Saiba o que dizem os candidatos sobre o futuro do...

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Visite-nos em: www.vivacidade.org - E-mail: [email protected] Ano 10 - n.º 110 - setembro 2015 Diretor: Miguel Almeida PUB Rio Tinto: Solução para a despoluição une Gondomar e Porto > Págs. 8 e 9 Reportagem Vivacidade Saiba o que dizem os candidatos sobre o futuro do país Legislativas 2015 Desporto AD S. Pedro da Cova: plantel jovem com ambição de gente grande > Pág. 35 Festas do Concelho 2015: Pedro Abrunhosa atua no Multiusos a 2 de outubro > Pág. 21 Cultura José António Macedo: “As pessoas pedem-me para ser candidato (à Câmara)” > Pág. 30 Política PUB

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Ano 10 - n.º 110 - setembro 2015 Diretor: Miguel Almeida

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Rio Tinto: Solução para a despoluição uneGondomar e Porto> Págs. 8 e 9

ReportagemVivacidade

Saiba o quedizem oscandidatossobre o futurodo país

Legislativas 2015

DesportoAD S. Pedro da Cova: plantel jovem com ambiçãode gente grande> Pág. 35

Festas do Concelho 2015: Pedro Abrunhosa atua no Multiusos a 2 de outubro> Pág. 21

CulturaJosé António Macedo: “As pessoas pedem-me para ser candidato (à Câmara)”> Pág. 30

Política

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2 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Editorial

FICHA TÉCNICA

Registo no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06

Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE-873)Redação: Pedro Santos Ferreira (CP-10017)Departamento comercial: Serafim Ribeiro (Tel.: 910 600 079)Paginação: Carina Moreira

Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de ComunicaçãoSocial, S.A.Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteAdministrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Lógica & Ética, Lda.Sede de Redação: Rua Poeta Adriano Correia de Oliveira, 197 4435-778 Baguim do MonteTel.: 910 600 078 / 919 275 934

Colaboradores: Alcina Cunha, Ana Gomes, Ana Portela, André Campos, Andreia Sousa, António Valpaços, Catarina Martins, Diana Ferreira, Domingos Gomes, Elisabete Castro, Guilhermina Ferreira, Henrique de Villalva, Isabel Santos, Joana Resende, Joana Simões, João Paulo Rodrigues, João Pedro Sousa, José António Ferreira, José Luís Ferreira, José Pedro Oliveira, Luís Alves, Manuel de Matos, Manuel Teixeira, Margarida Almeida, Michael Seufert, Paulo Amado, Pedro Oliveira, Rita Ferraz, Rui Nóvoa, Rui Oliveira, Salomé Ferreira, Sandra Neves e Tiago Nogueira.

Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio: www.vivacidade.orgFacebook: facebook.com/vivacidadegondomarE-mail: [email protected]: [email protected]

PRÓXIMA EDIÇÃO22 de outubro

Há uns meses atrás o “Bistu-ri” sugeriu algumas melhorias simples na ordenação do tráfe-go na área de Baguim do Monte. Nessas sugestões enquadrava-se a construção de algumas peque-nas rotundas, nomeadamente uma no entroncamento da Rua D. António Castro Meireles com a estrada nacional 15, em Ferreiros.

A sugestão em causa fun-damentava-se na observação direta do tráfego naquela zona, onde, sobretudo em horas de maior intensidade de trânsito, era visível a confusão e os riscos de circulação sobretudo para os condutores que pretendiam dirigir-se para o centro de Ba-guim, vindos da Venda Nova, ou para os que, procedentes do centro pretendiam entrar na EN 15 na direcção do Seixo.

Com ou sem a influência do “Bisturi” – para o caso nada importa – a verdade é que a au-

tarquia decidiu avançar com a construção da referida rotunda, que será brevemente concluída e já está em funcionamento. Um painel afixado no local in-forma os cidadãos sobre o cus-to da obra, verificando-se que aquele investimento é perfeita-mente aceitável e suportável.

Os resultados na disciplina do trânsito é já perfeitamente visível, melhorando a circulação e aumentando substancialmen-te a segurança dos condutores e peões. Justifica-se, pois, uma palavra de louvor a quem teve a lucidez de, por observação direta ou por sugestão alheia, decidir uma tal melhoria, apa-rentemente insignificante mas de enorme utilidade.

São atitudes como estas que fazem a diferença sobre a pers-petiva de uma política ao servi-ço da coletividade, ou ao servi-ço de interesses individuais. Ou então, apenas para servir a vai-

dade pessoal em obras faraóni-cas de pouco ou nenhum equilí-brio na relação custo benefício.

E já agora que o “Bisturi” aqui aborda este caso, é bom dar um nome à referida rotun-da, para mais fácil identificação dos cidadãos. No pressupos-to de que ali se inicia a Rua D. António Castro Meireles, en-tão nada melhor do que passar a designá-la simplesmente por Rotunda Castro Meireles. Aqui fica a sugestão…

E dando continuidade à ex-celente prática que a Junta de Baguim do Monte tem vindo a seguir de ilustrar pequenos espaços públicos com adornos que evocam a história da ter-ra, também aqui se sugere que a referida rotunda seja decora-da com motivos da história de Baguim do Monte. Alimentar a memória é também uma forma de gratidão aos nossos antepas-sados. ■

Passo a passo melhora a via públicaBISTURI | Henrique Villalva

A Junta de Freguesia de Rio Tinto investiu 40 mil euros na construção do parque infantil da Cidade Jovem, “um dos maiores compromissos eleitorais do executivo local. As obras iniciaram a 1 de setembro.

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal. Envie-nos as suas fotos para [email protected]

José Ângelo PintoAdministrador da Vivacidade, S.A.Economista e Docente Universitário

Caros leitores,

No próximo dia 4 de outubro não se esqueça de ir votar. Conheço muitas pessoas com opinião política diferente da minha e mesmo aqueles que vão votar num sentido completamente contrário aquele que eu acho que é o melhor para o país, incentivo a que votem. Não votar ou votar em branco é dizer que não se interessa pelo que pode acontecer ao país, não escolher é deixar que o voto dos outros decida por si.

Para o ajudar a perceber as propostas políticas dos diferentes partidos que concorrem às eleições, o Vivacidade realizou um trabalho de reportagem sobre o que pensam sobre os maiores desafios da região os principais líderes políticos nacionais. O resultado está patente nesta edição.

Ouço muitas vezes, especialmente nas salas de aula em que se discutem temas da atualidade, que “os políticos são todos iguais” e que tudo está mal feito no nosso país por culpa dos políticos. A minha reação é a mesma há muitos anos. Pergunto aos mais voluntariosos o que eles já fizeram pelo seu partido. Se não têm partido ou não se revêm em nenhum se já fundaram um e o puseram a funcionar. É que criticar destrutivamente é fácil. Mas construir é muito difícil. Requer não só vontade, esforço, suor e muito trabalho como

também inteligência, sagacidade e capacidade de antecipação. E dizer que isto ou aquilo está mal e que devia ser assim ou melhorado desta maneira é muito fácil. Agora ir para as sedes dos partidos, interagir com os líderes, obrigá-los a corrigir comportamentos ou substitui-los isso já é mais difícil!

O que se pede nas eleições não dá trabalho nenhum e é fácil de fazer. É só dirigir-se à secção de voto, esperar uns minutos para ser identificado, colocar uma cruzinha e vir embora. Dez minutos de caminho e cinco minutos lá dentro! Fácil, barato e muito rápido. E é o mínimo exigível para que possa dizer que é um cidadão e não mais um aproveitador do esforço dos outros.

E participe. Vote. Vá ao seu partido, qualquer que ele seja! Obrigue a que a sociedade melhore porque só com bons cidadãos o podemos concretizar!

E bem é preciso, pois o país precisa de cidadãos que o ajudem. Veja as centenas de milhares de desempregados, veja os milhares de milhões de euros que todos devemos ao exterior, fale com as pequenas e médias empresas que mal conseguem facturar para pagar aos fornecedores e ao pessoal. Mas veja também alguns sinais muito positivos, como a melhoria das exportações, a diminuição do desemprego e o pequeno mas firme aumento no consumo.

E vote.

SUMÁRIO:

BrevesPágina 4

ReportagemVivacidadePáginas 8 e 9

SociedadePáginas 6 a 20

CulturaPáginas 21 e 22

DestaquePáginas 24 a 27

PolíticaPáginas 28 a 32

DesportoPáginas 33 a 36

OpiniãoPáginas 38 a 40

Empresas & NegóciosPágina 41 e 42

LazerPáginas 44 e 45

EmpregoPágina 46

Na estrada D. Miguel, sentido Sul-Norte, a 50 metros da rotunda de um conhecido supermercado os passeios junto à capela S. José obrigam as pessoas a desviarem-se para a rua. Conhecido o histórico da estrada D. Miguel, seria aconselhável resolver o problema.

O leitor,Alberto Moutinho

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3VIVACIDADE SETEMBRO 2015 PUB

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4 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

BrevesCEA Quinta do Passal em festa no 2.º aniversário

O Centro de Educação Ambiental da Quinta do Passal comemorou, a 12 de se-tembro, o 2.º aniversário com um programa idealizado para pais e filhos que visitaram o espaço durante o dia. O Burro de Miranda que marcou presença na Quinta do Passal foi a estrela do aniversário. Durante a manhã realizou-se um espetáculo musical pela Tru-pe Sons em Cena e durante a tarde teve lugar uma oficina para crianças.

Câmara lança passatempo “#myselfiegondomar”

A Câmara Municipal de Gondomar vai comemorar o Dia Mundial do Turismo (27 de setembro) com o passatempo “#mysel-fiegondomar”. O desafio consiste em captar uma selfie no concelho em locais turísticos, experiências e ambientes de Gondomar. As fotografias podem ser publicadas com a hashtag que dá nome ao concurso ou envia-das por mensagem para o Facebook do Tu-rismo de Gondomar. O passatempo decorre até ao dia 27 deste mês.

Dia Paralímpico na Escola Gondomar 2016O secretário-geral do Comité Paralímpi-

co de Portugal e Chefe da Missão aos Jogos do Rio 2014, Rui Oliveira, e o coordenador operacional do evento, Carlos Braz, reuni-ram, a 2 de setembro, com a vereadora da Educação do Município, Aurora Vieira, e com os responsáveis dos agrupamentos de escolas do Município para definir o modelo e organização do Dia Paralímpico na Escola Gondomar 2016.

“Humor por Amor” ao NelsonO humorista Fernando Rocha vai pro-

mover um espetáculo de beneficência ao amigo de infância Nelson, que sofre de leu-cemia e precisa de um transplante de medula óssea. “A família está a passar dificuldades e eu decidi oferecer-me para organizar esta iniciativa”, afirma o comediante. O “Humor por Amor” está marcado para as 22h de 25 de setembro, no estádio do Sport Clube de Rio Tinto. A entrada custa três euros e reverte para a campanha “Vamos Ajudar o Nelson”.

Cão salvo em Rio TintoA 15 de setembro a Junta de Freguesia de

Rio Tinto, a Águas de Gondomar, os Bom-beiros Voluntários da Areosa-Rio Tinto e a Proteção Civil salvaram um cão de raça bo-xer que ficou preso, a mais de dois metros de profundidade num buraco. “O cão estava com as patas cansadas de estar em pé mas já está tudo bem com o animal. Quando se trabalha em conjunto as coisas funcionam”, disse Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, ao Vivacidade.

ACIG celebrou114.º aniversário

A Associação Comercial e Industrial de Gondomar celebrou, a 29 de agosto, o 114.º aniversário. O jantar de gala realizou-se na Sala D’Ouro do Multiusos de Gondomar. Durante o evento foram entregues os sub-sídios às empresas aderentes aos programas “Comércio Investe” e “Formação Profissio-nal”.

Gens SC joga em casa, um ano e quatro meses depois

O Gens Sport Clube regressou a casa. Em jogo a contar para a Taça Brali da Associa-ção de Futebol do Porto (AFP), o clube gon-domarense derrotou o Vila Caiz por 2-1, no renovado Parque Desportivo de Gens. “Mais do que a vitória, mais do que um jogo, o que se passou hoje em Gens ficará para sempre guardado na memória de todos nós. É tão bom estar junto dos nossos, é tão bom sentir a terra de Gens nesta casa que tantas alegrias nos deu”, pode ler-se no Facebook oficial do clube.

Gondomar SC e SC Rio Tinto conhecem adversáriosna Taça de Portugal

O Gondomar Sport Clube e o Sport Clu-be de Rio Tinto vão representar o concelho na 2ª eliminatória da Taça de Portugal de fu-tebol. O sorteio realizado a 14 de setembro ditou que o Gondomar recebe o Anadia e o Rio Tinto desloca-se a terreno adversário, para defrontar o Mortágua. A segunda elimi-natória está agendada para 27 de setembro.

Lipor promove “Adaptação às Alterações Climáticas”

A Lipor vai realizar o seminário “Adap-tação às Alterações Climáticas”, a 28 de se-tembro, pelas 9h30, no auditório da Central de Valorização Orgânica Lipor em Baguim do Monte. O evento contará com a presença de Humberto Rosa, ex-secretário de Estado do Ambiente. Em comunicado enviado à im-prensa, a Lipor reforça que a estratégia com as alterações climáticas “já vem sido desen-volvida há largos anos”.

“Maia não respeita o rio Tinto”, acusa o Movimento

O Movimento em Defesa do rio Tinto (MDRT) visitou a Lipor a 12 de setembro. Confrontado com “um cenário desolador”, os membros do MDRT acusaram os Servi-ços Municipalizados de Eletricidade, Água e Saneamento da Maia de “não respeitar o rio Tinto”. O Movimento aproveitou também para acusar a Câmara da Maia de manter-se em silêncio sobre a poluição do rio.

Assembleia Municipal ratifica Plano Municipal de Saúde

A Assembleia Municipal de Gondomar ratificou, a 8 de setembro, o Plano Municipal de Saúde para o biénio 2015-2017. O docu-mento ressalva a implementação de políticas saudáveis e estabelece a intenção do Municí-pio de Gondomar de integrar a Rede Portu-guesa de Municípios Saudáveis.

Gondomar regressou à Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro

As marcas gondomarenses Domingos Guedes Unipessoal, Lda. e a Sala Madeiras marcaram presença, de 14 a 16 de setembro, no stand do Turismo do Porto e Norte de Portugal na Loja Interativa de Turismo do Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Em expo-sição estiveram várias peças decorativas de ourivesaria, joalharia e mobiliário. A inicia-tiva pretende divulgar o concelho ao turismo.

UGIRT abre ano letivo com sessão soleneA Universidade da Grande Idade de Rio

Tinto deu início ao ano letivo 2015-2016, a 17 de setembro, com uma sessão solene realizada no auditório do Agrupamento de Escolas Infanta D. Mafalda. Em discurso, Maria José Guimarães, presidente do Con-selho Executivo e coordenadora pedagógica da UGIRT falou do futuro da universidade sénior. O grupo de alunos de Cavaquinho da UGIRT brindou o público com interpreta-ções de música tradicional portuguesa, toca-da e cantada com alegria e entusiasmo.

Caminhada Solidária da Liga Portuguesa Contra o CancroA União de Freguesias de Fânzeres e São

Pedro da Cova organizou, a 13 de setembro, uma caminhada solidária a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Cerca de 200 pessoas marcaram presença na iniciativa que percorreu cinco quilómetros de Fânzeres. A verba angariada (três euros por inscrição) foi atribuída ao Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor final foi de cerca de 900 euros. Apesar do ele-vado número de inscritos as condições me-teorológicas acabaram por afastar os atletas.

Shao Jieni conquistou3.º lugar no Open da Bélgica

A mesatenista da Ala Nun’Álvares de Gondomar, Shao Jieni, participou no Open da Bélgica de ténis de mesa e alcançou a meia-final da prova de sub-21 e os oitavos de final em seniores. A atleta saiu derrotada nos confrontos diante dos atletas Lin Ye e Jeon Jihee, respetivamente.

Club 5Basket estreiaequipa de sub16 feminina

O Club 5Basket estreou, a 19 de setem-bro, a equipa feminina de sub16 em Lousa-da. Ana Carolina, Maria Filipa, Cati Ferreira, Carol, Margarida Severino, Beatriz Lopes, Beatriz Silva, Lia Torres, Andreia Silva, Drica Ferreira, Adriana Paiva e Rita Lino (atletas), Rui Barbedo (treinador) e José Moura (dire-tor de equipa, em substituição temporária de Eduarda Silva) formaram o plantel.

Óscar Nogueira sucede a Manuel Jorge no Sousense

Óscar Nogueira é o novo treinador da UD Sousense. O técnico de 46 anos conta com passagens por Grijó, Oliveira do Douro e Perafita e quer “ultrapassar o mau início”. Óscar Nogueira substitui Manuel Jorge no comando técnico da equipa gondomarense. O anterior treinador somou duas derrotas noutras tantas jornadas.

7.º Torneio Ser Solidário reúne mais de uma tonelada de alimentos

A 7ª edição do Torneio de Futsal Ser So-lidário arrecadou mais de uma tonelada de alimentos. O torneio contou com a adesão de 48 equipas distribuídas por sete escalões. No total estiveram envolvidos 700 agentes des-portivos. Contudo, a organização do Gon-domar Futsal Clube lamentou a decisão da Câmara de Gondomar que não cedeu o pavi-lhão Multiusos para as finais da competição.

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6 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade: Rio Tinto

VI Medieval de Rio Tinto superoua marca dos 50 mil visitantesA sexta edição da Medieval de Rio Tinto contou com a presença de 51 mil visitantes entre os dias 17 e 20 de setem-bro na Quinta das Freiras. O espaço riotintense regressou ao passado e deixou os visi-tantes rendidos aos encantos medievais, da gastronomia às danças e torneios da época. A Batalha de Rio Tinto foi o ponto alto da VI Medieval.

A viagem começou na Quinta das Freiras e só parou na Idade Média, época histórica de batalhas e conquistas, época da batalha que deu nome ao rio que percorre a cidade gondomarense, o rio Tinto. Nesta sexta edição a Medieval de Rio Tinto “consagrou-se e começou a integrar o circuito nacional das feiras medievais”, diz Nuno Fonseca, organizador do evento e presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto.

O autarca que, em parceria com a Associação Artística de Gondomar,

Texto: Pedro Santos Ferreira

(ARGO), organizou a VI Medieval de Rio Tinto mostrou-se satisfeito com a adesão do público e com as novidades apresentadas este ano. “O investimento (20 mil euros) foi amplamente compensado. Atingimos a marca das 51 mil visitas que ultrapassou as minhas expectativas pessoais e as da organização. No sábado quase atingimos o limite da capacidade máxima de circulação dentro do recinto, o que nos criou algumas preocupações. Só nesse dia estiveram mais de 30 mil pessoas

na Quinta das Freiras”, afirma o presidente da Junta de Rio Tinto, em entrevista ao Vivacidade.

Segundo a organização, o sucesso desta edição atraiu visitantes fora do concelho e solidificou o evento na rota das feiras medievais nacionais. “Os aficionados das feiras medievais já nos visitam. Além disso, as pessoas que marcaram presença no recinto como feirantes ficaram amplamente satisfeitos e procuraram garantir a sua presença para a próxima edição”, refere Nuno Fonseca.

