Satisfação e Sensação de Segurança Da População Em Relação Aos Serviços Prestados Pelos...
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SECRETARIA DE ARTICULAO INSTITUCIONAL - SAI
SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA SESP
SATISFAO E SENSAO DE SEGURANA DA POPULAO EM
RELAO AOS SERVIOS PRESTADOS PELOS RGOS DE
SEGURANA PBLICA NA ZONA URBANA DE RIO BRANCO EM 2011
RELATRIO FINAL
Rio Branco Acre
JULHO DE 2011
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ii
Governador do Estado do Acre
Tio Viana
Secretrio de Articulao Institucional Jos Fernandes do Rgo Secretrio de Segurana Pblica Ildor Reni Graebner Secretrio de Polcia Civil Emylson Farias da Silva Comandante Geral da Polcia Militar Cel. PM Jos dos Reis Anastcio Comandante do Corpo de Bombeiro Pires Cel. BM Flvio Ferreira Pires Diretora Geral do Detran Sawana Leite de S Paulo Carvalho Diretor-Presidente do IAPEN Dirceu Augusto da Silva Diretora de Gesto Estratgica da SESP Antnia Francisca de Oliveira
EQUIPE TCNICA Econ. Msc. Orlando Sabino da Costa Filho Coordenador Econ. Ubiracy da Silva Dantas Enf. Miguel Mauri Estagiria Maria Aparecida Pereira de Mendona COLABORAO
Econ. Cludia Lima Saldanha Econ. Renan Biths Sociloga Rosimeyre Fonseca da Silva Pedagoga Susie Elizabeth Teixeira Lamas Analista Criminal Aldo Colombo Jnior Tc. Nabor Rodrigues Sales Estagiria Iracema Moreno Rodrigues de Paula Estagiria Daniele Maria da Silva Nogueira Estagirio Joo Fernando de Oliveira Marques Estagirio Joo Paulo Ribeiro Baptista TRABALHO DE CAMPO Coordenadores
3 SGT PM Ablio Silva Mouro Neto 1 Regional 3 SGT PM Mauro Jorge Damasceno Ramos 2 Regional SD PM Railton Lima de Freitas 3 Regional SD PM Geerner Mrcio Gadelha de Oliveira 4 Regional SD PM Luciano Rodrigues do Nascimento 4 Regional SD PM Edson Holanda da Silva 5 Regional Entrevistadores
Alex da Silva Ana Paula Anselmo da Silva
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iii
Bruno Alencar Prado Bruno Luis Biazi David Pires Santos Neto Dilgliniane C. Alves da Costa Edna dos Santos Nascimento Elaine Figueiredo de Almeida Elierson Melo Fernando Gomes Abreu Francisco Barros de Assis Jnior Gigliane Silva Dantas Inau Rodrigues Lima Jean Marcel Rodrigues Bernardino Jos Carlos Barbosa de Carvalho Jucilene Lima da Silva Kalid Arajo Larissa Bezerra Santiago Lorhan Nobre de Souza Marcela da Silva Gomes Marli Maia Magalhes Nadiele dos Santos Mendona Nayara Ferreira Guedes Raynilce Gomes Lima Rhamon Menezes de Souza Rhayandresson Serra Lima Rogrio Willian L. Cabanelas Jnior Thiago Pereira e Souza Windson Machado de Arajo Yale Leal da Silva
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iv
SUMRIO
Lista de Tabelas ......................................................................................................................................... v
APRESENTAO .................................................................................................................................... ix
1 - INTRODUO ....................................................................................................................................10
2 - METODOLOGIA: ................................................................................................................................13
3 - RESULTADOS: ..................................................................................................................................15
3.1.2 - Informaes Gerais ..................................................................................................................15
3.2 - Dispositivos de Segurana .........................................................................................................24
3.3 - Vitimizao ...................................................................................................................................26
3.3.1 Sensao de Segurana .....................................................................................................26
3.3.2 Prticas de Violncia ...........................................................................................................28
3.4 - Oferta e Qualidade dos Servios de Segurana ......................................................................39
3.4.1 Conhecimento e Atendimento das Polcias.......................................................................39
3.4.2 - ATUAO POLICIAL ...........................................................................................................48
3.5 - Fatores de Risco da Violncia ....................................................................................................65
3.5.1 - Drogas ...................................................................................................................................65
4. CONCLUSES E RECOMENDAES...........................................................................................73
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v
N Lista de Tabelas Pgina
3.1 Informaes Gerais
3.1.1 Nmero de habitantes, nmero de domiclios, valores absolutos e relativos, tamanho da amostra e nmero de setores censitrios pesquisados, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 11
3.1.2 Condio do informante, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 15
3.1.3 Informantes segundo o Sexo, cor ou raa e grupos de idade, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011 18
3.1.4 Informantes por classe de rendimento mensal e religio, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
19 3.1.5
Informantes por estado civil e escolaridade, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011 20
3.1.6 Informantes por ocupao e se bebe ou no bebida alcolica, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
22 3.1.7
Informante que disseram se algum do domiclio recebia ou no recebiam bolsa famlia, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 23
3.1.8 Tipo de domiclio do informante, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
23 3.1.9 Condio do domiclio do informante, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e
nas Regionais 2011 24
3.2 Dispositivos de segurana
3.2.1 Domiclios que tinham ou no tinham dispositivos de segurana, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 24
3.2.2 Domiclios particulares permanentes, que tinham dispositivos de segurana, por tipo de dispositivo de segurana, no total de domiclios, em Rio Branco e nas Regionais 2011 25
3.3 Vitimizao
3.3.1 Sensao de Segurana
3.3.1.1 Informantes que se sentiam seguros na sua residncia, na sua rua, no seu bairro, no seu trabalho e na sua cidade durante o dia e na sua cidade durante noite, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
25 3.3.1.2 Informantes que se sentiam mais seguros se tivesse mais polcia nas ruas, valores
absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 27 3.3.1.3 Informantes que j participaram de alguma reunio ou encontro a convite de algum
rgo de segurana, nos perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
27 3.3.1.4 Informantes que tinham medo ou no tinham medo de ser vtima de algum crime
violento contra a vida, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 28
3.3.2 Prticas de Violncia 3.3.2.1 Informantes que foram vtimas de violncia ou no foram vtimas de violncia, no
perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 28
3.3.2.2 Informantes que foram vtimas de violncia, por prtica de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011
30
3.3.2.3 Informantes que foram vtimas de violncia, por local da ocorrncia da violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011 31
-
vi 3.3.2.4
Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ou no procuraram ajuda da polcia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
32 3.3.2.5
Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, por tipo de ajuda procurada, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
32 3.3.2.6
Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, que obtiveram resultado ou no, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
33 3.3.2.7
Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, que avaliaram o atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
33 3.3.2.8
Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, que obtiveram ajuda da polcia, por tipo de resultado obtido, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
34 3.3.2.9
Informantes que foram vtimas de violncia, que no procuraram ajuda da polcia, por motivo da no procura, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
35 3.3.2.10 Informantes que tiveram ou no tiveram algum da famlia ou amigo vtimas de
violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
36 3.3.2.11
Informantes que tiveram algum da famlia ou amigo vtimas de violncia, por tipo de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011
37 3.3.2.12
Informantes que tiveram algum da famlia ou amigo vtimas de violncia, por local da prtica de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
38 3.3.2.13 Informantes que opinaram qual o principal problema de violncia no seu bairro,
valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 39
3.4 Oferta e qualidade dos servios de segurana 3.4.1 Conhecimento e atendimento das polcias 3.4.1.1
Informantes que tinham ou no tinham conhecimento de um batalho da polcia militar ou de uma Delegacia da policia civil na regional onde moram, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
40 3.4.1.2
Informantes que tinham conhecimento de um batalho da polcia militar na regional onde moram, se precisou ou no precisou de atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais - 2011
41 3.4.1.3 Informantes que tinham conhecimento de um batalho da polcia militar na regional
onde moram que precisou ou no precisou de atendimento e como avaliou o atendimento , no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011 41
3.4.1.4 Informantes que tinham conhecimento de um batalho da polcia militar na regional onde moram que precisou ou no precisou de atendimento e se teve ou no teve o seu problema resolvido, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011 42
3.4.1.5 Informantes que tinham conhecimento de uma delegacia de polcia na regional onde moram, se precisou ou no precisou de atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
42 3.4.1.6 Informantes que tinham conhecimento de uma delegacia de polcia na regional onde
moram que precisou ou no precisou de atendimento e como avaliou o atendimento , 43
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vii
no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
3.4.1.7 Informantes que tinham conhecimento de uma delegacia de polcia na regional onde moram que precisou ou no precisou de atendimento e se teve ou no teve o seu problema resolvido, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais - 2011 43
3.4.1.8 Informantes que precisaram ligar para o 190 no perodo de referncia de 365 dias, em Rio Branco e nas Regionais, valores absolutos e relativos - 2011 44
3.4.1.9 Informantes que precisaram ligar para o 190 e como avaliaram o atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, em Rio Branco e nas Regionais, valores absolutos
e relativos - 2011 45 3.4.1.10 Informantes que avaliaram o trabalho da polcia militar na regional ondem moram, em
Rio Branco e nas Regionais, valores absolutos e relativos - 2011 46 3.4.1.11 Informantes que responderam positivamente sobre questes ligadas ao conhecimento
e atendimento das policias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011 47
3.4.2 Atuao Policial 3.4.2.1 Informantes que passaram ou no passaram por alguma abordagem policial, no
perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 49
3.4.2.2 Informantes que passaram por alguma abordagem policial, e avaliao da forma como foram abordados, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
49 3.4.2.3 Informantes que disseram qual a sensao ao ver um policial, valores absolutos e
relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011 50 3.4.2.4 (A)
Informantes que disseram se concordam, se concordam parcialmente ou se discordam de questes ligadas a atuao policial, justia e segurana pblica, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
50 3.4.2.4 (B) Informantes que disseram se concordam, se concordam parcialmente ou se
discordam de questes ligadas a atuao policial, justia e segurana pblica, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
52 3.4.2.4 (C)
Informantes que disseram se concordam, se concordam parcialmente ou se discordam de questes ligadas a atuao policial, justia e segurana pblica, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011*
53 3.4.2.5 Informantes que confiam ou no confiam na Polcia Civil, valores absolutos e
relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 54 3.4.2.6 Informantes que confiam ou no confiam na Polcia Militar, valores absolutos e
relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 55 3.4.2.7 Informantes que tiveram algum problema com a polcia, no perodo de referncia de
365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 55 3.4.2.8
Informantes que tiveram familiares ou amigos com algum problema com a polcia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
55 3.4.2.9
Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, segundo o sexo, cor ou raa, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais- 2011
59
3.4.2.10 Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, por grupos de idade, valores absolutos e relativos,, em Rio Branco e nas Regionais- 2011
60 3.4.2.11 Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma
melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, por classe de 61
-
viii
rendimento mensal domiciliar, valores absolutos e relativos,, em Rio Branco e nas Regionais 2011
3.4.2.12 Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, por religio, valores absolutos e relativos,, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
62 3.4.2.13 Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma
melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, por estado civil, valores absolutos e relativos,, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 63
3.4.2.14 Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, por ocupao, valores absolutos e relativos,, em Rio Branco e nas Regionais- 2011
64 3.4.2.15
Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, por escolaridade, valores absolutos e relativos,, em Rio Branco e nas Regionais- 2011
65 3.4.2.16
Informantes que opinaram se houve alguma melhoria ou se no houve alguma melhoria, nos servios policiais, nos primeiros 5 meses de 2011, se consome ou no bebida alcolica, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais- 2011
66 3.5 Fatores de Risco da Violncia
3.5.1 Drogas
3.5.1.1 Informantes que tinham ou no tinham conhecimento da venda de drogas ilegais nas proximidades da sua casa, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
67 3.5.1.2 Informantes que conheciam ou no conheciam algum que faz uso de drogas ,
valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 67
3.5.1.3 Informantes que destacaram o caso mais grave de conhecido que usa droga, por sexo, cor e raa, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
68 3.5.1.4 Informantes que destacaram o caso mais grave de conhecido que usa droga, por
grupo de idade, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 68
3.5.1.5 (A) Informantes que responderam algumas caractersticas do seu conhecido que usa droga, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 70
3.5.1.5 (B) Informantes que responderam algumas caractersticas do seu conhecido que usa droga, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011 71
3.5.1.6 Informantes que relataram qual a droga mais usada no seu bairro em Rio Branco e nas Regionais 2011 72
3.5.1.7 Informantes que relataram como o seu conhecido comeou a fazer uso de drogas, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011 73
3.5.1.8 Informantes que tinham ou no tinham conhecimento de projetos ou instituies que oferecem tratamento aos usurios de drogas, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
73
-
ix
APRESENTAO
A Secretaria de Articulao Institucional SAI, assume o compromisso de articular
e disseminar estudos e pesquisas no mbito da administrao pblica do Acre para
subsidiar a elaborao de planos, polticas e programas governamentais e assessorar
processos decisrios das instituies governamentais.
