Saúde - 18 de janeiro de 2014

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Sa úde Caderno F e bem- estar MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017 Pegar sol? Só com proteção Pág. 4 e 5 prejudicar as K atniss Everdeen, Daryl Dixon, Arqueiro Ver- de. Você pode nem ter ideia de quem são, mas seus filhos, com certeza, sabem. Esses são persona- gens do cinema e da televisão populares entre os mais jo- vens: a primeira, interpretada pela atriz Jennifer Lawrence, da trilogia Jogos Vorazes, e os outros dois são dos seriados The Walking Dead e Arrow, respectivamente. Eles fazem sucesso por serem corajosos, bonitões, e pelas armas com que lutam contra o mal e, por isso, estimulam a mente e as brincadeiras dos mais jovens, levando-os da ficção para a vida real. O apelo das telas é tão forte que já produz conse- quências na vida real, fa- zendo com que a Academia Americana de Oſtalmologia fizesse um pedido aos pais e ao público: tomem cuidado com os brinquedos que imi- tam arco e flecha e armas de fogo, pois eles podem causar lesões oculares graves e perda de visão. “Segundo dados da entidade médica americana, cerca de 1 em cada 10 crianças que sofre uma lesão ocular é atingida por brinquedos, de acordo com um estudo de 2014. Cerca de 256.700 lesões relaciona- das com brinquedos foram tratadas em salas de emer- gência em todo o país, em 2013, segundo o relatório da US Consumer Products Safety Commission”, afirma o oſtal- mologista Virgílio Centurion. A Academia Americana de Oſtalmologia aconselha aos pais a serem cautelosos na escolha dos presentes para as crianças e adolescentes e que evitem aqueles que lan- çam projéteis, como arcos e armas. “Um arco de brinquedo que dis- para dardos a mais de 100 metros de distância encabe- çou a lista de brinquedos mais perigosos de 2014, nos EUA, devido ao seu potencial de causar ferimentos nos olhos”, explica o oſtalmopediatra Fa- bio Pimenta de Moares. Isso porque dardos e flechas plásticas podem arranhar os olhos, causan- do abrasões da córnea, ou, no caso de pontas, podem perfurar os olhos e danificar permanentemente a visão de uma criança. “Lesões de pis- tolas de airsoſt e de armas de paintball são bastante co- muns e incluem descolamento da retina, que pode causar perda de visão; sangra- mentos na parte inferior dos olhos, que podem bloquear a visão e aumentar o risco de glaucoma; e cataratas trau- máticas, que podem exigir ci- rurgia para restaurar a visão”, conta o Moraes. Os pais podem considerar as versões de brinquedo dos arcos e flechas como inofen- sivas, mas mesmo os que têm projéteis feitos de espuma de plástico potencialmen- te podem causar sérios danos aos olhos de uma criança, se usa- dos muito próximos do rosto. Com tantas outras opções para dar de presente, os ofalmopediatras recomen- dam que os pais considerem alternativas mais seguras. “Ninguém quer acabar na sala de emergência durante as fé- rias, especialmente devido a uma lesão causada por um presente”, diz Fabio Pimenta. MELLANIE HASIMOTO Equipe EM TEMPO Aumento na popularidade de arcos e flechas exige medidas de segurança ocular podem crianças Brinquedos que • Evite comprar brin- quedos com partes sa- lientes ou que soltem projéteis, tais como pistolas de airsoft e armas de paintball. • Na hora de escolher brinquedos com laser, leia a embalagem para garantir que o produto atende aos requisitos para produtos a laser, incluindo limitações de potência; • Ao dar equipamen- tos esportivos, propor- cione às crianças os óculos de proteção adequados com lentes de policarbonato, que são inquebráveis; • Verifique as emba- lagens dos brinquedos para verificar as re- comendações de faixa etária ao selecionar presentes para crian- ças e adolescentes. Dicas de segurança

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Saúde - Caderno de saúde e bem estar do jornal Amazonas EM TEMPO

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e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 [email protected] (92) 3090-1017

Pegar sol? Só com proteção

Pág. 4 e 5

prejudicar as

Katniss Everdeen, Daryl Dixon, Arqueiro Ver-de. Você pode nem ter ideia de quem são,

mas seus fi lhos, com certeza, sabem. Esses são persona-gens do cinema e da televisão populares entre os mais jo-vens: a primeira, interpretada pela atriz Jennifer Lawrence, da trilogia Jogos Vorazes, e os outros dois são dos seriados The Walking Dead e Arrow, respectivamente. Eles fazem sucesso por serem corajosos, bonitões, e pelas armas com que lutam contra o mal e, por isso, estimulam a mente e as brincadeiras dos mais jovens, levando-os da fi cção para a vida real.

O apelo das telas é tão forte que já produz conse-quências na vida real, fa-zendo com que a Academia Americana de Ost almologia fi zesse um pedido aos pais e ao público: tomem cuidado com os brinquedos que imi-tam arco e fl echa e armas de fogo, pois eles podem causar lesões oculares graves e perda de visão.

“Segundo dados da entidade médica americana, cerca de 1 em cada 10 crianças que sofre uma lesão ocular é atingida por brinquedos, de acordo com um estudo de 2014. Cerca de 256.700 lesões relaciona-

das com brinquedos foram tratadas em salas de emer-gência em todo o país, em 2013, segundo o relatório da US Consumer Products Safety Commission”, afi rma o ost al-mologista Virgílio Centurion.