A Junta de Rio Tinto e a ARGO começam agora a pensar na sétima edição do evento e prometem “muitas surpresas” aos adeptos das recriações históricas.

Quanto à possibilidade de começar a cobrar a entrada na Medieval de Rio Tinto, Nuno Fonseca considera que a organização “não vai avançar por esse caminho enquanto tiver outras formas de arranjar receita”.

A Viagem Medieval regressa a Rio Tinto em 2016. ■

> Só no dia 19, sábado, passaram 30 mil pessoas pela Medieval de Rio Tinto

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8 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Reportagem Vivacidade

O dia 28 de agosto foi histórico para Rio Tinto, em especial para o rio que dá nome à cidade. No Centro Cul-tural de Rio Tinto, representantes da Câmara de Gondomar (CMG), da Câmara do Porto (CMP), das Águas do Município do Porto e da Região Hidrográfica do Norte assi-naram um protocolo que visa a can-didatura à construção de um inter-cetor que vai servir 235 mil pessoas e ajudar a despoluir o rio Tinto, no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR). A candida-tura poderá ser aprovada ainda este mês e a empreitada deverá arrancar no próximo ano para ficar concluída em 2018.

O presidente do Município de Gondomar, Marco Martins, o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, o presidente do Conselho da Administração da empresa de Águas do Município do Porto, Matos Fernandes e o administrador regional da Região Hidrográfica do Norte (RHN), Pimenta Machado, juntaram-se, a 28 de agosto, no Centro Cultural de Rio Tinto, para fazer história na assinatura de um protocolo que visa a candidatura ao POSEUR, num investimento total superior a nove milhões de euros, para a execução e reabilitação de um intercetor para o rio Tinto. O projeto prevê a construção de um novo intercetor desde a rotunda do Centro de Saúde de Rio Tinto até ao rio Douro, passando pela descarga de efluente da ETAR do

Meiral e pela reunião das descargas na ETAR do Freixo. Desta forma, as entidades envolvidas pretendem garantir a salubridade do efluente e a proteção ambiental da zona envolvente, num projeto que deverá servir uma população de 235 mil habitantes, entre Rio Tinto e o Porto.

A solução começou a ser traçada em fevereiro de 2014 e contou com o apoio do Ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, desde o início. O responsável do Governo destacou, durante a assinatura do protocolo, o aprofundamento da articulação entre autarquias e organismos centrais do ambiente.

Marco Martins: “Queremos melhorar a massa de água e devolver o rio à comunidade”

Ao Vivacidade, Marco Martins,

presidente do Município de Gondomar, mostra-se orgulhoso pela solução encontrada para a descarga de efluente da ETAR do Meiral que, até aqui, piorava substancialmente a qualidade da massa de água do rio Tinto.

“Entre o Centro de Saúde de Rio Tinto e a ETAR do Meiral, o emissário que existe está obsoleto e quando chove o leito do rio sobe e há um contacto direto do esgoto por tratar com a linha de água do rio. Esta candidatura prevê a substituição desse emissário, da década de 80, e vai impedir a transferência de resíduos para o rio. Além disso, tivemos em conta as queixas do Movimento em Defesa do Rio Tinto (MDRT) que dizia que a ETAR descarregava os efluentes tratados no leito do rio. Apesar de serem efluentes tratados que cumpriam os critérios que a lei impõe davam mau aspeto à massa de água e provocavam um

problema a jusante da ETAR que afetava o Porto e a zona do Parque Oriental”, resume o autarca.

A solução representa para a Câmara de Gondomar “o maior investimento de sempre em Rio Tinto”, avaliado em cerca de 800 mil euros.

Para o autarca o objetivo passa agora por ver a candidatura aprovada de forma a começar a empreitada ainda este mês. “Contamos entrar em obra no verão de 2016”, refere Marco Martins.

O edil gondomarense salienta ainda o trabalho desenvolvido em conjunto pelas entidades envolvidas na assinatura do protocolo e admite que nunca teriam existido conversações entre as autarquias do Porto e Gondomar.

“As Câmaras do Porto e de Gondomar nunca tinham conversado sobre este assunto. Segundo a Câmara do Porto, existiram tentativas de contacto que

Texto: Pedro Santos Ferreira

Nove milhões são primeiro passo para

> Os efluentes tratados na ETAR do Meiral deixam de ser descarregados no rio Tinto > O protocolo foi assinado no Centro Cultural de Rio Tinto

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9VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Reportagem Vivacidade

A solução:

José Fernando Moreira, vereador do Ambiente da Câmara Municipal de Gondomar:“Existiam várias soluções em cima da mesa mas a que mais podia servir o rio Tinto era retirar rapidamente o efluente tratado do local de descarga atual”

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar:“Este é o maior investimento da Câmara de Gondomar em Rio Tinto. Creio que daqui a três anos a cidade vai ter um salto qualitativo ambiental e paisagístico muito grande”

Nuno Fonseca, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto:“Esta luta é pela cidade e pela comunidade. O rio é fundamental para nós e ainda tem mais problemas por resolver. Este era um deles e está em fase de resolução”

Paulo Silva, porta-voz do Movimento em Defesa do Rio Tinto:“Há outros problemas por resolver, nomeadamente as ligações ilegais, separação de linhas pluviais e residuais, recuperação das margens do rio, entre outros”

nunca resultaram em respostas da Câmara de Gondomar. Para o anterior executivo, Rio Tinto era algo esquecido. Nós assumimos a questão do rio Tinto o objetivo foi juntar a vontade ao projeto concreto”, conclui o presidente do Município.

José Fernando Moreira: “O objetivo foi cuidar da despoluição do rio e tentar obter um recurso que permita às pessoas desfrutar da natureza”

Envolvido na solução para a ETAR do Meiral desde o início, José Fernando Moreira, vereador do Ambiente, está orgulhoso com o projeto apresentado a 28 de agosto. “Este foi um dos grandes problemas que herdei. Despoluir o rio começou a ser uma prioridade para mim e tentei demonstrar que estava disponível para dar uma resposta positiva á população”, começa por dizer o responsável pelo Pelouro do Ambiente da Câmara de Gondomar.

Das soluções que existiam, José Moreira, acredita que esta era “a que mais podia servir o rio Tinto” e destaca o papel do MDRT que esteve vigilante durante todo o processo “sempre com críticas construtivas”. O vereador não esquece o Parque Oriental do Porto, em Campanhã, espaço verde que sofria as consequências ambientais das descargas de efluentes após a ETAR do Meiral. “O Parque estava a ser muito mal tratado e esta solução também é importante

a despoluição do rio Tinto

como momento de viragem para aquele espaço”, refere o autarca.

A resolução do problema deixa o vereador do Ambiente satisfeito mas nem por isso descansado. “É importante realçar que não resolvemos todos os problemas do rio. Em Rio Tinto temos problemas graves com as ligações ilegais ao rio, caixas de águas residuais no leito do rio e emissários com alguns anos de existência, mas vamos estar atentos”, promete José Fernando Moreira.

Nuno Fonseca: “Vamos acabar com o foco de poluição que existia a partir da ETAR do Meiral”

Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, também vê com bons olhos o projeto apresentado para a despoluição do rio. “A solução encontrada vai descarregar diretamente os efluentes tratados no rio Douro, o que significa que vamos acabar com o foco de poluição que existia na ETAR do Meiral”, explica o autarca. Quanto à sinergia que uniu a CMG, a CMP, a Águas do Norte e a RHN, o autarca riotintense ressalva a facilidade de resolver problemas com o “dinamismo e vontade que existiu”.

“Nunca tinha havido interesse em resolver o problema mas sei que com vontade as coisas acontecem. Hoje estou confiante porque vi pessoas envolvidas no projeto e que querem ir para a frente com a solução encontrada”, finaliza Nuno Fonseca.

Paulo Silva: “Esta era a decisão correta que vinha sendo adiada durante anos e anos”

Também para o MDRT a solução representa “uma decisão correta”. Paulo Silva, porta-voz do Movimento, define o projeto como “o sonho do MDRT”. “O processo não foi muito pacífico e há poucos meses queriam colocar os dois efluentes na zona da ETAR do Freixo que seria um erro crasso porque ia destruir a foz do rio Tinto. Felizmente a Câmara do Porto, pelo vereador do Ambiente, Luís Araújo, foi fulcral para que o projeto levasse os efluentes das ETAR para o rio Douro, onde o impacto ambiental é menor. No entanto, os problemas associados às ETAR vão estar escondidos mas vão ser trasladados para o Douro”, atesta o responsável do MDRT.

O que mudou? “Passou a existir vontade política e a possibilidade de recorrer a fundos europeus”, afirma Paulo Silva.

Contudo, o porta-voz do Movimento não esquece os problemas que ficam por resolver no rio Tinto (ligações ilegais, separação de linhas pluviais e residuais, recuperação das margens do rio) e refere que “ainda há muito por fazer”. “Vamos continuar a lutar pela recuperação de um percurso maior do rio Tinto, por exemplo, desde a zona do campo desportivo do Atlético de Rio Tinto até à Lipor”, confirma o representante do Movimento em Defesa do Rio Tinto. ■

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10 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

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www.alcinacunha.com

De super-herói a super-fashion, a capa está sempre presente para nos conceder uma imagem poderosa.

Já não é novidade nenhuma que a capa está de volta. Ela começou a aparecer mais ou menos há dois anos em alguns looks de várias celebridades, e logo as marcas começaram a produzir as suas próprias versões da “capa perfeita”. Vimo-la a aparecer de forma tímida no inverno passado, este verão estava presente em vários vestidos e tops, e agora com a chegada do tempo mais fresco, ela marca definidamente território no mundo da moda e no nosso guarda-roupa.

É muito fácil apaixonar-se por esta peça. Ela é bastante prática de usar, versátil e na maioria das vezes, quente o suficiente para se tornar no seu agasalho predileto. Fica bem com tudo e sobrepõe qualquer peça. Mas o que eu gosto mais nela é o que ela representa. As capas têm um toque misterioso, completado com glamour e romantismo que me fascina.

Existem em várias versões, de vários tamanhos, cores e tecidos. Só precisa escolher o modelo com que mais se identifica, mas aviso-lhe que, com tantos modelos disponíveis, não vai ser fácil escolher só um. Por isso comece por uma versão que sabe que se pode tornar intemporal. ■

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Novo ponto de entrega deágua para Rio Tinto causou transtornos à população

II Piquenique de Rio Tinto juntou famílias na Quinta das Freiras

Na sequência de trabalhos na conduta adutora Ca-banas/Venda Nova, por parte da empresa Águas do Norte, a empresa Águas de Gondomar interrompeu por duas vezes o abasteci-mento de água à popula-ção. A situação foi resolvi-da mas o protocolo datava de 2009.

A segunda edição do Pi-quenique de Rio Tinto, realizada a 6 de setembro, voltou a levar várias famí-lias à Quinta das Freiras. A iniciativa dinamizada pela Junta de Rio Tinto quer tornar o espaço num local de lazer familiar.

Os responsáveis pelas empresas Águas do Norte e Águas de Gondomar reuniram-se, a 31 de agosto, para encontrar uma solução técnica para a interrupção no abastecimento de água que ocorreu no mês passado, em duas ocasiões distintas, em várias zonas da freguesia de Rio Tinto, na sequência de trabalhos de reparação que foram necessários efetuar na conduta adutora Cabanas/Venda Nova.

Testadas várias possibilida-

“Esta iniciativa é importante para as pessoas perceberem que a Quinta das Freiras está ao

des, as empresas decidiram concretizar um protocolo assinado em 2009, entre a Águas do Douro e Paiva e a Águas de Gondomar (AdG), que previa a construção de um novo ponto de entrega da rede em alta para a rede em baixa junto à Rua de Angola. A decisão mereceu a aprovação da Câmara de Gondomar. Após duas interrupções no abastecimento de água à população a obra teve início com a entrada em serviço do novo ponto de entrega em alta e a posterior desativação, em definitivo, da conduta adutora Cabanas/Venda Nova.

serviço da comunidade e pode ter outras implicações. Este espaço é muito frequentado por pessoas que vêm aqui praticar desporto mas pode oferecer muito mais à comunidade”, começa por explicar Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, à margem do II Piquenique Familiar da freguesia.

Objetivo? Criar o hábito de fazer piqueniques na Quinta das Freiras. “Queremos tornar este espaço num local de lazer e familiar. Esse é o espírito que

Novos administradores e desconhecimento do protocolo

Na opinião de Nuno Fonseca, presidente da Junta de Rio Tinto, a entrada de novos administradores resolveu “o que demorou nove anos a ser feito”. “Quando há vontade de resolver problemas eles são resolvidos, quando queremos adiar os problemas é mais difícil. Talvez seja necessário mudar de protagonistas”, afirmou o autarca.

Já Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, acredita que o protocolo só foi executado porque “existiu uma avaria”. “Se não tivesse existido esta avaria eu nem sequer sabia do protocolo porque as AdG nunca me tinham dado conhecimento”, lamenta o edil gondomarense. A obra fica concluída a 24 de setembro. ■

queremos implementar com esta iniciativa”, confirma o autarca.

Em declarações ao Vivacidade, Nuno Fonseca admite continuar a lutar “pela transferência da Quinta das Freiras para a gestão da Junta de Rio Tinto” para dar continuidade à dinamização do equipamento concelhio.

Durante o dia as famílias que marcaram presença no espaço verde riotintense divertiram-se com jogos tradicionais, música e dança, dinamizada pelos projetos “Projet’Arte” e “Relata Talentos”. ■

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11VIVACIDADE SETEMBRO 2015 PUB

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12 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

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Ana Paris e Ghob noII Festival da Juventude de S. Pedro da CovaA associação Projeto Jovem está a preparar a segunda edi-ção do Festival da Juventude. O evento vai realizar-se a 26 de setembro no terreno próxi-mo da Junta de Freguesia de S. Pedro da Cova e conta com atuações dos grupos Ana Pa-ris e Ghob.

A associação Projeto Jovem tem cartaz fechado para a segunda edição do Festival da Juventude. O evento volta a realizar-se em São Pedro da Cova, no terreno que recebeu as marchas populares da freguesia, e vai contar com concertos das bandas Ghob, de Valongo, e Ana Paris, de S. Pedro da Cova.

“A nossa motivação principal passa por atrair malta jovem ao Festival e a juventude do futuro também passa pelas crianças”, explica David Tavares, dirigente da associação.

Por isso, durante a manhã, vão realizar-

se várias atividades e estão também disponíveis insufláveis e pinturas faciais para animar os mais novos. O destaque vai para uma aula de zumba liderada por Susana Santos, marcada para as 11h.

Entre as 16h e as 18h30 a dança vai animar a tarde do Festival da Juventude e durante todo o dia está disponível uma zona bar com bebidas e alimentos à

disposição dos visitantes.A associação, sediada em Fânzeres,

chegou a ponderar a hipótese de realizar o evento na freguesia fanzerense, contudo, o Festival da Juventude permaneceu em S. Pedro da Cova, à semelhança do que tinha acontecido na primeira edição. “Este ano não queríamos perder o ímpeto do ano passado. No entanto, não nos esquecemos

que estamos integrados numa União de Freguesias”, refere Nuno Oliveira, presidente do Conselho Fiscal do Projeto Jovem.

O Festival da Juventude de S. Pedro da Cova conta com o apoio do comércio local, da União das Freguesias de Fânzeres e S. Pedro da Cova e da Câmara Municipal de Gondomar. ■

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> Carlos Vieira, Nuno Oliveira, David Tavares e Pedro Barbosa > O Festival volta a realizar-se em S. Pedro da Cova

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13VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

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Associação Vai Avante celebrou53.º aniversário em festaAs comemorações do 53.º ani-versário da Associação Vai Avante arrancaram a 3 de se-tembro com a sessão solene e noite de fados, na Escola de Tardariz.

Foi um mês em festa para a Associação Vai Avante, como tem sido hábito. Em setembro, a Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) comemorou a passagem dos 53 anos de existência com um conjunto de iniciativas realizadas de 3 a 30 de setembro. Na Escola de Tardariz, realizou-se a sessão solene que marcou o início da comemoração do 53.º aniversário. A cerimónia contou com a presença de representantes de várias entidades concelhias e ficou marcada pela distinção de várias personalidades gondomarenses [ver caixa], sócios honorários e sócios de prata (25 anos) do Vai Avante. Em discurso emocionado, Fernando Duarte, presidente da associação de S. Pedro da Cova, destacou o trabalho diário dos funcionários e técnicos do Vai Avante e fez um pedido aos responsáveis autárquicos. “A EDP Solidária deu-nos 550

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mil euros para fazermos obras nesta casa (Escola de Tardariz) e nós não queremos os idosos em casa porque aqui temos condições para acolhê-los, só falta cederem-nos este espaço. Acredito que o nosso presidente de Junta (Daniel Vieira) vai estar connosco porque não pode estar contra nós nem contra os idosos”, lamentou o dirigente da IPSS.

Em resposta, o presidente da União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova

reforçou a vontade de “colocar os interesses de S. Pedro da Cova e Fânzeres acima de tudo”. “Não tenho dúvidas que esta associação tem um projeto para o desenvolvimento da freguesia. Quem me conhece sabe que não sou adepto de algumas formas de anunciar, mas desde que assumi funções autárquicas nunca neguei nenhum apoio solicitado”, referiu Daniel Vieira.

Já o presidente da Câmara Municipal

de Gondomar, Marco Martins, salientou o trabalho “de referência” da instituição social e recordou que o apoio do Município às instituições sociais do concelho vai manter-se inalterado. “Durante o mês de setembro vamos atribuir os apoios financeiros ao movimento associativo no valor total de 750 mil euros. Os apoios serão pagos até ao final do ano e recordo que a área social não sofreu corte algum”, disse o edil gondomarense. ■

Na sessão solene foram homenageados: Isabel Santos, ex-vereadora da Câmara Municipal de Gondomar (CMG) e deputada da Assembleia da República pelo PS,

Os homenageados pelo Vai Avante: Cristina Castro, ex-vereadora da CMG, Carla Vale, diretora do Centro de Emprego de Gondomar, Manuel Pinto, presidente da Federação das Coletividades do Concelho de Gondomar (FCCG), Joaquim Viana, ex-

vereador da CMG e ex-presidente da Junta da Lomba e Fernando Paulo, ex-vereador da CMG e diretor municipal da presidência da Câmara do Porto. No final da longa cerimónia fez-se silêncio e cantou-se o fado.

> A sessão solene decorreu na Escola de Tardariz > Marco Martins entregou medalha a Fernando Paulo

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14 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

Centro Social de Soutelo acolheuI Encontro do PRI de Rio Tinto

Projet’Arte: execução do projetoultrapassa objetivos iniciais

O I Encontro do Programa de Respostas Integradas de Rio Tinto realizou-se, a 15 de se-tembro, nas instalações do Centro Social de Soutelo. Di-vulgar à comunidade o traba-lho das instituições sociais foi o objetivo do evento.

Um ano após a criação do Projet’Arte, destinado a crianças e jovens dos seis aos 30 anos em situação social-mente vulnerável, Hélder Tei-xeira, coordenador do projeto faz um balanço positivo do trabalho desenvolvido.

