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Reuniões Públicas - Palestras das Reuniões
Quarta
feira 20H00
Assistência Espiritual - Passes
Atendimento Fraterno (Entrevistas)
Expositor -Tema das Palestras
04/03 Lucia Em louvor da caridade
11/03 Áurea Sinal de identificação
18/03 Augusto Tentações
25/03 Evandro Reflexão
Quinta–feira as 20H00 - Estudo Sistematizado
(informações na secretaria)
Sábado 10H00
Assistência Espiritual - Passes
Atendimento Fraterno (Entrevistas)
Expositor -Tema das Palestras
07/03 Caproni Em louvor da caridade
14/03 Claudir Sinal de identificação
21/03 Francisco Reflexão
28/03 Ana Maria Tentações
domingo 10H00
Divulgação Doutrinária
Expositor -Tema das Palestras
01/03
Antonio Carlos Dornellas de Abreu
Psicólogo Grupo Espírita Casa do Caminho,
Campinas, SP
"A Arte de Ajudar"
08/03
Ismael Batista da Silva Palestrante espírita, consultor e
palestrante motivacional Centro EspÍrita Nova Era, Guaxu-
pé, MG Fundador da Fundação Espírita Dr. Bezerra de Menezes de São
José do Rio Pardo
"Vencendo Dificuldades de
Relacionamento"
15/03
Romário de Araújo Mello Doutor em Biologia Celular e
Estrutural pela UNICAMP Palestrante espírita
Centro Espírita Allan Kardec, Campinas, SP
22/03
César Senise Caproni Palestrante espírita
Centro Espírita Allan Kardec, Campinas, SP
“Em Busca de um Novo
Homem"
29/03
Augusto Cantusio Neto Engenheiro Civil
Palestrante espírita Trabalhador da Seara Espírita
Joanna de Ângelis
"Iluminação Interior"
Seara Espírita Joanna de Ângelis
Rua Dr. João Keating, nº107 Botafogo
Campinas/SP - CEP 13070-230
Tel: (19) 3213-7856/3213-0809
Núcleo Assistencial Espírita
Jerônimo Mendonça Rua 11, nº514
Jd. Campo Belo II
Campinas/SP - CEP 13012-970 Fone (19) 3225-9935
Título:
Iluminação Interior
Assunto: Filosófico
Autor : Divaldo Pe-reira Franco / Joanna De Ângelis
Editora: LEAL Sinopse:
Iluminação Interior constitui um forte apelo e um vigoroso convite à mudança de comportamento, de
mentalidade, de estado de espírito, visando ao aperfeiçoamento intelec-to-moral do se humano. Aqui se nós
apresentam temas cuja leitura e reflexão iluminam os mais recôndi-tos escaninhos da nossa consciên-
cia , oferecendo-nos a oportunidade de MUDAR AGORA, em benefício de nossa evolução espiritual, com
reflexos benéficos para toda a gran-de família universal. Este é o objeti-vo desta mais recente Obra de
nossa Mentora Joanna de Ângelis: iluminar os caminhos do homem.
O nosso primeiro impulso neste momento é agradecer a Jesus e os colaboradores do nosso Bole-tim pois estamos iniciando o terceiro ano com a edição nume-ro 25, conscientes que as finali-dades estão sendo atendidas. Jesus continua nos alertando para as lutas diárias, abrindo caminhos para nosso crescimen-to e evolução.
Vivendo os tempos anunciados, não nos surpreenda-mos com os testemunhos.
Chegam as horas que foram preditas pelo Senhor, e todos seremos convocados para a demonstração da fé interior nos arraiais da própria conduta. Vida interior acima das convenções. Atitudes além das aparências.
Não mais engodos nem superficialidades como verni-zes de aparências.
Mais do que nunca se fazem imperiosas as atitudes de justiça; a ação de enobrecimento e a definição da fé. Já nos oferecemos para o banquete da Luz da Era Nova. Traçamos a rota libertadora, portanto, não postergamos a nossa marcha .
Muitas vezes renteamos com o dever e malogremos, encarecemos o ensejo de reparação e fugimos.
A fraqueza deve transformar em força sob o valor da fé.