Esta pesquisa, realizada em parceria com a Secretaria de Segurana Pblica
SESP dedicada a medir o grau de satisfao e a sensao de segurana da populao
de Rio Branco em relao aos servios prestados pelos rgos de segurana pblica,
para balizar uma poltica de segurana pblica nas regionais da zona urbana do municpio
de Rio Branco. Logo, permitir ao Estado atuar de maneira mais eficaz e em pontos
especficos da complexa demanda da populao da capital.
As anlises dos dados serviro como arcabouo pragmtico para aperfeioar a
eficcia e a eficincia dos investimentos pblicos diante dos servios direcionados a estes
fins. A pesquisa servir tanto como indicador essencial para a SESP estruturar da melhor
maneira suas aes, como tambm uma forma de a sociedade civil entender o que de
fato se configura como de interesse comum e quais os fatores mais requisitados ao
Estado.
-
1 - INTRODUO
Nos ltimos anos foi visvel o fortalecimento e a modernizao da estrutura do
aparelho de segurana do Acre. A ampliao do quadro de policiais, a melhoria dos
vencimentos, investimentos em capacitao, o reaparelhamento da PM, a melhoria da
estrutura fsica das delegacias de polcia e de modo geral a implantao um novo modelo
de gesto de segurana pblica so alguns exemplos que merecem destaques.
Ainda assim, como acontece no pas como um todo, os ndices de violncia
continuam preocupantes, merecendo uma ateno especial das autoridades constitudas.
O propsito no novo Governo fortalecer a inteligncia, atuar com firmeza no
policiamento ostensivo e, ao mesmo tempo, ter uma forte ao preventiva, agindo
especialmente na incluso socioprodutiva, visando emancipao econmica de jovens e
adultos por meio da gerao de trabalho e renda.
Em 2011, foi implantado o GISP (sigla para Gesto Integrada de Segurana
Pblica) um modelo inovador de gesto integrada de segurana pblica, destinado ao
planejamento, monitoramento e avaliao sistemtica das aes das organizaes
policiais. Tem como objetivo aumentar a eficcia, a eficincia e a efetividade das
instituies que compem o Sistema Integrado de Segurana Pblica, particularmente s
polcias Civil e Militar, no controle e preveno da criminalidade, dando prioridade
organizao e anlise de dados, o estudo e a busca da soluo de problemas atravs da
integrao de informaes e da definio coletiva das tarefas operacionais, inclusive com
forte participao de outros rgos da comunidade.
As aes conjugadas da GISP comeam a mostrar os resultados j no incio de
sua implantao, para citar alguns nmeros, no primeiro semestre de 2011, apontou uma
queda de 34% dos homicdios consumados e de 28,7% dos homicdios tentados em todo
o estado.
Do ponto de vista da populao, o tema segurana se situa entre as primeiras
preocupaes da opinio pblica e capaz de gerar fortes impactos em outras reas,
como na sade pblica, no desenvolvimento econmico e no nvel de qualidade de vida
das famlias.
Para o fortalecimento da inteligncia e atuar fortemente na ao preventiva,
estudos e pesquisas so necessrios para que se possa compreender melhor como a
populao est avaliando os servios prestados e receber opinies de como melhorar o
atendimento. A consulta populao instrumento valioso nesta nova etapa da
segurana pblica no nosso estado.
-
11
Esta pesquisa da Secretaria de Articulao Institucional - SAI e da Secretaria de
Segurana Pblica - SESP tem como objetivo medir o grau de satisfao e sensao de
segurana da populao de Rio Branco em relao aos servios prestados pelos rgos
de segurana pblica, como forma de trazer subsdios para uma poltica de segurana
pblica nas regionais da zona urbana do municpio de Rio Branco. Os entrevistados
responderam a seis sries de perguntas. Em primeiro lugar, expressaram os dispositivos
de segurana que utilizam em seus domiclios. Em segundo, responderam sobre
sensao de segurana na sua rua, no seu bairro, no seu trabalho e na cidade em geral.
Em terceiro lugar, responderam sobre as principais prticas de violncia sofridas e como
foi a atuao das polcias em tais eventos. A seguir responderam sobre o conhecimento
da existncia da estrutura policial em suas regionais e avaliaram os atendimentos
policiais. Em quinto, avaliaram vrias questes sobre a atuao policial nas abordagens, a
sensao ao ver um policial, a confiana nas polcias e tambm avaliaram os servios
prestados, nos primeiros cinco meses do ano de 2011. Por fim, responderam sobre
fatores de risco da violncia, especificamente sobre drogas.
Estima-se, com base nos dados do Censo Demogrfico de 2010 do IBGE, que a
zona urbana de Rio Branco conta, em 2011, com 318.264 habitantes tendo 90.933
domiclios. Na diviso pelas cinco regionais, a mais populosa a regional IV, que conta
com 33,5% do total e a menos populosa a regional I que conta com somente 12% da
populao (Tabela 3.1.1).
3.1 - Informaes Gerais
3.1.1 - Nmero de habitantes, nmero de domiclios, valores absolutos e relativos, tamanho da amostra e nmero de setores censitrios pesquisados, em Rio Branco e nas Regionais 2011
1
Rio Branco e Regionais
Habitantes Domiclios Amostra de domiclios (erro 5%)
Setores censitrios
Abs. % Abs. %
Rio Branco 318.264 100 90.933 100 1.974 248
Regional I 38.224 12 10.921 12 393 38
Regional II 64.130 20,2 18.323 20,2 392 46
Regional III 53.596 16,8 15.313 16,8 390 35
Regional IV 106.587 33,5 30.453 33,5 400 86
Regional V 55.728 17,5 15.922 17,5 399 43
Fonte: Censo Demogrfico de 2010 do IBGE - Clculos e projees da Coordenao da Pesquisa
Taxa de crescimento da zona urbana de Rio Branco: 3,15% ao ano
Mdia de moradores em domiclios particulares ocupados em Rio Branco: 3,5 moradores/domiclios
-
12
De modo a garantir a margem de erro para Rio Branco em 2,2%, considerando um
nvel de confiana de 95% e uma margem de erro mxima por regional de 5%, foram
visitados 1974 domiclios nos 248 setores censitrios divididos pelas cinco regionais
(Tabela 3.1.1).
A populao deste estudo foi composta por 1.974 moradores das cinco regionais
da zona urbana do municpio de Rio Branco.
Agradecimentos
O desenvolvimento desta pesquisa contou com uma colaborao institucional muito
importante do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE, atravs da sua
Unidade Regional representada pelo seu titular, o Administrador Marcos Fbio e a sua
equipe. As constantes reunies da sua equipe com a coordenao da pesquisa foi
fundamental para a definio dos princpios metodolgico que aliceram este estudo.
-
13
2 - METODOLOGIA:
A tcnica amostral utilizada para a confeco da pesquisa foi a amostragem
aleatria probabilstica simples, visando assim segurana cientfica para permitir
generalizar inferncias para a populao, alm de evitar possveis erros de classificao,
alm de facilitar a anlise de dados e clculos de erros.
Margem de erro
A tcnica de amostragem aleatria consistiu em dimensionar o tamanho da
amostra, de modo a garantir a margem de erro para Rio Branco em 2,2%, considerando
um nvel de confiana de 95%, com p = 0,5, dado a heterogeneidade da capital acriana. A
margem de erro mxima por regional foi 5%, tambm mantendo p = 0,5, com o mesmo
nvel de confiana de 95%.