O Centro Social de Soutelo organizou o I Encontro PRI de Rio Tinto que contou com a presença de representantes de várias entidades, entre elas a Câmara Municipal de Gondomar, as Juntas de Freguesia de Rio Tinto e Baguim do Monte, a União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, o Centro Social de Soutelo, o Centro de Recursos para a Inclusão (CRI) do Porto, o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), a Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD), a Unidade de Alcoologia do Norte e a Associação dos Albergues Noturnos do Porto.

Enquadrado no Programa Cidadania Ativa da Fundação Calouste Gulbenkian, o Projet’Arte está sediado no Liceu Martim Fernandes, em Rio Tinto, e cumpre em setembro um ano de atividade. Ao Vivacidade, Hélder Teixeira, coordenador do projeto, mostra-se orgulhoso pelos resultados alcançados.

“Relativamente à execução do projeto todos os itens ultrapassam os objetivos iniciais e isso foi conseguido porque fomos dispersando a nossa ação. Logo após a nossa apresentação do projeto surgiram solicitações para intervirmos noutros locais e foi o que aconteceu. Estamos a intervir no Bonfim e em Matosinhos, para além de intensificarmos a nossa ação em Gondomar”, afirma o responsável.

Capacitar jovens através da arte de

Para José Ricardo, coordenador do Centro Social de Soutelo, o objetivo da conferência é “devolver os projetos à comunidade para que a mesma saiba o que fazemos diariamente”. “É preciso que a comunidade saiba o que é feito e que o critique. Temos que perceber se estamos a responder às necessidades ou não. Esse é o nosso objetivo”, esclarece o responsável.

O I Encontro PRI de Rio Tinto foi inaugurado com as declarações de Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Mira de Sousa, presidente da Assembleia Geral do Centro Social de Soutelo, José Goulão, diretor-geral do SICAD, e Adelino Ferreira, coordenador regional da DICAD – ARS Norte I.P.

“Nós estivemos um ano sem projetos de reinserção e todas as pessoas que eram apoiadas tiveram de ficar sozinhas e ainda não estavam preparadas para isso. Por isso, este trabalho tem de ser continuado e nós sabemos que muitas vezes os técnicos são as suas próprias muletas”, lamenta o coordenador do Centro Social de Soutelo ao Vivacidade. ■

Fotos PSF

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uma forma informal para entrarem no mercado de trabalho é o desígnio do Projet’Arte. Para isso foi necessário atrair o público-alvo do projeto com as “formações profissionais, com o Triplo Salto, atividades lúdicas e colaboração com os parceiros de Gondomar”, recorda o coordenador do projeto.

As turmas vão desde alunos do 5.º ao 12.º ano de escolaridade e a música, a dança e o teatro são os meios utilizados para cativar os interessados.

O sucesso já levou à criação do grupo Xilobaldes que é frequentemente convidado para integrar espetáculos e eventos. Além disso, o Grupo de Teatro Fórum do Projet’Arte integrou, mais recentemente, o MEXE_III Encontro Internacional de Arte e Comunidade.

Hélder Teixeira espera agora ver o financiamento do programa da Fundação Calouste Gulbenkian acompanhar o crescimento do Projet’Arte que conta com uma média de 25 pessoas por dia inseridas

Marisa Matos:“Quando vim para aqui não sabia o que fazer. Agora não me vejo a fazer outra coisa e estou sempre disposta a trabalhar. Também me ajudou a crescer pessoal e profissionalmente. Já estou empregada, felizmente”

Alexandra Pinto:“Mudou-me a nível pessoal e profissional. Sou uma pessoa melhor em todos os níveis, sobretudo na interação com os outros”

Marcelo Mendes:“Tenho melhorado muito a minha comunicação. Quando cheguei era muito tímido e tenho vindo a fazer grandes progressos, tanto no grupo de teatro como no de música”

O que mudou como Projet’Arte?

nas atividades desenvolvidas.O objetivo do coordenador passa pela

construção de um espetáculo final que envolva os cinco grupos de música do projeto, a par de uma aposta reforçada no desenho, cinema e fotografia como forma de cativar o interesse dos jovens para o Projet’Arte. ■

> Alexandra Pinto, Hélder Teixeira, Marcelo Mendes e Marisa Matos

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15VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

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Iberanime OPO 2015 traz Cosplay WorldMasters ao MultiusosO Iberanime Porto 2015 regressa a Gondomar nos dias 24 e 25 de outu-bro. O pavilhão Multiusos volta assim, uma vez mais, a receber os amantes da cultura popular japonesa.

São dois dias inteiramente dedicados aos fãs das bandas desenhadas, videojogos e animação japonesa. O Iberanime OPO 2015 regressa ao Multiusos de Gondomar e traz como grande novidade a internacionalização do evento através da competição Cosplay World Masters (CWM). “Pela primeira vez, e sem paralelo no país, é organizado um concurso de cosplay com eliminatórias locais e cuja final se realiza em Portugal. Será um momento de verdadeiro espetáculo”, confirma Marta Albuquerque, responsável de comunicação e marketing digital da produtora Manz. Além disso, o evento traz um novo modelo tripartido, estreado na edição de Lisboa, com a divisão do espaço em três áreas e respetivos palcos: J-Pop, Cultura Tradicional Japonesa e IA! Plus. “O facto do Iberanime estar organizado por áreas permite-nos explorar as mesmas como nunca”, destaca a responsável. A organização pretende

uniformizar o evento no Porto e em Lisboa mas considera o “tipo de público” distinto. “As reações são diferentes e a valorização de umas ou de outras atividades também. Em Lisboa tivemos a eliminatória do CWM e agora temos a final no Porto, por exemplo”, refere Marta Albuquerque ao Vivacidade.

Para os fãs da cultura popular japonesa estão também disponíveis os “habituais descontos” com os parceiros da organização (Cartão Jovem e CP). Até 23 de outubro os bilhetes custam entre nove a 46 euros. Nos dias do evento o custo da entrada é mais elevado. ■

Foto Arquivo Vivacidade

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16 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

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Época balnear concluídasem incidentes e vítimasnas praias fluviaisO Município de Gondomar encer-rou a época balnear sem registo de incidentes e vítimas nas praias fluviais da Lomba e Zebreiros, as únicas classificadas como tal no rio Douro.

Sem registo de incidentes e de vítimas. É assim que encerra a época balnear 2014-2015. Pelo terceiro ano consecutivo, o primeiro com duas praias fluviais, o Município de Gondomar congratulou-se “com o verdadeiro êxito que constitui a época balnear agora finda”.

O comunicado enviado à imprensa salienta o “enorme afluxo da população, a qualidade das águas genericamente boa e o registo zero de incidentes e de vítimas” em sintonia com as determinações emanadas pela Autoridade Marítima Nacional.

O balanço da época balnear realizou-se, a 18 de setembro, na Loja Interativa de Turismo de Gondomar e contou com a presença do vereador do Turismo da Câmara de Gondomar, Carlos Brás, do comandante da Capitania do Douro, Vítor Santos, autarcas das Juntas de Freguesia

envolvidas, o Delegado de Saúde de Gondomar e nadadores-salvadores.

“Para este resultado muito contribuiu um investimento superior a 400 mil euros em obras, equipamentos e recursos humanos que permitiram dotar as zonas balneares de condições de acessibilidade, qualidade e segurança (análises, limpeza, nadadores-salvadores, etc.)”, pode ler-se na nota de imprensa.

Recorde-se que a Câmara de Gondomar tem como objetivo para a próxima época balnear a obtenção da designação e classificação da praia de Melres. ■

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18 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

POSTO DE VIGIAManuel TeixeiraJornalista e Professor Universitário

Angústia sobre o futuro deixa eleitores indecisos

1 – Já em plena campanha eleitoral, com os líderes partidários a desdobrarem-se em iniciativas de rua de norte a sul, e com as intervenções ao rubro nas rádios e televisões, parece haver cada vez mais incertezas sobre os resultados destas legislativas. Há sondagens para todos os gostos, e, até ao momento, a única tendência que parece consolidar-se é a de que nenhuma força política obterá sozinha a maioria absoluta dos votos.

Em tese, e a fazer fé nas sondagens, as duas maiores forças partidárias encontram-se na zona de empate técnico. E se assim for, independentemente de quem seja o vencedor, o “day after” eleitoral pode abrir o caminho a um complicado processo de negociações, ou, em alternativa, à formação de um governo minoritário. Não é nenhuma tragédia, e qualquer das situações já foi vivida na nossa era democrática.

2 – Apesar de ser este, no momento, o estado da arte, nada nos diz que até ao fim da campanha eleitoral as coisas não se alterem substancialmente, quer a favor dos socialistas, quer a favor da coligação PSD/CDS. Como também nada nos diz que as sondagens sejam minimamente credíveis, podendo a sentença das urnas contrariar todas as previsões, como de resto tem acontecido frequentemente, tanto em Portugal como em qualquer parte do mundo.

É por isso que será sempre muito arriscado construir cenários com base em sondagens. O mais arriscado é fazer futurologia alicerçada nos barómetros dos fazedores de opinião, com base nas perdas ou ganhos dos protagonistas dos debates das rádios e televisões. Vaticínios com base em dados ou pressupostos tão voláteis é entrar num jogo que não nos garante qualquer análise substantiva, e chega mesmo a roçar as margens da manipulação.

3 – Resulta de tudo isto que, mais importante do que alimentar o jogo da adivinhação, será analisar as propostas políticas que cada partido oferece aos eleitores. E, neste caso, também as incertezas se avolumam. Porque enquanto a coligação governamental pouco mais promete do que prosseguir o caminho do rigor orçamental, o Partido Socialista propõe-se aliviar o cinto da austeridade rapidamente, e apostar no consumo privado como mola para o crescimento económico.

Ninguém de boa-fé pode assegurar qual das opções permitirá atingir mais rapidamente o patamar da normalidade política e do desenvolvimento económico do país. É esta angústia que hoje aflige milhares de portugueses. E não espanta, por isso, que seja tão elevado o número daqueles que, em bom rigor, não sabem ainda qual será a sua opção final. E na política como na vida, a incerteza é o principal alimento da angústia colectiva… ■

Durante três dias consecutivos a Câmara Municipal de Gondomar brindou cerca de mil alunos do concelho com a oferta de uma viagem de barco entre o cais de Vila Nova de Gaia e Entre-os-Rios. A viagem de finalistas da Geração D’Ouro

Viagem de finalistasda Geração D’Ouro contou com cerca de mil alunos

Pelo segundo ano consecutivo, cer-ca de mil alunos do concelho parti-ciparam na viagem de barco pelas margens do rio Douro.

realizou-se pelo segundo ano consecutivo com o intuito de distinguir os alunos de Gondomar, do ensino público e privado, que no ano letivo anterior concluíram com êxito o 4.º ano de escolaridade.

Segundo o Gabinete de Imprensa e Comunicação, o principal objetivo da iniciativa é “valorizar e dar a conhecer aos cidadãos o património e a riqueza natural de Gondomar”.

A oportunidade de viajar de barco representa, para muitos alunos, a primeira vez que podem observar Gondomar a partir do leito do rio Douro. ■

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19VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Já estão à venda os bilhetes para o Festival de Teatro de Fânzeres. O evento arranca com a peça protagonizada pela humorista Ana Bola, intitulada “Ana Bola Sem Filtro”, a 10 de outubro. Estão agendados mais três espetáculos [ver caixa] que terão início às 21h30 até ao final do mês.

Os ingressos para os espetáculos do evento que vai marcar a inauguração do Salão Paroquial de Fânzeres após as obras de remodelação podem ser adquiridos na secretaria da Junta de Freguesia de Fânzeres, na secretaria da paróquia da freguesia ou nas instalações do Centro Republicano e Democrático de Fânzeres. O valor do custo dos bilhetes reverterá para apoiar as obras efetuadas no Salão Paroquial de Fânzeres.

“Era necessário adequar oequipamento aos dias de hoje”

Para o padre Andrade, da paróquia de Fânzeres, a remodelação do espaço paroquial tornou o espaço “mais moderno e adequado aos tempos

Festival de Teatro de Fânzeres inaugura Salão Paroquial remodelado

A União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova e o Centro Republicano e De-mocrático de Fânzeres vão organizar o Festival de Teatro de Fânzeres de 10 de outubro a 31 de outubro. “Ana Bola Sem Filtro” é a peça que mar-ca o arranque do evento que vai inaugurar o remodelado Salão Paroquial da freguesia.

que correm”. A obra representou um investimento superior a 20 mil euros e tem como principais mudanças o prolongamento de dois metros do palco principal, a modificação da entrada e a nova pintura do salão paroquial. “O novo palco vai permitir que agora atuem ali bandas de música, ranchos folclóricos e novos tipos de espetáculos que até agora eram impossíveis de realizar”, afirma o pároco de Fânzeres.

A intervenção contou também com o apoio da UF de Fânzeres e S. Pedro da Cova. “Naturalmente apoiamos esta obra e mostramos a nossa disponibilidade para colaborar financeiramente com esta remodelação. Já visitei o salão e parece-me que o espaço vai ficar com melhores condições para a realização de espetáculos e eventos”, conclui Daniel Vieira, presidente da autarquia local. ■

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10 de outubro – “Ana Bola Sem Filtro”, por Ana Bola17 de outubro – “O Morgado de Fafe Amoroso”, pelo Grupo Paroquial de Teatro e São Pedro da Cova24 de outubro – “As Fofoqueiras”, pelo Centro Republicano e Democrático de Fânzeres31 de outubro – “Uma Bomba Chamada Etelvina”, pelo Grupo de Teatro da Associação Social Recreativa e Cultural Bem Fazer Vai Avante

Programa Festival Teatro de Fânzeres:

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20 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Sociedade

OPINIÃO

Saiba quais os seus direitos em relação ao material escolar do seu filho.Comprou uma máquina de calcular científica e já não funciona? Saiba como agir.

Os equipamentos electrónicos gozam de dois anos de garantia. Em caso de desconformidade ou avaria do produto dentro deste prazo, deverá o consumidor reclamar ao vendedor, fazendo-se acompanhar do comprovativo de compra.

A lei define quatro vias possíveis para resolução: a reparação, a substituição, um desconto sobre o preço ou a devolução com reembolso do mesmo.

Em caso de reparação, a mesma não poderá ultrapassar o período de trinta dias.

Nada está definido quanto ao número de reparações exigidas para avançar para uma das outras opções, mas deve haver bom senso. Se, depois de duas ou mais reparações, o artigo continuar com problemas, pode exigir uma das outras opções.

Ao ativar a garantia, não lhe poderão cobrar quaisquer encargos, nem mesmo devido a “despesas de transporte”.

A contagem do prazo de garantia interrompe-se durante as reparações. Se, por exemplo, estiver privado do bem por duas semanas, peça para lhe prolongarem o prazo por esse período.

Se o bem for substituído, o novo beneficia de uma garantia de dois anos. Se apenas uma peça for substituída, esta também beneficia de uma garantia de dois anos.

Em caso de recusa pelo vendedor da reclamação ou não concordância com a proposta de resolução, reclame por escrito com carta registada com aviso de receção.

Marta Gil, jurista da DECO

Para qualquer pedido de informação ou apoio para resolução de conflitos de consumo e situações de sobre-endividamento, dirija-se à DECO ([email protected]) ou ao Gabinete de Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Gondomar. A autarquia dispõe de um protocolo de colaboração com a DECO e presta apoio gratuito aos munícipes.

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II Noite Branca deGondomar superousucesso daprimeira edição

A II Noite Branca de Gondomar encheu as ruas da cidade com mais de 100 mil pessoas, concertos, ani-mação de rua e espetáculos ao vivo. Tudo a rigor, de branco, pois claro.

Mais de 200 performers animaram as ruas de Gondomar (S. Cosme) na II Noite Branca de Gondomar. A iniciativa realizada na noite de 5 de setembro, prolongou-se pela madrugada do dia 6 e superou o sucesso da primeira edição ao contar com a presença de mais de 100 mil pessoas nas ruas da cidade.

Primeiro Cuca Roseta e depois os Blasted Mechanism, subiram ao palco principal situado

junto ao Largo do Souto para dar música ao público que lotou as ruas para assistir ao espetáculo.

Para Sandra Almeida, vereadora do pelouro do Desporto e Juventude da Câmara de Gondomar, a segunda edição da Noite Branca “ficará na história deste evento”. Ao Vivacidade, a autarca considera a iniciativa “uma imagem de marca da cidade e que projeta Gondomar”. A vereadora destaca o flashmob com cerca de 400 participantes como um dos momentos altos da festa e realça o “dinamismo do associativismo e do comércio local” como “imprescindíveis para alcançar o glamour pretendido na Noite Branca”.

A Noite Branca de Gondomar promete regressar em 2016 para, uma vez mais, abrir as Festas do Concelho com milhares de pessoas nas ruas da cidade de Gondomar (S. Cosme). ■

> O trio elétrico deu música às ruas de gondomar (S. Cosme)

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21VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Cultura

Festas do Concelho 2015: programa concilia atividades lúdicas e religiosas

Texto: Pedro Santos Ferreira

O concelho está em festa até 11 de outubro. No programa constam iniciativas para to-dos os gostos, desde o lazer, à cultura e ao profano. Em de-clarações ao Vivacidade, os representantes da Comissão de Festas destacam a aposta em “eventos com dimensão”.

A II Noite Branca de Gondomar inaugurou, a 5 de setembro, as Festas do Concelho 2015. No entanto, não faltam iniciativas programadas para a romaria em honra de Nossa Senhora do Rosário, S. Cosme e S. Damião. Ao Vivacidade, Luís Filipe Araújo, vereador da Cultura da Câmara de Gondomar, destaca as Festas do Concelho como “um grande momento de afirmação da cultura popular e tradicional gondomarense junto dos municípios vizinhos”.

“Vem muita gente de fora a Gondomar nesta altura, por isso temos apostado em eventos com alguma dimensão para potenciar essa capacidade de atração. Por outro lado, não esquecemos as iniciativas mais tradicionais como o I Merend’Ouro no Monte Crasto que, apesar da chuva, teve muita gente”, afirma o vice-presidente do Município.

Para o autarca as Festas devem “apostar na tradição e compreender a modernidade”, ideia ilustrada no agenda de eventos até ao dia 11 de outubro [ver caixa].

O concerto de Pedro Abrunhosa no Multiusos de Gondomar é o grande destaque do programa deste ano, mas a Feira das Tasquinhas, novamente com dois fins de semana, o programa cultural reformulado e a I Mostra de Artesanato D’Ouro prometem atrair milhares de pessoas a Gondomar.

“A oferta é diversificada e para todo o tipo de públicos”, assume o representante da Câmara de Gondomar na Comissão de Festas. A Comissão, composta pela autarquia e pela Confraria S. Cosme e S. Damião e Nossa Senhora do Rosário, conta com um orçamento de 161 mil euros que incluem a atribuição de subsídios às instituições responsáveis pela organização das iniciativas inseridas no programa.

“Foi difícil manter o orçamento para este ano mas conseguimos. No ano passado fizemos uma redução de 40 mil euros e a Confraria compreendeu que o Município atravessa uma situação financeira delicada. Ainda assim conseguimos apresentar um excelente programa”, realça Luís Filipe Araújo.