A fragilidade se robustece com os combustíveis da dignidade.
A ação impõe inevitavelmente, o contributo da realiza-ção pessoal pela vivência interna da prece e das idéias enobrecidas.
Vigiemos as fontes do pensamento, por onde aden-tram a perturbação e a desordem.
Procuremos a luz excelente para clarear o nosso rotei-ro.
Não adiemos mais! Recebemos do Senhor as dádivas que sempre mere-
cemos, mas que a misericórdia divina nos faz chegar para que não venhamos entorpecer.
Participamos do banquete da vida. É justo que pague-mos o nosso tributo.
Fruímos das alegrias da fé. É compreensível que sejamos cobrados no ingresso da satisfação.
Na aduana da vida, o passaporte libertador é a condu-ta interna. Não poupemos o esforço de sublimarmos. Este é o momento da libertação.
Cristo ontem imolado. Cristo hoje libertador. Cristo amanhã em que, com Ele, estaremos na plenitude do Reino dos Céus. - Trecho do livro Reflexões Espíritas de Vianna de Carvalho/
Divaldo Franco.
Presidente Elcio Luiz Menni
Março/2009 Ano 3, edição 25
CORPO
sJoanna de Ângelis, em sua obra Lampadário Espírita (pág.29- pscg. Divaldo Franco) nos diz que durante nossa vida física, por mais que repontem as provações, o corpo não pode ser sacrificado em holocausto à revolta, como solução para os pro-blemas que nossa invigilância arquitetou.
O corpo foi organizado pela excelsa mercê da Providência, para servir de santuário ao princípio espiritual em evolução, e atinge, na espécie humana, o clímax de sua destinação.
Para que o Espírito nele habite e se manifeste, há trilhões de vidas microscópicas (nossas células) que harmonizam-se em perfeito intercâmbio, gerando equilíbrio.
“O Corpo é resultado de experiências multimilenárias nos laboratórios da Natureza.” (Darwin).
Ele é preparado, desde o momento de sua concepção, para atender às necessidades da evolução espiritual, sendo laboratório de contínuos ensaios, através de seus trilhões de células, dispos-tas em circuitos especializados.
Porém, embora mantido por esses equipamentos que lhe asseguram a consolidação da forma, é susceptível de desarranjos, quando se desmantelam os comandos psíquicos a se expressarem no sistema nervoso (central, periférico e neurovegetativo).
Esse sistema nervoso, após incontestáveis adaptações ao ambiente atendendo às exigências funcionais, ditadas pelo Espí-rito reencarnante, alcança seu maior grau de evolução agindo com respostas próprias aos estímulos enviados de fora.
Os nossos diversos órgãos receptores e efetores de estímulos fazem essa função, dirigindo-os ao encéfalo e à medula espinhal; o córtex cerebral interpreta, constituindo nossa faculdade intelec-tual, pela qual a razão se expressa.
Todos os choques violentos que nossa intemperança produz, atingem os centros vitais do corpo físico e o desequilibram.O corpo é extremamente sensível às melífitas vibrações de cólera, do ódio, do ciúme, das paixões desordenadas, necessitando , pois, do eficiente concurso do amor, da prece, da meditação, para cumprir o sublime desiderato a que se destina.
Amar o Corpo, preservando-lhe as finalidades santificantes, é dever mínimo, por ser ele degrau de ascensão e felicidade.
Nele, a vida responde aos desígnios da Misericórdia de Deus, de maneira providencial e sábia.
Portanto, entendamos de vez que é através de nossas patolo-gias que o aperfeiçoamento se dá, por essa Misericórdia de Deus, que através das Leis do Trabalho, possibilita à medicina, à enge-nharia, a toda tecnologia, enfim, que o próprio homem alavanque seu progresso, não deixando nenhum de nós, seja com defeitos físicos visíveis, ou invisíveis, sem possibilidade de aperfeiçoar o corpo.
Jesus disse: “os sãos não precisam de médicos...” Porém, não adianta só cuidar do corpo. É importante, conco-
mitantemente, cuidar do Espírito, do aperfeiçoamento moral, removendo as máscaras de nosso Ego, expondo nossas negativi-dades e trazendo-as ao bem, limpando pois a lama que recobre nosso Ser Essencial, o Espírito propriamente dito, onde está a Luz que o Pai nos colocou, e é onde Ele está.
