exerccio anterior, esta rbrica j contempla todos os compromissos assumidos com a contratao de atletas para a poca desportiva 2011/2012 ocorridas antes de 30/06/2011. Embora os prazos de pagamento possam estar diluidos pelo nmero de anos de contrato dos atletas em causa, a obrigao total j consta das demonstraes financeiras apresentadas. Quanto ao passivo bancrio, durante o exerccio em anlise, foi possvel a sua reduo em mais de 80% face ao exerccio econmico anterior, passando de 16,62 milhes de euros para 3,26 milhes de euros. Uma criteriosa poltica de alienao/valorizao de activos aliada aos brilhantes resultados desportivos alcanados, permitiu que a Sociedade pudesse liquidar quase a totalidade do seu passivo bancrio reduzindo significativamente os encargos financeiros que estes acarretavam para a sua estrutura de gastos. Aps 30 de Junho de 2011, at data deste relatrio, a Sociedade j liquidou o montante de 1,5 milhes de euros representativos de 46% do valor em dvida a instituies de crdito naquela data. Importa salientar que so registados na rubrica "Passivo bancrio" os valores dos ttulos aceites pelos nossos clientes, cujo desconto foi efectuado junto das instituies bancrias, no acarretando por isso uma obrigao directa para esta Sociedade. A 30 de Junho de 2011, o valor dos Aceites descontados junto das instituies de crdito e includos na rubrica "Passivo bancrio" ascendia a 1,17 milhes de euros. Por outro lado, por forma a tornar mais eficiente a sua gesto de tesouraria, a Sociedade procura compatibilizar os prazos de pagamento com prazos de recebimento, gerindo as respectivas maturidades de forma equilibrada. Procura-se que cada financiamento seja, desde logo, garantido por uma conta a receber ( relativa venda de "passes" de atletas, prmios de competies europeias, transmisses televisivas, publicidade... ). Numa anlise mais abrangente, entendemos que o passivo da Sociedade deve ser analisado em conjunto com outros indicadores, que demonstrem a real capacidade para fazer face a esse passivo. Um indicador privilegiado para o efeito o rcio Net Debt/EBITDA, que traduz o nmero de vezes / nmero de anos que so necessrios para que o Cash Flow econmico (EBITDA) do exerccio pague / amortize a dvida financeira lquida da Sociedade. A Sporting Clube de Braga - Futebol, S.A.D. capaz de o fazer em menos de um ano, o que, na opinio dos especialistas muito positivo e algo incomum neste sector de actividade.

22

RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

evoluo da actividade da sociedade 04

a

Em resumo, podemos afirmar que a estrutura de capitais da sociedade apresenta uma tendncia de estabilidade e de compatibilizao da natureza e prazos dos capitais que financiam a actividade. Esta posio de equilbrio, que resulta, em primeira instncia, de uma gesto cuidada mas tambm de uma estratgia ambiciosa de fortalecimento dos meios que podem conduzir ao sucesso desportivo e, consequentemente, econmico, vem objectivamente dar razo poltica seguida ao longo dos ltimos anos. O grfico seguinte ilustra a evoluo do passivo da Sociedade, assim como o respectivo peso de cada rubrica na sua constituio:30

25Legenda

20

Passivo Bancrio Terceiros

(milhes de euros)

15

Estado e outros entes pblicos Diferimentos

10

5

2009/2010

2010/11

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23

outros factos ocorridos durante o exerccio

a05

5.1. Eleio dos Corpos Sociais Para o trinio 2010/2013 Em Assembleia Geral, ocorrida no dia 28 de Janeiro de 2011, foram eleitos os rgos sociais para o trinio 20102013, passando o Conselho de Administrao a integrar o administrador Hernni Castanhas Rodrigues Portovedo. Todos os restantes cargos continuam inalterados face ao trinio anterior. 5.2. Protocolo com o clube No decorrer do exerccio findo, tendo por base o protocolo existente entre esta Sociedade e o Clube que lhe deu origem foram registados alguns movimentos que, de um modo geral se traduzem na obrigatoriedade da Sociedade transferir para o clube 2% da receita apurada pela bilheteira e lugares anuais, comparticipar nos gastos decorrentes da formao de jovens atletas no clube e custear o valor de 15.000 euros pela utilizao e explorao do Estdio Municipal de Braga. Durante o exerccio findo o valor referente aos itens referidos ascendeu a 149.495 euros. Por outro lado, de acordo com o referido protocolo, o Sporting Clube de Braga (Clube) dever transferir para a Sociedade o equivalente a 20% do valor das quotas recebidas dos associados, bem como a cedncia de atletas provenientes dos escales de formao sem que haja lugar a qualquer contrapartida financeira. Neste exerccio o valor a transferir do Clube para a Sociedade ascendeu a 150.453 euros. 5.3. Contrataes relevantes Em 06 de Janeiro de 2011, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho com o Prof. Agostinho Oliveira, a vigorar nas pocas desportivas 2010/11, 2011/12, 2012/13, 2013/14, 2014/15 e 2015/16 para ocupar o cargo de Director Tcnico do Futebol de Formao. Em 07 de Junho de 2011, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho com Marco Aurlio Carvalho para ocupar o cargo de Director de Comunicao e Imagem da Sociedade. Em 07 de Junho de 2011, a Sociedade celebrou um contrato de trabalho com o treinador de futebol Leonardo Jardim, a vigorar nas pocas desportivas 2011/12, 2012/13 e 2013/14. 5.4. Marketing O exerccio econmico findo em 30 de Junho de 2011 foi mpar na histria da Sociedade. A Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD participou pela primeira vez na UEFA Champions League e atingiu uma Final Europeia (UEFA Europe League). A Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD afirmou-se como um dos principais clubes nacionais e destacou-se no panorama europeu e mundial. Estes factores foram decisivos para o incremento dos rendimentos directamente relacionados com a bilheteira, lugares anuais e patrocnios/publicidade.

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25

Seguindo a estratgia dos ltimos anos, reduzindo o risco de oscilao face aos resultados desportivos e tendo em conta a conjectura econmica, a aposta da Sociedade centrou-se na venda de lugares anuais. O produto "Lugar Anual" extremamente atractivo para os scios do clube, j que usufruram dos 15 jogos em casa da Liga Zon Sagres, do jogo em casa da 3 Pr-eliminatria da Liga dos Campees com o Celtic de Glasgow e o direito a adquirir o Pack Liga dos Campees com acesso aos 3 jogos da Fase de Grupos e a ofertas exclusivas.

CAMPANHA LUGARES ANUAIS 2010-2011

A compra de um lugar anual por um scio do Sporting Clube Braga uma opo, antes de mais nada, racional em que a sua condio bastante valorizada e perceptvel para quem o adquire. Na rea da bilheteira e das assistncias ao estdio, o Sporting Clube de Braga foi o nico clube portugus que aumentou o nmero de pblico no seu estdio em jogos da Liga, em dois anos consecutivos. O aumento de assistncia foi bastante significativo, rondando os 38%. Este aumento reflectiu-se tambm na obteno de receitas. Para este resultado muito contribuiu a excelente caminhada europeia culminada com a chegada final da UEFA Europe League, em Dublin, pela primeira vez na sua histria.

