SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos...

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FACULDADE NOVA ESPERANÇA DE MOSSORÓ - FACENE/RN CAMILLA XAVIER CUNHA SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS E PRÁTICAS PROFISSIONAIS MOSSORÓ 2017

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FACULDADE NOVA ESPERANCcedilA DE MOSSOROacute - FACENERN

CAMILLA XAVIER CUNHA

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS

MOSSOROacute 2017

CAMILLA XAVIER CUNHA

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS

Projeto apresentado agrave Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute como exigecircncia parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem

Orientadora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira

MOSSOROacute 2017

CAMILLA XAVIER CUNHA

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS

Projeto apresentado a Faculdades Nova Esperanccedila de Mossoroacute como exigecircncia parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem Aprovada em __________________

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________

Dra KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA ORIENTADORA

__________________________________________________

Ms LORRAINY DA CRUZ SOLANO MEMBRO INTERNO

__________________________________________________

Esp JANEUMA KELLI DE ARAUacuteJO FERREIRA MEMBRO EXTERNO

Dedico este trabalho aos meus pais e meu

esposo que com muito amor carinho e apoio

natildeo mediram esforccedilos para que eu chegasse

ateacute esta etapa de minha vida

AGRADECIMENTOS

Agradeccedilo em primeiro lugar ao meu Deus sempre fiel e providente por me conceder

o dom da vida permitindo a concretizaccedilatildeo desse grande sonho ldquoTudo posso naquele que me

fortalecerdquo (Filipenses 413)

Aos meus pais Joatildeo Bosco da Cunha e Acircngela Maria Xavier Cunha meus

amores fonte de inspiraccedilatildeo persistecircncia e de feacute a vocecircs devo tudo o que hoje sou A minha

irmatilde Danielle Xavier Cunha minha sobrinha Mariana Xavier Cunha Nachibal e a toda

minha famiacutelia que estiveram sempre presentes me apoiando e me dando forccedilas para que eu

continuasse batalhando por meu sonho durante toda esta etapa de minha vida acadecircmica e por

nunca terem desistido de mim Vocecircs satildeo os meus tesouros e meu lugar no mundo Amo

muito vocecircs

Aos meus avoacutes vovocirc ldquoMoberdquo vovoacute Dalva e vovoacute Almerinda a vocecircs que guardam

no olhar e na pele as marcas de toda uma vida Guardam em si uma infinidade de

conhecimentos experiecircncias e amor que me foram e ainda satildeo transmitidos ateacute hoje Foi por

estar ao lado de vocecircs que tive a melhor infacircncia que uma crianccedila pode ter como eu fui e sou

feliz por tecirc-los em minha vida Falar de vocecircs eacute sempre motivo de emoccedilatildeo amor e muita mas

muita saudade Tanto para dizer que me faltam palavras somente agradecer a Deus por ter

me enviado os melhores avoacutes desse mundo e pedir que Ele os abenccediloe cada dia mais e que me

decirc a benccedilatildeo de sempre tecirc-los comigo Vocecircs satildeo seres amadurecidos de amor Amo vocecircs

Ao meu esposo e grande amor companheiro e amigo Rennan Dias Afonso

obrigada por sonhar junto comigo pela paciecircncia nos momentos de desespero e por sempre

estar ao meu lado me encorajando e fortalecendo Obrigada por fazer dos meus dias os dias

mais felizes pelo carinho e pelas palavras doces e o respeito que tem por mim obrigada por

compartilhar juntos alegrias e tristezas Obrigada por vocecirc existir em minha vida ldquoVocecirc

percebe que encontrou a pessoa certa quando olha em seus olhos e enxerga tudo que vocecirc

precisava (Bob Marley)rdquo Amo-te

Dedico a todos vocecircs minha famiacutelia meu lugar no mundo esta linda canccedilatildeo que

expressa todo o meu amor

ldquoEu tenho tanto pra lhe falar Mas com palavras natildeo sei dizer Como eacute grande o

meu amor por vocecirc E natildeo haacute nada pra comparar Para poder lhe explicar Como eacute grande

o meu amor por vocecirc Nem mesmo o ceacuteu nem as estrelas Nem mesmo o mar e o infinito

Nada eacute maior que o meu amor Nem mais bonito Me desespero a procurar Alguma forma

de lhe falar Como eacute grande o meu amor por vocecirc Nunca se esqueccedila nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo Como eacute grande o meu amor por vocecirc Mas como eacute

grande o meu amor por vocecircrdquo (Como eacute grande o meu amor por vocecirc - Roberto Carlos)

Aos amigos que a FACENE me deu Chegar em uma cidade onde natildeo se conhece

ningueacutem longe da famiacutelia natildeo eacute faacutecil Por isso Deus nos envia anjos em forma de amigos

Passei por vaacuterias turmas e conheci pessoas maravilhosas como Francidalva (Liacutegia) Aline

Rayanne Luana Liacutedia Adriana Francisca Raquel Regivacircndia dentre tantas outras

Infelizmente natildeo consigo citar todos aqui mas sintam-se representados por elas Agradeccedilo de

coraccedilatildeo pelo carinho e atenccedilatildeo dados a minha pessoa Vocecircs foram indispensaacuteveis para mim

que em seus caminhos haja muita luz e sucesso Que Deus as abenccediloe sempre ldquo[] Ningueacutem

na vida eacute feliz sozinho []rdquo (Autor desconhecido)

Deixo um agradecimento especial a Sania Lucia Feitosa Lobo que tanto me ajudou

e contribuiu para a realizaccedilatildeo deste trabalho vocecirc eacute uma amiga que quero levar por toda a

minha vida esteja onde eu estiver Quero que vocecirc receba em dobro tudo que vocecirc me deu e

quero que saiba que eu desejo que sua vida e de sua famiacutelia seja sempre abenccediloada por Deus e

repleta de paz amor e muito sucesso ldquo[] Eacute sobre ser abrigo e tambeacutem ter morada em

outros coraccedilotildees E assim ter amigos contigo em todas as situaccedilotildees []rdquo (Trem Bala ndash Ana

Vilela)

Muito obrigada tambeacutem agrave professora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira fonte

de inspiraccedilatildeo pela profissional inteligente e competente que eacute meus sinceros agradecimentos

por dividir o seus conhecimentos e conduzir os ensinamentos durante esta trajetoacuteria sempre

com compromisso seriedade e respeito Que Deus abenccediloe sua vida e de sua famiacutelia e que

Ele lhe proporcione grandes realizaccedilotildees Agradeccedilo tambeacutem aos demais componentes da

minha banca examinadora que foram de grande valia para a conclusatildeo deste trabalho ldquoFeliz

aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinardquo (Cora Coralina)

Enfim natildeo poderia deixar de agradecer a famiacutelia FACENE pela recepccedilatildeo calorosa

sempre com muito respeito e atenccedilatildeo Em especial a minha amiga Deise pelo carinho pelas

oacutetimas conversas e a Raimundo pelo cuidado Obrigada por tudo que fizeram por mim

durante minha breve passagem nesta instituiccedilatildeo Terei sempre um imenso orgulho em dizer

que estudei na melhor Mais uma vez obrigada

ldquoNenhum obstaacuteculo eacute tatildeo grande se sua vontade de vencer for maiorrdquo (Autor Desconhecido)

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 2: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

CAMILLA XAVIER CUNHA

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS

Projeto apresentado agrave Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute como exigecircncia parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem

Orientadora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira

MOSSOROacute 2017

CAMILLA XAVIER CUNHA

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS

Projeto apresentado a Faculdades Nova Esperanccedila de Mossoroacute como exigecircncia parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem Aprovada em __________________

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________

Dra KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA ORIENTADORA

__________________________________________________

Ms LORRAINY DA CRUZ SOLANO MEMBRO INTERNO

__________________________________________________

Esp JANEUMA KELLI DE ARAUacuteJO FERREIRA MEMBRO EXTERNO

Dedico este trabalho aos meus pais e meu

esposo que com muito amor carinho e apoio

natildeo mediram esforccedilos para que eu chegasse

ateacute esta etapa de minha vida

AGRADECIMENTOS

Agradeccedilo em primeiro lugar ao meu Deus sempre fiel e providente por me conceder

o dom da vida permitindo a concretizaccedilatildeo desse grande sonho ldquoTudo posso naquele que me

fortalecerdquo (Filipenses 413)

Aos meus pais Joatildeo Bosco da Cunha e Acircngela Maria Xavier Cunha meus

amores fonte de inspiraccedilatildeo persistecircncia e de feacute a vocecircs devo tudo o que hoje sou A minha

irmatilde Danielle Xavier Cunha minha sobrinha Mariana Xavier Cunha Nachibal e a toda

minha famiacutelia que estiveram sempre presentes me apoiando e me dando forccedilas para que eu

continuasse batalhando por meu sonho durante toda esta etapa de minha vida acadecircmica e por

nunca terem desistido de mim Vocecircs satildeo os meus tesouros e meu lugar no mundo Amo

muito vocecircs

Aos meus avoacutes vovocirc ldquoMoberdquo vovoacute Dalva e vovoacute Almerinda a vocecircs que guardam

no olhar e na pele as marcas de toda uma vida Guardam em si uma infinidade de

conhecimentos experiecircncias e amor que me foram e ainda satildeo transmitidos ateacute hoje Foi por

estar ao lado de vocecircs que tive a melhor infacircncia que uma crianccedila pode ter como eu fui e sou

feliz por tecirc-los em minha vida Falar de vocecircs eacute sempre motivo de emoccedilatildeo amor e muita mas

muita saudade Tanto para dizer que me faltam palavras somente agradecer a Deus por ter

me enviado os melhores avoacutes desse mundo e pedir que Ele os abenccediloe cada dia mais e que me

decirc a benccedilatildeo de sempre tecirc-los comigo Vocecircs satildeo seres amadurecidos de amor Amo vocecircs

Ao meu esposo e grande amor companheiro e amigo Rennan Dias Afonso

obrigada por sonhar junto comigo pela paciecircncia nos momentos de desespero e por sempre

estar ao meu lado me encorajando e fortalecendo Obrigada por fazer dos meus dias os dias

mais felizes pelo carinho e pelas palavras doces e o respeito que tem por mim obrigada por

compartilhar juntos alegrias e tristezas Obrigada por vocecirc existir em minha vida ldquoVocecirc

percebe que encontrou a pessoa certa quando olha em seus olhos e enxerga tudo que vocecirc

precisava (Bob Marley)rdquo Amo-te

Dedico a todos vocecircs minha famiacutelia meu lugar no mundo esta linda canccedilatildeo que

expressa todo o meu amor

ldquoEu tenho tanto pra lhe falar Mas com palavras natildeo sei dizer Como eacute grande o

meu amor por vocecirc E natildeo haacute nada pra comparar Para poder lhe explicar Como eacute grande

o meu amor por vocecirc Nem mesmo o ceacuteu nem as estrelas Nem mesmo o mar e o infinito

Nada eacute maior que o meu amor Nem mais bonito Me desespero a procurar Alguma forma

de lhe falar Como eacute grande o meu amor por vocecirc Nunca se esqueccedila nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo Como eacute grande o meu amor por vocecirc Mas como eacute

grande o meu amor por vocecircrdquo (Como eacute grande o meu amor por vocecirc - Roberto Carlos)

Aos amigos que a FACENE me deu Chegar em uma cidade onde natildeo se conhece

ningueacutem longe da famiacutelia natildeo eacute faacutecil Por isso Deus nos envia anjos em forma de amigos

Passei por vaacuterias turmas e conheci pessoas maravilhosas como Francidalva (Liacutegia) Aline

Rayanne Luana Liacutedia Adriana Francisca Raquel Regivacircndia dentre tantas outras

Infelizmente natildeo consigo citar todos aqui mas sintam-se representados por elas Agradeccedilo de

coraccedilatildeo pelo carinho e atenccedilatildeo dados a minha pessoa Vocecircs foram indispensaacuteveis para mim

que em seus caminhos haja muita luz e sucesso Que Deus as abenccediloe sempre ldquo[] Ningueacutem

na vida eacute feliz sozinho []rdquo (Autor desconhecido)

Deixo um agradecimento especial a Sania Lucia Feitosa Lobo que tanto me ajudou

e contribuiu para a realizaccedilatildeo deste trabalho vocecirc eacute uma amiga que quero levar por toda a

minha vida esteja onde eu estiver Quero que vocecirc receba em dobro tudo que vocecirc me deu e

quero que saiba que eu desejo que sua vida e de sua famiacutelia seja sempre abenccediloada por Deus e

repleta de paz amor e muito sucesso ldquo[] Eacute sobre ser abrigo e tambeacutem ter morada em

outros coraccedilotildees E assim ter amigos contigo em todas as situaccedilotildees []rdquo (Trem Bala ndash Ana

Vilela)

Muito obrigada tambeacutem agrave professora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira fonte

de inspiraccedilatildeo pela profissional inteligente e competente que eacute meus sinceros agradecimentos

por dividir o seus conhecimentos e conduzir os ensinamentos durante esta trajetoacuteria sempre

com compromisso seriedade e respeito Que Deus abenccediloe sua vida e de sua famiacutelia e que

Ele lhe proporcione grandes realizaccedilotildees Agradeccedilo tambeacutem aos demais componentes da

minha banca examinadora que foram de grande valia para a conclusatildeo deste trabalho ldquoFeliz

aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinardquo (Cora Coralina)

Enfim natildeo poderia deixar de agradecer a famiacutelia FACENE pela recepccedilatildeo calorosa

sempre com muito respeito e atenccedilatildeo Em especial a minha amiga Deise pelo carinho pelas

oacutetimas conversas e a Raimundo pelo cuidado Obrigada por tudo que fizeram por mim

durante minha breve passagem nesta instituiccedilatildeo Terei sempre um imenso orgulho em dizer

que estudei na melhor Mais uma vez obrigada

ldquoNenhum obstaacuteculo eacute tatildeo grande se sua vontade de vencer for maiorrdquo (Autor Desconhecido)

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 3: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

CAMILLA XAVIER CUNHA

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS

Projeto apresentado a Faculdades Nova Esperanccedila de Mossoroacute como exigecircncia parcial para obtenccedilatildeo do tiacutetulo de Bacharel em Enfermagem Aprovada em __________________

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________

Dra KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA ORIENTADORA

__________________________________________________

Ms LORRAINY DA CRUZ SOLANO MEMBRO INTERNO

__________________________________________________

Esp JANEUMA KELLI DE ARAUacuteJO FERREIRA MEMBRO EXTERNO

Dedico este trabalho aos meus pais e meu

esposo que com muito amor carinho e apoio

natildeo mediram esforccedilos para que eu chegasse

ateacute esta etapa de minha vida

AGRADECIMENTOS

Agradeccedilo em primeiro lugar ao meu Deus sempre fiel e providente por me conceder

o dom da vida permitindo a concretizaccedilatildeo desse grande sonho ldquoTudo posso naquele que me

fortalecerdquo (Filipenses 413)

Aos meus pais Joatildeo Bosco da Cunha e Acircngela Maria Xavier Cunha meus

amores fonte de inspiraccedilatildeo persistecircncia e de feacute a vocecircs devo tudo o que hoje sou A minha

irmatilde Danielle Xavier Cunha minha sobrinha Mariana Xavier Cunha Nachibal e a toda

minha famiacutelia que estiveram sempre presentes me apoiando e me dando forccedilas para que eu

continuasse batalhando por meu sonho durante toda esta etapa de minha vida acadecircmica e por

nunca terem desistido de mim Vocecircs satildeo os meus tesouros e meu lugar no mundo Amo

muito vocecircs

Aos meus avoacutes vovocirc ldquoMoberdquo vovoacute Dalva e vovoacute Almerinda a vocecircs que guardam

no olhar e na pele as marcas de toda uma vida Guardam em si uma infinidade de

conhecimentos experiecircncias e amor que me foram e ainda satildeo transmitidos ateacute hoje Foi por

estar ao lado de vocecircs que tive a melhor infacircncia que uma crianccedila pode ter como eu fui e sou

feliz por tecirc-los em minha vida Falar de vocecircs eacute sempre motivo de emoccedilatildeo amor e muita mas

muita saudade Tanto para dizer que me faltam palavras somente agradecer a Deus por ter

me enviado os melhores avoacutes desse mundo e pedir que Ele os abenccediloe cada dia mais e que me

decirc a benccedilatildeo de sempre tecirc-los comigo Vocecircs satildeo seres amadurecidos de amor Amo vocecircs

Ao meu esposo e grande amor companheiro e amigo Rennan Dias Afonso

obrigada por sonhar junto comigo pela paciecircncia nos momentos de desespero e por sempre

estar ao meu lado me encorajando e fortalecendo Obrigada por fazer dos meus dias os dias

mais felizes pelo carinho e pelas palavras doces e o respeito que tem por mim obrigada por

compartilhar juntos alegrias e tristezas Obrigada por vocecirc existir em minha vida ldquoVocecirc

percebe que encontrou a pessoa certa quando olha em seus olhos e enxerga tudo que vocecirc

precisava (Bob Marley)rdquo Amo-te

Dedico a todos vocecircs minha famiacutelia meu lugar no mundo esta linda canccedilatildeo que

expressa todo o meu amor

ldquoEu tenho tanto pra lhe falar Mas com palavras natildeo sei dizer Como eacute grande o

meu amor por vocecirc E natildeo haacute nada pra comparar Para poder lhe explicar Como eacute grande

o meu amor por vocecirc Nem mesmo o ceacuteu nem as estrelas Nem mesmo o mar e o infinito

Nada eacute maior que o meu amor Nem mais bonito Me desespero a procurar Alguma forma

de lhe falar Como eacute grande o meu amor por vocecirc Nunca se esqueccedila nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo Como eacute grande o meu amor por vocecirc Mas como eacute

grande o meu amor por vocecircrdquo (Como eacute grande o meu amor por vocecirc - Roberto Carlos)

Aos amigos que a FACENE me deu Chegar em uma cidade onde natildeo se conhece

ningueacutem longe da famiacutelia natildeo eacute faacutecil Por isso Deus nos envia anjos em forma de amigos

Passei por vaacuterias turmas e conheci pessoas maravilhosas como Francidalva (Liacutegia) Aline

Rayanne Luana Liacutedia Adriana Francisca Raquel Regivacircndia dentre tantas outras

Infelizmente natildeo consigo citar todos aqui mas sintam-se representados por elas Agradeccedilo de

coraccedilatildeo pelo carinho e atenccedilatildeo dados a minha pessoa Vocecircs foram indispensaacuteveis para mim

que em seus caminhos haja muita luz e sucesso Que Deus as abenccediloe sempre ldquo[] Ningueacutem

na vida eacute feliz sozinho []rdquo (Autor desconhecido)