Assim, o Corpo, gasto nos nobres e elevados misteres a que foi edificado, diz Joanna,descerra os painéis da imortalidade ao Espírito, que retorna livre do presídio da carne ao Mundo Causal, donde saíra antes para a conquista da felicidade real.
Muita Paz.
Francisco José Forti dos Santos (Seara Espírita Joanna de Ângelis)
EDITORIAL
IMPULSOS E VONTADE
O homem é o que programa e acalenta mentalmente. Das inexauríveis fontes do pensamento que filtra as aspira-ções do espírito encarnado, transformando-as em idéias, promanam as sombras e as luzes que promovem a angustia e a dor que todos se entregam.
Joanna de Angelis – Rumos Libertadores
Há sempre, nas boas mensagens espíritas, um alerta quanto à responsabilidade de cada um perante a própria vida, nos mostrando que “a cada um compete o indecliná-vel dever de renovar para melhor a própria vida, envidan-do esforços exaustivos na consecução do empreendimento em prol da felicidade.” Todavia, percebe-se, na atualidade, um grande aturdimento por parte da imensa maioria da mole humana em torno da própria vida. Transtornos de toda espécie, parecem abater a criatura humana, nada obstante o gigantesco desenvolvimento intelecto-tecnológico, o que, certamente nos leva a questionamentos tais quais nos asse-vera o Espírito Joanna de Angelis:: “pergunta-se porque o avanço moral não corresponde ao crescimento intelecto-tecnológico e inquire-se qual a razão dos numerosos dese-quilíbrios que imperam na atualidade.” E a Veneranda Mentora propõe a resposta: “as causas matrizes se encon-tram no Espírito ainda vinculado às expressões grotescas das formas primárias.”
A nossa primeira tradicional reação, é a de pensarmos que nós não mais participamos dessas causas, porque não mais estamos vinculados às expressões grosseiras, mas, podemos estar ainda vinculados a outras expressões que ainda nos fazem permanecer na retaguarda do crescimento interior. O Evangelho Segundo o Espiritismo, dentre seu imenso manancial de aprendizado, nos faz um alerta com relação aos vícios, e fomos buscar mais algum auxílio em uma obra que estudamos por algum tempo, a obra “Renovando Atitudes”, ditada pelo Espírito Hammed, que nos apresenta um comentário bastante atual intitulado “Velhos Hábitos”, onde discorre a respeito de alguns ví-cios, junto aos quais ainda muitos de nós nos permitimos estagiar. E começa o autor nos dizendo que em primeiro lugar, é necessário conceituar que vícios são dependências vigorosas e profundas de uma pessoa que se encontra, por exemplo, sob controle de determinadas coisas. Nós já va-mos logo pensando nos vícios do tabagismo, do álcool, do sexo, jogos diversos ou drogas de variados matizes; mas há vícios comportamentais tão graves e sérios que podem nos auxiliar e responder a questão de porque o avanço moral demora tanto tempo, e passa o autor a enumerar a alguns deles.
vício de falar descontroladamente, sem raciocinar, desco-nectando-nos do equilíbrio e do bom senso;
vício de mentir constantemente para nós mesmos e para os outros, por não querermos tomar contato com a realidade; vício de nos lamentarmos sistematicamente, colocando-nos como vítimas diante da vida, para continuarmos recebendo a atenção dos outros; vício de nos acharmos sempre certos, para podermos suprir a enorme insegurança que existe em nós; vício incontido de gastar desnecessariamente, sem utilida-de, a fim de adiarmos decisões importantes em nossas vi-das; vício de criticar e mal julgar as pessoas, para nos sentirmos maiores e melhores que elas; vício de trabalhar descontroladamente, sem interrupção, para nos distrairmos interiormente, evitando desse modo os conflitos que não temos coragem de enfrentar.
