Saude bucal1.ppt odonto soc

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Maria Dorotéa Pires Neves Cury

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Maria Dorotéa Pires Neves Cury

Maria Dorotéa Pires Neves Cury

•A boca no contexto saúde

•Saúde Bucal

•Educação em Saúde X Promoção em saúde

•Educação em Saúde : abordagens

•Estratégias em Saúde Pública

•Epidemiologia

•Diretrizes da Política de Saúde Bucal

SAÚDE - DEFINIÇÃOSAÚDE - DEFINIÇÃO

Segundo a OMS: “Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não

apenas a ausência de doença ou enfermidade.”

Segundo Spencer: “Saúde é uma perfeita adaptação de um

organismo ao seu ambiente.”Segundo HOYMAN: “Saúde é um ajustamento pessoal ótimo para uma vida completa, frutífera e

criativa.”

Segundo a OMS: “Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não

apenas a ausência de doença ou enfermidade.”

Segundo Spencer: “Saúde é uma perfeita adaptação de um

organismo ao seu ambiente.”Segundo HOYMAN: “Saúde é um ajustamento pessoal ótimo para uma vida completa, frutífera e

criativa.”

EDUCAÇÃO - DEFINIÇÃOEDUCAÇÃO - DEFINIÇÃO

“A Educação é um processo rico e

enriquecedor, pois contém o germe

da crítica, reflexão e

consequência.” Artur da Távola

“A Educação é um processo rico e

enriquecedor, pois contém o germe

da crítica, reflexão e

consequência.” Artur da Távola

EDUCAÇÃO EM SAÚDEX

PROMOÇÃO EM SAÚDE

EDUCAÇÃO EM SAÚDEX

PROMOÇÃO EM SAÚDE

A Educação em Saúde, diferente da informação em saúde, procura desencadear

mudanças de comportamento individual, enquanto a Promoção em Saúde, visa

procurar mudanças de comportamento organizacional, capazes de beneficiar a

saúde de camadas mais amplas da população, particularmente e não

exclusivamente, por meio da legislação.

A Educação em Saúde, diferente da informação em saúde, procura desencadear

mudanças de comportamento individual, enquanto a Promoção em Saúde, visa

procurar mudanças de comportamento organizacional, capazes de beneficiar a

saúde de camadas mais amplas da população, particularmente e não

exclusivamente, por meio da legislação.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: EDUCAÇÃO EM SAÚDE:

•Identificação do problema

•Resultado visado

•Adequação do conteúdo ao nível da população e dos meios utilizados

•Bloqueios à comunicação

•Avaliação

•Identificação do problema

•Resultado visado

•Adequação do conteúdo ao nível da população e dos meios utilizados

•Bloqueios à comunicação

•Avaliação

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ABORDAGEM TEÓRICA

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: ABORDAGEM TEÓRICA

•Domínio Cognitivo

•Domínio Afetivo

•Domínio Psicomotor

•Domínio Cognitivo

•Domínio Afetivo

•Domínio Psicomotor

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Bebês, as Gestantes/Lactentes

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Bebês, as Gestantes/Lactentes

• Primeira janela da infectividade

• Sedimentar na mãe conceito de responsabilidade na

saúde do bebê

•Placa e higiene dental

•Importância da dentição decídua

•Cárie dentária como doença transmissível

•Cárie de mamadeira

•Controle da dieta

•Controle de uso de dentifrício

•Hábitos inadequados

•Medicamentos ( presença de sacarose, flúor)

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As CriançasEDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças

PROGRAMAS EDUCATIVOS _ PREVENTIVOS

•A influência da escola

•A influência da família

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As CriançasEDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças 4 a 6 anos de idade

•Mantém concentração por período maior de tempo

•Tornam-se fisicamente mais independentes

•Têm a capacidade de dedicar e aprender a compartilhar

afeição

•Recebem e obedecem ordens

•Identificam-se com o papel do próprio sexo

•Ajustam-se às expectativas resultantes do próprio desenvolvimento da capacidade muscular

•Aperfeiçoam o uso da linguagem, bem como a elaboração de conceitos

•Desenvolvem um conceito próprio, embora não crítico, do mundo

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As CriançasEDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças 6 a 9 anos de idade

•Controlam os movimentos musculares mais delicados (mãos)

•Dedicam tanto amor quanto recebem ( egocentrismo menos acentuado)

•Mostram importantes progressos na socialização

•Estabelecem grupos com outras crianças; têm consciência e gostam de pertencer a tais grupos

•Aprendem novas formas e novas regras

•Estruturam a realidade pela própria razão, compreendendo as relações causais reais

•Operam a linguagem como forma de pensamento

•São capazes de reflexão e crítica

•Estão no início do domínio da escrita e leitura

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: As CriançasEDUCAÇÃO EM SAÚDE: As Crianças 9 a 12 anos de idade