Territrio pesquisado
O territrio pesquisado foram as regionais da zona urbana do municpio de Rio
Branco. O conceito de regionais, usado pela Secretaria de Segurana Pblica, consiste
em aproximaes dos bairros constitudos por lei ou reconhecidos pela populao,
caracterizando-se por relativa homogeneidade em termos sociais, econmicos e
ambientais. Assim, a capital acriana foi subdivida em cinco reas, que apresentam
internamente caractersticas socioeconmicas similares, possibilitando explorar as
dimenses da segregao espacial em uma escala representativa dos seus bairros.
Acesso ao entrevistado
As entrevistas foram realizadas com pessoas fsicas nos domiclios, de modo a
obter as informaes diretamente das famlias, segundo seu local de moradia.
Distribuio e dimensionamento da amostra
Inicialmente, foi calculado o nmero de entrevistas necessrio de forma a garantir
um nvel mnimo de confiana de 5% para cada regional da zona urbana de Rio Branco,
mantendo-se tambm a proporcionalidade existente. Em seguida, a amostra de cada
regional foi dividida proporcionalmente entre todos os setores censitrios trabalhados pelo
IBGE na contagem da populao realizada em 2007. A utilizao do setor censitrio
permitir especificaes e estimaes mais rigorosas dos processos espaciais envolvidos
na pesquisa. Consequentemente, os resultados obtidos sero mais detalhados e
-
14
confiveis com ganhos substanciais para a avaliao dos efeitos espaciais de polticas
pblicas.
A Seleo dos domiclios
A seleo dos domiclios foi feita de forma sistemtica, com partida aleatria, o que
faz com que a amostra se aproximasse de uma amostra aleatria simples, com
probabilidade proporcional com base nos setores censitrios.
Instrumento de coleta
As informaes foram colhidas a partir de dados primrios, por meio de um
questionrio para a coleta de dados, composto por 113 questes, que foram aplicadas
junto amostra selecionada. As perguntas sobre vitimizao foram relativas ocorrncia
nos ltimos 12 (doze) meses.
Tratamento dos dados coletados
Coletados os dados, foi dado um tratamento informtico na construo do banco de
dados, que contemplou desde a captura de dados do questionrio como a escolha das
ferramentas Access e Excel para que se procedesse construo de tabelas e sadas de
resultados que possam balizar este relatrio para atender os objetivos da pesquisa.
-
15
3 - RESULTADOS:
3.1.2 - Informaes Gerais
Dos 1.974 informantes, 55,42% era o (a) dono (a) da casa, 17,83% o (a) chefe da
famlia e, 26,75% um (a) morador (a) do domiclio, maior de 15 anos. Ao analisarmos as
regionais, onde (a) dono (a) da casa foi maioria dos informantes, a quinta regional
apresentou um percentual de 60,31%, enquanto que a primeira regional foi de apenas
48,35%. Quanto aos chefes de famlia, verificamos que a maioria foi da quinta regional
(30,79%) e a minoria da segunda (16,79%). Identificamos, tambm, que os informantes
moradores maior de 15 anos foram predominantes na segunda regional (23,47%) e em
menor percentual na quinta (10,28%) (Tabela 3.1.2).
3.1 Informaes Gerais
3.1.2 - Condio do informante, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
Rio Branco e Regionais Total Chefe de famlia Dono (a) da Casa
Outro maior de 15 anos
Abs % Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 352 17,83 1.094 55,42 528 26,75
Regional I 393 100 84 21,37 190 48,35 119 30,28 Regional II 392 100 92 23,47 234 59,54 66 16,79
Regional III 390 100 64 22,07 217 55,22 109 27,74
Regional IV 400 100 71 17,75 216 54,96 113 28,75
Regional V 399 100 41 10,28 237 60,31 121 30,79
Quanto diviso dos informantes por sexo, a grande predominncia foi de
mulheres (65,30%), com uma maior representatividade na primeira regional, quando elas
representaram 67,18% dos informantes. A regional que apresentou um maior nmero de
informantes do sexo masculino foi a segunda, com 37,24% (Tabela 3.1.3).
Quanto a cor da pele, 63,53% dos informantes se definiram como pardos, 24,72%
como brancos e 11,75% como pretos. As regionais mantiveram de certa forma esta
distribuio, com exceo para a cor branca na quinta regional que totalizou 32,53%, a
cor preta na segunda regional com 15,56% e os pardos na primeira, com 53,44% (Tabela
3.1.3).
A faixa de idade predominante entre os informantes foi de 25 a 34 anos (26,90%),
observando uma alta concentrao nas faixas etrias de 15-34 anos (49,41%). A faixa de
54 anos e mais, representa 18,29%. Na primeira regional, apenas 3,31% dos informantes
tinham entre 15 e 17 anos e 27,99% mais de 54 anos (Tabela 3.1.3).
-
16
Com relao ao rendimento mensal domiciliar, foi solicitado ao informante vrias
questes referentes a todos os moradores dos domiclios maiores de quinze anos de
idade. Dentre estas perguntas, constava o rendimento mensal de cada um deles. A partir
desta informao, podemos construir faixas de rendimento mensal domiciliar. Do total de
1974 informantes da pesquisa, 339 (17%) se negaram ou no souberam responder as
perguntas sobre a renda.
A faixa de rendimento mensal domiciliar (Tabela 3.1.4) revela que a grande
maioria, 788 (39,92%), dos informantes apresenta uma renda de at dois salrios
mnimos (R$ 1.090,00), considerando que no momento da coleta de dados o valor do
salrio mnimo correspondia a R$ 545,00. Vale ressaltar que nas segunda e terceira
regionais, esta faixa de renda mensal representa quase a metade dos informantes.
Ainda analisando a Tabela 3.1.4, podemos verificar que as regionais que
apresentaram uma faixa de rendimento mensal domiciliar mais elevado, ou seja, acima de
cinco salrios mnimos (R$ 2.725,00) foram as quarta (20,5%) e primeira (18,58%)
regionais. Estas regionais contemplam vrios bairros de classe mdia e o centro da
cidade. Identificamos, tambm, que onde os informantes mais se negaram a responder a
questo sobre a renda foi na primeira regional, com 160 informantes, representando 41%
do total dos informantes da regional.
De acordo com a Tabela 3.1.4, as religies que mais se destacaram entre os
informantes, foram a catlica (42,34%) e a evanglica (42,30%). Os que informaram no
ter religio representam 12,16% no total dos informantes, com maior prevalncia na
quinta regional, com 17,04%.
Quanto ao estado conjugal, os informantes que disseram ser casados ou ter unio
estvel representam 51,88%. A maior prevalncia de solteiros est na primeira regional
(43,76%) e na segunda (31,11%). A maior concentrao de casados com unio estvel
est na segunda regional (59,70%) e na quinta (55,65%) (Tabela 3.1.5).
Em relao escolaridade, os informantes que tinham o ensino mdio completo
representam 27,81% e aqueles que tm o ensino fundamental incompleto somam
25,53%. Nas regionais, aquelas que apresentam um maior nvel de escolaridade, onde os
informantes apresentaram ter entre o ensino mdio completo e o nvel superior completo,
so as primeira (53,44%) e a quarta (51,25%). Os no alfabetizados totalizaram em
5,32% dos informantes, com maior prevalncia nas segunda (7,65%) e na terceira
-
17
(6,15%) regionais. A segunda regional apresenta menor escolaridade, com somente
32,40% dos informantes tendo entre o ensino mdio completo e o nvel superior completo
(Tabela 3.1.5).
-
18
3.1 - Informaes Gerais
3.1.3 - Informantes segundo o Sexo, cor ou raa e grupos de idade, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011 2
Sexo, cor ou raa e grupos de idade
Informantes
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Sexo 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Homens 685 34,70 129 32,82 146 37,24 133 34,10 132 33,00 145 36,34
Mulheres 1289 65,30 264 67,18 246 62,76 257 65,90 268 67,00 254 63,66
Cor ou raa 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Branca 488 24,72 124 31,55 69 17,60 71 18,21 95 23,75 129 32,33
Preta 232 11,75 59 15,01 61 15,56 37 9,49 31 7,75 44 11,03
Parda 1254 63,53 210 53,44 262 66,84 282 72,30 274 68,50 226 56,64
Grupos de idade 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
15 a 17 anos 113 5,72 13 3,31 25 6,38 24 6,15 23 5,75 28 7,02
18 a 24 anos 326 16,51 64 16,28 63 16,07 58 14,87 58 14,50 83 20,80
25 a 34 anos 531 26,90 81 20,61 102 26,02 111 28,46 118 29,50 119 29,82
35 a 44 anos 370 18,75 62 15,78 88 22,45 67 17,19 77 19,25 76 19,05
45 a 54 anos 269 13,63 63 16,03 53 13,52 51 13,08 59 14,75 43 10,78
54 anos ou mais 361 18,29 110 27,99 61 15,56 77 19,74 64 16,00 49 12,28
No informou 4 0,20 0 0,00 0 0,00 2 0,51 1 0,25 1 0,25
-
19
3.1 - Informaes Gerais
3.1.4 Informantes segundo a classe de rendimento mensal domiciliar e religio, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011
Classe de rendimento mensal domiciliar e religio
Informantes
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Classe de rendimento mensal domiciliar 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
at 2 salrios mnimos 788 39,92 78 19,85 192 48,97 191 48,98 156 39 171 42,86
de 2 a 5 salrios mnimos 560 28,37 82 20,87 103 26,28 115 29,49 126 31,5 134 33,58
de 5 a 10 salrios mnimos 183 9,27 42 10,69 32 8,16 22 5,64 49 12,25 38 9,52
de 10 a 20 salrios mnimos 77 3,9 26 6,62 5 1,28 7 1,79 22 5,5 17 4,26
acima de 20 salrios mnimos 27 1,37 5 1,27 2 0,51 0 0 11 2,75 9 2,26
No informou 339 17,17 160 40,70 58 14,8 55 14,1 36 9 30 7,52
Religio 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Catlico 836 42,34 191 48,61 155 39,54 166 42,55 177 44,25 147 36,84
Evanglico 835 42,30 152 38,68 190 48,46 160 41,03 155 38,75 178 44,62
Esprita 25 1,27 10 2,54 2 0,51 4 1,03 9 2,25 0 0
Umbanda/Candombl 9 0,46 1 0,25 3 0,77 2 0,51 2 0,5 1 0,25
Outros 29 1,47 1 0,25 1 0,26 15 3,85 7 1,75 5 1,25
No tm 240 12,16 38 9,67 41 10,46 43 11,03 50 12,5 68 17,04
-
20
3.1 - Informaes Gerais
3.1.5 - Informantes por estado civil e escolaridade, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais - 2011
estado civil e escolaridade,
Informantes
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Estado Civil 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Solteiro 709 35,91 172 43,76 122 31,11 134 34,35 150 37,49 131 32,82
Casado 723 36,63 153 38,93 155 39,55 141 36,16 137 34,26 137 34,35
Separado 120 6,08 27 6,87 17 4,34 25 6,41 24 6 27 6,77
Vivo 121 6,13 35 8,91 19 4,85 25 6,41 23 5,75 19 4,76
Unio Estvel 301 15,25 6 1,53 79 20,15 65 16,67 66 16,5 85 21,3
Escolaridade 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,01 399 100,00
Fundamental incompleto 504 25,53 54 13,74 130 33,16 139 35,65 81 20,26 100 25,07
Fundamental completo 200 10,13 39 9,92 56 14,29 31 7,95 38 9,5 36 9,02
Mdio incompleto 267 13,53 50 12,72 47 11,99 58 14,87 49 12,25 63 15,79
Mdio Completo 549 27,81 117 29,78 92 23,47 102 26,15 118 29,5 120 30,08
Superior incompleto 140 7,09 43 10,94 19 4,85 11 2,82 46 11,5 21 5,26
Superior completo 185 9,37 70 17,81 16 4,08 25 6,41 41 10,25 33 8,27
Ps-graduao 24 1,22 7 1,78 2 0,51 0 0 12 3 3 0,75
No alfabetizado 105 5,32 13 3,31 30 7,65 24 6,15 15 3,75 23 5,76
-
21
Com relao a ocupao dos informantes, 41,75% eram autnomos, diaristas e/ou
trabalhavam em empresas privadas e 22,79% disseram estar desempregados. Esses
dados revelam que grande parte, em torno de 54% dos informantes no trabalha para o
governo. Os que se disseram servidores pblicos somaram 12,46%. As regionais, que
apresentaram maior desemprego foram as quinta e terceira, com 32.83% e 28,46%,
respectivamente, enquanto que as de menor desemprego foram as primeira (11,7%) e
quarta (17%) regionais. Chamamos ateno para o nmero de informantes autnomos
em Rio Branco, que foi de 22,75%, com destaque para a segunda regional, com 27,56% e
a primeira com 23,16% (Tabela 3.1.6).