SC BRAGA x FC PORTO - Dublin, 18 Maio 2011

ESTDIO AXA - Jogo da Champions League

26

RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

outros factos ocorridos durante o exerccio 05

a

Todas as outras reas comerciais seguiram esta tendncia de aumento. O conceito Scio-Empresa, que tem como seu target um nicho de mercado do tecido empresarial da cidade de Braga, as PMEs, duplicou a sua facturao. Mais uma vez, este produto muito vantajoso para quem o adquire. O Sporting Clube de Braga proporciona aos seus parceiros Scio-Empresa, visibilidade em todos os jogos da Liga no ecr do Estdio AXA, 6 bilhetes para todos os jogos em casa tambm para a Liga e nesta poca por mais um valor extra, 6 bilhetes para os jogos das Competies Europeias. No que diz respeito publicidade, aproveitando as valncias do Estdio AXA e dos muitos jogos de futebol realizados no mesmo, houve um incremento substancial na sua facturao. Este aumento assentou tambm na forte aposta na comercializao dos diversos espaos disponveis no estdio, bem como do aproveitamento de todos os meios ao nosso alcance.

ECR DO ESTDIO AXA

PAINIS DE PUBLICIDADE ESTTICA

A Sociedade, mesmo tendo em conta a crise que est a afectar a economia nacional, cresceu tambm na rea dos Patrocnios e registou um aumento bastante positivo face poca passada. As renegociaes de contratos com a AXA e Betclic e a entrada de novos patrocinadores como a Valores, contriburam fortemente para o sucesso econmico, a par do sucesso desportivo.

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27

factos relevantes ocorridos aps o termo do exerccio

a06

Aps 30 de Junho de 2011, a Sociedade registou alguns aspectos que julgamos ser de todo o interesse explanar neste relatrio. A 02 de Julho de 2011 a Sociedade formalizou o contrato que ratifica a alienao dos direitos de inscrio desportiva do atleta Slvio Manuel S Pereira ao Club Atltico de Madrid, S.A.D. (Espanha) pelo montante de 7.000.000 euros acrescidos de eventuais prmios de performance consoante a classificao do referido clube. Note-se que esta alienao apenas ser registada no exerccio econmico 2011/12 sendo que esto fora do mbito das contas agora apresentadas. A 17 de Agosto de 2011 a Sociedade formalizou um contrato de cedncia temporria dos direitos de inscrio desportiva do atleta Lus Miguel Afonso Fernandes (Pizzi) ao Club Atltico de Madrid, S.A.D. (Espanha) at 30 de Junho de 2012, ficando este com o direito de exercer opo de compra dos referidos direitos at 31 de Dezembro de 2011 pelo montante de 15.000.000 euros. Depois do brilhante desempenho desportivo alcanado no exerccio econmico em anlise, a equipa de futebol foi capaz de, j no decorrer da poca desportiva 2011/12, levar por vencida a equipa Sua dos BSC Young Boys garantindo a presena na fase de grupos da UEFA Europa League. Desde o encerramento do exerccio, em 30 de Junho, at data deste relatrio a Sporting Clube de Braga Futebol, SAD j liquidou a instituies de crdito a quantia de 1,5 milhes de euros, representativo de 46% das dvidas bancrias referidas no Balano. No menos importante, cuidamos de divulgar o reconhecimento da European Club Association que distinguiu a Sporting Clube de Braga - Futebol, S.A.D. com a categoria "Best Sporting Progress 2011".

PRMIO "BEST SPORTING PROGRESS 2011"

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29

Solidificar cada vez mais a estrutura da sociedade, quer ao nvel desportivo quer ao nvel econmico-financeiro, so os desafios a que nos propomos. Continuar o caminho de valorizao de activos assente em pilares como o rigor e a abertura necessria para encarar o futuro com o optimismo necessrio. Conscientes de que a aposta desenvolvida ao nvel da valorizao do plantel continuar a originar o retorno que tanto ambicionamos, estamos certos que continuaremos a cimentar os capitais prprios, sem contudo descurar a procura incessante do sucesso desportivo que esta casa merece.

a07

evoluo previsvel da sociedade

30

No exerccio econmico compreendido entre 01 de Julho de2010 e 30 de Junho de 2011, a Sporting Clube de Braga Futebol, SAD gerou um Resultado Lquido do Exerccio positivo em 5.190.720 euros (cinco milhes, cento e noventa mil, setecentos e vinte euros). Nos termos do estabelecido na alnea b) do n1 do artigo 376 do Cdigo das Sociedades Comerciais, o Conselho de Administrao prope a transferncia do mesmo para a conta de Resultados Transitados. Braga, 15 de Setembro de 2011. O Conselho de Administrao, Antnio Salvador Costa Rodrigues Manuel Rodrigues de S Serino Gaspar Barbosa Borges Paulo Jorge de Castro Resende Hernni Castanhas Rodrigues Portovedo

a08

proposta de aplicao dos resultados

33

informaes exigidas por diplomas legais

b

A Administrao informa que a Sociedade no apresenta dvidas ao Estado em situao de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro. Dando cumprimento ao estipulado no Decreto n 411/91, de 17 de Outubro, a Administrao informa que a situao da Sociedade perante a Segurana Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. Para efeitos da alnea d) do n. 5 do Artigo 66 do Cdigo das Sociedades Comerciais, durante o exerccio 2010/2011, a Sociedade no efectuou transaces com aces prprias, sendo nulo o nmero de aces prprias detidas em 30 de Junho de 2011. No foram concedidas quaisquer autorizaes nos termos do Artigo 397 do Cdigo das Sociedades Comerciais, pelo que nada h a indicar para efeitos do n. 2, alnea e) do Artigo 66 do Cdigo das Sociedades Comerciais. Em cumprimento do estabelecido no n 5, do artigo 447 e no n 4, do artigo 448, ambos do Cdigo das Sociedades Comerciais (CSC), aprovados pelo Decreto-Lei n 262/86 de 2 de Setembro, apresentamos a lista de aces abrangidos pelo disposto nesse preceituado: Os membros do Conselho de Administrao abrangidos pelo n. 5 do artigo 447 do CSC, a 30 de Junho de 2011 eram titulares de aces conforme consta do quadro seguinte:n aces detidas

Antnio Salvador da Costa Rodrigues Manuel Rodrigues de S Serino Gaspar Barbosa Borges (2) Paulo Jorge de Castro Resende(1) - enquanto accionista da sociedade Britalar, SA

(1)

1.000 2.500 5.000 100

8.600(2) - enquanto accionista da sociedade ABB - Alexandre Barbosa Borges, SA

Os seguintes accionistas abrangidos pelo disposto no n 4 do artigo 448 do CSC, eram titulares, data de encerramento do exerccio, de pelos menos um dcimo do capital:participao no capital

Sporting Clube de Braga Sportinvest SGPS Cmara Municipal de Braga

34% 20% 17%

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35

demonstraes financeiras e respectivas notas

c

37

balano individual 01

c(valores expressos em euros)

ACTIVOActivos No Correntes Activos tangveis Activos intangveis (valor do plantel) Outros activos intangveis Accionistas / scios Outros investimentos Clientes Outros activos no correntes Total de Activos No Correntes Activos Correntes Clientes Estado e outros entes pblicos Accionistas / scios Outras contas a receber Diferimentos Caixa e depsitos bancrios Total de Activos Correntes TOTAL DO ACTIVO

Notas4 5 6 7 8

30.06.2011531.600 5.547.722 14.774 4.794.666 59.160 833.333 --11.781.256

30.06.2010361.793 5.289.154 11.350 4.178.741 59.160 1.666.667 --11.566.865

8 9

5.741.558 73.358 --626.401 6.010 300.745 6.748.071 18.529.327

12.754.837 45.243 --4.731.618 406.710 5.121 17.943.530 29.510.395

14 10

CAPITAL PRPRIO E PASSIVOCapital prprio Capital realizado Prmios de emisso Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Outras Variaes no capital prprio