•Facilidade na aquisição de habilidades motoras, tanto grossa(membros superiores e inferiores) quanto finas(mãos)

•Estabelecem relações afetivas mais profundas e duradouras, libertando o seu “eu” da identificação primária com adultos

•Entendem melhor o mundo do adulto em contraposição ao seu

•Obtém grandes conquistas no processo de socialização

•Concentram-se individualmente quando trabalham sozinha e colaboram em atividades em grupo

•Realizam operações que envolvem combinação, reversibilidade e associação

•Aprendem a usar a linguagem real para trocar idéias, ou influenciar os que a cercam

•Desenvolvem o entendimento para a explicação científica

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os AdolescentesEDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Adolescentes

•Crescimento turbulento de muitos órgãos e sistemas

•Perturbações no equilíbrio bioquímico

•Ganhos consideráveis em controle motor e força física

•Libertam-se dos adultos em todas as áreas do comportamento

•Aceitam o “eu” como pessoa digna de amor

•Comportam-se segundo o código do grupo

•Têm forte identificação com indivíduos do mesmo sexo

•Reorganizam as idéias e sentimentos sobre o “eu”

•Usam a linguagem para expressar e esclarecer conceitos mais complexos

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os AdultosEDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Adultos

•Os processos educativos para o adulto deve adequar-se à sua

experiência pregressa

•O processo educativo visa mudança de hábito e prática que

leve à preservação e manutenção da saúde

•A primeira consulta é vital para o plano de tratamento

proposto

•A abordagem em Saúde Bucal dependerá do amadurecimento

do indivíduo, pois o adulto possui conceitos próprios

internalizados

•As reuniões em grupos devem ser encorajadas, com temas

voltados para a saúde própria e de seus familiares

•O processo educativo visa um determinado fim: mudança de

informação, atitude e comportamento

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os IdososEDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Idosos

•A Associação Internacional de Gerontologia estabelece a idade

de 65 anos ou mais para o idoso

•No Brasil, considera-se segundo o Diário Oficial da União de

05/01/1994, a idade de 60 ou mais

•Prevê-se no futuro um aumento expressivo de idosos no Brasil

e no Mundo (ONU)

•Os idosos podem apresentar 3 condições funcionais:

funcionalmente independentes, parcialmente dependentes e

totalmente dependentes

•Alguns casos, necessitando do chamado “cuidador”

•Filmes, slides, cartazes, álbuns seriados de fotos e atividades

interativas, podem ser recursos de melhores resultados

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Pacientes com Necessidades Especiais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Pacientes com Necessidades Especiais

•Merecem atenção especial com relação à educação em saúde

•O dentista é muitas vezes o único profissional que o aborda

com mais frequência

•São alvos de atenção: cardiopatas, hipertensos, diabéticos e

renais crônicos

•Medidas preventivas como instrução de higiene bucal,

aconselhamento nutricional e aplicação tópica de flúor deverão

ser realizadas

•Programa de controle intensivo da placa bacteriana

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os ÍndiosEDUCAÇÃO EM SAÚDE: Os Índios

•Os primeiros contatos diretos dos Yanomami com representantes

da sociedade nacional se deram de maneira esparsa entre 1910 e

1940.

•Da década de 40 até meados de 60 os contatos se intensificaram

com a instalação permanente de missões religiosas e de alguns

postos do Serviço de Proteção ao Índio

•Na década de 70 , com início da construção da rodovia Perimetral

Norte, introduziu-se epidemias, especialmente, sarampo, gripe e

coqueluche

•Levantamento Projeto Radam(cassiterita e ouro) – malária

•No início dos anos 90 ocorreu a demarcação da terras indígenas

e desenvolvimento da Funai

•Primeira iniciativa de um Distrito Sanitário Indígena

•Tuberculose , cáries e infecções respiratórias agudas também se

instalaram

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O Paciente Ortodôntico

EDUCAÇÃO EM SAÚDE: O Paciente Ortodôntico

•Possivelmente, em um futuro próximo, quando as crianças estiverem com a cárie dentária e a doença periodontal controladas, a atenção odontológica voltar-se-á para os problemas de oclusão que atualmente segundo a OMS encontram-se no 3º lugar na hierarquia dos problemas bucais

•Na Odontologia moderna, para a execução de um programa pré-ortodôntico, a atitude preventiva deve estar presente

•Esclarecer os objetivos da Ortodontia como uma especialidade da Odontologia que cuida da prevenção e do tratamento dos problemas dos dentes em má posição nos arcos dentários é uma das informações trabalhadas

Estratégias para a Promoção de Saúde Bucal

Estratégias para a Promoção de Saúde Bucal

SAÚDE PÚBLICA

Definição

SAÚDE PÚBLICA

Definição

Ciência e a arte de evitar doenças, prolongar a vida e desenvolver a saúde física, mental e a eficiência, através

de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio ambiente, o controle de infecções na comunidade, a organização de serviços médicos e

para-médicos para o diagnóstico precoce e tratamento preventivo de doenças, e o aperfeiçoamento da máquina

social que irá assegurar a cada indivíduo, dentro da comunidade um padrão de vida adequado à manutenção

da saúde.