Os dados da Tabela 3.1.6 destaca que apenas 18,79% dos informantes disseram
consumir bebidas alcolicas. As maiores prevalncias esto nas primeira e quarta
regionais, com 21,37% e 21,00% respectivamente. A regional com o menor nmero de
consumo est na quinta, com 14,75%.
-
22
3.1 - Informaes Gerais
3.1.6 - Informantes por ocupao e se consome ou no consome bebida alcolica, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais -2011
ocupao e se consome ou no consome bebida alcolica
Informantes
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Ocupao 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Autnomo 449 22,75 91 23,16 108 27,56 81 20,77 96 24 73 18,3
Diarista 121 6,13 28 7,12 26 6,63 28 7,18 16 4 23 5,76
Servio Pblico 246 12,46 63 16,03 36 9,18 42 10,77 69 17,25 36 9,02
Empresa privada 254 12,87 50 12,72 48 12,24 37 9,49 53 13,25 66 16,54
Estagirio 35 1,77 6 1,53 5 1,28 5 1,28 10 2,5 9 2,26
Aposentado/ Pensionista 288 14,59 83 21,12 53 13,52 55 14,1 55 13,75 42 10,53
Estudante 131 6,64 26 6,62 22 5,61 31 7,95 33 8,25 19 4,76
Desempregado 450 22,79 46 11,7 94 23,98 111 28,46 68 17 131 32,83
Consome Bebida Alcolica 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Sim 371 18,79 84 21,37 73 18,62 71 18,21 84 21 59 14,79
No 1603 81,21 309 78,63 319 81,38 319 81,79 316 79 340 85,21
-
23
Por iniciativa da coordenao da pesquisa, foi perguntado aos informantes, se
algum do domiclio recebe bolsa famlia. Um nmero significativo, 17,84% do total de
relataram que sim. Com destaques para a terceira regional com 26,67% e a segunda com
20,15%. A primeira regional com 6,87% foi a que apresentou um menor nmero (Tabela
3.1.7).
3.1 Satisfao e Sensao de Segurana
Informaes Gerais
3.1.7 - informante que informaram se algum do domiclio recebia ou no recebiam bolsa famlia, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais Total Recebiam no recebiam no informou
Abs % Abs. % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100,00 352 17,84 1.586 80,34 36 1,82
Regional I 393 100,00 27 6,87 365 92,88 1 0,25
Regional II 392 100,00 79 20,15 313 79,85 0 0,00
Regional III 390 100,00 104 26,67 253,0 64,87 33 8,46
Regional IV 400 100,00 49 12,25 349,0 87,25 2 0,50
Regional V 399 100,00 93 23,31 306 76,69 0 0,00
Identificamos que a grande maioria dos informantes mora em casa (90,32%).
Contudo significativo o nmero daqueles que moram em apartamento, 8,92%, levando
em considerao que at pouco tempo, o municpio de Rio Branco era uma cidade quase
que totalmente horizontalizada. As regionais em que os moradores em apartamentos
mostraram mais significativos foram a quarta com 15,25% e a primeira com 11,20%. Cabe
destacar que somente 0,76% dos informantes moram em cmodos ou quarteires (Tabela
3.1.8).
3.1 - Satisfao e Sensao de Segurana
Informaes Gerais
3.1.8 - Tipo de domiclio do informante, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
Rio Branco e Regionais Total Casa apartamento Cmodo Quarteiro
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Rio Branco 1.974 100,00 1.783 90,32 176 8,92 6 0,30 9 0,46
Regional I 393 100,00 348 88,55 44 11,20 0 0,00 1 0,25
Regional II 392 100,00 350 89,29 38 9,69 1 0,26 3 0,77
Regional III 390 100,00 373 95,64 14 3,59 1 0,26 2 0,51
Regional IV 400 100,00 338 84,50 61 15,25 1 0,25 0 0,00
Regional V 399 100,00 374 93,73 19 4,76 3 0,75 3 0,75
-
24
Quanto condio do domiclio, verificamos que 83,49% dos informantes moram
em domiclios prprios, 12,41% em domiclios alugados e 4,10% em domiclios cedidos.
Se somarmos os informantes que moram nos domiclios alugados com os cedidos,
chegamos a um total de 15,51% de informantes que no moram em domiclios prprios.
Este valor pode indicar um possvel dficit habitacional em Rio Branco de
aproximadamente 15.000 domiclios, j que Rio Branco conta hoje com 90.933 domiclios
(vide Tabela 3.1.1). As regionais que apresentam nmeros maiores para informantes que
moram em domiclios alugados foram a segunda e a quarta, ambas com 14% (Tabela
3.1.9).
3.1 - Informaes Gerais
3.1.9 - Condio do domiclio do informante, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
Rio Branco e Regionais Total Prprio Alugado Cedido
Abs % Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 1.648 83,49 245 12,41 81 4,10
Regional I 393 100 328 83,46 53,0 13,49 12 3,05
Regional II 392 100 316 80,61 55,0 14,03 21 5,36
Regional III 390 100 337 86,41 37,0 9,49 16 4,10
Regional IV 400 100 327 81,75 56,0 14,00 17 4,25
Regional V 399 100 340 85,21 44,0 11,03 15 3,76
3.2 - Dispositivos de Segurana
Em Rio Branco, 77,3% dos domiclios tinham dispositivos de segurana, em
aproximadamente 70.291 domiclios. Sendo que na primeira regional, este nmero sobe
para 88,5%, seguido pela quarta com 79%. A regional que apresenta o menor nmero de
domiclios com dispositivos de segurana foi a segunda com 69,6% (Tabela 3.2.1).
3.2 - Dispositivo de Segurana
3.2.1 - Domiclios que tinham ou no tinham dispositivos de segurana, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
Rio Branco e Regionais Total tinham no tinham
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 1.526 77,3 448 22,70
Regional I 393 100 348 88,5 45 11,45
Regional II 392 100 273 69,6 119 30,36
Regional III 390 100 301 77,2 89 22,82
Regional IV 400 100 316 79,0 84 21,00
Regional V 399 100 288 72,2 111 27,82
O dispositivo de segurana mais utilizado nos domiclios de Rio Branco o
-
25
cachorro. Aproximadamente 50.440 (55,47%) dos domiclios tm pelo menos um
cachorro. Vale destacar que a terceira regional apresenta 63,59% dos seus domiclios
com pelo menos um cachorro (Tabela 3.2.2).
A Tabela 3.2.2 tambm chama a ateno para os domiclios que possuem cerca
eltrica, muro ou grade com mais de dois metros de altura ou com cacos de vidro ou
arame farpado e/ou alarme eletrnico com 16,01%, com destaque para a primeira
regional, onde 45,25% dos domiclios possuem estes mesmos dispositivos, enquanto que
a terceira detm somente 11.03%.
3.2 - Dispositivos de Segurana
3.2.2 - Domiclios particulares permanentes, que tinham dispositivos de segurana, por tipo de dispositivo de segurana, no total de domiclios, em Rio Branco e nas Regionais 2011
Dispositivos de
Segurana
Rio Branco e Regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Olho mgico, abertura na porta, corrente
no trinco da porta e/ou interfone
299 100,0 97 32,44 20 6,69 63 21,07 72 24,08 47 15,72
Fechaduras extras, barras na porta e/ou
janela contra arrombamento
291 100,00 98 33,68 38 13,06 36 12,37 73 25,09 46 15,81
Grades na
janela e/ou portas
515 100,00 178 34,56 71 13,79 43 8,35 148 28,74 75 14,56
Cerca
eletrificada, muro ou grade com mais de 2
m ou com cacos de vidro ou arame farpado
e/ou alarme eletrnico
316 100,00 82 25,95 26 8,23 34 10,76 104 32,91 70 22,15
Cmera de
vdeo 59 100,00 29 49,15 7 11,86 0 0,00 18 30,51 5 8,47
Segurana privada e/ou
cancela 78 100,00 37 47,44 5 6,41 0 0,00 31 39,74 5 6,41
Cachorro 1095 100,00 220 20,09 218 19,91 248 22,65 198 18,08 211 19,27
Outro
mecanismo de segurana
45 100,00 18 40,00 2 4,44 4 8,89 12 26,67 9 20,00
A pesquisa identificou tambm que 15,15% dos domiclios da capital contam com
olho mgico, abertura na porta, corrente no trinco da porta e/ou interfone, com destaque
para a primeira regional com 24,68% e a segunda com apenas 5,10% dos domiclios com
estes dispositivos (Tabela 3.2.2).