Notas11

30.06.20115.835.420 ------(6.548.230) --(712.810)

30.06.20105.835.420 ------(9.593.824) --(3.758.404) 3.331.732 (426.672)

Resultado Lquido do Exerccio Total do Capital Prprio Passivo No Corrente Provises Fornecedores Financiamentos obtidos Outros passivos no correntes Total do Passivo No Corrente Passivo Corrente Financiamentos obtidos Fornecedores Estado e outros entes pblicos Outros passivos correntes Diferimentos Total do Passivo Corrente Total do Passivo TOTAL DO CAPITAL PRPRIO E DO PASSIVO 12 13 9 13 14 13 12 13

5.190.720 4.477.911

----480.000 1.093.333 1.573.333

----4.250.000 --4.250.000 12.368.614 2.462.150 705.864 9.856.876 293.563 25.687.068 29.937.068 29.510.395

2.784.885 2.021.177 957.166 6.480.813 234.042 12.478.083 14.051.417 18.529.327

38

RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

demonstrao individual dos resultados por naturezas 02

c

RENDIMENTOS E GASTOSRendimentos e Ganhos Operacionais Prestao de servios Outros rendimentos e ganhos op.(1)

Notas15 16(1)

30.06.20119.506.406 19.474.065 28.980.471

30.06.20109.649.816(valores expressos em euros)

667.161 10.316.977

Total dos Rendimentos e Ganhos Operacionais Gastos Operacionais Fornecimentos e servios externos Gastos com o pessoal Gastos de depreciao e de amort.(2) Provises e perdas por imparidade Outros gastos e perdas operacionais (1) Total dos Gastos Operacionais RESULTADO OPERACIONAL(1)(2) (1)

17 18 4e6 19

7.625.630 14.426.298 242.819 --331.516 22.626.264 6.354.207

3.459.842 11.001.488 193.678 --401.944 15.056.952 (4.739.976) (2.097.986) 10.874.307 8.776.321 4.036.345 99.404 (794.518) 3.341.232 (9.500) 3.331.732

Gastos de depr. e de amort. e perdas de imparidade com passes de atletas Rendimentos / (gastos) com transaes de passes de atletas RESULTADO OPERACIONAL(antes de gastos de financiamento e impostos)

5 e 20 20

(2.280.640) 1.487.247 (793.394) 5.560.814

Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do perodo RESULTADO LQUIDO DO PERODO(1) - excluindo transaces de Passes de Atletas (2) - excluindo depreciaes de Passes de Atletas

21 21

372.866 (729.460) 5.204.220 (13.500) 5.190.720

RESULTADO POR ACO BSICO

4,44760

2,85475

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39

demonstrao das alteraes no capital prprio 03

cTotal Capital Pr.(2.473.838) ------(1.284.566) 3.331.732 (426.672) (426.672) ------(286.137) 5.190.720 4.477.911

Capital realizadoSaldo inicial (01.07.2009) Aplicao do resultado 2008/09 Transf. para reserva legal Transf. para result. transitados Outras Variaes Res. lquido do exerccio 2009/10 Saldo final (30.06.2010) Saldo inicial (01.07.2010) Aplicao do resultado 2009/10 Transf. para reserva legal Transf. para result. transitados Outras Variaes Res. lquido do exerccio 2010/11 Saldo final (30.06.2011) 5.835.420 ----------5.835.420 5.835.420 ----------5.835.420

Reservas Legais-----------------------------

Outras reservas-----------------------------

Resultados transitados(5.799.131) ----(2.510.127) (1.284.566) --(9.593.824) (9.593.824) ----3.331.732 (286.137) --(6.548.230)

O. var. no Capital pr.-----------------------------

Resultado Lquido(2.510.127) ----2.510.127 --3.331.732 3.331.732 3.331.732 ----(3.331.732) --5.190.720 5.190.720

40

RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

demonstrao dos fluxos de caixa 04

c

30.06.2011Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operaes Pag./rec. do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/ pagamentos Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1) Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangveis Activos intangveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangveis Activos intangveis Investimentos financeiros Outros activos Subsdios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de Caixa das Activ. de Investimento (2) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Real. de capital e de o. instr. de capital prprio Cobertura de prejuzos Doaes Outras operaes de financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Red. de capital e de o. instr. de capital prprio Outras operaes de financiamento (18.704.501) (729.460) ------(19.433.961) Fluxos de Caixa das Activ. de Financiamento (3) Variao de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenas de cmbio Caixa e seus equivalentes no incio do perodo Caixa e seus equivalentes no fim do perodo (14.933.961) 295.623 --5.121 300.745 4.500.000 --------4.500.000 4.500 7.798.028 ------372.866 --8.175.394 6.497.921 (415.789) (1.261.684) ----(1.677.474) 11.328.765 (8.884.386) (15.419.540) (12.975.162) (40.371) 21.747.196 8.731.663

30.06.201011.042.142 (11.357.947) (3.934.077) (28.439) 746.035 (3.216.481)(valores expressos em euros)

(3.618.271)

(76.489) (1.322.324) ----(1.398.813) --4.343.847 ------99.404 --4.443.251 3.044.438

6.530.000 --------6.530.000 (5.563.338) (794.494) ------(6.357.833) 172.167 124 --4.997 5.121

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41

notas s demonstraes financeiras 05

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1. NOTA INTRODUTRIA: A Sporting Clube de Braga Futebol, SAD, com sede no Estdio Municipal de Braga, Parque Norte Monte Castro (Dume), em Braga, com o NIPC 504 205 498, foi constituda por escritura pblica de 26 de Junho de 1998. Com um capital social inicial de 997.595,79 , resultou da personalizao jurdica da equipa de futebol snior do Sporting Clube de Braga, nos termos da alnea b), do n. 3 do Decreto-Lei n. 67/97, de 3 de Abril (Regime Jurdico das SAD). Por escritura pblica de 15 de Dezembro de 1998, a sociedade aumentou o seu capital para 4.987.978,96 . Este aumento foi concretizado por converso de crditos (suprimentos) que o Sporting Clube de Braga detinha na SAD (997.595,79 ) e por entradas em dinheiro, resultantes de subscrio pblica de aces (2.992.787,38 ). Por deliberao unnime tomada em Assembleia Geral de 27 de Setembro de 2001, o capital societrio foi redenominado para euros e as aces que o representam renominalizadas para 5 euros, o que originou um capital de 5.000.000 de euros. No exerccio econmico de 2007/2008 o capital teve um novo aumento, cifrando-se actualmente em 5.835.420,00 . A Sociedade tem por objecto social "a participao na modalidade de futebol e participaes desportivas de carcter profissional, a promoo e organizao de espectculos desportivos e o fomento e desenvolvimento de actividades relacionadas com a prtica desportiva profissionalizada da respectiva modalidade". 2 . PRINCIPAIS POLTICAS CONTABILSTICAS As principais polticas contabilsticas adoptadas na preparao das demonstraes financeiras apresentam-se como segue: 2.1. BASES DE APRESENTAO As demonstraes financeiras da Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD, agora apresentadas, reflectem os resultados das suas operaes e a posio financeira para os perodos compreendidos entre 1 de Julho de 2010 e 30 de Junho de 2011 e 1 de Julho de 2009 e 30 de Junho de 2010. As demonstraes financeiras anexas esto expressas em euros () e foram preparadas no pressuposto da continuidade das operaes a partir dos livros e registos contabilsticos da Sociedade, de acordo com a legislao vigente em Portugal e com as Normas Contabilsticas e de Relato Financeiro previstas no (novo) Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC) em vigor para exerccios econmicos iniciados em 1 de Janeiro de 2010 ou data posterior. 2.2. PRINCIPAIS CRITRIOS VALORIMTRICOS Os principais critrios valorimtricos aplicados pela Sociedade na elaborao das demonstraes financeiras agora apresentadas so como segue:

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2.2.1. ACTIVOS TANGVEIS Os activos tangveis encontram-se valorizados ao custo de aquisio (custo histrico), acrescido de despesas directamente atribuveis sua aquisio, com excepo daquelas que, preenchendo os requisitos estabelecidos no Decreto-Lei n. 31/98, de 11 de Fevereiro, foram reavaliadas e incluem os bens adquiridos em estado de uso que foram transferidos do Sporting Clube de Braga para a Sociedade, objecto de avaliao por um revisor oficial de contas, nos termos do art. 32. do Decreto-Lei n. 67/97, de 3 de Abril e do art. 29. do Cdigo das Sociedades Comerciais. As depreciaes so calculadas, aps o incio de utilizao dos bens, por duodcimos, de acordo com o mtodo das quotas constantes, tendo sido praticadas taxas de acordo com o perodo de vida til estimado dos bens. No caso dos bens adquiridos em estado de uso supra referidos, a poltica de amortizaes adoptada foi a que vinha sendo seguida no Sporting Clube de Braga, ou seja, considerou-se o nmero de anos que faltavam amortizar para cada bem. Os ganhos ou perdas resultantes da venda ou abate do activo tangvel, determinadas como a diferena entre o valor de venda e o valor lquido contabilstico data da alienao ou abate so registados na demonstrao dos resultados nas rubricas "Outros rendimentos e ganhos operacionais" ou "Outros gastos e perdas operacionais". A Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD efectua anlises de imparidade quando existem indcios de que o respectivo activo possua um valor lquido contabilstico superior ao seu valor realizvel estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor lquido do activo exceda o seu valor recupervel. As perdas por imparidade so reconhecidas em resultados do perodo. As despesas de conservao e reparao que no aumentem a vida til dos activos nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizaes corpreas so registadas como gasto do exerccio em que so incorridas. 2.2.2. ACTIVOS INTANGVEIS (Valor do Plantel) O saldo da rubrica "Activos intangveis (Valor do Plantel)" inclui todos os gastos incorridos na aquisio dos direitos de inscrio desportiva ("passes") dos jogadores profissionais de futebol incluindo encargos com servios de intermediao, nos termos do estabelecido no n 4 do atigo 3 da Lei n 103/97 de 13 de Setembro. Os casos em que a sociedade detm uma percentagem dos direitos econmicos e financeiros dos atletas inferior a 100%, embora detenha integralmente o direito de inscrio desportiva dos mesmos, consubstancia parcerias de investimento celebradas com outras entidades, pelo que resultam na partilha proporcional dos resultados inerentes a eventuais transaces destes direitos. Os encargos suportados com a renovao dos contratos de trabalho desportivo celebrados com os atletas so tambm relevados na rubrica "Activos Intangveis (Valor do Plantel)", sendo apurado um novo valor lquido contabilstico do "passe".

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A amortizao dos montantes includos nesta rubrica efectuada em funo da durao dos contratos celebrados entre os jogadores profissionais e a SAD, nos termos do Decreto-Lei n. 103/97, de 13 de Setembro (Regime Fiscal das SADs). Nos casos das renovaes contratuais de atletas com valor de passe ou com encargos associados renovao, a vida til desses reestimada em funo dos novos prazos contratuais estabelecidos no contrato de trabalho, pelo que as amortizaes respectivas so praticadas tendo em conta a vida til reestimada (taxa anual entre 16,67% e 100,00%). So efectuadas anlises de imparidade quando existem indcios de que o respectivo activo possua um valor lquido contabilstico superior ao valor realizvel estimado, sendo reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor lquido do activo exceda o seu valor recupervel. As perdas por imparidade so reconhecidas em resultados do perodo. Os encargos com a aquisio dos direitos de inscrio desportiva de jogadores, cuja utilizao desportiva cedida temporariamente pela Sociedade a clubes terceiros, mantm-se registados na rubrica "Activos Intangveis (Valor do Plantel)" e continuam a ser amortizados de acordo com o nmero de anos do contrato de trabalho desportivo, na medida em que se considera a valorizao potencial do "passe" do atleta enquanto jogador que actua por outro clube, no mbito da referida cedncia temporria. 2.2.3. OUTROS ACTIVOS INTANGVEIS Os activos intangveis que no sejam os relativos ao "Valor do Plantel" encontram-se valorizados ao custo de aquisio deduzido das amortizaes e das perdas por imparidade acumuladas. Os activos intangveis s so reconhecidos se for provvel que deles advenham benefcios econmicos futuros para a Sociedade, sejam controlveis pela Sociedade e se possa medir razoavelmente o seu valor. As amortizaes so calculadas com base no mtodo de quotas constantes pelo perodo de vida til estimado desses direitos. 2.2.4. OUTROS INVESTIMENTOS A rubrica "Outros investimentos" prev os casos em que a SAD, embora no detenha os direitos de inscrio desportiva de determinados atletas, detm parte dos direitos econmicos dos mesmos com vista uma valorizao e alienao futura. Os valores a apresentados so mantidos ao custo de aquisio (justo valor do preo pago, incluindo demais encargos de aquisio). 2.2.5. LOCAO FINANCEIRA E ALUGUER DE LONGA DURAO Os bens adquiridos mediante contratos de locao financeira so registados pelo mtodo financeiro, ou seja, o valor do bem relevado no activo tangvel, sendo que a correspondente responsabilidade registada no passivo. Os juros includos no valor das rendas e a amortizao destes activos, so registados como gastos na demonstrao dos resultados do exerccio econmico a que respeitam.

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2.2.6. IMPARIDADE DOS ACTIVOS NO CORRENTES So efectuados testes de imparidade sempre que seja identificado um evento ou alterao nas circunstncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa no ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado superior sua quantia recupervel, reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstrao dos resultados na rubrica "Provises e perdas por imparidade". A quantia recupervel a mais alta entre o preo de venda lquido e do valor de uso. O preo de venda lquido o montante que se obteria com a alienao do activo, numa transaco entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos gastos directamente atribuveis alienao. O valor de uso o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que so esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienao no final da sua vida til. A quantia recupervel estimada para cada activo, individualmente. 2.2.7. ENCARGOS FINANCEIROS E FINANCIAMENTOS OBTIDOS Os financiamentos obtidos so inicialmente reconhecidos no passivo ao justo valor, lquido de gastos de transaco que sejam directamente atribuveis emisso desses passivos. Os encargos financeiros relacionados com emprstimos obtidos so reconhecidos como gasto na demonstrao dos resultados do exerccio de acordo com o princpio da especializao dos exerccios. 2.2.8. PROVISES As provises so reconhecidas quando, e somente quando, a Sociedade tem uma obrigao presente (legal ou implcita) resultante de um evento passado, seja provvel que para a resoluo dessa obrigao ocorra uma sada de recursos e o montante da obrigao possa ser razoavelmente estimado. As provises so revistas na data de cada balano e so ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 2.2.9. CLIENTES / FORNECEDORES As contas a receber / pagar no correntes e correntes so apresentadas no balano, deduzidas de eventuais perdas de imparidade, e so registadas pelo seu valor nominal, excepto quando o impacto do desconto for material, situao em que so registadas ao gasto amortizado utilizando o mtodo da taxa efectiva. 2.2.10. LETRAS DESCONTADAS Os saldos a receber de clientes titulados por letras descontadas e no vencidas data de cada balano so reconhecidos no balano at ao momento do recebimento das mesmas.