A Academia Americana de Ost almologia aconselha aos pais a serem cautelosos na escolha dos presentes para as crianças e adolescentes e que evitem aqueles que lan-çam projéteis, como arcos e armas. “Um arco de brinquedo que dis-

para dardos a mais de 100 metros de distância encabe-çou a lista de brinquedos mais perigosos de 2014, nos EUA, devido ao seu potencial de causar ferimentos nos olhos”, explica o ost almopediatra Fa-bio Pimenta de Moares.

Isso porque dardos e fl echas plásticas podem

arranhar os olhos, causan-do abrasões da córnea, ou, no caso de pontas, podem perfurar os olhos e danifi car permanentemente a visão de uma criança. “Lesões de pis-tolas de airsost e de armas de paintball são bastante co-muns e incluem descolamento

da retina, que pode

causar perda de visão; sangra-mentos na parte inferior dos olhos, que podem bloquear a visão e aumentar o risco de glaucoma; e cataratas trau-máticas, que podem exigir ci-rurgia para restaurar a visão”, conta o Moraes.

Os pais podem considerar as versões de brinquedo dos arcos e fl echas como inofen-sivas, mas mesmo os que têm projéteis feitos de espuma

de plástico potencialmen-te podem causar sérios

danos aos olhos de uma criança, se usa-

dos muito próximos

do rosto. Com tantas outras opções para dar de presente, os ofalmopediatras recomen-dam que os pais considerem alternativas mais seguras. “Ninguém quer acabar na sala de emergência durante as fé-rias, especialmente devido a uma lesão causada por um presente”, diz Fabio Pimenta.MELLANIE HASIMOTO

Equipe EM TEMPO

Aumento na popularidade de arcos e fl echas exige medidas de segurança ocular

podemcrianças

Brinquedos que

• Evite comprar brin-quedos com partes sa-lientes ou que soltem projéteis, tais como pistolas de airsoft e armas de paintball.

• Na hora de escolher brinquedos com laser, leia a embalagem para garantir que o produto atende aos requisitos para produtos a laser, incluindo limitações de potência;

• Ao dar equipamen-tos esportivos, propor-cione às crianças os óculos de proteção adequados com lentes de policarbonato, que são inquebráveis;

• Verifique as emba-lagens dos brinquedos para verificar as re-comendações de faixa etária ao selecionar presentes para crian-ças e adolescentes.

Dicas de segurança

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015F2 Saúde e bem-estar

EditoraVera [email protected]

RepórterMellanie Hasimoto

Expediente

www.emtempo.com.br

DICAS DE SAÚDE

Cogumelos são uma frutifi cação de fungos que crescem no subsolo e, ao contrário dos alimentos mais frescos que comemos, eles não precisam de luz solar para cres-cer. Os champignons paris, por exemplo, levam o nome por crescerem aos montes nas galerias subterrâneas da capital francesa, sabia? O cogumelo guarda vários segredinhos hiperbenéfi cos para a saúde, olha só: são compostos por até 92% de água; têm zero de gordura; 100 gramas de cogumelos paris têm apenas 22 calorias e contém 20% da recomendação diária de consumo das vitaminas do complexo B, responsáveis pelo bom funcionamento do metabolismo.

Cogumelos e os segredinhos benéfi cos à saúde geral

A nossa grande heroína-melhor-amiga antienvelhecimen-to da vez é a romã. Quem consome o fruto, seja in natura ou como ingrediente de alguma receita, nutre e rejuvenesce a pele, aumenta o poder de regeneração celular do orga-nismo graças ao elevado teor de polifenóis antioxidantes. E os benefícios não param por aí: a ciência considera a romã como um dos melhores alimentos medicinais, já que tem sido associada à redução do risco de câncer, doenças cardíacas e danos cerebrais por uma série de estudos. Sementes e cascas também entram na dança, cheias de nutrientes que melhoram a saúde.

Romã, a fruta milagrosa que ajuda contra o câncer

DiagramaçãoAdyel Vieira

RevisãoDernando Monteiro

Deusas e deuses curadores no Egito antigo

João Bosco [email protected] / www.historiadamedicina.med.br

João Bosco Botelho

Humberto Figliuolohfi [email protected]

Dor de ouvido é comum em crianças

Humberto Figliuolo

Como inter-mediários do poder divino, os sacerdotes representa-vam o pan-teão e a eles cabia a arte de curar e adivinhar”.

João Bosco Botelho

Membro Emérito do Colégio Brasileiro

de Cirurgiões

Humberto Figliuolo

farmacêutico

As dores de ouvido podem ser originadas do próprio ouvido, em suas porções externa mé-dia ou inter-na, sobretudo devido às infecções”.

Chama-se otite média, mas todos conhecem como dor de ouvido. Trata-se da infecção bacteriana do chamado ouvido médio, que fi ca entre o tímpano e o ouvido interno, e é muito comum em crianças.

Normalmente, vírus e bactérias que infectaram a garganta migram até o ouvido e se multiplicam, gra-ças às secreções da área. Por isso, a otite também é mais frequente na estação mais fria.

As dores de ouvido podem ser ori-ginadas do próprio ouvido, em suas porções externa média ou interna, sobretudo devido às infecções. Po-dem ainda ser originadas de regiões vizinhas, como articulação tempora mandibular e a arcada dentária.

As otites são uma das causas mais frequentes de visita das mães ao pediatra com seus fi lhos. Isso acontece porque quando um pro-cesso infeccioso agride a orelha da criança, ele logo provoca uma intensa dor, que para desespero dos pais, vem acompanhada de ir-ritação e choradeira dos pequenos. Esse quadro, nem sempre é identi-fi cado rapidamente e, se não toma-dos os cuidados corretos, pode se tornar recorrente, o que representa uma dose extra de angústia para a família e a criança. O otorrino-laringologista é o profi ssional mais

indicado para fazer o diagnostico das afecções do ouvido.