Deixo um agradecimento especial a Sania Lucia Feitosa Lobo que tanto me ajudou

e contribuiu para a realizaccedilatildeo deste trabalho vocecirc eacute uma amiga que quero levar por toda a

minha vida esteja onde eu estiver Quero que vocecirc receba em dobro tudo que vocecirc me deu e

quero que saiba que eu desejo que sua vida e de sua famiacutelia seja sempre abenccediloada por Deus e

repleta de paz amor e muito sucesso ldquo[] Eacute sobre ser abrigo e tambeacutem ter morada em

outros coraccedilotildees E assim ter amigos contigo em todas as situaccedilotildees []rdquo (Trem Bala ndash Ana

Vilela)

Muito obrigada tambeacutem agrave professora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira fonte

de inspiraccedilatildeo pela profissional inteligente e competente que eacute meus sinceros agradecimentos

por dividir o seus conhecimentos e conduzir os ensinamentos durante esta trajetoacuteria sempre

com compromisso seriedade e respeito Que Deus abenccediloe sua vida e de sua famiacutelia e que

Ele lhe proporcione grandes realizaccedilotildees Agradeccedilo tambeacutem aos demais componentes da

minha banca examinadora que foram de grande valia para a conclusatildeo deste trabalho ldquoFeliz

aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinardquo (Cora Coralina)

Enfim natildeo poderia deixar de agradecer a famiacutelia FACENE pela recepccedilatildeo calorosa

sempre com muito respeito e atenccedilatildeo Em especial a minha amiga Deise pelo carinho pelas

oacutetimas conversas e a Raimundo pelo cuidado Obrigada por tudo que fizeram por mim

durante minha breve passagem nesta instituiccedilatildeo Terei sempre um imenso orgulho em dizer

que estudei na melhor Mais uma vez obrigada

ldquoNenhum obstaacuteculo eacute tatildeo grande se sua vontade de vencer for maiorrdquo (Autor Desconhecido)

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

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Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

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51

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 4: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

Dedico este trabalho aos meus pais e meu

esposo que com muito amor carinho e apoio

natildeo mediram esforccedilos para que eu chegasse

ateacute esta etapa de minha vida

AGRADECIMENTOS

Agradeccedilo em primeiro lugar ao meu Deus sempre fiel e providente por me conceder

o dom da vida permitindo a concretizaccedilatildeo desse grande sonho ldquoTudo posso naquele que me

fortalecerdquo (Filipenses 413)

Aos meus pais Joatildeo Bosco da Cunha e Acircngela Maria Xavier Cunha meus

amores fonte de inspiraccedilatildeo persistecircncia e de feacute a vocecircs devo tudo o que hoje sou A minha

irmatilde Danielle Xavier Cunha minha sobrinha Mariana Xavier Cunha Nachibal e a toda

minha famiacutelia que estiveram sempre presentes me apoiando e me dando forccedilas para que eu

continuasse batalhando por meu sonho durante toda esta etapa de minha vida acadecircmica e por

nunca terem desistido de mim Vocecircs satildeo os meus tesouros e meu lugar no mundo Amo

muito vocecircs

Aos meus avoacutes vovocirc ldquoMoberdquo vovoacute Dalva e vovoacute Almerinda a vocecircs que guardam

no olhar e na pele as marcas de toda uma vida Guardam em si uma infinidade de

conhecimentos experiecircncias e amor que me foram e ainda satildeo transmitidos ateacute hoje Foi por

estar ao lado de vocecircs que tive a melhor infacircncia que uma crianccedila pode ter como eu fui e sou

feliz por tecirc-los em minha vida Falar de vocecircs eacute sempre motivo de emoccedilatildeo amor e muita mas

muita saudade Tanto para dizer que me faltam palavras somente agradecer a Deus por ter

me enviado os melhores avoacutes desse mundo e pedir que Ele os abenccediloe cada dia mais e que me

decirc a benccedilatildeo de sempre tecirc-los comigo Vocecircs satildeo seres amadurecidos de amor Amo vocecircs

Ao meu esposo e grande amor companheiro e amigo Rennan Dias Afonso

obrigada por sonhar junto comigo pela paciecircncia nos momentos de desespero e por sempre

estar ao meu lado me encorajando e fortalecendo Obrigada por fazer dos meus dias os dias

mais felizes pelo carinho e pelas palavras doces e o respeito que tem por mim obrigada por

compartilhar juntos alegrias e tristezas Obrigada por vocecirc existir em minha vida ldquoVocecirc

percebe que encontrou a pessoa certa quando olha em seus olhos e enxerga tudo que vocecirc

precisava (Bob Marley)rdquo Amo-te

Dedico a todos vocecircs minha famiacutelia meu lugar no mundo esta linda canccedilatildeo que

expressa todo o meu amor

ldquoEu tenho tanto pra lhe falar Mas com palavras natildeo sei dizer Como eacute grande o

meu amor por vocecirc E natildeo haacute nada pra comparar Para poder lhe explicar Como eacute grande

o meu amor por vocecirc Nem mesmo o ceacuteu nem as estrelas Nem mesmo o mar e o infinito

Nada eacute maior que o meu amor Nem mais bonito Me desespero a procurar Alguma forma

de lhe falar Como eacute grande o meu amor por vocecirc Nunca se esqueccedila nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo Como eacute grande o meu amor por vocecirc Mas como eacute

grande o meu amor por vocecircrdquo (Como eacute grande o meu amor por vocecirc - Roberto Carlos)

Aos amigos que a FACENE me deu Chegar em uma cidade onde natildeo se conhece

ningueacutem longe da famiacutelia natildeo eacute faacutecil Por isso Deus nos envia anjos em forma de amigos

Passei por vaacuterias turmas e conheci pessoas maravilhosas como Francidalva (Liacutegia) Aline

Rayanne Luana Liacutedia Adriana Francisca Raquel Regivacircndia dentre tantas outras

Infelizmente natildeo consigo citar todos aqui mas sintam-se representados por elas Agradeccedilo de

coraccedilatildeo pelo carinho e atenccedilatildeo dados a minha pessoa Vocecircs foram indispensaacuteveis para mim

que em seus caminhos haja muita luz e sucesso Que Deus as abenccediloe sempre ldquo[] Ningueacutem

na vida eacute feliz sozinho []rdquo (Autor desconhecido)

Deixo um agradecimento especial a Sania Lucia Feitosa Lobo que tanto me ajudou

e contribuiu para a realizaccedilatildeo deste trabalho vocecirc eacute uma amiga que quero levar por toda a

minha vida esteja onde eu estiver Quero que vocecirc receba em dobro tudo que vocecirc me deu e

quero que saiba que eu desejo que sua vida e de sua famiacutelia seja sempre abenccediloada por Deus e

repleta de paz amor e muito sucesso ldquo[] Eacute sobre ser abrigo e tambeacutem ter morada em

outros coraccedilotildees E assim ter amigos contigo em todas as situaccedilotildees []rdquo (Trem Bala ndash Ana

Vilela)

Muito obrigada tambeacutem agrave professora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira fonte

de inspiraccedilatildeo pela profissional inteligente e competente que eacute meus sinceros agradecimentos

por dividir o seus conhecimentos e conduzir os ensinamentos durante esta trajetoacuteria sempre

com compromisso seriedade e respeito Que Deus abenccediloe sua vida e de sua famiacutelia e que

Ele lhe proporcione grandes realizaccedilotildees Agradeccedilo tambeacutem aos demais componentes da

minha banca examinadora que foram de grande valia para a conclusatildeo deste trabalho ldquoFeliz

aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinardquo (Cora Coralina)

Enfim natildeo poderia deixar de agradecer a famiacutelia FACENE pela recepccedilatildeo calorosa

sempre com muito respeito e atenccedilatildeo Em especial a minha amiga Deise pelo carinho pelas

oacutetimas conversas e a Raimundo pelo cuidado Obrigada por tudo que fizeram por mim

durante minha breve passagem nesta instituiccedilatildeo Terei sempre um imenso orgulho em dizer

que estudei na melhor Mais uma vez obrigada

ldquoNenhum obstaacuteculo eacute tatildeo grande se sua vontade de vencer for maiorrdquo (Autor Desconhecido)

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

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3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

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imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

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de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

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Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

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haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

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Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

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instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

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que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 5: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

AGRADECIMENTOS

Agradeccedilo em primeiro lugar ao meu Deus sempre fiel e providente por me conceder

o dom da vida permitindo a concretizaccedilatildeo desse grande sonho ldquoTudo posso naquele que me

fortalecerdquo (Filipenses 413)

Aos meus pais Joatildeo Bosco da Cunha e Acircngela Maria Xavier Cunha meus

amores fonte de inspiraccedilatildeo persistecircncia e de feacute a vocecircs devo tudo o que hoje sou A minha

irmatilde Danielle Xavier Cunha minha sobrinha Mariana Xavier Cunha Nachibal e a toda

minha famiacutelia que estiveram sempre presentes me apoiando e me dando forccedilas para que eu

continuasse batalhando por meu sonho durante toda esta etapa de minha vida acadecircmica e por

nunca terem desistido de mim Vocecircs satildeo os meus tesouros e meu lugar no mundo Amo

muito vocecircs

Aos meus avoacutes vovocirc ldquoMoberdquo vovoacute Dalva e vovoacute Almerinda a vocecircs que guardam

no olhar e na pele as marcas de toda uma vida Guardam em si uma infinidade de

conhecimentos experiecircncias e amor que me foram e ainda satildeo transmitidos ateacute hoje Foi por

estar ao lado de vocecircs que tive a melhor infacircncia que uma crianccedila pode ter como eu fui e sou

feliz por tecirc-los em minha vida Falar de vocecircs eacute sempre motivo de emoccedilatildeo amor e muita mas

muita saudade Tanto para dizer que me faltam palavras somente agradecer a Deus por ter

me enviado os melhores avoacutes desse mundo e pedir que Ele os abenccediloe cada dia mais e que me

decirc a benccedilatildeo de sempre tecirc-los comigo Vocecircs satildeo seres amadurecidos de amor Amo vocecircs

Ao meu esposo e grande amor companheiro e amigo Rennan Dias Afonso

obrigada por sonhar junto comigo pela paciecircncia nos momentos de desespero e por sempre

estar ao meu lado me encorajando e fortalecendo Obrigada por fazer dos meus dias os dias

mais felizes pelo carinho e pelas palavras doces e o respeito que tem por mim obrigada por

compartilhar juntos alegrias e tristezas Obrigada por vocecirc existir em minha vida ldquoVocecirc

percebe que encontrou a pessoa certa quando olha em seus olhos e enxerga tudo que vocecirc

precisava (Bob Marley)rdquo Amo-te

Dedico a todos vocecircs minha famiacutelia meu lugar no mundo esta linda canccedilatildeo que

expressa todo o meu amor

ldquoEu tenho tanto pra lhe falar Mas com palavras natildeo sei dizer Como eacute grande o

meu amor por vocecirc E natildeo haacute nada pra comparar Para poder lhe explicar Como eacute grande

o meu amor por vocecirc Nem mesmo o ceacuteu nem as estrelas Nem mesmo o mar e o infinito

Nada eacute maior que o meu amor Nem mais bonito Me desespero a procurar Alguma forma

de lhe falar Como eacute grande o meu amor por vocecirc Nunca se esqueccedila nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo Como eacute grande o meu amor por vocecirc Mas como eacute

grande o meu amor por vocecircrdquo (Como eacute grande o meu amor por vocecirc - Roberto Carlos)

Aos amigos que a FACENE me deu Chegar em uma cidade onde natildeo se conhece

ningueacutem longe da famiacutelia natildeo eacute faacutecil Por isso Deus nos envia anjos em forma de amigos

Passei por vaacuterias turmas e conheci pessoas maravilhosas como Francidalva (Liacutegia) Aline

Rayanne Luana Liacutedia Adriana Francisca Raquel Regivacircndia dentre tantas outras

Infelizmente natildeo consigo citar todos aqui mas sintam-se representados por elas Agradeccedilo de

coraccedilatildeo pelo carinho e atenccedilatildeo dados a minha pessoa Vocecircs foram indispensaacuteveis para mim

que em seus caminhos haja muita luz e sucesso Que Deus as abenccediloe sempre ldquo[] Ningueacutem

na vida eacute feliz sozinho []rdquo (Autor desconhecido)

Deixo um agradecimento especial a Sania Lucia Feitosa Lobo que tanto me ajudou

e contribuiu para a realizaccedilatildeo deste trabalho vocecirc eacute uma amiga que quero levar por toda a

minha vida esteja onde eu estiver Quero que vocecirc receba em dobro tudo que vocecirc me deu e

quero que saiba que eu desejo que sua vida e de sua famiacutelia seja sempre abenccediloada por Deus e

repleta de paz amor e muito sucesso ldquo[] Eacute sobre ser abrigo e tambeacutem ter morada em

outros coraccedilotildees E assim ter amigos contigo em todas as situaccedilotildees []rdquo (Trem Bala ndash Ana

Vilela)

Muito obrigada tambeacutem agrave professora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira fonte

de inspiraccedilatildeo pela profissional inteligente e competente que eacute meus sinceros agradecimentos

por dividir o seus conhecimentos e conduzir os ensinamentos durante esta trajetoacuteria sempre

com compromisso seriedade e respeito Que Deus abenccediloe sua vida e de sua famiacutelia e que

Ele lhe proporcione grandes realizaccedilotildees Agradeccedilo tambeacutem aos demais componentes da

minha banca examinadora que foram de grande valia para a conclusatildeo deste trabalho ldquoFeliz

aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinardquo (Cora Coralina)

Enfim natildeo poderia deixar de agradecer a famiacutelia FACENE pela recepccedilatildeo calorosa

sempre com muito respeito e atenccedilatildeo Em especial a minha amiga Deise pelo carinho pelas

oacutetimas conversas e a Raimundo pelo cuidado Obrigada por tudo que fizeram por mim

durante minha breve passagem nesta instituiccedilatildeo Terei sempre um imenso orgulho em dizer

que estudei na melhor Mais uma vez obrigada

ldquoNenhum obstaacuteculo eacute tatildeo grande se sua vontade de vencer for maiorrdquo (Autor Desconhecido)

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 6: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

de lhe falar Como eacute grande o meu amor por vocecirc Nunca se esqueccedila nem um segundo

Que eu tenho o amor maior do mundo Como eacute grande o meu amor por vocecirc Mas como eacute

grande o meu amor por vocecircrdquo (Como eacute grande o meu amor por vocecirc - Roberto Carlos)

Aos amigos que a FACENE me deu Chegar em uma cidade onde natildeo se conhece

ningueacutem longe da famiacutelia natildeo eacute faacutecil Por isso Deus nos envia anjos em forma de amigos

Passei por vaacuterias turmas e conheci pessoas maravilhosas como Francidalva (Liacutegia) Aline

Rayanne Luana Liacutedia Adriana Francisca Raquel Regivacircndia dentre tantas outras

Infelizmente natildeo consigo citar todos aqui mas sintam-se representados por elas Agradeccedilo de

coraccedilatildeo pelo carinho e atenccedilatildeo dados a minha pessoa Vocecircs foram indispensaacuteveis para mim

que em seus caminhos haja muita luz e sucesso Que Deus as abenccediloe sempre ldquo[] Ningueacutem

na vida eacute feliz sozinho []rdquo (Autor desconhecido)

Deixo um agradecimento especial a Sania Lucia Feitosa Lobo que tanto me ajudou

e contribuiu para a realizaccedilatildeo deste trabalho vocecirc eacute uma amiga que quero levar por toda a

minha vida esteja onde eu estiver Quero que vocecirc receba em dobro tudo que vocecirc me deu e

quero que saiba que eu desejo que sua vida e de sua famiacutelia seja sempre abenccediloada por Deus e

repleta de paz amor e muito sucesso ldquo[] Eacute sobre ser abrigo e tambeacutem ter morada em

outros coraccedilotildees E assim ter amigos contigo em todas as situaccedilotildees []rdquo (Trem Bala ndash Ana

Vilela)

Muito obrigada tambeacutem agrave professora Dra Kalyane Kelly Duarte de Oliveira fonte

de inspiraccedilatildeo pela profissional inteligente e competente que eacute meus sinceros agradecimentos

por dividir o seus conhecimentos e conduzir os ensinamentos durante esta trajetoacuteria sempre

com compromisso seriedade e respeito Que Deus abenccediloe sua vida e de sua famiacutelia e que

Ele lhe proporcione grandes realizaccedilotildees Agradeccedilo tambeacutem aos demais componentes da

minha banca examinadora que foram de grande valia para a conclusatildeo deste trabalho ldquoFeliz

aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensinardquo (Cora Coralina)

Enfim natildeo poderia deixar de agradecer a famiacutelia FACENE pela recepccedilatildeo calorosa

sempre com muito respeito e atenccedilatildeo Em especial a minha amiga Deise pelo carinho pelas

oacutetimas conversas e a Raimundo pelo cuidado Obrigada por tudo que fizeram por mim

durante minha breve passagem nesta instituiccedilatildeo Terei sempre um imenso orgulho em dizer

que estudei na melhor Mais uma vez obrigada

ldquoNenhum obstaacuteculo eacute tatildeo grande se sua vontade de vencer for maiorrdquo (Autor Desconhecido)

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

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imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

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de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

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Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

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haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

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322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

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Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

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instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

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3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

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Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

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que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

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Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

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Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 7: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

ldquoA mente que se abre a uma nova ideia jamais voltaraacute ao seu tamanho normalrdquo (Albert Einstein)

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

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50

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 8: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

RESUMO

O estudo tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um municiacutepio de meacutedio porte investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da Sala de Vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande do Norte A populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 09 profissionais sendo 0 enfermeiros e 09 teacutecnicos de enfermagem Os instrumentos utilizados para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacutendash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS) A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem mesmo sem a supervisatildeo do enfermeiro 667 dos profissionais usam a sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina e que 778 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar natildeo soacute os imunobioloacutegicos como tambeacutem outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Descritores Vacinas Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo Enfermagem

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 9: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