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2.2.11. CAIXA E DEPSITOS BANCRIOS Os valores apresentados na rubrica "Caixa e depsitos bancrios" correspondem aos valores de caixa, depsitos bancrios, outros investimentos de curto prazo de elevada liquidez e com maturidades iniciais at trs meses e descobertos bancrios. Os descobertos bancrios so apresentados no Balano, no passivo corrente, na rubrica Financiamentos obtidos. 2.2.12. RECONHECIMENTO DE GANHOS / GASTOS / CRDITO Os ganhos e os gastos so registados no exerccio econmico a que respeitam, independentemente do momento em que ocorra o seu recebimento ou pagamento. Os prmios de desempenho atribudos pela obteno do direito de participao nas competies europeias de futebol so reconhecidos no exerccio em que se efectiva a participao nessas competies, os quais so independentes da performance desportiva que se vier a verificar nas mesmas. Os prmios de desempenho, variveis em funo da performance desportiva jogo a jogo, so registados no exerccio econmico em que os jogos so realizados. Os resultados provenientes da alienao dos direitos de inscrio desportiva de jogadores ("passe") so registados em rubrica individualizada da demonstrao dos resultados denominada "Rendimentos/(gastos) com transaces de passes de atletas", pelo montante total da transaco deduzido do valor lquido contabilstico do respectivo "passe" e de outras despesas incorridas, incluindo gastos com servios de intermediao. Sempre que relevante, considerado na determinao do valor da transaco, o efeito da actualizao financeira dos montantes a receber no futuro. O reconhecimento do rdito efectuado no perodo em que se considere estarem substancialmente transferidos os riscos e benefcios dos direitos econmicos e desportivos inerentes aos "passes" de jogadores. 3. GESTO DOS RISCOS FINANCEIROS A actividade da Sociedade est exposta a vrios riscos financeiros, como sendo o risco de mercado (risco cambial, risco do justo valor associado taxa de juro e risco de preo), risco de crdito e o risco de liquidez. Para alm destes existem os riscos inerentes prpria actividade, ou seja, os resultados da actividade desportiva, na medida em que influenciam directamente os resultados econmicos e a prpria valorizao dos activos, nomeadamente os activos intangveis da Sociedade. 3.1. RISCO DE MERCADO 3.1.1. RISCO CAMBIAL O risco cambial consequncia de activos, passivos, investimentos em operaes estrangeiras e transaces comerciais futuras. Na sua actividade, a Sociedade realiza algumas transaces, nomeadamente transaces de "passes" de atletas, com entidades cuja moeda de troca outra que no o euro.

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No entanto, sempre que possvel, os valores so negociados em euros, sendo que as transaces em moeda estrangeira tem sido historicamente reduzidas. Neste sentido a Sociedade opta por no recorrer a instrumentos derivados de cobertura, nomeadamente "forwards" de taxas de cmbio. 3.1.2. RISCO ASSOCIADO TAXA DE JURO O risco de fluxos de caixa associados taxa de juro advm essencialmente de financiamentos obtidos indexados a taxas variveis. O endividamento bancrio da Sociedade encontra-se, maioritariamente, indexado a taxas de juro variveis (EURIBOR), expondo o gasto da dvida a um risco de volatilidade. Apesar de existir, de facto, considervel risco associado taxa de juro, a Sociedade no recorre a instrumentos derivados para efeitos de cobertura do mesmo. 3.2. RISCO DE CRDITO No mbito das suas relaes comerciais, a Sporting Clube de Braga - Futebol, SAD poder estar exposta ao risco de crdito, nomeadamente associado s contas a receber provenientes da venda de "passes" de atletas, venda de direitos de transmisso televisivas, publicidade e patrocnios diversos. A Sociedade tenta gerir este risco por forma a garantir a efectiva cobrana dos crditos nos prazos estabelecidos sem afectar o equilbrio financeiro da mesma. No sentido de menorizar o risco associado ao crdito, tomam-se medidas como a avaliao da contraparte de modo a aferir da sua capacidade para cumprir a divida, assim como o controle da evoluo do crdito concedido. Sempre que se justifique, a sociedade procura obter garantias de crdito, normalmente consubstanciadas em garantias bancrias. As perdas por imparidade para as contas a receber so calculadas tendo por base o perfil de risco do cliente, o prazo de recebimento de cada contrato e a condio financeira do cliente. 3.3. RISCO DE LIQUIDEZ Consubstanciado pela capacidade da Sociedade para liquidar ou cumprir as obrigaes nos prazos estipulados e a um preo razovel ou justo, implica, desde logo, a definio de parmetros rigorosos de gesto da liquidez por forma a garantir o acesso permanente e de forma eficiente a fundos suficientes para fazer face ao cumprimento das obrigaes nas datas de vencimento, sem no entanto perder de vista a minimizao do gasto de oportunidade da deteno de liquidez excedentria. Por forma a tornar mais eficiente esta relao, a Sociedade procura compatibilizar os prazos de pagamento com prazos de recebimento, gerindo as respectivas maturidades de forma equilibrada. Procura-se tambm que cada financiamento seja, desde logo, garantido por uma conta a receber ( relativa venda de "passes" de atletas, prmios de competies europeias, transmisses televisivas, publicidade... ).

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4. ACTIVOS TANGVEIS O movimento registado na rubrica "Activos tangveis" bem como nas respectivas depreciaes e perdas por imparidade acumuladas, durante os perodos findos em 30 de Junho de 2011 e de 2010, foi como se demonstra nos quadros seguintes:30.06.2011Edifcios o. construesActivo Bruto Saldo Inicial (30.06.2010) Aquisies Alienaes Abates Transferncias Saldo Final (30.06.2011) 77.435 49.482 ------126.916 455.714 182.598 ------638.312 507.281 184.954 (14.500) ----677.735 140.599 1.798 (2.342) ----140.055 49.901 --------49.901 1.230.930 418.831 (16.842) 0 0 1.632.919

Equipamento bsico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

O. activos tangveis

Total

Depreciaes e perdas de imparidade acumuladas Saldo Inicial (30.06.2010) Depreciaes do exerc. Perdas impar. do exerc. Alienaes Abates Transferncias Saldo Final (30.06.2011) Valor Lquido 42.452 11.821 --------54.274 72.643 339.653 68.236 --------407.889 230.423 360.627 124.553 --------485.180 192.554 86.733 24.219 --(1.561) ----109.391 30.665 39.672 4.913 --------44.586 5.315 869.137 233.743 0 (1.561) 0 0 1.101.319 531.600

30.06.2010Edifcios o. construesActivo Bruto Saldo Inicial (30.06.2009) Aquisies Alienaes Abates Transferncias Saldo Final (30.06.2010) 76.372 1.063 ------77.435 433.403 22.312 ------455.714 507.281 --------507.281 133.923 6.677 ------140.599 49.901 --------49.901 1.200.879 30.051 0 0 0 1.230.930

Equipamento bsico

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

O. activos tangveis

Total

Depreciaes e perdas de imparidade acumuladas Saldo Inicial (30.06.2009) Depreciaes do exerc. Perdas impar. do exerc. Alienaes Abates Transferncias Saldo Final (30.06.2010) Valor Lquido 34.806 7.646 --------42.452 34.982 291.936 47.718 --------339.653 116.061 260.339 100.288 --------360.627 146.654 61.408 25.324 --------86.733 53.867 34.309 5.363 --------39.672 10.229 682.798 186.339 0 0 0 0 869.137 361.793