O haemophilus infl uenzae, é uma bactéria causadora de doenças in-vasivas, como meningite e epi-glatite, e de não invasivas, como otite e pneumonia. A vacina dá a criança maior proteção contra es-sas doenças principalmente as do tipo invasivas. A vacina faz parte do calendário ofi cial e é indicada para crianças entre dois meses e cinco anos de idade.

Enxugar o ouvido das crianças com uma toalha ou pano macio enrolado no dedo após o banho, e apenas superfi cialmente, na par-te fora da orelha. O uso de hastes fl exíveis é totalmente contraindi-cado. Cera no ouvido não é sujeira. Ela lubrifi ca e protege a pele do canal auditivo contra infecções de bactérias e fungos. O uso de qualquer utensílio para removê-la pode empurra-la mais para dentro do canal auditivo, causam otites externas e até perfuração da membrana timpânica.

A perda auditiva decorrente do envelhecimento, a chamada pres-biacusia, não causa dores de ou-vido. Faz parte do processo geral de envelhecimento do organismo. Uma queixa muito comum do ido-so é de ouvir mas não entender.

O exame de audiometria auxilia no diagnostico.

A otite externa aparece mais frequentemente depois dos quatro anos de idade, quando a criança fi ca muito tempo em contato com a água, por exemplo. A umidade excessiva pode retirar a proteção do canal auditivo, o cerume. Por isso, quem faz nata-ção e tem irritações frequentes nos ouvidos deve consultar um especialista e se necessário usar protetores nos ouvidos.

Já a otite média aguda é a mais comum nos primeiros três anos de vida e, na maioria das vezes, apa-rece como consequência de uma infecção respiratória. E por causa do incomodo que as mães conse-guem perceber algumas mudanças no comportamento do fi lho, como irritação e difi culdade para dormir e se alimentar, nos bebês, o ato de sugar o peito ou a mamadeira pode levar ao choro.

Para proteger a criança da otite, o ideal é manter as vias respirató-rias dela sempre limpos, já que são as infecções e infl amações nessa área que muitas vezes causam a doença.

Remédios caseiros, sem o conhe-cimento prévio do especialista, não devem ser utilizados.

É possível que as complexas re-lações abstratas que envolveram deuses e deusas curadoras nas curas de doenças e infortúnios es-tivessem presentes antes da lin-guagem escrita.

Após o sedentarismo, as primei-ras linguagens-culturas, como a do Egito antigo, ampliaram essas idéias mantendo vivo ao longo de três mil anos o panteão de deusas e deuses curadores. Os nomes das divindades variaram nos períodos dinásticos, todavia as concepções teóricas da vida e da morte, da saúde e da doença, giravam em torno das teogonias e teofanias, provavelmente, oriun-das de idéias e crenças religiosas dos tempos ágrafos.

As máscaras mortuárias, como a de Tutancâmon, de beleza ar-tesanal incomparável, com o ob-jetivo de conservar a fi sionomia após a morte, relacionada com a crença no renascimento, reprodu-ziu prática corrente em muitas culturas, em especial, na história do povo egípcio.

Os deuses e deusas eram, essencialmente, curadores e protetores contra o mal. Como intermediários do poder divino, os sacerdotes representavam o panteão e a eles cabia a arte de curar e adivinhar. Por essa razão, reverenciados e temidos.

Entre os principais deuses e deu-sas, destacaram-se:

- Thoth, um dos mais antigos do panteão, curou Horus da picada do escorpião e as feridas causadas pela luta entre Horus e Set;

- Imnhotep, fi lho de Ptah, repre-sentado por incontáveis estatuetas de bronze, achadas nas escavações arqueológicas de vários períodos políticos do Egito antigo;

- Isis, a curadora de Ra, possuía o poder de ressuscitar os mortos;

` - Sechmet, a protetora das doenças das mulheres;

- Zoser, rei da terceira dinastia, utilizava nas correspondências a designação Sa ou aquele que cura e nas inscrições do templo o título de médico divino.

Além dos deuses e deusas, os egípcios acreditavam que objetos, tornados sagrados, tinham o poder de infl uenciar a vida e a morte, a doença e a saúde:

- Sol alado: símbolos da cosmo-gênese e situava-se no umbral dos pórticos dos templos, câmaras e palácios alertando a todos o extra-ordinário signifi cado da luz solar;

- Kepher ou Akhpner ou esca-ravelho sagrado: símbolo máximo dos ritos de iniciação, traduzindo a regeneração e paternidade do mundo e dos homens, a renovação da vida e a vida após a morte. Por essas razões, usado como amule-

tos. Até hoje, em pequenas regiões do sul do Egito e Sudão oriental, o inseto é secado ao sol, triturado, misturado com água e bebido pelas mulheres como tônico infalível para gerar uma grande família;

- Uaret: a serpente naja simbolizando o conhecimento e proteção, adornanva o alto da coroa faraônica;

As práticas médicas atadas aos deuses e deusas curadores desfrutavam de lugar especial na sociedade egípcia antiga. Dessa forma, não é possível estabelecer, para todos os períodos, um único entendimento, contudo, a partir das fontes médicas, notadamente, na décima oitava dinastia, isto é, entre 1.400 e 1.800 anos a. C., dominou a ideia do homem (ser vivente) ser compreendido dividido em três par-tes: corpo, espírito (representado na forma de pássaro, associado à possibilidade de se descolar após a morte para visitar a múmia) e Ka (parte imutável com personalidade própria que reside no homem, pre-sença permanente durante a vida e após a morte).