SAÚDE PÚBLICA

Princípios da Saúde Pública em Prevenção

SAÚDE PÚBLICA

Princípios da Saúde Pública em Prevenção

•Enfocar a ação em problemas de saúde pública

•Reduzir desigualdades de saúde e promover equidade

•Abordar as causas subjacentes de doença na sociedade

•Facilitar o auto-cuidado e a independência na população

•Trabalhar em parceria com uma série de agências e setores

•Utilizar uma abordagem baseada em evidência para

elaboração e avaliação de intervenções

SAÚDE PÚBLICA

Determinantes Sociais da Doença

SAÚDE PÚBLICA

Determinantes Sociais da Doença

• Condições econômicas, políticas e ambientais ( pobreza, moradia, saneamento, emprego,etc.)

• Contexto social e comunitário ( normas sociais,religião, etc.)

• Comportamento relacionado à saúde bucal (dieta, higiene,fumo, álcool, etc.)

• Indivíduo (sexo, idade,herança genética,etc.)

SAÚDE PÚBLICA

INFORMAÇÃO

SAÚDE PÚBLICA

INFORMAÇÃO

A Carta de Ottawa, resultante da I Conferência Internacional em Promoção de Saúde da OMS, (novembro de 1986),divide a responsabilidade da promoção de saúde entre os serviços de saúde, grupos comunitários, profissionais de saúde e governos; todos devem trabalhar juntos.

SAÚDE PÚBLICA

Postulados da Política Mundial de Saúde

SAÚDE PÚBLICA

Postulados da Política Mundial de Saúde

•A obtenção do mais alto grau de saúde exige a intervenção de muitos outros setores sociais e econômicos, além do setor da saúde

•A promoção e a manutenção da saúde da população são indispensáveis para sustentar o desenvolvimento econômico e social e contribuem para melhorar a qualidade de vida e alcançar a paz mundial

•A população tem o direito e o dever de participar, individual e coletivamente, no planejamento e aplicação das estratégias para promover a sua saúde

SAÚDE PÚBLICA

SAÚDE PÚBLICA

A Promoção de Saúde caracteriza-se por tentar agir nos determinantes sociais da doença e, através de ações em parceria com vários setores da sociedade, proporcionar aos cidadãos os meios necessários para melhorar sua saúde e exercer um maior controle sobre a mesma.

SAÚDE PÚBLICA

SAÚDE PÚBLICA

“TRATAMENTO DENTÁRIO NÃO TRAZ CURA DEFINITIVA PARA AS DOENÇAS

BUCAIS”

SAÚDE PÚBLICA

Problemas que mais acometem a cavidade bucal

SAÚDE PÚBLICA

Problemas que mais acometem a cavidade bucal

CÁRIE DENTÁRIA

DOENÇA PERIODONTAL

MALOCLUSÃO

CÂNCER BUCAL

FLUOROSE DENTÁRIA

SAÚDE PÚBLICA

ATENÇÃO BÁSICA

SAÚDE PÚBLICA

ATENÇÃO BÁSICA

“Conjunto de ações de saúde, no âmbito

individual ou coletivo, que abrange a promoção

e proteção da saúde, a prevenção de agravos,

o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a

manutenção da saúde, situadas no primeiro

nível de atenção do sistema de saúde.”

SAÚDE PÚBLICA

ATENÇÃO BÁSICA

SAÚDE PÚBLICA

ATENÇÃO BÁSICA

História dos Modelos Assistenciais na Saúde

Bucal Brasileira

_ Odontologia Sanitária e Sistema Incremental

( década de 50) curativo-reparador

_ Odontologia Simplificada e Odontologia Integral

( anos 70 ) promoção e prevenção

_ Programa Inversão da Atenção –PIA intervir e

controlar depois

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

• Saúde Pública evolução nos últimos 100 anos

• Impacto da ciência e tecnologia sobre a sociedade

• Alteração na condições de vida da população

• Clínica Particular preocupação com n° limitado de pacientes

• Sanitarista o paciente é a comunidade e sua responsabilidade é a saúde coletiva

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

O tratamento da saúde da comunidade exige a colaboração de vários especialistas, com alguém

responsável por todos, personificado no administrador de saúde pública.