ABSTRACT

The study aims to analyze the organization and professional practices in the vaccination rooms of a medium-sized municipality Investigate how is the organization of the Vaccine Room for the conservation of immunobiologicals Identify the professional practices regarding the vaccine room for the conservation of immunobiologicals It is a descriptive quantitative approach The research was developed in the city of Mossoroacute located in the state of Rio Grande do Norte The study population consisted of a total of 09 professionals of whom 0 were nurses and 9 were nursing technicians The instruments used for data collection were a check list adapted from the form provided by the Evaluation Program of the Instrument of Supervision Vaccination Room - PAISSV The data were tabulated in spreadsheet and transferred to the statistical program SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) version 230 which were expressed in simple frequency and percentage as well as mean plusmn standard deviation minimum and maximum Whenever necessary the variables underwent dummy type transformation The research was submitted and approved by the Ethics Committee of New hope college of Mossoroacute - FACENE under opinion nordm 612017 (CNS) The vaccine room has several activities to be developed however the present study reveals that the responsibility of the same is left to the nursing technician even without the supervision of the nurse 667 of professionals use the vaccine room to develop other activities that are not related to routine vaccination procedures and that 778 of the units use the refrigerator to store not only immunobiological products but also other products (insulin PPD dental products foot test) Nursing plays a fundamental role in the implementation of the National Immunization Program and it is the responsibility of the nursing staff to provide periodically the material needs to maintain the ideal conditions for the conservation of immunobiologicals and also to keep the equipment in good working order In this study it was evidenced that the recommendations provided in the Manual of Cold Net are not in full compliance with the practice of vaccine conservation in the UBSs of the municipality as well as the local service presents deficiencies that may interfere in the effectiveness of the National Program of Immunization

Descriptors Vaccines National Immunization Program Nursing

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 10: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina --------------------------------------37

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo ----------------------------------------------------39

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador -----------------------------------------41

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro -----------------------------------------43

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento ------------------------------------44

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 11: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

SUMAacuteRIO

1 INTRODUCcedilAtildeO 12

2 OBJETIVOS 16

21 Objetivo Geral 16

22 Objetivos Especiacuteficos 16

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO 17

31 Histoacuteria das vacinas 17

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 20

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos 21

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos 22

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura 23

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina 24

3241 Cacircmaras refrigeradas 25

3242 Refrigeradores domeacutesticos 26

3243 Freezers 29

3244 Bobinas reutilizaacuteveis 29

3245 Caixas teacutermicas 30

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina 31

4 METODOLOGIA 33

41 Tipo de pesquisa 33

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo 33

43 Coleta de dados 35

44 Recrutamento da amostra 35

45 Anaacutelise dos dados 36

46 Questotildees eacuteticas 36

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES 37

51 Sessatildeo I 37

52 Sessatildeo II 41

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS 48

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 12: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

REFEREcircNCIAS 49

APEcircNDICES 53

APEcircNDICE A ndash Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 54

APEcircNDICE B ndash Check list 56

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel 60

ANEXOS 61

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia 62

ANEXO 2 - Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo64

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

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Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 13: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

12

1 INTRODUCcedilAtildeO

No Brasil desde o iniacutecio do seacuteculo XIX as vacinas satildeo utilizadas como medida de

controle de doenccedilas No entanto somente a partir do ano de 1973 eacute que se formulou o

Programa Nacional de Imunizaccedilotildees (PNI) regulamentado pela Lei Federal nordm 6259 de 30 de

outubro de 1975 e pelo Decreto ndeg 78321 de 12 de agosto de 1976 que instituiu o Sistema

Nacional de Vigilacircncia Epidemioloacutegica (SNVE) (BRASIL 2014)

O PNI organiza toda a poliacutetica nacional de vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira e tem

como missatildeo o controle a erradicaccedilatildeo e a eliminaccedilatildeo de doenccedilas imunopreveniacuteveis Eacute

considerado uma das principais e mais relevantes intervenccedilotildees em sauacutede puacuteblica no Brasil

em especial pelo importante impacto obtido na reduccedilatildeo de doenccedilas nas uacuteltimas deacutecadas Os

principais aliados no acircmbito do SUS satildeo as secretarias estaduais e municipais de sauacutede

Tambeacutem cabe ao PNI orientar as condutas adequadas agrave conservaccedilatildeo manipulaccedilatildeo transporte

e aplicaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

A preocupaccedilatildeo com a qualidade da imunizaccedilatildeo sempre fez parte das propostas da

poliacutetica da APS (Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede) assinalando para aspectos de prevenccedilatildeo de

doenccedilas eou proteccedilatildeo especiacutefica Com a descentralizaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede a partir da

Lei 80801990 a ampliaccedilatildeo das responsabilidades municipais no tocante agrave sauacutede facilitou a

realizaccedilatildeo e a coordenaccedilatildeo das atividades do PNI no niacutevel local Portanto a descentralizaccedilatildeo

da atenccedilatildeo agrave sauacutede transferiu a gestatildeo das unidades responsaacuteveis pela vacinaccedilatildeo para os

municiacutepios Com isso a manutenccedilatildeo de pessoal capacitado e o suprimento de materiais

necessaacuterios para o armazenamento e o transporte dos insumos ficaram a cargo dos mesmos

(OLIVEIRA b et al 2014)

Os imunobioloacutegicos disponibilizados no serviccedilo de vacinaccedilatildeo devem ser mantidos

em condiccedilotildees adequadas de transporte armazenamento e distribuiccedilatildeo permitindo que eles

permaneccedilam com suas caracteriacutesticas iniciais ateacute o momento da sua administraccedilatildeo Alteraccedilotildees

de temperatura excesso de frio ou calor podem comprometer a potecircncia imunogecircnica o que

pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os imunobioloacutegicos enquanto

produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de armazenamento adequado para que

suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas (BRASIL 2014)

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 14: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

13

A importacircncia destes fatores sobre a manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos eacute

de tal maneira relevante que sempre foi objeto de norma teacutecnica do PNI constituindo um

manual especiacutefico Manual de Rede de Frio (BRASIL 2014)

A estrutura da Rede de Frio permeia as trecircs esferas administrativas organizando-se

em instacircncias Nacional Estadual Regional Municipal e Local com fluxos de distribuiccedilatildeo e

armazenamento basicamente verticalizados (os imunobioloacutegicos satildeo distribuiacutedos na seguinte

ordem Nacional distribui para o Estado que entrega para as Regionais que repassam para os

Municiacutepios que por fim chegam as UBS Locais) Contudo a depender de situaccedilotildees

epidemioloacutegicas eou emergenciais especiacuteficas podem ocorrer de forma horizontalizada

(Exemplo o Estado do Rio Grande do Norte esgotou o estoque da vacina Hepatite B ele

solicita um empreacutestimo desta vacina ao Estado do Cearaacute pois o mesmo tem uma grande

quantidade em estoque assim que o Estado do Rio Grande do Norte receber mais doses da

instacircncia Nacional ele devolveraacute as doses que havia pegado com o Estado do Cearaacute Este

exemplo serve tambeacutem para as demais instacircncias) (BRASIL 2013)

As vacinas satildeo conservadas em temperaturas especiacuteficas levando em conta sua

composiccedilatildeo No niacutevel nacional alguns imunobioloacutegicos satildeo conservados em temperaturas

negativas jaacute no niacutevel local satildeo refrigeradas entre +2ordmC a +8ordmC sendo ideal + 5ordmC (BRASIL

2013) Nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede (UBS) a continuidade da Rede de Frio ou seja a

manutenccedilatildeo da qualidade dos imunobioloacutegicos no que diz respeito agrave conservaccedilatildeo e agrave

administraccedilatildeo dos mesmos eacute atividade exclusiva da equipe de enfermagem

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios (MELO OLIVEIRA ANDRADE 2010)

Estudos realizados no Brasil sobre a praacutetica de enfermagem na conservaccedilatildeo de

vacinas mostram que muitos dos profissionais de enfermagem que atuam nesta aacuterea

desconhecem normas baacutesicas como a temperatura adequada para a conservaccedilatildeo de vacinas

nas unidades de sauacutede ou ainda sobre o tempo de validade dos imunobioloacutegicos apoacutes

abertura do frasco (OLIVEIRA CAVEIAtildeO CROSEWSKI 2014)

Reforccedilando a importacircncia da educaccedilatildeo permanente desses profissionais uma vez que

estas informaccedilotildees estatildeo contidas nos manuais de Rede de Frio disponibilizados pelo PNI A

grande preocupaccedilatildeo da sauacutede puacuteblica eacute que falhas na cadeia de frio durante o armazenamento

e transporte podem levar agrave administraccedilatildeo de vacinas com perda de potecircncia (KUMRU et al

2014)

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 15: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

14

Como exemplo pode-se citar a investigaccedilatildeo realizada nos Estados Unidos que

chama atenccedilatildeo para a importacircncia da conservaccedilatildeo de vacina no controle das doenccedilas

imunopreveniacuteveis pois levanta a hipoacutetese de que falhas no armazenamento de vacinas em

unidades de sauacutede locais podem estar contribuindo para um recente aumento nas taxas de

morbidade da coqueluche no paiacutes (McCOLLOSTER VALLBONA 2011)

Nesse contexto suscita-se os seguintes questionamentos Como eacute realizada a

organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas Salas de Vacinas do municiacutepio de MossoroacuteRN Quais

as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas UBS

O estudo tem como hipoacutetese que o municiacutepio de MossoroacuteRN manteacutem as

recomendaccedilotildees necessaacuterias para armazenamento dos imunobioloacutegicos nas UBS a fim de

evitar possiacuteveis perdas ou ateacute a natildeo imunizaccedilatildeo por falhas no armazenamento e organizaccedilatildeo

dos mesmos Natildeo podendo esquecer a importacircncia dos profissionais se os mesmos mantecircm

os imunobioloacutegicos dentro dos padrotildees estabelecidos e o conhecimento relacionado a tais

praacuteticas

A despeito disso o Ministeacuterio da Sauacutede (2013 p 83) afirma que

ldquoAs Boas Praacuteticas de Armazenamento eacute parte da Garantia da Qualidade que assegura por meio de procedimentos e praacuteticas os produtos a serem consistentemente armazenados e controlados com padrotildees de qualidade apropriados garantindo a conservaccedilatildeo da potecircncia imunogecircnica desses insumos conferidos pelo laboratoacuterio produtor O cumprimento dos padrotildees estabelecidos para manutenccedilatildeo da cadeia de frio desde o instante do recebimento ateacute a adequada armazenagem distribuiccedilatildeo e transporte orienta a diminuiccedilatildeo dos riscos inerentes ao manuseio desses insumosrdquo

Diante do exposto visto que o profissional de enfermagem eacute o responsaacutevel pelas

accedilotildees de imunizaccedilatildeo desde a conservaccedilatildeo ateacute a administraccedilatildeo das vacinas o presente estudo

justifica-se pela necessidade de avaliar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos nas Salas de Vacina tendo em vista tambeacutem o conhecimento dos

profissionais de enfermagem para compreender este processo

A Rede de Frio necessita de um monitoramento constante em todos os niacuteveis

principalmente a niacutevel local pois eacute aqui que a vacinaccedilatildeo toma caraacuteter efetivo ou seja ela

chega ao usuaacuterio que soacute receberaacute com seguranccedila e eficiecircncia essa imunizaccedilatildeo se todos os

procedimentos da cadeia de frio forem observados e em nenhum momento o imunobioloacutegico

ficou exposto agrave variaccedilatildeo de temperatura indevida pois isso afeta a caracteriacutestica de

imunizaccedilatildeo e a vacina perde a capacidade de imunizar e natildeo realiza o propoacutesito para o qual

foi produzida (CIE 2004)

A equipe Enfermagem deve conhecer os procedimentos e equipamentos da cadeia de

frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

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50

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 16: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

15

responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como dos equipamentos de

conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de controle diaacuterio de

temperatura (BRASIL 2013)

Justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que trabalhei em uma rede de

frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente quanto agrave organizaccedilatildeo e

condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no refrigerador ou nas caixas

teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos

capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e frisando a importacircncia destes

cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos cuidados de armazenamento de

imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo basta receber as vacinas precisa

colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica respeitando a composiccedilatildeo de cada

uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma imunizaccedilatildeo como preconizado

Dessa forma espera-se que o estudo venha contribuir para o conhecimento

relacionado agrave Sala de Vacina (organizaccedilatildeo de imunobioloacutegicos e a conservaccedilatildeo) diante da

importacircncia da educaccedilatildeo permanente em sauacutede para os profissionais de enfermagem

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 17: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

16

2 OBJETIVOS

21 Objetivo Geral

Analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas profissionais nas salas de vacinas de um

municiacutepio de meacutedio porte

22 Objetivos Especiacuteficos

Investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

Identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo a sala de vacina para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 18: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

17

3 REFERENCIAL TEOacuteRICO

31 Histoacuteria das vacinas

No iniacutecio do seacuteculo XVIII a variacuteola afetava e matava milhotildees de pessoas em todo o

mundo Naquela eacutepoca a praacutetica utilizada para evitar a doenccedila era a exposiccedilatildeo das pessoas a

uma pequena quantidade de material obtido de lesotildees cutacircneas de pessoas com variacuteola (As

teacutecnicas diferiam algodatildeo com poacute de crostas ou pus inserido no nariz vestir roupas iacutentimas

de doentes incrustar crostas em arranhotildees picar a pele com agulhas contaminadas fazer um

corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus) Isso tinha como

objetivo provocar uma infecccedilatildeo controlada que seria seguida de resposta imunoloacutegica e

proteccedilatildeo frente a uma nova exposiccedilatildeo ao agente A praacutetica conhecida como ldquovariolaccedilatildeordquo era

originaacuteria da China e embora bastante difundida nas aacutereas endecircmicas natildeo era considerada

segura jaacute que uma significativa parcela dos indiviacuteduos que eram submetidos ao procedimento

desenvolvia a doenccedila apoacutes a exposiccedilatildeo (BRASIL a 2001)

Essa praacutetica trazia riscos seacuterios como a morte de dois a trecircs por cento dos inoculados

e mesmo o agravamento de uma epidemia (RIO DE JANEIRO 2006)

Embora a variolizaccedilatildeo pareccedila ter sido praticada em algumas regiotildees da Franccedila na

Escoacutecia no Paiacutes de Gales e na Itaacutelia atribui-se sua introduccedilatildeo na Europa agrave Lady Mary

Wortley Montagu mulher do embaixador britacircnico na Turquia que fez inocular seus filhos

De Londres a praacutetica se espalhou pelo continente popularizada pela adesatildeo da aristocracia

Foram imunizadas as princesas reais Ameacutelia e Caroline na Inglaterra Luiacutes XVI na Franccedila

Catarina II na Ruacutessia A variolizaccedilatildeo logo chegou agraves Ameacutericas onde os jesuiacutetas inocularam

iacutendios no Brasil (BRASIL a 2001)

Nessa eacutepoca jaacute havia uma divisatildeo nos meios cientiacuteficos entre os favoraacuteveis a esta

teacutecnica e aqueles que defendiam o meacutetodo receacutem-descoberto por Edward Jenner Em 1798

ele publicou o resultado de uma pesquisa em que investigara a imunizaccedilatildeo agrave variacuteola de

camponeses ingleses Estes diziam que as pessoas que lidavam com o gado natildeo pegavam a

doenccedila O meacutedico investigou a crenccedila popular e conseguiu comprovar que os camponeses

contraiacuteam em geral nas matildeos uma moleacutestia comum nas tetas das vacas que conferia

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

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50

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 19: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

18

imunidade contra a variacuteola Curiosamente a doenccedila era chamada de vacina (de ldquovacardquo)

palavra que passou a designar o produto feito em laboratoacuterio (RIO DE JANEIRO 2006)

A tese de Jenner entretanto teve de enfrentar diversos obstaacuteculos para ser aceita

mesmo nos meios cientiacuteficos mundiais Alguns meacutedicos temiam as consequecircncias que

poderiam advir da transferecircncia para o homem de uma substacircncia extraiacuteda de animais Houve

ateacute mesmo entre os meacutedicos aqueles que receavam que as pessoas vacinadas adquirissem

feiccedilotildees bovinas Outro problema era a doenccedila natildeo ser comum entre o gado bovino o que

dificultaria a confecccedilatildeo das vacinas (RIO DE JANEIRO 2006)

Para minorar o problema da transmissatildeo da vacina extraiacuteda diretamente do animal os

meacutedicos adotaram a vacina humanizada Ou seja depois da obtenccedilatildeo original do pus vaciacutenico

num animal contaminado o material era aplicado no braccedilo de pessoas Passados alguns dias

o liacutequido da ferida provocada pela vacina era extraiacutedo do braccedilo delas e passado adiante O

serviccedilo dependia de os vacinados retornarem ao posto para a extraccedilatildeo do liacutequido proveniente

da inflamaccedilatildeo Os meacutedicos achavam que seria mais eficiente extrair a substacircncia do braccedilo do

vacinado e inoculaacute-la imediatamente no paciente seguinte Por ser um meacutetodo desconfortaacutevel

e doloroso grande parte dos vacinados natildeo retornava dando nome e endereccedilos falsos A

vacinaccedilatildeo tornou-se problemaacutetica no mundo ocidental (RIO DE JANEIRO 2006)

Mas nada contribuiu tanto para a resistecircncia agrave vacinaccedilatildeo quanto as epidemias de

variacuteola na deacutecada de 1820 quando um grande nuacutemero de imunizados adoeceu Descobriu-se

entatildeo que a proteccedilatildeo natildeo era eterna Era preciso revacinar-se Aleacutem disso a conservaccedilatildeo da

linfa braccedilo a braccedilo natildeo soacute adulterava o fluido vacinal como com o tempo fazia com que este

perdesse sua potecircncia A soluccedilatildeo foi retornar ao viacuterus original o da cowpox ou variacuteola das

vacas Apesar de toda a oposiccedilatildeo a vacinaccedilatildeo aos poucos foi se generalizando mesmo que

sob pressatildeo governamental Ela se tornou obrigatoacuteria na Baviera em 1807 na Dinamarca em

1810 na Sueacutecia em 1814 em vaacuterios Estados germacircnicos em 1818 na Pruacutessia (atual Ruacutessia)

em 1835 e finalmente na Inglaterra em 1853 (BRASIL a 2001)

No iniacutecio do seacuteculo XX a cidade do Rio de Janeiro era a capital do Brasil Estava

crescendo desordenadamente Sem planejamento as favelas e corticcedilos predominavam na

paisagem A rede de esgoto e coleta de lixo era muito precaacuteria agraves vezes inexistente Em

decorrecircncia disto dezenas de doenccedilas se proliferavam na populaccedilatildeo como Febre Amarela

Peste Bubocircnica Variacuteola entre outras enfermidades (RIO DE JANEIRO 2006)