-
26
3.3 - Vitimizao
3.3.1 Sensao de Segurana
Nesta seo os informantes responderam questes que teve por objetivo avaliar a
sensao de segurana nas regionais. Os entrevistados expressaram o grau de
segurana no seu bairro, na sua rua, na sua residncia, no seu trabalho, nas ruas da sua
cidade durante o dia e durante a noite. Foi perguntado tambm se ele tem medo de ser
vtima de algum crime violento contra a vida.
Analisando a freqncia da sensao de segurana listadas na Tabela 3.3.1,
80,70% dos informantes responderam ter sensao de segurana na sua residncia,
enquanto que apenas 29,33% disseram ter sensao de segurana nas ruas da cidade
durante a noite. importante ressaltar que a informao de sensao de segurana na
residncia foi a mais relatada pelos informantes em todas as regionais pesquisadas.
A Tabela 3.3.1.1, demonstra que a maioria dos informantes se sente seguro na sua
residncia (80,70%). Quando respondeu sobre a segurana na sua rua e no seu bairro, a
sensao de segurana vai caindo, alcanando 70,21% e 65,91%, respectivamente.
Andar na rua durante o dia seguro para 60,94% mas, em contra partida, somente
29,33% se dizem seguros ao andar nas ruas da cidade durante a noite.
3.3.1 - Sensao de Segurana
3.3.1.1 - Informantes que se sentiam seguros na sua residncia, na sua rua, no seu bairro, no seu trabalho e na sua cidade durante o dia e na sua cidade durante noite, valores absolutos e relativos, em
Rio Branco e nas Regionais 2011
Rio Branco e Regionais
Sensao de segurana
total Na sua
residncia Na sua rua
No seu bairro
no seu trabalho
nas ruas de sua cidade
durante o dia
nas ruas de sua cidade durante a
noite
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Rio Branco 1974 100 1.593 80,70 1.386 70,21 1.301 65,91 1.177 73,89 1.203 60,94 579 29,33
Regional I 393 100 308 78,37 261 66,41 263 66,92 230 74,68 218 55,47 83 21,12
Regional II 392 100 302 76,84 272 69,21 253 64,38 255 84,44 241 61,48 145 36,99
Regional III 390 100 314 79,90 275 69,97 250 63,61 220 70,06 252 64,62 144 36,92
Regional IV 400 100 357 90,84 301 76,59 285 72,52 233 65,27 254 63,50 127 31,75
Regional V 399 100 312 79,39 277 70,48 250 63,61 239 76,60 238 59,65 80 20,05
Dos informantes que responderam se sentir mais seguros se tivesse mais polcia
nas ruas, encontramos um percentual de 94,73%, com destaque para a primeira regional
com 96, 69%. (tabela 3.3.1.2).
3.3.1 - Sensao de Segurana
3.3.1.2 - informante que se sentiam mais seguros se tivesse mais polcia nas ruas, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
-
27
Rio Branco e Regionais Total SIM NO
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 1.870 94,73 104 5,27
Regional I 393 100 380 96,69 13 3,31
Regional II 392 100 375 95,66 17 4,34
Regional III 390 100 359 92,05 31 7,95
Regional IV 400 100 383 95,75 17 4,25
Regional V 399 100 373 93,48 26 6,52
Com relao quantidade de informantes que j participaram de alguma reunio
ou encontro a convite de algum rgo de segurana, a Tabela 3.3.1.3 mostra que em Rio
Branco, 90,02% dos informantes no participaram. importante ressaltar que na quinta
regional 11,03% dos informantes participaram de reunies sobre segurana.
3.3.1 - Sensao de Segurana
3.3.1.3 - informante que j participaram de alguma reunio ou encontro a convite de algum rgo de segurana, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais Total participaram no participaram
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 197 9,98 1.777 90,02
Regional I 393 100 43 10,94 350 89,06
Regional II 392 100 43 10,97 349 89,03
Regional III 390 100 35 8,97 355 91,03
Regional IV 400 100 32 8,00 368 92,00
Regional V 399 100 44 11,03 355 88,97
Os dados da Tabela 3.3.1.4 destacam que a grande maioria dos entrevistados
(69,96%) afirmou que tinham medo de ser vtima de algum crime violento contra a vida.
Chamamos ateno para primeira regional que teve maior freqncia (77,61%) enquanto
que o menor percentual encontrado foi de 60,25% na quarta regional.
3.3.1 - Sensao de Segurana
3.3.1.4 - informante que tinham medo ou no tinham medo de ser vtima de algum crime violento contra a vida, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais Total tinham medo no tinham medo
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 1.381 69,96 593 30,04
Regional I 393 100 305 77,61 88 22,39
Regional II 392 100 256 65,31 136 34,69
Regional III 390 100 274 70,26 116 29,74
Regional IV 400 100 241 60,25 159 39,75
Regional V 399 100 305 76,44 94 23,56
-
28
3.3.2 Prticas de Violncia
Dentro do contexto da vitimizao, foram feitas vrias perguntas para os
informantes sobre violncia, tais como tipo de violncia sofrida, local, se procurou ajuda
da polcia, qual o tipo de ajuda, avaliao do atendimento, dentre outros.
O nmero de informantes que foram vtimas de violncia em Rio Branco, nos
ltimos 12 meses, atingiu um percentual de 12,06%. Significa dizer que pelo menos um
morador de 10.967 domiclios da capital foi vtima de violncia neste perodo. A que
apresentou o maior nmero de vtimas foi a segunda regional, com 17,60%, seguida pela
quinta, com 14,79% e pela terceira, com 12,82%.
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.1 - Informante que foram vtimas de violncia ou no foram vtimas de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais Total foram vtimas no foram vtimas
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 238 12,06 1736 87,94
Regional I 393 100 25 6,36 368 93,64
Regional II 392 100 69 17,60 323 82,40
Regional III 390 100 50 12,82 340 87,18
Regional IV 400 100 35 8,75 365 91,25
Regional V 399 100 59 14,79 340 85,21
Dentre os tipos de violncia sofridos, conforme os entrevistados vitimados, os trs
mais praticados foram: roubo em via pblica (22,76%), o furto/arrombamento de
residncias (18,28%) e o furto de objetos pessoais (13,79%) (Tabela 3.3.2.2).
Quando analisamos as regionais, somente a quarta regional apresenta prevalncia
das mesmas prticas mais citadas, contudo grande a incidncia do furto no veculo
(10,53%). Na primeira regional a incidncia maior no furto de objetos pessoais (25%).
Na segunda a terceira maior prtica citada foi o roubo em residncia (13,95%) e aparece
tambm com bastante significncia a ameaa (11,63%). Na terceira regional, tambm
acompanha o conjunto da capital, mas chama a ateno tambm, o aparecimento da
ameaa com grande incidncia com 8,62%, fato que se repete na quinta regional, com
10% (Tabela 3.2.2.2).
-
29
Quanto ao local da vitimizao, o principal foi na prpria residncia com 47,48%,
seguido pela via pblica com 39,50%. Em menor escala foram: o local de trabalho
(3,78%), no estabelecimento comercial (2,10%) e nas escolas (1,68%). Nas regionais o
quadro muito similar, destacando somente a maior prevalncia de violncia ocorrida no
local de trabalho na quarta (8,57%) e na quinta (5,08%) regional (Tabela 3.2.2.3).
-
30
3.3 Vitimizao
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.2 - Informantes que foram vtimas de violncia, por prtica de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011
Tipo de Violncia
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Tentativa de homicdio 12 4,14 1 3,57 3 3,49 3 5,17 2 5,26 3 3,75
Leso/agresso corporal 16 5,52 0 0,00 7 8,14 1 1,72 1 2,63 7 8,75
Ameaa 27 9,31 2 7,14 10 11,63 5 8,62 2 5,26 8 10,00
Furto de objetos pessoais 40 13,79 7 25,00 9 10,47 12 20,69 5 13,16 7 8,75
Furto/Arrombamento da residncia 53 18,28 2 7,14 15 17,44 11 18,97 8 21,05 17 21,25
Furto no Veculo 8 2,76 2 7,14 0 0,00 1 1,72 4 10,53 1 1,25
Roubo em via Pblica 66 22,76 6 21,43 16 18,60 12 20,69 10 26,32 22 27,50
Roubo em residncia 27 9,31 4 14,29 12 13,95 3 5,17 1 2,63 7 8,75
Violncia sexual/estupro 5 1,72 0 0,00 3 3,49 1 1,72 0 0,00 1 1,25
Violncia domstica 5 1,72 0 0,00 3 3,49 1 1,72 0 0,00 1 1,25
Discriminao 2 0,69 1 3,57 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 1,25
Ofensa verbal 8 2,76 0 0,00 5 5,81 1 1,72 1 2,63 1 1,25
Furto de veculo 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Outra 21 7,24 3 10,71 3 3,49 7 12,07 4 10,53 4 5,00
Total 290 100,00 28 100,00 86 100,00 58 100,00 38 100,00 80 100,00
* A questo permitia ao entrevistado responder mais de uma opo, motivo pelo qual o total ultrapassa o total de vtimas de violncia
-
31
3.3 Vitimizao
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.3 - Informantes que foram vtimas de violncia, por local da ocorrncia da violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011
Tipo de Violncia
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Residncia prpria 113 47,48 13 52,00 36 52,17 25 50,00 15 42,86 24 40,68
Escola 4 1,68 0 0,00 2 2,90 0 0,00 1 2,86 1 1,69
Estabelecimento comercial 5 2,10 0 0,00 5 7,25 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Sada da igreja 1 0,42 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 1,69
Via pblica 94 39,50 9 36,00 25 36,23 19 38,00 13 37,14 28 47,46
Consultrio mdico 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Sada do banco 2 0,84 1 4,00 0 0,00 0 0,00 1 2,86 0 0,00
Bar 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Transporte coletivo 3 1,26 0 0,00 0 0,00 1 2,00 1 2,86 1 1,69
Mercado 1 0,42 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 2,86 0 0,00
Local de Trabalho 9 3,78 1 4,00 1 1,45 1 2,00 3 8,57 3 5,08
Residncia de terceiro 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Outros 6 2,52 1 4,00 0 0,00 4 8,00 0 0,00 1 1,69
Total 238 100 25 100 69 100 50 100 35 100 59 100
-
32
Dos 12,06% dos informantes que foram vtimas de violncia, somente 60,92%
procuraram ajuda da polcia. Destaque para os vitimados da primeira regional, onde 84%
procuraram ajuda da polcia, seguido pela quarta regional com 68,57% (Tabela 3.3.2.4).