> O I Merend’Ouro realizou-se no Monte Crasto

> A procissão continua a ser o momento alto das Festas

> Francisco Ascensão (à esq.) da Confraria > O “Portugal em Festa” da SIC regressou a Gondomar

“Esta é a última granderomaria do Norte”

Para Francisco Ascensão, presidente da Confraria S. Cosme e S. Damião e Nossa Senhora do Rosário, as Festas do Concelho são “o grande acontecimento que faz com que as pessoas de fora se desloquem a Gondomar”.

“Esta é a última grande romaria do Norte e sempre houve a tradição das

I Mostra de Artesanato D’Ouro24 a 27 de setembro, no Largodo Souto

Concerto dos Padroeiros24 de setembro, na Igreja Matrizde Gondomar

XVI Feira das Tasquinhas1.º Fim de semana – 2 a 5de outubro, no MercadoMunicipal de S. Cosme

Concerto Pedro Abrunhosa2 de outubro, no Multiusos deGondomar

Grandiosa Sessão deFogo-de-Artifício2 de outubro

Grandiosa Procissão deLouvor e Honra a Nossa Senhora do Rosário e aos Padroeiros S. Cosme e S. Damião5 de outubro, em Gondomar(S. Cosme)

XVI Feira das Tasquinhas2.º Fim de semana – 9 a 11de outubro, no MercadoMunicipal de S. Cosme

Próximas iniciativas:

pessoas de concelhos a sul do Douro virem satisfazer as suas promessas à Nossa Senhora do Rosário, a S. Cosme e S. Damião”, refere o responsável pela Confraria.

Quando questionado sobre a comparação com outras romarias do Norte, Francisco Ascensão equipara as Festas do Concelho às Festas de Lamego e salienta um dado histórico. “Estas festas

são feitas há 600 anos sem qualquer interrupção. A Confraria foi criada em 1727 e não há registo de interrupção desta romaria, nem mesmo no início do século XX, com a implantação da República. Nessa altura houve proibição de manifestações de fé mas a Confraria conseguiu uma autorização especial do regedor para que a procissão saísse à rua”, conclui o presidente da Confraria. ■

Foto Arquivo VivacidadeFoto D

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Foto PSF

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22 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Cultura

Museu Mineiro ultrapassou os 5 mil visitantessó em agosto

Cer.ta.me 2015: exposição está de regresso aoAuditório Municipalde Gondomar

O Museu Mineiro de São Pedro da Cova bateu no último mês de agos-to o registo de cinco mil visitantes. Nos últimos três anos, este registo apenas era alcançado no final de cada ano.

A mostra bienal de cerâmica, ta-lha e metais organizada pela As-sociação Artística de Gondomar (ARGO) vai estrear a renovada sala de exposições Júlio Resende no Auditório Municipal de Gondo-mar a 26 de setembro.

Um plano de atividades mais dinâmico, diversificado e direcionado, a par da divulgação do espaço e das suas atividades para fora das fronteiras do concelho são o segredo para o sucesso do Museu Mineiro de São Pedro da Cova. Só no último mês de agosto o espaço recebeu mais de cinco mil visitantes, uma marca histórica para o museu que registou também “o aumento de público oriundo dos concelhos da Área Metropolitana do Porto, do sul do país e

Os trabalhos de cerâmica, talha e metais de 30 artistas vão estar em exposição no Auditório Municipal de Gondomar a partir do dia 26 de setembro. No total, são mais de 71 obras que vão estar expostas no Cer.ta.me 2015, organizado pela ARGO.

“Espera-nos uma exposição com bastante cerâmica, poucos entalhadores e ourivesaria contemporânea”, revela Albertino Valadares, presidente da direção da ARGO.

O representante da organização salienta a melhoria da exposição “em qualidade e número de expositores” comparativamente à edição anterior. Contudo, Albertino Valadares lamenta a fraca adesão de artesãos e designers de joalharia ao Cer.ta.me mas espera receber

mesmo das ilhas”, lê-se no comunicado enviado à imprensa.

O ano do Museu Mineiro fica marcado pela exposição temporária “CRM – Centro Revolucionário Mineiro”, que está patente até ao próximo dia 31 de outubro. A exposição é feita em conjunto com os municípios de Valongo e Paredes, do VI Encontro de Parceiros do Roteiro de Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico. O I Encontro de Antigos Trabalhadores da Companhia das Minas de Carvão de São Pedro da Cova também marcou o ano do espaço cultural de S. Pedro da Cova.

“Brevemente estará disponível uma impressionante coleção de fósseis cedida por um colecionador e a exposição educativa: “Anne Frank: Uma História para Hoje”, informa a nota de imprensa. ■

a visita de duas mil pessoas durante o período de exposição das obras, até 18 de outubro.

A principal novidade da edição deste ano é o prémio no valor de 500 euros a par dos habituais troféus que distinguem os melhores trabalhos expostos nas diversas categorias. ■

Foto DR

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Auditório Municipal de Gondomarprestes a reabrir ao públicoAinda não há data prevista mas o Auditório Municipal de Gondomar reabre as portas ao público a tempo das Festas do Concelho de 2015. A emprei-tada representou um investi-mento do Município avaliado em cerca de 350 mil euros.

Após vários problemas com o primeiro empreiteiro responsável pela remodelação do Auditório Municipal de Gondomar a intervenção está na fase final e o espaço cultural gondomarense poderá reabrir ainda durante a celebração das Festas do Concelho 2015.

“O Auditório é um equipamento essencial para a cultura do Município e não tinha condições de segurança nem para o público nem para os artistas, por isso decidimos avançar com a obra e pegar num projeto que estava parado”, explica Luís Filipe Araújo ao Vivacidade.

O vereador da Cultura da Câmara de Gondomar lamenta o atraso significativo

na remodelação do equipamento que levou à abertura de novo concurso público da obra. “Com o segundo empreiteiro os prazos foram cumpridos e o Auditório vai ser inaugurado a tempo das Festas do Concelho, que era o pretendido”, afirma o vice-presidente do Município.

Para o autarca, o concelho vai agora dispor de “uma sala de espetáculos

minimamente digna” depois dos “momentos de dor” que o atraso na empreitada trouxeram ao movimento associativo. “O Auditório tinha uma utilização muito intensa e esta remodelação iria causar transtornos mas é mais um contributo positivo deste executivo para o concelho”, realça.

Entre as principais mudanças do equipamento destacam-se a renovação

da fachada, uma estrutura melhorada no palco, as acessibilidades do público e dos artistas, as condições de conforto e o sistema de climatização do espaço. “Também melhoramos a acústica da sala e as condições de segurança. Recordo que o Auditório ainda tinha cortinas a separar a sala de espetáculos do hall de entrada, o que era ilegal”, conclui Luís Filipe Araújo. ■

> Auditório antes da remodelação > Auditório após a remodelação

Foto Arquivo Vivacidade

Foto PSF

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24 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Destaque

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António Costa: “Os deputados do PS foram determinantes para a resolução doproblema ambiental dos resíduos emSão Pedro da Cova”

António Costa é o candidato do Partido Socialista às eleições Legislativas 2015. Ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa e secretário-geral do PS, o jurista de 54 anos, assume-se preparado para li-derar o país e fazer “diferente e melhor” quando questionado sobre os quatro anos de governação da coligação PàF.

Na hipótese de vencer as legislativas, quais são as principais ideias do PS para Portugal?

O PS entende que é preciso fazer diferente e fazer melhor. Em primeiro lugar é urgente virar a página da austeridade, relançar a economia e criar emprego. O PS propõe, para este efeito, um paradigma diferente em que o caminho da competitividade não é feito à custa dos baixos salários e da asfixia financeira das empresas mas pela devolução do rendimento às famílias, com prudência e rigor, estimulando a economia e restituindo confiança aos agentes económicos. Isto significa mais segurança nos rendimentos dos trabalhadores, condições de investimento para as empresas, incluindo melhor acesso a financiamento e redução de custos de contexto, e mais emprego digno e de qualidade. O caminho da redução dos rendimentos que o PSD/CDS seguiram não trouxe melhores contas públicas. A dívida pública cresceu para níveis nunca vistos. O caminho proposto pelo PS é prudente e

permite que a economia cresça. Além disto, o PS defende a sustentabilidade da Segurança Social pública, o desenvolvimento do Serviço Nacional de Saúde público e o alargamento e qualificação da escola pública, em oposição ao programa da direita de privatizar a receita da segurança social, a saúde e a educação.

O que podem esperar os portugueses que decidam votar no PS?

O PS no Governo vai tomar medidas para restituir os rendimentos às famílias, criar condições para que as empresas se financiem e criar emprego. O PS vai também manter e melhorar os serviços públicos: melhor Segurança Social pública, melhor SNS e melhor escola pública.

É com base neste modelo que o PS entende que o país se pode desenvolver de forma justa e com contas públicas sustentáveis. Não é com salários baixos, desemprego elevado e venda de serviços públicos, como fez o PSD/

CDS. Estas políticas são possíveis. Foram preparadas cuidadosamente e as contas estão feitas.

Qual é o balanço que faz do Governo PSD/CDS-PP?

Pedro Passos Coelho assumiu sempre a ambição de ir além da Troika e foi precisamente isso que fez o Governo PSD/CDS-PP. Ao cortar salários e pensões, o Governo de Direita agravou a recessão sem resolver o problema da sustentabilidade das finanças públicas, aumentou a dívida pública para níveis históricos, contribuiu para uma forte queda do consumo, dificultando desse modo a vida às empresas, levou milhares de pessoas a emigrar, assistiu à queda da população ativa e dos níveis de emprego que comprometem o futuro da segurança social. O Governo deixou, por isso, o país pior do que o encontrou: na emigração, nos salários, nos impostos, na divida pública, na riqueza

produzida, no investimento, na pobreza e nas desigualdades. É necessário inverter rapidamente este rumo e restaurar a confiança num futuro mais próspero para Portugal.

Qual o envolvimento do PS nas principais lutas de Gondomar (despoluição do rio Tinto, remoção dos resíduos perigosos de S. Pedro da Cova)?

Com a apresentação de várias iniciativas legislativas, e pressão constante junto dos ministros sectorialmente responsáveis, os deputados do PS foram determinantes para a resolução prioritária do grave problema ambiental dos resíduos depositados nas antigas Minas de São Pedro da Cova, exigindo uma solução definitiva e duradoura e a monitorização ambiental e piezométrica das águas subterrâneas na área envolvente do depósito de resíduos pelas autoridades nacionais, regionais e locais competentes.

Relativamente à situação de despoluição do rio Tinto, que, infelizmente, se arrastou por demasiado tempo, fomos defensores de que a solução passaria por uma maior articulação intermunicipal ao nível da gestão dos sistemas de tratamento de águas residuais (visto que a ETAR do Meiral se demonstrou insuficiente para o tratamento dos efluentes que ali chegavam e continuam a chegar). Esta situação decerto melhorará substancialmente com a construção do intercetor para ali previsto, que conduzirá os efluentes poluidores, designadamente oriundos do Meiral e Freixo, até ao rio Douro, mas não será suficiente. É que o cenário a que assistimos na ribeira da Granja exige também ele uma solução urgente e definitiva, não sendo suficiente (embora desejável) uma maior fiscalização das fontes poluidoras. ■

Agora mais virado para o lado pessoal e o seu percurso político, o que fez despertar este gosto pela política?

O facto de ter nascido numa família muito politizada e ter acompanhado, durante a minha adolescência, as grandes transformações trazidas pelo 25 de Abril despertaram o gosto pela política e a vontade de participar nela ativamente.

Que personalidades o motivam diariamente a ser político?

Motivam-me todos os portugueses e a possibilidade de contribuir para um futuro de maior prosperidade e bem-estar.

Entrevista em simultâneo:

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Texto: Salomé Ferreira

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25VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Destaque

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Paulo Portas:“Quem votar nacoligação PSD-CDS pode esperar um País em crescimento”

É o atual vice-primeiro-ministro de Portugal e volta a candidatar-se ao cargo pela coligação Portugal à Fren-te, que une PSD e CDS-PP. Paulo Portas, presidente do Partido Popular, espera contar com a confiança dos portugueses para iniciar um novo ciclo para o País.

Que balanço faz destes quatro anos de mandato do CDS-PP?

Na coligação PSD-CDS, “Portugal à Frente”, temos a ideia clara: Portugal precisa de confiança, porque quando há confiança as empresas investem, e é o investimento que traz novos empregos; e com mais emprego teremos uma economia que continua a crescer. Mais crescimento económico e mais emprego, portanto! Sabemos bem que estes últimos anos foram difíceis para todos, por isso agora, que já pusemos as contas em ordem, podemos investir no acesso à saúde, na valorização da educação, no desenvolvimento social e no apoio à natalidade, para equilibrar a demografia.

O que podem esperar os portugueses que decidam votar no CDS-PP?

Quem votar na coligação sabe que está a votar em mulheres e homens que trabalharam e trabalham para libertar o nosso País das dívidas, que sabem entender-se e chegar a acordos, que põem Portugal à frente dos partidos e dos interesses. Quem votar na coligação PSD-CDS pode esperar um País em crescimento, sem fantasias ou experiências, com credibilidade.

Que mensagem tem para os portugueses?Foram quatro anos muito difíceis

para todos. Foram três anos mais um: três sob uma troika e um programa de ajustamento, chamados por um estado de quase falência, sob o governo dos

O que o fez despertar para a política?

Para a política? A minha família. Foram os meus exemplos. Gente de opinião e serviço aos outros, de discussão entre as diferenças e união no que realmente importa.

Que personalidades o motivam diariamente a ser político?

As personalidades, como Francisco Sá Carneiro, servem como inspiração. Mas o que motiva diariamente é o querer um Portugal soberano, livre de credores, a crescer, a exportar e sem deixar ninguém para trás.

INFORMAÇÃO AO LEITOR:

Até ao fecho desta edição não foi possível obter da parte do atual primeiro ministro e candidato da coligação Portugal à Frente, Pedro Passos Coelho, as respostas às perguntas formuladas pelos jornais Vivacidade e VivaDouro.

socialistas; e um ano já de crescimento, em que provámos que conseguimos cumprir e atingir a liberdade e o crescimento. Hoje parece que já foi há muito tempo... Mas lembra-se quantos não disseram que Portugal não ia conseguir? Que teríamos de pedir um segundo resgate? Não foi preciso. Que teríamos um programa “cautelar”? Não precisámos. Que era necessário mais tempo ou mais dinheiro - e com isso mais dívida? Não só não precisámos como já conseguimos começar a pagar ao FMI, para aliviar os nossos juros. E depois da recessão provocada pelo programa da troika, conseguimos recuperar - o emprego, o crescimento, a economia. Foram muitos os sacrifícios, mas cumprimos os objetivos. ■

Entrevista em simultâneo:

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Texto: Ana Portela

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26 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

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Política

Jerónimo de Sousa: “Nas autarquias a CDU é uma força que se distingue pela sua proximidade às populações”

Membro do PCP desde 1947 e secretário-geral do partido co-munista desde 2004, Jerónimo de Sousa volta a candidatar-se ao cargo de primeiro-ministro. Segundo o deputado da Assem-bleia da República, eleito desde 2002, a CDU está pronta para assumir responsabilidades governativas.

Que balanço faz destes quatro anos de mandato da coligação PSD/CDS-PP?

Um mandato em que a coligação PSD/CDS acelerou, o processo de destruição dos direitos laborais, roubo nos salários, privatização dos serviços públicos e procurou salvar a banca, o sistema financeiro e os grandes grupos económicos.

Um período marcado pela aplicação de um conjunto de medidas extraordinárias gravosas para os trabalhadores e a população em geral, que nós caracterizamos como pacto de agressão, legitimado pela troika nacional - PSD, CDS e também PS - com a presença e ingerência da troika estrangeira - UE, FMI e BCE. O povo perdeu com este mandato.

O que podem esperar os portugueses que decidam votar na CDU?

Uma outra política, que valorize o

trabalho e a produção nacional, que defenda os direitos de quem trabalha. Uma política patriótica e de esquerda, que defenda os interesses e soberania nacionais e que esteja sempre do lado de quem menos tem e pode.

Mas a CDU não se distingue apenas pelos objetivos e soluções que propõe; a verdade e a honestidade no exercício da política é também uma característica que nos distingue.

Tem vindo a apelar ao voto útil. A CDU quer ser mais oposição? Sente essa vontade por parte dos portugueses?

A CDU terá a força que o povo quiser. Estamos disponíveis e preparados para assumir todas as responsabilidades que nos queiram atribuir, incluindo no Governo do País. Os votos da CDU nunca serão utilizados para uma política de direita, mas sim para dar soluções

e respostas à aspirações do povo. No terreno sentimos descontentamento com esta política de direita, disponibilidade para a mudança, confiança e apoio.

Temos de transformar todos estes sentimentos em votos concretos. Só assim será possível uma outra política. Não há politica de esquerda sem a CDU.

Ao longo dos anos, desde que assumiu a liderança do PCP, tem estado muito próximo de Gondomar, mais concretamente de S. Pedro da Cova (agora uma agregação de freguesias). O que o motiva a vir várias vezes ao concelho?

Procuramos percorrer o país, contactando com os diferentes problemas das população. De Bragança a Faro, procuramos sentir o pulsar, as angústias e os problemas das populações.

Naturalmente que São Pedro da Cova é uma freguesia com históricas tradições de luta, na qual o PCP intervém desde os anos 40 junto dos mineiros, e onde a população tem depositado a sua confiança na CDU.

Foi o prestígio de anos de trabalho que também contribuiu para o crescimento da CDU na freguesia de Fânzeres, após o processo de agregação das freguesias. Quando estivemos em Fânzeres, na última campanha autárquica e já depois das eleições, senti um grande apoio a esta força.

Considera o trabalho desenvolvido pela CDU, em Gondomar, um exemplo do que pode ser feito pelos comunistas a nível nacional?

Valorizamos muito o nosso projeto autárquico, um projeto que se distingue pelo trabalho, honestidade e competência. Nas autarquias a CDU é uma força que se distingue pela sua proximidade às populações, pela defesa intransigente dos serviços públicos.

A governação da CDU nas autarquias é a prova da vitalidade do nosso projeto. ■

O que o fez despertar para a política?

A ida muito cedo para a fábrica, o contacto com a realidade da vida do trabalho, uma realidade de exploração e de falta de direitos, a consciência social e política que fui ganhando transmitida pelos operários mais velhos foram responsáveis pela vida e pela luta que fui assumindo e tomando também nas minhas mãos. Cedo tomei contacto com o Partido (era assim que justamente nos referíamos ao PCP – o Partido!), com a leitura do «Avante!» e com a luta sindical. Aliás, foi já como dirigente sindical que aderi ao Partido.

Que personalidades o motivam diariamente a ser político?

Existem duas pessoas que são referências incontornáveis na minha vida e, como tal, também o são nas responsabilidades políticas que assumo. Se num plano mais pessoal a minha mãe é uma referência na minha vida e na minha formação, Álvaro Cunhal, num plano mais político, é um exemplo e referência que tenho sempre presente.