Vendo a situaccedilatildeo piorar cada dia mais o entatildeo presidente Rodrigues Alves decide

fazer uma reforma no centro do Rio implementando projetos de saneamento baacutesico e

urbanizaccedilatildeo Ele designa Oswaldo Cruz meacutedico sanitarista para ser chefe da Diretoria Geral

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 20: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

19

de Sauacutede Puacuteblica ndash DGSP (tomando posse no dia 23 de marccedilo de 1903) que juntamente com

o prefeito Francisco Pereira Passos comeccedilam a reforma (RIO DE JANEIRO 2006)

Em 1904 em pleno combate agrave febre amarela e agrave peste bubocircnica comeccedilaram a

crescer assustadoramente os casos de variacuteola no Rio de Janeiro Foi em junho de 1904 que

Oswaldo Cruz apresentou ao Congresso projeto de lei reinstaurando a obrigatoriedade da

vacinaccedilatildeo e revacinaccedilatildeo em todo o paiacutes com claacuteusulas rigorosas como multas aos refrataacuterios

e exigecircncia de atestado para matriacuteculas em escolas acesso a empregos puacuteblicos casamentos

viagens etc (RIO DE JANEIRO 2006)

Com a aprovaccedilatildeo da Campanha da Vacinaccedilatildeo Obrigatoacuteria que obrigava as pessoas a

serem vacinadas (os funcionaacuterios responsaacuteveis pelo serviccedilo tinham que vacinar as pessoas

mesmo que elas natildeo quisessem) a situaccedilatildeo piorou A populaccedilatildeo comeccedilou a fazer ataques agrave

cidade destruir bondes preacutedios trens lojas bases policiais etc Esse episoacutedio da histoacuteria

brasileira ficou conhecido entatildeo como Revolta da Vacina (RIO DE JANEIRO 2006)

Em novembro do mesmo ano os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha

tambeacutem se voltaram contra a lei da vacina A revolta popular fez com que o governo

suspendesse a lei natildeo sendo mais obrigatoacuteria Para finalizar a rebeliatildeo Alves coloca nas ruas

o exeacutercito poliacutecia e marinha (RIO DE JANEIRO 2006)

Ao final da revolta o governo recomeccedila a vacinaccedilatildeo da populaccedilatildeo tendo como

resultado a erradicaccedilatildeo da variacuteola na cidade (RIO DE JANEIRO 2006)

Com o tempo foi comprovada a eficaacutecia da vacina - a erradicaccedilatildeo da variacuteola no

mundo e da poliomielite no Brasil ndash reafirmando o poder da imunizaccedilatildeo artificial A

populaccedilatildeo que antes tinha receio recorre hoje em massa aos postos de sauacutede em busca da

imunizaccedilatildeo de diversas doenccedilas a cada convocaccedilatildeo do Ministeacuterio da Sauacutede (MS)

reconhecendo o valor e a importacircncia de manter o calendaacuterio vacinal em dia e atender as

campanhas anuais eou emergenciais (RIBEIRO et al 2010)

Cabe salientar que a primeira ldquocadeia de transporterdquo para os imunobioloacutegicos se deu

com a expansatildeo da primeira cobertura vacinal jaacute citada ou seja haacute mais de 200 anos Como

natildeo havia equipamentos que conservassem a vacina no seu trajeto quem fazia a funccedilatildeo dos

refrigeradores eram os escravos que depois de inocularem o viacuterus da variacuteola eram

transportados para os locais onde estava a populaccedilatildeo a ser imunizada (RIBEIRO et al 2010)

Mesmo a literatura tratando a variacuteola como epidemia na verdade a doenccedila se

espalhou pelo mundo todo adquirindo o caraacuteter de pandemia a partir desta aconteceram

evoluccedilotildees cientiacuteficas que levou a descoberta de outras vacinas como BCG Febre Amarela

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

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Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

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preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

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QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 21: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

20

Raiva Poliomielite DTP que com o avanccedilo da tecnologia foram aprimoradas e realizadas

outras descobertas erradicando-se assim outras doenccedilas

A Atenccedilatildeo Baacutesica caracteriza-se por um conjunto de accedilotildees de sauacutede no acircmbito

individual e coletivo que envolve a promoccedilatildeo a proteccedilatildeo a prevenccedilatildeo o diagnoacutestico o

tratamento e a reabilitaccedilatildeo da sauacutede Tem como objetivo a reduccedilatildeo de danos e a manutenccedilatildeo

da sauacutede das pessoas atraveacutes do desenvolvimento de uma atenccedilatildeo integral voltada para o

conhecimento dos determinantes e condicionantes de sauacutede das coletividades (SANTOS

2014)

A vacinaccedilatildeo tem ocupado um lugar de destaque entre os instrumentos de sauacutede

puacuteblica usados pelos governos e autoridades sanitaacuterias e tem sido responsaacutevel pelo decliacutenio

acelerado da morbimortalidade por doenccedilas imunopreveniacuteveis nas uacuteltimas deacutecadas em nosso

paiacutes A vacina tem o objetivo de assegurar uma proteccedilatildeo especiacutefica ao indiviacuteduo imunizado

sendo assim responsaacutevel por salvar inuacutemeras vidas e evitar a propagaccedilatildeo de uma seacuterie de

doenccedilas imunopreveniacuteveis (SANTOS 2014)

32 Rede de frio e a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

A Rede de Frio eacute um sistema amplo que inclui uma estrutura teacutecnico-administrativa

orientada pelo PNI por meio de normatizaccedilatildeo planejamento avaliaccedilatildeo e financiamento que

visa agrave manutenccedilatildeo adequada da Cadeia de Frio Esta eacute um processo logiacutestico da Rede de Frio

para conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos desde o laboratoacuterio produtor ateacute o usuaacuterio incluindo

as etapas de recebimento armazenamento distribuiccedilatildeo e transporte de forma oportuna e

eficiente assegurando a preservaccedilatildeo de suas caracteriacutesticas originais ateacute o momento de sua

administraccedilatildeo (BRASIL 2013)

Alteraccedilotildees de temperatura (excesso de frio ou calor) podem comprometer a potecircncia

imunogecircnica o que pode acarretar a reduccedilatildeo ou a falta do efeito esperado Os

imunobioloacutegicos enquanto produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis necessitam de

armazenamento adequado para que suas caracteriacutesticas imunogecircnicas sejam mantidas

(BRASIL 2014)

Os imunobioloacutegicos requerem condiccedilotildees de armazenamento especificadas pelos

laboratoacuterios produtores segundo suas respectivas composiccedilotildees e formas farmacecircuticas

(liofilizadas ou liquidas) Estes laboratoacuterios padronizam tambeacutem a apresentaccedilatildeo podendo

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 22: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

21

haver vacinas em frascos multidoses ou unidose Na apresentaccedilatildeo multidose deve ser

observada a validade da vacina apoacutes abertura do frasco em conformidade com as orientaccedilotildees

contidas na bula do fabricante e nas notas teacutecnicas do PNI (BRASIL 2013)

321 Tipos de embalagens de imunobioloacutegicos

Os tipos de embalagens utilizadas com maior frequecircncia para acondicionamento dos

imunobioloacutegicos satildeo as primaacuterias secundarias e terciaacuterias Em alguns casos os fabricantes

utilizam tambeacutem embalagens externas adicionais para acondicionamento de grandes volumes

Segundo previsto no vocabulaacuterio de formas farmacecircuticas as vias de administraccedilatildeo e as

embalagens de medicamentos da Agencia Nacional de Vigilacircncia Sanitaacuteria (ANVISA) de

2011 que legitima e da transparecircncia a Consulta Puacuteblica n 81 de 29 de agosto de 2007 da

ANVISA adota-se (BRASIL 2013)

Embalagem primaacuteria recipiente destinado ao acondicionamento e ao envase de

medicamentos que manteacutem contato direto com estes

bull Embalagem secundaacuteria acondicionamento que estaacute em contato com a embalagem

primaacuteria e que constitui um envoltoacuterio ou qualquer outra forma de proteccedilatildeo

removiacutevel ou natildeo podendo conter uma ou mais embalagens primarias

bull Embalagem terciaacuteria recipiente destinado a conter uma ou vaacuterias embalagens

secundaacuterias

Igualmente importante conhecer sobre as formas e tipos de embalagens de proteccedilatildeo

dos imunobioloacutegicos para as atividades desenvolvidas na Rede de Frio uma vez que

impactam nas etapas de logiacutestica e nos planos de dimensionamento para o armazenamento

distribuiccedilatildeo e transporte desses produtos aleacutem de influenciarem na manutenccedilatildeo da

integridade dos insumos e quantidades de bobinas reutilizaacuteveis necessaacuterias a manutenccedilatildeo da

temperatura indicada ao transporte No processo geral da Rede de Frio a embalagem eacute um

dos fatores determinantes seja na quantificaccedilatildeo preservaccedilatildeo ou proteccedilatildeo dos produtos

(BRASIL 2013)

Orienta-se que as vacinas apresentadas em seringa preenchida e em unidose sejam

conservadas na embalagem secundaria e as vacinas em frasco multidose somente sejam

retiradas da embalagem primaria no momento de sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2013)

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

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51

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 23: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

22

322 Conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

Os imunobioloacutegicos satildeo produtos termolaacutebeis necessitam de equipamentos de

refrigeraccedilatildeo para manutenccedilatildeo da temperatura adequada e constante Entre os principais

equipamentos e instrumentos previstos na cadeia de frio de imunobioloacutegicos relacionam-se

(BRASIL 2013)

Cacircmaras refrigeradas que operam na faixa entre +2ordmC e +8ordmC

Refrigeradores domeacutesticos que operem na faixa entre +2ordmC e +8ordmC (BRASIL

2014)

Caixas teacutermicas utilizadas para transporte atividades de rotina e campanhas

Freezers utilizados para o armazenamento de vacinas em temperaturas negativas e

de bobinas reutilizaacuteveis

Instrumentos para mediccedilatildeo de temperatura

Cacircmaras frigoriacuteficas positivas e negativas equipamentos de infraestrutura

utilizados nas instacircncias que armazenam maiores quantidades de imunobioloacutegicos

e por periacuteodos mais prolongados

Condicionadores de ar e equipamento de infraestrutura para climatizaccedilatildeo dos

ambientes Para manter a temperatura do ambiente entre +18ordmC e +20ordmC de forma

a minimizar os riscos indesejados de alteraccedilotildees de temperatura dos

imunobioloacutegicos

Grupo gerador de energia aplicada agraves situaccedilotildees emergenciais para suprimento de

energia eleacutetrica

Todos os equipamentos devem ser adquiridos mantendo os criteacuterios de seleccedilatildeo

recomendados pelo Manual de Rede de Frio (2013) devendo ser submetidos periodicamente

aos procedimentos de manutenccedilatildeo e calibraccedilatildeo Na medida do possiacutevel orienta-se a aquisiccedilatildeo

de mais de um equipamento para o mesmo fim (exemplo comprar dois condicionadores de ar

para utilizar em sistema de rodiacutezio adquirir dois refrigeradores de 600 litros no lugar de um

de 1200 litros para minimizar perdas no caso de falha no funcionamento de um deles) A

orientaccedilatildeo deve observar primeiramente as condiccedilotildees especificas de cada central (BRASIL

2013) Vale lembrar que tais equipamentos possuem altos custos o que varia de cada

municiacutepio para a requisiccedilatildeo dos mesmos sendo essa uma aquisiccedilatildeo processual e vai demorar

muito tempo para acontecer a padronizaccedilatildeo

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 24: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

23

Nas salas de vacinaccedilatildeo na instancia local os imunobioloacutegicos satildeo conservados em

temperatura positiva (+2ordmC a +8ordmC sendo ideal +5ordmC) e os freezers satildeo utilizados para o

armazenamento exclusivo de bobinas reutilizaacuteveis que seratildeo organizadas nas caixas teacutermicas

durante o transporte rotinas diaacuterias campanhas e atividades extramuros (BRASIL 2013)

323 Instrumentos para monitoramento e controle da temperatura

Satildeo recursos utilizados para o monitoramento e o controle da temperatura dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo e das caixas teacutermicas que iratildeo armazenaracondicionar os

imunobioloacutegicos Na sala de vacinaccedilatildeo tal como descrito no Manual de Rede de Frio

(BRASIL 2013) o PNI recomenda a utilizaccedilatildeo de instrumentos que realizam o registro

contiacutenuo das temperaturas maacutexima e miacutenima registradas nos equipamentos durante

determinado periacuteodo de tempo Tipos (BRASIL 2014)

Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor

utilizado em refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio Os

procedimentos de instalaccedilatildeo constam nos itens referentes aos equipamentos onde

eacute utilizado

Termocircmetro analoacutegico de momento maacutexima e miacutenima utilizado tambeacutem em

refrigeradores domeacutesticos e caixas teacutermicas de uso diaacuterio

Termocircmetro de registro graacutefico disponiacutevel nas cacircmaras refrigeradas para

imunobioloacutegicos

Termocircmetro de infravermelho com mira a laser tambeacutem chamado de pirocircmetro

este instrumento mede a temperatura por meio de raio laser e independe de

contato fiacutesico Eacute um sistema moacutevel que natildeo requer intervalo de tempo miacutenimo

para o equiliacutebrio teacutermico entre o termocircmetro e o objeto a ser mensurado Usado

em caixa para transporte e de uso diaacuterio

Data Loggers Satildeo pequenos registradores de temperatura que podem ser

simplificados para leitura manual dispondo de sinalizadores visuais que alertaratildeo

o usuaacuterio quanto agraves temperaturas fora da faixa definida ou acompanhados de

softwares que ajustam a frequecircncia de leitura e calculam a meacutedia entre a miacutenima e

a maacutexima bem como o tempo em que a temperatura foi mantida Este tipo de

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 25: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

24

instrumento deve ser substituiacutedo ou recalibrado anualmente Satildeo usados em

cacircmaras frigoriacuteficas cacircmara refrigeradora para imunobioloacutegicos e caixa para

transporte (BRASIL 2013)

Registrador Eletrocircnico Frigoriacutefico possuem interface USB para leitura dos dados

registrados sem a necessidade adicional de software Satildeo instrumentos providos

ou natildeo de display digital com alarmes ajustaacuteveis e dispositivos de ajuste de

temperaturas de maacutexima e miacutenima Registram as temperaturas durante o periacuteodo

selecionado determinando as ocorrecircncias de eventos em tempos definidos

alertando e arquivando dados relativos agraves temperaturas excedidas aleacutem de

calcular a temperatura meacutedia no periacuteodo e apresentar o graacutefico relacionado Este

tipo de instrumento eacute descartaacutevel portanto tem vida uacutetil limitada Aplicaacutevel a

cacircmaras refrigeradoras para imunobioloacutegicos e caixas para transporte (BRASIL

2013)

Indicador de Congelamento Satildeo instrumentos indicados para o monitoramento de

temperaturas e registro dos eventos de congelamento aplicaacuteveis na rotina agraves

vacinas sensiacuteveis ao congelamento em cacircmaras frigoriacuteficas ou outros

equipamentos de refrigeraccedilatildeo Assim como os registradores eletrocircnicos

frigoriacuteficos possuem vida uacutetil limitada contudo por periacuteodos mais longos A

configuraccedilatildeo dos paracircmetros de alarmes eacute definitiva natildeo sendo possiacuteveis as

alteraccedilotildees posteriores Indicado para cacircmara frigoriacutefica cacircmara refrigeradora para

imunobioloacutegico e caixas para transporte (BRASIL 2013)

324 Equipamentos de refrigeraccedilatildeo e insumos aplicaacuteveis a Rede de Frio e sala de vacina

Na sala de vacinaccedilatildeo o armazenamento dos imunobioloacutegicos eacute feito em

equipamentos como as cacircmaras refrigeradas os refrigeradores domeacutesticos e em insumos

como as caixas teacutermicas (BRASIL 2014)

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 26: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

25

3241 Cacircmaras refrigeradas

O conhecimento sobre as cacircmaras refrigeradas e freezers funcionamento

componentes satildeo requisitos importantes que orientam a escolha do equipamento mais

adequado e seguro ao armazenamento dos produtos (BRASIL 2013)

Atualmente satildeo os equipamentos recomendados para o

armazenamentoacondicionamento de imunobioloacutegicos constantes nos calendaacuterios de

vacinaccedilatildeo por permitirem maior precisatildeo no ajuste da temperatura garantindo assim a

manutenccedilatildeo dos produtos em condiccedilotildees adequadas de conservaccedilatildeo (BRASIL 2014)

A instalaccedilatildeo da cacircmara refrigerada na sala de vacinaccedilatildeo requer cuidados como a

disposiccedilatildeo do equipamento longe de fontes de calor evitando-se a incidecircncia de luz solar

direta Tambeacutem eacute importante a utilizaccedilatildeo de tomada exclusiva para cada equipamento Deve-

se identificar o equipamento com o aviso ldquouso exclusivo de vacinasrdquo (BRASIL 2014)

As cacircmaras refrigeradas satildeo dotadas de instrumentos de mediccedilatildeo da temperatura e

dispositivos de alarme natildeo havendo a necessidade de instalar nenhum deles (BRASIL 2014)

Realizar a manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva e preventiva eacute fundamental para garantir

os requisitos de seguranccedila desempenho e funcionalidade do equipamento ampliando sua vida

uacutetil e assegurando a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Neste sentido deve-se adotar as

seguintes mediadas de manutenccedilatildeo e organizaccedilatildeoarmazenamento dos imunobioloacutegicos

(BRASIL 2013)

Identificar o equipamento e sinalizar ldquoUSO EXCLUSIVOrdquo de maneira visiacutevel

Verificar no Manual do usuaacuterio capacidade uacutetil maacutexima do equipamento entre

outras informaccedilotildees relacionadas antes de iniciar o armazenamento dos

imunobioloacutegicos

Organizar os imunobioloacutegicos nos compartimentos internos sem a necessidade de

diferenciar a distribuiccedilatildeo dos produtos por tipo ou compartimento uma vez que as

cacircmaras refrigeradas possuem distribuiccedilatildeo uniforme de temperatura no seu

interior

Elaborar mapa ilustrativo do equipamento indicando os tipos de imunobioloacutegicos

armazenados por compartimento com nome lote validade quantidade e fluxo de

entradasaiacuteda Mantendo-o em local de faacutecil acesso

Assegurar o planejamento e a execuccedilatildeo de manutenccedilotildees perioacutedicas revisados em

local de faacutecil acesso

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

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51

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 27: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