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.4 - Informante que foram vtimas de violncia ou no foram vtimas de violncia, que procuraram ou no procuraram ajuda da polcia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos,
em Rio Branco e nas Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais Total procuraram ajuda no procuraram ajuda
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 238 100,00 145 60,92 93 39,08
Regional I 25 100,00 21 84,00 4 16,00
Regional II 69 100,00 42 60,87 27 39,13
Regional III 50 100,00 26 52,00 24 48,00
Regional IV 35 100,00 24 68,57 11 31,43
Regional V 59 100,00 32 54,24 27 45,76
A Tabela 3.3.2.5 mostra que, a ligao para o nmero 190, foi o tipo de ajuda mais
procurado pelos informantes que foram vtimas de violncia que procuraram a polcia com
48,28%. Em seguida o vitimado preferiu ir a uma delegacia, com 37,24%. Na terceira
regional a chamada de um policial foi utilizada por 11,54% dos informantes vtimas de
violncia. A quinta regional foi aquela que os vitimados mais procuraram uma delegacia,
53,13%. J os vitimados da segunda regional, 54,76% ligaram para o 190.
3.3 Vitimizao
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.5 - Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, por tipo de ajuda procurada, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas
Regionais 2011
Tipo de ajuda procurada
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Ligou para 0 190 70 48,28 11 52,38 23 54,76 13 50,00 12 50,00 11 34,38
Foi at uma Delegacia 54 37,24 5 23,81 15 35,71 9 34,62 8 33,33 17 53,13 Chamou algum policial 3 2,07 3 14,29 4 9,52 3 11,54 2 8,33 1 3,13
Outros 8 5,52 2 9,52 0 0,00 1 3,85 2 8,33 3 9,38
Total 145 100,00 21 100,0 42 100,00 26 100,00 24 100,00 32 100,00
Na Tabela 3.3.2.6, destaca que dos 60,92% de vitimados que procuraram a polcia,
somente 28,28% obtiveram algum resultado. Dentre as regional, os vitimados da segunda
foram os que tiveram melhor resultado (32,56%) contra somente 22,58% da quinta
regional.
-
33
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.6 - Informante que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, que obtiveram resultado ou no, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas
Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais total obtiveram resultado no obtiveram resultado
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 145 100,00 41 28,28 104 71,72
Regional I 21 100,00 6 28,57 15 71,43
Regional II 43 100,00 14 32,56 29 67,44
Regional III 26 100,00 7 26,92 19 73,08
Regional IV 24 100,00 7 29,17 17 70,83
Regional V 31 100,00 7 22,58 24 77,42
Foi pedido para que os entrevistados vitimados que procuraram ajuda da polcia
que avaliassem o atendimento recebido. Do total, 50,34% avaliaram como timo ou bom,
15,86% como regular e 33,79% avaliaram como ruim. A segunda regional e a terceira
foram aquelas que apresentaram melhor avaliao entre timo ou bom dentre as
regionais, com 59,52% e 57,69% respectivamente. O pior atendimento citado ocorreu na
quarta regional, onde 45,83% avaliaram o atendimento como ruim (Tabela 3.3.2.7).
3.3 Vitimizao
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.7 - Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, que avaliaram o atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas
Regionais 2011
Avaliao do Atendimento
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
timo 15 10,34 2 9,52 3 7,14 3 11,54 4 16,67 3 9,38
Bom 58 40,00 8 38,10 22 52,38 12 46,15 4 16,67 12 37,50
Regular 23 15,86 3 14,29 5 11,90 3 11,54 5 20,83 7 21,88
Ruim 49 33,79 8 38,10 12 28,57 8 30,77 11 45,83 10 31,25
Total 145 100,00 21 100,00 42 100,00 26 100,00 24 100,00 32 100,00
Com relao aos informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda
da polcia, que obtiveram ajuda da polcia, por tipo de resultado obtido, verificamos que os
que tiveram a resolutividade do caso foi de 24,39% dos casos. Os que tiveram seus bens
restitudos e os que viram acontecer uma negociao entre as partes tiveram percentual
similares (14,63%) (Tabela 3.3.2.8).
-
34
Quanto s regionais, a primeira regional teve como maior freqncia a
resolutividade do problema (33,3%). Na segunda, a priso dos autores foi o destaque
(42,86%). Na terceira, houve um equilbrio entre a priso dos autores e a negociao
entre as partes, ambas com 28,57%. Na quarta, tambm um equilbrio entre, regional a
restituio dos bens e a negociao entre as partes, ambas, tambm com 28,57%. Na
quinta regional o maior percentual foi negociao entre as partes, com 42,86% (Tabela
3.3.2.8).
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.8- Informantes que foram vtimas de violncia, que procuraram ajuda da polcia, que obtiveram ajuda da polcia, por tipo de resultado obtido, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos
em Rio Branco e nas Regionais 2011
Tipo de resultado obtido
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Restituio do bem
6 14,63 1 16,67 2 14,29 0 0,00 2 28,57 1 14,29
Priso dos autores
12 29,27 1 16,67 6 42,86 2 28,57 1 14,29 2 28,57
Negociao entre as partes
6 14,63 0 0,00 1 7,14 2 28,57 0 0,00 3 42,86
Resolutividade do problema
10 24,39 2 33,33 4 28,57 1 14,29 2 28,57 1 14,29
Outros 7 17,07 2 33,33 1 7,14 2 28,57 2 28,57 0 0,00
Total 41 100,00 6 100,00 14 100,00 7 100,00 7 100,00 7 100,00
Do total daqueles que foram vitimados (12,06% dos informantes), 39,08% no
procuraram ajuda da polcia. Na Tabela 3.3.2.9, constam os motivos da no procura. A
grande maioria dos que no procuraram, 32,26% relatou o descrdito na polcia e que
no ia adiantar. Em seguida foi a alegao que no deu importncia ao fato. Em
terceiro, empatados, medo de represlia e por saber que o autor ficaria impune, com
9,68%. Por fim, foi a alegao de muita burocracia, com 6,45%. Na quinta regional, os
vitimados que no procuraram a polcia, 54,55% alegaram que no o fizeram por
descrdito na polcia e que no ia adiantar. Na primeira regional, 33,35% no o fizeram
porque no deu importncia ao fato. Na segunda regional 18,52% no o fizeram por
saber que o autor ficaria impune. Muita burocracia foi o motivo para 18,18% dos
vitimados por no procurar ajuda da polcia.
Foi indagado aos entrevistados se tiveram algum da famlia ou amigo vtima de
violncia nos ltimos 12 meses, 24,16% respondeu positivamente (Tabela3.2.2.10) . Pela
metodologia da pesquisa, este nmero quer dizer que: em Rio Branco, pelo menos um
-
35
morador de 21.969 domiclios, conhecia algum amigo ou parente que foi vtima de
violncia nos ltimos 365 dias. importante ressaltar que, neste caso, pode haver
repeties, pois o mesmo informante pode informar o mesmo familiar ou o mesmo amigo
vtima de violncia. A regional com maior incidncia foi a quinta (29,32%), seguida pela
terceira (27,44%).
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.9- Informantes que foram vtimas de violncia, que no procuraram ajuda da polcia, por motivo da no procura, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas
Regionais 2011
Motivo da no procura
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
No deu importncia ao fato
22 23,66 0 0,00 9 33,33 5 20,83 1 9,09 7 25,93
Muita burocracia 6 6,45 0 0,00 1 3,70 3 12,50 2 18,18 0 0,00
Descrdito na polcia/no ia adiantar
30 32,26 1 25,00 4 14,81 9 37,50 6 54,55 10 37,04
Medo de represlia
9 9,68 1 25,00 3 11,11 2 8,33 0 0,00 3 11,11
No queria a polcia envolvida 1 1,08 0 0,00 1 3,70 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Envolvia conhecidos
3 3,23 0 0,00 1 3,70 1 4,17 0 0,00 1 3,70
Objeto de pouco valor
4 4,30 1 25,00 1 3,70 2 8,33 0 0,00 0 0,00
No tinha nota fiscal do objeto 1 1,08 0 0,00 0 0,00 1 4,17 0 0,00 0 0,00
Por saber que o autor ficaria impune
9 9,68 0 0,00 5 18,52 0 0,00 2 18,18 2 7,41
Outra 8 8,60 1 25,00 2 7,41 1 4,17 0 0,00 4 14,81
Total 93 100,00 4 100,00 27 100,00 24 100,00 11 100,00 27 100,00
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.10 - Informante que tiveram ou no tiveram algum da famlia ou amigo vtimas de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais - 2011
Rio Branco e Regionais Total tiveram no tiveram
Abs % Abs. % Abs. %
Rio Branco 1.974 100 477 24,16 1497 75,84
Regional I 393 100 73 18,58 320 81,42
Regional II 392 100 94 23,98 298 76,02
Regional III 390 100 107 27,44 283 72,56
Regional IV 400 100 86 21,50 314 78,50
Regional V 399 100 117 29,32 282 70,68
-
36
Dentre os tipos de violncia sofrido pelo amigos ou familiares do informante nos
ltimos 365 dias, os mais praticados foram: roubo em via pblica (35,43%), o
furto/arrombamento de residncias (11,11%), a tentativa de homicdio (10,27%) e
leso/agresso corporal (9,85%) (Tabela 3.3.2.11).