Assim, sob essa relação, onde a vida e a morte estavam em or-denamento próximo, como etapas sucessivas, a medicina era entendi-da como responsável pelos corpos saudáveis, empurrando tempora-riamente a morte inevitável.

PERSONAL FITNESS

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 F3Saúde e bem-estar DE JANEIRO

A fome está difícil de controlar? As dietas não estão funcionando como você esperava? Isso tem jeito

e reduza a fomefi brasVá de

Sabe aquela vontade de comer uma sobre-mesa de chocolate depois daquela pizza

ou hambúrguer? Consumir ali-mentos gordurosos, salgadi-nhos, biscoitos para satisfazer esse desejo incontrolável de comer algo pode prejudicar a sua dieta. Além disso, esses alimentos não ajudam manter a saciedade.

‘’E possível contar com o auxílio de uma alimen-tação balanceada e alguns alimentos para controlar essa vontade de comer o tempo todo, garante Fernando Bacalhau, médico nutrólogo. “É comum quando não consumimos os alimentos corretos, pulamos refeição, o cérebro entende que o organismo não está se alimentando provocando uma compulsão por comida à tarde ou à noite”, explica.

Existem outros gatilhos como estresse, ansiedade, al-terações no humor e a rotina agitada que infl uenciam na

vontade de comer com-pulsivamente. É possível controlar todas essas alterações consumindo alguns alimentos. Se-mentes, castanhas, ovos, laticínios não podem fi -car de fora do cardápio. “Eles contém triptofano que é utilizado na síntese do

neurotransmissor, a serotonina, que é caracterizada como um regulador de humor e apetite e também ajuda a produzir saciedade alimentar”, afi rma o nutrólogo.

Outro alimento que é rico em trip-tofano e pode ser consumido com o intuito de propor-

cionar sacieda-de é o chocola-te amargo com

70% de cacau.

Dose recomendadaDe acordo com o Ministério

da Saúde, a recomendação diária de fi bras é de 25 g. Entretanto, são poucas as pes-soas que conseguem consumir a quantidade ideal de fi bras no dia a dia. Dados do IBGE( Ins-tituto Brasileiro de Geografi a e Estatística), mostram que 68% da população consomem fi bras abaixo desse valor. “As fi bras devem estar presentes na primeira refeição do dia, que é o café da manhã”, res-salta o Dr.Fernando.

Os alimentos ricos em fi bras possuem outros benefícios além de garantir a saciedade. Eles colaboram para o bom funcionamento do intestino protegendo-o contra a cons-tipação. Também ajudam o indivíduo a manter o peso. “Quando o indivíduo mantém uma alimentação a base de carboidratos simples, como mel, pães, massas, grãos re-fi nados, esses alimentos au-mentam o nível de glicose no sangue ocasionando altera-ções hormonais que favore-cem o acúmulo de peso e con-sequentemente aumentando a fome”, esclarece o médico.

Alimentos ricos em fi bras devem fazer parte do café da manhã, que é a principal refeição do dia

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F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 F5

Não exagere nos primeiros dias de praia e evite fi car exposta nos horários da tarde

Saúde e bem-estar

Como agir comagir com

queimaduras solaresVermelhidão e ardência são alguns dos sinais de que a pele foi queimada pelo sol. Para evitar danos é melhor prevenir

Aproveitar o verão na praia ou piscina exige cuidados com a pele que nem sempre são

seguidos à risca. As conse-quências, muitas vezes, são as queimaduras de pele cau-sadas pelo sol. “A falta de proteção, o uso inadequado do fi ltro solar ou exposição aos raios solares nos horários de maior intensidade têm um mesmo resultado: pele ver-melha, ardência, inchaço e, algumas vezes, descamação”, explica a dermatologista An-nia Cordeiro Lourenço.

As queimaduras solares podem variar em intensi-dade, mas exigem o mesmo cuidado: muita hidratação. Na área, é importante a hi-dratação tópica, em abun-dância. Além disso, deve-se beber muito líquido. “Se o paciente estiver com muita dor, pode tomar analgésico, antiinfl amatório ou usar po-

mada com corticóide. Mas todas essas opções devem ser indicadas por um médico, pois têm efeitos colaterais”, observa Annia.

AlívioPara diminuir a vermelhi-

dão e ardência, podem ser usados cremes com babosa e compressas frias, que podem ser feitas com camomila. “As compressas e também os hi-dratantes – de preferência em loção, por serem mais fáceis de espalhar – ajudam a aliviar aquela sensação de calor na pele. Outra opção são os banhos frios e mornos, se possível, de imersão com aveia na água”, aconselha a dermatologista.

Se a pele começar a des-cascar, a principal orienta-ção é não puxar a pele, nem acelerar a descamação. “Dependendo da área atin-gida e da intensidade da queimadura, a pele deve se recuperar em uma semana, em média. O paciente deve

hidratar muito e esperar”.Se a pele estiver infl ama-

da, queimada ou descasca-da, a exposição solar é total-mente contraindicada, isso porque pode agravar o caso ou mesmo causar manchas. “Mesmo que seja por pouco tempo ou nos horários segu-ros, o paciente deve proteger muito bem a pele, usando um fi ltro solar adequado em bastante quantidade”, ressalta Dra. Annia.