26

Checar a temperatura e registrar diariamente no mapa de registro para controle de

temperatura no miacutenimo duas vezes ao dia no iniacutecio e ao final da jornada de

trabalho

Certificar-se a cada abertura da porta se o fechamento foi realizado

adequadamente

Estabelecer rotina diaacuteria para verificaccedilatildeo do perfeito funcionamento dos

equipamentos de refrigeraccedilatildeo (fechamento da porta funcionamento dos alarmes

alimentaccedilatildeo eleacutetrica entre outros) ao final do expediente

Limpar mensalmente ou conforme o uso as superfiacutecies internas das cacircmaras

segundo orientaccedilatildeo do fabricante Realizar o remanejamento dos produtos

armazenados antes do procedimento

Realizar os procedimentos de limpeza com estoque reduzido preferencialmente

no iniacutecio da semana para que o usuaacuterio possa monitorar ao longo da semana o

funcionamento pleno e adequado do equipamento de refrigeraccedilatildeo Natildeo realizar a

limpeza do equipamento na veacutespera de feriado prolongado ou ao final da jornada

de trabalho

Calibrar periodicamente eou mediante intervenccedilatildeo por laboratoacuterio credenciado agrave

RBCndashINMETRO

O estoque de imunobioloacutegicos nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede natildeo devem ser

maiores do que a quantidade prevista para o consumo de um mecircs a fim de reduzir os riscos de

exposiccedilatildeo dos produtos a situaccedilotildees que possam comprometer sua qualidade Os

imunobioloacutegicos devem ser organizados em bandejas sem que haja a necessidade de

diferenciaacute-los por tipo ou compartimento uma vez que a temperatura se distribui

uniformemente no interior do equipamento Entretanto os produtos com prazo de validade

mais curto devem ser dispostos na frente dos demais frascos facilitando o acesso e a

otimizaccedilatildeo da sua utilizaccedilatildeo (BRASIL 2014)

3242 Refrigeradores domeacutesticos

Por natildeo atender aos criteacuterios de seguranccedila e qualidade o refrigerador de uso

domeacutestico natildeo eacute mais recomendado para o armazenamento de imunobioloacutegicos As instacircncias

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 28: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

27

que ainda utilizam tais equipamentos devem proceder no menor prazo possiacutevel a substituiccedilatildeo

gradativa por cacircmaras refrigeradas cadastradas pela ANVISA Enquanto se utilizar os

refrigeradores domeacutesticos medidas de seguranccedila devem ser adotadas (BRASIL 2013)

Utilizaccedilatildeo exclusiva para imunobioloacutegicos

Utilizar capacidade maacutexima de 50 do total de armazenamento (O Manual de

Rede de Frio [BRASIL 2013] solicita para confirmar a indicaccedilatildeo anterior no

Manual de Rede de Frio [BRASIL b 2001] que indica o uso de refrigeradores

domeacutesticos com capacidade a partir de 280 litros)

Identificar a localizaccedilatildeo do evaporador ou da entrada de ar refrigerado no interior

da cacircmara (eacute variaacutevel de acordo com marcamodelo) natildeo posicionar os frascos de

imunobioloacutegicos nas proximidades deste (s) ponto (s) Essas regiotildees sofrem

variaccedilotildees de temperatura e eventualmente podem submeter os insumos agrave

temperatura negativa comprometendo as caracteriacutesticas certificadas pelo

laboratoacuterio produtor

Natildeo armazenar imunobioloacutegicos no compartimento inferior (local da gaveta)

desses equipamentos domeacutesticos

Estabelecer rotina de manuseio das vacinas armazenadas evitando abertura

frequente das portas no maacuteximo duas vezes ao dia

Utilizar termocircmetro de momento maacutexima e miacutenima ou data loggers para

monitoramento e controle da temperatura dos equipamentos calibrados

periodicamente

No caso de utilizaccedilatildeo do termocircmetro digital posicionar o sensor OUT do cabo

extensor no ponto mais central da cacircmara interna (altura x profundidade) sem

contato com os produtos ou partes do equipamento Natildeo colocar o sensor dentro

de frascos com ou sem liacutequido

Ajuste o termostato de modo a encontrar o ponto que vai permitir a manutenccedilatildeo

da temperatura do refrigerador entre +2ordmC e +8ordmC sendo o ideal +5ordmC para que o

equipamento permaneccedila dentro das condiccedilotildees preconizadas de temperatura em

caso de oscilaccedilotildees da corrente eleacutetrica Depois de ajustado o termostato natildeo deve

ser manipulado nem mesmo durante a limpeza do refrigerador (BRASIL 2014)

Realizar leitura diaacuteria da temperatura e registrar ao iniciar a rotina (antes da

primeira abertura da porta do refrigerador) e ao final do expediente (apoacutes o uacuteltimo

fechamento da porta)

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 29: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

28

Organizar bobinas reutilizaacuteveis no congelador e garrafas de aacutegua com corante no

compartimento inferior para formar massa teacutermica para promover a recuperaccedilatildeo

mais raacutepida da temperatura

Estabelecer procedimento da qualidade para anaacutelise diaacuteria e semanal das

temperaturas registradas no mapa de controle de temperatura para

acompanhamento e constataccedilatildeo de flutuaccedilotildees que possam submeter o

imunobioloacutegico agraves situaccedilotildees criacuteticas

Implantar rotina para verificaccedilatildeo do fechamento das portas dos equipamentos de

refrigeraccedilatildeo ao final do expediente

Realizar procedimentos de manutenccedilatildeo perioacutedica preditiva preventiva e corretiva

Eacute importante lembrar que natildeo eacute permitido o uso de refrigerador duplex tipo frigobar

eou frost-free para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo (BRASIL 2013) E manter a porta do refrigerador livre de qualquer objeto ou vacina

(BRASIL 2014)

Nos refrigeradores domeacutesticos os imunobioloacutegicos devem ser organizados por tipo

(viral ou bacteriano) e acondicionados nas 2ordf e 3ordf prateleiras colocando-se na frente os

produtos com prazo de validade mais curto para que sejam utilizados antes dos demais

(BRASIL 2014)

Natildeo acondicione imunobioloacutegicos na 1ordf prateleira nem no compartimento inferior

(gaveta) desses equipamentos (BRASIL 2014) Dependendo da realidade do municiacutepio (caso

as UBS tenham somente uma geladeira) pode-se utilizar a 1ordf prateleira desde que coloque na

mesma os imunobioloacutegicos que podem ser submetidos a temperaturas negativas que neste

caso satildeo as virais (GOIAacuteS 2015)

Coloque garrafas preenchidas com aacutegua misturada a um corante (azul de metileno

anil violeta de genciana) na gaveta da parte de baixo do refrigerador ocupando todo o

espaccedilo As garrafas devem ser dispostas de maneira a permitir a circulaccedilatildeo do ar frio entre

elas Natildeo substitua as garrafas por bobinas reutilizaacuteveis (BRASIL 2014)

A limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou quando a camada de gelo

do congelador atingir 05 cm Antes de proceder agrave limpeza propriamente dita adote as

seguintes providecircncias (BRASIL 2014)

Prepare as caixas teacutermicas para acondicionar os imunobioloacutegicos que estatildeo no

refrigerador

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 30: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

29

Espere o tempo necessaacuterio (mais ou menos 30 minutos) ateacute que o ambiente

interno da caixa teacutermica esteja na temperatura recomendada ou seja entre +2ordmC a

+8ordmC (o ideal eacute +5ordmC)

Transfira os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica apoacutes a ambientaccedilatildeo vedando-a

com fita adesiva larga

Depois de remanejar os imunobioloacutegicos para a caixa teacutermica proceda agrave limpeza do

refrigerador sem jogar aacutegua na parte interior do mesmo Assim que o refrigerador estiver

limpo espere a temperatura chegar entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC para que se possa

retornar os imunobioloacutegicos para dentro do mesmo Lembrando que a limpeza do refrigerador

deve ser realizada do iniacutecio da semana para que seja feito um controle do mesmo e evitar

possiacuteveis intercorrecircncias (BRASIL 2014)

3243 Freezers

Este equipamento eacute indicado na cadeia de frio para o armazenamento das bobinas

reutilizaacuteveis necessaacuterias agrave conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos em caixas teacutermicas para

transporte eou procedimentos nas salas de vacinaccedilatildeo (BRASIL 2013)

3244 Bobinas reutilizaacuteveis

Satildeo insumos importantes para a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos nas caixas

teacutermicas Para a utilizaccedilatildeo deste insumo o vacinador deve certificar-se da temperatura antes

de proceder agrave organizaccedilatildeo da caixa teacutermica Para tanto eacute necessaacuteria a ambientaccedilatildeo das

bobinas reutilizaacuteveis conforme descrito a seguir (BRASIL 2014)

Retire as bobinas reutilizaacuteveis do freezer e coloque-as sobre a pia ou a bancada ateacute

que desapareccedila a ldquoneacutevoardquo que normalmente cobre a superfiacutecie externa da bobina

congelada

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 31: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

30

Simultaneamente coloque sob uma das bobinas o sensor de um termocircmetro de

cabo extensor para indicaccedilatildeo de quando elas teratildeo alcanccedilado a temperatura

miacutenima de 0ordmC

Apoacutes o desaparecimento da ldquoneacutevoardquo e a confirmaccedilatildeo da temperatura

(aproximadamente +1ordmC) coloque-as nas caixas teacutermicas

Mensure a temperatura interna da caixa por meio do termocircmetro de cabo extensor

(entre +2ordmC e +8ordmC sendo ideal +5ordmC) antes de colocar as vacinas em seu interior

Caso o material plaacutestico seja danificado deixando vazar seu conteuacutedo no total ou

em parte a bobina deveraacute ser desprezada (BRASIL 2013)

Ao serem retiradas das caixas teacutermicas as bobinas deveratildeo ser lavadas enxugadas

e congeladas (BRASIL 2013)

Verificar periodicamente o PRAZO DE VALIDADE das bobinas agrave base de

celulose vegetal (BRASIL 2013)

Certificar que estas natildeo apresentam depoacutesitos ou resiacuteduos no interior o que

representaria a contaminaccedilatildeo do produto Caso isto ocorra desprezar

imediatamente (BRASIL 2013)

3245 Caixas teacutermicas

Utilizadas para o acondicionamento de imunobioloacutegicos de uso diaacuterio na sala de

vacinaccedilatildeo para vacinaccedilatildeo extramuros ou quando se realiza a limpeza do equipamento de

refrigeraccedilatildeo as caixas teacutermicas de poliuretano ou poliestireno expandido devem atender as

caracteriacutesticas miacutenimas de fabricaccedilatildeo para o isolamento e a manutenccedilatildeo da temperatura

adequada para o armazenamento dos imunobioloacutegicos (BRASIL 2014)

O PNI recomenda a substituiccedilatildeo das caixas teacutermicas de poliestireno expandido

utilizadas nas atividades da sala de vacinaccedilatildeo e extramuros por caixas de poliuretano devido

agrave sua durabilidade e agrave facilidade de higienizaccedilatildeo Sob nenhuma hipoacutetese utilize caixas

danificadas ou com paredes de espessura fina jaacute que elas natildeo teratildeo a resistecircncia suficiente agraves

atividades e natildeo manteratildeo a temperatura adequada (BRASIL 2014)

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 32: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

31

Na sala de vacinaccedilatildeo recomenda-se o uso de caixa teacutermica de poliuretano com

capacidade miacutenima de 12 litros Para a sua organizaccedilatildeo proceda conforme o descrito a seguir

(BRASIL 2014)

Coloque as bobinas reutilizaacuteveis ambientadas (0ordmC) nas laterais internas da caixa

Posicione o sensor do termocircmetro no centro da caixa monitorando a temperatura

ateacute atingir o miacutenimo de +1ordmC

Acomode os imunobioloacutegicos no centro da caixa em recipientes plaacutesticos para

melhor organizaccedilatildeo e identificaccedilatildeo

Monitore continuamente a temperatura

Troque as bobinas reutilizaacuteveis sempre que isso for necessaacuterio

Mantenha a caixa teacutermica fora do alcance da luz solar direta e distante de fontes

de calor

Retorne as bobinas para congelamento apoacutes o uso (antes precisam ser lavadas)

Lave e seque cuidadosamente as caixas mantendo-as abertas ateacute que estejam

completamente secas

Guarde-as abertas e em local ventilado

33 Importacircncia da enfermagem na sala de vacina

A vacinaccedilatildeo eacute a forma mais eficiente de prevenir doenccedilas infectocontagiosas em

todas as idades principalmente em crianccedilas desde receacutem-nascidos ateacute os de cinco anos de

vida e vem sendo responsaacutevel pela diminuiccedilatildeo da morbimortalidade relacionadas a doenccedilas

imunopreviniacuteveis

A rede de frio por sua vez eacute uma cadeia de ligaccedilatildeo entre os niacuteveis nacional

estadual regional municipal e local que compreende desde transporte armazenamento

manipulaccedilatildeo e administraccedilatildeo dos imunobioloacutegicos de acordo com os criteacuterios do ministeacuterio

da sauacutede sendo que em niacutevel local as vacinas satildeo refrigeradas entre +2degC e +8degC onde a

equipe de enfermagem eacute responsaacutevel pela conservaccedilatildeo e administraccedilatildeo das vacinas sendo a

equipe composta por no miacutenimo dois teacutecnicos ou auxiliares de enfermagem o dependente da

demanda do local exige mais profissionais estes satildeo supervisionados por um enfermeiro a

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 33: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

32

quem tambeacutem incube a educaccedilatildeo permanente e as tarefas de caraacuteter administrativo da sala de

vacina (DIAS OLIVEIRA 2014)

Sendo assim a equipe de Enfermagem precisa conhecer os procedimentos e

equipamentos da cadeia de frio jaacute que na maior parte dos procedimentos a niacutevel local (sala de

vacinaccedilatildeo) eacute a enfermagem responsaacutevel pela manipulaccedilatildeo tanto dos imunobioloacutegicos como

dos equipamentos de conservaccedilatildeo de vacinas o que inclui tambeacutem os termocircmetros e mapa de

controle diaacuterio de temperatura (BRASIL 2013)

Considerando a relevacircncia do processo de conservaccedilatildeo de vacina estudos vecircm sendo

realizados no sentido de acompanhar e avaliar este processo em particular no acircmbito dos

municiacutepios Um deles caracterizou a experiecircncia e a atualizaccedilatildeo do conhecimento sobre

imunizaccedilatildeo da equipe de enfermagem A partir dessa anaacutelise percebeu-se a necessidade de

capacitaccedilatildeo dos profissionais que operacionalizam a conservaccedilatildeo das vacinas nas Unidades de

Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) visto que as informaccedilotildees teoacutericas fornecidas pelos

vacinadores nem sempre estavam totalmente de acordo com a praacutetica observada (OLIVEIRA

c et al 2015)

O gerenciamento da sala de vacina eacute uma das atividades atribuiacutedas ao enfermeiro

como meio de dispor a organizaccedilatildeo necessaacuteria para a administraccedilatildeo de imunobioloacutegicos

Tendo em vista que o enfermeiro eacute o responsaacutevel teacutecnico e administrativo pelas

atividades em sala de vacina e que a supervisatildeo de enfermagem eacute uma importante ferramenta

para a melhoria na qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento de habilidades e

competecircncias da equipe de sauacutede eacute relevante compreender de que maneira o enfermeiro das

Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede (UAPS) realiza a supervisatildeo das atividades da equipe

de enfermagem em sala de vacina visando a qualidade da assistecircncia prestada (OLIVEIRA a

et al 2013)

Entre as atividades atribuiacutedas ao enfermeiro da ESF (Estrateacutegia de Sauacutede da Famiacutelia)

pelo Ministeacuterio da Sauacutede tem-se a assistecircncia integral aos indiviacuteduos famiacutelias e comunidade

que consiste em realizar os cuidados diretos de enfermagem a consulta de enfermagem

solicitar exames complementares e prescrevertranscrever medicaccedilotildees Cabem ainda ao

enfermeiro o acompanhamento e a promoccedilatildeo da capacitaccedilatildeo dos auxiliaresteacutecnicos de

enfermagem e a corresponsabilidade em planejar gerenciar coordenar executar e avaliar as

atividades da Unidade de Sauacutede da Famiacutelia (USF) Nessa perspectiva pode-se afirmar que o

processo de trabalho desse profissional conjectura cinco dimensotildees complementares e

interdependentes assistecircncia gerecircncia ensino pesquisa e participaccedilatildeo poliacutetica (PAULA

2014)

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 34: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

33

4 METODOLOGIA

41 Tipo de pesquisa

Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa De acordo com Gil

(2010) a pesquisa descritiva tem como objetivo primordial a descriccedilatildeo das caracteriacutesticas de

determinada populaccedilatildeo ou fenocircmeno ou o estabelecimento de relaccedilatildeo entre variaacuteveis E sendo

que aleacutem da descriccedilatildeo dessas caracteriacutesticas ela identifica a relaccedilatildeo entre as variaacuteveis

pretendendo determinar a natureza dessa relaccedilatildeo

Sobre a pesquisa quantitativa explica-se que o pesquisador parti de uma teoria

conceitual usando-se raciociacutenio dedutivo onde seraacute previsto como os fenocircmenos iratildeo se

comportar diante de uma teoria e esse comportamento seraacute avaliado mediante as variaacuteveis

apresentadas onde essas permitiram que seja mensurado em nuacutemeros como e por que as

coisas variam e compreender quais motivos levaram as diferenccedilas entre uma e outra (POLIT

BECK HUNGLER 2004)

Considera que a coleta de dados quantitativos pode proporcionar um melhor

entendimento do problema de pesquisa Possui vantagens como complementaccedilatildeo

incrementaccedilatildeo maior validade dos resultados obtidos e criaccedilatildeo de novas fronteiras

(CRESWELL 2007 POLIT BECK HUNGLER 2004)

42 Local da pesquisa e populaccedilatildeo

A pesquisa foi desenvolvida na cidade de Mossoroacute situada no estado do Rio Grande

do Norte que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica - IBGE (2016) possui

uma populaccedilatildeo estimada de 291937 habitantes distribuiacutedos em zona urbana e zona rural

Atualmente a cidade dispotildee de 49 unidades baacutesicas de sauacutede sendo 42 localizadas na zona

urbana e 7 na zona rural

Destas 49 Unidades Baacutesicas de Sauacutede a pesquisa foi planejada para ser realizada em

16 unidades por serem campos de praacuteticas da FACENE mas soacute foi possiacutevel ser realizada em

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 35: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