Quando nos voltamos para as regionais, as tentativas de homicdios foram maiores
na terceira regional (15,89%), seguida pela segunda (11,70%) e quinta, com 11,11%. As
leses/agresso corporal foram detectados mais fortemente na quinta regional (12,82%),
na segunda (12,77%) e na primeira, com 9,59%. Os furtos tambm incidem em 14,53%
dos amigos e parentes vitimados na quinta regional (Tabela 3.3.2.11).
Quanto ao local da vitimizao dos amigos ou familiares, o maior foi a via pblica,
com 59,20%, seguido pela residncia prpria. Nas regionais o quadro muito parecido,
merecido destaque somente a prevalncia da violncia ocorrida no comrcio na segunda
regional (5,32%) e na escola (4,65%) na quarta regional (Tabela 3.3.2.12).
Por fim, foi solicitado ao entrevistado, que opinasse quais os principais problemas
de violncia no seu bairro, foi oferecido um leque de motivos, para que ele escolhesse,
podendo ser escolhido mais de um motivo. Cada entrevistado respondeu, em mdia 2,5
motivos.
O problema mais citado foi o uso ilegal de drogas, com 23,97%, seguido pela
venda de drogas (21,39%), vandalismo (9,65%), arrombamento de casas (7,74%), uso de
lcool (7,41%) e a o ociosidade dos jovens (6,38%). Todos os motivos citados esto
apresentados na Tabela 3.3.2.13.
Verificamos que os motivos ligados droga (venda e uso de drogas ilcitas e o uso
de lcool) respondem por 52,77% dos problemas de violncia nos bairro pela tica dos
entrevistados. Na regional I verificamos que os principais problemas foram: som em alto
volume na vizinhana (22,94%), seguida das arruaas (22,61%). J na regional II, a
cobrana de pedgio foi relatada por 58,06% dos informantes (Tabela 3.3.2.13).
Identificamos, tambm, que nas regionais III e IV a venda de droga e o uso ilegal
de droga, foram os principais problemas com 25,40% e 19,71% respectivamente. Foi
possvel constatar tambm que, na regional V, o arrombamento de casas foi um dos
problemas mais citados (30,55%) (Tabela 3.3.2.13).
-
37
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.11 - Informantes que tiveram algum da famlia ou amigo vtimas de violncia, por tipo de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos em Rio Branco e nas Regionais 2011
Tipo de Violncia
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Tentativa de homicdio 49 10,27 4 5,48 11 11,70 17 15,89 4 4,65 13 11,11
Leso/agresso corporal
47 9,85 7 9,59 12 12,77 6 5,61 7 8,14 15 12,82
Ameaa 13 2,73 3 4,11 3 3,19 2 1,87 1 1,16 4 3,42
Furto de objetos pessoais 42 8,81 10 13,70 7 7,45 12 11,21 1 1,16 12 10,26
Furto/Arrombamento da residncia 53 11,11 10 13,70 8 8,51 11 10,28 7 8,14 17 14,53
Furto no Veculo 9 1,89 5 6,85 0 0,00 0 0,00 1 1,16 3 2,56
Roubo em via Pblica 169 35,43 21 28,77 33 35,11 39 36,45 43 50,00 33 28,21
Roubo em residncia 35 7,34 5 6,85 6 6,38 7 6,54 10 11,63 7 5,98
Violncia sexual/estupro 12 2,52 1 1,37 4 4,26 2 1,87 1 1,16 4 3,42
Violncia domstica 1 0,21 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 0,85
Discriminao 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Ofensa verbal 2 0,42 0 0,00 1 1,06 0 0,00 1 1,16 0 0,00
Furto de veculo 11 2,31 5 6,85 1 1,06 1 0,93 2 2,33 2 1,71
Outra 34 7,13 2 2,74 8 8,51 10 9,35 8 9,30 6 5,13
Total 477 100,00 73 100,00 94 100,00 107 100,00 86 100,00 117 100,00
-
38
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.12 - Informantes que tiveram algum da famlia ou amigo vtimas de violncia, por local da prtica de violncia, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas
Regionais 2011
Local da Prtica
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs %
Abs %
Abs %
Abs %
Abs %
Abs %
Residncia prpria 134 28,33 17 23,29 27 28,72 24 23,08 25 29,07 41 35,34
Escola 9 1,90 1 1,37 2 2,13 0 0,00 4 4,65 2 1,72
Estabelecimento comercial 13 2,75 2 2,74 5 5,32 3 2,88 1 1,16 2 1,72
Sada da igreja 2 0,42 0 0,00 1 1,06 0 0,00 1 1,16 0 0,00
Via pblica 280 59,20 47 64,38 53 56,38 67 64,42 50 58,14 63 54,31
Consultrio mdico 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00
Sada do banco 1 0,21 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 1,16 0 0,00
Bar 2 0,42 0 0,00 1 1,06 0 0,00 1 1,16 0 0,00
Transporte coletivo 3 0,63 0 0,00 0 0,00 1 0,96 1 1,16 1 0,86
Mercado 2 0,42 0 0,00 0 0,00 0 0,00 1 1,16 1 0,86
Local de Trabalho 4 0,85 1 1,37 0 0,00 2 1,92 0 0,00 1 0,86
Residncia de terceiro 7 1,48 2 2,74 0 0,00 3 2,88 0 0,00 2 1,72
Outra 16 3,38 3 4,11 5 5,32 4 3,85 1 1,16 3 2,59
Total 473 100,0 73 100,0 94 100,0 104 100,0 86 100,0 116 100,0
-
39
3.3.2 - Prticas de Violncia
3.3.2.13 - Informantes que opinaram qual o principal problema de violncia no seu bairro, valores absolutos e relativos, em Rio Branco e nas Regionais 2011
Principais problema de
violncia
Rio Branco e regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Vandalismo 478 9,65 89 11,06 153 11,23 117 11,93 62 8,03 57 5,53
Ociosidade dos jovens 316 6,38 43 5,34 65 4,77 60 6,12 55 7,12 93 9,03
Circulao de arma branca 282 5,70 35 4,35 120 8,80 51 5,20 25 3,24 51 4,95
Circulao de arma de fogo 161 3,25 25 3,11 54 3,96 33 3,36 23 2,98 26 2,52
Uso ilegal de droga 1187 23,97 186 23,11 280 20,54 258 26,30 234 30,31 229 22,23
Venda de droga 1059 21,39 156 19,38 243 17,83 269 27,42 184 23,83 207 20,10
Prostituio 138 2,79 24 2,98 51 3,74 12 1,22 20 2,59 31 3,01
Bares irregurales 87 1,76 16 1,99 26 1,91 9 0,92 17 2,20 19 1,84
Som em alto volume na vizinhana
170 3,43 39 4,84 48 3,52 19 1,94 16 2,07 48 4,66
Arruaas 115 2,32 26 3,23 35 2,57 13 1,33 13 1,68 28 2,72
Cobrana de pedgio 31 0,63 5 0,62 18 1,32 1 0,10 4 0,52 3 0,29
Existncia de gangues/rixa 57 1,15 6 0,75 21 1,54 9 0,92 8 1,04 13 1,26
Arrombamento de casas 383 7,74 79 9,81 103 7,56 39 3,98 45 5,83 117 11,36
Uso de lcool 367 7,41 52 6,46 125 9,17 81 8,26 45 5,83 64 6,21
Outros 120 2,42 24 2,98 21 1,54 10 1,02 21 2,72 44 4,27
Total 4951 100,00 805 100,00 1363 100,00 981 100,00 772 100,00 1030 100,00
3.4 - Oferta e Qualidade dos Servios de Segurana
3.4.1 Conhecimento e Atendimento das Polcias
Neste bloco foram formuladas perguntas para avaliar a atuao das polcias nas
regionais. Temas como conhecimento das estruturas policiais, avaliao dos servios
prestados; avaliao do atendimento do nmero 190 e das rondas policiais. Portanto uma
avaliao profunda sobre a atuao da polcia e a sua convivncia com a populao em
cada regional.
Perguntamos aos informantes se eles tinham conhecimento de um batalho da
polcia militar ou de uma delegacia da policia civil na regional onde moram. Para o
-
40
batalho, somente 29,33% tinham conhecimento, enquanto que a delegacia, 44,22% de
pessoas tinha conhecimento de sua existncia.
Nas regionais o desconhecimento maior destas estruturas ocorreu na primeira
regional, onde somente 12,47% tinham conhecimento do batalho da polcia militar e
31,81% sabiam da existncia de uma delegacia da polcia civil. J a terceira regional foi
onde os entrevistados mais conheciam: 50% conheciam o batalho e 74,10% conheciam
a delegacia (Tabela 3.4.1.1).
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
3.4.1.1 - Informantes que tinham ou no tinham conhecimento de um batalho da polcia militar ou de uma Delegacia da policia civil na regional onde moram, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
Rio Branco e Regionais
Polcia Militar Policia Civil
Total Tinham
conhecimento No tinham
conhecimento Total
Tinham conhecimento
No tinham conhecimento
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Rio Branco 1974 100,00 579 29,33 1395 70,67 1974 100,00 873 44,22 1101 55,78
Regional I 393 100,00 49 12,47 344 87,53 393 100,00 125 31,81 268 68,19
Regional II 392 100,00 102 26,02 290 73,98 392 100,00 127 32,40 265 67,60
Regional III 390 100,00 195 50,00 195 50,00 390 100,00 289 74,10 101 25,90
Regional IV 400 100,00 69 17,25 331 82,75 400 100,00 167 41,75 233 58,25
Regional V 399 100,00 164 41,10 235 58,90 399 100,00 165 41,35 234 58,65
Avaliando as regionais, os informantes que conheciam os batalhes da polcia
militar, poucos procuram ajuda naquelas corporaes. Dos 41,10% de informantes da
quinta regional somente 13,28% procuram ajuda, foi proporcionalmente o batalho mais
procurado dentre as regionais. Em seguida aparece a terceira, onde 7,44% dos 50% que
sabiam da existncia do batalho buscaram ajuda (Tabela 3.4.1.2).