SAÚDE PÚBLICA = parte tecnológica

EPIDEMIOLOGIA = parte científica

EPIDEMIOLOGIADefinição

EPIDEMIOLOGIADefinição

Conceito original = estudo das epidemias de

doenças transmissíveis

Estudo da distribuição e dos determinantes de eventos relacionados à saúde em populações específicas e a aplicação desse estudo para o

seu controle.

Estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição da doença nas

coletividades humanas.

EPIDEMIOLOGIADefinição

EPIDEMIOLOGIADefinição

“É o campo da ciência médica preocupada com

o inter-relacionamento de vários fatores e condições que determinam a frequência e a distribuição de um processo infeccioso, uma

doença ou um estado fisiológico em uma comunidade humana. ( Maxcy, 1951 )

É o estudo da distribuição e dos determinantes da frequência de doenças no homem.

( Macmahon, 1970 )

EPIDEMIOLOGIADefinição

EPIDEMIOLOGIADefinição

“É um campo da ciência médica que trata

dos vários fatores e condições que

determinam a ocorrência e a distribuição da

saúde, doença, defeito, incapacidade e morte

entre os grupos de indivíduos. ( Leavell &

Clark, 1976 )

EPIDEMIOLOGIADefinição

EPIDEMIOLOGIADefinição

É uma maneira de aprender a fazer perguntas e a colher respostas que levam a novas

perguntas, empregada no estudo da saúde e doença das populações. ( Morris, 1978 )

“É o ramo das ciências da saúde que estuda na população, a ocorrência, a distribuição e os

fatores determinantes dos eventos relacionados com a saúde.( Pereira, MG.,1995)

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

EPIDEMIOLOGIA

DEMOS POVO

LOGOS ESTUDOEPI SOBRE

EPIDEMIOLOGIAHistórico

EPIDEMIOLOGIAHistórico

• Medicina individual X Medicina coletiva

• Pensamento grego: Deus Asclépio ( Panacéia e Higéia)

• Médico grego Hipócrates – Pai da Medicina

• Início da Idade Média = Medicina caráter mágico-religioso(miasmas) Ex. malária ( mal + ar ), amuletos, odores fortes, álcool, menta, etc.

• John Graunt (1662 publicou tabelas mortuárias em Londres- Pai da Demografia ( mortalidade por sexo ) Pai das estatísticas vitais.

• Revolução industrial (1750)- Inglaterra –relatórios sobre condições de vida

EPIDEMIOLOGIAHistórico

EPIDEMIOLOGIAHistórico

• Século XIX – rico na produção de conhecimentos. Pierre Louis – divulgou método estatístico.

•Louis Villermé – Pioneiro dos estudos sobre etiologia social das doenças.

•William Farr – Fêz classificação das doenças e descrição das leis da epidemiologia.

•John Snow – Através da epidemiologia de campo – água poluída = episódios de cólera

•Louis Pasteur – Séc. XIX –identificou agentes etiológicos e meios de combatê-los.

EPIDEMIOLOGIAHistórico

EPIDEMIOLOGIAHistórico

• Século XX – assistiu progresso ímpar da ciência e tecnologia

• Oswaldo Cruz - Instituto Pasteur – funda Escola de Manguinhos – campanha febre amarela, peste e varíola.

• Após 2ª guerra mundial (1939-1945) –grande desenvolvimento da epidemiologia –mudança do perfil das doenças prevalentes

• Desenvolvimento da epidemiologia – 3 eixos básicos: ciências biológicas, ciências sociais e estatística

EPIDEMIOLOGIAHistórico

EPIDEMIOLOGIAHistórico

Situação Atual:

Imparcialidade na verificação dos eventos

Sofisticação no planejamento das investigações

Análise estatística em computador

EPIDEMIOLOGIAHistórico

EPIDEMIOLOGIAHistórico

Tendências da Epidemiologia Atual:

Epidemiologia Clínica e Social

Base : ciências biológicas, sociais e estatística

EPIDEMIOLOGIAHistórico

EPIDEMIOLOGIAHistórico

Noruega

• Década de 60- 70 - acompanhamento 10 anos em programa de

saúde bucal curativo restaurador .

• Após 10 anos – índice de perda dentária no adulto jovem não

diminuiu.

• Década de 80 – programa preventivo

EPIDEMIOLOGIAPremissas Básicas:

EPIDEMIOLOGIAPremissas Básicas:

• A distribuição desigual dos agravos à saúde é produto da ação de fatores que se distribuem desigualmente na população.

•O conhecimento dos fatores determinantes das doenças, permite a aplicação de medidas preventivas e curativas, direcionadas a alvos específicos, cientificamente identificados, o que resulta em aumento da eficácia da intervenções.