34

9 unidades por problemas estruturais que seratildeo explicados nos resultados e discussotildees A

seguir as unidades da pesquisa e o bairro as quais pertence

UBS Antocircnio Camilo ndash Rua Camilo Figueiredo SN Bairro Ilha de Santa Luzia

UBS Maria Soares da Costa ndash Rua Dona Dlourdes SN Bairro Satildeo Manoel -

Inocoop

UBS Francisco Pereira de Azevedo ndash Avenida Pedro Paraguai SN Bairro

Liberdade I

UBS Doutor Epitaacutecio da Costa Carvalho ndash Avenida Francisco Mota SN Bairro

Costa e Silva - Pintos

UBS Doutor Aguinaldo Pereira ndash Rua Andreacute Pedro Fernandes nordm 1000 Bairro

Vingt Rosado

UBS Maacuterio Luacutecio de Medeiros ndash Rua Milton Freitas nordm 97 Bairro Alto da

Pelonha

UBS Vereador Lahyre Rosado ndash Rua Joatildeo Neponuceno de Moura SN Bairro

Sumareacute

UBS Doutor Antocircnio Soares Junior ndash Rua Antocircnio Geraldo de Medeiros SN

Bairro Bom Jesus

UBS Piquiri ndash Siacutetio Piquiri SN Bairro Zona Rural

Segundo Gil (2010) populaccedilatildeo ou universo eacute um conjunto de elementos que

possuem determinadas caracteriacutesticas ou conjunto de pessoas que compotildeem uma populaccedilatildeo

A Amostra consiste em parte da populaccedilatildeo ou subconjunto da populaccedilatildeo que por meio deste

podem se estimar as caracteriacutesticas desta populaccedilatildeo

Assim a populaccedilatildeo do estudo foi composta por um total de 9 profissionais de

enfermagem sendo 0 enfermeiros e 9 teacutecnicos de enfermagem

Tive como criteacuterios de inclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estivesse

funcionando e os profissionais atuantes nas mesmas com no miacutenimo 6 meses de exerciacutecio da

profissatildeo Como criteacuterio de exclusatildeo unidades de sauacutede em que a sala de vacina estava

fechada e os profissionais que estavam de feacuterias licenccedila e com menos de 6 meses de

exerciacutecio da profissatildeo

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 36: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

35

43 Coleta de dados

O instrumento utilizado para coleta de dados foi um check list adaptado a partir do

formulaacuterio disponibilizado pelo Programa de Avaliaccedilatildeo do Instrumento de Supervisatildeo Sala de

Vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (BRASIL 2004) neste foi realizado adaptaccedilotildees pois o mesmo natildeo

contemplava mais o calendaacuterio vacinal em vigor

O checklist foi preenchido pelo pesquisador atraveacutes de observaccedilatildeo dos equipamentos

da rede de frio e respostas dadas oralmente pelos responsaacuteveis pelas salas de vacinas

Envolvendo questotildees de como estaacute a organizaccedilatildeo dos equipamentos da rede de frio materiais

necessaacuterios para a sala de vacina

Para a coleta de dados o check list pode ser utilizado como um registro cursivo

sistemaacutetico de informaccedilotildees que seratildeo mais detalhadas a posteriori O pesquisador deve

proceder a um constante e minucioso exame dos elementos que estatildeo no contexto analisado

embasado no check list dessa forma pode-se seguir com uma observaccedilatildeo mais dirigida

(FERREIRA TORRECILHA MACHADO 2012)

44 Recrutamento da amostra

Para a realizaccedilatildeo da coleta de dados a aluna pesquisadora efetuou articulaccedilatildeo com a

coordenaccedilatildeo de imunobioloacutegicos do municiacutepio Atenccedilatildeo Baacutesica e enfermeiros responsaacuteveis

pela Estrateacutegia Sauacutede da Famiacutelia do municiacutepio explicando o real interesse da pesquisa a ser

realizada

Apoacutes a aprovaccedilatildeo pelo comitecirc de eacutetica iniciamos a coleta de dados Sendo assim foi

realizada uma visita nas unidades campos de pesquisa entregue e explicado a cada

profissional os momentos da pesquisa e o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

(TCLE) Dessa forma garantimos que a participaccedilatildeo da pesquisa foi voluntaria e havendo

concordacircncia dos termos o mesmo foi orientado a assinar o TCLE

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 37: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

36

45 Anaacutelise dos dados

Conforme Medri (2011) poder-se-aacute utilizar da estatiacutestica quando se pretende

mensurar dados coletivos O mesmo assim a define como ldquoum conjunto de teacutecnicas para

planejar experimentos obter dados e organizaacute-los resumi-los analisaacute-los interpretaacute-los e

deles extrair conclusotildeesrdquo

A estatiacutestica poreacutem se divide em aacutereas diferentes a saber estatiacutestica descritiva e

inferecircncia estatiacutestica A estatiacutestica descritiva por sua vez se caracteriza em sua estrutura pela

organizaccedilatildeo apresentaccedilatildeo e sintetizaccedilatildeo de dados para alcanccedilar assim esse objetivo a mesma

emprega graacuteficos tabelas e medidas descritivas como ferramentas (MEDRI 2011)

Os dados foram tabulados em planilha eletrocircnica e transferidos para o programa

estatiacutestico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versatildeo 230 os quais foram

expressos em frequecircncia simples e porcentagem bem como meacutedia plusmn desvio padratildeo miacutenimos

e maacuteximos Sempre quando necessaacuterio as variaacuteveis sofreram transformaccedilatildeo do tipo dummy

46 Questotildees eacuteticas

A pesquisa foi submetida e aprovada no Comitecirc de Eacutetica da Faculdade Nova Esperanccedila

de Mossoroacute ndash FACENERN sob parecer nordm 612017 (CNS)

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 38: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

37

5 RESULTADOS E DISCUSSOtildeES

Assim os resultados da pesquisa foram subdividos em duas sessotildees sendo que na

primeira encontram-se os dados das caracteriacutesticas dos profissionais como sexo idade tempo

de atuaccedilatildeo em sala de vacina aacuterea urbana ou rural horaacuterio de funcionamento e aspectos

gerais da sala de vacina (Tabelas 1 e 2) Na segunda sessatildeo satildeo apresentados os dados

referentes a rede de frio como as condiccedilotildees do refrigerador termocircmetros e formas de

armazenamento (Tabelas 3 4 e 5)

51 Sessatildeo I

Tabela 1 - Caracterizaccedilatildeo dos profissionais e sala de vacina Variaacuteveis Freq

Idade (anos)

Ateacute 40 04 444

gt 40 05 556

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 410 plusmn 110

Miacutenimo ndash Maacuteximo 25 - 58

Sexo

Masculino 0 00

Feminino 09 1000

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina (anos)

Ateacute 02 04 444

03 a 10 01 111

Acima de 10 04 444

Meacutedia plusmn desvio padratildeo 110 plusmn 100

Miacutenimo ndash Maacuteximo 01 - 30

Aacuterea

Urbana 08 889

Rural 01 111

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 39: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

38

Funcionamento da sala de vacina

Manhatilde 01 111

Tarde 0 00

Manhatilde e Tarde 08 889

Profissatildeo

Enfermeiro (a) 0 00

Teacutecnico de Enfermagem 09 1000

Auxiliar de Enfermagem 0 00

Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 1 demonstra a caracteriacutestica dos profissionais da sala de vacina que

predomina o sexo feminino como responsaacutevel pelas atividades desenvolvidas na mesma

(1000) todos satildeo teacutecnicos de enfermagem O tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina variou de

ateacute 2 anos (444) a acima de 10 anos (444) com meacutedia igual a 110 plusmn100 e com idade

maacutexima de atuaccedilatildeo de 30anos

A qualidade do trabalho e o alcance das metas propostas natildeo dependem somente do

quantitativo de trabalhadores em salas de vacina mas da realizaccedilatildeo de capacitaccedilotildees que

favoreccedilam a aquisiccedilatildeo de habilidades teacutecnicas e o desenvolvimento de atitudes Por isso o

Ministeacuterio da Sauacutede orienta que o processo de capacitaccedilatildeo deve ser continuado realizado no

proacuteprio local de trabalho priorizando metodologias ativas e enfocando a praacutetica e a

experiecircncia dos trabalhadores evitando formas tradicionais baseadas na simples transferecircncia

de conhecimentos habilidades e destrezas Para isso foi criado o Manual de Procedimentos

para Vacinaccedilatildeo que dispotildee de instrumentos de capacitaccedilatildeo tais como o treinamento em salas

de vacinas (LACERDA 2014)

A sala de vacina tem diversas atividades para serem desenvolvidas poreacutem o

presente estudo revela que a responsabilidade da mesma deteacutem-se ao teacutecnico de enfermagem

tanto que para coleta de dados todos os participantes foram os teacutecnicos de enfermagem que

se classificaram como os responsaacuteveis pela sala de vacina sem a supervisatildeo da enfermagem

Fato este que distorce da premissa pelo Manual de Normas e Procedimentos para

VacinaccedilatildeoPNI (2014) - Aspectos Teacutecnicos e Administrativos da Atividade de Vacinaccedilatildeo

iten 2 - Equipe de vacinaccedilatildeo e funccedilotildees baacutesicas

ldquoA equipe de vacinaccedilatildeo eacute formada pelo enfermeiro e pelo teacutecnico ou auxiliar de enfermagem sendo ideal a presenccedila de dois vacinadores para cada turno de trabalho O tamanho da equipe depende do porte do serviccedilo de sauacutede bem como do tamanho da populaccedilatildeo do territoacuterio sob sua responsabilidade Tal dimensionamento tambeacutem pode ser definido com base na previsatildeo de que um vacinador pode administrar com

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 40: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

39

seguranccedila cerca de 30 doses de vacinas injetaacuteveis ou 90 doses de vacinas administradas pela via oral por hora de trabalhordquo

A lei nordm 749886 regulamentada pelo decreto 9440687 em seu Art 15 tecircm se

ldquoAtividades referidas nos arts 12 e 13 desta lei quando exercidas em instituiccedilotildees de sauacutede

puacuteblica e privadas e em programas de sauacutede somente podem ser desempenhadas sob

orientaccedilatildeo e supervisatildeo de enfermeirordquo

Na supervisatildeo eacute exigido ao enfermeiro a Responsabilidade Teacutecnica (RT) pelo

serviccedilo o que estaacute estabelecido na Resoluccedilatildeo nordm 302 de 2005 do Conselho Federal de

Enfermagem (CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGE 2005)

Sendo assim tal dispositivo traz a afirmativa de que todas as atividades de

enfermagem desempenhadas pelo teacutecnico de enfermagem e auxiliar de enfermagem somente

poderatildeo ser desenvolvidas sob orientaccedilatildeo e supervisatildeo do enfermeiro

ldquoO enfermeiro eacute o profissional responsaacutevel teacutecnico e administrativo por todas as atividades da sala de vacina e sua supervisatildeo eacute imprescindiacutevel para uma melhor qualidade do serviccedilo e para o desenvolvimento das habilidades e competecircncias de toda a equipe de sauacutede nas Estrateacutegias de Sauacutede da Famiacutelia eacute sua atribuiccedilatildeo supervisatildeo da sala de vacina e uso dos imunobioloacutegicos a supervisatildeo tem como objetivo principal a adequaccedilatildeo das accedilotildees de sauacutede e metas propostas (CUNHA KREBS BARROS 2009)rdquo

O estudo aponta a necessidade de implantar a atividade de supervisatildeo Eacute funccedilatildeo do

enfermeiro as accedilotildees educativas a monitorizaccedilatildeo das salas de vacinas quanto ao cumprimento

das normas do PNI

ldquoPara exercer a responsabilidade teacutecnica da sala de vacinaccedilatildeo eacute necessaacuteria a presenccedila diaacuteria do enfermeiro que deve atuar na vacinaccedilatildeo supervisatildeo contiacutenua e capacitaccedilatildeo da equipe de enfermagem No entanto cabe ao serviccedilo municipal de sauacutede oferecer condiccedilotildees para que o enfermeiro assuma de fato a responsabilidade teacutecnica por essa aacuterea do cuidado sob pena de ter a qualidade dos serviccedilos de vacinaccedilatildeo comprometida (QUEIROZ et al 2009)rdquo

Tabela 2 ndash Aspectos gerais da sala de vacinaccedilatildeo

Variaacuteveis Freq Exclusiva para esta atividade

Sim 03 333 Natildeo 06 667 Condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo Sim 02 222 Natildeo 07 778 Temperatura ambiente entre +18ordmC e +20ordmC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Observa a validade da vacina

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 41: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

40

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Quantitativo suficiente para a demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Estoque excessivo de vacinas Sim 02 222 Natildeo 07 778 Indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de vacina

Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Um fator relevante que a tabela 2 demonstra eacute que 667 dos profissionais usam a

sala de vacina para desenvolver outras atividades que natildeo estejam relacionadas aos

procedimentos de vacinaccedilatildeo de rotina campanhas bloqueios e intensificaccedilotildees Conforme o

Manual de Normas e Procedimentos de Vacinaccedilatildeo (2014) a sala de vacinaccedilatildeo eacute classificada

como aacuterea semicriacutetica e deve ser destinada exclusivamente agrave administraccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos eacute importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a

maacutexima seguranccedila reduzindo o risco de contaminaccedilatildeo para os indiviacuteduos vacinados e

tambeacutem para a equipe de vacinaccedilatildeo

Eacute indispensaacutevel tambeacutem nesta tabela observar que 778 das salas de vacinas natildeo se

enquadram ao que eacute preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo

(2014) que orienta como deve ser a estrutura fiacutesica da sala de vacina a fim de manter e

favorecer a conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos e evitar possiacuteveis contaminaccedilotildees As salas de

vacina evidenciaram situaccedilotildees multifaacuterias como tamanho da sala de vacina diminuto para a

demanda paredes descascadas piso comum teto com infiltraccedilatildeo somente uma pia com

balcatildeo para realizar todos os procedimentos (lavagem das matildeos dos materiais e preparo das

vacinas)

Eacute impreteriacutevel a tomada de providencias para que estas situaccedilotildees citadas acima sejam

regulamentadas segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo (2014) o qual

determina que a aacuterea miacutenima seja de 6 msup2 contudo recomenda-se uma aacuterea meacutedia a partir de

9 msup2 para a adequada disposiccedilatildeo dos equipamentos e dos mobiliaacuterios e o fluxo de

movimentaccedilatildeo em condiccedilotildees ideais para a realizaccedilatildeo das atividades Piso e paredes lisos

contiacutenuos (sem frestas) e lavaacuteveis Teto com acabamento resistente agrave lavagem Duas pias

(uma para lavagem dos materiais e outra para lavagem das matildeos) e bancada feita de material

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 42: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

41

natildeo poroso para preparo dos insumos dentre outros requisitos a fim de assegurar a qualidade

da assistecircncia prestada

Concluindo esta anaacutelise eacute conveniente apontar que 889 das unidades natildeo

apresentam indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacina esta indicaccedilatildeo tem o intuito de garantir a conservaccedilatildeo das vacinas dentro dos padrotildees

estabelecidos e evitar possiacuteveis perdas de imunobioloacutegicos

Eacute importante identificar no quadro de distribuiccedilatildeo de energia eleacutetrica da Instituiccedilatildeo a

chave especifica do circuito da sala de vacinaccedilatildeo colocando um aviso em destaque ldquoNAtildeO

DESLIGAR VACINASrdquo e estabelecer uma parceria com a empresa local de energia eleacutetrica

para obter informaccedilotildees preacutevias sobre interrupccedilotildees programadas no fornecimento (GOIAacuteS

2012)

52 Sessatildeo II

Tabela 3 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Refrigerador

Variaacuteveis Freq Tomada eleacutetrica exclusiva para o refrigerador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador eacute exclusivo para os imunobioloacutegicos Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura do refrigerador entre +2degC e +8degC Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Capacidade do refrigerador igual ou superior a 280L Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em bom estado de conservaccedilatildeo Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador em estado ideal de funcionamento Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador em estado ideal de limpeza Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador estaacute distante da fonte de calor

42

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

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51

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

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ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

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Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

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ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 43: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

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Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Refrigerador distante de luz solar direta Sim 08 889 Natildeo 01 111 Refrigerador com 20 cm da parede Sim 05 556 Natildeo 04 444 Quantidade de bobinas de gelo recomendada no evaporador

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Bandeja coletora de aacutegua no refrigerador Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior do refrigerador

Sim 05 556 Natildeo 04 444 Manteacutem o material na porta do refrigerador Sim 08 889 Natildeo 01 111 O refrigerador do tipo frost-free Sim 04 444 Natildeo 05 556 Fonte Dados da pesquisa (2017)

A tabela 3 mostra que 333 das unidades utilizam o refrigerador para armazenar

outros produtos (insulina PPD produtos odontoloacutegicos teste do pezinho) aleacutem dos

iminobioloacutegicos violando a recomendaccedilatildeo feita pelo PNI de que o refrigerador eacute de uso

exclusivo para o armazenamento dos imunobioloacutegicos uma vez que o armazenamento de

outros materiais no refrigerador de vacinas expotildee as mesmas a mais riscos tanto de

contaminaccedilatildeo devido ao aumento da manipulaccedilatildeo do equipamento quanto de maior

exposiccedilatildeo e oscilaccedilatildeo agrave variaccedilatildeo da temperatura (OLIVEIRA et al 2012)

Mesmo apresentando um iacutendice de 111 referente ao uso do refrigerador domeacutestico

com capacidade inferior a 280 litros eacute importante ressaltar que o Manual da Rede de FrioPNI

(2013) proibiu o uso destes poreacutem os que ainda os utilizam que faccedilam a substituiccedilatildeo dos

mesmos por cacircmaras refrigeradas o quanto antes e enquanto isso que seja utilizado um

refrigerador domeacutestico com capacidade a partir de 280 litros e adote medidas para que natildeo

afete a qualidade dos imunobioloacutegicos

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

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Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

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preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

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Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

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CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 44: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

43

Nas UBSs deste estudo foram observadas as temperaturas do refrigerador no

momento da visita e em todas elas (1000) estavam de acordo com os paracircmetros de

seguranccedila para a conservaccedilatildeo

Quanto a parte interna do refrigerador 444 natildeo possuem garrafas de aacutegua com

corante dentro da gaveta (parte de baixo do refrigerador) estas satildeo fundamentais por

formarem uma massa teacutermica que promove a recuperaccedilatildeo mais raacutepida da temperatura Ainda

na parte interna do refrigerador 889 mantecircm os materiais na porta da geladeira estes

precisam ser retirados para que haja uma melhor circulaccedilatildeo de ar frio e que a temperatura na

qual atinge as vacinas seja a correta (BRASIL 2013)