Os batalhes melhores avaliados pelos informantes que solicitaram ajuda foram os
da quinta regional com 67,92% com avaliao de timo ou bom, seguido da segunda
regional com 60%. As avaliaes mais baixas dos usurios dos batalhes foram os da
primeira regional, com 34,78% de avaliao regular ou ruim, seguida pela terceira regional
com 34,48% (Tabela 3.4.1.3).
-
41
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
3.4.1.2 - Informantes que tinham conhecimento de um batalho da polcia militar na regional onde moram, se precisou ou no precisou de atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e
relativos, nas Regionais 2011
Precisou ou Precisou
Regionais
Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
No precisou de atendimento no batalho nos ltimos 365 dias
370 94,15 367 93,62 361 92,56 379 94,75 346 86,72
Precisou de atendimento no batalho nos ltimos 365 dias
23 5,85 25 6,38 29 7,44 21 5,25 53 13,28
Total 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
3.4.1.3 - Informantes que tinham conhecimento de um batalho da polcia militar na regional onde moram que precisou ou de atendimento e como avaliaram o atendimento, no perodo de referncia de 365 dias,
valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
Avaliao do atendimento
Regionais
Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
timo 3 13,04 5 20,00 2 6,90 1 4,76 9 16,98
Bom 7 30,43 10 40,00 11 37,93 8 38,10 27 50,94
Regular 5 21,74 2 8,00 6 20,69 6 28,57 6 11,32
Ruim 6 26,09 7 28,00 8 27,59 6 28,57 10 18,87
No informou 2 8,70 1 4,00 2 6,90 0 0,00 1 1,89
Total 23 100,00 25 100,00 29 100,00 21 100,00 53 100,00
Na Tabela 3.4.1.4, os informantes atendidos nos batalhes tambm responderam
se tiveram seus problemas resolvidos. Na quinta regional, 54,72% dos informantes que
procuraram ajuda tiveram seus problemas resolvidos. Em seguida tivemos os informantes
da terceira com 44,83% e os da primeira com 39,13%. Dentre os que no tiveram seus
problemas resolvidos, destacaram-se os da quarta (85,7%), da segunda (56%) e da
primeira regional (47,83%).
A pesquisa tambm ouviu o informante sobre os servios prestados nas
delegacias. Vimos que 44,22% dos informantes tinham conhecimento das delegacias nas
regionais, com significativo destaque para a terceira regional, onde 74,10% dos
informantes conheciam a estrutura. Nas Tabelas 3.4.1.5; 3.4.1.6 e 3.4.1.7, destacam
quantos destes 44,22% que conheciam as delegacias, procuraram seus servios, como
avaliaram o atendimento e se tiveram ou no seu problema resolvido.
-
42
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
3.4.1.4 - Informantes que tinham conhecimento de um batalho da polcia militar na regional onde moram que precisou ou de atendimento e se teve ou no teve o seu problema resolvido, no perodo de referncia
de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
Problema resolvido
Regionais
Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Teve o seu problema resolvido
9 39,13 9 36,00 13 44,83 3 14,29 29 54,72
No teve o seu problema resolvido
11 47,83 14 56,00 13 44,83 18 85,71 22 41,51
No informou 3 13,04 2 8,00 3 10,34 0 0,00 2 3,77
Total 23 100,00 25 100,00 29 100,00 21 100,00 53 100,00
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
3.4.1.5 - Informantes que tinham conhecimento de uma delegacia de polcia na regional onde moram, se precisou ou no precisou de atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e
relativos, nas Regionais 2011
Atendimento nas delegacias
Regionais
Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
No precisou de atendimento 355 90,33 357 91,07 350 89,74 361 90,25 354 88,72
Precisou de atendimento 38 9,67 35 8,93 40 10,26 39 9,75 45 11,28
Total 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
Dos 31,81% informantes da primeira regional que sabiam da existncia da
delegacia, somente 9,67% procuraram ajuda. Para os que procuraram 42,11% deles
disseram que o atendimento foi regular ou ruim e somente 34,21% relataram ter seus
problemas resolvidos (Tabela 3.4.1.6).
De outro lado, dos 74,10% informantes da terceira regional que sabiam da
existncia da delegacia, 10,26% procuraram ajuda, dentre eles, 67,50% avaliaram o
atendimento como timo ou bom. Vale destacar que 50% dos informantes que
procuraram ajuda na delegacia da terceira regional teve seus problemas resolvidos
(Tabela 3.4.1.6).
Destacamos tambm a delegacia da quinta regional que obteve 57,78% de
resolutividade dos problemas, alm de ter uma avaliao de 68,89% entre timo e bom
(Tabela 3.4.1.6).
-
43
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias 3.4.1.6 - Informantes que tinham conhecimento de uma delegacia de polcia na regional onde moram que
precisou ou de atendimento e como avaliaram o atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
Avaliao do atendimento
Regionais
Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
timo 4 10,53 8 22,86 1 2,50 3 7,69 6 13,33
Bom 18 47,37 15 42,86 26 65,00 15 38,46 25 55,56
Regular 8 21,05 3 8,57 9 22,50 7 17,95 6 13,33
Ruim 8 21,05 8 22,86 3 7,50 13 33,33 6 13,33
No informou 0 0,00 1 2,86 1 2,50 1 2,56 2 4,44
Total 38 100,00 35 100,00 40 100,00 39 100,00 45 100,00
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
3.4.1.7 - Informantes que tinham conhecimento de uma delegacia de polcia na regional onde moram que precisou ou de atendimento e se teve ou no teve o seu problema resolvido, no perodo de referncia de
365 dias, valores absolutos e relativos, nas Regionais 2011
Problema resolvido
Regionais
Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Teve o seu problema resolvido
13 34,21 15 42,86 20 50,00 10 25,64 26 57,78
No teve o seu problema resolvido
24 63,16 17 48,57 19 47,50 27 69,23 16 35,56
No informou 1 2,63 3 8,57 1 2,50 2 5,13 3 6,67
Total 38 100,00 35 100,00 40 100,00 39 100,00 45 100,00
A Tabela 3.4.1.8 mostra que pelo menos um morador de aproximadamente 18.978
domiclios (20,87%) da zona urbana de Rio Branco ligou para o nmero 190 nos ltimo
365 dias. Os moradores da quinta regional foram, proporcionalmente, os que mais
acionaram o servio (23,06%), as demais ficaram em torno dos 20%.
Quanto avaliao do atendimento, 35,44% daqueles que ligaram conseguiram
ser rapidamente atendida e teve o envio da viatura rapidamente, em Rio Branco,. A
melhor avaliao aconteceu na quinta regional com 44,57%, seguido pela segunda, com
43,04%. Vale destacar que, no obstante a boa avaliao, tambm foi representativa as
resposta dos que responderam que houve demora no atendimento e na chegada da
-
44
viatura, 19,42%. Este valor foi fortemente influenciado pela primeira (33,75%) e pela
quarta (10,13%) regionais (Tabela 3.4.1.9).
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
Tabela 3.4.1.8 - Informantes que precisaram ligar para o 190 no perodo de referncia de 365 dias, em Rio Branco e nas Regionais, valores absolutos e relativos 2011
Ligao para o 190
Regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
Ligaram 412 20,87 80 20,36 79 20,15 79 20,26 82 20,50 92 23,06
No ligaram 1562 79,13 313 79,64 313 79,85 311 79,74 318 79,50 307 76,94
Total 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
Tabela 3.4.1.9 - Informantes que precisaram ligar para o 190 e como avaliaram o atendimento, no perodo de referncia de 365 dias, em Rio Branco e nas Regionais, valores absolutos e relativos 2011
Avaliao do 190
Regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
TOTAL 412 100,0 80 100,0 79 100,0 79 100,0 82 100,0 92 100,0
Rapidamente atendido e teve o envio da viatura
146 35,44 27 33,75 34 43,04 18 22,78 26 31,71 41 44,57
Rapidamente atendido, mas o envio da viatura foi demorado
53 12,86 7 8,75 9 11,39 15 18,99 8 9,76 14 15,22
Rapidamente atendido, mas no foi enviado da viatura
68 16,50 10 12,50 17 21,52 16 20,25 11 13,41 14 15,22
Houve demora no atendimento, mas rapidez no envio da viatura
17 4,13 4 5,00 0 0,00 3 3,80 6 7,32 4 4,35
Houve demora no atendimento e na chegada da viatura
80 19,42 27 33,75 9 11,39 15 18,99 17 20,73 12 13,04
No conseguiu ser atendido
33 8,01 3 3,75 8 10,13 7 8,86 10 12,20 5 5,43
No informou 15 3,64 2 2,50 2 2,53 5 6,33 4 4,88 2 2,17
Em Rio Branco, somente 8,01% dos que ligaram no conseguiram ser atendidos. A
quarta e a segunda regional tiveram a maior parte dos informantes que no foram
atendidos, 12,30% e 10,13%, respectivamente (Tabela 3.4.1.9).
-
45
A Polcia Militar conta com um bom grau de confiana por parte da populao:
57,20% dos entrevistados avaliaram como timo ou bom o trabalho da Polcia Militar na
regional onde moram, com destaque para os moradores da segunda regional (66,22%) e
terceira regional (65,64%). As regionais que apresentaram maiores percentuais dos que
avaliaram com regular e ruim o trabalho da PM, esto a quarta (48,75%) e a primeira
(45,80%) regionais (Tabela 3.4.1.10).
3.4.1 - Conhecimento e atendimento das polcias
Tabela 3.4.1.10 - Informantes que avaliaram o trabalho da polcia militar na regional onde moram, em Rio Branco e nas Regionais, valores absolutos e relativos 2011
Avaliao da Polcia Militar
Regionais
Rio Branco Regional I Regional II Regional III Regional IV Regional V
Abs % Abs % Abs % Abs % Abs % Abs %
TOTAL 1974 100,00 393 100,00 392 100,00 390 100,00 400 100,00 399 100,00
timo 163 8,26 29 7,38 28 7,14 38 9,74 28 7,00 40 10,03
Bom 967 48,99 183 46,56 212 54,08 218 55,90 167 41,75 187 46,87
Regular 564 28,57 127 32,32 100 25,51 88 22,56 126 31,50 123 30,83
Ruim 241 12,21 53 13,49 46 11,73 28 7,18 69 17,25 45 11,28
No informou 39 1,98 1 0,25 6