sabatina fotográfica

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1 Sabatina fotográfica Textos organizados e fotos de Adrovando Claro

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Apostila de fotografia com dicas.

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Sabatina fotográfica

Textos organizados e fotos de

Adrovando Claro

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SABATINA FOTOGRÁFICA Retratos As fotografias de pessoas conseguem frequentemente uma resposta maior do espectador do que qualquer outro tema. Uma boa fotografia de retrato não mostra apenas a aparência do motivo. Deverá ser também uma biografia visual, que capte o caráter de quem posa e revele a sua personalidade. Fotografar pessoas – um retrato pode ser uma fotografia tirada sem o conhecimento do fotografado ou pode ser um caso mais formal em que o fotógrafo foi incumbido de realizar um trabalho específico. Não sub-estime a importância do plano de fundo e do cenário nos seus retratos. A fotografia de pessoas em exteriores ou no seu próprio ambiente pode dar uma dimensão que se perderia numa fotografia em estúdio. Tente pôr o modelo à vontade, preparando todo o equipamento antes da sessão de fotografias. A conversa pode ajudar o fotografado a descontrair-se e per-mitir-lhe-á obter o resultado desejado – um retrato revelador, de grande naturalidade. Variar os ângulos da máquina – Alternando o ponto de vista da máquina, pode produzir uma grande varieda-de de efeitos interessantes e sutís. Uma posição alta da máquina, por exemplo, a fotografar o rosto do modelo de um plano mais elevado, tem tendência para realçar a testa e a parte superior das maças do rosto. No extremo oposto e tirando uma fotografia do rosto a partir do plano inferior, chama a atenção para o queixo e a linha do maxilar. Esta abordagem resulta frequentemente num formato de rosto um pouco quadrado. O ângulo da má-quina pode também implicar algo relativamente à personalidade: fotografar de cima sugere vulnerabilidade; enquanto um modelo fotografado de baixo poderá Ter um aspecto longínquo. Uma vista do rosto a três quartos resulta frequentemente num aspecto mais fino e menos cheio do que um ângulo frontal.

Encher o enquadramento – Pode conseguir um plano de aproxima-ção deslocando simplesmente a posição da máquina para mais perto do seu motivo, a fim de concentrar a atenção nas feições e na expres-são. Potencial de iluminação – Em termos de iluminação deverá estar preparado para praticamente todas as situações – desde luz solar dire-ta a jorrar de uma grande janela, até níveis tão fracos que até mesmo a película rápida irá necessitar de uma grande abertura e mesmo as-sim resultar numa velocidade de obturação muito lenta. É aconselhá-vel visitar previamente o local para ver se irá precisar de flash ou de equipamento adicional. Poderá então decidir qual o tipo de máquina a usar e a hora do dia com luz mais adequada. Retratos de grupos – Qualquer que seja o tipo de fotografia de gru-po que esteja a fazer, precisará de mostrar que todas as pessoas en-volvidas estão de alguma forma ligadas entre sí. Nos retratos de gru-pos, tire sempre muitas fotografias de cada variação de pose de forma a Ter, pelo menos, uma fotografia em que cada um dos elementos seja visto segundo seu melhor angulo.

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Retratos informais – Para um bom retrato informal é imprescindível que o fotógrafo trabalhe discretamente. As boas fotografias depen-dem do poder de observação, bem como estar no momento certo com sua máquina com a exposição correta pré-selecionada. Trabalhar com um modelo – As boas fotografias dependem de uma boa relação entre o modelo e o fotógrafo. Quanto mais envolver o modelo no processo de criação da fotografia, maiores serão as proba-bilidades de obter bons resultados. Como aprimorar a imagem – Boas oportunidades de fazer fotogra-fias com um toque dramático surgem graças a um rápido jogo de luz , a uma combinação casual de luz e sombra, por exemplo, ou a uma coloração de luz vinda de superfícies refletoras que existam por per-to. Cada uma, e há muitas outras mais, pode ser aproveitada vantajo-samente se voce estiver atento a elas. Tudo isso está baseado em sua capacidade de manipular a qualidade de luz altamente contrastada, fotometrando ora apenas as sombras, ora apenas as altas luzes. Se estiver com uma câmera manual, aproxime-se da área que possui a intensidade de luz que você deseja que a foto possua até cobrir todo o visor, ajustando então a abertura e a velocidade; em seguida, recom-ponha a foto. No caso de uma câmera automática, trave a leitura na

memória antes de recompor o quadro. O retrato é a aplicação mais preciosa e, ao mesmo tempo, a mais delicada da fotografia.