A especialista ainda faz um alerta: “Não descuide da sua pele, pois os sintomas ime-diatos da queimadura (dor, ardência, vermelhidão) pas-sam, mas os efeitos do sol na pele são cumulativos e graves – muito além do que nós vemos. Ou seja, as queima-duras que uma criança sofre na infância irão infl uenciar no aparecimento de doenças na vida adulta e todo dano que é feito às células são permanentes, ainda que os sintomas externos desapa-reçam”, conclui.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

As crianças devem ser bem protegidas e hidratadas no sol

Solo Evite a exposição direita

ao sol e prefi ra sempre antes das 10h e depois das 17h;

o Crianças de até seis meses de idade não po-dem usar protetores solar, pois são muito sensíveis aos componentes quími-cos do produto. O ideal é que elas se protejam do sol com roupa, guarda-sol e chapéu ou boné;

o Procure protetores

solares especialmente for-mulados para a pele das crianças, com menos produ-tos químicos e mais fi ltros físicos. O fator de proteção de ser, no mínimo, FPS 30. Passe o protetor antes de sair de casa e não se esque-ça de reaplicar o produto a cada duas horas;

Roupa adequadao Prefira roupas de al-

godão, que deixam a pele

respirar;o Se a criança ainda não

estiver segura o sufi ciente para fi car sem fraldas, dei-xe-a apenas com elas – há modelos específi cos resis-tentes à água. Além de ser higiênico, evitam acidentes constrangedores;

o Os pequenos po-dem fi car descalços na areia desde que não es-tejam com machucado ou ferida nos pés;

Veja as dicas para as férias

E como se expor adequa-damente ao sol, o que usar e os cuidados com o corpo no verão? A dermatologista Daniela Landim explica que o ideal para manter o bron-ze por mais tempo é usar fi ltro solar, básico para se proteger do sol e do enve-lhecimento da pele.

O mais indicado é usar filtro solar – acima do fator 30 - na praia, piscina ou até mesmo caminhar no dia a dia. Chapéu e óculos escuros complementam os cuidados.

Outra dica importante é

hidratar a pele depois da exposição ao sol. “Tomar água, uma ducha rápida para tirar o sal do mar ou a química da piscina são atitudes simples para quem quer manter a pele saudá-vel e o bronzeado por mais tempo”, diz a médica.

A dermatologista acon-selha tomar o mínimo de 1 litro e meio de água por dia para hidratação celular e manutenção da tempe-ratura corporal. “Não deixe de se divertir com amigos e família, aplique todos os dias o fi ltro solar”.

Mantendo o bronzeado saudável

No caso de queimaduras é melhor procurar ajuda médica

Os cuidados durante as férias de verão tam-bém devem ser redo-brados quando se fala em alimentação. Por conta disso, após uma refeição completa, a criança deve descansar pelo menos meia hora antes de iniciar uma atividade física muito intensa, como brincar no mar ou na piscina. Depois de comer, os va-sos sanguíneos de todo o sistema digestório di-latam, para que ocorra o processo de digestão e absorção dos nutrien-tes da comida, o que causa sonolência.

Nesse período, a criança deve seguir a sua rotina alimentar, mantendo os horários das refeições e os ali-mentos de costume. Fi-que atento, também, às alergias que os alimen-tos vendidos na praia ou restaurantes, como frutos do mar, podem provocar na criança. Esses tipos de comida são frequentemente in-tolerados por elas.

Alimentação e hidratação

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F4 Saúde e bem-estarMANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 F5

Não exagere nos primeiros dias de praia e evite fi car exposta nos horários da tarde

Saúde e bem-estar

Como agir comagir com

queimaduras solaresVermelhidão e ardência são alguns dos sinais de que a pele foi queimada pelo sol. Para evitar danos é melhor prevenir

Aproveitar o verão na praia ou piscina exige cuidados com a pele que nem sempre são

seguidos à risca. As conse-quências, muitas vezes, são as queimaduras de pele cau-sadas pelo sol. “A falta de proteção, o uso inadequado do fi ltro solar ou exposição aos raios solares nos horários de maior intensidade têm um mesmo resultado: pele ver-melha, ardência, inchaço e, algumas vezes, descamação”, explica a dermatologista An-nia Cordeiro Lourenço.

As queimaduras solares podem variar em intensi-dade, mas exigem o mesmo cuidado: muita hidratação. Na área, é importante a hi-dratação tópica, em abun-dância. Além disso, deve-se beber muito líquido. “Se o paciente estiver com muita dor, pode tomar analgésico, antiinfl amatório ou usar po-

mada com corticóide. Mas todas essas opções devem ser indicadas por um médico, pois têm efeitos colaterais”, observa Annia.

AlívioPara diminuir a vermelhi-

dão e ardência, podem ser usados cremes com babosa e compressas frias, que podem ser feitas com camomila. “As compressas e também os hi-dratantes – de preferência em loção, por serem mais fáceis de espalhar – ajudam a aliviar aquela sensação de calor na pele. Outra opção são os banhos frios e mornos, se possível, de imersão com aveia na água”, aconselha a dermatologista.

Se a pele começar a des-cascar, a principal orienta-ção é não puxar a pele, nem acelerar a descamação. “Dependendo da área atin-gida e da intensidade da queimadura, a pele deve se recuperar em uma semana, em média. O paciente deve

hidratar muito e esperar”.Se a pele estiver infl ama-

da, queimada ou descasca-da, a exposição solar é total-mente contraindicada, isso porque pode agravar o caso ou mesmo causar manchas. “Mesmo que seja por pouco tempo ou nos horários segu-ros, o paciente deve proteger muito bem a pele, usando um fi ltro solar adequado em bastante quantidade”, ressalta Dra. Annia.