Em relaccedilatildeo ao tipo de refrigerador utilizado comprovou-se que 444 satildeo do tipo

frost-free A Organizaccedilatildeo Mundial de Sauacutede ndash OMS (2011) veda o uso deste tipo de

refrigerador para o armazenamento de imunobioloacutegicos pois natildeo tem efetividade do

rendimento e a espessura do isolamento das paredes facilita a troca de calor com o meio

externo

Tabela 4 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Termocircmetro

Variaacuteveis Freq Termocircmetro digital no refrigerador

Sim 09 1000 Natildeo 0 00 Faz a leitura e o registro da temperatura no iniacutecio e fim da jornada

Sim 08 889 Natildeo 01 111 Mapa de controle diaacuterio em local visiacutevel Sim 06 667 Natildeo 03 333 Temperatura da caixa teacutermica entre +2degC e +8degC Sim 06 667 Natildeo 03 333 Monitora a temperatura da caixa teacutermica de uso diaacuterio Sim 05 556 Natildeo 04 444 Termocircmetro suficiente para atividades de rotina Sim 08 889 Natildeo 01 111 Fonte Dados da pesquisa (2017)

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 45: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

44

A tabela 4 evidencia que 1000 das UBSs fazem o uso correto do termocircmetro no

refrigerador o qual eacute indispensaacutevel para este tipo de refrigerador jaacute que seu uso natildeo eacute mais

indicado por natildeo dispor de um valor preciso no ajuste da temperatura

Em relaccedilatildeo a temperatura correta das caixas teacutermicas 333 apresentavam no

momento da visita uma temperatura improacutepria para as vacinas e que 444 natildeo controlam a

temperatura das caixas teacutermicas o que explica o resultado anterior e afeta na qualidade e

eficaacutecia das vacinas por serem produtos termolaacutebeis eou fotossensiacuteveis A importacircncia da

verificaccedilatildeo da temperatura das caixas teacutermicas justifica-se pelo fato de as bobinas de gelo

funcionarem como receptor de calor do ar e das vacinas Dessa forma quando todo o calor for

transferido para o gelo este comeccedilaraacute a derreter-se necessitando da troca de novas bobinas o

que natildeo ocorreraacute se esta mudanccedila natildeo for monitorizada (BAHIA 2014) Natildeo se deve

administrar as vacina sem a certificaccedilatildeo da conservaccedilatildeo adequada

Tabela 5 ndash Aspectos gerais da Rede de frio Armazenamento

Variaacuteveis Freq

Na 1ordf prateleira do refrigerador vacinas que podem ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 2ordf prateleira do refrigerador vacinas que natildeo ser submetidas agrave temperatura negativa

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Na 3ordf prateleira do refrigerador estoque de vacinas soros e diluentes

Sim 06 667

Natildeo 03 333

Vacinas organizadas por tipo lote e validade

Sim 03 333

Natildeo 06 667

Manteacutem distacircncia entre as vacinas e a parede do refrigerador

Sim 0 00

Natildeo 09 1000

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

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52

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53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 46: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

45

Caixa teacutermica suficiente para demanda Sim 07 778 Natildeo 02 222 Bobinas de gelo suficiente para demanda Sim 08 889 Natildeo 01 111 Faz a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo Sim 01 111 Natildeo 08 889 Fonte Dados da pesquisa (2017)

Nesta tabela 5 nota-se que tanto na primeira prateleira do refrigerador quanto na

segunda prateleira 333 natildeo tecircm o cuidado em expor os imunobioloacutegicos a temperaturas as

quais eles satildeo sensiacuteveis o mesmo acontece com a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo revelando

que 889 dos profissionais natildeo a realizam Ao retirar as bobinas do congelador ou freezer

elas chegam a aproximadamente -7ordmC Atualmente os estudos apontam o congelamento de

vacinas nas diversas fases da rede de frio o que resulta na perda de potecircncia comprometendo

a imunogenicidade (OLIVEIRA e et al 2012)

Percebe-se tambeacutem que 667 natildeo armazenam as vacinas por tipo lote ou validade

a fim de evitar a perda desses imunobioloacutegicos por vencimento dos mesmos Durante

observaccedilatildeo da distacircncia correta dos imunobioloacutegicos e as paredes do refrigerador foram

observados em 1000 de descumprimento do item que tem como objetivo perdurar a

corrente de ar similar entre os imunobioloacutegicos conforme recomendado pela Rede de

FrioPNI (2013)

A enfermagem exerce um papel fundamental nas accedilotildees de execuccedilatildeo do Programa

Nacional de Imunizaccedilatildeo sendo de sua total responsabilidade prover periodicamente as

necessidades de materiais para manter as condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e tambeacutem manter os equipamentos em boas condiccedilotildees de funcionamento

ldquoEacute relevante a atuaccedilatildeo do enfermeiro em todas as accedilotildees de uma sala de vacina onde eacute de sua

responsabilidade a conservaccedilatildeo das vacinas manutenccedilatildeo do estoque administraccedilatildeo das

vacinas e capacitaccedilatildeo dos profissionais (COSTA 2010)rdquo

Eacute perceptiacutevel que o enfermeiro responsaacutevel por uma Unidade Baacutesica de Sauacutede dispotildee

de vaacuterias atribuiccedilotildees que por vezes devido a grande demanda da unidade como serviccedilos

prestados a populaccedilatildeo o impede de cumpri-las a risca como pede o Ministeacuterio da Sauacutede Esta

situaccedilatildeo natildeo eacute diferente com os teacutecnicos de enfermagem responsaacuteveis tanto pela sala de

vacina quanto os demais procedimentos que o compete dificultando assim de seguir o que eacute

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 47: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

46

preconizado pelo Manual de Normas e Procedimentos para Vacinaccedilatildeo incumbecircncia que o

enfermeiro deve ter em realizar o dimensionamento dos profissionais para que natildeo interfira

nas accedilotildees prestadas a populaccedilatildeo

No entanto natildeo eacute somente a sobrecarga de tarefas que impossibilita estes

profissionais de desempenharem com ecircxito suas funccedilotildees a gestatildeo precisa olhar para a

carecircncia que vive as unidades no presente momento seja pelos materiais essenciais de

consumo utilizados na sala de vacina para conservaccedilatildeo e armazenamento dos

imunobioloacutegicos a escassez de profissionais como a importacircncia da educaccedilatildeo permanente

em sauacutede que visa aprimorar o meacutetodo educacional em sauacutede tendo o processo de trabalho

como seu objeto de transformaccedilatildeo com o intuito de melhorar a qualidade dos serviccedilos

visando alcanccedilar equidade no cuidado e tornando-os mais qualificados para o atendimento das

necessidades da populaccedilatildeo

Como mencionado anteriormente a pesquisa foi planejada para ser realizada em 16

UBSs contudo soacute foi possiacutevel a execuccedilatildeo em 9 delas por motivos estruturais e individuais

como funcionaacuterios que colocaram empecilhos para efetuar a pesquisa um pediu para que eu

voltasse outro dia assim foi feito voltei outro dia poreacutem sem sucesso outro se negou a

mostrar a organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos no refrigerador impondo para que eu aguardasse

o final do expediente Ambos demonstraram desconforto com a minha presenccedila e como o

proacuteprio TCLE elucida eles natildeo satildeo obrigados a fornecer informaccedilotildees ou a participar da

pesquisa caso natildeo queiram Natildeo voltei nestas respeitando a conduta destes profissionais e

tambeacutem por questotildees de deslocamento

Outro momento da pesquisa foi deparar com a sala de vacina desativada uma se

encontrava nessa circunstacircncia por motivos natildeo revelados havia dois anos e ateacute o momento

sem previsatildeo para o retorno das atividades em outra a geladeira natildeo estava refrigerando

conforme o esperado e estavam aguardando as devidas providecircncias uma posterior houve

falha na rede eleacutetrica acarretando na suspensatildeo dos imunobioloacutegicos para uso e aguardando o

envio de novos imunobioloacutegicos

As demais unidades se encontravam fechadas no horaacuterio que seria destinado ao

atendimento agrave populaccedilatildeo em uma justifica-se pelo fato de que a estrutura fiacutesica estava

danificada devido a queda do telhado jaacute a outra unidade os profissionais demoravam a

chegar pois dependem do transporte da Secretaria Municipal de Sauacutede estas informaccedilotildees

foram recebidas por moradores do proacuteprio bairro Por natildeo ter encontrado nenhum dos

profissionais natildeo houve como saber ha quanto tempo as unidades permaneciam desta forma

ou se havia alguma previsatildeo de retorno para as atividades

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 48: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

47

Infelizmente satildeo situaccedilotildees que afetam diretamente a populaccedilatildeo que depende dos

atendimentos prestados pelas UBSs em toda sua integralidade e que carecem de soluccedilotildees

raacutepidas para que a populaccedilatildeo natildeo fique desamparada e tendo que se deslocar para outro

bairro o que na maioria das vezes natildeo acontece por motivos ateacute financeiros e ficando assim

sujeitos a uma enfermidade

Em suma a imunizaccedilatildeo caracteriza-se por uma accedilatildeo que visa agrave prevenccedilatildeo e

promoccedilatildeo de sauacutede de toda a comunidade e por isso a dissertaccedilatildeo dessa temaacutetica eacute de

fundamental importacircncia assim como de todas as etapas envolvidas desde a fabricaccedilatildeo agrave

aplicaccedilatildeo da vacina Por isso a manutenccedilatildeo da qualidade de todo esse sistema eacute indispensaacutevel

para que a imunizaccedilatildeo atinja seu objetivo ou seja prevenir eou minimizar os agravos agrave sauacutede

decorrentes das doenccedilas imunopreveniacuteveis

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 49: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

48

6 CONSIDERACcedilOtildeES FINAIS

Neste estudo evidenciou-se que as recomendaccedilotildees previstas no Manual de Rede de

Frio natildeo estatildeo em sua total conformidade com a praacutetica de conservaccedilatildeo de vacinas nas UBSs

do municiacutepio bem como o serviccedilo local apresenta deficiecircncias que podem interferir na

efetividade do Programa Nacional de Imunizaccedilatildeo

Essa anaacutelise pocircde representar um instrumento para a reordenaccedilatildeo da sala de vacina e

rede de frio do municiacutepio de MossoroacuteRN reconhecendo que o controle rigoroso das

condiccedilotildees de conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo das vacinas assim como as praacuteticas profissionais satildeo

imprescindiacuteveis para assegurar a qualidade e a efetividade da imunizaccedilatildeo

Como limitaccedilotildees do estudo cita-se a delonga para fornecer a anuecircncia o que resultou

no atraso para iniacutecio da pesquisa e tambeacutem as adversidades vistas com relaccedilatildeo as salas de

vacina

Diante de todo o exposto garantir que a conservaccedilatildeo das vacinas seja mantida desde

a fabricaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos ateacute a utilizaccedilatildeo nos serviccedilos de sauacutede exige aleacutem de

equipamentos o conhecimento teacutecnico dos profissionais envolvidos no processo de

conservaccedilatildeo e organizaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos Ressaltando a importacircncia do papel da

gestatildeo em providenciar materiais essecircncias para consumo assim como realizar capacitaccedilotildees

tais como o treinamento em sala de vacina e gerenciamento em rede de frio com o intuito de

garantir um serviccedilo iacutentegro a populaccedilatildeo

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 50: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

49

REFEREcircNCIAS

BAHIA Secretaria do Estado da Sauacutede da Bahia 9ordm Curso baacutesico de imunizaccedilatildeo 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwsuvisabagovbrsitesdefaultfilesMODULO9-C2A6CURSOB+C3BCSICOREVISADOpdfgt Acesso em 10 maio 2017 BRASIL a Centro Cultural Ministeacuterio da Sauacutede ndash CCMS A histoacuteria das vacinas uma teacutecnica milenar Rio de Janeiro 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwccmssaudegovbrrevoltapdfM7pdfgt Acesso em 02 set 2016 BRASIL b Ministeacuterio da Sauacutede Manual de rede de frio 3ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede Fundaccedilatildeo Nacional de Sauacutede 2001 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011237405464116233manual_redefriopdfgt Acesso em 05 set 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia das Doenccedilas Transmissiacuteveis Manual de normas e procedimentos para vacinaccedilatildeo Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2014 Disponiacutevel em lt

httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_procedimentos_vacinacaopdfgt Acesso em 13 ago 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria de Vigilacircncia em Sauacutede Departamento de Vigilacircncia Epidemioloacutegica Manual de rede de frio 4ordf ed Brasiacutelia Ministeacuterio da Sauacutede 2013 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanual_rede_frio4edpdfgt Acesso em 05 nov 2016 BRASIL Ministeacuterio da Sauacutede Secretaria De Vigilacircncia Em Sauacutede Departamento De Vigilacircncia Epidemioloacutegica Programa Nacional De Imunizaccedilotildees Programa de avaliaccedilatildeo do instrumento de supervisatildeo sala de vacinaccedilatildeo ndash PAISSV (versatildeo 20dezembro 2004) Disponiacutevel em lthttppnidatasusgovbrDownloadPaissvPAISSV-Instrumentodocgt Acesso em 02 nov 2016 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (CFE) Resoluccedilatildeo nordm 302 de 16 de marccedilo de 2005 aborda a responsabilidade teacutecnica do enfermeiro Rio de Janeiro Conselho Federal de Enfermagem 2005 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3022005_4337htmlgt Acesso em 17 maio 2017 CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resoluccedilatildeo nordm 311 de 08 de fevereiro de 2007 Aprova a Reformulaccedilatildeo do Coacutedigo de Eacutetica dos Profissionais de Enfermagem Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 08 fev 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwcofengovbrresoluo-cofen-3112007_4345htmlgt Acesso em 31 mar 2017 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIRAS A cadeia de frio das vacinas manter redes de frio Geneve ndash Switzerland Editora Portuguesa 2004 Disponiacutevel em lthttpwwwordemenfermeirosptrelacoesinternacionaisgri_documentacaoICN_FolhasInformativas_vsINGePTFI_versao_PTAcadeiadefriodasvacinasmanterredesdefriopdfgt Acesso em 14 set 2016

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 51: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

50

CONSELHO NACIONAL DE SAUacuteDE Resoluccedilatildeo nordm 466 de 12 de dezembro de 2012 Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos Diaacuterio Oficial [da] Repuacuteblica Federativa do Brasil Brasiacutelia DF 12 dez 2012 Disponiacutevel em lthttpbvsmssaudegovbrbvssaudelegiscns2013res0466_12_12_2012htmlgt Acesso em 31 mar 2017 COSTA V Cliacutenica de imunizaccedilatildeo 2010 Disponiacutevel em lthttpwwwportaldaenfermagemcombrentrevistas_readaspid=48gt Acesso em 06 jun 2017 CRESWELL J W Projeto de pesquisa meacutetodo qualitativo quantitativo e misto 2ordf ed Porto Alegre Artmed 2007 CUNHA J KREBS L S BARROS E Vacinas e imunoglobulinas consulta raacutepida Porto Alegre Artimed 2009 DIAS T S OLIVEIRA G E Rede de frio um estudo sobre a importacircncia da enfermagem na sala de vacina 2014 Disponiacutevel em lthttpconic-semesporgbranaisfiles2014trabalho-1000016589pdfgt Acesso em 14 set 2016 FERREIRA L B TORRECILHA N MACHADO S H S A teacutecnica de observaccedilatildeo em estudos de administraccedilatildeo 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwanpadorgbrdiversostrabalhosEnANPADenanpad_2012EPQTema20022012_EPQ482pdfgt Acesso em 13 out 2016 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 5ordf ed Satildeo Paulo Atlas 2010 GOIAacuteS Secretaria da Sauacutede do Estado de Goiaacutes Atualizaccedilatildeo em rede de frio 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2015-04rede-de-frio_atualizacao-em-imunizacaopdfgt Acesso 25 ago 2016 GOIAacuteS Secretaria de Estado da Sauacutede Superintendecircncia de Vigilacircncia em Sauacutede Gerecircncia de Imunizaccedilotildees e Rede de Frio Rede de Frio 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwsgcgoiasgovbruploadarquivos2012-05orientacoes-para-adequacao-e-fortalecimento-da-rede-de-frio-2012pdfgt Acesso em 19 maio 2017 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATIacuteSTICA Rio Grande do Norte ndash Mossoroacute populaccedilatildeo estimada 2016 Disponiacutevel em lthttpcidadesibgegovbrxtrasperfilphplang=ampcodmun=240800ampsearch=||infogrE1ficos-informaE7F5es-completasgt Acesso em 14 set 2016 KUMRU O S et al Vaccine instability in the cold chain mechanisms analysis and formulation strategies American Journal of Public Health EUA v 42 n 5 p 237-259 sep 2014 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpubmed24996452gt Acesso em 31 ago 2016 LACERDA K S Capacitaccedilatildeo em sala de vacina uma proposta de educaccedilatildeo permanente em sauacutede no municiacutepio de Esperanccedila-PB 2014 Disponiacutevel em lthttpsrepositorioufscbrbitstreamhandle123456789172854Kicyanna20Silva20Lacerda20-20MATERNO20-20TCCpdfsequence=1gt Acesso em 10 maio 2017

51

McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

52

QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 52: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