O fotógrafo social pode obter maior qualidade em seu trabalho seguindo algumas regras práticas.

Seguem abaixo algumas dicas do fotógrafo Luiz Almeida tiradas da apostila usada nos cursos que ele ministra

1º parte. Apresentação do fotografo. a) Aparência. O fotógrafo profissional deve se enguadrar ao seu ambiente de trabalho. Geralmente se usa terno preto, mas evite usar com camisa branca para não combinar com os garçons. b) Atitudes. Procure ser discreto em suas atitudes, no seu modo de falar, nos gestos e até mesmo no modo em que conduz seu equipamento. c) Procure ir de barba feita, bem aparada, cabelo cortado, unhas, dentes escovados, em fim com uma boa aparên-cia. 2º parte. Tipos de equipamentos. Maquina manual de filme. Levar para uma emergência. b) Maquina Digital autofocos. Levar. c) Maquina de médio formato. Talvez. Depende do cliente se quiser algum mais caro. 3º parte. Acessórios. a) Flashs dedicados. Deve-se ter cuidado quanto a sua utilização de acordo com o ambiente de trabalho. Pois conforme o tipo de iluminação do ambiente e sua altura em relação ao objeto poderá causar tons verdes nas fotos. Macetes na apostila. b) Flashs manuais. Na sua maioria se utiliza o flash frata 140 ou 100, no qual eu não recomendo. Pois na maioria das vezes as fotos sairão com o fundo escuro, mesmo que para resolver este problema se utilize fotocélulas, o caso é que a primeira exposição fica super exposta. c) Flashs manuais com regulagem de densidade de luz. Eu utilizo um flash da marca Vivitar 285 HV, pois apesar de usá-lo numa má-quina autofocos, ele me dá a densidade de luz que desejo lançar sob o objeto a ser fotografado. 4º parte. Filtros e efeitos. Talvez alguns profissionais discordem da minha prática, mas eu utilizo filtros criativos para causar efeito que no passado se utilizava bastante. A prática dá mais trabalho para fazer as fotos, mas tenho conquistado o mer-

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cado utilizando estes efeitos. Hoje já existe a era digital com os seus efeitos criativos os quais também são validos. a) Cross scren. Eu uso bastante, mas conforme a sua utilização pode causar danos nas fotos. b) Center sopt. Dá uma certa diferença nas fotos. c) A1 . Eu utilizo bastante para dar um tom de pele bron-zeada. d) B1. Para ambientes de iluminação de lâmpadas de filamentos. Outras dicas: 1º sempre faca um contrato com o cliente detalhando o trabalho e a forma de pagamente e a entrega das fotos, prazos, etc. 2º Veja quais os tipos de casamentos: Católi-co, Ortodoxo, Evangélico, Judaico. Pois cada um tem um ritual diferente e o fotógrafo pre-

cisa saber o momento certo de registrar a cena 3º tipos de fotos para casamento: tradicional, jornalístico, top model. Aqui o cliente escolhe o estilo.

Bibliografia: O novo livro da fotografia – John Hedgecoe – Livros e livros – 1994 Guia completo de fotografia – John Hedgeoce – Martins Fontes – 1998 Como fazer fotografia – Pedro Vasquez – Vozes – 1986 * Luiz Almeida é fotografo social há 10 anos atuando na área de E-ventos Sociais, com passagem em vários estados do Brasil ministran-do curso de Foto Social e Iluminação. Atualmente ministra curso na Abaf do Rio de Janeiro. Tem um ateliê de noivas

Apostila Gratuíta—venda proibida www.lulu.com/adrovando