Entrevista em simultâneo:

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Texto: Pedro Santos Ferreira

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27VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Política

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Catarina Martins: “Gondomar tem tido mau uso dos dinheiros públicos”

É a única mulher candidata à liderança do Governo português nas Legislativas 2015. Catarina Martins, porta-voz nacional do Bloco de Esquerda, mostra--se desiludida com os quatro anos da coligação PSD/CDS-PP e preocupada com o futuro do país. O Bloco, defende, vai continuar “comprometido na defesa dos portugueses”.

O Bloco de Esquerda tem como lema de campanha a ideia “Um País Não se Vende”. O país está vendido?

Temos tido Governos que vendem o país de várias formas. Nós não temos controlo sobre a rede energética nacional, os aeroportos, os transportes que foram construídos com o nosso investimento e feitos pelos nossos trabalhadores. Quando temos um Governo que diz sempre que sim ao Governo alemão, temos um Governo sem personalidade. Podíamos ter possibilidades para criar uma vida com dignidade. Hoje o Centrão [PSD/CDS-PP e PS] do poder é o Centrão do negócio que deixa o interesse das pessoas de parte. O país está a vender o que construímos para o lucro de poucos.

Que balanço faz dos quatro anos de governação PSD/CDS-PP?

Nunca nenhum Governo fez a dívida aumentar tanto. A cada dia que passou foram destruídos 200 empregos. O Governo pode fazer os malabarismos que quiser com os números do emprego mas a verdade é que foram destruídos 400 mil postos de trabalho em quatro anos. A cada mês 10 mil pessoas emigraram. Ao todo, meio milhão teve de abandonar o país. Na sua maioria jovens. E um país sem gente é um país sem futuro. Este é o diagnóstico do que fez o Governo.

No entanto, estão outra vez com a história de que agora é que vai ser. Estamos conversados sobre o que tem feito a direita. Tem destruído a política e à falta de palavra juntou a negociata mais vil, as privatizações. Não há nada neste Governo que se aproveite.

O PS é a alternativa?

O Partido Socialista não é igual ao PSD/CDS-PP. Não fazemos essa comparação. No entanto, não podem ser esquecidas as responsabilidades do PS no estado em que está o país. Não esquecemos as PPP’s, as privatizações e outras medidas que não foram inventadas pela direita. O PS tem grandes responsabilidades em tudo isso. Chegados a este ponto, vemos que o PS assinou o Tratado Orçamental com o PSD e o CDS-PP, ou seja, comprometeu-se a dizer que a Angela Merkel pode continuar a ditar a austeridade no nosso país e na Europa. O PS não se apresenta como solução. No momento em que se fala de empate entre o PS e a coligação de direita, é bom que as pessoas percebam que não têm que escolher entre austeridade e austeridade. É por isso que dizemos que quem fica preocupado com o empate deve votar no Bloco de Esquerda.

O Bloco de Esquerda vai lutar por esse voto útil para ter mais força na Assembleia da República?

O perigo é termos um Parlamento controlado só por PSD/CDS-PP. Quem

controla a austeridade não pode ficar com uma maioria que lhes permita continuar neste rumo.

Tem estado muito próxima do Bloco de Esquerda de Gondomar e desloca-se várias vezes ao concelho. O que a leva a visitar Gondomar com tanta frequência?

Gondomar tem tido mau uso dos dinheiros públicos. Não tem existido uma ponderação do acesso da população às tantas coisas boas do concelho. Não há uma política que permita o acesso ao rio, à cultura, ao lazer. Não existe sequer um ordenamento do território que mereça esse nome para dar qualidade de vida às pessoas. Em Gondomar há muitas contas por explicar e o BE tem estado atento. Além disso, há problemas ambientais graves, como é o caso do rio Tinto, que temos acompanhado de perto. A presença do BE em Gondomar prova que somos consistentes. Não dizemos uma coisa em Gondomar e outra no Parlamento. Um voto no BE é um voto comprometido na defesa dos portugueses.

Acha que o Governo tem sido correto com os gondomarenses? As medidas tomadas em relação aos resíduos perigosos de S. Pedro da Cova e a concessão por ajuste direto dos transportes públicos beneficiam os munícipes?

O problema dos resíduos de S. Pedro da Cova é dos assuntos que mais deve envergonhar o nosso país. A forma como as pessoas de S. Pedro da Cova são tratadas não é aceitável. Face ao conhecimento científico e tecnológico que existe num país democrático, não é admissível que o problema seja constantemente adiado. O Bloco de Esquerda e outros partidos associaram-se a essa causa, o problema é que vimos muitas promessas e passos muito tímidos para a resolução dos problemas.

Em relação às privatizações dos transportes públicos, julgo que as pessoas percebem e questionam a medida a um mês das eleições. Estamos a entregar empresas que valem milhões e onde circulam milhares de pessoas diariamente por ajuste direto a um privado. O investidor estrangeiro não vem para garantir o serviço público, vem para tirar o lucro. ■

Qual foi o momento que a fez despertar para a política?

Desde sempre tive intervenção política não partidária. No Bloco não existem jotas e as pessoas que assumem cargos neste partido são pessoas que vêm do ativismo político de várias áreas. Participei em lutas estudantis, fiz parte de movimentos pelo acesso à cultura por todo o país, estive presente em movimentos contra a precariedade e a minha experiência vem dessas lutas pela dignidade do trabalho e pelo acesso ao conhecimento.

Quais são as referências que a motivam diariamente?

É o facto de saber que as pessoas trabalham tanto e são tão generosas. É difícil ver pais e avós dispostos a dar tudo pelas gerações mais novas. Esse sacrifício tem que ser respeitado.

Entrevista em simultâneo:

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Texto: Pedro Santos Ferreira

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28 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Política

Município designa sete áreas comozonas de reabilitação urbanaA Câmara de Gondomar apro-vou em setembro a criação de sete áreas de reabilitação ur-bana, duas situadas na frente fluvial do rio Douro, para que a partir de 2016 seja possível apresentar projetos e candida-turas a fundos europeus.

O Município delimitou este mês sete Áreas de Reabilitação Urbana (ARU). As ARU situam-se na zona da Areosa/Rua Afonso Henriques, centro de Rio Tinto, ligação da Bela Vista, em Fânzeres/São Pedro da Cova, zona central de Gondomar (S. Cosme), Valbom e na frente fluvial do rio Douro.

As zonas delimitadas passam assim a ser consideradas prioritárias de intervenção no que diz respeito ao investimento de privados ou do Município e podem beneficiar de benefícios e incentivos de fundos europeus.

A ARU do Douro refere-se a 3.500 metros entre Gramido e Atães, confinada à margem da Estrada Nacional 108, conforme se lê na proposta que

fundamenta a decisão de forma a “promover a sua fruição pública”.

Já na Lixa, em Covelo, fica situada a segunda ARU ao longo da albufeira de Crestuma/Lever numa extensão de 3.400 metros entre a barragem e a A41.

“É uma área ribeirinha de elevada aptidão para a instalação de infraestruturas de apoio à navegação de recreio e lazer e com potencial turístico associado às antigas instalações da central térmica, em face da sua importância

histórica e do seu simbolismo”, lê-se na proposta aprovada.

Segundo Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, as ARU surgem graças ao novo quadro comunitário. “Queremos aproveitar ao máximo os poucos fundos comunitários que vamos receber”, explicou o autarca.

A Câmara de Gondomar aguarda agora os pareceres do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, com Marco Martins a estimar que será possível apresentar projetos a partir de 2016.

O Município poderá aproveitar esta delimitação para candidatar a fundos a criação de novas infraestruturas e melhoramentos de rede viária, entre outros aspetos, no âmbito dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Urbano. Os investidores privados podem beneficiar de isenção de impostos municipais por cinco anos, prorrogáveis por igual período, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a isenção na primeira transmissão do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas sobre Imóveis (IMT) em casos de habitação própria e permanente. ■

Bloco de Esquerdadebateu programa Polis em Gramido

Obras no ConjuntoHabitacional Monte Crasto arrancam nofinal do setembro O Bloco de Esquerda de Gon-

domar organizou, a 4 de se-tembro, uma sessão pública em Gramido. O tema em des-taque foi o Polis de Gramido, programa que mereceu vários reparos dos militantes do BE.

A Câmara Municipal de Gon-domar aprovou, a 4 de março, a abertura de um concurso público para a empreitada de reabilitação do Conjunto Ha-bitacional Monte Crasto. A obra foi aprovada e deverá ar-rancar a 29 de setembro.

Os bloquistas uniram-se na margem de Gramido, junto à Casa Branca, para debater o programa Polis de Gondomar. O projeto que requalificou a marginal de Gondomar desde a Ribeira de Abade até à praia de Atães mereceu críticas dos militantes do Bloco que lamentou a existência de “praias e águas degradadas com lixeiras ambulantes”. “Como sabemos o programa Polis ficou-se por Gramido. O projeto tinha três pilares fundamentais: a proteção dos areais e preservação da história de Gramido, a planificação das águas residuais e a salvaguarda do património. No entanto, nada foi feito em relação à ETAR de Gramido e a Câmara faz ouvidos moucos em relação a isto”, manifestou o dirigente gondomarense do Bloco de Esquerda.

Bruno Pacheco foi mais longe e lembrou a solução proposta pelo Bloco relativamente

Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, confirmou o início da montagem dos estaleiros das obras do Conjunto Habitacional Monte Crasto para o dia 29 de setembro. A empreitada recebeu o visto prévio do Tribunal de Contas e vão avançar as medidas de eficiência e reabilitação de fachadas, coberturas e arranjos exteriores naquele conjunto habitacional.

“Recordo que o executivo anterior fez obras em apenas oito blocos virados para o Tribunal de Gondomar, perto das eleições de 2013. Nós vamos intervir nos 24 blocos que faltam e o investimento ronda os 1,6 milhões de euros, quase tanto como o

à ETAR do Meiral. “A Câmara de Gondomar considerou-nos idealistas e disse que não tínhamos conhecimentos técnicos, contudo, a solução é a mesma apresentada agora em conjunto com a Câmara Municipal do Porto”, referiu o membro da direção do BE Gondomar.

A sessão pública do Bloco de Esquerda contou ainda com a presença da porta-voz nacional do partido, Catarina Martins, e o candidato do Bloco pelo círculo distrital do Porto, Luís Monteiro. ■

executivo anterior gastou para remodelar apenas oito blocos”, lamenta o autarca.

A obra tem a duração estimada de um ano e beneficiará 420 famílias que ali residem.

Melhoramentos exteriores, a reabilitação do parque infantil, mudança de coberturas, que inclui a remoção de amianto, mudança da caixilharia e reabilitação das fachadas são algumas das intervenções previstas para as habitações edificadas entre os anos de 1974 e 1975. ■

Foto Arquivo Vivacidade

Foto Arquivo Vivacidade

Foto PSF

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30 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Política

“As pessoas pedem-me para ser candidato [à Câmara de Gondomar] mas eu não meantecipo a nenhuma decisão do meu partido”

José António Macedo:

Em entrevista ao Vivacidade, José António Macedo, presi-dente da União de Freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim, confirma a disponibilidade para ser can-didato à Câmara Municipal de Gondomar caso o Parti-do Social Democrata avance com o convite. O autarca ad-mite ainda que gostaria de es-tar mais envolvido na organi-zação das Festas do Concelho e faz um balanço positivo do mandato atual.

Texto e foto: Pedro Santos Ferreira

O que representam para si as Festas do Concelho?

Como presidente da União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim sempre tive o prazer de ter as Festas do Concelho muito animadas. Estas Festas são a última romaria do ano e são ricas quer em afluência de romeiros quer nas iniciativas que se realizam. Julgo que as Festas do Concelho não podem esmorecer, sem desprimor para as outras festas de Gondomar.

Está disponível para fazer parte da Comissão de Festas das Festas do Concelho?

Em tempos a Junta de Freguesia de Gondomar (S. Cosme) era parceira na Comissão de Festas e atualmente isso não se verifica. Nunca percebi muito bem porque é que não estamos a dar o nosso contributo que sempre foi bem visto pela população, principalmente na logística das Festas. A Comissão não entende dessa maneira.

O apoio da União de Freguesias mantém-se, apesar de não estar inserida na Comissão de Festas?

Sim, continuamos a prestar apoio logístico e os nossos funcionários estão sempre disponíveis para ajudar. A Câmara solicita-nos esse apoio e nós estamos sempre disponíveis, mas se nos solicitam apoio e nós não estamos a par do que está a acontecer não nos podem pedir responsabilidades caso alguma coisa corra mal.

No entanto, a União de Freguesias já não integra a Comissão de Festas desde o mandato do Major Valentim Loureiro. Porquê?

É verdade que nos últimos dois anos do mandato do Major Valentim Loureiro a União de Freguesias não participou na Comissão de Festas. Na altura também não encontrei explicação para essa decisão. Apesar de tudo havia uma reunião da Comissão de Festas com a Junta de Freguesia. Não nos lamentamos mas temos pena que as coisas não corram tão

bem, nomeadamente na entrega de livre trânsitos.

Está hoje mais adaptado à gestão autárquica da agregação das freguesias de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim?

O primeiro ano e meio foi para arrumar as três Juntas de Freguesia. Todas as freguesias têm os mesmos serviços que tinham e até alguns que não tinham até aqui. Valbom e Jovim estavam mais carenciados e por isso procuramos olhar mais para essas freguesias. Ao mesmo tempo criámos

uma organização em rede para que os funcionários da UF trabalhassem em conjunto. Há organização, condições de trabalho e uma boa integração de todas as equipas.

Já sentiu benefícios dessa gestão articulada?

Temos feito uma poupança significativa em despesas de transportes. A frota que temos tem mais de 20 anos e necessitou de muitas reparações que representaram uma despesa significativa. A Câmara de Gondomar tem ajudado e temos já novos meios ao nosso dispor que vêm ajudar-nos diariamente. Temos um território enorme que é mais do que o dobro de Rio Tinto e por isso requer uma atenção maior.

O orçamento da União de Freguesias é suficiente para as solicitações que tem?

Julgo que não. As pessoas desta União de Freguesias que têm problemas por resolver dirigem-se a nós em primeiro lugar e as soluções para os problemas têm sempre custos. Temos que estar preparados para tudo e isso sai caro. Devíamos ter mais autonomia financeira da parte do Governo ou da Câmara de Gondomar.

As receitas da União de Freguesias não ajudam a suportar esses encargos financeiros?

São receitas que nunca são certas. A gestão dos cemitérios, por exemplo, não é uma solução sustentável.

A delegação de competências foi positiva para a União de Freguesias? Os recursos têm acompanhado as necessidades?

Temos alguns veículos com problemas e talvez haja a necessidade de repensar a frota. Nesse sentido a frota que temos não responde inteiramente às necessidades. Contudo, não podemos avançar para isso se não tivermos verbas para pagar mensalmente. Isto é válido para todas as Juntas de Freguesia e Uniões de Freguesia. O ideal seria que as verbas acompanhassem as delegações de competência. Hoje recebemos menos do que recebíamos antes da agregação de freguesias.

Está a considerar uma candidatura à Câmara Municipal de Gondomar?

Desde que fui eleito, em 2013, nem sequer pensei numa candidatura, nem à Câmara nem à União de Freguesias. Estou sempre disponível para dar o meu contributo porque tenho experiência autárquica. As pessoas pedem-me para ser candidato mas eu não me antecipo a nenhuma decisão do meu partido. ■

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32 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

* [email protected]** [email protected]

Psicologia Atual -O que é e para que serve a Psicologia?

Inicialmente gostaríamos de agradecer ao jornal Vivacidade pela oportunidade de escrevermos uma crónica na área da Psicologia.

Assim sendo, consideramos que neste primeiro artigo devemos começar por falar do que é e para que serve a Psicologia. A Psicologia tem assumido um papel cada vez mais importante na vida atual, intervindo numa infinidade de situações e contextos, procurando dar resposta para o que motiva e influencia o comportamento humano. É uma ciência que se dedica ao estudo do comportamento e dos seus processos mentais, explicando como funcionam os pensamentos, comportamentos e emoções. Através de princípios e teorias científicas, pretende avaliar, compreender e prever aspetos emocionais, psicológicos e cognitivos dos indivíduos, considerando as suas especificidades e características individuais, com o intuito de facilitar um funcionamento mais equilibrado.

O psicólogo, profissional que domina a arte de escutar e compreender, procura, em conjunto com o individuo, promover, num contexto de confiança e empatia, a reflexão, o confronto com medos e dúvidas, a tomada de consciência de comportamentos e posturas mal-adaptativas, com o objetivo de conduzir a um processo de mudança e crescimento mais benéfico para o próprio. Este não é, muitas vezes, um procedimento rápido, nem fácil, mas é, sem dúvida, aquele que pode desencadear uma mudança mais efetiva e saudável.

É muito comum, ainda hoje, acreditar-se que a procura de ajuda psicológica só acontece em situações de patologia, ditos estados de loucura e de insanidade mental. Contudo, a procura de um técnico especializado em saúde mental faz sentido numa diversidade de situações. Há momentos em que as pessoas, por uma ou outra razão, não encontram os recursos e estratégias necessárias para ultrapassar as dificuldades inerentes à sua vida, seja no contexto profissional, relacional, parental ou familiar. É nestas alturas que o psicólogo pode intervir. Em conjunto com o individuo vai ajudar a identificar o foco de tensão, a procurar novas estratégias e perspetivas, a relativizar e a gerir acontecimentos negativos, reorientando e apoiando incondicionalmente o paciente. Poderão, assim, conjuntamente alcançar as mudanças necessárias e, consequentemente, o bem-estar psicológico do próprio. O utente/cliente/paciente é o principal responsável por todo o processo terapêutico. Sem a sua iniciativa ou sem o seu apelo para que seja marcada uma consulta a mudança não acontece. Ao contrário do que se diz muitas vezes, o tempo, por vezes, não ajuda a curar mas sim a estruturar e a cristalizar os aspetos negativos do funcionamento psicológico. ■

VIVA SAÚDEAna Jesus Ferreira*

Francisco Monteiro**

Política

UF de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim comquatro projetos aprovados na União Europeia

Eixo + Habitação aprova mais de 280 candidaturas

A União de Freguesias (UF) de Gon-domar (S. Cosme), Valbom e Jovim mereceu a aprovação de quatro can-didaturas realizadas no âmbito dos fundos estruturais e de coesão.

A Câmara Municipal de Gondo-mar vai apoiar 289 candidaturas ao Eixo + Habitação. O programa, in-serido no Programa Social +, prevê a atribuição de apoios mensais en-tre julho e dezembro de 2015.

No total são quatro as candidaturas europeias que a UF de Gondomar (S. Cosme), Valbom e Jovim viu aprovadas em 2015. No âmbito do programa Erasmus +, que consagra a política de desenvolvimento económico, social e territorial com o intuito de gerar mais riqueza, o executivo liderado por José António Macedo considera-se “pioneiro na concretização de parcerias internacionais”.

A autarquia tem apostado também em projetos como o inserido no programa Urbact II, que visa criar oportunidades de emprego para os mais

No total, foram apresentadas 342 candidaturas à segunda fase do programa Eixo + Habitação do Município de Gondomar. Destas, 289 foram deferidas pela autarquia. Segundo o comunicado enviado à imprensa, “em relação ao período anterior (dezembro de 2014) verificou-se um aumento de cerca de 52% de candidaturas apresentadas”.