Todas essas viciações resultam do medo de assumirmos controle de nossas próprias vidas e ao mesmo tempo, do medo de assumirmos nossa responsabilidade por nossos atos e atitudes, porque quando o homem comanda os impulsos dando direção correta às aspirações, a vida lhe responde às tentativas de crescimento, e existem alguns itens que talvez nos possam auxiliar a cultivar essas aspirações mais elevadas, libertando-nos dos vícios.
aguçar nossa capacidade de decidir, de optar e de escolher cada vez mais livres da opinião alheia; combater nossa tendência de ser “bonzinhos”, ou melhor, de desejar ser sempre agradáveis aos outros, mesmo pa-gando o preço de nos desagradar; estimular nossa habilidade de dizer não, quantas vezes forem necessárias, desenvolvendo nosso senso de autono-mia a fim de não cair em modismos ou pressões grupais; estabelecer no ambiente familiar um clima de respeito e liberdade, eliminando relações de superdependências, para que possamos ser nós mesmos e deixemos os outros ser eles mesmos; criar padrões de comportamento positivos, pois comporta-mentos são hábitos, e nossos hábitos determinam a facili-dade de aceitarmos ou não as circunstâncias da vida; conscientizar de que somos seres humanos livres por natu-reza, mas também responsáveis por nossos atos e pensa-mentos, pois recebemos por herança natural o livre-arbítrio; cultivar constantemente o autoconhecimento.
São algumas proposições que poderão nos auxiliar a libertarmo
-nos de alguns vícios e utilizando-se da vontade e dos impulsos
que nos conduzem à felicidade, mesmo que a duros penates (na
mitologia romana, os penates eram os deuses do lar, adorados tanto pelos romanos
quanto pelos etruscos.) alcançarmos a tão almejada felicidade.
Augusto Cantusio Neto (Seara Espírita Joanna de Ângelis)
No dia 03 de abril, das 14 às 17:30h.
Desfrutem de uma maravilhosa tarde, em companhia de suas ami-gas.
Será servido um CHÁ COMPLETO.
Teremos também um BAZAR com lindas peças para presente.
O local:- HOTEL PARK TOWER, que possui estacionamento próprio com manobrista e fica situado á Rua Duque de Caxias nº. 443.
Custo do convite R$ 25,00
Você presta algum tipo de serviço voluntário?
Talvez você nunca tenha imaginado que um dia, ao ser entrevis-tado para um emprego, alguém lhe fizesse essa pergunta.
Bem, a verdade é que agora os empresários estão despertando sua consciência social.
É justamente por causa dessa preocupação cada vez maior das empresas com a comunidade a sua volta que o trabalho social está se tornando um item importante na hora de contratar um
trabalhador. Grandes empresas nacionais e multinacionais estão dando prefe-rência a profissionais que estejam engajados em algum tipo de
trabalho voluntário junto à sociedade. Além de ser uma tomada de decisão importante, por parte de
empresários, o serviço assistencial junto à comunidade valoriza o currículo de quem o pratica. E os motivos são fáceis de enten-
der. Primeiro, porque as empresas visam a melhoria nos serviços prestados ao cliente, e pessoas com espírito social são mais
eficazes nesse particular. Segundo, porque, se o indivíduo tem olhos para a sociedade da qual faz parte, dentro da empresa terá uma visão de conjunto capaz de abranger todo o contexto e não apenas o seu setor.
Terceiro, porque um funcionário que se preocupa com o próxi-mo tem uma virtude importante aos olhos do patrão: a nobreza. Quarto, se o profissional desempenha uma atividade que lhe dá prazer, ele é uma pessoa mais compreensiva e feliz, e isso faz
com que seu trabalho seja efetuado tranqüilamente. Quinto, uma pessoa que doa, voluntariamente, um pouco do seu tempo em prol de uma causa nobre, é alguém que sabe renunci-ar, e que, em tese, perdoa com mais facilidade criando menos
problemas para si mesmo e para seus colegas. Enfim, se fôssemos enumerar todos os motivos que tornam o
currículo de um voluntário mais atraente que o de alguém que só se preocupa consigo mesmo, faltaria tempo.