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McCOLLOSTER P VALLBONA C Graphic-Output Temperature Data Loggers for Monitoring Vaccine Refrigeration Implications for Pertussis American Journal of Public Health EUA v 101 n 1 p 46-47 jan 2011 Disponiacutevel em lthttpswwwncbinlmnihgovpmcarticlesPMC3000731gt Acesso em 31 ago 2016 MELO G K M OLIVEIRA J V ANDRADE M S Aspectos relacionados agrave conservaccedilatildeo de vacinas nas unidades baacutesicas de sauacutede da cidade do Recife ndash Pernambuco Epidemiologia e Serviccedilos de Sauacutede Brasiacutelia v 19 n 1 p 25-32 janmar 2010 Disponiacutevel em lthttpscieloiecpagovbrpdfessv19n1v19n1a04pdfgt Acesso em 31 ago 2016 NOVOA P C R O que muda na eacutetica em pesquisa no Brasil Resoluccedilatildeo 46612 do Conselho Nacional de Sauacutede Satildeo Paulo v12 n 1 janmar 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophppid=S1679-45082014000100001ampscript=sci_arttextamptlng=ptgt Acesso em 02 out 2016 OLIVEIRA a V C et al Supervisatildeo de enfermagem em sala de vacina a percepccedilatildeo do enfermeiro Florianoacutepolis v 22 n 4 outdez 2013 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0104-07072013000400018gt Acesso em 10 dez 2016 OLIVEIRA c V C et al Fragilidades da conservaccedilatildeo de vacina nas Unidades de Atenccedilatildeo Primaacuteria agrave Sauacutede Revista Brasileira de Enfermagem Brasiacutelia v 68 n 2 p 291-296 marabr 2015 Disponiacutevel em lthttpwwwscielobrscielophpscript=sci_arttextamppid=S0034-71672015000200291gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA d V C CAVEIAtildeO C CROSEWSKI F Gerenciamento de enfermagem no controle de perdas evitaacuteveis de imunobioloacutegicos Cogitare Enfermagem Curitiba v 19 n 4 p 679-686 outdez 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwrevenfbvsbrscielophpscript=sci_arttextamppid=S1414-85362014000400005gt Acesso em 13 ago 2016 OLIVEIRA e V C et al Conservaccedilatildeo de vacinas em unidades baacutesicas de sauacutede anaacutelise diagnoacutestica em municiacutepios mineiros 2012 Disponiacutevel em lthttpwwwperiodicosufcbrindexphprenearticleview3973gt Acesso em 10 maio 2017 OLIVERIRA b V C et al Avaliaccedilatildeo da qualidade de conservaccedilatildeo de vacinas na atenccedilatildeo primaacuteria agrave sauacutede Ciecircncia amp Sauacutede Coletiva Rio de Janeiro v 19 n 9 p 3889 ndash 3898 set 2014 Disponiacutevel em lthttpwwwscielosporgscielophpscript=sci_arttextamppid=S1413-81232014000903889gt Acesso em 13 ago 2016 ORGANIZACcedilAtildeO MUNDIAL DA SAUacuteDE WHO manual for the establishment of national and other secondary standards for vacines 2011 Disponiacutevel em lthttpappswhointirisbitstream10665706691WHO_IVB_1103_engpdfgt Acesso em 10 maio 2017

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QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

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APEcircNDICES

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APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

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APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

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3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

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Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

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Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

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QUEIROZ A S MOURA E R F NOGUEIRA P S F OLIVEIRA N C PEREIRA M M Q Atuaccedilatildeo da equipe de enfermagem na sala de vacinaccedilatildeo e suas condiccedilotildees de funcionamento Rev Rene 2009 10(4)126-35 PAULA M et al Caracteriacutesticas do processo de trabalho do enfermeiro da estrateacutegia de sauacutede da famiacutelia Revista Mineira de Enfermagem Minas Gerais v 182 abr 2014 Disponiacutevel em lthttpremeorgbrartigodetalhes939gt Acesso em 11 dez 2016 POLIT D F BECK C T HUNGLER B P Compreensatildeo e delineamento de pesquisa qualitativa e pesquisa quantitativa In ______ Fundamentos de pesquisa em enfermagem ndash meacutetodos avaliaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo 5ordf ed Porto alegre Artmed 2004 p 163-210 REPUacuteBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Regulamentaccedilatildeo do exerciacutecio da enfermagem Lei nordm 7498 de 25 de junho de 1986 Disponiacutevel em lthttpwwwplanaltogovbrccivil_03leisl7498htmgt Acesso em 10 maio 2017 RIBEIRO D O et al Qualidade da conservaccedilatildeo e armazenamento dos imunobioloacutegicos da rede baacutesica do Distrito Sul de Campinas Disponiacutevel em lthttpswwwunipbrcomunicacaopublicacoesicsedicoes201001_jan-marV28_n1_2010_p21-28pdfgt Acesso em 03 nov 2016 RIO DE JANEIRO Secretaria Especial de Comunicaccedilatildeo Social 1904 - Revolta da vacina 2006 Disponiacutevel em lthttpwwwriorjgovbrdlstatic1011242044344101424memoria16pdfgt Acesso em 02 nov 2016 SANTOS C C Imunizaccedilatildeo na atenccedilatildeo baacutesica proposta de um plano de intervenccedilatildeo Disponiacutevel em lthttpswwwnesconmedicinaufmgbrbibliotecaimagem4525pdfgt Acesso em 11 dez 2016 SILVA R S Coacutedigo de eacutetica dos profissionais de enfermagem uma pesquisa documental Disponiacutevel em lthttprevistaportalcofengovbrindexphpenfermagemarticleviewFile256144gt Acesso em 02 out 2016

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APEcircNDICES

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APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

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APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

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3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 54: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

53

APEcircNDICES

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 55: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

54

APEcircNDICE A ndash Termo de consentimento livre e esclarecido

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ndash TCLE

Prezado (a) senhor (a)

A presente pesquisa intitulada SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS

IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS PROFISSIONAIS A mesma seraacute desenvolvida por

CAMILLA XAVIER CUNHA pesquisadora associada e aluna do curso de graduaccedilatildeo em

Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Nova Esperanccedila de Mossoroacute- FACENERN sob

a orientaccedilatildeo da pesquisadora responsaacutevel Dra KALYANE KELLY DUARTE DE

OLIVEIRA A pesquisa tem como objetivo geral analisar a organizaccedilatildeo e as praacuteticas

profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio de imunobioloacutegicos de um municiacutepio de meacutedio porte

Como tambeacutem investigar como estaacute a organizaccedilatildeo da rede de frio para conservaccedilatildeo dos

imunobioloacutegicos e identificar as praacuteticas profissionais em relaccedilatildeo agrave rede de frio para

conservaccedilatildeo dos imunobioloacutegicos

O presente estudo justifica-se a escolha do tema de pesquisa pelo fato de que

trabalhei em uma rede de frio e sala de vacina nos quais eacuteramos cobrados constantemente

quanto agrave organizaccedilatildeo e condiccedilotildees de armazenamento dos imunobioloacutegicos seja no

refrigerador ou nas caixas teacutermicas Por mais que soubeacutessemos de todos os cuidados

necessaacuterios ainda assim tiacutenhamos capacitaccedilotildees frequentes relacionadas agrave estas condiccedilotildees e

frisando a importacircncia destes cuidados o que me levou a ter um grande interesse pelos

cuidados de armazenamento de imunobioloacutegicos Estes satildeo de suma importacircncia pois natildeo

basta receber as vacinas precisa colocaacute-las de maneira correta no refrigeradorcaixa teacutermica

respeitando a composiccedilatildeo de cada uma (bacteriana e viral) para que assim obtenha uma

imunizaccedilatildeo com qualidade e eficaacutecia

Desta forma venho atraveacutes deste termo de consentimento livre e esclarecido

solicitar sua participaccedilatildeo nesta pesquisa e a sua autorizaccedilatildeo para utilizar os resultados para

fins cientiacuteficos (monografia divulgaccedilatildeo em revistas e eventos cientiacuteficos como congressos

seminaacuterios e etc) Nos momentos de coleta de dados os pesquisadores se comprometem a natildeo

tirar fotos ou fazer viacutedeos de modo a natildeo expor a imagem dos participantes

Conveacutem informar que seraacute garantido seu anonimato bem como assegurada sua

privacidade e o direito de autonomia referente a liberdade de participar ou natildeo da pesquisa

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 56: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

55

Vocecirc natildeo eacute obrigado (a) a fornecer informaccedilotildees solicitadas pela pesquisadora participante

Informamos tambeacutem que a pesquisa apresenta riscos miacutenimos as pessoas envolvidas poreacutem

os benefiacutecios superam os riscos

As pesquisadoras1 e o Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa desta IES2 estaratildeo a sua

disposiccedilatildeo para qualquer esclarecimento que considere necessaacuterio em qualquer etapa da

pesquisa

Eu declaro que entendi os objetivos a justificativa riscos e benefiacutecios de minha

participaccedilatildeo no estudo e concordo participar do mesmo Declaro tambeacutem que a pesquisadora

participante me informou que o projeto foi aprovado pelo Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa da

FACENEFAMENE Estou ciente que receberei uma coacutepia deste documento rubricada a

primeira paacutegina e assinada a uacuteltima por mim e pela pesquisadora responsaacutevel em duas vias

de igual teor documento ficando uma via sob meu poder e outra em poder da pesquisadora

responsaacutevel

Mossoroacute ______ 2017

_______________________________________________________

Participante da Pesquisa

________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

1 Endereccedilo residencial da pesquisadora responsaacutevel Rua Melo Franco 1285 Bairro Bom

Jardim MossoroacuteRN Fone (84) 98886-2380 E-mail kkoliveirafacenemossorocombr 2 Endereccedilo do comitecirc de Eacutetica em pesquisa R Frei Galvatildeo 12 Bairro Gramame- Joatildeo

PessoaPB Fone (83) 2106-4790 E-mail cepfacenecombr

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 57: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

56

APEcircNDICE B ndash Check list

CHECK LIST

Dados Pessoais

Nome ________________________________________________________ Idade _______

Sexo ____________ Profissatildeo _____________________

Tempo de atuaccedilatildeo na sala de vacina _________________________

Data ___________________

Dados do Local da Pesquisa

Municiacutepio _______________ UF _______

EAS (Estabelecimentos Assistecircncias de Sauacutede) ndash Tipo de estabelecimento

Hospital ( ) Hosp Maternidade ( ) Maternidade ( )

UBS ( ) Cliacutenica ( ) PACS PSF ( )

Tipo de Administraccedilatildeo

Federal ( ) Estadual ( ) Municipal ( )

Filantroacutepica ( ) Privada ( )

Nome da UBS ______________________________________________________________

Endereccedilo completo __________________________________________________________

I ndash IDENTIFICACcedilAtildeO

1) Aacuterea Urbana ( ) Rural ( )

2) Horaacuterio de funcionamento da Sala de Vacinaccedilatildeo

Manhatilde ( ) ______ agraves ______ horas

Tarde ( ) ______ agraves ______ horas

Integral ( ) ______ agraves ______ horas

II ndash ASPECTOS GERAIS DA SALA DE VACINACcedilAtildeO

1) Eacute exclusiva para esta atividade

Sim ( ) Natildeo ( )

2) A sala de vacinaccedilatildeo estaacute em condiccedilotildees ideais de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 58: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

57

3) A temperatura ambiente da sala eacute mantida entre +18degC e +20degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) Observa o prazo de validade da vacina

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O quantitativo de vacinas eacute suficiente para atender a demanda

Sim ( ) Natildeo ( )

6) Haacute estoque excessivo de vacinas na UBS

Sim ( ) Natildeo ( )

III ndash ASPECTOS GERAIS DA REDE DE FRIO

1) A tomada eleacutetrica eacute de uso exclusivo para cada equipamento

Sim ( ) Natildeo ( )

2) O refrigerador eacute de uso exclusivo para imunobioloacutegicos

Sim ( ) Natildeo ( )

3) A temperatura interna do refrigerador estaacute entre +2degC e +8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

4) A capacidade do refrigerador eacute igual ou superior a 280 litros

Sim ( ) Natildeo ( )

5) O refrigerador eacute do tipo frost-free

Sim 9 ) Natildeo ( )

6) O refrigerador estaacute em bom estado de conservaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

61) Estaacute em estado ideal de funcionamento

Sim ( ) Natildeo ( )

62) Estaacute em estado ideal de limpeza

Sim ( ) Natildeo ( )

7) O refrigerador estaacute distante de

71) Fonte de calor

Sim ( ) Natildeo ( )

72) Incidecircncia de luz solar direta

Sim ( ) Natildeo ( )

73) 20 cm da parede

Sim ( ) Natildeo ( )

8) Termocircmetro de momento com maacutexima e miacutenima digital com cabo extensor no

refrigerador

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 59: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

58

Sim ( ) Natildeo ( )

9) No evaporador satildeo mantidas bobinas de gelo reciclaacutevel na quantidade recomendada

Sim ( ) Natildeo ( )

10) No refrigerador tem bandeja coletora de aacutegua

Sim ( ) Natildeo ( )

11) No refrigerador

111) Na 1ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

112) Na 2ordf prateleira satildeo armazenadas somente as vacinas que natildeo podem ser

submetidas a temperatura negativa

Sim ( ) Natildeo ( )

113) Na 3ordf prateleira satildeo armazenados os estoques de vacinas soros e diluentes

Sim ( ) Natildeo ( )

12) Os imunobioloacutegicos estatildeo organizados por tipo lote e validade

Sim ( ) Natildeo ( )

13) Eacute mantida distacircncia entre os imunobioloacutegicos e as paredes da geladeira a fim de permitir a

circulaccedilatildeo do ar

Sim ( ) Natildeo ( )

14) Satildeo mantidas garrafas de aacutegua com corante no espaccedilo inferior interno do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

15) Existe material no painel interno da porta do refrigerador

Sim ( ) Natildeo ( )

16) Faz a leitura e o registro corretos das temperaturas no iniacutecio e no fim da jornada de

trabalho

Sim ( ) Natildeo ( )

17) O mapa de Controle Diaacuterio de Temperatura estaacute afixado em local visiacutevel

Sim ( ) Natildeo ( )

18) O serviccedilo dispotildee em nuacutemero suficiente para atender as atividades de rotina

181) Caixa teacutermica (poliuretano e ou poliestireno expandido - isopor) ou outro

equipamento de uso diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

182) Bobinas de gelo reciclaacutevel

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 60: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

59

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

183) Termocircmetro de maacutexima e miacutenima e de cabo extensor

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

19) Na organizaccedilatildeo da caixa teacutermica eacute feita a ambientaccedilatildeo das bobinas de gelo reciclaacutevel

Sim ( ) Natildeo ( ) Natildeo se aplica ( )

20) Faz o monitoramento da temperatura da(s) caixa(s) teacutermica(s) ou do equipamento de uso

diaacuterio

Sim ( ) Natildeo ( )

21) Haacute indicaccedilatildeo na caixa de distribuiccedilatildeo eleacutetrica para natildeo desligar o disjuntor da sala de

vacinaccedilatildeo

Sim ( ) Natildeo ( )

22) A temperatura da caixa teacutermica estaacute entre +2degC e + 8degC

Sim ( ) Natildeo ( )

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 61: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

60

APEcircNDICE C ndash Termo de compromisso da pesquisadora responsaacutevel

TERMO DE COMPROMISSO DA PESQUISADORA RESPONSAacuteVEL

Declaro que conheccedilo e cumprirei as resoluccedilotildees eacuteticas brasileiras em especial a

resoluccedilatildeo 5662012 e suas complementares em todas as fases da pesquisa intitulada ldquoSALA

DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAISrdquo

Comprometo-me a submeter o protocolo a PLATBR devidamente instruiacutedo ao CEP

aguardando o pronunciamento deste antes de iniciar a pesquisa a utilizar os dados coletados

exclusivamente para os fins previstos no protocolo e que os resultados desta investigaccedilatildeo

seratildeo tornados puacuteblicos tatildeo logo sejam consistentes sendo estes favoraacuteveis ou natildeo e que seraacute

enviado o relatoacuterio final pela PLATBR Via Notificaccedilatildeo ao Comitecirc de Eacutetica em Pesquisa

FACENEFAMENE ateacute o dia mecircs de ano como previsto no cronograma

Em caso de alteraccedilotildees do conteuacutedo do projeto (nuacutemero de sujeitos de pesquisa

objetivos tiacutetulo etc) comprometo comunicar o ocorrido em tempo real atraveacutes da PLATB

via Emenda

Estou ciente das penalidades que poderei sofrer caso infrinja qualquer um dos itens

da referida resoluccedilatildeo

Mossoroacute ______ 2017

_____________________________________________________________

Pesquisadora Responsaacutevel

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 62: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

61

ANEXOS

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 63: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

62

ANEXO 1 ndash Termo de anuecircncia

TERMO DE ANUEcircNCIA

Eu (Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede) representante legal da Secretaria Municipal

de Sauacutede de Mossoroacute localizada agrave Rua Pedro Aacutelvares Cabral 01 ndash Aeroporto ndash MossoroacuteRN

venho atraveacutes deste documento conceder a anuecircncia para a realizaccedilatildeo da pesquisa intitulada

SALA DE VACINA ORGANIZACcedilAtildeO DOS IMUNOBIOLOacuteGICOS E PRAacuteTICAS

PROFISSIONAIS que seraacute desenvolvida pela (o) aluna (o) CAMILLA XAVIER CUNHA do

curso de ENFERMAGEM tal como foi submetida agrave Plataforma Brasil sob a orientaccedilatildeo do

(a) Professor (a) KALYANE KELLY DUARTE DE OLIVEIRA vinculada a Universidade

FACENE a ser realizada nas Unidades Baacutesicas de Sauacutede no periacuteodo de ______2017 a

______2017

Declaro conhecer e cumprir as resoluccedilotildees Eacuteticas Brasileiras em especial a resoluccedilatildeo

46612 CNSMS e suas complementares

Esta instituiccedilatildeo estaacute ciente de suas responsabilidades como instituiccedilatildeo coparticipante

do presente projeto de pesquisa e de seu cumprimento no resguardo da seguranccedila e bem estar

dos participantes de pesquisa nela recrutados dispondo de infraestrutura necessaacuteria para a

garantia de tal seguranccedila e bem estar

Ciente dos objetivos meacutetodos e teacutecnicas que seratildeo usados nesta pesquisa concordo

em fornecer todos os subsiacutedios para seu desenvolvimento desde que seja assegurado o que

segue abaixo

1) O cumprimento das determinaccedilotildees eacuteticas da Resoluccedilatildeo 46612

2) A garantia de solicitar e receber esclarecimentos antes durante e depois do

desenvolvimento da pesquisa

3) Que natildeo geraraacute nenhuma despesa para a Secretaria Municipal de SauacutedePrefeitura

Municipal de Mossoroacute

4) A liberdade de retirar a anuecircncia a qualquer momento da pesquisa sem penalidade ou

prejuiacutezos

Antes de iniciar a coleta de dados oa pesquisadora deveraacute apresentar a esta

Instituiccedilatildeo o Parecer Consubstanciado devidamente aprovado emitido por Comitecirc de Eacutetica

em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos credenciado ao Sistema CEPCONEP

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 64: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

63

Mossoroacute _____ de ____________ de _______

____________________________________

Secretaacuterio (a) Municipal de Sauacutede

CPF _________-__

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo

Page 65: SALA DE VACINA: ORGANIZAÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS … · a sala de vacina para conservação dos imunobiológicos. ... fundamental nas ações de execução do Programa Nacional

64

ANEXO 2 ndash Certidatildeo de Aprovaccedilatildeo