Recorde-se que o Eixo + Habitação atribui apoio para pagamento de renda ou crédito à habitação, por um período máximo de seis meses, aos agregados familiares cujo valor da renda ou

jovens, e, mais recentemente, o Mini MBA in Youth NGO Organisation do Programa Erasmus +, que se propõe a melhorar a capacidade administrativa e de gestão das Organizações de Juventude. A par destes projetos a UF viu ainda aprovadas as candidaturas ao iYOT – Serviço Móvel para uma Orientação da Educação de Adultos e Aconselhamento, igualmente inserido no Programa Erasmus +.

Para as zonas mais rurais do território da agregação de freguesias o executivo desenvolveu ainda uma candidatura ao projeto MenTalK cujos objetivos são o de desenvolver e oferecer um currículo de aprendizagem de línguas, de material de formação e de orientações didáticas.

Em comunicado, a UF considera “importante que a comunidade, bem como todos os agentes sociais e económicos do território, tenham a consciência das oportunidades que o novo quadro comunitário oferece”. ■

crédito à habitação seja igual ou superior a 150 euros mensais, desde que os agregados familiares não beneficiem de apoio para o mesmo efeito de outra entidade com competência na área dos apoios sociais.

O próximo período de candidaturas dos munícipes decorrerá entre 1 e 30 de junho. ■

Foto DR

Foto DR

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33VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Desporto

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47.º Grande Prémio Centro Ciclista de Gondomar estreou competiçãono escalão sub23

FIDES Gondobasket premiouatletas em noite de gala

A 47ª edição do Grande Pré-mio Centro Ciclista de Gon-domar, realizou-se nos dias 5 e 6 de setembro, e contou com a participação de 85 ciclis-tas divididos num total de 15 equipas. A principal novidade foi a estreia do escalão sub23 na prova gondomarense.

O FIDES Gondobasket distin-guiu os atletas que mais se des-tacaram na época passada. A gala do clube realizou-se, a 19 de setembro, no Centro Social de Valbom.

José Fernandes, no escalão sub23, e Gonçalo Leaça, no escalão de juniores, foram os vencedores do 47. Grande Prémio Centro Ciclista de Gondomar. Os atletas das equipas Anicolor e LA Alumínios/SGR Ambiente/CC A. Paio Pires, respetivamente, levaram a melhor sobre a concorrência e garantiram a chegada ao pódio em 1.º lugar.

A estreia do escalão sub23 na prova foi considerada “importante” pela organização. “Quisemos dar mais e apostar forte nesta prova, por isso apresentamos outra qualidade de atletas e os sub23 vieram

A equipa de basquetebol do FIDES – Orfeão de Valbom destacou os sucessos da época transata e apresentou

TABELACLASSIFICATIVADE FUTEBOL

CNS - Fase Regular- Série C

Próximos jogos:SC Salgueiros - Gondomar (3/10)Amarante - Sousense (3/10)

P.123456789

10

EquipaFC Pedras RubrasSC CoimbrõesCinfãesSobradoGondomarSC SalgueirosAmaranteSousenseVila RealTirsense

Pontos10876664432

ÙÙ

Divisão Pro-EliteNacional - AF Porto

Próximos jogos:Vila Meã - S. Pedro da Cova (27/9)SC Rio Tinto - AD Grijó (30/9)

P.123456789

1011121314151617181920

EquipaParedesPedrouçosAliança de GandraPadroenseAD GrijóCandalRebordosaValadares GaisLixaLeçaBarrosasS. Pedro da CovaOliv. DouroSC Rio TintoFC VilarinhoVila MeãPerafitaBaiãoAliados LordeloSerzedo

Pontos96555554444433322211

ÙÙ

Ù

o clube aos associados na Gala FIDES Gondobasket. Na primeira parte, o evento teve como objetivo a homenagem aos êxitos desportivos da época 2014/2015, intitulada como “a melhor época de sempre da secção de basquetebol do FIDES”, pode ler-se no comunicado enviado à imprensa. Os atletas Diogo Matias, campeão pela Associação de Basquetebol do Porto em sub14, iniciou a entrega de prémios aos jogadores que

mais se destacaram em cada escalão.Na segunda parte da Gala foram

apresentados todos os escalões do FIDES Gondobasket. O destaque vai para o novo escalão de sub16 feminino. “O FIDES Gondobasket não trabalha para criar jogadores de basquetebol, mas sim para formar homens e mulheres civilizados com o objetivo de evoluírem na modalidade, o máximo possível”, disse Fernando Vieira, presidente da direção do FIDES. ■

ajudar-nos”, afirmou Jorge Silva, presidente do Centro Ciclista de Gondomar.

O dirigente associativo viu nos dois dias de prova, na alteração do local do palco e no estímulo dado aos atletas uma “compensação pelo esforço desportivo” de percorrer cerca de 70 quilómetros.

Jorge Silva, lamenta, contudo, a falta de apoio da Câmara de Gondomar. O responsável refere o apoio da autarquia a

“empresas privadas que organizam provas desportivas” como um “mau exemplo perante as entidades públicas sem fins lucrativos que fazem o mesmo”.

Manuel Pinto, presidente da Associação de Ciclismo do Porto (ACP), também marcou presença na competição e salientou o “bom pelotão e o crescimento da prova” como aspetos positivos do Grande Prémio Centro Ciclista de Gondomar. ■

Foto Arquivo Vivacidade

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34 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Desporto

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Juventus da Triana: formaçãoé segredo para o sucessoSediado na Rua da Escola, em Rio Tinto, o Juventus da Triana Futebol Clube dispen-sa apresentações. O clube co-memora em setembro o 41.º aniversário e, em entrevista ao Vivacidade, a direção con-firma a aposta na formação como “ideia base do projeto”.

“A nossa ideia é privilegiar a formação e dar continuidade ao trabalho desenvolvido em todos os escalões”, começa por dizer Luís Álvaro, presidente recém-eleito da direção do Juventus da Triana FC. O dirigente sucede a José Abreu mas mantém a aposta na formação “para mais tarde poder chegar aos seniores com passos consistentes”.

A criação do escalão de seniores continua a ser o sonho da direção mas os elevados requisitos financeiros fundamentam a cautela da direção do clube riotintense.

Contudo, é na formação que está a

“ideia base do projeto” e a aposta já fez o clube poupar “umas coroas boas” na inscrição de atletas para a temporada 2015/2016. “Com a entrada de um ou outro atleta em cada escalão e a saída de alguns, conseguimos poupar uma diferença de um quarto do valor que gastamos no ano passado. Interessa pouparmos dinheiro”, admite Manuel Pinto, tesoureiro do clube.

Segundo Luís Álvaro, o segredo está na abertura do clube “a pobres e ricos”, que tem captado a atenção dos pais e atletas mais novos. “Aqui todos os que quiserem jogar,

jogam. Não somos nós que decidimos se vai jogar ou não, mas se é pobre ou rico, para nós é indiferente. O valor que cobramos é dos mais baixos do concelho porque os atletas só pagam 7,5 euros por mês”, refere o presidente do Juventus da Triana FC.

A cobrança deste valor é para a Juventus da Triana uma necessidade face aos preços praticados pela Associação de Futebol do Porto (AFP).

Para os atletas fica a ligação ao clube “mesmo quando vão embora”. “Já temos ex-jogadores a começar como diretor de

escalões. É a tal continuidade que temos aqui”, conclui Manuel Pinto.

No dia 27 de setembro a Juventus da Triana FC realiza a romagem ao cemitério da Triana em honra aos sócios falecidos (10h), o hastear da bandeira do clube (11h) e a entrega dos emblemas de prata aos sócios (11h15). ■

A quinta edição do Torneio Manolito, prova organizada em homenagem ao ex-atleta e ex-dirigente do clube riotintense, realizou-se nos dias 29 e 30 de agosto e 5 e 6 de setembro. O GDCR Água Viva, no escalão de benjamins, o Clube Académico Pedras Rubras, no escalão de infantis, e o Juventus da Triana FC, no escalão de iniciados, foram os vencedores do torneio.

Torneio Manolito premiou futsal de formação:

Foto DR

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35VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Desporto

AD S. Pedro da Cova quer garantir a manutenção “o mais cedo possível”Equipa são pedrense ataca a Divisão de Elite Pro-nacional com um dos plantéis mais jovens da história do clubeA Associação Desportiva de S. Pedro da Cova so-freu no início da presente temporada um processo de reestruturação finan-ceira que obrigou a dire-ção a “começar do zero”. Optimista, o grupo de tra-balho prepara-se semana a semana para garantir a manutenção na 1ª divisão da Associação de Futebol do Porto.

Texto e fotos: Pedro Santos Ferreira

A AD S. Pedro da Cova garantiu na época passada a manutenção na Divisão Elite Pro-nacional na última jornada do campeonato. A memória ainda está viva para os dirigentes, equipa técnica e jogadores que querem evitar que o sofrimento da época passada volte a repetir-se em 2015/2016.

A par das dificuldades desportivas o clube mineiro passou também por um complicado processo de transferência dos direitos desportivos para fazer face às “dificuldades financeiras graves que a qualquer momento poderiam ter ditado o fim do clube”. “Tivemos que arranjar forma que a população desta freguesia não deixasse de ter um clube a disputar o campeonato distrital. Em Assembleia Geral, no dia 15 de julho, foi aprovado por unanimidade o projeto de transferência dos direitos da AD S. Pedro da Cova para o Clube Desportivo São Pedro da Cova e o clube assegurou-se a fazer os pagamentos das dívidas que existiam”, explica Carlos Rodrigues, presidente do clube.

A decisão mereceu a aprovação “inédita” da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que considerou o processo legal. “Em termos desportivos deixa

de existir a Associação Desportiva mas continuam a existir as instalações”, refere o dirigente.

Processo atrasou início da épocaAssim, só a 16 de agosto, com um

“atraso significativo” para os adversários o clube são pedrense iniciou a preparação da nova época com um grupo de trabalho reformulado. “O plantel tem oito jogadores com 19 anos e é um dos mais jovens de sempre. Temos apenas quatro jogadores da época passada e é preciso dar tempo ao grupo porque, apesar de tudo, há mais talento do que na temporada anterior”, diz Carlos Rodrigues ao Vivacidade.

Ao comando da equipa está agora Hélder Natividade, 37 anos, primeira época como treinador, e ex-jogador profissional que passou pelo S. Pedro da Cova com 19 anos. “É bom regressar a esta casa. Este clube tem uma massa associativa aguerrida e isso fez-me crescer como jogador e pode impulsionar-me como treinador”, admite o técnico principal.

Aos adeptos, o treinador pede tempo para uma equipa que “vai dar que falar”. “Nos últimos anos o S. Pedro da Cova tem conseguido a manutenção nas

últimas jornadas mas gostaria de dar essa tranquilidade mais cedo. Temos que fazer valer o nosso talento dentro das quatro linhas porque a competição é longa e muito equilibrada”, afirma Hélder Natividade.

Assim, domingo a domingo, os jogadores esperam dar resposta à massa associativa. Rui Lopes, 20 anos, lateral direito a cumprir a segunda época como sénior, promete dar “o melhor em cada jogo e tentar sempre conquistar três pontos para chegar rapidamente ao objetivo”.

O atleta não vê problema na juventude do grupo e destaca a “união da equipa” como catalisador da confiança e tranquilidade pessoal.

Por sua vez, Nuno Pereira, ou “Sampaio” como é conhecido, 34 anos, lateral direito, é uma das vozes mais experientes e tenta passar “os valores do clube” aos mais novos. “Este plantel tem miúdos com muita qualidade e espero dar-lhes boas diretrizes para o futuro”, refere o jogador.

O S. Pedro da Cova ocupa atualmente a 12ª posição da Divisão Elite Pro-Nacional com um registo de uma vitória, um empate e uma derrota, num total de quatro pontos somados. O próximo adversário do clube mineiro é o Vila Meã. ■

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36 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Desporto

Clássico no Dragãoao som de André André;

Desilusão europeia em Alvalade

VIVA DESPORTOTiago NogueiraJornalista / estudante de psicologia

O Estádio do Dragão foi palco de mais um grande clássico, FC Porto e SL Benfica defrontaram-se numa noite em que o público foi, de facto, o 12.º jogador. As águias entraram fortes no jogo, criaram três oportunidades de golo na primeira meia-hora e começou a sentir-se alguma apreensão na massa adepta portista. O intervalo foi a melhor coisa que podia ter acontecido aos dragões e no segundo tempo tudo foi diferente, entraram verdadeiramente determinados, sendo que Aboubakar cabeceou ao poste logo de entrada levando milhares de adeptos a gritarem golo em vão. No entanto, todos aqueles que acreditam até ao fim e os que nunca deixam para trás os jogadores merecem a glória, independentemente do clube que apoiam. Neste caso, foram os adeptos da equipa da casa que puderam manifestar o tão bonito grito de felicidade à passagem do minuto 86, com André André a resolver um encontro que só podia mesmo ter o seu nome escrito.

O médio de 26 anos andou em todo o lado, fez um jogo fabuloso e demonstrou uma vez mais a qualidade dos atletas nascidos no país mais bonito do planeta. Destaque também para o jovem lateral Nélson Semedo, fez um jogo incrível. O futebol apaixona milhões de crianças espalhadas pelo mundo, grande parte delas com o sonho de um dia poderem jogar num estádio repleto de gente. Quem gosta deste desporto terá, certamente, um ídolo e estes dois atletas portugueses têm o talento necessário para o ser.

Em forma de contraste, após o intervalo, Rui voltou a ser tudo menos Vitória, a formação benfiquista entrou com receio e aos poucos foi-se encolhendo cada vez mais, as substituições muito tardias e defensivas resultaram em algo que já se começava a adivinhar... O adversário marcou, ganhou com justiça, apesar de também não ter feito uma exibição muito convincente. Quanto a mim, Julen Lopetegui acabou por vencer este duelo sem ter feito o suficiente para que tal acontecesse. Felizmente para o espanhol, o resultado acabou por acalmar o estado de espírito dos adeptos.

Em Alvalade, a Champions tornou-se uma miragem com uma eliminação surpreendente frente ao CSKA de Moscovo. A eliminatória até estava favorável, quando Teófilo Gutiérrez inaugurou o marcador em Moscovo, ninguém mais pensou no que estava para chegar... O CSKA entrou fortíssimo na segunda parte e marcou três golos sem resposta, levando os adeptos russos à loucura. Para agravar este desaire, apareceu a polémica Carrillo. Um cavaleiro andante que mora no livro de aventuras de muitos sportinguistas está a deixar de ser opção, este extremo não demonstra grande vontade em renovar e o ambiente não tem sido o melhor em Alcochete. ■

Foto DR

Município inaugurourelvados sintéticosde Gens e ValbomO presidente da Câmara Municipal de Gondomar, Marco Martins, e o secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, lideraram, a 29 de agosto, a inauguração dos relva-dos sintéticos de Gens e Valbom. As remodelações representaram um in-vestimento de 1,5 milhões de euros do Município.

Os relvados sintéticos do Parque Desportivo de Gens e a beneficiação do Complexo Desportivo de Valbom foram reabertas ao público após as obras de requalificação iniciadas pela Câmara de Gondomar.

Marco Martins, presidente do Município de Gondomar, Emídio Guerreiro, secretário de Estado do Desporto, e a ex-atleta portuguesa, Rosa Mota, lideraram a comitiva que inaugurou os renovados espaços gondomarenses.

Para o Gens Sport Clube, o relvado sintético representa uma ambição com mais de duas dezenas de anos, enquanto o Complexo Municipal de Valbom, com uma pista de atletismo reabilitada

e uma nova “caixa de saltos”, nunca tinha sofrido uma intervenção, desde a sua inauguração.

No horizonte do Município está ainda a inauguração dos sintéticos do Gondomar Sport Clube e do Clube Atlético de Rio Tinto.

A Câmara está também a analisar a possibilidade de construção de mais dois relvados sintéticos (para o Ataense e o Sport Clube de Rio Tinto), que aguardam a aprovação do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). ■

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Foto DR

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38 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia da República

Momento da verdadeIsabel Santos | PS

Os dias vão passando envoltos

em exercícios mais ou menos habilidosos de retórica, comentários sucessivos e sondagens, mas no final de tudo isto, far-se-á silêncio e, diante do boletim de voto, chegará o momento da verdade. Uma verdade que não suporta, não pode mais suportar, a vitimização de quem tendo forçado o recurso à intervenção externa, e tendo dito que governaria bem com ela, tudo prometeu e tudo fez em sentido contrário.

Não há como contornar a lembrança da promessa de Passos Coelho de não cortar salários e pensões e não aumentar os impostos

e que o Governo não só fez cortes nos salários e pensões que não constavam no memorando de entendimento com a Troika como também introduziu um brutal aumento dos impostos que se traduziu num aumento da colecta de IRS de 34%, entre 2011 e 2015 e numa subida do IVA de cinco vezes mais do que o previsto no memorando. É também inevitável lembrar que Passos Coelho prometeu uma justa repartição de sacrifícios e, ao fim de quatro anos, o que verificamos é que o rendimento dos mais pobres diminuiu três vezes mais que o rendimento dos mais ricos. Chegados aqui, o que se impõe é saber se depois de todos estes sacrifícios o país

está melhor e se a vida de cada um de nós está melhor? A resposta é clara: a dívida pública em vez de diminuir, aumentou para 130% do PIB; o emprego recuou para os níveis de 1995, tendo sido destruídos 200 mil empregos; 350 mil portugueses, entre os quais muitos jovens altamente qualificados, viram-se obrigados a emigrar; a pobreza aumentou e hoje há dois milhões de portugueses em risco de pobreza sendo que uma em cada quatro crianças está exposta a essa situação. Tudo isto permite-nos concluir que não é por acaso que a coligação não apresentou, até hoje, um programa eleitoral e se limita a criticar o PS. Sabem que foram Governo

graças à mentira, ao engano ardiloso e à falsa promessa e alimentam-se da vã esperança de o voltar a ser graças à falácia, à fuga ao debate, ao recurso à mentira e ao medo. Não há um caminho único para o país e o programa eleitoral do PS, apresentado com base em estudos devidamente quantificados, prova que há uma alternativa viável. Contudo, a opção de voto que pode levar à construção de uma alternativa é apenas uma e os portugueses sabem que só o PS lhes pode dar garantias de uma efetiva mudança. Num quadro de grande disputa e forte bipolarização eleitoral não é possível cometer erros e estou certa que a opção dos portugueses será clara. ■

Como estamos e para onde vamos?Michael Seufert | CDS-PP

Quando em 2011 a atual

coligação – então em listas separadas – ganhou as eleições seria difícil adivinhar que, com o programa de austeridade que o PS tinha assinado, pudesse quatro anos depois ganhar as eleições. Hoje isso está perfeitamente ao alcance da coligação Portugal à Frente. Porque os portugueses respondem sempre à mesma

pergunta quando vamos a votos: Portugal está melhor ou pior que no dia das últimas eleições?

E o que me parece é que se em 2011 a esmagadora maioria das pessoas respondia a essa pergunta com um “pior”, hoje responde com um “melhor”. Porque Portugal mudou muito nos quatro anos que passámos. Mudou sobretudo de trajetória: em 2011 o desemprego subia a pique, hoje desce. Com o emprego o inverso: em 2011

baixava todos os meses, hoje sobe há mais de 20. A confiança dos consumidores está tão alta como não estava há décadas e o investimento puxa e puxa muito pela economia.