EPIDEMIOLOGIAMétodos de Investigação EPIDEMIOLOGIAMétodos de Investigação

• Estudo Descritivo – descreve dados colhidos da

população

• Estudo Analítico – investiga a associação entre dois eventos

• Estudo Experimental – o investigador cria uma situação

artificial para pesquisar sobre o tema

• Estudo Não- Experimental – pesquisa de situações que

ocorrem naturalmente: observação

EPIDEMIOLOGIAAspectos da Prática da Epidemiologia

EPIDEMIOLOGIAAspectos da Prática da Epidemiologia

• Correta seleção da população para estudo

• Apropriada aferição dos eventos e a adequada

expressão dos resultados

• Controle das variáveis confundidoras, ou seja, das que confundem a interpretação dos resultados

EPIDEMIOLOGIAObjetivos

EPIDEMIOLOGIAObjetivos

• Descrever a distribuição e magnitude dos problemas de saúde na população humana

• Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação de ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades

• Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades

EPIDEMIOLOGIAPrincipais usos:

EPIDEMIOLOGIAPrincipais usos:

• Diagnóstico da situação de saúde

• Investigação etiológica

• Determinação de riscos

• Aprimoramento na descrição do quadro clínico

• Determinação de prognóstico

• Identificação de síndromes e classificação das doenças

• Verificação da confiabilidade de procedimentos diagnósticos

• Planejamento e organização de serviços

• Avaliação de tecnologias, programas ou serviços

• Análise crítica de trabalhos científicos

EPIDEMIOLOGIAUsuários:

EPIDEMIOLOGIAUsuários:

• Cirurgião-dentista sanitarista

• Planejador

• Epidemiologista-pesquisador (ou professor)

• Clínico

EPIDEMIOLOGIASAÚDE X DOENÇA

EPIDEMIOLOGIASAÚDE X DOENÇA

Objeto do estudo da epidemiologia = processo saúde - doença

EPIDEMIOLOGIANíveis de Prevenção

( Leavell & Clark)

EPIDEMIOLOGIANíveis de Prevenção

( Leavell & Clark)

1º Nível de Prevenção

2º Nível de Prevenção

3º Nível de Prevenção

4º Nível de Prevenção

5º Nível de Prevenção

Prevenção Primária

Prevenção secundária

Prevenção Terciária

Promoção da saúde

Proteção específica

Limitação do dano

Reabilitação

Diagnóstico e tratamento precoce

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

SAÚDE = estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas

ausência de doença.

Físico e mental – responsabilidade das profissões da saúde

Social - atividades do campo da saúde, nutrição, educação, moradia, recreação,

seguridade social, proteção contra o desemprego

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Base da prevenção = história natural das doenças

É o nome dado ao conjunto de processos interativos compreendendo

as inte-relações do agente, do susceptível e do meio ambiente que

afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras

forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em qualquer

outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações

que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte.

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Períodos da história natural das doenças:

Epidemiológico = ocorrem a pré-condições em cujo interesse é dirigido

para as relações susceptível-meio ambiente

Patológico = o interesse é dirigido para as modificações que se passam no

organismo vivo

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

INDICADORES DE SAÚDE : para facilitar a quantificação e a avaliação das informações

produzidas

Propriedades:

-Validade

-Confiabilidade

-Clareza, simplicidade e objetividade

-Quantificabilidade

-Aceitabilidade

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE :

-Mortalidade

-Morbidade

-Indicadores Nutricionais

-Indicadores Demográficos

-Indicadores Sociais

-Indicadores Ambientais

-Serviços de Saúde

-Indicadores Positivos de Saúde

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIATipos de Estudos Epidemiológicos: Respostas

epidemiológicas-Quais são as características de saúde e de doença de sua

comunidade?

-Com quantos casos de doença ou eventos de interesse para a saúde você se deparou?

-Há algum período em particular em que eles ocorram?

-Onde eles ocorrem?

-Quem é afetado?

-Por que o problema ocorre?

-Que tipo de medidas você e/ou outros envolvidos tomaram para lidar com o problema?

-Quais resultados alcançados? Quais dificuldades foram encontradas ao tentar lidar com o problema?

-O que mais poderia ter sido feito? Que tipo de assistência pode ser necessária?

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIAINDICADORES EPIDEMIOLÓGICOS DE SAÚDE BUCAL

Baseados na 4ª edição do Levantamento Básico em Saúde Oral da Organização Mundial da Saúde (1999) e do Manual do

Examinador ( Projeto SB- Brasil)

-Índices

- Anormalidades dento-faciais – índice de má-oclusão, de estética dental

-Prótese dentária

-Fluorose dentária

-Cárie dentária e necessidade de tratamento

-Doença Periodontal

-Alterações de tecido mole

-Caracterização Sócio-econômica

-Acesso a serviços odontológicos

-Autopercepção em saúde bucal

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia aplicada à Odontologia

A Odontologia passou do empirismo para o conhecimento científico no início da década de 1930