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5. ACTIVOS INTANGVEIS (valor do plantel) O movimento registado na rubrica "Activos intangveis (valor do plantel)" bem como nas respectivas depreciaes e perdas por imparidade acumuladas, durante os perodos findos em 30 de Junho de 2011 e de 2010, foi como se demonstra no quadro seguinte:30.06.2011 Activo bruto Saldo Inicial Aquisies Alienaes / Abates Saldo Final9.803.258 3.460.100 (3.742.542) 9.520.816 10.752.834 3.705.525 (4.655.101) 9.803.258

30.06.2010

Depreciaes e perdas de imparidade acumuladas Saldo Inicial Depr. do exerccio Perdas de imp. do exerccio Alienaes / Abates Saldo Final Valor Lquido4.514.104 2.280.640 --(2.821.650) 3.973.094 5.547.722 4.938.501 2.097.986 --(2.522.383) 4.514.104 5.289.154

Dos valores apresentados no quadro supra, constam situaes em que, embora a Sociedade detenha integralmente os direitos desportivos dos atletas, detm uma percentagem dos direitos econmicos inferior a 100%. Estes casos consubstanciam parcerias de investimento celebradas com entidades terceiras, pelo que resultam na partilha proporcional dos resultados inerentes a eventuais transaces daqueles direitos. Sempre que existem indcios de que o respectivo activo possua um valor lquido contabilstico superior ao valor realizvel estimado reconhecida uma perda de imparidade. Nesta conformidade, a Sociedade reconhece perdas por imparidade, consideradas em resultados do perodo, o valor do activo liquido referente a atletas cuja resciso contratual ocorra entre 30 de Junho de 2011 e a apresentao deste relatrio. Destacamos as seguintes aquisies, que representam, aproximadamente, 82% do valor total das aquisies ocorridas durante o exerccio findo em 30 de Junho de 2011: a) 60% do "Passe" do atleta Rodrigo Jos Lima dos Santos; b) 70% do "Passe" do atleta Slvio Manuel Azevedo Ferreira S Pereira; c) 20% do "Passe" do atleta Vinicius de Oliveira Franco; d) 75% do "Passe" do atleta Jos Lus Mendes de Andrade; e) 80% do "Passe" do atleta Rodrigo Galo Brito; f) 100% do "Passe" do atleta Wanderson de Sousa Carneiro, dos quais 20% foram cedidos a terceira entidade.

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O valor restante refere-se, essencialmente, aquisio da totalidade ou parte dos "Passes", dos atletas Custdio Miguel Dias de Castro (70%), Nuno Henrique Gonalves Nogueira (80%), Djamal Abdoulaye Mahamat Bindi (80%), Nuno Andr da Silva Coelho (30%) e Emmanuel Imorou (60%). Durante o exerccio findo em 30 de Junho de 2011, a Sociedade alienou os Direitos de Inscrio Desportiva dos atletas Matheus Leite Nascimento e Moiss Moura Pinheiro, que no conjunto geraram mais valias no valor de 1.485.948 euros. Atravs do quadro seguinte apresentamos a composio dos atletas que compem o valor lquido apresentado na rubrica "Activos intangveis (valor do plantel)":30.06.2011AtletaVanderson Valter de Almeida Matheus Leite Nascimento Alberto Junior Rodriguez Valdelomar Luis Miguel Afonso Fernandes Paulo Cesar da Rocha Rosa Rainford Kalaba Mrio Jos da Costa Palmeira Mrio Jorge Quintas Felgueiras Moises Moura Pinheiro Jos Marcio Costa (Mossoro) Albert Meyong Ze Jos Manuel da Silva Oliveira Janurio dos Santos de Jesus Joo Pedro Moreira Mendes Cristiano Pereira Figueiredo Yazalde Gomes Pinto Pawel Kieszek Joseph Peterson Eliyahu Eli Zizou Guilherme Costa Marques Bruno Tiago Fernandes de Andrade Fernando Jos Ribeiro Alexandre Louis Angelo Pea Puentes Eduardo dos Reis Carvalho Edimar Curitiba Fraga Diogo Jorge Moreno Valente Paulo Afonso Santos Junior Filipe Oliveira Vilaa Miguel Angelo Moita Garcia Andre Augusto Leone Uedson Ney dos Santos Leandro Salino do Carmo Elderson Echiejile Rodrigo Jos Lima dos Santos Helder Jorge Leal Rodrigues Barbosa Slvio Manuel Azevedo Ferreira S Pereira Ladji Keita Jos Antnio Collado Herrera Custdio Miguel Dias de Castro Vinicius de Oliveira Franco Erivaldo Jorge Paulo Ferreira Jos Lus Mendes de Andrade Rodrigo Galo Brito Nuno Henrique Gonalves Nogueira Djamal Abdoulaye Mahamat Bind iWanderson de Sousa Carneiro Nuno Andr da Silva Coelho Emmanuel Imorou

30.06.2010% passe80% 50% 50% 63% 80% 60% 100% 50% 50% 90% 75% 90% 90% 50% 90% 50% 100% 50% 0% 0% 100% 60% 60% 90% 20% 40% 70% 80% 100% 50% 95%

% passe80% 50% 63% 80% 60% 100% 50% 90% 50% 90% 90% 90% 50% 50% 70% 60% 60% 40% 70% 100% 95% 50% 60% 50% 70% 60% 50% 70% 20% 50% 75% 80% 80% 80% 80% 30% 60%

Fim contracto30-06-2011 30-06-2011 30-06-2013 30-06-2012 30-06-2012 30-06-2013 30-06-2013 30-06-2012 30-06-2012 30-06-2011 30-06-2011 30-06-2011 30-06-2014 30-06-2011 30-06-2014 30-06-2013 30-06-2012 30-06-2012 30-06-2011 30-06-2011 30-06-2013 30-06-2014 30-06-2013 30-06-2014 30-06-2014 30-06-2014 30-06-2014 30-06-2013 30-06-2014 30-06-2013 30-06-2016 30-06-2015 30-06-2014 30-06-2015 30-06-2015 30-06-2015 30-06-2016

Fim contracto30-06-2011 30-06-2011 30-06-2011 30-06-2013 30-06-2012 30-06-2012 30-06-2013 30-06-2013 30-06-2011 30-06-2012 30-06-2010 30-06-2011 30-06-2011 30-06-2012 30-06-2011 30-06-2014 30-06-2010 30-06-2011 30-06-2010 30-06-2010 30-06-2011 30-06-2013 30-06-2012 30-06-2013 30-06-2010 30-06-2012 30-06-2011 30-06-2010 30-06-2011 30-06-2010 30-06-2011

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As percentagens dos direitos econmicos sobre atletas referidas no quadro anterior tm em considerao a partilha efectuada dos mesmos na data da sua aquisio, a sua alienao em data posterior, assim como as Sporting Clube de Braga Futebol, S.A.D. percentagens atribudas pela Sociedade a terceiras entidades consubstanciando parcerias de investimento e respectiva partilha do valor resultante de eventuais alienaes.