Portugal está perfeito? Certamente que não. Muito continua por fazer. Como um petrolífero carregado, o país demorou a encontrar um rumo correto, mesmo após se terem ajustado o leme e os motores. E se só a partir de 2013 as políticas

se começaram a fazer sentir a verdade é que a partir daí o caminho de Portugal é insofismável. Estamos melhores – e não há um único (um único!) indicador a destoar.

Por isso acredito na vitória da coligação Portugal à Frente e acredito que ela trará a continuação das políticas que trouxeram crescimento económico e criação de emprego. A espiral de crescimento não vai parar! ■

Portugal superou, o país não pode regredirMargarida Almeida | PSD

Junho de 2011, o País vivia uma situação dramática.

Vivíamos um período de verdadeira Emergência Nacional. Hoje, essa memória é cada vez mais distante. Na realidade, os perigos que nos cercavam nessa altura punham em causa o nosso Estado social, o cumprimento dos compromissos internos do Estado, como o pagamento de salários e pensões, e, em última análise, a nossa permanência como membros da União Monetária. Tínhamos um exigente Programa de Assistência para cumprir. Se tivéssemos renunciado ao seu cumprimento, enveredando por um segundo resgate os danos

provocados à vida dos portugueses teriam sido inimagináveis. Lançámo-nos na missão de resolver os problemas do País com uma amplitude muito limitada de meios e de escolhas. Sabíamos que tínhamos de lidar com um estado de deterioração das contas públicas substancialmente mais agravado do que o que fora plasmado na negociação do Programa de Assistência. Salvar o País da dramática situação em que se encontrava exigia uma estratégia paciente, consistente e de longo alcance. No centro dessa estratégia, além do saneamento das contas públicas e da estabilização financeira, estava a reforma estrutural de que Portugal carecia. Portugal chegou a 2011 com desequilíbrios e ruturas

gravíssimas, tanto do ponto de vista económico como social. Vínhamos de uma sequência infindável de estagnação. Portugal foi um dos países que menos cresceu nos primeiros dez anos do novo século, não só na Europa, mas na família das nações que constituem grupos internacionais como a OCDE. Sem atacar as raízes da crise que estávamos a viver, não conseguiríamos dar uma resposta duradoura e profunda à emergência nacional que tínhamos de ultrapassar. Foi o que fizemos. A nossa estratégia de reforma estrutural obedeceu à sua complementaridade e articulação, para que as reformas setoriais fossem coerentes umas com as outras e com o objetivo de maximizar os seus

efeitos positivos. Teve ainda um significado político e social da maior importância: a democratização da economia e da sociedade portuguesa. Desde o primeiro momento, apesar de meios limitadíssimos, tomámos todas as medidas para proteger efetivamente os mais vulneráveis e mais fragilizados. Nunca abdicámos dessa prioridade. Assim, Portugal precisa de continuar com uma política sustentável com vista à recuperação da nossa Economia e do nosso Estado Social. Portugal não pode estar exposto a políticas falaciosas que nos voltarão a colocar num Estado falido. Temos de continuar a trabalhar por um Portugal Melhor. ■

O voto útil é na CDU!Diana Ferreira | PCP

À semelhança do resto do país, também no

concelho de Gondomar, a sua população sentiu as consequências das opções políticas de PSD, PS e CDS, os partidos que se têm alternado no governo, que aprovaram PEC’s e subscreveram o Pacto de Agressão, que praticaram a política de direita que, há mais de 39 anos vem degradando a vida dos trabalhadores e do Povo. A população de Gondomar sofre o corte nos salários, nas pensões e nas reformas e nas prestações sociais; sente na pele o brutal aumento de impostos e sabe o que significa o encerramento dos serviços públicos no

concelho: a negação do acesso a bem e serviços públicos, aos quais a população tem direito – como se verificou, por exemplo, com o fim do SASU no Centro de Saúde de Gondomar - São Cosme, com o fecho do Posto de Atendimento da PSP na Areosa e com o desaparecimento da Estação dos CTT, em Fânzeres, quando ainda era uma empresa pública. A população de Gondomar sabe bem o que é estar, há anos, à espera da construção da ligação do Metro até ao centro do concelho – com responsabilidades tanto do PS, como do PSD que, quando no governo, nunca concretizaram esta obra de grande importância para o concelho e necessária para garantir o

direito à mobilidade dos gondomarenses. A degradação das condições de vida do povo português, da população do nosso distrito e do concelho de Gondomar, não surgem do nada, nem acontecem por acaso. São sim resultado daquelas que têm sido as políticas de sucessivos governos do PSD, PS e CDS, partidos da política de direita, partidos da alternância sem alternativa. Mas os trabalhadores e o povo não têm que estar submetidos ao empobrecimento e à exploração. E ao contrário do que nos querem fazer crer, este rumo de desastre nacional não é inevitável! É urgente e possível, com a força do Povo, romper com este caminho e construir uma alternativa

patriótica e de esquerda, alicerçada nos valores de Abril, ao serviço dos trabalhadores e do povo e na defesa da soberania e independência nacionais. Essa alternativa é a CDU! É o voto que conta para derrotar a política de direita. É o voto que não trai. É o voto útil – porque cada voto a mais na CDU, cada deputado a mais que a CDU obtenha é um voto a menos e um deputado a menos no PSD/CDS e no PS. E é um deputado com que o Povo e as populações contarão para defender os seus direitos e para lutar pela elevação das condições de vida, por uma sociedade mais justa, por um Portugal com futuro. ■

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39VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia da República / Vozes da Assembleia Municipal

Fazer a diferençaCatarina Martins | BE

A campanha oficial para as eleições de 4 de outubro só agora começou. Ou melhor, começaram as distribuições de propaganda, tempos de antena e comícios, mas a verdadeira campanha de PSD e CDS há muito que está na rua. Há vários meses que Passos Coelho tenta reescrever a história do que foi o seu Governo, resultados e motivações.

Mitos urbanos, chama-lhes Passos Coelho, enquanto vai desdizendo tudo o que disse e fez no Governo. O novo Passos nunca apelou à emigração, como se não o tivéssemos ouvido e visto no que resultaram as suas políticas. Diz nunca ter defendido as virtudes da austeridade, embora sempre

tenha dito que o empobrecimento era o caminho para recuperar o país. Garante a pés juntos que nunca cortou rendimentos aos mais pobres, mas estes bem sabem que viram o IVA da luz disparar, perderam o rendimento social de inserção ou complemente solidário para os idosos. Mas a lista não acaba aqui, o Governo cortou também o acesso ao subsídio desemprego e diminuiu o seu valor, o mesmo acontecendo com a proteção na doença ou despedimento.

Não se enganem. O novo Passos, que agora se diz preocupado com as desigualdades sociais que ajudou a fomentar, é o mesmo que ainda há três

meses se arrependia não ter conseguido descido ainda mais os salários. Velhas ou recicladas, não deixam de ser mentiras por isso.

Mas a campanha mesmo, a outra, essa já está a ser marcada por uma sucessão inédita de sondagens, comentários, analises, dissertações e estudos, todos eles apontando para a inevitabilidade da decisão entre dois votos e a compressão da decisão entre PS e a coligação de direita. Uma democracia onde só se pode decidir entre quem quer cortar as pensões e quem lhes quer tirar rendimento, congelando-as, é uma democracia diminuída.

A alternância na austeridade não resolve

o problema. A austeridade que fez cortar os salários, destruiu milhares de postos de trabalho e levou uma geração a emigrar não pode trazer outro futuro que não o que conhecemos nestes últimos anos. Quem nos trouxe à crise, não nos vai tirar da crise. As eleições de 4 de outubro não são um jogo a dois, ou um passatempo do descubra as diferenças para ver como vai ficar tudo parecido, são a hipótese de mudar, mudar mesmo.

A campanha pode estar no início, mas arrancamos com a certeza redobrada que é essa a força que nos vai fazer ter mais força. Para mudar. De verdade. ■

A 4 de outubro podemos construir o futuroJoana Resende | PS

4 de outubro de 2015: o dia em que devemos dizer basta!

Basta de políticas que empurram Portugal para um caminho sem retorno, um caminho que destrói o Estado social e nos limita a capacidade de crescimento.

Basta de decisões fugazes, assentes em números, rácios e “remendos” imediatos.

A estratégia deste Governo, que assumiu um caminho de maior austeridade do que a própria Troika, acabou por destruir o poder de compra dos portugueses e a produtividade das empresas nacionais.

Ao fazê-lo, arruinou a economia, aumentou a pobreza e acentuou as diferenças entre classes sociais.

Os sinais positivos em que baseiam a sua campanha, para além de serem

fundamentalmente subjetivos, devem-se ainda a circunstâncias alheias ao Governo e derivadas apenas de conjeturas, como iniciativas da Comissão e do Banco Central Europeu, ou a desvalorização do euro. Para aquilo que foi eleito, diminuir e estagnar o endividamento, falhou redondamente.

O Partido Socialista, apoiado em estudos elaborados ou validados por economistas independentes, e em estratégias internacionalmente avalizadas, assume um caminho diferente.

O caminho de uma mudança: um caminho que não passa pelo empobrecimento, nem por uma política de salários baixos.

Um rumo que nos garante a sustentabilidade de um modelo de desenvolvimento, renegociando a dívida,

estabilizando a economia, negociando fundos estruturais, fazendo concertação social e diálogo político.

O Partido Socialista pretende recuperar o investimento, aproveitando os apoios lançados pelo Banco Central Europeu para devolver a confiança aos agentes económicos; para recapitalizar as empresas nacionais, para que estas invistam na modernização, na competitividade internacional e possam combater ativamente o desemprego.

Na rua, sente-se a descrença, o desânimo, a desmotivação. É fundamental reconstruir a confiança do povo, criar-lhe as condições para que se eleve e arranque o país do obscurantismo social e económico.

Os portugueses precisam de um líder e de uma equipa que os ajude e acompanhe, que

lhes dê a mão e os devolva ao trilho da prosperidade e da igualdade.

Um voto no Partido Socialista é um voto num tecido empresarial ativo e produtivo, e num estado mais justo e solidário.

Um voto no Partido Socialista é um voto contra a austeridade, contra a desigualdade social, contra o desemprego e contra os sucessivos cortes sociais que têm atingido milhares de portugueses, empurrando-os para a pobreza e a exclusão social.

Citando Milan Kundera, “a luta do homem contra o poder, é a luta da memória contra o esquecimento”.

No próximo dia 4 de outubro, um voto no Partido Socialista é um voto nos cidadãos e nas pessoas. É um voto nos portugueses. ■

A ter em conta no dia 4 de outubroJosé Luís Ferreira | PEV

O PSD e o CDS passaram quatro anos a cortar nos salários, nas reformas e nas políticas sociais. Quatro anos a aumentar os impostos de quem trabalha, as taxas moderadoras, as propinas e a encerrar serviços públicos. A semear desemprego, a generalizar a pobreza e a delapidar o nosso património coletivo através das privatizações. Tudo em nome da dívida que ainda assim não para de crescer.

Ora, face à natureza dos cortes e à brutal carga fiscal que assume uma dimensão inaceitável e uma vez que a dívida não para de crescer, deparamo-nos com uma questão que exige resposta: onde anda afinal todo esse dinheiro que o Governo amealhou com os cortes, com o aumento da carga fiscal e

com as privatizações?Vejamos, segundo o Banco Central

Europeu, nos últimos seis anos, o valor dos apoios do Estado Português à banca atingiu 11,3% do PIB, ou seja, cerca de 19,5 mil milhões de euros. Se a este valor somarmos os encargos com o serviço da dívida, cerca de nove mil milhões de euros por ano, os encargos com as Parcerias Público Privadas e os contratos swaps, ficamos com uma ideia do destino desse dinheiro que era de todos os portugueses.

Mas não ficamos por aqui. Numa altura em que 1% da população detêm 25% da riqueza nacional, a política seguida pelo PSD e pelo CDS foi de aumentar os impostos sobre quem trabalha e diminuir

os impostos sobre os Grupos Económicos e Financeiros (GEF).

O PSD e o CDS alargaram a isenção das mais-valias e dos lucros transferidos para o estrangeiro (antes era necessário uma participação de 10% que foi reduzida para 5%, antes não incluía mais-valias e agora passou a incluir). Só em benefícios e isenções fiscais concedidos aos GEF como os benefícios atribuídos em sede de IRC às SGPS, ultrapassaram os mil milhões de euros.

A redução de quatro pontos percentuais em sede de IRC que só as grandes empresas beneficiam, primeiro de 25 para 23%, aqui com o acordo do PS e depois de 23 para 21%, representa uma perda da receita fiscal

de 892 milhões por ano. Com esta descida, só a EDP deixou de pagar 40,2 milhões de euros num só ano. Isto quando é sabido que o obstáculo ao investimento não é de natureza fiscal, o problema é a falta de procura. E a falta de procura ocorre porque as famílias não têm rendimentos disponíveis para consumir, e não têm porque o PSD e o CDS fizeram essa opção, depenar as famílias para beneficiar os GEF.

Por isso, as opções do PSD e do CDS devem ser tidas em conta na opção que vamos fazer a 4 de outubro… os grandes acionistas dos GEF também vão ter isso em conta. ■

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40 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Opinião: Vozes da Assembleia Municipal

Dar mais força à CDU! A verdadeira alternativa!António Valpaços | CDU

Chega agora o momento em que todos

aqueles que protestaram e lutaram contra as políticas e medidas de austeridade impostas por este governo de desastre nacional têm que ser consequentes. Têm que ser consequentes levando a luta até ao voto.

Levar a luta até ao voto, é usar essa “arma do povo” para castigar o PSD, o PS e o CDS-PP que foram os que, desde que vivemos em democracia, mais destruíram as conquistas de Abril, num ataque sem paralelo aos serviços públicos essenciais, ao direito ao trabalho, à saúde e à educação. E como eles merecem ser castigados!

Portugal tem vivido décadas de

alternância no poder. Ora PSD-CDS, como acontece agora, ora PS, e o que assistimos é que o país não está melhor, se por um lado o povo está mais pobre, os ricos estão cada vez mais ricos, se por um lado assistimos às privatizações desenfreadas das empresas públicas do Estado vemos o grande capital financeiro a enriquecer à custa do Estado, isto é, à custa de todos nós. É preciso dizer basta! E dizer basta é reconhecer que, efetivamente, a CDU é a verdadeira alternativa para o país porque não está comprometida com as políticas implementadas nos 39 anos de democracia, bem pelo contrário.

Quando a CDU se compromete com a valorização do trabalho e dos trabalhadores

através de uma justa distribuição do rendimento, assente no aumento dos salários, no pleno emprego, na defesa do trabalho com direitos, em maiores reformas e pensões, no combate ao desemprego e à precariedade, numa política fiscal justa é porque é uma força alternativa! Quando a CDU defende os sectores produtivos e produção nacional, com o desenvolvimento da indústria transformadora e extrativa, da agricultura e das pescas, garantindo a soberania e a segurança alimentares, a afirmação e promoção de uma economia mista com um forte sector público, o apoio às micro, pequenas e médias empresas e ao sector cooperativo é porque é alternativa!

Quando a CDU defende serviços públicos

ao serviço do país, um Serviço Nacional de Saúde público, geral, universal, gratuito, e de qualidade; uma Escola Pública, gratuita, de qualidade e inclusiva em todos os graus de ensino; um sistema de Segurança Social público, universal e solidário, é porque é alternativa.

A CDU é alternativa porque nenhuma das suas propostas estruturais para o país segue o rumo de desastre nacional que ora PSD e PS, com ou sem CDS, tem conduzido Portugal. A CDU tem provas dadas, com propostas reais, candidatos de trabalho, honestidade e competência! Dia 4 de outubro, é tempo de mudar e dar força a quem trabalha e defende os trabalhadores, dia 4 de outubro, vote CDU! ■

A s s i s t i m o s a uma postura h i p ó c r i t a

como não há memória da parte de Passos Coelho/Paulo Portas. Faz de conta que não fez o que quer fazer, faz de conta que o país está bem e faz de conta que não vai fazer o que quer fazer. Nos últimos quatro anos de PSD/CDS há frente do país, assistimos à destruição de milhares de famílias que viram os seus familiares a ter de emigrar por não terem emprego. Quantos milhares de Portugueses deixaram de ter qualquer apoio social?

Em sentido contrário, vimos a beneficiarem os mesmos do costume. A banca mais uma vez, foi salva à custa de um aumento brutal de impostos. Só nos últimos anos, foram injetados 20 mil milhões de euros e aos pobres aumentam os impostos mas aos ricos perdoam.

Nestas eleições os portugueses têm nas suas mãos o poder de mudar. Ao elegerem deputados do Bloco de Esquerda, têm a garantia de saber com quem contam. Não dizemos uma coisa e depois fazemos outra! No Parlamento assumiremos como prioridades para o nosso distrito.

Resposta à Emergência Social - Repor a cobertura dos apoios sociais (complemento solidário para idosos, prestações de combate à pobreza e de apoio aos desempregados) e reforçar o apoio complementar.

Criar Emprego - Garantir a aplicação das verbas do novo quadro comunitário em projetos de criação de emprego.

Promover um programa de reabilitação urbana que crie postos de trabalho e recupere as cidades.

Combater a Precariedade - Os trabalhadores das 48 empresas de trabalho temporário do distrito devem ter contratos de trabalho com as empresas onde prestam serviços.

Transporte - Defender o aeroporto

do Porto com gestão pública e manter a Metro do Porto e os STCP como empresas públicas, contratando mais motoristas. Acabar com as portagens nas ex-SCUT.

Mais Saúde - Reforçar as equipas dos centros de saúde, para garantir assistência domiciliária e cuidados continuados. Articular cuidados primários e urgências hospitalares.

Defender a Escola Pública - Travar a municipalização do ensino. Bolsa de empréstimo de manuais escolares e reforço

da ação social em todos os níveis de ensino.

Combater a Discriminação - Reforçar os planos de combate á violência de género. Eliminar a discriminação com base na orientação sexual nomeadamente nas dádivas de sangue.

Apostar na Cultura - Distribuição equilibrada dos apoios à criação. Política de formação de novos públicos, em articulação com as escolas. Valorização da RTP Porto como centro de produção audiovisual.

Assim, no próximo dia 4 de Outubro de 2015 a escolha é se queremos continuar o caminho da austeridade que destruiu as nossas vidas ou, se queremos ir por um novo caminho. ■

Fazer a diferença com gente de verdadeRui Nóvoa | BE

O Nosso FuturoPedro Oliveira | CDS-PP

Pois é, está a chegar a hora de todos

escolhermos o nosso futuro. A data das eleições está aí, pelo que começa

a ser preciso deixar o caminho da reflexão e optar definitivamente por quem nos tenha convencido estar em melhores condições de fazer rumar o país, para aqueles patamares de credibilidade e crescimento que todos defendemos e ansiamos.