ÍNDICE CPO = ferramenta epidemiológica para medir e comparar o ataque de cárie em populações

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia aplicada à Odontologia

Levantamentos epidemiológicos brasileiros:

1986

1993

1996

2003

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia aplicada à Odontologia

Levantamentos epidemiológicos brasileiros:

1986

1993

1996

2003

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Epidemiologia aplicada à Odontologia

Metas da OMS/FDI para cárie dentária - 2000

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

-Grau de severidade de cárie dentária (Índice até 12 anos)

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Médias de CPO-D aos 12 anos – 1986

22.709 pessoas

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Médias de CPO-D de acordo com idade e faixa de renda em salários mínimos no Brasil - 1986

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Médias de CPO-D de acordo com a idade em 1986 e 1996, ilustrando a redução no

CPO-D aos 12 anos

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Projeto SB Brasil 2003

Comparação entre as metas propostas pela OMS/FDI para o ano 2000 com

relação à cárie dentária e os resultados do Projeto SB Brasil, 2003

EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA

Projeto SB Brasil 2003

CPO-D médio, na idade de 12 anos e nas faixas etárias de 15 a 19 e 35 a 44, segundo presença de flúor na água.

Brasil 2003

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCALPOLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico Saúde Pública no Brasil:

Colonização da doença – carta de Pero Vaz de Caminha - séc.

XVII

Odontologia praticada restringia-se quase que só às

extrações dentárias

técnicas rudimentares, instrumental inadequado e nenhuma

forma de higiene

anestesia nem pensar

barbeiro ou sangrador ( forte e impiedoso, impassível e

rápido)

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico Saúde Pública no Brasil:

Saúde no Império

Surto de progresso – corte e alta sociedade

1813 – D. João – Academia Médico Cirúrgica do Rio de

Janeiro

1840 – 1ª escola de Odontologia do mundo – Baltimore

(EUA)

1850 – decreto lei 598 – criação da junta de Higiene Pública

25 de outubro de 1884 – decreto nº 9311 – novos estatutos

às faculdades de Medicina

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico Saúde Pública no Brasil:

Saúde na República Velha

1889 – proclamação da república

Fim da escravidão – investimento no trabalhador brasileiro

Política de saúde voltadas a atender interesses políticos e

econômicos – indivíduo como força de trabalho produtivo

Constituição de 1891 – autonomia estadual e municipal

Cidades e interior – alvo de epidemias – varíola, febre

amarela, peste bubônica, febre tifóide e cólera.

1892 – Laboratórios bacteriológicos, vacinogênico e de

análises clínicas e farmacêuticas – Instituto Butantã e Adolfo

Lutz

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico Saúde Pública no Brasil:

Saúde na República Velha

1899 – Instituto soroterápico Manguinhos – Oswaldo Cruz

1902 –presidente Rodrigues Alves – programa de

saneamento e modernização Rio de Janeiro

1903 – Instituto Pasteur

1904 – “ Lei da Vacina”

1918 – homem rural brasileiro – personagem doente

( parasitas intestinais, doença de Chagas,malária, tuberculose)

1918 – gripe espanhola – milhares de mortes

1920 – Criação do Departamento Nacional de Saúde Pública

(DNSP)

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico Marco na Saúde Pública no Brasil:

Lei Eloy Chaves – 1923 – criação CAPS para empregados das

empresas ferroviárias (caixa de aposentadorias e pensões)

Revolução de 30 – Getúlio Vargas

1933 – IAPS ( institutos de aposentadorias e pensões) >

abrangência

1934 – nova constituição incorpora assistência médica,

licença gestação, jornada de 8 horas.

1943 – Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – salário

mínimo, indenização aos acidentados,tratamento médico aos

doentes, horas extras, etc.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico Marco na Saúde Pública no Brasil:

Saúde Bucal nas CAPS E IAPS e o Sistema Incremental

Oferecem atendimento emergencial

Odontologia Preventiva (responsabilidade da Saúde Pública)

e Odontologia Curativa ( responsabilidade da clínica particular

e dos serviços sociais)

A partir da década de 50 o SESP(Serviço Especial de Saúde

Pública – 1942) cria o subsetor odontológico ligado ao

Ministério da Saúde.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

SESP ações

Fluoretação

Sistema incremental

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

SESP1º sistema público organizado do país

Década de 60 FSESP (fundação de serviços de saúde pública)

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

“Método de trabalho que visa o completo

atendimento dentário de uma população dada,

eliminando suas necessidades acumuladas e

posteriormente mantendo-a sob controle,

segundo critérios de prioridades quanto a idades

e problemas.”( Pinto,1989)