No entanto, é preciso que aquele que se disponha a ser voluntá-rio de algum serviço social, goste disso e o faça porque julga
importante. De nada vale se engajar numa tarefa dessas só para conseguir
um emprego ou porque está na moda. Logo seria descoberto por lhe faltar as virtudes já citadas.
Ademais, para a pessoa seria muito desgastante fazer algo que não gosta, só para melhorar o currículo.
Se você ainda não havia pensado nisso, pense com carinho. O que você pode fazer para melhorar o mundo a sua volta?
Se não puder fazer muito, faça pouco mas com amor e dedica-ção.
Se no início não conseguir fazer com amor, faça porque julga importante e necessário.
No decorrer do tempo, você estará tão envolvido com seu servi-ço voluntário que já não conseguirá mais viver sem praticá-lo. É
só uma questão de tempo e persistência. Se todos buscassem desenvolver esse espírito social, em pouco
tempo teríamos um mundo melhor em todos os sentidos. Você sabia que a ONU - Organização das Nações Unidas conta
com voluntários de muitos países? Profissionais de várias nacionalidades unem forças para atender povos e nações necessitados. Eles impõem silêncio às eventuais divergências de suas nações, para ombrear juntos e estender as
mãos a quem precisa. São criaturas que renunciam ao próprio bem estar e à família para servir, até mesmo nas frentes de batalha, onde as guerras
sangrentas dizimam vidas e matam esperanças. Esses voluntários da paz não carregam granadas nem fuzis, não usam metralhadoras nem baionetas, não empunham espada nem
punhal... Levam consigo apenas uma arma: a solidariedade. Muitos doam mais do que a boa vontade: doam a própria vida.
E você? O que está esperando para prestar algum tipo de serviço voluntário?
Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado em reportagem publicada no jornal Gazeta do Povo no dia 21/02/2001.
Se você quer ser um voluntário do Núcleo, entre em contato com a sub-coordenadora de Voluntários: Valé-ria Muller - fone : (19) 3207.4059.
Campanha do mês: Jogos pedagógicos; abecedários; material escolar; secador de cabelo manual para a oficina de ar-tes.
Obrigada. Márcia T.A. Lacreta (Vice-Presidente Área da Promoção Social)
Para saber sobre:- funcionamento, atividades, patroci-nadores, alvos e objetivos e contato, visite a pagina do
Jerônimo Mendonça Núcleo Assistencial Espírita. http://www.jeronimomendonca.org
UMA LIÇÃO SOBRE A FÉ Um simpatizante do Espiritismo, residente em Santos, Esta-do de São Paulo, veio a Pedro Leopoldo, asseverando dese-jar conhecer o Chico para melhor acertar os seus problemas de fé. O Médium, no entanto, empregado de uma repartição, não dispõe de tempo como deseja e, por determinação de sua Chefia, estava ausente de casa. O visitante insistiu, insistiu ... E como não podia deter-se por muitos dias, regressou a penates (1), dizendo a vários amigos: – Duvido muito da mediunidade. Imaginem meu caso com o Chico Xavier. Viajo a Pedro Leopoldo com sacrifício de tempo e dinheiro. Chego à cidade e informam-me, sem mais aquela, que o Médium estava ausente. Perdi minha fé, pois tenho a idéia de que tudo seja simples fraude e estou convencido de que
o Chico se esconde para melhor sustentar a mistificação. Um dos companheiros de ideal escreve, aflito, ao Chico, relatando-lhe a ocorrência. Não seria aconselhável procurar o queixoso e atendê-lo? O pobre homem parecia haver perdido a confiança no Espi-ritismo. O Médium, muito preocupado, pede o parecer de Emmanuel e o devotado orientador responde-lhe, com serena precisão: – deixe este caso para trás. Se a fé nesse homem for ergui-da sobre você é melhor que ele a perca desde já, porque nós todos somos criaturas falíveis. A fé para ele e para nós deve ser construída em Jesus, porque, somente confiando em Jesus e imitando-lhe os exemplos, é que poderemos seguir para Deus. (1) Na mitologia romana, os penates eram os deuses do lar, adorados tanto pelos romanos quanto pelos etruscos.
(Do livro “lindos casos de Chico Xavier”, de Ramiro Gama)