A atual maioria tem mantido a aposta numa certa “evolução na continuidade”, isto é, continuar a gerir o país de maneira a que seja garantido um futuro de sustentabilidade, redistribuindo porventura menos no curto e talvez médio prazo, mas enrijecendo os sustentáculos da

economia nacional por forma a potenciar uma bem maior/melhor competência interventiva por parte dos diferentes atores económicos, ampliando assim, no futuro, os rácios nacionais de quota de mercado, tão fundamental garantia da nossa saúde financeira e solvabilidade económicas.

Por seu lado, o Partido Socialista parece tender para o restabelecimento, tão rápido quanto possível, dos rendimentos dos portugueses, repondo cortes, revendo tabelas, anulando excecionalidades, mostrando-se ainda bastante crítico quanto à posição inadvertidamente austera da maioria. O Partido Socialista sustenta a exequibilidade destas suas propostas, designadamente na perspetiva de um crescimento médio da economia,

nos próximos quatro anos, na ordem dos 3%. Ora trata-se claramente de uma perspetiva de crescimento para Portugal manifestamente otimista, pois tal não acontece no país há, pelo menos, vinte anos.

Com efeito os portugueses têm aprendido, e principalmente nos últimos quatro anos, que o exercício da governação exige ponderação, critério e realismo, não podendo fazer-se com os olhos postos no ato eleitoral seguinte e, muito menos, ser baseada na proliferação de direitos que, sendo sempre apetitosos, não passam de opções populistas que, no futuro, implicam sempre carregadas repercussões negativas na qualidade de vida de todos, porque o erário publico os não pode comportar.

O que parece ser certo é que os

portugueses têm vindo a interiorizar a certeza de que urge sair deste vicioso comportamento que apenas lhes inquina a credibilidade e os empobrece. Na verdade, não se sentem condenados a continuarem a ser o parente pobre de uma europa desafogada e desenvolvida.

Intuem, por isso, que o atual governo alterou o paradigma do exercício do poder e que, apesar dos erros cometidos e dos esforços imensos de todos, tornou o país mais adulto, mais responsável. O atual empate técnico que as sondagens dizem existir, demonstram-no claramente.

A democracia aprende-se e apura-se. Os portugueses, talvez pela primeira vez desde o 25 de Abril, começam a demonstrar saber perfeitamente qual o futuro que precisam. ■

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41VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Empresas & Negócios

Gondodoce: pastelaria inaugurouespaço de Cake DesignA pastelaria Gondodoce inaugurou a 5 de setembro o novo espaço dedicado à con-fecção e decoração de bolos. “A Gondodoce Cake Design vem dar resposta aos pedidos dos clientes”, afirma Maciel Gonçalves, proprietário da empresa.

Há 15 anos surgia no Vinhal a primeira Gondodoce. Hoje estão abertos ao público quatro espaços da cadeia de sucesso na pastelaria gondomarense. O mais recente foi inaugurado a 5 de setembro, na Rua 25 de Abril, em Gondomar (S. Cosme), e oferece aos clientes uma grande variedade de produtos desde a confecção à decoração dos bolos, tudo isto num espaço moderno e inovador com o selo de qualidade do arquiteto gondomarense Paulo Merlini.

“Atendendo às necessidades dos clientes que fazem bolos caseiros, abrimos este espaço com vários produtos da confecção à decoração. Além disso, vamos disponibilizar formações aos nossos clientes e temos o habitual espaço de cafetaria”, explica Maciel Gonçalves, proprietário da Gondodoce, Lda.

A Gondodoce Cake Design, inspirada no espaço situado nos Sete Caminhos, vai contar com uma equipa “de oito a dez funcionários” disponíveis para prestar apoio na escolha de “produtos para festas, dietéticos, frutos secos, entre outros”.

“Os nossos produtos de imagem são os bolos artísticos e esperamos ser

visitados por clientes e comerciantes que vão ficar agradados com o nosso espaço”, refere Maciel Gonçalves.

Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, também marcou presença na inauguração da Gondodoce Cake Design e destacou o sucesso da marca “que se implantou de uma forma crescente no concelho”. “Este espaço será mais uma âncora para o grupo Gondodoce e espero que tenham muito sucesso, como todos os empresários gondomarenses”, disse o autarca.

Quanto ao futuro, Maciel Gonçalves vincou a intenção de abrir o quinto espaço do grupo gondomarense, em breve, “sempre em Gondomar”. ■

> Maciel Gonçalves (à esq.) com Aurora Vieira e Marco Martins > O novo espaço foi inspirado na Gondodoce dos Sete Caminhos

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42 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Empresas & Negócios

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Espaço de Aprendizagem – Miguel Arantes: uma sala de estudo de qualidadeSituado na Rua da Porteli-nha, junto ao Seminário Padre Dehon, o Espaço de Aprendiza-gem – Miguel Arantes, fundado em 2013, aposta num ensino de qualidade num horário alarga-do de segunda a sábado.

“Os nossos objetivos são os dos alunos”, começa por dizer Zélia Ramos, professora de matemática e cofundadora do Espaço de Aprendizagem – Miguel Arantes. A sala de estudo, inaugurada há dois anos na Rua da Portelinha, em Fânzeres, surgiu “para colmatar uma falha de qualidade de apoio escolar” naquela zona. Assim, Miguel Arantes e Zélia Ramos, formados em matemática, decidiram apostar na criação do Espaço de Aprendizagem. “Os alunos chegam aqui e começam por fazer os TPC e depois aproveitam para esclarecer dúvidas que tenham. Temos alunos do 1.º ciclo até ao ensino secundário e incluímos a

possibilidade de ter explicações individuais ou em grupo”, esclarece a responsável pela sala de estudo.

Para Zélia Ramos “cada vez mais as crianças sentem necessidade de ter um apoio adicional porque os professores nas escolas têm cada vez mais alunos por turma e têm sempre o tempo contado”.

Por isso, o Espaço de Aprendizagem – Miguel Arantes funciona das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, a sala de estudo está aberta das 8h30 até às 12h30 e das 14h até às 18h.

Para atrair novos alunos, está disponível uma campanha de desconto para irmãos, uma oferta para 1 hora de

acompanhamento escolar e um desconto de 50% na inscrição em troca da entrega de, pelo menos, três manuais escolares usados.

“Convidamos todas as pessoas a virem conhecer o nosso espaço, os nossos professores e a nossa forma de trabalho”, conclui Zélia Ramos. ■

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44 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Lazer

Ingredientes:. Sardinhas limpas de tripas. Farinha de trigo. Sal. Pimenta. Sumo de limão. Cebola. Salsa. Água/cerveja. Ovos. Óleo para fritar

Preparação Petingas:Depois das sardinhas amanhadas e passadas por água seque-as bem e tempere-as com um pouco de sal, pi-menta e sumo de limão.Entretanto prepare a Polme: junte à farinha dois ovos, tempere de sal e pimenta, junte a cebola e a salsa pica-dinhas e misture. Se a mistura estiver muito grossa, junte um pouco de água e cerveja mas não em demasia, para não acabar com uma mistura demasia-do líquida. A consistência ideal deverá parecer massa de bolo!Aqueça o óleo numa frigideira e vá fritando as sardinhas, passando-as primeiro por farinha e sacudindo o ex-cesso e, depois, pegando-as pelo rabo, passe-as no polme até ficarem bem cobertas e coloque-as no óleo quente. Escorra sobre papel absorvente.

Arroz de TomateNum tacho colocar azeite, cebola pica-da, alho picado e pimento picado. Jun-tar tomate pelado aos cubos e deixar refugar. Refrescar com um pouco de vinho branco. Juntar um ramo peque-no de coentros. De seguida juntar a água temperar com sal. Juntar o arroz (a quantidade de água deve ser 3x a quantidade de arroz). Deixar cozer e servir.

Chef João Paulo Rodrigues* docente na Actual Gest

SOLUÇÕES:

Amor: Deverá adotar uma nova atitude para superar as provas com que se pode ter de deparar a este nível.Saúde: Deverá dormir mais horas.Dinheiro: Procure dar um novo impulso à sua vida profissional, diversifique as suas fontes de rendimentos.

Amor: Reconheça que ninguém consegue dominar as suas emoções em todos os momentos e não se recrimine quando não reage como gostaria. Admitir que não é perfeito é o primeiro passo para se sentir em paz. Saúde: Cuidado com as quedas, anda muito distraído.Dinheiro: Tudo irá correr pelo lado mais favorável neste setor.

Amor: É importante agir no momento certo, enfrentar os pro-blemas sem lhes dar demasiado valor. Saúde: Procure com mais regularidade o seu médico assistente.Dinheiro: Não é o momento ideal para contrair nenhum em-préstimo.

Amor: : Este é um momento favorável para a conquista. Saúde: Vigie o seu estômago.Dinheiro: Observe e oiça o que o rodeia, procure conhecer e ex-perimentar sempre mais, tome uma atitude perante as situações!

Amor: Evite ter qualquer tipo de atitude egoísta ou egocêntrica, pense duas vezes para não magoar o seu par.Saúde: Cultive a sua boa forma através de gestos simples: es-tacione o carro um pouco mais longe e ande a pé, troque o elevador pelas escadas, etc.Dinheiro: Tente conter-se um pouco mais nos seus gastos.

Amor: O seu charme e simpatia possibilitam-lhe alcançar a har-monia afetiva à sua volta.Saúde: Não tenha medo de aceitar aquilo que lhe parece novo ou diferente. É essa mudança que lhe vai permitir evoluir. Dinheiro: Deixe os seus investimentos darem frutos.

Amor: Ao enfrentar algum problema lembre-se que este só poderá ser resolvido se for abertamente discutido pelos dois elementos do casal.Saúde: Cuidado com a alimentação hipercalórica, não abuse.Dinheiro: Lembre-se que um bom líder deve ser capaz de cul-tivar o bom-humor, pois num ambiente agradável as pessoas procuram dar o seu melhor.

Amor:Lembre-se que quando não arriscamos, por medo de per-der a estabilidade que conseguimos, estamos a deixar de viver.Saúde: Com disciplina e autocontrolo melhorará certamente de qualquer situação difícil.Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda, não lhe falhe.

Amor: Seja mais carinhoso com o seu par.Saúde: Procure mais vezes o seu dentista.Dinheiro: Não se deixe abater por uma maré menos positiva nesta área da sua vida, pois nem tudo está perdido.

Amor: Dê mais atenção aos seus amigos, dedique-se mais àqueles que ama e que o amam, não tenha medo nem preguiça de começar coisas novas!Saúde: Lute contra a rotina. Não seja hipocondríaco, consulte o médico mas sem dramatismos.Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos, corte com as des-pesas que não são realmente necessárias.

Amor: Lembre-se que estamos sempre a tempo de começar de novo, de fazer mudanças, vencer o mau humor, as frustrações e a impaciência.Saúde: Está mais sujeito a dores de garganta. Dinheiro: Tenha força para agarrar a vida com coragem!

Amor: Em vez de culpar os outros por aquilo que nos acontece, lembre-se que podemos escolher ultrapassar os obstáculos com que nos deparamos, utilizando-os para amadurecer e evoluir.Saúde: Valorize mais as suas qualidades.Dinheiro: Cuidado com as intrigas no local de trabalho, afaste-se de boatos. Em cada circunstância faça sempre o que lhe parece mais certo.

HORÓSCOPO

Maria HelenaSocióloga, taróloga e apresentadora

Petingas Albardadas com Arroz de TomateRECEITA CULINÁRIA

210 929 [email protected]

Ao longo da história da Humanidade, a Depressão foi sendo in-terpretada e explicada de diferentes maneiras. Durante muito tem-po apelidada de “melancolia”, a Depressão tem os seus primeiros registos na antiga Mesopotâmia, onde era considerada o resultado de uma “possessão demoníaca”. Esta conotação “espiritual” vigo-rou de forma genérica e sem grandes modificações até ao início do século XVII, ainda que tenham surgido, ocasionalmente, algumas explicações mais “físicas”. Foi em 1621, após séculos de angústia e escuridão, avanços e retrocessos, que a ciência foi capaz, por obra de Robert Burton, de descrever algumas causas psicológicas e sociais para a Depressão. Essa evolução continuou, até que na atualidade se acredita que a Depressão tem frequentemente múl-tiplas causas, nomeadamente biológicas, psicológicas ou sociais.

De acordo com dados de 2013 da Direção-Geral de Saúde, a Depressão atingia cerca de 8% dos adultos portugueses ao ano, facto que revela a dimensão deste problema de saúde. Ainda as-sim, sabe-se que bastantes casos continuam por diagnosticar e,

entre os já diagnosticados, uma parte significativa permanece por tratar. Por outro lado, é importante que esta perturbação mental não seja confundida com a “simples tristeza”, que é natural e não patológica, constituindo uma resposta aos aspetos “menos bons” da vida. Portanto, a Depressão é caraterizada, de forma geral, por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer e oscilações entre sentimentos de culpa e de baixa autoestima, que prejudicam de forma marcada a qualidade de vida da pessoa. Frequentemente ocorrem também sensação de cansaço e falta de concentração, bem como alterações no sono e no apetite. Ela pode ser de longa duração ou recorrente, e em situações extremas conduzir ao sui-cídio. Por fim, é necessário realçar que esta doença pode atingir toda e qualquer pessoa, seja ela “forte” ou “fraca”, independente-mente do sexo. Assim, em caso de dúvida ou suspeita consulte o seu médico.

A Depressão é uma doença comum e tratável, não devendo ser motivo de vergonha! ■

VIVA PREVENIDOPedro TeixeiraMédico na USF Renascer (Centro de Saúde S. Cosme)

Depressão

Estavam dois amigos a conversar e um diz: - A minha mulher fugiu com o meu melhor amigo. Diz o outro: - Com quem? - Sei lá. Só sei que agora é o meu melhor amigo.

O marido ao despedir-se da esposa:- Querida, enquanto eu estiver em viagem, como queres que te mande noticias? Por telefone, telegrama ou fax?- De preferência, por transferência bancária.

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45VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Lazer

LELO e ZEZINHA

Rui Duarte Silva, Fotojornalista no Jornal Expresso - www.ruiduartesilva.com

Estação de Rio TintoVIVA FOTO | Rui Duarte Silva

AGENDA CULTURAL VIVACIDADE

Próxima Edição - 22 de outubro

EXPOSIÇÕES24 a 27 de setembroMostra de Artesanato D’Ouro, no Largo do Souto

26 setembro a 18 de outubroCer.ta.me. 2015, no AuditórioMunicipal de Gondomar

21h30, 30 setembroInauguração da exposição “Gondomar Estampado” e “As Festas em Cartaz”, na Biblioteca Municipal de Gondomar

Até 11 de outubro“Neblinas” e “Douro Pintor”, na Casa Branca de Gramido

MÚSICA21h30, 1 de outubroConcerto TEKOS, no Largo do Souto

22h, 2 de outubroConcertoPedro Abrunhosa, no Multiusos de Gondomar

MÚSICA21h30, 10 de outubroI Encontro de Tunas – Tunas na Festa, no Largo do Souto

15h30, 11 de outubroConcerto Banda S. Cristóvão de Rio Tinto e Banda Musical de Paço de Sousa, no Largo do Souto

9h às 18h, 5 de outubroConcerto Banda Musical de S. Pedro da Cova, no Largo do Souto

MÚSICA21h30, 25 de setembroConcerto OLVS Big Band, no Largo do Souto

21h30, 26 de setembroConcerto Orquestra de Jazz da Escola Profissional de Música de Espinho, na Casa Branca de Gramido

22h, 26 de setembroConcerto Banda Iniciadores, no Largo do Souto

DIVERSOS26 de setembroFestival da Juventude, em São Pedro da Cova

26 e 27 de setembroFestival Marecos Colorido, emMarecos

2 a 5 de outubroXVI Feira das Tasquinhas – 1.º Fim de semana, no Mercado Municipal de S. Cosme

16h, 5 de outubroGrandiosa Procissão de Louvor eHonra a Nossa Senhora do Rosário e aos Padroeiros S. Cosme e S. Damião

9 a 11 de outubroXVI Feira das Tasquinhas – 2.º Fim de semana, no Mercado Municipal de S. Cosme

A Apple apresentou a 9 de setembro os novos iPho-nes (6S e 6S Plus). Os equipamentos contam com a nova funcionalidade “3D Force Touch”, que oferece várias ações num só movimento através de “sub menus” que aparecem conforme a pressão exercida no ecrã. Objeti-vo? Revolucionar a forma como utilizamos as aplicações através de três níveis de toque distintos: normal, carregar ou carregar em profundidade.

No que diz respeito ao desempenho o equipamen-to dispõe de um processador A9, “70% mais rápido que o seu antecessor” e com um desempenho gráfico “90% mais rápido” que o anterior A8, para os fãs de jogos nos smartphones.

Uma das novidades mais desejadas é a melhoria da câmara iSight de 12 megapixéis que permite, pela primei-ra vez num dispositivo Apple, gravar vídeo em 4K. Para os amantes da fotografia os iPhones 6S e 6S Plus trazem a tecnologia Live Photos que permite adicionar movimento e som às fotografias, mas a novidade só é suportada pe-los sistemas operativos da Apple.

A mais recente evolução do iPhone despertou a curiosidade dos fãs da marca (como tem sido hábito) mas promete ser ainda mais atrativa com o lançamento do novo software: o iOS 9.

Ainda não há data prevista para a chegada dos novos equipamentos a Portugal mas no final do ano os novos iPhones já deverão estar disponíveis nas lojas nacionais.

“A única coisa que mudoufoi tudo”VIVA TEC | Pedro Ferreira

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46 VIVACIDADE SETEMBRO 2015

Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Comercial

588547120

Tempo completo. Contrato a termo

Gondomar

Experiência na área comercial e conheci-mentos de informática.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Pintor-Auto

588590179

Tempo completo. Contrato a termo

S. Pedro da Cova

Com experiência (oficial de 1ª). Carta de condução.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Controlador de Qualidade

588593292

Tempo completo.

Gondomar

Com experiência. Em controlo de qualidade em confeção vestuário.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Mecânico-Auto

588590182

Tempo completo. Contrato a termo

S. Pedro da Cova

Com experiência em diferentes marcas.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Soldador

588577680

Tempo completo. Contrato sem termo.

Rio Tinto

Experiência a soldar peças de latão e prata.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Designer Acessórios Moda

588593386

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Especialista em carteiras. Domínio do Inglês e conhecimentos avançados de Mandarim.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Técnico de Contabilidade

588594792

Tempo completo. Contrato a termo

Gondomar

Com experiência. Ou formação na área da contabilidade. Medida Estímulo Emprego.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Cozinheiro (a)

588589811

Tempo completo. Contrato a termo.

S. Pedro da Cova

Experiència em preparação e confeção de snacks.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Cabeleireira

588591746

Tempo completo. Contrato a termo

Rio Tinto

Com cerca de 2 anos em Brushing.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Veterinário

588595569

Tempo completo. Contrato a termo

S. Cosme

Não necessita ter experiência. Medida Estí-mulo Emprego

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Motorista Pesados

588579146

Tempo completo.

Rio Tinto

Com formação em tacógrafos e CAM.

Profissão

Nº Oferta

Duração

Experiência

Freguesia

Engenheiro Mecânico

588570199

Tempo completo. Contrato a termo.

Foz do Sousa

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) as-sociada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

Centro de Emprego de Gondomar

Telefone 224 662 510R. Padre Augusto Maia, 26 / 4420 - 225 Gondomar

E-mail: [email protected]

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