SISTEMA INCREMENTAL

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

Manteve-se por mais de 40 anos

Sinônimo de modelo assistencial

Sistema proposto por Waterman, nos EUA -1946, nas

cidades de Richmond e Woonsocket

Experimentado pela 1ª vez em Aimoré – MG 1951

Sofre inúmeras críticas na décade de 70

SISTEMA INCREMENTAL

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

Instituto Nacional da Previdência Social – 1966

Modelo brasileiro de seguro social e prestação de

serviços médicos

Com esta ampliação de cobertura as instituições de

assistência não deram conta da demanda

Criou-se o Complexo Previdenciário

Criação do INPS

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

Período vivido pelo Brasil 1968-1974

Grande desenvolvimento econômico

Investimentos voltados para segurança e

desenvolvimento com aumento no orçamento dos

ministérios dos transportes e da indústria e comércio

Ministério da Saúde – orçamento reduzido

O sistema de saúde não atendia a população em

suas necessidades e gastava mais que arrecadava.

Época do “Milagre Econômico”

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

1974- MPAS – Ministério da Previdência e Assistência Social

INPS

IAPAS

INAMPS

INPS

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

Histórico

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Histórico

A Saúde Bucal nas décadas de 70-80

Atendimento era de livre demanda e reproduzia em nível

público a Odontologia de mercado – a prática era empobrecida

com serviços de má qualidade.

Segundo Narvai (2002), as características eram: ineficácia,

ineficiência, descoordenação, má distribuição, baixa cobertura,

alta complexidade, enfoque curativo, caráter mercantilista,

caráter monopolista e inadequação do preparo dos recursos

humanos.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

O que é o SUS? Sistema Único de Saúde

Conjunto de ações e serviços de saúde

Órgãos e instituições públicas – federal, estadual e municipal

Instituições privadas – complementar

Administração direta e indireta e da fundações mantidas pelo poder público

( Art. 4, lei 8080 de 19/09/1990 )

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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SUS

Modelo de assistência de saúde

Nova formulação política

Desenho organizacional

promoção

proteção

recuperação

SAÚDE

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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SUS

ÚNICO

Federal

Estadual

Municipal

Constituição de 1988 Lei 8080

Lei 8142

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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SUS

Artigo 196

“ A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços

para sua promoção, proteção e recuperação. “ ( Brasil, 1988 )

POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL

POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL

Princípios do SUS:

Doutrinários - idéias filosóficas

Organizativos – orientam forma de funcionamento

POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL

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Princípios e Diretrizes Princípios Doutrinários:

Universalidade

Equidade

Integralidade

POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL

POLÍTICA DE SAÚDE BUCAL

Princípios e Diretrizes Princípios Doutrinários:

Universalidade

Integralidade

Equidade

Todos têm direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde

Assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade de cada caso, sem privilégios e sem barreiras.

Cada pessoa é todo e indivisível. O homem é um ser bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar a saúde.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Principais Diretrizes: Princípios Organizativos

Descentralização

Regionalização e Hierarquização

Participação da Comunidade Controle Social

Financiamento do SUS

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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O CPMF foi um engodo, pois o Governo Federal destinava esta receita para a saúde, mas em contrapartida deixava de repassar receitas de outras fontes, fazendo com que o resultado final do orçamento da saúde ficasse quase que inalterado. “Dava com uma mão e tirava com a outra”. ( Carvalho, 2002)

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Programa de Saúde da Família:

Segundo o Ministério da Saúde : Modelo de assistência anterior caracterizava-se pela prática hospitalocêntrica, individualista e de alto custo.

Segundo Baldani et al(2003), o reconhecimento da crise no âmbito da saúde coletiva vem suscitando a emergência de propostas que visem à transformação do sistema de atenção em saúde, de suas práticas e, em articulação com estas, do processo de trabalho em saúde. Surge então, o PSF.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Programa de Saúde da Família:

Início em 1994

Criado pelo MS para dar sequência à estratégia de saúde da família

Tem com base os princípios da SUS

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Equipe de Saúde da Família: Responsabilidades

Conhecer a realidade das famílias

Executar, de acordo com a qualificação profissional, os procedimentos de

vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica

Garantir a continuidade do tratamento

Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e

racionalizada à demanda

Promover ações inter-setoriais e parcerias com organizações formais

Discutir junto à comunidade e à equipe, o conceito de cidadania

Incentivar a formação e ou participação ativa nos conselhos locais de

saúde e no Conselho Municipal de Saúde

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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A Saúde Bucal no PSF

“A inclusão de Equipes de Saúde Bucal no PSF

teve sua concretização com a Portaria GM

1.444, de 28 de Dezembro de 2000, que

estabeleceu o incentivo financeiro para a

reorganização da atenção bucal prestada nos

municípios por meio do PSF.”