A especialista ainda faz um alerta: “Não descuide da sua pele, pois os sintomas ime-diatos da queimadura (dor, ardência, vermelhidão) pas-sam, mas os efeitos do sol na pele são cumulativos e graves – muito além do que nós vemos. Ou seja, as queima-duras que uma criança sofre na infância irão infl uenciar no aparecimento de doenças na vida adulta e todo dano que é feito às células são permanentes, ainda que os sintomas externos desapa-reçam”, conclui.

MELLANIE HASIMOTOEquipe EM TEMPO

As crianças devem ser bem protegidas e hidratadas no sol

Solo Evite a exposição direita

ao sol e prefi ra sempre antes das 10h e depois das 17h;

o Crianças de até seis meses de idade não po-dem usar protetores solar, pois são muito sensíveis aos componentes quími-cos do produto. O ideal é que elas se protejam do sol com roupa, guarda-sol e chapéu ou boné;

o Procure protetores

solares especialmente for-mulados para a pele das crianças, com menos produ-tos químicos e mais fi ltros físicos. O fator de proteção de ser, no mínimo, FPS 30. Passe o protetor antes de sair de casa e não se esque-ça de reaplicar o produto a cada duas horas;

Roupa adequadao Prefira roupas de al-

godão, que deixam a pele

respirar;o Se a criança ainda não

estiver segura o sufi ciente para fi car sem fraldas, dei-xe-a apenas com elas – há modelos específi cos resis-tentes à água. Além de ser higiênico, evitam acidentes constrangedores;

o Os pequenos po-dem fi car descalços na areia desde que não es-tejam com machucado ou ferida nos pés;

Veja as dicas para as férias

E como se expor adequa-damente ao sol, o que usar e os cuidados com o corpo no verão? A dermatologista Daniela Landim explica que o ideal para manter o bron-ze por mais tempo é usar fi ltro solar, básico para se proteger do sol e do enve-lhecimento da pele.

O mais indicado é usar filtro solar – acima do fator 30 - na praia, piscina ou até mesmo caminhar no dia a dia. Chapéu e óculos escuros complementam os cuidados.

Outra dica importante é

hidratar a pele depois da exposição ao sol. “Tomar água, uma ducha rápida para tirar o sal do mar ou a química da piscina são atitudes simples para quem quer manter a pele saudá-vel e o bronzeado por mais tempo”, diz a médica.

A dermatologista acon-selha tomar o mínimo de 1 litro e meio de água por dia para hidratação celular e manutenção da tempe-ratura corporal. “Não deixe de se divertir com amigos e família, aplique todos os dias o fi ltro solar”.

Mantendo o bronzeado saudável

No caso de queimaduras é melhor procurar ajuda médica

Os cuidados durante as férias de verão tam-bém devem ser redo-brados quando se fala em alimentação. Por conta disso, após uma refeição completa, a criança deve descansar pelo menos meia hora antes de iniciar uma atividade física muito intensa, como brincar no mar ou na piscina. Depois de comer, os va-sos sanguíneos de todo o sistema digestório di-latam, para que ocorra o processo de digestão e absorção dos nutrien-tes da comida, o que causa sonolência.

Nesse período, a criança deve seguir a sua rotina alimentar, mantendo os horários das refeições e os ali-mentos de costume. Fi-que atento, também, às alergias que os alimen-tos vendidos na praia ou restaurantes, como frutos do mar, podem provocar na criança. Esses tipos de comida são frequentemente in-tolerados por elas.

Alimentação e hidratação

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015F6 Saúde e bem-estar

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Comece o ano com disciplina e determinaçãoDepois de passar o ano inteiro

com desculpas para adiar os exercícios, finalmente você de-cidiu entrar em forma frequen-tando uma academia. Antes de qualquer coisa, avalie os seus objetivos. Quem quer perder peso deve centrar suas opções entre as aulas que promovem maior gasto calórico. Estas são as atividades aeróbicas, como nadar, correr, pedalar e dançar, sempre praticando por mais de uma hora. A explicação fisioló-gica para isso é que a gordura só começa a ser queimada em atividades constantes.

Já para quem quer ganhar massa e definição muscular, as atividades anaeróbicas, como a musculação, são a melhor opção. A musculação, mesmo que adaptada em novas aulas, como o body pump, ainda é o que mais funciona para quem quer ganhar massa.

Mas, qual a periodicidade des-

ses exercícios numa semana? De acordo com os especialistas, não há problemas em se exerci-tar todos os dias. Os músculos precisam de um tempo de des-canso para poder se desenvol-ver, por isso, o mais indicado é alternar atividades aeróbicas com anaeróbicas.

Mas a frequência ideal quem vai ditar é o seu corpo. Se você já está com um bom nível de condicionamento físico, monte um roteiro que misture vários tipos de atividades em níveis mais avançados. Agora, para quem ficou muito tempo seden-tário e está retomando agora a atividade física, a primeira semana será o seu termômetro. As respostas que o corpo der aos estímulos feitos pelos exercícios definirão a sua agenda física.

Melhores atividadesDe acordo com os especia-

listas, a atividade física ideal é

a que exige um trabalho cons-tante do coração, beneficiando não só a circulação como a oxigenação do sangue, ou seja, atividades aeróbicas, como an-dar, correr e nadar.

A dica dos profissionais do condicionamento físico é que mesmo que você queira apenas uma melhor definição muscu-lar, é importante que alterne pelo menos uma hora dos seus treinos para esse tipo de ati-vidade.

AlongamentoInicie sempre com alonga-

mentos para aquecer os mús-culos e as articulações. Faça os exercícios principais por 30 minutos e finalize com os mesmos alongamentos iniciais, totalizando 45 minutos de trei-no.

Beba águaHidrate-se antes, durante e

depois do treino. Tome meio litro de água fracionado durante os intervalos de descanso e até um litro nas próximas horas após os exercícios.

