Safenectomia microtraumatica
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Safenectomia minimamente traumática
Charles Esteves PereiraI Master em Fleboestética
sábado, 26 de março de 2011
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Safenectomia: indicaçõesRefluxo
primário (a safena é a fonte de refluxo e varizes)
secundário (a safena é uma condutora de refluxo)(?)
Dilatação (?)
Formação de varizes em seu trajeto
Lesões cutâneas (dermatite, eczema, lipodermatoesclerose, atrofia branca, úlcera)
sábado, 26 de março de 2011
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Safenectomia: considerações
Safena magna é o melhor substituto arterial
Crossectomia
Ressecção segmentar
Safenectomia total
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Safenectomia: consideraçõesCrossectomia X safenectomia segmentar
safenectomia parcial resultou em pouco refluxo residual, não aumentou a incidência de infecção ou parestesia ao longo da distribuição do nervo safeno, sendo, portanto mais efetiva quando comparada apenas com a crossectomia (Sarin et al, 1992)
Após o tratamento cirúrgico, 61% dos pacientes safenectomizados e 48% dos pacientes crossectomizados permaneceram assintom·ticos durante os cinco primeiros anos.Houve recorrência em 34% dos pacientes submetidos a safenectomia, contra 40% dos submetidos a crossectomia (Dwerryhouse et al, 1999)
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Safenectomia tradicionalIncisão inguinal
Ligadura das tributárias
Ligadura da safena magna
Incisão maleolar ou no joelho
Outras incisões Perfurantes ou tributária que descompensam a magna.
Incisões escalonadas em safenas tortuosas
Cicatrizes indesejadas
Hematomas e equimoses
Lesão linfática e neurológica
Dor pós-operatória
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Complicações da safenectomialesão do nervo safeno (Holme et al, 1990)
39% safenectomia até o tornozelo
7% safenectomia até o joelho
Lesão do nervo sural
9% após dissecção da JSP (Scurr JR, Scurr JH ,2006)
Lesão linfática (Timi 1999)
63% safenectomia
11% retirada de colaterais
5% sintomáticos
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Técnicas para safenectomia ,minimamente traumática
Invaginação (Oesch, 1993)
Melhora estética
Tem risco de ruptura
Lavagem do túnel com soro gelado (Charles, 2010)
Menos hematoma e dor
Melhor recuperação
Uso da ultrassonografia (Charles, 2010)
Localização da safena no joelho
Infiltração intumescente gelada no compartimento
anestesia
menos hematoma, equimose e dor
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Como eu façoIncisão inguinal tradicional
Tributárias da crossa são retiradas delicadamente
Menos neovascularização (Gutemberg, 2007)
Ligo somente a safena magna rente à femoral
Fleboextrator passado no sentido descendente
Mínima incisão oblíqua no joelho (5 mm)
Fleboextração por invaginação ou com a menor cabeça do Fleboextrator, deixando um fio de categute no túnel da safena
Usar fleboextrator que permite conectar dois cabos na ogiva
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Como eu façoFlebo retirado de preferência pela incisão inguinal
Uso o fio de categute para passagem de uma sonda plástica nr. 6 ou 8
Lavagem do túnel com soro gelado até sair líquido claro.
Compressão do túnel
Suturas delicadas
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Como eu façoSe tenho ultrassom disponível, infiltro o compartimento com soro gelado ou solução anestésica 0,5% alcalina e gelada
Fórmula da solução (200 ml)
Xilocaína 2%.....................50 ml (2 frascos e 1 ampola)
Bicarbonato de sódio 8,4%..6 ml
Soro fisiológico muito gelado..144 ml
Retiro a safena mantendo o fio de categute no túnel. Comprimo por 5 minutos.
Se houver sangramento, lavo o túnel com soro gelado usando a técnica da sonda.
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Como eu façoObservações
A lavagem do túnel com soro gelado pode ser feita após retirada de tributárias maiores.
Técnica extramamente útil na retirada de safenas muito superficiais (reduz risco de mancha no trajeto)
sábado, 26 de março de 2011