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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A Saúde Bucal no PSF

O Plano de Reorganização das Ações de Saúde Bucal na Atenção

Básica tem como objetivos:

- Melhorar as condições de saúde bucal da população brasileira

- Orientar práticas de atenção à saúde bucal, preconizado pelo PSF

- Assegurar o acesso progressivo de todas as famílias residentes nas

áreas cobertas pelas ESF

-Capacitar, formar e educar permanentemente os profissionais de

saúde bucal necessários ao PSF

- Avaliar os padrões de qualidade e o impacto das ações de saúde bucal

desenvolvidas, de acordo com os princípios do PSF

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Atribuições comuns ao aos Profissionais de Saúde Bucal no PSF:

- Participar do processo de planejamento, acompanhamento e avaliação das ações

desenvolvidas no território de abrangência das unidades básicas de saúde da

família

- Identificar as necessidades e as expectativas da população em relação à saúde

bucal

- Estimular e executar medidas de promoção de saúde, atividades educativas e

preventivas em saúde bucal

- Executar ações básicas de vigilância epidemiológica em sua área de

abrangência

- Organizar o processo de trabalho de acordo com as diretrizes do PSF e do plano

de saúde municipal

- Sensibilizar as famílias para a importância da saúde bucal na manutenção da

saúde

- Programar e realizar visitas domiciliares de acordo com as necessidades

identificadas

- Desenvolver ações intersetoriais para a promoção da saúde bucal

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCALBrasil Sorridente

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCALBrasil Sorridente

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Brasil Sorridente

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Brasil Sorridente

Em março de 2004, o Ministério da Saúde lança o “Brasil Sorridente.Definido como sendo uma política do governo federal com o objetivo de ampliar o atendimento e melhorar as condições de saúde bucal da população brasileira.

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Brasil Sorridente

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Brasil Sorridente

Tema central da 3ª CNSB foi:”Saúde bucal: acesso e qualidade superando a exclusão social”.Discutiu-se 4 eixos temáticos: - Educação e construção da cidadania - Controle social, gestão participativa e saúde bucal - Formação e trabalho em saúde bucal - Financiamento e organização em atenção em saúde bucal

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Brasil Sorridente

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Brasil Sorridente Segundo o Ministério da Saúde , os municípios que queiram iniciar a implantação ou pretendem ampliar ações de saúde bucal vinculadas ao PSF deverão percorrer os seguintes passos: 1º passo: o município já deve ter equipes de saúde da família implantadas, ou em vias de implantação. 2º passo: é necessário elaborar um plano de implantação de equipes de saúde da família 3º passo: o município deverá submeter o plano de implantação ou expansão das ações de saúde bucal no PSF para aprovação do Conselho Municipal de Saúde

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Brasil Sorridente

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Brasil Sorridente 4º passo:Depois da aprovação do plano pelo Conselho Municipal de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde deverá enviá-lo para a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) que enviará ao MS 5º passo:O Ministério da Saúde publicará no Diário Oficial da União (DOU) a qualificação das equipes de saúde vinculadas no PSF de cada um dos municípios que apresentaram o pleito, os quais foram previamente aprovadas pelas CIB de seus estados 6º passo:O município deve cadastrar todos os profissionais da ESB no Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) (Brasil 2002)

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Planejamento uma ferramenta

que possibilita o alcance de um objetivo almejado.

Gestão visa o monitoramento, a avaliação e a possível modificação das tarefas anteriormente planejadas.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Segundo conceitos atuais, planejar e gerir em saúde pública não deve ser papel de uma única pessoa, de um único planejador ou gestor.

Exemplos de pessoas que participam do planejamento e gestão: os próprios usuários do sistema, os servidores públicos,os secretários, os coordenadores, os prefeitos, os profissionais de saúde da rede pública ou da rede privada e todas as outras pessoas ou entidades de todos os níveis sociais envolvidas de alguma maneira no sistema de saúde local ou na comunidade.( ATORES SOCIAIS)

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DISTRITOS SANITÁRIOS: são constituídos por um certo espaço geográfico, populacional e administrativo em consonância com a instância de coordenação do sistema de saúde que lhe corresponde.

POLÍTICAS DE SAÚDE BUCAL

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Principais obstáculos de ordem administrativa e financeira responsáveis pela deficiência no setor público:

- escassez de recursos, principalmente financeiro,mas também humano e físico, fazendo com que a falta de financiamento para o setor impeça o desempenho do sistema teoricamente tão bem planejado.

- uma administração pobre, com desperdícios dos recursos já escassos e ineficiente na promoção de saúde pública

Diretrizes da Política de Saúde Bucal ( 2004 )

Diretrizes da Política de Saúde Bucal ( 2004 )

Assistência aos doentes X promoção da boa qualidade de vida

Linhas de cuidado criança, adolescente, adulto, idoso, especiais

Referência X Contra-referência