Use roupas confortáveisUse roupas compatíveis com

o seu corpo e que deem mobi-lidade. Invista em um bom par de tênis para prevenir lesões no joelho.

Coma antes do treinoNunca faça atividades em je-

jum, opte sempre por alimentos leves, com baixo teor calórico, sempre uma hora antes de ini-ciar os exercícios.

Alterne os exercíciosPara potencializar os resulta-

dos e fugir da rotina, varie seu treino. Combine aulas, muscu-lação e atividades ao ar livre durante a semana, assim você vai ter mais motivação.

SERVIÇOSUA MELHORACADEMIA

Local:

Informações:

Rua Acre, 66, Nossa Senhora das Graças

3584-0317 e3584-2115

Aulas em grupo podem ser mais animadas e estimulantes

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Frutas no cardápio das crianças, por que não?

Calor pede iguarias geladas e, por isso mesmo, parece que os sorvetes e guloseimas ficam ainda mais gostosos.

Mas que tal aproveitar o tempo quen-te para conhecer novos sabores? Os pais podem e devem apresentar frutas para os pequenos a partir dos seis meses, lembrando que o pediatra pode dizer a idade ideal para o bebê começar a comer outros alimentos além do leite materno.

Aproveitando que toda criança aprecia um sorvete em dia de calor, vamos dar uma mãozinha na hora de mudar o cardápio da criançada com algumas dicas para as mamães incrementarem a alimentação dos pequenos com mais saúde.

1. Leve as crianças para com-prarem frutas junto com você, por exemplo, em uma feira ao ar livre. Além do passeio ser super diferente, vai ser bacana elas verem as cores, texturas e aromas diferentes. Apre-sente as mais variadas opções, as frutinhas mais exóticas (kiwi e lichia não podem faltar!) e deixe que elas toquem nas frutas e escolham a que

mais lhes agradarem. Depois faça um grande piquenique para degustar todos os sabores novos!

2. Apresente as frutas de forma diferente, capriche na apresenta-ção. Uma maçã raspadinha é mais atraente que uma maçã apenas cortada ao meio. Faça carinhas e abuse das forminhas e pratinhos

em formatos divertidos. Aqui apre-sentação é tudo!

3. Incremente com ingredientes novos! Colocar um pouquinho de mel (Após 1 ano de idade e evite açúcar ) iogurte, granola ou farinha de linhaça pode ser uma boa ideia para abrir ainda mais o apetite.

4. Gosto é gosto! Respeite as crian-

ças. Tudo bem se ela não gosta de banana, não insista para que coma. Apenas fale que, já que ela não quer banana, ela precisa escolher outra fruta. É bom também tentar apresentar a mesma fruta de forma diferente. Se ela não gostou da ba-nana in natura, que tal da próxima vez tentar fazer uma bananinha as-sada com canela em pó salpicada? Se mesmo tentando outras formas ela não gostar, aí sim respeite o gosto dela.

5. Use acessórios diferen-tes! Um alimentador super-colorido e seguro que pode ser dado sem medo para as crianças comerem sozinhas é uma ótima opção, inclusive para ajuda-lás no processo de autoalimentação. A dica aqui é o Ali-mentador Munchkin, que tem uma redinha para que a frutinha fique presa e os pe-quenos consigam conhecer novos sa-bores sem o risco de engasgamento.

A ideia é aproveitar o calor e apresentar novos sabores de maneira irresistível

NOVIDADESAproveitando que toda criança aprecia um sorvete em dia de calor, vamos dar uma mãozinha na hora de mudar o cardápio da criançada com algumas dicas para incrementa-rem a alimentação

As crian-ças devem consumir frutas desde a primeira infância

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De uma coisa você pode estar certa: Carnaval não combina com gordura localizada e celulite

Pronta para o Carnaval

Por isso, para exibir o corpo bonito na avenida muitas mu-lheres redobram os

cuidados com a alimentação, praticam exercícios físicos e ainda associam à tratamen-tos estéticos.

Para entrar em forma em um espaço de tempo mais curto é necessário investir em exercícios e tratamentos esté-ticos. Um tratamento indica-do é o Exilis, uma tecnologia que faz a associação de três tipos de radiofrequência. “O equipamento atinge as ca-madas profundas da pele e, com isso, aumenta a função do metabolismo das células”, garante o médico dermato-logista Amilton Macedo, com prática em oxidologia,.

A ação das ondas eletro-magnéticas causa a quebra das triglicérides de dentro das células, fazendo com que a gordura seja eliminada por meio do suor e da urina. “Pelo fato de possuir um sistema de termômetro que mostra a temperatura da pele no decor-rer do tratamento, garante um resultado melhor tanto para a diminuição de gordura locali-zada como para a diminuição da incidência de celulite. Outra

vantagem é que ele aumenta a rigidez da pele”, diz Macedo.

Outros tratamentosi-Lipo: novidade no merca-

do, o tratamento é conheci-do como lipoaspiração sem cortes, por causa da redução na profundidade da camada de gordura após a primeira sessão. Consiste na utilização de lasers que penetram a pele de forma segura, provocando uma química nas células de gordura. Com isso, promove a quebra dos triglicerídeos armazenados em ácido graxo e glicerol. Na primeira sessão já nota-se a redução, mas o indicado é realizar oito ses-sões para alcançar o objetivo almejado.