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6. OUTROS ACTIVOS INTANGVEIS O movimento registado na rubrica "Outros activos intangveis" bem como nas respectivas depreciaes e perdas por imparidade acumuladas, durante os perodos findos em 30 de Junho de 2011 e de 2010, foi como se demonstra nos quadros seguintes:30.06.2011Propriedade Industrial Activo bruto Saldo Inicial (30.06.2010) Aquisies Alienaes / Abates Transferncias Saldo Final (30.06.2011)--------0 22.020 12.500 ----34.520 22.020 12.500 0 0 34.520

Outros

Total

Depreciaes e perdas de imparidade acumuladas Saldo Inicial (30.06.2010) Depr. do exerccio Perdas de imp. do exerccio Alienaes / Abates Saldo Final (30.06.2011) Valor Lquido--------0 0 10.670 9.076 ----19.746 14.774 10.670 9.076 0 0 19.746 14.774

30.06.2010Propriedade Industrial Activo bruto Saldo Inicial (30.06.2009) Aquisies Alienaes / Abates Transferncias Saldo Final (30.06.2010)--------0 10.390 11.630 ----22.020 10.390 11.630 0 0 22.020

Outros

Total

Depreciaes e perdas de imparidade acumuladas Saldo Inicial (30.06.2009) Depr. do exerccio Perdas de imp. do exerccio Alienaes / Abates Saldo Final (30.06.2010) Valor Lquido--------0 0 3.331 7.339 ----10.670 11.350 3.331 7.339 0 0 10.670 11.350

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7. OUTROS INVESTIMENTOS A rubrica "Outros Investimentos" prev os casos em que a Sociedade, embora no detenha os direitos de inscrio desportiva de determinados atletas, detm parte dos direitos financeiros e econmicos dos mesmos com vista uma valorizao e alienao futura. Em 30 de Junho de 2011 e de 2010, esta rubrica compunha-se conforme mencionado no quadro seguinte:30.06.2011Atleta Orlando Carlos Braga de S Pawel Kieszek % passe20% 50%

30.06.2010% passe20% 50%

Gastos aquis.9.160 50.000

Gastos aquis.9.160 50.000

O movimento registado na rubrica "Outros Investimentos" bem como nas respectivas depreciaes e perdas por imparidade acumuladas, durante os perodos findos em 30 de Junho de 2011 e de 2010, foi como se demonstra no quadro seguinte:30.06.2011 Activo bruto Saldo Inicial Aquisies Alienaes / Abates Transferncias Saldo Final Perdas de imparidade acumuladas Saldo Inicial Perdas de imp. do exerccio Alienaes / Abates Transferncias Saldo Final Valor Lquido--------0 59.160 --------0 59.160 59.160 ------59.160 18.321 --(9.160) 50.000 59.160

30.06.2010

8. CLIENTES 8.1. NO CORRENTES A 30 de Junho de 2011 e 30 de Junho de 2010, os saldos mantidos na rubrica "Activos no correntes - clientes" representa o valor a receber de clientes relativo alienao de direitos de inscrio desportiva ou direitos econmicos sobre atletas com vencimento superior a um ano. Compe-se essencialmente por parte do valor a receber do Club Atltico de Madrid, S.A.D. pela alienao de 30% dos direitos econmicos do atleta Diego Silva Costa.

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RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

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No quadro seguinte apresentamos o detalhe dos saldos no correntes da rubrica "Clientes":30.06.2011 30.06.2010

Clientes (conta corrente) Transaco de Passes de atletas Operaes correntes Clientes (ttulos a receber) Transaco de Passes de atletas Operaes correntes833.333 --1.666.667 -----------

833.333

1.666.667

8.2. CORRENTES A 30 de Junho de 2011 os saldos Correntes da rubrica "Clientes (Conta Corrente) - Alienao de passes de atletas" representam o montante ainda a receber proveniente da alienao dos direitos econmicos do atleta Eduardo dos Reis Carvalho ao Genoa Cricket and Football Club S.P.A. Os saldos apresentados na rubrica "Clientes (Conta Corrente) - Operaes Correntes" resultam da actividade comercial normal da Sociedade, nomeadamente provenientes da alienao de camarotes ou pacotes "corporate", publicidades / patrocnios, direitos de transmisso televisiva, entre outros. A rubrica "ttulos a receber", em 30 de Junho de 2011, representa as dvidas a receber de clientes tituladas por letras ou ttulos equiparados no vencidos quela data. O valor dos ttulos a receber provenientes da alienao de "passes" de atletas (2.198.333 Euros) resulta da alienao do "passe" do atleta Evaldo dos Santos Fabiano (810.000 Euros) ao Sporting Sociedade Desportiva - Futebol, S.A.D., da alienao de parte do "passe" do atleta Diego da Silva Costa ao Club Atltico de Madrid (1.233.333 Euros) e da alienao de parte do "passe" do atleta Orlando Carlos Braga de S ao Futebol Clube do Porto - Futebol, S.A.D. (155.000 Euros). A 30 de Junho de 2011 a Sociedade no detinha na rubrica "Clientes (ttulos a receber) - Operaes correntes" qualquer saldo. No quadro seguinte apresentamos o detalhe dos saldos correntes da rubrica "Clientes":30.06.2011 30.06.2010

Clientes (conta corrente) Transaco de Passes de atletas Operaes correntes1.525.000 2.018.224 3.543.224 3.780.408 1.107.787 4.888.195

Clientes (ttulos a receber) Transaco de Passes de atletas Operaes correntes2.198.333 --5.438.333 2.428.309

2.198.333

7.866.642 98.760 (98.760) 12.754.837

Clientes de cobrana duvidosa Perdas de imparidade acumuladas

98.760 (98.760) 5.741.558

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9. ESTADO E OUTROS ENTES PBLICOS Em 30 de Junho de 2011 e de 2010 a rubrica "Estado e outros entes pblicos" no activo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:30.06.2011 Activo Imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC) Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Outros impostos e taxas Passivo Imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC) Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS) Segurana Social Outros impostos e taxas13.500 175.388 577.588 190.690 --957.166 9.500 404.516 213.572 61.993 16.283 705.864 73.358 ----73.358 45.243 ----45.243

30.06.2010

Dos valores apresentados no "Passivo" nenhum se encontrava em mora data de 30 de Junho de 2011, sendo que data de apresentao deste relatrio, os mesmos encontram-se integralmente liquidados. De acordo com a legislao em vigor, as declaraes fiscais esto sujeitas a reviso e correco por parte da Administrao Fiscal durante um perodo de 4 anos. No mbito do acompanhamento permanente por parte da Direco de Servios de Inspeco Tributria a que a Sociedade est sujeita, resultaram as seguintes correces fiscais: 1. Exerccio econmico 2005/2006 1.1. Imposto sobre o Rendimento (IRC e IRS) em falta no montante de 1.004.723,06 euros; 1.2. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em falta no montante de 19.132,65 euros; A Administrao da Sociedade, por no concordar com as liquidaes adicionais efectuadas apresentou, em devido tempo, Impugnao Judicial e como garante do valor em dvida, nos termos do n. 1 do artigo 199 do Cdigo do Procedimento de Processo Tributrio (CPPT), foram apresentadas aces da prpria Sociedade, detidas pelo Sporting Clube de Braga com consentimento deste. 2. Exerccio econmico 2006/2007 2.1. Imposto sobre o Rendimento (IRC e IRS) em falta no montante de 404.733,66 euros;