Power Shape Platforn: com-bina seis diferentes tecnolo-

gias em um único tratamento, entre eles o ultrassom cavi-tacional, quatro sistemas de pulso para o Sistema de Vácuo, radiofrequência multipolar e tripolar e o novo sistema pneumático de endermologia. O tratamento indolor e não invasivo, ajuda a reduzir sig-nifi cativamente medidas cor-

porais. Além disso, redefi ne a silhueta e ainda ajuda

a reduzir fl acidez e celulite. São indi-

cadas 6 sessões para obter bons resultados, no

entanto, va-ria de acor-do com a necessida-de de cada

pessoa.Exilis: essa

t e c n o l o g i a associa três tipos de ra-diofrequência que permite alcançar níveis profundos da pele, causando um aumento da função do meta-

bolismo das células. “As ondas eletromagnéticas da radiofre-quência estimulam a quebra das triglicérides de dentro das células, fazendo com que a gordura seja eliminada atra-vés do sistema linfático”, des-creve. O diferencial do Elixis é que ele possui um sistema de termômetro que indica a temperatura da pele duran-te o tratamento, garantindo excelentes resultados tanto na redução da gordura como na diminuição da incidência de celulite. “O aquecimento emitido pela radiofrequência gera um aumento da produção de colágeno e elastina, o que contribui para a diminuição da fl acidez”, diz Macedo.

Outras dicas importantes - Consuma frutas, verdu-

ras e legumes que ajudam a desintoxicar o organismo após a folia;

– Invista nos carboidratos in-tegrais como arroz, pão, além da granola;

– Evite carboidratos refi na-dos porque são fontes de calo-rias e pobres em nutrientes ;

- Não descuide da hidra-tação. O ideal é beber, no mínimo, dois litros de água por dia, pois ajuda a desintoxicar e ainda previne doenças;

DURMA BEMTenha noites de sono reparadoras. O sono aumenta leptina (res-ponsável pela sacieda-de) e diminui a grelina (responsável pela fome). Dormir bem aumenta a velocidade do metabolismo

Invista em alimentos saudáveis e exercícios aeróbicos

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F8 MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015Saúde e bem-estar

Amigos, é bom tê-los!

Psicologia no divã[email protected]

Psicologia no divã Rockson Pessoa

Não é de hoje que sabe-mos que a amizade é um elemento importante para nossa saúde psíquica. Seja pela possibilidade de nos proporcionar a ideia de ade-quação e aceitação social, quanto por ser fator pro-tetivo ao estresse. Sendo importante para a resolução de conflitos, motivação e elaboração de estratégias cognitivas. Em resumo: ter amigos faz toda a diferença. Existem distintas formas de se relacionar com as pes-soas. Possuímos colegas de trabalho, conhecidos, fun-cionários, superiores... São tantas nomenclaturas para suprir diversos papéis que expressamos em sociedade, mas amigos são itens valio-sos e raros.

Existem diversos tipos de amigos, que vão desde os antigos aos mais recentes. Têm os amigos da adoles-cência que mesmo com o avanço do tempo conseguem nos compreender e aturar na maioria das vezes. Existem os amigos não tão presentes por causa das distâncias mas que se mostram genuínos no mais fortuito encontro. Há ainda os amigos que são muito maduros, os mais ex-cêntricos e os amigos para toda obra. Eu francamente sou alguém de poucos ami-gos e não tenho nada contra

aos que têm muitos. Não se pode comparar ami-

gos. E se existem amigos isso se mostra uma verda-de atenuadora! Amigos são regidos pelas estações de nossas vidas. Existem e têm seu lugar conforme a melo-dia de nossas vidas. Sofrem quando nossas escolhas são infrutíferas e se alegram pe-las nossas alegrias. Há os que são mais presentes pela cumplicidade dos filhos que agora existem, como exis-tem os que se encontram para compartilhar a dor que surge ao término de um re-lacionamento. Como não lembrar dos amigos inal-teráveis? São mais do que clichês... São amigos. Os verdadeiros e raros amigos são imunes ao tempo. Não possuem uma data de valida-de e são como vinhos que en-velhecem e se tornam mais e mais apreciativos.

E em tempos que o contato é mediado por mídias “inte-grativas” e que o toque pre-cisa da aprovação do álcool em gel estabelecer amizades é tarefa hercúlea. Em tem-pos de excessiva virtualida-de nos apresentamos mais conectados ao mundo do que familiarizados com nossos vizinhos. Alguns atribuem à violência o fato de termos nos tornados prisioneiros de nossas casas, enquanto que

Existem os amigos não tão presentes por causa das distâncias mas que se mos-tram genuínos no mais fortui-to encontro”.

Rockson Pessoapsicólogo

Mestrado em Psicologia

- Universidade Federal do AmazonasMaster in

Psychology - Federal University

of Amazonas

alguns outros afirmam que estamos desaprendendo a conviver com os outros pela sedução do virtual. Talvez de-more para compreendermos a real magnitude, mas o que não se pode esconder é que a dimensão social do homem parece ter se atrofiado de uns tempos pra cá.

Não bastasse a dificulda-de de estabelecê-las, certas amizades ainda morrem. E se

engana quem pensa que só as tenras amizades termi-nam. Existem amizades an-tigas que ruem pela incom-patibilidade de ideias, pela obsessão com o passado ou porque simplesmente a mu-dança que sofremos é maior que aliança estabelecida. Na máxima de que vinho muito velho tende a virar vinagre, todos estamos propensos a perder um amigo. Muitos

afirmam que só perdemos o que nunca tivemos. Não concordo! E se posso dar um conselho digno de um amigo, diria que cabe a cada um o zelo pelas amizades conquistadas. É como bem disse Antoine de Saint-Exu-péry: somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos, não importando se os amigos são rosas ou raposas... Apenas aprecie!

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