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2.2. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em falta no montante de 8.482,81 euros; A Administrao da Sociedade, por no concordar com as liquidaes adicionais efectuadas apresentou, em devido tempo, Impugnao Judicial e como garante do valor em dvida, nos termos do n. 1 do artigo 199 do Cdigo do Procedimento de Processo Tributrio (CPPT), foram apresentadas aces da prpria Sociedade, detidas pelo Sporting Clube de Braga com consentimento deste. 3. Exerccio econmico 2007/2008 3.1. Imposto sobre o Rendimento (IRC e IRS) em falta no montante de 90.359,77 euros; 3.2. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em falta no montante de 104.801,99 euros; A Administrao da Sociedade, por no concordar com as liquidaes adicionais efectuadas apresentou, em devido tempo, Impugnao Judicial e como garante do valor em dvida, nos termos do n. 1 do artigo 199 do Cdigo do Procedimento de Processo Tributrio (CPPT), foi apresentado seguro de cauo. 4. Exerccio econmico 2008/2009 4.1. Imposto sobre o Rendimento (IRC e IRS) em falta no montante de 150.888,39 euros; 4.2. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em falta no montante de 40.343,68 euros; A Administrao da Sociedade, por no concordar com as liquidaes adicionais efectuadas apresentou, em devido tempo, Impugnao Judicial e como garante do valor em dvida, nos termos do n. 1 do artigo 199 do Cdigo do Procedimento de Processo Tributrio (CPPT), foi apresentada garantia bancria. Por se entender que existem fortes possibilidades de deciso favorvel a favor da Sociedade, optou-se por no se constituir qualquer proviso para eventual perda. 10. CAIXA E DEPSITOS BANCRIOS Em 30 de Junho de 2011 e de 2010, a rubrica "Caixa e depsitos bancrios" detalha-se como se demonstra no quadro seguinte:30.06.2011 Numerrio Depsitos ordem Aplicaes de Tesouraria2.540 31.127 267.077 300.745

30.06.20101.552 3.570 --5.121

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RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

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11. CAPITAL Em 30 de Junho de 2011, o capital da Sporting Clube de Braga - Futebol, S.A.D. encontrava-se totalmente subscrito e realizado e era composto por 1.167.084 aces nominativas ao valor unitrio de 5 euros representado pelas seguintes categorias de aces:

CategoriaA B

Nmero400.000 767.084

Valor Nominal5 Euros 5 Euros

Direito de votoDireito de Veto em Assembleia Geral Direito Normal: 10 aces = 1 voto

O Sporting Clube de Braga titular da totalidade das aces da Categoria "A", auferindo dos seguintes direitos especiais: a) Em primeira convocao, a Assembleia Geral s poder funcionar ou deliberar quando nela estejam presentes ou representados a maioria dos accionistas titulares de aces da Categoria "A"; b) necessrio a unanimidade dos votos emitidos correspondentes s aces da Categoria "A" para se considerarem aprovadas as deliberaes da Assembleia Geral sobre temas como: . Criao de novas categorias de aces; . Fuso, ciso, transformao ou dissoluo da sociedade e alterao dos seus estatutos; . Aumento e reduo do capital social; . Emisso de obrigaes ou outros valores mobilirios ou de distribuio de reservas aos accionistas; . Mudana de localizao da sede social; c) O titular destas aces ter o poder de designar um dos membros do Conselho de Administrao, o qual dispor de direito de veto das deliberaes de tal rgo; Quando as aces da Categoria "A" mudarem de titular passaro a ser aces da Categoria "B". Naquela data as pessoas colectivas que detinham pelo menos 10% do capital da Sociedade, constam do seguinte quadro:

AccionistasSporting Clube de Braga Sportinveste, SGPS SA Municpio de Braga

Aces subscritas400.000 230.000 200.000

Participao no capital (%)34% 20% 17%

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12. FINANCIAMENTOS OBTIDOS A rubrica "Financiamentos obtidos", constante do balano, a 30 de Junho de 2011 e de 2010 decompe-se como se demonstra no quadro seguinte:

30.06.2011NaturezaLivranas Contas correntes caucionadas Locaes financeiras Ttulos descontados Outros

30.06.2010No corrente--3.250.000 ----1.000.000 4.250.000

No corrente--480.000 ------480.000

Corrente1.500.000 --119.885 1.165.000 --2.784.885

Corrente4.750.000 ----6.985.500 633.114 12.368.614

Em 30 de Junho de 2011, a rubrica "Financiamentos obtidos - livranas" inclui uma livranas no valor de 1.500.000 euros, com vencimento em 15 de Julho de 2011. Este ttulo estava garantido com os montante a receber do Genoa Cricket and Football Club S.P.A. pela alienao do "passe" do atleta Eduardo dos Reis Carvalho com vencimento coincidente com a obrigao bancria. data de apresentao destas demonstraes financeiras a mesma j se encontra integralmente liquidada. A rubrica "Financiamentos obtidos - contas correntes caucionadas" compreende dois contratos de abertura de crdito, com limites mximos de 1.000.000 euros e 750.000 euros, com aval pessoal do Presidente do Conselho de Administrao Antnio Salvador da Costa Rodrigues e dos Administradores Manuel Rodrigues de S Serino e Gaspar Barbosa Borges. A rubrica "Financiamentos obtidos - locaes financeiras", em 30 de Junho de 2011 compreende seis contratos de locao financeira com aval pessoal do Presidente do Conselho de Administrao Antnio Salvador da Costa Rodrigues e dos Administradores Manuel Rodrigues de S Serino e Gaspar Barbosa Borges. Em 30 de Junho de 2011, a rubrica "Financiamentos obtidos - ttulos descontados" compreende o valor dos ttulos a receber provenientes da alienao do "passe" do atleta Evaldo dos Santos Fabiano (810.000 euros) ao Sporting Sociedade Desportiva - Futebol, S.A.D., da alienao de parte do "passe" do atleta Diego da Silva Costa ao Club Atltico de Madrid (200.000 euros) e da alienao de parte do "passe" do atleta Orlando Carlos Braga de S ao Futebol Clube do Porto - Futebol, S.A.D. (155.000 euros).

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RELATRIO E CONTAS | 2010-2011

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13. FORNECEDORES E OUTROS PASSIVOS 13.1. NO CORRENTES No quadro seguinte apresentamos o detalhe dos saldos no correntes das rubricas "Fornecedores" e "Outros passivos":30.06.2011 Fornecedores e outros Passivos (conta corrente) Transaco de passes de atletas Operaes correntes Fornecedores e outros Passivos (ttulos a pagar) Transaco de passes de atletas Operaes correntes 30.06.2010

260.000 ---

-----

833.333 --1.093.333

----0

O saldo no corrente da rubrica "Fornecedores e O. Passivos", em 30 de Junho de 2011, decorre de compromissos assumidos com a contratao dos atletas Emmanuel Imorou e Wanderson de Sousa Carneiro (260.000 euros) e do endosso de um pagar Sociedade Gestifute - Gesto de Carreiras de Profissionais Desportivos, SA decorrente da alienao do atleta Diego da Silva Costa ao Club Atltico de Madrid (833.333 euros).

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13.2. CORRENTES No quadro seguinte apresentamos o detalhe dos saldos correntes das rubricas "Fornecedores" e "Outros passivos":30.06.2011 Fornecedores e outros Passivos (conta corrente) Transaco de passes de atletas Operaes correntes Credores por acrscimos de gastos Remuneraes a liquidar 30.06.2010

3.252.297 2.258.135 269.839 233.385 6.013.657

8.435.111 1.232.841 1.272.778 347.296 11.288.027

Fornecedores e outros Passivos (ttulos a pagar) Transaco de passes de atletas Operaes correntes

2.308.333 180.000 2.488.333 8.501.990

357.000 674.000 1.031.000 12.319.027

14. DIFERIMENTOS Em 30 de Junho de 2011 e de 2010, a rubrica "Diferimentos" detalha-se como se demonstra no quadro seguinte:30.06.2011 Rendimentos a reconhecer: L